CLIPPING DE 26/07/2017 - SINICON · 2017. 7. 26. · CLIPPING DE 26/07/2017 - Triunfo e UTC já...

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CLIPPING DE 26/07/2017 - Triunfo e UTC já consideram devolver concessão de Viracopos Diante do aperto financeiro pelo qual estão passando e da frustração com as perspectivas do negócio, os controladores do aeroporto .......................... - Eneva prepara reestreia na bolsa com nova oferta Os principais acionistas da empresa de energia Eneva preparam o relançamento da companhia na bolsa, com uma oferta de ações ................. - Outros tributos podem subir caso PIS/Cofins caia, diz Fazenda Depois que uma liminar concedida ontem derrubou o aumento de alíquota de PIS/Cofins para os combustíveis, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que o governo poderá aumentar outro tributo para suprir a arrecadação, caso seja mantida a decisão da 20ª Vara Federal do DF mantenha a decisão provisória. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai recorrer. .............................................................................. - Desafios para o mercado elétrico brasileiro O Ministério de Minas e Energia iniciou o processo de reestruturação do Setor Elétrico Brasileiro (SEB) com a Consulta Pública ................................ - Exxon Mobil e Chevron monitoram leilão do pré-sal As petroleiras norte-americanas Chevron e ExxonMobil estão monitorando de perto as oportunidades de negócios na 2ª e 3ª rodadas .......................... - SaintGobain fecha aquisição da Tekbond O Grupo SaintGobain anunciou, ontem, sua terceira aquisição do ano: a da Tekbond, fabricante e importadora de produtos adesivos .............................

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  • CLIPPING DE 26/07/2017

    - Triunfo e UTC já consideram devolver concessão de

    Viracopos

    Diante do aperto financeiro pelo qual estão passando e da frustração com

    as perspectivas do negócio, os controladores do aeroporto ..........................

    - Eneva prepara reestreia na bolsa com nova oferta

    Os principais acionistas da empresa de energia Eneva preparam o

    relançamento da companhia na bolsa, com uma oferta de ações .................

    - Outros tributos podem subir caso PIS/Cofins caia,

    diz Fazenda

    Depois que uma liminar concedida ontem derrubou o aumento de alíquota

    de PIS/Cofins para os combustíveis, o ministro da Fazenda, Henrique

    Meirelles, disse que o governo poderá aumentar outro tributo para suprir a

    arrecadação, caso seja mantida a decisão da 20ª Vara Federal do DF

    mantenha a decisão provisória. A Advocacia-Geral da União (AGU)

    informou que vai recorrer. ..............................................................................

    - Desafios para o mercado elétrico brasileiro

    O Ministério de Minas e Energia iniciou o processo de reestruturação do

    Setor Elétrico Brasileiro (SEB) com a Consulta Pública ................................

    - Exxon Mobil e Chevron monitoram leilão do pré-sal

    As petroleiras norte-americanas Chevron e ExxonMobil estão monitorando

    de perto as oportunidades de negócios na 2ª e 3ª rodadas ..........................

    - SaintGobain fecha aquisição da Tekbond

    O Grupo SaintGobain anunciou, ontem, sua terceira aquisição do ano: a da

    Tekbond, fabricante e importadora de produtos adesivos .............................

  • - ISS na gestão de fundos e a LC nº 157

    A definição sobre a caracterização ou não da exportação de serviços para

    fins de ISS seguramente está entre os maiores desafios (ainda não

    resolvidos) da interpretação das normas tributárias. .....................................

    - Objetivo da indústria é atingir qualidade máxima

    Profissionais da área de manufatura convivem o tempo todo com um

    desafio e um sonho: o desafio é alcançar......................................................

    - Adesão ao PDV deve ser baixíssima, afirma diretor

    de entidade que representa os servidores públicos

    Segundo Valter Figueiredo, se em 1996, quando o então presidente FH fez

    um PDV, a adesão foi baixíssima, agora será ainda mais difícil ....................

    - Palavra de especialista: 'Medidas tímidas, efeitos

    reduzidos'

    Para o economista Raul Velloso, dificilmente haverá forte adesão, por

    conta da recessão econômica e alta do desemprego ....................................

    - Confiança do consumidor volta a recuar em julho,

    diz FGV

    Tendência iniciada em junho consolidou-se este mês ...................................

    - Ibovespa avança 0,90% com alta do petróleo e

    minério de ferro

    Mas investidores estão preocupados com mudança na meta fiscal; dólar

    cai 0,12%, a R$ 3,144....................................................................................

    - Governo propõe nova lei para mineração, com

    criação de agência reguladora e alta de royalties

    Expectativa é aumentar arrecadação federal em R$ 1,5 bilhão neste ano ....

    - Juiz ordena „imediato retorno‟ dos preços dos

    combustíveis

    Leia decisão do juiz Renato Borelli, da 20.ª Vara Federal, de Brasília, que

    suspendeu o Decreto nº 9.101, de 20 de julho de 2017 ................................

    - Entenda como funciona o cashback

    Modalidade de pagamento devolve ao consumidor parte do valor gasto em

    compras .........................................................................................................

  • - Fibria reverte lucro e tem prejuízo de R$ 259 mi no 2º

    trimestre

    Resultado da fabricante de celulose nos seis primeiros meses do ano foi

    96% menor do que o visto no mesmo período de 2016.................................

