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FACULDADE PAN AMAZONICA
ANA PAULA GONÇALVES DA SILVA
BELARMINO RAFAEL MACHADO MARQUES DEUSARINA VILHENA RODRIGUES CRAVO
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NO AMBIENTE
CIRÚRGICO: Revisão Integrativa da Literatura
Belém / Pará 2017
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ANA PAULA GONÇALVES DA SILVA BELARMINO RAFAEL MACHADO MARQUES DEUSARINA VILHENA RODRIGUES CRAVO
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NO AMBIENTE CIRÚRGICO: Revisão Integrativa da Literatura
Trabalho de conclusão do Curso de Enfermagem apresentado à Faculdade Pan Amazônica como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem
Orientadora: Maria Jose do Nascimento Silva
Belém / Pará 2017
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ANA PAULA GONÇALVES DA SILVA BELARMINO RAFAEL MACHADO MARQUES DEUSARINA VILHENA RODRIGUES CRAVO
ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO NO AMBIENTE CIRÚRGICO: Revisão Integrativa da Literatura
Trabalho de Conclusão do Curso de Enfermagem apresentado à Faculdade Pan Amazônica como requisito para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.
Aprovado em: Banca Examinadora Maria Jose do Nascimento Silva - Orientadora Prof. ______________________ Prof. ______________________ Prof.
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AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus por permitir que tudo isso acontecesse
e a Nossa Senhora de Nazaré por me abençoa e interceder por mim junto ao
pai sempre me dando força para seguir em frente para viver este momento
único em minha vida.
Agradeço a minha mãe Maria Edite, por ser minha fiel incentivadora e
admiradora a você dedico todas as minhas conquistas, pelo infinito amor que a
tenho e por se o modelo de pessoa pela qual me espelho todos os dias.
Ao meu pai João que mesmo lá de céu deve está muito orgulhoso de
ver sua menininha vencendo mais uma etapa da vida.
Ao meu marido André, com quem amo compartilhar a vida. Obrigado
pela paciência que não foi pouca comigo, pela compreensão nos momentos
em que deixei a desejar, pelos incentivos diários de que tudo daria certo, como
deu e por viver este sonho comigo.
A minha filha Ana Sofia, mesmo com sua chegada quase ao final desta
etapa acadêmica, me encheu de luz dando mais sentido e felicidade em
alcança essa vitória que será a primeira de muitas ao seu lado.
A todos os meus familiares, que direta ou indiretamente, me apoiaram e
ajudaram nesta caminhada.
Agradeço infinitamente a professora Maria José, pela excelente
orientação, por todo apoio, dedicação, disponibilidade e atenção para que tudo
desse certo. Você foi nosso alicerce nesta caminhada muito obrigado por nos
permiti compartilhar com você о qυе era о broto daquilo qυе veio а sеr esse
trabalho.
Aos meus amigos e companheiros de estudo Deusarina e Rafael o meu
muito obrigado por dividir comigo seus conhecimentos, medos, tristezas e
alegrias. Vou levar vocês sempre em meu coração, pois um sonho sonhado
sozinho é um sonho e um sonho sonhado junto é realidade, obrigado por me
ajudarem a torna real o meu.
A todos vocês o meu carinho eterno e um sincero muito obrigado!
Ana Paula
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AGRADECIMENTOS
Quero agradecer primeiramente a deus por está me proporcionando
realizar esse sonho, onde ele me concedeu forças, sabedorias e superação
para enfrentar as dificuldades encontradas durantes minha formação, onde
espero retribuir sendo instrumento de seu amor na minha profissão.
A minha mãezinha do céu, nossa senhora de Nazaré, que intercedeu
por mim junto ao pai, como toda mãe depositou seu carinho e amor junto a
mim, me acolhendo no seu colo, para que me fortalecesse não desanimasse,
mantendo o foco, força e fé.
A minha mãe Cecília Marques, pela sua criação, amor e dedicação para
comigo, onde seus ensinamentos contribuíram e me levaram a essa realização
Meu irmão João Paulo machado marques, que teve um papel de pai na
minha criação, onde torceu e me incentivou nessa conquista.
A minha esposa Carolina, ao meu enteado Andrei e a minha princesa
Cecília Nazaré, onde foram fundamentais na renovação de forças e
perseverança.
Ao casal de médicos, Dr. Carlos Sergio Fernandes da silva, Dra. Maria
José Rabelo da Silva e sua família, onde foram fundamentais a me identifica
nessa vocação e me auxiliando na formação com suas experiências,
sabedoria, carinho, palavras amigas, de fé e incentivadoras.
Aos profissionais da área da saúde, enfermeira Hilda do PSM da 14,
técnicos e preceptores, que muito colaboraram para meu crescimento pessoal
e profissional, cujo cada dia mais me identifico a ser um profissional humilde e
humanizado.
Agradeço também a nossa orientadora; enfermeira Maria José do
Nascimento Silva, pela sua disponibilidade, atenção, paciência, ensinamentos
e cumplicidade, dando as devidas sugestões e se doando para que
chegássemos ao término deste trabalho.
Não podia deixar de agradecer a essas duas pessoas maravilhosas.
Essas duas irmãs que a enfermagem me deu; Deusarina Cravo e Ana Paula,
onde pudemos compartilhar momentos de alegria, tristeza, apreensão,
companheirismo, cuidado e principalmente de união, onde nos possibilitou a
crê no sucesso de nossos esforços.
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Agradeço também a todos os familiares e amigos que com
pensamentos, palavras e atos que me ajudaram a chegar até aqui, pois
sozinho eu não conseguiria.
” em seu coração o homem planeja seus caminhos, mas o senhor
determina os seus passos”. Provérbios 16:9.
Belarmino Rafael
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AGRADECIMENTOS Agradeço imensamente a Deus, por ter me concedido saúde e forças
para que pudesse superar as dificuldades e concluir essa etapa de minha vida.
Sem Ele nada seria.
A Nossa Senhora de Nazaré, que por muitas vezes pedi a sua
intercessão, sempre me acolhendo em seus braços e me aconchegando com
a sua bondade infinita, me fazendo sentir bem mais próximo do seu amor e do
amor de Jesus.
Agradeço aos meus pais Miguel e Deusa, que sempre me incentivaram
e nunca me deixaram desistir, mesmo os momentos mais difíceis.
Ao meu marido Adriano, que sempre esteve ao meu lado e que me
encorajou a cada momento, para que essa conquista viesse a ser alcançada e
com o nosso Amor pude a cada dia mais almejar que essa benção chegasse.
Aos meus irmãos Mauro, Sandra e Michael, aos meus cunhados Nádia
e Dalton e aos meus sobrinhos Layse, João, Otávio, Dudu e Samuel que
sempre fizeram parte dessa força que havia dentro de mim.
Agradeço também aos meus sogros Frederico e Maria Trindade que
desde o início de nossa convivência me acolheram como filha, sempre com
muita sabedoria e amor.
Agradeço a Professora Maria José do Nascimento Silva pela paciência,
atenção, dedicação e pela disponibilidade de nos orientar em cada passo
deste trabalho.
Aos meus amigos Ana Paula e Rafael que estiveram comigo sempre, a
quem eu aprendi a amar, criei laços eternos e levarei comigo para o resto de
minha vida.
Agradeço também a todos os familiares e amigos que não citei por
nome, mas que por muitos momentos estiveram presentes, mesmo em
pensamento ou em uma palavra de incentivo, ali estavam.
“Que todo o meu ser louve ao Senhor e que eu não esqueça nenhuma
das suas bênçãos”. Salmo 103:2
Deusarina
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“Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!”
