Como vencer as tentações

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www.maisdestaque.com.br 46 ANO 08 | Nº 46 | SET/OUT | 12 Voluntários Preparação H1N1 volta Aprimore sua comunicação para o ENEM com força no 3° setor P. 18 P. 22 P. 32 P. 36 IMPRESSO ENVELOPAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. Remetente: Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo - Cep: 01040-000 COMO Traição Inveja, Orgulho Luxúria Gula AS VENCER TENTAÇÕES Conheça os motivos que levam muitas pessoas a sucumbirem aos planos que não vêm de Deus. Oito especialistas no assunto con- tribuem para este entendimento e nos mostram o caminho da vitória

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Como vencer as tentaçõesQuando Deus criou o homem e a mulher, a tentação era apenas uma possibilidade remota. A limitação humana nos impossibilita entender como, em meio a tamanha pureza, o homem sucumbiu à tentação e, por consequência, o pecado. Oito especialistas dão suas contribuições para que entendamos mais a esse respeito e saibamos optar pelo caminho correto dentro dos ensinamentos que o Senhor Jesus nos confiou

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46nºANO 08 | Nº 46 | SET/OUT | 12

VoluntáriosPreparaçãoH1N1 voltaAprimore sua comunicação para o ENEMcom força no 3° setor

P. 18 P. 22 P. 32 P. 36

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TENTAÇÕESConheça os motivos que levam muitas pessoas a sucumbirem aos planos que não vêm de Deus. Oito especialistas no assunto con-tribuem para este entendimento e nos mostram o caminho da vitória

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8 REVISTA MAIS DESTAQUE

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índice

Tiragem: 15.000 exemplares

Como vencer as tentaçõesQuando Deus criou o homem e a mulher, a tentação era apenas uma possibilidade remota. A limitação humana nos impossibilita entender como, em meio a tamanha pureza, o homem sucumbiu à tentação e, por consequência, o pecado. Oito especialistas dão suas contribuições para que entendamos mais a esse respeito e saibamos optar pelo caminho correto dentro dos ensinamentos que o Senhor Jesus nos confiou

SeçõesEDITORIAL SAúDEAPSPROfISSãOPé NA ESTRADAAPSO

CONTOSVISãO GLOBALEMPRESARIALfIQUE POR DENTROCONTA CORRENTEhISTÓRIA DOS hINOS

INfANTILESTILOSEU DIREITO EVIDÊNCIASACONTECEU COMIGOREfLEXãO

12 ENTREVISTAPr. Bruce Bauer: “Sem oração, a missão vai falhar”

ESPECIALProcuram-se voluntários para o terceiro setor: Muitas pessoas não sabem sequer por onde começar

EDUCAÇãODe frente com o ENEM: Alunos do Ensino Médio focam nos estudos para enfrentar a prova

18 COMPORTAMENTOO que você faz comunica mais. Nossas atitudes podem colaborar

52 EVANGELISMOPor que Deus permite que astragédias ocorram?

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destaque-se

O leitor que nunca se assustou com o momento atual do mundo que atire a primeira pedra (não no sentido literal da ex-pressão, é claro!). Tudo o que há de pior - que nos afasta da co-munhão com Cristo Jesus e, às vezes, até da nossa família - está muito mais próximo do que possamos imaginar. Basta ligar a televisão, principalmente à noite, ouvir hits nas paradas de su-cesso das rádios ou então acessar certas páginas da internet para termos contato com muitas tentações. A mente padece e o pecado (infelizmente, e se permitirmos) ganha força.

Oras, isso não é novidade para ninguém. O cristão contem-porâneo carece cada vez mais de espiritualidade para encarar de frente os desafios impostos pela nossa sociedade. Este, por sinal, é o destaque na capa desta edição. Escolhemos oito es-pecialistas para mostrar o caminho da vitória nos aspectos fí-sico, mental, social e espiritual, além de nos atentar ao que nos aproxima dos motivos de tamanha dificuldade nesse “combate” junto às tentações (que se arrasta desde o instante em que o Pai criou o homem e a mulher; naquele momento, a tentação era apenas uma possibilidade remota).

A batalha se apresenta diariamente, de forma intensa. O caminho é árduo, mas, com a confiança inabalada em Deus, so-mos capazes de superar quaisquer tribulações que insistirem cruzar nossa história rumo ao retorno do Salvador.

Além de citar nossa escolha pelo assunto de capa, não po-demos deixar de ressaltar que esta edição é a maior da história de oito anos da Revista Mais Destaque, com 132 páginas. Uma bênção à equipe, colaboradores e apoiadores e a todos vocês, caros leitores, que fizeram e continuam fazendo parte deste trabalho evangelístico e informativo.

Que a paz de Deus esteja convosco. Uma boa leitura!

Tenho lido e apreciado muito os artigos e o apoio que a revista MD tem dado aos eventos denominacionais. A marca desta publicação é o compromisso assumido para com Deus, va-lorizando nossa amada Igreja Adventista do Sétimo Dia. Que as bênçãos do nosso Grande Deus continuem sendo derramadas sobre toda a equipe.

Pr. Eli Figueiredo Costa, Distrital em Pari-quera-Açu e Cananeia

A última edição da MD me trouxe excelentes notícias, principalmente a matéria de capa, que destacou o crescimento da missão de toda a igreja. Fiquei muito feliz, pois, assim, a mensagem de Deus se espalha pelos quatro cantos do Brasil e alcança milhares de “no-vos corações”.

Delci Junior, comerciante

Fiquei emocionada ao conhecer melhor o trabalho desenvolvido pelo Ministério Adventista dos Surdos. O texto abordou o assunto com grande precisão. Que esse projeto continue a levar a Palavra a quem realmente precisa.

Natália Gutierrez, empresária

A entrevista com o pastor Rubens Lessa, da CPB, foi maravilhosa. Nossa igreja está muito bem servida no aspecto de conteú-do. Parabenizo todos aqueles que constru-íram essa linda história.

Joana Machado, engenheira ambiental

Participe da Revista Mais Destaque: Envie-nos seu comentário, sugestão ou crítica via email ou Twitter: [email protected] twitter.com/maisdestaque

Marcelo Iná[email protected]

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Nossa possibilidade está em Jesus

editorial

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entrevista

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Nascido em Jamestown, Dakota do Norte (EUA), o pastor Bruce Bauer tem uma longa trajetória como missionário cristão. Muitas idas

e vindas. Filho de pastor, morou no Canadá com seus pais até os 10 anos de idade. Já adul-to, cursou Teologia na Universidade de An-drews (EUA) e, na sequência, após concluir o curso, foi enviado ao Japão para trabalhar como missionário. Por lá, permaneceu por mais de cinco anos.

De volta à Andrews, fez um mestrado em Religião. Retornou novamente ao Japão e permaneceu por mais cinco anos em solo oriental. Quando Bauer regressou pela se-gunda vez aos EUA, ele fez mestrado e dou-torado em Missiologia pelo Seminário Teoló-

gico de Fuller, mais precisamente na cidade de Pasadena, estado da Califórnia.

Atualmente, o pastor trabalha na dire-ção do Departamento de Missão Global da Universidade de Andrews, como editor da revista “Adventist Mission”. Apaixonado por pássaros, ele observou mais de 80 espécies diferentes enquanto esteve na Faculdade Adventista da Bahia, durante a Semana Te-ológica. Bruce é casado com Linda Bauer e tem dois filhos.

Como surgiu a vontade de ser missioná-rio no Japão?

O meu interesse pela missão surgiu quando eu estava entre o terceiro e o quar-to ano da faculdade. Então, fui para o Japão e

passei um ano como missionário. Quando eu voltei, conclui o curso superior. Lembro-me que o responsável pelo Departamento de Línguas estava voltando para o Japão e me convidou para irmos juntos (no caso, o pas-tor e sua esposa). Muitas pessoas vão para o campo quando já passaram um tempo como missionários estudantes. Eu espero que no Brasil isso aconteça também. Anseio que escolas sejam construídas para missioná-rios, incentivando os estudantes para irem para locais diferentes. Quando eles voltarem, poderão terminar a graduação para se tor-narem efetivos missionários.

Quais são os passos para o missionário se adaptar a outra cultura?

Creio que a pessoa, para ser apta à mis-são, deva ser curiosa e não ter medo ou ver-gonha de interrogar, conhecer o que é novo. O ideal é observar cuidadosamente o que as pessoas fazem e perguntar: “Qual é o signifi-cado disto? Por que você está fazendo isso?”. Algumas pessoas não são curiosas e dificil-mente fazem perguntas. Isso dificulta o pro-cesso de adaptação. Muitas vezes, quando eu vou para outra cultura e conheço alguma pessoa, eu faço uma centena de perguntas. Quero saber o porquê das pessoas agirem daquela maneira, adquirirem determinados hábitos e os significados de cada ação.

Qual é a importância do aprendizado de uma língua estrangeira?

Acredito que aprender uma língua es-trangeira é uma das coisas mais importan-tes que um missionário pode fazer. Estudar outro idioma leva muito tempo. Eu, por exemplo, estudava três vezes ao dia duran-te três anos, seja na sala de aula ou em casa. À medida que você aprende a língua, você começa realmente a entender as pessoas e a cultura delas.

O que é cosmovisão? Por que o missioná-rio deve compreender isto?

Cosmovisão é o fundamento dos valo-res de uma cultura. São esses valores que se transformam em comportamento e são os comportamentos que moldam o caráter ou os valores de uma cultura. Então, se não conseguimos mudar a cosmovisão, as pes-soas irão colocar um terno que não é a visão delas do mundo, e na menor sombra de crise, essa capa vai simplesmente desaparecer. Foi isso que aconteceu em Ruanda, na África. Tínhamos adventistas que faziam parte de

PASTOR BRuCE BAuER

MISSIONáRIARESPONSABILIdAdE

“Sem oração, a missão vai falhar” por Wagner Almeida / Intérprete: Maviael Alves

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entrevista

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duas tribos diferentes, mas nós ainda não havíamos conseguido mudar o sistema de valores daquele povo. Eles davam muito mais valor aos laços familiares e das tribos. Então, quando o genocídio começou, ad-ventistas de diferentes tribos começaram a matar adventistas. É muito importante que nós mudemos os valores bem como os comportamentos também.

Quais são os contrastes entre a perspec-tiva monocultural e intercultural?

Ser monocultural é viver em uma cultura onde você não precisa conhecer pessoas de outras culturas. É tranquilo viver assim. Mas a nossa sociedade está se tornando cada vez mais multicultural. Hoje, se você for para qualquer cidade grande, vai encontrar pes-soas de vários lugares do mundo. Então, se nós quisermos comunicar o evangelho às pessoas de outras culturas, precisamos ser sensíveis ao que eles acreditam e pensam.

Qual é a importância da oração para a vida do missionário?

Sem oração, a missão vai falhar. Sem muita oração até mesmo ministros irão fa-lhar. Vejo que a missão e o ministério têm sido feitos em um modelo de negócios. Nós pegamos algumas práticas que estão acon-tecendo no mundo dos negócios e aplicamos dentro da igreja. Mas acho que devemos ter uma ênfase maior no poder do Espírito San-to. Se as pessoas pudessem experimentar a

bondade de Deus, elas, certamente, iriam querer escutar mais sobre isso. Quando ora-mos por outras vidas e pedimos para que o Senhor resolva os problemas delas, estamos apresentando fielmente a bondade celestial. Enfim, passamos muito tempo para con-vencer as pessoas intelectualmente e pouco tempo para convertê-las. Quando confiamos no poder do Senhor Jesus e oramos pelas pessoas, o Pai faz o trabalho e toca o coração de cada uma delas. Ocorre uma vida nova, devidamente transformada.

Quais são os passos para a oração pelos possessos por espíritos malignos?

Quando lidamos com pessoas endemo-ninhadas, tirar o espírito imundo delas é apenas uma pequena parte do processo. O mais útil que podemos fazer é ajudá-las e ensiná-las como lidar biblicamente com o pecado que elas têm praticado. Porque elas têm algum pecado que tem atraído os espí-ritos maus. Para explicar este cenário, eu uso a ilustração de lixo e ratos. Então, se conse-guimos ensinar como tirar o lixo espiritual da vida delas, será fácil dizer: “Em nome de Jesus, sai!”. Outra grande parte deste minis-tério é ensinar as pessoas a orar, ler a Bíblia, ir aos pequenos grupos e escutar uma boa música cristã.

Você já escreveu sobre a influência e o crescimento dos mulçumanos nos EUA. Afinal, como podemos evangelizá-los?

Os muçulmanos são ótimas pessoas, muito espirituais e preocupados com a fa-mília. Menos de 6% são radicais e fazem parte de grupos terroristas, segundo pes-quisas. É muito importante não julgarmos todos os islâmicos, tomando como exemplo os poucos que são violentos. Para atingi-los, precisamos começar a fazer amigos e visitá--los na mesquita, por exemplo. Se você sim-plesmente for às mesquitas e dizer que está interessado no culto, eles vão lhe receber bem e estender o convite para fazer parte da cerimônia. Para trabalhar com os muçulma-nos, primeiro precisamos amá-los. Eles são maravilhosos. São pessoas como eu e você.

De quem é a responsabilidade pelo evan-gelismo mundial?

A gente pensa que não podemos ser mis-sionários se a igreja não nos der um salário ou se não formos oficialmente enviados. Eu penso que devemos tomar a responsabili-dade intimamente. Mesmo se Deus chamar você para ir para um lugar como o Egito, mas a igreja não te enviou, eu espero que você vá. Arrume alguma outra maneira de ir. Em muitos países islâmicos, eles precisam de mais de dez missionários. Certas pessoas podem ir como doutores, como professores, fisioterapeutas etc. Ou seja, existem muitas maneiras de ir para o campo da missão. Es-pero que a igreja envie mais missionários, mas se isso não acontecer, penso que nós devemos aceitar esta responsabilidade.

“Passamos muito tempo para convencer as pessoas intelectualmente e pouco tempo para convertê-las nos seus corações”(Pr. Bruce Bauer)

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comportamento

O que você fazcomunica mais!

por Rosemeire Braga

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Quando o assunto é comunicação, o tema comportamento está estritamente relacionado

A vida frenética que muitos levam, seja nas gran-des metrópoles ou até cidades pequenas, faz com que as pessoas se ocupem com variadas atribuições e não desfrutem daqueles momen-tos de tranquilidade, que também podemos

definir como “qualidade de vida”. E nesta agitação, de busca pela conquista de sucesso, satisfação pessoal e profissio-nal, muitas pessoas perdem de vista a noção do que, real-mente, comunicam.

Mas, afinal, o que é comunicação? Muitos acreditam que comunicação é aquilo que se fala, que se expressa em pala-vras. No entanto, esses, se esquecem que nos comunicamos não apenas com palavras, mas, também, com atos. Ou seja, podemos definir comunicação não somente com aquilo que você diz, mas, sim, aquilo que o outro entende.

Comunicar é transmitir uma mensagem com tal clare-za que o outro compreenda sem ter que “decodificar” o conteúdo. A comunicação pode ser dividida basicamente em verbal e não verbal (corporal). Como o próprio nome já diz, a comunicação verbal ocorre quando nos expressamos através de palavras. Por sua vez, a não verbal é aquela que é traduzida pelo seu comportamento.

O escritor e poeta Ralph Waldo Emerson tem uma frase bem conhecida que diz: “O que você fala é tão alto, que não consigo ouvir o que você está dizendo”. Vale a reflexão.

IncontestávelHá muitas coisas que o ser humano consegue esconder

e omitir em palavras e falas. Entretanto, por mais sábia e conhecedora que uma pessoa possa ser, seu comportamen-to fala mais alto... Sempre! Há alguns “lobos” que se pas-sam por “cordeiros” em diversas situações, mas em algum momento são desmascarados, e todo o esforço empregado para comunicar algo positivo cai por terra. Podemos uti-lizar um trecho bíblico para compreender melhor: “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7:20).

Não há como confundir um fruto. As árvores podem até - a princípio - ter algumas semelhanças, mas quando nasce o fruto, as dúvidas se vão e a essência, a verdadeira iden-tidade da árvore, se mostra bela e incontestável. Assim é com a comunicação verbal. Ela pode muitas vezes ser con-fundida, falsificada e manipulada, mas a não verbal tende

a ser mais autêntica, embora alguns tenham truques para driblá-la. Em algum momento, ela traz à tona aquilo que se ocultou e, em seguida, “as máscaras caem”.

Quantas vezes comunicamos algo verbalmente e o nos-so comportamento diz outra coisa? Incoerência? Certa-mente! Enfim, há muita preocupação em se comunicar que se esquece do principal: a mensagem.

IncoerênciaPoderíamos pensar em diversos exemplos de incoe-

rência existentes entre comunicação verbal e comunicação corporal, mas quero citar apenas um sem entrar em deta-lhes a fundo: a política.

Em ano eleitoral ouvimos “lindas comunicações ver-bais”, mas quando se analisa (o sábio eleitor faz isso – ou, pelo menos, deveria fazer) a comunicação não verbal do candidato, encontra-se na maioria das vezes uma incon-gruência entre o que se “prega” e o que se faz efetivamente, as reais intenções.

Aprimore sua comunicação

Dicas comportamentais para você viver melhor Desenvolva mais consciência sobre seu corpo para aumentar a percepção do que seus movimentos deseja transmitir;

Seja honesto e autêntico no processo de autoco-nhecimento;

Aceite-se como você é, não queira ser igual ao outro;

Não tente impressionar as pessoas, pois não conse-guimos provar nada a ninguém;

Realize atividades físicas para aumentar sua auto-percepção corporal e espacial.

Tércia Barbalho é psicóloga, mestre em Psicologia da Saúde e coordenadora do curso de Psicologia do UNASP-SP

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comportamento

Com este paradoxo, não é preciso muita inteligência para saber que pessoas incoerentes na comunicação verbal e não verbal não são confiáveis e, provavelmente, não cumprirão aquilo que estão “firmando contrato”. Percebe como a comu-nicação está ligada ao comportamento?

Quando o assunto é comunicação, o tema comportamen-to está estritamente relacionado, por isso, deve ser sempre considerado. Quando alguma coisa atrapalha a comunica-ção, chamamos isso de ruído. Portanto, se o seu comporta-mento não é coerente com suas palavras, há um ruído imen-so no que se deseja comunicar. E, neste caso, é um ruído que só vai aumentar se não houver uma mudança. Este processo tem um preço, é bem mais simples ser coerente no que fala e faz. Dá menos trabalho e, consequentemente, você conquista algo em falta hoje: credibilidade.

NecessidadeAtualmente, uma das raras coisas que conseguimos en-

contrar nas pessoas é autenticidade. Muitos vivem à sombra dos outros ou de estereótipos estabelecidos pela mídia e a sociedade em geral.

O dicionário define autêntico como genuíno, original, (características estas em falta no mercado). Há uma busca constante de pessoas em quem se possa confiar. E quando se encontra, significa um raro tesouro que deve ser preservado.

Você pode estar se perguntando: e o que tem a comuni-cação a ver com isso? A resposta é simples: tudo! Algumas pessoas são muito persuasivas. Já viu alguém falando uma grande mentira com convicção? Para quem não conhece a pessoa ou a real mensagem, a mentira que foi dita com con-vicção é transmitida como uma grande verdade. Tudo isso porque a comunicação foi feita de forma eficaz.

É claro que tudo que não é autêntico em algum momento é descoberto, mas, enquanto isso, o erro se passa por verda-de. E muitas vezes o inverso também acontece. Muitos falam grandes verdades, mas como não transmitem isso de forma correta, não convencem e não comunicam o que desejam. As informações são deixadas para trás por não ter ocorrido coerência na comunicação com fatos ou atos.

Em suma, não adianta falar e não fazer. E não adianta fa-zer e não falar. É preciso comunicar, e de forma eficaz. Não há uma fórmula mágica para isso, e nem é preciso. Basta aliar a comunicação verbal com a não verbal de forma coerente. Deste modo, o resultado vem de forma natural.

Portanto, independente da área em que você atue ou pretenda atuar, lembre-se: O que você faz comunica mais!

Muitos falam grandes verdades, mas não transmitem isso de forma correta. Não convencem ou comunicam

Seu corpo realmente fala

Do ponto de vista da comunicação, alguns as-pectos devem ser considerados para o seu apri-moramento da comunicação não verbal ou tam-bém conhecida como linguagem corporal.Em seu livro “Decifrar Pessoas”, Jo-Ellan Dimi-trius fornece algumas dicas sobre a linguagem corporal como:“Boas maneiras podem ser aprendidas consci-entemente, mas expressões faciais, piscar de olhos, cruzar de pernas e tamborilar nervoso de dedos são difíceis de se reprimir” (pág. 49).Ao falar sobre a comunicação não verbal, aqui caracterizada pela “linguagem corporal”, ela ressalta a importância de se conhecer a pessoa antes de fazer um pré-julgamento. “Nunca ava-lie outra pessoa apenas com base na roupa dela ou no modo como ela atravessa a sala.Você pre-cisa de muito mais informações para fazer um julgamento seguro” (pág.80).Percebe a relevância de se comunicar de for-ma coerente tanto na forma verbal como não verbal? Entretanto, estes dois aspectos da ex-pressão do ser são apenas indicadores iniciais de um universo a ser explorado tanto pela comuni-cação como pela psicologia.Ninguém conhece o outro por completo, mas não se esqueça: aquilo que você faz, sempre falará mais alto do que aquilo que você diz. Co-erência, essa é a palavra em busca do equilíbrio!

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Ministério da Saúde diz que h1N1 voltou à tona por vários motivos. Entre eles, a demora na entrega da medicação

Engana-se quem achou que estava livre da co-nhecida gripe suína. A doença – que teve início no México e se espalhou em muitas partes do mundo em meados de 2009 – voltou com força

total. Os números são preocupantes. Para se ter uma ideia, apenas neste ano, as vítimas fatais são sete ve-zes maior do que todo o ano de 2011. Porém, os dados alarmantes não estão distribuídos de forma igualitária.

Até a primeira quinzena de agosto, por exemplo, se-gundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou 2.191 casos, que ocasionaram 273 mortes. Só a região Sul foi responsável por 65% das ocorrências. Traduzindo em números: 1.687 casos, com 163 vítimas fatais. Em São Paulo, o número de mortos dobrou no período. Foram 286 casos e 54 óbitos.

O Governo Federal reconheceu o problema. Enviou técnicos para os locais e também autorizou a entrega de 51 mil caixas de medicamentos para o tratamento da doença, além de enviar mais de um milhão de do-

ses extras de vacina para doentes crônicos. A medida preventiva foi eficaz para evitar o desabastecimento do medicamento Tamiflu.

Região Sul concentra mais casosDe acordo com especialistas, o problema é maior na

região Sul devido ao clima: baixa temperatura e intensa umidade (cenário que favorece à proliferação do vírus). Parte dos casos acontece em função dos descuidos da população com a higiene. Segundo os estudiosos, é de suma importância não nos esquecer de algumas ações preventivas, tais como: lavar constantemente as mãos com água e sabão, evitar tocar corrimãos, maçanetas ou olhos, nariz e boca, usar lenço de papel descartável quando tossir ou espirar, evitar aglomerações etc. Con-tudo, ainda nos deparamos com um preocupante con-traponto: onde a necessidade da vacina é maior, existe menor índice de vacinação.

Há casos em que as pessoas que apresentam os sin-

por Loriza Kettle

saúde

O retorno daGRIPE SuÍNA

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tomas não são orientadas a tomar a vacina porque não fazem parte dos grupos de ris-co (que é formado por crianças, grávidas, índios, profissionais de saúde, portadores de doenças crônicas e idosos). No entanto, está comprovado que a circulação do vírus ocorre com maior incidência entre jovens e adultos. Especialistas defendem que a va-cina deve ser aplicada também a essa po-pulação, dando maior atenção aos estados mais acometidos.

Pesquisas apontam que a maioria dos óbitos acontece pelo motivo dos pacientes receberem, mesmo com todos os sintomas, o medicamento tardiamente. Isso é de-corrente da pandemia ocorrida em 2009, quando o uso do medicamento era restrito, pois ainda existiam muitas dúvidas sobre a ação da substância no organismo. Mo-mentaneamente, a recomendação era que o medicamento fosse usado com modera-dação para que o vírus não se tornasse re-sistente à única forma de combate. Agora, três anos depois, esse argumento não faz mais sentido.

