Francisco Wagner Brito Fernandes - INTA - UNINTA - Centro ... · treinamento e desenvolvimento; ......
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Sobral, ano 4, v.1, n. 6, JAN/JUN 2015, p. 29-50. ISSN: 2317-2649
3. A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO E
DESENVOLVIMENTO PARA AS
ORGANIZAÇÕES NO SETOR DE VENDAS
SOAÇO
THE IMPORTANCE OF TRAINING AND
DEVELOPMENT FOR ORGANISATIONS IN THE
RETAIL SECTOR SOAÇO
RESUMO
O presente trabalho tem como tema: O Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. Para tanto, objetivou-se examinar a Gestão do Treinamento e Desenvolvimento Profissional mostrando sua importância para o crescimento da organização. Nesse sentido, foram elaborados os seguintes objetivos específicos: conceituar treinamento, desenvolvimento pessoal e desenvolvimento organizacional, mostrando a evolução desses conceitos no contexto das organizações;
apontar as especificidades do setor de vendas, relacionando-as à importância da gestão do treinamento e desenvolvimento; descrever e identificar pontos relevantes no processo de treinamento e desenvolvimento na organização. Após a elaboração de um referencial teórico em que se conceituaram aspectos do treinamento, assim como, do setor de vendas, em específico, o setor de vendas de ferros, desenvolveu-se um estudo de caso com observação e entrevista. Palavras-chave: Treinamento. Desenvolvimento, Vendas.
ABSTRACT
This work has as its theme the Training and Development of People. Therefore, it aimed to examine the management of training and professional development showing its importance to the growth of the organization. In this regard, the following specific objectives were developed: conceptualize training, personal development and organizational development , showing the evolution of these concepts in the context of organizations; point out the specifics of the sales sector, relating them to the importance of training and development management; describe and identify relevant points in the training and development process in the organization. After the development of a theoretical framework in which conceptualized aspects of training, as well as the sales sector, in particular, the irons sales industry, has developed a case study with observation and interview. Keywords: Training. Development, Sales.
Francisco Wagner Brito Fernandes
- INTA
Sobral, ano 4, v.1, n. 6, JAN/JUN 2015, p. 29-50. ISSN: 2317-2649
INTRODUÇÃO
O crescimento de uma empresa, antes de passar por máquinas, métodos, estrutura,
sistemas, processos e produtos, passa pelas pessoas que nela trabalham. Mesmo possuindo os
melhores equipamentos, facilidade de recursos e mercado em potencial, sem pessoas
capacitadas para usufruir dessas vantagens, nunca será atingido o máximo possível do
desenvolvimento.
De forma geral, as empresas cometem falhas no treinamento de pessoas: os
funcionários aprendem a maior parte de suas atividades sem apoio e cometem erros primários
que poderiam ser evitados. Além de solucionar problemas, o treinamento insere a cultura da
organização nas pessoas, deixando-as mais confiantes e motivadas.
Para as empresas do setor comercial de vendas, particularmente o setor da construção
civil com vendas de ferros, tais pressupostos são significativos, pois a qualidade oferecida
através das suas atividades está diretamente relacionada às formas de atendimento
proporcionadas aos clientes. Tendo em vista que o treinamento age como elemento que altera
comportamentos, proporciona habilidades e desenvolve competências, nota-se a sua
importância quando há conhecimento na área, pois o sucesso dessas organizações depende
diretamente da boa relação entre colaboradores e clientes.
Contudo o objetivo primordial é examinar a Gestão do Treinamento e
Desenvolvimento Profissional na Soaço, mostrando a sua importância para o crescimento da
organização. Os específicos são conceituar treinamento, desenvolvimento pessoal e
desenvolvimento organizacional, mostrando a evolução desses conceitos no contexto das
organizações; apontar as especificidades do setor de vendas, relacionando à importância da
gestão do treinamento e desenvolvimento; descrever e identificar pontos relevantes no
processo de treinamento e desenvolvimento na organização objeto de estudo.
A metodologia utilizada neste projeto foi uma pesquisa direta com a aplicação de
questionário dentro da própria problemática. Obtendo assim uma análise descritiva dos
aspectos abordados na pesquisa, utilizando autores como Chiavenato 2009, Giacobbo 2005,
Slack 1997.
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A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO PARA AS ORGANIZAÇÕES
As organizações atuais estão aprendendo que treinar e desenvolver pessoas não são
apenas dar acesso à informação com o intuito de que as pessoas aprendam. Formar é algo mais
complexo do que informar. Formar um conceito ou ideia é proporcionar as pessoas o
aprendizado de novas atitudes e soluções para que se tornem mais eficazes naquilo que fazem.
O desenvolvimento das pessoas é imprescindível e as organizações bem sucedidas são
conduzidas a investir, trazendo benefícios diretos para pessoas, organizações e clientes.
