Curso de Gestão Financeira.
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NOSSAS SOLUÇÕES
A B&R Consultoria Empresarial é uma empresa comprometida em oferecer as melhores soluções aos seus clientes, contando com uma experiência de 18 anos de atuação no mercado nacional em empresas de pequeno, médio e grande porte em diversos segmentos da economia.
Quem Somos
SoluçõesAtuamos com soluções nas áreas de Auditoria, Consultoria, Capital Humano e Administração de Pessoal, levando para empresa-cliente as melhores práticas de mercado, considerando as necessidades específicas de cada organização.
Contamos com uma equipe de profissionais multidisciplinares que se comprometem com ética, competência, agilidade e criatividade, em oferecer as melhores soluções para os clientes.
Fatos Cronológicos relevantes a partir do ano de 1994
1994/1995 Estabilização da moeda Plano de Saúde Hospitais
1997 Último reajuste linear das tabelas de procedimentos Tabelas Gremes, Sindhospe, próprias
1998 Aumento acelerado do número de leitos hospitalares Serviços com alta resolutividade em estados vizinhos Planos de Saúde com grandes dificuldades de fluxo de caixa Regulamentação dos planos de saúde
1999 Elaboração do projeto “CONEXÃO SAÚDE”
2000 Grande dificuldade de liquidez por parte dos serviços de saúde
ocasionado por atrasos no fluxo de recebimentos.2001
Criação das Centrais de Compras, ambulância, lavanderia e comercial
2009 Verticalização / Aquisição e Fusão de Hospitais
Cenário de Alguns Serviços de Saúde (I)
Crescimento desarticulado e desorganizado (Consultórios => Clínicas => Hospitais)
Dirigentes com pouco grau de especialização em Gestão Administrativo-Financeira
Carência de Investimentos nas Áreas de Apoio
Contratação de gerentes com pouca qualificação
Cenários de Alguns Serviços de Saúde (II)
Desarticulação das áreas de Apoio e Produtivas com
conseqüências nos custos operacionais
Ausência das áreas comercial e de marketing
Ausência de Relatórios Financeiros e Estatísticos
Ausência de um SISTEMA DE CUSTOS
O Administrador Hospitalar no Contexto dos Serviços de Saúde
Perfil acadêmicoÁreas de Atuação
Administrativa e Operacional ?Financeira ?Comercial ?Todas ?
Relação com o empresário (normalmente médicos)Relação com a atividade fim
(Diretor técnico, corpo de enfermagem, etc.)Relacionamento com o clienteLimite de atuaçãoTipo de vínculo e remuneração
As empresas dentro do segmentohospitalar
1• CENTRAL DE COMPRAS
2• CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE FOLHA DE PAGAMENTO
3• CENTRAL DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
6• CENTRAL JURÍDICA
5• CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE CONTAS HOSPITALARES
4• CENTRAL COMERCIAL
7• CENTRAL DE AMBULÂNCIAS
8• CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE ROUPAS
9• COOPERATIVA DE PROFISSINAIS
10• CENTRAL DE MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS E EDIFICAÇÕES
11• CENTRAL DE PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS
12• CENTRALIZAÇÃO DE FORMULÁRIOS GRÁFICOS
13• CENTRALIZALÇÃO DE ESTERILIZAÇÃO
16• CENTRAL DE DELIVERY
15• CENTRAL DE SERVIÇOS DE C.C.I.H
14 CRIAÇÃO DE EMPRESA DE SERVIÇOS DIAGNÓSTICOS E LABORATORIAIS
• Gestão eficiente das Contas a Pagar e a Receber• Obrigações a Pagar: Programação versus Emergências;• Cobrança preventiva: o Caixa agradece;• Software como aliado no pleno domínio das Contas a
Pagar e a Receber;• Processos, controles e rotinas: tríade inseparável.• A Conciliação Bancária como instrumento básico de
controle financeiro• O café da manhã diário no financeiro;• Saldo Bancário e Saldo Conciliado e a quitação sistêmica
de pagamentos efetuados com cheque;• A Conciliação como elemento fundamental no processo
decisório: eliminação de riscos.• Fluxo de Caixa e Gestão Financeira• O Regime de Caixa e o Regime de Competência;• Plano de Contas Gerencial: a base de sustentação;
• Classificação financeira sistêmica de entradas e saídas de caixa: todo cuidado é pouco;
• Coleta, composição e interpretação dos dados: o princípio da geração de caixa a partir de um estudo de caso;
• Fluxo de Caixa Previsto e o Fluxo de Caixa Realizado: comparação simultânea dos cenários na linha do tempo, decisões JIT e os rumos da empresa;
• Análise Vertical versus Análise Horizontal: perspectivas distintas;
• Análise Financeira: o lucro sucumbe ao caixa;• Controle eficaz de custos e despesas: a luta contra
o crash;• Antídotos para a recuperação de Caixa deficitário:
um mix de soluções;• Planejamento Financeiro: o Fluxo de Caixa Projetado.
Cenários da Gestão Financeira e da Controladoria (GFC)
Cenários da Gestão Financeira e da Controladoria (GFC)
• Carga horária: 8 horas• EMENTA
– Visão Panorâmica da Gestão Financeira e da Controladoria;– O Papel e as funções do Administrador Financeiro;– A Atividade profissional do Controller;– Conceitos fundamentais da Gestão Financeira;– Principais ferramentas do Controle Financeiro;– O Planejamento Estratégico e a Gestão Financeira.
• OBJETIVOS
Apresentar aos participantes uma visão geral e prática da Gestão Financeira e da Controladoria no contexto da realidade empresarial brasileira. Concluído o curso, os alunos deverão estar aptos a:
a) Conhecer os tipos básicos de decisões em administração financeira e o papel do Administrador Financeiro.
b) Compreender os objetivos do Administrador Financeiro.c) Entender as implicações financeiras das diferentes modalidades
de organizações empresariais.d) Visualizar os conflitos de interesse que podem surgir entre
administradores e proprietários das empresas.
Cenários da Gestão Financeira e da Controladoria (GFC)
• PROGRAMA
• Finanças, um visão geral.• Decisões financeiras.• Aspectos conceituais de mercado e organização empresarial.• Visão geral da empresa.• Gestão financeira e controladoria.• Princípios de Gestão Financeira• Planejamento e controle.• Controladoria.• Gestão estratégica.• Ferramentas de gestão: cash flow, dre e administração-por-objetivo.
Finanças – uma Visão Geral
• As quatro áreas básicas– Finanças corporativas– Investimentos – Instituições Financeiras– Finanças Internacionais
Finanças Corporativas
• Trata das finanças de corporações• Sociedades Anônimas• Finanças Empresariais• Assuntos relevantes a todas as empresas.
Investimentos
• Ativos Financeiros como Ações e Obrigações.• O que determina o preço de um Ativo Financeiro.• Quais os riscos e retornos associados ao
investimento.• Qual é a melhor composição que se deve ter de
diferentes tipos de ativos financeiros.
Instituições Financeiras
• São os negócios que lidam com assuntos financeiros.
• Bancos e Companhias de Seguros.• Tarefas relacionadas à Finanças.• Avaliação de negócios – empréstimos e
seguros.
Finanças Internacionais
• Não é uma área, mas uma especialização.• Aspectos corporativos e de investimentos.• Análise de carteira e de títulos.• Análise de empréstimos em outros países• Tópicos especiais.
Marketing e Finanças
• Interessado em Marketing precisa conhecer Finanças.
• Trabalha com orçamentos.• Analisar custos e benefícios de projetos.• Pesquisas de Mercado, projeto e canais de
distribuição estão vinculados à lucratividade que é melhor analisada quando se tem conhecimento das ferramentas de finanças.