Florence Nightingale
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RESUMO
Na atualidade mesmo como os avanços tecnológicos a infecção hospitalar é
considerada como uma das principais causas de morte por pacientes
submetidos a algum procedimento cirúrgico. A enfermagem por se tratar da
categoria com maior número de profissionais e por ser responsável pela maior
parte dos cuidados prestados aos pacientes, está particularmente envolvida no
controle das infecções hospitalares. O presente estudo objetivou identificar
através das literaturas a importância da prevenção e controle da infecção
hospitalar no centro cirúrgico pela equipe de enfermagem. Trata-se de uma
pesquisa bibliográfica do tipo Revisão Integrativa da Literatura (RIL). A
amostra foi composta de 10 artigos científicos encontrados nas bases de
dados LILACS e BDENF, sendo estes publicados entre os anos de 2010 a
2016. Os resultados apontaram para diversas ações realizadas pela equipe de
enfermagem desde o controle do ambiente cirúrgico às práticas de controle e
prevenção de infecções. Concluiu-se que a abordagem desta temática é de
suma importância para o âmbito hospitalar, pois assim podemos fazer um
panorama sobre como as literaturas estão contribuindo para as ações de
prevenção e controle da enfermagem em relação à infecção no ambiente
cirúrgico.
Palavras-chaves: Centro Cirúrgico hospitalar; Infecção Hospitalar;
Enfermagem Cirúrgica.
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ABSTRACT
At the moment same with the technological advances the hospital infection is
considered like a of the main causes of death by patients submitted to some
surgical procedure. The Nursing because about of category with the bigger
number of professionals and being reponsible for the greatest the care to be
patients, it is particularly involved in the control of the hospital infections. The
present study identifying through of literature the importance of infection
hospital prevention and control in the surgical center by the nursing team. It is
about bibliografic research of the type Integrative Literatura Review (RIL). The
sample was composed of 10 scientific articles found in the databases LILACS
and BDENF, being those published between the years 2010 to 2016. The
results pointed several actions carried by nursisng team make since the control
of the surgical environment, and prevention of infections. It was concluded that
approach this subject is important hospital scope, because we can make a
prospect about how the literatures are contributing to actions of the prevention
and control of the nursing about to infection of the surgical environment.
Key words: Hospital surgical center, Hospital infection, Surgical nursing.
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LISTA DE TABELAS E QUADROS
TABELA 1 Distribuição dos artigos conforme os periódicos de publicações – Brasil – Janeiro de 2010 a dezembro de 2016................................................ 27 TABELA 2 Distribuição dos artigos conforme ano de publicação - Brasil – Janeiro de 2010 a dezembro de 2016............................................................. 28 QUADRO 1 Síntese dos artigos avaliados, apresentando as variáveis: número de ordem, título, tipo de estudo e publicação e considerações finais................................................................................................................. 29 QUADRO 2 Objetivos dos autores sobre prevenção e controle de infecções pela enfermagem de centro cirúrgico – Brasil, janeiro de 2010 a dezembro de 2016................................................................................................................. 31 QUADRO Ações que contribuem para a utilização de medidas de prevenção e controle de infecções no Centro Cirúrgico, de acordo com os artigos encontrados – Brasil – Janeiro de 2010 a Dezembro de 2016 ......................................................................................................................... 32
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LISTA DE SIGLA
RIL Revisão Integrativa da Literatura
LILACS Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
BDENF Base de Dados em Enfermagem
SOBECC Sociedade Brasileira de Enfermagem de Centro Cirúrgico
IRAS Infecção Relacionada à Assistência à Saúde
MPAS Ministério da Previdência e Assistência à Saúde
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
OMS Organização Mundial da Saúde
DeSC Descritores em Ciências da Saúde
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
RAS Revista de Administração em Saúde
SAEP Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................13 1.1 Problematização e objeto de estudo........................................................13 1.2 Justificativa e Relevância do estudo.......................................................14 1.3 Objetivos.....................................................................................................15 1.3.1 Geral.........................................................................................................15 . 1.3.2 Específicos................................................................................................15 2 REFERENCIAL TEÓRICO.............................................................................16 2.1 Breve histórico da infecção hospitalar....................................................16 2.2 A importância do centro cirúrgico no contexto hospitalar....................17 2.3 Contribuições da enfermagem para o controle de infecções...............18 2.4 Medidas de prevenção das infecções no centro cirúrgico....................20 2.5 Infecção de sítio cirúrgico........................................................................21 3 METODOLOGIA.......................................................................................... 23 3.1 Tipo de Estudo..........................................................................................23 3.1.1 Elaboração de pesquisa ou pergunta norteadora....................................23 3.1.2 Busca ou amostragem.............................................................................23 3.1.3 Coleta de dados..................................................................................... 24 3.1.4 Analise crítica dos estudos incluídos.......................................................25 3.1.5 Discussão dos resultados........................................................................26 3.1.6 Apresentação da Revisão Integrativa da Literatura............................... 26 3.2 Aspectos Éticos........................................................................................26 3.3 Riscos e Benefícios..................................................................................26 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................27 5 CONCLUSÃO.................................................................................................38 REFERÊNCIAS ................................................................................................39 APÊNDICE .......................................................................................................44 ANEXO..............................................................................................................45
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1. INTRODUÇÃO 1. 1 Problematização e objeto de estudo
No Brasil, ao longo dos anos, mesmo como os avanços tecnológicos a
infecção hospitalar tornou-se um problema de Saúde Pública, necessitando de
intervenção do governo, através do Ministério da Saúde, criando medidas
especificas para controle das taxas de Infecções hospitalares (SILVA et al,
2014). Segundo a Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998, do Ministério da
Saúde, diz que infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do
paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando
puder ser relacionada com a internação ou procedimento hospitalar
(ALENCAR; ARAÚJO; ALENCAR, 2016).
Para a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico,
Recuperação Pós-Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC),
o centro cirúrgico é a área dos estabelecimentos de assistência à saúde
especializada e fisicamente determinada para o desenvolvimento de
procedimentos cirúrgicos e endoscópicos, de forma a garantir segurança e
conforto para o paciente e equipe que lá desenvolve seu trabalho, logo é um
dos setores hospitalares com maior necessidade de controle de infecção
hospitalar o que se constitui em um dos principais parâmetros para garantir a
qualidade do cuidado prestado (MORAES, 2011).
Nesse contexto a prevenção de infecção é a principal aliada da equipe
de enfermagem para evitar complicações em pacientes. No entanto se observa
algumas dificuldades na prevenção da infecção hospitalar como a falta da
escovação a partir de uma técnica correta, uso inadequado ou a ausência da
paramentação a ate mesmo o uso de instrumentos oxidados (MORAES, 2011).
Na prática, é notório que os enfermeiros reconhecem esses desafios e
sofrem o impacto decorrente das dificuldades encontradas para o controle das
infecções. Ressalta-se a importância da atuação do enfermeiro, pois,
entendemos que esse profissional tem papel relevante no controle de infecção,
desenvolvendo atividades que contemplam as quatro áreas de atuação,
administrativa, assistencial, ensino e pesquisa (BARRETO, et al. 2011).
Desta maneira o objeto de estudo desta pesquisa é identificar a
importância da enfermagem na prevenção e controle da infecção no ambiente
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cirúrgico, uma vez que a equipe de enfermagem necessita de subsídios que
possa contribuir com uma melhor assistência ao paciente no centro cirúrgico.
Diante dos pressupostos mencionados elaboramos a seguinte questão
que irá nortear esta pesquisa: Como as literaturas contribuem para as ações
de prevenção e controle da enfermagem em relação à infecção no ambiente
cirúrgico?
1. 2 Justificativa e Relevância do estudo
Este estudo se justifica pelo fato que ainda nos dias de hoje a infecção
esteja tão presente nos ambientes cirúrgicos. Um dos maiores riscos para a
saúde de pacientes submetidos ou não a um procedimento cirúrgico é a
infecção hospitalar, por isso é fundamental que a equipe de enfermagem
esteja sempre atenta aos cuidados no controle da mesma e tenha ciência dos
riscos que podem evitar na prevenção desta.
Esse controle se dá por meio de uso de técnicas assépticas
padronizadas que em muitos casos são deixadas de lado pela equipe
profissional. Partindo disso é visível a importância da equipe de enfermagem
em seguir rigorosamente as técnicas de assepsia dentro do centro cirúrgico a
fim de reduzir os riscos de infecção que pode ser minimizados com hábitos de
higiene e limpeza. (ROCHA, LAGES, 2016).