    - Instabilidade política faz confiança do consumidor

    recuar em julho

    Indicador da FGV aponta que consumidor segue cauteloso em suas

    decisões por conta do cenário político ...........................................................

    - TRÊS NOVAS USINAS NUCLEARES ESTÃO

    PRONTAS PARA COMEÇAR O COMISSIONAMENTO E

    OPERAREM EM 2018

    Três novos reatores de energia nuclear na China passaram por testes e

    inspeções pré-operacionais significativos. A China National Nuclear

    Corporation anunciou.....................................................................................

    - A SHV ENERGY, SONDA DA SUPERGASBRÁS,

    COMPRA A MAIOR DISTRIBUIDORA DE GÁS

    DOMICILIAR DO TEXAS

    A Holandesa SHV Energy, líder mundial em distribuição de Gás LP,

    proprietária da Supergasbras no Brasil, – anunciou .....................................

    - IBAMA CONCEDE LICENÇA AMBIENTAL PARA O

    CAMPO DE LIBRA, MAS ESTABELECE 30

    EXIGÊNCIAS

    O Ibama concedeu a licença ambiental para que o Consórcio de Libra,

    liderado pela Petrobrás possa operar e abrir caminho da exploração do

    gigantesco Campo de Libra no ......................................................................

    - Oferta de áreas nas licitações de blocos de petróleo

    em 2018 e 2019 tem alteração

    O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) alterou, por meio da

    Resolução nº 16/2017, o plano plurianual de rodadas de licitações de

    blocos para exploração e produção de ..........................................................

    - Henrique Meirelles: aumento do etanol pode ser

    revisto

    A Receita Federal está refazendo os cálculos do aumento do Programa de

    Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento .................

  • - Obras da bacia de evolução em Itajaí ultrapassam

    52%

    A Marinha do Brasil autorizou a substituição de faroletes por boias

    luminosas de sinalização no novo canal de acesso ......................................

    - Temer diz que país está se transformando depois de

    uma longa recessão

    O presidente Michel Temer disse hoje (25) que o país está se

    transformando depois de uma longa recessão e começa respirar ................

    - Copom inicia hoje reunião para definir taxa de juros;

    Selic pode cair para 9,25%

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje

    (25), em Brasília, a quinta reunião do ano para definir a taxa básica de

    juros, a Selic. Instituições financeiras, consultadas .......................................

    - Pesquisa aponta que Temer tem 94% de reprovação

    Relatório mostra ainda que 85% avaliam a administração do Governo como

    ruim ou péssima ............................................................................................

    - Mineradoras reprovam aumento dos royalties do

    setor, diz Ibram

    RIO DE JANEIRO (Reuters) - As mineradoras que atuam no Brasil

    consideram o aumento dos royalties da mineração inadequados para o

    momento atual da economia do país e deverão ............................................

    - Meirelles diz que PDV do governo ainda é projeto em

    elaboração

    Para ministro, estimativa de adesão feita pelo Planejamento é preliminar ....

    - Nem todos poderão aderir ao PDV, diz Ministério do

    Planejamento

    Servidores com filhos de até seis anos terão preferência na redução da

    jornada de trabalho ........................................................................................

    - Governo cria agência reguladora, aumenta royalties

    e muda regras para mineração

    Objetivo é aumentar participação do setor mineral de 4% para 6% do PIB...

    - 'Não estou sentindo pressão', diz Meirelles sobre

    mudança na meta fiscal

  • Ministro da Fazenda afirmou que governo vai recorrer de decisão que

    proíbe reajuste de PIS/Cofins ........................................................................

    Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - Triunfo e UTC já consideram devolver concessão de Viracopos

    Por Fernanda Pires e Daniel Rittner

    Diante do aperto financeiro pelo qual estão passando e da frustração com as

    perspectivas do negócio, os controladores do aeroporto internacional de

    Viracopos (SP) Triunfo Participações e Investimentos e UTC já consideram a

    possibilidade de devolver a concessão, segundo apurou o Valor com fontes

    ligadas aos acionistas privados.

    Se essa hipótese for levada adiante, Viracopos poderá inaugurar o mecanismo

    previsto na MP 752, medida provisória convertida em junho na Lei 13.448 e

    que introduz a devolução "amigável" ao governo como alternativa para

    concessões de infraestrutura problemáticas.

    A decisão ainda não está tomada, mas dois fatores tornam mais difícil a

    continuidade da Triunfo e da UTC à frente do ativo: a recente execução do

    seguro-garantia pela Agência de Nacional de Aviação Civil (Anac) pelo não

    pagamento da parcela da outorga de 2016, cujo valor-base é de R$ 173

    milhões, e um enfrentamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento

    Econômico e Social (BNDES) em torno do fluxo de caixa da concessionária.

    Além disso, os controladores do aeroporto não digeriram uma mudança no

    critério de cobrança das tarifas de armazenamento conhecidas no mercado

    1ª Parte: 26/07/2017

  • pela sigla Teca-Teca. A mudança abrupta fez o consórcio perder receitas em

    uma atividade prioritária sem compensações imediatas. O leilão de Viracopos

    ocorreu em 2012, mas apenas no fim do ano passado saiu o reequilíbrio

    econômico do contrato ainda assim, de forma parcial.

