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DESTAQUE Empresários podem ter a própria usina de energia Transição de Águas para a Seca exige suplementação nutricional CONHECENDO O GRUPO CEREAL PÁG 08 E 09 PAG 10 MERCADO DE ATUAÇÃO Confiança em armazenagem é no Grupo Cereal PÁG 06

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D E S T A Q U E

Empresários podem ter a própria usina de energia

Transição de Águas para a Seca exige suplementação nutricional

C O N H E C E N D O O G R U P O C E R E A L

PÁG 08 E 09 PAG 10

M E R C A D O D E A T U A Ç Ã O

Confiança em armazenagemé no Grupo Cereal PÁG 06

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C O N S E L H O E D I T O R I A LAdriano Barauna, Evaristo Barauna, Evaristo Barauna Júnior, Elder Simm

J O R N A L I S T A R E S P O N S Á V E LAnielle Morais - MTb 12.730 JP/MG

C O O R D E N A Ç Ã ODep. de Marketing Grupo Cereal

E D I T O R A Ç Ã OPagotto Comunicação

C I R C U L A Ç Ã OSudoeste Goiano, colaboradores e clientes

T I R A G E M3000 exemplares

I M P R E S S Ã OGráfica Art3

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Os esforços do Grupo Cereal, nos últimos meses, estiveram concentrados no planejamento para recebimento e arma-

zenagem do milho safrinha. Ciente da superprodução do grão, que vai acontecer este ano, estamos nos es-forçando para melhor atender o nos-so parceiro produtor. Para isso, dis-

ponibilizamos quatro unidades para recebimento do milho e, desejamos, sinceramente, que todos os produto-res consigam desenvolver excelentes negócios. Nesta edição, trazemos mais informações e números sobre a safrinha e salientamos que o produ-tor deve ficar atento às oportunidades de fixação de preço do produto.

Tenham todos, uma boa leitura!Sr. Evaristo Barauna

t

Alciene se desdobra entre a profissão de motorista e as tarefas de cuidar da família.

Alciene Pereira da Silva, 43, se divide entre a profissão de motorista de um caminhão bi-trem, no Grupo Cereal, e as tarefas de mãe

e dona de casa. Sua rotina inclui duas viagens diárias de carga e descarga e as atividades de organizar a casa, cozinhar e dar atenção aos dois filhos.

Ela conta que todos os dias enfren-ta o desafio contra o preconceito de ser mulher e motorista. “Algumas pessoas dizem que o meu lugar é no fogão e não na estrada”. Mas a forma que ela encon-tra de lidar com a discriminação é fazen-do bem o seu serviço.

Dirigindo um bitrem de 9 eixos, a motorista demonstra conhecimento e experiência no assunto. Sobre a função que exige preparação e cautela, ela é ca-tegórica: “A noção de espaço é essencial, pois o veículo grande e carregado res-ponde mais lentamente aos comandos do motorista, por isso, minha atenção é redobrada”. Tanta dedicação explica o fato de ela nunca ter se acidentado.

Há três meses trabalhando no Gru-po Cereal, Alciene afirma que a decisão por dirigir veículos grandes ocorreu de forma repentina. Certo dia, quando viu

Mulher no volante... sim!E s p a ç o C o l a b o r a d o r

passar um ônibus no local onde traba-lhava, comentou com uma amiga que mudaria em breve de profissão. Foi o que aconteceu.

Alguns meses depois, conquistou a carteira de habilitação na categoria D e foi trabalhar em uma companhia de transporte público, dirigindo, inicial-mente, um ônibus. Depois disso, mo-dificou sua habilitação para a categoria E, começando como motorista de um caminhão com 4 eixos, em uma coope-rativa local.

A chegada de Alciene ao Grupo Ce-real foi, segundo ela mesma, inusitada. Por inúmeras vezes, esteve na empresa levando o seu currículo, em busca de uma oportunidade. Mas o convite para uma entrevista de emprego apareceu justamente enquanto ela fazia um frete para o estado de São Paulo. Mais de 600 quilômetros e menos de 24 horas sepa-ravam Alciene do sonho de fazer parte da equipe do Grupo Cereal.

