Efeitos da avaliação externa das escolas - inferências a ... fileAEE, ao nível das Mudanças...
Transcript of Efeitos da avaliação externa das escolas - inferências a ... fileAEE, ao nível das Mudanças...
23-04-2013
1
Efeitos da avaliação externa das escolas
- inferências a partir dos relatórios -
Carlinda Leite FPCE, U. Porto / CIIE
José Carlos Morgado IE, U. Minho / CIEd
Projeto Avaliação Externas das Escolas do Ensino Não Superior:
Efeitos e Impactos (AEEENS)
Sinalizar eventuais efeitos da AEE ao nível das Mudanças Curriculares e Pedagógicas
Objetivo
23-04-2013
2
Sumário
• Pressupostos e perguntas de partida
• Metodologia seguida
• Relatórios de AEE analisados
• Dados recolhidos
• Inferências/respostas às perguntas de partida
Pressupostos
- A AE influencia a organização e o funcionamento das escolas
- As oportunidades de melhoria indicadas na AE constituem focos de atenção privilegiada pelas escolas
- Apreciações da AE focadas em “O que fazemos bem?” e “Como podemos melhorar?” (Rogers & Williams, 2007) constituem motivação para a procura de melhoria, pelas escolas.
23-04-2013
3
Perguntas de partida
- Que pontos fortes são reconhecidos pela AEE?
- Que oportunidades de melhoria são apontadas pela AEE?
- Que evolução ocorreu, do 1º para o 2º ciclo de AEE, ao nível das Mudanças Curriculares e Pedagógicas?
Metodologia seguida
- Seleção de relatórios de avaliação externa produzidos nos dois ciclos de avaliação, de modo a representar 40% das escolas avaliadas nas cinco zonas geográficas onde a IGEC exerce a sua atividade (Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve).
- Metade dos relatórios de situações de escolas com classificações mais altas e metade de escolas com classificações mais baixas.
- Análise dos relatórios pela técnica de análise de conteúdo, com categorias predeterminadas (recurso ao software NVivo 10)
23-04-2013
4
Categorias de análise das Mudanças Curriculares e Pedagógicas
Diferenciação e Apoios Pedagógicos
• Necessidades educativas especiais • Diversidade cultural • Outros
Acompanhamento e supervisão da
prática letiva
• Observação de aula/prática letiva • Observação de aula Desenv. Profissional Docente • Observação de aula Partilha e reflexão docente • Observação de aula Melhoria aprendizagens /resultados
• Sequencialidade de níveis/anos de ensino • Articulação de conteúdos (vertical e horizontal) • Articulação com a comunidade • Articulação de procedimentos/práticas docentes • Outros
• Critérios • Diversificação
Articulação e sequencialidade
curriculares
Avaliação das aprendizagens
Atividades Experimentais
Nº de Relatórios Analisados
0
5
10
15
20
25
30
35
Norte Centro Lisboa e Vale doTejo
Alentejo eAlgarve
1º Ciclo
2º Ciclo
Norte e Centro = 104 Lisboa, Alentejo e Algarve = 96
23-04-2013
5
Dados obtidos
PONTOS FORTES
por nº de relatórios
de 1º e 2º ciclos de AEE
(todas as zonas)
23-04-2013
6
Dados obtidos
Oportunidades de Melhoria por nº de relatórios
de 1º e 2º ciclos de AEE
(todas as zonas)
23-04-2013
7
Dados obtidos
PONTOS FORTES
por nº de referências
de 1º e 2º ciclos de AEE
(todas as zonas geográficas)
23-04-2013
8
1º “Diferenciação e Apoios Pedagógicos” (ligeiramente
superior no 1º ciclo, embora não significativo)
2º “Articulação e a sequencialidade curriculares” (+ no 2º
ciclo com exceção Alentejo e Algarve) e “Atividades experimentais” (+ no 2º ciclo com exceção Alentejo e Algarve)
3º “Avaliação das aprendizagens” por referência à diversificação embora ausente no Alentejo e Algarve
Notas: “Acompanhamento e supervisão da prática letiva” ausente no Centro e só
no 2º ciclo em Lx, Alentejo e Algarve
“Avaliação das aprendizagens” por referência a critérios só presente em Lx
Síntese Pontos fortes mais reconhecidos pela AEE
1. Na “Diferenciação e Apoios Pedagógicos” são referidas, por ordem decrescente, questões relacionadas com:
*NEE
*diversidade cultural (estratégias de inclusão,
igualdade, equidade, e justiça social)
*outros (otimização da oferta educativa; ações
para melhorar a aprendizagem; reconfiguração
da prática letiva; AEC;…)
Síntese Pontos fortes mais reconhecidos pela AEE
23-04-2013
9
2. Na “Articulação e a sequencialidade curriculares” são referenciadas, por ordem decrescente, questões relacionadas com:
*sequencialidade de níveis/anos de ensino;
*articulação de conteúdos;
*articulação de procedimentos/práticas docentes;
* articulação com a comunidade
Síntese Pontos fortes mais reconhecidos pela AEE
Dados obtidos
