Energia Renovável PDTS IBKER ABDI Abimaq Inova 2011
-
Upload
ipdmaq-abimaq -
Category
Business
-
view
462 -
download
3
description
Transcript of Energia Renovável PDTS IBKER ABDI Abimaq Inova 2011
Grupo de Indústria e CompetitividadeGIC-IE/UFRJ
Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial:Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável
PDTS-IBKER
ABIMAQ INOVA 2011 – São Paulo8 de novembro de 2011
Roteiro
• O Projeto PDTS-IBKER
• Resultados do Trabalho de Campo
• A Economia Industrial da IBKER
Objetivo
Avaliar as perspectivas de desenvolvimento tecnológico para a Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável (IBKER), esperadas para um horizonte dos próximos 15 anos, para subsidiar iniciativas posteriores da ABDI visando construir uma agenda tecnológica para essa indústria
3
A Pesquisa
Objeto:
Equipamentos relacionados à geração de energia elétrica originada das seguintes fontes renováveis:
EólicaSolar e fotovoltaicaTradicionais: Biomassa, PCH
4
A Pesquisa
• Premissa: mapeamentos de tendências tecnológicas tem maiores chances de sucesso quando conseguem envolver especialistas que colaborem com suas visões pessoais
Metodologia da Pesquisa
Comitê Técnico
(pequeno grupo)
Painel de Respondentes
(grande grupo)
• Importância do Comitê Técnico– Lista de Tecnologias Emergentes
– Sugestão de Painel de Respondentes
– Consistência / Avaliação dos Resultados
Lista de Tecnologias Emergentes
• Especialistas do Comitê Técnico elaboraram listas de Tecnologias Emergentes (uma cada fonte de energia em estudo)– Tecnologias Emergentes: novos produtos, novos usos de produtos já
existentes, novos processos produtivos ou novos materiais e componentes em fase ré-comercial, de desenvolvimento ou pesquisa exploratória em horizonte de 15 anos
– Critérios estabelecidos na Primeira Reunião de Trabalho
– Listas apresentadas e discutidas na Segunda Reunião de Trabalho
– Adequação a regra de redação do projeto (coordenação do estudo):
“Uso de .....(tecnologia emergente).... em ....(segmento, componente, princípio, etapa da produção, etc.).... visando ....( propriedade, desempenho, um
aperfeiçoamento, etc.)...”.
Painel de Respondentes
• O painel de respondentes da pesquisa de campo foi elaborada com base:
Sugestões do Comitê Técnico
Levantamento (coordenação do projeto):• Empresas e representantes da indústria
• Núcleos acadêmicos de pesquisa
• Buscou-se manter o equilíbrio entre representantes de empresas, associações, governo e acadêmicos
• Aplicação do questionário de campo através do site da pesquisa http://www.ie.ufrj.br/gic/ibker/
Questionário
• Elaboração de questionários (para cada fonte de energia)
• “Linhas”:– Tecnologias emergentes indicadas pelo Comitê Técnico e
adequadas a regra de redação do estudo (listas de tecnologias)
• “Colunas”: Tecnologias Emergentes Conhecimento do Respondente sobre o Tópico Factibilidade Viabilidade do uso comercial no mundo até 2025 Difusão esperada do tópico no Brasil Potencial para produção no Brasil
Questionário
Processamento dos Resultados
TecnologiaEmergente
TecnologiaNão-Factível
TecnologiaDe Baixa /
Lenta Difusão
TecnologiaRelevante
TecnologiaNão-Atrativa
TecnologiaDe Alta / Rápida
Difusão
TecnologiaFactível
TecnologiaNão-Viável
TecnologiaViável
Alto Potencial
Baixo Potencial
TecnologiaCrítica
TecnologiaPrioritária
Matriz de Resultados
Tecnologias Materiais Sistemas eletromecânicos
Sistemas eletrônicos
Sistemas auxiliares
CAPTAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
LIGAÇÃO COM A REDE
11
Grupo de Indústria e CompetitividadeGIC-IE/UFRJ
Programa de Engenharia de ProduçãoCOPPE/UFRJ
PDTS-IBKER: Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial:Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável
RESULTADOS DO TRABALHO DE CAMPO