Era quase fim de tarde quando ela conseguiu descarregar todo o material do caminhão em São Paulo e pegar o caminho de volta para Goiânia, onde deveria deixar o veículo e seguir para Rio Verde. Depois de três horas pilotan-do sua moto, sob forte chuva, Alciene

chegou à Rio Verde: já passava das 4h da manhã. Apesar disso, lá estava ela, às 9h, na sede do Grupo Cereal pronta para ser entrevistada. O posto, ninguém duvidava, já era dela.

E com uma história assim, nin-guém tem coragem de dizer o contrário de: Mulher no volante... sim!

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A Cipa realizou, entre os meses de março e abril, uma série de palestras voltadas à proteção do colabo-rador. Desta vez, o

grupo de cipeiros foi organizado em duplas, que aplicaram as atividades das campanhas diretamente nas fren-tes de produção, proporcionando mais interação com os participantes.

A campanha do mês de março foi de Proteção das Mãos, realizada na sede do Grupo Cereal, na Unidade Rio Ver-de 2 e na Cereal Log. Nesta campanha, a Cipa organizou dinâmicas que simu-lavam as dificuldades advindas de aci-dentes com as mãos. Os colaboradores tiveram uma das mãos imobilizadas e precisaram realizar atividades comuns do dia a dia, tais como, vestir o unifor-me, trabalhar, almoçar, dirigir, etc. O ob-jetivo foi incentivar os colaboradores a utilizarem luvas para prevenção contra acidentes de trabalho.

Em abril foi a vez da campanha de Proteção Auditiva, que ocorreu na sede da empresa. Os colaboradores, que já recebem periodicamente equipamen-tos de proteção auricular, foram orien-tados sobre as consequências de expo-sição prolongada a altas frequências de som, o que pode provocar perda de audição e levar à impotência sexual. É essencial frisar que, anualmente, o Grupo Cereal realiza audiometrias nas frentes de trabalho para garantir a saúde e a segurança do colaborador. São realizadas também medições de ruído para o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), respon-sável por identificar a variação de limi-te permitido. A empresa recomenda que o colaborador sempre faça uso do equipamento de proteção.

Cipa realiza campanhas de proteção das mãos e

ouvidos

E s p a ç o C I p a

BRIGADA DE INCÊNDIO

Em maio, a Cipa também re-cebeu a nova formação da Brigada de Incêndio do Grupo Cereal. Os 30 novos brigadistas receberam o treinamento de três dias, executa-do pela Evolução Treinamentos. Os integrantes realizaram ações de combate a incêndio e apren-deram a manusear extintor e hi-drante. Após o treinamento, eles foram condecorados com o bóton de homenagem da Brigada. A for-mação veterana, composta por ou-tros 30 integrantes, também pas-sou por reciclagem com cursos e treinamentos específicos.

Atualmente, a Brigada de In-cêndio conta com mais de 60 in-tegrantes, número superior ao que recomenda a legislação para o Gru-po Cereal, que é de 42 brigadistas.

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E s p a ç o p r o d u t o r

O destaque do Espaço do Produtor, nesta edição, é também o agricultor que mais armazena grãos na Unidade do Grupo

Cereal, em Caiapônia. Rodrigo Gou-lart confiou à empresa, na última safra de verão, 106 das suas 160 mil sacas de soja produzidas. A parce-ria começou no fim do ano passado, quando Rodrigo decidiu ampliar os negócios e diversificar os pontos de armazenagem no pós-colheita. Se-gundo ele, a decisão de depositar a maior parte de sua produção no Gru-po Cereal aconteceu em virtude da confiabilidade e da “boa fama” que a empresa tem em Caiapônia, Dover-lândia e região.

Rodrigo pretende expandir ain-da mais a propriedade que hoje tem 3.000 hectares. Plantando soja e fei-jão-caupi, em safra de verão, e milho e feijão, na safra de inverno, sua es-tratégia é desenvolver parcerias que resultem em ganho de produtividade,

Cliente de peso em CaiapôniaO GAÚCHO, RODRIGO GOULART, É O

CLIENTE COM MAIOR QUANTIDADE

DE GRÃOS ARMAZENADA NA

UNIDADE DO GRUPO CEREAL, EM

CAIAPÔNIA.