As pessoas constituem o principal patrimônio das organizações. O
capital humano é também o principal diferencial competitivo para o
sucesso organizacional, pois as pessoas são as responsáveis por
conduzirem os processos, produzir os produtos e prestar os serviços,
todas estas atividades de maneira excepcional (CHIAVENATO, 2009,
p.338).
A palavra excepcional, neste contexto, traduz a particularidade de cada ser em
executar a mesma atividade. Assim, frases como “ninguém é insubstituível” são meias verdades,
uma vez que é possível substituir uma pessoa para se fazer o mesmo serviço, mas este nunca
vai ser executado da mesma maneira, porque cada pessoa é única.
O processo de desenvolver pessoas aborda três categorias distintas que se completam
e interagem: treinamento, desenvolvimento de pessoas e desenvolvimento organizacional. O
treinamento é a transformação de informação em conhecimento aplicável; o desenvolvimento
de pessoas é a evolução profissional; por sua vez, o desenvolvimento organizacional é a parte
mais ampla, onde a organização se beneficiará da melhora de eficácia das pessoas que ela
mesma treinou.
2.1 Treinamentos de pessoas
Atualmente, o conceito de treinamento não é semelhante ao de décadas atrás, apesar
de que na prática, muitas empresas ainda pensem de maneira retrógrada. Chiavenato (2009, p.
338) aponta algumas das concepções ultrapassadas de treinamento: “meio para adequar cada
pessoa ao seu cargo e desenvolver a força de trabalho da organização a partir dos cargos
ocupados” ou “programas de formação de mão-de-obra qualificada para o empregado melhorar
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o desempenho do cargo”. Observa-se, portanto, nestes conceitos o interesse da organização em
adequar a pessoa ao cargo engessado e pré-definido.
Pontual (2000, p.5), ao apresentar a evolução do treinamento, faz um paralelo com
a fase de industrialização na qual a empresa se encontra e divide o tema em cinco fases:
subdesenvolvimento, em desenvolvimento, após o início da industrialização, industrialização
avançada e pós-industrialização. Há empresas atuais que estão na segunda ou terceira fase de
evolução, por isso, o autor afirma que “a evolução histórica do treinamento é difícil de ser
traçada nos padrões comuns, cronológicos ou de menção de fatos” (2000, p.12). Ressalta-se que
a evolução aconteceu de maneira e em tempos diferentes de empresa para empresa.
Na primeira fase, o subdesenvolvimento, tem-se como característica da administração
a ênfase no capital e na mão-de-obra, assim como na técnica ao invés da capacitação e no
aumento contínuo da produção para um mercado de massa. Para este contexto, as estratégias
de treinamento eram baseadas no operacional, onde um supervisor transmitia as informações
para seus subordinados através de um método puramente demonstrativo.
Na segunda fase, de um desenvolvimento, a característica é a divisão do trabalho por
atividade e supervisão, o que aumenta a responsabilidade do pessoal administrativo. É criado
também o estudo sobre métodos e tempos, estabelecendo-se padrões e avaliação de
desempenho. Nesta fase surgem os programas de treinamento de supervisores, com os
métodos: Ensino Correto de um Trabalho (Job Instruction Training), Relações Humanas no
Trabalho (Job Relations Training), Métodos no Trabalho (Job Methods Training) e o
Desenvolvimento de Programas de Treinamento (Program Development). Estes métodos eram
destinados a melhorar as habilidades administrativas relacionadas com treinamento, como
problemas de produção, necessidade de treinamento e construção de programas de
treinamento. Esta fase também é marcada pela evolução da chamada “Seção do Pessoal” para
Departamento, que evoluiria para “Relações Industriais” e, a seguir para Recursos Humanos.
A terceira fase, chamada de após o início da industrialização, tem como contexto o
ênfase nas vendas e o desenvolvimento de novos produtos, e por consequência, a visão das
empresas passa a ser mais enfática no lucro. A eficiência passa a ser a meta das empresas, sendo
preocupação de todos aqueles que estavam envolvidos com a qualidade, tempo, supervisão e
nas relações de trabalho. Nesta fase são desenvolvidos os programas de treinamento com
vendedores, a fim de desenvolver este pessoal para criatividade, comportamento e relação com
clientes, e também para os gerentes que recebem tratamento especial com cursos voltados ao
conhecimento e a tomada de decisão.
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Após as primeiras concepções de adequação das pessoas vistas nestas três primeiras
fases, o treinamento tem o seu conceito ampliado, sendo visto pelas empresas como uma forma
de melhorar um determinado setor. Fazendo com que o melhor desempenho naquele nível
contribua de forma indireta para a organização (CHIAVENATO, 2009, p 338).
A quarta fase é a industrialização avançada onde à produção passa a ser mais
diversificada, assim como as atividades que envolvem todo o negócio. O planejamento é
considerado a base de qualquer empresa bem-sucedida e a informação é centralizada para a
área administrativa com o intuito de avaliar o desempenho, bem como passam a existir sistema
de participação nos lucros. Nesta fase, o planejamento de treinamento e desenvolvimento
torna-se de longo prazo, visando estudos de mudanças na organização e possíveis inovações
tecnológicas.