Contabilidade e Finanças
• O contador toma decisões financeiras• O Administrador deve conhecer a estrutura de um
Balanço• Contabilidade de Custos e Finanças empresariais
estão correlacionadas.• Analistas financeiros fazem uso das informações
contábeis.• Regime de Caixa e Regime de Competência
Administração e Finanças
• Administração estratégica em finanças.• Como os negócios afetam a rentabilidade da
empresa.• Quais as características das atividades que criam
valor?• É justamente isso que o estudo em finanças vai
nos ensinar.
Finanças e o Administrador Financeiro
• É um alto executivo da empresa, geralmente denominado Diretor Financeiro ou Vice Presidente de Finanças.
• Coordena atividades de Tesouraria e Controladoria.
• A Tesouraria responde pelos Caixa, créditos e planejamento de Capital.
• A Controladoria lida com a Contabilidade, custos, pagamento de impostos e SIG
Estrutura de uma sociedade por ações
Decisões de Administração Financeira
• Orçamento de Capital como processo de planejamento e gerência de investimentos a longo prazo.
• Estrutura de Capital como combinação específica entre capital próprio e de terceiros para financiamento das operações de investimentos.
• Administração de Capital de Giro como referência aos estoques, passivos de curto prazo, tais como pagamento de fornecedores. É atividade cotidiana que deve assegurar recursos suficientes para a continuidade das operações da empresa.
Entendendo o Processo de Decisão!
Ativos: Passivos e patrimônio líquido
Ativos circulantes P assivos circulantes
Caixa e aplicações Contas a pagar
Contas a receber Instituições financeiras a pagar
Estoques Total de passivos circulantes
Total de ativos circulantes P assivos de longo prazo
Ativos fixos Total de passivos
Ativos fixos (valor bruto) P atrimônio líquido:
Menos: depreciação acum. Capital (ações ordinárias)
Fundo de comércio Ágio na venda de ações
Outros ativos de longo prazo Lucros retidos
Total de ativos fixos Total de patrimônio líquido
Total de ativos Passivos e patrimônio líquido
Balanço31 de dezembro de 19xx
Capitalde giro Capital
de giro
Decisões deinvestimento
Decisões definanciamento
Nível macro
Modalidades básicas de organização de empresas
Sociedade por ações internacionais
Porsche AG Alemanha Sociedade por ações
Bayerishe Motoren Werke - BMW
Alemanha Sociedade por ações
Peugeot AS França Cia de Capital Coletivo
Volvo AB Suécia Cia de Capital Coletivo
Fiat SPA Itália Cia Aberta de Responsabilidade Ltda
Objetivos da Administração Financeira
• Maximização de Lucros – no curto prazo ou no longo prazo, lucro líquido ou lucro bruto.
• O objetivo da Administração Financeira numa sociedade por ações é maximizar o valor corrente de cada ação existente.
• Um outro objetivo é Maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários existentes.
• Com esse objetivo em mente, não importa a empresa, o Administrador Financeiro deve tomar decisões que aumentem o valor de mercado do capital dos donos.
O Problema de Agency
• A relação entre acionistas e administradores é denominada de Agency.
• É a possibilidade de haver conflitos de interesse entre os proprietários e os administradores.
• Os objetivos dos Administradores• Os Administradores atuam de acordo com o interesse dos acionistas• Remuneração dos Administradores• Controle da Empresa• Grupos de interesse – os Stakeholders – empregados, clientes,
fornecedores e o governo.
ASPECTOS CONCEITUAIS As Instituições Financeiras e os Mercados
Financeiros são importantes elementos do ambiente operacional das empresas, quanto aos investimentos e financiamentos de recursos.
Instituições Financeiras: são intermediários que canalizam as poupanças de pessoas físicas e jurídicas para empréstimos e financiamentos.
Mercados Financeiros: lugar pelo qual se produz um intercâmbio de ativos financeiros e se determinam seus preços. Isto é, foro no qual fornecedores de recursos, tomadores de empréstimos e investidores podem negociar diretamente.
ASPECTOS CONCEITUAIS Intermediação Financeira: atividade que tem como
finalidade viabilizar o atendimento das necessidades financeiras de curto, médio e longo prazos, manifestadas pelas empresas carentes de recursos financeiros.
Mercados Financeiros Básicos:
Mercado Monetário: onde são realizadas operações de curto prazo em que sua liquidez é regulada pelas autoridades monetárias.
Mercado de Capitais: onde um conjunto de empresas emitem e negociam títulos e valores mobiliários com o objetivo de viabilizar a captação de recursos e dar liquidez aos títulos por elas emitidos. Forma de suprir as necessidades de financiamentos de longo prazo.
ASPECTOS CONCEITUAIS
Mercado Monetário:
Mercado de Crédito: as principais operações são: desconto comercial, crédito comercial, crédito bancário e empréstimos a curto prazo.
Mercado de Títulos: principais operações: dívida publica a curto prazo, ativos de empresas e ativos bancários.
Mercado de Capitais: principal título mobiliário: ações. Representam parte do capital social de uma sociedade por ações, que confere ao seu possuidor o direito de participação nos resultados da mesma.
ASPECTOS CONCEITUAIS
Ações:
Ordinárias: direito a participação na administração da sociedade e nos resultados financeiros. Direito de Voto.
Preferenciais: direito preferencial nos resultados financeiros da sociedade. Não dá Direito de Voto.
MERCADO DE CAPITAISDO BRASIL
Comissão de Valores Mobiliários - CVM: órgão responsável por regular o mercado de capitais do Brasil emitindo pronunciamentos sobre aspectos societários e contábeis.
Regulamentação:
Lei nº 6.404/76: dispõe sobre as sociedades por ações. Lei nº 10.303/01: altera e acrescenta dispositivos da Lei nº
6.404/76.
Principal Bolsa de Valores: BOVESPA – Bolsa de Valores de São Paulo.
MERCADO DE CAPITAISDO BRASIL
ESTRUTURA NORMATIVA DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
MERCADO DE CAPITAISDO BRASIL
A Lei nº 6.404/76:
Contém 300 artigos que versam sobre os aspectos societários e contábeis do mercado de capitais brasileiro e das sociedades por ações.
O Capítulo XV, da Lei Nº 6.404/76 dispõe sobre o Exercício Social e Demonstrações Financeiras das Companhias.
As companhias constituídas sob a forma de sociedades por ações são regidas pela Lei Nº 6.404/76.
A Lei Nº 6.404/76 também é aplicável às demais sociedades.
Sociedades por Ações: capital dividido em ações e a responsabilidade dos acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
MERCADO DE CAPITAISDO BRASIL
Sociedades por Ações
Capital Fechado
Não negociam ações e títulosmobiliários em bolsas de valores
Capital Aberto
Negociam ações e títulosmobiliários em bolsas de valores
MERCADO DE CAPITAISDO BRASIL
Relatório Anual: corresponde, em regra geral, a um tipo de relatório divulgado anualmente pela companhia com a finalidade de facilitar o processo de comunicação entre a companhia e seus diversos grupos de usuários das informações que ora são divulgadas por ela.
O Relatório Anual deve ser publicado em jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia, bem como no órgão oficial da União ou do Estado.
Nos últimos 20 anos, o mundo e sua economia estão passando por um processo de mudança irreversível, chamado de globalização. Essa transformação tem sido tão grande e intensa, que alterou praticamente todos os aspectos da sociedade mundial, redefinindo completamente o conceito de propriedade e riqueza, erguendo novos países e derrubando antigas potências.
Crescimento dos Investimentos Diretos Estrangeiros
Aparecimento de Blocos Econômicos Internacionais
Desenvolvimento do Mercado de Capitais Mundial
A GLOBALIZAÇÃO E O MERCADO DE CAPITAIS INTERNACIONAL
Mercado Primário Versus Mercado Secundário
• Mercado Primário refere-se a venda original dos títulos por governos e empresas.