Casos da gripe começam a cairFelizmente, é importante ressaltar que

há uma trajetória de queda da circulação do vírus H1N1, verificada após a Semana Epidemiológica (SE) 25, que corresponde à semana entre os dias 17 e 23 de junho, onde houve o pico de mortalidade. A partir de agora, a expectativa é de que a tendência de queda nos óbitos se mantenha.

Hoje, é conhecida a importância da vacina e do fornecimento do Tamiflu para todas as pessoas que apresentarem os sintomas, independente da comprovação do vírus da gripe suína. Especialistas asseguram que a me-dida é para evitar uma nova epidemia. Quanto maior a prevenção, menor é o risco do surgimento de novos casos. Contudo, mesmo com essa mu-dança estabelecida pelo Ministério da Saúde, ainda há resistência quanto à administração do medicamento.

Uma das explicações para o alto índice de óbitos pela Gripe A, segundo especialistas, é a redução na prevenção básica. Outra justificativa é que, em alguns municípios da região Sul, a vacina que combate o H1N1 é ofere-cida na rede pública somente para os grupos de risco que podem atingir o nível mais grave da doença. Há quem diga que ela deve ser estendida a jovens e adultos.

Também nos deparamos com a demora no combate ao vírus. Desde 2011, o Tamiflu pode ser medicado ainda sem a comprovação da doença. No entanto, em muitos postos de atendimento, o paciente volta para casa sem ser medicado.

Segundo médicos, os sintomas da doença são os mesmos da gripe comum, porém, mais graves, intensos. É normal o paciente apresente febre alta (acima de 39°C), tosse, dores de cabeça nos músculos e nas ar-ticulações etc. Também é comum diarreia, náuseas e dificuldades respiratórias. Mas é muito difícil diferenciar os sintomas da gripe causada pelo vírus H1N1, porque o diagnóstico só é possível ao atingir o pulmão, quando a doença já está instalada. Por isso, a recomendação é re-ceitar o remédio para todas as pessoas com a síndrome gripal, ainda sem confirmação da Gripe A. É importante destacar que o tratamento com o Tamiflu está disponí-vel em todos os estados e municípios do país. O remédio,

como todos sabem, é usa-do no tratamento da gripe e reduz as chances de evo-lução para um caso grave ou até mesmo o óbito. O estoque do medicamento existe, e devemos fazer uso. Apesar da redução dos ca-sos da doença, a ordem é de alerta. Não tem (e nem deve haver) desculpa. A saúde deve estar sempre em primeiro lugar.

uso do medicamento sem confirmação da doença

Sintomas

saúde

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saúde

O desequilíbrio de cargas (nutrientes) é funda-mental para enfrentarmos o dia a dia. Sem este pro-cesso, contribuímos diretamente para o surgimento das aberrações genômicas (também conhecidas como altera-ção do DNA). Para combater esse quadro, a Biomedicina Ortobiótica equilibra o homem no que diz respeito ao conjunto de leis físicas que regem a natureza.

A eficácia deste tratamento pode ser ratificado na vida de Maciel Souza, 26, que não se cansa de relatar as maravilhas obtidas em sua vida por meio do tratamento Ortobiomolecular NBM - Natural Bioreengenharia Re-versa do DNA.

Nascido em uma família com poucos recursos finan-ceiros, ele, ainda criança, apresentava o quadro de bron-quite asmática. Na época, a situação era considerada pelos médicos como grave. “Minhas crises de asma e bronquites eram tão intensas que diversas vezes era levado desmaia-do ao pronto socorro”, lembra. Na maioria das oportuni-dades, Maciel ia ao posto de saúde três vezes ao dia para fazer inalações e tomar medicações.

“Fiz diversos tratamentos, porém, eu tomava remédios fortes, mas não melhorava. Além disso, sempre ouvia dos médicos que jamais poderia ter em casa animais, tapetes, cortinas, e que a minha vida sempre iria ser debilitada”, diz. “Isso, aos ouvidos de uma criança, não era uma coisa muito fácil de ser entendida”, acrescenta.

Antes de completar 12 anos, Maciel passou a sentir fortes dores no punho. Ele sequer conseguia escrever. Depois de ser submetido a alguns exames, a equipe médica diagnosticou um tumor ósseo. Então, a operação era a úni-ca saída. No entanto, o pré-operatório constatou que se a

cirurgia fosse realizada o jovem provavelmente perderia a mobilidade do braço e da mão, porque o processo atingiria seus nervos. Participar das aulas de Educação Física ou mexer nos computadores? Não era muito aconselhável...

Neste período, sua tia Cleusa, adventista, falou sobre o tratamento do cientista ortobiótoco Rui Pallone. Então, sua mãe decidiu tentar. “No começo, eu achava estranho acreditar que a partir de alimentos e produtos ortobio-moleculares pudesse ser curado, mas...”, confessa Maciel.

Para ele, não restava outra saída a não ser iniciar o tra-tamento com o cientista. Pallone propôs um programa em MQ (Módulos de Quarentena). O processo consiste em um sistema pelo qual é mensurado a reversão do DNA para que o organismo inicie o processo de autocura. “Passei a comer uma farinha especial (os bionutrientes) e frutas. Além disso, eu não podia comer carnes, doces, arroz, sal, entre outros itens”, lembra.

Segundo Maciel, já no começo do tratamento, as dores começaram a desaparecer. “Os médicos, sabendo que já não tinha mais dores, cancelaram a cirurgia e passaram a acompanhar a minha evolução”, relembra sorridente. Depois de três quarentenas, o tumor perdeu totalmente o volume. Para os médicos, não havia mais nada.

O tratamento também colaborou para melhorar os problemas respiratórios e motores do jovem. “Há 14 anos não sinto dor no braço. Trabalho há seis anos como ana-lista de sistemas e, às vezes, fico dez horas em frente ao computador”, comemora. “Apesar de tudo o que o trata-mento do Dr. Pallone fez por mim, o especial foi quando todos diziam ‘não’, ele mostrou que existia um caminho que levasse ao ‘sim’”, emociona-se.

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28 REVISTA MAIS DESTAQUE

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A vida de estudante é sempre intensa, corrida, atarefada. Isso não é surpresa para ninguém. É prova, trabalho,

preparação para seminário, lição de casa e outras dezenas de exigências que devem ser cumpridas. Todos es-ses atributos fazem parte da jornada diária de atividades que são desenvol-vidas pelo aluno desde a infância. Mas, em meio a tamanha quantidade de de-mandas, tarefas, responsabilidades e horários a cumprir, ter um período para desacelerar é mais que necessá-rio e regenerador. É neste momento que as férias são bem-vindas.

Recentemente, no mês de julho, a rotina de mais de 1,5 mil crianças da região Sul de São Paulo foi outra. A Escola Cristã de Férias (ECF) - projeto educativo e evangelístico que une a

igreja à comunidade por meio de ati-vidades práticas, dinâmicas e atrati-vas - abriu as portas durante todo o recesso escolar.

A iniciativa que atende meninos e meninas com idade de 5 a 11 anos é realizada nas congregações, colégios, residências e condomínios da região. O tema deste ano, “Uma Viagem pelo Mar da Galileia”, tratou sobre as his-tórias de curas e milagres feitos por Jesus Cristo.

Nos encontros, atividades lúdicas com músicas, trabalhos manuais, jo-gos coletivos e gincanas foram desen-volvidas com as crianças. Além disso, o incentivo a uma vida saudável, por meio da alimentação adequada, foi re-forçado a cada refeição servida.

O projeto existente há oito anos na Igreja Adventista do Centro Universi-

tário de São Paulo (Unasp, campus São Paulo), que começou com 80 partici-pantes, neste ano apresentou uma fre-quência diária de 200 crianças, entre os dias 2 e 6 de julho. Neste período, os pequenos aprenderam sobre a his-tória do povo judeu na época de Jesus e, juntos, fizeram desde a confecção de uma rede de pescar até a produção de pão e instrumentos utilizados para o sustento durante esses dias.

Para Carmem Stopassoli, atual di-retora do programa, a realização de um evento como este constitui uma enorme responsabilidade. “As expec-tativas são grandes, mas deu tudo cer-

por Danúbia França, jornalista da APS | Fotos: APS

Aprendizado Escola Cristã de férias abre as por-tas à comunidadee apresenta o evangelho a mais de 1,5 mil crianças

cristão

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30 REVISTA MAIS DESTAQUE30 REVISTA MAIS DESTAQUE

to e foi um sucesso, graças a Deus e ao trabalho de todos os voluntários”, afirma. Dentre os colaboradores, aproximadamente 40 adolescentes estiveram envolvidos.

O exemplo missionário passou de mãe para filha. Ao acompanhar Car-men nas programações, Ana, 13, pas-sou a fazer parte do projeto e, assim como seus amigos voluntários, abriu mão das próprias férias para integrar a equipe de apoio.

A Escola Cristã de Férias não se resume apenas ao lazer, mas propor-ciona meios para que a criança inte-raja com os novos amigos e coloque em prática o aprendizado cristão com a família. Foi o que aconteceu com Daiany Oliveira Santos, mãe e morado-ra do bairro Jardim Ipê, em São Paulo. “Percebo a importância que a Escola Cristã de Férias representa em todos os aspectos, inclusive no campo fami-

liar. Observei que o relacionamento com meus filhos está mais assertivo. Eles estão empolgados com as ativida-des e alegres com as novas amizades. Isso me deixa mais aliviada, porque não os vejo perdendo tempo ou assis-tindo televisão, por exemplo”, afirma.

A oportunidade de apresentar a mensagem da Bíblia à comunidade foi abraçada por toda a equipe da

igreja do Jardim Ipê, que recebeu a visita de 130 crianças por dia. Dessas, quase 90% não adventistas. O traba-lho realizado pelos líderes e voluntá-rios teve um sentido especial do pri-meiro ao último dia do programa. Pela influência da Escola Cristã de Férias, famílias se interessaram em aprender mais sobre Jesus e estão recebendo estudos bíblicos.

Com o objetivo de organizar e produzir o programa, líderes parti-cipam de cursos de capacitação. Para as férias de julho, quase 300 líderes do Departamento da Criança das igrejas locais receberam treinamentos e tro-caram experiências.

Para o próximo mês de janeiro, a expectativa é que o número de volun-tários seja bem maior do que neste ano. Você pode fazer parte deste gru-po. Procure o responsável do Ministé-rio da Criança de sua igreja.

ESCOLA CRISTã dE FéRIAS

Não se resume apenas ao lazer, mas propor-ciona meios para que a criança interaja com os novos amigos e coloque em prática o aprendiza-do cristão com a família

A oportunidade de apresentar a mensagem da Bíblia à comunidade foi abraçada por toda a equipe da igreja do Jardim Ipê

aps

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32 REVISTA MAIS DESTAQUE

dE FRENTE COM O ENEM

Alunos do Ensino Médio encaram o sistema intensivo de estudos para enfrentar o exame seguros e confiantes

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TOeducação

por Danúbia França

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NOS dIAS quE ANTECEdEM A PROVA:• Evite comer alimentos pesados e gordurosos; isso dificulta a digestão e atrapalha o seu rendimento;• Faça atividades para relaxar;• Durma bem; • Descanse pelo menos 15 minutos nos estudos para descansar a mente e o corpo.

33REVISTA MAIS DESTAQUE

“O ideal é que ele (o aluno) adquira disciplina, organize o tempo para cada atividade e não se prive do lazer” (Márcia Caló, psicóloga)

A contagem regressiva para o Enem – Exame Nacional do Ensi-no Médio – começou. E a poucas semanas para a prova, marcada

para os dias 3 e 4 de novembro, milhões de candidatos de todo o Brasil intensificam a rotina de estudos.

Em São Paulo, mais de 800 mil ins-critos estão se preparando para garantir uma vaga no Ensino Superior em institui-ções públicas ou obter bolsa de estudos integral em faculdades privadas.

A busca pela melhor classificação é um desafio atribuído não só aos estudan-tes, mas aos professores, uma vez que as questões abordadas no Enem servirão como medidor para avaliar a capacidade de interpretação e reflexão do candidato.

O que vai ser levado em conta é o co-nhecimento adquirido durante a vida es-tudantil. Podemos citar alguns exemplos, como a Matemática ou a Física. Afinal de contas, saber uma fórmula não é o sufi-ciente, é necessário entender sua funcio-nalidade e utilização.

Fase preparatóriaNo processo preparatório dos alunos,

escolas adventistas da zona Sul de São Paulo têm investido em recursos multi-mídia, materiais didáticos, plantões de dúvidas, entre outras ferramentas peda-gógicas que ajudam no desenvolvimento cognitivo e desempenho do aprendiz.

Em 2011, o Centro Universitário Ad-ventista de São Paulo, Unasp campus São Paulo, foi destaque no Enem, com 611 pon-tos. De acordo com a revista Veja, edição de setembro, o saldo impulsionou o colé-gio a fazer parte do grupo de 6% das insti-tuições que ultrapassaram os 600 pontos em média - base das escolas da Organiza-ção para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma organização in-ternacional de 34 países que aceitam os princípios da democracia representativa e da economia de livre mercado.

Para manter ou superar esse resul-tado, a equipe docente realiza trabalhos pedagógicos direcionados e supervisio-nados. Além disso, investe nos simulados. “Um dos diferenciais é a aplicação regular do simulado que é elaborado por compe-tências e habilidades. Os resultados dos testes são acompanhados pelos profes-sores, que ajudam o aluno nas possíveis dificuldades”, explica Railda Santana, orientadora educacional do Ensino Médio regular do colégio.

Comprometidos em aprimorar o co-nhecimento do educando e incentivar o hábito pelo estudo, o Colégio Adventis-ta de Itapecerica da Serra tem utilizado

métodos de ensino diferenciados. Os professores desenvolvem um trabalho específico por meio do “sistema inter@tivo”, programa educacional exclusivo que contém um guia de estudos para o Enem.

Com este material de apoio, o discente pode sanar as principais dúvidas a res-peito do Enem; entender, de forma clara e prática, a matriz de competências e habili-dades e a lista de conteúdos de cada área; resolver diversas questões selecionadas de provas de 2009 e 2010; aperfeiçoar a habilidade de leitura de textos, gráficos, mapas, tabelas e imagens; além de ser incentivado a estar atualizado sobre as principais notícias no mundo. Além disso,

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NO “GRANdE dIA”:• Compareça ao local da prova com antecedência. Vale lembrar que quem chega em cima da hora costuma ficar muito mais tenso;• Leve somente o necessário. Deixe em casa apostilas, notebook ou tablets e desligue o celular; • Mantenha a calma e esteja atento às questões. Não responda antes de entender o que está realmente sendo perguntado;• Não fuja do tema da redação e capriche na grafia; • Busque o apoio da família. Isso é fundamental e pode reduzir o quadro de ansiedade e estresse.

34 REVISTA MAIS DESTAQUE34 REVISTA MAIS DESTAQUE

educação

Equilíbrio emocional Cobranças para alcançar bons resultados, ansiedade,

nervosismo e estresse são fatores emocionais que com-prometem o desempenho dos estudantes. Para tanto, é importante recorrer à válvula de escape.

De acordo com a psicóloga Márcia Caló, nesta fase, o estresse dos adolescentes é constante, e isso causa um desequilíbrio emocional que pode comprometê-los no dia do exame. “Este período é complicado porque o adoles-cente tem que se preparar para o Enem e decidir sua vida vocacional. O ideal é que ele adquira disciplina, organize o tempo para cada atividade e não se prive do lazer“, orienta a psicóloga.

Em São Paulo, mais de 800 mil inscritos se preparam para garantir uma vaga no Ensino Superior em instituições públicas ou obter bolsa de estudos integral em faculdades privadas. As questões abordadas no Enem servirão como medidor para avaliar a capacidade de interpretação e re-flexão do candidato.

Ou seja, depois dessa dissertação, fica claro e evidente que é necessário disciplina e muita concentração para ven-cer a concorrência e alcançar a tão desejada vaga.

o aluno participa do sistema intensivo de aula com as disciplinas e conteúdo do Enem. Os encontros aconte-cem de terça a sexta-feira à tarde (horário oposto às aulas em sala) e proporcionam interatividade entre os colegas e melhor aproveitamento das matérias.

ConquistaAdriana Lazarin, 18 anos, alcançou uma boa pon-

tuação no Enem entre os anos de 2010 e 2011, ano em que concluiu o Ensino Médio no colégio de Itapecerica da Serra. Com a nota do exame, a estudante conseguiu uma bolsa em uma universidade particular. “A escola tem uma papel fundamental na formação educacional do aluno. É claro que o interesse tem que vir da nossa parte. No dia da prova eu me senti confiante”, lembra a estudante.

Agora, quem revisa conteúdos, aprende novas ma-térias, mantém o ritmo de estudo, dribla o cansaço e tenta ficar longe do nervosismo é sua irmã Daniela, 17, que conclui o Ensino Médio em dezembro. “Estou passando o que a Adriana passou e me esforçando para me dar bem no exame”, explica Daniela.

Mudanças no Enem e atual momentoSegundo o Ministério da Educação (MEC), os estu-

dantes podem ter acesso à cópia corrigida da prova de redação do Enem 2012. O processo será realizado por dois corretores que darão as notas iniciais. Caso a di-ferença das notas seja superior a 200 pontos, o exame vai passar por um terceiro avaliador. O resultado desta terceira fase será comparado com as outras duas cor-reções. O cálculo será feito com a nota mais próxima.

Por exemplo: o candidato recebeu notas de 900 e 600 pontos. Como a diferença é de 300 pontos, o ter-ceiro corretor é convocado. Suponhamos que ele deu nota 700. Neste caso, está mais próximo da nota 600. Feita a média aritmética, com a soma das duas notas dividida por dois, o resultado é 650 pontos.

O candidato que guarda o sábado por motivo re-ligioso deverá comparecer ao local de realização do exame no mesmo horário dos demais concorrentes (até as 13h), e deverá aguardar até as 19h para iniciar as provas.

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por Vanessa Moraes, estudante de Jornalismo

Procuram-se VOLuNTáRIOSJovens desconhecem o terceiro setor e, apesar de desejarem exercer trabalho voluntário, não sabem por onde começar

Nos últimos dez anos, o número de brasilei-ros envolvidos em trabalhos voluntários saltou de 18 para 25%, o que corresponde a aproxi-madamente 35 milhões de pessoas. O terceiro setor é responsável por uma boa parcela des-se número, mas, mesmo com seu crescimen-to, cerca de 54% da população jovem deseja ingressar em atividades de ajuda humanitária, mas não sabe por onde começar. A falta de co-nhecimento sobre o terceiro setor limita a ini-ciativa de rapazes e moças que estão dispostos

a comprometerem parte do seu tempo para au-xiliar o próximo.

Uma pesquisa realizada pela Revista Mais Destaque colabora com a compreensão do tema. O estudo indica que 72,3% dos jovens entre 18 e 23 anos não sabem o que é terceiro setor. Ao adquirir conhecimento sobre o tema, foram apresentados às facilidades para serem introduzidos na prática voluntária. No entanto, para entender o que é terceiro setor, é necessá-rio também conhecer o primeiro e o segundo.

especial

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Ser solidário e ajudar o próximo

fazer a diferença e melhorar o mundo

Por motivos religiosos

Estão totalmente motivados a continuar exercendo o voluntarismo

Público e privado O setor público, conhecido como

primeiro setor, é o Estado, que, repre-sentado pelas prefeituras municipais, governos estaduais e pela presidência da república, emprega o dinheiro pú-blico em serviços para a população.

Constituído por um conjunto de empresas que atuam em benefício próprio, por meio de atividades mer-cadológicas e vantajosas, o setor priva-do, ou segundo setor, investe dinheiro particular em ações voltadas aos seus verdadeiros interesses.

O terceiro setor, por sua vez, é for-mado a partir de organizações sem fins lucrativos que tentam preencher as la-cunas deixadas pelos dois primeiros setores. O objetivo de sua existência é alcançar o bem-estar da população. O dinheiro privado é revertido em ações públicas e sociais.

De acordo com o Grupo de Insti-tutos, Fundações e Empresas (GIFE), anualmente, há um crescimento de 16% nos investimentos do terceiro se-tor no Brasil.

Membros As Organizações Sociais (OS), Or-

ganizações da Sociedade Civil de Inte-resse Público (OSCIP), juntamente aos serviços sociais independentes, fazem parte do terceiro setor, além de empre-sas filantrópicas, ONGs, entre outros. Esses grupos são caracterizados como associações ou fundações.

As fundações podem ser formadas por pessoas, empresas ou pelo poder público, distinguindo-se em públicas e privadas. Devido ao sequestro de dinheiro, congelamentos e inflações, a maioria delas não dispõe de verba para se manter. Para sobreviver, instituições financiam o terceiro setor por meio de doações, geralmente anuais. Entidades beneficentes recebem auxílio, inclusi-ve de empresas engajadas em respon-sabilidades sociais, que, além de doar recursos, promovem projetos próprios em prol da ajuda humanitária.

Entre todos os membros do ter-ceiro setor, destacam-se as ONGs. Com base nas informações do Cadastro de Empresas (CEMPRE), as organizações não governamentais somam mais de 338 mil e são responsáveis por grande parte das ações beneficentes embasa-das em questões coletivas, como, por exemplo, o meio-ambiente.

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VOLuNTáRIO?Por que ser

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38 REVISTA MAIS DESTAQUE38 REVISTA MAIS DESTAQUE

Atendimento à comunidade Criada em 2002, a Agência Bra-

sileira de Serviço e Saúde (Abrasa) é uma ONG que desenvolve projetos voltados à área da saúde. Atende a po-pulação de forma particular por meio de parcerias, o que gera consultas mé-dicas em todas as especialidades: exa-mes de laboratório, óticas, dentistas, clínicas e hospitais a preços acessíveis.

Além dos serviços de saúde pres-tados à população de menor renda, a Abrasa também desenvolve projetos em comunidades carentes. Há quatro anos, promoveu atendimento gratui-to a 15 mil pessoas, aproximadamen-te. Se fossem cobrados, os serviços custariam R$ 360 mil, mesmo com o uso da tabela reduzida de preços. “O importante é servir aos mais fracos e mais frágeis, levar conceitos de justiça social para os negócios e desenvolver o voluntariado”, comentou Edemar To-mazeli, presidente da Abrasa.

Nos últimos anos, a ONG criou os programas “Ver bem para aprender melhor” e “Por um sorriso”. O objetivo dos projetos é beneficiar estudantes matriculados em escolas públicas da

cidade de São Paulo e oferecer saúde bucal aos moradores de comunidades carentes, respectivamente.

O segundo projeto inaugurou re-centemente uma clínica odontológica comunitária em São Paulo. A ação foi patrocinada pela Fundação Verbo Di-vino, Banco do Brasil e pela Univer-sidade Ibirapuera (UNIB). Entre as entidades filantrópicas que apoiam o programa, encontramos a Agência Ad-ventista de Desenvolvimento e Recur-sos Assistenciais (ADRA).

Semelhante a Jesus

Existente há 55 anos, a ADRA é uma organização sem fins lucrativos que faz parte da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) e está presente em mais de 125 países. Chegou ao Brasil em 1984, e hoje é uma ONG certificada pela OSCIP.

Em 2010, a ADRA Brasil executou 124 projetos que beneficiaram mais de 440 mil pessoas. As ações exigiram um investimento de quase R$ 33,4 mi-lhões, com 97,37% de fundos locais. Durante o ano passado, a Agência au-xiliou quase 445 mil pessoas por meio

de 89 projetos de desenvolvimento humano e assistência.

Com aproximadamente 700 fun-cionários em todo o país, a organiza-ção conta com o voluntariado. “Temos voluntários em ações específicas da ADRA. Em situações de emergência, como a que ocorreu na região serrana do Rio de Janeiro, em 2011, contamos muito com essa turma”, afirma o pas-tor Paulo Lopes, diretor da ADRA.

Embora pertença à igreja, a ADRA não pratica proselitismo. Segundo Lo-pes, “a organização trabalha com amor e compaixão, seguindo o exemplo de Jesus”. Esse serviço desperta nas pes-soas o desejo de conhecerem a base de todo o trabalho, de saber o que é, verdadeiramente, a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Para Mayra Silva, 20, voluntária na cidade de Valinhos (MG), o trabalho da ONG é uma forma de testemunhar em silêncio. “Doar tempo é um gesto simples para ajudar o próximo. Deus também nos usa, por meio da ADRA, para testemunhar de outras formas, mesmo que a gente não perceba”, acre-dita a jovem.

