ed NN Março 2010
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MARÇO2010 · 243 309 600 Telefone · 243 333 766 Fax · Centro Nacional de Exposições - Quinta das Cegonhas · Apartado 355 · 2000-471 Santarém · [email protected] · www.oribatejo.pt
DIRECTOR: Jorge Guedes
MENSAL -Ano 6 - Nº 64
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Negóciosnotícias&EDIÇÃO LEZÍRIA TEJO
Comprar e vender ouro está na moda
Dicas para preencher o IRSJoana Amendoeira lança “Sétimo Fado” Estreia do novo disco está marcada para 9 de Abril no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. páginas 14 e 15
CULTURA
Aquália e Lena gerem água durante 35 anosAcordo garante tarifário competitivo e uma receita de 23 milhões de euros. página 12
CARTAXO
Uma declaração bem preenchida é o ponto de partida para aumentar o reembolso. páginas. 2 e 3
A subida do preço do ouro e a crise económica têm feito com que muita gente veja nas jóias e metais preciosos uma hipótese de liquidez em tempo de necessidade. As lojas de compra, venda e penhores estão em alta. páginas. 4 a 10
negócios¬ícias
abertura2
FICHA TÉCNICADirector GeralJoaquim Duarte
DirectorJorge Guedes
(Cartª Prof. n.º 2798)Redacção
Apartado 3552002 Santarém Codex.
Tel: 243 309 601 Fax: 243 333 766E-mail
Tel. 243 309 602 Fax: 243 333 [email protected]
Rita Duarte (directora comercial)Sandra Amendoeira
(coordenação comercial)Impressão
Imprejornal, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501
Lisboa
Editora e proprietáriaJortejo, Lda.Apartado 355
2002 SANTARÉM Codex
GERÊNCIAFrancisco Santos, Ângela Gil,
Albertino Antunes
Departamento FinanceiroÂngela Gil (Direcção) Catarina Branquinho, Celeste Pereira,
Gabriela Alves e João [email protected]
Departamento de MarketingPatricia Duarte (Direcção), Cata-
rina Fonseca e Catarina Silva. [email protected]
Departamento Recursos HumanosSónia Vieira (Direcção)
Departamento SistemasInformação
Tiago Fidalgo (Direcção) Hugo Monteiro
Tiragem 35.000 exemplaresDistribuição gratuitaDep. Legal 219397/04
Nº Registo no ICS: 124617Nº Contribuinte: 501636110
Sócios com mais de 10% de capitalSojormedia 83%
negócios¬íciasN
Todos os anos, por esta altu-ra, há sempre o mesmo dile-ma: é preciso juntar os papéis e preencher a declaração de IRS para acertar contas com o Estado.
Para alguns a tarefa até nem
é assim tão complicada mas,
para outros, é um verdadeiro
quebra-cabeças.
Os especialistas dizem que
o melhor é ir separando os
papéis por tipos de despesa
ao longo do ano, de forma a
evitar o amontoado de pape-
lada que só vai complicar a
tarefa. Catalogue os recibos
de despesas que entende
serem passíveis de dedução
por áreas e, se lhe faltar al-
gum (uma declaração de um
seguro ou um recibo de uma
consulta médica, por exem-
plo) peça-o com urgência.
Outro dos problemas que
costuma surgir nesta altu-
ra, sobretudo a quem deixa
para os últimos dias a entre-
ga das declarações online é
o esquecimento da senha. Se
não a tem guardada em lo-
cal seguro e já não se lembra
dela, o melhor é pedir já uma
nova para não ter problemas
quando for a submeter a de-
claração.
Esta operação de pedido
de nova senha, cuja respos-
ta pode demorar alguns dias,
é sufi ciente para “queimar”
o prazo e obrigá-lo a pagar
multa.
Ao submeter a declaração
de IRS pela internet, além de
ter prazos de entrega mais
alargados, o preenchimen-
to online permite verifi car a
todo o momento se existem
erros ou falhas nos formulá-
rios, tendo para isso suges-
tões de correcção. O melhor
é preencher a declaração
calmamente, guardá-la no
computador, confi rmar tudo
posteriormente e só então
submetê-la ao sistema. Após
essa operação tem ainda um
prazo de 48 horas para corri-
gir alguma incorrecção que
detecte entretanto.
Atenção aos prazos O período para entrega das
declarações de IRS varia con-
soante o tipo de rendimen-
tos do contribuinte e a forma
escolhida para a entrega da
declaração.
As declarações entregues
em suporte de papel para
quem tem rendimentos ex-
clusivos das categorias A e H
terminou a 15 de Março, sen-
do que para os restantes con-
tribuintes pode ser entregue
até 30 de Abril.
Quanto às declarações en-
viadas pela internet, os con-
tribuintes com rendimentos
das categorias A e H podem
entregar a declaração até 15
de Abril, enquanto os restan-
tes o podem fazer de 16 de
Abril até 25 de Maio.
DECLARAÇÃO BEM PREENCHIDA É O PONTO DE PARTIDA
Como poupar no IRS
Governo promete reembolso em 20 dias
O Governo comprome-
teu-se a reduzir o pra-
zo de reembolso do IRS
e, nos casos em que a in-
formação da declaração
electrónica de rendimen-
tos não coloque questões
de fi abilidade, o reem-
bolso deverá ser feito em
20 dias após a entrega da
declaração. Os primeiros
contribuintes a entregar
as declarações já começa-
ram a receber os respecti-
vos reembolsos, estando o
tempo médio a rondar os
15 dias.
Pensão de alimentos no IRSUM CASO REAL ACOMPANHADO PELA DECO/PROTESTE
A DECO – Associação para a Defesa
do Consumidor, tem desenvolvido um
trabalho de informação e sensibilização
dos contribuintes sobre as questões fi s-
cais, tendo produzido já uma vasta co-
lecção de artigos e publicações sobre o
assunto.
Uma das questões que recentemen-
te mais tem aumentado, fruto do au-
mento dos divórcios, é a da pensão de
alimentos no IRS. É o caso de António
Costa, 39 anos que, por acordo de di-
vórcio, paga metade das despesas de
educação e saúde, além do montan-
te fi xo. Segundo a DECO, quem estiver
nesta situação deve declarar o que está
indicado no acordo de regulação pater-
nal: o montante fi xo e metade das des-
pesas de saúde e educação comprova-
das com factura, por exemplo. “Inscreva
o valor no campo 601 do quadro 6, do
anexo H. A partir da entrega deste ano,
para dedução, o fi sco só tem em conta
20% dos encargos, pois deixaram de ser
considerados abatimento. Já quem re-
cebe a pensão tem de declarar no ane-
xo A”, diz a DECO.
Se aumentar voluntariamente a pen-
são, o novo montante só é reconhecido
quando o tribunal ou o conservador do
registo civil o homologarem. Para isso,
o contribuinte tem de propor o novo
montante, indicar os motivos do pe-
dido e a razoabilidade do valor apre-
sentado. As quantias pagas só podem
ser deduzidas a partir da data do novo
acordo ou sentença.
Nos casos de custódia partilhada de fi -
lhos menores, pode não ser fi xada uma
pensão. Se só houver um dependente,
este apenas pode ser incluído numa
única declaração de IRS. Um dos pais
fi ca prejudicado, caso comparticipe as
despesas, pois não pode deduzi-las.
Se tiver dúvidas ao preencher os im-
pressos, pode consultar o site da DECO
em www.deco.protesre.pt
MARÇO2010
negócios¬ícias
abertura 3
A Direcção Geral de Contribui-
ções e Impostos é dos serviços
do estado que mais tem aposta-
do nas novas tecnologias o que
faz com que, actualmente, seja
possível ao contribuinte tratar
da esmagadora maioria dos as-
suntos através da internet.
O primeiro passo para aceder
à repartição virtual, onde pode
entregar declarações e consultar
toda a sua situação contributiva
é pedir a senha de acesso. Para
isso basta entrar em www.por-
taldasfi nancas.gov.pt e solici-
tar a respectiva senha na opção
“novo utilizador” do quadro si-
tuado no canto superior direito.
A senha é enviada, por correio,
para a sua morada fi scal. Assim
que a receber basta introduzi-la,
juntamente com o seu número
de contribuinte, para ter acesso
a todas as áreas do site.
Como entregar
o seu IRS pela
internet
Saiba o que pode deduzirSão várias as despesas que pode apresentar como dedução à colec-ta. Apresentamos de seguida as mais importantes
SAÚDEPode deduzir à colecta 30% de to-
das as despesas de saúde isentas
de iva ou taxadas a 5%. As factu-
ras taxadas a 20% só podem ser
deduzidas se tiverem sido prescri-
tas por um médico - e apenas até
um limite máximo de 64 euros. Por
cada mil euros de despesas de saú-
de pagará menos 300 euros de IRS.
EDUCAÇÃOA dedução à colecta é de 30% das
despesas, até um limite máximo de
720 euros. Estão incluidos gastos
com propinas, mensalidades, ins-
crições, livros escolares, despesas
de transporte, alojamento, etc.
HABITAÇÃOSe tem um crédito à habitação,
pode deduzir 30% das despesas
pagas em juros e amortizações,
até ao limite de 586 euros. Se mo-
rar numa casa arrendada também
pode deduzir o valor das rendas até
ao mesmo montante. Se o imóvel
tiver a classifi cação de Categoria A
ou A+ de harmonia com o certifi ca-
do energético, o limite da dedução
tem um acréscimo de 10 %, poden-
do ainda ser majorado de acordo
com o rendimento colectável.
SEGUROSOs seguros de vida e acidentes pes-
soais permitem a dedução de 25%
do seu valor, até um limite de 64
euros por contribuinte. No caso dos
seguros de saúde, a dedução é de
30% por sujeito passivo. Por cada
dependente, os limites aumentam
42 euros.
PPRDedução de 20%, num máximo de
400 euros para quem tem idade in-
ferior a 35 anos. O valor máximo
dedutível baixa consoante a idade:
350 euros (entre os 35 e os 50 anos);
300 euros (maiores de 50 anos). Os
reformados não têm direito a esta
dedução.
ENERGIAS RENOVÁVEISAs despesas com a aquisição de
equipamentos novos para utiliza-
ção de energias renováveis ou de
veículos eléctricos ou movidos a
energias renováveis não combustí-
veis têm uma dedução de 30%, limi-
tada a um máximo de 796 euros.
INFORMÁTICAPode deduzir 50% das despesas
de aquisição de computadores
para uso pessoal até um limite de
250 euros por cada contribuinte ou
membro do agregado com despe-
sas de educação.
DONATIVOSA dedução dos donativos é de 25%,
havendo um limite de 15% da co-
lecta para entidades não perten-
centes ao Estado.
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negócios¬ícias
destaque4
O aumento das difi culdades em obter crédito bancário e a subida das taxas de juro estão a fazer com que as lo-jas de penhores voltem a ser uma opção para cada vez mais portugueses.
A fórmula é simples: bas-
ta ter um qualquer bem que
possa ser penhorado e, me-
diante o valor desse bem, o
cliente recebe um emprés-
timo que terá de pagar em
prestações.
Uma das empresas que mais
tem apostado neste segmen-
to é a Credital, que faz parte
de uma rede com cerca de
duas dezenas de lojas, e que
abriu recentemente uma fi -
lial no Largo do Seminário,
em Santarém. José Dias Pi-
nho, um dos sócios gerentes,
explicou ao nosso jornal que
a grande vantagem para os
clientes é poderem ter acesso
a um determinado montante
que necessitam, por exemplo,
para fazer face a uma despe-
sa imprevista, sem terem de
vender nada que, mais tarde,
se arrependam.
“Empenhar é sempre me-
lhor que vender. Além de
conseguir um montante mais
elevado, o cliente mantém o
bem que deu como garantia
e que mais tarde poderá vol-
tar a empenhar ou, se preferir,
vender”, afi rma o empresário,
que trabalha no ramo há cer-
ca de meio século.
Em teoria, praticamente
tudo pode ser penhorado.
Ouro, prata, jóias, moedas,
selos, relógios, pinturas, mó-
veis, porcelanas, bibelots, an-
tiguidades, electrodomésti-
cos, máquinas fotográfi cas,
computadores, e por ai além.
