Edição 2521

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Jornal da Marinha GRANDE Ò VIOLÊNCIA MULHER AGREDIDA A SOCO E à PAULADA Uma mulher de 34 anos foi brutalmente agredida pelo antigo companheiro » pág. 9 Ò VERÃO MARINHENSES FAMOSOS DESVENDAM DESTINO DAS FéRIAS » pág. 11 Ò JUDO NUNO SARAIVA NOS JOGOS OLíMPICOS » pág. 12 LOGRADO É CANDIDATO À CÂMARA Ò PRAIA DA VIEIRA PESCADORES DEITAM PEIXE PARA O CHÃO DA LOTA Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI02AGO2012 ANO: XLIX - Nº 2521 Preço: 1,10 (IVA inc.) COMPRAMOS não venda sem nos consultar * Mediante cotação do dia AVALIAÇÕES DE HERANÇAS 96 826 10 19 PAGO MUITO MELHOR COBRIMOS TODAS AS OFERTAS OURO NEGÓCIO CLARO, COM RIGOR E PROFISSIONALISMO Ourivesaria Água Marinha Ouro 19,2K 27,00€/gr* 26 OFERTAS DE TRABALHO NESTA EDIÇÃO Porte Pago Autorizado pelos CTT a circular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC Carlos Logrado vai-se candidatar nas próximas eleições locais, agendadas para 2013. Nesta edição conheça as ideias do empresário que quer ser o próximo presidente da Câmara » págs. 6 a 8 André Granja » pág. 3 DESEMPREGO AUMENTA 25% NO CONCELHO » última

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Page 1: Edição 2521

 Jornal da MarinhaGRANDE

Ò Violência

Mulher agredida a soco e à pauladaUma mulher de 34 anos foi brutalmente agredida pelo antigo companheiro » pág. 9

Ò Verão

Marinhenses faMosos desvendaM destino das férias» pág. 11

Ò Judo

nuno saraiva nos jogos olíMpicos » pág. 12

Logrado é candidato

à câmara

Ò Praia da Vieira

Pescadores deitam Peixe Para o chão da Lota

Diretor: António J. Ferreira www.jornaldamarinha.pt Telefone: 244 502 628 QUI02AGO2012 ANO: XLIX - Nº 2521 Preço: 1,10 € (IVA inc.)

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96 826 10 19

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26 OFERTASDE TRABALHONESTA EDIÇÃO

Porte Pago

A u t o r i z a d o p e l o s CTT a c i rcular em invólucro fechado de plástico. Autorização nº DE02692007MPC

Carlos Logrado vai-se candidatar nas próximas eleições locais, agendadas para 2013. Nesta edição conheça as ideias do empresário que quer ser o próximo presidente da Câmara » págs. 6 a 8

Andr

é Gr

anja

» pág. 3

deseMprego auMenta 25% no concelho

» última

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

2 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Pelos piores motivos: Arte Xávega – atracção turística

de domingo…No último domingo, pela ma-

nhã, o sol teimava em romper as nuvens e o tempo parecia não estar para banhos. Não obstan-te, lá fui até à Praia da Vieira, quanto mais não fosse para apreciar o movimento do final do mês de Julho.

Chegado à Praia da Vieira, o movimento era, de facto, intenso e o corrupio em direcção à lota era evidente. Motivo (aparente): os pescadores da nossa praia tinham-se feito ao mar e algum peixe havia sido pescado em mais uma manhã de faina.

Os veraneantes, às centenas, acotovelavam-se junto às bancas da lota e, no areal, era ainda mais intenso o movimento da zona da arte xávega (zona sul da praia).

Chegado à lota lá percebi o particular interesse: no meio da azáfama do pessoal das diferen-tes companhas encontrava-se o pespego de um agente da Polí-cia Marítima atento a todos os movimentos.

Igualmente pespegado, pró-ximo dali, um militar da Arma-

da impunha respeito com a sua presença. Alguns metros mais adiante alguns agentes da GNR perfilavam-se, certamente para o que desse e viesse.

Há medida que o tempo ia passando, chegaram mais dois agentes da Polícia Marítima, mais uns quantos militares da Ar-mada e outros quantos elemen-tos da GNR.

Para os populares que por ali passavam, a opinião era mais ou menos unânime: a manifesta-ção de arrogância (eu diria mes-mo provocatória) era evidente quanto à actuação “musculada” liderada pela Polícia Marítima.

Acabei por constatar que o motivo da manifestação “mili-tar” no local prendia-se com o facto de parte do pescado não ter, ao que parecia, as “medidas legais” para poder ser pescado, comercializado, doado… Ficá-mos sem saber muito bem a ra-zão de tanto nervosismo.

Os pescadores sucediam-se em perguntas aos agentes da autoridade que, por sua vez, sucediam-se em telefonemas

aparentando algum desnorte e indecisão na actuação. As infor-mações eram poucas e contradi-tórias.

Resultado: ânimos exaltados e caixas de peixe espalhadas por todo o lado. Ao início da tarde o panorama não era muito agradável de ver.

Instalada e espalhada a con-fusão, os senhores agentes da autoridade esfumaram-se por entre os turistas que, incrédulos, não percebiam muito bem o que por ali se passava.

E assim foi mais um triste epi-sódio protagonizado pelo labor rigoroso das autoridades que animaram o último domingo de Julho na Praia da Vieira. E tudo, ao que parece, porque a arte xávega é motivo de grande preocupação das autoridades nacionais.

Enquanto isso eram divulga-das notícias de que havia um foco de perigo para a saúde pública com a ausência de aná-lises aos alimentos por parte da ASAE e entidades afins.

É o país que temos… ß

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O apoio ao desporto concelhioQuer se goste quer não, Ar-

mando Constâncio foi um dos melhores autarcas que a Ma-rinha Grande teve desde que foi instaurada a democracia no nosso país.

Cometeu erros, é factual, mas quem não os cometeu?

Foi Constâncio quem introdu-ziu um elemento fundamental na gestão autárquica local: os crité-rios de atribuição de subsídios às associações desportivas. Até então, cada presidente de câ-mara ou vereador do desporto decidia casuisticamente os valo-res a atribuir a este ou àquele clube, em muitos casos em fun-ção de amizades ou preferên-cias clubísticas.

A criação dos critérios de atribuição de subsídios acabou com esta anarquia pouco trans-parente na gestão autárquica. O problema é que, desde a dé-cada de noventa do século pas-sado, o documento não sofreu grandes alterações, a não ser a introdução de novos apoios que não estavam contemplados no documento original e pouco mais. Ou seja, em quinze anos nenhum presidente ou vereador da autarquia percebeu que os critérios de atribuição de sub-sídios mais não são do que a extensão de uma política des-portiva. O pior é que na Mari-nha Grande não existe, desde a última década, qualquer política desportiva autárquica. Zero! A

única coisa que existe é um do-cumento que diz quanto é que cada clube recebe por época, em função do número de atletas que tem e dos escalões em que as equipas militam.

Andou bem Constâncio ao criar os critérios, estiveram mal, muito mal, os seus sucessores, que se limitaram a despejar dinheiro nos clubes, ainda por cima sem qualquer tipo de con-trolo.

Na edição passada, o JMG denunciou o perigo existente na Urbanização Marquês de Pombal, nos terrenos da anti-ga Crisal. Numa semana nada foi feito, ou seja, a autarquia sabe do problema e não agiu como devia. Fazemos votos que nenhum acidente grave ali ocorra. Se tal suceder, a culpa não morrerá solteira, pois os responsáveis serão, além do(s) proprietário(s), o presidente da Câmara da Marinha Grande e a responsável da Proteção Civil local. Será que custa muito ve-dar o local? É pedir muito?

A equipa do JMG/RCM vai de férias, merecidas após um longo ano de trabalho. Estare-mos de regresso no dia 16 de Agosto, com forças retempera-das. Muito obrigado pela com-preensão. Boas férias a todos os leitores e anunciantes! ß

EditorialAntónio José Ferreira

Diretor

(R)Humor

Olha, Logrado quer a cadeira de Álvaro Pereira...

Vamos ver se ele não quer também a secretária!

Engraçadinhos!

Rufino FininhaRufia*

*Cão

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ó!

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

3Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

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Ò Praia da Vieira

Pescadores deitam Pescado ao chão Os ânimos estiveram exaltados no último domingo, 29 de julho, na Praia da Vieira, na sequência de uma ação de fiscalização da Polícia Marítima

As autoridades fiscalizaram três embarcações e apreenderam o pescado por não se encontrar dentro da lei, ou seja, por não ter o tamanho mínimo exigido. Os pescadores ficaram revoltados com a situação e deitaram o pes-cado ao chão. Apenas uma das

embarcações acatou a ordem da Polícia Marítima.

A GNR foi chamada ao local para acalmar os populares. Se-gundo avançou à agência Lusa o comandante da Capitania do Por-to da Nazaré, António Albuquer-que e Silva, será agora levantado

um auto de notícia, sendo que “os pescadores incorrem em vários crimes”.

Por seu turno, estes alegam que o pescado cumpria a legislação e que a Polícia Marítima queria apreender o carapau que se en-contrava dentro da lei e o que não se encontrava. Segundo os pesca-dores, a lei diz que podem trazer cinco por cento de pescado entre os 12 e os 15 centímetros. ß

Ò Marinha Grande

Câmara reClama intervenção do GovernoA Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade esteve na Marinha Grande, na última sexta-feira, 27, onde reuniu com o presidente da autarquia

O encontro visou a apresen-tação de medidas de combate à violência doméstica, por parte de Teresa Morais, e o pedido de in-tervenção e “respostas urgentes” a dossiers considerados prioritá-rios para o concelho, por parte do autarca.

Álvaro Pereira reclamou o pa-gamento dos 625.680 euros por parte da administração central, relativos à comparticipação das

obras do Programa Polis, bem como os cerca de 352.000 euros devidos pela Direção Regional de Educação do Centro.

O edil pediu ainda a interven-ção do Estado em áreas da sua competência, “como a construção da Variante da Auto-Estrada A8 à Estrada Atlântica e a beneficiação

da EN 242-2, que liga Marinha Grande a São Pedro de Moel”. A reparação das estradas florestais, muitas das quais intransitáveis, foi outro dos apelos feitos por Álvaro Pereira. O presidente propôs tam-bém a transferência dos serviços dos registos e do notariado para o Edifício Cristal Atrium. ß

Ò Para aPoiar os BoMBeiros

Grupo da amizade

iniCia peditório

Maria do Carmo e Margarida Carvalho

andam, de novo, de porta em porta,

por uma boa causa: reunir verbas para

apoiar a corporação dos Bombeiros Voluntários da

Marinha GrandeO Grupo da Amizade,

constituído apenas por mu-lheres, foi criado há cerca

de 35 anos no concelho da Marinha Grande com a úni-

ca finalidade de angariar fundos para proporcionar

aos bombeiros melhores condições de trabalho, quer através da aquisição de via-turas como de outro tipo de materiais. Como as necessi-

dades nunca cessam, o Gru-po resolveu voltar a colocar mãos à obra e está já a ser preparada uma grande fes-ta de variedades, que terá lugar no Parque Municipal de Exposições, no próximo

dia 20 de outubro.O Grupo da Amizade ape-la, por isso, à comunidade

marinhense, que acolha as suas colaboradoras,

que vão estar devidamente identificadas. Para mais in-formações ligar o 965 349 847 ou o 244 575 116. ß

Ò foto: andré GranJa Ò Marinha Grande

pSp apreende plantaS de CannabiS

A PSP encontrou e apreendeu, no passado dia 26, cerca das 18h45, numa zona de mato da freguesia, quatro plantas “Cannabis Sativa”, com cerca de 1,5 metros de altura cada, que se encontravam acondi-cionadas em igual número de vasos. De acordo com as auto-ridades, desconhece-se quem será o seu proprietário pelo que prosseguem as investiga-ções no sentido de descobrir a quem pertencem as plantas. O produto estupefaciente foi apreendido e entregue às autoridades judiciárias compe-tentes.

Ò Apreendido

ferro roubAdo…

Na madrugada da última se-gunda-feira, 30 de julho, a PSP identificou e apreendeu a dois cidadãos, com 40 e 47 anos de idade, 20 barras de ferro com a espessura de 10, 12 e 0,8 mm. Os indivíduos foram surpreendidos a transportar as barras que haviam furtado momentos antes de uma obra em curso na cidade. Os autos serão agora enviados para a autoridade judiciária compe-tente.

Ò … e recuperAdo

Automóvel

Um veículo ligeiro de passa-geiros, que havia sido furtado entre as 13h30 e as 22h30 do dia 26 de julho, foi recu-perado pela PSP da Marinha Grande cerca das 12h30 do passado sábado, 28.O veículo, que tinha a fechadura da porta da frente, do lado direito, forçada, foi transportado para a esquadra, a fim de serem efetuadas peri-tagens técnicas, sendo depois entregue ao seu proprietário que o havia avaliado em 1.600 euros. ß

Ò foto: arquiVo

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4 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

www.jornaldamarinha.pt/tv

Ò Rúben Gomes

»OpiniãO

Humor Take Away

Olá, eu não queria começar Agosto a gabar-me, mas existe

um nicho de mulheres que ficam loucas comigo. Só no Shopping conto: Promotoras

de cartão de crédito, seguros diversos e máquinas de café.