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Rodrigo deixou o Rio Grande do Sul e desembarcou em Caiapônia; hoje é um dos maiores clientes de armazenamento do Grupo Cereal.

mas, principalmente, em confiabilida-de e segurança. Ciente da volatilidade presente no ramo do agronegócio, ele busca empresas parceiras dispostas a

negociações e que ofereçam atendi-mento personalizado.

Natural da cidade de Cachoei-ra do Sul (RS), a chegada de Rodri-go à Goiás, em 2008, foi, como ele conta, um pouco conturbada. Logo após finalizar o curso de Agronomia, ainda aos 25 anos, recebeu do pai a proposta de gerenciar sozinho, em Doverlândia, uma propriedade arren-dada. Começou com o plantio de 800 hectares e, conforme as oportunida-des foram aparecendo, expandiu os negócios e decidiu que não voltaria mais para o sul do país.

Casado com Bruna Goulart e pai de dois meninos, Otávio e Rafael, Rodrigo garante que ele e a família já se adaptaram bem ao estado de Goiás que, segundo ele, é bastante acolhedor. Para o produtor, o estado tem um dos climas mais favoráveis do Brasil para a cultura de soja, feijão e milho, além de um ritmo acelerado, com produção de duas safras anuais, o que torna o trabalho mais rentável e também mais prazeroso.

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A colheita da 2ª safra de milho este ano em Goiás tem previsão de atingir 8 milhões de to-neladas, produção 70% maior do que no ano

passado, de acordo com dados da CO-NAB, do mês de junho. A expectativa de produtividade no estado é de 95 sacas de milho por hectare. Dentre as razões que explicam a alta produção destacam--se, segundo a Consultoria INTL FC Stone, as chuvas regulares até a fase de enchimento de grãos e as precipitações mais baixas ao final do ciclo produtivo do milho.

O estado de Goiás representa, hoje, a 4ª posição na produção de grãos do país, de acordo com o IBGE. A área colhida de milho, em 2017, aumentou 18% em relação ao ano passado, segun-do dados do mesmo instituto.

Por outro lado, a superprodução preocupa os produtores da região, já que de acordo com a FAEG, os preços futuros do milho para agosto e setem-

Confiança em armazenagem é no Grupo Cereal

d E s t a q u E

EMPRESA SE PREPARA PARA RECEBER A SUPERPRODUÇÃO DA 2ª SAFRA DE MILHO NA REGIÃO SUDOESTE.

bro estão cotados em R$17 por saca. Para o milho disponível, esse valor sobe um pouco, R$21 por saca. “Esse ano, a produção vai ser alta, mas o preço de comercialização será baixo, ou seja, o produtor vai precisar trabalhar para fe-char as contas”, prevê o Encarregado de

“O produtor deve verificar a

disponibilidade de armazéns, condições

de recepção e oportunidades de fixação de preço”.

antônIo Carvalho fIlho

(Departamento De originação De

grãos Do grupo Cereal)

Originação de Grãos do Grupo Cereal, Antônio Carvalho Filho.

O profissional explica que muitos produtores decidiram esperar por me-lhores oportunidades de negociar o preço do milho, porém, de acordo com previsões dos especialistas, o preço deve cair ainda mais nos próximos meses. O produtor que optar pela especulação de preço precisará investir em armaze-nagem própria, através silos-bolsas, ou procurar empresas cerealistas como o Grupo Cereal.

O Gerente Operacional de Ar-mazéns do Grupo Cereal, Francisco Ananias, conta que a empresa já se preparou para o desafio de armazenar a superprodução de milho em 2017. Com armazéns ainda tomados pela soja, a empresa está desenvolvendo estratégias para oferecer disponibili-dade em suas unidades. “Este ano o recebimento de milho vai acontecer em Rio Verde, Caiapônia, Montividiu e Acreúna, a partir do final do mês de junho”, pontua Ananias.

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Na edição do mês de abril do Informe Grupo Cereal, trouxemos uma matéria sobre o Mercado Livre de Energia, modalidade de consumo de energia

voltada para indústrias e empreendi-mentos comerciais. Nesse mercado, as empresas-membro compram energia elétrica diretamente de fornecedores e a grande vantagem desse sistema é a negociação de preço que ele permite. No Mercado Livre de Energia, a CELG é responsável somente por transportar a energia comprada de outro fornecedor.

