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Revista Eletrônica Gestão e Negócios – Volume – nº 1 – 2015.
Gestor Contábil:
O Novo Perfil do Contador
Eliana Aparecida Domingues de Oliveira1
Profa. Natasha Young Buesa2
RESUMO O contador moderno para manter-se no mercado de trabalho, precisa deixar de ser um registrador de fatos contábeis e passar a ser um co-gestor. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi verificar se o contador atual está preparado para ser gestor da informação e se está cumprindo com essa função. O trabalho foi realizado mediante uma pesquisa exploratório-descritiva com estudo de caso através da aplicação de questionários para contadores proprietários de escritórios de contabilidade. Com as respostas obtidas foi possível identificar que os contadores conhecem o novo perfil da profissão, mas ainda não se sentem aptos, visto que apesar de as respostas indicarem que estão preparados, responderam que em seu dia-a-dia não agem como tal.
Palavras-chave: Novo Perfil do Contador, Contador Gestor, Gestor de Informações,
Nova Função, Parceria com o Cliente.
INTRODUÇÃO
O contador passa por várias transformações e evoluções em sua profissão,
principalmente hoje, em que a era digital vem aperfeiçoando e aglomerando os
impostos em arquivos eletrônicos que são transmitidos para o governo com todas as
informações de uma empresa, em um momento em que a sociedade tem a ótica do
profissional contábil como funcionário do governo e não da empresa.
1 Bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque, 2015. 2Pós-graduada em Controladoria pela Associação Educacional Nove de Julho (Uninove), graduada em Ciências Contábeis pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis de São Roque e graduada em Letras português/espanhol pela Universidade Paulista UNIP. Autora do livro Usted! Curso de Espanhol para Brasileiros, professora de castelhano, língua portuguesa e metodologia e professora do Ensino Superior
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Diante do exposto, este trabalho procura estudar o contador como gestor da
informação, e para tanto será realizado um estudo de caso com questionários
aplicados nos escritórios de contabilidade da região de São Roque.
A escolha deste tema deu-se devido aos profissionais da contabilidade,
geralmente se preocuparem somente com os arquivos enviados para o governo
dentro do prazo estipulado e não terem tempo para gerenciar as informações e
transmiti-las aos usuários. Sendo assim este trabalho justifica-se por estudar como
os profissionais contábeis estão se adaptando ao novo perfil.
A profissão do milênio é a contabilidade, mediante a sua constante evolução,
portanto, para o profissional se destacar no mercado de trabalho e suprir as
expectativas dos clientes, deve gerenciar as informações prestadas pela
contabilidade, evitando tomadas de decisão de improviso e garantindo a parceria do
contador com o cliente.
Com a era digital, a empresa está cada vez mais controlada pela Receita
Federal, através do cruzamento de informações enviadas pela contabilidade. Sendo
assim, é notória a evolução da profissão do contador, da diminuição do seu serviço e
da constante cobrança dos clientes nas tomadas de decisão. Diante do exposto
acima, questionar-se-á ao longo deste trabalho: o contador está preparado para ser
gestor da informação, e está cumprindo com essa função?
O objetivo geral deste trabalho é analisar se o contador está preparado para ser
gestor da informação e se ele está cumprindo com essa função, e o objetivo
específico é realizar, primeiramente, um levantamento bibliográfico, de forma a
entender melhor os conceitos envolvidos nesta pesquisa, e posteriormente aplicar
questionários aos profissionais contábeis para verificar se estão prontos para
assumir esse novo perfil de forma a atingir o objetivo proposto.
A metodologia aplicada será a exploratório-qualitativa, com o objetivo de
aprimoramento de idéias e construção de cenários, podendo assumir uma forma de
pesquisa bibliográfica ou estudo de caso. (GIL, 2002).
Segundo Lakatos e Marconi (2003), a pesquisa bibliográfica é toda bibliografia
tornada pública, vinculada ao tema de estudo, como revistas, boletins, jornais, livros,
monografias, comunicações orais, digitais entre outros. O importante é a interação
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do assunto deixando de ser uma mera reprodução para se transformar na formação
de novas óticas.