Finalmente terminaram os concursos de domingo à noite que permitem escolher o ven-cedor por chamada de valor acrescentado. Só tenho pena

que no domingo passado a RTP não tenha disponibilizado o número de telefone para se votar no segundo touro. Que

bicho lindo e forte. Esta sema-na falou-se muito de um rapaz de 11 anos que conseguiu via-jar sem bilhete nem passaporte

num voo entre Manchester e Roma. A dúvida é: Tinha guia de transporte? Podia ser uma encomenda para o Vaticano!

Ficou-se a saber que Madonna contratou uma equipa para es-terilizar o seu camarim depois dos concertos para não deixar qualquer vestígio do seu ADN.

Ficava mais barato contratar a Sónia Brazão. Também no mundo das figuras públicas,

um actor de ‘Uma Família Muito Moderna’ foi apanhado

a masturbar-se num cinema. Não vejo qual é o mal,

tendo as mãos ocupadas pelo menos não irritava o resto dos

presentes com o barulho de mexer no balde das pipocas. Um Scanner mostra pérola do

tamanho de uma bola de golfe encontrada dentro de uma

ostra fóssil. Tem quase tanto valor o interior da ostra como o da Sara Norte quando via-java. Para concluir, um clube chileno de futebol contratou

um traficante russo, recluso em Santiago. Diz que é muito bom

a jogar nas linhas. Até para a semana. ß

JMGTV

Ò enGenho

sPort imPério marinhense: telhado já foi removido

O telhado do salão de festas do Sport Império Marinhense (SIM) foi finalmente removido, deixando, assim, o terreno livre para o início das obras de reconstrução, que devem ter início já no próximo mês de Setembro

 AdriAno PAivA

O desmantelamento do retorci-do telhado foi efectuado no passa-do sábado, dia 28, por uma equi-pa especializada, com o auxílio

de uma grua de grande porte. Os trabalhos começaram logo pela manhã e prolongaram-se pela tar-de. Agora é o remover do lixo e preparar o terreno para o início das obras. Lá para os fins de No-

vembro devem estar concluídas.

Ò umA presidente feliz

Natália Loureiro, presidente da Direcção do SIM, quis estar pre-sente e assistiu, comovida, ao içar

das telhas enormes e retorcidas. – “Quase que não dormi” – con-fessou-nos. “Chegou finalmente a hora da realização do sonho dos sócios”.

Ò ActividAdes pArA Agosto

O Sport Império Marinhense está já a preparar actividades para este mês de Agosto, no sen-tido de angariar fundos para o pagamento das obras. Aqui vão elas:

Dia 11 de Agosto - “Noite dos Anos 80”: Grande noite de músi-ca dedicada aos anos 80, com o DJ “R&B”, com início pelas 22h. Muita música, muita alegria e mui-tas surpresas. Um espectáculo a não perder.

Dia 25 de Agosto - “Grande Espectáculo de Ilusionismo” com Daylton Cardinali. Palhaços e muitas surpresas são o prato forte deste espectáculo que vai iniciar--se pelas 22h.

Concurso de Karaoke: Entretan-to, continuam abertas as inscrições para o Concurso de Karaoke, com início marcado para Outubro. Os prémios são aliciantes e vale sem-pre a pena tentar. ß

Ò arriBas

obraS provoCam alteraçõeS ao trânSitoCom vista a garantir a segurança quer dos condutores habituais quer dos veículos envolvidos na empreitada de estabilização das arribas de São Pedro de Moel, foram introduzidas algumas alterações à circulação rodoviária

Em nota de imprensa, a autarquia faz saber que, junta-mente com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), responsável pelos trabalhos, foram implemen-tadas alterações “na rotunda que faz a ligação da Estrada Nacional da Nazaré com a Avenida das Pis-cinas, em S. Pedro de Moel, de-vido à movimentação de veículos pesados que se encontram a ope-rar nas obras de estabilização das arribas”.

As duas entidades pretendem

desta forma “aumentar a seguran-ça dos transportadores de enro-camento, bem como a do trânsito normal”, salientando que “este é o único percurso de acesso dos transportadores ao estaleiro de apoio de frente”.

Com a mesma finalidade, foi também reforçado o pavimento numa das curvas da Av. das Pis-cinas bem como alterados alguns sentidos de trânsito, em vigor ape-nas de segunda a sexta-feira.

A autarquia apela ao respeito

pelas alterações efetuadas, frisan-do que se destinam a garantir a segurança de todos.

Recorde-se que os trabalhos, no valor de 1,5 milhões de euros, visam “garantir a segurança de pessoas e bens, minimizar riscos

de erosão da arriba por atuação do mar na base da arriba, assegu-rar o trânsito sem condicionalismo de risco na marginal e minimizar o risco de utilização da praia na base da arriba”. ß

Page 5: Edição 2521

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

5Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

Classificados é no JMGLigue agora para o 244 502 628

ou escreva-nos para

Travessa Vieira de Leiria, nº 9,

Marinha Grande

Ò exiGeM suBsídios eM falta

ex-trabalhadores (de novo) à Porta da GranduPlaCerca de 30 ex-trabalhadores da Grandupla concentraram-se na manhã da última segunda-feira, 30 de julho, à porta da empresa de plásticos reclamando o pagamento dos subsídios de férias em atraso bem como de parte do ordenado de junho

Segundo o JMG apurou no lo-cal, deu entrada no dia 18 de julho no 2º Juízo do Tribunal de Comér-cio de Lisboa o pedido de insolvên-cia da empresa, solicitado pelo me-nos por dois credores, tendo sido

já nomeada uma administradora judicial.

De acordo com Raul Teixeira, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, a empresa deve mais de meio milhão

de euros só aos trabalhadores.À semelhança do que ocorreu

no início de julho, foi chamada ao local a Unidade de Intervenção da GNR, uma vez que os trabalha-dores se encontravam a bloquear a entrada e saída de viaturas da empresa. Os trabalhadores desmo-bilizaram mas garantiram que vão continuar a lutar pelos seus direitos.

Uma das trabalhadoras disse ao JMG que os pedidos de subsídio de desemprego foram indeferidos, devido ao facto de as cartas envia-das pela empresa aos trabalhado-res referirem despedimento indivi-dual, ao passo que as declarações de situação de desemprego, entre-gues na Segurança Social, referem despedimento coletivo. ß

Ò s. Pedro de Moel

turiSta deSCobre “Canil ileGal”

Maria Helena Silva nem queria acreditar quando se deparou com vários animais trancados dentro de uma barraca de madeira, em S. Pedro de Moel, no terreno em frente do farol

Tudo aconteceu há duas sema-nas, quando se encontrava a pas-sar o fim-de-semana no concelho da Marinha Grande. Segundo contou ao JMG, estacionou a sua roulotte em frente ao farol e de-pressa se apercebeu de que anda-va uma cadela esfomeada, e que

aparentava ter uma ninhada nas redondezas. Maria Helena tentou dar de comer ao animal mas ficou com pena dos cachorros e resol-veu ir à procura deles. Depois de atravessar uma zona com os cha-mados “pinheiros serpente”, depa-rou-se com “uma espécie de canil.

Uma construção de madeira numa base de betão. Estavam lá vários cães fechados, muito magros, sem água e sem comida”.

Segundo contou ao nosso jor-nal, a descoberta do “canil” foi feita na presença da GNR de S. Pedro de Moel. “Aquilo tinha um aspeto degradante, com lixo por todos os lados e um carro aban-donado. Espero que alguém com-petente faça alguma coisa para que aquela situação não se volte a repetir. Só por maldade alguém pode fechar os animais num espa-ço daqueles e deixá-los lá sem o que comer”, acrescentou esta turis-ta, residente em Torres Novas.

O nosso jornal deu conta des-ta situação à Câmara Municipal e pediu esclarecimentos ao ve-reador Paulo Vicente, que disse apenas ter “tomado as devidas diligências”, enviando ao local os serviços de veterinária da autarquia. ß

Ò saP Marinha Grande

ComiSSão de defeSa apela à união popular

A Comissão de Defesa do SAP da Marinha Grande manifesta, em comunicado à população marinhense, o seu apoio à luta de toda a classe médica e enfermeiros em defesa do Serviço Nacional de Saúde e partilha da solidariedade testemunhada pelos utentes de Norte a Sul do país.“A resposta do Governo a esta mobilização histórica dos mé-dicos, exigindo qualidade no desempenho da sua atividade, com o apoio da população, foi o anúncio de encerramento de mais 16 serviços de urgência em todo o país”, pode ler-se no documento.“Estamos certos que a popula-ção utente da Marinha Grande não deixará de condenar mais este ataque às condições de saúde das populações e de declarar a sua solidariedade e a sua disponibilidade para ações de conjunto exigindo a manutenção de todos os Ser-viços de Urgência”, escrevem os responsáveis, que lembram “a resistência unida” da po-pulação local que garantiu a continuidade dos serviços.A Comissão alerta ainda “para a degradação dos serviços nos centros de saúde, para a continuada falta de meios que, aliada ao aumento das taxas moderadoras, con-dicionam o acesso dos utentes mais carenciados aos serviços públicos de saúde” e deixa o apelo para que a população “se mantenha atenta e unida para poder reagir a qualquer medida que ponha em causa os nossos serviços de saúde e nomeadamente o funcionamen-to do SAP 24 Horas”. ß

Ò Marinha Grande

pSp identifiCa homem por

poSSe de droGa

A PSP da Marinha Grande identificou, no passado dia

24 de julho, pelas 13h, um cidadão, de 48 anos

de idade, em virtude de ter sido surpreendido na posse de heroína suficiente para

a confeção de quatro doses individuais, avaliadas em

13 euros.Segundo as autoridades, o produto estupefaciente foi apreendido e os autos se-

rão agora enviados para a Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência com vista à respetiva promoção

processual legal. ß

Ò Praias

tumG diSponibiliza tranSporte

Gratuito

Viajar de autocarro entre S. Pedro de Moel e a Praia

Velha será gratuito até ao final deste mês. A iniciativa partiu da empresa munici-pal de transportes urbanos (TUMG), que resolveu co-

locar os veículos ao dispor de quem pretenda ‘fugir’ do ruído das obras de estabili-

zação das arribas.Além do barulho e do pó, a empreitada condicionou parte do areal de S. Pedro

e levou à deslocalização do apoio de praia, que todos

os anos ficava instalado junto à Praça Afonso Lopes Vieira, para a Praia Velha.

As paragens dos autocarros situam-se junto ao Posto de

Turismo de São Pedro de Moel e na Praia Velha, sen-

do que as viagens decorrem entre as 9h40 e as 19h.

Para conhecer os horários completos basta consultar o

site www.tumg.pt. ß

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Page 6: Edição 2521

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

6 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Numa extensa entrevista ao JMG, Carlos Logrado, um dos impulsionadores de um movimento de cidadãos, admite poder encabeçar uma candidatura à Câmara Municipal da Marinha Grande, nas eleições autárquicas que serão disputadas em 2013

Qual a génese do movimento, ou plataforma, que tem mantido encontros há alguns meses?

Em rigor, temos de recuar alguns anos para encontrar a génese do movimento em criação. Na verda-de, nas conversas do dia-a-dia, to-dos nos apercebemos que existem muitas pessoas, e muitos grupos de pessoas, que manifestam desconten-tamento relativamente à acção dos executivos camarários, partidários.

Não poderia, por isso, identifi-car um indivíduo, nem mesmo um grupo, como iniciador do movimen-to. A minha acção, bem como do grupo de pessoas que, há muitos anos, se interessa e reflete sobre os problemas e desafios do município, não é mais que o catalisador deste movimento.

Em Junho de 2009, demos o pontapé de saída, com a produção de alguns conteúdos, através de um grupo de reflexão sobre o conce-lho. Grupo informal, abrangente e inclusivo, onde participaram apar-tidários, militantes partidários, ve-lhos e novos na política concelhia, gentes dos diferentes quadrantes ideológicos, mas que tinham como elo comum o genuíno interesse pelo progresso do concelho.

Não sendo o continuar dos “tra-balhos”, podia dizer que a acção actual se insere no mesmo espírito. Sendo um movimento inclusivo, o que se pretende é que todos os munícipes, descontentes com o que tem sido a gestão partidária do mu-nicípio, integrem este movimento e se sintam fundadores do mesmo.

Qual a razão de ser do movi-mento?

A análise do que tem sido a ac-ção dos executivos camarários dos últimos mandatos, obriga-nos a con-cluir que a sua eficácia nada tem a ver com o génio empreendedor dos nossos empresários, com a qualida-de e produtividade dos nossos tra-balhadores e com o voluntarismo e capacidade de trabalho das nossas colectividades e associações.

Sendo o concelho da Marinha Grande um exemplo de excelência no domínio privado e associativo, não o é no domínio da gestão au-tárquica. Importa, por isso, reflectir sobre as causas desta ineficácia.

Não é certamente a qualida-

de individual de alguns eleitos, que sempre os houve em todos os mandatos. Teremos de as encontrar noutros domínios: Interesses dos partidos nacionais, não coinciden-tes com os interesses concelhios; Constituição de equipas de tra-balho pouco homogéneas, numa lógica de equilíbrios internos dos partidos nacionais; Incapacidade dos partidos nacionais se abrirem à comunidade; Falta de tradição de diálogo com a comunidade e com os partidos e movimentos da opo-sição; Insuficiência de preparação prévia sobre a realidade do muni-cípio, nomeadamente a nível finan-ceiro e administrativo; Insuficiente criatividade e excessivo foco nos meios financeiros; Candidaturas baseadas nos “candidatos“ e não nos “projectos”.

