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100 anos de Leônidas da Silva

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oDiamante

negro

Leônidas foi anunciado como contratado pelo São Paulo em 1 de abril de 1942. Dia da mentira. Claro que muita gente não acreditou, achando que era brincadeira. Mas na verdade, poucos dias depois, 10 de abril, o craque foi recebido na Estação do Norte (Roosevelt) por uma multi-dão de 10 mil pessoas que o conduziu nos ombros até a sede do clube, na RUA Dom José de Barros, no centro.

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Leônidas não pôde disputar as copas do mundo de 1942

e 1946 por causa da 2ª Guerra Mundial. No Brasil,

a ditadura de Getúlio Vargas, que autoritaria-

mente havia queimado as bandeiras estaduais em 1937,

entrou na grande guerra apoiando os aliados

em Agosto de 1942. O craque havia trocado, então,

a capital nacional, politicamente fervorosa, pela

capital paulista, governada pelo interventor federal

Prestes Maia. neste período, A CIDADE vivia um

cenário de crescimento moldado nos ideais modernis-

tas, resultado da Semana de Arte Moderna de 1922.

O Estádio do Pacaembu havia

sido recentemente inaugurado (1940)

e o bondinho ainda era o meio

de transporte principal da emeRgente

metrópole, afinal, CARROS - TODOS

IMPORTADOS - ainda eram raridades.

No rÁdio, os sucessos musicais

que embalavam as serena-

tas boêmias eram “Ai! Que Saudades da Amélia”,

de Ataulfo Alves e “Ave Maria no Morro” do

Trio de Ouro. A famosa “Está Chegando a Hora”,

de Carmen Costa, também fez

história e até hoje é cantada

pelas torcidas Brasil a fora.

“Ai! QueSaudades

da Amélia”

1942

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Considerado pelos cronistas nacionais

como o inventor da bicicleta – o fato

é controverso, mas se não a inventou,

certamente a imor-talizou e consagrou

mundialmente –, Leônidas da Silva

jogou futebol de 1930 a 1950,

passando por São Cristóvão, Sírio

Libanês, Sul Améri-ca, Bonsucesso, todos do Rio de

Janeiro, Peñarol (Uruguai), Vasco

da Gama, SC Brasil, também carioca,

Botafogo, Flamengo e, por fim, São Paulo.

Defendeu a Seleção Brasileira com extremo suces-so entre 1932 e 1946, pela qual disputou duas Copas do Mun-do, sendo inclusive artilheiro de uma

delas, em 1938, com 7 gols.

Maior jogador do Brasil até o surgimento de Pelé, Leônidas da Silva – O Dia-mante Negro – era veloz, extremamente técnico e possuía ótima impulsão e elasticidade (de onde tirou o seu segundo apelido mais famoso: Homem Borracha).

BICI-CLE-TA

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200 Contos de Réis

Foi contratado pelo São Paulo FC junto ao Flamengo, em 1942, na transação mais cara da história do fute-

bol sul-americano até então. Por causa de

sua idade e tempo sem jogar, os rivais fala-

vam que o Tricolor tinha comprado um

bonde por 200 contos.

A contratação de Leônidas, e a era de ouro por ele desen-cadeada, podem ser

consideradas um marco de consolidação

do São Paulo FC como um clube verdadei-

ramente grande. Com Leônidas como estrela

maior, o time ganhou cinco campeonatos paulistas em sete

anos, ficando esta equipe conhecida como

“Rolo Compressor” e estabelecendo-se

definitivamente como potência do

futebol nacional.

ROLO COM-

PRES-SOR

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ÁLBUM DE OURO

No São Paulo

/ 211 jogos/ 144 gols

/ Campeão Paulista de 1943, 1945, 1946 (invicto), 1948 e 1949

/ ATUALMENTE É O 8º Maior artilheiro do clube

Na Seleção Brasileira

/ 38 jogos/ 39 gols

/ Campeão da Copa Roca de 1945/ Campeão da Copa Rio Branco de 1932

/ Artilheiro da Copa do Mundo de 1938 com 7 gols

Outros

/ CampeÃO Brasileiro de Seleções Estaduais de 1931 (RJ) e 1942 (SP)/ Campeão Carioca de 1934, 1935 e 1939

/ Vencedor de 7 prêmios Roquette Pinto como comenta- rista esportivo de rádio.

PENTACAM-PEÃOPAU-LIS-TA

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Te chamaram Diamante NegroPelo brilho, pela cor

BorrachaAh, aquele jeito, aquela bossa

Indovindo como zás!Bicicletavas no ar,

Pois o espaço,Só o espaço, sem limites,

Poderia limitar-te

Teu nome é Diamante NegroPelo brilho, pela cor

Lapidado pelos anos que vivesteE por estes em que vives e encontras

Novas formas de viverConstruídas não apenas

Por teus pés,Por tuas mãos

Ou tuas falas no ar,Mas por algo que te vai dentro,

Herança da gente forte.

Poucos sabem como eu,E como eu, hão de lembrar!

Poema DE Albertina Pereira dos Santos, ESPOSA DE LEÔNIDAS

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Esta é uma publicaçãodo Departamento deComunicação do SPFC

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