Fichamento - Escola e Democracia

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  • 7/25/2019 Fichamento - Escola e Democracia

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    RESUMO ESCOLA E DEMOCRACIA DE DEMERVAL SAVIANI

    Escola e democracia(edio comemorativa). Dermeval

    Saviani. Campinas: Autores Associados, 2008, 1! p.

    "arise #amos

    Escola Politcnica de Sade Joaquim Venncio, Fiocruz, Rio de Janeiro, Brasil

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    Educao. Para aqueles que no

    conhecem a obra, a resposta seria bvia.

    os que a conhecem encontraro a

    resposta para al!m do signi"cado

    simblico # que sustenta, a princ$pio, o

    carter comemorativo da edio # vindo a

    se motivar pelo valor que os pre%cios a

    oito edi&es, inclusive ' presente, assim

    como o ap(ndice # o te)to Setenta anos

    do 'Manifesto' e vinte anos de Escola e

    democracia: balano de uma polmica#

    acrescem ' obra.

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    Os pre%cios e o ap(ndice reiteram o

    estilo do autor de dialogar com os

    leitores, especialmente quando

    provocado, tornando p*blicas as

    motiva&es que sub+aem ' sua obra,

    mediante uma %ranca disposio de

    revisit#la a partir das interpreta&es. -o

    caso de Escola e democracia, a

    interpretao da obra original por

    pesquisadores dedicados ao estudo da

    istria da Educao como um trabalho

    de naturea historiogr"ca levou Saviani

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    a e)plicitar que se tratava, ao contrrio,

    de uma obra de naturea pol(mica. / a

    di%erena entre ambas as abordagens que

    serve de "o condutor ao ap(ndice,

    dirigido, segundo o autor, aos

    historiadores da educao, constituindo#

    se, por!m, num te)to de re%er(ncia

    terico#metodolgica para os estudiosos

    da educao em geral.

    Primeiramente, dele depreendemos a

    necessidade de que a leitura de um te)to

    no o desvie de sua origem 0literria0 e de

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    conte)to. -esse sentido, assim como o

    autor e)plica que Escola e democracia,

    um con+unto de te)tos que, valendo#se da

    met%ora da 0teoria da curvatura da vara0,

    procurava polemiar com a viso

    apolog!tica sobre a Escola -ova que

    mobiliou os educadores nas d!cadas de

    1234 e 1254 # conte)to em que reside e

    que +usti"ca seu estilo pol(mico # ele

    demonstra o quanto o Manifesto dos

    pioneiros da educao nova, documento

    cu+a interpretao levou a tal apologia,

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    era um instrumento pol$tico. -esse

    sentido, o recurso em que se apoia toda a

    obra # a teoria da curvatura da vara #

    enunciada por 6(nin ao ser criticado por

    assumir posi&es e)tremistas e radicais,

    %oi amplamente utiliado pelos

    apologetas da Escola -ova. Por!m, alerta

    o autor, di%erentemente do uso por ele

    %eito, o escolanovismo se valeu dessa

    met%ora como um dispositivo

    instaurador da prpria verdade, o que

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    e)igiu a cr$tica %ormulada no livro em

    questo.

    Demonstrado que o conte*do de qualquer

    publicao escapa ao controle de seus

    autores, compreende#se, com o autor,

    que a naturea do Manifestolevou a

    7vers&es 0populariadas07 # 7modo como

    esse iderio se ")ou na cabea dos

    pro%essores7 8p. 239 # sobre as quais

    incidiu a cr$tica %ormulada em Escola e

    democracia. :eitera o autor que em

    nenhum momento esteve em causa as

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    elabora&es dos Pioneiros, principalmente

    porque, como um documento de pol$tica

    educacional, essas versavam mais sobre

    a de%esa da escola p*blica. Os

    esclarecimentos reaparecem neste te)to,

    mas %oram e)postos no pre%cio ' ;om argumentos cristalinos, o

    autor demonstra que, embora a Escola

    -ova tenha sido posta no centro da

    pol(mica, o livro no se colocava contra o

    seu iderio em si, menos ainda '

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    %ormulao contida no Manifesto, embora

    o reconhecimento de seu carter

    progressista s tenha sido e)plicitado

    posteriormente, +unto com os

    esclarecimentos. ?as a den*ncia da

    Escola -ova teria sido uma estrat!gia

    visando a demarcar mais precisamente o

    @mbito da pedagogia dominante, ento

    caracteriada como a pedagogia

    burguesa de inspirao liberal.