O que levou o desenvolvimento da pesquisa foi o fato de que a
prevenção é o meio mais simples, barato e eficiente na luta contra a infecção
hospitalar, tais como o uso de técnica como a lavagem das mãos adequada, o
uso da paramentação correta e ate mesmo o descarte apropriado dos
materiais contaminados.
Sendo assim, o papel do enfermeiro exige além do conhecimento
cientifico, responsabilidade, habilidade técnica e estabilidade emocional, pois é
ele quem organiza o processo de cuidar, coordena e controla o trabalho da
equipe de enfermagem e também as atividades que o centro cirúrgico mantém
com outras seções do hospital e garanti uma assistência completa ao paciente.
Esse estudo torna-se relevante para os profissionais de enfermagem
que buscam nas literaturas, ações de controle de infecção além de serem
importantes no repasse das informações e conhecimentos de forma que
direcione um trabalho eficiente e produtivo.
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Para os acadêmicos sua importância está no fato de contribuir com mais
informações para aumentar o conhecimento sobre essa temática.
Para a sociedade a pesquisa poderá contribuir para um melhor
entendimento sobre a importância de se abordar à infecção hospitalar
ocasionada pela falta de uso de técnica assépticas dentro do centro cirúrgico.
Assim dar maior atenção às políticas de controle de infecção hospitalar
contribuindo para que seja fiscalizada mais rigorosamente. Isso também irá
reduzir o número de internações assim como os custos pelo maior tempo de
permanência do paciente no ambiente hospitalar recorrente de infecção.
1. 3. Objetivos 1. 3. 1 Objetivo geral
• Identificar através das literaturas a importância da prevenção e controle
da infecção hospitalar no centro cirúrgico pela equipe de enfermagem. 1. 3. 2. Objetivos específicos
• Sintetizar as informações mais relevantes na prevenção de controle da
Infecção Hospitalar em Centro Cirúrgico;
• Descrever as ações de enfermagem na prevenção e controle da
infecção no ambiente cirúrgico;
• Verificar as publicações produzidas pela enfermagem de controle e
prevenção a Infecção Hospitalar no Centro Cirúrgico.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
2. 1 Breve histórico da infecção hospitalar A história da infecção hospitalar teve início no século XVIII. Nessa
época as condições sanitárias eram precárias, não havia separação de
indivíduos que estavam contaminados patologicamente daqueles que estavam
somente em período de recuperação, transmitindo assim as doenças com
maior facilidade (DUTRA, et al., 2016).
No Brasil, a demanda pelo controle e prevenção das IRAS, inicialmente
denominada infecção hospitalar (IH), se deu em meados dos anos 70 do
século XX, por recomendação do Ministério da Previdência e Assistência
Social (MPAS), a partir de profissionais que já estudavam e lidavam com esse
tipo de ocorrência no país, e que haviam criado as primeiras Comissões de
Controle e Prevenção de IH (CCIH) nos hospitais em que trabalhavam. Essa
demanda era, em grande medida, decorrente da mudança da política de saúde
no período da ditadura militar em que a assistência curativa passou a ser
dominante, com a proliferação de hospitais e suas práticas eminentemente
interventivas no corpo biológico (OLIVEIRA; SILVA; LACERDA, 2016).
Para Santos (2010), a infecção hospitalar é uma patologia adquirida
durante a hospitalização ou no decorrer de algum procedimento ambulatorial
que o indivíduo seja acometido. Esse estado que o mesmo se encontra pode
envolver a presença de bactérias, fungos, vírus ou protozoários, que após
ocorrer a penetração ao corpo do hospedeiro, o microrganismo se desenvolve
assim acontecendo a sua multiplicação.
O trabalho de Florence Nightingale foi primordial para o
desenvolvimento das práticas epidemiológicas e para a prevenção das
doenças infecto-hospitalares. Sua atuação foi fundamental, pois as
descobertas nos auxiliam até os dias atuais, sempre procurando identificar os
fatores corretos que estavam ocasionando as infecções (DUTRA, et al., 2016).
Couto, Cardoso e Pedrosa (2009, p. 4) falam que “No início do século
XX, disseminam-se paulatinamente os princípios de que tudo que vai tocar o
campo cirúrgico deva ser estéril, e rapidamente espalha-se o uso de luvas,
capote, gorro, máscara e material cirúrgico estéril”.
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Ainda para Oliveira, Silva e Lacerda (2016) a demanda mais efetiva
para seu controle e prevenção ocorreu com a morte do então presidente
recém-eleito, Tancredo de Almeida Neves, em 1985, relacionada a uma
infecção cirúrgica. Em consequência, surgiram ações governamentais mais
pontuais, principalmente, com a criação de material instrucional e cursos de
introdução ao controle dessa infecção, realizados em hospitais mais atuantes
na área, mas com o propósito de se estender a outros hospitais.
Para Silva, et al (2014), a IH está presente desde a organização dos
hospitais e constitui risco significativo à saúde dos usuários, uma vez que esta,
se manifesta de forma invasiva ao organismo do ser humano e o confere risco
à saúde, exigindo trabalho intenso do sistema imunológico a fim de combater o
microrganismo invasor, causador da infecção. Quando se trata de pacientes de
alta complexidade, a preocupação se torna ainda maior, pois estes pacientes
estão expostos a riscos, são manipulados com maior frequência e de forma
mais invasiva. Os procedimentos invasivos podem representar uma porta de
entrada para germes que alteram a microbiota natural do homem, podendo
assim desenvolver uma IH.
2. 2 A importância do centro cirúrgico no contexto hospitalar. A origem das primeiras cirurgias dá seguimento no surgimento dos
primeiros centros cirúrgicos. Segundo Possari (2011, p. 25): Os primeiros Centros Cirúrgicos surgiram atrelados à história e evolução da
medicina e cirurgia. Na antiguidade o corpo humano era considerado, em
toda sua complexidade, uma incógnita pelos cirurgiões, levando-os a adotar
o tratamento clínico como forma no processo de cura, pois os médicos eram
temerosos em operar os doentes (POSSARI ,2011, p. 25).
Com o passar dos anos as cirurgias passaram por muitas descobertas e
evoluções, antes eram feitas sem nenhuma norma ou técnica asséptica como
nas realizações das primeiras amputações realizadas pelos “cirurgiões-
barbeiros” onde o ambiente era totalmente impróprio para qualquer
procedimento cirúrgico até passar por várias mudanças alcançando as
chamada cirurgias robóticas. Os primeiros centros cirúrgicos surgiram na
Antiguidade com a finalidade de facilitar o trabalho da equipe médica, mas que
somente na era moderna houve a centralização das salas de cirurgias e de
18
áreas comuns do centro cirúrgico, como lavabo, vestiários e laboratórios
(CARVALHO E BIANCHI (2007).
O controle de infecção no âmbito hospitalar, apesar dos avanços,
continua sendo um grande desafio para a cirurgia. A prevenção à infecção é a
principal aliada da equipe cirúrgica para evitar as complicações pós-cirúrgicas
(REIS, 2014).
Portanto o ambiente cirúrgico é de suma importância dentro do contexto
hospitalar, por ser um setor grande visibilidade devido sua peculiaridade e
complexidade. Dentre os vários fatores que ressaltam sua importância
podemos destacar o fato de ser o local onde o paciente deposita toda a
segurança de cura, ser o setor onde há necessidade de controle de assepsia
para minimizar o risco de infecção, por apresentar aspectos específicos
principalmente em sua construção, além de servir na formação de recursos
humanos, no desenvolvimento de pesquisas científicas e na evolução de
novas técnicas cirúrgicas (POSSARI, 2011).
A estrutura física desse ambiente é o fator importante uma vez que faz
uma interação entre os espaços. Entre os elementos que compõem o Centro
Cirúrgico podemos destacar a Sala de recepção de pacientes; Sala de espera;
Vestiários masculinos e femininos; Posto de enfermagem; Salas de cirurgia;
Lavabos; Sala de recuperação pós-anestésica; Sala de preparo de preparo e
indução anestésica e etc. (BRASIL, 2002).