• Mercados Secundários são aqueles nos quais os títulos são comprados e vendidos após a venda original.
Mercado Primário• No mercado primário, a empresa é o vendedor e
a transação levanta recursos para suas atividades. • Dois tipos de transação: ofertas públicas e
colocações privadas• Os custos de uma oferta pública podem ser
consideráveis – contábeis, legais e de venda.
Mercados Secundários
• O Mercado Secundário envolve um proprietário ou credor que vende a outra pessoa. É o mercado secundário que fornece os meios de transferência da propriedade dos títulos.
Visão Geral da Empresa
Gestão Financeira
Visão Geral da Empresa
INVESTIMENTOINICIAL
+
VALOR ADICIONADO
ESPIRITOEMPREENDEDOR+INVESTIMENTOINICIAL
CAPITAL PRÓPRIOE/OU DE TERCEIROS
SISTEMASINSTITUCIONAIS/ESTRATÉGICOS
SISTEMASMARKETING
SISTEMASCOMERCIAIS
SISTEMASLOGISTICA EPRODUÇÃO
SISTEMASPLANEJ. ECONTROLE
SISTEMASFINANCEIROS
SISTEMASADMINIS-TRATIVOS
SISTEMASSELEÇÃO E DESRH
SISTEMAS - SOFTWARE
ATIVOS - HARDWARE
PESSOAS - HUMANWARE
PARCEIROS
STAKEHOLDERS
CONHECIMENTO
Gestão Financeira 48
Valor AdicionadoINSUMOS + VALOR ADICIONADO = RIQUEZA A DISTRIBUIR
+ =
+=
SALÁRIOS EBENEFÍCIOS
REMUNERAÇÃODOCAPITAL PRÓPRIO
REMUNERAÇÃODOCAPITAL DE TERCEIROS
IMPOSTOS
LUCROSRETIDOS
Gestão Financeira 49
Conceito de Valor da EmpresaPatrimônio Liquido
Conjunto de Bens e Direitos (Menos Obrigações), que podem ser medidos em unidades monetárias.
Valor Patrimonial
Valor contábil, registrado pela contabilidade (Valor do Patrimônio Liquido)
Valor de Mercado – Market Capitalization
Valor da empresa traduzida pelas cotações das ações negociadas no Mercado.
Valor Econômico
Valor determinado por estudos técnicos-econômicos, que verificam os projetos e projeções atinentes ao futuro da empresa, com base nos instrumentos do fluxo de caixa, custo de oportunidade dos capitais investidos na empresa e o valor atual do fluxo de caixa.
Gestão Financeira 50
Visão Sistêmica da Empresa
Sistema Administrativo
SistemaProdutivo
SistemaFinanceiro
Sistema de Controle
Gestão Financeira 51
Sistemas e Processos AdministrativosAdministração do Faturamento
FaturamentoCobrança
Administração de MateriaisGestão de EstoquesCompras e Contratos
Administração de PessoalMovimentaçãoFolha de PagamentoBenefício
Administração PatrimonialControle FísicoManutenção/Depreciação
Administração de TributosPlanejamento TributárioApuração dos Valores a RecolherObrigações assessórias
52
Gestão Financeira e Controladoria
Finanças
Arte e ciência de administrar fundos, ou seja, de administrar o processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de recursos entre pessoas, empresas e governo.
53
A Função Financeira nas Empresas
• Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para obtenção de lucros.
• A função financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a gestão dos fundos movimentados por todas as áreas da empresa.
• Duas tarefas básicas da Função Financeira:
» Obtenção de recursos nas condições mais favoráveis possíveis.
» Alocação eficiente desses recursos na empresa.
54
Tipos de Decisão Financeira• Que investimentos a longo prazo deveriam ser
feitos?
• Onde seria obtido o financiamento de longo prazo para custear tais investimentos? Admitir novos sócios? Emprestar?
• Como administrar (gerir) as atividades do dia a dia?
55
Abrangência das FinançasFinanças:
Serviços Financeiros: concepção e prestação de assessoria e entrega de produtos financeiros
Gestão Financeira e Controladoria: administração ativa das finanças das organizações.
56
Gestores Financeiros
• Administradores Financeiros:ØorçamentosØprevisões financeirasØadministração do caixa (tesouraria)Øadministração do créditoØanálise de investimentosØcaptação de fundosØplanejamento financeiroØcustosØplanejamento fiscal
57
Gestão Financeira e Controladoria
Vice Presidente ou Diretor de Finanças
Gestor Financeiro Controlador(“Tesoureiro”) (“Controller”)
58
Gestão Financeira e Controladoria
• Gestão Financeira ou Tesouraria:– gestão de caixa– gestão de crédito– planejamento financeiro (curto prazo)– gastos de investimentos
• Controladoria:– contabilidade de custos– consolidação e controle de orçamento– sistemas de informação gerencial
59
Gestão Financeira e Controladoria
• analistas de crédito • consultores financeiros• corretores e analistas de títulos• administradores de carteiras• avaliadores• analistas financeiros
• gerentes de orçamento de capital• analistas de projetos• gerentes de projeto• gerentes de caixa• administradores de fundos de pensão• gerentes de crédito
60
Gestão Financeira e Controladoria
DECISÕES DA Gestão Financeira e Controladoria:
Orçamento de CapitalEstrutura do CapitalAdministração do Capital de Giro
61
Decisões Financeiras
VendasJuros
Impostos
Capital deterceiros
P.L.
Caixa
Dups aReceber
Desp Oper.E Sal. A Pagar
Ativos Fixos
Dups aPagar
MatériasPrimas
Produtos emFabricação
Desp. VendasProdutosAcabados
Fluxos Financeiros e Legais Fluxos Operacionais
62
Gestão Financeira e Controladoria
ECONOMIAAnálise Marginal: princípio econômico pelo qual, numa empresa, decisões financeiras e
ações daí conseqüentes, devem ser realizadas apenas quando os benefícios adicionais superam os custos adicionais, ou seja,
quando AGREGAM VALOR.
63
Gestão Financeira e Controladoria
CONTABILIDADE
• Regime de competência
• Regime de caixa - ênfase no fluxo de caixa
• Tomada de Decisão
64
Gestão Financeira e Controladoria
ATIVIDADES-CHAVE
• Análise e Planejamento Financeiro
• Decisões de Investimentos
• Decisões de Financiamentos
65
Gestão Financeira e Controladoria
Atividades Chave
Análise e Planejamento Financeiro
Balanço Patrimonial
Ativos PassivosCirculantes Circulantes
Ativos RecursosPermanentes Permanentes
Decisões de Decisões deinvestimentos Financiamento
66
Gestão Financeira e Controladoria
Objetivos do Administrador Financeiro• Maximizar os lucros (LPA - Lucro por ação)• Maximizar a riqueza dos acionistas• Preservar a riqueza dos “Stakeholders”
67
Gestão Financeira e ControladoriaMAXIMIZAÇÃO DOS LUCROS
(Lucro por Ação)
Data de ocorrência do retorno (“timing”)
Fluxo de Caixa
Risco e Retorno
68
DÍVIDAS ACURTO PRAZO
DÍVIDAS A LONGO PRAZO
CAPITAL +LUCROS
CIRCULANTECaixa e BancosMensal. ReceberOutros Créditos
REALIZ. L/P
PERMANENTE
USOS FONTES
Capital
de
giro
VENDAS
DESP. VAR.VEND
DESP. ADM
LUCRO OPER.
I.R.
LUCRO LÍQ.
Patrimônio
Líquido
Operações
Foto de um momento da vida de uma Empresa
ATIVO PASSIVO E PL
69
VENDAS
Despesas Variáveis Vendas
(-)
Despesas Administrativas
(-)
Despesas Financeiras
(-)
LAIR
(=)
(-)
I R+C S
(=)
Lucro Líq
Desp.
