História Clinica de Reumatologia - cld.pt · -dores no peito -edemas nos membros inferiores...
Transcript of História Clinica de Reumatologia - cld.pt · -dores no peito -edemas nos membros inferiores...
1
História Clinica de Reumatologia História Recolhida a 5 de Dezembro de 2016
Identificação
Nome:
Idade:
Sexo:
Raça:
Naturalidade:
Residência:
Estado civil:
Profissão:
Escolaridade:
História da Doença Actual
1.Quais as estruturas afectadas ou origem da dor ou queixas?
ONDE são as queixas?
2
-quantas articulações foram ou estão afectadas:
-SIMETRICO / ASSIMETRICO
-envolvimento proximal:
Ombros: Sim / Não
Cotovelo: Sim / Não
Coxofemorais: Sim / Não
Joelhos: Sim / Não
-envolvimento distal
Pés: Sim / Não
Mãos: Sim / Não
-envolvimento axial
Coluna lombar: Sim / Não
Coluna torácica: Sim / Não
Coluna cervical: Sim / Não
Cintura Pelvica; sacroilíacas; ou sagradas: Sim / Não
Cintura escapular: Sim / Não
QUANDO começaram?
3
COMO?
Irradiação?
Súbito ou progressivo – apareceu de repente ou foi piorando?
Ritmo da dor:
-pior de manhã ou pior ao fim do dia?
-melhora com os movimentos continuados ou piora com os movimentos?
-sente dor a descansar ou a dor melhora depois de descansar?
-tem alguma posição em que a dor melhore muito?
-de manhã, logo ao acordar e se levantar da cama, sente a articulação presa ou perra?
Durante quanto tempo? Mais ou menos de 30 minutos?
-depois de descansar um pouco, por exemplo depois de algum tempo sentado, também
sente a articulação presa e perra? Durante quanto tempo? Mais de 5minutos ou menos de
2 a 3 minutos?
Persistente ou Recorrente – a dor estava sempre presente ou iam e vinham, durante
algum tempo tinha dor, desaparecia durante algum tempo e depois voltava a ter dor?
4
Aditiva ou Migratória – teve primeiro uma articulação afectada e depois foi adicionando
ou acrescentando outras, ou teve primeiro uma articulação afectada, depois deixou de ter
essa articulação afectada e passou para outra?
Sinais inflamatórios, notou:
-sensação de calor na articulação?
-inchaço?
Factores de agravamento – existe alguma coisa, movimento, posição, tossir, que piore a
dor?
Factores de alivio – existe alguma coisa que faça melhorar?
Fez alguma Medicação? Melhorou?
5
Sente mais alguma coisa sem ser relacionado com as articulações?
Gerais
-doenças associadas conhecidas (AReu, APso, AGot, pseudo-gota, Artrose Nodal, LES,
Esclerose Sisémica Pogressiva, etc):
-febre:
-perda de peso recente:
Pele
-Tem algum problema de pele?
-placas descamativas? Psoriase?
-Nodulos na pele?
-Pode expor-se à luz sem consequências?
-Queda de cabelo?
Olhos e Mucosas
-aftas ou feridas na boca?
-e nos genitais?
-ardor nos olhos, como se tivesse areia?
-olho vermelho?
-secura oral?
-perda de visão?
6
Aparelho respiratorio e circulatório
-falta de ar
-tosse
-dores no peito
-edemas nos membros inferiores
-fenomeno de raynaud
Aparelho digestivo
-disfagia
-dispepsia
-historia de ulcera
-diarreia
Aparelho urinário
-alteraçoes da cor da urina
-litiase renal
Aparelho genital
-corrimentos
-dispareunia
-ulceras genitais
Sistema nervoso periférico e central
-disestesias
-falta de forças
-convulsões
-alterações comportamento
7
Global
-alguma outra preocupação relevante de que não tenhamos falado?