Dessa maneira, faz-se necessária atenção especial quanto ao controle
da contaminação ambiental na unidade de CC, envolvendo a limpeza de pisos,
paredes e equipamentos, controle do acesso e do fluxo de pessoas na sala
operatória (SO), movimentação de portas, sistema de ventilação e
paramentação da equipe cirúrgica. A finalidade desse controle é diminuir a
vulnerabilidade do usuário ao risco de adquirir ISC durante o procedimento
anestésico-cirúrgico, período de exposição à carga microbiana proveniente do
ambiente e da equipe (BARRETO, 2011).
2. 3 Contribuições da enfermagem para o controle de infecções O surgimento da enfermagem em centro cirúrgico está atrelado ao início
da utilização das técnicas assépticas de Lister que permitiram a realização de
19
cirurgias mais complexas e as enfermeiras eram responsáveis pelos cuidados
com o instrumental (TURRINI et al. 2012).
O Enfermeiro é um profissional atuante do período perioperatório, sua
prática é desempenhada sistematicamente. É ele quem elabora o
levantamento de dados sobre o paciente; coleta e organiza os dados do
paciente; estabelece o diagnóstico de enfermagem; desenvolve e implementa
um plano de cuidados de enfermagem; e avalia os cuidados em termos dos
resultados alcançados pelo paciente. Em suma é este que possibilita o
andamento das atividades e assistência no ambiente cirúrgico (LASAPONARI;
BRONZATTI, 2013).
Para Akamine (2013), desenvolver tais atribuições o enfermeiro deve
estar em constante aperfeiçoamento, uma vez que o centro cirúrgico é um
ambiente que passa por muitas às mudanças constantemente devido ao
grande avanço tecnológico que vem crescendo com o passar dos tempos. O
que exige um novo perfil do enfermeiro desse setor e requer desse profissional
capacitação para implantação de ações que atendam a estas mudanças.
O papel do enfermeiro no centro cirúrgico e de extrema relevância e
para desempenhar seu trabalho neste ambiente, este deve saber conduzir a
equipe de enfermagem, a fim de obter o melhor resultado na assistência,
sendo o trabalho em equipe primordial para um bom funcionamento dessa
unidade contribuindo para no cuidado e na assistência segura ao paciente
(AKAMINE, 2013).
O papel assistencial é de suma importância, em vista que cabe ao
enfermeiro dentro deste ambiente prestar a assistência ao paciente, mas isso
não se restringe somente ao paciente esta deve ser estendida também à
família, sendo que a comunicação entre todos os indivíduos envolvidos é
fundamental para a continuidade do cuidado de forma individualizada
(LASAPONARI; BRONZATTI, 2013).
Assim o papel da Enfermagem nesse controle está presente desde suas
primeiras descobertas. Florence Nigthingale já apresentava preocupação com
essa problemática e durante a Guerra da Criméia padronizou procedimentos
de cuidados de enfermagem voltados à higiene e limpeza dos hospitais,
introduzindo principalmente técnicas de antissepsia, com a finalidade de
diminuir os riscos desse tipo de infecção. A Enfermagem é a categoria
20
profissional mais envolvida com os cuidados ao paciente, direta ou
indiretamente, e, consequentemente, com a profilaxia e controle de infecções
relacionadas à assistência, em que a higiene das mãos tem um papel
importante (GIAROLA, et al. 2012).
Corrobora, Santos et al (2014), reforçando que a Lei 7.498 do Exercício
Profissional de Enfermagem, em seu parágrafo único, inciso I, art. II,
responsabiliza o enfermeiro pela prevenção e controle das Infecções
Relacionadas à Assistência à Saúde – IRAS.
2. 4 Medidas de prevenção das infecções no centro cirúrgico Apesar de ser obrigatório que o ambiente cirúrgico seja livre de qualquer
tipo de infecção não é o que acontece, pois mesmo que tenhamos todos os
tipos de cuidados na limpeza, desinfecção e esterilização para garantir o
desaparecimento dessas contaminações, não é o suficiente porque essas
ações irão somente contribuir para a redução da flora microbiana causadora
destas infecções (MOURA, 2012).
Para que haja um sucesso relativo a essa prevenção, devemos ter um
trabalho integrado com gestores do SUS, conselhos profissionais e instituições
de ensino e pesquisa para que tenha uma discussão e planejamento, com o
apoio de toda essa equipe multidisciplinar e com enfoque na prevenção
desses agravos decorrentes das possíveis infecções hospitalares, aplicando
assim, iniciativas e condutas específicas e contínuas para o controle e
prevenção das infecções e consequentemente a manutenção da saúde do
paciente (Ministério da Saúde, portaria 529 de 1° de Abril de 2013). O desafio de prevenir danos aos usuários dos serviços de saúde e prejuízos
associados aos cuidados decorrentes de processos ou estrutura de
assistência é cada vez maior e, portanto, faz-se necessário a atualização de
protocolos específicos de critérios diagnósticos e medidas de prevenção
para a redução das infecções relacionadas a Assistência a Saúde – IRAS
(ANVISA 2017).
As medidas de prevenção das infecções hospitalares são inúmeras, por
isso, devem-se identificar os pontos críticos de contaminação para que essas
ações sejam focalizadas. Existem vários tipos de “portas” que contribuem para
esse acontecimento como o próprio ambiente, as pessoas que nele adentram,
o próprio paciente e principalmente os materiais que são utilizados no centro
21
cirúrgico, havendo a necessidade da atenção primordial para que possa se
manter um ambiente integro e livre de qualquer tipo de contaminação
(ROCHA; LAGES, 2016).
2. 5 Infecção de sítio cirúrgico As infecções relacionadas à assistência a saúde (IRAS) são resultantes
de uma reação adversa diante a presença de um agente infeccioso levando
em conta que esta não estava presente na admissão deste indivíduo na
unidade de atendimento a saúde. Uma infecção é considerada IRAS quando a
partir do terceiro dia de internação surgem os sinais característicos de
infecção, se estes sinais já estão presentes no primeiro dia de internação a
infecção não pode ser relacionada à assistência a saúde (CDC, 2015).
Dentre as IRAS, podemos destacar a infecção do sítio cirúrgico (ISC),
uma vez que no Brasil esta ocupa a terceira posição entre todas as infecções
ocorridas nos serviços de saúde (BRASIL, 2013). Esta pode ser definida como
aquela que ocorre na incisão cirúrgica superficial, profunda ou em órgãos e
cavidades que foram abertos ou manipulados durante a cirurgia (CDC, 2014).
As infecções relacionadas à assistência a saúde podem ser evitadas
quando se existe a possibilidade de intervenção na cadeia de transmissão dos
microrganismos por meio de medidas como a lavagem das mãos, o
processamento dos artigos e superfícies, medidas de assepsia correta entre
outras. O controle da IRAS é inerente ao processo de cuidar, estando o
enfermeiro capacitado para prestar um cuidado mais livre de riscos de
infecções (SOBECC, 2017).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro
Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização
(SOBECC), os fatores de riscos para a ISC são multifatoriais o que torna muito
mais complexa sua prevenção, porem ao adotar medidas que requer a
integração de uma serie de ações preventivas e educativas nos
transoperatório, ou seja, antes, durante e após a cirurgia pode se reduzir e
controlar a incidência desta e assim presta uma melhor assistência e controle.
(SOBECC, 2017).
22
Visando o controle e prevenção desta IRAS a ANVISA juntamente com
a OMS implantou a campanha de segurança do paciente em 2007 com
condutas preventivas de ISC, para prevenir de certa forma as complicações
indesejáveis inerentes aos pacientes cirúrgicos (OMS, 2009; ANVISA, 2013).