Por tudo isto, faz sentido a exis-tência de um movimento supra-par-tidário ou “partido concelhio”, que esteja focado nos interesses do con-celho e onde possam militar todos os munícipes, independentemente do posicionamento ideológico e da militância, ou não, em “partidos na-cionais”.

o que pretende o movimento?Em primeiro lugar pretende in-

fluenciar os dois partidos nacionais - PS e PCP, “obrigados a vencer” as eleições autárquicas – a mudar o seu ‘modus operandi’: Abertura à comunidade; Cultura de diálogo; Transparência na acção; Foco nos interesses concelhios; Candidaturas assentes em projectos previamente preparados em interacção com a comunidade; Líderes que partici-pem activamente na elaboração dos “projectos” e “obrigados” a cumpri-los, isto é, que sejam fiéis in-térpretes da vontade colectiva.

No caso, muito provável, de não ser capaz de influenciar os “parti-dos nacionais”, deve o movimento assumir-se como um projecto de poder e candidatar-se às eleições autárquicas (Assembleia e Executi-vo Municipal).

o que diferencia este movi-mento dos partidos nacionais?

É supra-partidário; Assenta na comunidade; É aberto a todos, in-dependentemente da ideologia, mi-litância partidária nacional, estatuto

económico ou notoriedade social; É um projecto plural representativo da matriz sócio-cultural do concelho; É um projecto de união e inclusão, aceitando a participação individual de militantes dos “partidos nacio-nais”; É um projecto “colectivo” e de “conteúdos”; Não é um projecto de promessas; Privilegia a sustenta-bilidade em desfavor de “realiza-ção de obra”; Tem a elaboração do “Projecto integrado de desen-volvimento do Concelho” como o Santo Graal de uma eventual can-didatura, independentemente do líder que vier a ser escolhido para o executar; No “Projecto integrado de desenvolvimento do Concelho”, a criatividade e participação da Comunidade terão mais importân-cia que os meios financeiros, públi-cos disponíveis, meios esses cada vez mais raros, também por culpa de executivos camarários que os utilizaram e utilizam, com critérios duvidosos; A liderança é escolhida de entre os obreiros do “Projecto”; Privilegia a afirmação e coesão identitária dos Marinhenses, Viei-renses e Moitenses.

Quais as maiores dificulda-des na criação de um movimento desta natureza?

Em Portugal, toda a ordem po-lítica está assente nos partidos de cariz nacional. Este modelo serve bem os interesses nacionais mas não potencia a dinâmica regional.

Partidos concelhios e movimen-tos de cidadãos têm existência di-ficultada por lei. Todo o processo de criação, manutenção e financia-mento é penoso e injusto.

No entanto, as maiores dificul-dades advêm do pequeno historial ou pouca cultura política comuni-tária regional: Desconfiança das reais intenções da criação de um movimento; Dificuldade e receios de romper dependências e relações históricas; Dificuldade em aderir a projectos desafiadores e, por isso, potenciais perdedores (mais fácil e cómodo apoiar Golias, do que David); Dificuldade de diálogo e trabalho colaborativo entre aderen-tes com diferentes percursos e/ou posicionamento ideológico; Dificul-dade em militar, simultaneamente, num movimento concelhio – para a governação autárquica – e num

partido nacional – para a governa-ção nacional; Dificuldade em recru-tar aderentes dispostos a trabalhar, arduamente, em grupos sectoriais, para a execução prévia do “Projec-to integrado de desenvolvimento do Concelho”, (no nosso grupo, preve-jo a necessidade de, pelo menos, 20 aderentes para este trabalho).

Que tipo de pessoas integra o movimento?

Por agora, e porque é um pro-jecto de união e inclusão, mais im-portante do que falar em nomes de quem já manifestou vontade de o integrar, é reafirmar que todos são bem-vindos.

Certa é a participação de jovens - na política concelhia -, bem como de pessoas com enorme experiên-cia na governação autárquica.

Durante os meses de Julho e Agosto, a nossa acção é o mais discreta possível e privilegiamos o contacto pessoal. Não há, por isso, nenhum site na net. No entanto, os que quiserem trocar ideias, saber mais sobre o “projecto”, e/ou jun-tar-se ao grupo, por favor, contac-tem-nos pelo e-mail [email protected]. Teremos muito gosto em contactá-los e agen-darmos um encontro pessoal. Para além da divulgação que, individu-almente, estou a fazer, o princípio da divulgação é o passa a palavra.

Isto é, cada aderente contacta a sua rede relacional e explica o projecto. Em Setembro, se tudo correr bem, iniciaremos as reuniões de trabalho.

Qual o calendário do movi-mento?

Se quisesse esboçar um calendá-rio, seria:

Junho 2012 – Tocar a rebate para unir os descontentes;

Julho e Agosto 2012 – Estabele-cer contactos, abrangentes e diversi-ficados, para a causa;

Setembro 2012 – Iniciar os tra-balhos de grupo para elaboração do esboço e linhas mestras do “pro-jecto”;

Outubro e Novembro 2012 – Envolver a comunidade em sessões públicas, abertas a todos, para ela-borar e optimizar o “projecto”;

Dezembro 2012 – Tomar a de-cisão de manter o grupo, apenas, como “grupo de influência” ou deci-dir evoluir o grupo para “grupo de poder” e preparar a candidatura às eleições autárquicas;

Janeiro 2013 – [Apenas no caso do grupo evoluir para “grupo de poder”] – Escolha da liderança do grupo;

Fevereiro e seguintes 2013 - [Apenas no caso do grupo evoluir para “grupo de poder”] – Definição do plano de acção, plano de comu-nicação, plano de meios, envolvi-

Ò autárquicas 2013

carlos loGrado: “se tiver disPonibilidade serei candidato”

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

7Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

mento da comunidade, campanha eleitoral, etc.

Claro que isto é apenas um esbo-ço pessoal. Como todos os planos, é dinâmico e, por isso, passível de ser alterado em função do contexto, reacção dos dois partidos “obriga-dos a ganhar eleições” e adesão comunitária.

Admite integrar o movimento num partido político antes das eleições do próximo ano?

Não! Este movimento, nem nas-ce da cisão de nenhum partido ou movimento, nem será muleta de ne-nhum. Obviamente poderá haver migração, individual, de partidários deste movimento, para outros movi-mentos ou partidos. No entanto, nunca como decisão ou influência do grupo, mas sim por liberdade de opção individual.

O grupo, enquanto tal, mesmo que não se apresente às eleições, não dará apoio a nenhum partido, nem dará indicação de voto.

Algumas pessoas me questionam se não tenho receio que “ideias” do grupo possam ser “adoptadas” pe-los partidos. Ao contrário, esse é um dos objectivos!

o movimento pode vencer as próximas eleições autárquicas?

Depende da dinâmica que lhe conseguirmos imprimir. Tendo em

conta a péssima performance dos últimos executivos e o desconten-tamento generalizado, julgo que a tarefa é possível, muito embora seja uma batalha de David contra Go-lias. O envolvimento da população é decisivo. Se não o conseguirmos, é porque não merecemos ganhar.

No entanto, antes de colocar esta questão, há outras duas que ca-recem de resposta: Haverá número de aderentes suficientes, com vonta-de férrea de trabalhar, de forma a criar este movimento?; Transformar--se-á este movimento, de “grupo de influência” em “grupo de poder”?

Por mim tudo farei para promo-ver uma solução alternativa aos exe-cutivos “partidários” que, tão mal, têm gerido o nosso Concelho!

Se nada disto se concretizar, não considerarei uma derrota pessoal ou perda de tempo. Ficarei apenas triste, porque o concelho merece esta inovadora abordagem. Pesso-almente, tenho “vida” para além da política.

o que o move?A férrea vontade de querer con-

tribuir para o melhoramento das condições de vida no concelho.

É candidato à presidência da câmara municipal da marinha grande nas eleições de 2013?

Felizmente no concelho, em to-

dos os quadrantes partidários e apartidários, existem muitas pesso-as com vontade, perfil e capacida-de para serem candidatos.

No entanto, o líder, para além das características referidas, deve ser um obreiro do projecto. No meu grupo estimularei o aparecimento de vários candidatos à liderança, de forma a que possa ser escolhido o que melhores condições reúna.

Pessoalmente, se no momento da escolha de líder tiver disponibilida-de profissional serei candidato!

Admitindo que o mci (movi-mento cívico independente) con-corre haverá espaço para dois movimentos de independentes na marinha grande?

O futuro aos munícipes pertence! Claro que quanto maior for a disper-são de votos, menor a probabilida-de de quebrarmos a hegemonia do duo alternante PS-PCP. Para quem está contente com os resultados das governações deste duo, então con-tinue a dança... Todos os que não estão têm a obrigação de se enten-der e criarem condições para um projecto alternativo vencedor.

Isto é verdade para todos os des-contentes: Apartidários; Militantes e simpatizantes descontentes do PS e do PCP; Militantes e simpatizantes do BE, do MCI, do PSD, do CDS e militantes e simpatizantes de outros partidos.

Quais são os principais proble-

mas do concelho?Genericamente o principal pro-

blema é a baixa eficácia e perfor-mance dos executivos que têm go-vernado o concelho.

Especificamente, não poderia deixar de destacar dois, que por re-presentarem dramas socias, nunca é demais falar neles: desemprego; e dificuldades económicas e finan-ceiras de muitas empresas do con-celho.

Muito embora reconheça que as soluções estão muito para além da acção imediata do executivo, espera-se do executivo acções de médio-longo prazo que favoreçam a implantação de novos sectores de actividade e novas empresas. Também aqui é nula a acção do executivo.

Que soluções tem para os pro-blemas da marinha grande e suas freguesias?

As soluções para os problemas devem ser encontradas numa óptica

integrada e global. Receitas avulsas só contribuem para aumentar o rui-do e raramente são eficazes.

Por isso sou defensor acérrimo da elaboração de “Projectos inte-grados de desenvolvimento do Con-celho”, por parte das forças can-didatas à governação camarária. Estes projectos permitem comparar propostas e soluções, preparar as futuras equipas de gestão e tornar mais fácil a escolha consciente dos munícipes.

Seria exaustiva a listagem dos problemas e soluções. No entanto, de uma forma geral, o executivo tem de gastar melhor os poucos meios de que dispõe, privilegiando a sus-tentabilidade dos investimentos. Na sequência da resposta à anterior questão, não podia deixar de dizer que há muito o executivo deveria ter criado um serviço de “agência de investimento”, de forma a atrair mais investimento ao concelho.

tem consciência que a autarquia tem cada vez menos recursos financeiros e, por isso, grandes dificuldades em concre-tizar obras?

Sem querer cometer nenhuma heresia, atrever-me-ia a dizer que a crise trouxe isso de bom.

Felizmente tende a acabar o re-gabofe de despejar à rua, dinheiro de todos nós, em obras públicas desadequadas ao interesse da co-munidade; insustentáveis e de baixo efeito multiplicador. Infelizmente no Concelho, pelo menos três obras emblemáticas, lançadas pelo ante-rior executivo e a concluir pelo actu-al, são disso exemplo: Resinagem; Casa da Cultura; Vias paralelas na zona industrial.

Os tempos futuros requerem equipas com melhor preparação, que aprendam antes de serem exe-cutivo, criativas e que privilegiem a optimização das receitas e dos recursos.

como tem visto o desempenho autárquico do atual presidente?

É ainda cedo para avaliar o de-sempenho do executivo, ainda que - está à vista de todos - a performan-ce seja péssima. Material para tal não faltará. No entanto, esta acção tem mais efeitos eleitorais, do que correctivos à trajetória descendente do Concelho.

Há, no entanto, três conclusões que se podem tirar: A equipa não estava preparada para assumir o executivo, por isso demorou muito

tempo a perceber o funcionamen-to; Não tinham nenhum plano de acção, pelo que toda a acção tem sido casuística e desintegrada; Ainda não se “encontraram” como equipa de gestão, por que não se lhes conhece nenhum plano de ac-ção futuro.

Há, no entanto, um aspecto posi-tivo que quero realçar. No negro pa-norama das Câmaras Municipais, a da Marinha é boa pagadora, com um prazo médio de pagamento de 32 dias. Tal proeza deve-se sobretu-do ao histórico, às restrições legais e à acção dos técnicos camarários, não sendo, alheio, obviamente, o executivo. Acompanharemos de perto a evolução, nos próximos tri-mestres, em que as acções eleitorais tendem a fazer alargar os cordões às bolsas.

se estivesse no lugar de Álva-ro pereira o que faria diferente para melhor?

Faria quase tudo diferente: Seria mais transparente (apresen-tação das contas da TUMG, do acordo UDL, etc); Não gastaria dezenas de milhares de euros a pagar administrações profissionais da TUMG, quando pode ser feito a custo zero, utilizando recursos já existentes na Câmara ou aceitando a proposta que, a tempo, fiz de ad-ministrar a TUMG gratuitamente; Não gastaria dezenas de milhares de euros a comprar livros escola-res, para meninos cujos pais não carecem de tal apoio. O apoio deve ser apenas para os meninos que precisem. Mesmo assim, se analisar vários exemplos no País – por exemplo no Seixal – constatará que há soluções mais eficazes e quase a custo zero; Não faria con-ferências de imprensa, anedóticas, para anunciar indisponibilidade financeira para pagar salários; Não usava e abusava dos ajustes directos, sem concurso, na Câma-ra e TUMG, quando é mais barato fazer concursos públicos. Obvia-mente, esta última solução requer planeamento e capacidade de an-tever as necessidades; Não lança-ria obras inúteis como é o caso das vias paralelas na zona industrial; Teria aceite sugestões para tentar encontrar solução para a obra parada da Vieira (Estuarino), que embora não sendo da CMMG, tem reflexos muito negativos para a Vieira; Não falava em novo mer-cado, sem antes encontrar solução para o Atrium.

