Desenvolvimento do Mercado de Gás Natural no Brasil para ... · Avaliação de alavancas de...
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São Paulo, 25 de novembro de 2015
Desenvolvimento do Mercado de Gás Natural no Brasil para Geração de Energia Elétrica
Apresentação para Aneel
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> Neste sentido, foram desenvolvidas propostas de melhorias do mercado do gás natural para superar 4 principais desafios:
– Aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico brasileiro
– Expansão da infraestrutura de transporte do gás natural no Brasil
– Viabilização da flexibilidade da oferta de gás natural
– Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
2
Sumario executivo
> A demanda de gás natural está crescendo rapidamente no Brasil, puxada fortemente pela geração termelétrica que é cada vez mais necessária na matriz energética por causa da volatilidade das fontes renováveis em determinados meses do ano
Fonte: Apine; PSR; Roland Berger Strategy Consultants
> Este crescimento da geração termelétrica requer um suprimento de gás natural confiável e competitivo
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3
Conteúdo
Situação atual e tendência futura do mercado do gás natural no Brasil
Desafio da viabilização da flexibilidade da oferta de gás natural
Desafio do aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico brasileiro
Desafio da expansão da infraestrutura de transporte do gás natural no Brasil
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Desafio da harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
1
2.1
2.3
2.2
2.4
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4
Conteúdo
Situação atual e tendência futura do mercado do gás natural no Brasil
Desafio da viabilização da flexibilidade da oferta de gás natural
Desafio do aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico brasileiro
Desafio da expansão da infraestrutura de transporte do gás natural no Brasil
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Desafio da harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
1
2.1
2.3
2.2
2.4
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 5 Fonte: MME (Balanço Energetico Nacional), ANP, Roland Berger Strategy Consultants
17,6 21,227,6
36,023,5
26,328,9
30,7
30,3
15,1
19,415,9
24,1
26,0
10,3
10,4 10,0
9,8
9,4
11,4
101,8
+8%
2013
60,4
92,1
2012
75,9 73,7
2008 2010 2006
Setor energético e
Produção deriv. petróleo1)
Resid., Comerc., Público,
Transp. e Não Energético
Geração termelétrica
Industrial
1) Energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de Produtos Energéticos, na sua forma final 2) Até 2007 / 2008, o consumo em transportes apresentou forte expansão, em especial com o aumento da penetração dos veículos bicombustíveis. Com o aumento dos preços de gás e
o aumento da oferta de etanol, houve uma retração no consumo de gás no transporte
CAGR
06-13
8%
4%
18%
-1%2)
Demanda de gás natural [MM m³/dia – total anual]
A demanda de gás natural vem crescendo rapidamente no Brasil, puxada fortemente pela geração termelétrica
1.1 Situação atual e tendência futura
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A geração termelétrica está compensando a crescente volatilidade das fontes renováveis
100%
Out Set Ago
27%
Jun Mai
24%
Abr Mar Fev Jan Dez Nov Out Set
17%
Ago Jul Jun Mai
20%
Abr Mar Fev Jan Dez Nov
3%
Out Mai Jan Abr Ago Fev Nov Mai Mar
3%
Mar Abr Jun Dez Mai
14%
Ago Jun Jun Jan Jul Set Abr
6%
Jul
6%
Jul Fev Jan Ago Out Set Set Mar Nov Out Jul Fev
20%
Dez
Energía hidráulica Energia nuclear Energia eólica Energía térmica Convencional
Fonte: ONS; Roland Berger Strategy Consultants
Geração de Energia no SIN [% de GWh gerados; 2010-20141)]
2010 2011 2012 2013 20141)
1) Geração em 2014 considerada até o mês de outubro
1.1 BACK-UP
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7
A analise da demanda mensal mostra o aumento e a grande volatilidade do consumo de gás na geração termelétrica nos últimos anos
Demanda de gás natural [MM m³/dia – media mensal; Jan 2012 – Ago 2014]
0
10
20
30
40
50
60
jan-15 jul-14 jan-14 jul-13 jan-13 jul-12 jan-12
Setor energ. e produção
deriv. petroleo
Resid., comerc., publico,
transp. e não energ.
Geração termelétrica
Industrial
Fonte: MME, Roland Berger Strategy Consultants
0
20
40
60
80
100
120
jan-12 jul-12 jan-13 jul-13 jan-15 jul-14 jan-14
Demanda total mensal de gás Demanda mensal de gás por setor
1.1 Situação atual e tendência futura
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 8 Fonte: ANP, Roland Berger Strategy Consultants
33,740,4 41,3
53,861,0
25,5
30,5 26,9
27,5
31,8
13,3
8,5
+9%
2013
106,1
2012
89,9
2010
75,9
7,62)
2008
70,9
2006
59,2
1) CAGR 10-13 2) Abertura de terminal de GNL de Pecem e Guanabara entre 2008 e 2009
CAGR
06-13
3%
9%
20%1)
Oferta de gás natural [MM m³/dia – total anual]
A oferta conseguiu acompanhar a evolução da demanda, com base no crescimento da produção nacional, mas também importação GNL
1.1 Situação atual e tendência futura
Gás nacional
Bolívia
GNL
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Apesar de não ter tido muito sucesso nos leilões anteriores, é esperado um grande crescimento da geração a gás natural até 2023
Histórico em leilões recentes de gás, óleo combustível e carvão Expansão esperada apena das usinas a gás natural
Expansão projetada da geração termelétrica em leilões recentes [GW]
1,0
1,62,0
1,3
1,2
0,30,4
Gás Natural
Óleo
Combustível
Carvão
2013 2012 2011 2010 2009 2008
3,3
2007
3,8
2,7
1,1
2006
3,2
2005
3,5
2,3
0,5
0,7
3,0
3,3
2014
Fonte: PDE 2023, ANEEL, Roland Berger Strategy Consultants
1.1 Situação atual e tendência futura
Expansão
2020-2023
+5,5
Expansão
2013-2020
+3,2
Nota: incluiu o leilão do 28 de novembro 2014
Leilão do 28 novembro 2014
Empreendimento da Bolognesi Energia atípico com uma térmica baseada no GNL situada no litoral
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10
A capacidade instalada de termelétricas à gás deve crescer a um ritmo de 3,6% a.a. até 2020, e acelerar-se após esse ano
16,0 3,6%
2021 2022
17,5
11,3%
2014
11,4 11,3
2013
20,0
2023 2016
12,2
2015
12,2 12,5
2017 2018
12,5
2019 2020
13,0
14,5
Capacidade Instalada de térmicas à Gás Natural [GW; 2013-2023]
Fonte: PDE 2023, Roland Berger Strategy Consultants
1.1 BACK-UP
Crescimento até 2020 já quase completamente cumprido no leilão do 28 de novembro 2014
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 11 Fonte: MME, PDE 2023, EPE, Roland Berger Strategy Consultants
1) Fixa a partir da o valor 2023; 2) Calculado pela Roland Berger; 3) A média de 2014 foi 114 MM m³/dia, com base nos relatórios mensais de consumo de gás do MME até outubro, e considerando-se os valores de novembro e dezembro como a média dos meses anteriores. O consumo médio industrial foi de 43 MM m3/dia e a geração termoelétrica teve um consumo médio de 47 MM m3/dia
Projeção da demanda de gás natural da PDE 2023 [MM m3 /dia]
A demanda até 2030 é esperada com um grande crescimento da geração a gás natural, que aumentará também a variabilidade anual
1.1 Situação atual e tendência futura
36 46
30 32 4454
7426 31
36
43
30
45
69
69
281929
17
246
13
2023
197
10
2018
147
9
20143)
115
7
2013
102
9
20302)
+5%
Geração termelétrica
Industrial
Setor energético e
Produção deriv. petróleo
Resid., Comerc., Público,
Transp. e Não Energético
Geração elétrica adicional 1)
% de utilização média da capacidade instalada
49% 30% 28% CAGR
13-30
2%
5%
2%
4%
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12
Fonte: PDE 2023, EPE, Roland Berger Strategy Consultants
4674
111
196
30
30
30
30
41
41
41
41
2023
182
145
2014
117
5%
2030
2673)
2018
Gás nacional On-shore + Off-shore1)
Bolívia
GNL
1) Inclui tanto reservas do pré-sal, quanto reservas fora do pré-sal. 2) Baia de Guanabara com 20 MM m3/dia, Pecém com 7 MM m3/dia e Bahia com 14 MM m3/dia 3) Calculado pela Roland Berger
CAGR
14-30
0%
8,4%
0%
Projeção da oferta de gás natural da PDE 2023 [MM m3/dia]
A oferta crescerá muito baseada na produção nacional (on-shore e off-shore) – incerteza sobre suprimento do gás boliviano a partir do 2019
1.1 Situação atual e tendência futura
Nada garante que a capacidade atual de regaseificação (41 MMm³/dia2)) seja suficiente para atender a demanda nos meses de pico. É possível que sejam necessários no futuro investimentos em novos centros de GNL e nos portos para aumentar a flexibilidade do fornecimento externo de gás natural