    >om esse te)to e em outras passagens

    dessa edio comemorativa, aprendemos

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    tamb!m o quanto repetir uma ideia de

    di%erentes %ormas pode ser necessrio

    para que seu conte*do "los"co # a

    concepo de mundo que a sustenta #

    possa ser compreendido e, talve,

    compartilhado. Aoi o que levou o autor a

    esclarecer a relao entre as ideias

    e)postas em Escola e democraciae a

    viso mar)ista, tal como %e no pre%cio '

    B4= e na atual edio da obra. / nessa

    perspectiva que os cap$tulos tr(s e quatro

    do livro devem ser lidos, posto que neles

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    o leitor 8re9encontrar os %undamentos da

    pedagogia histrico#cr$tica, como

    contraposio ' pedagogia burguesa de

    inspirao liberal que esteve na base da

    Escola -ova.

    -o pre%cio ' ;

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    histrico#cr$tica. C maneira como ele

    mesmo enuncia a estrutura do livro

    quali"ca o convite e a+uda a responder 's

    perguntas iniciais deste te)to, posto que,

    antes de tratar, no cap$tulo dois, da

    den*ncia das vis&es apolog!ticas da

    Escola -ova # o que ! %eito mediante a

    apresentao de tr(s teses que, pela via

    pol(mica, curvam a vara para o outro

    lado # o leitor ! brindado com um

    completo diagnstico das principais

    teorias pedaggicas, cote+adas com as

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    contribui&es e os limites de cada uma

    delas. Se nesse cap$tulo a necessidade de

    uma nova teoria ! anunciada, seus

    %undamentos terico#metodolgicos e sua

    proposio como uma pedagogia

    histrico#cr$tica ! %ormulada, assim como

    se esclarecem, no *ltimo cap$tulo, as

    condi&es de sua produo e operao

    em sociedades como a brasileira.

    Se o carter didtico dessas e)posi&es

    +usti"ca a pertin(ncia de mais uma edio

    da obra, como bibliogra"a bsica para os

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    estudantes dos cursos de graduao em

    pedagogia e de ps#graduao em

    Educao seus %undamentos "los"cos,

    demonstrados pela apropriao das

    categorias do m!todo histrico#dial!tico

    para a %ormulao de uma teoria

    pedaggica, demonstram sua atualidade,

    por manter#se na contracorrente do

    pensamento hegemnico. Em tempos

    quando o velho se traveste de novo, tal

    como se v( com as pseudoteorias

    pedaggicas 8neo9pragmatistas e

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    8neo9construtivistas, a rea"rmao da

    validade histrica da "loso"a materialista

    histrico#dial!tica como re%erencial

    terico#metodolgico e !tico#pol$tico !

    revolucionrio.

    / esta a re%er(ncia que leva o autor a

    dialogar, de %orma %ranca, clara e

    contundente, com seus cr$ticos

    historiadores da educao,

    particularmente >larice -unes e Faia

    Grando. Hsto ele %a reiterando que o

    equ$voco de seus cr$ticos %oi no

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    di%erenciar a abordagem pol(mica da

    historiogr"ca, posto que suas tr(s

    pol(micas teses, a saberI a9 do carter

    revolucionrio da pedagogia da ess(ncia

    e do carter reacionrio da pedagogia da

    e)ist(ncia b9 do carter cient$"co do

    m!todo tradicional e do carter

    pseudocient$"co dos m!todos novos e c9

    de como quando menos se %alou em

    democracia no interior da escola mais ela

    %oi democrtica e quando mais se %alou

    em democracia menos ela %oi

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    democrtica, %oram tomadas como