No entanto, segundo o res-
ponsável da Credital, cerca
de 80 por cento dos penho-
res correspondem a ouro,
prata e jóias. Em segundo lu-
gar surgem as moedas (cerca
de 10%) e em terceiro as an-
tiguidades e pinturas (cerca
de 7%).
José Dias Pinho, que é tam-
bém presidente da Associa-
ção Portuguesa de Prestamis-
tas, revela que o valor médio
dos empréstimos ronda os
200 euros e são pagos em 3 a
4 meses, com uma taxa men-
sal máxima de 3 por cento,
bem abaixo dos valores prati-
cados noutros países em que
o juro ronda os 10 a 20 por
cento ao mês.
No entanto os montantes
poderão ser mais elevados,
chegando aos vários milhares
de euros.
No caso dos penhores de
objectos em ouro, a Credital
paga actualmente cerca de
16 euros a grama, valor que
o seu responsável garante
ser acima do que, em média,
é oferecido pelas empresas
que apostam na compra des-
te metal precioso.
Outra das vantagens dos
penhores é que a dívida pode
ser amortizada em qual-
quer altura, sem qualquer
penalização, resgatando o
bem de imediato. Refi ra-se
que a actividade prestamista
é regulamentada por lei, es-
tando as empresas sujeitas a
alvará renovado anualmente,
uma garantia para o cliente.
CREDITAL COM NOVA LOJA EM SANTARÉM
Penhorar em vez de vender
A subida constante do preço do ouro nos últimos anos, asso-ciada à descida da bonifi cação dos depósitos a prazo e à insta-bilidade dos mercados bolsis-tas, tem transformado este me-tal precioso num refúgio para quem quer fazer aforro ou in-vestimento com boas margens de lucro e sem grandes riscos de desvalorização.
Por outro lado, a crise econó-
mica a que temos vindo a assis-
tir, com especial destaque para
os dois últimos anos, tem feito
com que muita gente veja nas
jóias e metais preciosos uma hi-
pótese de liquidez em tempo de
necessidade. O cordão de ouro
deixado pela avó, o serviço que
está há décadas na família mas
que há anos não é usado ou a
pulseira oferecida quando fez a
primeira comunhão, são objec-
tos cada vez menos valorizados
pelas pessoas que, por esse mo-
tivo, hesitam cada vez menos
em vender esses objectos.
Outra situação que tem fei-
to muitas famílias desfazerem-
se das suas jóias e objectos em
ouro é o sentimento de insegu-
rança que vai alastrando. Sobre-
tudo para os mais idosos, a pos-
sibilidade de um assalto é cada
vez mais um dilema, seja em
casa, seja quando se dá um sim-
ples passeio pela rua.
Além destas vantagens, o ouro
tem ainda o acréscimo da mais-
valia de não pagar IRS quando
é vendido, enquanto os depósi-
tos a prazo pagam 20 por cento
e não rendem tanto.
Estes cenários tem feito au-
mentar o número de empresas
que se dedicam à comercializa-
ção de ouro, um negócio cada
vez mais fl orescente, como con-
fi rmam os vários especialistas
ouvidos pelo nosso jornal nesta
edição (ver textos seguintes).
Mesmo para quem se preocu-
pa muito com o futuro, o ouro
parece ter os dias assegurados
como garante de um bom in-
vestimento. O metal é cada vez
mais escasso na natureza mas
as suas utilizações não param
de crescer, das indústrias de
cosmética, às de nanotecnolo-
gia, passando pelas de semicon-
dutores. O Conselho Mundial
do Ouro revelou recentemen-
te que a China (segundo maior
mercado do ouro e o maior pro-
dutor mundial desde 2007) vai
duplicar procura de ouro numa
década, o que é, claramente,
um sinal de que o preço conti-
nuará em alta.
Se o que pretende não é fa-
zer investimento mas desfazer-
se de alguma peça antiga para
equilibrar o orçamento tem
duas possibilidades: a venda ou
o penhor. Neste segundo caso
a peça continua em seu poder
(desde que vá pagando as men-
salidades) podendo sempre,
mais tarde, optar pela venda.
Quanto à compra e venda, o
mercado oferece várias hipóte-
ses. A primeira coisa que deve
fazer é informar-se do valor do
ouro, actualizado diariamente,
e, de preferência, consultar pelo
menos duas empresas diferen-
tes. Esta recomendação é váli-
da sobretudo a quem quer ven-
der ou empenhar algum objec-
to de valor, uma vez que o valor
da grama, pelo que pudemos
contactar varia entre os 13 e os
16 euros, consoante a empresa.
SECTOR DA COMPRA E VENDA DE JÓIAS E METAIS PRECIOSOS CONTINUA EM ALTA
Um investimento de ouro
negócios¬ícias
MARÇO2010
negócios¬ícias
6 destaque
A privacidade, a segurança e a for-mação profi ssional de todos os co-laboradores são as principais ca-racterísticas das lojas Ângelo Costa, especializadas na venda em segun-da mão de ouro, prata, relógios, mo-edas, cautelas de penhor e pedras preciosas. A marca está também preparada e vocacionada para o res-tauro de artefactos de ourivesaria e joalharia, bem como de pedras pre-ciosas.
Apaixonado por este ramo desde
muito novo, tendo trabalhado no
restauro de peças antigas, Ângelo
Costa abriu a primeira loja em 1994.
De então para cá o negócio não tem
parado de crescer e as razões são fá-
ceis de explicar. “Optámos sempre
por um atendimento em privacida-
de e segurança. Quem chega aqui
vem a um edifício onde há outros es-
critórios, o que é muito mais discreto
que numa loja de rua. Depois de en-
trar, a pessoa fi ca em privado com o
nosso colaborador e nenhum outro
cliente sabe o negócio que se está a
fazer”, explica o empresário.
Todo o pessoal que trabalha nas
lojas de Ângelo Costa passa por um
exigente processo de formação. “É
fundamental que as pessoas saibam
o que estão a fazer. O meu objecti-
vo não é comprar a todo o custo e
se vejo que o cliente quer fazer um
mau negócio aconselho-o a pensar
duas vezes”, reforça, garantindo que
muitas vezes, depois de avaliar de-
terminado objecto, diz aos clientes
para procurarem uma segunda opi-
nião. “A grande maioria volta”, asse-
gura.
A falta de rigor e conhecimentos
de alguns concorrentes deixam-no
triste e por vezes até revoltado. Sem
referir pormenores, conta a história
de alguém que tinha um anel em
ouro, que incluía uma pedra precio-
sa que valia cerca de 16 mil euros.
“Avaliaram o anel apenas pelo va-
lor do ouro e disseram que a pe-
dra não valia nada”, garante. Além
dos negócios feitos nas várias lojas,
a Ângelo Costa pode fazer deslo-
car um especialista a casa do clien-
te, garantindo assim mais segurança
e privacidade, podendo pagar na al-
tura ou fazer transferência bancária
posteriormente. No entanto o em-
presário alerta para os perigos deste
tipo de transacções, sobretudo quan-
do são feitas por pessoas que se es-
condem “atrás” de anúncios onde só
consta o número de telemóvel.
A Ângelo Costa Lda tem actual-
mente sete lojas – Avenida Almi-
rante Reis, n.º143 – 1º andar; Cen-
tro Comercial Lumiar, loja 22; Centro
Comercial Oásis, loja 3 e 4, em Mos-
cavide, todas em Lisboa; Av. Alfredo
da Silva n.º51 - 2ºC, no Barreiro, Rua
Serpa Pinto, n.º133- 1º andar, junto à
Estação de Comboios de Vila Franca
de Xira; e na Praça do Bocage, n.º87
- 1º andar, em frente à Câmara Muni-
cipal de Setúbal. A marca está tam-
bém na internet, em www.angelo-
costa.pt onde poderá obter mais
informações sobre a actividade da
empresa.
ÂNGELO COSTA É ESPECIALISTA EM OURO, PRATA, RELÓGIOS, MOEDAS E PEDRAS PRECIOSAS
Transacções com privacidade e segurança
negócios¬ícias
MARÇO2010
negócios¬ícias
8 destaque
A Agência Valores de San-tarém, a 50ª agência a abrir no país, está a comemorar os primeiros seis meses de vida e apresenta um balanço ex-tremamente positivo.
A localização, no número 14
do Largo Cândido dos Reis,
junto ao W-Shopping, no co-
ração da cidade, e a qualida-
de dos serviços prestados,
são duas das razões do su-
cesso desta loja que perten-
ce a uma das maiores redes
nacionais de franchising de
compra e venda de ouro.
Rui Pinhão, administrador
nacional da Valores, diz com
satisfação que a rede já conta
com 68 lojas em todo o país
e revela que quer chegar às
100 até fi nal do ano. Torres
Novas foi uma das últimas a
abrir e para breve poderão
surgir mais na região. “Esta-
mos a estudar localizações
como Tomar e Rio Maior”, re-
feriu ao nosso jornal.
Em preparação está tam-
bém a internacionalização da
Marca, estando duas agên-
cias preparadas para abrir em
Espanha. Angola e França são
dois outros países para onde
está a ser pensada a interna-
cionalização do franchising.
Quem entra numa loja Va-
lores encontra um espaço
em tudo semelhante ao de
um banco ou de uma loja
de serviços. A empresa, que
se dedica à comercialização
e reciclagem de metais pre-
ciosos, é composta por uma
equipa de profi ssionais com
uma vasta e longa experiên-
cia e know-how na avaliação
de jóias e na transformação
de metais preciosos (sobre-
tudo ouro) para a indústria e
para investidores.
Rui Pinhão considera que
a compra e venda de ouro é
“um investimento seguro e
rentável”, estando muito aci-
ma dos investimentos bol-
sistas, sujeitos a uma enorme
instabilidade e aos depósitos
bancários, que têm taxas de
juro muito baixas. Segundo
o administrador da Valores,
entre 2000 e 2009 o preço do
ouro “mais do que triplicou”.
Mas o segredo do sucesso
da marca não se prende ape-
nas com estes factores con-
junturais. O empresário diz
que este tipo de lojas veio
facilitar que as pessoas tran-
saccionassem o ouro e jóias
que tinham em casa e que
já não lhes diziam nada. Al-
guns clientes referem que já
pensavam há muito tempo
em desfazer-se deste tipo de
bens mas não sabiam como.
Agora a venda pode ser feita,
de forma calma e tranquila,
em poucos minutos.
Refi ra-se que todas as tran-
sacções efectuadas pela Valo-
res estão sob sigilo, discrição
e confi dencialidade, sendo
apenas informadas obriga-
toriamente as autoridades
competentes, por força da le-
gislação. 95% das operações
efectuadas nas agências são
pagas de imediato e em nu-
merário, o que não acontece
em algumas marcas concor-
rentes.
REDE DE FRANCHISING JÁ TEM 68 LOJAS NO PAÍS
Agência Valores de Santarém com balanço positivo
negócios¬ícias
MARÇO2010
negócios¬ícias
10 destaque
É num espaço discreto, segu-ro e com enorme privacidade, situado na rua Pedro de San-tarém, nº 108, que a Ourin-vest, empresa especializada na compra e venda de ouro e ou-tros metais preciosos, recebe os seus clientes.
Quando entra na loja, o clien-
te é convidado a entrar para
uma sala reservada onde pode
negociar com absoluto sigilo e
discrição.
A funcionar há seis meses em
Santarém, a empresa tem tido
um excelente arranque, tendo
mesmo superado as expecta-
tivas dos seus responsáveis.
“Agora as coisas estabilizaram
um pouco mas os primeiros
dois meses foram de um mo-
vimento que não contávamos”,
refere José Simões.
O responsável pela Ourin-
vest de Santarém acrescen-
ta que, ao contrário do que se
poderia supor, a maior parte
dos clientes não vêm por ne-
cessidade imediata de fazer di-
nheiro, mas para trocar ou des-
fazer de peças que já não lhes
dizem nada. “Uma boa parte
vem porque já não usa as jóias
e como tem receio de ser rou-
bada, acaba por se desfazer
delas”, completa.
Apesar do negócio principal
ser a compra e venda de arti-
gos em ouro, prata ou jóias, a
Ourinvest presta uma série de
outros serviços, como avalia-
ções ou compra de cautelas
de penhor, mesmo com juros
em atraso. A empresa tem um
know how de mais de 15 anos
a trabalhar nos sectores da ou-
rivesaria, joalharia, antiguida-
des e compra de cautelas de
penhor.