Totais
Rentabilidade = problema econômico
70
O Problema Fundamental de Qualquer Empresa
LIQUIDEZ x RENTABILIDADE (Problema Financeiro) (Problema Econômico) - Capacidade de pagar - Capacidade de gerar as Obrigações em dia. lucro
* CAIXA ($) * Remuneração do Capital Investido * Resultado Último da Gestão * Medida Global da Eficácia Empresarial
Gestão Financeira
Princípios de Gestão Financeira
Gestão Financeira 72
Função Financeira
Segundo Archer e D’Ambrosio “ ..... A função financeira compreende os esforços dispendidos objetivando a formulação de um esquema que seja adequado à maximização dos retornos aos proprietários das ações ordinárias da empresa, ao mesmo tempo em que possa propiciar a manutenção de um certo grau de liquidez.”
Gestão Financeira 73
Sistema Financeiro
Pagamentos Recebimentos
Mercado Financeiro
Disponibilidades
Necessidades
Fluxo de Caixa
Mercado de Capitais
Gestão Financeira 74
Sistemas e Processos Financeiros
Analise das Opções de Investimento
Analise das Possibilidades de Financiamento
Analise da Destinação do Lucro Liquido/Política de Dividendos
Gestão do Capital de Giro
Gestão de Tesouraria – Cash FlowPagamentos e RecebimentosDisponibilidades e Necessidades
AplicaçõesCaptação de C.Prazo
Gestão Financeira 75
Analise das Opções de Investimento
Gestão Financeira 76
Analise de Investimentos
O processo de Avaliação de alternativas de Investimento, trata os principais aspectos a serem considerados na formulação de possibilidades de aplicações de recursos a longo prazo por uma empresa.
Gestão Financeira 77
Analise de Investimentos
O método do Fluxo de Caixa Descontado é geralmente utilizado para mensurar a capacidade de retorno de um determinado investimento, que em geral trata-se de imobilizações de capital por longos períodos de tempo, por este motivo o fator tempo adquire grande importância nas analises de viabilidade.
Gestão Financeira 78
Analise de InvestimentosExemplo de Aplicações de recursos a longo prazo :
- Compra de novos equipamentos- Substituição de um equipamento por outro- Campanha Publicitária- Instalação de Sistemas Informatizados- Compra de patentes sobre processos de produção ou direito de uso de marcas comerciais- Construção de um Hospital- Abertura de uma nova linha de serviços
Gestão Financeira 79
Analise de InvestimentosAnalise do Fluxo de Caixa
Para que uma possibilidade de investimento possa ser analisada, esta deve estar apresentada em forma de projeto.Considerando todas as premissas mercadológicas, o projeto deve possibilitar a projeção de 4 tipo de fluxos :
1 - Desembolso para investimento, gastos que irão compor o Ativo Fixo da Empresa.
2 - Despesas Operacionais, ou seja, os custos inerentes as atividades que se deseja operacionar.
3 - Receitas Operacionais, ingresso de numerários decorrentes da venda de produtos ou serviços .
4 – O Eventual valor de liquidação do investimento, ou seja, o valor residual.
Gestão Financeira 80
Analise de InvestimentosAnalise do Fluxo de Caixa – Representação Gráfica
Ano
INVESTIMENTODESPESASRECEITAS
RESIDUAL
RESULTADO
TIR = XX %
Gestão Financeira 81
Analise de InvestimentosPossibilidades de Investimento :
- Novo Projeto
TIR 18% a a
- Letras do Tesouro Americano ..................................... 6% aa- Debêntures da Petrobrás ............................................ 12% aa - CDB Banco do Brasil ................................................. 12% aa - Letras do Tesouro Brasileiro ..................................... 9% aa - Fundo de Renda Fixa BCN .......................................... 15% aa- Debêntures das “Organizações Tabajaras” .............. 60%aa- CDB Banco do “Seu Craissom” ................................. 65% aa
Gestão Financeira 82
Analise das possibilidades de Financiamento
Gestão Financeira 83
Possibilidades de FinanciamentoOrigem dos Recursos :
- Capital de Terceiros
Corresponde as Exigibilidades da Empresa
Ex.: Empréstimos, Debêntures e Ações Preferenciais.
- Capital Próprio
Ex.: Corresponde aos itens não exigíveis da empresa,ou seja, o que pertence aos proprietários , detentores de ações ordinárias.
Ex.: Ações e Lucros acumulados
Gestão Financeira 84
Possibilidades de Financiamento
“ O Custo do Capital de terceiros deverá ser sempre inferior ao Custo do Capital Próprio.”
Trata-se de uma questão de risco e retorno, pois quem fornece “Capital de Terceiros” a uma empresa, concedendo empréstimos ou adquirindo debêntures, receberá uma remuneração pré estabelecida, com garantia de recebimento preferencial ao pagamento de dividendos ou qualquer distribuição de lucros aos proprietários.Sendo o risco do fornecedor de “ Capital de Terceiros” menor , este deverá obter em contra-partida um retorno inferior.
Gestão Financeira 85
Possibilidades de Financiamento
Custo do Capital Próprio
No caso de uma S/A, que obtém capital junto a seus proprietários,através de emissões de ações e/ou retenção de lucros acumulados, o fluxo de caixa prometido, em contra-partida ao fornecimento de capital é uma série de dividendos em dinheiro, a serem pagos no futuro. Essa série, não tem data de término, perdurando enquanto a empresa existir.Assim podemos assumir que : O valor de um ação é o valor presente dos dividendos futuros esperados.
Gestão Financeira 86
Possibilidades de Financiamento
Custo do Capital de Terceiros
Este custo é uma taxa efetiva de juros, paga pela empresa ao terceiro, em contra-partida a sua disponibilização de recursos.
Gestão Financeira 87
Possibilidades de Financiamento
Alavancagem Financeira – “ Leverage”
O princípio da alavancagem financeira, consiste basicamente na utilização de recursos a custos fixos (Capital de Terceiros), para multiplicar o lucro do acionista.
Gestão Financeira 88
Possibilidades de Financiamento
Considerando 3 alternativas de endividamento,
A – Sem endividamento, 100% Capital Próprio.B – Uso de 30% de Capital de Terceiros com custo de 20% aa.C – Uso de 50% de Capital de Terceiro com custo de 20% aa.
Teremos :
Gestão Financeira 89
Possibilidades de Financiamento
Receitas com Vendas
Custos dos Serviços Prestados
3.000
(1.200)
3.000
(1.200)
3.000
(1.200)
Margem Bruta
Outras Despesas Operacionais
1.800
(1.500)
1.800
(1.500)
1.800
(1.500)
Resultado Operacional
Custo do Endividamento
300
0
300
(60)
300
(100)
Lucro Liquido antes do IR
IR ( 35%)
300
(105)
240
(84)
200
(70)
Lucro Liquido depois do IR 195 156 130
A CB
Gestão Financeira 90
Possibilidades de Financiamento
Resultado Operacional
Ativo Total
300
1.000
300
1.000
300
1.000
Taxa de Retorno sobre o ativo
30% 30% 30%
Capital de Terceiro
Capital Próprio
0
1.000
300
700
500
500
Lucro Liquido depois do IR 195 156 130
Taxa de retorno sobre o investimento do acionista
19,5% 22,3% 26%
A CB
Gestão Financeira 91
Possibilidades de Financiamento
Importante observar que, se os resultados operacionais sofressem uma redução pela metade, como exemplo, ( Com Taxa de 15% sobre o ativo), o efeito seria o inverso, desfavorável ao acionista, assim verificamos o impacto do Risco Econômico (Queda do resultado), conjugado com o Grau de endividamento, produzindo o Risco Financeiro.