ABIMAQ – São Paulo8 de novembro de 2011
Roteiro
• Comitê Técnico
• Painel de respondentes
• Critério de classificação
• Resultados agregados
• Organização dos resultados
• Matriz com os Resultados
• Considerações finais
Comitê Técnico
• Laboratório de Energia Solar da UFRGS• Núcleo de Tecnologia em Energia Solar da PUCRS• Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais
Hidrelétricas da UNIFEI• Núcleo de Excelência em Geração Termelétrica e
Distribuida da UNIFEI• Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio
de Salvo Brito – CRESESB/CEPEL • Laboratório de equipamentos e processos térmicos da
COPPE/UFRJ
14Projeto PSTD/IBKER - ABIMAQ – São Paulo - 08 de novembro de 2011
Painel de Respondentes
• Composição do painel de respondentes:
Fonte de Energia Representantes do Meio Acadêmico
Representantes da Indústria
Nº Total de Respondentes
Eólica 25 158 183
Solar / Fotovoltaica 48 68 116
Biomassa 15 24 39
PCHs 7 42 49
Respostas
• Respostas Obtidas
Fonte de Energia Representantes do Meio Acadêmico
Representantes da Indústria
Nº Total de Respondentes
Eólica 7 (28%) 41 (26%) 48 (26,2%)
Solar / Fotovoltaica 23 (48%) 25 (36,7%) 48 (41,3%)
Biomassa 6 (40%) 7 (29,1 %) 13 (33,3%)
PCHs 1 (14,2%) 13 (31%) 14 (28,6%)
Processamento dos Resultados
Resultados
SolarNão-Factível Não-Viável Não-Atrativa Relevante
CríticaRelevante Prioritária Total
9 19 9 3 10 50
BiomassaNão-Factível Não-Viável Não-Atrativa Relevante
CríticaRelevante Prioritária Total
3 19 1 3 5 31
Resultados
Eólica (em andamento)
Não-Factível Não-Viável Não-Atrativa Relevante Crítica
Relevante Prioritária Total
4 14 2 5 14 39
Resultados
PCH (em andamento)
Não-Factível Não-Viável Não-Atrativa Relevante Crítica
Relevante Prioritária Total
4 39 1 4 11 59
Resultados
Tecnologias Prioritárias - Captação
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Silício para células solares purificado por rota metalúrgica S X
Silício em lingotes produzido pelo método Czochralski S X
Silício cristalino (mono e multicristalino) para células e modulos fotovoltaicos S X
Sistemas de seguimento com rotação em eixo horizontal S X
Pás para aerogeradores adequadas ao perfil de ventos do Brasil E X
Parafusos de fixação das pás em ligas especiais de alta confiabilidade E X
22
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Prioritárias - Transformação
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Turbina Francis rápida e turbina Francis dupla de alta rotação especifica P X
Turbina Kaplan com pás do rotor e distribuidor móveis P X
Turbina Kaplan tipo “S” com gerador a montante ou a jusante P X
Turbina Kaplan do tipo tubular com gerador a montante ou a jusante P X
Turbina Bulbo com gerador externo ou interno P X
Célula a combustível de etanol direto para bioetanol obtido a partir da hidrólise enzimática da biomassa
B X
Motor de combustão interna para biodiesel obtido por transesterificação de óleos vegetais
B X
23
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Prioritárias - Transformação
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Ciclo Rankine a vapor com calor obtido por co-combustão de biomassa e gás natural
B X
Ciclo Rankine a vapor com calor obtido por combustão de biomassa B X
Aerogeradores para sistemas isolados na faixa de 10 a 100 KW E X X
Imã permanente em neodímio para máquinas elétricas E X
Conversores de potência para compensação de reativos em grandes parques eólicos
E X X
Analisadores de qualidade de energia integrados a medidores E X
Gerador síncrono com potência inferior a 1MW para rotações inferiores a 600 RPM
P E
X
24
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Prioritárias - Transformação
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Controle ativo de potência tipo pitch para aerogeradores de pequeno porte.