Oportunidades de Melhoria por nº de referências
de 1º e 2º ciclos de AEE
(todas as zonas geográficas)
23-04-2013
10
Síntese Oportunidades de melhoria apontadas pela AEE
1º “Articulação e sequencialidade curriculares” (quase só
no 2º ciclo, com exeção do Alentejo e Algarve com + no 1º ciclo)
“Acompanhamento e supervisão da prática letiva” (+ no 2º ciclo com exceção de Lisboa)
2º “Diferenciação e Apoios Pedagógicos” (Norte e Centro +
no 1º ciclo; Lisboa + 2º ciclo; ausente no Alentejo e no Algarve)
3º A “Avaliação das aprendizagens por referência a critérios” (só no 2º ciclo e ausente no Alentejo e no Algarve) e “Avaliação das aprendizagens por referência à diversificação” (só no 2º ciclo e ausente no Alentejo e no Algarve)
4º “Atividades experimentais” (só no 2º ciclo Norte e Centro; só
no 1º ciclo Lisboa e ausente no Alentejo e no Algarve)
23-04-2013
11
1. No “Acompanhamento e supervisão da prática letiva” são referidas, por ordem decrescente, questões relacionadas com:
*Observação de aula/prática letiva
*Observação de aula/prática letiva pelos seus efeitos no desenvolvimento profissional docente *Observação de aula/prática letiva enquanto procedimento de partilha e reflexão docente *Observação de aula/prática letiva na sua relação com a melhoria das aprendizagens/resultados dos alunos
2. Na “Articulação e a sequencialidade curriculares” são referidas, por ordem decrescente, questões relacionadas com:
*Sequencialidade de níveis/anos de ensino
*Articulação de conteúdos (vertical e horizontal) *Articulação com a comunidade *Articulação de procedimentos/práticas docentes
Síntese Oportunidades de melhoria apontadas pela AEE
2. Na “Diferenciação e Apoios Pedagógicos” são referidas, por ordem decrescente, questões relacionadas com: * NEE
*Diversidade cultural
*Apoios pedagógicos acrescidos
3. Na “Avaliação das aprendizagens por referência a critérios” e na “Avaliação das aprendizagens por referência à diversificação” são referidas, por ordem decrescente, questões relacionadas com:
*referência a critérios
*referência à diversificação
Síntese Oportunidades de melhoria apontadas pela AEE
23-04-2013
12
EVOLUÇÃO DOS PONTOS FORTES
DO 1º PARA O 2º CICLO DE AEE
NA SUA RELAÇÃO COM AS
MUDANÇAS CURRICULARES E PEDAGÓGICAS
Pontos Fortes
1. A “Diferenciação e Apoios Pedagógicos”, sendo os pontos fortes mais reconhecidos, são, sobretudo nas escolas com classificações mais baixas. Do 1º para o 2º ciclo da AEE não há diferenças significativas.
2. Do 1º para o 2º ciclo de AEE, as “Atividades experimentais” sofreram uma evolução significativa no reconhecimento como ponto forte (com exeção Alentejo e Algarve).
3. Existe uma pequena evolução na “Articulação e a sequencialidade curriculares”, do 1º para o 2º ciclo da AEE, enquanto ponto forte (com exeção Alentejo e Algarve).
4. No “Acompanhamento e supervisão da prática letiva” há uma
evolução do 1º para o 2º ciclo de AEE em Lisboa, Alentejo e Algarve. Na “Avaliação das aprendizagens” por referência à diversificação há uma evolução do 1º para o 2º ciclo no Centro e em Lisboa.
23-04-2013
13
EVOLUÇÃO DAS OPORTUNIDADES DE MELHORIA
DO 1º PARA O 2º CICLO DA AEE
NA SUA RELAÇÃO COM AS
MUDANÇAS CURRICULARES E PEDAGÓGICAS
1. O “Acompanhamento e supervisão da prática letiva” e a “Articulação e a sequencialidade curriculares” passam a ser significativamente reconhecidos como oportunidades de melhoria no 2º ciclo de AEE (com exceção do Alentejo e do Algarve
onde são mais apontados no 1º ciclo).
2. Embora reconhecida como ponto forte em grande parte das escolas, a “Diferenciação e Apoios Pedagógicos” continua a ser apontada como uma área de melhoria no 2º ciclo de AEE (com
exceção do Alentejo e do Algarve em que está ausente e de Lisboa em que é + apontada no 1º ciclo).
3. A “Avaliação das aprendizagens por referência a critérios” e a “Avaliação das aprendizagens por referência à diversificação”, sendo praticamente ignoradas no 1º ciclo de AEE, ganham expressão no 2º ciclo de AEE (com exceção do Alentejo e do Algarve
em que estão ausentes) .
Oportunidades de melhoria
23-04-2013
14
Tirando conclusões Relação entre oportunidades de melhoria apontadas no 1º ciclo
de AEE e pontos fortes do 2º ciclo
1º ciclo
AEE
2º ciclo
AEE
PONTOS FORTES
Norte
Alentejo e Algarve
Lisboa “Acompanhamento e Supervisão”
Oportunidades de melhoria
Centro
“Diferenciação e Apoios Pedagógicos”
“Articulação e Sequencialidade”
“Articulação e Sequencialidade”
“Articulação e Sequencialidade”