23
3 METODOLOGIA 3. 1 Tipo de estudo
O presente estudo constitui-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo
Revisão Integrativa da Literatura (RIL). Este referencial metodológico foi
escolhido devido a facilidade de operacionalização das etapas da sua
metodologia. Esta metodologia agrupa resultados obtidos de pesquisas
primárias sobre o mesmo assunto, com o objetivo de sintetizar e analisar os
dados desenvolver uma explicação mais abrangente de um fenômeno
específico (GALVÃO; SAWADA, ROSSI, 2002).
Os procedimentos metodológicos da RIL, adotados neste estudo se
deram em seis etapas estabelecidos por Souza, Silva e Carvalho (2010):
formulação do problema, coleta de dados, avaliação dos dados, análise e
interpretação dos resultados, apresentação dos resultados e apresentação da
revisão integrativa.
3.1. 1 Primeira Etapa: Elaboração de pesquisa ou pergunta norteadora
Esta etapa deu-se a partir da formulação da questão norteadora
permitindo identificar o propósito da revisão, facilitando a definição dos critérios
de inclusão e exclusão, extração e análise das informações. Face ao objetivo
deste estudo, a formulação do problema através da seguinte questão
norteadora: Como as literaturas contribuem para as ações de enfermagem na
prevenção e controle de infecção em relação ao ambiente cirúrgico?
3. 1. 2 Segunda etapa: Busca ou amostragem
Nesta etapa foram definidas as bases de dados, os descritores
segundo a Bireme, os critérios de inclusão e de exclusão e o período de busca
dos artigos científicos.
As bases de dados eletrônicas utilizadas para a busca dos artigos
científicos foram Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS), e na Base de Dados Bibliográfica Especializada na área de
Enfermagem (BDENF), devido a confiabilidade e atualização dos periódicos
indexados.
24
Definição dos descritores: foram utilizados os seguintes descritores
segundo os Descritores em Saúde da Bireme (DeCS): Centro Cirúrgico
hospitalar; Infecção Hospitalar; Enfermagem Cirúrgica.
Os critérios de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos
científicos para constituir a amostra deste estudo foram:
a) artigos de enfermagem publicados em periódicos nacionais que
abordassem a temática das ações de enfermagem na prevenção e controle de
infecções em ambiente cirúrgico.
b) artigos publicados no idioma em português
c) artigos publicados no período de janeiro de 2010 a dezembro de
2016, resultantes de pesquisas primárias qualitativas, quantitativas e estudos
teóricos.
d) artigos com acesso on-line livre e em textos completos
Ao aplicarem-se os critérios de exclusão, foram excluídos os artigos
que não abordassem a temática e/ou que não responderam a questão
norteadora.
Encontrou-se na base de dados por meio dos seguintes Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS): Centro Cirúrgico hospitalar; Infecção Hospitalar;
Enfermagem Cirúrgica, sendo que foram encontrados separadamente, com o
descritor Centro Cirúrgico hospitalar 22.188 publicações, com o descritor
Infecção Hospitalar 50.558 publicações e com o descritor Enfermagem
Cirúrgica 25.234 publicações, que após serem filtradas com os nossos critérios
de inclusão e exclusão finalizamos com 10 publicações.
Ressalta-se a lacuna de publicações de enfermagem relacionadas ao
tema, indicando a necessidade de desenvolvimento de pesquisas com base
nas práticas de enfermagem em prevenção e controle de infecção relacionado
ao ambiente cirúrgico.
3. 1. 3 Terceira etapa: Avaliação dos Dados
Foi utilizado um formulário de coleta de dados adaptado no modelo Ursi
2005 (APÊNDICE I).
Este instrumento serviu para simplificar, resumir e organizar os achados
de modo que cada estudo seja reduzido para uma melhor compreensão do
conteúdo. Essa abordagem, além de permitir uma sucinta organização dos
25
dados, facilitará a comparação dos estudos em tópicos específicos como
problemas, variáveis e características da amostra.
O instrumento foi preenchido pelos artigos selecionados para a
pesquisa, permitindo assim a obtenção de informações relevantes para a
análise que são:
• Identificação do artigo (nome dos autores, título do trabalho,
periódico, ano, volume e número de publicações, objetivos;
resultados)
• Metodologia (tipo de estudo; população/amostra; local onde o
estudo aconteceu).
• Resultados (ações que contribuem para a utilização de medidas
de prevenção e controle de infecção e ações que dificultam a
utilização de medidas de controle de infecção no Centro
Cirúrgico).
• Recomendações de medidas de prevenção e controle de
infecções no Centro Cirúrgico.
Depois de selecionados os artigos originais, eles foram avaliados a
partir dos critérios de inclusão e de procedimento de validades, determinando
os mais confiáveis, aplicáveis e relevantes, através da releitura dos resumos,
dos descritores e dos títulos das publicações para avaliar a pertinência ou não
da questão norteadora da pesquisa.
3. 1. 4 Quarta etapa: Analise crítica dos estudos incluídos
A análise dos dados foi realizada de forma sistemática, expressando-se
com clareza as regras adotadas. Proporciona ao leitor informações sobre os
estudos revisados, sem focalizar apenas os resultados, apresentando o
máximo de informações possíveis.
Desta forma, o processo de análise dos estudos deu-se nas dimensões
quantitativa e qualitativa. A vertente quantitativa encontra-se apresentada em
tabelas, extraídas do banco de dados já descrito, enquanto na qualitativa
utilizou-se da Análise de Conteúdo do tipo temática, para organizar o
conhecimento produzido em unidades temáticas.
26
3.1. 5 Quinta etapa: Discussão dos resultados
Esta etapa caracterizou-se pela síntese e discussão das informações
extraídas dos artigos científicos e amostra do estudo. Os dados extraídos dos
estudos primários incluídos nesta revisão integrativa foram explanados de
forma descritiva, a fim de fornecer ao leitor subsídios para a compreensão dos
estudos e da qualidade das evidências. Assim, o leitor pode verificar a
implementação, dessas recomendações na prática clínica e o reconhecimento
de lacunas existentes que justifiquem a realização de novos estudos. Estes
dados foram organizados em quadros e tabelas.
3. 1. 6. Sexta etapa: Apresentação da Revisão Integrativa da Literatura
Nesta etapa deve-se comunicar e publicar a revisão, tornando
acessíveis os procedimentos adotados, possibilitando a indicação de ameaças
que comprometam os achados.
3. 2 Aspectos Éticos A presente pesquisa de abordagem tipo revisão integrativa assegura os
aspectos éticos, garantindo a autoria dos artigos pesquisados, utilizando para
citações e referências dos autores as normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT).
3. 3 Riscos e Benefícios Por mais que seja de um nível reduzido, todo trabalho de pesquisa
estará sujeito a trazer riscos, como: compartilhamentos indevidos,
interpretações e discussões contrárias, porém os riscos serão prevenidos com
uma revisão de analise criteriosa dos dados.
Esta pesquisa de forma benéfica realizará discussões e avaliações a
cerca da importância da equipe de enfermagem na redução da infecção no
centro cirúrgico, bem como, entender o trabalho preventivo da equipe em
reduzir ou eliminar os riscos de infecções.
27
4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Neste capítulo aborda-se a apresentação e discussão dos resultados
obtidos na busca de artigos relacionados sobre o tema: Enfermagem na
prevenção e controle da infecção no ambiente cirúrgico.
A coleta de dados foi finalizada em 10 publicações, localizadas através
dos descritores: Centro Cirúrgico hospitalar; Infecção Hospitalar; Enfermagem
Cirúrgica e que consequentemente foram selecionadas através dos nossos
critérios de inclusão e exclusão.
Os artigos encontrados na busca foram publicados em diferentes
periódicos de enfermagem, como demonstrado na Tabela 1.
Tabela 1. Distribuição dos artigos conforme os periódicos de publicações –
Brasil – Janeiro de 2010 a dezembro de 2016.