Gestão Financeira 92
Analise da Destinação do Lucro
Gestão Financeira 93
Analise da Destinação do Lucro Liquido
Organizações sem fins lucrativos :
Re-investimento na sua atividade principal, ou em outras que venham garantir sua existência e o aprimoramento/crescimento da atividade principal.
Organizações com fins lucrativos :
Definição de Políticas de Dividendo.
Gestão Financeira 94
Analise da Destinação do Lucro Liquido
As Organizações sem fins lucrativos, de modo geral, tem sua personalidade jurídica como segue :
- Sociedades sem fins lucrativos;
- Associações sem fins lucrativos;
- Fundações sem fins lucrativos .
As Associações e as Sociedades, tem seu objeto social direcionado a seus instituidores e demais participantes, enquanto as Fundações formam-se para consecução de objetivos cujos beneficiários são pessoas estranhas aos instituidores e administradores.
Gestão Financeira 95
Analise da Destinação do Lucro Liquido
“ ... Impõe-se fazer constar do estatuto, à mingua das normas legais, disposições sobre a posição dos participantes das fundações , para: Elidir qualquer pretensão de exercício de poder de controle dos destinos da entidade, impedir que a instituição seja usada como biombo para obtenção de vantagens pessoais; obstar a participação no resultado econômico e a distribuição disfarçada de lucros ....”
Lincoln de Castro Promotor de Justiça do Estado do Rio de JaneiroTitular da Curadoria de Fundações do Interior
Gestão Financeira 96
Analise da Destinação do Lucro Liquido
“ Qualquer interessado ou o órgão do Ministério Público promoverá a extinção da fundação quando :.....II – For impossível sua manutenção ...”
(Artigo 1204 do Código de Processo Civil).
“ Compete aos Curadores de Fundações : ..... VIII – Promover a remoção de administradores das fundações, nos casos de gestão irregular ou ruinosa, e a nomeação de quem os substitua ..... “
(Artigo 32 Lei complementar 28 de 21.05.1982 – Ministério Público RJ)
Gestão Financeira 97
Analise da Destinação do Lucro Liquido
“ É vedado a União aos Estados, Distrito Federal e Municípios :.........IV – Instituir impostos sobre :........c) O patrimônio, a renda ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação ou de assistência social .....
(Artigo 9o. Código Tributário Nacional)l
“ O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9o. É subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades neles referidas:I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;II – aplicarem integralmente, no pais, os seus recursos na manutenção de seus objetivos institucionais; .......
(Artigo 14 Código Tributário Nacional)
Gestão Financeira 98
Analise da Destinação do Lucro Liquido
Como podemos observar, mesmo as instituições sem fins lucrativos deverão gerar lucros, para garantir sua manutenção e sobrevivência. Porém a destinação deste lucro não poderá ser a distribuição, devendo este ser re-investido em sua totalidade.
Gestão Financeira 99
Analise da Destinação do Lucro Liquido
Organizações com fins lucrativos
- Políticas de Dividendos
Gestão Financeira 100
Analise da Destinação do Lucro Liquido
Teoria Residual da Política de Dividendos
Baseia-se na hipótese que os investidores optam pelo re-investimento dos lucros, sempre que a taxa de retorno sobre o capital re-investido pela empresa seja superior à que os investidores conseguirão em aplicações de risco comparável.
Gestão Financeira 101
Analise da Destinação do Lucro Liquido
Considerando-se a Política de Dividendos Residual, o processo decisório da destinação do lucro deverá seguir da seguinte forma:
Fase 1 – Estabelecer um orçamento de capital, selecionando todos os investimentos (aplicações) as quais se espera um aumento do valor da empresa.
Fase 2 – Determinar o mix ideal entre capital próprio e capital de terceiros visando o financiamento deste orçamento, assim como os riscos inerentes ao grau de endividamento .
Fase 3 – Usar a retenção de lucros ao máximo possível para cobrir a necessidade de Capital próprio, vez que é caro obter capital próprio através de novas emissões.
Fase 4 – Distribuir aos acionistas todo o lucro excedente .
Gestão Financeira 102
Analise da Destinação do Lucro Liquido
Embora existam outras teorias que tratem o assunto, vale lembrar que o modelo desejado sempre será aquele que garanta o maior aumento do valor do acionista, vez que a fixação do montante a ser pago como dividendos de uma sociedade anônima é decisão que pertence á Assembléia Geral dos Acionistas, por proposta da diretoria, embora no Brasil a Lei 6404/76 – Lei das S/A defina a necessidade de pagamentos de dividendos mínimos aos detentores de ações ordinárias.
Gestão Financeira 103
Gestão do Capital de Giro
Gestão Financeira 104
Gestão do Capital de Giro
Caixa Contas a Receber Estoque
Recursos Próprios Integralização do Capital Sócios/Acionistas
Maquinas Equipamentos Prédio
ORIGEM DOS RECURSOS
APLICAÇÃO DOS RECURSOS
Recursos de Terceiros Empregados Fornecedores Governo Bancos
Dentre as aplicações de Recursos de uma Empresa, uma parceladestina-se ao que alternativamente chamamos de Ativos Correntes,Ativos Circulantes ou Capital de Giro
Gestão Financeira 105
Gestão do Capital de Giro
CAIXA
Produto Acabado
Estoque deMatéria Prima
Contas a Receber
Compra de Matéria Prima
ProduçãoVendas . a Prazo
Recebimento. de Clientes
Ciclo Operacional ou Ciclo de Caixa
Gestão Financeira 106
Gestão do Capital de GiroCiclo Operacional
Contas a Receber
Os investimentos em contas a receber representam para muitas empresas uma parcela significativa de seu ativo circulante, sua política de créditos tende a exercer influência sobre os custos e receitas das empresas e naturalmente sobre sua rentabilidade. Se a política de crédito é apertada, haverá menor investimento em contas a receber e menos perdas com clientes, mas em compensação as vendas e a margem bruta tendem a ser menores, por outro lado se a política for menos rígida, maior será o investimento em contas a receber, maiores serão as perdas com clientes, mas em contra partida as vendas e as margens tendem a ser maiores.
Gestão Financeira 107
Gestão do Capital de GiroCiclo Operacional
Contas a Receber
O calculo que define esta relação é o seguinte :
Numa análise anual :
PMR = 360/ Giro do Contas a Receber
Giro Contas a Receber = Vendas Brutas/Saldo Médio de Duplicatas a Receber
Assim , para uma empresa com :Vendas a prazo no ano de R$ 14.400Saldo Médio de Contas a Receber de R$ 600PMR = 360/(14.400/600) = 15 diasEsta empresa incorreu numa média de 15 dias entre a venda e o recebimento
Gestão Financeira 108
Gestão do Capital de GiroCiclo Operacional
Estoques
O calculo que define esta relação é o seguinte :
Numa análise anual :
PME = 360/ Giro do EstoqueGiro Estoque = CPV/Estoque médioCPV = E inicial + Compras – E final
Assim :Estoque Inicial = R$ 80.000Estoque Final = R$ 100.000CPV = R$ 920.000Estoque Médio = (80.000 + 100.000)/2 = 90.000Giro = 920.000/90.000 = 10,22 = 10 vezesPME = 360/10,22 = 35,23 = 35 dias Esta empresa demorou em média de 35 dias para “Girar” seus estoques.