Alguns jovens que de-sejam exercer o volun-tariado, mas não sabem como, podem tomar uma iniciativa a partir do ter-ceiro setor, que apresenta essa carência. Pessoas de meia idade ou ainda mais velhas também podem, a qualquer momento, par-ticipar de projetos que le-vam amparo a quem real-mente precisa.

O site www.volunta-rios.com.br foi criado com a intenção de facilitar a busca por associações e fundações que precisam de voluntários. A pessoa se cadastra, descobre a entidade mais próxima de sua casa e se apresenta, comprometendo parte do seu tempo para ajudar o próximo e ser a diferença. Faça a sua parte!

Durante o ano passado, a ADRA auxiliou quase 445 mil pessoas por meio de 89 projetos de desenvolvimento e assistência

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40 REVISTA MAIS DESTAQUE

Aquele que se gradua tem a satisfação de con-tribuir em uma ampla gama de atuação na so-ciedade, como pastor, evangelista, capelão etc

Explicação da féTEOLOGIA:

Natan fernandes Silva é professor no SALT-IAENE e doutorando em Teologia Sistemática na Universidad Adventista del Plata (ARG)

profissão

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O Pr. José M. Viana dizia que “a Teolo-gia é a fé buscando explicação”. No en-tanto, mais do que isso, aquele que se

gradua nesse curso tem a satisfa-ção de contribuir em uma ampla gama de atuação na sociedade, seja como pastor, evangelista, ad-ministrador, professor, capelão, conselheiro ou como estudioso da própria Teologia, isto é, teólogo.

Houve uma época em que a ati-vidade voltada para o espiritual representava o topo das “profis-sões” na sociedade. Contudo, de-vido às transformações das prio-ridades, principalmente com um enfoque materialista e imediato, esse tipo de carreira profissional foi colocado como sendo vocação de poucos, aqueles detentores de uma visão mais contemplativa ou com desejo altruísta de se sacrifi-car por uma parcela da população.

É importante que se diga que para se cursar Teologia na atuali-dade, além da consciência de que

se está vivendo em “tempos difí-ceis”, como diz o Apóstolo Paulo, há uma necessidade de estar sem-pre consciente de que Deus está agindo no mundo para levá-lo a uma transformação radical, ao fa-zer dele “novos céus e nova terra”. Isto leva também à consciência da necessidade de estar sempre em contato com Ele, por meio da leitu-ra constante da Bíblia, da oração e do testemunho.

Entre o final do século 19 e o início do 20, devido aos desafios da missão de pregar o evangelho ao mundo, a Igreja Adventista do Sétimo Dia se sentiu na responsa-bilidade de capacitar seus minis-tros a melhor desempenhar suas árduas e valiosas tarefas. Por isso, começaram a surgir as escolas de treinamento missionário, como o BattleCreekCollege, Washington MissionaryCollege, entre outras, nos Estados Unidos, bem como em outras nações do mundo, tais como Austrália, Alemanha, Argen-tina, Brasil, África do Sul, Inglater-ra, França etc.

Dia a dia estudantilA rotina do estudante de Teo-

logia é composta por estudos aca-dêmicos, com visitas frequentes à biblioteca, trabalhos de pesquisa, monografias, entre outros. Exis-te também a parte aplicada, que geralmente ocorre aos sábados. O discente participa da prática pastoral nas igrejas, seja como professor da Escola Sabatina, pre-gador ou se envolvendo nas ativi-dades missionárias. Além disso, cumpre o estágio supervisiona-do, por meio de um evangelismo, principalmente no sexto período do curso.

Enquanto o curso acontece, o estudante tem oportunidade de assimilar disciplinas que o aju-darão a entender mais profunda-mente o próprio texto bíblico, o contexto. Assim como disciplinas práticas, onde ele será capacitado a administrar a igreja para onde se dirigir depois de formado e também aprenderá sobre os dife-rentes desafios envolvidos em um distrito pastoral.

“É importante que se diga que para se cursar Teologia na atualidade, além da consciência de que se está vivendo em

‘tempos difíceis’, como diz o Apóstolo Paulo, há uma neces-sidade de estar sempre consciente de que Deus está agindo

no mundo para levá-lo a uma transformação radical, ao fazer dele novos céus e nova terra”

Pr. Natan fernandes Silva

41REVISTA MAIS DESTAQUE

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- Pastor distrital: esse é o des-tino mais comum daquele que se forma em Teologia. Ele assume a responsabilidade de uma determi-nada região, onde cuida de diver-sas congregações, assistindo-as em pregação, visitação aos mem-bros e aos interessados, realizan-do campanhas evangelísticas ou cumprindo determinadas funções, como batismos, santas ceias, ca-samentos, funerais, construções e demais atividades. - Administrador: depois de um período de experiência pastoral no distrito, alguns são indicados como administradores. Neste posto, assumem funções se-melhantes às do pastor distrital,

porém, em âmbito maior, porque agora pastoreiam uma Associa-ção ou Missão, que é o conjunto de distritos de uma determinada região dos estados. - Conselheiro: quando se sente mais inclinado a atender casos e aconselhar, alguns buscam se preparar devidamente para as-sumir importantes postos, como psicólogos, conselheiros matri-moniais, entre outras áreas. - Professor: aqueles que optam pelo ensino, têm que cursar uma pós-graduação para ocupar a função pretendida no magistério teológico, seja na área da Teologia bíblica, sistemática, pastoral ou missiológica.

Para aquele que aspira servir à igreja, preparando-se devida-mente para isso, a Igreja Ad-ventista do Sétimo Dia oferece vários Seminários de Teologia no mundo. América do Norte e Central, Europa, África, Ásia e Oceania são algumas opções encontradas. Na América do Sul,

por exemplo, encontram-se três, todos no Brasil: - Centro Universitário Adven-tista de São Paulo - Engenheiro Coelho (www.unasp-ec.edu.br); faculdades Adventista da Bahia (www.adventista.edu.br) e fa-culdade Adventista da Amazônia (www.faama.edu.br).

Na Argentina, tem a Univerdidad Adventista delPlata (www.uapar.edu); já no Peru encontramos a Universidad Peruana Unión (www.upeu.edu.pe); no Chile, a Universidad Adventista de Chile (www.unach.cl); e na Bolívia, a Universidad Adventista de Bolivia (www.uab.edu.bo).

Todavia, o teólogo pode cola-borar dentro da Organização Adventista no prover material para reflexão ou na busca de aprofundamento das doutrinas bíblicas, tentando encontrar maneiras mais acessíveis ao público da compreensão da Pa-lavra e do relacionamento com seu Autor, Deus Pai. Também é de sua incumbência contribuir para que a prática da vida cris-tã seja devidamente embasada em sólido terreno bíblico, a fim de que não se viva ao “sopro de todo vento de doutrina.”

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E depois da formatura?

Onde?

profissão

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A liderança da igreja investiu, neste primeiro semestre de 2012, em orientação aos voluntários sobre o papel da Ação Solidária Adventista, novo ministério da igreja. Uma das estratégias foi a realização de um treinamento para o voluntariado.

O objetivo do encontro foi es-clarecer a razão do surgimento do Ministério da Ação Solidária Adventista (ASA) e mostrar como será feito o trabalho de ação so-lidária a partir de agora, já que a Agência Adventista de Desenvol-vimento e Recursos Assistenciais (ADRA) passou a ser uma orga-nização não governamental (não mais como um departamento).

O diretor da ASA para o Esta-do de São Paulo, pastor Laércio Mazaro, explica que “a ADRA atua agora como uma agência fora das igrejas e a ASA. Em contrapar-tida, é a responsável por operar nas congregações, com o mesmo objetivo que a ADRA funcionava, o de ajudar o próximo através de recursos de necessidade bási-ca”. Ele também explica que essa mudança ocorreu para facilitar o trabalho da Agência em questões burocráticas, já que ela realiza projetos de ajuda humanitária em diversos países. “Para pres-tação de contas fica mais fácil a ADRA ter um CNPJ e uma conta separada da igreja. Isso facilita

por Comunicação APAC

Solidariedade: Com treinamentos e campanha da recolta, a Associação Paulista Central mobiliza voluntários da Ação Solidária Adventista

Voluntariado eficaz

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apac

na hora de receber as doações, que são feitas por empresas e pelo gover-no”, informa Mazaro.

Os participantes do treinamen-to foram orientados sobre o papel do Ministério da ASA. Foi mostrado que o trabalho de ajuda contínua aos necessitados é de responsabilidade de cada congregação, sendo que os projetos maiores ficam no encargo da ADRA. Um exemplo disso são as grandes catástrofes, como as en-chentes, que atingem um número bem maior de necessitados. Ações como o Mutirão de Natal e o Mutirão de Inverno, que antes pertenciam a ADRA, agora são de competência da ASA. No entanto, essa divisão não impede que as duas instituições tra-balhem em conjunto. A ADRA depen-de de voluntários para os seus pro-jetos e em determinadas situações ela pode precisar da ajuda da ASA.

O pastor Jediel Unglaub, líder da ASA para região central de São Paulo e organizador do evento, incentivou os voluntários a lerem o manual que

foi confeccionado para ensinar as diretrizes deste novo ministério. “É importante que cada um saiba a es-trutura que envolve a ASA para que seja feito um trabalho ainda melhor”, afirmou Unglaub.

Para Geraldo de Souza, voluntá-rio na cidade de Mogi Mirim, além de alimentos, roupas ou remédios, a ASA também pode atender as neces-sidades espirituais. “O nosso objeti-vo é melhorar mais a cada ano para que tenhamos condições de atender melhor as pessoas, e ações de trei-namento como essa ajuda muito”, declarou Souza.

Palestras motivacionais de como servir ao próximo, instruções sobre recursos financeiros e evangelismo através do amor serviram de auxílio aos mais de 300 voluntários que es-tavam presentes. Ao fim do progra-ma, houve sorteios de vários brindes para os participantes como forma de gratidão pelo tempo gasto ao in-teresse de diminuir o sofrimento de muitas pessoas.

Recolta vai levantar fundos para projetos sociais da igreja

Representantes de 27 mil ad-ventistas da região central de São Paulo acompanharam o lançamento da Campanha de Recolta 2012, que vai arrecadar recursos para atender fiéis em situações de vulnerabilida-de e também beneficiar os projetos desenvolvidos pela ASA.

A campanha foi lançada oficial-mente no dia 9 de junho. Durante o evento apresentado a líderes re-ligiosos, representantes da ASA na Paulista Central apresentaram dados das últimas campanhas de arrecadação, que transformaram a região em campeã de recolta no país.

Para o pastor Jediel Unglaub, “a recolta tem contribuído para as ações assistenciais das igrejas, que usam o recurso para atender pes-soas socialmente vulneráveis, seja por meio de deficiência alimentar, sanitária ou médica”. Por outro lado, o projeto também atende aos núcle-os mantidos pela ADRA nas cidades de Campinas, Engenheiro Coelho e Rio Claro.

Nesses lugares, aproximada-mente 500 crianças são assistidas diariamente com duas refeições diá-rias dentro de uma dieta balanceada, projetos de educação artística, arte-sanal, musical, e também ações em favor do crescimento humano como o projeto Primeiro Emprego, que prepara adolescentes para o mer-cado de trabalho. “Em um carrossel de atividades, as crianças aprendem inglês, música, canto coral e artesa-nato”, disse Unglaub.

A deficiência de espaços para atendimento e apoio ao crescimen-to e formação de crianças é um dos grandes desafios sociais do Brasil. O Proinfância, programa federal para a construção de novas unida-des, anunciou, desde 2007, convê-nios para construir 2.528 creches e pré-escolas no país. Mas, segundo o Ministério da Educação, foram con-cluídas 411 unidades, das quais 338 estão funcionando. Isso representa quase 5% da meta.

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Lançamentos

Rua Conde de Sarzedas, 224 - Centro São Paulo (SP) | 11 3341-7772Contatos: *Tim (11) 98492-4419 | *Vivo (11) 99709-9124 | *Oi (11) 96270-9610 | *Claro (11) 97652-3928

Segunda a Sexta das 9h às18h | Domingos e feriados das 9h às 14hwww.lojatotalgospel.com.br | www.twitter.com/lojatotalgospel

Livro - Na Mira da Verdade DVD- Cânticos Vocal Voltando para o Éden

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Viajar. Conhecer novos lugares, pessoas e culturas. Ah! Quem não gosta de sair da rotina e desbravar novas rotas e iti-

nerários? Difícil encontrar alguém que opte por ficar em casa durante o ano inteiro. Ao falarmos desses destinos, ultimamente, devido ao aquecimento da economia, o conforto e a baixa conside-rável nos preços das passagens aéreas, a população brasileira tem escolhido viajar de avião.

Contudo, uma dor de cabeça vem sendo recorrente entre os contratantes desse serviço: o extravio de bagagens. Ao embarcar em um avião, o passageiro não espera que, quando chegar ao seu destino, possa ser surpreendido com o sumiço da sua bagagem. Quando isso ocorrer com você, esteja preparado e ciente: quem deve apresentar uma so-lução imediata é a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Relatos de perda de bagagens não faltam, tampouco de indenizações na Justiça. Apesar das regras da Anac, di-ficilmente um passageiro consegue pas-sar tanto tempo sem sua bagagem. Por isso, os órgãos competentes de defesa do consumidor alertam: quem se sentir lesado ao ter a bagagem extraviada – seja ela ter sido encontrada dentro do prazo ou não - pode fazer uma reclama-ção formal no órgão e entrar com uma ação por danos materiais e morais.

Segundo recente publicação do jor-nal Folha de S.Paulo, a nova regra da ANAC (a anterior é do ano 2000) está em fase de alterações. Sendo assim, a minuta final será submetida à diretoria da agência e, depois, aberta a consulta pública para então ser publicada uma resolução. Não há prazo definido.

É seu direito, consumidor: Nova re-gra da ANAC

Entre outros pontos, o texto envia-do às companhias prevê indenização imediata no caso de perda de mala no valor de R$ 305.

Outras alterações:• em voos domésticos, a empresa aérea terá até sete dias para devolver a ba-gagem extraviada ao passageiro; hoje, esse prazo é de 30 dias.• passados esses sete dias, a indeniza-ção deve ser paga em até uma semana. Hoje, não existe prazo. O valor máximo equivale a R$ 3.450 - padrão internacio-nal -, mas nada impede o passageiro de ir à Justiça caso ache que a quantia não repare o dano.

Bagagem de mão• Hoje, o passageiro pode entrar no avião com no máximo 5 kg. A Anac propõe que o passageiro fique liberado para levar na mão ao menos este peso. A definição do peso e das dimensões caberá às empresas aéreas.

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pé na estrada

dicas para evitar que sua mala seja extraviada• Personalize a mala com fitas co-loridas e adesivos para facilitar sua identificação. Dessa forma, as chan-ces de alguém levá-la por engano são menores;• Faça sua mala se destacar. Os bandidos costumam furtar peças co-muns que se assemelham à de tantos outros passageiros;• Disfarce os produtos de valor acomodando-os dentro da mala em embalagens que não despertem a atenção;• Se for possível, opte por voos diretos. Quanto maior o número de conexões, maiores são as chances da sua mala se perder pelo caminho;

No aeroporto• Considere plastificar a mala para garantir segurança extra. Isso dificul-ta a violação;• Não descuide da mala deixando--a sozinha, nem mesmo enquanto estiver na lanchonete, na livraria ou no banheiro;• Vá para a esteira buscar a sua mala assim que desembarcar do avião;• Chegue ao aeroporto no horário recomendado;• Antes de despachar, verifique se sua mala foi identificada para o destino correto pela atendente da compa-nhia aérea.• Ao pegar a sua mala na esteira, abra-a e confira se nada foi furtado, ainda que não haja sinais de violação. As empresas aéreas não aceitam reclamações após a saída da sala de desembarque.

fonte: viajandodireito.com.br

Bagagens extraviadas

por Tadeu Inácio

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evangelismo

“Ao contrário de alguns líderes religiosos, Jesus era honesto. Ele sempre nos diz a verdade. Em Joao 16:33, o Senhor afirma que “você vai ter sofrimento neste mundo”

Rafael Rossi, pastor e secretário Ministerial Associado da DSA

Por que deus permitetragédias esofrimento?

Foi o pior tiroteio em massa na his-tória norte-americana: 70 pessoas alvejadas por um pistoleiro. O triste resultado deste acontecimento foi o saldo negativo de 12 mortes. Faltam palavras para descrever a angústia

sentida por aqueles que sofrem diretamente por causa das tragédias. A grande pergunta que a hu-manidade faz é: “Por que Deus permitiu isso? “

Há alguns anos, li sobre uma pesquisa que perguntava às pessoas: se você pudesse fazer uma única pergunta a Deus, o que perguntaria? O questionamento número um foi “por que existe sofrimento no mundo?”. O padecimento alcança todos nós, é inevitável. Em uma hora ou outra ain-da passaremos por momentos e situações difíceis.

Ao contrário de alguns líderes religiosos, que escrevem que a dor e o sofrimento não atingem as pessoas que se entregam a Deus, Jesus era hones-to. Ele sempre nos diz a verdade. Em João 16:33, o Senhor afirma que “você vai ter sofrimento neste mundo”. Ele não disse que você poderia, o Pai disse que vai acontecer. Mas por quê? A única resposta que posso dar honestamente consiste em duas palavras: não sei.

Eu não posso estar no lugar de Deus e dar uma resposta completa a esse questionamento. Afinal, não tenho a mente do Pai e não vejo com os olhos dEle. Na Palavra, lemos: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então veremos face a face” (1 Coríntios 13:12).

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A grande tragédia aconteceu quando o ser humano abusou do livre arbítrio

Algum dia vamos ver com clareza, mas por enquanto as coisas estão nebulosas. Não podemos entender tudo da nossa perspectiva finita. E as pessoas que sofrem não necessitam de tratados de Teologia, mas, sim, do poder confortador de Jesus para ajudá-las a enfrentar a triste realidade que vivem dia a dia.

Mesmo não sendo possível entender tudo sobre Deus, pode-mos compreender certas coisas. Alguns dias atrás, eu voltava de viagem para casa guiando meu automóvel quando começou um forte temporal. A força e a intensidade da água eram as-sustadoras, e eu não conseguia enxergar nada à minha frente. Assim, permaneci atrás de um caminhão - que, provavelmente, conseguia enxergar à frente melhor do que eu -, e pelas suas luzes fui me guiando para não sair da estrada.

O mesmo acontece hoje diante do dilúvio das tragédias. Existem alguns pontos de luz sobre Deus que nos ajudam a permanecer no caminho certo.

Um ponto de luz. Deus não é o criador do mal e do sofri-mento. Em Gênesis 1:31, lemos: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom”. Deus existe desde a eternidade como o Pai, Filho e Espírito, juntos, em uma relação de amor perfeito.

Assim, o amor é o maior valor no universo. E quando o Senhor decidiu criar seres humanos, ele compartilhou o amor.

Mas, para nos dar a capacidade de amar, Deus tinha o livre arbítrio para nos dar. Assim, decidimos amar ou não amar. Por quê? Porque o amor sempre envolve uma escolha.

Se fomos programados para dizer “eu te amo” em todas as oportunidades, não seria realmente amor. A grande tragédia aconteceu quando o ser humano abusou do livre arbítrio, rejei-tando Deus e escolheu andar longe dEle. O resultado foi a in-trodução de dois tipos de mal neste mundo: o moral e o natural.

O mal moral é a imoralidade, a dor, o sofrimento, a tragédia que vem porque nós escolhemos ser egoístas, arrogantes e insensíveis. “Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Romanos 3:23).

Por exemplo, as pessoas perguntam: “Onde está Deus quan-do criancinhas morrem de fome?”. Essa é uma consequência do mal moral. É a nossa própria irresponsabilidade e egoísmo que impede as pessoas de receberem alimentação suficiente. Olhe para sua mão. Você pode optar usá-la para segurar uma arma e atirar em alguém ou oferecer ajuda. A escolha é sua.

O segundo tipo de mal é chamado de mal natural. Ele se reflete em incêndios, terremotos, tornados e furacões que causam sofrimento. Mas estes são resultados indiretos do pecado. A Bíblia diz que é por causa do pecado que a natureza foi corrompida e “espinhos e abrolhos” entraram no mundo.

53REVISTA MAIS DESTAQUE

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evangelismo

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”(Romanos 8:28)

“Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora” (Romanos 8:22).

Em outras palavras, a natureza anseia pela re-denção. O Pai não criou o mal e o sofrimento. Agora, é verdade que Ele permitiu o mal entrar no mundo porque essa era a única maneira do ser humano viver o máximo da bondade genuína e do amor. Algumas pessoas perguntam: “Deus não poderia ter previsto tudo isso?”. E sem dúvida Ele fez.

Eu, por exemplo, tenho a graça de ser pai de duas lindas garotinhas. Mesmo antes de recebê-las como um presente, eu sabia da possibilidade muito real de elas sofrerem decepções, dor ou sofrimento na vida. Sabia também que elas podem até me machucar e se e afas-tarem de mim. Estou ciente também da possibilidade de uma enorme alegria e um profundo amor com um grande significado.

Deus, sem dúvida, sabia que o ser humano iria se re-belar, mas Ele também reconhecia que muitas pessoas optariam por segui-Lo e ter um relacionamento íntimo com Ele. Esses escolheriam passar a eternidade no céu.

Isso é tão profundo para Deus que, mesmo custando a dor e a morte de Jesus, Ele não desistiu do ser humano.

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Romanos 8:28).

O versículo não diz que o Senhor faz o mal e o so-frimento, mas Ele promete transformar aquilo que não é bom em consequências boas. E observe que o trecho não diz que todos verão imediatamente (ou mesmo nesta vida) como Deus fez com que algo bom surgisse a partir de uma circunstância ruim.

Veja bem, Ele faz a promessa solene de tomar as cir-cunstâncias ruins que nos acontecem e transformá-las em boas consequências. Isso , quer dizer, se estivermos comprometidos em segui-Lo.

Por isso, para as pessoas que sofrem, temos o re-médio que pode fazer a dor diminuir e encher o co-ração de esperança. Precisamos levar urgentemente Jesus a elas. Não podemos nos calar. Situações ruins podem se tornar grandes bênçãos. Essa é a grande promessa do Pai.

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Cristo comissiona a igreja a evangelizar as crianças e for-talecê-las rumo ao desenvolvi-mento duradouro com a igreja

e com Deus. O departamento da Asso-ciação Paulista Sudoeste (APSo) tem como prioridade fortalecer o currículo do Elo da Graça com o objetivo de envol-ver ativamente as crianças no processo da aprendizagem bíblica. Desta forma, as lições da Escola Sabatina se tornam interessantes e inesquecíveis, transfor-mando as crianças em cristãos maduros, com fé enraizada na Bíblia.

Visando essa unidade de pensamen-to, formamos uma equipe de professo-res do UNASP Campus 2, que nos acom-panha a cada trimestre nas jornadas de capacitação nas quatro diferentes regiões: Avaré, Capão Bonito, IASP e So-rocaba. Nosso carinho e gratidão à pro-fessora Nancy Macedo (Rol do Berço), CiléiaMarroch (Jardim da Infância), Jea-ni Carvalho (Primários), Marcia Amaral (Juvenis) e Theresinha Silva (conselhei-

ra do grupo). Já no Ministério do Ado-lescente, contamos com o professor Ri-cardo Barros, que de maneira brilhante tem conduzido por mais de dois anos o treinamento para essa área.

A responsabilidade de educar, mol-dar e formar caráter é muito séria e não deve ser transferida apenas para os professores. O lar é a escola onde apren-demos os princípios fundamentais do amor a Deus, ao próximo e nos habilita para a salvação. A negligência do dever de educar os filhos no caminho do Se-nhor é completamente desagradável ao Pai. Satanás faz todo esforço para absor-ver a família nos cuidados seculares de modo que não tomem tempo para ler a Bíblia, orar e oferecer seus sacrifícios de ações de graça e louvor de manhã, e à tarde, sobre o altar da família.

Vivemos as cenas finais deste mun-do, e a irmã Ellen G. White orienta que “se já houve tempo em que toda casa deveria ser uma casa de oração, agora é esse tempo”. O culto familiar fortalece os

laços afetivos e a fé. Somente encontra-remos refúgio e abrigo se levantarmos esse altar diariamente em nossos lares. Nossos filhos possuem a lição da Escola Sabatina? Estudamos com eles? Desen-volvemos em nosso lar o culto familiar? Oramos com eles e por eles? Que sua resposta possa ser: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).