Há incerteza sobre suprimento do gás boliviano a partir do 2019 (término do contrato), dado que a oferta poderá diminuir em função da redução de investimentos em E&P e demanda interna devido a baixos preços
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RO
AC
AM
RR
PA
AP
TO
MA
PI
CE RN
PB PE
AL SE
BA
MG ES
RJ SP
PR
SC
RS
MS
MT
GO
DF
7
9
13
13
As termelétricas integradas no PPT em operação possuem capacidade instalada total de ~ 6,3 GW
Usinas Termelétricas a Gás Natural em Operação
Fonte: ANP; ABEGAS; Roland Berger Strategy Consultants
Usina
Euzébio Rocha (ex-Cubatão)
Barbosa Lima Sobrinho (ex-Eletrobolt)
Mário Lago (ex-Macaé Merchant)
Termoceará
Gov. Leonel Brizola (ex-Termorio)
Luiz Carlos Prestes (ex-Três Lagoas)
Araucária
Aureliano Chaves (ex -Ibirité)
Juiz de Fora
Norte Fluminense
Termofortaleza
Termopernambuco
Uruguaiana
Tipo de Térmica
Capacidade Instalada Total [MW] - ONS
Custo Variável [R$/MWh]
Consumo Específico [mil m3/dia/MW]
Consumo Gás Natural [MM m3/dia]
1,30
2,26
5,40
1,44
5,18
1,92
2,21
0,99
0,52
3,78
1,66
2,32
2,80
5,20
5,85
5,85
6,56
4,89
7,46
4,57
4,38
5,98
4,35
4,78
4,35
4,37
191
225
222
184
122
101
175
168
150
38
82
70
141
250
386
923
220
1.059
258
485
226
87
868
34
533
640
cc
ca
ca
ca
ccv
ca
cc
cc
ca
cc
cc
cc
cc
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Localização das usinas
4 11
12
8
1
6
2 3 10 5
Gasodutos
Terminal de GNL
BACKUP
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Infraestrutura precária e indisponibilidade de insumo inviabilizam o desenvolvimento comercial do mercado de gás do Brasil
A
Na etapa 1.1 identificamos a necessidade de o mercado brasileiro se desenvolver tanto física como comercialmente
Alavancas de evolução
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Avaliação de alavancas de desenvolvimento do mercado
Programa de melhoria da infraestrutura
> Abertura do mercado a outros players
> Incentivos do governo ao investimento
Contratos e mecanismos de precificação sofisticados
> Aumento da dinâmica comercial através de maior flexibilização contratual e maior facilidade de importação direta
> Desenvolvimento de novos produtos (e.g. contratos financeiros)
B
1
2 3 B
posição insustentável
A
Maturidade física
Maturidade comercial
Contexto regulatório 3
1
2
1.1 Situação atual e tendência futura
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 15
O desenvolvimento do mercado brasileiro de gás deve passar por 3 fases – melhoria da infraestrutura, unbundling e liberalização
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Avaliação do processo de desenvolvimento do mercado brasileiro
Tempo Hoje
Programa de melho-ria da infraestrutura
Transição para regime livre
"Desregulação" do mercado
– Liberação do acesso de
terceiros à infraestrutura
física existente
– Criação de incentivos ao
aumento do investimento
privado
– Configuração de um regime
regulatório único para os
Estados
– Desagregação total dos
segmentos da cadeia de
valor
– Maior transparência do
preço por tipologia do
serviço
– Flexibilização das
cláusulas contratuais (e.g.
garantia física)
– Flexibilização total dos
preços cobrados pelos
vários serviços
– Liberalização total dos
modelos contratuais
(mercado livre)
– Flexibilização da
regulação existente para
importação de gás
natural
Processo de liberalização [Melhores práticas]
1 2 3
Principais alavancas
1 Programa de melhoria da infraestrutura
> Abertura total do mercado a outros players
> Incentivos do governo ao investimento
2 Transição para regime livre
> Início do processo de unbundling
> Regulação da transparência de preços
3 Desregulação do mercado
> Flexibilização dos preços
> Liberação de modelos contratuais
1.1 Situação atual e tendência futura
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O gás natural no país tem 4 principais desafios, dentre eles a disponibilização das reservas, as melhorias da malha atual e a estrutura de estocagem
Expandir a infraestrutura de transporte
Viabilizar flexibilidade da oferta de gás natural
Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
Aumentar a oferta de gás natural para o setor elétrico
> O Brasil apresenta importantes reservas de gás que hoje não estão sendo aproveitadas
> Nos próximos anos o Brasil deve criar um contexto favorável à utilização das reservas com regras que facilitem novas iniciativas de P&D
> A malha atual brasileira atualmente serve principalmente às áreas costeiras, juntando os terminais de importação da costa e da Bolívia com alguns pontos de demanda de gás
> Para permitir o desenvolvimento do mercado da extração do gás, uma nova malha estratégica precisa ser criada para realizar a comunicação entre as reservas e os principais pontos de demanda
> Atualmente no Brasil não há disponibilidade de estruturas de estocagem de gás e as importações estão sendo conduzidas em 3 terminais, não suficientes para garantir a flexibilidade da oferta
> Será fundamental para o desenvolvimento do mercado de gás no país conseguir aumentar o nível de flexibilidade da oferta, disponibilizando maiores estruturas de estocagem e terminais de importação
> As modalidades de contratação de gás existentes requerem dos operadores grandes demonstrações de reservas (e.g. garantia fixa de 80% do volume contratado), enquanto o mecanismo de indexação utilizado faz com que a competitividade seja dada pelo preço inicial do gás
> Novos mecanismos de comercialização serão necessários para desenvolver maior eficiência operacional e competição entre os operadores do mercado
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Principais desafios do mercado do gás natural no Brasil
2.1
2.2
2.3
2.4
2 Desafios para maior utilização do gás natural
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 17
17
Conteúdo
1 Situação atual e tendência futura do mercado do gás natural no Brasil
2.1
2.3 Desafio da viabilização da flexibilidade da oferta de gás natural
Desafio do aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico brasileiro
2.2 Desafio da expansão da infraestrutura de transporte do gás natural no Brasil
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.4 Desafio da harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
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O desafio de aumentar a oferta de gás natural pode ser abordado de 4 formas
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Definir política de expansão da produção de gás natural
Definir o marco regulatório de gás de shale gas
Incentivar a exploração de blocos em terra Realizar leilões de contratação de gás natural
Aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico
A
C
B
D
Principais desafios na oferta de gás natural para o setor elétrico
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 19
19
A criação de uma política nacional de expansão da produção de gás natural poderia acelerar o desenvolvimento das reservas locais
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Definição de uma política nacional de expansão da produção de gás natural
– Alinhamento do plano de exploração com plano de expansão de gasodutos
– Organização de clusters em região de alto potencial (onshore) e viabilização de gasodutos
> Leilões para novas áreas de exploração tem tido limitado sucesso nos últimos anos
> Interesse limitado a áreas de exploração próximas à infraestrutura já existente
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
A 1 Política de expansão da produção de gás natural
> Aumentar a produção de gás brasileiro e aumentar a disponibilidade de gás natural
> Alinhar o desenvolvimento dos gasodutos estratégicos às evoluções do mapa de extração do gás no país
> Favorecer a entrada de novos players
> Dar maior previsibilidade e reduzir riscos para o investidor
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 20
A exploração convencional do gás também pode ser considerada uma importante fonte de gás natural pois existem relevantes reservas nacionais
Fonte: BDEP; MME; ANP; Petrobras; Roland Berger Strategy Consultants
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
A 1 Localização das reservas totais de gás, 2012 [MM m³/dia]
AM 89,3
CE 0,5
RN 13,7
Observações
MA 29,7
SE 7,0
AL 4,9
ES 103,8
BA 40,1
RJ 531,1
SP 94,3
PR 1,3
SC 2,9
> As reservas de gás natural no Brasil totalizam 918.568 MM m³, sendo 15% onshore e 85% offshore
> Os estados com maiores reservas são Espírito Santo e Rio de Janeiro, representando 69% do total
> Os estados do Amazonas, Maranhão, Rio Grande do Norte, Bahia, Alagoas e Sergipe apresentam reservas onshore representativas