Periódicos frequência %
Revista Baiana de Enfermagem 1 10
Revista de Salud Pública 1 10
RAS- Revista de Administração em Saúde 1 10
Revista Eletrônica de Enfermagem 2 20
Cogitare Enferm 1 10
J Health Sci Inst 1 10
Revista SOBECC 3 30
TOTAL 10 100 Fonte: Pesquisadores, 2017
Constata-se na Tabela acima que todos os artigos que compuseram a
amostra deste estudo foram publicados em periódicos de Enfermagem, com
exceção das Revista de Administração em Saúde (RAS) e J Health Sci Inst
(Journal of the Health Sciences Institute) que pertence a Revista do Instituto de
Ciências da Saúde, e da Revista de Salud Pública, da Faculdade Nacional da
Colômbia, que abrangem publicações da área da saúde, não só da
enfermagem.
28
No que se refere ao ano de publicação dos artigos que compuseram a
amostra desta pesquisa, pode-se observar a distribuição na Tabela 2.
Tabela 2 – Distribuição dos artigos conforme ano de publicação - Brasil –
Janeiro de 2010 a dezembro de 2016.
Ano de publicação frequência %
2010 1 10
2011 0 0
2012 3 30
2013 1 10
2014 3 30
2015 1 10
2016 1 10
TOTAL 10 100 Fonte: Pesquisadores, 2017
Como evidenciado na Tabela acima, a publicação de artigos
concentrou-se no ano de 2014 e 2012 com três artigos (30%) e os anos de
2010, 2013, 2015 e 2016, com apenas um artigo cada ou seja (10%).
Acredita-se que a prevalência de publicações nos anos de 2012 e 2014,
deve-se a maior preocupação com a segurança do paciente em relação ao
ambiente cirúrgico, que tem sido enfatizada ultimamente. Um marco
importante nesse sentindo deu-se em 2004, como o lançamento pela OMS da
Aliança Mundial para a Segurança do Paciente por meio da Resolução na 5ª
Assembleia Mundial de Saúde, onde recomendava aos países a maior atenção
ao tema segurança do paciente (OMS, 2010).
De acordo com Nunes et al (2010), muitos temas na área da saúde
tiveram destaques, principalmente com relação a resistência antimicrobiana e
ao surgimento de infecções que até então se pensava que estavam
controladas.
No que se refere a discriminação das publicações que fizeram parte da
amostra, constata-se no Quadro 1.
29
Quadro 1 – Síntese dos artigos avaliados, apresentando as variáveis: número
de ordem, título, tipo de estudo e publicação e considerações finais.
Nº Título Tipo: estudo e
publicação
Considerações finais
1 Indicadores de qualidade da assistência de enfermagem em centro cirúrgico: revisão integrativa da literatura.
Revisão integrativa da literatura, publicação de enfermagem.
- Adesão positiva do profissional enfermeiro ao uso dos indicadores de qualidade da assistência de enfermagem no centro cirúrgico, - Melhoria da qualidade da assistência, planejamento das atividades e promovendo efetividade nos processos de enfermagem.
2 Análise das variáveis ambientais em salas cirúrgicas: fonte contaminação.
Abordagem quantitativa, publicação de enfermagem.
-Muitas atividades em sala de operação, são realizadas de forma inapropriada, -Necessidade de educação em serviço da equipe multiprofissional.
3 Microbiota aérea em centro cirúrgico: contribuições da enfermagem no controle de infecção hospitalar.
Abordagem exploratória, publicação de enfermagem.
- Prevenir o surto de infecção e dessa forma contribuir para a diminuição na estadia hospitalar, consequentemente os custos
4 Avaliação da qualidade do ar em um centro cirúrgico de um hospital do Sul do Brasil.
Pesquisa de campo. Publicação de enfermagem
Constatou-se que os principais aspectos da qualidade do ar no hospital são atendidos, - Há ainda a necessidade de modificação de aspectos construtivos nas salas de cirurgia para que se reduza a possibilidade de contaminação por via atmosférica para reduzir a concentração de dióxido de carbono no ambiente.
5 Infecção hospitalar na perspectiva dos profissionais de enfermagem, um estudo bibliográfico.
Estudo bibliográfico, publicação de enfermagem.
- Os estudos revelam que a equipe de enfermagem é apontada como o principal responsável pela prevenção na CCIH. - Lacuna no que tange ao cuidado de enfermagem e a atuação do enfermeiro na CCIH. - Profissionais de enfermagem, passam mais tempo a realizar os procedimentos aos pacientes.
6 Implementação de um serviço de limpeza terminal a vapor em salas operatórias.
Abordagem descritiva, narrativa, publicação de enfermagem.
- Evidenciar o êxito na implantação do serviço de limpeza terminal a vapor em salas de operações, frente com a preocupação com a segurança do paciente cirúrgico. - A escassez de evidências científicas e de artigos acerca do tema, havendo necessidade de serem desenvolvidos mais estudos relacionados ao uso de
30
Fonte: Elaborado pelos autores, 2017
Observa-se que todos os artigos que compõe esta pesquisa, foram
publicados pela enfermagem.
Corroboram a esta pesquisa, Jurado, Gomes, Dias (2014), quando referem
que apesar do aumento da produção do conhecimento em Enfermagem bem como
do aumento do número de artigos científicos publicados nessa área, a análise da
produção científica dos pesquisadores de Enfermagem permite afirmar que, mesmo
essa representando o maior quantitativo de recursos humanos atuantes na saúde
pública brasileira, sua produção científica ainda é pequena. Torna-se necessário
aumentar sua visibilidade, comunicação e expressão científica em âmbito nacional e
internacional. Portanto, incentivar a pesquisa científica e a publicação de artigos
vapor na higienização hospitalar.
7 Controle da infecção hospitalar no centro cirúrgico: revisão integrativa.
Revisão integrativa, publicação de enfermagem.
- O controle da infecção requer mais foco no contexto hospitalar pela equipe de enfermagem. - Equipe de enfermagem insere-se de maneira eficaz, direcionando as técnicas profiláticas e objetivando a qualidade da assistência oferecida. - A enfermagem se destaca na elaboração de programas educativos focalizando a importância da equipe para o controle da infecção hospitalar.
8 Infecção relacionada ao vestuário em centro cirúrgico: revisão integrativa.
Revisão integrativa da literatura, publicação de enfermagem.
- As vestimentas estão diretamente relacionadas a prevenção e controle da infecção hospitalar. - Recomenda-se a utilização de vestimentas impermeáveis, com poros bem fechados e baseadas no tipo de cirurgia.
9 Prevenção de infecção hospitalar pela equipe cirúrgica de um hospital de ensino.
Abordagem quantitativa, publicação de enfermagem.
- Atividades burocráticas e administrativas são grandes em ambientes do centro cirúrgico, ocupando maior tempo do enfermeiro responsável e assim prejudicando as suas ações de intervenção e capacitação da equipe envolvida.
10 Adesão a prática de higienização das mãos por profissionais de saúde de um hospital universitário
Abordagem quantitativa, publicação de enfermagem.
- Baixa adesão a higienização das mãos e quando realizada não atendia a técnica adequada e recomendada pelo Ministério da Saúde, - Necessidade de ações educativas para capacitação dos mesmos focalizando na reflexão da atuação de cada um.
31
científicos na área de enfermagem em nível da graduação e pós-graduação é salutar
para a valorização da enfermagem ao nível social, científico e tecnológico.
No que se refere aos objetivos dos estudos que fizeram parte da amostra,
constata-se a seguir no Quadro 2.
Quadro 2 – Objetivo dos autores sobre prevenção e controle de infecções pela enfermagem de centro cirúrgico – Brasil, janeiro de 2010 a dezembro de 2016. Artigo Objetivo Autor/ano
1 Identificar quais são os indicadores de qualidade da assistência de enfermagem em centro cirúrgico.
SANTOS, RENNÓ, 2013.
2 Analisar as variáveis ambientais que podem contribuir para a ocorrência de infecção do sítio cirúrgico em pacientes submetidos a cirurgias eletivas em hospitais filantrópicos.
SEVILHA, PAIVA, POVEDA, 2014.
3 Caracterizar as publicações produzidas sobre infecção hospitalar no centro cirúrgico; sintetizar as informações mais relevantes e identificar a contribuição da enfermagem no controle da infecção hospitalar no centro cirúrgico.
BARDAQUIM, et al., 2012.