ProjetosCom o propósito de envolver as

crianças no discipulado, a União Cen-tral Brasileira (UCB) lançou o projeto “Grande Como Davi”. O intuito é cumprir a profecia de Joel 2:28: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vos-sas filhas profetizarão”. Nosso objetivo é que cada distrito da APSo realize um congresso motivando e treinando as crianças a serem grandes como Davi.

O Ministério dos Adolescentes tam-bém deseja envolvê-los no discipulado, motivando-os a serem como Josué: ado-lescentes que se preparam para entrar na Canaã Celestial. O projeto “Sou um Josué” dá ênfase à leitura do Ano Bíbli-co, além de desenvolver a oração inter-cessória, Pequenos Grupos e envolver os adolescentes no sábado do serviço. Seu filho só será um Josué e verá milagres se entregar sua vida nas mãos de Deus!

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56 REVISTA MAIS DESTAQUE

O lar é a escola onde aprendemos os princípios fundamentais do amor a Deus

ENSINAR PARA SALVARpor Elane Ferreira, Departamental do Ministério da Criança da APSo Marta Grüdtner Costa, associada | Fotos: APSo

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Milton Afonso, Oscar Niemeyer e suas igrejasJ.Washington é jornalista e escritor dos contos de Milton Afonso. twitter.com/VaiVencer | facebook.com/VaiVencer

Filho de Oscar Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, Oscar Niemeyer nasceu em 15 de dezembro de 1907, no Rio de Janeiro, bem antes do

homem ir à lua. De origens múltiplas, o arquiteto mais famoso do país gosta de ressaltar os nomes e suas raízes: Ribeiro e Soares, portugueses; Almeida, árabe; e Niemeyer, alemão. Apesar das origens familiares católicas se diz ateu. Suas con-vicções, no entanto, não o impediram de projetar várias obras sacras.

Niemeyer diz na introdução do livro “As igrejas de Oscar Niemeyer” que a avó materna organizava missas todos os domingos em Laranjeiras, localida-de onde nasceu, cresceu e casou-se com Annita Baldo, filha de imigrantes ita-lianos da província de Pádua. A família era muito temente a Deus. O livro reúne imagens e desenhos de 16 obras, como, por exemplo, a Catedral de Brasília e a

famosa Igreja da Pampulha, inaugurada em 1943, em Belo Horizonte (MG).

Aos 103 anos, viveu muitos governos, inclusive a ditadura. O pioneiro na explo-ração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado teve um encontro inesquecível com o empresário Milton Afonso, e um dos frutos é uma das mais belas obras de Niemeyer.

O sonho de Milton de se ter no Bra-sil uma Igreja Adventista do Sétimo Dia construída com um projeto de Niemeyer ganhou probabilidades com o amigo Pe-ter Gasper, um dos pioneiros do lighting design brasileiro que atua iluminando obras arquitetônicas. A ligação de Gasper com Niemeyer serviu de ponte para que Milton Afonso lançasse o desafio para o mestre da arquitetura.

“Quando disse que sou adventista do sétimo dia, Niemeyer perguntou o que difere dos judeus, que também guardam o sábado. Contei que acreditamos na pri-

meira e segunda vinda de Jesus, o Mes-sias Salvador. Niemeyer pediu um tempo para pensar, e logo diria se aceitaria meu convite para projetar um Templo Adven-tista. Aguardei a resposta em oração” (Milton Afonso)

Niemeyer seria um instrumento nas mãos do Criador. E assim aconteceu. Chegou o dia esperado. Niemeyer disse que atenderia o pedido, faria o projeto arquitetônico de uma Igreja Adventista e mais: não cobraria nada por isso. O arquiteto mandou parar a impressão do seu livro e incluiu na obra o único templo evangélico.

O livro “As igrejas de Oscar Nie-meyer” acaba de ser lançado no Brasil. Milton conta que decidiu erguer a “igreja de Niemeyer” em Paricatuba, no municí-pio de Benevides, Região Metropolitana de Belém, pois é a terra natal de sua es-posa, Arlete Afonso. Depois do Memorial da Cabanagem, construído em concreto, em 1985, o templo - com mil lugares - é a obra do ícone no estado. Com formas arredondadas, toda a estrutura é apoia-da em uma cruz de concreto e aço. Fica a 40 quilômetros de Belém, no campus da Faculdade Adventista da Amazônia (FAAMA).

“Continuo ateu, mas, ultimamente, sinto-me inclinado a fazer igrejas. Agora uma Igreja Adventista”, revela Niemeyer.

A “luz” de Peter Gasper foi importan-te nesse processo. A generosidade e ta-lento do artista Niemeyer fez a diferença, enquanto a ousadia de Milton Afonso foi só o que o Criador precisava para proje-tar uma obra diferenciada no Brasil.

contos“Niemeyer pediu um tempo para decidir se aceitaria meu convite para projetar um Templo Adventista. Aguardei a resposta em oração”

Milton Afonso é advogado e proprietário da Golden Cross e da Universidade de Santo Amaro (Unisa)

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LIBERDADE DE ESCOLHAJesus morreu para defender o nosso direto de escolha

“A obra de Cristo por nossa salvação não terminou com Sua morte na cruz. Ele agora intercede por nós no Lugar Santíssimo do santuário celestial”

Ted Wilson é pastor e líder mundial da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Entre todas as crenças adventistas do sétimo dia, uma das principais - e estritamente baseada nas Escrituras - é a crença da liberdade de escolha. Este é, de fato, o tema central do grande conflito

entre o bem e o mal. Muito antes do início dos tempos, ela já existia. O sistema de governo de Deus sempre foi base-ado em Seu caráter; afinal, “Deus é amor”(1 Jo 4:8). Toda obediência que resulta da força e do medo é contrária aos princípios de Deus. Satanás ataca o fundamento do sistema de governo de Deus ao declarar que ninguém O adora por amor, mas por medo. Por isso, Deus pôs a árvore do conhe-cimento do bem e o mal no Jardim do Éden, dando ao ser humano liberdade de escolha de obedecer-Lhe ou não.

Após nossos primeiros pais terem escolhido o senhorio de Satanás, de fato, perderam seu poder de escolha. Não ha-via mais retorno ao perfeito estado de obediência a Deus

visão global

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por amor. A iniciativa teve que vir de fora, pois Deus tinha a solução. Antes da criação da terra, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo havia formulado um plano de salvação, no qual Jesus tomaria o nos-so lugar. Cristo veio a esta terra, viveu uma vida de obediência amorosa ao Seu Pai, refutando as decla-rações de Satanás de que a lei de amor de Deus não podia ser obedecida. Ele, então, morreu por nós e pagou o preço por nossos pecados para que outra vez tivéssemos o poder de escolha. A obra de Cristo por nossa salvação não terminou com Sua morte na cruz. Ele agora intercede por nós no Lugar Santís-simo do santuário celestial.

O juízo investigativo iniciado em 1844 (Dn 8:14) gira principalmente em torno das escolhas, à medida que se fazem públicos os registros dessas escolhas, de cada indivíduo, a favor ou contra Deus. Dentro do Coração. Por essa razão, os adventistas do sétimo dia promovem tenazmente a proteção dos direitos religiosos de todos. Queremos pro-teger o direito de cada pessoa tomar sua decisão por Deus. É claro que não queremos proteger as coisas erradas que são completamente contra a lei de Deus, mas queremos que todos possam também escolher acreditar em um poderoso Deus de amor que proveu a salvação para cada um de nós. Mesmo desejando que todos conheçam o amor do Deus das Escrituras, não forçamos ninguém. Forçar alguém, ainda que a fazer coisas boas, vai contra a vontade de Deus e confirma a mentira de Satanás sobre Seu santo caráter.

Deus deve ser obedecido por amor. Essa é a es-sência da liberdade religiosa. Em quase todos os lugares, a liberdade de culto é defendida. A maio-ria diz que acredita em liberdade religiosa. Quan-do visito países onde a liberdade de consciência é permitida, agradeço as autoridades políticas pela liberdade religiosa oferecida aos seus cidadãos, e afirmo que esses princípios são os fundamento de uma sociedade e nação robusta. A aplicação desse princípio, porém, geralmente é diferente. Em al-guns lugares, onde a ênfase religiosa não era permi-tida no passado, o cenário político mudou, mas foi substituído por uma religião dominante, potencial-mente hostil às outras religiões.

Os adventistas do sétimo dia devem se proteger contra essa prática, e nunca se sentirem culpados por essa aplicação seletiva da liberdade religiosa, mesmo ao crescermos numericamente e em in-fluência. Ao olharmos para nossa história, vemos que sempre quando religião e política estão muito próximas, há potencial de abuso. Muitas vezes, quando as organizações religiosas predominantes têm acesso ao poder social e político, há potencial-mente a clara tendência de diminuir a liberdade individual daqueles que não pertencem à maioria. Por isso, é importante que os adventistas do sétimo dia, em todo o mundo, tomem constantemente a iniciativa de informar o governo local e nacional, líderes cívicos, outras organizações religiosas e lí-deres comerciais a respeito de nossas crenças e ne-cessidade de liberdade religiosa. Isso deve ir além do que apenas uma lista de crenças, e deve incluir nossa abordagem à vida como defensores da liber-dade de consciência.

Quando a visão das pessoas sobre quem são os

Cristo veio a esta terra, viveu uma vida de obediência amo-rosa ao Seu Pai, refutando as

declarações de Satanás de que a lei de amor de Deus não podia

ser obedecida

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62 REVISTA MAIS DESTAQUE

visão global

adventistas do sétimo dia for melhor, governos, outras organizações religio-sas e líderes de outras áreas de ativi-dades serão capazes de concluir que não somos um grupo estranho e dis-sonante, mas são pessoas que têm no coração o bem da humanidade e que estamos comprometidos de corpo e alma na construção da sociedade e da nação.

Desse modo, nosso apelo por li-berdade religiosa será muito melhor compreendido e aceito. Sabendo quem somos, o Departamento de Re-lações Públicas e Liberdade Religiosa da Associação Geral produz material de excelente qualidade e trabalha diligentemente, em todo o mundo, conscientizando a população no que diz respeito à liberdade religiosa e in-fluenciando o pensamento dos líderes.

Isso, entretanto, não é suficiente. É necessário que cada adventista do séti-mo dia compreenda, envolva-se e pro-mova a liberdade religiosa e a liberda-de de consciência.Todos necessitamos comunicar nossa compreensão de que a vida é um dom abrangente, criado por Deus e que envolve os aspectos fí-sico, mental, social e espiritual. De to-das as pessoas deste mundo, os adven-tistas do sétimo dia devem ser os mais amigáveis e proativos em demonstrar quem somos, o que somos, o que de-fendemos e como podemos ajudar a construir sociedades saudáveis. Onde quer que estivermos, devemos buscar oportunidades de nos associar às pes-soas, porém, não comprometendo nos-sas crenças. Embora não creiamos em ecumenismo, devemos procurar opor-tunidades de trabalhar com as pesso-as, ajudando-as a fazer boas escolhas.

Ao fazermos amizade, seremos solicitados a explicar nossa crença singular e estilo de vida. Isso nos dará oportunidade de ajudar as pessoas a conhecerem quem somos e por que somos defensores da liberdade religio-sa. Teremos a oportunidade de falar de nossa fé e de oferecer literatura cristã, inclusive o maravilhoso livro O Grande Conflito, cuja autora, Ellen White, de-clarou que, de toda sua obra, gostaria que esse livro fosse o mais amplamen-te divulgado.

Esse livro, em particular, mostra quão dramaticamente importante é a liberdade religiosa e a necessidade de fazermos escolhas corretas e seguir-mos a Deus. Por que não lê-lo mais uma vez este ano, como preparo para a maravilhosa distribuição mundial que ocorrerá em 2012 e 2013?

Mesmo nos lugares onde a liber-dade religiosa é praticada, há sempre o perigo de perder o que não é valo-rizado. Por esse motivo, a vigilância constante é o preço pago pela liber-dade religiosa. Esta não é peculiar aos adventistas do sétimo dia, ela é algo que estamos excepcionalmente quali-ficados para defender no mundo todo.

Mostrando quem somos Certo amigo meu tinha um adesivo

que dizia: “Pregue sempre o evange-lho. Se necessário, use as palavras”. Ser um adventista do sétimo dia vai muito além de apenas um grupo de crenças ou a escolha de um estilo de vida. Tem a ver, em última instância, com nosso relacionamento com Deus e como tra-tamos os outros. Enfim, são as nossas escolhas que nos colocam completa-mente nas mãos de Deus de modo que

permitimos que Ele trabalhe em nós por meio do Espírito Santo. Devemos entender, claramente, que somos sal-vos pela graça e completamente de-vedores e dependentes de um Deus poderoso e amoroso, que não apenas nos criou, mas nos redimiu. Quando isso acontece, nossa vida não abordará a fé de maneira mecânica e legalista. Ao contrário, como consequência de nossa gratidão e completa submissão a Deus, assumirá uma dinâmica cheia do Espírito. Há um ditado que diz: “Há mais religião em um pedaço de pão, do que imaginamos”. Quando repartimos um pão como um vizinho ou ajudamos alguém em suas necessidades bási-cas, na prisão, que está enfrentando problemas em seu casamento – seja o que for -, quando estamos ajudando as pessoas, é ai que estamos dizendo poderosamente ao mundo que somos adventistas do sétimo dia comprome-tidos com a Palavra do Pai.

Defendendo a Liberdade Mesmo defendendo a liberdade re-

ligiosa, sabemos pelas profecias que, no futuro, por vários fatores, haverá restrição da liberdade de consciência em todo o mundo. Mesmo assim, ainda devemos ser otimistas quanto ao futu-ro, porque sabemos o final da história. A Bíblia nos garante o destino proféti-co do povo de Deus. Quando leio livros como O Grande Conflito, sei que a igre-ja de Deus chegará até o fim e que Deus tem Sua mão sobre ela.

Enquanto guardamos e protege-mos o precioso dom da liberdade re-ligiosa, usemos essa liberdade para mostrar às pessoas o Originador da escolha, o maravilhoso Deus de amor.

Devemos entender que somos salvos pela graça e comple-tamente devedores e dependentes de um Deus poderoso e

amoroso, que não apenas nos criou, mas nos redimiu

fonte: Texto extraído da Revista Adventist World | Edição de maio/2011

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64 REVISTA MAIS DESTAQUE

COMO

ASVENCER

TENTAÇÕESSaiba o motivo de tanta dificuldade. Oito especialistas mostram o caminho da vitória nos aspectos físico, mental, social e espiritual

Quando Deus criou o ho-mem e a mulher, a tentação era apenas uma possibilida-de remota. E o ato de cair em tentação algo mais imprová-vel ainda, posto que a raça era perfeita. Consequente-mente, havia domínio pró-prio perfeito. A única prova do jovem casal no Éden era ficar longe da “árvore do conhecimento do bem e do mal”. Dela, eles não deviam comer. De sua obediência dependia a eternidade dos anos. Podiam comer livre-mente de toda árvore do jar-dim. Só havia uma restrição, uma prova, uma tentação.

Difícil entender como em meio a tanta pureza e improbabilidades matemá-ticas, o homem sucumbiu à tentação. É importante

ressaltar que o casal era constantemente alertado da rebelião que aconteceu no céu. “Mensageiros celestiais expuseram-lhes a história da queda de Satanás, e suas tramas para sua destruição, explicando mais completa-mente a natureza do gover-no divino, que o príncipe do mal estava procurando transtornar”, escreveu Ellen G. White na obra “Patriarcas e Profetas”. De acordo com a norte-americana, “foi pela desobediência às justas or-dens de Deus que Satanás e seu exército caíram.”

Com a queda do pri-meiro Adão, representante da raça, seria preciso um “novo” Adão. Jesus é expos-to por Paulo (I Cor. 15:22) como sendo esta figura. A

separação de Deus trou-xe desgraça e maldição ao mundo (Gên. 3). A vitória sobre a tentação se tornou uma luta árdua, travada com muito sangue e dor por cer-ca de seis mil anos.

Não havia mais desejo, vontade pura, domínio pró-prio cabal. Tudo se corrom-peu. Vencer as tentações se tornaria algo quase impossí-vel. A máxima de Paulo, “não faço o bem que quero, mas o mal que não quero”, conti-nua a reverberar dentro de cada ser humano até os dias de hoje.

Quem nunca caiu em tentação deixe de ler esta matéria. Mas quem quer entender o que é tentação e saber como vencê-la, siga as linhas que se seguem.

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por Márcio Basso

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TENTAÇÕES

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Eis o segredo de Cristo para vencer a tentação e o pecado: “Sem Mim,

nada podeis fazer” (João 15:5)

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O que é tentação?Ato ou efeito de tentar; movimento interior que nos ins-

tiga a fazer o mal; apetite, desejo violento. Assim define o dicionário Priberam.

Para a neurocientista Rosana Alves, da Universidade de São Paulo (USP), “tentação é estar diante de um comporta-mento que você sabe que vai trazer uma sensação prazerosa, mas sabe que não pode se deixar levar por esse comporta-mento, por essa sensação”. A doutora completa: “É o conflito entre querer uma sensação prazerosa e evitar a consequência deste comportamento inadequado.”

O jornalista e professor de Bíblia, Leandro Quadros, apre-sentador do programa Na Mira da Verdade, da TV Novo Tem-po, diz que “tentação é uma provocação para pecar, uma forma que o poder das trevas tem para nos provocar, nos incentivar, nos estimular a pecar”.

“Toda pessoa tem o seu ponto fraco. Somos moldados pela cultura e pelo padrão colocado por ela, e nos sentimos desafia-dos por estes limites; e o resultado disto é a tentação”, ensina o antropólogo Maurício Cardoso, professor da Unitau. Para ele, embora exista dentro de cada pessoa um padrão moral inerente, o “dado cultural é quem vai dizer o que é certo e o que é errado”. Maurício acrescenta que a tentação é diferente de acordo com cada padrão civilizatório.

Já o psiquiatra Cesar Vasconcellos afirma que tentação “é quando algum estímulo exterior vem sobre uma pessoa para ela fazer o que a vontade está despertando nela, e pode ser tentação para a ação ou omissão”. Ele acrescenta: “o desejo também pode vir de dentro da pessoa, originada na estrutura da sua personalidade, como ocorre com pessoas com alguns transtornos de personalidade em que são tentadas a agredir

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alguém, por exemplo, ou pessoas vítimas de abusos no passa-do, que podem ser tentadas a abusar também”. “É importante entender que tentação não é pecado, não é erro. Há uma dife-rença entre ser tentado e cair em tentação”, destaca.

O autor bíblico Tiago alertou: “cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz ” (Tiago 1:14). No verso 15, o apóstolo confirma as palavras do psiquiatra, ao aclarar que só existe falta quando se planeja o mal: “Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.”

O pastor Leidevan Ross resume o conceito em poucas palavras. Trata-se de uma “proposta que o inimigo faz para alcançarmos a felicidade por meios contrários aos estabele-cidos pela Palavra de Deus”.

Tentações físicasNo tocante às tentações no campo da alimentação, o nutri-

cionista Ricardo Vargas menciona a escritora Ellen G. White. Segundo ele, Ellen “diz de forma muito clara que o maior po-der de Satanás sobre o homem é exercido através do apetite.”

“Com relação aos alimentos”, comenta Ricardo Vargas, “ouvi alguém dizendo que tudo o que Satanás oferece em relação à alimentação é mais gostoso, e tive que discordar plenamente”. Como pode o inimigo de Deus, um ser criado e rebelde, fazer algo melhor do que Deus?

Ricardo mostra três formas pelas quais Satanás atua: “a primeira é fazer que as mães, quando ainda carregam seus filhos no ventre, tenham uma alimentação de péssima qualidade, formando filhos com tendências a rejeitar o que é natural”. A segunda, continua, “seria o uso de muita gordura, açúcar, sal e condimentos como pimenta e realçadores de sabor, que super estimulam as papilas salivares, modificando o paladar e fazendo o alimento simples perder seu valor e seu sabor”. O terceiro modo, conclui, “é o uso de estimulantes. Eles nos prendem a certos alimentos, tornando-nos escravos.”

E saber se alimentar é tão importante que Roberto Guar-da, ex-usuário de drogas e dono da Comunidade Terapêu-tica Temperança e Saúde, que há mais de 20 anos recupera dependentes químicos, alerta para o perigo dos alimentos estimulantes, como açúcar, chocolate e café. De acordo com ele, tais elementos podem criar nas crianças, adolescentes e adultos, desejos por substâncias mais fortes, como cigarro, bebidas alcoólicas e drogas ilícitas.

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Espiritualidade

A Neurociência e o prazer a qualquer preço

Discernimento. Eis uma palavra chave na luta contra as tentações. E para possuir clareza mental, é de extrema im-portância o fortalecimento espiritual. Para isso, aconselha o psiquiatra César Vasconcelos, “temos que deixar de lado qualquer ideia de que somos fortes, maduros ou espiritu-ais o suficiente para ter problemas com tentações”. A dica é “evitar ver, ouvir, tocar em tudo aquilo que produzirá maus pensamentos, pois estes geram sentimentos que prometem prazer, e até podem dar um prazer carnal, mas o fim pode ser a destruição.”

Segundo o capelão Leidevan Ross, o entendimento vem através da “íntima relação com Deus, da leitura da Sua Santa Palavra, da oração e da meditação”. Ele acrescenta que “o salmista Davi chegou à conclusão de que a Palavra de Deus é arma eficaz contra a tentação e o pecado”.

A neurocientista Rosana Al-ves explica que a amídala está relacionada à questão de querer um prazer a qualquer preço. “É uma estrutura cerebral envol-vida com as nossas emoções e, principalmente, as mais primá-rias, como luta e fuga, prazer e medo”, por exemplo.

Para frear esses instintos primários, existe o córtex pré--frontal, “a região do cérebro

que faz toda uma análise dos estímulos que recebemos e toma uma decisão baseada na capa-cidade de avaliar a situação e tomar uma decisão, levando em conta os riscos”. Rosana conclui que “a amídala está mais envol-vida com a questão de dar vazão à tentação, enquanto que o cór-tex pré-frontal atua como freio na tomada de decisões propria-mente inadequadas.”

E para o fortalecimento do espírito e do corpo há oito segredos. Deixar de praticá-los, segundo Ricardo Vargas, “diminuiria o vigor físico e mental, o que consequentemente prejudicaria a força de vontade e o domínio próprio, armas eloquentes contra a tentação.

Eis os remédios: dormir cedo, beber muita água, fazer exercícios, tomar sol, respirar ar puro, alimentação simples (sem alimentos estimulantes), ser temperante e confiar em Deus. Se praticados, garante Vargas, “fortalecem o sistema nervoso e dá uma clareza de mente muito maior permitindo vencer a tentação.”

No campo das ideiasDe acordo com o psiquiatra Cesar Vasconcellos, “toda ten-

tação começa na mente consciente”. A escritora Ellen G. White revelou que nove em dez enfermidades nascem na mente. No livro “Mente, Caráter e Personalidade”, ela chama a atenção para alguns problemas que debilitam o cérebro. “Remorsos pelos pecados às vezes encobrem a constituição e desequili-bram a mente. Há também doutrinas errôneas, como a de um inferno sempre ardente e o eterno tormento dos ímpios que, dando exagerada e distorcida visão do caráter de Deus, têm produzido os mesmos resultados sobre as mentes sensíveis.”

“A relação existente entre a mente e o corpo é muito ín-tima. Quando um é afetado, o outro também o é” (Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade).

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Vencer a batalhaPara o antropólogo Maurício Car-

doso, “basta você perceber o que o Estado determina como certo e erra-do e pautar-se por ele. Toda vez que a fronteira for bem nítida, você estará no núcleo daquilo que é civilizatório, moral, ético e correto”. Este seria o método moral kantiano (do filósofo Emanuel Kant). Cardoso lembra que é importante ter em mente o contexto herdado pela cultura judaico-católica, que moldou muito do pensamento brasileiro.

Na contramão do racionalismo de Kant, Cardoso mostra vertente distin-ta: “De outro lado, Santo Agustinho propõe a ideia do livre arbítrio; cada pessoa é livre para fazer o que bem entender”. O conselho final é harmo-nizar “a moral, que é particular, reli-giosa, e a ética, que é a racionalização destes costumes”, assim, “a pessoa vai ter uma vida muito tranquila.”