O planejamento de Recursos Humanos caminha, neste contexto, junto ao
Planejamento Estratégico da Organização, e sua elaboração deste a capacitação de mão-de-obra
e recursos, no desenvolvimento das pessoas até a manutenção, relativa à atualização do
conhecimento e aos benefícios oferecidos.
Finalmente, a quinta fase, denominada de pós-industrialização, traz consigo
preocupação de Responsabilidade Social de trabalho em grupo, motivação para o trabalho,
comunicação entre as pessoas e realização pessoal. Começam a surgir estratégias para o
desenvolvimento organizacional através do desenvolvimento das pessoas e grande
investimentos de recursos direcionados para estas áreas.
De maneira mais moderna, o Treinamento passa a ser considerado, meta a
proporcionar desenvolvimento às pessoas, através das competências, para que elas se tornem
mais produtivas, criativas e inovadoras, visando uma melhor contribuição para os objetivos
organizacionais. O treinamento passa, então, a ser conceituado como fonte de lucratividade ao
permitir que as pessoas contribuam efetivamente para os resultados do negócio. Dessa forma,
há uma troca entre organização e empresa, onde se agrega valor às pessoas, colabora-se com a
organização e, por consequência, com os clientes. O treinamento, para atingir estes efeitos,
deve ser estruturado de tal forma que possa atender aos objetivos organizacionais e aos
objetivos pessoais (CHIAVENATO, 2009, p.339).
Em Síntese, com base em Chiavenato (2009, p.345) e Pontual (2000, p.12), pode-se
afirmar que o treinamento passa a caminhar lado a lado com o desenvolvimento de pessoas. A
diferença entre estas duas categorias está na consistência e na perspectiva de tempo: o
treinamento é relacionado ao momento e a necessidade, tendo o foco no cargo, habilidades e
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capacidades específicas para a execução imediata; o desenvolvimento de pessoas, por sua vez,
focaliza o futuro, é algo mais amplo e sem direcionamento específico para o cargo. As novas
habilidades adquiridas no desenvolvimento contribuem para a pessoa profissionalmente
independente do cargo ou empresa. Entretanto, a empresa ou organização é beneficiária direta
do desenvolvimento das pessoas que nela trabalham.
Para Chiavenato (2009, p.340),
O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro
etapas: Diagnóstico, Desenho, Implementação e Avaliação. Cada fase
é desenvolvida de modo sistêmico e complementar, não podendo ser
relevada sob pena de comprometer o resultado final esperado.
O diagnóstico é o levantamento de dados através de indicadores que sinalizem a
necessidade de melhorias e, por consequência, de treinamento. Um alto índice de refugo
constante, um problema ocorrido aleatoriamente, reivindicação dos colaboradores, uma nova
atividade a ser inserida podem ser detectados num diagnóstico. A necessidade de treinamento
é relativa ao despreparo profissional das pessoas para executar determinada tarefa, são
habilidades que o indivíduo ou grupo precisa desenvolver para melhorar o índice negativo
levantado (CHIAVENATO, 2009, p.340).
O desenho é a elaboração do programa de treinamento em conformidade com o
diagnóstico levantado. Um programa deve apresentar componentes essenciais, como: quem
deve ser treinado; como deve ser treinado, ou seja, a utilização de métodos ou recursos; em que
treinar; a abordagem do assunto ou conteúdo; por quem treinar, isto é, qual a pessoa melhor
preparada; onde treinar, a disponibilização de local; quando, ou seja, definir época ou horário;
e para que treinar, isto é, os objetivos do treinamento, onde deve entrar o nível esperado de
desempenho (CHIAVENATO, 2009, p.340).
A implementação refere-se à aplicação e condução do programa. As principais técnicas
apresentadas por Chiavenato (2009, p.340) para transmitir as informações e treinar pessoas são
leituras e instrução programada. Bergamini (1990 p.161) ressalta o uso da dramatização e
dinâmica de Grupo e Motomura (1990) os Jogos de Empresa.
A leitura aponta por Chiavenato (2009, p.340), é a técnica na qual o instrutor apresenta
verbalmente as instruções para um grupo de ouvintes. Uma grande quantidade de informação
é passada aos treinados num determinado período de tempo. O sucesso dessa técnica depende
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demasiadamente do instrutor, da qualidade e significado do material de trabalho. Na maioria
dos casos, as pessoas são passivas e não se sentem à vontade para tirar dúvidas ou entrar em
discussão com o instrutor o que pode não dar resultado em termos de eficácia pós-treinamento.