Na edição de junho, voltamos a tra-tar da questão energética, trazendo mais informações sobre uma possibilidade rentável e sustentável para empresários agroindustriais. Dessa vez, apresenta-

C o n h E C E n d o o G r u p o C E r E a l

Empresários podem ter a própria usina de energia

O SISTEMA DE ENERGIA DISTRIBUÍDA, AUTORIZADO PELA ANEEL DESDE 2012, PERMITE AO

CONSUMIDOR BRASILEIRO TER SUA PRÓPRIA FONTE DE ENERGIA, GERANDO MAIS ECONOMIA E

RENTABILIDADE PARA OS NEGÓCIOS.

mos a modalidade de Energia Distri-buída (ED), autorizada no Brasil desde 2012, pela Resolução Normativa nº482 da ANEEL (Agência Nacional de Ener-gia Elétrica). Com a ED, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria ener-gia elétrica a partir de fontes renováveis. Trata-se da micro e da minigeração dis-tribuídas de energia elétrica, inovações que aliam economia financeira, cons-ciência socioambiental e autossustenta-bilidade.

A Energia Distribuída funciona da seguinte forma: a empresa interessada em fazer parte dessa modalidade deve construir uma fonte de energia em sua propriedade. São permitidas usinas de geração de energia até 5MW. Algumas opções são a usina fotovoltaica (que transforma o calor do sol em energia),

a usina de biogestão (que utiliza desejos de matéria orgânica como matéria-pri-ma de energia) e a usina termelétrica (cujas fontes de energia podem ser o bagaço, a lenha, etc).

Nesse sistema de ED, a empresa--membro gera sua energia em paralelo com sistema da CELG, que controla o fluxo através de um medidor bidirecio-nal, o qual mede a energia consumida e produzida naquela propriedade. O sis-tema gera, então, um balanço de com-pensação: nos meses em que a empresa--membro consome mais energia do que gera, a diferença é paga à CELG; e nos meses em que ela produz mais energia do que consome, o excedente fica como crédito de energia no sistema da CELG e pode ser utilizado pela empresa-mem-bro em até 60 meses.

“O Brasil é carente de produção energética e a Energia

Distribuída soluciona este problema. Mas, para isso, é preciso baixar os impostos”

vItor GaIardo, empresário

t Usinas de biodigestão utilizam dejetos de suínos para abastecimento de propriedades agroindustriais em Rio Verde.

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Para fazer parte desse sistema de Energia Distribuída, o consumidor precisa contratar uma empresa habilitada para este tipo de serviço. O em-presário Vitor Gaiardo tem uma empresa especializada em construção de empreendimentos de geração de energia. Ele explica que o primeiro passo para entrar na modalidade é contratar a empresa que vai construir a usina. Fica com ela a responsabilidade por solicitar o parecer de acesso ao sistema de Energia Distribuída. Posteriormente, é feito um projeto de usina que deverá ser aprovado pela CELG.

Depois de concluída, a obra é submetida à fiscalização e, se aprovada, a usina é incorporada ao sistema de distribuição da CELG. Em relação ao tipo de usina a ser construída, Gaiardo alerta: “É necessário um estudo sobre consumo anual da empresa ou da propriedade para dimensionar a capacidade de geração da usina, que deve ser compatível com a demanda que a empresa possui”.

O empresário ressalta as usinas construídas para o sistema de Energia Distribuída são viáveis quando elas suprem a demanda da empresa-mem-bro, sem exceder muito e com frequência a quantidade de energia elétrica produzida. Ele alerta que, embora o excesso de produção gere créditos a se-rem utilizados em até 60 meses, se a produção da empresa-membro exce-der frequentemente sua própria demanda, os créditos não serão utilizados e, consequentemente, irão vencer, recaindo em prejuízo ao invés de lucro.

Gaiardo conta que, desde setembro de 2016, sua empresa, a Mecol En-genharia, entrou para o ramo de produção de usinas de energia voltadas ao sistema de Energia Distribuída. Já foram concluídos dois projetos em Jataí e outros dois em Rio Verde. As duas usinas localizadas em Rio Verde utilizam desejos de suínos como matéria-prima na produção de energia elétrica. Uma delas tem capacidade de 112 KVA e a outra de 310 KVA. A pri-meira atende às necessidades de uma granja de suínos e a segunda de seis granjas de aves localizadas em Palmeiras de Goiás. Além disso, a energia produzida pelas duas usinas é suficientes para abastecer a sede da fazenda.