Nota: o tamanho das reservas representa, em escala, o tamanho do reservatório
Reservas offshore Reservas onshore
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 21
21
Um marco regulatório simplificado para a exploração de shale gas pode aumentar rapidamente a produção e trazer novos investidores
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Criação de um marco regulatório para exploração do shale gas
– Definição de áreas prioritárias e planejamento de infraestrutura
– Definição de regras ambientais que garantam sustentabilidade, mas também previsibilidade dos investimentos
– Criação de incentivos fiscais e financiamento
> A exploração de shale gas nos EUA permitiu um crescimento rápido da oferta, a baixo custo
> O Brasil está no ranking das 10 maiores reservas mundiais de shale gas
> A distância entre as reservas prováveis e a rede de gasodutos existente é um desafio para a exploração
> A logística de suprimento de água necessária para a extração do shale gas poderia ser um impedimento
> Insegurança em relação às regras de exploração (sobretudo ambientais)
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
B 1 Definir uma política de shale gas
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
> Aumentar a produção de gás brasileiro e aumentar a disponibilidade de gás natural
> Alinhar o desenvolvimento dos gasodutos estratégicos às evoluções do mapa de extração do gás no país
> Favorecer a entrada de novos players
> Dar maior previsibilidade e reduzir riscos para o investidor
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22
Nos EUA, avanços tecnológicos e simplificações regulatórias alavancaram a produção de shale gas a partir de 2006
Fonte: EIA; FERC; Roland Berger Strategy Consultants
1) Participação do shale gas na produção total de gás natural
B 1 Participação de shale gas nos EUA
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
Impacto Medidas adotadas
> Simplificação do processo de
licenciamento para perfuração
(1 a 10 dias)
> Concessão de licenças em nível
estadual
> Ênfase da regulação voltada para
o controle “ex-post”
> Criação de reguladores técnicos
e ambientais separados
– Regulador técnico (ex: Railroad
Commission of Texas)
– Regulador ambiental (ex: Texas
Commission on Environmental
Quality)
230222
138
98
64
28
4,46
9,23
5,00
2,623,984,06
2012 2010 2011 2009 2008 2006
Preço Henry Hub [USD/ MMBTU] Produção de shale gas (bcm)
Participação
do shale gas1) 95%
5%
89%
11%
Outros
Shale gas
83%
17%
77%
23%
66% 34%
66% 34%
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 23
O Brasil figura entre os 10 maiores países em reservas de shale gas
6.938
8.070
11.044
12.375
15.433
16.226
18.831
20.020
22.710
31.573
Brasil1)
Russia
África do Sul
Australia
Mexico
Canada
EUA
Argélia
Argentina
China
Fonte: World Energy Outlook 2011; EIA; Valor Econômico; Roland Berger Strategy Consultants
1) IEA considerou apenas potencial da Bacia do Paraná, Solimões e Amazonas; 2) U.S. Energy Information Administration
> De acordo com a EIA2), Brasil tem ~ 6.900 bilhões de m3 de shale gas, o que corresponde a cerca de 3,4% das reservas mundiais
> Análises sobre o real potencial do mercado brasileiro ainda são incipientes
> Produção de shale gas na Argentina pode diminuir consumo do gás boliviano, e, por consequência, aumentar volume disponível de gás vindo pelo Gasbol
> A atenção do governo ao pré-sal pode ser um inibidor de investimentos governamentais em shale gas
COMENTÁRIOS
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
B 1 Reservas recuperáveis de shale gas [bcm; 2013]
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 24
As maiores reservas de shale gas já identificadas concentram-se no Centro-Sul do Brasil, próximas ao centro de carga
Localização e potencial das Reservas
Fonte: IEA; Valor Econômico; Brasil Econômico; World Energy Outlook 2011; Roland Berger Strategy Consultants
> IEA1) considera apenas o potencial da bacia do Paraná, mas cálculo preliminar da ANP indica também volume recuperável nas bacias do São Francisco e do Parnaíba
> Forte presença da Petrobras é uma barreira para entrada de novos players, que dependem da rede de transporte e de distribuição da mesma para escoar a produção
– Além disso, há incongruência entre a localização das reservas de shale gas e a malha de escoamento já existente
> Questões ambientais inerentes ao tipo de exploração exigem marco regulatório específico e criação de legislação própria
> Alguma área com volume recuperável (e.g. São Francisco e Parnaíba) tem importante linhas de transmissão de energia elétrica: possibilidade de aproveitamento para a conexão de nova usinas térmicas
COMENTÁRIOS
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
1) IEA = Agência Internacional de Energia; 2) Fonte EIA
B 1 Principais reservas identificadas estão na região da Bacia do Paraná
Amazônica
Tocantins Araguaia
Atlântico NE Ocidental
Atlântico NE Oriental
Atlântico Leste
Atlântico Sudeste
Atlântico Sul
Uruguai
Paraguai
Paraná
Parnaíba
Reserva de shale gás estimada2) no Brasil:
6,9 trilhões de m³
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 25
25
A exploração de blocos tem terra também deve ser incentivada
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Realização de uma regulação específica (simplificada) para a exploração em terra por médias empresas
– Expansão da rede de gasodutos para atender áreas potenciais
– Redução de royalties
– Incentivos fiscais e financiamentos
> Planejamento integrado da expansão dos gasodutos e com as termoelétricas
> Leilões para novas áreas de exploração tem tido limitado sucesso nos últimos anos
> Interesse limitado a áreas de exploração próximas à infraestrutura já existente
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
C 1 Incentivar a exploração de blocos em terra
> Aumentar a produção de gás brasileiro e aumentar a disponibilidade de gás natural
> Alinhar o desenvolvimento dos gasodutos estratégicos às evoluções do mapa de extração do gás no país
> Favorecer a entrada de novos players
> Dar maior previsibilidade e reduzir riscos para o investidor
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 26
Apesar da retomada de licitação de blocos exploratórios, ainda há diversas regiões ainda a serem exploradas
26
240
289
532327
5472
142
251
101
12
(2013)
11
(2013)
10
(2008)
130
9
(2007)
117
271
7
(2005)
1.134
6
(2004)
154
913
5
(2003)
908
4
(2002)
21
54
3
(2001)
34
2
(2000)
21
1
(1999)
12
Blocos Arrematados
Blocos Licitados
Fonte: ANP; Roland Berger Strategy Consultants
[#] de rodadas/ano
0 300 600 900
km
Bacias sedimentares:
Bacias principais:
[m Km2]:
38
29
~7,5
Rodada 7
Rodada 9
Rodada 10
Rodada 11
Rodada 12
Bacia sedimentar marítima Bacia sedimentar terrestre
Rodada2
Rodada 3
Rodada 4
Rodada 5
Rodada 6
Polígono Pré-sal (Lei nº 12 361/10)
Campos em produção de desenvolvimento
Embasamento
LEGENDA
TEXTO
Cessão Onerosa
[%] em concessões:
Empresas nacionais
Empresas estrangeiras:
4,5
38
29
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
Mapa das licitações de blocos exploratórios C 1
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 27
27
A criação de mecanismos de garantia de compra do gás, como leilões de compra, pode ajudar a reduzir riscos e estimular investimentos
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Criação de leilões de contratação de gás natural1) como forma de garantir monetização de novas descobertas
– MME / EPE organizariam os leilões
– Distribuidoras de gás natural e termelétricas compram gás ofertado
> Leilões para novas áreas de exploração tem tido limitado sucesso nos últimos anos
> Interesse limitado a áreas de exploração próximas à infraestrutura já existente
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
D 1 Leilões de contratação do gás
> Favorecer a realização de novos centros de extração, infraestrutura de estoque e transporte
> Reduzir o risco dos investidores, garantindo um preço mínimo para possíveis descobertas
> Aumentar a disponibilidade de gás
2.1 Oferta de gás natural para o setor elétrico
1) Alem de leilões de curto prazo que a Petrobras fiz no passado
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28
Conteúdo
1 Situação atual e tendência futura do mercado do gás natural no Brasil
2.1
2.3 Desafio da viabilização da flexibilidade da oferta de gás natural
Desafio do aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico brasileiro
2.2 Desafio da expansão da infraestrutura de transporte do gás natural no Brasil