Ò autárquicas 2013

carlos loGrado: “se tiver disPonibilidade serei candidato”

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

8 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

concorda com a não realiza-ção, este ano, da bienal?

Não concordando com o mo-delo da Bienal, por ser adepto do modelo de “cidades vivas” com cul-tura de rua e forte participação da comunidade local, a Bienal tem his-tória e tradição. Estes valores não se podem atirar borda fora, por ati-tudes irreflectidas de novo riquismo, em que num ano se gasta tudo e no outro se passa fome.

Tanto mais que, embora vergo-nhosa a utilização de meios pú-blicos para promover uma galeria privada, exterior ao concelho, a última edição integrou uma mostra de design industrial, do que de bom se faz no concelho. Iniciativas deste tipo não podem ser pontuais, reque-rem continuidade. Este é um bom exemplo de que com pouco dinhei-ro e muita criatividade, se podem fazer coisas muito boas.

está otimista relativamente às obras do centro enquanto fatores de revitalização da zona históri-ca?

Absolutamente não! Já escrevi várias vezes e desde 2009. Estas obras são o maior elefante branco de que há memória na Marinha Grande!

Novamente e eternamente o mesmo problema: uns quantos ilu-minados decidem lançar uma obra gigantesca sem abrir o diálogo ao povo. Resultado? Sai asneira!

Para que estas obras sejam mais-valias é necessário que sejam estruturadas e articuladas numa óp-tica global, agindo a montante e a jusante das mesmas. Obviamente isto só se consegue com actividades sustentáveis: Racionalização dos meios sem sobreposição de obras semelhantes; Lógica integradora de iniciativas, por exemplo, envol-vendo a comunidade estudantil do Concelho (veja-se o mau exemplo do dia da criança); Envolvimento das forças vivas do concelho (o mo-vimento associativo no nosso conce-lho é riquíssimo); Envolvimento da população.

Para além do dinheiro desper-diçado em luxos da construção, os custos de operação e manutenção destes equipamentos são caríssimos e proibitivos para o Município.

Para a Resinagem e Casa da Cultura ainda há tempo (sem alte-ração da data de inauguração), de repensar os projectos e adequá-los aos interesses da Comunidade.

A revitalização da zona tradi-cional requer: O repovoamento da zona; A adopção do modelo de “cidade viva” (modelo oposto ao preconizado pelo PDM); A criação de actividades âncora, na zona.

Mais uma vez, não há solução

simples, tipo “paçotilha”, são mo-delos multivectoriais que requerem estudo e diálogo com a comunida-de. A CMMG tem meios próprios para realizar este projecto, sem ter de pagar fortunas a consultores ex-ternos, como querem fazer com a alteração do PDM e como fizeram com a “Agenda XXI”.

se for eleito presidente que destino terá a tumg?

Terá uma administração a custo zero, utilizando recursos existentes na CMMG. Após um ano (tempo necessário ao planeamento do ano seguinte), a contratação de serviços por ajuste directo, sem concurso, será residual. Os transportes urba-nos tenderão a ser “amigos do am-biente”. A subsidiação aos utentes

será apenas para quem precisa e não extensiva a todos. No espaço máximo de dois anos, ou é sustentá-vel e não depende do erário públi-co, ou é integrada na CMMG.

tem reparos a fazer ao pro-tocolo com a u. leiria? Que fim poderá ter este processo?

Julgo que é um tema pouco re-levante, relativamente ao binómio custo-benefício, numa perspectiva imediatista. Apenas merece des-taque pelo, aparente, insuficiente suporte jurídico (mesmo gastando a CMMG dezenas de milhares de euros nestes serviços), que originou uma conduta sinuosa e perigosa para a CMMG e engrossou o ane-dotário da cidade, com a novela “tira, não-tira, do relvado”.

Muito mais grave que o custo-be-nefício, são as implicações estratégi-cas de médio-longo prazo. A acção conjunta dos autarcas da região de Caldas da Rainha a Figueira da Foz, passando, obviamente, por Leiria, na defesa de projectos estra-

tégicos para a região e de decisão nacional: Aeroporto internacional civil low-cost de Monte Real; 2ª Li-gação ferroviária Lisboa-Porto com traçado da Linha do Oeste; Requer um bom relacionamento pessoal e solidariedade a toda a prova. Não me parece que seja o caso, para com o autarca de Leiria.

temos verificado que é um defensor da autarquia enquanto órgão facilitador das instituições, empresas e cidadãos. Que mu-daria no desempenho autárquico para concretizar aquela ambi-ção?

Instituía, na CMMG, a cultura de “em cada munícipe um amigo”.

Não perseguia empreendedores do concelho, sobretudo em momen-

tos decisivos da sua actividade. Tornava fácil o contacto directo dos munícipes com o presidente, com iniciativas simples de aproximação à comunidade: “Manhã aberta com o Presidente”, iniciativa sema-nal, onde em ambiente público, in-formal e aberto - rotativamente nas colectividades, associações e juntas de freguesia do concelho - os mu-nícipes podem dar conta dos seus anseios, dificuldades, sugestões e críticas, bem como ser esclarecidos sobre as actividades do município; “Almoço aberto com o Presidente”, iniciativa semanal, onde em am-biente público, informal e aberto - rotativamente nos restaurantes do concelho - os munícipes podem dar conta dos seus anseios, dificulda-des, sugestões e críticas, bem como ser esclarecidos sobre as activida-des do município.

No espaço máximo de dois anos, implementaria: o sistema Simplex; o sistema de atendimento único ao munícipe; o sistema “Bu-rocracia Zero”; o sistema “Papéis

Zero”; o sistema de ”Licenciamento na Hora”; o sistema de aprovação de construções particulares, por responsabilização dos técnicos dos projectos. Todas estas iniciativas só são possíveis com um Presidente ge-nuinamente popular e próximo das populações.

Quais os grandes objetivos para o concelho?

Para ser contido nas palavras, apenas elencaria alguns dos objec-tivos mais importantes.

No curto prazo: Racionalizar a utilização dos escassos meios disponíveis, gastando menos e melhor; Gerir segundo um plano e não casuisticamente; Melhorar a comunicação e divulgação de even-tos concelhios, apoiando os meios de comunicação locais de forma a que a informação chegue a todos os munícipes; Aumentar a interac-ção e diálogo com a comunidade, estimulando-a e qualificando-a, como motor de desenvolvimento. A

gestão partilhada da Casa da Cul-tura e Resinagem, com colectivida-des e associações, num modelo de “equipas residentes”, pode bem ser o pontapé de saída; Renegociação do sistema tarifário, do saneamen-to, com a Simlis.

No médio prazo: Redefinir o mo-delo “centralista e cosmopolita” do actual PDM, adoptando o modelo de “cidade viva e de proximidade”; Definição de uma agenda cultural permanente, com a realização de um grande evento cultural, de du-ração mensal, e cuja temática se centre na história do concelho, uti-lizando recursos locais. Este evento deve ter como principal objectivo o desenvolvimento e melhoramento identitário da comunidade. O mês de Abril seria óptimo!; Tornar a CMMG “amiga do munícipe”; Tor-nar atrativo o investimento no con-celho; Fomentar o aparecimento de novas actividades, em contra-ciclo com as actividades tradicionais em fim de ciclo; Tornar o concelho num modelo de excelência na investiga-ção e formação avançada (3º ciclo universitário), apoiando o enorme potencial do centro de investigação, instalado na ZI da Marinha Grande e dirigido pelo brilhante investiga-dor e empreendedor Dr. Paulo Bár-

tolo; Aumentar a população do con-celho e por consequência as suas receitas directas, (objectivamente a população deveria duplicar num espaço temporal de 12 anos). Para além do encaixe financeiro, projec-tos como a recuperação do centro tradicional tornam-se de mais fácil concretização; Melhorar o rácio “impostos directos /custo salarial” da CMMG.

No longo prazo: Em parceria com outros municípios regionais, desenvolver uma acção proactiva e sistemática, encontrando solução privada para a concretização do aeroporto internacional low-cost de Monte Real. O efeito multiplicador desta infra-estrutura seria inimagi-nável para o desenvolvimento do concelho; Em parceria com outros municípios regionais, desenvolver uma acção proactiva e sistemática, convencendo o governo central a investir numa 2º linha ferroviária Lis-boa-Porto, com traçado que sirva os grandes aglomerados urbanos cos-teiros (traçado da linha do Oeste) e que “coloque” o aeroporto de Mon-te Real a 45 minutos de Lisboa. Este investimento para além de necessá-rio para descongestionar a actual ligação ferroviária Lisboa-Porto, é sustentável e fácil de financiar, mes-mo atendendo aos efeitos da crise, porque é potencialmente muito ren-tável; Desenvolver uma acção pro-activa e sistemática, convencendo o governo central a partilhar – ou a ceder - a gestão da mata nacio-nal que cobre 2/3 do município, à CMMG. A potenciação deste recur-so concelhio, mantendo elevados padrões de conservação da natu-reza, seria catalisador de múltiplos investimentos. Serviria ainda para optimizar a utilização dos recursos humanos existentes na CMMG.

Que mensagem gostaria de deixar aos marinhenses, vieiren-ses e moitenses a pouco mais de um ano das eleições?

É hora de envolver a comunida-de e trabalhar os “projectos”. Isto é, encontrar soluções que contribuam para tornar o concelho num modelo de excelência, onde todos nos sinta-mos orgulhosos de viver.

Este trabalho deve ser colecti-vo, com a participação de todos, e feito antes da apresentação de candidaturas, de forma a não dar “carta branca” a quem quer gover-nar o destino do concelho. Isto só é possível com a participação activa de todos. Política é isto! Não nos alhearmos das nossas responsabi-lidades nem deixarmos que os ou-tros decidam por nós. O concelho da Marinha Grande merece mais e melhor e isso obriga à participação de todos. Conto convosco! ß

“ Todas estas iniciativas só são

possíveis com um Presidente genuinamente popular”

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

9Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

Ò Música e Poesia

marinhenSeS levam Cultura

a leiria

O encenador marinhense Norberto Barroca participou na noite da última sexta-feira, 27 de julho, num “Recital de Músi-ca e Poesia”, que teve lugar no Solar dos Ataídes, em Leiria.A iniciativa, denominada “Sex-tas à noite no Solar”, foi da responsabilidade da autarquia leiriense. Norberto Barroca, que foi acompanhado ao piano por Maria do Rosário Font, declamou poesia de autores do Século XX, de Afonso Lopes Vieira a Fernando Pessoa e o seu heterónimo Álvaro de Campos, passando por António Gedeão, David Mourão-Ferrei-ra, Manuel Alegre e Sophia de Mello Breyner Andresen, entre outros. Já a também marinhen-se Maria do Rosário Font tocou peças de Bach, Chopin, Claude Debussy, Manuel de Falla e Manuel Infante. ß

Ò aGredida a soco

mulher faz queixa

por violênCia doméStiCa

A PSP da Marinha Grande recebeu na noite da última segunda-feira, 30 de julho, uma denúncia por violência

doméstica. A queixa foi apresentada por uma mulher,

de 34 anos, que terá sido agredida pelo ex-companhei-

ro, de 33 anos, com vários socos em todo o corpo e com

a utilização de um cabo de vassoura. Das agressões de que foi vítima a mulher ficou com duas costelas fraturadas

e com uma escoriação na cabeça. O agressor está

devidamente identificado e os autos serão agora enviados

para o Ministério Público para a competente promoção

processual penal. ß

Ò Pintura

bip aColhe expoSição

“Cor com sentimento” é como se intitula a exposição

coletiva de pintura que se en-contra patente na Biblioteca de Instrução Popular (BIP) de

Vieira de Leiria. A mostra, que poderá ser apreciada

até dia 13 de agosto, reúne trabalhos da autoria de

Adélia Dinis, André Pedro, Beatriz Letra, Isabel Santana, Leonor Letra, Lina Neto, Luísa Almeida e Stélia Rosado. As

obras podem ser vistas de segunda a sexta-feira,

das 16h às 20h. ß

 Jornal da MarinhaGRANDE

Depósito Legal Nº 80254/94Registo no ICS Nº 100103Preço avulso: 1,10 euros Série de 26 números(6 meses): 15,00 euros O pagamento é sempre adiantado

FundadorJosé Martins Pereira da Silva

Director António José Ferreira [email protected]

RedacçãoAntónio José Ferreira (CP 2614), Carla Fragoso (CP 7388), Alice Marques, Adriano Paiva e José Manuel André

ColunistasOsvaldo Sarmento e Castro, António

Santos, Luís Guerra Marques, Joaquim João Pereira, João Cruz, Álvaro André, Nélson Araújo, Pedro Silva, João Saraiva, Gabriel Roldão, Sérgio Bento, Armando Constâncio, Ana Medina Reis, Ana Patrícia Nobre, Nuno Cruz, Ernesto Silva

Composição e paginação Bruno Fonseca

Serviços Comerciais e PublicidadeMónica Matias (244 502 628)

Serviços Administrativos e AssinaturasMónica [email protected] 102 - 2431-902 Marinha Grande Telefone: 244 502 628E-mail: [email protected]

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Vieira de Leiria: O Quiosque e Papelaria Horizonte

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Ò s. Pedro de Moel

colónias de férias já arrancaram

Estão a funcionar desde a última segunda-feira, 30 de julho, as coló-nias de férias de S. Pedro de Moel, que até dia 1 de setembro têm lu-gar na Casa-Museu Afonso Lopes Vieira. A iniciativa, da responsa-

bilidade da Câmara Municipal da Marinha Grande, é direcionada a crianças e jovens, dos 8 aos 14 anos, residentes no concelho.

