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Comissão de Gestão Ambiental
1. Introdução
A busca da sustentabilidade ambiental hoje já não pode ser vista como uma
opção da administração pública. No momento em que tomamos consciência de
que como espécie estamos alterando o equilíbrio de nosso mundo, do qual
depende nossa própria sobrevivência, não podemos mais alegar a ignorância
como escudo para a inércia: temos por obrigação fazer todo o possível para
reduzir o impacto de nossa atuação, e utilizar dê maneira ostensiva nossa ação
como bandeira, de forma a influenciar a sociedade e multiplicar os efeitos de
nossos esforços.
A maior prova de que impactamos desnecessariamente nosso mundo está
na economia que pode ser alcançada com a simples redução de desperdícios
(energia, papel, água, etc) ou com a busca de soluções de engenharia na
implantação de construções sustentáveis: estima-se que o custo de um edifício
com conceito "green buiiding" seja cerca de 5% superior ao da construção
convencional, custo este rapidamente absorvido pela redução nos custos de
manutenção e de operação deste.
Por incrível que pareça, a busca pela redução do impacto ambiental se
confunde, se mescla em seus momentos iniciais, com a busca pela economia
administrativa de recursos, um efeito secundário que por si só justificaria as ações
a serem empreendidas.
A própria Constituição Federal, em seu artigo 225, impõe ao Poder Público
e à coletividade o dever de defender o meio ambiente e de preservá-lo para
gerações futuras. Ao optar pela busca da sustentabilidade, o MP-GO se adequa à
sua missão constitucional e se habilita a divulgar, promover e até mesmo cobrar
da sociedade ações semelhantes. ^--'"" /
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1 Construções Sustentáveis
A construção civil é, ao lado dos transportes, a atividade humana
responsável pelo maior impacto na natureza, consumindo cerca de 75% em peso
daquilo que se extrai da natureza, Quando se considera o uso do produto da
construção civii, que é o ambiente habitado, consumindo recursos para
iluminação, ar-condicionado, aquecimento e outros, alcançamos cerca de 40% do
consumo mundial de energia (Relatório UNEP - United Nations Environment
Program, março/07) alocados neste setor da atividade humana.
A constatação da importância da variável "Construções" na matriz de
consumo energético mundial mostra o quanto o uso eficiente de materiais, a
redução do desperdício e a busca de soluções que propiciem menor consumo de
iluminação e ar condicionado, por exemplo, podem ser eficientes na redução do
impacto ambiental provocado por esta atividade.
As soluções de sustentabilidade necessitam fazer parte do projeto, desde
sua pré-concepção, para que possam alcançar sua efetividade máxima e custo
mínimo. Permite a compra de materiais com minimizaçâo de impactos, a previsão
de mecanismos de redução na formação de resíduos na fase construtiva e de sua
reutilização, uso ou disposição adequados, e condiciona os futuros usuários
daquele espaço à utilização otimizada prevista em projeto.
A adaptação de espaços já existentes é possível, porém geralmente mais
onerosa e com resultados menos satisfatórios que aqueles conseguidos na fase
de projetos. Este é o caso da rede física já existente do MP-GO, especialmente da
sede da procuradoria Geral de Justiça, em nossa capital, objeto principal das
ações iniciais da Comissão de Gestão Ambiental. A definição de parâmetros, a
comparação de resultados e a experiência adquirida servirão de modelos um
projeto piloto a ser estendido a todas as nossas unidades.
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2. Ações preliminares
A busca da sustenta b il idade é um processo complexo, por implicar em
mudanças estruturais e culturais. É necessário que ações iniciais sirvam de
fomento às mudanças buscadas, de forma a envolver e sensibilizar todos
aqueles atingidos pelas mudanças, enquanto a equipe principal se qualifica na
busca peia melhoria dos processos- Como ações preliminares, preparatórias
para inserção deste novo conceito à atuação do MP-GO, será necessário o
aperfeiçoamento e a busca por informações úteis.