A dramatização e dinâmica de grupo, técnicas ressaltadas por Bergamini (1990, p.170),
são aplicações totalmente práticas, por isso, as ideias trabalhadas são facilmente fixadas na
memória das pessoas participantes. Geralmente, vivem-se situações cotidianas do trabalho e o
aprendizado tem aplicação imediata, pois o conhecimento é transferido de maneira fácil e ágil.
Existe nas dinâmicas uma grande interação das pessoas que precisam entender uns aos outros
para atingir objetivos comuns. Esta técnica ajuda o grupo a interagir e a descobrir aspectos
comportamentais de seus colegas de trabalho, podendo-se ver limitações e qualidades que
serão interessantes para relacionamentos futuros.
O jogo de empresa, técnica sugerida por Motomura (1999), é simulação de uma
determinada situação voltada ao mundo dos negócios que é utilizado com o objetivo de: treinar
e desenvolver pessoas, avaliar o potencial dos envolvidos, planejar futuras mudanças
organizacionais no que diz respeito a rearranjo de cargos e posições, descobrir pessoas aptas à
tomada de decisões e formar administradores. O jogo pode ser difícil de ser implantado, pois
exige demanda de tempo para os participantes e um instrutor capacitado, mas estes
investimentos trazem grandes benefícios para as pessoas e, por consequência, para a
organização.
O treinamento no cargo traz informação, experiência e conhecimento relacionados ao
cargo. Pode ser através da Condução, que é uma avaliação crítica do desempenho no cargo; da
Rotação que faz a movimentação da pessoa de um cargo para outro para compreender melhor
a organização em sua totalidade; ou por Atribuição de Projetos Especiais que consiste em
receber uma tarefa fora da sua rotina para usar seu conhecimento e/ou experiência em
determinada atividade.
O treinamento em classe utiliza a sala de aula e um instrutor para desenvolver
habilidades relacionadas ao cargo. As habilidades podem variar das especificidades técnicas até
as interpessoais. As técnicas de classe costumam envolver as pessoas participantes, ao contrário
da leitura, que torna a transmissão apenas de mão única: instrutor para aluno. São utilizadas:
dinâmicas, dramatizações e jogos para alcançar este envolvimento.
A avaliação é a etapa final, ou seja, a verificação dos resultados. O objetivo da avaliação
é verificar se o treinamento atendeu às necessidades anteriormente levantadas. Se o objetivo
era a melhoria de um indicador, basta acompanhar o mesmo após o treinamento, se o objetivo
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era a relação interpessoal, pode-se medir através de questionários. Para cada objetivo
específico, cria-se uma ferramenta específica de avaliação (CHIAVENATO, 2009, p 340).
Desenvolvimento de Pessoas
Segundo Chiavenato (2009, p.360),
As organizações do século XX foram estruturadas dentro de padrões
de estabilidade, uma característica rígida e mecanicista, as decisões
são centralizadas, com cargos definidos e departamentos funcionais
com objetivos específicos. Este modelo peca por não se adaptar ao
mundo atual, permeado de mudanças, informatização e globalização,
cujo cenário de instabilidade e imprevisibilidade exige maior
flexibilidade das organizações e, logo, das pessoas que nela trabalham.
O modelo de organização vigente, chamado de modelo orgânico, tem como
características: redução de níveis hierárquicos e descentralização; cargos mutáveis; equipes
multifuncionais; interação das pessoas. Enfim, um modelo de grande dinâmica no qual as
pessoas precisam estar preparadas e em constante desenvolvimento (CHIAVENATO, 2009).
É nesse sentido que desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a
educação e com a orientação para o futuro. Está mais focalizado no crescimento pessoal do
indivíduo e visa à construção da carreira para contribuir com a empresa num futuro próximo.
Todos os colaboradores podem, e devem se desenvolver, mesmo porque, com a redução de
níveis hierárquicos e formação de equipes, passam a ser mais participativos e adquirem maiores
responsabilidades.
Para o desenvolvimento de pessoas, Chiavenato (2009, p.371) ressalta que existem
métodos e técnicas que podem ser utilizadas dentro da organização: rotação de cargo, posição
de assessoria, aprendizagem prática, atribuição de comissões, participação em cursos e
seminários externos, exercícios de simulação, treinamento outdoor, centro de desenvolvimento
interno.
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A rotação de cargos consiste na movimentação das pessoas nas diferentes posições
dentro da empresa com o intuito de expandir habilidades e conhecimentos da totalidade da
organização. Esta rotação pode ser vertical como uma promoção temporária, ou horizontal
dentro de um mesmo setor, o que é mais comum, e traz vantagens para as pessoas que
adquirem novas habilidades e para a organização que passa a ter colaboradores multifuncionais.
A posição de assessoria deixa uma pessoa com grande potencial sob a supervisão de
um gerente provisoriamente para ganhar experiência e novos conhecimentos com o apoio
direto.
A aprendizagem prática coloca o treinando ou grupo de treinados em tempo integral
na resolução ou desenvolvimento de um projeto, exigindo a aplicação de conhecimentos e
cooperação para trabalhar em equipe.