Uma das principais difi culda-
des do negócio tem sido con-
vencer alguns clientes sobre o
valor das peças. Como a esma-
gadora maioria das peças com-
pradas (cerca de 90 por cento)
são para fundição, o seu valor
está relacionado apenas com o
peso. No entanto, muitos clien-
tes que têm relações sentimen-
tais com as peças, acham que
esta deveria valer mais. “Alguns
dizem que vão pensar melhor
mas acabam por ir a outras
casas fazer nova avaliação. A
maioria volta porque nós prati-
camos preços muito competi-
tivos”, garante José Simões.
Refi ra-se que o ouro é um
metal precioso cada vez mais
escasso na natureza. Segundo
o Conselho Mundial do Ouro,
as reservas existentes não su-
peram as 50 a 60 mil toneladas
o que, com a extracção actual
de cerca de 3 mil toneladas/
ano, faz com que se preveja a
extracção da última onça num
prazo a rondar as duas déca-
das.
A Ourinvest comercializa to-
dos os tipos de ouro e prata
mas valoriza sobretudo os ob-
jectos desprovidos de acessó-
rios como pedras preciosas,
que não podem seguir para
fundição. Pode saber mais em
www.ourinvest.pt.
EMPRESA DE COMPRA E VENDA DE OURO ESTÁ HÁ SEIS MESES EM SANTARÉM
Ourinveste garante trasacções rápidas, seguras e actualizadas
negócios¬ícias
região 11
A Feira Nacional de Agricul-tura, que se vai realizar no Cnema, em Santarém, de 5 a 13 de Junho, vai ter este ano aquele que, provavelmente, será o seu melhor programa de animação de sempre, com concertos para todo o tipo de público que prometem trazer muitos milhares de visitantes ao Centro Nacional de Expo-sições.
O primeiro, na noite de 5 de
Junho, será de Mickael Carreira,
que tentará repetir o êxito que
o pai teve na edição de 2009, lo-
tando o recinto da feira. Quatro
dias depois, no dia 9, novo mo-
mento a prometer grande es-
pectáculo, com a actuação da
brasileira Daniela Mercury que
a 12 de Junho de 2004 prota-
gonizou um dos maiores even-
tos de sempre no Cnema, com
mais de 30 mil pessoas a provo-
carem enormes engarrafamen-
tos nos acessos a Santarém. A
própria cantora só conseguiu
chegar ao palco cerca das 11 da
noite, já com uma hora de atra-
so.
No feriado de 10 de Junho a
música vai ser outra. Ana Moura,
a jovem fadista ribatejana, mos-
trará todo o seu esplendor mu-
sical, com especial destaque
para as músicas do seu mais
recente disco “Leva-me aos Fa-
dos”, o quarto desta jovem nas-
cida em Santarém.
Na sexta-feira, 11 de Junho, os
Buraka Som Sistema prometem
muita animação com o seu “Ku-
duro”, enquanto no dia 12, os
Xutos e Pontapés, banda que
recentemente comemorou 30
anos de carreira, não deixarão
ninguém indiferente com os
vários êxitos que têm encanta-
do gerações.
Além destes espectáculos, tal
como no ano anterior, o Cne-
ma assegura a continuidade da
animação nocturna com a ban-
da residente – David Antunes &
The Midnight Band – do progra-
ma 5 para a Meia Noite, da RTP.
PROVAVELMENTE A MELHOR PROGRAMAÇÃO DE SEMPRE
Mickael Carreira, Daniela Mercury e Xutos na Feira da Agricultura
Comemorações do 25 de Abril em Santarém “Ju-
ventude e Liberdade” é o
nome da comissão que
vai organizar, este ano, as
Comemorações do 25 de
Abril, em Santarém. A ini-
ciativa partiu do executivo
camarário e vai envolver
muitos jovens do Conce-
lho. Do programa constam
concursos de fotografi a,
muro da liberdade, “assal-
to às escolas”, entre muitas
outras actividades.
Marinhas do Sal foi a me-lhor tasquinha de Rio Maior A “Aldeias do Sal” –
Associação Juvenil das Ma-
rinhas do Sal foi a grande
vencedora do prémio para
a “Melhor Tasquinha” na 25ª
Edição da Feira das Tasqui-
nhas de Rio Maior. A deci-
são do júri foi tomada com
base em quatro critérios de
avaliação, sendo eles a de-
coração, o serviço, a emen-
ta e a apresentação do pes-
soal. 1º Prémio - Aldeias do
Sal (1500 euros), 2º Prémio
(ex-aequo) - ARCA - Arrou-
quelas (1000 euros) e Ran-
cho Folclórico de Chãos
(1000 euros), 3º Prémio - As-
sociação Desp. e Cultural de
Freiria (750 euros).
A Nersant encontra-se a receber, até
ao fi nal do mês de Março, inscrições
para a XXI FERSANT – Feira Empresa-
rial da Região de Santarém, que este
ano, pela primeira vez, irá decorrer
em simultâneo com a Feira Nacional
da Agricultura e a Feira do Ribatejo,
de 5 a 13 de Junho, no CNEMA, em
Santarém. A busca de sinergias, reno-
vação e de promoção do tecido em-
presarial levou a Nersant a viabilizar
esta primeira edição conjunta das fei-
ras, tendo a edição deste ano da FER-
SANT, neste momento, 82 inscrições.
A mostra terá como objectivo refor-
çar o que de melhor se faz na região,
na vertente empresarial e agrícola,
mas também no que diz respeito à
alimentação, com o decorrer simul-
tâneo do Salão do Vinho, do Azeite
e da Alimentação. As feiras primam
pela diversifi cação de equipamen-
tos, produtos e serviços, bem como
gastronomia, actividades lúdicas e
concertos, serão algumas das mui-
tas actividades que acompanharão o
decorrer da FERSANT.
De referir que a Feira da Agricultu-
ra de Santarém, contou, no passado
ano, com 162 mil visitantes.
Fersant com inscrições abertas
MARÇO2010
negócios¬ícias
12 região
“A par da conquista do nó di-recto de Acesso à A1, este é um dos marcos mais impor-tantes alcançados pelo mu-nicípio”. Foi com esta frase que o presidente da Câma-ra do Cartaxo, Paulo Caldas, comentou a assinatura do contrato de concessão da ex-ploração e gestão dos servi-ços públicos de distribuição de água e de drenagem de águas residuais do Cartaxo.
A assinatura do documento,
que se realizou a 18 de Mar-
ço, na Câmara Municipal do
Cartaxo, gera investimentos
de 15 milhões de euros e uma
receita fi nanceira de 23 mi-
lhões ao longo dos próximos
35 anos. A concessão foi feita
à empresa Cartágua – Águas
do Cartaxo, SA, que tem sede
no concelho e é formada pe-
las empresas Aquália e Grupo
Lena.
O contrato assegura à autar-
quia uma receita imediata de
7 milhões de euros, resultante
da valorização patrimonial. No
entanto este valor ascenderá
a 23 milhões na totalidade do
contrato. Ao mesmo tempo, o
Cartaxo vai ter água abaste-
cida pela EPAL ao preço mais
baixo da região. O tarifário
médio obtido no acordo fi nal
– 1,59 euros m3 - será muito
competitivo, passando a ser
um dos factores de atractivi-
dade do município.
O presidente da Câmara do
Cartaxo garante que vai estar
atento à concretização dos
compromissos assumidos,
tendo especial atenção à qua-
lidade do serviço fornecido e
preços praticados.
Os primeiros sete anos do
contrato prevêem investi-
mentos em infra-estruturas
que ascendem a mais de 15
milhões de euros e que terão
como prioridade a constru-
ção de Etar’s e a valorização e
ampliação da rede de sanea-
mento.
“Este foi um caminho difícil,
com alguns obstáculos, mas
é também prova que quan-
do se acredita num projecto
e por ele se trabalha com em-
penho e confi ança é possível
concretizá-lo, a bem da quali-
dade de vida dos munícipes”,
sublinhou Paulo Caldas, con-
cluindo que “a decisão toma-
da há cerca de 3 anos – em al-
ternativa ao projecto intermu-
nicipal das Águas do Ribatejo
- de apostar na parceria com
a EPAL para o abastecimento
de água e na concessão mu-
nicipal nesta área foi a decisão
correcta e a que melhor de-
fende os interesses da popu-
lação do concelho”.
António Barroca, presiden-
te do Grupo Lena, salientou
a responsabilidade de pôr
este contrato a funcionar ao
serviço de várias gerações
de clientes. “Em cada muníci-
pe vamos ter um padrão da
nossa empresa”, afi rmou. Já
Miguel Jurado, vice-Presiden-
te da Aquália (Grupo FCC), lí-
der do consórcio, sublinhou
o espírito de confi ança entre
os parceiros, salientando que
o Grupo presta serviço, nes-
te momento, a 27 milhões
de pessoas, sendo o terceiro
maior grupo do mundo nes-
ta área.
Aquália e Grupo Lena gerem águas do Cartaxo
CARTÁGUA GERA INVESTIMENTOS DE 15 MILHÕES DE EUROS
CARTAXO
Recuperação urbana, centros escolares e multiusos podem receber mais 2,1 milhõesOs projectos de regenera-
ção urbana e ambiental, os
centros escolares Cartaxo/
Vila Chã de Ourique e Pon-
tével, o ValleyPark/Escola
de Negócios e o pavilhão
multiusos, são algumas das
obras a realizar no concelho
do Cartaxo que poderão vir
a receber mais 20 por cen-
to de fundos comunitários
a fundo perdido.
Ao todo, até 2013, o con-
celho do Cartaxo tinha
aprovados projectos cujo
fi nanciamento comunitá-
rio podia ascender a 10,4
milhões de euros mas, com
este acréscimo resultante
de um acordo entre a Asso-
ciação Nacional dos Municí-
pios Portugueses (ANMP) e
o Ministério da Economia,
da Inovação e do Desen-
volvimento, o montante a
fundo perdido poderá au-
mentar mais 2,1 milhões de
euros, totalizando 12,5 mi-
lhões de euros,
Este acordo, a que foi
dado o nome de Plano de
Iniciativas para Promover a
Execução dos Investimen-
tos de Iniciativa Municipal
do QREN (Quadro de Refe-
rência Estratégico Nacio-
nal) 2007-2013, vai permi-
tir o aumento das taxas de
co-fi nanciamento a fundo
perdido até 80%, durante o
ano de 2010.
Paulo Caldas, presiden-
te da autarquia cartaxeira,
afi rma que, “se o Cartaxo já
tinha uma conquista signi-
fi cativa de fundos comu-
nitários a fundo perdido,
esta bonifi cação acresci-
da vem reforçar ainda mais
essa conquista. É uma me-
dida extremamente impor-
tante, porque os projec-
tos a concretizar e aqueles
que serão aprovados até
fi nal do ano vão necessi-
tar de uma menor taxa de
comparticipação munici-
pal”.
O presidente da Câmara
do Cartaxo quer ainda que
alguns dos projectos para o
concelho defi nidos no Pro-
grama de Acção do Gover-
no, como forma de com-
pensação pelo abandono
da localização da Ota para
o novo aeroporto, tenham
uma evolução mais rápida.
Junta de Vale da Pintaincentiva a natalidade
A Junta de Freguesia de
Vale da Pinta entregou no
dia 21 de Março o primeiro
cheque de incentivo à na-
talidade a um jovem casal
da freguesia. O presidente
da autarquia, Fernando Ra-
mos, garantiu que este in-
centivo – que se materializa
na entrega de um cheque
de 500 euros aos pais de
bebés que nasçam na fre-
guesia – vai continuar até
fi nal do ano. “E há mais be-
bés a caminho”, o que ates-
ta o “crescimento da terra”,
acrescentou. Já o vice-presi-
dente da Câmara considera
que as “novas vidas que vão
enriquecendo esta terra são
um sinal da sua dinâmica e
desenvolvimento”.
MARÇO2010
negócios¬ícias
região 13
O Grupo Académico de Danças
Ribatejanas foi homenageado pela
Câmara Municipal de Santarém du-
rante a inauguração ofi cial das Fes-
tas de São José, que se realizaram
de 18 a 21 de Março, em Santarém.