Para o estudo de caso, será realizada uma pesquisa descritivo-quantitativa que
é aquela que tem por objetivo a descrição e o estudo das características de
determinada população ou fenômeno, a padronização da coleta de dados, como os
questionários e a observação sistemática. (GIL, 2002)
1. REFERENCIAL TEÓRICO
1.1. Conceito, Breve Evolução e Objetivo da Contabilidade
Segundo Iudícibus (2004), a contabilidade é um ramo da ciência que estuda o
patrimônio e as suas mutações, tanto de pessoas físicas, como jurídicas, com ou
sem fins lucrativos, empresas privadas ou governamentais, as chamadas entidades
econômico-financeiras.
O autor afirma que o surgimento da contabilidade está totalmente ligado ao
capitalismo, de maneira a mensurar quantitativamente o aumento ou a diminuição do
capital investido de um comércio ou indústria.
Para Marion (2007) não se deve confundir a contabilidade com uma ciência
exata, pois a riqueza do homem é realizada através de sua ação, em que os
métodos quantitativos são simples medidas em conseqüência dessa ação.
Ele cita que o objetivo principal da contabilidade é conceder aos usuários
capacidade de análise dos demonstrativos financeiros e econômicos de uma
entidade de maneira estática, mas capaz de provocar modificações. A Contabilidade
Moderna possui um cenário que,
(...) não se volta para o dono, mas para a entidade (como figura central), entidades estas em rápido nível de crescimento, tornando-se (ou podendo tornar-se) empresas de porte, num crescimento tecnológico de mercado, de qualidade muito grande numa realidade de relativa instabilidade de preços e mercado. (MARION, 2007, p.27)
Iudícibus (2004) afirma que o avanço da Contabilidade está acompanhado do
progresso social, econômico e institucional de cada sociedade, evidenciando a
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gestão eficaz fornecida pelas informações contábeis que direciona os usuários nas
tomadas de decisões.
1.2 Função do Contador
Para Lopes (2011), a função de guarda-livros do contador tem sua origem no
serviço burocrático, mecanicista e organizador dos livros de escrituração, sem
exigência de conhecimento.
Sá (2002) afirma que com o passar do tempo a função do contador evoluiu do
realizador de registro para o consultor de riquezas e orientador nas negociações.
Marion (2007), por sua vez, destaca que a atuação do contador na coleta de
dados, na execução de registros e na elaboração dos relatórios pode ser utilizada
pelo governo, bancos, investidores, administradores e outros interessados, enfim,
qualquer usuário.
O autor ressalta que hoje o contador está trabalhando para atender às
exigências do fisco, invertendo a sua função básica de produzir informação aos
usuários da Contabilidade.
1.3 Perfil do Contador Moderno
Sá (1999), afirma que o contador atual evoluiu de acordo com a economia e a
tecnologia do mundo e que o capitalismo contribuiu para o crescimento e
aperfeiçoamento da contabilidade.
Para o autor a informatização criou um novo perfil da profissão contábil, o
‘guarda-livros’ ganhou um novo olhar e status na sociedade e passou a ser um dos
responsáveis pelo equilíbrio financeiro do país.
Cardoso, Souza e Almeida (2006), baseiam-se em três fundamentais
competências do novo perfil contábil:
Funcionais: que engloba o conhecimento técnico, a tomada de decisão, a análise de
riscos e a ousadia no uso da tecnologia.
Pessoais: que abrange a capacidade de resolver problemas, a tomada de decisão, a
liderança, a comunicação, gerenciar projetos e usar a tecnologia.
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Amplo entendimento de negócios: que corresponde a realizar análises de maneira
crítica, o conhecimento amplo de gerenciamento, de negociações, o relacionamento
com clientes e marketing e o uso incondicional da tecnologia.
Os autores mencionam a prática dessas habilidades como o novo perfil do
profissional contabilista, o co-gestor de empresas, sempre atrelado ao uso da
tecnologia.
Marion (2007) destaca que a habilidade primordial do profissional é ser um
eterno pesquisador, pois o contador deve ser um:
(...) agente de mudança e como tal esse profissional deve mostrar suas diversas habilidade. O contador é um anjo-da-guarda de uma empresa, tornando-se seu profundo conhecedor, podendo dessa forma atuar em sua continuidade e crescimento. (MARION, 2007, p. 33)
Oliveira, et.al (2012) afirmam que o profissional moderno da contabilidade não
pode restringir-se aos aspectos fiscais e legais da empresa, mas deve acrescentar a
essas funções importantes os aspectos gerenciais, de produtividade, eficiência e
estratégia.