E X X X
Controle ativo de freio das pás de aerogeradores de pequeno porte E X X X
25
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Prioritárias – Ligação com a rede
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Inversores autocomutados e chaveados por transistores IGBT ou MOSFET
S X
Inversores autocomutados com transformador de alta e baixa frequência
S X
Inversores comutados pela rede com saida em baixa e média tensão S X
Controladores de carga continuo e pulsado para baterias S X X
26
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Prioritárias – Ligação com a rede
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Controlador de carga com seguidor de ponto de máxima potência MPPT para baterias
S X X
Baterias chumbo ácido com gel ou eletrólito líquido SE
X
Inversores inteligentes para sistemas hibridos SE
X X
Sistema digital integrado para reguladores de velocidade P X X
Sistema de supervisão para uso em operação desassistida P X X
27
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Críticas - Captação
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Pás em fibra de carbono para alívio de peso e aumento de resistência
E X
Desenvolvimento de materiais de alto desempenho para sistemas de freio de emergência
E X
28
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Críticas - Transformação
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Motores de combustão interna adaptados ao gás de biomassa B X
Micro turbina a vapor calor gerado pela combustão de biomassa B X
Célula combustível de óxido sólido a gás de síntese obtido por gaseificação de biomassa
B X
Turbina de fluxo cruzado ou Banki-Mitchell P X
Turbina Francis normal para médias rotações específicas P X
29
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Tecnologias Críticas – Ligação com a rede
TECNOLOGIAS TEC
MAT
SEM
SEL
SAC
Inversores autocomutados sem transformador S X
Inversores autocomutados com saida em baixa tensão (100 a 400V) S X
30
MAT – materiais, SEM – sistemas eletromecânicos, SEL – sistemas eletrônicos, SAC – sistemas auxiliares e de controle
Considerações finais
• Tecnologias não atrativas ou não viáveis– Tecnologias inovadoras– Tecnologias em fase pré-comercial na Europa e USA
• Inovação incremental– Melhorias tecnológicas de produto e processo– Tecnologias em fase de desenvolvimento ou pré-comercial
• Escopo do trabalho– Captação em PCH– Transporte em Eólica
Núcleo de Economia Industrial e da TecnologiaNEIT/UNICAMP
PDTS-IBKER: Perspectivas de Desenvolvimento Tecnológico Setorial:Indústria de Bens de Capital para Energia Renovável
A ECONOMIA INDUSTRIAL DA IBKER
ABIMAQ – São Paulo8 de novembro de 2011
Equipamentos para Energia Solar
• Cadeia ligada aos segmentos metalúrgico e de componentes eletrônicos
• Cadeia organizada hierarquicamente: verticalização é desejável e perseguida pelas empresas líderes
Solar FV: características e tendências tecnológicas
Módulos e Painéis FV
Células FV
Wafer
Silício GS
• Purificação obtido pela rota química ou pela rota metalúrgica
• Poucas empresas no mundo• Alta margem de lucro
• Muitas empresas no mundo, de diversos portes
• Menores margens de lucro
Silício GM • Mineração de quartzo e purificação em lingotes
• Segmento fortemente dependente de políticas públicas– Apoio ao desenvolvimento tecnológico
– Ampliação da demanda (via tarifas subsidiadas, net metering e outros incentivos)
• Presença significativa no segmento residencial, ligado à rede com net metering (Europa), mas crescimento de grandes parques solares
• Crescimento expressivo da demanda e da oferta: aumento da escala de produção e queda de preços– Produção concentrada na Ásia, com destaque para a China
Solar FV: características e tendências tecnológicas
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação– Busca por máxima insolação: concentração e seguimento