Promover a ocupação saudável dos tempos livres das crianças e

jovens no período de férias escola-res, através da prática de ativida-des de carácter educativo, cultural, desportivo ou recreativo, consti-tuem a finalidade das colónias. ß

Ò aMBiente

reCiClaGem CheGa àS praiaSA Valorlis vai levar a reciclagem

às Praias de S. Pedro de Moel (Praia Velha) e Vieira, ao longo deste mês. Vão ser dinamizados vários ateliês de reutilização de plástico e alguns jogos temáticos alusivos à reciclagem.

As atividades têm lugar na Praia Velha já no próximo dia 12 de agosto, sendo que na Praia da Viei-ra as ações decorrem este sábado, dia 4, e regressam no dia 19 de agosto. A Valorlis vai estar nas praias entre as 13h30 e as 18h30.

Incentivar o público a adotar há-

bitos de reciclagem e reutilização, sensibilizando para a importância da correta deposição das embala-

gens nos ecopontos são os propósi-tos da iniciativa. ß

Ò foto: arquiVo

Page 10: Edição 2521

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt10

»Carta aberta

Ricardo Sebastião sai do Sporting Clube MarinhenseO meu nome é Ricardo Sebastião e o

propósito desta carta aberta é esclarecer as muitas dúvidas que existem quer a respeito da minha prestação no clube quer da minha pessoa. Entrei para o Sporting Clube Mari-nhense em Julho de 2011 a convite do Sr. Alberto Maia, para treinar a equipa de SUB 14 e ser adjunto do treinador Mário Men-des nos SUB 16. Após a saída do treinador Mário Mendes em Janeiro do clube, fiquei a treinar duas equipas, os SUB 14 e os SUB 16. Motivo que me levava todos os dias a deslocar-me de Leiria à Marinha, para treinar os miúdos sem que para o efeito recebesse qualquer tipo de compensação monetária, inclusive todas as deslocações foram sempre suportadas por mim, sendo que nunca exigi ou pedi contrapartidas. Em conversa com a direção, nomeadamente com o Sr. Jorge No-bre aceitei o cargo de treinador principal dos SUB 16, com a condição de ficar como trei-nador da equipa durante a próxima época. Meses mais tarde e por vontade da direção e de alguns pais, foi convidado outro treinador para o lugar que eu ocupava, sem que isso me fosse comunicado de forma objetiva. Re-cordo que na primeira reunião com os pais onde participei como treinador principal des-tes atletas, após a saída de Mário Mendes, me foi pedido para criar espírito de equipa nos miúdos para que eles se tornassem mais unidos. Em sequência da referida reunião, surgiu-me a ideia do estágio na praia do Pedrógão e outras iniciativas de junção do grupo com o único objetivo de os unir, como equipa que são. Não houve da minha parte qualquer outro interesse que não este, o de unir a equipa. Nem nunca fiz dos miúdos os meus “amigos para sair”, pelas razões óbvias e que me parece escusado explicar. Mas se alguém sentir necessidade que eu explique, disponho-me a dar essa explicação, mesmo considerando-a retórica. Também quero dizer que nunca persuadi, chantageei, manipulei ou abusei de qualquer forma de nenhum dos vossos filhos. Se alguém tiver queixas neste sentido que faça o favor de me dizer e apre-sentar provas. Especulações criam dúvidas e desconforto, quer para mim, quer para os pais em geral e também para estes jovens

atletas que ficam confusos com o que ouvem, pois não existe coerência naquilo que se vai dizendo. Quanto a este ponto é o que tenho a dizer. Perguntar-se-ão, porque só agora me manifesto. A resposta é a seguinte: Por tudo o que vi e ouvi, cheguei a questionar-me se esta-ria correta a minha tentativa de criar coesão entre o grupo. Se o que importava à maioria dos pais e envolvidos, nomeadamente à dire-ção, era realmente o tão aclamado espírito de equipa ou unicamente ganhar jogos. Nem que para isso os miúdos tivessem de treinar sem satisfação e não tivessem qualquer tipo de relação de amizade/lealdade com e para com os colegas. Claro que é importante e motivador para estes jovens/adolescentes ganhar, vencer, triunfar. Mas e onde fica o companheirismo, a confiança (autoconfian-ça), a amizade? Ou será que quando os pais colocam os filhos em desportos coletivos, não pensam em promover o sentido de civismo, de interação, de cooperação? Não é para isto que temos de preparar os nossos jovens? Não é isto que eles vão ter de aprender para a vida? Talvez agora e por ter concluído com sucesso o curso de treinador de basquetebol, ao ter contacto com outras pessoas e outras perspetivas, possa realmente ter a certeza de que agi da melhor forma que podia, conquis-tando a confiança destes miúdos, mesmo que para isso eu tivesse em alguns momentos de agir como um deles. Colocar-me ao lado e não acima deles, tal como me foi transmiti-do no curso de treinadores. Esta é também a opinião dos formadores da Escola Nacional de Basquetebol, da Federação Portuguesa de Basquetebol. Gostaria que algumas pes-soas que formam o corpo administrativo do clube onde trabalhei com os vossos filhos, tivessem a oportunidade de ouvir o que estes senhores me transmitiram. Quem sabe assim acreditassem e percebessem que “educar”, num/para um desporto, não é apenas ditar regras, mas também transmitir valores, como o companheirismo. Sei que houve pais que não ficaram contentes quando souberam que ia ser outro o treinador dos filhos e que a partir daí houve pessoas (inclusive algumas que não conheço), que se empenharam em denegrir a minha imagem. Começaram as

mentiras em torno de algumas das minhas ati-tudes como forma de dissuadir esses pais de me continuarem a querer lá e perto dos filhos deles. A partir daí, tive 4 reuniões com o Sr. Jorge Nobre e sempre com pessoas diferen-tes como forma de nunca haver testemunhas daquilo que me ia dizendo. Inicialmente foi--me dito que ia trabalhar em conjunto e de forma igual com o treinador Carlos Afonso. Mais tarde comunicaram-me que seria ape-nas o seu adjunto. A última decisão da di-reção foi que iria treinar a equipa de SUB 18 e que para o efeito iria ser pago, assim como os outros treinadores passariam a ser. Depois surgiram mais mentiras, como eu ter dito que não trabalhava com o Carlos Afon-so. Quando eu sempre disse que não tinha problema nenhum em trabalhar com ele em posição de igualdade, como tinha sido pro-posto na primeira reunião. Inicialmente foi-me dito que o treinador Carlos Afonso tinha sido apresentado aos pais como treinador dos Ini-ciados, situação que também se inverteu. Já no final da época e perto das férias, quando os miúdos entre eles combinaram um jogo com as miúdas e eu falei com o coordenador técnico (responsável nomeado pela direção da área desportiva do clube) o Sr. Nuno Cruz, por me ter sido dito que este tipo de decisão seria dele. O Sr. Jorge Nobre, pre-sidente da secção de basquetebol, disse que

não! Argumentando que não era a melhor altura para tal e que não interessava nada fazer esse jogo. Reforçando a ideia dele que os miúdos estão ali é para jogar e não para se divertirem. Mais tarde, fui chamado para uma reunião com a direção do clube onde me foi transmitido que estava dispensado das minhas funções, sem que me fosse dada qual-quer justificação, para tal tomada de deci-são. Por fim quero reforçar que apenas tentei fazer o melhor pelo clube e pelos atletas que acompanhei durante este tempo e que me dediquei de corpo e alma a todos sem exce-ção. Quero aproveitar para agradecer ao Sr. Alberto Maia que sempre me apoiou e que tudo fez para que eu continuasse no clube e ao Nuno Cruz pelo apoio técnico que sem-pre me deu. Ainda uma palavra de apreço a todos os pais e atletas que sempre estiveram do meu lado e me apoiaram incondicional-mente em todos os momentos. Este GRANDE clube, bem maior que qualquer elemento da direção ou corpo técnico, merece o melhor, e será sempre maior que qualquer um de nós, daí o meu tremendo respeito pelo mes-mo, que deveria ser seguido por outros que o usam apenas para reconhecimento social.

Ricardo Sebastião Leiria, 30.07.2012

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LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

11Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

Ò Verão

onde vai Passar as suas férias?Com agosto acabadinho de chegar, mês por eleição destinado ao descanso, o JMG tentou saber que destino escolheram algumas personalidades do concelho para gozar as suas férias

Nome: Álvaro ÓrfãoProfissão: AposentadoDestino de férias: Longínquas

terras dos OuteirinhosLeituras de Verão: Ali Babá e os

40 LadrõesPreocupações que levo na ba-

gagem (ou que tenho no dia-a--dia): Que os assaltantes que me estão espoliando nunca mais se-jam apanhados!

Expectativas quanto ao futuro: Que esteja para breve a captura e julgamento dos ladrões que me roubaram o subsídio de férias (a mim e a muitos milhares de com-patriotas...)

Nome: Alexandra DenguchoProfissão: AdvogadaDestino de férias: AlgarveLeituras de Verão: Legislação e

um bom livro policialPreocupações que levo na

bagagem (ou que tenho no dia--a-dia): A situação crítica da es-magadora maioria das famílias portuguesas.

Expectativas quanto ao futuro: a esperança é a última a morrer e que o povo lute contra as erra-díssimas medidas que estão a ser tomadas por este Governo.

Nome: Jorge de Oliveira Mar-tins

Profissão: EmpresárioDestino de férias: AlgarveLeituras de Verão: Biografias.

Incluída a recentemente publicada do Joaquim Matos

Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): Não levo preocupações na

bagagem porque caso contrário vinha a precisar de férias.

Expectativas quanto ao futuro: Que se faça luz no cérebro dos nossos governantes. Confesso que são expectativas muito ousadas e de concretização quase impossí-vel.

Nome: Osvaldo Sarmento e Castro

Profissão: Advogado, ao lado e com o apoio do meu colega e filho, Tiago Sarmento e Castro, de-pois de uma longa tarefa de quase 20 anos, que me levou a passar pelo governo e por cargos da mais relevante responsabilidade no Parlamento, sempre nas áreas da justiça, administração interna e questões de direitos humanos, igualdade, comércio e serviços.

Destino de férias: Sempre São Pedro de Moel, por convicção e por gosto... e é por lá que encon-tro mais de perto a família e os amigos.

Leituras de Verão: Um leitor compulsivo lê um pouco de tudo. Por exemplo, “A Pastoral America-na” de um próximo Nobel, julgo eu, refiro-me a Philip Roth, sobre o amor/ódio sobre e na América. “Liberdade”, de Jonathan Fran-zen, um clássico-moderno sobre o quotidiano. A reler, de Primo Levi, “Se Isto é um Homem”, so-bre a dramática experiência do autor e das vítimas do nazismo em Auschwitz... e para que nun-ca se esqueça, “O que diz Mo-lero” (1977) de Dinis Machado e “Crónica dos Bons Malandros” (1980), de Mário Zambujal, duas obras que se leem de um fôlego e que nos falam do Portugal da segunda metade do século XX... Algo a não perder, mesmo para quem já os leu.

Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): Como se viu e já se calcula, uma qualquer saída de fim de se-mana não implicará grande ba-gagem... Mas sim, nas Paredes, na Praia da Vieira, nas Árvores,

nas minhas reflexões e nas minhas elucubrações não deixarei de me preocupar com o quotidiano que atinge dolorosamente os nossos conterrâneos desempregados e a viver em níveis de pobreza e que sofrem a dureza de uma austerida-de não prometida.

Expectativas quanto ao futuro: Penso que na Marinha Grande, como no todo nacional, há que, de forma responsável, assumir com sentido de estado e de responsa-bilidade, a defesa dos valores que respeitem a dignidade, o que vale por dizer, a defesa intransigente do combate ao empobrecimento e a opção por medidas que possi-bilitem o crescimento económico e que reduzam o desemprego.

No plano pessoal, estarei aten-to, como sempre estive, e com re-novado peso de intervenção nos problemas de natureza nacional, como assim procederei em rela-ção aos combates autárquicos que se avizinham e que são deci-sivos para a definição estratégica do novo fôlego para o Município da Marinha Grande. Tudo ma-térias que venho abordando há dois anos e meio no meu blogue pessoal “A Carta a Garcia” www.acartaagarcia.blogspot.com e a que darei crescente atenção e in-dispensável expressão pública.

Nome: Alice MarquesProfissão: ProfessoraDestino de férias: Este ano é a

minha aldeia, Cordinhã, no con-celho de Cantanhede.

Leituras de Verão: Vou aprovei-tar para terminar de ler “Abraço”, de José Luís Peixoto. E “Liberda-de”, de Jonathan Franzen (este foi--me recomendado pelo Osvaldo Castro). E vou passar por livrarias ver o que há de novo sobre eco-nomia...

Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): Na bagagem levo a incerte-za da continuação do CNO (mes-mo que com outro nome e outras valências [Centro de Novas Opor-

tunidades]) na Calazans Duarte...Expectativas quanto ao futuro:

O meu futuro é depois de 31 de Agosto. Mas quando já se viveu mais de metade da vida, o futuro que nos preocupa não é o nosso, mas o dos nossos filhos. Consegui-rá o meu filho um trabalho com-patível com o investimento de mais de duas décadas a estudar física?!

Nome: Aurélio FerreiraProfissão: EngenheiroDestino de férias: Portimão

(pouco tempo)Leituras de Verão: “Amigos até

ao fim”, John Le Carré; “E se Oba-ma fosse Africano?”, Mia Couto

Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): a situação económico-social que nos envolve.

Expectativas quanto ao futuro: que os dirigentes políticos tenham bom senso.

Nome: Sandra Correia Profissão: Advogada Destino de férias: AlgarveLeituras de Verão: 3 livros já

comprados.Preocupações que levo na

bagagem (ou que tenho no dia--a-dia): Tentar esquecer essas pre-ocupações que me absorvem no dia-a-dia.

Expectativas quanto ao futuro: infelizmente, não muito boas con-siderando que o pior ainda estará para vir.

Nome: Jorge SantosProfissão: Gestor de empresasDestino de férias: Como habi-

tualmente, Algarve e S. Pedro de Moel.

Leituras de Verão: Para mim as férias são um ótimo momento para

estudo e reflexão. Entre outros, levo o livro “As melhores ideias são estúpidas”, de Stephen Shapi-ro, um investigador especialista em cultura de inovação.

Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a-dia): Preocupa-me que, salvo honrosas exceções, os políticos continuem a estar mais preocupados com fait--divers e interesses pessoais do que em pensar e atuar para nos ajudar a construir um futuro melhor.

Expectativas quanto ao futuro: Espero que as novas gerações estejam disponíveis para se esfor-çarem na recuperação do país e indisponíveis para aceitarem dis-cursos falaciosos dos que os que-rem iludir com facilitismos.

Nome: Carlos CarvalhoProfissão: ProfessorDestino de férias: Algarve, mas

infelizmente apenas uma semanaLeituras de Verão: Ao longo do

ano vou sempre comprando mais livros do que consigo ler, tenho neste momento na secretária 4 livros preparados para as férias, mas duvido que consiga ler mais de dois. Quais? Vai ser no momen-to que escolho. São: O último se-gredo, de José Rodrigues dos San-tos, O último Papa, de Luís Miguel Rocha, Longe é um bom lugar, de Mário Zambujal, e A confissão da Leoa, de Mia Couto. Curiosamente agora que fiz a lista, tudo autores de língua portuguesa.

Preocupações que levo na ba-gagem (ou que tenho no dia-a--dia): Vou-me andar a repetir mas não consigo pensar noutra coisa que não seja a obra do auditório do SOM, apesar de, a ver pelas medidas mais recentes, o caminho que leva a educação em Portugal também me preocupa bastante.

Expectativas quanto ao futuro: Há uns dias passou no facebook um cartão da Mafalda que dizia “Às vezes me pergunto se a vida moderna não tem mais de moder-na do que de vida”, creio que é isto mesmo que nos está a aconte-cer e, para o nosso bem-estar físico e psicológico, espero que a situa-ção se inverta, se não a curto pra-zo pelo menos a médio prazo. ß

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Ò natação

estafeta vieirense caMpeã nacionalA equipa de natação infantil do Industrial Desportivo Vieirense (IDV) participou no Campeonato Nacional, que teve lugar entre os dias 20 e 22 de julho, nas piscinas municipais de Rio Maior

N a competição participaram 468 atletas, em represen-tação de 89

clubes provenientes de vários pontos do país, incluindo as regi-

ões autónomas dos Açores e da Madeira.

A formação de Vieira de Lei-ria, constituída pelos atletas An-dré Silva, Francisco Pedrosa, Sandro Francisco, Tânia Mendes e Vasco Figueiredo, evidenciou-se

ao conquistar um primeiro e um segundo lugares. Os atletas esta-beleceram ainda novos recordes pessoais.

A equipa de estafeta masculina do IDV, composta por André Silva, Francisco Pedrosa, Sandro Fran-

cisco e Vasco Figueiredo, sagrou--se campeã nacional na prova de 4x100m livres e vice-campeã na prova de 4x200m livres, registan-do os novos máximos distritais.

Realce ainda para a prestação da atleta Tânia Mendes, que a ní-vel individual rubricou excelentes resultados.

A orientação técnica dos jo-vens nadadores foi da responsabi-lidade de Filipe Maçãs. ß

Ò futeBol 7

INTERNACIONAIs PERTO DA VITóRIA

A equipa da Marinha Grande “Os Internacionais” está a participar num torneio de

Futebol 7, que se encontra a decorrer desde 23 de julho, no

Estádio dos Unidos, no Casal dos Claros.

Na última semana, dos três jogos realizados a equipa marinhense venceu dois e

empatou o restante.Em competição estão 10

equipas distribuídas por dois grupos, sendo que passam à

fase seguinte as duas melhores formações de cada grupo.

Devido ao bom nível das vá-rias equipas, têm-se realizado

jogos de grande qualidade onde são bem visíveis as

características técnicas dos jogadores.

As finais têm lugar no próximo sábado e a equipa da Mari-nha Grande figura entre os

finalistas. Está, assim, prestes a atingir o objetivo de vencer a

competição. ß

Ò Judo

saraiva apoia pina nos jogos olímpicosNuno Saraiva regressa esta quinta-feira a Portugal, depois de uma estadia de uma semana em Londres, no âmbito dos Jogos Olímpicos

O judoca marinhense foi sele-cionado pela Federação Portugue-sa de Judo e por João Pina para acompanhar a comitiva nos Jogos Olímpicos, apoiando na prepara-ção deste atleta.

O estágio de preparação de João Pina teve início em maio, no Japão, continuando depois na Bél-gica, em Espanha e em Lisboa. O atleta marinhense esteve presente em todos os momentos.

Aos 18 anos e dono de um currículo invejável, Nuno Saraiva é o único português com a meda-lha de bronze no Campeonato da Europa de Cadetes, conquistada

há dois anos, é vice-campeão de seniores e campeão nacional de juniores.

Foi o seu extenso palmarés, aliado ao facto de ser um atleta com o estatuto de alta competi-ção, mas também graças ao seu empenho e determinação que fi-zeram com que fosse o escolhido para apoiar o judoca João Pina que esteve a representar o país nos Jogos Olímpicos.

E Nuno Saraiva não tem paran-ça: chega esta noite ao aeroporto de Lisboa, de onde vai partir já amanhã de manhã rumo à Repú-blica Checa, onde vai participar

na Taça da Europa de Juniores, de apuramento para o Campeonato da Europa da mesma categoria,

que será disputado em setembro, na Croácia. ß

Ò foto: arquiVo

Page 13: Edição 2521

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

13Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

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»Carta aO DiretOr

Comissão Política do PSD esclarece posição

A Comissão Políti-ca de Secção do PSD da Marinha Grande, para que não se equa-

cionem cenários que nada corres-pondem à realidade, salvaguar-dando o respeito pelos seus elei-tores, apoiantes e simpatizantes, esclarece o seguinte: a Comissão Política do PSD da Marinha Gran-de é composta por sete elementos.

Orgulha-se esta comissão polí-tica, desde já, e embora que re-centemente eleita, pelo trabalho que já desenvolve em equipa, reflectindo os propósitos já alcan-çados um princípio democrático.

Das reuniões tidas, em conjun-to, em local próprio e com legiti-midade própria, com estreita coo-peração da JSD concelhia, nada foi ainda debatido acerca das próximas eleições autárquicas a decorrer em 2013, nem tão pou-co sobre eventuais escolhas de candidatos.

O Dr. António Santos, actual vereador, eleito pelo PSD, em exercício na Câmara Municipal

da Marinha Grande, assim como todos os restantes membros do PSD em funções na Assembleia Municipal, Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia, mere-cem por nós, comissão política, todo o reconhecimento.

É um facto resolvido e que julgamos inquestionável, aliás porque já publicamente noticiado e veiculado, que esta comissão política se congratula com o tra-balho que tem vindo a ser desen-volvido por todos os seus eleitos.

Não pode esta comissão políti-ca deixar que se alimentem falsas “retiradas de confiança política”, nem tão pouco que, uma vez mais, se ludibriem os marinhenses com falsas especulações.

Naturalmente que alguns dos actuais eleitos continuarão a in-tegrar as nossas listas, bastando que haja vontade conjunta, quer do PSD quer desses potenciais candidatos. Apressar nomes para corresponder a rumores ou alimentar interesses, não aconte-cerá com esta Comissão Política, comissão esta que criará condi-

ções para que os futuros eleitos locais tenham o acompanhamen-to e o apoio indispensáveis a um mandato eficaz, em defesa de soluções social-democratas para o Concelho.

Salienta mais esta comissão

política que, não nutrindo qual-quer afeição por este género de quezílias e falsas verdades, nem tão pouco por questões que as impulsionem, determinou a emis-são deste comunicado, única e exclusivamente, pelo respeito que

todos os marinhenses merecem e apenas em jeito da restituição da exactidão dos factos.

Comissão Política de Secçãodo PSD da Marinha Grande

Page 14: Edição 2521

opINIãoJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

14 Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt

Carta ao diretorPelas pequenas coisas boas

Ao Director do Jornal da Ma-rinha Grande. Na 1ª página do jornal de 26 de Julho de 2012, refere que “João Cruz trama António Santos” e no seu edito-rial em que faz todo um desen-volvimento do “estranho caso do PSD local”, causa uma 1ª im-pressão nefasta e parece querer levar-nos a um romance histórico--cultural para emocionar o leitor negativamente, mas também não sendo uma narrativa envolvente, sinto que o público na sua análi-se o transporta para o surpreen-dente, para o complexo e para o contraditório.

Senhor Director, sempre achei

que a imprensa é importante para quem exerce a política da sua empresa e se não se comu-nica as organizações não se desenvolvem. Mas será que o seu processo de análise pode ser apelativo e se adequa aos princípios éticos quando descre-dibiliza capacidades e aptidões de pessoas que acompanham actividades políticas há 34 anos e com actividade profissional de câmaras e obras públicas desde 1967? Sei que a liberdade de imprensa abrange o direito de informar, de se informar e de ser informado, com rigor e ob-jectividade, aliás, apanágio do

que conhecia do nosso jornal, assegurando a possibilidade de expressão e de confronto das di-versas correntes de opinião.

Refiro, por exemplo, o comuni-cado na página 3, imanada da CPS que contém as suas conclu-sões, depois a entrevista do pró-prio vereador na página 7 que é coerente, clara e honesta, e na mesma página contém a minha entrevista cujo conteúdo se ade-qua para ganhar eleições, aliás, já que contém o que é do mais elementar dos princípios pela qual todos os partidos regem suas moções. A parte da estra-tégia do PSD que citei é também

o princípio pela qual se baseia para eleger pessoas para servir pessoas em funções públicas.

Porém, as considerações que teceu a meu respeito não favore-cem o PSD, porque revelam ex-pressar dúvidas da veracidade dos objectivos que a expressão da moção de estratégia contém, e renega os princípios da boa-fé dos seus leitores que são votan-tes. Com a palavra “trama” fere a imaginação, não atinge um fim, não doutrina, muito menos o deve levar a pensar que submete os fiéis ao poder de outros que decidam por eles. ß

João E. Cruz

»OpiniãO

Água Benta – sentido e significado?A água é um elemento essencial

para vida na terra. Não estra-nhamos que a Sagrada Escritura fale dela como uma bênção de Deus e esteja ligada a rituais de purificação e seja, ela mesma,

sinal de purificação. Esta ideia é reforçada num dos sacramentos (sinais visíveis da graça invisível de Deus) mais importantes das

igrejas cristãs: o Baptismo. Ritual de iniciação, de vida nova, de

morrer para o homem velho e vi-ver por Cristo, Homem Novo. Há

algumas celebrações na Igreja, a que chamamos sacramentais que, pela oração, nos ajudam a receber as graças de Deus.

Uma dessas orações pode ser a oração de libertação de tudo o que nos afasta de Deus a que,

genericamente, referimos como pecado ou mal. Associado a esta oração está a aspersão de água

benta que nos recorda o nosso Baptismo e a vida nova recebida. Acolher esta vida nova em nós ou

aspergir água benta nas nossas coisas é sinal de proteção contra

o Mal. Por tradição as igrejas ca-tólicas tinham pias de água benta à entrada. Os cristãos molhavam

a mão com essa água benta e benziam-se não só em sinal de recordação do sacramento que

os fez cristãos mas também como sinal de proteção contra o mal.

Claro, acompanhado este gesto da respectiva fé e do desejo de uma vida de maior santidade.