    resultado de uma investigao

    historiogr"ca e no como e)erc$cio de

    um procedimento e)presso na met%ora

    da teoria da curvatura da vara. Cinda que

    enunciadas como teses, na linha do

    m!todo dial!tico essas ideias tratavam#se

    mais de ant$teses que, postas em

    contradio com as primeiras,

    potencialiariam a s$ntese que seria uma

    nova teoria pedaggica. ?as com esse

    e)erc$cio, alerta o autor, ele se situava no

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    @mbito do debate ideolgico e no no

    plano da discusso historiogr"ca. Hsto

    no %oi reconhecido por seus cr$ticos,

    dentre os quais >larice -unes.

    O deslocamento dessas ideias do plano

    ideolgico para o historiogr"co tamb!m

    estaria na origem da interpretao de

    Faia Grando de que, pela sua anlise,

    ter#se#iam apagado as di%erenas,

    ambiguidades e contradi&es que

    atravessaram a histria do movimento da

    escola nova. C memria do prprio

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    mar)ismo ou de mar)istas que nela

    estiveram ter#se#ia, ento, silenciado. Co

    contrrio, o que os cr$ticos historiadores

    chamam de silenciamento do mar)ismo o

    autor e)plica como a compatibilidade que

    houve entre mar)istas e liberais em torno

    do ob+etivo moderniador que o iderio

    da Escola -ova propunha. Jal

    compatibilidade talve tenha se re%orado

    pela hegemonia do Partido >omunista,

    para o qual era necessrio, primeiro,

    realiar a revoluo democrtico#

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    burguesa como condio para se colocar,

    posteriormente, a revoluo socialista.

    Esses argumentos que o autor agora tra

    a p*blico, por!m, no estavam dados na

    obra original. -este momento, ele se vale

    de outro de seus estudos, qual se+a, o

    te)to O pensamento de esuerda e a

    educao na !ep"blica brasileira. Km

    estudo que, segundo o prprio, no sendo

    historiogr"co, mas tendo um certo

    carter anal$tico sem o ob+etivo de

    polemiar, procura compreender o

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    processo histrico, apresentando um

    enunciado na condio de hiptese a ser

    mais bem investigada. C ocupar o

    primeiro plano de uma anlise, um

    assunto dessa comple)idade histrica e

    pol$tica no seria simplesmente

    tematiado para contrapor a uma cr$tica,

    tal como ! o propsito do autor nesse

    te)to. Por isto, o respeito aos limites com

    que ! tratado. Sua abordagem, por!m,

    no dei)a de nos convidar a um estudo

    mais apro%undado, reiterando, ento, o

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    m!rito do dilogo travado com o autor

    com seus cr$ticos.

    / o dilogo, portanto, o ponto %orte dessa

    edio comemorativa de Escola e

    democracia. C carta de Faia Grando

    enviada ao autor em resposta a tais

    considera&es ! e)pressiva. Co

    reconhecer a impropriedade de se ter

    tomado o te)to como historiogr"co,

    reitera#se, por!m, o impacto que o

    mesmo provocou na historiogra"a da

    educao. C tal consequ(ncia no

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    prevista, por!m cient$"ca e politicamente

    to relevante, somente uma obra da

    envergadura de Escola e

    democraciapoderia levar. Jornar p*blico

    esse debate, 7rompendo o sil(ncio em

    torno das interpreta&es produidas no

    @mbito da historiogra"a da educao

    brasileira7 sobre o seu trabalho, 7to

    somente com o esp$rito de somar

    es%oros no %ortalecimento de nossa rea

    de investigao7 8p. 1449, ! digno de um

    intelectual como Dermeval Saviani.