Os outros dois projetos em execução pela empresa são usinas fotovoltaicas, localizadas em Jataí. Uma tem capacidade de geração de 304 KWp, atendendo às demandas de um armazém de grãos, de cinco pivôs centrais e da sede da fazenda. A segunda usina tem capacidade de 326 KWp, fornecendo energia para um armazém, uma fábrica de ração e uma granja de suínos.

A Mecol Engenharia é uma empresa credenciada há 32 anos para ope-rar no sistema da CELG. A empresa faz serviços de eletrificação rural e ur-bana, montagens de subestações transformadoras, automação industrial, instalações elétricas industriais, prediais e residenciais. O Grupo Cereal é um de seus clientes desde 2010 na parte de automação industrial.

Depois de entrar para o Mercado de Ener-gia Livre, o Grupo Cereal está planejando sua estreia no sistema de Energia Distribuída. O local escolhido para o empreendimento piloto é a Unidade Armazenadora de Montividiu.

De acordo com Adriano Barauna, presi-dente do Grupo Cereal, a ideia do projeto sur-giu tendo em vista as etapas produtivas que variam ao longo do ano nas unidades: “A gran-de demanda por energia elétrica acontece na safra de soja, assim, precisamos garantir um potencial energético ao longo do ano através de uma fonte própria de energia”, explica ele.

A modalidade de Energia Distribuída exis-te no Brasil há seis anos e muitas empresas vêm despertando o interesse pela possibili-dade de economizar com custos de produção através de suas próprias fontes de energia elé-trica. Apesar disso, as empresas-membro do sistema, assim como as interessadas em fazer parte dele, ainda lutam contra a barreira de impostos colocada pelo governo para a impor-tação das ferramentas necessárias à constru-ção das usinas.

O material utilizado, como por exemplo as placas de energia solar, é majoritariamen-te importado, pois no Brasil esse mercado ainda é incipiente e o custo de produção com matéria-prima brasileira acaba sain-do alto. O objetivo de baixar os impostos é tornar esse mercado mais vantajoso, o que, segundo Vitor Gaiardo, é bom para o em-presário e também para o país: “O Brasil é carente de matrizes energéticas e a Energia Distribuída soluciona este problema. Mas, para isso, é preciso baixar os impostos, tor-nando o mercado mais competitivo”.

A Energia Distribuída, além de propor-cionar rentabilidade às empresas e suprir a carência do governo na produção de energia elétrica, também promove a sustentabilidade do meio ambiente. Todas as fontes de energia construídas pelo sistema precisam ser limpas e sustentáveis; além disso, seu funcionamento depende de rígidas fiscalizações, o que torna o processo ainda mais confiável.

COMO TER A PRÓPRIA FONTE DE ENERGIA ELÉTRICA?

GRUPO CEREAL PROJETA USINA EM MONTIVIDIU

CUSTO ALTO: EMPRESÁRIOS LUTAM POR MENOS IMPOSTOS

t Em Jataí, usinas fotovoltaicas transformam energia solar em energia elétrica para abastecer uma granja de suínos, um armazém e uma fábrica de ração.

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M E r C a d o d E a t u a ç ã o

A pastagem é uma das maiores fontes de nutrientes para vacas leiteiras, porém, ela sofre grande alteração de qualidade nutricional em diferen-tes épocas do ano. No período das águas (chuvoso), as plantas apre-

sentam grande crescimento vegetativo e boa quali-dade nutricional. No entanto, quando adentramos o período seco, a pastagem perde muito de seu valor nutricional, como mostra o gráfico a seguir.

É importante lembrar que a exigência nutricional do gado leiteiro em estágio de lactação é a mesma inde-pendentemente se o período climático é seco ou chuvo-so. Mas, se a qualidade da pastagem piora em certa fase do ano, a vaca precisa buscar outra fonte de nutrientes para satisfazer suas necessidades. Isso pode ser conse-guido através de uma boa suplementação com ração balanceada. A avaliação das exigências nutricionais deve ser feita durante todo o ano, mas, no período seco, a situação merece mais atenção.