Já se pensa em alguma GRANDE síndroma? Probabilidade de cada um
Loco-regional
Articular
-Artrose
-Artrite
Sistémico
Lombalgia ou Cervicalgia
Osteoporotico
Muscular
Ossea
Sindroma de dor Generalizada
Miscelânea
8
ANTECEDENTES PESSOAIS
-HTA:
-Coração:
-DM:
-Dislipidemia:
-Bocios e tiroide:
-Osteoporose:
-Medicação (qual? Para quê? Posologia?
-
-
-
-
-
Internamentos:
Cirurgias:
Alergias:
Boletim Nacional Vacinação:
Alcool:
Tabaco:
Alimentos com vitamina D (osteoporose) ou carnes e vinhos (gota):
Menarca:
Menopausa:
Ciclos Menstruais:
Partos/Abortos:
9
ANTECEDENTES FAMILIARES
Doenças comuns na família?
Mais alguém tem o mesmo?
Mãe:
Pai:
Irmãos
Filhos
-quantos:
-idades:
-medicação que façam:
Outros:
NOTAS ADICIONAIS:
10
EXAME FÍSICO
Pele (não esquecer couro cabeludo!):
Mucosas:
o Coloração e Hidratação conjuntivas –
o Mucosa oral e peças dentárias
Aftas?
Outros:
Adenopatias:
o Submandibulares
o Submentonianas
o Cervicais anteriores e posteriores
o Supraclaviculares
o Perguntar se tem algum nodulo numa outra localização típica (virilhas, axilas,
etc)
Tireóide:
A. Cardíaca:
A. Pulmonar:
Abdómen:
Membros inferiores:
TA:
11
MÚSCULO-ESQUELÉTICO (GERAL) – Exame Físico
o Pedir ao doente para ficar despido, só em roupa interior – se aceitar
o Fazer sempre dos dois lados. Começar pelo lado sem patologia!!!!
Peça ao doente para dar alguns passos em linha recta e voltar para trás. Marcha
Antálgica? Onde lhe dói? – Se sugerir lesão neurológica pedir para repetir a marcha
em bico dos pés e calcanhares (L5 e S1)
Força proximal e mobilidade dos joelhos– agachar-se e levantar-se sem apoio das
mãos.
Doente em pé, pés alinhados na direcção dos ombro, de costas para nós.
o Curvaturas da coluna?
Lordose:
Cifose
Escoliose
o Equilibrio dos ombros e bacia?
Dismetrias?
o Posição das ancas e dos joelhos?
Extensão completa?
Flexo?
Hiperextensão dos joelhos?
Desvio para fora (Varo)
Desvio para dentro (Valgo)
Mobilidade da Coluna Cervical
Limitação do movimento
– dolorosa ou mecânica?!
12
Mobilidade da Coluna lombar
Teste de Schober – grau flexão coluna lombar
o Coloca dois dedos sobre os processos de L4 (logo acima da linha que une as
cristas ilíacas) e L2. Doente inclina-se para a frente, levando os dedos ao
chão e SEM dobrar os joelhos.
Mobilidade dos ombros e cotovelos
Mobilização Activa SENTE DOR?
Abdução activa -arcos dolorosos
Limitação do movimento
– dolorosa ou mecânica?!
13
Exame Físico das Mãos
Inspecção:
o Deformações?
o Desvios?
o Alterações da coloração?
o Alterações da pele?
o Unhas?
o Atrofia muscular?
Mobilização passiva (extensao e flexão)
Palpação articular geral
Mobilização activa
Exame Membros Inferiores
Inspecção geral
o Alinhamento?
o Atrofia muscular?
o Deformação articular?
o Alteração da pele e unas?
o Face posterior do joelho toca na marques?
Se não avaliar limitação do joelho (flexo)
Distensão do nervo ciático (raízes L5 e S1) – SENTE DOR?
o Teste de distensão do nervo ciático
Elevação passiva do MI com joelho em extensão
Mobilização da coxofemoral – SENTE DOR?
o Flexão e extensão – Teste de Thomas
o Rotação interna e externa
o Adução e abdução
Mobilização do joelho (flexão e extensão completa)
o Dor?
o Crepitação?