    Originalmente considerado um aeroporto estratégico, Viracopos ainda não

    decolou. A concessionária fez investimentos pesados para um fluxo que não se

    confirmou. O movimento de passageiros está quase 40% abaixo do que

    projetavam os estudos de demanda realizados pelo governo antes da licitação.

    A previsão era de que em 2016 o fluxo de passageiros seria de 15,2 milhões de

    pessoas, mas efetivamente a movimentação ficou em 9,2 milhões, conforme

    dados do sistema da Anac.

    Essa frustração contradiz a aposta feita pelo grupo, que ofereceu um ágio de

    159% sobre o preço mínimo de outorga para arrematar o terminal.

    Os principais acionistas privados têm problemas particulares. A UTC, grupo de

    construção neófito em concessões, está envolvida na Operação Lava-Jato e

    entrou com pedido de recuperação judicial na semana passada. Já a Triunfo se

    endividou ao apostar em diversos projetos de diferentes segmentos de

    infraestrutura sem receber, em alguns deles, o financiamento de longo prazo

    prometido pelo BNDES. Pediu recuperação extrajudicial no fim de semana para

    reestruturar R$ 2,1 bilhões de dívidas.

    Ambas as empresas já haviam colocado suas fatias no aeroporto à venda, mas

    não tiveram sucesso.

    Ainda não está claro como se daria a devolução da concessão, pois a lei não

    foi regulamentada. Mas o texto fala em cálculo da indenização e relicitação do

    ativo. A indenização pelos investimentos já realizados seria paga com os

    recursos advindos da nova licitação.

    O Ministério dos Transportes, onde está abrigada atualmente a Secretaria de

    Aviação Civil (SAC), ainda acredita na possibilidade de recuperação de

    Viracopos. A percepção em Brasília, no entanto, é que o BNDES tem

    empurrado a concessionária nessa direção. O banco olha com desconfiança

    um contrato fechado pela administradora do aeroporto com a Estapar para

    exploração do edifício-garagem. A estratégia de Viracopos foi antecipar o

    recebimento de recursos e levantar boa parte do dinheiro como "luvas" na

    assinatura do contrato.

    Isso foi crucial para obter caixa para o pagamento de outorga referente a 2016.

    Ao avaliar a equação financeira, porém, o BNDES não gostou. A instituição de

    fomento entende que o estacionamento teria elevado potencial de geração de

    recursos ao longo de toda a vigência do contrato e que a antecipação

    significaria abrir mão de dinheiro mais à frente. Por isso, alertou que haveria

  • reflexos da estratégica do plano de negócios da concessionária e uma

    possibilidade de se afetar o financiamento de longo prazo.

    Ao ser notificada pela Anac, a Triunfo, que tem capital aberto, comunicou ao

    mercado que a concessionária mantém R$ 188 milhões desde dezembro de

    2016 em uma conta denominada Outorga, mas que a transferência desse

    montante para a conta do Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC) depende de

    uma liberação por parte do BNDES, credor de Viracopos. Além disso, a outorga

    de 2017, que venceu no dia 12 deste mês, também não foi quitada.

    UTC e Triunfo são sócias, com 45% cada qual, na Aeroportos Brasil, fatia

    privada que detém 51% da concessionária do aeroporto. Os demais 49% são

    da Infraero. Os 10% restantes da parte privada são da francesa Egis. A UTC

    não aportou o último aumento de capital em Viracopos e essa dívida entrou no

    pedido de recuperação judicial da empresa. Na prática, a Triunfo não tem

    "ombro" suficiente para carregar sozinha o ativo, caso a UTC não faça mais

    aportes. Soma-se a isso o fato de a Infraero estar limitada.

    Outra questão tida como problema potencial e que espreita o negócio é a

    entrada da gigante chinesa HNA no Galeão (RJ), na recente negociação de

    compra da fatia da Odebrecht Transport no aeroporto fluminense. A HNA tem

    22% da companhia de aviação Azul, o que pode fazer com que ela concentre a

    conectividade de vôos da Azul no Galeão. Aproximadamente 85% do tráfego

    de Viracopos advém da companhia, que tem planos de expansão nas rotas

    internacionais.

    Na avaliação de autoridades do setor aéreo, a tendência da Azul é que ela use

    o terminal carioca como "hub" para concentrar vôos ao exterior.

    Pelo edital do Galeão, "uma ou mais empresas aéreas não poderão participar

    com mais de 4% no consórcio", regra que vale para empresas aéreas, suas

    controladoras, controladas e coligadas. Contudo, há no edital disposição que

    permite que empresas que possuem operação aeroportuária entrem no capital

    da concessionária sem suscitar a discussão do limite. A HNA tem atualmente

    13 aeroportos sob a sua gestão, segundo informações do site.

    Uma alternativa menos traumática do que a devolução de Viracopos seria

    repactuar o contrato em novas bases. Mas não há previsão desse mecanismo.

    Justamente por isso, Brasília considera que seria um caminho muito mais

    longo.

    Procuradas, Triunfo, UTC e Egis não se manifestaram até o fechamento desta

    edição.

