Georg Wilhelm Friedrich HEGEL (1770-1831) · Estética para HEGEL e o declínio da arte: Pensada...

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Georg Wilhelm Friedrich HEGEL (1770-1831)

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Georg Wilhelm Friedrich

HEGEL (1770-1831)

Hegel ocupou durante muitas décadas umaposição dominante na história da filosofia. Éconsiderado até hoje um dos maiores filósofosalemães.

Ele concebia que a realidade essencial dascoisas não era algo material, mas espiritual.

GEIST (ESPÍRITO) – realidade enquantoevolução do espírito universal e particular.

Os momentos do espírito devem serentendidos como estágios da consciênciahumana de uma determinada época.

Alguns seres individuais ocupam papelfundamental no movimento desse espírito,direcionando a humanidade para umdeterminado foco. EXEMPLO (imagens aolado): Hegel e seus alunos, Sidarta, Jesus,Gandhi, etc. Espirito do gênio.

O Espírito se manifesta no próprio processohistórico. O espírito sempre evolui e caminhapara um espaço de superação de si próprio.

A realidade se instaura, portanto, como umconstante devir dialético em espiral.TESE – ANTÍTESE - SÍNTESE

A Realidade se faz a partir do movimento dopróprio espírito e não da matéria puramentepercebida. A natureza material ocupa localinferior em relação ao espírito (consciênciashumanas). Isto porque a realidade se fazapenas para o sujeito que participa dessaconsciência.

Segundo Hegel, muitas vezes o Espírito podeusar consciências individuais para satisfazeruma demanda universal na evolução daRazão. Líderes Políticos e Religiosos.

Imagens: José Mujica, Papa Francisco, Bernie Sanders, Donald Trump, Hillary Clinton, Lula, FHC, Marina Silva, Napoleão, Lenin.

“Cada estágio da história é um momento necessário da ideia do espírito do mundo.”

“Compreender o que é, esta é a tarefa da filosofia, pois o que é, é a razão.”

Intelectuais de esquerda se reúnem na PUC em 16/03/2016. Gritam: “Não vai ter golpe.”

Paulista parada 16/03/2016! Manifestantes contrários à Lula, Dilma e PT! Gritam: “Renúncia Já.”

Pausa para a política: Diálogo/Debate sobre o cenário político atual.

Segundo Hegel, muitas vezes o Espírito podeusar consciências individuais para satisfazeruma demanda universal na evolução daRazão. Artistas e Gênios.

Imagens: VicentVan Gogh, EnnioMorricone, Leonardo Da Vinci, Chico Buarque, Fred Mercury, Salvador Dali, Aretha Franklin, Giuseppe Tornatore, Tomie Ohtake .

Estética para HEGEL:

Tempo e espaço como definidores da universalização da beleza.

Certamente, num dado lugar e época, opadrão do gosto será definidomomentaneamente por aqueles que vivemnesse período. Como a história do Espíritoestá em eterno DEVIR, esses padrõesestarão em constante mudança mostrando oestágio de consciência de um determinadopovo.

Mulheres da década de 20 (acima). Mulheres da década de 50 e 70 (ao lado).

Estética para HEGEL e o declínio da natureza:

Distinção entre Arte e Natureza;

Foto do por do sol (acima), quadro de Vicent Van Gogh sobre o por do sol (ao lado).

• Imediatamente prontas, acabadas, nãofaz parte da manifestação do espírito,mas é o primeiro espelho daconsciência humana;

• Pré-história do espírito, “uma queda daideia, um passado da razão”.

• Importância da arte para compreender os movimentos das consciências, do espírito.

• enquanto manifestação do espírito

• momento da cultura humana, sempre por se fazer, respeitando o processo dialético do espírito: nascer, despertar, crescer, florescer e degenerar.

ARTE

NATUREZA Inferior (reprodução do mesmo)

Superior (manifestação do espírito)

Estética para HEGEL e o declínio da arte:

• Declínio da arte pelo paulatino atrofiamentosensível; o mais importante é a ideia que a artecarrega e não a sua materialidade sensorial.

• As artes são manifestações do espírito, e poressa razão também são espirituais. A matérianão a sustenta, eis a razão do afastamentopaulatino do campo sensorial, materialmentepercebido.

“A arte já está mais próximado espírito e de seu pensardo que a natureza apenasexterior e destituída deespírito” – Hegel.

MATÉRIA E IDEIAA arte faz cada vez menosexigência da matéria e mais daideia.

O Grito, Edvard Munch, 1893, 91x74cm, Munchmuseet, Noruega.

Estética para HEGEL e o declínio da arte:

• Apesar do declínio sensorial daarte e o seu distanciamentofrente a natureza, ela (a arte)continua inspirando-se nanatureza.

• Torres fálicas: “forma dosórgãos reprodutores” (colocarimagens).

• Inspirar-se na natureza não écopiá-la.

A arte inspira-se na natureza.

A arte não é cópia da natureza.

SWISS RE, EM LONDRES (ESQUERDA) E A TORRE AGBAR, EM BARCELONA (DIREITA).

Estética para HEGEL e o declínio da arte:

Pensada partindo do trípticofilosofia, religião, arte, a criaçãoartística atinge o seu apogeu no seioda Arte Romântica, seguindo-se oseu declínio, que dá proeminência àFilosofia, enquanto expressão doAbsoluto.

O declínio da Arte é anunciado tendopor base o pressuposto filosófico deque a Arte consiste na expressãosensível da Ideia. O contributo daestética hegeliana para umpensamento da Arte de um ponto devista histórico é intrínseco àsingularidade da abordagem dofilósofo, sendo esta inseparável dosistema filosófico que, na suacomplexidade, o define.

RESUMO:

Declínio da Arte

Apogeu da Filosofia