Limitação do movimento – dolorosa ou mecânica?!
14
o Ressaltos?
o Limitação – dolorosa ou mecânica?!
Mobilização dos tornozelos e pés
o Dor?
o Limitação mobilização?
Sinal de Godé?
15
EXAME OBJECTIVO DIRIGIDO – só se algum dos segmentos apresentar ou aparentar ter alterações
1.CERVICAL
Ver
Acentuação ou atenuação da lordose fisiológica:
Cifose angular localizada:
Tumefacção cervico-dorsal por corticóides:
Escoliose e desvio lateral:
Atrofia dos muculos dos ombros:
Tumefacções locais:
Mobilização Activa – ver acima!
Exame Neurológico
Se suspeita de compressão nervosa, medular ou radicular
Sensibilidade
Força muscular
reflexos
Teste de Laségue cervical
Inclinação forçada do pescoço para um lado. É positivo se desencadeia dor neurogénica do lado oposto – disestésico e distribuição radicular
típica
Dor neurogénica deste lado
Espondilartrose = Artrose cervical: Pode associar-se a compressão nervosa!
16
REVER – Loco Regional
2.OMBRO
Mobilização Activa – ver restante acima! – tenosinovite supra-espinhoso e/ou
bursite subacromial
SENTE DOR?
o Elevação dos braços À FRENTE do corpo, palmas mãos viradas para cima – se dor
Tenosinovite da longa Porção do bicipede Braquial. Atenção, esta manobra activa
pode desencadear dor na tendinite do supra-espinhoso ou com bursite subacromial,
Sem tenosinovite da longa porção do bicipede braquial.
Mobilização Passiva – SENTE DOR?
Abdução – ao lado
Flexão– à frete
Rotação externa
Rotação interna
17
o Se a dor na Mobilização Passiva for MENOS intensa que na mobilização activa
PERIARTICULAR – Também espera-se que os movimentos se façam em Toda a sua
amplitude (sem limitação). Menos provável de ser articular (mas não exclui
totalmente – somente com os dados todos)
o Se limitação de mobilidade (mecânica e não só provocada pela dor) ARTICULAR
– lesão intrínseca da articulação gleno-umeral (Artrite ou Artrose).
Pode haver crepitação ou ressalto da articulação (Artrose).
Dor em todos os movimentos (ARTICULAR/sinovite gleno-umeral – Artrite ou
Artrose).
Limitação de todos os movimentos – capsulite adesiva
Mobilização Resistida – SENTE DOR?
Tendinite do supra-espinhoso e/ou Bursite subacromial
Tenosinovite da Longa Porção do Bicipede Braquial
Manobra de Abdução resistida do ombro. =Teste de Jobe. Coloca sob tensão a
coifa dos rotadores (supra e infra-espinhosos) e promove compressão da
bursa subacromial. *Polegares a apontar para o chão!!!!
Manobra de conflito subacromial. *igual”
Manobra de conflito subacromial. Nós empurramos o ombro para baixo, enquanto, com a outra mao, rodamos internamete e elevamos, o braço do doente.
Palms up Test ou Teste de Speed
Manobra de Yergason
18
Palpação – SENTE DOR?
3.COTOVELO e ANTEBRAÇO
Ver
Tumefacção em torno do cotovelo – bursite?
Face posterior antebraço e cotovelo
o lesões psoriáticas (eritema descamativo)?
o nódulos reumatóides (duros, indolores e aderentes aos planos profundos?
o Tofos gotosos (esbranquiçado, crepitação à compressão)?
Palpação – SENTE DOR?