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.4 Desafio da harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 29
Foram identificados 4 principais desafios no que diz respeito ao transporte do gás natural brasileiro
Principais desafios no transporte do gás natural brasileiro
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Garantia de
acesso à
infraestrutura
existente
SWAP operacional
obrigatório
Criação do
Operador Nacional
de Transporte de
Gás Natural
(ONGÁS)
B C D
2.2 Transporte
Expansão
estratégica da
rede de gasodutos
A
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 30
Mercados com maturidade comercial apresentam tipicamente maior competitividade e contratos mais curtos – exemplo: EUA e UE
Comparação entre mercados
Fonte: DNV Kema; ANP; Harvard Electricity Policy Group; Roland Berger Strategy Consultants
1) O mercado downstream é caracterizado por vários fornecedores nacionais, dominantes em sua determinada área geográfica 2) Liberalização do varejo está em curso em nível estadual, no entanto, em muitos casos, os monopólios de distribuição reguladas prevalecem
> Negociação bilateral
Acesso de terceiros à infraestrutura
> Acesso aberto > Acesso aberto, exceto em novas redes
> Negociação bilateral –elevadas taxas de utilização
> Negociação bilateral
> Regulado
> Oligopólio Perfil do mercado atacadista
> Forte competição
> Concentrado – poucos players
> Concentrado – poucos players
> Competição > Monopólio/ Concessões
> Longo prazo Perfil dos contratos mais frequentes
> Curto prazo > Exportação de
GNL de LP
> Longo prazo > Curto prazo
> Longo prazo > Longo prazo > Longo prazo – inflexível, take-or-pay
> 20-30 anos Duração média dos contratos
> 10-20 anos > 20 anos > 15-20 anos > 20 anos > 20 anos
> Baixa competição1)
Perfil do mercado varejista
> Monopólio/ > Competição2)
> Competição > Concentrado – poucos players
> Competição > Monopólio/ Concessões
> Baixo > Muito alto > Baixo com competição
> Baixo Maturidade comercial
Baixo Baixo Baixo Alto Baixo Alto
Critérios China Japão EUA Austrália UE Brasil
2.2 Transporte
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 31
31
Os principais mercados de gás natural analisados apresentam já níveis elevados de liberalização regulatória do mercado
Comparação entre mercados
Fonte: DNV Kema; ANP; Harvard Electricity Policy Group; Roland Berger Strategy Consultants
Regulação especial para importação/ exportação
> Ausente > Importação e exportação sujeitas à autorização
> 15% do volume de produção deve ser disponibilizado para o mercado interno
> Desenvolvi-mento de infraestrutura de importação sujeita à aprovação de Comissão
> Ausente > Importação sob autorização do MME
Regulação de preços
> Ausente > Ausente para produção e venda no atacado
> Existente para transporte e venda no varejo
> Ausente > Existente para todos os preços (custo + mark up), exceto preços de importação
> Regulação de preços para transmissão e distribuição
> Existente – preços vinculados ao petróleo
> Forte poder monopolista da Petrobrás
Nível de liberalização
> Liberalizado > Liberalizado > Liberalizado > Liberalizado > Pouco liberalizado
Alto Baixo Médio Alto Alto Alto
Critérios China Japão EUA Austrália UE Brasil
2.2 Transporte
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 32
É necessário retomar a capacidade de definir estrategicamente gasodutos que precisam ser construídos
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Planejamento plurianual da expansão (determinativo), visando conectar mercados consumidores e potenciais áreas produtoras e incluindo a expansão dos mercados regionais na política energética do pais
– Leilões para contratação da expansão (já previsto na lei do gás e primeiro leilão já realizado pelo gasoduto Itaboraí-Guapimirim)
> Facilitar o surgimento de novos pontos de extração
> Favorecer a importação de gás
> Favorecer a entrada de novos players
> Aumentar a disponibilidade de gás
> A malha de gasodutos não tem crescido o suficiente para sustentar o desenvolvimento do mercado de gás natural
> A rede atual de gás serve somente as áreas costeiras, prejudicando o possível desenvolvimento das áreas do interior, onde poderia haver forte ampliação da atual cadeia de extração de gás
2.2 Transporte
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
A 2 Expansão estratégica da rede de gasodutos
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 33
33
A infraestrutura para transporte e distribuição do gás no Brasil é limitada – rede de gasodutos pouco ramificada e interligada
Infraestrutura de gás no Brasil
Fonte: CIA; Roland Berger Strategy Consultants
Extensão da rede de gasodutos1) ['000 km] Infraestrutura do gás no Brasil vs. EUA [Iluistrativo]
Comentários
> Falta de segurança na oferta e de incentivos para a produção de gás associado (como redução dos royalties pago pelo petróleo)
> Acesso limitado à rede de gás natural dos estados devido à baixa capilaridade da infraestrutura de transporte e distribuição
100
31
30
18
15
5
49
1.984
1) Inclui gasodutos de transmissão e distribuição
Gasodutos
Terminal de GNL
2.2 Transporte
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 34
A Lei do Gás garantiu abertura de acesso nos novos gasodutos, mas não equacionou o problema na rede existente
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.2 Transporte
> Garantia de acesso irrestrito aos gasodutos existentes
– Divulgar capacidades disponíveis, definir tarifas e permitir acesso em iguais condições
– Definir critérios para obrigar a expansão da capacidade dos gasodutos (caso interessados ultrapassem capacidade)
> Avaliação da possibilidade de limite de market share para operadores e limites ao controle cruzado, através também de um processo de unbundling
> Presença de um operador central detentor da maioria dos gasodutos (Petrobras)
> Apesar da abertura do acesso com a Lei do Gás, gasodutos existentes contam com período de exclusividade, limitando competição
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
B 2 Garantia de acesso à estrutura existente
> Liberalizar o acesso toda infraestrutura de transporte
> Expandir a capacidade nos gasodutos mais demandados
> Viabilizar nova exploração, armazenagem e importação
> Aumentar a utilização dos ativos atuais
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 35
35
A Petrobras concentra o controle das principais empresas de gasodutos do Brasil
283
2.607
7.081
Gas Ocidente
Transportadora Brasileira
Gasoduto Brasil-Bolívia
Transpetro
(Petrobrás) Outros
37%
YPFB (Bolivia)
12%
Petrobrás 51%
Maiores operadoras de gasodutos no Brasil (km operados)
2.2 Transporte
Fonte: Gasnet, ABEGAS, Roland Berger Strategy Consultants
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 36
Nos EUA o processo de abertura permitiu o acesso de mais agentes à infraestrutura de transportes existente
BACKUP
Fonte: EIA; FERC; Roland Berger Strategy Consultants
Antes [< 1985] Alavancas regulatórias Impacto em 2012
> Eliminação da necessidade de certificação obrigatória das empresas de transporte junto dos órgãos reguladores
> Livre acesso à infraestrutura de transporte e estocagem existentes
> Formalização do processo de desagregação (unbundling)
> Possibilidade dos consumidores de adquirirem separadamente a venda, transporte e armazenamento
Produtor
Transportadora estadual
Distribuidoras locais
Consumidores finais
∑ Produção = 465 bcm
∑ Consumo = 489 bcm
Preços regulados Preços livres
> Mercado regulado
> Baixa competitividade
> Facilitação do acesso de terceiros à infraestrutura existente e incentivo a novos investimentos
Produtor
Comerciali-zadora
Distribuidoras locais
Consumidores finais
Processo de abertura nos EUA
∑ Produção = 681 bcm
~100%
Transportadora Spot
∑ Consumo = 722 bcm
~100%
> Mercado totalmente liberalizado
> Alta competividade
40% 60%
2.2 Transporte
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 37
Nos EUA, o livre acesso à infraestrutura de transporte permitiu uma rápida expansão da rede de gasodutos
BACKUP
Fonte: EIA; FERC; Roland Berger Strategy Consultants
Modelo antigo [<1985] Medidas adotadas Impacto em 2012
Desenvolvimento da infraestrutura de transportes de gás nos EUA
Infraestrutura de gasodutos:
> Livre acesso à infraestrutura de transporte e estocagem das transportadoras
> Transparência de preços através da desagregação dos serviços (unbundling)
> Criação de boletins eletrônicos estandardizados para anúncio da capacidade disponível