Eis o segredo de Cristo para ven-cer a tentação e o pecado: “Sem Mim, nada podeis fazer” (João 15:5)

Quando questionada sobre quem imprimiu este padrão de “certo e er-rado” no córtex, a pesquisadora Ro-sana Alves responde: “Deus, a refe-rência de tudo”. A cientista ainda diz que a família tem papel fundamental na conscientização e confirmação do

que é certo e errado, já que a partir dos sete ou oito anos de idade ocor-re a “internalização da moral”, etapa em que “o sujeito já é capaz de tomar decisões por si mesmo”. Porém, “a ma-turidade cerebral acontece depois do término da adolescência, com 20 ou 21 anos, quando o córtex e a amídala estão maduros, e a amídala consegue se submeter às decisões do córtex, na maioria das vezes”, conclui.

Mas às vezes há tentações impos-síveis de vencer. Por isso, Ricardo Vargas usa a frase dita por Jesus a seus discípulos: “para Deus tudo é possível” (Marcos 10: 27).

Quando o assunto é vencer, Lean-dro Quadros tem uma receita: “Em Tiago 4:7, lemos que devemos nos ‘sujeitar a Deus’ para podermos re-sistir ao diabo. Não há como vencer as tentações sem sermos amigos de Cristo, porque dEle recebemos força para lutar contra o pecado e compre-ensão e misericórdia para sentirmos paz quando errarmos.”

Para finalizar, o pastor Leidevan alerta: “completa dependência de Deus, eis o segredo de Cristo para vencer a tentação e o pecado”. O con-selho ecoa do próprio Jesus: “Sem Mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Jogue junto com Jesus!

- Selecione o que você lê, escu-ta, vê, especialmente em revis-tas, TV e internet;

- Resista às tentações de usar algo que você já sabe que lhe fará mal, seja fisicamente ou emocionalmente, além dos pro-blemas para sua vida espiritual;

- Lembre-se de que cada vez que você vence uma tentação, há um fortalecimento para ven-cer a próxima;

- Cuide da saúde física com exer-cícios ao ar livre e alimentação vegetariana equilibrada, pois isso ajuda a mente a funcionar melhor;

- Se cair, não desista. Levante--se, apegue-se a Deus, pedin-do, de todo o coração, perdão e arrependimento, e siga adiante, sem ter que se expor para as pessoas.

Manassés Queiroz, apresentador do programa Três Dicas, da Rádio Novo Tempo

Lute espiritualmente – pelo Espírito e não pela carne: Zacarias 4:6; Use as armas de Deus Efésios 6:10-20; Mantenha-se alimentado espiritual mente, na primeira hora do dia Mateus 6:33.

Dicas do psiquiatra Cesar Vasconcellos:

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empresarial

RISCO CALCuLAdO? Para o seguro de risco financeiro, sim

O mundo em que vivemos passa por novos tempos. E não falamos somente de inovações tecnológicas ou qualquer item desta

natureza. Entre as décadas de 70 e 80, o mercado de seguros - que também envolve previdência privada e capitali-zação - se encontrava estagnado. Entre os principais entraves, inflação elevada e cultura nacional desacostumada com os seguros. De 1990 para cá, o mercado mudou bastante. Os governos concede-ram maior liberdade de fixação de pre-ços e demais condições das apólices às seguradoras. A partir daí, houve o pro-gresso no setor.

Atualmente, existem muitas “mo-dalidades” do mercado de seguros: de vida, de automóvel... E por aí vai. Nesta edição da MD, abordaremos o seguro de riscos financeiros, que cresce a passos largos em nosso país. Afinal de contas, não demoramos a achar muitos motivos para justificar sua contratação, sobre-tudo se levarmos em consideração as recentes crises que abalaram a econo-mia de algumas nações espalhadas pelo planeta. Portugal, Espanha e Grécia são exemplos nítidos.

Assim, com as oscilações nas bolsas de valores, o setor de seguros de riscos financeiros vem sendo um filão cada vez mais promissor para os corretores de seguros. Crédito à exportação, fiança lo-catícia, seguro prestamista e garantia de

obrigações contratuais são alguns dos nichos do ramo desse mercado securi-tário, que compreende grandes oportu-nidades de negócios. Enfim, estes pro-dutos ampliam a receita do profissional, fidelizam o cliente e tornam o corretor de seguros um consultor financeiro ca-paz de competir igualmente com o ge-rente de banco.

O seguro de risco financeiro pode contribuir à proteção contra a incerte-za de um retorno e a possibilidade de uma perda financeira. Assim, protege os contratantes (empresários, locatários, por exemplo) contra perdas derivadas de desrespeito às cláusulas contratuais, uma preocupação que aumenta à medi-da que a economia se reativa. Trata-se de uma modalidade de seguro que tem por objetivo ressarcir o segurado (cre-dor) nas operações de crédito realiza-das dentro do território nacional, das Perdas Líquidas Definitivas (PLD) cau-sadas por devedor insolvente.

CoberturaO serviço abrange todas as opera-

ções de crédito realizadas pelo segura-do no período de vigência da apólice até o prazo máximo fixado nas condições particulares. Tudo isso para a totalida-de de seus clientes domiciliados no país. A garantia dada pela presente apólice tem início no momento da efetivação da operação de crédito e se aplica ao valor da fatura original de cada transação.

A bola da vezEntre 2001 e 2010, o setor de seguros apresentou um crescimento nominal acumulado de 233,7%, saltando de R$ 37 bilhões de faturamento para R$ 125,6 bilhões. Dados mais recen-tes indicam que, no ano passado, a indústria de seguros cresceu 16,3% e, embora a previsão para este ano seja de um crescimento menor, em torno 12,8%, ainda assim o resultado será bastante positivo. Outro dado que demonstra a grande evolução é o faturamento do setor nas últimas décadas. Em 1980, a arrecadação era de R$ 1,5 bilhão, passando, em 1990, para R$ 2 bilhões. O primeiro grande salto ocorreu em 2000, com o valor de R$ 32 bilhões e o segundo neste ano, quando o faturamento deve chegar a R$ 200 bilhões.

fonte: sincor.org.br

por Redação MD

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Atualmente, o sistema fiscal bra-sileiro é considerado um dos mais sofisticados, digamos as-sim, do mundo. Prova disso é

que nos últimos anos, os órgãos fiscaliza-dores têm trabalhado para a informatiza-ção de todo o processo fiscal em territó-rio nacional.

Movimentações financeiras das mais diversas origens, como por exemplo a Nota Fiscal Eletrônica (NFE), onde o cru-zamento de dados é capaz de detectar discrepâncias em declarações ou, mais recentemente, o Sistema Público de Es-crituração Digital. Enfim, todas essas fer-ramentas são capazes de fornecer uma base de dados única que contribui no controle da sonegação e que proporciona a cada ano recordes de arrecadação.

Contudo, é necessário que o empresa-riado, de uma forma geral, esteja atento e atualizado para que em um futuro (não

tão distante) não possa ser surpreendido com notificações desagradáveis em fun-ção de erros nas informações declaradas.

Para tanto, é necessário conhecer muito bem cada um dos procedimentos internos inerentes à elaboração dos do-cumentos fiscais e ter à disposição itens como: uma mão de obra qualificada, treinamento, atualização e capacitação dos colaboradores, além de firmar uma parceria junto a uma assessoria contábil comprometida com a empresa, que seja capaz de buscar as alternativas e soluções necessárias para que o empreendedor possa tomar a melhor decisão.

Muitos empresários pensam que o assunto tributário é de total responsabi-lidade de sua assessoria contábil, porém, com as alterações fiscais, novas informa-ções devem ser declaradas. Essas, são geradas dentro da empresa, como por exemplo: NFE, estoques, movimentação

bancária, entre outras. Ou seja, se o dono da empresa possuir uma equipe despre-parada no aspecto fiscal, as informações geradas e encaminhadas para a contabi-lidade fatalmente resultarão dados equi-vocados que irão trazer prejuízo efetivo para o negócio.

A contabilidade é, portanto, o instru-mento estratégico de gestão que auxilia o empreendedor nas informações para a tomada de decisão e item fundamental para auxiliar no planejamento estratégi-co da redução da carga tributária. É de suma importância o empresário ter um aliado neste assunto, um parceiro que lhe ofereça informações de qualidade e con-sistentes para que o seu negócio cresça de forma sustentável e segura.

O momento é de preparo, estrutura-ção interna e de uma assessoria contábil competente de modo a atender todas as exigências fiscais sem que haja prejuízos no futuro.

Pensando nisso, estamos inauguran-do esse espaço que tem como objetivo, trazer informações contábeis, novidades no segmento empresarial, dicas e oportu-nidades que podem ser úteis para quem é empreendedor e também para aquele que sonha ter o seu próprio negócio.

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A contabilidade é, por-tanto, o instrumento es-tratégico de gestão que auxilia o empreendedor nas informações para

a tomada de decisão e item fundamental para

auxiliar no planejamento estratégico da redução

da carga tributária

uMA NOVA GESTãOEMPRESARIAL

Para esclarecimentos de dúvidas ou sugestões de assuntos a serem abordados, contatem:

Douglas Perez Barros, contador da Perez Barros Contabilidade

[email protected]

empresarial

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Comemoração do

9º aniversário da revista

Mais Destaque

Musical: Grupo Nova Voz

Lançamento do DVD “Uma

Geração” no Vale do Paraíba

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Acesse nossas páginas Mais Informações

(11) 3852-6404 | (12) [email protected]

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24 de novembro, às 19h, noTeatro UNIVAP (Escola de Direito)

Praça Cândido Dias Castejón, 119 Centro - São José dos Campos (SP)

Pr. Montano de Barros (Ex-orador da Voz da Profecia e atual

presidente da Associação do Rio de

Janeiro - ARJ)

Patrocinadores:

Como adquirir seu ingressoRestaurante Com-Sciência

Av. Engenheiro Francisco José Longo, 589Bairro: São Dimas | São José dos Campos

Tel: (12) 39921-9153

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Tel: (12) 3931-2216

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SELS- Associação Paulista do Vale

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Tel: (12) 4009-9100

São José dos Campos

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Clínica de reabilitação é destaque na 6ª edição do Jantar dos Empreendedores Adventistas

A Revista Mais Destaque, em parceria com a Advir Turismo, organizou a 6ª edição do Jantar dos Empreendedores Adventistas de São Paulo, no final de

agosto. Mais de 30 empresários estiveram pre-sentes em um restaurante da zona Sul paulis-tana e puderam iniciar novas amizades, discutir ideias, firmar parcerias ou estreitar relações.

Ao chegarem, os empresários se reuniram em um coquetel. Em seguida, sentados em me-sas que, juntas, formam um círculo, cada um teve a oportunidade de se apresentar, tanto pessoal quanto empresarialmente.

Desta vez, a novidade ficou por conta da ação do proprietário do restaurante Family, Marcos Camilo, que mostrou seu projeto: o de-senvolvimento de uma clinica de reabilitação de dependentes químicos. Atualmente, o trabalho acompanha 13 pessoas.

Marcos reforçou o desejo de contar com parceiros para que o projeto possa ser ampliado. “A ideia é que cada empresário apadrinhe um dependente químico”, afirma. Os interessados podem entrar em contato com a Revista Mais Destaque ou com a Advir Turismo.

Com o objetivo de apoiar os projetos evangelísticos dos leigos, empreendedores adventistas do Brasil, por meio da Federação dos Empreendedores Adventistas (FE), vêm se apresentando em igrejas. Determinadas pro-gramações, conhecidas também como “mini encontros”, ocupam o sábado até às 13h.

No último sábado de junho (30), a igreja Central Pau-listana recebeu mais um desses programas, que leva o nome de “Celebração”. Música selecionada, testemunhos maravilhosos e apresentação de ministérios tocados por aqueles chamados de “leigos”.

Enfim, ações sociais com objetivo final meramente evangelístico. São trabalhos realizados nas mais diversas áreas carentes da sociedade: crianças abandonadas, de-

pendentes químicos que se encontram com a vida des-graçada, jovens desocupados que encontram em escolas de música ou esporte a oportunidade de conhecerem o amor de Jesus partilhado pelos empreendedores adven-tistas. Glória ao Pai!

Foi muito estimulante ouvir jovens universitários con-tarem suas experiências no campus. Todos eles conduzi-ram seus respectivos colegas ao estudo da Bíblia e, conse-quentemente, ao conhecimento de Jesus e de toda a Sua Missão. Tocado pelo Espírito Santo, um empreendedor leva a mensagem de Esperança a um grande número de pessoas de maneira quase que milagrosa. Enfim, estímulos de sobra ao trabalho evangelístico que cada pessoa pode realizar na sua área de atuação, no seu meio.

por Tadeu Inácio

Igreja recebe “celebração” da FE

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LEVA ESPERANçA EMPROJETO SOCIAL

FORMATO dE BOLA

O pequeno Diego tem 11 anos, e é aluno da sexta sé-rie em uma escola pública da Grande São Paulo. Travesso e cheio de saúde, o caçula de dois irmãos dava muito trabalho em casa para a mãe, Roseli

Barbosa. Mas depois que Diego passou a fazer parte do pro-jeto Gol de Esperança, da Ação Social Adventista, da APL - Associação Paulista Leste -, sua vida e seu comportamento mudaram completamente e, graças a Deus, para melhor.

Radiante com as novas atitudes do filho, sua mãe confia em dias melhores para o bem de toda a família. “Eu gostei muito quando ele tomou a decisão de participar (do projeto), pois ele pode praticar uma atividade física com orientação e segurança. Quem sabe assim ele não melhora as notas na escola e o comportamento dentro de casa”, deseja Roseli, que leva o filho para treinar futebol e aprender muito mais que jogar bola.

Espírito de equipe e disciplina estão entre os valores compreendidos. Como podemos notar no depoimento de Altamira de Jesus. Ela agradece a atenção que o filho Cris-thian, de 13 anos, vem recebendo de toda a equipe da APL. “Ele está empolgado e sonhando com um futuro melhor. Com este projeto, ele agora tem um foco e não fica na rua o dia inteiro como fazia anteriormente”, elogia a mãe, que não precisa mais se esforçar para o filho frequentar as aulas. “Quem quer jogar, tem que ir para a escola e ser bom aluno, do contrário, ficará vendo o jogo longe até do banco de re-servas”, emenda.

Atualmente, 90 jovens são atendidosO projeto de inclusão social foi desenvolvido para atender

crianças e adolescentes - de 10 a 17 anos de idade - e conta com uma parceria firmada junto à rede pública de educação. Atualmente, são 90 crianças, moradoras da União de Vila Nova, que recebem noções de saúde, cidadania, além dos cursos de geração de renda.

É inegável que boa parte dos jovens, principalmente os

Fonte: UCB

meninos, são atraídos pelo futebol. Duas vezes por se-mana, eles recebem treino físico com um profissional da área: o ex-jogador Carlos Alberto, que hoje é pastor adventista. Segundo Carlos, “esta é a chance de apro-veitar a popularidade do esporte para ensinar valores e a prática profissional futura aos adultos do amanhã.”

O projeto nasceu em fevereiro deste ano sob a coordenação do pastor Jair Miranda, diretor da ASA. “Não apenas atendemos as crianças, também temos monitores que acompanham a família de cada partici-pante. A igreja local se envolve através da Ação Social e apoia cada núcleo familiar”, explica. Miranda tam-bém procura aumentar as parcerias e os convênios para ampliar o raio de ação do projeto.

“Não apenas atendemos as crianças, também temos monitores que acompanham a família de cada participante. A igreja local se envolve

através da Ação Social e apoia cada núcleo familiar”(Pr. Jair Miranda, diretor da ASA-APL)

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Se para alguns veículos de comunicação a internet se torna uma ameaça, para a Rede Novo Tempo de Rádio a web se apresenta como uma importante aliada na pregação do evangelho. Há uma década,

os investimentos do grupo se concentravam em transmissão, equipamentos e profissionais de produção - fatores que me-recem atenção ainda hoje. Mas, atualmente, o grande desta-que é a internet.

Somente no primeiro semestre deste ano, o site novo-tempo.com/radio pôde comemorar a marca de três milhões de visualizações de páginas e aproximadamente 1,5 milhão de visitantes únicos. Embora a rede trabalhe com a produção de notícias voltadas para o segmento evangélico, de música gospel , há também dicas para uma vida espiritual mais sau-dável. Os podcasts são os itens que mais chamam a atenção dos internautas.

Além de transmitir a programação ao vivo pela página da web há oito anos, a Novo Tempo disponibiliza todo o conteú-do veiculado na rádio também na internet. Virou rotina para milhares de ouvintes não só se conectar para ouvir a rádio, mas, também, para ouvir programas como Lições da Bíblia, Tempo de Refletir, A Voz da Profecia, Novo Tempo em Família, Comportamento, entre outros.

Desses microprogramas, o mais “baixado” (líder no ranking de downloads) é o Lições da Bíblia, apresentado dia-riamente por Leandro Quadros na rede de rádio. Sozinho, este programa atinge mensalmente aproximadamente 70 mil vi-sualizações, sendo responsável por 14% dos acessos do site. A emissora também recebe diariamente relatos de pessoas,

de diferentes regiões do país, que baixam os programas para transmiti-los em horários comprados por igrejas em rádios comunitárias e comerciais.

Desde 2011, quando o Pr. Ivan Saraiva assumiu o progra-ma evangélico A Voz da Profecia, esta atração também pas-sou a ser produzida pela rádio e disponibilizada no site. A ação foi tomada para que as quase 600 emissoras que o veiculam pudessem ter acesso rápido às novas produções do progra-ma. A programação da rede também têm obtido crescimento por conta das redes sociais.

Desde janeiro do ano passado, a Rádio Novo Tempo está presente no Twitter e no Facebook para atender aos ouvin-tes e publicar seus conteúdos disponíveis no site e nos blogs. Essas ferramentas trazem boa parte dos interessados jovens (na faixa entre 15 e 25 anos) pela mensagem propagada. Na madrugada, por exemplo, a rádio promove debates sobre as-suntos diversos por meio de uma “twitcam”. Neste período, ocorre um bate-papo entre locutor, seguidores e curtidores das páginas.

Para saber mais sobre os trabalhos da rádio, acesse:

www.novotempo.com/radio www.facebook.com/radiont www.twitter.com/radiont

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Rádio Novo Tempo alcança destaquena webpor Daniel Nunes

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Semana de Oração Jovem contribui para o avanço da missão

A Igreja Adventista do Sétimo Dia (como pudemos ler na matéria de capa da edição anterior da MD) celebra seu crescimento. Mas esse progresso não vem ocorrendo apenas por conta das novas ins-

talações das grandes igrejas e instituições adventistas. A boa notícia é que esse avanço acontece também nas pe-quenas e médias igrejas. Notamos um crescimento não so-mente na infraestrutura dos templos, mas, principalmente, no reavivamento dos irmãos e na evangelização de novos membros.

Para sermos mais claros, pegamos como exemplo a IASD Freguesia do Ó (zona Norte de SP), que cresceu con-sideravelmente nos últimos anos. Como prova disso, pode-mos citar os recentes programas abençoados, que foram capazes de mudar os corações de centenas de pessoas.

Tivemos um retiro espiritual de carnaval inesquecível, a distribuição dos livros “A Grande Esperança” foi um su-cesso, acabamos de ministrar uma classe bíblica que levou ao batismo muitos irmãos e já iniciamos outra com muitos pretensos membros. Não posso deixar de dar créditos tam-bém à Rede Novo Tempo de Comunicação (NT), que tem convertido muitos dos amigos que nos procuram.

Ademais, os jovens estão participando de tudo: Olimpí-ada Jovem, Campori, entre outras atividades. “E com este espírito de reavivamento, a nossa igreja, com o Poder do Espírito Santo, preparou e executou uma das melhores

‘Semanas de Oração Jovem’ dos últimos tempos”, contou Getúlio Rocha, ancião daquela igreja.

“Graças a Deus e a direção do Espírito Santo, nossa igreja está reavivando”, disse a diretora de Música, Luciana Valdeluci. O trabalho dos líderes da Equipe Jovem surpre-ende. “Estão de parabéns pela dedicação e empenho na concretização da Semana Jovem, que teve um excelente resultado”, afirmou o diretor JA, Douglas Leal. Em média, 300 pessoas compareceram por culto.

Quem abriu a semana de oração foi o ex-modelo Luca Mendes, que com seu testemunho levou muitos jovens a repensarem suas vidas. Mendes permaneceu durante todo o sábado e na noite de domingo. Na segunda feira, acom-panhada pelo Grupo Adventhus, Fernanda Lima trouxe o seu testemunho (confiram também no livro “Um Passo a Mais”). Na terça-feira, foi a vez de Raul Souza. A semana seguiu com belas mensagens proferidas pelo pastor Josué de Castro, Marcos Camilo e o Ministério JASD. Para fechar com “chave de ouro”, o pastor Cezar Camacho e o Grupo Communion colocaram muitos jovens aos pés de Jesus na hora do apelo final. Por fim, no JA de sábado à tarde, teve ainda mais emoção com o pastor Camacho, responsável pela meditação, o pastor Elcimal, fazendo batismos, e os louvores do Coral Jovem da Freguesia do Ó.

A MD parabeniza todas as igrejas que trabalham para o avanço da missão que nos foi confiada por Jesus Cristo.

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por Redação MD

À esquerda, momento de apelo com o Pr. Cezar Camacho. Acima, celebração da equipe de Jovens da igreja da Freguesia do Ó

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fique por dentro

Projeto Roupão da Fé semeia união familiar

Membro da IASD Parque Paulistano (SP), Timóteo Santana experimentou muitas sensações em sua vida: acontecimentos bons e ruins. Entre aqueles que apre-sentam um “gosto amargo”, como ele mesmo diz, o rapaz destaca o rompimento do casamento dos seus pais - que resultou no afastamento de seu pai da igreja - e a morte de seu irmão Eder, mais precisamente em 27 de julho de 2003. Ou seja, há pouco mais de nove anos.

Dor e lamentação. Vida que segue. Pela graça de Cris-to Jesus, a fé a confiança no poder restaurador e aca-lentador dEle manteve-se consistente. Tanto que, no ano passado, Santana decidiu realizar uma semana de ora-ção na igreja que frequenta. Para transformar o desejo em realidade, o fiel entrou em contato com o irmão Mar-cos Camilo. “Para realizá-la, havia apenas a semana que ia do dia 25 a 31 de dezembro. Mesmo assim, seguimos em frente”, conta.

“Após definir a semana de oração, me foi apresentado o projeto Roupão da Fé. E, a partir daí, definimos a lista de ex-adventistas que seriam visitados durante a semana. Arregaçamos as mangas e focamos nossos esforços em preparar os roupões em embalagens de presentes. De-pois disso, agendamos o dia do batismo”, emenda.

Santana não esconde a ninguém que se lembra da ocasião como se tivesse acontecido ontem. “Sentados dentro do carro, Marcos, meu primo e eu escolhíamos o destino de nossa visita. Eu, então, relatei as dificulda-des para realizar aquela semana de oração, entre elas, a quantidade de jovens afastados da igreja”, recorda-

-se. Na sequência, o rapaz lembrou do último dia que viu seu irmão com vida: era 27 de julho de 2003. “Ao chegar do trabalho, percebi que meu irmão estava usando uma blusa que eu havia comprado para usar no fim daquela semana. A peça estava suja. Foi então que iniciamos uma discussão, e ele, irritado, saiu de casa batendo o portão. Depois, pude vê-lo na esquina da nossa rua”, lamenta.

Poucas horas depois, Santana recebeu a notícia de que ele havia morrido. Seu mundo desabou e, desde então, devido à morte, houve um distanciamento muito grande entre ele e seu pai. Voltando às visitas, enquanto o trio planejava os destinos daquela semana do “roupão”, perceberam que estavam próximos à casa do seu pai, po-rém, essa visita - a princípio - não estava nos planos.

“Mas naquela tarde fria de Natal, o Espírito Santo de Deus nos incitou a dirigir-nos até aquela casa, onde ele, em lágrimas, após escutar o apelo do Marcos e receber o seu roupão, declarou o seu amor a Deus. E retirando uma foto de seu bolso, disse: ‘Espero poder abraçar meu filho Eder, quando chegarmos ao Céu’. Meu pai aceitou ao apelo e foi batizado pelo Pr. Gilmar no dia 30 de dezem-bro de 2011”, comemora Santana.

Aquela etapa do projeto “Roupão da Fé” foi finalizada na igreja do Parque Paulistano. “Quando eu ouvi o relato do irmão Marcos, de que foram realizados mais de 600 rebatismos, senti uma imensa alegria em saber deste re-sultado, como também em ver minha família quase toda unida aqui na Terra, pois lá no Céu estaremos unidos por toda a eternidade”, encerra.