– Uso crescente de filmes finos (menor eficiência, mas com maior flexibilidade: novas aplicações)
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração– Pesquisas para aumento da eficiência das células
– Novos materiais (para além do silício)
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle – Necessidade crucial para desenvolvimento de baterias
– Desenvolvimento tecnológico em equipamentos para a ligação à rede inteligente (smart grid)
Solar FV: características e tendências tecnológicas
• Silício purificado (mono e policristalino) é a principal tecnologia básica e assim devem permanecer por pelo menos uma década
Telureto de Cádmio5%
Silício Amorfo5%
Disseleneto de Cobre, Índio
2%Outros
2%
Silício Policristalino53%
Silício Monocristalino
33%
Mundo: distribuição das tecnologias de células FV, 2010 (em % da produção)
Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011) e Eletrobras
Tecnologia FV Eficiência da Célula (%)Silício Monocristalino 15% a 18%Silício Policristalino 13% a 16%Disseleneto de Cobre, Índio 7,5% a 9,5%Telureto de Cádmio 6% a 9%Silício Amorfo 5% a 8%
Solar FV: características e tendências tecnológicas
Solar FV: oferta mundial
Mundo: evolução da produção de células FV, 1999-2010 (em MW)
Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011)
202 287 401 560 764 1.256 1.8192.536
4.279
7.911
12.464
27.213
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Taxa média de variação % ao ano1999-2004 44,12005-2010 71,8
Solar FV: oferta mundial
Países e regiões selecionadas: distribuição geográfica da produção de células FV, 2010
Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011)
Ásia36%
China47%
Europa13%
EUA4%
Solar FV: oferta mundialMundo: maiores empresas de células FV, 2010
Faturamento(US$ milhões) 2010 2009 2010 2009
Suntech Power China 2.902 1.585 704 5,8 5,6JA Solar China 1.769 1.463 520 5,4 4,2First Solar EUA 2.564 1.412 1.100 5,2 8,8Trina China 1.858 1.050 399 3,9 3,2Q-Cells Alemanha 1.813 1.014 586 3,7 4,7Yingli China 1.894 980 525 3,6 4,2Motech Taiwan 1.335 945 360 3,5 2,9Sharp Japão 1.708 910 595 3,3 4,8Gintech Taiwan 966 827 368 3,0 3,0Kyocera Japão na 650 400 2,4 3,2Top 10 10.836 5.557 39,8 44,6Total Mundial 27.213 12.464 100,0 100,0
Produção (MW) Share (%)Empresa Origem do Capital
Fonte: elaborado a partir de Photon International (2011) e relatórios das empresas
Solar FV: oferta no Brasil
• Há produção de silício GM (Brasil tem grandes jazidas de quartzo)
• Há pesquisas para a produção de silício GS
• Não há produção nacional de Silício GS, Wafers, Células e Painéis/Módulos
• Demanda (muito) incipiente é atendida por importações:– Por filiais de grandes produtores (e.g. Kyocera, Solaria)
– Por atacadistas, inclusive empresas nacionais (algumas pretendem ser produtoras ou ao menos montadoras de módulos)
Solar FV: oferta no Brasil
Brasil: importações de células e módulos colares, 2001-2010 (em US$ milhões)
Fonte: elaborado por NEIT-IE-UNICAMP a partir de SECEX
1,31,1
2,52,2 2,1
3,4
4,44,7
5,75,5
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
PAÍS % DO TOTAL EM 2010JAPÃO 35,1CHINA 28,2EUA 16,0FRANÇA 13,9OUTROS 6,8
Solar FV: impactos sobre a IBK
VariávelModelo de Negócio
Parques solares ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração
Escala Até cerca de 10 MW Poucos módulos por unidade Muitos módulos por unidade
Demandante Grandes operadoras (geração e/ou distribuição)
Famílias (demanda social e demanda residencial)
Grandes edifícios comerciais (ex: shopping centers); estádios
Ofertante do equipamento
Instalação turnkey por grandes empresas estrangeiras
Pequenos fabricantes/montadores, empresas de serviços (compradoras de equipamentos no atacado, representante de grandes fabricantes mundiais)