Os autores ressaltam que o novo perfil contábil surgiu com a globalização dos
mercados, que exige concorrência das empresas e para acompanhar esse processo
são necessários contadores dinâmicos e atualizados sobre as mudanças
econômicas, tributárias, mercadológicas e financeiras que aconteçam com mais
frequência.
1.4 Competências e Habilidades do Contador Moderno
Para Marion e Santos (2001) o contador moderno deve acompanhar a
evolução da contabilidade, ou seja, deve estar sempre atualizado para assim
desempenhar seu papel nas tomadas de decisão, através de assessoria, pesquisa e
informações que garantam eficiência e eficácia. Os autores numeram algumas
habilidades e competências importantes para exercer a profissão. São elas:
O contador deve ser um tradutor e não apurador de impostos, traduzindo as
informações de maneira clara e objetiva, deve ser um comunicador, pois deve ter
conhecimentos de várias áreas da empresa e saber passar as informações sem
distorcê-las, fidedignamente. Também deve ser um controler por deter informações
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sobre a verdadeira situação da empresa, e um avaliador ou Consultor para avaliar
as informações de forma a alcançar o sucesso da entidade, ainda precisa ser um
designer, capaz de realizar a implantação ou alterações de sistema, sempre com o
objetivo de melhorar o desempenho, e um pesquisador que é a base para o seu
crescimento profissional, além de todas as outras habilidades.
Para Longo (2009) os profissionais da contabilidade devem ter rapidez,
flexibilidade, conhecimento atualizado e priorizar o cliente na inovação. Essas são
características que não podem adormecer no contador.
Martins et al (2009) enfatizam que a importância da atualização e do
acompanhamento do mercado é fundamental para o contador se manter, pois o
profissional que se recusa a acompanhar a evolução terá sua vaga ocupada por
outro profissional.
Nasi (apud MARTINS et al, 2009) ressalta que o contador deve saber
comunicar-se com outras áreas da empresa, para tanto não pode restringir-se aos
lançamentos contábeis e fiscais, mas acima de tudo precisa ter um conhecimento
cultural amplo, acompanhar tudo o que acontece ao seu redor e no mundo e
participar sempre de eventos destinados à atualização profissional.
Galdi (2013) traçou cinco características fundamentais para o contador se
destacar no mercado de trabalho: ter alto grau de conhecimento técnico, ter
competência em comunicação (verbal e escrita), ter conhecimento em dois ou mais
idiomas, ter bom raciocínio analítico e ter espírito crítico.
1.5 Contador na Era Digital
Trevisan (2009) afirma que a era digital é um caminho sem volta, ou seja,
uma estrada de uma mão única e sem vista para trás, e não adianta ficar preso aos
procedimentos arcaicos e lutar contra, pois há muitos profissionais da contabilidade
que sem perceber não assumem essas mudanças por medo de enfrentar o novo e
ficam fora do mercado. Também caracteriza a era digital como uma redução de
custos, visto que hoje se faz arquivo eletrônico e não mais de papel. A Receita
Federal do Brasil (RFB) faz os cruzamentos das informações sem precisar de fiscais
nas empresas.
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Para Carvalho (2010) as novas tecnologias como o Sistema Público de
Escrituração Digital (SPED), Escrituração Contábil Digital (ECD), Escrituração Fiscal
Digital (EFD) e a Nota Fiscal Eletrônica impulsionaram a busca por novas
atualizações para conseguir interagir com o mundo digital.
Taveira e Maciel (2007) afirmam que em função da tecnologia digital as
informações contábeis se tornaram um domínio comum e isso fez do conhecimento
um instrumento de valorização e destaque no mercado de trabalho. A globalização
proporcionou uma contabilidade compreensível a todos os tipos de usuários e em
qualquer lugar do mundo, à qualquer momento.