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    Luanto ao valor da iniciativa de se lanar

    uma edio comemorativa do livro Escola

    e democracia, com a ampliao que se

    quis retratar aqui, esperamos que o leitor

    possa se posicionar com a oportunidade

    de 8re9visit#la.

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    RESUMO ESCOLA E DEMOCRACIA DE DEMERVAL SAVIANI

    O livro "Escola e Democracia"! uma

    tentativa de esclarecimento da situao

    da Educao, seno ao menos uma

    melhor compreenso de sua relao com

    os di%erentes aspectos da sociedade, da

    histria e dos momentos pol$ticos.

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    -a primeira parte do livro o autor destaca

    as #teorias no$cr%ticas#da educao que,

    segundo o mesmo, no consideram os

    problemas e a estrutura social como

    inMuenciadores da educao. Estas

    teorias #& encaram a educao como

    aut(noma e buscam compreend$la a

    partir dela mesma# 1.

    Destaca tamb!m as di%erenas entre a

    pedagogia tradicional, a nova e a

    tecnicista e sua relao com o problema

    da marginalidadeI

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    -a pedagogia tradicional, a

    educao ! vista como direito de

    todos e dever do Estado, sendo a

    marginalidade associada ' ignor@ncia.

    C escola surge como um#ant%doto#,

    di%undindo a instruo.

    -a Escola Nova, passa a ocorrer um

    movimento de re%orma na pedagogia

    tradicional, na qual a marginalidade

    no ! mais do ignorante e sim do

    re+eitado, do anormal e inapto,

    desa+ustado biolgica e

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    psiquicamente. C escola passa a ser

    ento a %orma de adaptao e a+uste

    dos indiv$duos ' sociedade.

    Por "m, o Tecnicismode"ne a

    marginalidade como ine"ci(ncia,

    improdutividade. C %uno da escola

    ento passa a ser de %ormao de

    indiv$duos e"cientes, para o aumento

    da produtividade social, associado

    diretamente ao rendimento e

    capacidades de produo capitalistas.

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    O autor depois discorre sobre

    as #teorias cr%tico$reprodutivistas#) nas

    uais no pode ser poss%vel

    #compreender a educao seno a partir

    dos seus condicionantes sociais#B.

    Essas teorias consideram a Educao

    como um instrumento da classe

    dominante capa de reproduir o sistema

    7dominante#dominado7, sendo

    responsvel pela marginaliao, uma

    ve que percebe a depend(ncia da

    educao em relao ' sociedade, tendo

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    em sua estruturao a reproduo da

    sociedade na qual ela se insere.

    Essas teorias reproduem o modelo

    capitalista vigente 8so citados na obra o

    sistema de ensino como viol(ncia

    simblica a teoria da escola como

    aparelho ideolgico do Estado ou da

    classe dominante e a teoria da escola

    dualista9.

    Pode#se observar a atual pol$tica

    educacional brasileira, que privilegia o

    ensino %undamental como %ormao de

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    mo#de#obra 8pa$ses em

    desenvolvimentoN mo#de#obra barata,

    acr$tica e subserviente9, que saiba ler

    para operar as tecnologias desenvolvidas

    no 7Primeiro ?undo7, retentor de

    tecnologia, dos poderes econmico,

    b!lico e pol$tico.

    -um segundo momento do livro,

    Saviani %a re%er(ncia ' Jeoria da

    >urvatura da ara, %aendo aluso '

    pol$tica interna da escola a partir de tr(s

    teses, sendo todas teses pol$ticasI

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    1. Tese flosfca-histrica, do

    carter revolucionrio da pedagogia

    da ess(ncia e do carter reacionrio

    da pedagogia da e)ist(ncia. -este

    momento, pode#se reMetir sobre a

    histria do homem e a inMu(ncia

    desta na educao, as mudanas

    sociais e a luta de classes traida com

    o capitalismo e seus reMe)os na

    educao.

    B. Tese pedaggico-

    metodolgica, que ! mostrada como

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    do carter cient$"co do m!todo

    tradicional e do carter

    pseudocient$"co dos novos m!todos.