> Estabelecimento do sistema "straight fixed variable” - SFV para fixação das tarifas de transporte, fixada pelo regulador com base no custo do serviço
> Criação de um mercado de revenda de capacidade de estocagem e de transporte não utilizada
2012
501
1998
458
+43
Extensão1) ['000 km]
2012
7.800
1998
2.900
+169%
Capacidade [MM m3/d]
Extensão1) ['000 km] Capacidade [MM m3/d]
1998
458
1998
2.900
1) Apenas gasodutos de transporte (não inclui distribuição)
2.2 Transporte
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 38
O Gas Act de 1995 obrigou a British Gas a dissolver seu monopólio, consolidando o início do seu processo de liberalização
Reforma do setor - Gas Act (1995)
Principais
medidas do Gas
Act buscavam
diminuir
intervenção
regulatória e
aumenta acesso
de terceiros às
redes
Fonte: ACER (Agency for Cooperation of Energy Regulators); Roland Berger Strategy Consultants
> Repasse dos contratos de longo prazo com produtores de gás para mais de 30 novos fornecedores concorrentes
> Separação contábil das divisões de transporte e comercialização de gás da BG
> Publicação obrigatória das tarifas de transporte e armazenamento de gás, gerando transparência de mercado
> Desenvolvimento do "Network Code", para permitir que todos os competidores tivesse acesso à rede
> Diminuição de requisito mínimo para entrada de consumidores no mercado livre (7.000 m3 /ano)
> Proibição de negociação caso-a-caso para os contratos do mercado livre
Meta: Redução da participação da BG no mercado competitivo para 40% em 1995 Principais implicações
> Criação de equilíbrio da oferta e demanda de gás – controle diário do fluxo de gás
> Desenvolvimento dos mercados futuro e spot, tendo o Network Code como alavanca
2.2 Transporte
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A obrigatoriedade do SWAP operacional é uma medida necessária para viabilizar o uso dos gasodutos por outros agentes
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.2 Transporte
> Imposição do SWAP operacional como padrão em todos os contratos (atuais e novos)
– Garantir pleno acesso a todos os gasodutos
– Garantir um tarifação do transporte equilibrada
– Garantir máxima utilização dos gasodutos
– Simplificar o acesso de novos players à rede de gasodutos existente
> Não disponibilidade / obrigatoriedade de SWAP operacional cria grande dificuldade para utilização de um mesmo gasoduto por mais de uma empresa
> Até o final deste ano vai sair uma primeira versão de regulamento da ANP, para comentários dos agentes
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
C 2 SWAP operacional obrigatório
> Permitir a entrada no mercado de outros operadores privados / estrangeiros
> Gerar competição no mercado
> Conseguir tarifas mais baixas e transparentes
> Otimizar a utilização da infraestrutura já existente
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 40
40
Com a introdução do SWAP operacional, foi possível que diversos carregadores utilizassem o mesmo gasoduto para transporte
> Antes da Lei do Gás (2010), para que agentes externos pudessem ter acesso aos gasodutos era necessário que ele tivessem autorização a utilizar o gasoduto em um determinado momento e que o gasoduto fosse utilizado singularmente
> Uma segunda empresa deveria construir um novo gasoduto para fornecer gás na rede no mesmo tempo de uma outra empresa (opção claramente não fatível ao nível econômico)
Ambiente sem SWAP Operacional Ambiente com SWAP Operacional
> Com a regulamentação de acesso de terceiros ao gasoduto e troca operacional de gás, o gás passa a ser tratado como commodity
> Isso significa que 2 ou mais empresas podem usar o gasoduto ao mesmo tempo, permitindo que o gás de diversas empresas se misture (gás na rede é padronizado em termos de pressão e qualidade)
> O SWAP de gás facilita também a comercialização do gás de longa distancia, mesmo que não haja um traçado direto possível: as trocas entre as empresas produtoras pode acontecer com um balanço contável das quantidade de gás entregada na rede e comercializada
Dinâmica de uso dos gasodutos
500
100% 100%
1.100 200 500 300
100%
600 500
100%
1.100
2.2 Transporte
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Consumidor 1 Consumidor 2 Consumidor 1 Consumidor 2 m3
contra-
tados
Empresa A
Empresa B
Empresa A Empresa B
Meter de mensuração da quantidade de gás em entrada e em saída
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 41
A criação de um operador nacional do gás (ONGAS) será necessária para coordenar um sistema cada vez mais complexo
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.2 Transporte
> Criação de um operador nacional de transporte de Gás Natural (ONGAS) com as responsabilidades de:
– Planejar a operação e expansão da rede de gasodutos
– Planejar o uso da capacidade de armazenamento e estocagem
– Coordenar a operação dos gasodutos
– Estabelecer procedimentos operacionais
– Disponibilizar informações aos agentes
> Necessidade de criação de uma lei dedicada
> Falta de um órgão responsável pela operação do mercado do gás natural no Brasil pela definição dos princípios de uso, manutenção e expansão do Sistema
– Algumas destas funções são realizadas pela Petrobras
> O mercado deverá se tornar cada vez mais complexo
Proposta Contexto Proposta Contexto
D 2 Criação do operador nacional do gás natural (ONGAS)
Resultados esperados
> Planejar o uso, a manutenção e a expansão do Sistema de Transporte e Armazenagem de Gás Natural, de acordo com a política energética estabelecida pelo Poder Executivo, adequando às previsões setoriais de demanda
> Estabelecer procedimentos operacionais para operação correta e eficiente do Sistema
> Consolidar e disponibilizar aos agentes as informações relevantes do Sistema
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 42
42
Conteúdo
1 Situação atual e tendência futura do mercado do gás natural no Brasil
2.1
2.3 Desafio da viabilização da flexibilidade da oferta de gás natural
Desafio do aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico brasileiro
2.2 Desafio da expansão da infraestrutura de transporte do gás natural no Brasil
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.4 Desafio da harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 43
A flexibilização da oferta de gás natural é um desafio que pode ser abordado de 3 formas
Principais desafios para viabilizar uma flexibilidade da oferta de gás natural
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.3 Viabilizar oferta flexível de gás natural
Criação de capacidade de
estocagem
Aumento da capacidade /
garantia de livre acesso à
estrutura existente de
importação
A B
Criação de mercado
secundário de gás
C
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 44
A criação de capacidade de estocagem é fundamental para permitir o atendimento de uma demanda que é cada vez mais flexível
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Inclusão da expansão da capacidade de estocagem na política nacional de gás
– Planejamento da necessidade
– Leilões de contratação de infraestruturas de armazenamento
> Mapeamento de locais potenciais para estocagem e realização de licitações para concessão
> O Brasil não possui capacidade de estocagem de gás natural em larga escala
> O principal desafio é a existência de locais adequados – não muitos poços desativados, cavernas salinas ou aquíferos disponíveis
> Países com mercado mais desenvolvido (ex. Alemanha, França, Itália, costumam ter elevada capacidade de estocagem (entre 20%-30% do consumo anual)
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
A 3 Criação de capacidade de estocagem
> Modular o atendimento ao mercado, reduzindo o efeito da sazonalidade
> Permitir maior planejamento da oferta
> Aumentar a flexibilidade dos suprimento de gás natural
> Aumentar a confiança no gás como alternativa energética
2.3 Viabilizar oferta flexível de gás natural
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 45
Os diferentes segmentos da demanda tem necessidades de flexibilidade diferentes
Flexibilidade necessária Flexibilidade desnecessária
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Residencial & Serviços
Indústria
Geração de Energia
Uso típico do gás
Condicionamento do ambiente
Aquecimento da água
Cozinha
Energia (geração, aquecimento) para processo industriais
Processos industriais
Picos
Back-up para renováveis
Compensar sazonalidades
Curto-prazo Longo-prazo
A 3 Flexibilidade de acordo com o segmento da demanda
2.3 Viabilizar oferta flexível de gás natural
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 46