Dentro da nova perspectiva para o profissional contábil e da nova tendência mundial de internacionalização de comércio, serviços e, sobretudo, mão-de-obra e tecnologia, talvez a função, e por que não dizer obrigação, desse profissional seja a de mostrar à sociedade como um todo que essa visão era, e ainda continua sendo, uma grande injustiça praticada contra a profissão e o profissional contábil. Ou seja, mostrar que a Contabilidade e as informações por ela prestadas são de utilidade e importância inquestionáveis, não apenas para as empresas, mas para a sociedade como um todo. (TAVEIRA e MACIEL, 2007 p. 2420)
Para Longo (2009) sempre existirá mudanças. Os conceitos e as opiniões
também devem acompanhar o progresso, pois as organizações cobram serviços de
qualidade. Esse cenário atual é resultado de grande competitividade, mudança
tecnológica acelerada, globalização e muita exigência.
Para Carvalho (2010), as novas tecnologias do SPED avançaram na
informatização da comunicação entre o Fisco, os escritórios contábeis e os
contribuintes, e a RFB passou a acompanhar todos os detalhes das entidades
brasileiras.
1.6 A Função do Contador na Relação entre Fisco e Contribuinte
Munhoz (s/d) afirma que a relação entre o contabilista e o governo existe há
muito tempo e passagens da Bíblia. Dizem que existiam cobradores de impostos e
que eram odiados pelo povo por cobrar taxas constantes. Hoje não é diferente, pois
antes de começar o ano, os impostos, taxas já estão fixos e despertam nos
contribuintes os mesmos sentimentos. Os contribuintes estão insatisfeitos com a alta
carga tributária e o governo querendo arrecadar sempre mais. Diante desse cenário
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surge a figura do contador como um interlocutor do cliente com o governo no sentido
de analisar a realidade da empresa e o melhor regime tributário.
Para Silva (2012), o governo tem uma parceria com o contador, classificando–
o como um agente fiscal e obrigando–o a denunciar qualquer irregularidade de seus
clientes. Porém ele diz que essa parceria existe somente do lado do governo que
cobra demais e nada retorna, criando uma demagogia desleal com relação ao
profissional da contabilidade, pois:
(....) o foco do contador não é prestar informações ao fisco, mas controlar, planejar e orientar o cliente para a boa gestão empresarial. A empresa deve gerar empregos, fabricar produtos que supram as necessidades e o conforto das pessoas, arrecadar tributos, gerar lucro aos sócios e prosperar. (SILVA, 2012, par 6).
Igarashi (2015) acredita que classificar o contador como mero calculador de
impostos e agente fiscal do governo é ofuscar a profissão e o negócio, além de
afirmar que é praticamente jogar dinheiro fora ao ter esse pensamento para
contratar um contador.
O autor ainda afirma que a crise do início do ano de 2015 mostra um baixo
rendimento do mercado e ao mesmo tempo dá uma chance ao contador para estar
apto a acompanhar e identificar os resultados presentes e futuros da empresa
através de análises de desempenho que amparem as tomadas de decisão e
demonstre interesse no negócio e parceria com o cliente. É,
(....) Preciso que o gestor deixe de ver o contador como defesa, mas como ataque, isto é, que não seja o profissional para pensar no Fisco e nos gastos da organização, fechar goteira daqui e ali, e sim nas decisões relacionadas ao investimento da empresa, na identificação de oportunidade e nos produtos e serviços que podem gerar lucro ou prejuízo. Essa assessoria precisa ser reconhecida e utilizada. (IGARASHI, 2015, par 7).
2. ESTUDO DE CASO
2.1 Metodologia
Neste estudo de caso foi realizada uma pesquisa descritivo-quantitativa que
segundo Gil (2012) tem como objetivo a descrição das características de
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determinada população e utilizar técnicas padronizadas para a coleta de dados,
tendo sido feita especificamente por meio de questionários.
Segundo o autor, a pesquisa quantitativa é um tipo de estudo que utiliza
ferramentas estatísticas e permite o uso de técnica de amostragem com base em
análise dos estudos obtidos através do estudo de caso. Dessa maneira esse estudo
proporciona informações aos interessados fornecendo dados confiáveis para
decisões.
O estudo de caso costuma ser muito utilizado nas ciências biomédicas e
sociais, pois permite um amplo e detalhado conhecimento de estudo independente
da base dos objetos estudo.
