Displasia Coxofemural na Veterinária
-
Upload
andre-ferreira -
Category
Education
-
view
625 -
download
2
description
Transcript of Displasia Coxofemural na Veterinária
Medicina Veterinária
Displasia Coxofemural
Andre Ferreira
Fonte: Google imagrns
Introdução
• Dis=má + plasia=formação (má formação)
• É a má formação das articulações coxofemorais
• Hereditária
• Recessiva,
• Intermitente
• Poligênica
• Degenerativo
Fonte: Google imagens
Introdução
• Alta Predisposição
• Agrava-se com a influência de fatores externos
• É necessário aguardar até 1 ano de idade para a
avaliação radiológica
• Reexaminar após 2 anos
de idade ou anualmente.
Fonte: Google imagrns
Etiopatologia
Modificações bioquímicas do líquido sinovial:
• Cl Na e K
• Osmolaridade e Pressão intra articular
• Sinovite
• Desidratação da Cartilagem Articular
• Afrouxamento de tec. Moles
• Perda da intimidade articular
• Arrasamento e Subluxação
Fonte: Google imagens
Predisposição
• Herança Genética
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
Predisposição
• Raça
Fonte: Google imagensFonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
Predisposição
• Raça
Fatores que contribuem para a afecção
• Alimentação rica em carboidratos
• Baixa Atividade Física
Fonte: Google imagensFonte: Google imagensFonte: Google imagens
Fonte: Google imagens Fonte: Google imagens
Fatores que contribuem para a afecção
• Solo inapropriado (deslizante)
Fonte: Google imagens Fonte: Google imagens
Sintomatologia
• Diminuição da atividade do animal;
• Dor nas articulações comprometidas
• Dificuldades para levantar, caminhar, correr, saltar e subir escadas;
• Claudicação;
• Deslocam o peso mais sobre os membros anteriores;
• Para correr poderão imitar a corrida de coelhos;
• Atrofia muscular.
Exame Clínico
• Questionar sobre o histórico dos genitores
• Observar o paciente em estação, caminhando e
trote
• Examinar aumentos de volumes e assimetrias
nos membros
• Buscar presença de dor
• Sinal de Ortolani
• Sinal de Bardens
Exame Físico: InspeçãoVideo: Akita com displasia coxofemural
Exame Clínico -Sinal de Bardens
• Animais mais leves e com menos de três
meses de idade
• Segurar o fêmur com uma mão e posicionar o
polegar da outra na tuberosidade isquiática e o
indicador sobre o trocânter maior
• Abduzir o fêmur paralelamente à mesa de
exame
Exame Clínico -Sinal de Ortolani
• Posicionar o fêmur paralelamente à superfície
da mesa de exame
• Colocar a palma de uma das mãos sobre a
articulação coxofemoral e com a outra segurar
a articulação do joelho pressionando o fêmur
contra o seu acetábulo
Exame Clínico -Sinal de Ortolani
• Abduzir ao máximo o fêmur
• A cabeça do fêmur retornará a sua cavidade
acetabular, algumas vezes emitindo um som
audível.
Exame Complementar
• Raio-X
Baker Institute–CornelUniversity
Baker Institute–CornelUniversityBaker Institute–CornelUniversity
Exame Complementar
• Raio-X: Método de Norberg
• Ângulo de Norberg
Baker Institute–CornelUniversity
Diagnóstico
• Baseado nos sinais clínicos + Radiológicos
• Acetábulo raso
• Cabeça do fêmur não ajustada ao acetábulo
• Contorno da cabeça não acompanha o
contorno do acetábulo
• Subluxação ou luxação da cabeça do fêmur
• Método de Norberg: (>105º)
Classificação
Grau A: (HD-) Articulações normais
• Cabeça femoral e acetábulo são congruentes
• Espaço articular é estreito e regular
• Ângulo de Norberg com 105º
• Animal apto à reprodução
Classificação
Grau B: (HD+/-) Articulações próximas da
normalidade
• Articulação ligeiramente congruente
• Ângulo de Norberg próximo a 105º
• Centro da cabeça femoral fica medial à borda
acetabular dorsal
• Apto à reprodução
Classificação
Grau C: (HD +) Displasia Coxofemoral leve
• A cabeça femoral e o acetábulo são
incongruentes.
• Poderão estar presentes irreularidades
osteoartrósicas na margem acetabular ou na
cabeça e colo femoral;
• O ângulo é próximo de 100º
• Ainda permitida reprodução.
Classificação
Grau D (HD ++): Displasia coxofemoral moderada
• A incongruência entre a cabeça femoral e o
acetábulo é evidente, com sinais de subluxação;
• O ângulo de Norberg, é de aproximadamente 95º;
• Presença de achatamento da borda do acetábulo
ou sinais osteoartrósicos;
• Não apto à reprodução.
Classificação
Grau E (HD +++):Displasia coxofemoral grave
• Há evidentes alterações displásicas da articulação coxofemoral, com sinais de luxação ou distinta subluxação.
• Há evidente achatamento da borda acetabularcranial, deformação da cabeça femoral ou outros sinais de osteoartrose;
• O ângulo é menor que 90º.
• Não apto à reprodução
Laudo
dogsfriendsfun.blogspot.com
• DISPLASIA COXOFEMORAL
EM CÃO: RELATO DE CASO• Bárbara Nogueira da Silva¹, Wanessa Noadya Ketruy de Oliveira², Shirley Patrícia Lino Pereira²,
Emmanuel Felipe Santos de Lima², Taiane Maria de Lima Rodrigues², Marília Aragão de Sousa
Ferreira³, Michelle Suassuna de Azevedo Rego³, Evilda Rodrigues de Lima4
Relato de caso
• No Hovet, da UFRPE
• Canina, macho, Pastor Alemão 9 anos de idade
• 29,14 Kg
Anamnese e Exame Clínico
• Segundo o proprietário apresentava:
• claudicação,
• Dificuldade de locomoção do membro
posterior esquerdo
• A avaliação clínica completa revelou dor
durante a palpação
• Os demais aspectos clínicos: Ok
Diagnóstico
• Exame complementar: Raio X
• Confirmada a suspeita de DCF
Referências
• Radiologia e ultra-sonografia do cão e do Gato, J. Kevin Kealy, Hester Mcalliter 3ª Ed. Barueri, SP, Manole 2005
• Atlas de Anatomia Radiográfica do Cão e Gato, H. Schebitz, H. Wilki, 5ª Ed.
• Tôrres, R. C. S. Displasia coxofemoral em cães – Etiopatogenia
• http://www.cantoefibra.com.br/Campeiro/ArtigosTexto/Displasia.htm
Obrigado