2.1. Busca da sustentabilidade ambiental nas novas obras
- Cartilhas Diretrizes de Sustentabilidade para Edifícios Públicos -
Senado e CBCS -
- Busca por parâmetros para certificação LEEDS (certificação
internacional EUA e Inglaterra - não existe parâmetro no Brasil);
Ex: coleta de água da chuva e reutilização da mesma; energia solar; ar
condicionado - Ecobrisa; telhados verdes; vaporização ambiental; uso de
recursos sustentáveis ou ecológicos; garantir condições adequadas de trabalho
no canteiro de obras e se preocupar com a destinação dos resíduos; capacitar
os usuários do prédio;
- Busca de certificação energética - Regulamentação técnica de
eficiência energética em edificações - Decreto 4.059, de 19/12/2001;
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- Aderir ao programa da A3P, utilizando sua cartilha de boas práticas,
com os acréscimos efetuados pela cartilha do PGR-DF. Dar publicidade
interna e externa ao manual supra;
~ Incentivar os Promotores de Justiça, com atuação ambiental nas áreas
eivei e criminal a imporem, aos transgressores, indenizações sustentáveis, isto é,
com cunho além de ambiental, econômico e social. Ex: loteamento irregular. Impor
ao proprietário além da regularização legal do empreendimento, o pagamento de
projeto sustentável (com reaproveitamento de água de chuva, energia solar,
telhado verde, uso de materiais recicláveis, etc) para pessoas de diversas classes
sociais, com sua respectiva divulgação; empresas poluidoras - adequação de
suas atividades poluidoras, aplicando-se a destinação de seus resíduos e
capacitação de pessoas da comunidade na utilização de tais matérias, a exemplo
do uso das caixas de tetra pak junto ao telhado para reduzir a temperatura
ambiente das residências, entre outros.
3. Economia de energia
Este provavelmente é o ponto onde se consiga maior impacto inicial, com
sensível redução no consumo de energia do prédio e imediata visibilidade para
todos os usuários. No caso do MP-GO, a exemplo do que acontece na maioria dos
prédios públicos, tem como principais responsáveis pelo consumo de eletricidade
seus sistemas de iluminação e ar-condicionado.
O consumo de energia da Sede do MP (aproximadamente 150 mil kva)
corresponde a aproximadamente 93% de todo o seu consumo agrupado no estado
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(cerca de 160 mil kVA). O consumo do ar-condicionado da sede, por sua vez,
corresponde a cerca de 50% do consumo total do edifício.
Consumo de Energia Elétricamês
Julho/07Ago/07Set/07Out/07
Dez/07Jan/OS
Mar/08Abr/08Mai/08Jun/08Jul/08
Cons. Total (KVA)157772,00152980,00155680,00180397,00169252,00169183,00154568,00160903,00134583,00147486,00147065,00161572,00155480,00
Consumo Goiânia (KVA)153922,00148541,00150219,00173522,00163464,00163179,00150325,00155513,00128189,00140466,00141062,00155487,00149900,00
A iluminação da sede corresponde a cerca de 20% do consumo total,
porém com peso maior na conta por permanecer ativa durante o horário de pico,
quando nossa tarifa è cerca de 7 vezes maior, correspondendo portanto a
aproximadamente 30% do valor pago.
Estas serão, portanto, as duas principais frentes de trabalho, pelo seu
potencial de resposta na redução do impacto ambiental provocado pelo MP-GO
como um todo.
4. Diagnóstico do ar-condicionado
A sede do MP-GO possui um sistema de ar-condicionado central, que
apesar das óbvias vantagens estéticas, funcionais e econômicas em relação a
sistemas de refrigeração ambiente individuais, possui uma série de
particularidades que, mal administradas, acabam por se tornar problemas; como
descrito a seguir.
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4.1. Controle de temperaturas
A temperatura é controlada por fan-coils, e dispomos de duas unidades por
ala para este controle, podendo-se definir então temperaturas diferentes para cada
lado do corredor de cada ala.
O fan-coil então trabalhará para administrar a temperatura média de cada
grupo de salas. O que acaba por acontecer é que salas com maior carga térmica
(insolação, número de pessoas, janelas abertas) acabam por aumentar a
temperatura média do ar que retorna para o fan-coil, fazendo-o refrigerar ainda
rnais insuflado para o grupo de salas e provocando desconforto (frio) para as salas
sem a referida carga térmica, provocando um efeito "quente-frio" que não é
percebido pelo sistema.