Existem diferentes formas de armazenamento, que propiciam alternativas para flexibilizar a oferta
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
A 3 Flexibilidade da oferta Princípio Curto-prazo Longo-prazo
Estoque Sazonal Jazidas em declínio ou gás armazenado em aquíferos (baixa retirada)
Cavernas Salinas Gás armazenado em cavernas salinas (alta retirada)
Fábrica de GNL Gás convertido em GNL para armazenagem
Flexibilidade do fornecimento através do planejamento ou dos contratos de fornecimento
Modulação sazonal dos campos de extração de gás e/ou contratos de fornecimento
Linepack (Armazenamento na rede)
Variação da pressão do gás na rede de transporte
Terminais de GNL Variação no GNL enviado à rede, em relação ao recebido
2.3 Viabilizar oferta flexível de gás natural
Flexibilidade necessária Flexibilidade desnecessária
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 47
Aumentar o acesso e a capacidade de importação de GNL também será importante para atender a demanda
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Maior garantia de acesso às infraestruturas de importação de GNL
> Abertura do acesso às instalações existentes
> Incentivo à construção de novas instalações por parte de players privados
> Operação controlada pelo ONGAS
> O Brasil possui hoje um número limitado de unidades de regaseificação (41 MMm³/dia)
> Todas as unidades são operadas por uma única empresa
> Não há regras e tarifas definidas para livre acesso a estas infraestruturas
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
B 3 Aumento da capacidade de importação e garantia de acesso
> Utilizar a importação de GNL para atender modularização da demanda
> Aumentar a competição entre produtores e produtores internacionais
2.3 Viabilizar oferta flexível de gás natural
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 48
A criação de um mercado secundário de gás natural pode reduzir o custo dos contratos take-or-pay
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Criação de um mercado secundário de gás natural, ao fim de livrar o produtor de termoelétrica do gás do take-or-pay
> Os produtores de energia termoelétrica hoje tem contratos de take-or-pay, quem obrigam a comprar pelo menos 80% do valor total do fornecimento de gás
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
C 3 Criação de um mercado secundário de gás natural
> Reduzir o custo financeiro dos contratos de fornecimento take-or-pay
> Reduzir o custo do gás natural
> Otimizar a utilização da infraestrutura já existente
2.3 Viabilizar oferta flexível de gás natural
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 49
49
Conteúdo
1 Situação atual e tendência futura do mercado do gás natural no Brasil
2.1
2.3 Desafio da viabilização da flexibilidade da oferta de gás natural
Desafio do aumento da oferta de gás natural para o setor elétrico brasileiro
2.2 Desafio da expansão da infraestrutura de transporte do gás natural no Brasil
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.4 Desafio da harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 50
A harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões é um desafio que pode ser abordado de 2 formas
Desafios para uma harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
2.3 Viabilizar oferta flexível de gás natural
Precificação do gás natural
com base em fundamentos
próprios
Harmonização das regras de
contratação do gás com
leilões de energia elétrica
A C
Criação de planos de
expansão integrados de
geração, térmicas, transporte
de gás e transmissão
energia elétrica
B
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251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 51
51
A mudança nas regras de precificação com foco no gas on gas se tornará possível na medida em que haja evolução física do mercado
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Adotar outros indexadores nos contratos de gás que não sejam vinculados a derivados de petróleo para fim de leiloes de geração termoelétrica
> Gás natural precificado com base em referenciais do petróleo (Oil Price Escalation - OPE) para fim de leiloes de geração termoelétrica
> Preço do gás natural considerado mais elevado que países com mercado mais competitivo
> O aumento da maturidade (física e comercial) do mercado tente a levar a uma precificação com base em fundamentos do mercado do gás (gas on gas)
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
A 4 Precificação do gás natural com base em fundamentos próprios
> Permitir melhor sinalização do valor da geração considerando questões locais, de eficiência e de despacho
> Reposicionar o gás como fonte energética
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
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52
No mundo, são utilizados 5 principais modelos de precificação – há uma tendência de evolução dos mecanismos de precificação para o GOG
Fonte: IEA; IGU Wholesale Gas Price Survey 2013; Roland Berger Strategy Consultants
Modelos
de
precificação
Oil Price Escalation (OPE)
Gas-on-Gas
Competition (GOG)
Netback from Final
Product (NET)
i
ii
iii
Regulated Prices
Bilateral
Monopoly (BIM)
v
iv
Inclui:
– Cost of Service (RCS)
– Social and Political (RSP)
– Below Cost (RBC)
– No Price (NP)
Descrição
> Preço indexado a outros combustíveis, tipicamente derivados de petróleo
i
> Preço determinado livremente pela curva de oferta e demanda (e.g. sem indexação)
ii
> Preço definido de forma bilateral entre players de grande porte, com preços fixos
iii
> Preço pago ao fornecedor é função do preço de venda do produto final do comprador
iv
> Preço definido pelo governo, com diferentes formas de contratos subsidiados
iv
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
A 4 Modelos de precificação de gás natural
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 53
A utilização destes modelos varia por região e maturidade física e comercial dos mercados
Fonte: IGU Wholesale Gas Price Survey 2013; Roland Berger Strategy Consultants
Outros
2%
Gas-On-Gas
98%
América do Norte
Europa Ásia
Oriente Médio
45% Oil Price
Escalation 50%
Outros
5%
Gas-On-Gas
Outros
12%
45%
Oil Price
Escalation 39%
4% Regulated Cost
of Service Gas-On-Gas
9%
Outros
19%
Regulated
Social
and Political
Regulated
Below
Cost
72%
I II
I
América do Norte > Tendência de manutenção dos
contratos GOG, com mercado futuro e spot se desenvolvendo
II
Europa > Tendência de migração dos contratos
indexados ao petróleo para contratos spot
Ásia > Tendência de continuidade dos
contratos OPE, devido ao forte perfil importador de GNL
Oriente Médio > Tendência de migração de contratos
subsidiados para contratos de expor-tação nos modelos OPE e GOG
Comentários
Detalhados nos slides seguintes
A 4 Modelos de precificação por região [2012]
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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54
Há uma tendência de evolução dos mecanismos de precificação para gas on gas no longo prazo
Fonte: IGU Wholesale Gas Price Survey 2013; Roland Berger Strategy Consultants
Gas-on-gas competition
Oil price escalation
Bilateral monopoly
Netback from final product
Regulation: Cost of service
Regulation: Social and Political
Regulation: Below Cost
No price
Gas-on-gas competition
Oil price escalation
Bilateral monopoly
Netback from final product
2012
Tipos de contrato usados
atualmente
Regulation: Cost of service
Regulation: Social and Political
Regulation: Below Cost
No price
2020
Tendência dos contratos no
futuro
i
ii
iii iv
v
vi
vii
viii ix
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
A 4 Tendências de migração de contratos [2012-2020]
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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55
Tem se verificado um descolamento do preço dos contratos indexados ao petróleo (OPE) face aos demais modelos existentes
> Elevação dos preços do mercado OPE acompanhando os preços mundiais do petróleo – descolamento
> Convergência dos preços dos demais contratos para os níveis exigidos no gas-on-gas
> Redução nos preços no mercado gas-on-gas:
– Diminuição dos preços praticados nos EUA (~USD 2,00/MMBtu) devido à oferta de shale gas
– Aumento do volume negociado na NBP
Fonte: IGU Wholesale Gas Price Survey 2013; Roland Berger Strategy Consultants
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
11,00
2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005
USD/MMBtu
RBC
RSP
RCS
NET
BIM
GOG
OPE
Tendências
