DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 20 DE ... · Demonstrações Contábeis...

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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 2017 5 continua … Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. CNPJ/MF nº 10.345.009/0001-98 Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais) Relatório da Administração Demonstrações do Resultado Demonstrações do Valor Adicionado Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis Demonstrações dos Fluxos de Caixa Demonstrações do Resultado Abrangente Balanços Patrimoniais Mudança na Estratégia: De Licenciado para Detentor da Tecnologia: Em 06/06/2016, a Vitalyze.Me anunciou a assinatura do contrato de licença de tecnologia, com aquisição perpétua e exclusiva para certos produtos, ser- viços e Propriedade Intelectual da Vitalyze Inc. no valor de R$15,3 milhões. Em 24/10/2016, a Vitalyze.Me informou ao mercado que iniciou um projeto para desenvolver sua plataforma digital própria de medicina preventiva e programa de bem-estar, em parceria com renomados médicos dos Estados Unidos. Com este objetivo, o contrato de licenciamento de tecnologia que havia sido assinado em 06/06/2016, conforme divulgado em Fato Relevante da Companhia, foi rescindido pelas partes. Esta mudança na estratégia refletiu-se na alteração da razão social da Companhia para Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. A plataforma digital de medicina preven- tiva aliada ao programa de bem-estar continua sendo o foco de atuação da Companhia. Plataforma Digital Proprietária: Uma plataforma própria está sendo desenvolvida internamente em parceria com renomados médicos internacionais e apoiada por um time de tecnologia de grande expertise na área. A Companhia abriu um Centro de Excelência Médica nos Estados Uni- dos, para pesquisa e desenvolvimento, que congrega estes profissionais da saúde e tem o objetivo de ser um grande catalisador de todas as inovações na área de genética e medicina preventiva e do estilo de vida. Esse time médico, juntamente com a equipe de tecnologia, está desenvolvendo uma plataforma própria que transformará a Companhia em um provedor global de serviços de saúde. A expectativa é que este modelo próprio esteja pronto no primeiro trimestre de 2017, utilizando os avançados conceitos de big data, inteligência artificial e estatística. Gestão Profissionalizada e Experiente: O Sr. Sergio Petri foi eleito Diretor Presidente em 26 de setembro, acumu- lando o cargo de Diretor de Tecnologia, que já exercia desde maio de 2016. Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia e gestão, desenvolveu sua carreira na gigante global Tata Consultancy Services (TCS) onde atuou por 13 anos. Possui amplo conhecimento e experiência no uso da tecnologia como diferencial competitivo, aproximando-a das áreas de negócio. Também em 26 de setembro, o Conselho de Administração elegeu Natasha Namie Nakagawa como Diretora de Relações com Investidores. Natasha tem expe- riência de 21 anos na área de Relações com Investidores de diferentes portes e setores (Perdigão, Votorantim Celulose e Papel, Banco Fibra, Ser Educacional) e desde julho de 2016 já atuava na Companhia. Capitaliza- ção da Companhia: Durante o primeiro semestre de 2016, um aumento de capital no montante de R$33 milhões foi aportado na Companhia. Deste total, o valor de R$25,7 milhões corresponde a créditos de empréstimo de mútuo contra a empresa que foram abatidos pelo controlador. No segundo semestre de 2016, o controlador Metropolis Capital Markets realizou diver- sos aportes de capital por meio de empréstimos de mútuo, totalizando R$1,5 milhão. Em janeiro de 2017, o controlador aportou mais R$0,6 milhão na Companhia, também via mútuo. Guidance: Em 25/10/2016, o Conselho de Administração da Companhia aprovou uma nova Política de Divulgação de Informações, com a inclusão de divulgação de Guidance (Projeções) ao mercado. Nesta mesma data, a Companhia divulgou suas projeções para os anos de 2017, 2018 e 2019. Premissas 2017 2018 2019 Nº de exames por ano 9.600 a 14.400 25.500 a 34.500 40.800 a 49.500 Nº de médicos cre- denciados 315 a 470 684 a 925 1.050 a 1.280 Receita Líquida (R$ milhões) 15,0 a 22,0 40,0 a 54,0 63,8 a 78,0 EBITDA (R$ milhões) (4,8) a (3,2) 9,4 a 12,7 16,1 a 19,7 As premissas que originaram este Guidance foram as seguintes: As premis- sas que estão dentro do controle da empresa são: (i) número de médicos credenciados, que serão o principal canal de venda da empresa, pois estes farão a prescrição do exame ao seu paciente, com o objetivo de identificar potenciais doenças de acordo com seu mapeamento genético somado à avaliação de outras informações alimentadas por um questionário de qua- lidade de vida do paciente. Além de identificar as doenças, o objetivo do produto (tecnologia) é a prevenção, com o acompanhamento do paciente pela plataforma digital proprietária da Companhia, que indicará o médico correto para fazer o monitoramento para a prevenção de doenças, com indi- cações de exames, suplementos e de um programa de qualidade de vida que melhore o bem-estar e a longevidade daquele paciente; (ii) o número de exames por ano, que está relacionado ao credenciamento dos médicos, pois assumimos que a maior parte das vendas da Companhia será pela prescrição de exames pelos médicos conveniados; (iii) As rubricas receita líquida e EBITDA estão correlacionadas às premissas acima, pois os custos de estrutura comercial e despesas administrativas foram dimensionados de acordo com o crescimento do número de exames e médicos. As variáveis que estão fora do controle da administração da companhia são: (i) ambiente político; (ii) ambiente econômico; (iii) ambiente regulatório do Brasil e do setor, que podem afetar nossas projeções tanto positiva quanto negativa- mente. - No primeiro trimestre de 2017 ocorrem os testes do sistema e do modelo comercial, em forma de projeto-piloto. No segundo trimestre, devem ser iniciadas as vendas por uma equipe comercial de 8 executivos. A força de vendas deverá se concentrar nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, alcançando, no final de 2017, entre 315 e 470 médicos credenciados, com prescrição total de 9.600 a 14.400 exames em um ano. Serão utilizadas atividades de marketing com uso de material específico para venda aos pro- fissionais da saúde e redes sociais para atingimento do público de pacientes (consumidor final). Apesar do EBITDA negativo em 2017, a previsão é de que ao final do ano a Companhia já atinja “break even point”. - Em 2018, a força de vendas deverá se expandir para as principais capitais brasilei- ras, através de uma equipe comercial de 12 executivos. Ao final deste ano, estima-se um número entre 684 a 925 médicos credenciados nacionalmente e entre 25.500 a 34.500 exames realizados. - Em 2019, atingiremos escala nacional de vendas, com uma equipe comercial composta por 16 executi- vos de vendas e um número entre 1.050 a 1.280 médicos credenciados e entre 40.800 a 49.500 exames realizados. Vale ressaltar que as projeções são estimativas e que não constituem promessa de desempenho, de modo que poderão ser revistas (positiva ou negativamente) pela administração da Companhia a cada 12 meses, ou em períodos menores, se necessário. O Guidance contém informações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em crenças e premissas da administra- ção e em informações disponíveis no mercado naquele momento. Os resul- tados futuros podem ser substancialmente diferentes daqueles expressos no Guidance. Comentário do Desempenho: A Companhia, por estar em estágio pré-operacional, não apresentou receitas durante o semestre. As despesas gerais e administrativas de 2016 totalizaram R$7,5 milhões. Em virtude do início da implantação do negócio, foram contratados executivos de mercado e novos funcionários para administrar a Companhia, totalizando uma despesa de pessoal de R$3,5 milhões. Outro impacto importante foi na conta de serviços de terceiros, que alcançaram R$2,0 milhões, comparado com R$1,5 milhão em 2015. Também por conta do início das operações, outras despesas foram acrescidas, com serviços de agências de comuni- cação e contratação de parceiros de negócios, como a BaseHealth e pro- fissionais de tecnologia. Conforme divulgado no relatório da administração do segundo trimestre de 2016, o resultado apresentou um valor de perda substancial que foi lançado na conta “Outras Perdas” em razão da ausên- cia de documentação suporte consistente, que inviabilizou o registro des- tes gastos em sua devida natureza contábil. Durante o terceiro trimestre de 2016, a atual administração, que iniciou com Lásaro do Carmo Júnior e que atualmente é presidida por Sergio Petri, trabalhou na apuração detalhada e independente destes lançamentos, assim como no entendimento das causas associadas a tais inconsistências, ocorridas na gestão anterior. Os membros da gestão anterior já não fazem parte da administração da Com- panhia. Após análise da documentação e das informações fornecidas pela Companhia, foi possível identificar que as transações, no valor aproximado Outras despesas Controladora Consolidado operacionais Nota 2016 2015 2016 2015 Pro-labore da diretoria 16 (946) (474) (946) (474) Despesas com pessoal 23 (1.862) (237) (1.862) (237) Encargos sociais 23 (727) (266) (727) (266) Serviços de terceiros 23 (2.008) (1.465) (2.008) (1.465) Outras despesas administrativas 23 (673) (324) (673) (324) Outros impostos e taxas 23 (70) (8) (70) (8) Depreciações e amortizações23 (38) (16) (38) (16) Outras Perdas 24 (1.206) (497) (1.206) (497) Resultado antes do resultado financeiro (7.531) (3.286) (7.531) (3.286) Receitas financeiras 4.689 757 4.689 757 Despesas financeiras (2.607) (10.003) (2.607) (10.003) Resultado financeiro líquido 18 2.082 (9.247) 2.082 (9.247) Lucro antes do IRPJ e CSLL (5.448) (12.533) (5.448) (12.533) IRPJ e CSLL diferidos 20 3.633 (2.266) 3.633 (2.266) Multas indedutíveis (2) Prejuízo do exercício (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) Resultado atribuído aos: Participação dos acionistas controladores (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) Resultado por ação: Resultado por ação – básico (em R$) 19 (0,06006) (0,18189) (0,06006) (0,18189) Resultado por ação – diluído (em R$) 19 (0,06006) (0,18189) (0,06006) (0,18189) Quantidade de ações 30.250 81.359 30.250 81.359 Controladora Consolidado Acumu- Acumu- Acumu- Acumu- Receitas lado 2016 lado 2015 lado 2016 lado 2015 Venda de bens e/ou serviços 90 90 Insumos adquiridos de terceiros Serviços prestados por terceiros(2.008) (1.465) (2.008) (1.465) Outras despesas administrativas(1.722) (171) (1.722) (171) Valor adicionado Bruto (3.731) (1.546) (3.731) (1.546) Retenções Depreciações e amortizações (38) (16) (38) (16) Provisões (2.410) (2.410) (38) (2.426) (38) (2.426) Valor Adicionado Liquido Produzido pela Companhia (3.769) (3.972) (3.769) (3.972) Valor adicionado recebido em transferência 2.104 563 2.104 563 Despesas e receitas financeiras, líquidas 2.104 563 2.104 563 Valor adicionado a alocar (1.665) (3.409) (1.665) (3.409) Distribuição (alocação) do valor adicionado Remuneração direta 2.546 896 2.546 896 Benefícios 262 51 262 51 FGTS 118 15 118 15 Impostos federais (2.954) (2.954) Impostos estaduais 8 8 Juros pagos 23 9.905 23 9.905 Aluguéis 157 17 157 17 Resultado do exercíco (1.817) (14.302) (1.817) (14.302) Valor adicionado alocado (1.665) (3.409) (1.665) (3.409) Opções de ações Lucros/ outorgadas Reserva (prejuízos) Capital reco- de acumu- social nhecidas capital lados Total Saldos 31/12/2014 689 1.495 3.859 (26.831) (20.788) Despesas com opções de ações outorgadas (1.022) 1.022 Prejuízo do período (14.799) (14.799) Saldos 30/09/2015 689 473 3.859 (40.608) (35.587) Prejuízo do período (1.817) (1.817) Aumento de capital 33.171 33.171 Saldos 31/12/2016 33.860 473 3.859 (42.425) (4.232) 1. Contexto operacinal – A Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. (outrora Vitalyze.Me Saúde e Tecnologia S.A.) (“ADH” ou “Companhia”), sociedade anônima de capital aberto, com ações ordinárias negociadas na BM&FBovespa, empresa pré-operacional, com sede na Alameda Tocantins, nº 125,1º andar, Cidade de Barueri-SP, tem por objeto social: (i) prestação de serviços de medicina preventiva; (ii) comércio, inclusive no segmento de e-commerce, distribuição, importação e exportação de kits de teste labora- torial; (iii) intermediação de negócios; (iv) licenciamento de marcas e fran- quias; e (v) participação, como sócia ou acionista em outras sociedades de qualquer tipo societário, nacionais ou estrangeiras. A Companhia está em fase pré-operacional, e estiva que deve iniciar suas operações no segundo semestre de 2017. Sua controladora é a Metropolis Capital Markets GmbH, empresa com sede em Frankfurt, na Alemanha. Em 06/06/2016, a Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A.. anunciou a assinatura do contrato de licença de tecnologia, com aquisição perpétua e exclusiva para certos produtos, serviços e Propriedade Intelectual da Vitalyze Inc. Em 24/10/2016, a Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. anunciou que iniciou um projeto para desenvolver sua plataforma digital própria de medicina pre- ventiva e programa de bem-estar (“Projeto”), em parceria com renomados médicos dos Estados Unidos (“Parceria”). Com este objetivo, o contrato de licenciamento de tecnologia que havia sido assinado em 06/06/2016, con- forme divulgado em Fato Relevante da Companhia, foi rescindido pelas par- Controladora Consolidado Fluxo das atividades Acumu- Acumu- Acumu- Acumu- operacionais lado 2016 lado 2015 lado 2016 lado 2015 Resultado do período (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) Ajustes para reconciliar o lucro ou prejuízo ao fluxo de caixa das atividades operacionais: Depreciações e amortizações 38 16 38 16 Despesas de juros 262 2.547 262 2.547 Variação cambial (2.371) 7.329 (2.371) 7.329 Juros ativos (137) (137) Perdas 1.201 1.201 IRPJ e CSLL diferido (3.633) 2.266 (3.633) 2.266 Outras 6.588 (12.158) 6.587 (12.158) Variações nos ativos e passivos (32.933) 14.773 (32.933) 14.773 Impostos a recuperar 238 (13) 238 (13) Despesas antecipadas 22 22 Adiantamentos a fornecedores (378) 51 (378) 51 Contas a receber/pessoas ligadas (4.835) (4.835) Outros ativos (412) (73) (412) (73) Outras contas a receber 15 (15) 15 (15) Contas a pagar/pessoas ligadas(29.591) 11.898 (29.591) 11.898 Contas a pagar 481 40 481 40 Impostos a Recolher 280 522 280 522 Obrigações trabalhistas 69 69 Provisão para férias, 13º salário e encargos 18 18 Outras contas a pagar (1) 54 (1) 54 Provisão para passivo a descoberto (investidas) 4.781 4.781 Provisão para contingências 57 57 IR e CS diferido (3.633) 2.266 (3.633) 2.266 Caixa líquido aplicado das atividades operacionais (32.802) (26) (32.803) (26) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Variação do Imobilizado e Intangível (400) 10 (400) 10 Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos (400) 10 (400) 10 Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Aumento de Capital 33.171 33.171 Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de financiamentos33.171 33.171 Redução de caixa e equivalentes de caixa (30) (16) (31) (16) No início do exercício 52 68 53 68 No final do exercício 21 52 21 52 Redução de caixa e equivalentes de caixa (31) (16) (32) (16) Controladora Consolidado Acumu- Acumu- Acumu- Acumu- lado 2016 lado 2015 lado 2016 lado 2015 Prejuízo do exercício (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) Total do resultado abrangente do exercício (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) Atribuído a: Acionista controlador (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) Ativo Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015 Circulante 957 570 957 570 Caixa e equivalentes de caixa 5 21 52 21 53 Tributos a recuperar 6 244 482 244 482 Crédito com terceiros 8 294 294 Despesas Antecipadas 7 398 20 398 20 Outras contas a receber 15 15 Não circulante 1.388 6.105 1.388 6.105 Realizável a longo prazo Depósitos Judiciais 15 1.349 1.270 1.349 1.270 Partes relacionadas 4.835 4.835 Cauções 39 39 Imobilizado 9 25 6 25 6 Intangível 10 381 381 406 6 406 6 Total do ativo 2.751 6.681 2.751 6.681 Passivo e patrimônio líquido Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015 Circulante 3.279 34.931 3.279 34.932 Contas a pagar 12 756 275 756 275 Impostos, taxas e contribuições 13 915 635 915 636 Obrigações trabalhistas 14 146 77 146 77 Mútuo com partes relacionadas11 1.452 28.934 1.452 28.934 Outras provisões 10 11 10 11 Passivo a descoberto 4.999 4.999 Não circulante 3.704 7.337 3.704 7.337 Provisão para ações cíveis 15 3.704 3.704 3.704 3.704 Tributos diferidos 21 3.633 3.633 Patrimônio Líquido 17 (4.232) (35.587) (4.232) (35.587) Capital social 33.860 689 33.860 689 Opções de ações outorgadas reconhecidas 473 473 473 473 Reserva de Capital 3.859 3.859 3.859 3.859 Prejuízos acumulados (42.425) (40.608) (42.425) (40.608) Total do passivo e patrimônio líquido 2.751 6.681 2.751 6.681 de R$1,2 milhão, lançadas nesta conta de “Outras Perdas”, tiveram como beneficiários contrapartes que têm algum nível de relacionamento com anti- gos gestores da Companhia. Adicionalmente, não foi possível identificar a conexão destas transações com as atividades da Companhia em razão da não existência de suporte documental e contratual. Tendo como base as evidências apuradas, a Companhia concluiu que no âmbito das referidas transações ocorreram desvios de recursos da Companhia realizados por determinados ex-executivos da Companhia. A Companhia está apurando os atos praticados pelos ex-administradores para fins da propositura das medidas cíveis legais e administrativas cabíveis em relação aos atos prati- cados pelos referidos ex-executivos em prejuízo da Companhia. Em virtude de ganhos de variação cambial em nossa dívida em moeda estrangeira, apuramos resultado financeiro positivo líquido de R$2,1 milhões durante 2016. Em 31/12/2016, a Companhia possuía financiamentos com seu con- trolador no montante de R$1,5 milhão. Encerramos o ano de 2016 com pre- juízo líquido de R$1,8 milhão, comparado a um prejuízo líquido de R$14,8 milhões no mesmo período do ano anterior. Auditores independentes: Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, que trata da prestação de outros serviços pelos nossos auditores independentes, esclarecemos que nossa política de relacionamento com nossos auditores independentes relativa à prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, está substanciada nos princípios que preservam a independência do auditor. Os auditores independentes da BDO RCS Auditores Independentes (“BDO”) foram contratados para os serviços de auditoria das demonstrações finan- ceiras individuais e consolidadas relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2016, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sendo que o valor total dos honorários devidos por este trabalho tota- lizou R$112 mil. Os auditores externos não prestaram outros serviços além da auditoria externa. Agradecimentos: A ADH agradece o apoio durante 2016 e espera poder contar com esta mesma confiança nos próximos anos. A Administração Declaração da Diretoria Executiva: Em cumprimento ao art. 25, V e VII inc. da Instrução CVM 480/2009, os membros da Diretoria Executiva da Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. declaram, por unanimidade e sem dissidências, que reviram, discutiram e concordam com o conteúdo das Demonstrações Financeiras da Companhia e com as opiniões expressas no parecer emitido pela BDO RCS Auditores Indepen- dentes, ambos relativos ao exercício social findo em 31/12/2016. Barueri, 04 de abril de 2017. Sérgio Petri Natasha Namie Nakagawa Diretor Presidente Diretora de Relações com Investidores tes. Em 22/12/2016, na Assembleia Geral Extraordinária, foi deliberada a mudança da razão social da Companhia de “Vitalyze.Me Saúde e Tecnologia S.A.” para “Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A.”