Nas ciências, durante muito tempo, o estudo de caso foi encarado como procedimento pouco rigoroso que serviria apenas para estudos de natureza exploratória. Hoje, porém, é encarado como o delineamento mais adequado para a investigação de um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real onde os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente percebidos. (YIN, 2001 apud GIL, 2012, p. 54).
Na última etapa do questionário utilizou-se a escala Likert, conforme o modelo
de Rensis Likert, composto por uma escala de cinco pontos sendo: (1) Discordo
Fortemente; (2) Discordo; (3) Indiferente; (4) Concordo; (5) Concordo Fortemente.
Segundo Marconi e Lakatos (2007) a escala compõe-se de várias afirmações
importantes relacionadas a atitudes ou opiniões sobre o objeto a ser estudado.
2.2 Universo, Amostra e Coleta de Dados
De acordo com dados fornecidos pela Prefeitura da Estância Turística de São
Roque, há 35 (trinta e cinco) escritórios de contabilidade inscritos, sendo esse o
universo desta pesquisa. Foram distribuídos 20 questionários para os contadores
proprietários de escritórios contábeis da região de São Roque e retornaram somente
13 que formaram a base para a pesquisa. A entrega do questionário foi pessoal e
digital com o termo de consentimento livre e esclarecido com informações do
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pesquisador e do entrevistado contendo a opção de preservar ou não a
confidencialidade. Também foi utilizada a ajuda de pessoas que trabalham em
escritórios e têm facilidade para falar com o contador proprietário agilizando o
retorno da resposta. A dificuldade encontrada em aplicar o questionário foi estar no
período da declaração do imposto de renda, durante o qual os contadores não têm
muito tempo para responder, por estarem sobrecarregados.
Foi aplicado o questionário no final do mês de abril de 2015 e o retorno
demorou em média 5 (cinco) dias. Definiu-se a aplicação do questionário com 22
(vinte e duas) questões, sendo a primeira aberta, 8 (oito) questões semifechadas
sendo 5 (cinco) com a possibilidade de responder “outra, qual” e 3 (três) questões
com respostas do tipo sim e não explicando sua opção, 3 (três) questões fechadas e
1 (uma) questão com gradação de muito até nunca e no final 9 (nove) afirmativas
para o respondente concordar ou discordar na escala Likert.
2.3 Análise dos Resultados
Com base nos estudos sobre o novo perfil dos Contadores de escritórios da
região de São Roque, estão apresentados a seguir os resultados obtidos.
Gráfico 1: Tempo de atuação do contador na área contábil
Fonte: elaborado pela autora
Na questão 1, procurou-se identificar o perfil do contador, analisando o tempo
de atuação na área contábil. Percebe-se após a análise dos questionários que 46%
dos respondentes estão exercendo a profissão entre 16 e 25 anos, 30% estão entre
6 e 15 anos, um respondente exerce a profissão há 4 anos, um há 30 e um há 36
anos.
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Gráfico 2: Perfil do respondente
Fonte: elaborado pela autora
O novo perfil do contador apresenta na profissão várias funções, por isso foi
perguntado aos respondentes como se identificam na profissão. Constatou–se que
38% dos contadores se enquadram no novo perfil, 31% se enquadra como contador
apenas e 31% como gestor/consultor.
Gráfico 3: Outras áreas que o contador também deve conhecer
Fonte: elaborado pela autora
O gráfico mostra outras áreas que o contador também deve conhecer.
Verificou-se que as áreas de informática e direito se destacaram com 31% cada, a
administração com 22% e economia com 17%. Isso reflete as áreas que interagem
com intensidade com a contabilidade.
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Gráfico 4: Regularidade das visitas aos clientes
Fonte: elaborado pela autora
A questão 4, teve como objetivo conhecer a regularidade das visitas do
contador aos clientes e assim identificar o tipo de relação que existe entre eles.
Percebeu-se que 54% dos respondentes visitam seus clientes mensalmente, 23%
semanalmente, 15% quinzenalmente e 8% em periocidade variada, pois a visita é de
acordo com a necessidade do cliente.