Este problema já foi sentido nas salas ao final do corredor da ala B do
prédio, em especial naquelas do térreo. Estas salas têm na parede lateral um
grande pano.de alvenaria voltado para a Av. Fued José Sebba e que recebe
insolação durante todo o dia, ao contrário das fachadas principais voltadas para o
leste e oeste e que recebem o sol da manhã ou da tarde. Esta parede irradia calor
para o interior das salas durante todo o dia (ver quadrai). No caso das salas do
térreo, estas recebem ainda a carga térmica da subestação de energia, logo
abaixo, agravando ainda mais o fluxo térmico, gerando gasto desnecessário de
energia e provocando o efeito "quente-frio" citado.
4.2 Insolação de janelas
Uma outra fonte de irradiação térmica no prédio sede do MP-GO são
janelas da fachada leste, que recebem o sol da manhã. Como na época do verão
a insolação é muito forte, usa-se as persianas internas para vedar o excesso de
luz, e as janelas chegam a cerca de 41°, implicando em significativa carga térmica
a ser vencida pelo ar-condicionado. O uso das persianas, por sua vez^peduz a
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possibilidade de uso da iluminação natural, impossibilitando um potencial de
economia de energia.
4.3. Ilhas de calor
A sede possui ainda algumas outras ilhas de calor, além da já citada
subestação, que provocam desconforto aos usuários e gasto de energia pela
transmissão térmica. Uma delas são os fossos dos elevadores, que acumulam ar
quente e chegam a temperaturas de 31°C (ver quadro 1), ameaçando inclusive a
saúde das ascensoristas. Outra ilha de calor significativa é o hall central do prédio:
a ventilação insuficiente faz com que o ar aquecido pela insolação através das
vidraças suba e se concentre no nível do 2° andar - próximo ao gabinete do
Procurador Geral de Justiça foram medidas temperaturas de 32,4°C (ver quadro 1)
A busca por soluções de envoltória (fí&ra paredes e janelas) e a eliminação
das ilhas de calor com certeza melhorarão o conforto térmico dos usuários do MP-
GO e gerarão redução no consumo de energia. Aliando estas ações a campanhas
de sensibilização (manter janelas fechadas, usar roupas mais leves, etc) podemos
otimizar o uso do ar-condicionado.
5. Iluminação
O edifício-sede do MP-GO já possui sua iluminação interna integralmente
em lâmpadas fluorescentes, que apresentam menor consumo e maior eficiência
luminotécnica. Apesar disso ainda é possível redução de consumo através de
substituição de equipamentos e alterações de rotinas, com os principaisjipntos
abordados adiante.
5.1. Lâmpadas utilizadas
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A lâmpada padrão hoje na sede do MP-GO é a "T10" ou "T12" fluorescente
de 40W. Hoje já existem modelos mais modernos, com potência de 32W e mesma
eficiência luminotécnica. O custo unitário desta lâmpada é maior (cerca de 70%)
porém esta apresenta maior vida útil e economia relativa de 20% na conta de
energia, além da óbvia redução do impacto ambiental.
Analisar, ainda, a possibilidade de substituição de lâmpadas fluorescentes
brancas por amarelas ou neutras, buscando a mais adequada visualmente e
funcionalmente.
5.2. Horário de desligamento da iluminação.
Hoje a iluminação do MP-GO é desligada por volta de 21:00. O horário de
pico definido pela CELG é de 18:00 às 21:00, quando o custo de nossa tarifa de
energia sobe muito. Além disso o consumo global de energia neste horário é
determinante na definição da necessidade de novas usinas geradoras de energia,
o que demonstra o alcance de esforços envidados na redução do consumo neste
período do dia.
Faz-se então necessário uma ação da administração do MP-GO no sentido
de disciplinar o uso da iluminação neste horário.
5.3. Interruptores
O edifício sede não possui interruptores na maioria de sua salas. A
instalação deste interruptores, uma ação de baixo custo, reduziria o consumo de
salas eventualmente fechadas, horário de almoço, no período de pico e mesmo a
possibilidade de instalá-los em pares, um para o gabinete do promotor e outro
para o restante da sala, gerando sensível economia no consumo de energia
elétrica.