Empresas estrangeiras, empresas de serviços (compradoras de equipamentos no atacado, representante de grandes fabricantes mundiais)
Competitividade Ainda pouco competitiva, pode ser viável para autogeração (ex: CEMIG Distribuidora)
Tarifa socialPode ser viável com net metering (e algum incentivo para amortização)
Pode ser viável com net metering, e tem grande apelo de marketing
Investimento e comércio exterior
Pode atrair IDE, certamente aumentará importações
Aumento de importações Aumento de importações
Solar FV: impactos sobre a IBK
VariávelModelo de Negócio
Parques solares ligados à rede Sistemas isolados/residenciais AutogeraçãoImpacto sobre IBK brasileira, se o potencial se realizar
1.Equipamentos para Captação: demanda baixa, importações são mais prováveis, ainda que haja espaço para margem de preferência
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: demanda baixa por equipamentos nacionais
1.Equipamentos para Captação: demanda baixa, espaço para margem de preferência, mas grande aumento de importações
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: demanda marginal por equipamentos nacionais
1.Equipamentos para Captação: só importações
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: demanda marginal por equipamentos nacionais
Potencial no Brasil
Espaço para pequenos parques (efeito demonstração, e.g. Solaria/Cemig)
Isolados: bastante possível: substituição de geradores à dieselResidenciais: ainda pouco prováveis
Há espaço para crescimento: economia verde e estatuto da cidade
Ordenamento do potencial 3º 1º 2º
Equipamentos para Energia Eólica
Eólica: características e tendências tecnológicas
• Dependência decrescente de políticas públicas, graças a evolução tecnológica recente e os ganhos de escala
• Capacidade instalada apresenta crescimento global expressivo nos últimos anos (25% a.a. no período 2005 – 2010) com destaque para China, EUA, Índia, Espanha e Alemanha
• Crescimento expressivo da demanda e da oferta: aumento da escala de produção e queda de preços– Expansão do IDE e acirramento da concorrência
– Participação crescente de empresas de origem chinesa
• Empresas líderes tendem a ofertar projetos turnkey, muitas delas se tornam sócias da operação
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação– Foco no aumento da altura das torres (inclusive offshore) e diâmetro do
rotor (e.g. 15m em 1985; 126m em 2010)
– Incremental em pás (e.g. evitar congelamento)
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração– Foco no aumento da potência dos geradores
– Esforço para o aumento da eficiência e/ou redução dos custos de manutenção na nacele
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle– Evolução incremental
Eólica: características e tendências tecnológicas
Eólica: oferta mundial
Mundo: evolução da capacidade de geração de energia eólica, 1999-2010 (em GW)
13,5 17,424,2
31,339,4
47,659,3
74,6
94,0
121,0
159,0
198,0
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: REN 21 (2011)
Taxa média de variação % ao ano1999-2004 28,72005-2010 27,3
Eólica: oferta mundial
Fonte:GWEC – Global Wind Report - 2010
Mundo: distribuição geográfica capacidade instalada de aerogeradores, 2003-2010
Eólica: oferta mundial
Mundo: maiores empresas de aerogeradores, 2010
Fonte: BTM Consult apud REN21 (2011) e relatórios das empresas
Faturamento Vendas Share(US$ milhões) MW %
Vestas Dinamarca 9.262 5.832 14,8Sinovel China 3.100 4.374 11,1GE Wind EUA nd 3.783 9,6Goldwind China 2.648 3.743 9,5Enercon Alemanha nd 2.837 7,2Suzlon Índia 4.013 2.719 6,9Dongfang China nd 2.640 6,7Gamesa Espanha 3.662 2.601 6,6Siemens Wind Power Dinamarca nd 2.325 5,9United Power China 2.000 1.655 4,2Top 10 32.508 82,5Total Mundial 39.404 100,0
Empresa Origem do Capital
Eólica: oferta no Brasil
• O Atlas do Potencial Eólico Brasileiro aponta um potencial de geração de 143 GW onshore.