A atribuição de comissões significa participar de comissões de trabalho, seja na sua
tomada de decisão, observação ou pesquisa. As comissões geralmente são temporárias e de
curta duração, são de natureza desafiadora e trazem oportunidades de crescimento.
A participação em seminários e cursos externos é uma forma tradicional de
desenvolvimento onde as pessoas se sentem motivadas por fazer cursos formais com
consultores, treinadores ou fornecedores fora da empresa. Geralmente são investimentos altos
da empresa e os cursos são de grande qualidade. Muitas empresas são adeptas também destes
cursos à distância, que dão oportunidades para empresas com filiais em diferentes países e
reduzem custos de deslocamento e hospedagem.
Os exercícios de simulação são estudos de casos, jogos e simulações antigamente
utilizados apenas na seleção de pessoas. Os estudos de casos expandem os horizontes para
novas ideias ao permitir analisar um problema real a apresentar soluções. Os jogos fazem as
pessoas participarem de forma criativa ao competir em equipes contra outras montando uma
situação de trabalho em equipe contra concorrentes. E as simulações montam cenários para que
as pessoas tomem decisões estratégicas com regras previamente estabelecidas.
O treinamento outdoor é geralmente organizado por empresas especializadas onde
todo um programa é preparado para uma competição onde as pessoas precisam trabalhar em
equipe tal como uma caça ao tesouro ou corridas de orientação.
Os centros de desenvolvimentos internos são setores físicos ou virtuais dentro das
empresas que armazenam conhecimentos aplicáveis a favor dos colaboradores, como as
Universidades Corporativas. De acordo com Giacobbo (2005), estas Universidades têm a missão
de formar e desenvolver os Talentos Humanos, efetuando a Gestão do Conhecimento
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Organizacional que é constituído da geração, assimilação, difusão e aplicação. Este processo de
aprendizagem deve ser ativo e contínuo para trazer resultados produtivos, e o objetivo destas
universidades reside no desenvolvimento e promoção das competências empresariais e
humanas, consideradas importantes dentro das estratégias de negócios.
Para o desenvolvimento fora do cargo, Chiavenato (2009, p.373) apresenta duas
técnicas principais, a Tutoria e o Aconselhamento de Colaboradores. A Tutoria é o método que
os colaboradores cotados para a promoção aos níveis mais altos recebem tutores para auxiliá-
los na nova função. O tutor é um orientador, guia e é conselheiro do seu treinado. No
Aconselhamento de colaboradores, o gerente auxilia um colaborador no desempenho de seu
cargo. Nesse aspecto, é semelhante à Tutoria, porém ocorre devido a algum problema, que ao
ser identificado claramente, o gerente se esforça para ajudar no desenvolvimento do
colaborador e resolução do problema.
Desenvolvimento Organizacional
O desenvolvimento organizacional é uma consequência do treinamento e
desenvolvimento de pessoas, as empresas recebem o retorno do investimento que fizeram nos
seus colaboradores. Uma das grandes dificuldades encontradas para demonstrar a importância
do treinamento e desenvolvimento é que os resultados indiretos são praticamente intangíveis
e de proporções imensuráveis. Apesar disto, o retorno existe, e o esforço para alcançá-lo deve
ser sempre de longo prazo, com o apoio da alta direção. Também é importante ressaltar que o
fato de mostrar aos colaboradores investimentos nos seus desenvolvimentos, contribui de
forma decisiva na criação da cultura organizacional pretendida (CHIAVENATO, 2009, p 380).
Os próprios colaboradores quando bem treinados e com possibilidade de
desenvolvimento carregam a bandeira do desenvolvimento organizacional. As empresas
crescem, em todos os sentidos, ao ritmo e harmonia das pessoas que nela trabalham. Para
Chiavenato (2009, p 380), o Desenvolvimento Organizacional é baseado na pesquisa e ação:
dados são coletados para diagnosticar as necessidades da empresa ou setor, e com esta base, o
treinamento e os desenvolvimentos são feitos com as pessoas que irão trabalhar futuramente
na resolução dos problemas. Observa-se ainda que, o treinamento e o desenvolvimento trazem
benefícios mútuos, para pessoas e empresas. O mesmo autor aponta que o Desenvolvimento
Organizacional aplica os conhecimentos das Ciências Comportamentais, muda atitudes, valores
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e crenças dos colaboradores e por consequência muda a organização rumo a uma determinada
direção.
Vantagens do Treinamento e Desenvolvimento
Segundo Chiavenato (2009 p, 384)
O treinamento é vantajoso para as empresas porque permite que os
participantes tenham uma visão de longo prazo mais ampla da
organização na qual está inserida, conseguindo também, visualizar o
seu próprio futuro como colaborador.