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Hoje as salas têm sua iluminação desligada nos disjuntores, contrariando
inclusive norma da ABNT.
Quadro 1: Temperaturas em pontos chave do edifício sede
Local
Janelas 3° andar leste
Janelas 3° andar leste
Janelas 3° andar oeste
Janelas 3° andar oeste
Parede externa oeste
Parede norte (fachada avenida)
Parede norte (fachada avenida)
Paredes internas próximas â fachada norte
Parede Hall 3° andar
Elevador central
Hall central 2° andar
Subestação
data
09/09
09/09
09/09
09/09
09/09
12/09
12/09
12/09
11/09
12/09
12/09
11/09
horário
11:30
15:00
11:30
15:00
15:00
14:30
14:30
14:30
11:30 ~l
09:00
15:30
15:00
temperatura
41°C
30°C
27°C
28°C1 45°C
44°C
26°C
22°C
33,5DC
30,9°C
32,9°C
39,8°C
Obs
sol
sombra
sombra
sol+brise
sol
externa
interna
internas
interna
-
-1
6. Ações para economia de energia
6.1. Imediatas
6.1.1. Desligamento de toda a iluminação dos corredores às 18h30,
inclusive salas até a instalação de interruptores.
6.1.2. Restrição do horário de funcionamento do ar-condicionado do
auditório para até 18hOO. Após esse horário, apenas ventilação.
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6.1-3. Reforçar a necessidade de desligar o ar-condicionado central às
17h30. Motivo: Além do impacto ambiental, a tarifa é cerca de 7
vezes maior.
6.1.4. Buscar na CELG apoio tecnológico e financeiro através da
"Reserva Global de Reversão - RGR", uma vez que ela é
obrigada pela ANEEL a destinar 0,5% de seu faturamento em
programas de eficiência no uso final da energia elétrica.
6.1.5. Compra de Luxímetro para aferição da iluminação nos ambientes
do MP-GO, verificando a possibilidade de redução ou
necessidade de melhorias na iluminação das salas.
6.2. Curto Prazo
6.2.1. Implantação de interruptores em todas as salas;
6.2.2. Implantação de sensores de movimento em todos os corredores;
6.2.3. Eliminação dos focos de calor no prédio:! ventilação forcada na
sub-estação; 2. proteção da fachada para Av. B contra insolação
(banner, trabalho artístico com lona etc); 3. proteção da fachada
para rua 23 (janelas) com brises ou películas; 4. forçar circulação
de ar no hall central.
6.2.4- Campanha "Gabinete sem Paletó: + conforto - impacto ambiental
= economia". Sugerir aos Promotores e Procuradores de Justiça
o uso de roupas mais amenas, evitando o terno e a gravata que
deverão ser deixados para ocasiões solenes, a exemplo de
governos e grandes empresas japonesas e européias
(Realização pela Subcomissão de Comunicação),
- Definição da faixa de temperatura aceitável no gabinete.
IO
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Sugestão: 24 a 26°C
ABNT: 24 ± 2
Meta MP GO: 25 ± 1
Instalar um termômetro por gabinete, que servirá como guia para
definir a necessidade de ajustes de temperatura.
6.3. Médio Prazo
6.3.1. Automação do ar-condicionado: melhor operação e
possibilidade de limitação nos picos de consumo, aplainando a curva de
demanda de potência. O sistema pode ser parcialmente desligado se a
demanda máxima se aproximar do alvo, garantindo economia imediata.
7. Água pluvial
7.1 Aproveitamento da água pluvial: desviar água das calhas e dos
drenos do ar condicionado para reservatório e aproveitá-la para limpeza e
rega dos jardins.
7.1.1, Projetar posição e dimensões do reservatório inferior,
estudar a implantação de um reservatório superior ou distribuição direta por
bombeamento. Calcular custos e efetividade.
7,2. Detenção e infiltração de águas pluviais: interceptar lançamento
de águas pluviais e criar reservatórios de detenção e infiltração, que
receberão as águas de chuva garantindo a redução do impacto nas ruas e
a recarga do lençol freático. Dimensionável para garantir a mesma vazão
pré-existente à construção.