A sessão teve lugar junto ao bus-
to de Celestino Graça, fundador do
grupo, com a cerimónia de entrega
da Medalha de Ouro da cidade de
Santarém ao Grupo Académico de
Danças Ribatejanas, organizador
do Festival Internacional de Folclo-
re que este ano celebra 50 anos de
vida, pelos serviços relevantes, pres-
tados a Santarém e à região, tendo
em conta que o Grupo tem tido um
papel de signifi cado cultural.
O Núcleo Museológico de
Arte e Arqueologia - S. João
de Alporão, em Santarém, tem
patente, até 14 de Abril, os tra-
balhos vencedores da quarta
edição do concurso “A minha
escola adopta: um museu, um
palácio, um monumento…”.
Esta exposição itinerante foi
inaugurada no dia 19 de Mar-
ço e resulta de uma parceria
entre o Instituto de Museus
e da Conservação (IMC), a Di-
recção Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular
(DGIDC) do Ministério da Edu-
cação e o Instituto de Ges-
tão do Património Arquitec-
tónico e Arqueológico (IGES-
PAR). O objectivo é estimular
o conhecimento da realida-
de museológica e patrimonial
do nosso País, dinamizando o
contacto das escolas com os
museus e os monumentos,
procurando sensibilizar os pú-
blicos mais jovens para o co-
nhecimento, a conservação
e valorização do património
cultural.
A concurso estiveram 61 es-
colas do Continente e Madei-
ra, tendo-se registado o en-
volvimento de mais de 100
professores. Os trabalhos
concorrentes situaram-se no
domínio das artes plásticas,
multimédia, texto, vídeo, foto-
grafi a e artes performativas. A
entrada é gratuita mas a mar-
cação, para grupos, deve ser
feita através do telefone 243
377 292 ou do e-mail monica.
santos@cm-santarém.pt
Sandra Maria Lourenço da
Conceição é a grande ven-
cedora do concurso “Misté-
rio de Natal” promovido pelo
centro comercial W Shop-
ping, em Santarém. Por ter
desvendado o “Mistério de
Natal”, esta residente em S.
Domingos vai ganhar 5 mil
euros em compras nas lojas
do W Shopping.
Recorde-se que durante a
época natalícia o W Shop-
ping desafi ou os seus visi-
tantes a desvendar o grande
Mistério de Natal. A entrega
do prémio será no próximo
dia 31 de Março, altura em
que esta família vai transfor-
mar-se no maior cliente que
o W Shopping alguma vez
teve num só dia.
Medalha para o Grupo Académico de Danças Ribatejanas
FESTAS DE S. JOSÉ
Escolas adoptam museus,
palácios e monumentos
Mistério de Natal foi desvendado no W Shopping
MARÇO2010
negócios¬ícias
14 região
A fadista ribatejana Joana Amendoeira estreia dentro de dias o sétimo disco da sua carreira.
A 9 de Abril, no Grande Au-
ditório do Centro Cultural de
Belém (CCB), “Sétimo Fado” é
apresentado pela primeira vez
em público e logo perante um
auditório que deverá ultra-
passar o milhar de espectado-
res. Uma prova de fogo para a
cantora, de 27 anos, que con-
tinua a evoluir e a experimen-
tar novas sonoridades associa-
das ao fado. E “Sétimo Fado” é
precisamente um disco de ex-
periências, com uma forma-
ção que além dos músicos
que costumam acompanhar
a fadista inclui agora piano e
acordeão. “Sou apologista que
se devem fazer experiências e
este foi um momento que me
apeteceu cantar com um pia-
no e acordeão, que são sono-
ridades que complementam
a minha forma de cantar. Sin-
to-me muito bem, não digo
que irei cantar sempre com
esta formação, porque nada é
estático nem a nossa vontade
e inspiração, mas tenho mui-
to gosto em cantar com o trio
de fado, o piano e o acordeão”,
revelou a fadista ao nosso jor-
nal.
Habituada a cantar des-
de cedo em vários palcos do
país e do estrangeiro, Joana
Amendoeira não esconde al-
guma emoção e até ansieda-
de por ir pisar duas das prin-
cipais salas do país. A primei-
ra será o Grande Auditório do
CCB, a 9 de Abril. “Estou ansio-
sa por pisar pela primeira vez
aquele palco e fazer este lan-
çamento deste disco. Adora-
va que as pessoas fossem ver
e estivessem comigo naquele
momento tão importante da
minha vida”, refere a fadista.
Uma semana depois des-
te espectáculo, a 17 de Abril,
segue-se outra sala impo-
nente – o Coliseu do Porto –
onde o público do Norte po-
derá conhecer “Sétimo Fado”
ao vivo. O resto da digressão
ainda não está totalmente de-
fi nido mas já há algumas da-
tas defi nidas. “Sei que venho
a Almeirim em Junho e nes-
se mês vou ao Algarve. Antes,
no dia 25 de Março vou cantar
em Brasília, vou estar também
em Budapeste e em duas ou-
tras cidades da Hungria, e em
Agosto vou a Barcelona e à
Suíça”, revela.
Joana Amendoeira canta “Sétimo Fado”
NOVO DISCO DA FADISTA É APRESENTADO A 9 DE ABRIL NO CCB17 temas originais
“Sétimo Fado” tem 17 temas e o primeiro
single escolhido unanimemente para lan-
çar este novo trabalho foi o fado “Rosa Ma-
ria”. No entanto Joana Amendoeira revela
que existem outros temas mais tradicionais
e mais simples, destacando o fado vianista,
com o poema “Todas as Horas são Breves”, e
uma marcha muito bonita que é “Lisboa no
Coração”. “São todos temas novos mas que
são fortes e penso que as pessoas vão gos-
tar e fi xar”, acrescenta.
Além de Joana Amendoeira na voz, o ál-
bum conta com Pedro Pinhal (viola de
fado), Pedro Amendoeira (guitarra portu-
guesa), Paulo Paz (contrabaixo), Filipe Ra-
poso (piano), Davide Zaccaria (violoncelo)
e João Ferreira (percussionista).
As canções têm letras de João Monge,
Helder Moutinho, José Luis Peixoto, Tiago
Torres da Silva, Vasco Graça Moura, Pedro
Tamen, Rosa Lobato Faria, Pedro Assis
Coimbra, João Fezas Vital, Domingos Gon-
çalves Castro, Pedro Rapoula e Natália Cor-
reia. Bernardo Sassetti, Pedro Pinhal, Pau-
lo Paz, Filipe Raposo, Pedro Amendoeira,
Alfredo Duarte, Francisco Viana e Armando
Machado são responsáveis pelas músicas,
com a participação em letras e músicas de
Amélia Muge e Fernando Girão. Os arranjos
musicais a cargo de Filipe Raposo.
MARÇO2010
negócios¬ícias
região 15
Com uma carreira sempre
em ascensão, Joana Amen-
doeira carrega uma certa frus-
tração de nunca ter tido um
grande espectáculo em San-
tarém, a sua cidade natal. À
pergunta “será desta?”, a fa-
dista não hesita: “espero que
sim e tenho muita vontade
de cantar na minha terra. Ao
longo destes dez anos nem se
contam pelos dedos de uma
mão as vezes que cantei aqui.
Tinha muito gosto em apre-
sentar este espectáculo em
Santarém”, garante.
Recorde-se que Joana
Amendoeira aparece em pú-
blico em 1994 na Grande Noi-
te do Fado, que venceu no
ano seguinte.
Em 1998 gravou o seu pri-
meiro álbum, intitulado
“Olhos Garotos”. Seguem-se
“Aquela Rua” (2000), “Joana
Amendoeira” (2003), “Ao vivo
em Lisboa” (2005), “À Flor da
Pele” (2007) e, em 2008, “Joana
Amendoeira & Mar Ensemble”
(2008) disco que contou com
um quarteto de cordas, sopro
e acordeão.
“Este disco vem nesse se-
guimento, de fazer experiên-
cias com sonoridades que en-
riquecem o fado. O objectivo
não é adulterar nem transfor-
mar mas enriquecer”, explica
Joana Amendoeira.
A fi lha pródiga que à casa quer tornar
MARÇO2010
negócios¬ícias
16 região
Trabalhar para afi rmar a ins-tituição na região, no país e a nível internacional é a gran-de promessa de Jorge Jus-tino, que a 15 de Março, to-mou posse como presiden-te do Instituto Politécnico de Santarém.
O novo responsável, que era
presidente da Escola Superior
Agrária de Santarém, diz que
é preciso melhorar a qualida-
de do ensino e dos equipa-
mentos e defende o IPS como
um parceiro de eleição para
desenvolver a comunidade
onde se insere.
Jorge Justino salientou tam-
bém a necessidade da nova
presidência da instituição “ac-
tuar de forma infl uente e di-
recta perante a tutela, no sen-
tido de demonstrar a impor-
tância do Instituto, podendo
desta forma reclamar condi-
ções dignas de fi nanciamen-
to e de reconhecimento de
mérito”. O novo presidente
frisou ainda a importância de
haver um controlo de “despe-
sas desnecessárias” e garante
que vai fazer “ponto de honra”
de alcançar uma maior racio-
nalização e rentabilização dos
recursos para um melhor fun-
cionamento do Instituto.
No discurso de tomada de
posse, Jorge Justino apontou
ainda seis marcos que devem
defi nir a política de excelência
do IPS.
A adaptação do politécnico
às novas exigências legais do
sector é outra das apostas da
nova direcção.
Jorge Justino assumiu a pre-
sidência que nos últimos anos
esteve entregue a Lurdes
Asseiro. Na hora da saída, a
ex-presidente, que já solicitou
a passagem à reforma, fez um
balanço positivo ao seu man-
dato, em que aumentou o nú-
mero de estudantes mas tam-
bém a empregabilidade.
O Instituto Politécnico de
Santarém integra as escolas
superiores Agrária, de Des-
porto, de Educação, de Ges-
tão e Tecnologia e de Saúde,
sendo frequentado por um
total de cerca de 5.000 alunos.
Jorge Justino será o presiden-
te nos próximos quatro anos.
JORGE JUSTINO JÁ TOMOU POSSE
Politécnico de Santarém quer afi rmar-se na região e no país
• Teresa Serrano (esquerda), Jorge Justino (centro) e Pedro Pais (direita) vão dirigir o Instituto Politécnico de Santarém nos próximos quatro anos.
Balcão Digital é uma das novidadees do novo site da Águas do Ribatejo A
empresa intermunicipal
Águas do Ribatejo tem
um novo site (www.aguas-
doribatejo.pt), com novas
funcionalidades, que, en-
tre outras coisas, permite
aos utentes da empresa
responsável pela gestão
da água nos municípios
de Benavente, Almeirim,
Alpiarça, Chamusca, Salva-
terra e Coruche, acederem
a leituras da água, gestão
de contratos, visualização
de facturação e consumos,
comunicação de anoma-
lias e pedidos de esclare-
cimentos, reclamações ou
sugestões Esta área, a que
foi dado o nome de Balcão
Digital, está dividida em
três secções: comunicação
de leituras, pagamento de
facturas e pedidos online.
O novo site da Águas do
Ribatejo apresenta ainda
menus dedicados às diver-
sas áreas de intervenção
da empresa, notícias e uti-
lidades.
MARÇO2010
negócios¬ícias
região 17
Dezoito restaurantes do concelho de San-
tarém e uma oferta variada de pratos feitos à
base de peixe do Tejo vão caracterizar o Festival
Gastronómico do Rio, que vai decorrer de 27 de
Março a 11 de Abril.
Os 18 restaurantes aderentes ao Festival do
Rio, cujos endereços e menus podem ser con-
sultados em www.cm-santarem.pt, são os se-
guintes: Adega do Bacalhau, Adiafa, Aromatejo,
O Salsa, O Chefe, O Bom Garfo, O Alporão, Ta-
berna do Quinzena I e II, A Grelha, Portas do Sol,
Taberna Rentini, O Chicote, O Solar, Restaurante
de Aplicação da Escola de Hotelaria e Turismo
de Santarém, Taverna Típica MiraTejo, Taverna
do Ramiro, Mina Velha.