1. Imediatamente abaixo do epicôndilo (fora) – Epicondilite tendão comum dos
extensores
2. Imediatamente abaixo do epitróclea (dentro) – Epitrocleite tendão comum dos
flexores
3. Bolsa serosa e nódulos
4. Pesquisa de derrame ou tumefacção articular
o Extender o cotovelo e sentir com o dedo indicador
Mobilização
Na presença de Epicondilite, a
extensão resistida do pinho pode despertar dor no bordo radial do cotovelo Na Epitrocleite, a flexão resistida do
punho causa dor no bordo ulnar do cotovelo
19
4.PUNHO e MÃO
Nota: É comum a existência de patologia Loco-regional (periarticular ou dor neurogénica) em consequência de patologia Articular. – Neste caso o grande síndrome é Articular. Podemos dizer que existe concomitantemente patologia Loco-Regional (excepto se manifestações extra musculo-esqueléticas). A patologia inflamatória (principalmente artrite) com a evolução da doença e o avançar desta, pode causar patologia artrósica (Artrose)
Importante avaliar cada e todas as articulações do punho, mãos e dedos!
Fenómeno de Raynaud:
Palidez
Cianose
Rubor
Parestesias
Dor
Dor Neurogénica
Periarticular
Articular
20
Ver
Lesões eritematosas na face dorsal dos dedos, entre as articulações LES
Pápulas nacaradas no dorso das articulações dos dedos (Pápulos de Gottron),
lesões eritematosas e descamativas do bordo periungueal Dermatomiosite
Aspecto tenso da pele dos dedos, fazendo lembrar cera Pele dura e dificilmente
pregueável. Polpa dos dedos com perda de substância. Eslerose Sistémica
Progressiva.
Lesões escuras punctiformes na periferida das unhas vasculite pequenos vasos
Placas descamativas eritematosas, Queratose palmar, distrofia ungueal e pitting
ungueal Psoríase
Atrofia muscular
o Tenar (STC)
o Hipotenar (STU)
o Generalizada e dorso (Artrite crónica)
Tumefacção
Nódulos (dizer exactamente onde)
o Reumatóides – firmes, indolores, aderindo aos planos profundos
o Tofos gotosos – esbranquiçado, crepitação
o Artrose nodal
Nódulos Bouchard (IFP)
Nódulos Heberdon (IFD)
Desvios
o Desvio ulnar dos dedos, MCF, IFP ou IFD – (AR)
o Desorganizado e anguloso, desvio radial ou ulnar de uma falange sobre a
outra – (AN avançada)
o Deformação angular na base do polegar – (rizartrose avançada)
o Subluxação palmar do carpo sobre o punho (dorso em garfo) – artrite
avançada
Mobilização activa – SENTE DOR?
21
Punho – flectir e estender o punho, como se estivesse a andar de mota
Mão – lentamente, fechar a mão com força como se fosse dar um soco. Dedos a
tocar na palma da mão. Polegar a dize “fixe”
Dedos – Depois esticar os dedos o máximo que conseguir. O máximo mesmo!
Se limitação da mobilidade (mecânica ou dolorosa):
Mobilização Passiva - SENTE DOR?
Iguais movimentos
1. Mobilidade passiva não é maior que a activa – estrutural
o lesão articular (artrose ou artrite)
o fibrose da capsula)
2. Mobilidade passiva é claramente mais ampla que a activa – lembrar que na
mobilidade passiva não há envolvimento dos tendões, músculos, nervos periféricos
e SNC
o Tenosinovite dos tendões flexores dos dedos
Activamente um ou vários dedos não tocam na palma da mão, mas
passivamente conseguimos faze-lo.
Tenosinovite estenosante – dedo em gatilho.
o Contractura de Dupuytren
Não faz extensão completa do 4º dedo, ou do 3º ou do 5º dedo
Espessamento duro da fáscia palmar (que retém os tendões flexores)
Extensão passiva e activa do dedo, está limitada.
Palpação – SENTE DOR?