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A ação consiste na visita a ex-adventistas. Na ocasião, é feito um apelo para o retorno à igreja por parte dessa pessoa. O roupão entregue simboliza o reencontro com o Pai

por Redação MD

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fique por dentro

90 REVISTA MAIS DESTAQUE90 REVISTA MAIS DESTAQUE

O Gospel Outreach é uma associação composta por voluntários cristãos que desejam abreviar a volta de Jesus. Suas sedes estão localizadas em Washington (USA), no Canadá e também no Brasil. O grupo promove seus ideais e objetivos na pregação das boas novas da salvação em 45 países menos desenvolvidos ao redor do mundo. Tal região é conhecida como janela 10/40.

A faixa de terra vai do oeste da África até a Ásia. A partir da linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo. Na região, vive o maior núme-ro de povos não evangelizados da Terra, aproximadamente 3,2 bilhões de pesso-as, divididas em 62 países. No mundo, de cada 10 pessoas em condições de pobre-za, oito estão nessa região. É justamente ali que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo: islamismo, hinduísmo e budismo.

Um missionário do Gospel Outreach é alguém experiente, que recebeu a mise-ricórdia, graça e amor de Jesus e deseja

compartilhar esses atributos com outras pessoas. O principal objetivo é oferecer apoio a missionários locais, pois eles, mais do que ninguém, sabem alcançar seus patrícios e conterrâneos. Afinal, co-nhecem a língua, os costumes, as tradi-ções religiosas e a realidade política. Atu-almente, o grupo é formado por mais de 2,5 mil obreiros, presentes em 45 países. Anualmente, mais de 100 mil batismos são realizados em consequência direta do trabalho desenvolvido.

Os obreiros só entram nas comunida-des com autorização dos líderes locais. Após receber a permissão, os missioná-rios se estabelecem nessas vilas e fazem visitas aos lares, orações junto aos resi-dentes, além de iniciarem estudos bíbli-cos com os interessados.

Além dos EUA e Canadá, o Gospel Ou-treach conta com sua sede no Brasil, na cidade de Engenheiro Coelho (SP), na Ro-dovia Vicinal Walter Boger, KM 2 (junto ao CEVISA). “Além de estar comprometi-do com a pregação do evangelho nos pa-

íses da janela 10/40, nosso grupo atuará nas regiões mais carentes do nosso país onde o evangelismo também é desafia-dor”, diz Oscar Rodrigues Júnior, presi-dente do Gospel Outreach Brasil.

Reunião em Engenheiro CoelhoA direção geral do Gospel Outreach

Brasil esteve reunida em Engenheiro Co-elho, entre os dias 17 e 20 de maio deste ano. A mesa administrativa foi composta por integrantes que moram no Brasil e também no exterior.

De acordo com Rodrigues Júnior, “chegou a hora de nós, brasileiros, dar-mos nossa contribuição também. Esta reunião serviu para definirmos os planos que serão executados a partir de agora”. Inicialmente, o grupo manterá missioná-rios em Moçambique, um dos países da janela 10/40. No Brasil, continuará com o apoio das Faculdades INTA, mantendo missionários na região Nordeste.

“Nosso grande objetivo é levar a men-sagem de salvação às pessoas da janela

GOSPEL OuTREACh BRASIL

Janela 10/40• 60% da população do mundo vive nessa região;• 2,8 bilhões de seres humanos nunca ouviram falar sobre Jesus;• Menos de 1% são cristãos, e menos de 0,001 são da IASD.

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91REVISTA MAIS DESTAQUE

GOSPEL OuTREACh BRASIL10/40 e de algumas regiões aqui do Brasil, onde muitos têm a carência de ouvir a Palavra de Deus. Hoje, man-temos mais de dois mil missionários no mundo e agora, com o apoio do Brasil, poderemos alcançar muito mais”, afirma o pastor Léo Ranzolin (ex -vice-presidente da Conferência Geral da Igreja Adventista).

De acordo com o Pr. Nevil Gorski (ex-diretor do Cen-tro Universitário Adventista em São Paulo), “esta asso-ciação promove uma oportunidade para nós contribuir-mos com o avanço da pregação em lugares carentes no mundo. Sinto-me honrado com esta oportunidade.”

Para o Dr. Joilo, que veio dos EUA para participar da reunião, “o grupo é um mecanismo para que voluntários de todos os lugares possam estar envolvidos com o evan-gelismo em áreas ainda não penetradas no mundo.”

Nosso ApeloAgora, nós no Brasil, através do Instituto de Dissemi-

nação do Evangelho (IDE) – Gospel Outreach do Brasil – GO, também podemos colaborar no envio de recursos para que esses missionários locais possam cumprir a ta-refa nos deixada por Jesus Cristo, não somente na jane-la 10/40, mas, também, em outros países do continente africano e cidades do nosso Brasil em que ainda não exis-te a presença adventista.

Objetivos do Gospel Outreach • O grupo provê verbas para obreiros evangelistas locais, Bíblias, literatura cristã, construção de igrejas e elabora-ção de projetos envolvendo transporte especializado;• Todos os administradores e funcioná-rios são voluntários;• Este é um ministério mantido por doadores fiéis. Torne-se um deles hoje!

GOSPEL OUTREAChInstituto de Disseminação do Evangelho (GO-IDE)Caixa Postal 44, Engenheiro Coelho, SP Brasil, CEP 13165-970Telefone: (19) 3858-1088 | (88)9728-0404 | (88)9707-1010

Seja você também um membro dessa Associação, contribuindo financeiramente ou cooperando voluntariamente nas atividades. Deposite sua contribuição nas contas:

Banco do Brasil | Ag: 3104 – 6 | C/C: 2345-0Banco Bradesco | Ag: 892-3 | C/C: 15900-0

9 itens que resumem o segredo do sucesso deste ministério

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Seus membros são pessoas consagradas a Deus e desejam ver Jesus voltar ainda nesta geração;

O trabalho é voltado ao apoio à igreja, trabalhan-do sob a liderança da igreja mundial: Associação Geral, das Divisões, Uniões e campos locais;

100% dos fundos recolhidos são enviados para projetos, enquanto o setor administrativo é mantido através de fundos próprios e trabalho voluntário;

Os fundos são enviados apenas para uso no traba-lho missionário e a pregação da Palavra;

Projetos são aceitos apenas onde a presença da Igreja Adventista do Sétimo Dia é inexistente ou mínima;

Uma auditoria anual é feita no local onde os fundos são remetidos. Se houver irregularidades a igreja local perde o auxílio;

Qualquer auxílio remetido beneficia a obra local, através do uso de recursos disponíveis localmente;

Relatórios regulares são enviados aos doadores, demonstrando transparência administrativa;

Os voluntários amam a igreja, respeitam a estrutu-ra administrativa e creem naquilo que pregamos.

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“O Grito da Vitória”: Com Jesus, eu vou!

desbravadores de Coração

Campori dSA 2014

Em clima de jubileu de prata, cerca de 16 mil pessoas e 385 Clubes de Desbravadores participaram, no final de julho, do 6º Campori da União Central Brasileira (UCB), no Parque do Peão, em Barretos (SP). Com o tema “Grito da Vitória”, o evento co-memorou 25 anos (já que o primeiro fora realizado em 1987 , repleto de momentos espirituais e atividades sociais).Além dos 15 mil desbravadores, a ocasião contou com a ajuda de 800 staffs e 200 pastores. Segundo o líder geral de Des-bravadores para o estado de São Paulo, pastor Ronaldo Arco, “este Campori foi desenvolvido pensando, principalmente, em mostrar a emoção e os símbolos relacionados com a Volta de Jesus e ao Grito da Vitória que todos os cristãos deram nesses dias, através da história de Josué.”Foi exatamente por isso que um dos pontos de maior destaque no Campori foi a gravação da Bíblia em áudio. O líder dos Des-bravadores para a América do Sul, Areli Barbosa, ressalta que a intenção do projeto não era apenas marcar o desbravador que entrava em contato com a Palavra de Deus no momento da leitura, mas para ser uma recordação para toda a vida.Cada desbravador recebeu uma cópia do DVD para ouvir quando e quantas vezes quiser. A gravação resultou em dois DVDs: o Velho e o Novo Testamento. Os desbravadores tam-bém participaram da maratona de escrita da Bíblia.

Foram atividades espirituais como essa que fizeram com que Elisa Pontes (foto), líder do Clube de Desbravadores, começasse sua carreira de acampante há exatos 40 anos. Em 1982, ela teve a primeira experiência de acampar em um Campori. Amor à primeira vista. Depois disso, nunca mais perdeu um evento desta natureza.Como não havia Clube de Desbravadores em sua infância, dona Elisa começou a participar do Clube, em 1974, por influência do filho, Celso Pontes, que já era desbravador desde 1964. Celso foi, inclusive, fundador de mais de dez Clubes de Desbravadores na época em que foi líder re-gional. Hoje, com 78 anos de idade, Elisa ainda briga para estar presente em todos os acampamentos. Mesmo tendo passado um cateterismo 15 dias antes, ela fez questão de participar do Campori. Maranata!O mais curioso é que, nesses 40 anos de Clube, dona Elisa sempre participou como cozinheira. Isso mesmo, apesar de ser também a tesoureira do Clube Alca de Caieiras, ela gosta mesmo é de cozinhar. “Chego a fazer dez quilos de arroz por dia”, admite. “Quem é desbravador nunca mais se esquece”, ga-rante. É por isso que dona Elisa continua firme e forte para dar “O Grito da Vitória” em todos os dias de sua vida!

No encerramento do Campori, o líder Areli Barbosa convidou os desbravadores da UCB a participarem do Campori da Divi-são Sul-Americana (DSA), que está em fase de planejamento para 2014 no mesmo local, em Barretos.

por Suellen Timm

Informa e agita o Campori

Voltada exclusivamente ao público desbravador, em parceria com a UCB, a Revista Desbravar este-ve presente e foi um dos destaques do Campori. O guia elaborado junto à União trouxe informações precisas a respeito do evento, além de conteúdos inerentes à juventude e toda a liderança envolvida. A prova do sucesso e do retorno positivo por parte do público presente foram as quase mil assinaturas firmadas durante os seis dias.Para ir além, é preciso desbravar!

Acompanhe a Desbravar pela internet:www.desbravar.com.brwww.facebook.com/desbravarwww.twitter.com/desbravar_

fique por dentro UCB

A União Central Brasileira (UCB) é responsável pela região do Estado de São Paulo

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fique por dentro UCB

por Gislaine Westphal

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Evangelismo nas grandes cidades é o foco dos líderes da uCB

Congresso sul-americano de educação promove intercâmbio de ideias

O encontro de todos os departamentais da Igreja Adventista no Estado de São Paulo (União Central Brasileira-UCB) aconte-ceu entre os dias 12 e 15 de agosto. No concílio, os lideres pu-deram avaliar e planejar os próximos eventos e projetos para o ano de 2013, com o objetivo de evangelizar e abreviar a volta do Senhor Jesus Cristo.

Entre várias mensagens para desenvolver cada vez mais os programas, foi frisado a necessidade de consolidar a comunhão - buscando Deus desde a primeira hora do dia -, o relaciona-mento – desenvolvendo um pequeno grupo - e a missão que Deus nos deixou: testemunhar conforme o dom de cada um.

Na meditação de abertura, o pastor Domingos Sousa, líder da UCB, afirmou que “o concílio tem como objetivo fazer com que o líder avalie, treine e busque motivação para completar o ano e se preparar para os próximos desafios que estão por vir, porém, sempre buscando a Deus em primeiro lugar.”

E o pastor Erton Köhler, líder da IASD na América do Sul, complementou: “Deixe uma marca como líder responsável. Plante hoje para deixar uma herança às próximas gerações. O que é ser um líder responsável? É ter equilibrio e sempre buscar

O II Congresso Sul-Americano da Educação Adventista: Ges-tão e Pesquisa aconteceu entre os dias 3 e 6 de setembro no Cen-tro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Enge-nheiro Coelho e contou com a presença dos representantes de todas as regiões administrativas para a América do Sul. Em todas as palestras e assuntos tratados, notava-se como linha condutora a necessidade de união de propósitos mesmo em meio a toda di-versidade, cultural e econômica que há no continente.

O pastor Erton Köhler, presidente administrativo de todo sis-tema educacional adventista na América do Sul, destacou a im-portância do trabalho em equipe. “Unidos, somos mais fortes”, afirmou. Em sua palestra, ele explicou sobre as vitórias e desafios da Educação Adventista nos vários países da América do Sul. Para terminar sua participação no período da manhã, Köhler inspirou os ouvintes dizendo que “quem faz a obra de Deus, usando os méto-dos dEle, alcança os resultados do Senhor.”

a Deus. O líder que não entra por competência e pela bênção do Senhor não progride. Deus não decepciona uma ousadia.”

Entre reuniões e planejamentos, ocorreram momentos de consagração, onde a cada dia os líderes se dividiram por grupos de atividade no trabalho e por associações. Além disso, oraram pedindo que Deus os guiassem nos próximos desafios.

Para finalizar, o pastor Alejandro Bullón dirigiu a meditação e a Santa Ceia no último dia. “Missão não é aquilo que pregamos ou fazemos. Missão é o que somos”, disse.

Um dos pontos centrais do encontro foi a preparação para o evangelismo via satélite que irá acontecer de 17 a 24 de novem-bro, e para o ano que vem o evangelismo nas grandes cidades.

Em 2013, as cidades de Santos (AP), Campinas (APaC), Gua-rulhos (APV), Piracicaba (APSo) e Ribeirão Preto (APO), além dos bairros paulistanos do Jardim Anália Franco e Santana (APL) e Morumbi (APS), serão as prioridades evangelísticas das asso-ciações da UCB.

Simbolicamente, os pastores colocaram os pés em cima do território em que eles são responsáveis. Mostrando que todos precisam dar o primeiro passo para que o evangelho cresça.

por Gislaine Westphal

A União Central Brasileira (UCB) é responsável pela região do Estado de São Paulo

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fique por dentro USB

Ex-jogador, Falcão recebe guia de estudos bíblicos

“Nosso Amiguinho” é sucesso em Joinville

“Missão Resgate” integra colportagem e duplas missionárias

No final de agosto, o ex-jogador Paulo Roberto Falcão recebeu um guia de estudos bíblicos no Aero-porto Salgado Filho, em Porto Ale-gre (RS). Os pastores da Missão Ocidental e do Ministério Jovem da Associação Sul-Rio-Grandense ti-veram a oportunidade de evangeli-zar, entregando um exemplar do “O Resgate da Verdade” porque esta-vam no mesmo voo.

Em Joinville (SC), a campanha “Quebrando o Silêncio” teve par-ticipação na Semana Nacional de Educação Infantil. O proje-to da igreja foi apresentado no final de agosto, no Parque da Cidade. Centenas de pessoas receberam panfletos, revistas e materiais infantis. A distri-buição ocorreu durante a apresentação da Turminha do “Nosso Amiguinho”, que foi o momento mais esperado. Os personagens cantaram e levaram men-sagens de conscientiza-ção às crianças e também aos pais, que aprovaram a campanha.

Oração e vigília. O lançamento do projeto “Missão Resgate” (da Divisão Sul-Americana) ocorreu no distrito de Bom Jesus, em Porto Alegre, no último sábado de agosto (25). O projeto visa a integração do trabalho da colportagem com o trabalho do Ministério Pessoal de cada igreja local. A Associação Sul-Rio--Grandense (ASR) pretende implantar este trabalho em todos os distritos que possuem colportores efetivos em sua região. A programação especial foi encerrada com uma vigília distrital.

“A Bíblia não se refere ao calendário maia”

Quando o assunto é evangelismo e profecia, o pastor Luís Gonçalves é especialista. Apaixonado pelos dois temas, ele respira ações evangelísticas há mais de 20 anos. O orador oficial do Contagem Regressiva é autor da apostila “Tudo que você sempre quis saber sobre o Apocalipse” e das séries de estudos proféticos “Apo-calipse, a resposta”, “O Grande Conflito” e “Os Dez Mandamentos”.

Por que tanta gente tem medo do assunto fim do mundo ou profecias bíblicas?A sociedade criou uma imagem errada acerca do Apo-calipse. A falta de conhecimento é que leva as pessoas a ter essa postura. Como dizia um professor da facul-dade “a ignorância é atrevida”. Ou seja, não estudar as profecias bíblicas é um atrevimento cego que pode custar muito caro, pois tratamos de vida ou morte eterna.

é verdade que os livros do Apocalipse e Daniel po-dem ser entendidos com um estudo feito na própria Bíblia usando outros trechos?Sim, a Bíblia explica a si mesma. Existe na própria bíblia uma tabelinha de conversão profética que é a chave para entender as principais profecias desses livros.

Existe algum fundo de verdade nessa profecia maia que possa ser harmonizado com a Bíblia? Veja, a Palavra de Deus afirma que Jesus breve voltará. Leia em Lucas 21:25-28. Esse evento glorioso é cha-mado na Bíblia, também, de fim do mundo, conforme Mateus 24:14. Quando a Bíblia fala em fim, se refere ao fim deste mundo mal e o inicio de um novo céu e uma nova terra. Em nenhum momento a Bíblia refere-se ao

calendário maia, nem qualquer data. Leia Mateus 24:36. Enfim, devemos estar preparados todos os dias.

Qual sua profecia preferida?Está em Apocalipse 21:4: Deus enxu-

gará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto,

pranto ou dor, porque as pri-meiras coisas passaram.

por equipe ASN e Felipe Lemos

por Gustavo Cidral

A União Sul Brasileira (USB) é responsável pela região Sul do Brasil

por Bianca Lorini

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fique por dentro UEB

Recentemente, a equipe do escritório da sede adminis-trativa da Igreja Adventista do RJ, durante os cultos na parte da manhã, assistiu o filme “Corajosos”. A trama conta a história de cinco homens que passam por di-versas dificuldades pela profissão em que escolheram e por terem pouco tempo para dar atenção à família. No decorrer da história, eles assumem o compromisso de fidelidade com Deus.Depois de assistir ao filme, os funcionários e pastores da Associação assumiram também o mesmo compro-misso. Ao final do culto, o grupo recebeu um certificado lembrando do “novo” compromisso assumido com Deus e com a família.

1,5 mil pessoas prestigiam Advai in Concert

Centro Social é inaugurado dia da Independência: desbrava-dores participam de desfile

No segundo sábado de agosto (11), aconteceu o Advai in Con-cert. Na ocasião, mais de 1,5 mil pessoas estiveram na Igreja Adventista Central do Rio de Janeiro. A rádio e TV Advai pela internet surgiu há seis anos. O projeto cresceu, e hoje conta com a participação de vários locutores voluntários em diver-sas regiões do Brasil e até do mundo.E para comemorar a marca, a equipe realizou a programação, que contou com a participação de diversos cantores: Dilson Castro, Emilie Brasil, MichelyManuely, Grupo Interface, Suelen Maia, AmersonSilfor, Jairo Borba, Banda Identidade, Leandro Coutinho, Paula Chacon, Paulo Saavedra, Coral Jovem do Rio de Janeiro, Safe Vocal, entre outros convidados especiais.

O dia 19 de agosto marcou a inauguração do Centro Social na favela de Jacarezinho (RJ). A conquista do espaço foi resultado do trabalho conjunto entre a Ação de Solidariedade Adventis-ta, a Associação Beneficente de Ação da Cidadania e Cultura e a Prefeitura local. Durante a inauguração do projeto, centenas de pessoas receberam exemplares do livro “A Grande Espe-rança” e tiveram acesso a atendimentos gratuitos em algumas áreas, como odontologia, oftalmologia, medição de pressão e glicose. Além disso, aproveitaram para obter isenção de taxa para tirar documentos como RG e CPF, por exemplo.

No dia 7 de setembro, 90 desbravadores do Rio de Janeiro participaram - pela primeira vez - do desfile cívico-militar. O evento ocorreu na avenida Presidente Vargas. Milhares de pessoas puderam acompanhar. Na ocasião, desfilaram pela via pública militares da Marinha, do Exército e Aero-náutica, além de inte-grantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do estado. Mais de 40 instituições, entre esco-las, ONGs e associações, participaram do evento. A novidade deste ano foi a passagem da bandeira olímpica pelo local.

Funcionáriosassumem desafios

por Dina Karla Miranda

A União Este Brasileira (UEB) é responsável pelos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo

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fique por dentro UNEB

“Aprofundando a caminhada”. Esse foi o tema aborda-do na Convenção de Pequenos Grupos (PGs), ocorrida no último domingo de agosto (29), que reuniu aproxi-madamente 650 coordenadores e líderes de PGs. “O intuito é observar todos os detalhes e definir ações e medidas que devam ser implementadas para que a es-trutura dos PGs alcance o seu objetivo”, explica o pas-tor Marcos Militão, presidente Missão Sergipe – MSE. Ser uma igreja missionária, formar discípulos e viver em comunidade estão entre os principais objetivos.

“O alicerce da vida cristã é solidificado nesses 40 dias de ma-drugadas com Deus”, ressaltou o pastor Jeandson Vasconce-los, líder de fidelidade cristã em Sergipe, referindo-se ao Se-minário de Enriquecimento Espiritual, ocorrido em meados de agosto. O evento teve como proposta consagrar as primeiras horas do dia a Deus em uma jornada de 40 madrugadas. Foram 700 participantes do Seminário de Enriquecimento Espiritual I, que contou com a presença de administradores e líderes da sede administrativa das igrejas da Missão Sergipe – MSE.

Convenção de Pequenos Grupos

Seminário fortalece a fé dos habitantes de Itabaiana

Mais de 200 cadastros e 161 bolsas de sangue coletadas. Este foi o resultado da coleta externa de doação de sangue realizada pelo Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemo-se), no Shopping Jardins. A ação se encerrou no final de agosto e mobilizou, diariamente, 30 pessoas, entre médi-cos, enfermeiros, assistente social, técnicos de laborató-rio, oficial administrativo, pessoal de apoio, gestores do Hemocentro, além dos Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Há mais de um mês, a TV Novo Tempo em canal aberto fun-ciona em Fortaleza. A estimativa inicial é que a programa-ção alcance 2,5 milhões de pessoas. A cerimônia oficial de aquisição do canal foi realizada durante um encontro entre pastores da igreja para os estados do Ceará e Piauí. Mar-cada pela oração de agradecimento e consagração, a pro-gramação contou com a presença do pastor Moisés Moacir, líder da IASD para o Nordeste.

Com a finalidade de capacitar e treinar os líderes e aspirantes para suas atividades locais com os Clubes de Desbravadores e Aventureiros, a Coordenação de Desbravadores e Aventu-reiros da 4ª região realizou o Curso de 10 Horas de Liderança, entre os dias 18 e 19 de agosto, no Centro Educacional Logos em Mossoró (RN). Ao final, ocorreu a entrega de um DVD e do certificado. Os líderes saíram motivados para cumprir a missão de salvar do pecado e guiar no serviço.

doação de sangue

TV Novo Tempo chega à Fortaleza

Líderes participam de curso de capacitação

Glória Rafaella Santos de Oliveira

Glória Rafaella Santos de Oliveira

A União Nordeste Brasileira (UNEB) é responsável pela região Nordeste do Brasil

Adriano de Lima

Thais Firmino

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104 REVISTA MAIS DESTAQUE104 REVISTA MAIS DESTAQUE

fique por dentro UCOB

Aproximadamente 400 pessoas se reuniram no Institu-to Adventista Brasil Central (IABC), em Goiás, no início de agosto, para o lançamento da “Jornada da Família’. A iniciativa tem o objetivo de estimular a leitura diá-ria de mensagens espirituais com ênfase nos desafios familiares e está voltada, em sua primeira etapa, para famílias ministeriais. Os participantes foram divididos em dez seções, de acordo com sua faixa etária. Os presentes assistiram palestras e conheceram o material preparado para a participação na jornada.

Brasília viveu momentos históricos com a realização do Evangelismo Escola realizado pelo pastor Luís Gonçalves, lí-der do departamento de evangelismo da sede administrativa da igreja adventista na América do Sul (DSA). Durante os dias 06 e 09 de agosto, funcionários da Igreja Adventista do Séti-mo Dia na região do Planalto Central, da sede administrativa na América do Sul e da sede da igreja na região Centro-Oeste brasileira, aprenderam, na teoria, como se aproximar de pes-soas interessadas nos ensinamentos bíblicos.Contudo, a Escola de Evangelismo não parou por ali. Duran-te a semana de 11 a 17 de agosto, pastores distritais também participaram de aulas pela manhã e, durante as tardes, sa-íram para visitar pessoas interessadas em estudar a Bíblia. Neste período, muitos demonstraram interesse de testemu-nhar publicamente seu amor a Cristo através do batismo.As igrejas da região central de Taguatinga e Vila Estrutural (ambas no DF) receberam a visita de pastores e funcionários da igreja para uma semana especial de cultos.