A 4 Evolução dos preços mundiais por mecanismo de precificação [2005-2012]
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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56
Diferentes comportamentos são esperados para o preço do gás no curto prazo – tendência de maior estabilidade futura
Projeções de preço [Gás: USD/MMBTU; Petróleo: USD/barril]
Fonte: EIA; DECC; The World Bank; IBP; Roland Berger Strategy Consultants
B EUROPA
> Aumento de preço no curto prazo – baixo aumento de disponibilidade e demanda asiática
> Diminuição de preços em médio prazo em função da liberalização do mercado
C
A EUA
> Baixo preço em função das grandes reservas de shale gas
> Perspectiva de aumento em função do aumento dos custos de produção
BACIA DO PACÍFICO
> Preços elevados – aumento de demanda em função da substituição da fonte nuclear
> Tendência de diminuição do preço – maior oferta e demanda semelhante
A
B
C
5,4
3,3
11,2
10,7
12,5
15,5130,5 140
120
100
80
60
40
20
0
16
14
12
10
8
6
4
2
0
2030
2029
2028
2027
2026
2025
2024
2023
2022
2021
2020
2019
2018
2017
2016
2015
2014
2013
96,8
Bacia do Pacífico NBP Henry Hub Brent oil
Total desindexação dos preços de gás ao do petróleo a longo prazo
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
A 4
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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A expectativa de preço para o gás brasileiro é ~9-13 USD/MMBTU –variação decorre do método de precificação médio vs. marginal
Projeção de preço para o gás no Brasil – fast approach [USD/MMBTU]
Fonte: EIA; DECC; CEE; Petrobrás; Roland Berger Strategy Consultants
VALORES SEM IMPOSTOS
1) Mix Petrobras assume correção do contrato da Bolívia pelo preço do petróleo, curvas internacionais de preço de GNL e manutenção do custo do petróleo nacional 2) Adoção da premissa de não renovação de contrato com a Bolívia para suprimento de gás após 2019 – cenários de substituição por GNL ou gás nacional
10,610,510,410,3 10,5
9,49,4
10,210,110,110,110,010,09,9
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
Petrobrás
(subst. GNL) 2)
Petrobrás 1)
GNL internalizado
Brasil
11,3
12,1
11,2 11,1 11,0 10,9 10,8 10,7
12,1 12,1 12,6
13,0 12,9 12,8
11,6
Petrobrás
(subst. gás nacional) 2)
Curto prazo (2013-15)
> Aumento de preços guiado pela baixa disponibilidade mundial
> Incerteza quanto à exportação do shale gas por parte dos EUA
Médio prazo (2016-20)
> Redução dos preços
– Liberalização européia
– Aumento da oferta mundial
Longo prazo (2021-30)
> Estabilização dos preços
– Preços de gás mais independentes do petróleo
– Oferta/demanda equilibradas
PREMISSAS DA PROJEÇÃO
Projeções assumem mix constante da origem do gás da
Petrobrás, não pre-vendo impactos de
mudanças de oferta e demanda ou de valo-res de contratos com Bolívia e dos custos
do gás nacional
A 4
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 58
58
A criação de planos de expansão integrados pode trazer sinergias no desenvolvimento de diferentes setores energéticos
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Definição de áreas prioritárias de expansão
> Criação de leiloes de expansão integrados de:
– exploração de gás
– transporte de gás
– produção de energia termoelétrica
– transmissão energia elétrica
> Planejamento integrado dos vários mercados energéticos
> Aumento do nível de colaboração entre os agentes envolvidos (MME, ANEEL, ANP, EPE)
> Leiloes de exploração de gás, transporte de gás, produção de energia termoelétrica e transmissão energia elétrica conduzidos separadamente
> Níveis diferentes de desenvolvimento das diversas infraestruturas de energia
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
B 4 Criação de planos de expansão integrados
> Desenvolver no mesmo momento diversos setores em áreas especificas do pais
> Permitir sinergias no desenvolvimento de diferentes setores energéticos
> Melhorar a estrutura dos gasodutos do pais
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
1) Como hidrelétrica, com base geográfica
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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59
Ajustes nas regras dos leilões de energia podem tornar as térmicas a gás natural mais competitivas
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
> Simplificação das exigências para supridores
– Flexibilizar / reduzir o prazo de comprovação reservas
– Reavaliação do modelo de penalidades contratuais
> Leilões de energia térmica não tem uma coordenação com as regras de contratação do gás
> Exigências de demonstrar capacidade de suprimento para todo contrato limita supridores possíveis
> Supridores de gás natural percebem risco elevado ao incorrer em penalidades do setor elétrico
Proposta Principais resultados esperados Contexto Proposta Resultados esperados Contexto
C 4 Harmonização das regras de contratação do gás com leilões de energia elétrica
> Aumentar da competitividade de termelétricas a gás natural nos leilões
2.4 Harmonização de regras comerciais e da estrutura de leilões
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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60
Para implementar as recomendações, a Apine precisa uma articulação com todos os órgãos que atuam na regulação do setor
Atribuições dos principais órgãos públicos envolvidos na regulação do setor
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
CNPE
> O Conselho Nacional de Politica Energética – CNPE, presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia, é órgão de assessoramento do Presidente da República para formulação de politicas e diretrizes de energia
> Estabelece diretrizes para o uso do gás natural
> Define os blocos a ser objetos de concessão
MME
> Formulador de políticas públicas. além de indutor e supervisor da implementação das políticas
> Utiliza apoio das autarquias do setor de petróleo e gás natural, entre elas: – ANP e EPE
> Utiliza apoio de outras empresas vinculadas: – Petrobras e
Eletrobrás
EPE
> Empresa de caráter público vinculada ao MME
> Realiza serviços na área de estudos e pesquisa. dentre eles, destacam-se:
> PDE (Plano Decenal de Energia)
> PEMAT (Plano Decenal de Expansão da Malha de Transporte Dutoviário)
ANP
Dentre as principais funções pode-se apontar:
> Implementa a política nacional
> Autoriza práticas de exploração nas cadeias de petróleo, gás natural e derivados
> Fiscaliza atividades, visando garantir cumprimento das boas práticas
> Elabora editais e promove licitações no setor
ANEEL
> É uma autarquia sob regime especial, vinculada ao MME, com a finalidade de regular e fiscalizar a produção, transmissão e comercialização de energia elétrica, em conformidade com as Políticas e Diretrizes do Governo Federal
> Define os editais e contratos dos leiloes de geração elétrica
Petrobras
> Empresa de capital misto, fundada em 1953
> Possuía monopólio das cadeias de petróleo e gás natural até 1995
> Oferta doméstica representa 40,5 milhões m3 ao dia, e deve atingir 86 milhões m3 com o pré-sal
> Possui participação em 21 empresas distribuidoras, além de 9.000 km de gasoduto em seu complexo dutoviário
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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RO
AC
AM
RR
PA
AP
TO
MA
PI
CE RN PB
AL SE
BA
MG ES
SP
PR
SC
MS
MT
GO DF
Suape (PE), 1,2 GW
Rio Grande (RS), 1,2 GW
61
Os últimos empreendimentos da Bolognesi Energia são uma alternativa muito inovadora e que poderia gerar uma nova técnica operacional
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Case da Bolognesi Energia
Situação atual da Bolognesi Energia
Novos projetos do leilão do 28 de novembro 2014
> 15 projetos em operação no
Brasil
> Potência total atualmente
instalada: 1,3 GW
> Fontes de energia dos
empreendimentos:
– Pequenas Centrais
Hidrelétricas
– Eólicas
– Térmicas à Óleo
– Gás
– Biomassa
Novos empreendimentos: 2 (PE e RS)
Fonte: GNL (total de 28 MM m3/dia)
Investimento total: R$ 5,8 bi
Principais estruturas:
– Terminais de regaseificação
– Gasodutos
– Usinas térmicas
Preço de venda de energia: R$ 207/MWh
Novos empreendimentos inovadores: Bolognesi Energia
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 62
62
Para o modelo adotado pela Bolognesi, há um conjunto de aspectos operacionais e econômicos positivos e negativos
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Aspectos Operacionais Aspectos Econômicos
Case da Bolognesi Energia
Alta complexidade na cadeia integrada de
operação (suprimento de gás, geração térmica, ...)