Nódulos – dizer especificamente em quais articulações e dedos!!!
o Nódulos reumatóides:
Dura elástico
Indolores
Aderentes planos profundos
o Tofos gotosos
Superfície irregular
Esbranquiçada
crepitação
o Nodulos Bouchard (IFP) e Heberdon (IFD) – Artrose Nodal
Pétrea (osteófitos)
Dedo em gatilho É diferente Retracção palmar na direcção de um dedo
22
Indolores
o Quistos sinoviais
Proximidade do punho
Moles
Depressíveis
o Não confundir com ossos sesamóides
Um de cada lado da 1ª MTF face palmar
Articulação do Punho – SENTE DOR?
o Entrelinha – dor?
o Temperatura local?
o Crepitação?
o Tumefacção?
Artrite
Tenosinovite dos extensores do punho
Tenosinovite de De Quervain
o Bainha comum do longo abdutor e curto extensor do polegar
o Palpação tabaqueira anatómica
o Polegar em abdução resistida
o Diagnóstivo diferencial de Rizartrose
Manobra de Finkelstein
Palpar articulações MCF
Palpar a 1ª MCF e IFP
Palpar IFD
Palpar tendões dos flexores dos dedos e suas bainhas sinoviais
o Somente se houver limitação da flexão activa Mas não da flexão passiva
o Tenosinovite flexores dos dedos vs Contratura Depuytren
Manobra de Finkelstein
Fechar a mão e prender o polegar entre os dedos. Segurar a mão do doente e exercer movimento firme de adução passiva. Dor no bordo externo do punho.
Não há dor se rizartrose
23
o Tenosinovite
Pode haver um nódulo solitário num só tendão – dedo em gatilho
(ressalto do dedo)
Tecido espessado deslizando sobre os dedos
Dor e crepitação
o Contratura Depuytren
Espessamento duro da fáscia palmar que retem os tendões flexores
Não faz a extensão completa do dedo
Retracção da palma da mão em direcção a um dedo (4º, 3º ou 5º)
Exame Neurológico
Sinal Tinel
Teste de Phalen – Sindrome do Tunel Cárpico (nervo mediano)
o durante 60 segundos
o disestesias no território do nervo mediano
5.LOMBAR
Ver
Normal
Hiperlordose
Rectificação
Escoliose
o Teste de Adams
Escoliose postural vs escoliose estrutural fixa
Dismetria dos Membros inferiores
o Referenciação das cristas ilíacas
24
o Pode dar escoliose – mas desaparece com o doente sentado
Palpação – SENTE DOR?
Se dor localizada
o Dor do ligamento interapofisário (ligamentite)
Dor à palpação entre os processos espinhosos
o Dor vertebral
Dor à mobilização
Mobilização
Teste de Schober (ver acima no exame geral)
Exame das Articulações Sacroilíacas – Se Lombalgia inflamatória, para ver
se há envolvimento inflamatório das sacroilíacas – SENTE DOR?
25
Exame Neurológico
Reflexos
o Patelar – L3 e L4
o Anquiliano – S1
Força muscular
Sensibilidade com distribuição em dermátomos
DOR CIÁTICA
o Raizes L5 ou S1
o Dor/disestesia lombar com irradiação por dermátomo L5 ou S1 (face posterior
da coxa, até abaixo do joelho, podendo ir até ao calcanhar e planta do pé
(S1) ou até ao dorso do pé (L5)
o Se a dor não passa o joelho = Lombo-cruralgia (não ciática)
o Manobra de Valsava agrava a dor (tosse p.e.)
o Diagnóstico Diferencial – Pseudo-Ciática:
Sindroma do Musculo Piriforme
Bursite Troncatérica
Sindroma da fáscia iliotibial
o Testes de Distensão do Nervo Ciático – SENTE DOR?
Positivos: se a manobra causa dor típica (lombar com irradiação)
Teste de Distensão do Nervo Ciático
Teste de Laségue
Teste de Braguard
***Ver diferentes lombalgias no livro.
Elevação passiva do MI com o joelho em extensão –
Teste de Distensão do Nervo Ciático Teste de Laségue – flectimos o joelho para conseguirmos flectir ainda mais a anca. E procedemos à Extensão
Passiva do Joelho
Teste de Braguard – elevar a a
perna, com o joelho em extensão, até ao máximo tolerado sem dor. E fazemos a dorsiflexão passiva do pé
26
6.ANCA
Ver
Dismetria dos MI
Mobilização Passiva – SENTE DOR? Nunca se esquecer de fazer dos dois lados!!!!!