4 Avaliar a qualidade do ar das salas de centro cirúrgico de um hospital no sul do Brasil.
MACHADO, et al., 2016.
5 Identificar, na produção científica nacional a forma como o profissional de enfermagem tem abordado o tema infecção.
GIAROLA, et al., 2012.
6 Relatar a experiência da implantação pioneira de um serviço de limpeza terminal a vapor nas salas operatórias de um hospital privado de São Paulo.
YOSHIMO, HERING, CARVALHO, 2015.
7 Identificar a importância do controle da infecção hospitalar no centro cirúrgico pela equipe de enfermagem.
REIS, 2014.
8 Analisar as evidências científicas sobre a transmissão de microrganismos relacionadas ao vestuário utilizado por profissionais em salas cirúrgicas.
TEIXEIRA, LINCH, CAREGNATO, 2014
9 Avaliar as ações de prevenção de infecção hospitalar pela equipe cirúrgica do centro cirúrgico de um hospital público de ensino em Teresina, Piauí.
MADEIRA, et al., 2012.
10 Avaliar adesão dos profissionais da área de saúde quanto a prática da higienização das mãos.
PRIMO et al, 2010.
Fonte: Elaborado pelos autores
32
Ao se fazer a análise de acordo com os objetivos dos 10 artigos, identificou-se
que houve quatro estudos (MACHADO, et al., 2016; YOSHIMO, HERING,
CARVALHO, 2015; SEVILHA, PAIVA, POVEDA, 2014; BARDAQUIM, et al., 2012)
que abordaram o ambiente cirúrgico como importante fator para o controle de
infecções. Outros dois estudos (BARDAQUIM; et al., 2012; GIAROLA, et al.,
2012), procuraram analisar a produção científica da enfermagem acerca do controle
de infecção no Centro Cirúrgico.
Outros estudos (TEIXEIRA, LINCH, CAREGNATO, 2014; REIS, 2014; PRIMO
et al, 2010; MADEIRA, et al., 2012) abordam ações importantes para o controle de
infecção como a prática da higienização das mãos, a paramentação através do
vestuário utilizado nas salas de cirurgias, e destacam a importância da enfermagem
no controle de infecções no CC.
Todo o hospital, além da necessidade de ter as condições físicas adequadas:
limpeza, sistema de ventilação, etc., Assim no centro cirúrgico, para que o
profissional possa trabalhar adequadamente, pois o sucesso de uma cirurgia está,
fundamentalmente, relacionado às condições em que ela se realiza, ou seja, às
condições físicas do centro cirúrgico e aos cuidados de preservação adotados pelos
profissionais da equipe cirúrgica, se faz necessário ter como rotina a preparação de
suas equipes, acompanhando de perto suas ações, a fim de evitar ou reduzir ao
máximo as possíveis infecções (MORAES, 2011).
A seguir são apresentadas no Quadro 3, os resultados dos artigos que
compuseram a amostra deste estudo sobre as ações realizadas pela equipe de
enfermagem que contribuem para a prevenção e o controle de infecções no Centro
Cirúrgico.
Quadro 3 – Ações que contribuem para a utilização de medidas de prevenção e controle de infecções no Centro Cirúrgico, de acordo com os artigos encontrados – Brasil – Janeiro de 2010 a Dezembro de 2016. N° Ações Autor / ano
1 - Enfermeiro gestor para o acompanhamento da equipe em geral, - Utilização dos indicadores de qualidade, tais como: a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória, a visita de enfermagem perioperatória, incidência de lesão
SANTOS, 2013
33
de pele, incidência de queda. 2 - Enfermeiro como agente disseminador e
avaliador. - Implementação de atividades de educação continuada, - Monitoramento das medidas preventivas ambientais e comportamentais.
SEVILHA, PAIVA, POVEDA, 2014
3 - Utilização de paramentação e vestimentas adequadamente, - Realização da higienização das mãos corretamente, - Controle do acesso de pessoal, -Controle do ar e acompanhamento profissional dos aparelhos climatizados.
BARDAQUIM, et al., 2012
4 - Monitoramento ambiental prioritário. MACHADO, et al., 2016.
5 - Investimento de capacitações profissionais, - Enfermeiro como oferecedor de supervisão e educação continuada, - Paramentação correta e a realização das técnicas assépticas.
GIAROLA, et al., 2012
6 - Implementação da limpeza terminal a vapor em salas operatórias.
YOSHIMO, HERING, CARVALHO, 2015.
7 - Elaboração de programas educativos e recorrência caso seja necessário.
REIS, 2014.
8 - Enfermeiro promovendo atividades de qualificação, promoção e produção de conhecimento, - Vestimentas fabricadas com material específico (impermeáveis) para cada tipo de procedimento a ser realizado.
TEIXEIRA, LINCH, CAREGNATO, 2014
9 - Uso da paramentação cirúrgica adequada, - Higienização simples das mãos, - Segregação dos resíduos sólidos.
MADEIRA, et al., 2012
10 - Incentivar a adesão da higienização das mãos, - Adequar recursos para a contemplação do procedimento.
PRIMO et al, 2010
Fonte: Elaborado pelos autores, 2017
Após a análise dos artigos utilizados, podemos observar que todos nos
ofereceram ações relacionadas a medidas de prevenção e controle das infecções no
Centro Cirúrgico.
Os artigos de Teixeira, Linch, Caregnato, (2014) Sevilha, Paiva, Poveda,
(2014), Santos (2013), Giarola, et al., (2012), destacam a importância do enfermeiro
como disseminador de ações de controle e prevenção de infecções.
Para Dutra, et al., (2016) a função da enfermagem no controle de infecções
teve início com Florence Nightingale, século XIX, que por meio de suas ações junto
34
aos hospitais de campanha na guerra da Criméia, reduziu drasticamente a
mortalidade dos soldados feridos. Ela utilizou-se de medidas de higiene e controle
ambiental, revolucionando as formas de prestação de cuidados e afirmando a
necessidade da enfermagem adotar novos hábitos para um cuidado mais efetivo.
Dos artigos estudados 04 citam a função do enfermeiro no controle e
prevenção das IH, evidenciando assim a necessidade destes profissionais em se
manter atualizados em relação à temática, e reforçando a condição de educador e
multiplicador de bons hábitos junto à equipe sob sua supervisão.
Ainda para Dutra et al. (2016) a educação continuada é um fator determinante
para a redução das IH’s, e que a atuação dos profissionais Enfermeiros é
imprescindível para o sucesso das medidas necessárias à sua prevenção, como
mostra nos artigos de Sevilha, Paiva, Poveda, (2014), Giarola, et al., (2012) e
Teixeira, Linch, Caregnato, (2014).
Na opinião de Martins, Dall`agnol, (2016) o profissional enfermeiro tem por
sua responsabilidade várias funções, que quando realizadas em conjunto, irão se
completar e assim fortalecer toda a equipe que lhes é designada. A formação do
enfermeiro tem que ser abrangente, pois ele irá reger de vários pontos e com
finalidades diferentes aqueles que os rodeiam, podendo ser como planejador, líder,
multiplicador de saberes, coordenador do processo do cuidado ou avaliador dos
resultados das ações de enfermagem.
É o que se pode observar em uma das ações apresentados no artigo de
Santos (2013) de que um dos indicadores de qualidade, que possibilita realizar uma
assistência planejada e segura aos clientes, é a Sistematização da Assistência de
Enfermagem Perioperatória (SAEP), referenciado também por (MARTINS,
DALL`AGNOL, 2016) quando diz que esses instrumentos são indispensáveis para a
contribuição da promoção e prevenção da segurança do paciente e que o
profissional enfermeiro tem que estimular a utilização e colocar em prática
rotineiramente.
O SAEP abrange a Visita Pré-Operatória de Enfermagem (VPOE), que
permite ao enfermeiro do CC conhecer o seu paciente com antecedência, traçar
planos de cuidados e fornecer as informações necessárias, diminuindo, com isso, o
estresse e a ansiedade com relação ao procedimento a ser realizado, e dando-lhe
um cuidado diferenciado e contribuindo também para a prevenção de infecções
(AMARAL; SPIRI; BOCCHI, 2017).