O treinamento também é uma ferramenta introdutória, pois através dele é possível
transmitir ao recém-contratado, a cultura organizacional. Para isso, os treinamentos precisam
ser planejados e bem conduzidos, pois a partir deles, o novo funcionário forma as primeiras
impressões sobre a empresa. Um treinamento mal executado ou despreparado pode não criar
no colaborador a dedicação e o respeito necessário para com a empresa, não desenvolvendo
comportamentos para o bom andamento do trabalho. Portanto, um bom treinamento auxilia
na solução de muitos problemas organizacionais como: absenteísmo, desperdícios de materiais
e retrabalhos, redução de capacidade produtiva, ausência de motivação, atendimento ao
público de forma negligente, danos em materiais e instalações, dentre outros (CHIAVENATO,
2009).
Quando se treina uma pessoa, pode se estimular nela um sentimento de prestígio
perante sua empresa, uma vez que a organização demonstra sua preocupação em capacitar bem
seus profissionais, oferecendo-lhes a oportunidade de crescimento pessoal e profissional. A
ação de treinamento pode acarretar vantagens à empresa, como: aumento de produtividade;
redução de custos; melhoria da qualidade; redução na rotatividade de pessoal; flexibilidade dos
empregados; entrosamento; aprimoramento de produtos e serviços; equipe autogerenciada;
velocidade no ritmo das tarefas; empresa mais competitiva; busca de aperfeiçoamento
contínuo; descobertas de novas aptidões e habilidades; melhores condições de adaptação aos
processos da tecnologia; maior economia de custos pela eliminação de erros na execução do
trabalho (CHIAVENATO, 2009).
Há uma grande evidência de que os investimentos em treinamento estão associados
ao aumento da lucratividade em longo prazo, dado que as empresas cujas operações estão
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baseadas em programas como trabalhos em equipe e círculo da qualidade obtém maior
produtividade quando estes programas estão em harmonia com a educação do colaborador.
As Organizações De Vendas De Ferros
Esse item aborda as características das empresas de vendas no setor da construção
civil em especialidade vendas de ferros. Para isso, conceitua-se o setor de vendas da Soaço em
específico, e a importância das pessoas preparadas para atendimento no setor da empresa,
considerando-se as vantagens oferecidas pelo treinamento e desenvolvimento apresentados
neste trabalho.
Este tipo de atividade é caracterizado por ser uma empresa que atende toda região
Norte do estado, região da Ibiapaba, e Sertão Central. Por tratar-se de uma distribuidora vende-
se em atacado e varejo.
O Setor de Vendas
O Departamento de Vendas é o responsável pela estratégia e política comercial de
uma empresa, tendo como missão atingir ou superar as receitas projetadas, através do correto
posicionamento dos empreendimentos, definição da melhor estratégia comercial a ser
praticada, seja em termos de política tarifária, estrutura de distribuição, posicionamento e
treinamento das equipes comerciais ou através da busca constante de novas oportunidades,
objetivando assim uma melhor penetração de mercado em relação à concorrência.
O princípio que norteia é o de que o volume das vendas será definido por quanto à
empresa irá promover do seu produto. Em outras palavras, a empresa irá abusar de ofertas e
comunicação. Como definiu Sergio Zyman, ex-vice-presidente de marketing da Coca-Cola, apud
Kotler e Keller (2006, p. 13): “o objetivo do marketing é vender mais coisas para mais gente, por
mais dinheiro, a fim de se obter mais lucros.”.
Para Cobra (1994, p.46) a estruturação da força de vendas divide-se em quatro funções
da administração: “planejamento, organização, direção e controle”. Abaixo segue os conceitos
citados pelo autor:
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a) Planejamento. A administração da força de vendas deve estar apoiada numa avaliação
das oportunidades de mercado, ou seja, na estimativa da demanda de mercado para os
produtos ou serviços da empresa. Fazem parte ainda do Planejamento da Administração
da Força de Vendas a determinação do potencial de mercado, a previsão de vendas e o
orçamento de vendas. Em sequência de planejamento, vem o estudo de segmentação
de mercado e a seleção de vias de distribuição.
b) Organização. A organização do sistema de vendas, partindo do planejamento, é
constituída de administração, zoneamento, roteiro de visitação, estruturação da força
de vendas, de um lado, e, de outro, organização da força de vendas pelo traçado do
perfil do vendedor, pelo recrutamento e seleção de vendedores, pelo treinamento e
pelos sistemas de incentivo e remuneração, pela avaliação de desempenho, pelo plano
de carreira para a força de vendas e, por fim, pela Supervisão de Vendas.
c) Direção. Metas e Estratégias. A direção dos esforços de vendas é traçada por: quotas
de vendas, quotas de atividades e de lucro. Essas quotas partem das estratégias gerais
de marketing e de vendas e seus respectivos programas de ação.
d) Controle. O controle de esforço de vendas é exercido através de instrumento, tais
como: análise de vendas por produto, cliente e região; auditoria de vendas; análise de
desempenho financeiro; análise de participação de mercado; e avaliação quantitativa
de desempenho de vendas por vendedor.