Projeto de leitura diária é lan-çado para famílias ministeriais

Escola de Evangelismo estimula funcionários e pastores da igreja adventista

A comunidade masculina da Igreja do Jardim Sevilha resolveu reconhecer publicamente todo o seu apreço e admiração pelas mulheres. E a fim de homenageá--las pelo seu alto desempenho em todas as esferas da sociedade, os homens promoveram uma programação especial intitulada “A noite é delas”. Com o tema central “Mulher, flor do jardim de Deus”, eles fizeram um para-lelo entre a ala feminina da igreja e as flores, que com sua essência, perfumam o ambiente onde estão inseri-das, e com sua beleza mostram as digitais do Criador. Desta forma, quando usadas por Deus, desempenham seus dons e talentos no lar, na igreja e na comunidade. Sob a coordenação do diretor de comunicação Leo-nelson Alves, o programa aconteceu, na segunda se-mana de setembro, em clima de descontração. Além de integrantes da igreja local, estiveram presentes convi-dadas da região.

Mulheres são surpreendidas com programação exclusiva

por Marcelo Dadamo

No dia 19 de agosto de 2012, Planaltina (DF) completou 153 anos. A data foi comemorada com um desfile cívico no centro da cidade, que relembrou suas raízes. O projeto “Quebrando o Silêncio”, da Igreja Adventista

do Sétimo Dia, teve grande destaque. Estiveram no desfile mais de 230 pessoas dos três distritos pastorais da cida-de: Planaltina Centro, Sul e Oeste. A ação foi coordenada pela líder do Ministério da Mulher local, Lucilene Britis; Ana Maria Saide, distrital da área; além de pastores e líderes.

Campanha “quebrando o Silêncio” é destaque no aniversário de Planaltinapor Clewton Barbosa

por Sônia Sarmento

por Liana Feitosa

A União Centro Oeste Brasileira (UCOB) é responsável pelos Estados Brasília, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantis e Goias

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fique por dentro UCOB

Campori uCOB: Batismo Especial

A palavra interação ganha mais significado em um evento que reúne 8 mil pessoas, como o II Campori de Desbravado-res da região Centro Oeste do Brasil. Não só durante o mega acampamento, mas também quando desenvolvem suas ati-vidades cotidianas, os clubes de Desbravadores abrem a oportunidade para todas as pessoas, inclusive aquelas com necessidades especiais.

Marcos Vinícius, por exemplo, tem 24 anos e é Desbra-vador há 10 anos. Em seu clube, chamado Delta, desenvolve todas as atividades com muita dedicação. Com o uniforme e lenço, Marcos não permite que a Síndrome de Down o impeça de participar de todas as atividades juntamente com os garo-tos de seu grupo. “Eu sou da unidade Lambda e gosto muito de ser Desbravador”, fala animado.

Apensar de já frequentar as atividades regularmente, o II Campori da UCOB foi o primeiro que Marcos participou. Quem o ajudou a realizar esse sonho foi sua professora, Camila Mar-tins. “Eu me prontifiquei a vir dessa vez só pra cuidar dele. Ele é muito animado e, inclusive, participou das atividades do Cam-pori. Ele se dá bem com todos os colegas”, conta Camila.

Mas os exemplos de força de vontade não param por aqui. O Wesley, de 12 anos, participa das atividades do clube Ônix, do Mato Grosso, há dois anos. Apesar de não poder enxergar, ele se destaca, inclusive, na ordem unida. Para o diretor do clube, Valdeir Silva, Wesley é um exemplo de motivação para os outros jovens. “Ele é bem participativo e ficamos muito fe-lizes em ver o desenvolvimento dele. Ele tem muita força de vontade para se superar”, afirma.

É também no Mato Grosso, na cidade de Juara, que a jo-vem Vanessa, de 17 anos, mostra que uma cadeira de rodas não é impedimento para fazer aquilo que gostamos. Além de participar de acampamentos e Camporis, ela é a con-selheira-assistente de sua unidade no Clube Raios do Sol.

Do Distrito Federal conhecemos a história de Alison de Carvalho, um jovem vice-diretor de clube que, três meses antes do II Campori de Desbravadores da UCOB, sofreu um acidente automobilístico. Na fatalidade, ele estava de moto que foi lançada para baixo de um ônibus, que passou por cima dele. Como resultado, Alison teve sua perna esquerda amputada. “Algumas pessoas disseram que era pra gente desistir depois do que aconteceu. Mas a gente tinha chega-do até ali, eu não podia desistir do sonho dos meninos de ir pro Campori”, conta emocionado.

Graças às forças dadas por Deus, unidas à determina-ção de Alison e seus colegas, seu clube pode participar do II Campori de Desbravadores da UCOB. E mais! Ainda teste-munhou publicamente de seu amor por Jesus em uma emo-cionante cerimônia de batismo.

Assim, fica claro que uma limitação física ou mental não devem excluir pessoas da sociedade. A vida desses jovens certamente motiva outros jovens a superar desafios e de-senvolver novos talentos. Esses exemplos mostram que as necessidades não são empecilhos para caminhar na Trilha da Esperança e fazer dessa caminhada, apesar das dificul-dades, um estímulo para os demais.

Informa e agita o Campori

Voltada exclusivamente ao público desbravador, em parceria com a UCOB, a Revista Desbravar es-teve presente e foi um dos destaques do Campori. O guia elaborado junto à União trouxe informações precisas a respeito do evento, além de conteúdos inerentes à juventude e toda a liderança envolvida. A prova do sucesso e do retorno positivo por parte do público presente foram as quase quatrocentas assinaturas firmadas.Para ir além, é preciso desbravar!

Acompanhe a Desbravar pela internet:www.desbravar.com.brwww.facebook.com/desbravarwww.twitter.com/desbravar_

106 REVISTA MAIS DESTAQUE106 REVISTA MAIS DESTAQUE

por Liane Prestes | Edição: Liana feitosa

A União Centro Oeste Brasileira (UCOB) é responsável pelos Estados de Brasília, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantis e Goias

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Para ir além, é preciso

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A NOVA REVISTA DOS

DESBRAVADORES

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conta corrente

108 REVISTA MAIS DESTAQUE108 REVISTA MAIS DESTAQUE

Controle de contas:Eis o desafio. Organizar o orçamento é o primeiro passo para evitar dívidas e manter a saúde do seu bolso “Se algum de vós tem

falta de sabedoria, peça--a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lancem rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5)

Texto: Antonio Tostes, diretor da Rede Novo Tempo

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109REVISTA MAIS DESTAQUE

N ão é difícil detectar o desequilíbrio orça-mentário ao analisar seu comportamento familiar de consumo.

Se você tem o hábito de gastar en-quanto o saldo no banco permite, a constatação é imediata: o uso do dinheiro em sua família está sendo feito de forma errada, pois negli-gencia a necessidade de reservas no futuro. Se, por outro lado, você pro-cura manter algum tipo de discipli-na com os gastos ao controlar suas dívidas, mas não mantém o suficien-te para viabilizar sobras regulares, a situação é ainda pior. Você apenas tem mais trabalho para conduzir a vida de maneira descuidada. O con-trole, por si só, neste caso, pode ser uma perda de tempo.

Se você não faz orçamento, fica difícil saber onde gastar ou cortar despesas para manter uma vida fi-nanceira saudável (caso seja neces-sário). Para manter essa “fiscaliza-ção”, lance mão da ferramenta que achar mais fácil para você, desde uma planilha de finanças no com-putador a uma simples folha de papel. Mas vale recordar que fazer um orçamento é tão somente le-vantar a receita líquida da família, como salário depositado na conta bancária, uma receita patrimonial, aluguel, pensão, aposentadoria etc. Caso você seja autônomo, considere a média mensal de sua receita des-contando as despesas com sua ati-

vidade. Depois, relacione tudo que você gasta normalmente, agrupado em itens similares, como várias des-pesas que você tem.

É bom relembrar sempre de al-gumas dicas de consumo que aju-dam a reduzir este grupo de des-pesas. Uma delas é racionalizar algumas despesas diárias, mesmo as pequenas, pois podem fazer uma grande diferença ao final do mês. Um exemplo simples é trocar lâm-padas e aparelhos elétricos por mo-delos mais eficientes. Assim, será possível reduzir a conta de energia elétrica. Outra medida é controlar o gasto com celulares e adequar os planos contratados junto à ope-radora para achar a opção mais econômica. Isso sem falar na regra número um para ter um consumo eficiente: pesquisar preços e evitar compras impulsivas.

Neste sentido, os parcelamentos podem ser uma armadilha. Fuja de todos eles. Procure comprar à vista e negociar descontos. Podem existir situações em que comprar parce-lado seja uma opção interessante, pois não há acréscimo de juros e nem a opção de compra à vista com desconto. Um bom exemplo é a com-pra de passagens aéreas. Se esse for o caso, o valor que você iria pagar à vista deveria ficar em uma conta de poupança ou se realmente for pagar as parcelas com seus salários futuros, essas devem constar no seu orçamento mensal regular.

Planilha detalhadaUma dúvida que surge quando

vamos fazer uma planilha de orça-mento doméstico é o nível de deta-lhamento que esse controle exige. Os economistas respondem que quanto mais detalhado for esse do-cumento, melhor.

Atrelado ao orçamento, não po-demos nos esquecer da importância de manter um controle periódico de todas as suas despesas mensais. Isso vai lhe permitir fazer compara-ções de gastos e saber exatamente onde está escoando sua renda. Com isso, será muito mais fácil identifi-car as despesas que estão extrapo-lando o que foi previamente orçado. Se você fizer esse controle de gastos com periodicidade, em alguns me-ses, poderá identificar aquilo que podemos chamar de “inflação do seu padrão de vida”.

As pessoas possuem padrões de vida diferentes e, como a elevação dos preços variam de acordo com os produtos e serviços, é possível que o aumento do seu custo de vida seja maior que o da sociedade em geral e aquele perceptível em seu salário. Se isto acontecer, não tem outro ca-minho a seguir a não ser diminuir despesas e ajustar o orçamento. Deste modo, nos distanciaremos do endividamento e de todas essas ar-madilhas. Todas as vezes que com-paramos nossas despesas com o orçamento, identificamos as priori-dades materiais e de consumo.

é preciso viver com a renda que se tem- Conheça suas despesas. Lance mão de uma pe-quena caderneta e anote tudo. Se necessário, faça isso por três meses para ter uma média mais aproxi-mada das despesas. Se existe um pagamento que é feito apenas uma vez no ano, como o IPVA do carro, por exemplo, anote na base de 1/12;

- Com base nesta média, faça seu orçamento mensal. Envolva toda a família e faça isso em comum acordo;

- Ao identificar os desvios, faça os ajustes necessá-rios: corte despesas, mude seu padrão de vida (se for o caso). Se estes ajustes não forem realizados, todo seu esforço será em vão.

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conta corrente

110 REVISTA MAIS DESTAQUE110 REVISTA MAIS DESTAQUE

Orçamento familiarSegundo pesquisas recentes, a estrutu-ra orçamentária de uma família brasilei-ra, em geral, tem suas despesas distribu-ídas com os seguintes percentuais:

para moradia

para alimentação

para saúde

para transporte

para educação

para lazer

para diversos

3025121585

5

%%%%%%%

Esses percentuais ao lado referem-se a um consolidado médio de todas as famílias bra-sileiras. As estruturas de gastos podem variar conforme a classe social. Como no Brasil a renda per capita é baixa, as necessi-dades básicas, como moradia e alimentação, pesam muito mais nas classes de renda menor e in-fluenciam bastante essa média. Por isso, cada família que se reu-nir para elaborar o orçamento doméstico irá avaliar como está sua condição socioeconômica.

Mais que um cuidado neces-sário, fazer o orçamento pode revelar algumas surpresas para aqueles que o fizerem pela pri-meira vez. Pode haver uma di-ferença grande entre os valores orçados e desejados com o que realmente são gastos. Conforme for criado o hábito e experiên-cia, a diferença vai diminuindo ao passar do tempo. Porém, essa desigualdade dificilmente desa-parecerá devido aos imprevis-tos que possam aparecer, já que na prática as receitas tendem a diminuir enquanto as despesas quase sempre aumentam. Aí

percebemos a importância de um fundo reserva ou uma pou-pança. Isso ajudará a cobrir os imprevistos e a fazer frente ao seu planejamento patrimonial, as férias de sua família, entre outros projetos futuros.

Agora você pode perguntar: “Mas como fazer para sobrar dinheiro no final do mês e não sobrar mês no fim do dinheiro?” Basta começar elegendo priori-dades, as escolhas certas. Outro detalhe importante: lembre-se de pagar suas contas pontual-mente. Preste atenção às datas de vencimento para que você não gaste com multas por atraso e, assim, reduzir sua renda.

Portanto, planeje-se, coloque seus gastos no papel, observe onde podem ser feitos cortes, verifique o que é necessário. De-pois dessa análise, você poderá dar passos seguros para contro-lar as contas e não permitir que elas te controlem.

“Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não o lancem rosto, e ser-lhe-á dada” (Tiago 1:5)

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112 REVISTA MAIS DESTAQUE

fique por dentrohinos

“Rocha Eterna”, um dos grandes hinos do cristianismo, foi escrito por Augustus M. Toplady, nascido na Inglaterra, em 1740. Poucos meses após seu nascimento, Augus-tus perdeu o pai, um major do exército inglês que morreu em batalha defendendo a pátria. Mas a mãe de Augustus cuidou da educação do menino, o colocando sempre nas melho-res escolas do país britânico.

Aos 16 anos e já morando na Irlanda - onde continuou seus estudos, certo dia, Au-gustus passava por perto de um galpão, no qual se guardavam cereais, e notou que em seu interior estava sendo realizada uma reu-nião religiosa. Parou e decidiu entrar. Pre-gava, naquela ocasião, um pastor metodista chamado James Morris, que usava como tex-to Efésios 6:13: “Portanto tomai toda a ar-madura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, havendo feito tudo, ficar firmes”. Ali mesmo, Toplady, que já tinha bons princí-pios trazidos do lar, tomou a grande decisão de sua vida, aceitando Jesus como Salvador.

Tempos depois, Toplady escreveu a res-peito de sua conversão naquela noite com as seguintes palavras: “Curioso que eu, duran-te tanto tempo em contato com a elite reli-giosa da Inglaterra, tenha encontrado Deus em uma aldeia remota da Irlanda, em uma humilde reunião no interior de um celeiro, através da pregação de um homem simples, com pouca escolaridade. Certamente, isto foi obra de Deus, e isto é maravilhoso.”

Segundo indícios, ele tinha uma saúde frágil desde a juventude e, em consequência disso, veio a falecer jovem, com apenas 37 anos de idade. O hino fora escrito três anos antes de sua morte.

Conta-se que Toplady escreveu a letra deste hino depois de ter realizado uma via-gem a pé, durante a qual desabou uma ter-rível tempestade. Ele encontrou abrigo no recôncavo de uma grande rocha. Passada a borracha, voltou para casa e escreveu o poema que compara Cristo à eterna Rocha da Salvação. A poucas milhas da cidade de Blagdom, também localizada na Inglaterra, em um rochedo onde presumivelmente te-ria ocorrido o episódio da tempestade, foi erguido um memorial em honra à imortal “Rocha Eterna”.

Sendo assim, esse hino tornou-se ao lon-go dos anos um dos cânticos mais ricos em mensagem de conforto e fé aos corações an-siosos de segurança e salvação.

A melodia foi composta por Thomas Hastings, um grande e influente músico nas-cido em Washington, em 1784. Ele compôs aproximadamente mil melodias e 60 letras e hinos. Foi editor de livros de música e par-tituras de composições sacras. Seu frutífero ministério musical teve lugar principalmen-te na cidade de Nova York, entre as comuni-dades e igrejas evangélicas. Ele morreu em meados de 1872, aos 88 anos de idade.

Reflexão finalUma bela mensagem a todos nós, que,

certamente, contribuirá na vida daqueles que confiam no poder do Senhor. Quem con-fia na Rocha Eterna acha-se apto a enfrentar todas as tormentas e a própria morte, “pois no dia da adversidade Ele me ocultará no Seu pavilhão; no recôndito do seu taberná-culo me acolherá” (Salmos 27:5).

1ª EstrofeRocha eterna, meu Jesus, Tu morreste lá na cruz!Vem de Ti um sangue tal que me vem lavar do mal!Traz as bênçãos do perdão: paz, conforto e salvação.

2ª EstrofeNem trabalho, nem penar pode alguém aqui salvar,Mas só Tu, meu bom Jesus, podes dar-me vida e luz.Peço- Te perdão, Senhor, pois confio em Teu amor!

3ª EstrofeEis que vem a morte atrás desta vida tão fugaz!Quando ao lar do Céu subir, e Teu rosto em glória vir,Rocha Eterna, que prazer eu terei de em Ti viver”

ROChA ETERNA “Confia no Senhor perpetuamente, porque o Senhor Deus é uma rocha eterna” (Isaías 26:4)

Posso Crer no Amanhã histórias inspiradoras dos grandes hinos da fé cristã

“Conta-se que Toplady escreveu a letra deste hino depois de ter realizado uma viagem a pé, durante a qual desabou uma terrível tempestade”

Pr. Tercio Sarli

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Essa e outras histórias você encontra no site:

www.tiahelenita.com.br

infantil

Em uma sexta-feira de inver-no nos EUA, a senhora Jensen foi a uma reunião especial na igreja. Sua filhinha, Jennifer, foi

junto. O assunto do encontro era a ne-cessidade de se construir uma igreja maior para que mais pessoas pudessem aprender sobre Jesus.

Porém, existia um grande proble-ma: não havia dinheiro suficiente para a obra. As pessoas que foram à reunião, voltaram tristes para casa, pois queriam que uma nova igreja pudesse ser cons-truída. Jennifer, apesar de seus 8 anos, compreendia bem o que acontecia.

Na manhã seguinte, a senhora Jen-sen foi acordar sua filha:- Querida, está na hora de levantar – disse. Jennifer não respondeu.

A mamãe chamou novamente:– Sua dorminhoca, está na hora de acor-dar! Nada de resposta.

A mãe abriu a porta e acendeu a luz do quarto. Jennifer não estava lá.

“Talvez ela esteja trocando de rou-pa”, pensou.

Jensen não a encontrou em lugar nenhum. Jennifer tinha desaparecido. Sinais de preocupação...

De repente, ao olhar pela janela da cozinha, a mamãe viu pequenas pega-das na neve e marcas de rodas que iam em direção à rua. Resolveu segui-las.

Seguindo rapidamente as pegadas, a mamãe se perguntava: “Onde será que foi essa menina?”

As pegadas levaram Jensen até a porta da casa do pastor da igreja. E ali, na varanda da casa do pastor, estava a carriola e a pequena Jennifer.

O pastor estava naquele local con-versando com a menina.

A mamãe estava tão assustada que correu até Jennifer e começou a lhe dar uma bronca. Mas o pastor disse:– Senhora Jensen, espere um pouco. Eu acho que se a senhora olhar para dentro daquela carriola vai entender porque sua filha veio até aqui.

No interior do objeto, a mãe viu dois tijolos grandes, vermelhos. A mamãe olhou para o pastor e depois pediu:– Jenni, querida, me conte sobre esses dois tijolos.– Bem, mamãe, eu fiquei muito triste e pensei o que poderia fazer para ajudar a ter uma igreja maior. Eu queria muito que outras pessoas pudessem aprender

sobre Jesus. Por isso, eu trouxe esses dois tijolos que estavam lá na garagem para o pastor começar a construir a igreja nova – respondeu a menina.- Mas dois tijolos não são suficientes para construir uma igreja nova, querida - disse a mamãe.- Eu sei, mas se cada pessoa trouxer dois tijolos, já dá para fazer uma parede in-teira - respondeu a pequena.- Você tem razão, querida. Vamos deixar esses tijolos aqui. Talvez o pastor tenha uma ideia do que fazer depois disso – disse a mamãe, abraçando a menina.- Não se preocupe, Jenni. Eu levarei os tijolos para a igreja amanhã mesmo – disse o pastor.

Na reunião seguinte, quando o pas-tor se levantou para falar com a igreja, ele ergueu bem alto os dois tijolos que Jennifer havia lhe dado.

Emocionados, os membros se le-vantaram e disseram que eles mesmos poderiam fazer para ajudar na constru-ção do templo novo. Um traria madeira, outro, o prego e algumas ferramentas...

Em pouco tempo, eles conseguiram resolver o problema. O novo templo se-ria construído, sim. Todos trabalharam como puderam.

Depois de algum tempo, a nova igre-ja estava pronta e muitas pessoas pude-ram aprender sobre Jesus.

Fica a lição: se cada um fizer um pouquinho, podemos fazer qualquer coisa. O mundo carece de boas ações!

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Os dois tijolosAdaptação de texto: Bárbara J. S. Kopitar | Imagens: Paulo Godoy

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115REVISTA MAIS DESTAQUE

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• Um varal de fotos dos noivos com os frutos do Espíri-to é uma ideia interessante; • Um cantinho para a Bíblia também está em voga em casamentos evangélicos. Geralmente, ela fica junto com as lembranças.

Tudo isso para evitarmos o que Ellen White disse quando afirma: “Sempre tem-me parecido impróprio ver a cerimônia matrimonial associada com hilarida-de, algazarra e um pretexto para alguma coisa. Não. O matrimônio é uma ordenação de Deus, e deve ser olha-do com a maior solenidade. Como a relação de família é formada aqui embaixo, deve dar uma demonstração do que será, a família no Céu. A glória de Deus deve ser sempre a primeira preocupação” (Ellen Whitte, O lar adventista, 3ª edição, pág 101, grifos nossos).

Portanto, ao invés de priorizarem um verdadeiro “culto aos noivos”, pensem em fazer um culto a Deus, pois quem já casou (ou aqueles que estão na fase pré--casamento) sabe quantas dificuldades passamos e quantas vezes recorremos, em súplicas, ao nosso Se-nhor que nunca nos abandona.

Nunca devemos esquecê-Lo. Sempre levo comi-go uma lição que aprendi ao acompanhar vários ca-samentos de amigos, clientes e leitoras do meu blog: Quando confiamos nEle, Deus provê e faz milagres nas nossas vidas e em nossos casamentos! É a palavra de Deus quando diz “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia Nele, e Ele tudo fará.” (Salmo 37:5).

um casamento para Jesus

116 REVISTA MAIS DESTAQUE116 REVISTA MAIS DESTAQUE

estilo

O casamento é uma instituição divina, pois “não é bom que o homem esteja só”, mas, infelizmente, poucos se preocupam verda-deiramente em realizar um matrimônio de

acordo com os preceitos bíblicos e para Jesus.Ellen White já preconizava esses acontecimentos

quando escreveu: “A maioria dos casamentos do nosso tempo, e a maneira em que se realizam, tornam-nos um dos sinais dos últimos dias. Os homens e as mulheres são tão persistentes, tão obstinados, que deixam Deus fora da questão” (O Lar Adventista, 6ª edição, pág. 71).

A fim de irmos à contramão de casamentos que se preocupam apenas com balada, bebidas alcoólicas e as gorduras a serem oferecidas no cardápio, descrevo algumas ideias de como honrar a sua cerimônia para aquEle que nos deu tudo, inclusive a vida: Jesus Cristo. • A primeira dica é: Leia a Bíblia! Tendo maior contato com a Palavra de Deus, você terá ideias lindas;• No convite, coloque um versículo bíblico que tenha importância para o casal;• Na entrada da igreja, as alianças podem vir amarra-das em uma Bíblia; • O cardápio do casamento deve seguir muito mais do que Lev. 11; nós temos que dar testemunho oferecen-do aos convidados um cardápio gostoso e natural;• Na maioria dos casamentos existem pessoas que não são da igreja. Deste modo, o casamento deve ser tam-bém um momento de evangelização;

“Porque dEle, e por meio dEle, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente” (Romanos 11:36)

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por Emanuelle Prette, criadora do blog Noivando Casando Amando e sócia proprietária da Rumo ao Altar Assessoria

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118 REVISTA MAIS DESTAQUE

seu direito

PROTEçãO E dEFESA dO CONSuMIdORO papel desempenhado pelo Proconna sociedade consumista

C om o crescente desenvolvi-mento do mercado de consu-mo, é natural que também se desenvolvesse um meio de controle dessas demandas,

especialmente no sentido de proteger o consumidor, orientando-o quanto aos seus direitos e coordenando suas recla-mações e conflitos nas relações de consu-mo com fornecedores ou prestadores de serviços em geral.