\\
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8. Consumo de água
8.1. Torneiras já têm temporizador, porém o efeito acaba sendo anulado
pela sabotagem na regulagem do registro do banheiro, o que acontece com
freqüência. Sugere-se retirar o acabamento do registro, o que dificulta seu
uso, que deve ser restrito apenas ao manual da manutenção.
8.2. Campanha, para o público masculino, "Use o Mictório".
O gasto é de menos de 2 litros por uso, no vaso é de cerca de 8 litros. Em
novos projetos dar prioridade aos mictórios em banheiros masculinos.
8.3. Troca das válvulas de descarga
Atualmente há válvulas de descarga com duas opções, para líquidos e
sólidos, que permitem um gasto menor de água, devendo ser estudada a
viabilidade de troca e utilização em novos projetos.
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Redução da carga térmica na fachada leste do MP-GO
Comissão de Gestão Ambiental - Subcomissão de Construções Sustentáveis.
A fachada leste do MP-GO recebe toda a insolação da parte da manhã. As janelas nesta fachada não
possuem brises, como as da fachada oeste que recebem o sol da tarde. Apesar da situação mais favorável, a
carga térmica recebida por estas janelas é significativa, como mostra a tabela a seguir.
Quadro 1: Temperaturas em pontos chave do edifício sede
Local
Janelas 3° andar leste
Janelas 3° andar leste
Janelas 3" andar oeste
Janelas 3° andar oeste
data
09/09
09/09
09/09
09/09
horário
11:30
15:00
11:30
15:00
temperatura
41 °C
30°C !
27°C l
28°C '
Obs
sol
sombra
sombra
sol+brise
A alta temperatura dos vidros implica em irradiação térmica a ser vencida pelo sistema de ar-condicionado,
além do aquecimento interno pela luz solar passante, gerando desperdício de dinheiro e impacto ambiental
desnecessário.
1. Reduzir a carga térmica nas janelas da fachada leste com uma das duas opções que se seguem:
•S Implantação de brises similares aos da fachada oeste', que tem vida útil aproximada de 20 anos
(solução mais eficiente).
•S Implantação de películas reflexivas no vidro, reduzindo a entrada de luz e a geração de calor,que tem vida útil aproximada de 5 anos (solução paliativa).
Aumentar o conforto térmico e reduzir o consumo de energia rio prédio sede do MP-GO.
O sistema pode ser implantado em 30 dias após a definição da solução e a licitação de sua execução, no casode películas, ou 90 dias no caso de brises.
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Estimativa de valor:
Películas: R$ 22.500,00
Bríses: R$ 266,250,00
Obs: A película deve ser substituída a cada 5 anos, e o brise tem um custo de manutenção de cerca de 25%
do de implantação a cada 7 anos.
Comissão de Gestão Ambiental
Automação do sistema de ar condicionado da Sede do MP-GO
Comissão de Gestão Ambiental - Subcomissão de Construções Sustentáveis.
O sistema de ar-condicionado da sede do MP-GO hoje é controlado manualmente. Além do consumo
elevado, gera ainda a necessidade de se contratar uma demanda de potência muito alta junto à CELG, o que
resulta em elevação da conta mensal de energia.
Além dos ganhos sob o aspecto financeiro, o gerenciamento à distância por meio de software permite
monitorar a eficiência do sistema, otimizando a regulagem de temperaturas nas alas do prédio e
aumentando o conforto dos usuários.
Será contemplada ainda a automatização do sistema de ar-condicionado do auditório, que é independente,
otimizando seu uso.
1. Possibilitar o gerenciamento remoto de todo o sistema de ar-condicionado:
•s Ligação dos fan-coiis à distância. Hoje é feito manualmente por funcionário que percorre todas
as alas, entrando na área dos fan-coiis para ligá-los desligá-los.
J Possibilidade de desligamento parcial do sistema no horário de almoço, reduzindo o consumo
de energia;
V Possibilidade de limitação da demanda de potência por controle de software, permitindo a
contratação de urna demanda mais baixa junto à CELG, evitando o pagamento de multas ereduzindo a conta mensal;
Reduzir em 5% o consumo de energia e em 10% a demanda de potência contratada, implicando em uma
redução na conta de energia de cerca de 7%. Facilitar a administração do sistema pela Divisão de
Manutenção e Reparos do MP-GO e ainda aumentar o conforto térmico em suas dependências.