Tardes do emprego estão de regresso
As Tardes do Emprego, uma inicia-
tiva que tem como objectivo pro-
mover o diálogo e uma relação mais
estreita entre potenciais candidatos
a um emprego e entidades empre-
gadoras, num único espaço, volta a
realizar-se no dia 31 de Março, quar-
ta-feira, entre as 14h00 e as 17h30,
na Sala de Leitura Bernardo Santa-
reno, situada antigo ginásio do Se-
minário.
Nesta sessão participam as empre-
sas Go Work, TempriRibatejo, Adec-
co, Flexilabor, Centro de Emprego
de Santarém, Centro de Formação
Profi ssional de Santarém, CNO -
Centro de Novas Oportunidades do
ISLA, GIP - Gabinete de Inserção Pro-
fi ssional, Bolsa de Emprego de San-
tarém, PMEConsult, entre outras.
As Tardes do Emprego contam
com a parceria do Centro de Em-
prego e do Centro Regional de Se-
gurança Social de Lisboa e Vale do
Tejo. A actividade restringe-se a um
número máximo de 8 empresas por
sessão, esperando-se que os parcei-
ros desta acção esclareçam dúvidas,
quer a candidatos quer aos repre-
sentantes das empresas presentes.
Festival do Rio em SantarémDE 27 DE MARÇO A 11 DE ABRIL
MARÇO2010
negócios¬ícias
negócios18
Uma perfumaria, um pron-to-a-vestir para criança e pré-mamã e outro para homem, senhora e criança são a apos-ta da Miradggio em Santa-rém. As três lojas fi cam situa-das no centro comercial E. Le-clerc, junto ao nó da Senhora da Guia, na entrada Norte da cidade.
Decoradas em tons visto-
sos, as lojas seguem o mesmo
conceito de modernidade
mas distinguem-se pela cor
predominante. Na perfuma-
ria abundam os pretos, a loja
de criança aposta no verde,
enquanto o pronto-a-vestir
de adulto é marcado pelos
tons rosa.
A perfumaria é a última
novidade. Foi inaugurada a
meio de Março e trabalha
com a maioria das marcas
de perfumes e linhas de tra-
tamento facial e corporal. É o
caso da Collistar e da Baba-
ria, esta última com produtos
inovadores à base de baba de
caracol e aloé vera que têm
feito um enorme sucesso.
A Erborean é outra insígnia
de referência da Miradggio.
Trata-se de uma marca com
várias linhas de tratamento
para a pele, olhos, lábios, etc
que tem sido reconhecida ao
longo dos tempos devido às
plantas medicinais que utili-
za e que são referidas como
bem toleradas e altamente
efi cazes, estimulando a mi-
cro-circulação. Tem também
um creme feito com recurso
a veneno de serpente que re-
duz as rugas e as linhas de ex-
pressão.
Quer na perfumaria, quer
nos pronto-a-vestir, a Mi-
radggio aposta numa polí-
tica de descontos aos clien-
tes. Quem fi zer compras em
duas lojas da marca tem 10
por cento de redução, o mes-
mo acontecendo a quem fi -
zer 50 euros de compras no
E. Leclerc. Se a comprar foi
superior a esse montante o
desconto sobe para 15 por
cento. A Miradggio tem ain-
da protocolos com vários jar-
dins de infância, centros de
explicações que oferecem
os mesmos 10% de descon-
to, tal como acontece com
os funcionários do Hospital
e da Câmara de Santarém. A
marca está já a preparar uma
campanha especial para o
Dia da Mãe, com desconto
de 20 por cento.
As lojas Miradggio têm a
gerência de Fernanda Almei-
rão, que revelou ao nosso jor-
nal que uma das preocupa-
ções foi ter, em cada espaço,
várias opções para os clientes
com marcas mais caras e ou-
tras mais acessíveis. No pron-
to-a-vestir a possibilidade de
escolha vai da Tuc-Tuc e Kanz
(exclusivas na cidade) até à
Ruga, C117, Mamatoye, Bon-
sai, Ana Leal, Lois, etc.
A empresária está satisfeita
com os primeiros meses de
actividade das lojas. “A crise
sente-se mas pensei que se
fosse notar mais”, refere.
Os espanhóis da Font Salem, do Grupo Damm, assinaram a 26 de Fevereiro a escritu-ra de aquisição da cervejeira Drink In, em Santarém, com-prada por 15,5 milhões de euros.
O administrador da insol-
vência da empresa, citado
pela agência Lusa, revelou
que apesar do interesse ma-
nifestado pelo fundador da
empresa, Sousa Cintra, ape-
nas a Font Salem apresen-
tou uma proposta de aquisi-
ção, em resposta ao anúncio
publicado em Novembro úl-
timo, que impunha um valor
de licitação mínimo de 12,5
milhões de euros.
Recorde-se que a Drinkin,
que pediu a insolvência em
Fevereiro de 2009, tinha um
passivo a rondar os 120 mi-
lhões de euros. A empresa é
adquirida “livre do passivo,
ónus ou encargos existentes
à data da transmissão”. A ven-
da inclui “todos os edifícios,
áreas descobertas e os furos
de água localizados dentro
do terreno” e implica a aceita-
ção dos trabalhadores “exis-
tentes à data da venda”, que,
segundo fonte sindical, são
neste momento cerca de 45.
Quando inaugurou a fábri-
ca de Santarém, no fi nal de
Maio de 2002, Sousa Cintra
afi rmou que investiu 75 mi-
lhões de euros na unidade,
acabando por vender a em-
presa quatro anos depois, já
em situação económica di-
fícil, à Iberpartners, de Jorge
Armindo, por um valor não
revelado. A Drink In chegou a
ter 190 trabalhadores, núme-
ro que já havia baixado para
115 quando foi pedida a in-
solvência e que foi reduzido
para os actuais cerca de 45
devido à saída dos trabalha-
dores contratados e dos efec-
tivos que negociaram as res-
cisões no âmbito do proces-
so da insolvência.
Quando apresentou a sua
proposta de aquisição, a Font
Salem afi rmou ter um projec-
to que vai trazer “know-how”
e maximizar a actividade co-
mercial da fábrica de Santa-
rém, semelhante aos que de-
senvolve nas unidades que
possui em Espanha. A em-
presa já começou a mudar o
equipamento da fábrica, do-
tando-a de máquinas mais
modernas que está a trans-
ferir de uma unidade que en-
cerrou em Espanha.
Num protocolo celebrado
com a Câmara Municipal de
Santarém, que foi ratifi cado
na Assembleia Municipal de
26 de Fevereiro, a Font Salem
compromete-se a assegurar
o funcionamento da fábrica
por um período mínimo de
cinco anos. No documento,
a Font Salem “obriga-se a não
vender a fábrica” e a mantê-
la em actividade “enquanto
unidade industrial de produ-
ção e/ou engarrafamento de
bebidas por um período de
cinco anos a contar da data
da aquisição”.
Recorde-se que a cervejei-
ra foi construída por Sousa
Cintra em terrenos vendidos
pela autarquia pelo preço
simbólico de um escudo (cer-
ca de meio cêntimo) o metro
quadrado, num processo que
gerou polémica e que tem
estado em investigação pelo
Ministério Público.
PERFUMARIA E DOIS PRONTO-A-VESTIR NO CENTRO COMERCIAL E. LECLERC
Três lojas Miradggio em Santarém
• Fernanda Almeirão (ao centro) acompanhada pelas gerentes de loja.
ANTIGA FÁBRICA DA CERVEJA CINTRA TEM 45 TRABALHADORES E NOVA MAQUINARIA
Espanhóis já compraram a Drink In
MARÇO2010
negócios¬ícias
negócios 19
O dia 25 de Abril de 1974 fi -cou para sempre marcado na história de Portugal como o dia da Revolução dos Cra-vos mas, oito anos antes, em 1966, Bento David Roxo, dava um passo que marcaria toda a história da sua família.
Foi nessa data que o empre-
sário de Almeirim abriu pela
primeira vez a sua peque-
na ofi cina de reparação de
motas, bicicletas e motores
de rega na Rua dos Aliados,
no centro da capital da Sopa
da Pedra.
Na altura eram pouco mais
de 20 metros quadrados que,
aos poucos, foram crescen-
do. Actualmente, o espaço,
que além de ofi cina é tam-
bém loja, tem mais de 300
metros quadrados e, além
dele, emprega os dois fi lhos
– Guilherme e Rute, que as-
sim que terminaram os estu-
dos deram seguimento à tra-
dição familiar.
Quem entra na loja tem à
sua espera uma enorme va-
riedade de motas, bicicle-
tas, moto-serras, corta-relvas
e máquinas de lavar de alta
pressão, bem como capace-
tes e outros acessórios liga-
dos ao ramo.
Mais escondida está a ofi ci-
na, preparada para garantir
assistência técnica especiali-
zada a marcas como a STIHL
e a Viking (moto-serras, ro-
çadeiras e corta-sebes, entre
outros equipamentos), Hon-
da, SYM, Peugeot (motas) e
Wheeler (bicicletas).
O conhecimento técnico
sobre todos os equipamen-
tos comercializados é uma
das mais valias da Roxo, mes-
mo quando os equipamen-
tos estão em garantia. “As
pessoas compram uma mo-
to-serra numa grande super-
fície e se ela avariar tem de ir
para a fábrica e o cliente aca-
ba por fi car um mês ou mais
sem equipamento. Aqui, nós
reparamos a maior parte das
avarias no próprio dia”, re-
fere Guilherme Roxo, acres-
centando que muitas vezes
os problemas que os clientes
trazem são defi ciências de
manuseamento e não ava-
rias. Situações que se resol-
vem com 5 minutos de con-
versa e algumas instruções.
O preço é outra das vanta-
gens. O empresário garante
que consegue sempre pre-
ços muito competitivos e dá
o exemplo de duas das cam-
panhas actualmente em vi-
gor: uma foice a motor da
STIHL por 159 euros e uma
moto-serra da mesma marca
por 199 euros.
Guilherme Roxo diz que a
empresa tem sobrevivido
bem a estes tempos de cri-
se, notando-se apenas uma
maior difi culdade nas cobran-
ças. Para manter a facturação,
a Roxo tem apostado em no-
vos segmentos de mercado,
casos dos artigos especializa-
dos para Moto 4 e das bicicle-
tas eléctricas.
Continuando o crescimento
que foi tendo ao longo dos
anos, a Roxo está a preparar
uma página online que, em
breve, funcionará como uma
loja virtual. Quanto às instala-
ções na Rua dos Aliados, 11,
em Almeirim, estão abertas
de segunda a sexta, no horá-
rio normal do comércio e ao
sábado de manhã.
OFICINA E LOJA EM ALMEIRIM ESTÁ PRESTES A COMEMORAR 44 ANOS DE EXISTÊNCIA
Quando Roxo quer dizer tudo para motas, bicicletas e moto-serras
• Guilherme, Rute e Bento, os responsáveis da Roxo.
MARÇO2010
negócios¬ícias
20 negócios
“Não vire as costas à sua empre-sa” é o lema dos responsáveis da empresa Believe e da sua associa-da Turn&Win. Por outras palavras, para estas duas empresas do gru-po “Onebiz”, é possível encontrar soluções de reestruturação e de alavancar os negócios mesmo que a situação seja de grande crise.
É esta atitude que a empresa quer
trazer para Almeirim, ao abrir a sua
primeira representação nesta cida-
de, em conjunto com a HappyScre-
en, a sua parceria tecnológica local,
que pertence ao futuro responsável
local da Believe, Rui Sousa.
A Believe posiciona-se com uma
empresa de consultoria que “entra”
dentro das empresas que se pro-
põe reestruturar passando a assu-
mir a gestão de todos os processos
em parceria com o empresário. A ta-
refa desta consultora passa por divi-
dir a empresa em vários centros de
custos, de forma a implementar sis-
temas de controlo e de rigor e a au-
mentar as possibilidades de recupe-
ração da mesma.