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  • Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - Eneva prepara reestreia na bolsa com nova oferta

    Por Graziella Valenti e Carolina Mandl

    Os principais acionistas da empresa de energia Eneva preparam o

    relançamento da companhia na bolsa, com uma oferta de ações que pode

    movimentar até R$ 1,5 bilhão, o equivalente a 40% de seu valor de mercado

    hoje.

    O objetivo é levantar recursos para desalavancar o negócio e ampliar a

    capacidade de investimento. Uma parcela secundária na oferta também é

    avaliada, a depender das condições de mercado e caso a venda de ações

    pelos atuais sócios faça sentido para melhorar a liquidez em bolsa.

    Avaliada em cerca de R$ 3,5 bilhões na B3, apenas 15% do capital da Eneva

    está em circulação apesar de a empresa não ter um sócio-controlador definido

    e nem acordo de acionistas entre os atuais investidores.

    O desejo da companhia é vir a mercado ainda neste segundo semestre de

    2017. O assunto está em discussão internamente e ainda não começaram as

    reuniões preliminares com investidores. Mas, segundo o Valor apurou, os

    bancos BTG Pactual, Goldman Sachs, Citi, Itaú BBA e Santander já foram

    contratados para tocar a oferta de ações. Consultada, a Eneva não comentou.

    Idealmente, o plano é captar perto de R$ 1 bilhão para o caixa e, se possível,

    vender cerca de R$ 500 milhões da posição de alguns acionistas. A empresa

    possui projetos em carteira nos quais gostaria de investir, mas que hoje não

    consegue tocar por insuficiência de recursos.

    A Eneva encerrou março com R$ 5,2 bilhões em dívida bruta e R$ 620 milhões

    em caixa. Nos três primeiros meses deste ano, a receita líquida somou R$

    445,4 milhões e o Ebitda recorrente (lucro antes de juros, impostos,

    depreciação e amortização, excluídos ajustes extraordinários), de R$ 256,8

    milhões equivalente a uma margem de 58%.

    A despeito dos avanços no desempenho operacional e da readequação dos

    prazos das dívidas, os compromissos ainda pesam nas contas da Eneva. Tanto

    que a gestão vinha renegociando alguns créditos, como fez com Bradesco e

    Caixa Econômica Federal em janeiro. De janeiro a março, a despesa financeira

    líquida somou R$ 156 milhões, mesmo com a queda na taxa de juros (mais da

    metade da dívida financeira é atrelada ao CDI).

  • A oferta de ações chega pouco mais de um ano depois de a empresa sair da

    recuperação judicial, um processo que contou com a conversão de R$ 983

    milhões em dívidas em capital, em novembro de 2015, o que transformou

    diversos bancos credores em sócios do negócio.

    A reestreia é chamada internamente de reIPO (nova oferta pública inicial, na

    sigla em inglês). Além de capitalizar o negócio, a colocação pode deixar

    definitivamente no passado a herança de Eike Batista e coroar o fim do

    processo de reestruturação pelo qual a maior operadora privada de gás natural

    do país passou ao longo dos últimos quatro anos desde a derrocada do Grupo

    X.

    A Eneva chegou à bolsa há dez anos, no auge da euforia do mercado

    brasileiro, como MPX, o braço de Eike em energia. Captou, na estreia, R$ 2

    bilhões.

    De lá para cá, passou por mudanças profundas, tanto no posicionamento

    estratégico e operacional, como nas estruturas financeira e societária o que

    modificou por completo a governança do negócio. Atualmente, os maiores

    acionistas são o BTG Pactual, com 36,4%, e o fundo Cambuhy, que conta com

    recursos de Pedro Moreira Salles, com 25,7%. O grupo alemão E.On (por meio

    da holding Uniper), que já foi co-controlador com Eike, tem 8,3%.

    A Cambuhy Investimentos chegou à companhia mais tarde, em março do ano

    passado, por meio da antiga OGX Maranhão, a Parnaíba Gás Natural (PGN).

    Na origem, MPX e a OGX detinham participações cruzadas, em estrutura que

    incluía a operação de gás. Então, após comprar a PGN, a Cambuhy acordou

    com os acionistas da Eneva incorporar a operação de gás na empresa, junto

    com alguns outros créditos o nome MPX ficou para trás quando a alemã E.On

    tornou-se sócia de Eike Batista, há cerca de cinco anos.

    O reIPO dará a alguns dos antigos credores da Eneva uma chance de

    recuperar seus recursos, caso fique confirmada a distribuição de uma parcela

    secundária na oferta. Entre os bancos que converteram o que tinham a receber

    em ações estão os bancos BTG Pactual, Itaú Unibanco, Pine, Citi e HSBC.

    Os dois maiores sócios, porém, não têm interesse de vender a participação em

    volume significativo, conforme pessoas com conhecimento do assunto ouvidas

    pelo Valor. Ambos acreditam que há valor no longo prazo.

    A Cambuhy Investimentos, segunda maior acionista, enxerga a Eneva como

    uma plataforma na qual pretende ficar pelos próximos dez anos, segundo o

    Valor apurou. A gestora avalia que a empresa ainda precisa passar por alguns

    processos de transformação para alcançar seu potencial.

    Mas, para outros acionistas, uma saída via oferta de ações pode ser bastante

    interessante, já que atuam no setor de energia. O banco Pine, por exemplo,

  • tem R$ 107 milhões em ações da Eneva volume que representa quase 10%

    do patrimônio líquido do banco de médio porte.