. Nesta mesma AGE, foi deliberada a mudança do endereço da sede, que até então estava localizada à “Avenida das Nações Unidas, 8501, 17º andar, conjunto nº 1733. O Projeto digital de medicina preventiva e programa de bem-estar con- tinua sendo o foco de atuação da Companhia. Abaixo elencamos as princi- pais ações realizadas que vão em encontro com esses objetivos: • Abertura de Centro de Excelência Médica nos Estados Unidos; • Desenvolvimento (internamente) de plataforma própria em parceria com renomados médicos internacionais e apoiada por um time de tecnologia de grande expertise na área. a) Novos projetos e continuidade: Para garantir a continuidade dos negócios, além dos aportes de capital realizados pelo controlador, ocorreu um aumento de capital da Companhia em 12/04/2016, no valor de R$33,2 milhões. Em 15 de julho foi anunciada uma nova oferta privada de ações no valor de até R$32,0 milhões, cujo direito de preferência iniciou-se em 18/07/2016 e foi cancelado em 21/09/2016. A Metropolis Capital Markets também realizou contratos de mútuo com a Companhia com as seguintes características: D ata de entrada Valor total do Valor das Valor do $ Valor líquido dos recursos Tipo contrato em US$ remessas contrato em R recebido Custo 14/10/2016 Mútuo U$ 90.000,00 U$ 90.000,00 R$ 279.070 R$ 279.070 11% a.a. 09/11/2016 Mútuo U$ 90.000,00 U$ 90.000,00 R$ 280.170 R$ 279.514 11% a.a. 29/11/2016 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 60.000,00 R$ 195.180 R$ 194.517 11% a.a. 06/12/2016 Mútuo U$ 30.000,00 R$ 99.180 R$ 99.015 11% a.a. 09/12/2016 Mútuo U$ 10.000,00 R$ 32.970 R$ 32.805 11% a.a. 10/11/2016 Mútuo U$ 60.000,00 U$ 50.000,00 R$ 157.125 R$ 156.468 11% a.a. 29/11/2016 Mútuo U$ 10.000,00 R$ 32.530 R$ 32.367 11% a.a. 12/12/2016 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 50.000,00 161.700 R$ 161.538 11% a.a. 26/12/2016 Mútuo U$ 35.000,00 109.358 R$ 109.358 11% a.a. 29/12/2016 Mútuo U$ 15.000,00 R$ 46.710 R$ 46.554 11% a.a. 20/01/2017 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 100.000,00 R$ 307.650 R$ 306.842 11% a.a. 26/01/2017 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 100.000,00 R$ 306.850 R$ 306.043 11% a.a. Total U$ 640.000,00 U$ 640.000,00 R$ 2.008.492 R$ 2.004.092 Os recursos para início do projeto de desenvolvimento de tecnologia pro- prietária deverão ser prioritariamente aportados pelo controlador, Metropolis Capital Markets GmbH. b)Controladas: A Companhia possui participação nas seguintes empresas: Empresa Participação Zanka 06 Participaões Empresariais SPE Ltda. 100% MCM Gold Ltda. 100% As referidas empresas foram constituídas com foco em planos estratégicos de gestões anteriores (ramo de mineração e cosméticos), e não estão mais em operação. Todavia, o processo de encerramento dessas empresas perante as autoridades competentes, ainda está em trâmite. 2. Resumo das principais práticas contábeis – As principais políticas contábeis adotadas na preparação dessas demonstrações contábeis estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. 2.1. Base de elaboração e preparação: Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC): As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emiti- das pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Conse- lho Federal de Contabilidade (CFC) com base nos pronunciamentos emiti- dos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A apresentação da Demonstra- ção do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As normas IFRS não requerem a apresen- tação dessa demonstração. Como consequência, pelas normas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem preju- ízo do conjunto das demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais, que também é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados em milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria em 29/03/2017. 2.2. Base de mensuração: As demonstra- ções contábeis foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • Ins- trumentos financeiros derivativos são mensurados pelo valor justo; • Instru- mentos financeiros não derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo; • Ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados pelo valor justo; • Pagamentos contingentes assumidos em uma combinação de negócio são mensurados pelo valor justo; • Propriedades para investimento são mensuradas pelo valor justo; • Passivos para transações de pagamento baseado em ações liquidadas em dinheiro são mensurados pelo valor justo; • Ativo ou passivo líquido de bene- fício definido é reconhecido como o valor justo dos ativos do plano, deduzido do valor presente da obrigação do benefício definido; • Perda (impairment) por redução ao valor recuperável de ativos financeiros disponíveis para venda; • Reconhecimento de receita; • Instrumentos financeiros – disponí- veis para venda; • Passivos contingentes; • Investimentos. 2.3. Mudanças nas políticas contábeis e divulgações: As emissões/alterações de nor- mas IFRS efetuadas pelo IASB que são efetivas para o exercício iniciado em 2016 não tiveram impactos nas demonstrações contábeis da Companhia. Adicionalmente, o IASB emitiu/revisou algumas normas IFRS, as quais tem sua adoção para o exercício de 2017 e exercícios posteriores. A Companhia está avaliando os impactos em suas Demonstrações Contábeis da adoção das normas a seguir: IFRS 2 – Pagamentos baseados em ações – Aborda alterações, esclarecendo como contabilizar certos tipos de transações de pagamento baseado em ações. Estas alterações são efetivas para os exer- cícios iniciando em/ou após 01/01/2018. IFRS 9 – Instrumentos financei- ros – Substitui a norma IAS 39 e remete algumas questões sobre a aplica- ção da norma e introduz o conceito de “valor justo contra os resultados abrangentes” para a mensuração de alguns tipos de instrumentos de dívida, além de incluir requerimentos de reconhecimento de perdas pela não recu- perabilidade de ativos relacionadas ao registro de perdas esperadas com créditos sobre os ativos financeiros e compromissos de renegociação des- tes créditos e contabilidade de hedge. Esta norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01/01/2018. IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes – Estabelece princípios de reconhecimento de receita e divulgação de informações sobre a natureza, montante, prazos e incertezas de receitas e fluxos de caixa que se originem de contratos com clientes de uma enti- dade, bem como no documento emitido posteriormente esclarece sobre aspectos importantes da norma. Esta norma é efetiva para exercícios ini- ciando em/ou após 01/01/2018. IFRS 16 – Arrendamento – Estabelece aspectos de reconhecimento, mensuração e divulgação de arrendamentos. Esta norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01/01/2019. IAS 12 – Imposto de Renda – Aborda o reconhecimento de imposto de renda diferido ativo para diferenças temporárias dedutíveis. Esta alteração na norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01/01/2017. IAS 7 – Fluxo de Caixa – Aborda alterações na divulgação de passivos de ativida- des de financiamento. Esta alteração na norma é efetiva para exercícios ini- ciando em/ou após 1º janeiro de 2017. Atualizações – IFRS 3 – Combina- ções de negócios e IFRS 11 – Negócios em conjunto – O IASB publicou consulta pública, para alteração às duas normas, para esclarecer a definição de um negócio e como contabilizar as participações anteriormente detidas. 2.4. Demonstrações contábeis consolidadas: As políticas contábeis abaixo são aplicadas na elaboração das demonstrações contábeis. 2.4.1. Participação de acionistas não-controladores: A Companhia elegeu mensurar qualquer participação de não-controladores na adquirida pela par- ticipação proporcional nos ativos líquidos identificáveis na data da aquisição. Mudanças na participação da Companhia em uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabilizadas como transações de patri- mônio líquido. 2.4.2. Controladas: A Companhia controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demonstrações contá- beis de controladas são incluídas nas demonstrações contábeis consolida- das a partir da data em que a Companhia obtiver o controle até a data em que o controle deixar de existir. Nas demonstrações contábeis individuais da controladora, as demonstrações contábeis de controladas são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial. 2.4.3. Perda de controle: Quando a entidade perde o controle sobre uma controlada, a Companhia desreconhece os ativos e passivos e qualquer participação de não-controla- dores e outros componentes registrados no patrimônio líquido referentes a essa controlada. Qualquer ganho ou perda originado pela perda de controle é reconhecido no resultado. Se a Companhia retém qualquer participação na antiga controlada, essa participação é mensurada pelo seu valor justo na data em que há a perda de controle. 2.5. Moeda funcional: Os itens incluí- dos nas demonstrações contábeis da Companhia e de cada uma das empresas incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas são mensu- rados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empre- sas atuam (moeda funcional). 2.6. Caixa e equivalentes de caixa: Os equi- valentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromis- sos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. Incluem caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras realizáveis em até 90 dias da data original do título ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. 2.7. Instrumentos financeiros: 2.7.1. Categorias: A categoria depende da fina- lidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou con- tratados e é determinada no Lreconhecimento inicial dos instrumentos finan- ceiros. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resul- tado: São ativos financeiros mantidos para negociação, quando são adqui- ridos para esse fim, principalmente no curto prazo e são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis, sendo as variações reco- nhecidas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos também são classificados nesta categoria. Os ativos desta categoria são classificados no ativo circulante.No caso da Companhia, nesta categoria estão incluídos uni- camente os instrumentos financeiros derivativos. Os saldos dos instrumen- tos derivativos não liquidados são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis e classificados no ativo ou no passivo circulante, sendo as variações no valor justo registradas, respectivamente, nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”. Ativos financeiros man- tidos até o vencimento: Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação, para serem mantidos até a data de vencimento, os quais são mensurados ao custo amortizado pelo método de taxa de juros efetiva, menos perdas por redução do valor recuperável. A Companhia não possui investimentos man- tidos até o vencimento durante os exercícios findos em 31/12/2016 e de 2015. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: Quando aplicável, são incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos, que sejam designados como disponíveis para venda ou não sejam classificados como: (a) empréstimos e recebíveis; (b) investimentos mantidos até o venci- mento; ou (c) ativos financeiros a valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem quotas de fundos de investimento e títulos de dívida do governo. Nesta categoria são registrados os instrumentos que são mantidos por um período indefinido e que podem ser alienados para atender às necessidades de liquidez ou as mudanças nas condições de mercado. Empréstimos e recebíveis: São incluídos nesta classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto, nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativo não circulante. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabi- lizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amor- tizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos Os passivos financeiros mantidos pela Companhia são classificados sob as seguintes categorias: Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: São clas- sificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Outros passivos financeiros: São mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. Em 31/12/2016 e de 2015, no caso da Companhia, compreendem empréstimos e financiamentos, e saldos a pagar a fornece- dores nacionais e estrangeiros. 2.7.2. Mensuração: As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os empréstimos e recebíveis e ativos financeiros mantidos até o ven- cimento são mensurados ao custo amortizado. Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são registrados na demonstração do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos finan- ceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despe- sas financeiras”, respectivamente, no período em que ocorrem. Para os ati- vos financeiros classificados como “Disponíveis para venda”, quando aplicá- vel, essas variações são registradas na rubrica “Outros resultados abran- gentes”, no resultado abrangente e no patrimônio líquido, até o momento da liquidação do ativo financeiro, quando, por fim, são reclassificadas para o resultado do exercício. 2.7.3. Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresen- tado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.7.4. Desreconhecimento (baixa) de instrumentos financeiros: Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando os direi- tos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram, e/ou, quando transferir os seus direitos ou riscos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos. 2.7.5. Método de juros efetivos: É utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva desconta exatamente os recebimen- tos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. 2.8. Imobilizado: Avaliado ao custo de aquisição e/ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável para casos de ativos qualificáveis, e reduzido pela depreciação acumulada e pelas perdas por “impairment”, quando aplicável. Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia e de suas controladas, originados de operações de arrenda- mento mercantil do tipo financeiro, são registrados como se fosse uma com- pra financiada, reconhecendo no início de cada operação um ativo imobili- zado e um passivo de financiamento, sendo os ativos também submetidos às depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens ou duração do contrato, nos casos em que não há a opção de compra. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o valor da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado. 2.9. Ativos intangíveis: 2.9.1. Softwares: As licenças de programas de compu- tador (softwares) e de sistemas de gestão empresarial adquiridas são capi- talizadas e amortizadas conforme as taxas descritas na Nota Explicativa nº 10 e os gastos associados à manutenção são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão empresarial são capitalizados como ativo intangível quando há evidências de geração de benefícios econômicos futuros, considerando sua viabilidade econômica e tecnológica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidos como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada. As despesas relacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado do exercício quando incorridas. 2.10. Avaliação do valor recuperável dos ativos: O valor contábil líquido dos ativos, que não aqueles mensurados pelo seu valor justo são avaliados anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou, ainda, sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando aplicável, se houver perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, a perda é reconhecida. Para fins de avalia- ção do valor recuperável, os ativos são agrupados nos menores níveis para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente Unidades Geradoras de Caixa (UGC). O valor recuperável de um ativo ou de determi- nada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor pre- sente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação embases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por des- pesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. 2.11. Fornecedores e contas a pagar: Os fornecedores e as contas a pagar são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicial- mente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.12. Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorri- dos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos cus- tos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos e financiamen- tos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.13. Provisões para riscos processuais: Reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos pas- sados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança. As provi- sões são quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação, sendo utilizada a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo.São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos assessores legais da Companhia. Os fundamentos e a natureza das provisões para riscos tributários, cíveis e tra- balhistas estão descritos na Nota Explicativa nº 15. 2.14. Imposto de Renda e contribuição social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos: corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens

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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 20 DE OUTUBRO DE 20 1 7 5

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Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A.CNPJ/MF nº 10.345.009/0001-98

Demonstrações Contábeis referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em milhares de reais)

Relatório da Administração

Demonstrações do Resultado

Demonstrações do Valor Adicionado

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Notas Explicativas da Administração às Demonstrações Contábeis

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

Demonstrações do Resultado Abrangente

Balanços Patrimoniais

Mudança na Estratégia: De Licenciado para Detentor da Tecnologia: Em 06/06/2016, a Vitalyze.Me anunciou a assinatura do contrato de licença de tecnologia, com aquisição perpétua e exclusiva para certos produtos, ser-viços e Propriedade Intelectual da Vitalyze Inc. no valor de R$15,3 milhões. Em 24/10/2016, a Vitalyze.Me informou ao mercado que iniciou um projeto para desenvolver sua plataforma digital própria de medicina preventiva e programa de bem-estar, em parceria com renomados médicos dos Estados Unidos. Com este objetivo, o contrato de licenciamento de tecnologia que havia sido assinado em 06/06/2016, conforme divulgado em Fato Relevante da Companhia, foi rescindido pelas partes. Esta mudança na estratégia refletiu-se na alteração da razão social da Companhia para Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. A plataforma digital de medicina preven-tiva aliada ao programa de bem-estar continua sendo o foco de atuação da Companhia. Plataforma Digital Proprietária: Uma plataforma própria está sendo desenvolvida internamente em parceria com renomados médicos internacionais e apoiada por um time de tecnologia de grande expertise na área. A Companhia abriu um Centro de Excelência Médica nos Estados Uni-dos, para pesquisa e desenvolvimento, que congrega estes profissionais da saúde e tem o objetivo de ser um grande catalisador de todas as inovações na área de genética e medicina preventiva e do estilo de vida. Esse time médico, juntamente com a equipe de tecnologia, está desenvolvendo uma plataforma própria que transformará a Companhia em um provedor global de serviços de saúde. A expectativa é que este modelo próprio esteja pronto no primeiro trimestre de 2017, utilizando os avançados conceitos de big data, inteligência artificial e estatística. Gestão Profissionalizada e Experiente: O Sr. Sergio Petri foi eleito Diretor Presidente em 26 de setembro, acumu-lando o cargo de Diretor de Tecnologia, que já exercia desde maio de 2016. Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia e gestão, desenvolveu sua carreira na gigante global Tata Consultancy Services (TCS) onde atuou por 13 anos. Possui amplo conhecimento e experiência no uso da tecnologia como diferencial competitivo, aproximando-a das áreas de negócio. Também em 26 de setembro, o Conselho de Administração elegeu Natasha Namie Nakagawa como Diretora de Relações com Investidores. Natasha tem expe-riência de 21 anos na área de Relações com Investidores de diferentes portes e setores (Perdigão, Votorantim Celulose e Papel, Banco Fibra, Ser Educacional) e desde julho de 2016 já atuava na Companhia. Capitaliza-ção da Companhia: Durante o primeiro semestre de 2016, um aumento de capital no montante de R$33 milhões foi aportado na Companhia. Deste total, o valor de R$25,7 milhões corresponde a créditos de empréstimo de mútuo contra a empresa que foram abatidos pelo controlador. No segundo semestre de 2016, o controlador Metropolis Capital Markets realizou diver-

sos aportes de capital por meio de empréstimos de mútuo, totalizando R$1,5 milhão. Em janeiro de 2017, o controlador aportou mais R$0,6 milhão na Companhia, também via mútuo. Guidance: Em 25/10/2016, o Conselho de Administração da Companhia aprovou uma nova Política de Divulgação de Informações, com a inclusão de divulgação de Guidance (Projeções) ao mercado. Nesta mesma data, a Companhia divulgou suas projeções para os anos de 2017, 2018 e 2019.

Premissas 2017 2018 2019Nº de exames por ano 9.600 a 14.400 25.500 a 34.500 40.800 a 49.500Nº de médicos cre-denciados 315 a 470 684 a 925 1.050 a 1.280Receita Líquida (R$ milhões) 15,0 a 22,0 40,0 a 54,0 63,8 a 78,0EBITDA (R$ milhões) (4,8) a (3,2) 9,4 a 12,7 16,1 a 19,7As premissas que originaram este Guidance foram as seguintes: As premis-sas que estão dentro do controle da empresa são: (i) número de médicos credenciados, que serão o principal canal de venda da empresa, pois estes farão a prescrição do exame ao seu paciente, com o objetivo de identificar potenciais doenças de acordo com seu mapeamento genético somado à avaliação de outras informações alimentadas por um questionário de qua-lidade de vida do paciente. Além de identificar as doenças, o objetivo do produto (tecnologia) é a prevenção, com o acompanhamento do paciente pela plataforma digital proprietária da Companhia, que indicará o médico correto para fazer o monitoramento para a prevenção de doenças, com indi-cações de exames, suplementos e de um programa de qualidade de vida que melhore o bem-estar e a longevidade daquele paciente; (ii) o número de exames por ano, que está relacionado ao credenciamento dos médicos, pois assumimos que a maior parte das vendas da Companhia será pela prescrição de exames pelos médicos conveniados; (iii) As rubricas receita líquida e EBITDA estão correlacionadas às premissas acima, pois os custos de estrutura comercial e despesas administrativas foram dimensionados de acordo com o crescimento do número de exames e médicos. As variáveis que estão fora do controle da administração da companhia são: (i) ambiente político; (ii) ambiente econômico; (iii) ambiente regulatório do Brasil e do setor, que podem afetar nossas projeções tanto positiva quanto negativa-mente. - No primeiro trimestre de 2017 ocorrem os testes do sistema e do modelo comercial, em forma de projeto-piloto. No segundo trimestre, devem ser iniciadas as vendas por uma equipe comercial de 8 executivos. A força de vendas deverá se concentrar nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, alcançando, no final de 2017, entre 315 e 470 médicos credenciados, com

prescrição total de 9.600 a 14.400 exames em um ano. Serão utilizadas atividades de marketing com uso de material específico para venda aos pro-fissionais da saúde e redes sociais para atingimento do público de pacientes (consumidor final). Apesar do EBITDA negativo em 2017, a previsão é de que ao final do ano a Companhia já atinja “break even point”. - Em 2018, a força de vendas deverá se expandir para as principais capitais brasilei-ras, através de uma equipe comercial de 12 executivos. Ao final deste ano, estima-se um número entre 684 a 925 médicos credenciados nacionalmente e entre 25.500 a 34.500 exames realizados. - Em 2019, atingiremos escala nacional de vendas, com uma equipe comercial composta por 16 executi-vos de vendas e um número entre 1.050 a 1.280 médicos credenciados e entre 40.800 a 49.500 exames realizados. Vale ressaltar que as projeções são estimativas e que não constituem promessa de desempenho, de modo que poderão ser revistas (positiva ou negativamente) pela administração da Companhia a cada 12 meses, ou em períodos menores, se necessário. O Guidance contém informações prospectivas, as quais estão sujeitas a riscos e incertezas, pois foram baseadas em crenças e premissas da administra-ção e em informações disponíveis no mercado naquele momento. Os resul-tados futuros podem ser substancialmente diferentes daqueles expressos no Guidance. Comentário do Desempenho: A Companhia, por estar em estágio pré-operacional, não apresentou receitas durante o semestre. As despesas gerais e administrativas de 2016 totalizaram R$7,5 milhões. Em virtude do início da implantação do negócio, foram contratados executivos de mercado e novos funcionários para administrar a Companhia, totalizando uma despesa de pessoal de R$3,5 milhões. Outro impacto importante foi na conta de serviços de terceiros, que alcançaram R$2,0 milhões, comparado com R$1,5 milhão em 2015. Também por conta do início das operações, outras despesas foram acrescidas, com serviços de agências de comuni-cação e contratação de parceiros de negócios, como a BaseHealth e pro-fissionais de tecnologia. Conforme divulgado no relatório da administração do segundo trimestre de 2016, o resultado apresentou um valor de perda substancial que foi lançado na conta “Outras Perdas” em razão da ausên-cia de documentação suporte consistente, que inviabilizou o registro des-tes gastos em sua devida natureza contábil. Durante o terceiro trimestre de 2016, a atual administração, que iniciou com Lásaro do Carmo Júnior e que atualmente é presidida por Sergio Petri, trabalhou na apuração detalhada e independente destes lançamentos, assim como no entendimento das causas associadas a tais inconsistências, ocorridas na gestão anterior. Os membros da gestão anterior já não fazem parte da administração da Com-panhia. Após análise da documentação e das informações fornecidas pela Companhia, foi possível identificar que as transações, no valor aproximado