O sistema pode ser implantado em 30 dias após a licitação .
Comissão de Gestão Ambiental
Valor total do projeto: Estimado em R$65.000,00
Comissão de Gestão Ambiental
Implantação de sistemas de retenção e infiltração de águas pluviais nas sedes do MP-GO
Comissão de Gestão Ambiental - Subcomissão de Construções Sustentáveis.
O Ciclo Hidrológico em áreas urbanizadas é altamente impactado pela impermeabilização do solo,
resultando em sobrecarga das galerias de drenagem e redução da recarga do lençol freático. Este fato
resufta em enchentes nos períodos chuvosos e na morte de nascentes em áreas urbanas durante os
períodos de estiagem.
A solução para este problema é a implantação de sistemas de retenção e infiltração de águas pluviais nas
unidades urbanas (lotes) como compensação pela área impermeabilizada, transferindo o ônus do
empreendimento para o empreendedor, não permitindo que este seja assumido pela sociedade com o
lançamento desta água para jusante.
Com este sistema espera-se garantir a redução do impacto ambiental das sedes do MP-GO, garantindo que a
emissão de água pluvial seja menor ou igual à existente na área antes de sua ocupação.
"' Reduzir a vazão de água lançada na rede pública, contribuindo para a redução de enchentes
nas vias públicas e de erosões nos fundos de vale, onde estas águas se acumulam;
•/ Melhorar a recarga hídrica do lençol freático na área, contribuindo para a manutenção das
nascentes e para o aumento da vazão firme dos córregos em área urbana;
*" Servir como referência e incentivo à sociedade para a adoção de medidas sustentáveis de
drenagem urbana.
Reduzir em 75% a vazão máxima de água pluviais lançadas na rede pública.
fQBQ Íf€ EXECUÇÃO
O sistema pode ser implantado em 10 dias após a opção pela obra.
'
Valor total do projeto: Estimado em R$700,00 para uma área de projeção de 40Qm
CGA T Comissão de Gestão AmbientalSubcomissão de Construções Sustentáveis e uso racional de seus rec:urr=
Projeto piloto de construção sustentável da Promotoria de Justiça da Comarca de Nerópolis/GO.
Comissão de Gestão Ambiental - Subcomissão de Construções Sustentáveis e uso racional de seus
recursos
Dar cumprimento à CF/88 e à Agenda 21, dentre outros documentos de proteção ambiental,
dando efetividade à determinação de que o Ministério Público tem entre suas atribuições a proteção ao
meio ambiente.
insta salientar que, tendo em vista o tripé da sustentabilidade (equilíbrio ambiental,
econômico e social), produzir uma construção ecológica nos prédios sedes do Ministério Público,
adotando uma Promotoria de interior como projeto piloto, implica em zelo com o meio ambiente e
conscientização ambiental; redução de gastos públicos - mesmo com inicial aumento do custo da obra
(aumenta em no máximo 6%), uma vez que tais custos são recuperados em curto, médio e longo prazo; e
compromisso social, com valorização da mão de obra local, e inserção de projetos sociais em sua fachada,
a exemplo de painel elaborado após conscientização ambiental nas escolas da comarca, e realização de
concurso público, dentre outras ações.
Finalmente, importa ressaltar que, adotando condutas sustentáveis, o Ministério Público não
só exige cumprimento às leis, mas exemplarmente, as cumpre.
y^» iB^^*«2affií w9»«Wí3»í«»*re<r! •^mmmmmammmimaamaataaitk^vat- ^mmtiiraawmsimaiamrí- • zatmimmmaBmmmiiK
Contratação de profissional e/ou empresa, especializados em construção sustentável epermacultural, para elaboração do projeto arquitetônico executivo, projetos complementa rés, e a seguir
para execução da obra, tendo por diretriz a certificação LEED e certificação energética, esta última
conforme regulamentação técnica de eficiência energética em edificações - Decreto 4.059, de
19/12/2001. Para tanto, visa-se:
Licitar projeto arquitetônico,'executivo e projetos complementares.