• Estimativas mais recentes com base nos novos aerogeradores (torres mais elevadas) apresentam valores muito superiores
• O preço do Kwh foi substancialmente reduzido: – R$ 300 (2005)– R$ 120 (2010)– R$ 99 (2011)
• Crescimento exponencial da capacidade instalada :– 29 MW em 2005– 340 MW em 2008– 1.250 MW em 2011, em 63 usinas em operação– 6.041 MW (Previsão EPE para 2019)
Eólica: oferta no Brasil
• A estrutura de mercado de aerogeradores no Brasil nos últimos três anos evoluiu de um virtual monopólio a um mercado bastante competitivo
• O Brasil tem recebido investimentos de empresas atraídas pelas perspectivas de expansão da geração eólica e também de exportações para a região
• Não há empresa de capital nacional fornecedora de projetos completos (turn key), mas há empresas com presença relevante na cadeia (inclusive uma grande exportadora de pás)
Eólica: oferta no Brasil
Brasil: principais empresas de aerogeradores, por capacidade instalada/contratada, 2010-2013 (em MW)
Fonte: ANEEL apud apresentação Pedro Vial Brazil WindPower 2011
2010 Previsão 2013Wobben/Enercon Alemanha 415,8 969,8Suzlon Índia 385,0 725,4IMPSA Argentina 137,1 987,3Vestas Dinamarca 103,8 799,6GE Wind EUA - 824,6Siemens Alemanha - 168,2Gamesa Espanha - 300,0Alston França - 252,1
Capacidade instalada (MW)Empresa Origem do Capital
Eólica: impactos sobre a IBK
VariávelModelo de Negócio
Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais Autogeração
Escala 5 a 50 MW 10 a 50 kW0,5 – 2,5 kW (residenciais) Indústrias eletrointensivas
Demandante Grandes operadoras (geração e/ou distribuição)
Demanda social em comunidades isoladasCondomínios e residenciais
Empresas estrangeiras e nacionais, instaladas no Brasil (aerogeradores, torres, pás, partes e peças), com turnkey
Ofertante do equipamento
Empresas estrangeiras e nacionais, instaladas no Brasil (aerogeradores, torres, pás, partes e peças), com turnkey
Empresas de serviços (compradoras de equipamentos no atacado, representante de grandes fabricantes mundiais); oportunidade para empresas nacionais de base tecnológica
Viabilidade crescente com a redução nos custosSazonalidade pode ser resolvida com o net metering
Competitividade Bastante competitiva, em nível semelhante à das hidrelétricas de médio porte
A sazonalidade dos ventos é quase um impeditivo de sua viabilidade como fonte exclusiva
Atração de IDE (curto prazo) e expansão das exportações (médio prazo)
Investimento e comércio exterior
Atração de IDE (curto prazo) e expansão das exportações (médio prazo)
Aumento de importações Indústrias eletrointensivas
Eólica: impactos sobre a IBK
VariávelModelo de Negócio
Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais AutogeraçãoImpacto sobre IBK brasileira, se o potencial se realizar
1.Equipamentos para Captação: demanda elevada, com fornecedores já estabelecidos ou em estabelecimento no Brasil
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: idem, só que com menor intensidade no que se refere ao controle da energia
1.Equipamentos para Captação: baixa demanda, mas com espaço para atendimento a partir da oferta local
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: demanda marginal
1.Equipamentos para Captação: Atendimento pela produção doméstica
2.Equipamentos para Geração: Aumento no índice de nacionalização
3.Equipamentos de Ligação e Controle: potencialmente maior em caso de integração ao sistema interligado de energia
Potencial no Brasil
Elevado potencial, indústria em expansão em níveis competitivos inclusive quando comparada às fontes hidráulicas