Segundo Kotler (2000, p.638) menciona que:
“os vendedores servem de elo pessoal da empresa com os clientes e o
profissional de vendas é a empresa para muitos dos clientes dela”, é
ele quem traz as tão necessárias informações sobre o cliente, por isso,
a empresa precisa considerar cuidadosamente alguns pontos, que de
acordo com Kotler, está na configuração da força de vendas,
especialmente o desenvolvimento de objetivos, estratégias, estrutura,
tamanho e remuneração.
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METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma pesquisa de campo de caráter direto e com
abordagem quantitativa. O mesmo foi realizado na empresa Soaço localizada na cidade de
Sobral - CE onde foi considerado a opinião de 05 colaboradores através de um questionário de
10 questões, com intuito de identificar as necessidades de melhorias para cada colaborador
possa desenvolver seu aperfeiçoamento profissional.
RESULTADO DA PESQUISA
Logo abaixo estarão relacionados os gráficos da pesquisa proposta por esse trabalho
como forma de compreender como se dá a relação organização e seus colaboradores, a fim de
se perceber como as teorias propostas pelos autores estão vivenciadas na prática.
Gráfico I – Permanência
Fonte: pesquisa direta 2015
Compreendemos através do gráfico I que 10% dos colaboradores estão na empresa a um
período de menos de 1 ano, 10% já estão na empresa entre 1 e 3 anos e 80% a mais de três anos.
Com isso pode-se perceber o baixo nível de rotatividade da empresa
Segundo Milkovich e Boudreau (2008), a rotatividade dos empregados
é um processo oneroso. Algumas vezes a redução drástica do quadro
de pessoal diminui os custos, aumenta os lucros e faz subir os preços
10%
10%
80%
Tempo de Empresa
menos de 1ano
1 a 3 anos
3 a 15 anos
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das ações. Obviamente, se as demissões forem feitas da maneira
correta, uma organização pode tornar-se mais competitiva. Por isso,
as organizações precisam buscar mais do que simplesmente reduzir
sua rotatividade quando diagnosticam suas atividades de recursos
humanos. Site administradores.com pesq. 12/08/2015
Gráfico II – Escolaridade
Fonte: pesquisa direta 2015
Percebe-se através da amostragem que existe um nível baixo de qualificação pois somente 10%
possuem ensino superior completo, 60% ainda permanecem com seus conhecimentos ainda no
ensino médio, e 30% dos funcionários incentivados pela empresa estão cursando uma
universidade com o objetivo de melhorar o seu nível de qualificação.
60%
30%
10%
Nível de Escolaridade
2º grau completo
superior incompleto
superior completo
Sobral, ano 4, v.1, n. 6, JAN/JUN 2015, p. 29-50. ISSN: 2317-2649
Gráfico III – Treinamento Oferecido pela Empresa
Fonte: pesquisa direta 2015
Este gráfico mostra que 85% dos colaboradores receberam algum tipo de treinamento logo após
a sua admissão, para que o mesmo posso conhecer o local de trabalho, 10% após 1 ano, apenas
para gerência da empresa, e 5% após 2 anos apenas para gerencia da empresa, o que mostrar a
importância para a organização em manter seus colaboradores treinados para que possam
desempenhar com satisfação suas funções.
Gráfico IV – Frequência de Treinamentos da Empresa
Fonte: pesquisa direta 2015
Avaliado nessa pesquisa que a empresa passa muito tempo sem capacitar seus colaboradores,
pensando no resultado desse gráfico acima foi feito uma pergunta extra aos vendedores da
soaço.
Você gostaria que a empresa investisse em treinamentos?
0%
10%
90%
Periodicidade
Mensal
trimestral
anual
85%
10%
5%
Treinamento
logo após admissão
após 1 ano detrabalho
Após 2 anos detrabalho
Sobral, ano 4, v.1, n. 6, JAN/JUN 2015, p. 29-50. ISSN: 2317-2649
Fonte: pesquisa direta 2015
Ao serem indagados pelo tempo que julgavam necessário para receberem treinamentos 80%
dos funcionários responderam que a empresa deveria investir mais em treinamentos, pois dão
mais motivação para trabalhar, aprendem mais e ajuda no trabalho em equipe necessário para
desenvolver um trabalho que se exige durante o dia de trabalho. 10% não se importam se a
empresa paga treinamentos e 10% confirmam que buscam por si, adquirir conhecimentos
necessário que ajudam a crescer profissionalmente.
Gráfico V – Tipo de Treinamento
Fonte: pesquisa direta 2015
Percebe-se que 88% dos treinamentos utilizados pela empresa são através de palestras,
por se entender que os colaboradores conseguem assimilar melhor a mensagem que empresa
deseja passar, 10% são feitos através de cursos que buscam capacitar seus funcionários e 2%
através de filme para que se possa testar o ponto de vista de cada colaborador.