Mário Costa, responsável nacio-
nal da Believe, afi rma mesmo que
podem haver soluções viáveis para
empresas com processos de insol-
vência em tribunal. “Primeiro te-
mos que acreditar e levar os empre-
sários a acreditar também no facto
de que a empresa é rentável. De-
pois temos que incentivar um es-
pírito de coragem e de sacrifício. Só
apostamos em empresas que, de
forma séria e honesta, estejam dis-
postas a ter rigor e a entrar num ver-
dadeiro processo de recuperação e
reestruturação”, frisou Mário Costa
Em conjunto com a Turn&Win,
uma empresa especializada em
reestruturação de outras empresas,
a Believe propõe-se a “actuar rapida-
mente” para conseguir que os seus
clientes sobrevivam. Este trabalho
passa pela realização de um estudo
de viabilidade da empresa em difi -
culdades, pela renegociação com a
banca (com a qual este grupo tem
relações privilegiadas), pela nego-
ciação de passivos bancários, pela
recuperação de créditos e gestão de
cobranças, pela alienação de activos
(quando se justifi car) e operações
de leaseback, pela reestruturação
da empresa, pelo estudo de fusões
e alianças, pela intervenção junto
das entidades ofi ciais no sentido
de conseguir acordos com credores
através do Procedimento Extrajudi-
cial de Conciliação e ainda pela ela-
boração de candidaturas a sistemas
de incentivo e apoios públicos.
Para além da consultoria, esta em-
presa dispõe de uma oferta integra-
da de serviços que, por serem do
mesmo grupo, trazem vantagens
fi nanceiras para as empresas em
reestruturação. É o caso dos seguros
Accive Insurance ou ainda do Belie-
veCare, um programa de formação
em segurança e higiene no traba-
lho. • Mário Costa e Rui Sousa, os dois resposnsáveis deste projecto.
BELIEVE, EM ALMEIRIM, APOSTA NA REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESAS
Para quem acredita no seu trabalho
MARÇO2010
negócios¬ícias
negócios 21
As dívidas das empresas
aos trabalhadores no distri-
to de Santarém ascendem a
mais de 15 milhões de euros.
Mas este não é o único dado
preocupante. Segundo a co-
ordenação distrital da CGTP
do distrito de Santarém ac-
tualmente há mais de 20 mil
desempregados, com “pou-
cas perspectivas de voltarem
ao mercado”. Entre as dívidas
patronais aos trabalhadores,
destacam-se as da João Sal-
vador (Tomar), que deve na
ordem dos três milhões de
euros, da IFM/Platex (Tomar),
que deve mais de 3 milhões
de euros, da Fiação de Tomar,
com 1,5 milhões de dívida, da
Constantino Mota (Alcanena)
com 1,4 milhões, da Metal-
grupo (Cartaxo), com 1,3 mi-
lhões, e ainda da Metanova
com 1 milhão de euros de sa-
lários em atraso.
Em muitos destes casos, os
processos de falência arras-
tam-se há mais de 20 anos, sa-
lienta ainda a CGTP, sugerin-
do que, em caso de insolvên-
cia, o Estado deveria assumir
e pagar as dívidas aos traba-
lhadores, recebendo depois
o dinheiro quando o processo
terminasse nos tribunais.
A Nersant - Associação Em-
presarial da Região de San-
tarém, está a organizar uma
missão empresarial à Rússia,
prevista para o período de
5 a 11 de Abril. A Rússia tem
cerca de 142 milhões de con-
sumidores e 10 a 15 % da po-
pulação apresenta um gran-
de poder de compra. Quem
já regressou de uma visita se-
melhante foi a delegação que
em Fevereiro esteve seis dias
em Moçambique. Segundo a
Nersant, esta missão empre-
sarial, que se centrou na Re-
gião de Maputo, permitiu às
empresas da região realizar
reuniões e contactos indivi-
duais com empresas e enti-
dades moçambicanas, que se
revelaram muito produtivos.
Os empresários participantes
puderam identifi car diversas
oportunidades de negócio às
quais será dada continuidade
num futuro próximo, tendo,
inclusivamente, alguns des-
ses negócios sido concretiza-
dos no decorrer da própria
Missão. Esta iniciativa contou
com a participação de 8 em-
presas de diversos sectores de
actividade, nomeadamente
Aquino Construções, Silvério
e Melro e Vedap (Construção
civil e Obras Públicas), Henri-
carnes (Produtos Alimenta-
res), J.A. Ramos (Electricida-
de), Edgar & Prieto (Transpor-
tes), STI (Ambiente) e ZWM
(Metais não ferrosos), tendo
todas elas regressado a Por-
tugal com boas perspectivas
de negócios. Face ao sucesso
desta acção, a NERSANT pre-
para-se já para realizar uma
nova Missão Empresarial a
Moçambique, prevista para
o fi nal de Agosto, por ocasião
da realização da FACIM – Feira
Internacional de Maputo.
ARRENDA-SE
Espaço para escritório/ Serviços c/ 80 m2
Qualquer actividadeEm openspace,
Totalmente RemodeladoCentro Cidade Santarém
Contacto: 96 210 87 61
Nersant organiza missão à RússiaEmpresas da região devem mais
de 15 milhões aos trabalhadores
Jurista da DECO em SantarémO jurista da DECO, vai estar
em Santarém nos dias 12 e 26
de Abril, entre as 10h00 e as
12h30. O atendimento reali-
za-se nas instalações da anti-
ga Escola Prática de Cavalaria,
onde funciona actualmente o
CIAC – Centro de Informação
Autárquica ao Consumidor. A
marcação deve ser feita pre-
viamente, através dos núme-
ros de telefone 243 304 408 -
CIAC ou 243 329 950 – DECO.
O serviço é gratuito somente
a munícipes do concelho de
Santarém.
MARÇO2010
negócios¬ícias
22 negócios
Criado em Outubro de 2007, o espaço “Aqui Há Gato” é mais que uma simples livraria infantil onde os livros, a música e os bo-necos artesanais têm um lugar muito especial.
Associado a este espaço existe
todo um projecto educacional
que tem como base a realização
de exposições de arte e diversos
ateliers artísticos para crianças
- teatro, música, dança, escrita
criativa, pintura, escultura e ioga,
entre outros.
O “Aqui Há Gato” nasceu do so-
nho de Sofi a Vieira, licenciada
em Psicologia Educacional e for-
mação em Psicodrama e em Edu-
cação pela Arte, que tinha como
objectivo despertar nas crianças
o gosto e o prazer de criar, asso-
ciando a psicologia com a arte.
“Acredito que através da expres-
são artística as crianças podem
ampliar o conhecimento de si e
dos outros, aumentar a sua au-
to-estima e desfrutar do prazer
de fazer arte de uma forma na-
tural e aparentemente informal,
sem imposições nem compro-
missos”, refere a proprietária do
espaço. Baseando-se na experi-
ência profi ssional que adquirira
em vários contextos educativos
(escolas, jardins de infância, al-
deia SOS e aconselhamento de
orientação profi ssional), Sofi a
Vieira recorreu ao programa “Ini-
ciativas Locais de Emprego”, ten-
do criado assim o seu posto de
trabalho.
Para a realização das activida-
des desenvolvidas diariamen-
te, o “Aqui Há Gato” conta com
a ajuda de formadores de dife-
rentes áreas: professores, ani-
madores socio-culturais, acto-
res, artistas plásticos, contadores
de histórias, psicólogos, ou sim-
plesmente aqueles que querem
partilhar o seu saber e a sua arte
com as crianças.
Uma das vertentes mais pro-
curadas pelos pais é a “Hora do
Conto”, que se realiza todos os
sábados, às 11h30 e às 16h00.
Rodeados pela magia da árvore
do “Aqui Há Gato” e incentivados
pela curiosidade da Maçaroca (a
gata da livraria), as crianças ou-
vem histórias de encantar.
Muito populares são também
os ateliers e ofi cinas de arte para
crianças, às 12h00 e às 16h30, de
segunda a sábado. Ao sábado,
às 10h30, há um atelier especial
para bebés até aos 3 anos. Pode
consultar o programa men-
sal em www.aquihagato.word-
press.com).
As férias da Páscoa já estão a
ser preparadas. O “Aqui Há Gato”
tem uma série de actividades es-
pecífi cas para crianças. As férias
são de 29 de Março a 9 de Abril
mas os pais podem optar por vá-
rias modalidades de inscrição:
semana, 3 dias, manhãs ou tar-
des.
O “Aqui Há Gato está localiza-
do no centro histórico de San-
tarém, junto à igreja S. Nicolau e
faz regularmente animações de
festas de aniversário e sessões
temáticas e artísticas em esco-
las.
LIVRARIA INFANTIL E ATELIER DE ARTES PARA OS MAIS PEQUENOS
“Aqui há Gato”
• Sónia Vieira e a sua inseparável Maçaroca, a gata da livraria.
negócios¬ícias
opinião24
RAMIRO MATOSPIMENTA BRAZ
&ESQUERDA DIREITA
As águas da discórdiaA minha principal discordância com os ne-gócios das águas surge a montante das ne-gociatas que se têm vindo a fazer. Sou ab-solutamente contra a privatização deste sector económico.
Não percebo como é que o Estado aliena
uma das suas missões mais nobres e com
maior relevo social em termos de serviço
público: assegurar que cada ser humano
tenha água potável à sua disposição a pre-
ços razoáveis. Os seres vivos até podem re-
sistir uns dias sem alimento, mas nunca sem
água.
Então o Estado, representado pelos diver-
sos governos que vão passando pelo poder,
vende essa sua nobre obrigação a privados?
Como me assumo ideologicamente social-
democrata, i.e., sociológica e politicamen-
te colocado à esquerda, não consigo per-
ceber esta medida. Aliás, estou indignado
com esta cedência inaceitável à ditadura do
poder económico. Senão veja-se: se há o di-
reito alienável de todo o ser humano à vida
com dignidade, então e por maioria de ra-
zão, o principal pressuposto para o exercício
desse direito é a existência de água.
No que à água diz respeito, os políticos
venderam-se – uma vez mais – aos senho-
res todos poderosos do dinheiro, que humi-
lham e subjugam quem se lhes atravessa.
Sublinhe-se que já existem confl itos inter-
nacionais devido à posse de aquíferos po-
táveis e, estou convencido, que os mesmos
vão aumentar.
Em Portugal, uma das principais conquis-
tas da revolução dos cravos foi o estabele-
cimento de uma rede de abastecimento de
água potável extensiva a todo o território
nacional, acompanhada de um esforço no-
tável no que concerne ao saneamento bá-
sico. O poder público – governo central e,
principalmente, as autarquias -, desenvolve-
ram um trabalho fantástico que nos deveria
encher de orgulho.
Dá até a sensação que os privados aguar-
daram em silêncio que toda a rede de água
fosse montada, para depois abalroarem
abruptamente e sem piedade todo um sec-
tor que é, simplesmente, essencial para a so-
brevivência da espécie humana e de todos
os seres vivos.
Uma das formas de resistência que os mu-
nicípios poderiam oferecer era funcionarem
em bloco, agregando-se em associações
intermunicipais, convidando parceiros pri-
vados, mas mantendo a maioria do capital
na esfera pública. Não era uma vitória mas,
para mim, seria uma derrota honrosa. Foi
aquilo que a Câmara de Santarém tentou fa-
zer em conjunto com autarquias vizinhas e
que se designou – e ainda designa – Águas
do Ribatejo.
Porém, o actual Presidente da autarquia,
qual génio saído da lâmpada, deliberou na
sua insigne e excelsa erudição – que nos
petrifi ca e esmaga quotidianamente -, que
todos aqueles que integravam esse projec-
to eram mentecaptos e que apenas ele era
inteligente. Aurea mediocritas! Claro, para
Santarém e através daquela empresa, “ape-
nas” estavam previstos mais de 6 milhões de
contos em investimentos...
Julgando-se mais esperto que todos nós
que sempre vivemos em Santarém, o Presi-
dente da autarquia escalabitana quase con-
seguiu acabar com as Águas do Ribatejo e,
saindo das mesmas, criou uma coisa deno-
minada de Águas de Santarém, cujo par-
ceiro privado ainda desconhecemos. Penso
que todos perceberão que uma autarquia
isolada nunca conseguirá sobreviver em
condições razoáveis neste negócio, possuin-
do uma outra capacidade se inserida numa
associação com outros municípios.
Saliente-se que com as Águas de Santarém
os investimentos estão a anos-luz daqueles
que estavam previstos para o Concelho de
Santarém através das Águas do Ribatejo. Fi-
nalmente, convido o caro leitor a ir deitando
o olho para o recibo das Águas de Santarém
que lhe chega a casa todos os meses. Então,
o que acha? Está contente? Olhe bem outra
vez. Mais cara não é verdade? Pois é, pois é.