Gestão Financeira 109
Gestão do Capital de GiroCiclo Operacional
Pagamento a Fornecedores
O calculo que define esta relação é o seguinte :Numa análise anual :
PMP = 360/ Giro de FornecedoresGiro Fornecedores = Compras / Saldo Médio devido a FornecedoresCompras = CPV + E final - E inicial Assim :Estoque Inicial = R$ 80.000Estoque Final = R$ 100.000CPV = R$ 920.000Fornecedores = 190.000Compras = 920.000 – 80.000 + 100.000 = 940.000Giro = 940.000/190.000 = 4,95 = 5 vezesPMP = 360/4,95 = 72,73 = 73 dias Esta empresa demorou em média de 73 dias para “Pagar” seus Fornecedores
Gestão Financeira 110
Gestão do Capital de GiroPrincípios básicos da Gestão de Capital de Giro
Quanto a Liquidez
Quanto ao conflito Liquidez x Rentabilidade
Gestão Financeira 111
Gestão do Capital de GiroPrincípios básicos da Gestão de Capital de Giro
Quanto a Liquidez
Os ativos circulantes da empresa, tem um prazo para transformarem-se em dinheiro, que se traduz num risco de transformação efetiva em dinheiro, este risco aumenta não só em função da natureza das operações da empresa, seus clientes, regime de concorrência, oscilações econômicas, mas também com o próprio tempo que envolve o Ciclo Operacional em função dos prazos de cumprimento das obrigações da mesma, junto a fornecedores, bancos, empregados e governo.Por este motivo precisamos ter especial atenção ao fluxo de fundos (Recursos a pagar e a receber) assim como aos índices de giro dos ativos circulantes (Tempo).
Gestão Financeira 112
Gestão do Capital de GiroPrincípios básicos da Gestão de Capital de Giro
Quanto a Liquidez
Exemplo : Quebrando uma empresa lucrativa !
Se uma empresa efetua vendas com prazos de recebimento dilatados, e não consegue receber em tempo de fazer frente as suas obrigações com fornecedores, ficará inadimplente junto aos mesmos, e terá seus títulos protestados, fase inicial do processo falimentar de uma empresa, assim, embora a empresa tenha lucro em suas operações não tem liquidez suficiente para arcar com seus compromissos, podendo ser levada a falência.
Gestão Financeira 113
Gestão do Capital de GiroPrincípios básicos da Gestão de Capital de Giro
Quanto ao conflito Liquidez x Rentabilidade
Os ativos circulantes representam um investimento indispensável para sustentar as operações da empresa, porém, observam um retorno muito baixo sobre o capital investido, ou seja, geram pouca rentabilidade, assim a má gestão destes ativos levará a empresa a perda de rentabilidade, podendo a mesma deixar de ser interessante para futuros investimentos.
Gestão Financeira 114
Gestão do Capital de GiroPrincípios básicos da Gestão de Capital de Giro
Quanto ao conflito Liquidez x Rentabilidade
Exemplo : Uma empresa com Vendas de $ 10.000.000 por ano poderá ter sua taxa de retorno comprometida.
Vendas Anuais 10.000.000 10.000.000 10.000.000
Lucros 1.000.000 1.000.000 1.000.000
Ativo Circulante 500.000 1.350.000 3.000.000
Ativo Fixo 2.000.000 2.000.000 2.000.000
Ativos Totais 2.500.000 3.350.000 5.000.000
Taxa RetornoLucro/Ativo
40 % 30 % 20 %
Gestão Financeira 115
Princípios de Planejamento e Controle
Gestão Financeira 116
Sistema e Processos de Planejamento e Controle
Planejamento
Orçamentos e Projeções Financeiras
Controle
Contabilidade Geral
Contabilidade de Custos
Informações Gerenciais e de Acompanhamento (Orçado x Realizado)
Auditoria Interna
Gestão Financeira 117
Princípios de Planejamento
Gestão Financeira 118
Sistema e Processos de Planejamento e Controle
Planejamento
O planejamento e o controle, abrangem o contexto em que os orçamentos são utilizados numa empresa. Os orçamentos tem como objetivo mensurar monetariamente o planejamento, ao elaborar seu planejamento e seus respectivos orçamentos, uma empresa procura formular de maneira explícita as tarefas a serem cumpridas e seus respectivos impactos econômicos e financeiros.
Gestão Financeira 119
Sistema e Processos de Planejamento e Controle
Fases do Planejamento Definição das Premissas e Diretrizes
I - Projeção do CenárioII - Definição do objetivoIII - Estratégias
Projeções
I - Projeção da ProduçãoII - Orçamento de InvestimentoIII - Orçamento de Receitas e Despesas - Projeção do Resultado - DRE
IV - Projeção Econômico Financeira – BalançoV - Premissas Operacionais - Ciclo OperacionalVI - Orçamento de Capital - Projeção do Fluxo de Caixa
Gestão Financeira 120
Sistema e Processos de Planejamento e Controle
Fases do Planejamento – Definição das Premissas e Diretrizes
I - Cenário
A projeção de cenários compreende a definição das condições gerais (Externas e Internas) em que a empresa ira operar.
II - Objetivo
A definição do objetivo trata de forma retilínea onde a empresa deverá chegar ao fim de um determinado período.
III - Estratégias
As estratégias determinarão o conjunto de práticas que conduzirão a empresa rumo a seu objetivo em função do cenário apresentado.
Gestão Financeira 121
Sistema e Processos de Planejamento e Controle
Fases do Planejamento - Projeções
I - Projeção da Produção
Define os volumes a serem operacionalizados pela empresa.
II - Orçamento de Investimento
Projetam os valores a serem investidos para que a produção necessária se viabilize em volume e especificidade definidas na estratégia.
III - Orçamento de Receitas e Despesas - (Projeção do Resultado - DRE )
Projetam o resultado da empresa em função dos volumes operacionalizados.
Gestão Financeira 122
Sistema e Processos de Planejamento e Controle
Fases do Planejamento - Projeções
IV – Orçamento de Capital (Fluxo de Caixa)
Define a quantidade de recursos que a empresa necessitará para chegar a seu objetivo, assim como as fontes de financiamento para o mesmo.
VI – Projeção Econômico-Financeira (Balanço)
Projeta a situação patrimonial da empresa ao fim de um exercício futuro.
Gestão Financeira 123
Controle
Gestão Financeira 124
Sistema e Processos de Controle
Controle
Processo pelo qual a administração verifica se os objetivos traçados estão sendo atingidos.
Gestão Financeira 125
Sistema e Processos de Controle
Contabilidade Geral
Contabilidade de Custos
Informações Gerenciais e de Acompanhamento (Orçado x Realizado)
Gestão Financeira 126
Sistema e Processos de Controle
Contabilidade
A Contabilidade é objetivamente, um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira e de produtividade, com relação ao patrimônio de uma entidade.
Gestão Financeira 127
Sistema e Processos de Controle Equação Fundamental do Patrimônio
Intuitivamente, dizemos que patrimônio é tudo aquilo que nós possuímos, isto é, nossos bens e direitos, esquecendo que às vezes tais bens estão comprometidos por dívidas.
Ao comprarmos um carro financiado, estamos adquirindo um bem, um ativo, porém ao mesmo tempo estamos assumindo uma obrigação (um passivo), o pagamento das parcelas.
Ao pagarmos metade do financiamento, podemos admitir que nosso patrimônio é composto por ativos no valor do carro e por passivos no valor de metade da dívida, assim ao subtrairmos o que temos pelo que devemos, iremos encontrar nosso patrimônio liquido.
Assim : PL = A – P ou ainda A = P + PL
Gestão Financeira 128
Sistema e Processos de Controle Balanço Patrimonial
É o demonstrativo contábil que procura espelhar a situação patrimonial de uma entidade num determinado instante do tempo.
a) Ativos – Localiza-se do lado esquerdo do balanço, representando os bens e direitos pertencentes a empresa. Ex.: Caixa, bancos, contas a receber, imóveis, etc..
b) Passivo – Localiza-se do lado direito do balanço, representando as obrigações da empresa com terceiros. Ex.: Fornecedores, salários a pagar, empréstimos a pagar e etc...
c) Patrimônio Liquido – Localiza-se também do lado direito do balanço, por representar uma obrigação da empresa para com seus proprietários ( a de remunerar o capital investido).