Embora não implantado em todo o país, em razão de ainda existirem mu-

nicípios que não aderiram ao sistema, o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) foi criado para proteger os cidadãos (notadamente o consumi-dor) na defesa dos seus direitos, funcio-nando como auxiliar do Poder Judiciário. Sua principal função é tentar a solução do conflito gerado entre as partes.

O órgão se apresenta como uma es-pécie de superintendência atuante em di-versos estados e municípios brasileiros, revestindo-se de personalidade jurídica de direito público, cuja finalidade princi-

pal é a elaboração e execução de uma só-lida política estadual de proteção e defesa do consumidor.

Sob uma análise mais profunda, do ponto de vista jurídico, o Procon foi cria-do especialmente com o intuito de solu-cionar previamente os conflitos gerados em razão das demandas geradas entre o consumidor e as empresas - indepen-dente da natureza -, levando-se em conta que, por ocasião de qualquer desacordo entre as partes, remetem-se os envolvi-dos para um órgão específico do judiciá-

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rio: o Juizado Especial Cível, com jurisdição sobre o local, não importando se o Procon seja estadual ou municipal, pois, de acordo com o artigo 105 da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), é parte integrante do Sistema Nacional de Defe-sa do Consumidor (Sindec).

Segundo o Sindec, somente no período entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012, foram registradas 861.218 demandas de consumo, e essas ocorrências dizem respeito a todos os ti-pos de atendimentos efetuados pelos Procons, descritos como: atendimento preliminar, simples consulta e os processos ad-ministrativos instaurados, os quais também são chamados por essa instituição de reclamação.

Neste período, o destaque do ranking ficou por conta das reclamações junto às telefonias celulares, que registraram um total de 78.604 atendimentos, seguido do cartão de crédito,

com 74.889 autuações. Bancos, telefonia fixa, financeiras, apa-relhos celulares, TV por assinatura, energia elétrica, micro-computador, produtos de informática e internet aparecem na sequência e completam a lista.

A título de informação, o Sindec é administrado pela Secre-taria Nacional do Consumidor, que é vinculada ao Ministério da Justiça, tendo incorporado 24 Procons estaduais e outros 146 municipais. Em razão de vários desses Procons disporem de mais de uma unidade, o sistema vem operando em pelo menos 396 unidades distribuídas por 214 cidades brasileiras, com um atendimento mensal na ordem de 150 mil consumi-dores, o que significa um grande progresso e um desafogar do sistema judiciário.

Portanto, quem se sentir lesado ou prejudicado em uma transação comercial, não tem logo que procurar um advogado, mas, sim, o Procon, pois ele foi criado para esse fim. Ou seja, para ficar de olho nos fornecedores, promover a educação e criar uma nova consciência em termos de consumo, é de suma importância elaborar manuais e cartilhas para a população leiga, além de promover palestras e seminários para fins de capacitação do órgão e de seus servidores.

Há que se lembrar que esses órgãos estão capacitados a au-xiliar em uma renegociação de dívidas do devedor com os seus credores, de maneira consensual, sem aqueles intermináveis conflitos judiciais, dentro das suas possibilidades financeiras, respeitando seu ganho familiar, de modo a garantir-lhe a sub-sistência básica. Ocorre também a orientação a cada consumi-dor, que consiste em ponderar no momento da realização de qualquer ato negocial.

Deixo uma mensagem final: fique alerta, respeite seu orça-mento familiar, verifique bem o que vai adquirir – e se você re-almente precisa – e a procedência do produto a ser adquirido. Pense nisso.

seu direito

O Procon funciona como um órgão auxiliar do Poder Judiciário, que foi criado especialmente com o intuito de solucionar previamente os conflitos gerados em razão das demandas geradas entre o consumidor e as empresas

• www.emdefesadoconsumidor.com.br/blog/• www.procon.sp.gov.br/pdf/guiadedefesa.pdf

Tire suas dúvidas sobre os direitos do consumidor

•1º Cobrança indevida e abusiva

•2º Dúvidas sobre cobrança

•3º Valor ilegal dos reajustes

•4º Rescisão unilateral do contrato

•5º Serviço não fornecido e vício de qualidade

•6º Demora no atendimento

(fonte: Senacon/Sindec)

Os maiores motivos das reclamações telefônicas:

120 REVISTA MAIS DESTAQUE

Escritório: Av. Dr. Renato de Andrade Maia, 135 Tel.: (11) 2443-1064 | Cel.: (11) 99915-5957

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JOãO MARIANO DA SILVA é advogado criminalista, especialista em direito de família, em regularização de documentação imobiliária e direito da propriedade

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Page 121: Como vencer as tentações

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MISTéRIOS dA ARCA PERdIdA

evidências

“A Bíblia não descreve como isso aconteceu, mas antigas tradições judaicas revezam entre Josias, Jeremias e Baruque a responsabilidade pela ocultação do objeto”

Rodrigo Silva é doutor em Teologia Bíblica

Page 123: Como vencer as tentações

123REVISTA MAIS DESTAQUE

Encontraram a arca da aliança?

Em julho de 1981, os mora-dores de Israel foram surpreen-didos com uma notícia extraor-dinária: Moti Éden, um repórter da Rádio Israelense, anunciava em seu programa noturno que dois rabinos haviam encontrado a arca da aliança e que ele mes-mo era uma testemunha ocular do ocorrido.

O que Éden tinha de fato presenciado foi a escavação clandestina de um grupo de ju-deus ortodoxos que acreditava estar a caminho de encontrar o valioso tesouro. Eles tinham a crença que um túnel lateral ao muro das lamentações os leva-ria ao antigo lugar santíssimo do templo, em baixo do qual es-

tariam escondidas as tábuas da lei e outros artefatos originais. Hoje, o que vemos no local do antigo templo são as edificações islâmicas do Domo da Rocha e da mesquita de Al Aksa.

O resultado, evidentemen-te, foi uma reação imediata dos muçulmanos que entraram em luta armada contra militantes judeus, causando a morte de seis estudantes. O quadro só não ficou pior porque o rabino Meir Getz, que liderava as esca-vações, cedeu a um acordo polí-tico, colocando “panos quentes” sobre a questão. Getz morreu em 1995, e um ano depois o tú-nel foi parcialmente aberto ao público como atração turística.

Os etíopes dizem que a verdadeira arca estaria em seu país, no interior de uma capela da cidade de Axum. Eles ar-gumentam que ela fora roubada do tem-plo judeu pelo príncipe Menelik, filho de Salomão e da rainha de Sabá. O curioso é que, com exceção de uns poucos po-líticos, ninguém foi permitido ver ou fotografar a arca, o que torna bastante suspeita esta tradição.

Vendyl Jones, provavelmente o mais excêntrico dos descobridores, foi a ins-piração para Steven Spielberg para criar o personagem Indiana Jones. Com base num obscuro texto encontrado entre os Manuscritos do Mar Morto (o Manuscri-to de Cobre), Jones diz ter decifrado o mapa de onde estariam a arca e outros utensílios sagrados do templo.

Em 1988, ele apresentou uma pe-quena vasilha de barro, cujo conteúdo

seria o Shemen Afarshimon, o óleo sa-grado dos sacerdotes. Análises químicas posteriores pareceram dar certo crédito à sua descoberta, mas o assunto ainda não está tecnicamente encerrado. Mais tarde, em 1992, Jones mostrou aos jor-nalistas um pote de cinzas que alegou pertencer originalmente ao ketoret, o incenso sagrado do templo. Muitas pes-soas, é claro, dizem que tudo não passa de um embuste.

Com absoluta segurança, ele prome-teu que revelaria em agosto deste ano o local exato da arca. Mas até agora nada de concreto foi apresentado e o mérito de Vendyl Jones parece ser apenas o de ter inspirado a criação de um perso-nagem hollywoodiano.

Dentro do arraial adventista, um profissional da área de saúde chamado Ron Wyatt também pre-

Pretensos achados

GO

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evidências

tendeu ter encontrado a arca. Infelizmente, a empolga-ção apressada, seguida da forma fácil como a internet divulga inverdades, fez com que muitos irmãos, de boa fé, acreditassem na história de Wyatt e a divulgassem, inclusive, através do púlpito.

Podemos, resumidamente, dizer que Wyatt afir-mou ter encontrado a arca em 1982. De acordo com sua história, Deus lhe havia dado uma revelação espe-cial, por ocasião de sua visita a Jerusalém, mostrando--lhe a gruta de Jeremias, dentro da qual estaria a arca da aliança.

Em uma Teologia muito confusa, Wyatt também apontou o lugar como sendo o Calvário e concluiu que, quando Cristo morreu, Seu sangue penetrou o solo, aspergindo a arca que estaria poucos metros abaixo. Este seria o cumprimento de Daniel 9:24. Ora, o tex-

to bíblico não diz que seria ungida a arca, mas, sim, o Santo que, se entendido no sentido pessoal, refere-se a Cristo e, no sentido geográfico, ao santuário celes-tial. Mesmo porque, o lugar santíssimo do santuário terrestre não ficava no Calvário, mas dentro do templo.

Ron Wyatt afirmou ainda ter recolhido amostras do sangue de Cristo, mas, como nas declarações an-teriores, tudo não passou de uma teoria infundada. Como Vendyl Jones, ele também foi desafiado a apre-sentar provas mais substanciais do que dizia. Então, prometeu que, em um ano ou dois, voltaria ao local com uma equipe de cientistas e revelaria a arca para o mundo. Só esperaria uma ordem de Deus dizendo que chegou a hora de fazê-lo. Mas Wyatt morreu em 1999 e, até hoje, nenhum de seus colaboradores apresentou qualquer prova que legitime suas afirmações.

Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de Seus fiéis servos o destino do templo, que era o orgulho de Israel

O que diz Ellen White?

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Como muitos já sabem, a arca desapareceu por volta de 587 a.C., quando os babilônios atacaram Jerusalém e destruíram o templo. A Bíblia não descreve como isto aconteceu, mas antigas tradições judaicas revezam entre Josias, Jere-mias e Baruque a responsabilidade pela ocultação do objeto. Ellen White, embora não mencione o nome dos envolvidos, parece dar crédito a esta tradição. Ela diz:

“Antes do templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de seus fiéis servos o destino do templo, que era o orgulho de Israel. Também lhes revelou o cativeiro de Israel. Estes homens justos, exatamente antes da destruição do templo, remo-veram a sagrada arca que continha as tábuas de pedra, e com lamento e triste-za esconderam-na numa caverna, onde devia ficar oculta ao povo de Israel por causa de seus pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta e jamais foi perturbada desde que foi escondida” (Spiritual Gifts, vol. 4, pp. 114, 115, de 1864 -; Spirit of Profecy, vol. 1, pág. 414, de 1870; História da Redenção, pág. 195).

“Entre os justos que ainda restavam em Jerusalém, a quem tinha sido torna-do claro o propósito divino, alguns havia que se determinaram colocar, além do alcance das mãos cruéis, a sagrada arca que continha as tábuas de pedra sobre a qual haviam traçado os preceitos do decálogo. Isto eles fizeram. Com lamento e tristeza, esconderam a arca em uma caverna onde deveria ficar oculta do povo de Israel e de Judá por causa de seus pecados, não mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. Jamais foi perturbada desde que foi escondida” (Profetas e Reis, pág. 436, de 1989. Grifos acrescentados).

Assim, descarta-se a ideia de que a arca tenha sido destruída, arrebatada ou transferida para fora de Israel, pois com a iminente chegada dos babilônios, os judeus não teriam tempo de fugir para longe levando consigo um objeto sagrado que demandaria um detalhado cerimonial de transporte.

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por Tadeu Inácio | Fotos: Arquivo Pessoal

Suas atitudes tomavam proporções cada vez maiores: ele se afundava na lama do regresso e levava consigo milhares de vidas para a imensidão do nada

aconteceu comigo

VIVER PORJESuS

Casado, pai de três filhos, 38 anos de idade e adventista. Esse é Jorge Luis, um homem do bem que passou por “mals bocados” até encontrar ver-dadeiramente Cristo Jesus. Aos 18 anos, ele tomou uma triste decisão: abandonou a família, amigos e, inclusive, a igreja. O destino? “Se embriagar com as luzes do mundo, levando a vida na gandaia, vivendo por viver, disposto a se deixar levar pela maré”, como ele mesmo diz.

Nessas caminhadas - festas, dança e bebedeira - conheceu muitas pessoas, e hoje tem três filhos de três mulheres diferentes. Sua herdeira mais velha tem 18 anos de idade. E as “curtições” não paravam por aí.. .

“De um dia para o outro, desabrochou dentro de mim o gosto por revólveres e pistolas. Pouco tempo depois, me tornei traficante de armas”, re-vela. Como se isso não bastasse, o rapaz resolveu se aventurar no perigoso mundo das drogas, mas não como usuário. Ele conta que “aliciava jovens menores para levar o produto nas cidades do inte-rior de São Paulo e até mesmo em outros estados”. Ou seja, seguia na malandragem, passando ileso pelas fiscalizações policiais.

Suas atitudes tomavam proporções cada vez maiores: ele se afundava na lama do regresso e

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Suas atitudes tomavam proporções cada vez maiores: ele se afundava na lama do regresso e levava consigo milhares de vidas para a imensidão do nada

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“Senhor, prometo que no dia que eu sair daqui, não importa quando, eu irei onde o Senhor me enviar para falar do Seu amor”

levava consigo milhares de vidas para a imensidão do nada. Intima-mente, culpava o abandono de seu pai, ocorrido quando ele tinha três anos de idade, pelo abalo emocional que esse fato causou em sua vida.

Contudo, sua mãe não perdia a esperança de vê-lo retornar à igreja e sair do mundo que tinha se meti-do. Para ela, a solução estava jus-tamente nesta tomada de decisão. Depois de inúmeras recusas, ela de-cidiu não o convidar mais para ir ao templo do Senhor. Restaria a oração e seu amor imaculado.

A força da intercessãoJorge passou a notar o poder da

oração quando alguns pedidos de substâncias ilícitas passaram a dar problemas. Inexplicavelmente, as drogas empastavam, impossibilitan-do o comércio. “Abandonei a venda de drogas, porque sabia que estava lidando com algo que não podia ir contra”, resume.

A oração intercessora tem muito poder. Deus não invade a vida dos Seus filhos quando eles não auto-rizam, mesmo querendo sempre o nosso bem. “Estamos cansados de ouvir relatos como esse, de alguém que orou e algo milagroso aconte-ceu”, relata Jorge.

O período de bonança não durou muito tempo e Jorge chegou a ser detido durante uma ação policial. A prisão ocorreu quando o flagraram armado dirigindo um carro clona-do rumo a Minas Gerais. Segundo ele, era uma sexta-feira, pôr do sol. “Eu tinha consciência do meu erro e já me preparava para o pior. Mas Deus, com Seu infinito amor, ainda cuidava de mim”, conta emocionado.

Naquele momento, Jorge se sen-tia a pior pessoa do mundo, mas a dor do pecado e da iniquidade o fez sentir que apenas Deus seria capaz de transformá-lo em uma nova pes-soa, em um grande vencedor. “So-zinho e abandonado, me entreguei aos braços do Salvador”, lembra.

O perdão é um remédio extra-ordinário capaz de curar comple-tamente as feridas do coração. E podemos alcançá-lo unicamente por meio de um coração que se ar-repende de verdade. Ao final daque-la noite, para a sua surpresa, Jorge foi encaminhado para uma cela com poucas pessoas, bem diferente das demais, e com uma cama para cada um dos noves prisioneiros que ali se encontravam.

Depois de se apresentar e contar um pouco sobre sua história, o ra-paz foi intimado por um detento a

ler a Bíblia todos os dias. De repen-te, aos gritos, um carcereiro tentou tirar o rapaz da cela. “O paulista vai ficar aqui”, disse, com autoridade, um dos detentos.

Apavorado, alvo do fogo cruzado, olhando para os homens que segu-ravam seu braço, Jorge, por algum motivo, tomou uma decisão: “Eu vou ficar aqui mesmo nesta cela. Tenho certeza disso”. “Então é problema seu, a escolha foi sua”, espantou-se o carcereiro.

Aquela declaração deixou Jorge preocupado. Mas as horas passavam e ele passou a conhecer seus compa-nheiros de cela: assassinos, homens condenados a 30 anos de prisão etc. Enfim, um verdadeiro elenco de fil-me de terror. Mas a dúvida ainda pairava em sua cabeça: “Afinal, por que queriam me tirar do ambiente que aparentava ser o melhor com tamanha urgência?”, pensava.

Com muito jeito, Jorge foi até o líder da cela, o “Caveira”, e desven-dou seu questionamento. Antes de responder com total sinceridade, o detento levantou o colchão de sua velha cama e mostrou algumas ar-mas caseiras que eram conhecidas entre eles como “chucho”.

aconteceu comigo

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“A nossa cela, paulista, era superlotada. Por várias vezes clamamos por melhoras, mas nin-guém nos ouviu. Então, criamos a nossa própria lei e formamos um grupo com os mais ‘chegados’. Fizemos um pacto para não deixar viva qualquer pessoa que colocassem em nossa cela”, disse. “No dia que você entrou aqui, levantamos para fazer o mesmo, mas algo nos impediu de tirar a sua vida. Mas hoje sabemos que foi algo divino, uma obra de Deus”, acrescentou.

Tudo continuou a correr bem. O grupo deu iní-cio ao estudo da Bíblia e aprendeu muitas coisas que aliviaram a cada dia um pouco do peso que afligia suas almas. O perdão de Deus era aceito naquelas vidas.

Depois de quase dois meses, durante uma oração na madrugada, Jorge falou com Deus: “Se-nhor, estou feliz de estar aqui, de poder ver de perto o Teu poder transformador na vida das pessoas aqui presentes e, principalmente, na minha. Prometo que no dia que eu sair daqui, não importa quando, eu irei onde o Senhor me enviar para falar do Seu amor.”

Naquela mesma semana Jorge foi liberado. De volta a São Paulo, próximo de sua casa, ele foi abordado pela polícia, que levantou seus ante-cedentes criminais. Para sua surpresa, não cons-tava absolutamente nada. Um milagre de Deus. Agora, a promessa teria que ser cumprida.

“Eu estava disposto a ser outra pessoa e dar uma chance para que o Senhor fizesse uma trans-formação em minha vida. Esse Deus que perma-neceu ao meu lado por todo instante, cuidando de mim com Seu amor incondicional”, revela.

Então, no dia 05 de outubro de 2005, Jorge foi convidado por sua filha a ir em uma programação do dia do reencontro. Por lá, se deparou com uma cantora que despertou sua atenção. Aquele encontro repentino se tornou algo importante para ele, que passou a tentar entrar em contato com Talyta. “Eu a deixava quase sem paz”, brinca.

O tempo passou, e depois de muita insistência, uma amizade nasceu. Pouco tempo depois, Jorge

se decidiu pelo batismo. A sua responsabilidade com os compromissos da igreja chamou a atenção da bela cantora. “Ela começou a perceber que eu era muito responsável. Assim, alcancei seu cora-ção e a empatia deu lugar ao amor que cresceu ao ponto de nos levar ao santo altar de Deus, onde selamos as nossas vidas em uma união eterna”, comemora apaixonado.

Hoje, Talyta Alves é sua esposa. Ela, mesmo antes de me conhecer, sonhava em sair pelo mun-do levando o amor de Jesus aos corações sem esperança. Com extrema alegria, Deus ouviu a sua sincera oração e providenciou a ocasião.

O motivo do encontro passou a ter sentido na vida do casal. O Senhor se encarregou de apro-ximar duas vidas que decidiram seguir os Seus ensinamentos. “A nossa sagrada união não foi por acaso, mas, sim, pelo desejo de Deus”, orgulha-se a cantora Talyta Alves.

“Depois de casados, compramos um motorho-me (uma casa em forma de trailer), o qual é a nossa moradia atualmente. Talyta é uma can-

tora e eu me tornei palestrante. Viajamos pelas estradas há oito anos fazendo trabalhos evan-gelísticos nas cadeias, casas de recuperação de dependentes químicos, escolas, além de fazermos semanas de orações nas igrejas. Vivemos, literal-mente, pela fé: sem casa, emprego e renda fixa. Já levamos centenas de pessoas ao batismo, e até Cristo voltar queremos levar muito mais. Hoje, me considero o homem mais feliz do mundo e posso afirmar que até aqui nos ajudou o Senhor. Valeu e continua valendo a pena viver por Jesus!”, conclui Jorge.

“A nossa sagrada união não foi por acaso, mas, sim, pelo desejo de Deus” (Talyta Alves)

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O SuCESSO AO SEu ALCANCE

reflexão

Há quatro décadas, no mínimo, pensadores e formadores de opiniões procuraram estimular jovens ao caminho do su-cesso. Os métodos e os argumentos foram os mais variados possíveis. Ouvi diversas declarações, todas cheias de entusias-mo, como por exemplo: “o sucesso é uma sucessão de fatos que se sucede sucessivamente”. Complexo, não?

Até hoje essas palavras me soam na mente como uma de-claração sem grande significado, redundante, mas que não posso deixar de afirmar: levaram muitos jovens da época da faculdade a aceitar o convite do declarante para realizar o di-fícil trabalho de vender livros na região Norte do Brasil.

A força da argumentação tem o seu valor tanto para o bem como para o mal. Sendo assim, o uso do termo “sucesso” pode ser entendido de várias maneiras, segundo o propósito que se queira alcançar.

Apresentar-se com um estilo fora do comum (um tanto escandaloso para a época), com músicas compostas com ar-ranjos dissonantes e letras contestadoras, formou um tipo de sucesso que desencadeou uma nova maneira de pensar entre uma sociedade, que hoje, madura, assiste um mundo desequi-librado socialmente.

Uma marca de cigarros propagava que o seu uso levava ao “sucesso” (ao sucesso com...). Isso contribuiu para que um percentual elevado de pessoas contraíssem problemas de saú-de. Ainda posso me lembrar de ter ouvido - e não faz muito tempo, é verdade - uma música que o refrão repetia: “o acaso vai me proteger, enquanto eu andar distraído”. Entre outras declarações, a que “devia ter complicado menos, trabalhado menos, ter visto o sol se pôr.”

Parece paradoxal que coisas assim tentem explicar o que é “sucesso” e até mesmo levem a ele. Quando é que o “acaso” protege? Ou viver distraído é sinônimo de segurança? Suces-so construído com a inversão de valores, com o método de “ser diferente” para levar o maior número de pessoas a serem iguais a nós. É a teoria do vamos destoar e assim aparecere-mos. Afinal, não importa quais os valores que estaremos apli-cando, o que importa é que eles nos levarão ao “sucesso”.

Isso nos leva a refletir sobre o verdadeiro sentido desta palavra em questão. Conseguir impressionar durante um cur-to período de tempo com performance estereotipadamente absurda ou deixar um legado permanente, baseado em valo-res, força do trabalho, agregando o aumento de uma convivên-cia de confiança, fraternidade e solidariedade?

É importante trazer à tona personalidades como Bill Gates e Steve Jobs, que com trabalho, dedicação e responsabilidade, trouxeram uma nova página no avanço da tecnologia. Outro grande exemplo foi Madre Tereza de Calcutá, que, com uma vida dedicada e altruísta, ensinou que o sucesso tem uma pro-funda dose de humanidade.

Pessoas que creram, construíram, compartilharam e con-cretizaram seus sonhos e objetivos. Não acreditaram no “aca-so”, mas focaram no trabalho, mantiveram emoções positivas e levaram pessoas a trabalhar em busca de seus projetos e os tornaram realidade. Jobs e Tereza puderam contemplar “o sol se pôr” com a consciência de terem sido realizadores. Gates, por ter sido um realizador compulsivo, esperava por uma ma-nhã de novas oportunidades a cada dia. E com uma atitude mental positiva, pessoas assim nos estimulam. Vem para o su-cesso você também!

“A força da argumentação tem o seu valor tanto para o bem como para o mal. Sendo assim, o uso do termo “sucesso” pode ser entendido de várias maneiras”

Gustavo Schumann é pastor e presidente da Associação Rio Fluminense

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