Outras despesas Controladora Consolidadooperacionais Nota 2016 2015 2016 2015Pro-labore da diretoria 16 (946) (474) (946) (474)Despesas com pessoal 23 (1.862) (237) (1.862) (237)Encargos sociais 23 (727) (266) (727) (266)Serviços de terceiros 23 (2.008) (1.465) (2.008) (1.465)Outras despesas administrativas 23 (673) (324) (673) (324)Outros impostos e taxas 23 (70) (8) (70) (8)Depreciações e amortizações 23 (38) (16) (38) (16)Outras Perdas 24 (1.206) (497) (1.206) (497)Resultado antes do resultado financeiro (7.531) (3.286) (7.531) (3.286)Receitas financeiras 4.689 757 4.689 757Despesas financeiras (2.607) (10.003) (2.607) (10.003)Resultado financeiro líquido 18 2.082 (9.247) 2.082 (9.247)Lucro antes do IRPJ e CSLL (5.448) (12.533) (5.448) (12.533)IRPJ e CSLL diferidos 20 3.633 (2.266) 3.633 (2.266)Multas indedutíveis (2) – – –Prejuízo do exercício (1.817) (14.799) (1.817) (14.799)Resultado atribuído aos:Participação dos acionistas controladores (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799)Resultado por ação:Resultado por ação – básico (em R$) 19 (0,06006) (0,18189) (0,06006) (0,18189)Resultado por ação – diluído (em R$) 19 (0,06006) (0,18189) (0,06006) (0,18189)Quantidade de ações 30.250 81.359 30.250 81.359

Controladora Consolidado Acumu- Acumu- Acumu- Acumu-Receitas lado 2016 lado 2015 lado 2016 lado 2015Venda de bens e/ou serviços – 90 – 90Insumos adquiridos de terceirosServiços prestados por terceiros (2.008) (1.465) (2.008) (1.465)Outras despesas administrativas (1.722) (171) (1.722) (171)Valor adicionado Bruto (3.731) (1.546) (3.731) (1.546)RetençõesDepreciações e amortizações (38) (16) (38) (16)Provisões – (2.410) – (2.410) (38) (2.426) (38) (2.426)Valor Adicionado Liquido Produzido pela Companhia (3.769) (3.972) (3.769) (3.972)Valor adicionado recebido em transferência 2.104 563 2.104 563Despesas e receitas financeiras, líquidas 2.104 563 2.104 563Valor adicionado a alocar (1.665) (3.409) (1.665) (3.409)Distribuição (alocação) do valor adicionadoRemuneração direta 2.546 896 2.546 896Benefícios 262 51 262 51FGTS 118 15 118 15Impostos federais (2.954) – (2.954) –Impostos estaduais – 8 – 8Juros pagos 23 9.905 23 9.905Aluguéis 157 17 157 17Resultado do exercíco (1.817) (14.302) (1.817) (14.302)Valor adicionado alocado (1.665) (3.409) (1.665) (3.409)

Opções de ações Lucros/ outorgadas Reserva (prejuízos) Capital reco- de acumu- social nhecidas capital lados TotalSaldos 31/12/2014 689 1.495 3.859 (26.831) (20.788)Despesas com opções de ações outorgadas – (1.022) – 1.022 –Prejuízo do período – – – (14.799) (14.799)Saldos 30/09/2015 689 473 3.859 (40.608) (35.587)Prejuízo do período – – – (1.817) (1.817)Aumento de capital 33.171 – – – 33.171Saldos 31/12/2016 33.860 473 3.859 (42.425) (4.232)

1. Contexto operacinal – A Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. (outrora Vitalyze.Me Saúde e Tecnologia S.A.) (“ADH” ou “Companhia”), sociedade anônima de capital aberto, com ações ordinárias negociadas na BM&FBovespa, empresa pré-operacional, com sede na Alameda Tocantins, nº 125,1º andar, Cidade de Barueri-SP, tem por objeto social: (i) prestação de serviços de medicina preventiva; (ii) comércio, inclusive no segmento de e-commerce, distribuição, importação e exportação de kits de teste labora-torial; (iii) intermediação de negócios; (iv) licenciamento de marcas e fran-quias; e (v) participação, como sócia ou acionista em outras sociedades de qualquer tipo societário, nacionais ou estrangeiras. A Companhia está em fase pré-operacional, e estiva que deve iniciar suas operações no segundo semestre de 2017. Sua controladora é a Metropolis Capital Markets GmbH, empresa com sede em Frankfurt, na Alemanha. Em 06/06/2016, a Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A.. anunciou a assinatura do contrato de licença de tecnologia, com aquisição perpétua e exclusiva para certos produtos, serviços e Propriedade Intelectual da Vitalyze Inc. Em 24/10/2016, a Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. anunciou que iniciou um projeto para desenvolver sua plataforma digital própria de medicina pre-ventiva e programa de bem-estar (“Projeto”), em parceria com renomados médicos dos Estados Unidos (“Parceria”). Com este objetivo, o contrato de licenciamento de tecnologia que havia sido assinado em 06/06/2016, con-forme divulgado em Fato Relevante da Companhia, foi rescindido pelas par-

Controladora ConsolidadoFluxo das atividades Acumu- Acumu- Acumu- Acumu-operacionais lado 2016 lado 2015 lado 2016 lado 2015Resultado do período (1.817) (14.799) (1.817) (14.799)Ajustes para reconciliar o lucro ou prejuízo ao fluxo de caixa das atividades operacionais:Depreciações e amortizações 38 16 38 16Despesas de juros 262 2.547 262 2.547Variação cambial (2.371) 7.329 (2.371) 7.329Juros ativos (137) – (137) –Perdas 1.201 – 1.201 –IRPJ e CSLL diferido (3.633) 2.266 (3.633) 2.266Outras 6.588 (12.158) 6.587 (12.158)Variações nos ativos e passivos (32.933) 14.773 (32.933) 14.773Impostos a recuperar 238 (13) 238 (13)Despesas antecipadas – 22 – 22Adiantamentos a fornecedores (378) 51 (378) 51Contas a receber/pessoas ligadas – (4.835) – (4.835)Outros ativos (412) (73) (412) (73)Outras contas a receber 15 (15) 15 (15)Contas a pagar/pessoas ligadas (29.591) 11.898 (29.591) 11.898Contas a pagar 481 40 481 40Impostos a Recolher 280 522 280 522Obrigações trabalhistas 69 – 69 –Provisão para férias, 13º salário e encargos – 18 – 18Outras contas a pagar (1) 54 (1) 54Provisão para passivo a descoberto (investidas) – 4.781 – 4.781Provisão para contingências – 57 – 57IR e CS diferido (3.633) 2.266 (3.633) 2.266Caixa líquido aplicado das atividades operacionais (32.802) (26) (32.803) (26)Fluxo de caixa das atividades de investimentosVariação do Imobilizado e Intangível (400) 10 (400) 10Caixa líquido gerado nas atividades de investimentos (400) 10 (400) 10Fluxo de caixa das atividades de financiamentosAumento de Capital 33.171 – 33.171 –Caixa líquido proveniente das (aplicado nas) atividades de financiamentos 33.171 – 33.171 –Redução de caixa e equivalentes de caixa (30) (16) (31) (16)No início do exercício 52 68 53 68No final do exercício 21 52 21 52Redução de caixa e equivalentes de caixa (31) (16) (32) (16)

Controladora Consolidado Acumu- Acumu- Acumu- Acumu- lado 2016 lado 2015 lado 2016 lado 2015Prejuízo do exercício (1.817) (14.799) (1.817) (14.799)Total do resultado abrangente do exercício (1.817) (14.799) (1.817) (14.799)Atribuído a:Acionista controlador (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799) (1.817) (14.799)

Ativo Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015Circulante 957 570 957 570Caixa e equivalentes de caixa 5 21 52 21 53Tributos a recuperar 6 244 482 244 482Crédito com terceiros 8 294 – 294 –Despesas Antecipadas 7 398 20 398 20Outras contas a receber – 15 – 15Não circulante 1.388 6.105 1.388 6.105Realizável a longo prazoDepósitos Judiciais 15 1.349 1.270 1.349 1.270Partes relacionadas – 4.835 – 4.835Cauções 39 – 39 –Imobilizado 9 25 6 25 6Intangível 10 381 – 381 – 406 6 406 6Total do ativo 2.751 6.681 2.751 6.681

Passivo e patrimônio líquido Controladora Consolidado Notas 2016 2015 2016 2015Circulante 3.279 34.931 3.279 34.932Contas a pagar 12 756 275 756 275Impostos, taxas e contribuições 13 915 635 915 636Obrigações trabalhistas 14 146 77 146 77Mútuo com partes relacionadas 11 1.452 28.934 1.452 28.934Outras provisões 10 11 10 11Passivo a descoberto – 4.999 – 4.999Não circulante 3.704 7.337 3.704 7.337Provisão para ações cíveis 15 3.704 3.704 3.704 3.704Tributos diferidos 21 – 3.633 – 3.633Patrimônio Líquido 17 (4.232) (35.587) (4.232) (35.587)Capital social 33.860 689 33.860 689Opções de ações outorgadas reconhecidas 473 473 473 473Reserva de Capital 3.859 3.859 3.859 3.859Prejuízos acumulados (42.425) (40.608) (42.425) (40.608)Total do passivo e patrimônio líquido 2.751 6.681 2.751 6.681

de R$1,2 milhão, lançadas nesta conta de “Outras Perdas”, tiveram como beneficiários contrapartes que têm algum nível de relacionamento com anti-gos gestores da Companhia. Adicionalmente, não foi possível identificar a conexão destas transações com as atividades da Companhia em razão da não existência de suporte documental e contratual. Tendo como base as evidências apuradas, a Companhia concluiu que no âmbito das referidas transações ocorreram desvios de recursos da Companhia realizados por determinados ex-executivos da Companhia. A Companhia está apurando os atos praticados pelos ex-administradores para fins da propositura das medidas cíveis legais e administrativas cabíveis em relação aos atos prati-cados pelos referidos ex-executivos em prejuízo da Companhia. Em virtude de ganhos de variação cambial em nossa dívida em moeda estrangeira, apuramos resultado financeiro positivo líquido de R$2,1 milhões durante 2016. Em 31/12/2016, a Companhia possuía financiamentos com seu con-trolador no montante de R$1,5 milhão. Encerramos o ano de 2016 com pre-juízo líquido de R$1,8 milhão, comparado a um prejuízo líquido de R$14,8 milhões no mesmo período do ano anterior. Auditores independentes: Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, que trata da prestação de outros serviços pelos nossos auditores independentes, esclarecemos que nossa política de relacionamento com nossos auditores independentes relativa à prestação de serviços não relacionados à auditoria externa, está substanciada nos princípios que preservam a independência do auditor. Os auditores independentes da BDO RCS Auditores Independentes (“BDO”) foram contratados para os serviços de auditoria das demonstrações finan-ceiras individuais e consolidadas relativas ao exercício social encerrado em 31/12/2016, preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, sendo que o valor total dos honorários devidos por este trabalho tota-lizou R$112 mil. Os auditores externos não prestaram outros serviços além da auditoria externa. Agradecimentos: A ADH agradece o apoio durante 2016 e espera poder contar com esta mesma confiança nos próximos anos. A Administração Declaração da Diretoria Executiva: Em cumprimento ao art. 25, V e VII inc. da Instrução CVM 480/2009, os membros da Diretoria Executiva da Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. declaram, por unanimidade e sem dissidências, que reviram, discutiram e concordam com o conteúdo das Demonstrações Financeiras da Companhia e com as opiniões expressas no parecer emitido pela BDO RCS Auditores Indepen-dentes, ambos relativos ao exercício social findo em 31/12/2016.

Barueri, 04 de abril de 2017. Sérgio Petri Natasha Namie Nakagawa Diretor Presidente Diretora de Relações com Investidores

tes. Em 22/12/2016, na Assembleia Geral Extraordinária, foi deliberada a mudança da razão social da Companhia de “Vitalyze.Me Saúde e Tecnologia S.A.” para “Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A.”. Nesta mesma AGE, foi deliberada a mudança do endereço da sede, que até então estava localizada à “Avenida das Nações Unidas, 8501, 17º andar, conjunto nº 1733. O Projeto digital de medicina preventiva e programa de bem-estar con-tinua sendo o foco de atuação da Companhia. Abaixo elencamos as princi-pais ações realizadas que vão em encontro com esses objetivos: • Abertura de Centro de Excelência Médica nos Estados Unidos; • Desenvolvimento (internamente) de plataforma própria em parceria com renomados médicos internacionais e apoiada por um time de tecnologia de grande expertise na área. a) Novos projetos e continuidade: Para garantir a continuidade dos negócios, além dos aportes de capital realizados pelo controlador, ocorreu um aumento de capital da Companhia em 12/04/2016, no valor de R$33,2 milhões. Em 15 de julho foi anunciada uma nova oferta privada de ações no valor de até R$32,0 milhões, cujo direito de preferência iniciou-se em 18/07/2016 e foi cancelado em 21/09/2016. A Metropolis Capital Markets também realizou contratos de mútuo com a Companhia com as seguintes características:

Data de entrada Valor total do Valor das Valor do $ Valor líquidodos recursos Tipo contrato em US$ remessas contrato em R recebido Custo14/10/2016 Mútuo U$ 90.000,00 U$ 90.000,00 R$ 279.070 R$ 279.070 11% a.a.09/11/2016 Mútuo U$ 90.000,00 U$ 90.000,00 R$ 280.170 R$ 279.514 11% a.a.29/11/2016 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 60.000,00 R$ 195.180 R$ 194.517 11% a.a.06/12/2016 Mútuo U$ 30.000,00 R$ 99.180 R$ 99.015 11% a.a.09/12/2016 Mútuo U$ 10.000,00 R$ 32.970 R$ 32.805 11% a.a.10/11/2016 Mútuo U$ 60.000,00 U$ 50.000,00 R$ 157.125 R$ 156.468 11% a.a.29/11/2016 Mútuo U$ 10.000,00 R$ 32.530 R$ 32.367 11% a.a.12/12/2016 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 50.000,00 161.700 R$ 161.538 11% a.a.26/12/2016 Mútuo U$ 35.000,00 109.358 R$ 109.358 11% a.a.29/12/2016 Mútuo U$ 15.000,00 R$ 46.710 R$ 46.554 11% a.a.20/01/2017 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 100.000,00 R$ 307.650 R$ 306.842 11% a.a.26/01/2017 Mútuo U$ 100.000,00 U$ 100.000,00 R$ 306.850 R$ 306.043 11% a.a.Total U$ 640.000,00 U$ 640.000,00 R$ 2.008.492 R$ 2.004.092Os recursos para início do projeto de desenvolvimento de tecnologia pro-prietária deverão ser prioritariamente aportados pelo controlador, Metropolis Capital Markets GmbH. b)Controladas: A Companhia possui participação nas seguintes empresas:Empresa ParticipaçãoZanka 06 Participaões Empresariais SPE Ltda. 100%MCM Gold Ltda. 100%As referidas empresas foram constituídas com foco em planos estratégicos de gestões anteriores (ramo de mineração e cosméticos), e não estão mais em operação. Todavia, o processo de encerramento dessas empresas perante as autoridades competentes, ainda está em trâmite. 2. Resumo das principais práticas contábeis – As principais políticas contábeis adotadas na preparação dessas demonstrações contábeis estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. 2.1. Base de elaboração e preparação: Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC): As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emiti-das pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Conse-lho Federal de Contabilidade (CFC) com base nos pronunciamentos emiti-dos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A apresentação da Demonstra-ção do Valor Adicionado (DVA), individual e consolidada, é requerida pela legislação societária brasileira e pelas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis a companhias abertas. As normas IFRS não requerem a apresen-tação dessa demonstração. Como consequência, pelas normas IFRS, essa demonstração está apresentada como informação suplementar, sem preju-ízo do conjunto das demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas estão apresentadas em Reais, que também é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados em milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. As presentes demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho de Administração e pela Diretoria em 29/03/2017. 2.2. Base de mensuração: As demonstra-ções contábeis foram preparadas com base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: • Ins-trumentos financeiros derivativos são mensurados pelo valor justo; • Instru-mentos financeiros não derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo; • Ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados pelo valor justo; • Pagamentos contingentes assumidos em uma combinação de negócio são mensurados pelo valor justo; • Propriedades para investimento são mensuradas pelo valor justo; • Passivos para transações de pagamento baseado em ações liquidadas em dinheiro são mensurados pelo valor justo; • Ativo ou passivo líquido de bene-fício definido é reconhecido como o valor justo dos ativos do plano, deduzido do valor presente da obrigação do benefício definido; • Perda (impairment) por redução ao valor recuperável de ativos financeiros disponíveis para venda; • Reconhecimento de receita; • Instrumentos financeiros – disponí-veis para venda; • Passivos contingentes; • Investimentos. 2.3. Mudanças nas políticas contábeis e divulgações: As emissões/alterações de nor-mas IFRS efetuadas pelo IASB que são efetivas para o exercício iniciado em 2016 não tiveram impactos nas demonstrações contábeis da Companhia. Adicionalmente, o IASB emitiu/revisou algumas normas IFRS, as quais tem sua adoção para o exercício de 2017 e exercícios posteriores. A Companhia está avaliando os impactos em suas Demonstrações Contábeis da adoção das normas a seguir: IFRS 2 – Pagamentos baseados em ações – Aborda alterações, esclarecendo como contabilizar certos tipos de transações de pagamento baseado em ações. Estas alterações são efetivas para os exer-cícios iniciando em/ou após 01/01/2018. IFRS 9 – Instrumentos financei-ros – Substitui a norma IAS 39 e remete algumas questões sobre a aplica-ção da norma e introduz o conceito de “valor justo contra os resultados abrangentes” para a mensuração de alguns tipos de instrumentos de dívida, além de incluir requerimentos de reconhecimento de perdas pela não recu-perabilidade de ativos relacionadas ao registro de perdas esperadas com créditos sobre os ativos financeiros e compromissos de renegociação des-tes créditos e contabilidade de hedge. Esta norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01/01/2018. IFRS 15 – Receita de Contratos com Clientes – Estabelece princípios de reconhecimento de receita e divulgação de informações sobre a natureza, montante, prazos e incertezas de receitas e fluxos de caixa que se originem de contratos com clientes de uma enti-dade, bem como no documento emitido posteriormente esclarece sobre aspectos importantes da norma. Esta norma é efetiva para exercícios ini-ciando em/ou após 01/01/2018. IFRS 16 – Arrendamento – Estabelece aspectos de reconhecimento, mensuração e divulgação de arrendamentos. Esta norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01/01/2019. IAS 12 – Imposto de Renda – Aborda o reconhecimento de imposto de renda diferido ativo para diferenças temporárias dedutíveis. Esta alteração na

norma é efetiva para exercícios iniciando em/ou após 01/01/2017. IAS 7 – Fluxo de Caixa – Aborda alterações na divulgação de passivos de ativida-des de financiamento. Esta alteração na norma é efetiva para exercícios ini-ciando em/ou após 1º janeiro de 2017. Atualizações – IFRS 3 – Combina-ções de negócios e IFRS 11 – Negócios em conjunto – O IASB publicou consulta pública, para alteração às duas normas, para esclarecer a definição de um negócio e como contabilizar as participações anteriormente detidas. 2.4. Demonstrações contábeis consolidadas: As políticas contábeis abaixo são aplicadas na elaboração das demonstrações contábeis. 2.4.1. Participação de acionistas não-controladores: A Companhia elegeu mensurar qualquer participação de não-controladores na adquirida pela par-ticipação proporcional nos ativos líquidos identificáveis na data da aquisição. Mudanças na participação da Companhia em uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabilizadas como transações de patri-mônio líquido. 2.4.2. Controladas: A Companhia controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demonstrações contá-beis de controladas são incluídas nas demonstrações contábeis consolida-das a partir da data em que a Companhia obtiver o controle até a data em que o controle deixar de existir. Nas demonstrações contábeis individuais da controladora, as demonstrações contábeis de controladas são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial. 2.4.3. Perda de controle: Quando a entidade perde o controle sobre uma controlada, a Companhia desreconhece os ativos e passivos e qualquer participação de não-controla-dores e outros componentes registrados no patrimônio líquido referentes a essa controlada. Qualquer ganho ou perda originado pela perda de controle é reconhecido no resultado. Se a Companhia retém qualquer participação na antiga controlada, essa participação é mensurada pelo seu valor justo na data em que há a perda de controle. 2.5. Moeda funcional: Os itens incluí-dos nas demonstrações contábeis da Companhia e de cada uma das empresas incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas são mensu-rados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual as empre-sas atuam (moeda funcional). 2.6. Caixa e equivalentes de caixa: Os equi-valentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromis-sos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. Incluem caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras realizáveis em até 90 dias da data original do título ou considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas dos balanços, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização. 2.7. Instrumentos financeiros: 2.7.1. Categorias: A categoria depende da fina-lidade para a qual os ativos e passivos financeiros foram adquiridos ou con-tratados e é determinada no Lreconhecimento inicial dos instrumentos finan-ceiros. Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resul-tado: São ativos financeiros mantidos para negociação, quando são adqui-ridos para esse fim, principalmente no curto prazo e são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis, sendo as variações reco-nhecidas no resultado. Os instrumentos financeiros derivativos também são classificados nesta categoria. Os ativos desta categoria são classificados no ativo circulante.No caso da Companhia, nesta categoria estão incluídos uni-camente os instrumentos financeiros derivativos. Os saldos dos instrumen-tos derivativos não liquidados são mensurados ao valor justo na data das demonstrações contábeis e classificados no ativo ou no passivo circulante, sendo as variações no valor justo registradas, respectivamente, nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”. Ativos financeiros man-tidos até o vencimento: Compreendem investimentos em determinados ativos financeiros classificados no momento inicial da contratação, para serem mantidos até a data de vencimento, os quais são mensurados ao custo amortizado pelo método de taxa de juros efetiva, menos perdas por redução do valor recuperável. A Companhia não possui investimentos man-tidos até o vencimento durante os exercícios findos em 31/12/2016 e de 2015. Ativos financeiros mantidos até o vencimento: Quando aplicável, são incluídos nessa classificação os ativos financeiros não derivativos, que sejam designados como disponíveis para venda ou não sejam classificados como: (a) empréstimos e recebíveis; (b) investimentos mantidos até o venci-mento; ou (c) ativos financeiros a valor justo por meio do resultado. Estes ativos financeiros incluem quotas de fundos de investimento e títulos de dívida do governo. Nesta categoria são registrados os instrumentos que são mantidos por um período indefinido e que podem ser alienados para atender às necessidades de liquidez ou as mudanças nas condições de mercado. Empréstimos e recebíveis: São incluídos nesta classificação os ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São registrados no ativo circulante, exceto, nos casos aplicáveis, aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data do balanço, os quais são classificados como ativo não

circulante. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabi-lizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos (taxa de juros efetiva), menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amor-tizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos Os passivos financeiros mantidos pela Companhia são classificados sob as seguintes categorias: Passivos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado: São clas-sificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado. Outros passivos financeiros: São mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos. Em 31/12/2016 e de 2015, no caso da Companhia, compreendem empréstimos e financiamentos, e saldos a pagar a fornece-dores nacionais e estrangeiros. 2.7.2. Mensuração: As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da negociação, ou seja, na data em que a Companhia se compromete a comprar ou vender o ativo. Os empréstimos e recebíveis e ativos financeiros mantidos até o ven-cimento são mensurados ao custo amortizado. Os ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos de transação são registrados na demonstração do resultado. Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos finan-ceiros mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados na demonstração do resultado nas rubricas “Receitas financeiras” ou “Despe-sas financeiras”, respectivamente, no período em que ocorrem. Para os ati-vos financeiros classificados como “Disponíveis para venda”, quando aplicá-vel, essas variações são registradas na rubrica “Outros resultados abran-gentes”, no resultado abrangente e no patrimônio líquido, até o momento da liquidação do ativo financeiro, quando, por fim, são reclassificadas para o resultado do exercício. 2.7.3. Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresen-tado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 2.7.4. Desreconhecimento (baixa) de instrumentos financeiros: Um ativo financeiro (ou, quando for o caso, uma parte de um ativo financeiro ou parte de um grupo de ativos financeiros semelhantes) é baixado quando os direi-tos de receber fluxos de caixa do ativo expiraram, e/ou, quando transferir os seus direitos ou riscos de receber os fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos. 2.7.5. Método de juros efetivos: É utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva desconta exatamente os recebimen-tos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado, durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial. A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado. 2.8. Imobilizado: Avaliado ao custo de aquisição e/ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável para casos de ativos qualificáveis, e reduzido pela depreciação acumulada e pelas perdas por “impairment”, quando aplicável. Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da Companhia e de suas controladas, originados de operações de arrenda-mento mercantil do tipo financeiro, são registrados como se fosse uma com-pra financiada, reconhecendo no início de cada operação um ativo imobili-zado e um passivo de financiamento, sendo os ativos também submetidos às depreciações calculadas de acordo com as vidas úteis estimadas dos respectivos bens ou duração do contrato, nos casos em que não há a opção de compra. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. Os ganhos e as perdas em alienações são apurados comparando-se o valor da venda com o valor residual contábil e são reconhecidos na demonstração do resultado. 2.9. Ativos intangíveis: 2.9.1. Softwares: As licenças de programas de compu-tador (softwares) e de sistemas de gestão empresarial adquiridas são capi-talizadas e amortizadas conforme as taxas descritas na Nota Explicativa nº 10 e os gastos associados à manutenção são reconhecidos como despesas quando incorridos. Os gastos com aquisição e implementação de sistemas de gestão empresarial são capitalizados como ativo intangível quando há evidências de geração de benefícios econômicos futuros, considerando sua viabilidade econômica e tecnológica. Os gastos com desenvolvimento de software reconhecidos como ativos são amortizados pelo método linear ao longo de sua vida útil estimada. As despesas relacionadas à manutenção de software são reconhecidas no resultado do exercício quando incorridas. 2.10. Avaliação do valor recuperável dos ativos: O valor contábil líquido dos ativos, que não aqueles mensurados pelo seu valor justo são avaliados anualmente para identificar evidências de perdas não recuperáveis, ou,

ainda, sempre que eventos ou alterações significativas nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Quando aplicável, se houver perda decorrente das situações em que o valor contábil do ativo ultrapasse seu valor recuperável, a perda é reconhecida. Para fins de avalia-ção do valor recuperável, os ativos são agrupados nos menores níveis para os quais existam fluxos de caixa identificáveis separadamente Unidades Geradoras de Caixa (UGC). O valor recuperável de um ativo ou de determi-nada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor pre-sente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação embases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por des-pesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. 2.11. Fornecedores e contas a pagar: Os fornecedores e as contas a pagar são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicial-mente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente. 2.12. Empréstimos e financiamentos: Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorri-dos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos cus-tos da transação) e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros. Os empréstimos e financiamen-tos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.13. Provisões para riscos processuais: Reconhecidas quando a Companhia e suas controladas têm uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos pas-sados, sendo provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o valor possa ser estimado com segurança. As provi-sões são quantificadas ao valor presente do desembolso esperado para liquidar a obrigação, sendo utilizada a taxa adequada de desconto de acordo com os riscos relacionados ao passivo.São atualizadas até as datas dos balanços pelo montante estimado das perdas prováveis, observadas suas naturezas e apoiadas na opinião dos assessores legais da Companhia. Os fundamentos e a natureza das provisões para riscos tributários, cíveis e tra-balhistas estão descritos na Nota Explicativa nº 15. 2.14. Imposto de Renda e contribuição social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem os impostos: corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens

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reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto tam-bém é reconhecido no patrimônio líquido. O encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente é calculado com base nas leis tributárias pro-mulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço no país em que a Companhia atua e gera “lucro tributável”. A Administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Companhia nas declarações de impostos de renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconheci-dos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias decor-rentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. Entretanto, o imposto de renda e a contribuição social diferidos não são contabilizados se resultar do reconhecimento inicial de um ativo ou passivo em uma operação que não seja uma combinação de negócios, a qual, na época da transação, não afeta o resultado contábil, nem o “lucro tributável”/prejuízo fiscal. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivo imposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado. O Imposto de Renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que “lucro tributável” futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usa-das. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequível legalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando os impostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentes pela mesma autoridade tributária sobre a entidade tributável ou diferentes entidades tributáveis onde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida. 2.15. Capital social: As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido, e os custos incrementais diretamente atribuíveis à emis-são de novas ações ou opções são demonstrados no patrimônio líquido como uma dedução do valor captado, líquida de impostos. 2.16. Reconheci-mento da receita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos no curso normal das atividades da Companhia. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A Companhia reconhece a receita quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade. (b) Receita financeira: A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva de juros. 3. Gestão de risco financeiro: 3.1. Considerações gerais e políticas: A administração dos riscos e a gestão dos instrumentos financeiros são realizadas por meio de políticas, definição de estratégias e implementação de sistemas de controle, definidos pelo Comitê de Tesouraria e aprovados pelo Conselho de Adminis-tração da Companhia. A aderência das posições de tesouraria em instru-mentos financeiros, incluindo os derivativos, em relação a essas políticas é apresentada e avaliada mensalmente pelo Comitê de Tesouraria da Compa-nhia e posteriormente submetida à apreciação dos Comitês de Auditoria e Executivo e do Conselho de Administração. A gestão de riscos é realizada pela Tesouraria Central da Companhia, que tem também a função de apro-var todas as operações de aplicações e empréstimos realizadas pelas con-troladas da Sociedade. 3.2. Fatores de risco financeiro: As atividades da Companhia a expõe a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de moeda, risco de taxa de juros de valor justo, risco de taxa de juros de fluxo de caixa), risco de preço, risco de crédito e risco de liqui-dez. O programa de gestão de risco da Companhia se concentra na impre-visibilidade dos mercados financeiros e busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro da Companhia. A gestão de risco é realizada pela alta administração da Companhia, segundo as políticas apro-vadas pelos acionistas. A alta administração da Companhia identifica, avalia e protege a Companhia contra eventuais riscos financeiros. (a) Risco de mercado: A Companhia e as controladas estão expostas a riscos de mer-cado decorrentes das atividades de seus negócios. Esses riscos de mer-cado envolvem principalmente a possibilidade de flutuações na taxa de câm-bio e mudanças nas taxas de juros. (i) Risco cambial: O risco associado é o risco do efeito de flutuações das taxas de câmbio no valor dos ativos e passivos financeiros da Companhia ou de fluxos de caixa e receitas futuros. A Companhia avalia sua exposição cambial mensurando a diferença entre o valor de seus ativos e de seus passivos em moeda estrangeira. A Compa-nhia entende que as contas a receber originadas por exportações, seu caixa e equivalentes de caixa denominados em moeda estrangeira e os investi-mentos no exterior mais do que equivalem a seus passivos denominados em moeda estrangeira. Mas como o gerenciamento destas exposições ocorre também para cada operação, havendo um descasamento entre os ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, a Companhia pode contratar instrumentos financeiros derivativos, com o objetivo de mitigar o efeito das flutuações de taxa de câmbio. Em 31/12/2016 e 2015, a Compa-nhia estava exposta substancialmente ao risco de flutuação do dólar norte--americano em decorrência dos passivos com o acionista controlador no exterior. (ii) Risco de taxa de juros: O risco de taxa de juros da Companhia decorre de empréstimos de longo prazo. Os empréstimos emitidos às taxas variáveis expõem a Companhia ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos emitidos às taxas fixas expõem a Companhia ao risco de valor justo associado à taxa de juros. Considerando que parte substancial dos empréstimos da Companhia está atrelada a taxas pré-fixadas, a admi-nistração entende que o risco de mudanças significativas no resultado e nos fluxos de caixa é baixo. (c) Risco de liquidez: A previsão de fluxo de caixa é realizada pela Administração da Companhia. A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da Companhia para assegu-rar que ela tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacio-nais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais – por exemplo, restrições de moeda. O excesso de caixa mantido pela Companhia, além do saldo exigido para administração do capital circulante, é investido em contas correntes com incidência de juros, depósitos a prazo e depósitos de curto prazo, esco-lhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. 3.3. Gestão de capital: Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continui-dade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos quotistas ou, ainda, vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida divi-dida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa.O capital total é apurado por meio da soma do patri-mônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira em 31/12/2016 e de 2015 podem ser assim sumariados: Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015Empréstimos e financiamentos 1.452 28.934 1.452 28.934Caixa e equivalentes de caixa 21 52 21 53Dívida líquida 1.431 28.882 1.431 28.881Patrimônio líquido (4.232) (35.587) (4.232) (35.587)Índice de alavancagem financeira 34% 81% 34% 81%3.4. Estimativa do valor justo: Os instrumentos financeiros são mensura-dos ao valor justo nas datas dos balanços conforme determinado pelo CPC 40 (R1)/IFRS 7 – Instrumentos Financeiros: Evidenciação e de acordo com a seguinte hierarquia: • Nível 1: Avaliação com base em preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos nas datas dos balanços. Um mercado é visto como ativo se os preços cotados estive-rem pronta e regularmente disponíveis a partir de uma Bolsa de Mercado-rias e Valores, um corretor, grupo de indústrias, serviço de precificação ou agência reguladora e aqueles preços representam transações de mercado reais, as quais ocorrem regularmente em bases puramente comerciais; • Nível 2: Utilizado para instrumentos financeiros que não são negociados em mercados ativos (por exemplo, derivativos de balcão), cuja avaliação é base-ada em técnicas que, além dos preços cotados incluídos no Nível 1, utilizam outras informações adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo direta (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços); • Nível 3: Avaliação determinada em virtude de informações, para os ati-vos ou passivos, que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, informações não observáveis). Valores justos de instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado: Aplicações financeiras: Os valores contábeis das aplicações financeiras aproximam-se dos seus valo-res justos em virtude de as operações serem efetuadas a juros pós-fixados e apresentarem possibilidade de resgate imediato. Empréstimos e finan-ciamentos: Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos apro-ximam-se dos seus valores justos, pois estão atrelados a uma taxa de juros pós-fixada, no caso, a variação do CDI. Os valores contábeis dos financia-mentos atrelados à TJLP aproximam-se dos seus valores justos em virtude de a TJLP ter correlação com o CDI e ser uma taxa pós-fixada. Os valores justos dos empréstimos e financiamentos contratados com juros prefixados correspondem a valores próximos aos saldos contábeis divulgados. Contas a receber e fornecedores: Estima-se que os valores contábeis das contas a receber/clientes e das contas a pagar/fornecedores estejam próximos de seus valores justos de mercado, em virtude do curto prazo das operações realizadas. 4. Estimativas e premissas contábeis críticas: A preparação das demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da Administração da

Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. As estimati-vas e premissas contábeis são continuamente avaliadas e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros consideradas razoáveis para as circunstâncias. Tais estimativas e premissas podem diferir dos resultados efetivos. Os efeitos decorrentes das revisões das estimativas contábeis são reconhecidos no período da revisão. As premissas e estimativas significativas para demonstrações contábeis estão relacionadas a seguir: a) IRPJ, CSLL e outros impostos: A Compa-nhia reconhece ativos e passivos diferidos com base nas diferenças entre o valor contábil apresentado nas demonstrações contábeis e a base tributária dos ativos e passivos, utilizando as alíquotas em vigor. A Companhia revisa regularmente os impostos diferidos ativos em termos de possibilidade de recuperação, considerando-se o lucro histórico gerado e o “lucro tributável” futuro projetado, de acordo com um estudo de viabilidade técnica. b) Provi-são para demandas judiciais: A Companhia é parte em alguns processos judiciais. Provisões são constituídas para os riscos tributários, cíveis e traba-lhistas referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis e estimadas com certo grau de segurança. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos assessores legais. A Administração acredita que essas provisões para riscos processu-ais estão corretamente apresentadas nas demonstrações contábeis.5. Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015Aplicações financeiras 21 52 21 53 21 52 21 53As aplicações financeiras estão representadas por Certificados de Depó-sitos Bancários e títulos emitidos e compromissados pelas instituições financeiras de primeira linha, cujo rendimento está atrelado à variação do Certificado de Depósito Interbancário (100% do CDI), e possuem liquidez imediata. A receita gerada por estes investimentos é registrada como receita financeira. 6. Tributos a recuperar Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015PIS e COFINS a recuperar 118 118 118 118IRPJ e CSLL a recuperar 113 103 113 103Outros impostos a recuperar 13 261 13 261 244 482 244 4827. Despesas Antecipadas – Nessa rubrica estão registradas as despesas antecipadas como apólices de seguros, taxas de anuidades, bem como quaisquer despesas pagas antecipadamente, e que serão consideradas como despesas em competências posteriores. Em 24/11/2016 a Compa-nhia firmou contrato com a empresa Basehealth Inc, cuja finalidade é que esta última forneça serviços de suporte técnico, especificamente no que toca à disponibilização e acesso à documentação e dados em plataforma online, através dos API`s (Application Programming Interface). Este serviço vincula-se diretamente ao desenvolvimento da plataforma digital própria de medicina preventiva e programa de bem-estar, cujo modelo está entre os objetivos de negócios da Companhia. A vigência do contrato será de 3 anos, sendo, após isso, automaticamente renovado a cada ano. Em relação aos serviços de suporte técnico, e durante a vigência do contrato, será pago o valor anual de USD 120 (cento e vinte mil dólares) divididos em 4 parcelas trimestrais, para cada período de um ano. Por tratar-se de despesa anteci-pada, cujo efeito terá como referência a períodos subsequentes, a apropria-ção contábil das despesas será realizada, ao resultado, no período em que corresponderem na proporção de 1/12 por mês. Igualmente, o saldo rema-nescente, registrado no passivo, foi atualizado em 31/12/2016, de acordo cobm a variação cambial calculada com base nos índices de conversão de moedas correspondentes. Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015Seguros a apropriar 24 20 24 20Suporte técnico a apropriar 374 – 374 – 398 20 398 208. Créditos com terceiros – A rubrica apresenta um saldo de R$ 294 em 2016, e refere-se a diversos adiantamentos a fornecedores e realizados para a consultorias de viabilização das operações da Companhia. 9. Imobilizado – A Companhia revisa anualmente as vidas úteis dos ativos imobilizados e não foram identificadas diferenças durante o ano. A média ponderada das taxas de depreciação dos ativos que compõe cada grupo são as seguintes:Movimentação do imobilizado de 2016 – Controladora e Consolidado Saldo (-) Saldo Líquido Depre- LíquidoImobilizado líquido 2015 (+) Adição (-) Baixa ciação 2016Computadores e periféricos – 26 – (2) 24Aparelhos Telefônicos 6 – (4) (1) 1 6 26 (4) (3) 25Movimentação do imobilizado de 2015 – Controladora e Consolidado Saldo (-) Saldo Líquido Depre- LíquidoImobilizado líquido 2014 (+) Adição (-) Baixa ciação 2015Aparelhos Telefônicos – 6 – – 6Veículos 415 – (15) (400) – 415 6 (15) (400) 6Movimentação do imobilizado 2015 – Controladora e consolidado Saldo (-) Saldo Líquido Depre- LíquidoImobilizado líquido 2014 (+) Adição (-) Baixa ciação 2015Aparelhos telefônicos 6 – – – 6Veículos 415 – (400) (15) – – 6 – – 610. Intangível – A amortização, quando aplicável, é reconhecida linear-mente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente. A taxa de amortização de software é de 20% a.a.Movimentação do intangível de 2016 – Controladora e ConsolidadoDescrição 2015 (+) Adição (-) Amortização 2016Softwre – 416 (35) 381 – 416 (35) 381O saldo da rubrica refere-se substancialmente aos gastos para desenvolvi-mento da plataforma digital de medicina preventiva e programa de bem-estar.11. Mútuo com partes relacionadas – Os valores que anteriormente esta-vam registrados como mútuos (R$ 28.934 em 2015) foram utilizado para aumentar o capital social no mês de junho. O mútuo era com o acionista controlador: Metropolis Capital Markets GmbH decorrentes de linhas de cré-ditos com taxas de juros fixadas em 6% e 11% ao ano. À partir do mês de outubro de 2016 a Companhia passou a firmar novos contratos de mútuo com o acionista controlador Metropolis Capital Markets GMBH. Via de regra, os contratos possuem vencimento no prazo de 185 dias a contar da data do desembolso, sendo permitido o pagamento total ou parcial em qualquer data anterior ao término. Os juros pactuados serão calculados em 11% ao ano, cujo valor compreenderá a data do desembolso e o efetivo pagamento.

Data de Entrada dos Recursos

Valor total do contrato em

US$Valor do con-trato em R$

Valor líquido recebido Custo

14/10/2016 90.000 279.070 279.070 11% a.a.09/11/2016 90.000 R$ 280.170 279.514 11% a.a.29/11/2016

100.000R$ 195.180 194.517 11% a.a.

06/12/2016 R$ 99.180 99.015 11% a.a09/12/2016 R$ 32.970 32.805 11% a.a10/11/2016

60.000R$ 157.125 156.468 11% a.a.

29/11/2016 R$ 32.530 32.367 11% a.a.12/12/2016

100.000161.700 161.538 11% a.a.