Este bem sagrado, está à mercê dos fiéis. Mas, infelizmente,

com o aumento de crendices, de superstições, de abusos e de

recomendações de pseudo-bruxas que sugeriam às pessoas que fos-sem buscar água benta às igrejas para fins menos-próprios, muitas

das igrejas deixaram de ter água benta nas pias. Assim acontece

na Paróquia da Marinha. Mas os cristãos conscientes sabem que há outros meios para acolher a

bênção de Deus: a participação na Eucaristia dominical, a escuta

da Palavra, a partilha fraterna, a oração de bênção. Não será

certamente por falta de água benta nas igrejas que os cristãos se sentirão privados de meios de

salvação. E, na vida, temos de seguir a lei do mal menor. Clara-mente esta opção das paróquias

é a mais ajustada para evitar comportamentos menos próprios de quem quer ganhar dinheiro à

custa de crendices e abusos. Padre Pedro Viva

Paróquia da Marinha Grande

»OpiniãO

O pregador de mentiras

Sabemos, sabe o povo desde os tempos imemoráveis, que uma franja de políticos são ignorantes, incompetentes, oportunistas sem escrúpulos, que pouco ou nada querem saber do bem público. Amar a Pátria é amar as leis e a honra das palavras, este bem supremo. São preciosos laços de convivência que nenhum infame ou ímpio e cruel delator pode pro-fanar.

Ontem, 15/07/2012, num dos canais abertos da televisão vi, num ímpeto de crueldade que se atiça a cada tempo, o 1º Mi-nistro dizer que, “tenho consciên-cia que aquilo que estou a exigir aos portugueses não é demais”. Neste senhor já nada me espan-ta, mas tenho medo, porque esta blasfémia não aparece isolada, porquanto a cronologia deste ho-mem à frente dos destinos do País em apenas um ano foi tormentosa

para o povo, com repercussões devastadoras na vida das pessoas e famílias.

A Constituição da República Portuguesa assenta em três pilares fundamentais: liberdade; igualda-de e fraternidade. A liberdade que a Democracia consagra não tem um pensamento único, é plural. As pessoas podem e devem ser inter-ventivas com a sua crítica e mani-festações. Coisa que os psicopa-tas políticos, que se movimentam nos corredores do poder lá para os lados de S. Bento, não aceitam. Veja-se a crispação do executivo e partidos que o sustentam quan-do o Tribunal Constitucional vetou o roubo que constitui a perda do 13º e 14º meses dos funcionários públicos e reformados/aposen-tados. Quanto a mim, trata-se de um roubo vil porquanto, com esta medida, o governo proibiu a maioria dos trabalhadores a ter fé-

rias, indispensáveis a repor as for-ças físicas e anímicas para mais um ano de trabalho mas também, com esta medida, castigou as crianças filhas dos trabalhadores cujo subsídio lhes foi cortado. É de uma crueldade hedionda: eles; o executivo, porque tem bons ven-cimentos, vão ter boas férias as-sim como as suas crianças, quanto aos trabalhadores e seus filhos são brutalmente expoliados daquilo a que todos deviam ter direito.

Hoje, foi o castigo perpetrado com o roubo do subsídio de férias, em Dezembro é o roubo do subsí-dio de Natal. Este subsídio é fun-damental para a grande maioria dos trabalhadores poderem dar um natal diferenciado aos seus filhos. Estes roubos constrangem--me a “alma”. No momento de escrever estas linhas fui acometido de um nojo profundo, porque me-didas destas só são comparáveis

a um fora da lei na prática de atos que vão frontalmente contra a lei estabelecida.

É por tudo isto que o povo, mais que nunca, deve protestar: herói é aquele que não se cala, é preciso exortar ao cumprimento cabal da Constituição. Infelizmente aquele que jurou cumprir e fazer cumprir a Constituição tem 20 costelas de direita. As restantes quatro, flutu-antes, andam por aí meio perdi-das lá para os lados da Coelha.

Nunca é demais exaltar à alma lusitana: grite! Faça ouvir a sua voz. Diga não à mentira; à traição; à incompetência e cruel-dade; à falta de sensibilidade hu-manismo e falta de vergonha. O castigo para os diabitos só pode ser a exoneração e julgamento por lesa Pátria.

Leonel Pereira Silva Marinha Grande

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15Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

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Muitos doentes de psoríase evitam ir à praia, apesar dos benefícios da exposição solar, com receio de “olhares indesejados”

“Apesar da exposição so-lar induzir melhorias na pso-ríase, muitos doentes inibem--se de ir à praia para não sofrerem com o preconceito de mostrar a sua doença às outras pessoas, que a con-fundem erradamente com uma doença contagiosa”, alerta Vítor Baião, presiden-te da Associação Portuguesa

de Psoríase (PSO Portugal).Segundo o responsável,

“é importante saber que o sol traz algumas melhorias nas lesões na pele e pode mesmo ajudar na regressão da doença. Por isso, os do-entes de psoríase devem ir à praia, sem esquecer os horá-rios adequados e aplicar um hidratante corporal depois

da exposição solar”.

Ò o Que fAzer?

A PSO Portugal recomen-da que o sol é bom para a psoríase porque ajuda a pele a cicatrizar e a reduzir a inflamação. Uma curta ex-posição diária ao sol, evitan-do as queimaduras solares, é suficiente para fazer desa-parecer as placas.

Apesar do sol poder ser bom para a pele psoriática, as pessoas com psoríase devem proteger-se contra os efeitos nefastos dos raios UVA e UVB. Encontram-se disponíveis protectores so-lares formulados para pele atópica, que hidratam a pele e protegem-na do sol, o que é essencial na psoríase.

A roupa que esteja dema-siado apertada pode irritar a pele e tende a agravar os sintomas. A Associação aconselha a usar roupas le-

ves, largas e confortáveis. Fibras naturais e macias como o algodão é o ideal. Antes de ir para a praia, é bom não esquecer de levar chapéu e óculos escuros.

Ò o Que É A psoríAse?

A psoríase é uma doença autoimune que se manifesta no maior órgão – a pele, não sendo contagiosa é crónica e pode surgir em qualquer ida-de. O seu aspeto, extensão, evolução e gravidade são variáveis, caracterizando-se pelo aparecimento de lesões vermelhas, espessas e desca-mativas, que afetam sobretu-do os cotovelos, joelhos, re-gião lombar, couro cabeludo e unhas. Cerca de 10 por cento dos doentes acabam por desenvolver artrite psori-ática. A doença afeta mais de 250 mil pessoas em Por-tugal e cerca de 125 milhões em todo o mundo. ß

Ò Profissionais aconselhaM:

CuidadoS a ter Com o CalorNuma altura em que as pessoas es-

tão mais expostas ao sol e ao calor, os profissionais do Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHLP), deixam alguns conselhos aos seus utentes para se protegerem e cuidarem da sua saúde. Servir cada vez melhor a população, prevenindo eventuais problemas que possam surgir associados a esta época do ano, é o grande objetivo.

João Coucelo, diretor clínico do CHLP, salienta que “nesta altura, as pessoas passam mais tempo ao ar livre, vão à praia ou fazem passeios e desporto, e todas estas atividades implicam cuidados acrescidos, espe-cialmente em crianças, idosos e outros dependentes, para que todos possam usufruir de uma relação saudável com o sol, e aproveitar o verão”. “No pe-ríodo de férias as pessoas devem aproveitar para se libertar do stress do dia-a-dia, relaxar, e aproveitar para re-forçar ou adotar um estilo de vida mais saudável, dedicando algum tempo a atividades que distraiam, a uma ali-mentação mais cuidada, leve, variada e saudável. E é sempre muito importan-

te ter cuidados redobrados no que toca ao calor”, refere João Coucelo.

É imprescindível fazer uma boa hidratação, bebendo entre um litro e meio e três litros de água por dia, sendo que a ingestão de água pode ser complementada com sumos de fru-ta naturais, tisanas ou chá. O consumo de líquidos é fundamental, mesmo na ausência de sede, com especial aten-ção para as crianças, idosos e depen-dentes.

Ò proteger A pele…

No que toca à proteção solar, Marti-nha Henrique, dermatologista do CHLP, explica que “é imprescindível aplicar protetor todos os dias, no rosto e nas restantes áreas do corpo expostas (na praia deve-se renovar a sua aplicação a cada duas horas), usar chapéu, ócu-los de sol e roupa e calçado adequa-dos”. Martinha Henrique salienta que “devemos evitar a exposição excessiva ao sol, que no imediato é responsável por queimaduras solares, que podem no futuro contribuir para o aparecimen-to de tumores cutâneos como o mela-

noma, que é um tumor maligno grave. A exposição crónica ao sol é responsá-vel pelo chamado fotoenvelhecimento e pelo aparecimento de outro tipo de tumores”.

Ò … e o estômAgo

Outra questão a acautelar no verão são as intoxicações alimentares. Mais frequentes nesta época devido à tem-peratura ambiente elevada, devem ser evitadas com cuidados redobrados na confeção e conservação dos alimentos durante os dias de maior calor. Deve escolher alimentos frescos e cuja ori-gem lhe inspire confiança; não consu-mir ovos e carne de aves que não este-jam completamente cozinhados; lavar cuidadosamente os alimentos que vão ser consumidos crus, bem como os utensílios de cozinha e superfícies que contactam com os alimentos; e não utilizar os mesmos utensílios para ali-mentos crus e cozinhados. Depois de confecionados, os alimentos deve ser conservados no frigorífico e devem ser consumidos num curto espaço de tempo. ß

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Seu filho, nora, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 4/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial desta cidade.

Agradecimentoguilherme Xavier vieira pedro53 anosResidia em PicassinosFalecido a 30/07/2012

Sua esposa, filhos, irmãos, cunhados, sobrinhos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas

as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia no próximo dia 4/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial desta cidade.

Agradecimentolaura filipe guerra godinho83 anosResidia na OrdemFalecida a 27/07/2012

Seu marido, filhas, genro, netos e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que

a acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar e informam que será celebrada missa de 7º dia hoje, dia 2/08/2012, pelas 19 horas, na Igreja Paroquial desta cidade.

Agradecimentojosé jorge Martins Queirós65 anosNatural de Ponte de SótãoResidiu na Marinha GrandeFalecido a 27/07/2012

Seus familiares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que o acompanharam à sua última morada ou que, de qualquer outra forma, lhes manifestaram o seu pesar.

4º Ano de Eterna Saudadeiria da conceição direito russo BorralhoResidia na AmieirinhaFalecida a 5/08/2008

Seu marido, filha, neto e restante família recordam-na com eterna saudade.

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Saudades MÃESorri quando a dor te torturarE a saudade atormentarOs teus dias tristonhos vazios

Sorri quando tudo terminarQuando nada mais restarDo teu sonho encantador

Sorri quando o sol perder a luzE sentires uma cruzNos teus ombros cansados doridos

Sorri vai mentindo a sua dorE ao notar que tu sorrisTodo mundo irá suporQue és feliz

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Nº do Processo: 4549/08.9TBLRALeiria – Tribunal Judicial – 2º Juízo CívelExequente: Valor Horizontal – Sociedade Imobiliária, S. A. Executado: Cristina Maria do Amaral Abreu Valor: 1.547,22€Referência Interna: PE/189/2008Manuela Trovão, Agente de Execução, titular da cédula profissional 3639, com escritório secundário na Av. Marquês de Pombal, Lt 1, Bl A, 1º C, Leiria, faz saber, que nos autos acima identificados foi designado o dia 13 de setembro, pelas 10:00 horas, no Tribunal Judicial de Leiria – 2º Juízo Cível, para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria desse Tribunal, sito no Largo da República, Leiria, pelos interessados na compra do seguinte bem:Imóvel- ½ (metade) indivisa do prédio Rústico sito em cruzes, freguesia e concelho da Marinha Grande, composto de terra de semeadura com 950,00m2, a confrontar do Norte com Augusto da Silva Sapateiro, Sul com António de Sousa Baridó, Nascente com Companhia Portuguesa de Caminhos de Ferro, Poente com Joaquim Duarte e Outros, inscrito na matriz sob o artigo nº 9059 daquela freguesia e descrito na Conservatória do Registo Predial da Marinha Grande sob o nº 16752 da mesma freguesia.Penhorado a: Cristina Maria do Amaral AbreuValor Base Para Venda: 4500.00 euros.As propostas deverão ser, no mínimo, iguais ou superiores a 70% do valor base anunciado, ou seja, 3.150,00 euros. Informações adicionais: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem da Agente de Execução, no montante correspondente a 20% (vinte por cento) do valor dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor, de acordo com o nº 1 do artº 897º do C.P.C.. Devem ainda identificar-se convenientemente, encerrar a proposta num subscrito branco devidamente colado e sem quaisquer dizeres e/ou marcas exteriores e dirigi-los ao processo e Tribunal indicados nos presentes editais/publicações.É fiel depositário do bem a vender a executada que deve mostrar o bem a pedido.Não foram reclamados créditos no âmbito da presente execução.Data e Assinatura17-07-2012

A Agente de Execução,Manuela Trovão

Cédula Profissional: 36391ª Publicação na Edição nº 2521 do JMG de 2 de agosto de 2012

Page 18: Edição 2521

DIvERsosJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

Jornal da Marinha Grandewww.jornaldamarinha.pt18

CARNEIRO 21.03 > 20.04

Sobretudo no plano da amizade, po-de viver um momento menos ca-loroso. Afetivamente..., espere pe-los próximos tempos. Nesta altura, tente não contrariar uma forte ten-dência para fazer coisas diferentes do habitual. É certo que isso pode-rá pôr em risco uma certa imagem mais convencional que lhe dá algu-ma segurança.

TOURO 21.04 > 20.05

Os seus pensamentos sobre o amor estão, de momento, a um nível ele-vado. Alguém pode entrar na sua vi-da, trazendo consigo um amor ideal. Pode, durante o dia, andar a sonhar mais vezes do que é costume. Po-de até receber um convite para via-jar para sítios agradáveis. É possível que surja um amor platónico, o que lhe trará muito prazer.