    O autor discute aqui a relao entre

    ensino e pesquisa e como o

    7escolanovismo7;tentou articular#se

    com o processo de desenvolvimento

    da ci(ncia enquanto o m!todo

    tradicional o articulava como produto

    da ci(ncia.

    ;. oltando ento ' %alta de

    democracia na Escola -ova, que

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    remete o autor ' terceira tese que

    deriva, segundo ele, das duas

    primeirasI

    ...Q de como, quando mais se %alou em

    democracia no interior da escola, menos

    democrtica %oi a escola e de como,

    quando se menos %alou em democracia,

    mais a escola esteve articulada com a

    construo de uma ordem democrtica7.

    8SCHC-H, B444, p. ;R9

    C educao que deveria ser o

    instrumento para as escolhas do homem

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    livre, democrtico, cidado e autnomo

    acaba, ento se tornando mais uma

    %erramenta de manipulao e de

    homogeneiao do pensamento cr$tico

    da sociedade.

    Ela legitima as di%erenas sociais e

    marginalia, ao inv!s de tencionar a luta

    contra a ideologia das classes

    dominantes, e dos direitos dos seres

    humanosI o conhecimento, que deve ser

    universal e possibilitado a todos.

  • 7/25/2019 Fichamento - Escola e Democracia

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    E como o prprio autor destaca,

    a teoria de curvatura da vara de

    Lninpode ser a %orma de a Educao

    criar sua revoluo para a quebra desse

    sistema, uma ve que se quebra a

    neutralidade da Educao, passando a

    ser considerada parte ativa nesse

    processo de trans%ormao.

    O autor termina o livro e conclui

    rati"cando a relao entre e educao e a

    sociedade, bem como a responsabilidade

    dos pro%essores em trans%ormar, no o

  • 7/25/2019 Fichamento - Escola e Democracia

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    mundo, mas sim cada indiv$duo que

    assiste ' sua aula, compreendendo

    melhor o mundo e seus acontecimentos,

    assim como seu papel dentro do sistema,

    seus deveres e seus direitos para a

    construo de um pa$s melhor.

    Essas pequenas revolu&es que

    acontecem na sala de aula 8aquilo que

    podemos nos aventurar a chamar de

    ruptura ou quebra de paradigmas9 podem

    dar a chance a uma trans%ormao

    histrica num per$odo maior de tempo.

  • 7/25/2019 Fichamento - Escola e Democracia

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    / preciso ento que se tome

    consci(ncia das lutas sociais e das %ormas

    de dominao ideolgicas que so%re a

    educao ho+e, regulando o equil$brio dos

    conte*dos a serem desenvolvidos nas

    salas de aula e o discurso pol$tico e

    histrico usado pelo pro%essor.

    C obra ! rpida, leve e %undamental

    para a compreenso do papel do8a9

    educador8a9, em qualquer que se+a sua

    rea de atuao. >onhecer estes per$odos

    e as vertentes educacionais tra

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    respostas a muitas indaga&es em nossa

    rea espec$"ca de atuaoI a Educao

    A$sica escolar, disciplina que possui em

    seu histrico muitos reMe)os e marcas

    das situa&es e conte)tos pol$tico#sociais

    nos quais o pa$s passava.

    Da$ a import@ncia dessa obra para

    nosso campo acad(mico e as diversas

    possibilidades de discusso da obra entre

    os pro"ssionais de nossa rea.

    C import@ncia de conhecer a histria

    da educao segundo suas inMu(ncias

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    pol$ticas possibilita o traado de uma

    educao para o homem livre, cr$tico e

    consciente de seu tempo, espao e

    sociedade.

    Dessa %orma, atingimos ento o papel

    primordial da educao, que a partir

    desse #e*erc%cio l+,ico$conceitual#

  • 7/25/2019 Fichamento - Escola e Democracia

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    interesses desses indiv$duos. Hsto

    resultar em autonomia, criticidade e

    participao social ativa e e%etiva.