26/12/2016 109.358 109.358 11% a.a.29/12/2016 R$ 46.710 46.554 11% a.a.Total 640.000 1.393.993 1.392.2016Em 31 de dezembro a rubrica “Mútuos – partes relacionadas” está composta da seguinte forma: Controladora 2016 2015Empréstimo com parte relacionada 1.434 17.161Juros incorridos 18 11.773 1.452 28.93412. Contas a pagar – O saldo refere-se a obrigações a pagar por bens e/ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negó-cios, sendo classificado como passivo circulante devido ao vencimento em curto prazo (até 12 meses). O saldo refere-se a obrigações com terceiros por aquisição de bens ou por contratação de serviços, que foram adqui-ros no curso normal dos negócios. Em 31/12/2016 o saldo da rubrica é de R$ 756 (R$ 275 em 2015), tanto das demonstrações contábeis individuais, quantos nas demonstrações contábeis consolidadas.13. Impostos, taxas e contribuições Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015INSS a Recolher 595 304 595 304FGTS a Recolher 41 11 41 11IRRF a Recolher 226 260 226 260ISS a Recolher 16 12 16 12Contribuição Sindical 2 – 2 –Outros impostos e taxas 35 48 35 48 915 635 915 63514. Obrigações trabalhistas Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015Férias e encargos sobre férias 143 29 143 29Outras obrigações trabalhista 3 48 3 48 146 77 146 77

15. Provisão para ações cíveis – A Companhia e parte em processos oriun-dos do curso normal dos seus negócios, para os quais foram constituídas provisões baseadas na estimativa de seus consultores legais. As principais informações desses processos para os exercícios findos em 31/12/2016 e 2015, estão assim representadas: Em 31/12/2016, a Companhia é parte em ação judicial de natureza cível, instaurada em 22/09/2010, que reclama o uso da marca “Steel”, onde o autor exige o valor de R$ 5.450 correspon-dente a alegados 109 dias de descumprimento de ordem liminar, com multa de R$ 50 por dia, pelo uso do nome “Steel”. Ao cessar o uso do nome, ces-sou também a incidência da multa diária. A multa, cuja expectativa de perda provável, foi, em novembro de 2011, reduzida pelo judiciário para R$1.000 (o valor atualizado até 31/12/2016 é R$1.349), tendo sido este valor deposi-tado em juízo pela Companhia em 22/11/2011. Uma nova decisão, publicada em 19/04/2013, alterou o valor total da demanda para R$3.750. Com base no exposto, a Companhia ajustou a provisão para atender a recente decisão judicial. De acordo com a representação dos assessores jurídicos da Com-panhia, não houve nenhuma movimentação no referido processo desde até a data de conclusão destas informações trimestrais. A Companhia, ainda figura polo passivo sobre ações de natureza trabalhista em curso pelo pela Justiça do Trabalho de São Paulo – 2ª Região. Em uma delas, a Companhia figura como parte passiva, na qual o Reclamante pugna pelo reconheci-mento de vínculo empregatício e de responsabilidade solidária ou subsidiá-ria de empresas pertencentes ao mesmo controlador. Os valores envolvidos totalizam R$4.321. O grau de risco é possível, não havendo assim, neces-sidade de registro de uma provisção, conforme normas contábeis vigen-tes (NBCTG 25 – Provisões, Passivos Contigentes e Ativos Contigentes), necessidade de reconhecimento da contingência. Também em curso pela Justiça pela do Trabalho de São Paulo, tramita Ação na qual o reclamante postula por verbas de natureza trabalhista, no entanto, neste caso, em espe-cífico, a ação aguarda por julgamento, sendo ainda prematuro estimar o valor da perda que dela decorrerá. O valor atribuído a causa é de R$ 50, porém esta estimativa decorre de liberalidade do advogado do Reclamante, e não representa, em realidade, uma estimativa precisa da contingência, mesmo porque, a lide permanece pendente de julgamento. 16. Remune-ração do pessoal-chave – A gestão da Companhia é feita pelos membros do Conselho de Administração e Diretoria. A remuneração global dos Admi-nistradores da Companhia para o exercío findo em 31/12/2016 foi de até R$ 2.016, incluindo, além dos honorários mensais, as vantagens ou bene-fícios de qualquer natureza que eventualmente vierem a ser concedidos aos membros da Diretoria ou do Conselho de Administração. No exercício de 2016 não houve concessão de benefícios de longo prazo pós-emprego, plano de aposentadoria, de rescisão de contrato de trabalho nem remunera-ção baseada em ações. O pessoal-chave da Administração da Companhia são as pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Companhia. Foi eleito como Presidente da Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A, o Sr. Sérgio Petri, em 26 de setembro, acumulando o cargo de Diretor de Tecnologia. O Sr. Sérgio já atuava como Diretor de Tecnologia na Companhia desde maio de 2016. Com mais de 20 anos de experiência em tecnologia, desenvolveu sua carreira na Tata Consultancy Services (TCS) onde atuou por 13 anos. Possui amplo conhecimento e experiência no uso da tecnologia como dife-rencial competitivo, aproximando-a das áreas de negócio. Em 26/09/2016, o Conselho de Administração elegeu a Sra. Natasha Namie Nakagawa como Diretora de Relaçãoes com Investidores. Natasha tem 20 anos de experiência da área de RI. 17. Patrimônio líquido – a) Capital social: Em 31/12/2016, o capital social subscrito e integralizado é de R$33.860 (R$689 em 2015), e está representado por 30.250.395 (81.359.734 em 2015) ações ordinárias nominativas, escriturais e sem valor nominal. A Metropolis Capi-tal Markets GMBH detém 78,7% das ações, e 21,3% trata-se de free float. b) Opções de ações outorgadas reconhecidas – Programa de Outorga de Opção de Subscrição ou Compra de Ações Ordinárias: A Companhia oferece a seus executivos opções de compra de ações como parte da sua remuneração, isso suscita a necessidade da existência de controles para avaliação do valor justo dessas opções de compra de ações outorgadas, conforme práticas contábeis. A Companhia está investindo esforços para aperfeiçoamente dos controles internos para mensuração do impacto do valor justo opções de compra de ações outorgadas. Não obstante o Ofício CVM, datado de 20/03/2017, conforme Nota Explicativa nº 28 – Eventos Subsequentes. (c) Reserva de capital: O saldo de R$3.859 apresentado em 31/12/2016, refere-se as opções de ações outorgadas exercidas, e aprovadas por meio de Ata do Conselho de Administração em 15/11/2013. (d) Reserva de lucros: É constituída após todas as destinações do lucro líquido do exercício, podendo ser utilizada para aumento de capital e distri-buição de dividendos aos seus acionistas. Devido a Companhia ainda estar em fase pré-operacional, tanto em 2016 quanto em 2015, não houve lucros que pudesser ser destinados a reserva de lucros. (e) Reserva de legal: A reserva legal será constituída a base de 5% sobre o lucro líquido do exercí-cio (quando houver), limitada a 20% do capital social, conforme a previsão da Lei 6.404/76. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capi-tal social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumen-tar o capital. (e) Dividendos: O Conselho de Administração está autorizado a: (i) declarar dividendos intermediários à conta dos lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral, e; (ii) determinar o levantamento de balanços mensais, trimestrais ou semes-trais e declarar dividendos intercalares com base nos lucros neles apurados, observadas as limitações legais. Caberá à Assembleia Geral, constituídas as reservas legais e as reservas estatutárias, deliberar sobre a destinação dos lucros, sendo, contudo, obrigatória a distribuição anual de dividendos mínimos correspondentes a 25% do lucro líquido de cada exercício, ajus-tado nos termos do artigo 202 da Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), ressalvada a hipótese prevista no § 4º desse mesmo artigo. Em decorrência dos prejuízos sucessivos, não ocorreram distribuições de divi-dendos. 18. Resultado Financeiro: As receitas financeiras compreendem receitas de juros, rendimentos de aplicações financeiras de liquidez ime-diata e variações cambiais ativas. A receita de juros é reconhecida no resul-tado, por meio de estimativa de recebimento de empréstimos a receber. A receita de aplicações é reconhecida no resultado na data em que o direito é recebido por meio de resgates automáticos. As variações cambiais ativas são registradas conforme cotação do dólar no momento do fechamento do balanço com relação ao momento de celebração do contrato de câmbio. As despesas financeiras compreendem juros passivos, variações cambiais passivas, multas e despesas bancárias. A despesa de juros é reconhecida no resultado, por meio de atualização de empréstimos a pagar ou atrasos de pagamentos ocorridos. As variações cambiais passivas são registradas con-forme cotação do dólar no momento do fechamento do balanço com relação ao momento de celebração do contrato de câmbio e as multas e despesas bancárias de acordo com sua ocorrência.Receitas Financeiras Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015Rendas de aplicações de renda fixa 27 1 752 434Juros ativos 136 – 35 9Juros sobre empréstimos a receber – 636 128 192Variações monetárias cambiais ativas 4.526 29 – – 4.689 667 4.689 667Despesas Financeiras Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015Juros passivos 23 2.547 23 2.547Juros sobre empréstimos com controlador 261 – 261 –Variações monetárias cambiais passivas 2.153 7.358 2.153 7.358Outras despesas financeiras 170 98 170 98 2.607 10.003 2.607 10.003Resultado financeiro líquido 2.082 (9.336) 2.082 (9.336)19. Resultado por Ação – Em atendimento a NBC TG 41 (CPC 41/ IAS 33), aprovado pela Deliberação CVM nº 636 – Resultado por Ação, a Companhia apresenta a seguir as informações sobre o lucro por ação para o período de três meses findo em 31/12/2016 e 31/12/2015. Os quadros abaixo apre-sentam os dados de resultado e ações utilizados no cálculo dos resultados básico e diluído por ação:Resultado básico por ação 2016 2015Prejuízo do exercício (1.817) (14.799)Média ponderada de ações ordinárias (em milhares de ações) 30.250 81.359Resultado básico por ação (R$) (0,06006) (0,18189)Resultado diluído por ação 2016 2015Prejuízo do exercício (1.817) (14.799)Média ponderada de ações ordinárias (em milhares de ações) 30.250 81.359Diluição – Opções de ações (em milhares de ações)(i) – –Média ponderada de ações ordinárias ajustadas pela diluição 30.250 81.359Resultado diluído por ação (R$) (0,06006) (0,18189)20. Imposto de renda e contribuição social – a) Tributos diferidos: (i) Ativo: Em 31/12/2016, a Companhia posui saldos de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social no montante de R$ 59.337 (R$ 39.897 em 2015), bem como diferenças temporárias no montante de R$ 27.706 (R$ 17.056 em 2015), que resultariam em um saldo de Imposto de renda e Contribuição social potencialmente diferidos nos montantes de R$ 21.760 e R$ 7.833, respectivamente (2015 – R$ 10.266 e R$ 5.799, respectivamente, incluindo os efeitos de variação cambial). Todavia, por se encontrar em fase pré-operacional a Administração optou por não registrar contábil os tributos diferidos ativos. (ii) Passivo: A Companhia efetuou em 2016 não apresenta saldo de imposto de renda e contribuição social diferidos passivos, e em 2015, apresentavao saldo de R$3.633, decorrentes da variação cambial sobre empréstimos com o acionista controlador. Entretanto, em função dos referidos empréstimos terem sido convertidos em capital social, os saldos provisionados de imposto de renda e contribuição social foram revertidos.

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. – São Paulo-SP. Opinião com ressalva: Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. (“Companhia” ou “Controladora”), identificadas como controladora e consolidado, respectiva-mente, que compreendem o balanço patrimonial individual e consolidado em 31/12/2016 e as respectivas demonstrações individuais e consolidadas do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as cor-respondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir intitulada “Base para opinião com ressalva sobre as demons-trações contábeis individuais e consolidadas”, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos rele-vantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A. em 31/12/2016, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa individuais e consolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas inter-nacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accoun-ting Standards Board (IASB). Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas: Avaliação a

valor justo das opções de compra de ações outorgadas: Conforme men-cionado na nota explicativa nº 17.b às demonstrações contábeis, a Compa-nhia oferece a seus executivos opções de compra de ações como parte da sua remuneração. Até a presente data, a Administração da Companhia não avaliou o impacto e necessidade de registro de valor justo das opções de compra de ações outorgadas em 31/12/2016, considerando inclusive, a saída de executivos na Companhia nesse período. Consequentemente, em razão da ausência da referida avaliação, não nos foi possível obter evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir sobre os impactos que este ajuste poderia ocasionar nestas demonstrações, inclusive sobre a ausência de divulgação dessa avaliação e da movimentação decorrente de ajustes, caso necessário, nas notas explicativas. Informações contábeis das empresas investidas: Conforme mencionado na nota explicativa nº 1.b às demonstrações contábeis, a Companhia é a controladora da Zanka 06 Participações Empresariais SPE Ltda. e MCM Gold Ltda. que, por conse-guinte, deve apresentar as suas demonstrações contábeis consolidadas, conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil e as IFRS. Todavia, não nos foram disponibilizadas as informações contábeis das referidas empre-sas para o exercício findo em 31/12/2016. Consequentemente, em razão da ausência dessas informações, não nos foi possível obter evidência de audi-toria apropriada e suficiente para concluir sobre os impactos que poderia ocasionar nestas demonstrações contábeis, individuais e consolidadas.