Elevação passiva com MI em extensão (teste distensão nervo ciático)
Flexão e Extensão – repetindo o movimento
Rotação interna e externa
Abdução e Adução
(Periarticular)
(Periarticular)
Flexão Extensão Teste de Thomas Rotação exterma Rotação interna
Abdução e Adução.
27
Notas:
o Coxartrose:
Limitação com dor da rotação externa e abdução. Se avançada –
todos os movimentos. Teste de Thomas
o Artrite:
Todos os movimentos são dolorosos
o Dor referida
Mobilização, principalmente flexão forçada – dor lombar podendo
irradiar para as nádegas
Burso-Tendinite Trocantérica
Pode haver dor à Rotação Interna Forçada
Tendinite dos Adutores
Dor na região inguinal
o Abdução forçada – nós fazemos força para baixo
o Adução resistida – doente tenta fechar as pernas
o Palpação local
Palpação
Palpação dos tendões adutores
Palpação da bolsa serosa trocantérica e inserções vizinhas
28
7.JOELHO
Ver
Normal
Varo
Valgo
Tumefacção
Atrofia Muscular
Palpação - SENTE DOR?
Temperatura local – comparar com contralateral
Entrelinha articular
o Ao nível do polo inferior da patela com doente deitado
o Apagamento dos relevos osseos? – inflamação/derrame
Osteófitos
o Artrose
o Projecções óseeas, irregulares, consistência pétrea
Artrite
o Dor ao longo de TODA a entrelinha articular
(Periarticular)
(Periarticular)
Artrose
29
Artrose
o Pontos dolorosos dispersos
Inserção superior e inferior dos ligamentos colaterais interno (tibial) e externo
(fibular) – dor? Ligamentite
PES ANSERINUS / PATA DE GANSO (face interna)
o Semimembranoso, semitendinoso, sartório
o Burso-tendinite anserina
Dor intensa à palpação da pata de ganso
Dor na face interna do joelho, agravada por movimentos bruscos dos
MI e decúbito lateral
Dor pior à noite e com esforços
++ mulheres obesas
Associada frequentemente a artropatia do joelho – Artrite ou Artrose
DOR
30
Pesquisa de derrame articular
o Sinal de tecla
Com uma mão forçamos o liquido para debaixo da patela. O polegar
da outra mão testa a sua flutuação no sentido antero-posterior, ou seja
comprimimos a patela como se fosse uma tecla de piano, se houver
derrame dará a sensação que a tecla está a flutuar em liquido. É
necessário colocar o polegar no centro da patela, e empurrar esta para
trás
o Passar o dorso da mão, firmemente ao longo da face interna do joelho de
forma que liquido ai acumulado seja desviado para o lado de fora. E do outro
lado também
Mobilização Passiva - SENTE DOR?
Flexão máxima e extensão – movimentos de repetição o Crepitação, ressaltos?
o Limitação Mecânica? o Limitação dolorosa?