Isolados: médio potencial (substituição/complementação de geradores à diesel ou painéis solares)Residencial: Limitado a segmento imobiliário de alta renda
Grande potencial. Prazos e dificuldades menores com relação às PCHs
Ordenamento do potencial 1º 3º 2º
Equipamentos para Energia Renováveis Tradicionais
BIOMASSA: características e tendências tecnológicas
• Uso de equipamentos semelhantes às usinas termoelétricas
• Demanda crescente para arranjos de co-geração, em especial em usinas de açúcar e álcool, papel e celulose e outras – Estimulado pela consolidação do mercado livre de energia
• Existe potencial de demanda em pequena escala (estabelecimentos rurais, estabelecimento de tratamento de resíduos e de esgoto urbano)
• O Brasil tem fornecedores para equipamentos de produção de energia, inclusive em sistemas turnkey
BIOMASSA: características e tendências tecnológicas
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação– Há esforço inovativo na obtenção e manejo de resíduos
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração− Foco em sistemas de co-combustão: ampliação da flexibilidade (gás
natural e biomassa de diversas origens orgânicas)
− Incremental nos demais equipamentos
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle– Evolução incremental
BIOMASSA: oferta no Brasil
Brasil: capacidade instalada de usinas termoelétricas à biomassa, 2011
Fonte: BIG-ANEEL
MW %
Bagaço de Cana de Açucar 6.907 80,0 340
Licor Negro 1.245 14,4 14
Resíduos de Madeira 328 3,8 38
Biogás 71 0,8 15
Capim Elefante 32 0,4 2
Carvão Vegetal 25 0,3 3
Casca de Arroz 20 0,2 7
Óleo de Palmiste 4 0,1 2
Total Biomassa 8.633 100,0 421
% Biomassa no total UTE 28,1 28,4
% Biomassa no total Geração Brasil 7,4 16,8
Potência FiscalizadaCombustível Nº de Usinas
BIOMASSA: impactos sobre a IBK
VariávelModelo de Negócio
Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais AutogeraçãoEscala Variável Pequena, atendimento à
demanda circunscritaVariável
Demandante Grandes operadoras (geração e/ou distribuição)
Demanda social Usinas de Cana de açúcar, grandes consumidoras de energia com disponibilidade de biomassa como subproduto dos processos industriais (ex: empresas de papel e celulose)
Ofertante do equipamento
Empresas nacionais e estrangeiras
Empresas nacionais e estrangeiras Empresas nacionais e estrangeiras
Competitividade Em níveis de competitividade semelhantes à das PCH e inferior à energia eólica
Tarifa social Competitiva, principalmente quando comparada ao custo de aquisição de energia via distribuidoras
Investimento e comércio exterior
Pouco impacto na atração de IDE e nas importações
Pouco impacto na atração de IDE e nas importações
Pouco impacto na atração de IDE e nas importações
BIOMASSA : impactos sobre a IBK
VariávelModelo de Negócio
Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais AutogeraçãoImpacto sobre IBK brasileira, se o potencial se realizar
1.Equipamentos para Captação: demanda atendida por equipamentos nacionais, com crescente ameaça de equipamentos chineses
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: idem
1.Equipamentos para Captação: demanda atendida por equipamentos nacionais, com crescente ameaça de equipamentos chineses
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: demanda marginal
1.Equipamentos para Captação: demanda atendida por equipamentos nacionais, com crescente ameaça de equipamentos chineses
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: idem
Potencial no Brasil
Elevado, principalmente para consumo próprio e comercialização do excedenteRessalva: disputa pela biomassa da cana de açúcar em caso de efetivação comercial do processo de hidrólise enzimática