    Na avaliação de uma pessoa próxima à companhia, a saída de alguns sócios

    que foram parar na Eneva via conversão de crédito pode ser benéfica para a

    gestão, ao trazer um maior alinhamento de interesses de longo prazo entre

    aqueles que permanecerem.

    Durante o primeiro semestre de 2017, de maior estabilidade operacional e

    financeira, os sócios se organizaram e já fizeram mudanças na estrutura de

    gestão.

    O conselho de administração foi todo remodelado. No fim de junho, os

    acionistas convidaram Carlos Marcio Ferreira para presidir o colegiado, no

    lugar de Fabio de Barros Pinheiro, e atuar de forma participativa na

    administração do negócio. Ferreira tem 13 anos de experiência no setor de

    energia, com passagem por empresas do Grupo Rede, CPFL Energia e

    Elektro.

    Além disso, em um conselho com sete membros, BTG Pactual e Cambuhy

    assumiram dois assentos cada. Em abril, assumiram Renato Antonio Secondo

    Mazzola e Edwyn Neves, ambos do banco fundado por André Esteves, e

    Marcelo Medeiros e Guilherme Bottura, da gestora que conta com recursos do

    banqueiro Pedro Moreira Salles.

    Também a administração executiva foi renovada para deixar o passado para

    trás. Pedro Zinner assumiu a presidência e em breve, conforme fontes

    próximas à empresa, a Eneva vai anunciar a contratação de nomes conhecidos

    do mercado para conduzir as diretorias operacional e financeira.

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  • Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - Outros tributos podem subir caso PIS/Cofins caia, diz Fazenda

    Por Estevão Taiar, Cristiane Bonfanti, Edna Simão e Bruno Peres

    Depois que uma liminar concedida ontem derrubou o aumento de alíquota de

    PIS/Cofins para os combustíveis, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles,

    disse que o governo poderá aumentar outro tributo para suprir a arrecadação,

    caso seja mantida a decisão da 20ª Vara Federal do DF mantenha a decisão

    provisória. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai recorrer.

    Meirelles reiterou que a alta de alíquotas de PIS/Cofins seria "mais eficiente"

    para o momento do que a de outros tributos, mas será substituída, se

    necessário. O ministro afirmou que as decisões da Justiça serão respeitadas

    "rigorosamente", mas acredita que o governo reverterá a decisão. "Certamente,

    caso aconteça [perder o recurso], estaremos pensando em outra forma de

    tributo", disse o ministro, sem detalhar qual seria a alternativa.

    Segundo ele, a interpretação tanto da AGU quanto da Procuradoria-Geral da

    Fazenda Nacional é de que o aumento pode ser feito por decreto presidencial e

    não precisa do prazo de 90 dias para entrar em vigor. Esses foram os dois

    argumentos acatados pela Justiça para barrar a alta do imposto.

    Grace Mendonça, ministra da AGU, defendeu a legalidade do aumento por

    decreto e afirmou que a AGU ia recorrer ainda ontem. "Vamos tentar reverter a

    decisão o mais rapidamente possível. Toda a atuação do presidente foi

    fundada na legislação em vigência e ele agiu rigorosamente dentro da

    autorização legal", disse, ao deixar o Palácio do Planalto.

    De acordo com a ministra a legislação em vigor permite esse aumento por meio

    de decreto presidencial desde que obedecido o teto legal. "E o presidente

    obedeceu o teto legal", afirmou.

    O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, também afirmou que a União

    argumentará em resposta que o regime proposto pelo governo é opcional, sem

    obrigatoriedade para as empresas aderirem à nova forma de tributação.

    "São as decisões que a Justiça vai tomar. O que temos colocado é que o

    regime do PIS/Cofins é um regime optativo. Então, as empresas, digamos que

    estão submetidas a esse regime opcional, podem não optar por isso", afirmou.

    Questionado sobre o fato de os postos de gasolina estarem repassando ao

    consumidor final um reajuste mais elevado que o previsto pelo governo, Dyogo

  • disse que esse movimento precisa ser "analisado pelos órgãos de defesa do

    consumidor". O ministro explicou que, além do regime proposto (com a

    cobrança de uma alíquota específica, de um valor por litro vendido), o regime

    normal é baseado na cobrança de um percentual sobre o valor da venda.

    "Ocorre que esse percentual acaba saindo maior que o regime optativo. Então,

    na verdade, a tributação aqui se dá na refinaria, nas distribuidoras", afirmou.

    "Então, eles evidentemente não têm motivo para não optar pela alíquota 'Ad

    rem' que foi estabelecida. É por isso que a nossa questão é que a base jurídica

    é de um regime opcional e não de um aumento da alíquota legal.

    Segundo uma fonte explicou ao Valor, o governo argumenta que existe uma lei

    específica que trata do regime especial de PIS/Cofins de combustíveis. Essa

    legislação estabelece uma margem para aumento e redução do tributo. Como o

    aumento proposto está dentro do teto legal, não haveria inconstitucionalidade

    em uso de decreto e não seria necessário cumprir a noventena.