Apreciação da articulação Patelo-Femoral o Manobra Patelo-Femoral
O nosso indicador força a patela contra o fémur
Enquanto o doente contraí o quadricipete, traccionando a rótula
Se dor intensa lesão patelo-femoral
31
Apreciação da Estabilidade Articular – Ligamentos
o Ligamentos Colaterais (interno/tibial e externo/fibular)
Instabilidade p.e. na artrose avançada
Testar de ambas as pernas
Ligamentos Cruzados
o Insuficiência dos ligamentos cruzados
Movimento excessivo da tíbia em relação ao fémur
Pós-traumática
Artrite crónica do joelho
Meniscos
o Teste de McMurray – se dor lesão do menisco. Comum em jovens e atletas
MENISCO INTERNO
Joelho flectido a 90º
Com uma mão segurar o pé do doente em rotação interna
A outra mão segura o joelho pela face interna fazendo um
esforço para fora (puxar para fora, para nós)
Mantendo estes esforços
Movimentos repetidos de extensão e flexão
MENISCO EXTERNO
Repetir a manobra anterior, rodando agora o pé para fora e
fazendo o esforço de valgização (para dentro, empurrar
afastando de nós)
Ligamento colateral EXTERNO Mão na face interna do joelho a puxar para fora Outra mão no tornozelo que empurra a perna para dentro
Ligamento colateral INTERNO
Mão na face externa do joelho a empurrar para dentro Outra mão no tornozelo que puxa a perna para fora
32
7.TORNOZELO e PÉ
Ver
Rubor localizado o Gota o Dactilite o Patologia Infecciosa
Alteração da coloração o Arroxeado ou palidez difusa (raro) – algoneurodistrofia ou fenómeno raynaud
Lesões de vasculite o Purpura palpável, vesiculas hemáticas ou mesmo ulceras
Sinovite tibio-tarsica o Tumefacção discreta que faz desaparecer as depressões anteriores dos
maeolos
Distrofia das unhas dos pés o Psoríase o Micose
Alinhamento do Hallux o Hallux valgus – desvio externo acentuado + bursite da 1ª MTF (joanetes)
Planta dos pés o Calosidades – habituais são no calcâneo, e sob a 1ª e 5ª MTF
Calcaneo valgus – desvio externo calcâneo comum na Artrite Cronica
Pé plano vs Pé cavo
Palpação
Entrelinha articular Tibio-Tarsica na face anterior
o Se sinovite
Preenchido
Doloroso
Tumefacção
Dor em torno dos maléolos
o A palpação de edema de origem inflamatória Não deixa Godé (diferente do
de origem vascular)
33
Se dor no Retropé
o TENDINITE (tendão inflamado) e/ou BURSITE (bolsa sinovial
inflamada) DE AQUILES
Palpar inserção inferior do tendão de Aquiles e bolsa pré-anquiliana
palpação é dolorosa, podendo haver edema
o FASCEITE PLANTAR
Inserção posterior da fáscia plantar, no calcâneo
Dor à palpação profunda
ENTESOPATIAS nas Espondiartropatias
Seronegativas
Tendinite/Bursite Aquiliana Fasceite Plantar etc
34
Face posterior dos Maléolos internos Tenosinovite do musculo Tibial Posterior
Face posterior dos Maléolos externos Tenosinovite do musculo Peroneal
Palpar Transversalmente as articulações MTF
o Doloroso
Artrite local
Metatarsalgia
Hallux valgus e bursite da 1ªMTF (“joanetes”)
Metatarsalgia de Morton
o A compressão transversal do pé determina dor intensa entre dois metatarsos
adjacentes.
o A palpação profunda ao longo dos espaços entre os metatarsos será
dolorosa
o Pode ocorrer parestesias dos dedos correspondentes
Artrose da 1ª MTF – Hallux Valgus
o A bolsa serosa pode estar inflamada – bursite/joanetes
50% dos casos de Artrite Gotosa começa com envolvimento da 1ª MTF
Mobilização
Articulação Tibio-Tarsica
o Segurar firmemente o calcanhar com uma mão e o tarso com outra.
o Mantendo joelho semiflectido
o Movimentos de flexão dorsal e plantar
o Valorizar movimentos do calcanhar
o Fazer dos dois lados
Articulação Subtalar
o Segurar firmemente o calcanhar
o Movimentos de inversão (dentro) e eversão (fora)
Limitação e dor artrite local (AR ou AP)
Tarso
o Calcanhar imobilizado com uma mão!!!
o Com outra mão segurar o tarso!
o Fazer movimentos de inversão e eversão (com um pouco de rotação).
o O calcanhar não mexe!!!
Artrite ou Artrose
Mobilidade activa global do pé e tornozelo
o Dobrar pés para cima e depois para baixo
Se limitação excessiva
Retração tendinosa do Aquiles ou dos Dorsiflexores