GÉMEOs 21.05 > 21.06

Não deixe para esta altura decisões importantes que se prendam com o lado prático da vida. As suas varia-ções súbitas de humor ou alterações de comportamento não vão deixar que se concentre em grandes por-menores ou que tente perceber tudo o que se passa à sua volta. É possí-vel que se possa sentir sem coragem e fisicamente em baixo de forma.

CARANGUEJO 22.06 > 22.07

Neste momento estará mais desen-volvido o seu lado fantasista. A emo-ção e o sentimento envolvem o seu Eu. Se se sentir mais melancólico ou mais absorvido por imagens do passado, arranje um programa com o seu amigo Virgem ou com o seu amigo Touro e verá que tudo melho-ra. De modo inesperado o mundo da imaginação abre-lhe novas portas.

LEÃO 23.07 > 22.08

Nesta fase, terá uma maior capaci-dade de comunicar as suas ideias, necessitará de se juntar aos seus amigos e planear com eles novos projetos. Pode receber uma visita inesperada, ou conhecer alguém que lhe traga coisas novas ou ideias inte-ressantes. Isso irá, de uma certa for-ma, alterar a sua rotina.

VIRGEM 23.08 > 22.09

Por muito grande que seja, neste momento, o seu desejo de aceitar uma proposta fabulosa a nível pro-fissional, e por maior que seja a sua noção de que é isso que realmen-te pretende, pense bem nos prós e nos contras, pois algo de complica-do ou eventualmente prejudicial po-derá estar escondido por detrás des-sas facilidades aparentes.

bALANÇA 23.09 > 22.10

Pode passar por situações estranhas na sua vida amorosa, ao deixar as suas emoções chegarem a extremos. Pode ocorrer uma certa má disposi-ção e sentirá o desejo de maior in-dependência. O nervosismo, causado pela repressão de alguns sentimen-tos, pode causar-lhe problemas a si ou à sua família.

EsCORPIÃO 22.10 > 21.11

Sentirá, possivelmente, que algo dentro de si estimula o seu interesse por assuntos espirituais ou relacio-nados com o oculto; pode até tentar trazer ao domínio público questões delicadas, o que terá resultados sur-preendentes se não falar exclusiva-mente com a voz dos seus instintos mas também com o coração.

sAGITáRIO 22.11 > 20.12

Este trânsito manifesta-se de dife-rentes modos mas pode lidar com ele tomando certas precauções: evi-te agir de uma forma pouco clara, porque não está com disposição pa-ra enfrentar problemas; tenha cuida-do com ações enganosas. Os negó-cios podem sofrer devido a atos de-sonestos, qualquer tipo de indefini-ção ou mal entendido.

CAPRICóRNIO 21.12 > 19.01

Esta altura é favorável ao estímu-lo da sua sensibilidade intuitiva, pe-los seus relacionamentos com outras pessoas. Estando a sua imaginação de tal modo desperta, o mundo do quotidiano poderá parecer-lhe pou-co interessante; assim sendo, tenha cuidado para não fugir para o seu mundo de sonhos.

AQUáRIO 20.01 > 18.02

A harmonia entre o Sol e Úrano faz com que se sinta particularmente in-quieto. Será óptimo para si se op-tar por visitar um amigo que já não vê há algum tempo. De igual mo-do, é muito provável que durante es-te trânsito venha a receber notícias de alguém de quem já nada sabe há muito tempo. As ideias estarão mais atuantes do que as palavras.

PEIXEs 19.02 > 20.03

Pode dar maior importância, valori-zar mais o efeito, o impacte de um projecto do que os meios para o re-alizar. Se quiser atrair, seduzir os ou-tros para o tal projeto, aproveite ago-ra. Um aliado Balança ou Gémeos ajudá-lo-á a obter resultados mais positivos. Sentir-se-á, provavelmen-te, bastante bem. Evite o esbanjar de dinheiro.

madaGáSCar 3

Ano: 2012País: eUaGénero: animação, aventura, ComédiaDuração: 93 minutos

Realização: eric darnell, tom McGrath, Conrad VernonIntérpretes: Ben Stiller, Chris rock, david Schwimmer, Jada Pinkett Smith, Sacha Baron Cohen, Bryan Cranston, Vinnie Jones, Paz Vega

sinopse: Alex, o leão, Marty, a zebra, Mel-man, a girafa e Glória, a hipopótamo regressam ainda mais determinados a voltar a Nova Iorque, enquanto o Rei Juliano, Maurício e os Pinguins anseiam por mais uma fantástica aventura! Nesta jornada que vai levá-los pela Europa, encontram o disfarce perfeito: um circo itinerante, que eles tratam de reinventar ao estilo Madagáscar. ß

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Page 19: Edição 2521

LocaLJoRNaL Da MaRINHa GRaNDE

19Jornal da Marinha Grande 2 de agosto de 2012

2ª publicação na edição nº 2521 do JMG de 2 de agosto de 2012

»OpiniãO

Histórias da minha terra: Garcia

A Garcia ao longo dos tempos nunca esteve bem servida de comunicações quer nos telefones fixos da PT, quer nos telemó-veis, independentemente da operadora que seja, nos fixos porque roubam os cabos por causa do cobre, quer agora nas TV-S com a passagem do sistema analógico para o digital TDT.

A PT tem feito o possível e aos poucos vai resolvendo os problemas, o que é de louvar, é o que se tem visto há umas semanas atrás na Garcia, com a colocação de novas cabi-nes e postes, só há que ter dúvidas é quanto ao local onde os mesmos foram colocados, NOS TERRENOS DA IGREJA...Tão perto da parede onde está o altar. Será que a PT também pediu autorização à Igreja ou aos seus representantes? Será que estes também foram fazer queixas ao S. Bispo, ao vigário, e ameaçaram o Sr. padre Armindo Caste-lão? Ou estiveram de férias e não viram? Só viram do outro lado... E mesmo assim escon-

didos... Espera-se que pelo menos tenham dado conhecimento A SANTA BÁRBARA e a S. SEBASTIÃO!

É que são mais duas cabines e um poste agora. Então agora ninguém se preocupa com a área que eles estão a ocupar, ou será que eles, PT, vão pagar uma renda à Igre-ja como fazem as outras operadoras? Por afirmações de um benemérito, ilustre defen-sor dos interesses da terra, podem ocupar à vontade e à BORLA, é em benefício da terra. De uma coisa os moradores da Gar-cia não têm dúvidas: se a PT pagasse ren-da como as outras operadoras pagam pelo espaço que ocupam, com as suas antenas, aquelas cabines e o poste nunca seriam ali colocados mas sim uns metros mais a norte – nascente. E são estes senhores e senhoras os defensores do património da Igreja. Sem comentários.

Morador atento

»pOema

A minha infância

Da Marinha, tenho saudadesDa infância que passei,Das brincadeiras, das maldadesDe algumas me lembrei.

Do Carlitos, Nau, Zé e BiarrataAo Vítor, Toino e Chico da Brialina,Tó Monteiro, Galo, André e Henrique da gataTraquinices, até subir a adrenalina.

O Faísca, João, Vitalino e LeonelVítor Hugo, Tojeira e Zeca, meu irmão,Pisco, Vítor Alves, Viana e Zé ManuelVolta e meia metidos em confusão.

Hóquei em campo, escondidas e agarrarCabra cega e a fisgada que atirei,Jogar a bola e da escola abdicarE o berlinde que ao colega abafei.

Que lembrança, era a leiO pobre bem cedo trabalhar,Com 10 anos me empreguei

Para minha Mãe poder ajudar.

Na Recauchutagem Seiça, tambémDos 12 aos 20 trabalhei,Com o Júlio, Quim Malta e Hermenegildo…bem!Muitos pneus desmontei e montei.

Para trabalhar, com 12, já podiaNão havia outra solução, nem reclamar!Descontar para a Caixa de LeiriaEra uma criança, p’la lei a trabalhar.

Só aos 14, pude à noite estudarDinheiro era pouco, e o trabalho dupliquei,Das gorjetas, os livros pude comprarInfelizmente o curso não completei.

Terra da minha infânciaNa Ordem, onde nasci,De Queluz, certa distânciaNão esquecendo onde vivi.

Abel Engrácio Diniz dos Santos

Informação aos leitoresA direção do Jornal da Marinha Grande informa que não se publicarão

as edições de 9 e 23 de Agosto, por motivo de férias.Marcamos encontro para o dia 16 de Agosto.

Informamos que os nossos serviços estarão abertos de segunda a sexta-feira no horário habitual (9h - 12h30 / 14h - 18h).

Gratos pela compreensão.boas férias!

Page 20: Edição 2521

FOTOGRAFIA dA seMAnA

Estrada Nacional 242 - Amieirinha

MAIs e MenOs dA seMAnACarlos Logrado

O empresário assume, nesta edição, que pretende candidatar-se à presidência da Câmara. Não sabemos se será, mas o facto de dar a cara é um trunfo importante a um ano de eleições.

ViolênciaToda e qualquer violência é condenável. Contudo, não deixa de ser gravíssima a violência que se verifica em muitos lares portugueses, conduta que deve ser combatida com veemência.

MeTeOROLOGIAQuinta-feira

Céu pouco nublado, períodos de maiornebulosidade durante a manhã. Vento fraco.

Sexta-feiraCéu pouco nublado ou limpo. Vento moderado. Descida da temperatura mínima.

Ò no Prazo de uM ano

desemPreGo cresce 25% na marinha GrandeEntre junho de 2011 e o mês homólogo deste ano, o número de desempregados inscritos no Centro de Emprego na Marinha Grande registou um acréscimo de 25 por cento, que se traduzem pela existência de 409 novos inscritos

 CArlA FrAgoso

Analisando os dados mais recentes disponibilizados pelo Instituto de Em-prego e Formação Profissional (IEFP), relativos ao passado mês de junho, é possível concluir que existiam nessa altura 2.043 pessoas inscritas, mais 409 do que no mês homólogo do ano anterior. As mulheres estão em maior número, 1.204, face aos homens ins-critos, que no final de junho último eram 839.

De acordo com o IEFP, em junho havia 436 pessoas em Programas Ocupacionais para Desempregados, ao passo que no mesmo mês de 2011 o número de desempregados neste tipo de ação era de 176.

No que respeita ao tempo de ins-crição, e no que concerne aos dados de junho de 2012, havia 1.439 pes-

soas inscritas há menos de um ano, e 604 há um ano ou mais.

Já analisando a idade dos desem-pregados registados no Centro de Emprego local, 289 têm menos de 25 anos; 525 estão na faixa etária dos

25-34 anos; 991 têm entre 35 e 54 anos; e os restantes 238 têm 55 ou mais anos. Olhando para os números de há um ano atrás, a faixa etária dos 35-54 anos era também a que regis-tava mais inscrições: 820. ß

Ò estética

Kitty Kapper’S abre portaS em piCaSSinoS

A localidade de Picassinos, na Marinha Grande, dispõe desde o início de julho de um novo espaço dedicado à moda e à beleza. Trata-se do Kitty Kapper’s – cabeleireiros

C átia Silva, só-cia-gerente do espaço, tem “boas perspeti-vas” quanto ao

sucesso do Kitty Kapper’s. Com sete anos de experiência no ramo, deu os primeiros passos na Holanda, onde frequentou o

Curso de Cabeleireira e foi de lá que trouxe o nome que agora deu ao seu salão. “Sempre tive o sonho de ter um espaço próprio e não hesitei quando surgiu a oportunidade”, adiantou a jovem empresária ao JMG.

São vários os serviços dispo-níveis. No que concerne ao ca-

beleireiro: corte, cor, extensões, penteados e alisamento marro-quino (sem químicos e com 90 por cento de queratina); quanto à estética há serviços de maquilha-gem, depilação e epilação com cera, pédicure, manicure e unhas de gel. É ainda possível usufruir de relaxantes massagens, massa-

gens terapêuticas, reiki e mesote-rapia. No Kitty Kapper’s há ain-da a possibilidade de fazer uma tatuagem ou colocar um piercing.

Juntamente com Sónia Reis, cabeleireira, e Edna Sousa, téc-nica de unhas de gel e verniz gel, Cátia Silva tem o seu espaço aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 19h, sem pausa para almoço, e aos sábados, das 9h às 20h, também de forma ininterrupta.

Com uma decoração moder-na, o Kitty Kapper’s, que está situado junto à Igreja de Picas-

sinos (no antigo Multibanco), assume-se como um cabeleireiro unissexo, para toda a família, que utiliza produtos de marcas conceituadas no mercado.

Apesar de se viverem tem-pos difíceis, Cátia Silva não tem medo da crise e mostra-se convic-ta de que fez “uma boa aposta no momento certo”.

Para entrar em contacto com este espaço basta ligar o 915 720 089 ou escrever um email para [email protected]. ß

o seu jornal nA InTeRneT

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A suA OPInIãO COnTAA freguesia da Moita fez bem em integrar-se no concelho da Marinha Grande?

Questão disponível no nosso site:Os políticos locais devem ficar de férias no concelho?

Não . . . . . . . . . . .37,5% Sim . . . . . . . . . . . 62,5%

NOTA: Os resultados apurados não têm qualquer valor científico, não correspondendo a qualquer sondagem ou estudo de opinião, ilustrando apenas a preferência de quem respondeu à nossa questão no site do JMG, www.jornaldamarinha.pt, entre os dias 19/07/2012 e 25/07/2012.

Ò foto: arquiVo