Com alguma viabilidade desde que haja disponibilidade suficiente e a custo próximo de zero de biomassa
Elevado potencial: retrofit e adoção de processos em grandes consumidores de setores específicos
Ordenamento do potencial 2º 3º 1º
PCH: características e tendências tecnológicas
• Demanda aquém do potencial: marco regulatório desincentiva a expansão de sistemas de autogeração de maior porte
• Existe potencial de demanda em pequena escala (estabelecimentos rurais)
• O Brasil tem fornecedores para equipamentos de produção de energia, de vários portes (grandes empresas estrangeiras e pequenos produtores nacionais)
PCH: características e tendências tecnológicas
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Captação– Esforço significativo em sistemas de barragem e condução de água:
obras civis e equipamentos sob encomenda
• Tendências tecnológicas: equipamentos para Geração− Maior uso de turbinas “fish friendly”
− Incremental para melhorar eficiência em quedas menores
• Tendências tecnológicas: equipamentos de Ligação e Controle– Evolução incremental
PCH: oferta no Brasil
Brasil: evolução da capacidade instalada de pequenas centrais hidrelétricas, 2001-2011
Fonte: BIG-ANEEL
855 895
1.151 1.2201.330
1.566
1.820
2.490
2.953
3.428
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Taxa média de variação % ao ano2001-2005 11,72006-2010 21,6
PCH: oferta no Brasil
Brasil: capacidade instalada de pequenas centrais hidrelétricas, 2011
Fonte: BIG-ANEEL
Tamanho médio
MW % MW
Produtores independentes 3.002 79,4 224 13,4
Autogeração 291 7,7 81 3,6
Outros 489 12,9 107 4,6
Total PCH 3.782 100,0 412 9,2
% PCH no total UHE 4,8 228,9
% PCH no total Geração Brasil 3,3 16,4
Tipo de ProdutorPotência Fiscalizada
Nº de Usinas
PCH: impactos na IBK
VariávelModelo de Negócio
Sistemas ligados à rede Sistemas isolados Autogeração
Escala De 1 MW até de 30 MW Menos que 1 MW De 1 MW até de 30 MW
DemandanteOperadoras (geração e/ou distribuição)
Fazendas, comunidades isoladas Grandes consumidores de energia
Ofertante do equipamento
Instalação turnkey por grandes empresas instaladas no Brasil, estrangeiras e nacionais
Pequenos e médios produtores Instalação turnkey por grandes empresas instaladas no Brasil, estrangeiras e nacionais
Competitividade Competitividade semelhante à energia oriunda da biomassa, inferior às energias de fonte eólica, e de médias e grandes centrais hidrelétricas
Relativamente competitiva Competitiva, principalmente quando comparada ao custo de aquisição de energia via distribuidoras, mas menos que eólica
Investimento e comércio exterior
Pouco impacto na atração de IDE e nas importações
Baixo impacto Pouco impacto na atração de IDE e nas importações
PCH: impactos na IBK
VariávelModelo de Negócio
Sistemas ligados à rede Sistemas isolados/residenciais AutogeraçãoImpacto sobre IBK brasileira, se o potencial se realizar
1.Equipamentos para Captação: demanda atendida por equipamentos nacionais, com crescente ameaça de equipamentos chineses
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: idem
1.Equipamentos para Captação: baixo potencial de demanda por equipamentos produzidos no Brasil
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: idem
1.Equipamentos para Captação: média demanda atendida por equipamentos nacionais, com crescente ameaça de equipamentos chineses
2.Equipamentos para Geração: idem
3.Equipamentos de Ligação e Controle: idem
Potencial no Brasil
No atual marco regulatório e de apoio fiscal, tem baixo potencial de expansão
Baixo potencial Há espaço para crescimento
Ordenamento do potencial
3º 2º 1º