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  • Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - Desafios para o mercado elétrico brasileiro

    Por Nivalde de Castro e Roberto Brandão

    O Ministério de Minas e Energia iniciou o processo de reestruturação do Setor

    Elétrico Brasileiro (SEB) com a Consulta Pública para o Aprimoramento do

    marco legal do setor elétrico. O documento formula propostas em três linhas

    distintas, quais sejam, 1 destravar a judicialização do setor, oferecendo

    soluções que viabilizem a retirada das ações judiciais que questionam as

    regras atuais; 2 aprimorar o setor elétrico para o advento das novas

    tecnologias; e 3 lançar bases para a privatização de ativos das estatais

    federais.

    Entretanto, na opinião dos autores, ainda não foram contempladas medidas

    para reduzir o altíssimo risco financeiro na comercialização de energia, que é

    fonte primária de muitos dos atuais problemas do setor.

    O SEB enfrenta sérios problemas e desequilíbrios derivados da crise

    hidrológica, iniciada em outubro de 2012. A má hidrologia gerou uma sucessão

    de crises financeiras, as quais obrigaram o governo a adotar diversas

    inovações regulatórias para evitar uma insolvência generalizada, destacando-

    se: 1 o aporte de recursos do Tesouro Nacional na Conta de Desenvolvimento

    Energético (CDE) para financiar as distribuidoras; 2 a criação da "Conta ACR"

    para securitizar os aumentos futuros da conta de luz e lastrear empréstimos

    para a quitação de compromissos das distribuidoras; 3 a redução do teto do

    Preço de Liquidação de Diferenças (PLD); 4 a instituição das bandeiras

    tarifárias; e 5 a repactuação do risco hidrológico de contratos entre geradores

    hídricos e distribuidoras.

    Na busca das causas centrais de uma longa sequência de crises financeiras, é

    possível identificar três problemas estruturais da comercialização de energia,

    os quais ainda devem ser contemplados no atual aprimoramento do modelo do

    setor, examinados em seguida.

    Formação de preços: Boa parte das agruras da comercialização de energia no

    atacado decorrem da disfuncionalidade do PLD, preço de curto prazo formado

    por modelos computacionais. O PLD é altamente volátil e, pior, raramente se

    aproxima dos custos de produção de energia elétrica ou dos preços dos

    contratos em prazos mais longos. Além disso, ele não serve de base para

    decisões de investimento e, na maioria dos casos, sequer é capaz de pautar

    decisões de curto prazo dos agentes. Deste modo, no desenho do mercado

    atual, o PLD é uma fonte de risco com rarefeita funcionalidade econômica.

  • Risco elevado e sistêmico: Para contornar a extrema volatilidade do PLD, o

    modelo atual induz os consumidores à contratação da energia em prazos

    longos. No entanto, tais contratos são puramente financeiros e não influenciam

    o despacho físico das centrais elétricas, o qual é definido pelo Operador

    Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O descasamento entre os contratos e a

    geração efetiva cria riscos financeiros, pois os agentes têm que cobrir

    eventuais diferenças entre o que foi inicialmente contratado e as medições

    reais de energia, ficando expostos ao PLD.

    Preço formado por modelos computacionais é volátil e raramente se

    aproxima dos custos de produção da energia

    O risco da comercialização de energia tem uma característica claramente

    sistêmica e, em situações de seca, há sempre muitos agentes expostos ao

    PLD em valores muito altos, como temos comprovado amargamente na prática,

    desde 2013. Este descasamento tem determinado desequilíbrios financeiros na

    Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que apresenta altos

    volumes de inadimplência há anos. Ainda hoje, mais de quatro anos após o

    início da crise hidrológica, a CCEE permanece com uma inadimplência de R$

    1,6 bilhão.

    Sistema de pagamentos e de garantias: O mercado de energia brasileiro

    funciona hoje sem supervisão de risco e carece de um sistema de pagamentos

    e garantias robusto. A contratação se dá de forma bilateral, com a cessão de

    recebíveis no caso dos contratos com distribuidoras e com garantias livremente

    pactuadas no caso do mercado livre. Na liquidação de diferenças na CCEE,

    justo onde se manifesta o risco sistêmico, é utilizado um modelo de

    compartilhamento do risco de inadimplência entre os credores, amparado por

    um sistema de garantias muito fraco.

    Os três problemas apontados acima têm um caráter estrutural e, por isso, as

    soluções não são triviais e de rápida implantação. Nota-se que a superação

    destas questões pode explorar dois vetores.

    Em primeiro lugar, o parque gerador brasileiro tem estrutura de custos

    fortemente centrada em custos fixos, logo os custos de geração de energia

    elétrica pouco variam. Como o predomínio de custos fixos já está refletido no

    desenho dos contratos regulados de longo prazo, é possível adotar uma

    abordagem financeira para formação de preços, redesenhando o mercado para

    que o preço percebido pela maioria dos agentes tenda a convergir para os

    custos dos contratos. Esta abordagem reduziria a volatilidade do preço de curto

    prazo da energia a uma pequena fração do que é atualmente, diminuindo o

    nível de risco do sistema, criando valor para todos os envolvidos.