Gráfico 5: Participação em eventos dos temas atuais da contabilidade
Fonte: elaborado pela autora
Foi perguntado aos contadores se participam de eventos atuais da
contabilidade explicando quais e se não por quê. Verificou-se que 92% dos
respondentes participam de eventos atuais da contabilidade como palestras,
convenções, cursos, jornadas, congressos etc. e 8% não participa devido à falta de
interesse e comodismo.
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O contador moderno deve sempre estar atualizado, por isso na pergunta 6 foi
solicitado classificar o nível da atualização sobre diversos tipos de mudança. As
respostas foram as seguintes:
Gráfico 6: Atualização sobre as mudanças
Fonte: elaborado pela autora
Verificou-se que 67% dos respondentes disseram que se atualizam pouco
sobre cultura, 36% às vezes,14% pouco e 3% muito. Com relação às mudanças
mercadológicas 33% se atualizam pouco, 29% às vezes, 14% bastante e 3% muito.
Sobre legislação 28% se atualizam muito e 7% bastante. Na área tributária 25% se
atualizam muito e 10% bastante. Com relação à política e economia 21% se
atualizam bastante, 14% às vezes e 11% muito. Na área financeira 19% se
atualizam muito, 14% bastante e 7% às vezes. A questão revelou que os contadores
da pesquisa não têm o hábito de se atualizar sobre cultura, mas nas áreas que
afetam a contabilidade o nível é maior.
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Gráfico 7: Conhece bem as atividades exercidas por seus clientes
Fonte: elaborado pela autora
Para que o contador execute sua função corretamente é necessário que ele
conheça bem as atividades dos clientes, como mostra o gráfico. Verificou-se que
54% dos contadores conhecem a maior parte das atividades dos clientes, 38%
conhecem todas as atividades e 8% algumas atividades. Isso significa que os
respondentes estão cientes das atividades praticadas por seus clientes e com isso é
possível auxiliar melhor nas tomadas de decisão.
Gráfico 8: Informações contábeis entregues no prazo
Fonte: elaborado pela autora
É de extrema importância as informações contábeis serem entregues aos
clientes em tempo hábil, pois a contabilidade não pode visar o passado e sim o
presente e o futuro, sendo sempre tempestiva. Então, foi questionado se as
informações contábeis são entregues no prazo solicitado pelos clientes. 77% dos
respondentes revelaram que geralmente sim, todas as informações são entregues
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no prazo e 23% disseram que geralmente a maior parte. Isso significa que os
respondentes não deixam de entregar informações contábeis aos seus clientes de
maneira tempestiva.
Gráfico 9: Compreensão dos relatórios
Fonte: elaborado pela autora
A questão 9, teve como objetivo identificar se os relatórios contábeis emitidos
aos clientes são de fácil entendimento. Verificou–se que 61% dos respondentes
emitem relatórios específicos para seus clientes, 31% de acordo com o porte da
empresa e 8% relatórios autoexplicativos, ou seja, os contadores não deixam de
emitir relatórios para os clientes de acordo com suas necessidades.
Gráfico 10: Frequência de elaboração dos relatórios
Fonte: elaborado pela autora
Nesta questão identificou-se a frequência da elaboração dos relatórios para
os clientes. Percebeu-se que 92% dos respondentes elaboram os relatórios
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Revista Eletrônica Gestão e Negócios – Volume – nº 1 – 2015.
mensalmente e 8% com periocidade variada podendo variar em mensal, trimestral
ou anual, conforme a necessidade do cliente. Isso significa que os relatórios
costumam ser elaborados mensalmente, conforme as necessidades dos clientes.
Gráfico 11: Tipos de relatórios elaborados para clientes
Fonte: elaborado pela autora
Esta pergunta identificou os tipos de relatórios elaborados para os clientes.