35
Os artigos Teixeira, Linch, Caregnato, (2014), Bardaquim, et al., (2012),
Giarola, et al., (2012), e Madeira, et al., (2012) trazem elementos importantes em
relação a paramentação cirúrgica para a prevenção de infecções no Centro
Cirúrgico.
Segundo Moura, (2012) todos os indivíduos presentes no decorrer dos
trabalhos dentro do centro cirúrgico devem utilizar vestimentas adequadas, o que
ajudará como barreira de proteção para os que ali circulam, prevenindo infecções
cirúrgicas.
Os artigos Bardaquim, et al., (2012), Giarola, et al., (2012), Madeira, et al.,
(2012) e Primo et al, (2010) demonstram a importância da higienização das mãos na
prevenção e controle das infecções, assim como enfatiza (PRATES, et al., 2016) ao
dizer que essa ação é uma medida principal e essencial para se obter metas
positivas nesse processo, ocasionando maior segurança ao paciente e trazendo
menos riscos para a equipe.
A organização Mundial da Saúde (OMS) propõe no dia 5 de maio o Primeiro
Desafio Global para a Segurança do Paciente, que é a higienização das mãos. O
hábito previne e reduz infecções, promovendo a segurança de pacientes,
profissionais e demais usuários dos serviços de saúde.
A adoção desta prática, segundo Coelho, Silva, Farias Simões (2011) possuí
importância no fato de que grande percentual de infecções nosocomiais podem ser
evitadas, uma vez que a maioria dos microrganismos associados à microbiota
transitória das mãos, poderiam ser facilmente eliminados através de uma adequada
lavagem, deixando de ser condição básica para a sua disseminação. .
A preocupação com o ambiente cirúrgico é destaque nos artigos de Machado,
et al., (2016); Yoshimo, Hering, Carvalho, (2015) Sevilha, Paiva, Poveda, (2014),
Bardaquim, et al., (2012); e Madeira, et al (2012).
O artigo de Machado et al (2016) traz a importância com as precauções
relacionadas ao controle da infecção hospitalar que atingem níveis complexos em
centros cirúrgicos, pelo grau de invisibilidade dos procedimentos anestésicos
cirúrgicos e, também, a consequente diminuição das defesas orgânicas do paciente
fazendo com que este momento seja o principal determinante para a ocorrência de
infecção hospitalar no pós-cirúrgico.
Essa preocupação é citada por outros autores como Silva; Alvim, (2010) em
relação a manutenção adequada do ambiente asséptico através de medidas
36
preventivas do ar circulante no espaço do centro cirúrgico, focalizando no sistema de
refrigeração, já que este setor é provido de ventilação artificial, devendo ser
obrigatoriamente realizada as verificações necessárias por equipe especializada no
serviço.
De acordo com (AVILA, et al., 2014) a limpeza das salas operatórias são
complexas, pois dependem de qual porte cirúrgico será utilizado na mesma,
ocasionado atrasos na liberação das salas pós cirurgia, o que vem confirmar que se
fizermos uma comparação relacionada a agilidade, a limpeza terminal a vapor seria
a mais adequada, já que apesar de ter sido implantada de forma pioneira ela
demonstrou a redução do tempo de limpeza terminal e do giro de salas, redução no
consumo de recursos naturais e consequentemente a redução do risco ergonômico
ao profissional que realiza essa função.
O artigo de Yoshimo, Hering, Carvalho, (2015) apresentam o uso da
tecnologia em relação limpeza terminal a vapor em salas operatórias. Esse método
de limpeza terminal tem atraído certa relevância no ambiente hospitalar, pois utiliza
somente o vapor da água para limpeza e desinfecção, diminuindo a utilização de
produtos químicos saneante.
É importante ressaltar que as superfícies das salas operatórias (SO) também
apresentam grande importância no que diz respeito aos fatores de risco relacionado
ao aparecimento das Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS) no
paciente cirúrgico. A realização da limpeza e desinfecção das superfícies é
fundamental para a redução da incidência de infecções, pois diminui o poder do
agente microbiano no ambiente.
Outro assunto importante ainda em relação ao ambiente cirúrgico encontra-se
nos estudos de Madeira, et al., (2012) sobre a segregação de resíduos sólidos no
Centro Cirúrgico. Os Resíduos Sólidos dos Serviços de Saúde (RSSS), apesar de
representarem uma pequena parcela da totalidade de resíduos sólidos gerados no
meio urbano, cerca de 1%, oferecem um preocupante risco sanitário e ambiental
perante uni gerenciamento inadequado, pois são possíveis fontes de propagação de
doenças.
O que é reforçado por SILVA, et al., (2013) de que a segregação dos resíduos
é a melhor forma de gerenciar o lixo hospitalar, tendo como objetivo o
encaminhamento seguro para que o meio ambiente não seja prejudicado e para os
profissionais de saúde que neles manejam possam ter maior segurança.
37
Assim seja qual ação prevenção e controle de infecções desenvolvidas pela
enfermagem a equipe cirúrgica tem papel fundamental na prevenção dos fatores
relacionados ao procedimento cirúrgico durante o pré e intraoperatório, seja no
tocante ao número de pessoas na sala de cirurgia, ao trânsito e à conversa
excessiva de profissionais dentro da sala de operação no momento do procedimento
cirúrgico, a movimentação das portas, ao sistema de ventilação, à decisão pelo
momento e tipo da profilaxia antimicrobiana, a paramentação e preparo adequado
da pele do paciente (área operatória) e das mãos da equipe cirúrgica (degermação)
(OLIVEIRA, GAMA, 2015).
38
5 CONCLUSÃO O ambiente cirúrgico é tido como o local mais limpo e livre de qualquer
microorganismo patológico, mas ao analisarmos isso não procede, pois mesmo
utilizando as mais sofisticadas técnicas de desinfecção e assepsia esta ira apenas
amenizada a quantidade de micro-organismos, sendo necessário sempre manter a
assepsia a fim de combater a proliferação do mesmo, da se ai a importância da
prevenção e controle.
O controle e prevenção de infecção em ambiente cirúrgico deve desempenha
papel fundamental dentro do contexto hospitalar uma vez esta representa um dos
fatores que mais causa mortalidade no mundo. Assim a enfermagem tem na
prevenção e controle a ferramenta necessária para a redução dos altos índices de
infecção por meio da educação continuada.
A abordagem desta temática é de suma importância para o âmbito hospitalar,
pois assim podemos fazer um panorama sobre como as literaturas estão
contribuindo para as ações de prevenção e controle da enfermagem em relação à
infecção no ambiente cirúrgico. Porem, durante a pesquisa notou se que os dados
encontrados foram gerados somente pela enfermagem, o que nos remete ser um
assunto de maior interesse por esses quando deveria ser de interesse de todos
envolvidos no ambiente cirúrgico.
Concluímos com a expectativa de que, por meio dos achados e discussão
desse estudo, se consiga contribuir para uma prática de Enfermagem mais isenta
possível de infecção hospitalar e um fortalecimento na trajetória de cuidados de
qualidade.
39
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APÊNDICE Instrumento para coleta de dados, adaptado de Ursi 2005
A. Identificação Título do artigo: Autores:
Ano de Publicação: B. Tipo de publicação:
Publicação de enfermagem:
C. Características metodológicas do estudo 1. Tipo de publicação 1.1 Pesquisa
( ) Abordagem quantitativa ( ) Delineamento experimental ( ) Delineamento quase-experimental ( ) Delineamento não-experimental ( ) Abordagem qualitativa 1.2 Não Pesquisa ( ) Revisão de literatura ( ) Relato de experiência ( ) Outras
2. Objetivos
3. Quais as ações de enfermagem referente à prevenção e controle da infecção foram encontradas na publicação?
4. Considerações finais
5. Como as literaturas contribuem para as ações de prevenção e controle da enfermagem em relação à infecção no ambiente cirúrgico?