10%
88%
2%
Tipo de Treinamento
cursos
palestras
filmes
80%
10%
10%
Investimentos em treinamentos
Importam-se
Não Importam-se
Buscam individual
Sobral, ano 4, v.1, n. 6, JAN/JUN 2015, p. 29-50. ISSN: 2317-2649
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Partindo do problema inicial a que esta pesquisa se propôs, a saber: quais elementos
integram a gestão do treinamento e desenvolvimento em uma empresa de vendas de ferros.
Qual a importância atribuída ao treinamento e desenvolvimento no âmbito da organização
estudada. Direcionou-se o estudo da literatura para autores que possibilitassem o maior
entendimento do treinamento, desenvolvimento pessoal e desenvolvimento organizacional,
assim como do setor de vendas e por sua vez, a empresa soaço. As formas de treinamento foram
observadas e questionadas através de entrevistas que constituíram o presente estudo de caso
realizado.
Foram apontadas as especificidades do setor de vendas, mostrando a importância
singular do treinamento e desenvolvimento de pessoas para as empresas deste setor, por
entender que as pessoas têm papéis ainda mais relevantes para o atendimento bem prestado.
O estudo de caso composto da observação e da entrevista foi exatamente válido, pois
permitiu que muitos conceitos estudados na fundamentação teórica fossem visualizados na
prática com maior entendimento e conhecimento. Com o apoio do referencial teórico,
percebeu-se que a organização estudada precisa criar um programa de treinamento para seus
colaboradores e que os mesmos possam melhorar seus conhecimentos para manter-se
competitivos e assim possam garantir a qualidade do atendimento da empresa soaço e que esse
resultado a empresa possa dobrar seus lucros atraindo um número maior de clientes.
Sobral, ano 4, v.1, n. 6, JAN/JUN 2015, p. 29-50. ISSN: 2317-2649
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGAMINI, C. Dramatização e dinâmica de grupo in BOOG, G. G. (Coord.) Manual de Treinamento e Desenvolvimento, Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
CHIAVENATO, Idalberto, Gestão de Pessoas, Segunda Edição, 2004.
GIACOBBO, E. M. Ações Implementadas a partir do mapeamento de competências no setor de produção (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
MOTOMURA, O. Jogos de Empresas in BOOG, G.G. (Coord.) Manual de Treinamento e Desenvolvimento, Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
PONTUAL, M. Evolução do treinamento empresarial, in BOOG, G.G. (Coord.) Manual de Treinamento e Desenvolvimento, Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
SLACK, N. et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1997.
ACESSO EM MEIO ELETRÔNICO
http://www.sebraesp.com.br/arquivos_site/biblioteca/ComeceCerto/Centro_automotivo.pdf. Acesso em 11 de agosto de 2015.
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/como-lidar-com-a-rotatividade-de-pessoal/50229/ Acesso em 11 de agosto de 2015.
Sobral, ano 4, v.1, n. 6, JAN/JUN 2015, p. 29-50. ISSN: 2317-2649
APÊNDICE – Instrumento de Pesquisa: Questionário
PESQUISA SOBRE TREINAMENTO
1. Há quanto tempo você trabalha na empresa?
( ) menos de 1ano ( ) de 1 a 5 anos ( ) de 5 a 10 anos ( ) mais de 10 anos
2. Informe qual o seu grau de instrução:
( ) 1º grau incompleto ( ) 2º grau completo
( ) 1º grau completo ( ) superior incompleto
( ) 2º grau incompleto ( ) superior completo
3. Quando você recebeu treinamento nesta empresa?
( ) logo após a admissão ( ) até 1 ano após a admissão
( ) Após dois anos. ( ) ainda não recebeu nenhum treinamento
4. Com qual frequência você participa de treinamentos oferecidos pela empresa?
( ) 1 vez por ano ( ) 3 vezes ao ano ( ) mais que 3 vezes ao ano
5. Como você acha que deve ser a periodicidade do treinamento oferecido pela empresa:
( ) mensal ( ) trimestral ( ) anual
6. A empresa já ofereceu a você treinamentos não ligados a sua área de trabalho?
( ) sim ( ) não
7. Em sua opinião, qual o tipo de treinamento que mais contribui para sua vida profissional?
Escolha somente uma opção.
( ) treinamento sobre assuntos ligados à sua área de trabalho
( ) treinamentos ligados a outras áreas da empresa
( ) treinamento sobre motivação ao trabalho
( ) não acredito em melhorias com treinamento
8. Quais os tipos de treinamento que você já participou?
( ) cursos ( ) palestras ( ) seminários ( ) filmes
( ) estágios ( ) prático
( ) outros - Especificar: _________________________________
9. As informações passadas durante o treinamento agregam algum valor em seus
conhecimentos?
( ) sim ( ) não
10. Os treinamentos oferecidos pela empresa contribuem mais:
( ) para a sua motivação profissional