E ainda vai fi car mais cara. Esteja atento caro
leitor, esteja atento, porque o dinheiro vai
sair ainda mais do seu bolso. Grande negó-
cio este das Águas de Santarém!
Considero que, assim como em muitos ou-tros assuntos da politica regional e local, não existe, quanto às formas de gestão dos sistemas de abastecimento de águas e sa-neamento uma posição dominante de es-querda ou de direita.
Sendo certo que os partidos de centro e
de direita apostam e fomentam a iniciati-
va privada em áreas tradicionalmente geri-
das directamente pelo Estado, numa lógica
de parceria, certo é também que os partidos
de esquerda - os que são e os que se dizem
– apesar de clamarem um estado interven-
cionista, centralizador, não podem alhear-se
dos constrangimentos, que já passaram de
conjunturais e estruturais, e vão vendo os
privados como “tábuas de salvação”.
As ideologias não gerem o interesse públi-
co, são princípios orientadores. Devem es-
tar sempre presentes na acção política, mas
nunca condicionar o interesse colectivo.
Existem diversas formas de gerir os sis-
temas de abastecimento de água e sane-
amento. Desde um extremo - o da simples
gestão pública - até ao outro - a concessão
-, passando pelos sistemas multimunicipais,
os intermunicipais e as empresas de capitais
maioritariamente públicos.
Qual é a melhor? Muita gente dá opinião,
mas não existe ainda prova segura de que
uma é melhor do que as outras.
Confesso também que não consigo ainda
compreender bem que muitos digam que
a água e o saneamento são negócios milio-
nários e que benefi ciam os privados que en-
tram no negócio. Não esqueço também o
que um conhecido ex-Presidente de Câma-
ra disse certa vez num almoço. Contou que
quando estava a gerir um concurso de con-
cessão de águas e saneamento no seu con-
celho, tinha ouvido “oferecerem-lhe” os valo-
res mais altos que alguma vez escutara.
Se existem “negociatas” nos procedimentos
de adjudicação a privados, não sei. A julgar
pelas palavras deste experiente autarca…
não haverá fumo sem fogo. Mas a este nível
o pior é generalizar, pois existe muita gente
séria na política e nas empresas.
Um sistema de abastecimento de água e/
ou saneamento bem gerido, com investi-
mentos de alargamento de rede e manu-
tenção parece-me ser um negócio “curto”, SE
assentar num equilíbrio sério e sustentado
entre os investimentos e os preços/tarifas a
serem suportados pelos Munícipes.
Para atingir rapidamente níveis de cober-
tura perto dos 100% (o que é urgente há
muitos anos em Santarém no que toca ao
saneamento) e um bom funcionamento,
as actuais receitas destes sistemas não são
sufi cientes. São necessários fundos comu-
nitários e empréstimos para sustentar o in-
vestimento o que não é compatível com
os apertados limites ao endividamento dos
Municípios.
Na região, alguns concelhos (do PS, CDU e
BE) optaram inicialmente por uma parceria
público-privada, constituindo uma empre-
sa maioritariamente pública, com capitais
privados, ideia agora abandonada e trans-
formada numa empresa intermunicipal de
capitais exclusivamente públicos. O Cartaxo
(com a maioria PS) optou pela concessão e
Santarém (com o PSD e a CDU) por uma em-
presa municipal de capitais maioritariamen-
te públicos. As opções são diversas, com
prós e contras teóricos para todas, e só daqui
a alguns anos se conhecerão as reais diferen-
ças e quem foram os autarcas que tomaram
a melhor opção.
Seja qual for a forma, o que não poderá
acontecer é estes sistemas serem geridos
por empresas megalómanas, com directo-
res com vencimentos milionários, tachos,
penachos e afi ns, pois quem paga estes fa-
vores são sempre os mesmos.
A factura aumentar para termos um me-
lhor abastecimento de água ou esgotos ain-
da se pode vir a tolerar. Já não será fácil to-
lerar aumentos para pagar devaneios, via-
gens, má gestão ou simplesmente para dar
determinado lucro aos parceiros privados.
É essencial que haja justiça e equidade nos
tarifários. Já nos chegam as mãos do Gover-
no nos nossos bolsos, quanto mais ter tam-
bém as mãos das câmaras e empresas públi-
cas a quererem entrar (mais).
Segunda a Sexta: das 8h00 às 19h00 • Sábados das 8h00 às 12h00ESPECIALISTA EM ANÁLISES CLÍNICAS
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MARÇO2010
negócios¬ícias
opinião 25
“A iniciativa Novas Oportuni-dades ganhou espaço próprio no campo da Educação e For-mação, que difi cilmente recua”, afi rmou o Presidente da Agên-cia Nacional Prof. Luís Capucha no Encontro Regional Janei-ro2010. Para que esse espaço continue a ser de referência, o contributo dos Centros de No-vas Oportunidades é fulcral.
É fulcral pela sua natureza, pela
sua amplitude (mais de 1 milhão
de inscritos), pela sua fl exibilida-
de de trabalho, pela capacidade
de se adequar a contextos diver-
sos e pela diversidade de respos-
tas ao seu alcance. O Centro de
Novas Oportunidades é a “porta
de entrada” para o cidadão na-
cional ou estrangeiro maior de
18 anos que pretende ao longo
da sua vida qualifi car-se.
É desígnio dos Centros identi-
fi car esses cidadãos e fazer um
trabalho de orientação para os
encaminhar para a(s) resposta(s)
mais adequada(s) às suas
potencialidades, necessidades e
disponibilidade.
O Centro de Novas Oportu-
nidades ISLA de Santarém tem
o propósito de encaminhar os
candidatos e assegurar que es-
ses sejam integrados em percur-
sos de formação ou reconheci-
mento que lhes conceda a certi-
fi cação escolar e/ou profi ssional
de nível básico e/ou secundário,
na lógica da aprendizagem ao
longo da vida. Esta lógica poten-
cia um trabalho de orientação e
acompanhamento pós-certifi -
cação, permitindo ao candidato
dirigir-se ao Centro sempre que
pretenda qualifi car-se, quer seja
escolar ou profi ssional, de curta
ou longa duração, de nível supe-
rior ou não superior.
Reforçados pelo facto de ser-
mos um Instituto de ensino su-
perior, o Centro Novas Opor-
tunidades-ISLA, faz acompa-
nhamento pós-secundário aos
diplomados, trabalhando em
conjunto com os mesmos para
encontrar respostas adequa-
das de nível de ensino superior
e não superior: Licenciaturas e
Especialização Tecnológica/ For-
mação Avançada, respectiva-
mente.
As Novas Oportunidades-ISLA
regulam a sua acção pela procu-
ra de novos processos de apren-
dizagem, de formação e de cer-
tifi cação por parte dos adultos
com défi ce de qualifi cação esco-
lar/ profi ssional, como forma de
promoção da empregabilida-
de, inclusão social e igualdade
de oportunidades para todos.
Contribuindo, desta forma, para
uma sociedade de conhecimen-
to cada vez mais evoluída.
Neste preâmbulo, o CNO-ISLA
está associados de forma activa
ao Ano Europeu do Combate à
Pobreza e Exclusão Social, par-
ticipa mensalmente como CNO
pioneiro na Iniciativa “Tardes de
Emprego” (PMEConsult e Mu-
nicípio de Santarém), colabora
com o Programa Estágio Quali-
fi cação-Emprego (IEFP), partici-
pa na Plataforma Supra-Conce-
lhia (Instituto de Segurança So-
cial), trabalha em parceria com
as 3 Instituições do Concelho
de Santarém que acompanham
os benefi ciários de Rendimen-
to Social e Inserção e participa
em colaboração com o Municí-
pio no projecto de alfabetização
do Concelho. Estabelecemos
já 43 parcerias com empresas,
autarquias, Institutos públicos,
Fundações, Ministérios, IPSS e
associações locais em zonas ru-
rais e urbanas nos 10 Concelhos
de actuação: Almeirim; Alpiarça;
Azambuja; Benavente; Cartaxo;
Chamusca; Coruche; Golegã;
Rio Maior; Salvaterra de Magos
e Santarém.
Perspectivando a fase pós-No-
vas Oportunidades, tendo em
conta o alcance dos objectivos
traçados ao nível supressão do
défi ce de qualifi cação dos por-
tugueses, os Centros de Novas
Oportunidades deparam-se
com um novo desafi o: Orientar
e encaminhar os adultos para
percursos de aprendizagem ao
longo da vida, nomeadamen-
te percursos de nível básico, se-
cundário, pós-secundário e pro-
fi ssional.
ESPAÇO ISLA
Novas oportunidades para aprendizagem ao longo da vida
Mª Manuel Asseiro DurãoCoordenadora do Centro Novas Oportunidades ISLA
negócios¬ícias
desporto 27
Riachense – Alcanenense na fi nal da Taça do Ribatejo Ria-
chense e Alcanenense vão vol-
tar a encontrar-se na fi nal da
Taça do Ribatejo, que este ano
se realiza no dia 9 de Maio. Nas
meias-fi nais, realizadas a 24 de
Março, o Riachense venceu, em
casa, o Mação por 3-2. Já o Al-
canenense bateu o Benavente,
clube da Divisão Secundária
que está bem posicionado na
luta pela subida ao campeo-
nato do escalão principal, por
3-0. Dada a repetição das cir-
cunstâncias, tudo indica que os
dois clubes vão voltar a acordar
com o Estádio Dr. Alves Vieira,
em Torres Novas, para a reali-
zação da grande fi nal de Maio.
Recorde-se que na época pas-
sada o Riachense, actual de-
tenctor do título, venceu Alca-
nenense por 1-0. As duas equi-
pas já se defrontaram na fi nal
da Supertaça, tendo a equipa
de Alcanena vencido por 5-3,
nos pénaltis, depois de 0-0 nos
90 minutos.
Fátima e Paços Negros ven-cem Taça de Futsal O CD Fáti-
ma, em seniores masculinos, e
a ADR de Paço dos Negros (Al-
meirim), em femininos, con-
quistaram a Taça do Ribatejo
em futsal, ao vencerem as res-
pectivas “fi nal four”, que se re-
alizaram em Constância. Na fi -
nal dos homens, o Fátima ven-
ceu o Carvalhos Figueiredo por
3-0, depois de ter goleado a
Casa do Benfi ca da Golegã por
6-0 nas meias-fi nais. No que se
refere às mulheres, o Paço dos
Negros conseguiu erguer o
troféu após uma vitória por 2-1
sobre o Riachense, campeãs
distritais na época 2009/2010.
Nas meias-fi nais, a equipa do
concelho de Almeirim derro-
tou o CADE, do Entroncamen-
to, por 6-3, ao passo que o Ria-
chense ganhou ao Cartaxo por
2-0.
João Silva e russas dominaram Triatlo do RibatejoJoão Silva, do Olímpico de Oeiras, foi o grande vencedor do III Triatlo do Ribatejo, que reuniu cerca de 340 atletas na manhã de domingo, 21 de Março.
A prova iniciou-se com o segmen-
to de Natação, na barragem dos pa-
tudos, em Alpiarça, onde os atletas
nadaram 750 metros, e prosseguiu
com mais 19.600 metros de bicicleta
até Santarém, onde os participantes
ainda tiveram de correr 4.900 me-
tros.
Para João Silva, mais que a compe-
tição, esta foi uma corrida de amigos
onde venceu quem estava em me-
lhor forma. “Estou muito satisfeito
com a minha prestação, mas since-
ramente não estava à espera de ven-
cer”, confessou João Silva depois de
cortar a meta, explicando que “por
ser a primeira prova ofi cial da época,
não sabia muito bem como ia reagir
em competição”.
No segundo lugar fi cou Duarte
Marques, do Águias de Alpiarça, que
bateu o russo Nicolay Yaroshenk, o
último do pódio. A grande desilusão
foi Bruno Pais, do SL Benfi ca, que foi
desclassifi cado ao ver um cartão ver-
melho na transição da bicicleta para
a corrida, mas continuou até termi-
nar a prova.