    Em segundo lugar, o setor elétrico deveria aproveitar o fato de o Brasil ter uma

    regulação financeira internacionalmente reconhecida como muito robusta e

  • adotar o Sistema de Pagamentos Brasileiro, regulado pelo Banco Central, para

    a cadeia de pagamentos da comercialização de energia no atacado. Afinal, o

    sistema financeiro brasileiro já dispõe hoje das infraestruturas, dos produtos

    (mercados futuros) e da supervisão de risco adequados para prover uma base

    altamente confiável que pode perfeitamente ser usada para as transações do

    mercado elétrico.

    Os problemas financeiros estruturais do setor aqui examinados precisam ser

    enfrentados. Há que se destacar, porém, que a tarefa de aperfeiçoar o modelo

    atual de comercialização afeta expectativas associadas a vultosos contratos de

    longo prazo já firmados pelos agentes, tendo que ser conduzida com cuidado e

    dentro de um ambiente de discussão aberta.

    Nivalde de Castro é professor do Instituto de Economia da UFRJ e

    coordenador do GeselUFRJ (Grupo de Estudos do Setor Elétrico)

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    Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - Exxon Mobil e Chevron monitoram leilão do pré-sal

    Por André Ramalho

    As petroleiras norte-americanas Chevron e ExxonMobil estão monitorando de

    perto as oportunidades de negócios na 2ª e 3ª rodadas do pré-sal, previstas

    para 27 de outubro. Os leilões deste ano marcam o fim do monopólio da

    Petrobras na operação de áreas sob o regime de partilha e vão ofertar, ao todo,

    oito ativos, dois quais a estatal brasileira exerceu o direito de preferência pela

    operação de três.

    Aberto o processo de inscrições, as duas companhias acompanham passo-a-

    passo os trâmites dos leilões. No processo de consulta pública sobre o pré-

    edital e a minuta do modelo de contrato das licitações, encerrado este mês,

    equipes das duas companhias se debruçaram detalhadamente sobre os

  • documentos e fizeram uma série de sugestões de ajustes. Só a Exxon

    apresentou 70 páginas, com mais de 121 contribuições para a redação final do

    contrato e edital.

    Já a Chevron apresentou nove sugestões, dentre elas um pedido de ampliação

    do período exploratório previsto em contrato. A empresa sugere que o prazo

    para conclusão do ciclo de exploração das áreas da 3ª rodada seja ampliado

    de seis para sete anos. E fez também sugestões específicas para alguns dos

    ativos da 2ª rodada. A proposta é que os prazos exploratórios das áreas

    unitizáveis de Carcará e Gato do Mato sejam ampliados de três para quatro

    anos.

    Outra petroleira que acompanha com atenção as discussões em torno do leilão

    é a Barra Energia. A petroleira brasileira, sócia da Statoil no bloco BMS8, na

    Bacia de Santos, quer assegurar que o fim das atividades de exploração de

    Carcará seja acelerado após o leilão da área da União adjacente à descoberta

    e que será ofertada na rodada de áreas unitizáveis. A companhia apresentou à

    Agência Nacional de Petróleo (ANP) um pedido para que o consórcio que

    arrematar a área unitizável de Carcará tenha que investir, no mínimo, em dois

    novos poços em dois anos. Pela proposta original do edital da licitação, o

    consórcio vencedor terá que perfurar apenas um poço, num período de três

    anos.

    "Queremos maior segurança de que teremos um programa de atividades

    compatível com a importância da descoberta de Carcará, uma garantia de que

    o projeto seja implementado num prazo razoável", disse o presidente da

    companhia, Renato Bertani.

    A Barra possui 10% de participação na concessão. Segundo Bertani, a

    participação no leilão de outubro ainda não está definida.

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  • Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - SaintGobain fecha aquisição da Tekbond

    Por Chiara Quintão

    O Grupo SaintGobain anunciou, ontem, sua terceira aquisição do ano: a da

    Tekbond, fabricante e importadora de produtos adesivos, colas instantâneas,

    selantes, travas químicas e silicones para a construção civil, para a indústria e

    para os setores de artesanato, moveleiro, automotivo e de consumo. O valor da

    aquisição não foi informado.

    A Weber, empresa do grupo focada em argamassas e impermeabilizantes,

    assumirá o controle da Tekbond. Segundo a SaintGobain, a Tekbond é a

    segunda maior empresa no segmento de adesivos do país e tem marcas

    direcionadas para indústria e consumidor final.

    Em fevereiro, o conglomerado francês tinha anunciado outra compra no

    segmento de abrasivos e selantes, a da Adespec. Outra aquisição fechada,

    neste ano, foi a da rede varejista Tumeleiro. Em março, o presidente do Grupo

    SaintGobain para o Brasil, Argentina e Chile, Thierry Fournier, disse ao Valor

    que esperava fechar mais ou duas a quatro aquisições durante 2017.

    Em nota divulgada ontem, Fournier afirmou que a aquisição da Tekbond "vai ao

    encontro da estratégia da empresa de continuar investindo e apostando no

    mercado brasileiro".

    No ano passado, a SaintGobain registrou receita estável, no Brasil, mas o

    volume comercializado teve queda de 6%. Há pouco mais de um mês, Fournier

    disse ao Valor que o grupo manteve, até meados de maio quando ocorreram

    denúncias envolvendo o nome do presidente da República, Michel Temer , o

    mesmo volume de materiais de construção do período equivalente de 2016.