E se a suplementação de nutrientes não for feita corretamente, o gado tenderá a usar reservas ener-géticas próprias para atender suas necessidades nu-tricionais de manutenção, reprodução e produção de leite. Desta situação decorrem animais com baixo escore corporal e com outros problemas metabó-licos. Por outro lado, poderemos ter animais super suplementados com altos escores corporais (gordos), o que gera outros problemas, tais como a retenção de placenta no pré-parto.

Assim, a suplementação com ração deve ser equilibrada, considerando, principalmente os se-guintes fatores: volumoso disponível; qualidade de volumoso; fase de lactação do animal (DEL); produ-ção de leite do animal e outros.

Animais no pré-parto:

• Que nutrição estou admi-nistrando: tem que ser a melhor dieta possível;

• Escore corporal; • Minimizar os problemas

metabólicos, pois todos estes pro-blemas vão refletir na próxima lactação e na lactação futura das filhas destas vacas;

• Estresse calórico;

Criação de bezerras:

• Estresse calórico, • Nutrição adequado com for-

necimento de ração e leite ou su-cedâneo de qualidade;

• Higiene de instalações; • Conforto animal; • Prevenção de doenças como

tristezinha e diarreias

ITENS A SEREM AVALIADOS ALÉM DA NUTRIÇÃO ANIMAL:

PLANEJAMENTOO planejamento é a palavra-chave em nutrição animal. Com a sa-

zonalidade das pastagens verificada todos os anos, o produtor rural deve se antecipar e planejar a produção de algum tipo de volumoso para seca. Esse volumoso deve ser o que mais se adapte à sua reali-dade. Como opções temos cana, silagem de milho, silagem de sorgo, silagem de cana, silagem de capim, feno, etc.

DIETA CERTADiante da variedade de fatores, é necessário elaborar uma dieta

diferente para cada situação. Na época da seca, por exemplo, precisa-mos aumentar o teor de proteína da ração, uma vez que as pastagens perdem seu valor nutricional e, para atender as necessidades da vaca, são necessárias mais proteínas e energia na ração.

É fundamental lembrar também que, na volta ao período chuvo-so, quando os pastos retomam a boa qualidade nutricional, uma nova avaliação precisa ser feita a fim de decidir que ração deve ser utilizada neste período. Isto porque não devemos oferecer a mesma ração du-rante todo ano, já que existe uma variação nutricio-nal do volumoso que a vaca está consumindo.

O gráfico a seguir apresenta a Curva de Lactação, através do qual é possível verificar a relação entre produtividade e matéria seca con-sumida.

Transição de Águas para a Seca exige suplementação nutricional

Matéria Gentilmente Cedida pela Cargill Nutron - Virgílio Cruvinel

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n o t í C I a s d o a G r o n E G ó C I o

Safra de Inverno e Logística estimulam aumento na produção

de etanol de milhoMatéria gentilmente cedida pela INTL FCStone

Produção de etanol de milho - Brasil

Custo de aquisição do milho e preço do hidratado – Mato Grosso

Fonte: UNICA. Elaboração: INTL FCStone.

Fonte: Cepea/Esalq, IMEA e INTL FCStone

pp

A produção de etanol proveniente de milho no Brasil teve vários altos e baixos nos últimos anos. Entre 2014 e 2015 havia boas expecta-tivas quanto à produção do biocombustível, visto que o custo de aquisição do cereal no Mato Grosso girou entre R$10 e R$20 por

Contudo, o ano passado foi desafiador para os produtores de etanol de milho no país. Com a quebra da safra do cereal e, consequentemente, aumento expressivo nos preços do mes-mo, o panorama já não era tão promissor para o aumento na produção do biocombustível. Assim, o custo médio de aqui-sição de milho alcançou R$ 1,40/L em 2016, 74,4% superior à média do ano anterior, enquanto o preço do etanol subiu “apenas” 26,5%.

saca (aproximadamente R$0,50 a R$1,00 por litro do produto finalizado), enquanto o preço do etanol girou entre R$1,40/L e R$1,80/L, garantindo margem robusta para as destilarias. Vendo este nível de remuneração, os agentes do Centro-Oeste começaram a investir em unidades industriais do biocombus-tível do cereal.