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e inter-nacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis individuais e conso-lidadas”. Somos independentes em relação à Companhia e suas controla-das, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsa-bilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opi-nião. Incerteza relevante relacionada a continuidade operacional: Em 31/12/2016, a Companhia apresenta passivos excedentes dos ativos e capi-tal circulante líquido negativo, naquela data, nos montantes de R$4.232 mil, R$2.322 mil, respectivamente. A Administração da Companhia está empe-nhada no sentido de reverter a situação, muito embora esteja em fase pré--operacional. Conforme mencionado na nota explicativa Nº 01 às demons-trações contábeis, a Companhia menciona as bases de sua avaliação que demonstra o equilíbrio econômico e financeiro ao longo de suas atividades, que depende da concretização dos eventos futuros previstos e aportes de recursos. As demonstrações contábeis foram preparadas no pressuposto de continuidade normal dos negócios considerando o cumprimento de suas obrigações e realização de ativos ou a manutenção do suporte financeiro de

seus acionistas e credores, e não incluem quaisquer ajustes relativos à rea-lização e classificação dos valores de ativos e passivos, que seriam requeri-dos no caso de descontinuidade de suas operações. Nossa opinião não contém modificação em virtude desse assunto. Principais assuntos de auditoria: Principais assuntos de auditoria são aqueles que, em nosso jul-gamento profissional, foram os mais significativos em nossa auditoria do exercício corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas como um todo e na formação de nossa opinião sobre essas demonstrações contábeis individuais e consolidadas e, portanto, não expressamos uma opinião sepa-rada sobre esses assuntos. Em 31/12/2016, não há assuntos a serem repor-tados como Principais assuntos de auditoria. Não obstante, a Companhia está em fase pré-operacional. Ênfase – Desembolsos financeiros sem documentação suporte: A Companhia mantém registrado na rubrica “Outras perdas”, no resultado do exercício findo em 31/12/2016, o montante de R$1.201 mil, relacionados a desembolsos financeiros, que em razão da ausência de documentação suporte consistente, não foi possível registrar tais valores nas rubricas de acordo com as respectivas naturezas. Conforme nota explicativa nº 24, tais valores passaram por processo de investigação por uma empresa especializada, e medidas judiciais cabíveis estão sendo patrocinadas por um escritório de advocacia terceirizado com o objetivo de

A DiretoriaEdson Watanabe – Contador 1SP 221.929/O-9

Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis Individuais e Consolidadas

23. Despesas Administrativas – A composição e a natureza das despesas administrativas são como seguem: Controladora Consolidado 2016 2015 2016 2015Pro-labore da diretoria 946 473 946 474Despesas com pessoal 1.862 237 1.862 237Encargos sociais 727 266 727 266Serviços de terceiros 2.008 1.465 2.008 1.465Outras despesas 673 324 673 324Outros impostos e taxas 70 8 70 8Depreciações e amortizações 38 16 38 16 6.324 2.789 6.324 2.79024. Outras perdas – Conforme divulgado no Relatório da Administração do segundo trimestre de 2016, o resultado do segundo trimestre de 2016 apresentou um valor de perda substancial que foi lançado na conta “Outras perdas” em razão da ausência de documentação suporte consistente, que inviabilizou o registro destes gastos em sua devida natureza contábil. Durante o terceiro trimestre de 2016, a atual Administração, que iniciou com Lásaro do Carmo Júnior, e que atualmente é presidida por Sergio Petri, tra-balhou na apuração detalhada e independente destes lançamentos, assim como no entendimento das causas associadas a tais inconsistências, ocor-ridas na gestão anterior. Os membros da gestão anterior deixaram de fazer parte da Administração da Companhia, desde o início da atual gestão. A Companhia contratou uma empresa renomada no mercado para apuração de tal situação, e após análise da documentação e das informações for-necidas pela Companhia, foi possível identificar que transações, no valor aproximado de R$1,2 milhão, registrado nesta conta de “Outras Perdas”, tiveram como beneficiários contrapartes que têm algum nível de relaciona-mento com antigos gestores da Companhia. Adicionalmente, não foi pos-sível identificar a conexão destas transações com as atividades da Com-panhia em razão da não existência de suporte documental e contratual. Tendo como base as evidências apuradas, a Companhia concluiu que no âmbito das referidas transações ocorreram desvios de recursos da Com-panhia realizados por determinados ex-executivos da Companhia. A atual Administração da Companhia continua trabalhando na apuração detalhada e de forma independente para endereçar tal situação, assim como no enten-dimento das causas associadas a tais inconsistências, ocorridas na gestão anterior. O resultado sumarizado das medidas adotadas até o momento pela gestão atual são: • Contratação de empresa renomada para quanti-ficação dos respectivos desembolsos financeiros; os membros da gestão anterior não possuem mais nenhum vínculo com a Companhia; melhoria dos processos para reforçar os controles internos necessários para mitigar o acontecimento de situações similares. • A Companhia deu início as medi-das legais cíveis e criminais, cabíveis em relação aos atos praticados pelos referidos ex-executivos da Companhia, tentando assim reaver parte ou a íntegra dos valores em que a Companhia foi lesada. Até a elaboração des-tas demonstrações contábeis, a referida situação não teve um desfecho de forma cabal, e a Companhia continua a apurar os atos praticados pela ges-tão anterior, inclusive, a fim de ratificação da propositura das medidas legais cíveis, criminais e administrativas cabíveis em relação aos atos praticados pelos referidos ex-executivos da Companhia em prejuízo da Companhia. 25. Opção de subscrição ou compra de ações outorgadas pela Companhia – Em 18/02/2010, com o objetivo de promover os interesses da Companhia e atrair administradores, empregados e prestadores de serviços, os acionis-tas, em Assembleia Geral Extraordinária, aprovaram o Programa de Outorga de Opção de Subscrição ou Compra de Ações Ordinárias (“Programa”). O Programa teve alterações aprovadas em 30/04/2010 pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária. De acordo com o Programa, o Conselho de Administração poderá dentro do limite de capital autorizado da Com-panhia e respeitado o disposto no Programa, outorgar opções de compra de ações em favor de administradores, empregados ou pessoas naturais que prestem serviço à Companhia ou sociedade sob seu controle, direto ou indireto. O número total de ações destinadas ao Programa não poderá ultra-passar (i) 12.000.000 (doze milhões) de ações ou (ii) 5% (cinco por cento) do número total de ações de emissão da Companhia, dentre tais limites, o que for maior. Cada opção corresponde ao direito de adquirir ou subs-crever 1 (uma) ação ordinária de emissão da Companhia (“Opções”). Em 15/11/2013 os acionistas em reunião do Conselho de Administração aprova-ram a outorga de 1.000.000 (um milhão) de opções de ações pelo preço de R$ 0,01 (um centavo de real) por ação ordinária, com pagamento à vista, em moeda corrente nacional, com o valor total de R$ 10. O saldo de R$ 1.758 em 31/12/2013, refere-se às Opções outorgadas para executivos do quadro de pessoal da Companhia, sujeitas a um período máximo de carência de 3 (três) anos. O prazo máximo de vigência das Opções é de 5 (cinco) anos, contados a partir da data de outorga, com liquidação em ações ordinárias da Companhia ao preço médio ponderado de exercício de R$2,41 (dois reais e quarenta e um centavos, sendo o mínimo de R$1,04 (um real e quatro centavos) e máximo de R$ 2,56 (dois reais e cinquenta e seis centavos), que seriam exercíveis caso os executivos completassem os diversos períodos de serviços prestados à Companhia tidos como condição de exercício das ações. 26. Instrumentos financeiros – A Companhia tem como política não efetuar aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Em 31/12/2016 e 31/12/2015 não existiam opera-ções com instrumentos financeiros derivativos. 26.1. Hierarquia de valor justo: A NBC TG (CPC 38) – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração estabelece uma hierarquia de três níveis para o valor justo, a qual prioriza as informações quando da mensuração do valor justo pela Companhia para maximizar o uso de informações observáveis e minimizar o uso de informações não observáveis. Essa norma descreve os três níveis de informações que devem ser utilizadas na mensuração ao valor justo: • Nível 1 – Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e pas-sivos e idênticos; • Nível 2 – Inputs, exceto preços cotados, incluídos no Nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); • Nível 3 – Premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). 26.2. Fatores de risco – 26.2.1. Risco de crédito: Pelo fato de a Companhia está em fase pré-operacional não há estimativas per-das com valores a receber oriundos de faturamentos de mercadorias. Os valores contábeis dos ativos financeiros representam a exposição máxima ao risco do crédito, conforme apresentado: 2016 2015Caixa e equivalentes de caixa 21 52 21 5226.2.2. Risco de liquidez – Risco de liquidez é aquele em que a Companhia possa eventualmente encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas aos seus passivos financeiros que são liquidados com paga-mentos à vista ou com outro ativo financeiro. Devido a Compania está em faze pré-operacional, o Controlador é o principal financiador. Os mútuos em esse é de R$1.452 em 31/12/2016 (R$28.934). o prazo de vencimento é de 12 meses. 26.2.2. Risco de mercado – a) Risco de taxa de juros: A Com-panhia está exposta a taxa de juros flutuantes relativas aplicações financei-ras (CDI), que podem afetar negativamente as receitas ou despesas finan-ceiras caso ocorra um movimento desfavorável nas taxas de juros. Todavia, o saldo apresentado de R$21 em 31/12/2016 (R$52 em 2015), não apresen-taria um impacto material no resultado da Companhia, isso considerando 3 cenários (provável, possível e remoto), onde: no provável seriam as taxas divulgadas pelo mercado, cenário possível e o remoto, uma deterioração de 25% e 50%, respectivamente. b) Risco com taxa de câmbio: A Companhia está exposta a variação cambial. Para as oscilações cambiais relacionadas aos mútuos com o Controlador. A Companhia definiu 3 cenários (provável, possível e remoto) a serem simulados. No provável foram definidas pela Administração o valor de cotação (USD) divulgado pelo Bacen, e o cenário possível e o remoto, uma deterioração de 25% e 50% respectivamente nas variáveis. Abaixo demonstra-se a simulação dos cenários: Fator Valor Cenário Cenário CenárioPassivos financeiros de risco base US$ provável possível remotoMútuo – partes Dolar relacionadas (redução) (440.000) 2.371 1.186 593 (440.000) 2.371 1.186 59327. Seguros – A Companhia adota uma política de seguros que considera, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados em montantes considerados suficientes pela Administração, levando em consi-deração a natureza de suas atividades e a orientação de seus consultores de seguros. A cobertura dos seguros, em valores de 31/12/2016, é assim demonstrada:Principais bens assegurados Importância seguradaComplexo das atividades 1.500.000Responsabilidade civil 7.000.000 8.500.000A Companhia não está prevendo ter quaisquer dificuldades para renovar nenhuma das apólices de seguro e acredita que a cobertura seja razoá-vel em termos de valor e compatível com os padrões do setor no Brasil. O escopo dos trabalhos de nossos auditores não inclui a emissão de opi-nião sobre a suficiência da cobertura de seguros, a qual foi determinada pela Administração da Companhia e que a considera suficiente para cobrir eventuais sinistros. 28. Eventos subsequentes – A Companhia recebeu um Ofício da CVM – Comissão de Valores Mobiliários, de nº 06/2017/2017/CVM/SEP/GEA-5, datado de 20/03/2017, que de forma resumida faz os seguintes questionamentos: a) Os auditores independentes ressalvaram os relatórios de revisão especial pelo fato de a Administração da Companhia não ter avaliado o impacto e necessidade de registro de valor justo das opções de compra de ações outorgadas em 30 de junho e em 30/09/2016, considerando inclusive, a saída de executivos da Companhia no período; e b) As deficiências elencadas no relatório de deficiências em controle inter-nos preparado pela BDO e entregue à Companhia em 18/11/2016 não foram apropriadamente refletidas no item 5.3 do FRE – Formulário de Referência de 2016. A Companhia respondeu ao Oficio, e está focada no melhoramento de seus controles internos para atendimento de forma razoável da NBC TG 10 – Pagamento Baseado em Ações, e também realizou a adequação das informações divulgadas no item 5.3 do Formulário da Referência.

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reaver tal recurso de antigos executivos da Companhia. Além disso, a Admi-nistração está empenhada no aprimoramento de seus controles internos buscando evitar novas ações como estas. Nossa opinião não contém modi-ficação em virtude desse assunto. Outros assuntos – Demonstrações do valor adicionado: As demonstrações, individual e consolidada, do valor adicionado (DVA) referentes ao exercício findo em 31/12/2016, elaboradas sob a responsabilidade da Administração da Advanced Digital Health Medicina Preventiva S.A., e apresentadas como informação suplementar para fins de IFRS, foram submetidas a procedimentos de auditoria executa-dos em conjunto com a auditoria das demonstrações contábeis da Advan-ced Digital Health Medicina Preventiva S.A. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essas demonstrações estão conciliadas com as demonstrações contábeis e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos na NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado. Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos na seção a seguir intitulada “Base para opi-nião com ressalva sobre as demonstrações contábeis individuais e consoli-dadas”, essas demonstrações do valor adicionado foram adequadamente elaboradas, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nessa norma contábil e são consistentes em relação às demonstrações con-tábeis individuais e consolidadas tomadas em conjunto. Outras informa-ções que acompanham as demonstrações contábeis e o relatório do auditor: A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opi-nião sobre as demonstrações contábeis individuais e consolidadas não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório. Em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, nossa responsa-bilidade é a de ler o Relatório da Administração e, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstra-ções contábeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra

forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no traba-lho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Admi-nistração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a rela-tar a este respeito. Responsabilidades da Administração e da gover-nança pelas demonstrações contábeis: A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emiti-das pelo International Accouting Standards Board (IASB) e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independente-mente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis individuais e consolidadas, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade opera-cional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações con-tábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia e suas controladas ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Companhia e suas controladas são aqueles com responsa-bilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstra-ções contábeis: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis individuais e consolidadas, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segu-rança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar,

dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profis-sional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os ris-cos de distorção relevante nas demonstrações contábeis individuais e con-solidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para funda-mentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resul-tante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais; • Obtemos entendimento dos contro-les internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expres-sarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia; • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administra-ção; • Concluímos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de audito-ria obtidas, se existe incerteza significativa em relação a eventos ou condi-ções que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incer-teza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nos-sas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia a não mais se manter em continuidade operacional; • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstra-ções contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis

representam as correspondentes transações e os eventos de maneira com-patível com o objetivo de apresentação adequada. • Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequente-mente, pela opinião de auditoria; Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identifica-mos durante nossos trabalhos. Fornecemos também aos responsáveis pela governança declaração de que cumprimos com as exigências éticas rele-vantes, incluindo os requisitos aplicáveis de independência e comunicamos todos os eventuais relacionamentos ou assuntos que poderiam afetar consi-deravelmente nossa independência, incluindo, quando aplicável, as respec-tivas salvaguardas. Dos assuntos que foram objeto de comunicação com os responsáveis pela governança, determinamos aqueles que foram conside-rados como mais significativos na auditoria das demonstrações contábeis do exercício corrente, e que, dessa maneira constituem os principais assun-tos de auditoria. Descrevemos esses assuntos em nosso relatório de audito-ria, a menos que lei ou regulamento tenha proibido divulgação pública do assunto, ou quando, em circunstâncias extremamente raras, determinarmos que o assunto não deve ser comunicado em nosso relatório porque as con-sequências adversas de tal comunicação podem, dentro de uma perspectiva razoável, superar os benefícios da comunicação para o interesse público.

São Paulo, 04 de abril de 2017.

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