A fachada deverá ter por base, dentre as especificações ambientais e permaculturais, aresponsabilidade social, que ocorrerá com inserção de painel produzido por crianças e adolescentes,direcionado à preservação do meio ambiente, elaborado após conscientização e concurso nas escolaspúblicas da comarca e será executado no local com auxílio de um artista preferencialmente goiano.
II. Encaminhar projetos supras para concorrer ao prêmio A3P e outros concursos (empresa Rolcirn)
Hínfit&ifl PublicaÉ» iitiéo de Belés
CGA - Comissão de Gestão Ambienta!Subcomissão de Construções Sustentáveis e uso racional de seus recu
As atividades realizadas neste trabalho, pelo profissional e/ou empresa contratada terão de
observar a sustentabilidade em todo o ciclo de produção e execução da obra, ou seja, desde a
garantia de condições adequadas de trabalho no canteiro de obras até a preocupação com a
destinação dos resíduos, com utilização de materiais recicláveis, ou ecológicos, conforme
exigência da certificadora LE.ED. Bem assim, assumindo a responsabilidade de ao final, capacitar
os usuários do prédio. Tais ações poderão ser eventualmente acompanhadas por um membro do
MPGO, devendo o profissional e/ou a empresa informar previamente o cronograma de ações,
àquele.
ÈTftS
Estruturação de uma promotoria ecológica, econômica e socialmente sustentável, demonstrando a
viabilidade de sua construção em comparação à construção convencional, bem como a redução dos
custos e despesas operacionais em sua manutenção e ganho ambiental.
Cerca de 3 (três) meses para os projetos arquitetônicos e complementares, a partir da assinatura
do contrato, e 06 meses a l ano para execução da obra, a partir da assinatura do contrato de execução.
Valor do projeto arquitetônico executivo:
Valor do projeto complementar:
Valor da execução da obra (mão de obra e materiais): Estimado em R$300.000,00 para uma promotoria
com área aproximada de 300m2, ou cerca de 6% acima do valor de uma obra convencional.
Promotoria da Comarca de Nerópolis/GO.
PLANO DE AÇÃO:
Tarefas1. Recomendação para a engenharia para uso racional dos recursos nasconstruções e reformas na forma do diagnóstico apresentado ao PGJ;
2. Capacitação dos profissionais da área em construções sustentáveis epermacultura2.1. levantamento dos cursos de capacitação disponíveis2.2. orçamentos2.3. encaminhamento da proposta de treinamento para a aprovação do PGJ2.4. aprovação do PGJ;
3. Executar projeto de construção da promotoria ecológica;3.1. autorização formal do PGJ para a engenharia dar início aos editais de contrataçãodos projetos;3.2. preparar edital de contratação de projeto arquitetônico e executivo;3.3. executar licitação de contratação de projeto arquitetônico e executivo;3.4. aprovação do projeto arquitetônico e executivo;3.5. preparar edital de contratação de projetos complementares;3.6. executar licitação de contratação dos projetos complementares;3.7. aprovação dos projetos complementares;3.8. levantamento dos custos da obra e das economias geradas pela implantação dastécnicas sustentáveis (energia solar; água de chuva; ar condicionado ecológico, etc);3.9. aprovação formal do PGJ para contratação da obra;3.10. preparar edital de contratação de empresa para construção da sede;3.11. executar licitação de contratação de empresa para construção da sede;3.12- executar a obra;3.13. capacitação dos usuários da promotoria ecológica para utilização e conservaçãoda construção sustentável pelo arquiteto responsável pelo projeto arquitetônico;
4. Contratação de profissional capacitado para a manutenção da sede ecológica;4.1. elaboração de projeto básico para contratação de jardineiro;4.2. executar a licitação;
5. Executar projeto de detenção e infiltração de águas pluviais;5.1. autorização formal do PGJ para que a engenharia utilize em seus novos projetos adetenção e infiltração de águas pluviais;5.2. apresentação do projeto supra para a engenharia;5.3. levantamento pela engenharia dos custos de implementação dos projetos supranas sedes já existentes;5.4. elaboração de cronograma de implementação do projeto nas sedes existentes;5.5. aprovação do PGJ para implantação do projeto;5.6. preparar edital de contratação de empresa para execução do projeto;5.7. executar licitação de contratação de empresa para execução do projeto;5.8. execução do projeto
6. Executar projeto de automatização do ar condicionado da sede da PGJ/GO;
Promotoria da Comarca de Neròpolis/GO.