Mesmo com a retração nas margens, a produção de eta-nol de milho atingiu 200,8 milhões de litros no ano passado, 65,6% acima de 2015 e quase três vezes a produção de 2014. Este aumento, entretanto, foi resultado principalmente da maturação de investimentos anteriores. Após este ano con-turbado, entretanto, 2017 apresenta perspectiva muito mais otimista para a lucratividade destas operações e, consequente-mente, para a viabilidade de novas destilarias.

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n o t í C I a s d o a G r o n E G ó C I o

Na última semana de maio, o custo de aquisição do ce-real registrou R$ 13,5/saca (equivalente a R$0,68/L), com os preços do etanol no patamar de R$1,71/L, resultando em um diferencial de R$ 1,03/L, quase cinco vezes o registrado no mesmo período do ano passado. Além dos preços do milho em trajetória de queda, há novos elementos no mercado que podem sustentar a ideia de crescimento do share do etanol de milho, que serão apresentados a seguir.

LOGÍSTICA

O fator logístico pode ser ainda mais decisivo neste ano, uma vez que a cotação menor do milho nos portos implica em uma maior participação do frete no preço final. Além disso, a maior produção esperada para a safrinha pode ter impacto positivo so-bre o custo do transporte, ao aumentar a demanda pelos cami-nhões e trens que movem o produto para os portos exportadores.

Atualmente, o preço físico do cereal em Santos está em torno de R$28,5/saca e o frete de Sorriso/MT para Santos/SP em cer-ca de R$15/saca. Ou seja, se o produtor do Mato Grosso decidir pela exportação, o preço máximo que este pode solicitar pelo seu produto é de cerca de R$13,5/saca, nível abaixo do preço mínimo no estado.

Estudo da INTL FCStone indica que há pouco espaço para redução no preço do frete – mesmo com o fim do escoamento da safra de soja – o que deve manter um elevado diferencial entre os preços nos portos e no Centro-Oeste, o que contribui para com-plicar o cenário para exportações do milho safrinha.

CONCLUSÕES

Portanto o mercado de milho no Centro-Oeste apre-senta produção farta, consumo doméstico possivel-mente menor do que o esperado e logística cara para a exportação, configurando assim um cenário de elevada disponibilidade e baixos preços para o período da safri-nha. Além disso, a expectativa de que a safra 2017/18 de cana-de-açúcar no Centro-Sul seja voltada à produção do adoçante em detrimento do etanol, tem implicado na possibilidade da retração da oferta do biocombustível e, consequentemente, possibilidade de preços mais eleva-dos para o mesmo.

Com esta perspectiva, as destilarias do Centro-Oeste teriam todos os incentivos necessários para investir e pro-duzir mais etanol de milho neste ano. Com a disponibili-dade do etanol proveniente de cana-de-açúcar em falta e a probabilidade de maior dependência da importação do produto norte-americano, principalmente no período de entressafra, há um espaço no mercado que poderá ser ex-plorado pelo biocombustível feito pelo cereal.

Há fatores exógenos, como os preços internacionais do açúcar e do petróleo, que podem alterar este cenário favo-rável para a produção do biocombustível de milho. Porém, caso o preço da saca no Mato Grosso volte para o nível de R$10 a R$15, mesmo com preços do etanol em patamares de três anos atrás, sua produção provavelmente ainda se mostraria rentável.

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o r G u l h o d E s E r C E r E a l

Evaristo Barauna recebe título de Cidadão Goiano

Evaristo Barauna recebeu o título de Cidadão Goiano pela contribuição ao desenvolvimento econômico e social de Goiás.p

O fundador do Grupo Ce-real, Evaristo Lira Ba-rauna, recebeu o título de Cidadão Goiano da Assembleia Legislativa Itinerante, concedido

pelo Deputado Estadual Lissauer Vieira. O evento aconteceu no dia 3 de abril, em sessão solene na Câmara Municipal de Rio Verde. A homenagem tem por ob-jetivo reconhecer o trabalho de pessoas que contribuem para o desenvolvimento econômico e social do estado de Goiás.

Evaristo Lira Barauna vive em Goiás desde 1960; em Rio Verde ele mora desde 1977, ano em que come-çou a trabalhar na Cooperativa Mista

dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo).