Gestão Financeira 129
Sistema e Processos de Controle
Circulante
Capital SocialLucros (Prejuízos)
Dívidas a Terceiros
Permanente
PASSIVO ATIVO
PATRIMÔNIO LIQUIDO
BALANÇO PATRIMONIAL
Representação Gráfica do Balanço Patrimonial
Gestão Financeira 130
Sistema e Processos de Controle Organização dos grupos que compõe o Balanço Patrimonial
A Lei 6404/76, em seu artigo 178, define :
“ no balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio (Ativo, Passivo ou Patrimônio Liquido) que registrarem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia” .
E ainda, nos artigos 178 e 179, define que :
As contas do Ativo, deverão estar em ordem decrescente de grau de liquidez, e as do passivo, em ordem decrescente de prioridade de pagamento das exigibilidades.
Gestão Financeira 131
Sistema e Processos de ControleOrganização dos grupos que compõe o Balanço Patrimonial
CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LIQUIDO Capital Social Reservas Lucros ou Prejuízos acumulados
CIRCULANTE
PERMANENTE Investimentos Imobilizado Ativo Diferido
PASSIVO ATIVO
BALANÇO PATRIMONIAL
REALIZAVEL A LONGO PRAZO
EXIGIVELA LONGO PRAZO
ORDEM DE LIQUIDEZ
PRIORI-DADE
DE
PAGA-MENTO
Gestão Financeira 132
Sistema e Processos de Controle
DRE – Demonstração do Resultado do Exercício
A Demonstração do Resultado do Exercício é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado liquido do período ( Lucro ou Prejuízo)
Gestão Financeira 133
Sistema e Processos de Controle Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA OPERACIONAL BRUTA(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA (Devoluções, abatimentos, impostos s/receita)
(=) RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA(-) CUSTO DOS SERVIÇOS PRESTADOS
(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO(-) DESPESAS OPERACIONAIS (Despesas de Vendas, Administrativas, Result.Financ.,outras)
(=) REULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO(+-) RESULTADO NÃO OPERACIONAL
(=) RESULTADO ANTES DO IR(-) IR
(=) RESULTADO DEPOIS DO IR(-) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
(=) RESULTADO LIQUIDO
Gestão Financeira 134
Sistema e Processos de Controle Procedimentos Contábeis Básicos
Para atingir seus objetivos, a contabilidade operacionaliza um conjunto de procedimentos básicos, dentre eles, o registro dos fatos contábeis.
Os fatos contábeis são ocorrências que ocasionam variações no Patrimônio de uma empresa e que devem ser registrados pela contabilidade.
Ex.: Compra de mercadorias à vista, Compra de mercadorias à prazo, Venda de Serviços à vista, Venda de Serviços à prazo, Consumo de mercadoria em estoque, etc....
Quando efetuamos os registros dos fatos contábeis, o que se faz na realidade, é promover alteração no valor de determinados elementos patrimoniais, que em contabilidade denominamos Conta .
Logo definimos conta como sendo a representação gráfica de elementos de natureza semelhante, as quais serão utilizadas para o registro das variações do patrimônio. Ex.: Conta Veículos – Agrupa ônibus, carros, caminhões .
Tal registro tem o nome de escrituração, que nada mais é que o lançamento a débito ou a crédito de uma ou mais contas.
Gestão Financeira 135
Sistema e Processos de Controle Procedimentos Contábeis Básicos – Os Débitos e Créditos !!
As contas encontram-se listadas integralmente no Plano de Contas e dividem-se em 2 grandes grupos, as Contas Patrimoniais e as Contas de Resultado.
Contas Patrimoniais
Contas do Ativo – Registram bens e direitos, e por sua natureza apresentam saldos devedores ou nulos.( Representam as aplicações de recursos).
Contas do Passivo – Registram as obrigações da empresa com terceiros e por sua natureza, apresentam saldos credores ou nulos (Representam origens externas de recursos).
Contas do Patrimônio Liquido – Registram as obrigações da empresa com seus proprietários e por sua natureza apresentam saldos credores ou nulo ( Representam as origens de recursos próprios).
Gestão Financeira 136
Sistema e Processos de Controle Procedimentos Contábeis Básicos – Os Débitos e Créditos !! Contas de Resultado
Registram as Receitas e Despesas ocorridas no exercício social, sendo encerradas ao final deste, de modo que se apure o lucro ou o prejuízo do exercício. São apresentadas na DRE – Demonstração de Resultados.
Contas de Receitas – Registram a contrapartida em recursos ou em direitos a receber pela venda de um bem ou pela prestação de serviços.
Ex.: Receitas de Vendas , Receitas de Serviços.
Contas de Despesa – Registram o custo de uso de bens e serviços que direta ou indiretamente produzirão uma receita.
Ex.: Custos das Mercadorias Vendidas, Despesas Administrativas.
Obs.: Em contabilidade, o conceito de despesa esta associado ao uso de um bem ou serviço, e não ao desembolso de recursos, assim como as receitas não representam obrigatoriamente um ingresso de dinheiro na empresa.
Gestão Financeira 137
Sistema e Processos de Controle Procedimentos Contábeis Básicos – Débitos e Créditos !!
Método das partidas dobradas
Os registros contábeis obedecem o método das partidas dobradas, ou seja, para cada um ou mais lançamentos à débito efetuados, corresponderá sempre um ou mais lançamentos a crédito, de forma que o valor total dos débitos será sempre igual ao valor total dos créditos.
Gestão Financeira 138
Sistema e Processos de Controle Procedimentos Contábeis Básicos – Débitos e Créditos !!
Livros de Registro
Os registros contábeis são escriturados basicamente em dois livros, o Livro Diário e Livro Razão.
Livro DiárioPor força de lei este livro é obrigatório, e é considerado o principal
livro contábil, pois nele está registrada toda a “história” da empresa. É um livro cronológico e seus registros deverão conter os seguintes dados:
- Data da Operação- Histórico da Operação- Nome das contas debitadas e creditadas- Valor da Operação
Livro RazãoEm termos de gestão é o livro mais importante da contabilidade,
pois permite a visualização do extrato e do saldo de cada uma das contas individualmente.
Gestão Financeira 139
Sistema e Processos de Controle Procedimentos Contábeis Básicos – Débitos e Créditos !!
Balancete de Verificação
O Balancete de Verificação é uma relação de todas as contas, Patrimoniais e de resultado, onde o somatório dos saldos devedores deverá ser sempre igual ao somatório dos saldos credores
Gestão Financeira 140
Sistema e Processos de Controle Analise dos Índices de Balanço
Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa.