6.7. preparar edital de contratação de empresa para execução do projeto deautomatização;6.8. executar licitação de contratação de empresa para execução do projeto deautomatização;6.9. executara obra;
7. Executar projeto de redução das cargas térmicas das janelas da sede da PGJ/GO;7.1. autorização formal do PGJ para a engenharia efetuar estudo da melhor solução,dentre as seguintes: colocação de brises ou de películas;7.2. levantamento pela engenharia dos custos de implementação das soluçõesapresentadas;7.3. apresentação dos orçamentos supra mencionados, projetos e de seus respectivoscronogramas ao PGJ para escolha da solução;7.4. autorização forma! do PGJ para a engenharia dar início aos editais de contrataçãode empresa para execução do projeto escolhido;7.5. preparar edital de contratação de empresa para execução do projeto escolhido;7.6. executar licitação de contratação de empresa para execução do projeto escolhido;7.7. executara obra;
8. Executar projeto de redução das cargas térmicas pontuais da sede daPGJ/GO:8.a) Ampliar aberturas de ventilação nas torres dos elevadores;a.1, autorização formal do PGJ para a engenharia efetuar projeto para melhoria dascondições de ventilação nas torres dos elevadores da sede da PGJ/GO, comfinalidade de reduzir as cargas térmicas identificadas no projeto da subcomissão deconstrução sustentável;a.2. elaboração do projeto, orçamento e cronograma de obras;a.3. apresentação dos itens supra ao PGJ;a.4.aprovação formal do PGJ para contratação da obra;a.5. preparar edital de contratação de empresa para execução da obra;a.6. executar licitação de contratação de empresa para execução da obra;a.7. executar a obra;
8.b) Melhoria na circulação de ar no hall central da sede da PGJ/GO, impedindo oacúmulo de ar quente no nível do 2° andar ao longo do dia;b.1. autorização formal do PGJ para a engenharia efetuar projeto para melhoria dascondições de circulação de ar no hall central da sede da PGJ/GO, impedindo oacúmulo de ar quente no nível do 2° andar ao longo do dia;b-2. elaboração do projeto, orçamento e cronograma de obras;b.3. apresentação dos itens supra ao PGJ;b.4.aprovação formal do PGJ para contratação da obra;b.5. preparar edital de contratação de empresa para execução da obra;b.6. executar licitação de contratação de empresa para execução da obra;b.7. executar a obra;
8.c) Implantação de ventilação forçada na subestação de energia, impedindo aformação de uma ilha de calor;META JÁ CUMPRIDA PELA ENGENHARIA
Promotoría da Comarca de Nerópolis/GO.
d.3. apresentação dos orçamentos supra, projetos e de seus respectivos cronogramasao PGJ para escolha da solução;d.4. autorização formal do PGJ para a engenharia dar início aos editais de contrataçãode empresa para execução do projeto escolhido;d.5. preparar edital de contratação de empresa para execução do projeto escolhido;d.6. executar licitação de contratação de empresa para execução do projeto escolhido;d.7. executara obra;
8.e) Plantio de árvores no perímetro do MP-GO, onde possível, que forneçamsombreamento e conseqüente redução da carga térmica;e. 1. autorização formal do PGJ para a engenharia efetuar estudo da melhor solução;e.2. levantamento pela engenharia dos custos de implementação das soluçõesapresentadas;e.3. apresentação dos orçamentos supra, projetos e de seus respectivos cronogramasao PGJ para escolha da solução;e.4. autorização formal do PGJ para a engenharia dar início aos editais de contrataçãode empresa para execução do projeto escolhido;e.5. preparar edital de contratação de empresa para execução do projeto escolhido;e.6. executar licitação,de contratação de empresa para execução do projeto escolhido;e.7. executar a obra.