Percebe-se que dos relatórios mencionado na pergunta 11, a Demonstração de
Resultado (DRE) é a mais elaborada com 41%, Balanço Patrimonial com 31%,
Orçamento Financeiro com 12%, Demonstração de Fluxo de Caixa com 8%, e
Orçamento Anual com 4% e dependendo do cliente, mas em geral ....com 4% (nesta
questão o respondente poderia completar a resposta)
Gráfico 12: Trabalho do contador para o fisco ou cliente
Fonte: elaborado pela autora
A questão 12 buscou identificar se o trabalho do contador tem sido mais
priorizado para o cliente ou para o fisco. O trabalho do contador acaba sendo maior
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para o fisco com 54% dos respondentes e as justificativas descritas foram: por poder
causar prejuízo para os clientes através de multa, muitas obrigações acessórias a
cumprir e por clientes não utilizarem as informações geradas e 46% afirmaram que
seu trabalho é para ambos. Ou seja, de uma forma ou de outra, todos consideram
que seu trabalho é para o fisco. Ninguém focou sua resposta só no cliente.
Gráfico 13: Autocrítica como parte da avaliação do contador
Fonte: elaborado pela autora
Para melhorar o desempenho profissional é necessário ser autocrítico,
portanto a questão 13 mostra como os respondentes se consideram. Verificou-se
que 92% dos respondentes são autocríticos, e procuram resolver o problema
quando não estão conseguindo ajudar nas tomadas de decisão através de
perguntas e conversas com clientes e 8% não se dizem autocríticos por existirem
coisas dentro da empresa do cliente que não são da sua área e por isso não
entendem. Porém, a maior parte dos respondentes busca melhorar o desempenho
profissional.
Gráfico 14: Participação nas tomadas de decisão dos clientes
Fonte: elaborado pela autora
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A afirmativa 14, que inicia as alternativas em escala Likert visava analisar se o
contador é convidado a participar das tomadas de decisões de seus clientes. A
participação dos contadores nas tomadas de decisão de seus clientes garante uma
negociação com sucesso. Como se pode ver 54% dos respondentes concordam e
31% concordam fortemente, totalizando 85% e 15% discordam em participar das
tomadas de decisões de seus clientes. Ou seja, a maioria entende que é de extrema
importância a participação e participam.
Gráfico 15: Tarefas diárias beneficiadas com a tecnologia
Fonte: elaborado pela autora
É notório o avanço da tecnologia atingindo todas as profissões, e na área
contábil não foi diferente. Sendo assim, foi afirmado aos respondentes se essa
evolução proporcionou mais agilidade nas tarefas diárias. Como se pode ver 46%
concordam e 38% concordam fortemente totalizando 84% e 16% discordam
fortemente que a tecnologia proporcionou mais agilidade nas tarefas diárias, ou seja,
praticamente todos os respondentes afirmaram que tecnologia proporcionou mais
agilidade nas tarefas.
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Gráfico 16: Análise das informações contábeis
Fonte: elaborado pela autora
As informações contábeis devem ser analisadas e passadas aos clientes. Foi
afirmado se o contador tem tempo para analisar essas informações antes das
tomadas de decisão dos clientes. A análise das informações contábeis é o trabalho
nobre do contador. É através dela que o contador descobre como está a situação da
empresa e possíveis irregularidades. 76% concordam e 8% concordam fortemente
totalizando 84%, 8% discordam e 8% são indiferentes, ou seja, a maioria dos
respondentes tem tempo para analisar as informações, e o faz.
Gráfico 17: Parceria entre contador e cliente
Fonte: elaborado pela autora
É importante o contador ser parceiro do cliente, então o gráfico mostra a
opinião dos respondentes. Como se pode ver 54% concordam fortemente e 38%
concordam, totalizando 92% e 8% discordam fortemente. Isso significa que existe
parceria entre contador e cliente.
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O registrador de débitos e créditos não faz parte do novo perfil do contador.
Foi afirmado aos respondentes se o contador moderno não é um registrador de fatos
contábeis e sim um consultor. Na sequência questionava-se se isso ocorre na
realidade do profissional.
Gráfico 18: O contador como consultor
Fonte: elaborado pela autora
Gráfico 19 – Isso acontece na sua realidade?
Fonte: elaborado pela autora
A teoria e prática nem sempre andam juntas, como mostram os gráficos
acima, conforme o gráfico 18, 77% concordam fortemente e 17% concordam,
totalizando 92% e 8% discordam fortemente que o contador moderno seja um
consultor. Com relação à realidade do contador (gráfico19) 51% discordam
fortemente e 8% discordam totalizando 59%, 25% concordam fortemente e 8%
concordam totalizando 33%. 8% são indiferentes. Pode-se entender que os
respondentes consideram que o contador moderno deve ser um consultor, mas na
sua realidade isso não acontece.