Gestão Financeira 141
Sistema e Processos de Controle Analise dos Índices de Balanço
Principais aspectos revelados pelos índices
SituaçãoFinanceira
Situação Econômica
Liquidez
Endividamento
Atividade
Rentabilidade
Gestão Financeira 142
Sistema e Processos de Controle Síntese dos Índices de Balanço
Índice Fórmula Objetivo Interpretação
Liquidez Geral
AC + RLP PC + ELP
Mostra a capacidade de pagamento a curto e Longo Prazo
Quanto maior melhor
Liquidez Corrente
AC PC
Mostra a capacidade de pagamento a Curto Prazo
Quanto maior melhor
Liquidez Seca
AC – Estoque PC
Mostra a capacidade de pagamento a curto prazo sem os estoques
Quanto maior melhor
Participação do capital de terceiros
CT CT + PL
Mostra quanto a empresa tomou emprestado em relação aos recursos totais
Quanto menor melhor
Composição do endividamento a Curto prazo
PC CT
Quanto o capital de terceiros é a curto prazo
Quanto menor melhor
Garantia ao Capital de Terceiros
PL CT
Quanto a de capital proprio para garantir o capital de terceiros
Quanto maior melhor
Giro do Ativo Vendas Liq A
Quantas vezes a empresa girou seus ativos
Quanto maior melhor
Gestão Financeira 143
Sistema e Processos de Controle Índice Fórmula Objetivo Interpretação
Prazo médio de renovação de estoques
Est x 360 VB
Quantos dias, em média, a empresa leva para vender seu estoque
Quanto menor melhor
Prazo médio de recebimento de vendas
Dup.Rec x 360 VB
Quantos dias, em média, a empresa demora para receber suas vendas
Quanto menor melhor
Prazo médio de pagamento de compras
Forn x 360 Comp
Quantos dias, em média, uma empresa demora para pagar suas compras
Quanto maior melhor
Imobilização de capital Próprio
AP PL
Quanto imobilizou do patrimônio Liquido
Quanto menor melhor
Margem de lucro sobre vendas
Lucro Liq Vendas Liq
Indica o lucro por artigo vendido
Quanto maior melhor
Taxa de retorno sobre P.Liquido
LL PL
Indica a rentabilidade do empresario
Quanto maior melhor
Taxa de retorno sobre invest
LL A
Indica o poder de ganho da empresa
Quanto maior melhor
Gestão Financeira 144
Sistema e Processos de Controle Contabilidade Gerencial
A Contabilidade Gerencial é voltada para fins internos, procura suprir os gestores de um elenco maior de informações, principalmente para a tomada de decisões.
Relatórios Gerenciais
Além das informações diárias ou semanais, como posição de caixa, de faturamento, de produção, fluxo semanal de caixa e outras que a administração considere importante quanto a seu conteúdo e periodicidade, importante se faz que a contabilidade forneça rapidamente a posição patrimonial e financeira e os resultados das operações.
As demonstrações financeiras devem ser apresentadas de forma a comparar sua performance ao que fora planejado, ou seja comparando o “Orçado com o Realizado”, para que o gestor possa acompanhar a evolução de seus negócios, garantindo que o conduz na direção dos objetivos previamente definidos e acordados junto aos investidores.
Gestão Financeira 145
Sistema e Processos de Controle
Contabilidade Gerencial
Relatórios Gerenciais – Possibilidades e Conteúdo
- Demonstração com destaque para a margem de contribuição dos serviços operacionalizados;
- Relatórios do fluxo de caixa pela natureza das operações;
- Demonstrativo de resultado por unidade de negócio;
- Outros de acordo com a necessidade da administração.
Gestão Financeira 146
Sistemas informatizados de Controle - ERP Sistemas de ERP – Enterprise Resource Planning
Os ERP´s, são sistemas informatizados, integrados, de gerenciamento das operações de uma empresa. Estes sistemas são compostos por módulos que se comunicam entre si, de forma ordenada e cronológica, permitindo agilidade, eliminando o retrabalho normalmente existente entre os diversos departamentos de uma empresa, assim como proporcionando condições ideais de gerenciamento e controle.
Módulos- Folha de Pagamento e RH
- Suprimentos- Faturamento- Ativo Fixo- Planejamento e Controle da Produção- Financeiro- Contábil/Fiscal- Custos- Orçamentos e Projeções
Gestão Financeira 147
Sistemas informatizados de Controle - EIS Sistemas de EIS – Executive Information System
Os EIS’s, são sistemas informatizados, com capacidade de leitura de informações de diversas formatações na base de dados de uma empresa ( Data Warehouse ou Data Smart quando departamentalizados), permitindo o acesso rápido a informações previamente determinadas, atualizando-as automaticamente em períodos de tempo também previamente definidos.
São normalmente utilizados para informações de acesso repetitivo, tais como : Gráficos de acompanhamento de produção, faturamento, fluxo de caixa e indicadores em geral.
OBJETIVOS EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
ÁREA DE USO
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EXECUTIVAS
MONITORAMENTO DOS FATORES CRITICOS DE
SUCESSO
ACOMPANHAMENTO DAS ÁREAS OU PROJETOS
ESTRATÉGICOSACOMPANHAMENTO DOS
DESVIOS DE VARIÁVEIS CRÍTICAS CONTRA O
PLANEJADO/ORÇADO
ALTA ADMINISTRAÇÃO
SISTEMA DESUPORTE A DECISÕES
SIMULAÇÕES DE MODELOS
OPERACIONAIS
PROJEÇÃO ÍNDICES PARA ANÁLISE DESCASAMENTOS
PROJEÇÃO GLOSAS SIMULAÇÃO FLUXO CAIXA
GERÊNCIA / SUPERVISÃO
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS
ESTATÍSTICAS OPERACIONAIS ACOMPANHAM.
TRANSAÇÕES
SEGMENTAÇÃO DAS FINÇÕES RENTABILIDADE
CARTEIRA CUSTOS DEPTO/ÁREA
GERÊNCIA / SUPERVISÃO
SISTEMAS DE PROCESSAMENTO DE TRANÇÕES
REGISTEO DE TRANSAÇÕES ROTINEIRAS
CONTABILIDADE FOLHA DE PAGAMENTO
FATURAMENTO PRESCRIÇÃO
OPERAÇÃO
Categoria do Universo de Sistemas
SSI
SSD
SIG
SPT
Fluxograma
FONTES
PRODUTOR DE DADOS
SISTEMAS ADMINISTRATIVOS
SISTEMAS OPERACIONAIS
BASES GERENCIAIS
SIG - SSD - SIE
CUSTOS - RENTABILIDADE - PRODUTIVIDADE - INVESTIMENTO - QUALIDADE
FUNÇÕES
ESTRATÉGIA APOIO DECISÓRIODESEMPENHO / ORÇAMENTO /
METAS
INDUÇÃO E MOTIVAÇÃO REMUNERAÇÃO PREÇO
NATUREZA DAS DESPESAS NATUREZA DAS RECEITAS
- Custo de Pessoal: 38,5%
- Outros insumos: 3,6%
- Contratos Apoio: 6,5%
- Utilidades: 2,6%
- Manutenção : 2,1%
TOTAL SUP. A SERVIÇOS: 53,3% DIÁRIAS E TAXAS: 27,4%
MAT/MED + GASES: 31,2% MAT/MED + GASES: 54,0%
OUTRAS: 15,5% OUTRAS: 18,6%
(*) hospitais da ANAHP
ANATOMIA DOS RESULTADOSCORRELAÇÃO RECEITAS / DESPESAS (*)
Gestão Financeira 151
Procurem saber Pergunte ao seu Gerente ou Diretor
“ Qual o Resultado projetado para sua empresa neste exercício ? ”.
“ Qual o retorno sobre o investimento esperado pelos proprietários ou investidores de sua empresa ?”
“ Qual foi a taxa interna de retorno do ultimo investimento efetuado em sua empresa ?”
“ Qual foi o Giro dos Estoques no mês passado? “
“ Qual foi o prazo médio de recebimentos e pagamentos observados em sua empresa no ultimo exercício ?"
Eles podem até não responder, mais certamente vão te olhar diferente de hoje em diante .....
Gestão Financeira 152
Para Refletir O CLIENTE É O REI
“ Só existe um chefe – O Cliente, ele é capaz de demitir qualquer um na empresa, do Presidente ao mais simples funcionário gastando seu dinheiro em outro lugar”.
Sam Walton Fundador do Wal Mart
“Nenhum sistema consegue distribuir além do que consegue acumular, investir e produzir”.
Wassily Leontieff Prêmio Nobel de Economia 1973
Conciliação Bancária
Fluxograma de Processos
Fluxo de Caixa
Contato
Av. Visconde de Albuquerque, 603Madalena - Recife - PE CEP: 50610-090 Fone: (81) 3227-1699 - Fone: (81) 3226-5194