Azarada foi também a prova de
Miguel Arraiolos, do Águias de
Alpiarça, que saiu bem da água
mas acabou por ter problemas no
seu segmento mais forte – a corri-
da, terminando em quinto no esca-
lão de Sub 23, o que ainda assim lhe
permitiu fi car dentro do grupo dos
apurados para a selecção nacional.
“Saí muito bem da água e consegui
acompanhar o ciclismo, mas na cor-
rida, que até é o meu forte, comecei
a sentir algumas dores nas costas e
fui fi cando para trás”, afi rmou o jo-
vem de Alpiarça, explicando que isso
pode fi car a dever-se ao facto de ter
estreado nesta prova uma nova bici-
cleta.
Nas senhoras, a russa Alexandra Ra-
zarenova chegou à meta com gran-
de vantagem sobre as suas compa-
triotas e Eugenia Suckoruchenko-
va e Elina Danelova, que ocuparam
os três lugares do pódio. A selec-
ção russa, que esteve vários dias a
estagiar no complexo desportivo de
Rio Maior, dominou por completo
a prova feminina, conquistando os
quatro primeiros lugares. A ausência
mais notada foi a da olímpica Vanes-
sa Fernandes, que nesta fase da épo-
ca está a treinar corta-mato.
À semelhança dos anos anteriores,
o III Triatlo do Ribatejo voltou a jun-
tar muito público, quer em Alpiarça,
quer em Santarém. Os populares
não regatearam aplausos aos 340
inscritos, um novo recorde da prova.
PROVA QUE LIGOU ALPIARÇA A SANTARÉM JUNTOU 340 ATLETAS
• Miguel Arraio-los (Esquerda) e Duarte Marques (Direita), dois dos nomes mais for-tes do Águias de Alpiarça.
negócios¬ícias
cultura&lazer28
Santarém 1 de Abril - A Resistível Ascensão de
Arturo Ui foi escrita em 1941 por Ber-
tolt Brecht durante o exílio na Finlân-
dia. Um espectáculo da Truta, para
ver no Teatro Sá da Bandeira, em
Santarém, no próximo dia 1 de Abril,
às 21h30.
2 de Abril - Leonor Militão, Luís Vi-
nagre, Margarida Seabra, Frederico
Andrade, Paula Souto, Marta Barros,
Daniela Quaresma e ainda os Tr3mo-
ços todos jovens cantores da cidade
de Santarém, vão subir ao palco do
Teatro Sá da Bandeira, em Santarém,
para cantar por África, no próximo
dia 2 de Abril, às 21h30.
7 de Abril - Noite de cinema com o
fi lme Ainda há Pastores, obra que re-
cebeu o prémio de imprensa cami-
nhos do cinema português ‘07. Para
ver às 21h30 no Sá da Bandeira
8 de Abril - Exposição de Jean Cam-
piche e de Geane Castro, uma expo-
sição que assume uma dimensão in-
tercultural, cruzando a arte de um ci-
dadão suíço e scalabitano, e de um
artista de São Tomé e Príncipe. Che-
ga à Galeria 55, dia 8, às 18h30.
11 de Abril – “Segue-me” uma peça
do Teatrinho de Santarém sobre
uma história de amor que não tem
nada de estranho entre um elefante
e uma formiga. Para crianças maio-
res de 4 anos, dia 11, às 16h00.
14 de Abril – David Antunes sobe ao
palco às 21h30 no Bar do Sá.
17 de Abril – José Mário Branco che-
ga a Santarém para um espectácu-
lo “A solo”. Às 21h30, no Teatro Sá da
Bandeira.
17 de Abril – O grupo Just Girls sobe
ao palco, às 18h00, no CNEMA, du-
rante a ExpoCriança
18 de Abril – A Idolomania faz-se à
estrada em digressão nacional, com
uma paragem obrigatória em Santa-
rém, dia 18, às 17h00, onde poderá
ver e ouvir os 15 concorrentes que
passaram pelo palco dos Ídolos.
24 de Abril - No âmbito das come-
morações do seu 55º Aniversário, o
Círculo Cultural Scalabitano apre-
senta: “ Beatriz Costa - Uma Mulher
Admirável “, às 21h30.
Cartaxo 03 de Abril - A Casa de Bernarda Alba,
uma peça de Federico Garcia Lorca,
com encenação de Maria João Luís,
chega ao Centro Cultural do Cartaxo,
dia 03 de Abril, às 21h30. A liberdade
em refl exão através de uma matriar-
ca dominadora que após a morte do
segundo marido decide enclausurar
as cinco fi lhas.
9 de Abril - Tesouros da Opera Bar-
roca. Em palco grandes clássicos do
Barroco que refl ectem uma nova
cultura religiosa e humana que os-
cila entre o amor lascivo e o amor
puro. Música para maiores de 6 anos
no Centro Cultural, às 21h30. Custo
do bilhete 4euros
10 de Abril – Exposição de desenho
de Nuno Fragata, intitulada “A Casa
do Desenho”. Uma exposição de en-
trada livre, patente até 30 de Maio.
10 de Abril – João Coração, o Tro-
vador da FlorCaveira, apresenta o 2º
disco com canções “cheias de sol e
estrada que vieram lavar a alma dos
portugueses.” Festividade e melan-
colia, no Cartaxo, às 23h00. Custo de
4 euros.
17 de Abril – Paulo carvalho e o
Mundo de cantigas para ver e ou-
vir às 21h30, no centro cultural do
Cartaxo. Uma das mais impressio-
nantes e carismáticas vozes da mu-
sica portuguesa e compositor de
mais de trezentas canções de no-
mes como Sara Tavares, Mariza e
Martinho da Vila.
23 de Abril – Noite de jazz com
Carlos Barretto, às 22h30 no bar do
centro cultural. Uma viagem através
da música improvisada com a par-
ticipação de Miguel Martins, Carlos
Barretto e José Salgueiro.
29 de Abril – Comemorações do Dia
Mundial da Dança com um fi lme de
Olga Roriz. Às 21h30, no centro cul-
tural.
Almeirim 03 de Abril – “Concerto da Prima-
vera” pelo Orfeão de Almeirim, às
16h00.
10 Abril – Orquestra Típica Scalabi-
tana actua em Almeirim, dia 10 de
Abril, às 21h30 no Cineteatro de Al-
meirim. Uma organização do Festi-
val Internacional de Folclore do con-
celho de Almeirim.
17 de Abril – “A Casa de Bernarda
Alba” pelo Grupo de teatro Narizes
Perfeitos apresenta a ultima peça te-
atral escrita pelo poeta espanhol Fre-
derico Garcia Lorca.
18 Abril – “Concerto da Páscoa” no
Cine Teatro de Almeirim às 16h00.
24 Abril – “Senhor Poeta” pelos Frei
Fado D’El Rei, o grupo cantará can-
ções de Abril de José Afonso, uma
homenagem a propósito do 20º ani-
versário da sua morte.
AGENDA DO MÊS
Ídolos e Just Girls actuam na Expo Criança em Santarém“A casa de Bernarda Alba” em Almeirim
“Bernarda Alba decreta um luto de oito anos e subme-
te as suas fi lhas à clausura dentro das frias paredes de
sua casa, de janelas fechadas sem ver a luz do dia”. Uma
peça de teatro de Federico Garcia Lorca, com encenação
de Maria João Luís sobre uma matriarca viúva e domina-
dora que magoada pelo luto oprime todos os que a ro-
deiam. Opressão e censura numa sociedade desenvolvi-
da. Para ver dia 17 de Abril, no Cine Teatro de Almeirim,
às 21h30.
Depois de quase cinco décadas
dedicadas à música, Paulo de Carvalho,
uma das mais importantes fi guras do pa-
norama musical português chega ao Cen-
tro Cultural do Cartaxo onde apresentará
“Mundo de Cantigas”. O cantor ingressou
na música como baterista dos “Sheiks”
mas cedo experimentou novos caminhos
musicais originando temas de grande su-
cesso nacional como “E depois do adeus”
que em 1974 ganhou o Festival RTP da
canção, “A Casa da Praia”, “Gostava de Vos
Ver Aqui”, “Nini dos Meus Quinze Anos”,
“Mãe Negra”, “Os Meninos de Huambo”,
“O Fado”, “O Cacilheiro”, “Lisboa Menina e
Moça”, “Os Putos”, “O Homem das Casta-
nhas”, entre muitos outros. Chega agora
ao Cartaxo, dia 17 de Abril, às 21h30 para
lançar “Mundo de Cantigas”, um disco que
promete ser mais um sucesso do cantor.
Paulo de Carvalho partilha cantigas pelo Cartaxo
Os concertos com as Just Girls (sábado) e os
cantores dos Idolos (domingo), são os dois
maiores destaques da Fun 4 All / Expo Crian-
ça, que se realiza no Centro Nacional de Expo-
sições e Mercados Agrícolas, em Santarém, de
15 a 18 de Abril.
Aproveitando as comemorações dos vin-
te anos da Convenção Sobre os Direitos da
Criança, a temática da Expo Criança, particu-
larmente ao nível da refl exão e debate, assen-
tará sobre os Direitos da Criança. Neste âmbi-
to está já agendado para os dias 15 e 16 de
Abril, um seminário subordinado ao tema “Os
Direitos das Crianças: promoção, protecção e
participação”.
A Expo Criança oferece em permanência
actividades infantis que incluem jogos tra-
dicionais, dinâmicas de grupo, construções,
insufl áveis, carrosséis, museus e videojogos.
Pode conhecer o programa completo e o
preço das entradas e espectáculos em www.
cnema.pt.
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MARÇO2010
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30 cultura&lazer
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Tal como aconteceu pelo país, milhares de voluntários uniram-se por todo o distrito de Santarém no maior movimento cívico de sempre para a limpeza das matas e fl orestas. Milhares de voluntários ar-regaçaram as mangas, agarraram nas pás e sacos do lixo e, durante todo o dia, mesmo debaixo de chuva, colocaram mãos à obra na iniciativa “Vamos Limpar Portugal”, um movimento cívico e ecoló-gico por um país mais limpo que só no distrito de Santarém recolheu mais de 400 toneladas de lixo.
Voluntários limparam o Ribatejo
MARÇO2010
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cultura&lazer 31
palavras cruzadas Marcos Cruz - Rede Expresso
HORIZONTAIS: 1 - A de Portugal festeja-se a 8 de Dezembro. 2 - Canta-vam as Bacantes em honra de Dionísio. Divisão de peça teatral. 3 - Só fi ca completa com agulha. Entra no nome de muitas companhias de aviação. 4 - No meio da mi na. Câmara Municipal. 5 - Anuncia a Primavera. 6 - Cantam a duas vozes. Procu ra-se-lhes o fi o. 7 - Toma ao centro. Foi o primeiro Presi dente da República do Esta do Novo. 8 - Retomo. O que diz a testemunha ocular. 9 - É humano. Passado recente. 10 - Ponte ribatejana. Tem fl ores com espinhos. 11 - Também chamado gergelim. Pedido de socorro.
VERTICAIS: 1 - Eram quase todos os apóstolos. 2 - É bípede e tem o corpo coberto de penas. Os árabes são mais usados. 3 - Magoa do. Incita o burro a andar. 4 - Na natureza há três. Fim da meta. 5 - Ande muito depressa. 6 - Desporto que se pratica com fl orete, espada ou sabre. Toma ao centro. 7 - Sistema sensorial. 8 - Sofre metamorfoses. Por onde entra o Pai Na tal nas casas. 9 - Retido no leito. AnasaIam. 10 - Meia tina. Quental poeta portu guês do século XIX. 11 - Madame de Pom padour é provavelmente a mais famosa. Objecção.
SoluçõesHORIZONTAIS: 1 - padroeira. 2 - evoé; ac to. 3 - seringa; air. 4 - in; CM. 5 - andorinha. 6 - duos; meadas. 7 - om; Carmona. 8 - reato; vi. 9 - errar; ontem. 10 - Sor; roseira. 11 - sésamo; SOS.
VERTICAIS: 1 - pescadores. 2 - ave; números. 3 - dorido; arre. 4 - rei nos; ta. 5 - corra. 6 - esgrima; om. 7 - nervo so. 8 - rã; chaminé. 9 - acamado; tis. 10 - ti; Antero. 11 - cortesã; mas.
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