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Gráfico 20: A comunicação da contabilidade com outros departamentos
Fonte: elaborado pela autora
A comunicação entre os setores da empresa é de extrema importância para a
correta transmissão de informações. Levando isso em consideração afirmou-se aos
respondentes que a comunicação entre a contabilidade e outros departamentos da
empresa atrapalha a sua funcionalidade. Percebe–se que 46% discordam e 38%
discordam fortemente totalizando 84% e 16% são indiferentes, assim os
respondentes discordam que a comunicação entre outros setores e a contabilidade
atrapalhe sua funcionalidade.
Gráfico 21: Interlocutor entre governo e cliente
Fonte: elaborado pela autora
O contador se relaciona com o governo e com o cliente, por isso foi afirmado
se ele se considera um interlocutor entre o governo e seu cliente. Como se pode ver
62% concordam e 23% concordam fortemente, totalizando 85% e 15% discordam.
Isso significa que os contadores são interlocutores entre o governo e seu cliente.
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Gráfico 22: Comunicação recíproca e constante
Fonte: elaborado pela autora
A parceria entre o cliente e o contador deve ser recíproca e constante. Para
que isso aconteça é necessário uma boa comunicação. Por isso foi afirmado se a
comunicação entre ele e o seu cliente é recíproca e constante. Verificou-se que 69%
concordam e 15% concordam fortemente totalizando 84%, 8% são indiferentes e 8%
discordam fortemente, ou seja, a boa comunicação com seus clientes é recíproca e
constante.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o embasamento teórico apresentado no trabalho foi possível
confirmar que a profissão contábil está em plena ascensão, primeiramente devido a
sua própria evolução e também por apresentar um novo perfil. Mediante a pesquisa
aplicada foi possível perceber que muitos dos contadores respondentes, não se
veem como empreendedores, mas como gestores, consultores e contadores
propriamente ditos, buscando se atualizar e conhecer outras áreas como o direito e
a informática, agregando conhecimento para desempenhar melhor sua função e
atender melhor seus clientes, como se confirma na afirmativa que indicava que a
tecnologia proporcionou agilidade nos serviços diários e que o nível de atualização é
maior nas áreas tributárias e na legislação.
Também foi possível constatar com as respostas obtidas que o trabalho do
contador acaba sendo maior para o fisco devido às inúmeras obrigações a cumprir e
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os prejuízos que pode acarretar em caso de atraso de entrega das informações e
que os profissionais procuram ser interlocutores entre o cliente e o governo, assim
como parceiros dos clientes. Praticamente todos os respondentes conhecem todas
as atividades executadas por seus clientes e entregam os relatórios em tempo hábil,
de acordo com suas necessidades, confirmada assim uma comunicação efetiva por
sempre procurarem conversar com seus clientes.
A maioria dos respondentes confirma que as informações devem ser
analisadas antecipadamente e passadas para os clientes, e concordam em alto grau
que o contador moderno não é mais um simples registrador, porém isso vale apenas
na teoria, pois na vivência isso não acontece, conforme as próprias respostas
indicam, algo que chamou muito a atenção.
Foi possível perceber ainda que os serviços realizados pelos contadores são
somente os acordados com os clientes, pois os relatórios contábeis mais elaborados
conforme os respondentes são a DRE e o Balanço Patrimonial, de maneira
padronizada ou específica, ou seja, as obrigatórias, mostrando assim duas vertentes
possíveis, a primeira indica que o contador não executa serviços extras para seus
clientes devido à falta de valorização financeira, e a segunda por não acharem
necessário realizar serviços diferenciados.
Vale ressaltar que o problema e objetivo deste trabalho era responder se o
contador está preparado para ser gestor da informação e se está cumprindo com
essa função. Considera-se, então que o objetivo foi atingido, pois praticamente todas
as respostas indicam que os profissionais estão agindo de acordo com o novo perfil
que devem assumir, porém, quando perguntado diretamente se em seu dia-a-dia
agem como tal, como se percebe no Gráfico 19, a maior parte negou. Entende-se
então que estão preparados, estão cumprindo sua função, mas não enxergam isso.
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