Foi presidente do Rotary Club de Rio Verde e da Associação Comer-cial, Industrial e Serviços de Rio Verde (ACIRV). Foi curador da Universidade de Rio Verde (UniRV) e atuou como curador e responsável direto pela vida do SENAC para o município rio-verden-se. É membro da loja maçônica Estrela Rio-Verdense, desde 1988, tendo já con-quistado o grau 33º, de maior destaque dentro da Maçonaria. Além disso, é membro do Sindicato Rural de Rio Ver-de e, como sócio contribuinte, integra campanhas de doação para o Lar dos Vovôs (ABAL) e o Hospital do Câncer.

O homenageado descreve como foi receber o título de cidadão goiano: “Ser cidadão Goiano é uma grande honra. Agora vou estufar o peito e dizer de direito que sou Goiano, passando a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da terra natal”.

Emocionado, Evaristo Baraúna completa: “Há 57 anos resido em Goiás, onde pude concluir meus estudos, cons-tituir minha família, construir meu pa-trimônio, participando ativamente do desenvolvimento de nosso estado. Vi Goiás crescer dia a dia e tornar-se esta grande potência no Brasil. Tenho orgu-lho e agradeço a Deus por ser tão feliz neste maravilhoso estado”.

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E n t r E v I s t a

t Vitor Gaiardo é empresário e presidente do Sindicato Rural de Jataí (GO)

O Informe Grupo Cereal, nesta edição, conver-sou com o presidente Sindicato Rural de Ja-taí, Vitor Gaiardo. O empresário é natural

no Rio Grande do Sul, mas mora em Jataí há mais de três décadas. Em 2015, recebeu o título de cidadão jataiense.

A história do Sindicato Rural de Jataí teve início em 1965, com a fun-dação da Associação Rural de Jataí. Em 1968, por iniciativa de lideranças rurais locais, a Associação se tornou Sindicato e teve sua primeira diretoria formada. Desde então, a cada triênio, elege-se um novo representante atra-vés de votação em Assembleia Geral, constituída por seus 280 associados.

Informe Grupo Cereal: Que tipo de ações e programas o Sindicato Rural ofere-ce aos seus associados?

Vitor Gaiardo: Nós temos parcerias com a Faeg e com o Senar para a pro-moção de cursos, palestras técnicas, seminários e eventos do agronegócio, voltados a associados e também a fun-cionários (na área de gestão). Participa-mos também do Faeg Jovem, programa que desperta o espírito empreendedor e promove novas e jovens lideranças no meio rural. A instituição construiu, em 2016, quando eu ainda era vice-pre-sidente, um Centro de Equoterapia. Fo-ram investidos mais de R$300 mil reais nessa obra que se tornou referência no estado de Goiás, atendendo mais de 100 crianças semanalmente.

Informe Grupo Cereal: Quais são os projetos do Sindicato para o triênio 2017-2019?

Vitor Gaiardo: Vamos construir um edifício de 12 andares, anexo à sede do Sindicato. No andar térreo serão estrutu-radas novas salas para o Sindicato, uma agência bancária e um auditório para 200 pessoas, além de estacionamento para 140 veículos. Também serão co-mercializadas 72 salas comerciais para empresários do agronegócio. O prédio deverá ser concluído em dois anos.

Informe Grupo Cereal: Nesses 4 pri-meiros meses, quais sãos os resultados do trabalho da nova gestão?

Vitor Gaiardo: Fizemos uma boa reestruturação no leilão de gado, que ocorre semanalmente em Jataí, para fo-mentar os negócios agropecuários da re-gião. Foi criada uma comissão especial que reestruturou o leilão e, desde abril, nós conseguimos triplicar o volume de negócios, que passou de 300 para 1000 cabeças de gado negociadas semanal-mente.

Informe Grupo Cereal: Como o se-nhor visualiza o cenário do agronegócio atualmente?

Vitor Gaiardo: O câmbio desfavorá-vel e a queda da bolsa de Chicago nesse momento deixaram os preços das com-modities deprimidos. Os produtores que não travaram o preço de venda da soja há alguns meses terão dificuldade de fechar a conta agora. Para completar o cenário, o STF decidiu pela cobran-ça do Fundo Rural retroativo acrescido de juros e multa. Mas o Sindicato está atuante. Levamos mais de 200 produto-res de Jataí à Brasília para participar de uma audiência pública no mês de maio. Estamos pressionando a frente parla-mentar para derrubar esta decisão por meio de um projeto de lei.

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