Flexibilização da disponibilidade de
fornecimento de gás, respaldada por contrato
Precificação do gás independente do petróleo
(baseada sobre os preços internacionais do GNL)
Operação independente da rede de gás
brasileira
Possibilidade de ter um menor custo de
combustível
Possibilidade de ter o fornecedor não honrar o
contrato
Altas penalidades do mercado de Energia
brasileiro em caso de problemas de geração
por falta de fornecimento
PROs e CONs dos novos empreendimentos da Bolognesi Energia
PROs CONs Aspectos fundamentais para o sucesso dos empreendimentos Maiores riscos associados aos empreendimentos
A B
Baixa possibilidade de revender o gás que não
será utilizado na geração
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 63
63
Os empreendimentos permitem independência da rede no suprimento de combustível mas podem encontrar dificuldade na venda do gás excedente
Fonte: MME, entrevistas aos expertos, pesquisa de mercado, Roland Berger Strategy Consultants
Case da Bolognesi Energia – Aspectos Operacionais
Análise dos aspectos operacionais dos novos empreendimentos da Bolognesi Energia
A
Gasodutos
Terminal de GNL atuais
Suape, 14 MM m³/dia
Rio Grande, 14 MM m³/dia
Contrato de suprimento por 25 anos com dois fornecedores internacionais
Novos empreendimentos da Bolognesi Energia
Média de consumo mensal em PE1): 3,31 MM m³/dia
Comentários
> Os empreendimentos permitem o suprimento de gás pela térmicas no mercado mundial do GNL, conseguindo um bypass das limitações do mercado brasileiro
> No caso dos terminais serem utilizados à plena capacidade, os empreendimentos poderiam encontrar dificuldades na venda do gás excedente:
– Os terminais do Bolognesi são projetos para até 14 MM m³/dia, com 6 MM m³/dia destinados às térmicas que serão construídas
– Seria necessário criar um mecanismo de escoamento de 8 MM m³/dia em cada estado, o que representa para os estados um aumento de aproximadamente 2,5x e 4x (PE e RS respectivamente)
– A venda à distancia poderia ser também difícil porque as venda em SWAP ainda não foram conduzidas
Média de consumo mensal em RS1): 2,03 MM m³/dia
1) Média janeiro – outubro 2014
"A4rb_Premium"_v01_20110801
251115_ApresentaçãoANEEL.pptx 64
64
Devido à incerteza de mercado no longo do prazo, este tipo de projeto pode criar muitas oportunidades mas também sofrer aumento de custos
Fonte: World Data Bank, entrevistas aos expertos, pesquisa de mercado, Roland Berger Strategy Consultants
Case da Bolognesi Energia – Aspectos Econômicos
Análise dos aspectos econômicos dos novos empreendimentos da Bolognesi Energia
B
Evolução do preço do gás no mundo [EUR/MWh] Comentários
> O preço do gás teve mudanças significativas nos últimos anos, criando oportunidades e desafios no mercado mundial
> Os empreendimentos permitem o suprimento de gás pela térmicas no mercado mundial do GNL, conseguindo aproveitar as oportunidades temporárias que podem nascer ao longo do prazo do contrato de geração
> Por outro lado, em caso de não se cumprir o contrato por parte do fornecedor ou de outros problema técnicos de geração, as penalidades podem ter um alto impacto:
– Altos custos adicionais, na ordem de dezenas de milhões para as empresas1)
– Fornecedores de gás não aceitam de compartilhar o risco de multas das concepções de geração
1) e.g. MPX pagou, no 2T13, R$ 70 milhões referentes à penalidades por indisponibilidade
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
01/2000 01/2010 01/2005 01/1995 01/2015
U.S. (Henry Hub)
Europe (NBP)1)
Japan (LNG)
1) National Balancing Point (UK)
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Caso de incerteza sobre o modelo
Nenhum outro empreendimento no mercado
Nenhum efeito
Nenhuma empresa irá fazer empreendimentos
similares ao da Bolognesi Energia
A sistemática do mercado se manterá como
atualmente
65
À médio e longo prazo, o novo modelo pode fomentar a criação de novas tendências e favorecer o desenvolvimento do mercado
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Case da Bolognesi Energia
Longo prazo
Médio prazo
Caso de sucesso do modelo
Nova tendência de térmica à GNL na costa
Desenvolvimento do mercado do gás
Outras empresas do mercado podem passar a criar
pontos de importação de GNL para viabilização de
novos projetos
Mudanças significativas na estrutura de mercado,
com possíveis mudanças na legislação para aumento
da competitividade
Opções de impactos no mercado com base nos resultados dos empreendimentos
Analise dos pré-requisitos
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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No caso de sucesso do modelo da Bolognesi, outros empreendimentos poderão surgir mediante 3 condições
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Case da Bolognesi Energia
Condições da nova tendência de investimento em térmica GNL
> Alto preço de venda de térmicas a gás
– Considerando os leilões de 2011 à 2013, o preço médio de venda de térmicas a gás é R$ 126/MWh
– O valor do último leilão (do empreendimento da Bolognesi) de R$ 207/MWh está acima dos preços usuais
> Contrato de fornecimento de combustível adequado ao leilão de geração
– Cada operador precisa demonstrar no leilão a disponibilidade de gás nos próximos 25 anos
– O preço do gás do contrato precisa assegurar margens suficientes as atividades operacionais de geração
> Menor dimensão dos terminais
– Os terminais da Bolognesi tem no total 16 MM m³/dia de oferta de gás disponíveis considerando já a
demanda das suas usinas térmicas, o que é cerca de 14% da demanda média nacional
– Para reduzir o risco de não conseguir revender o gás, é provável que os empreendimento futuros serão
com terminais com uma capacidade similar à demanda das térmicas associadas
"A4rb_Premium"_v01_20110801
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Para dar continuidade aos estudos realizados, é proposta uma lista de próximos passos
> Integrar os feedbacks da reunião de hoje
> Aumentar a articulação com todos os órgãos que atuam na regulação do setor, visando garantir a implementação das recomendações
> Realizar estudo sobre tarifação de transporte, incluindo recomendações sobre como a regulação deveria evoluir para garantir maior proporcionalidade e permitir acordos de SWAP entre os operadores
Fonte: Roland Berger Strategy Consultants
Próximos passos