    As vendas pela Telha Norte, home center do grupo, foram reduzidas nos dias

    seguintes às denúncias, mas retomadas rapidamente. O ritmo de

    comercialização para distribuidores tinha voltado ao normal no início de junho,

    mas as vendas diretas para construtoras continuavam abaixo do previsto em

    meados do mês passado.

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  • Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - ISS na gestão de fundos e a LC nº 157

    Por Diogo Ferraz

    A definição sobre a caracterização ou não da exportação de serviços para fins

    de ISS seguramente está entre os maiores desafios (ainda não resolvidos) da

    interpretação das normas tributárias.

    Uma das principais discussões sobre esse assunto, como já noticiado pela

    mídia especializada, gira em torno do serviço de gestão de fundos de

    investimento estrangeiros e ganhou novas tintas com a recente Lei

    Complementar (LC) nº 157/2016, que alterou a LC nº 116/2003 para prever que

    o ISS sobre esse e outros serviços será devido ao município em que localizado

    o tomador do serviço, e não mais ao município do estabelecimento prestador.

    O art. 2º, I, da LC nº 116/2003 estabelece que o ISS não incide sobre as

    exportações de serviços para o exterior do país. Por sua vez, o parágrafo único

    do referido art. 2º prevê que "não se enquadram no disposto no inciso I os

    serviços desenvolvidos no Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o

    pagamento seja feito por residente no exterior". Essas normas indicam que o

    decisivo para a caracterização da exportação (ou não) de determinado serviço

    é a identificação do que é e de onde ocorre o seu resultado, o que torna

    imprescindível a definição do termo "resultado do serviço".

    A lei confirmou os argumentos das gestoras contra a pretensão de se

    tributar, no Brasil, os serviços prestados a fundos estrangeiros

    Todos os significados da palavra "resultado", desde os dicionários até a

    doutrina e a jurisprudência, convergem para a consequência de um evento ou

    processo. No caso da prestação de serviços, portanto, o resultado é a

    consequência daquela prestação. Ora, todo tomador contrata o prestador para

    que este realize uma atividade que, em tese, trará uma consequência desejada

    pelo primeiro. Ainda que, em alguns casos, essa consequência desejada possa

    não ocorrer de fato, nos exatos termos pretendidos pelo tomador (p.ex., no

    caso de um serviço mal feito), alguma consequência necessariamente haverá

    e será sempre pertinente àquela desejada.

    Por isso, é a luz das características concretas e do objetivo de cada serviço

    que o seu resultado deve ser identificado, para então se constatar onde este

    resultado ocorre e definir se estamos diante ou não de uma exportação.

    Pois bem: a gestão de fundos de investimento compreende todas as atividades

    concernentes ao investimento, desinvestimento ou manutenção da posição dos

  • ativos que compõem a respectiva carteira. Isto engloba tarefas como a análise,

    implementação e execução de decisões de investimentos em nome do fundo; a

    supervisão dos investimentos e avaliação dos ativos que compõem a carteira

    do fundo; a realização de ordens de compra e venda dos ativos do fundo ou

    reinvestimento destes etc. Tais atividades visam proporcionar oportunidades de

    investimentos aos fundos geridos, revelando que o objetivo do serviço de

    gestão de fundos é a sua maior rentabilidade. Desse modo, o resultado de tal

    serviço necessariamente é algo que possa coincidir com aquele objetivo, caso

    as circunstâncias fáticas (competência da gestora, conjuntura econômica etc.)

    o permitam.

    A relação umbilical entre objetivo e resultado nos parece deixar claro que, no

    caso da gestão de fundos de investimento, esse resultado corresponde ao

    impacto que tal serviço tem sobre o patrimônio do fundo que contrata a

    gestora. Esse impacto, por sua vez, deve ser avaliado universalmente, com

    base no patrimônio global do fundo, pois apenas a performance da carteira

    como um todo (todos os ativos) revelará qual foi aquele impacto, seja ele

    positivo, negativo ou neutro. Por essa razão, o resultado somente será apurado

    e verificado onde aquela massa patrimonial for consolidada, ou seja, onde

    estiver localizado o fundo de investimento que a detém, e não onde está cada

    ativo investido.

    Apesar da descabida tentativa dos municípios de ignorar a exportação dos

    serviços de gestão de fundos, para tributá-los com base na localização dos

    ativos investidos (e não do fundo em si), a alteração feita pela LC nº 157/2016

    claramente reforçou a caracterização da exportação. Ao prever que o ISS

    sobre a gestão de fundos será, a partir de agora, devido ao município do

    tomador (no caso dos fundos estrangeiros, o próprio fundo), a nova legislação

    pressupõe o reconhecimento de que esse específico serviço somente produz

    resultados onde está localizado o tomador do serviço. Com efeito,

    considerando que o serviço de gestão é realizado no estabelecimento da

    gestora (ou seja, o fato gerador ocorre no município do prestador), o único

    fundamento razoável para que o imposto seja deslocado ao município do

    tomador nesse caso é a adoção da premissa de que esses serviços produzem

    efeitos no território deste último.

    Portanto, apesar de poder trazer transtornos operacionais às gestoras de

    investimentos (que, quando prestarem serviços a tomadores brasileiros, ficarão

    obrigadas a recolher o ISS a cada um dos seus Municípios e a conhecer as

    suas respectivas legislações), a LC nº 157/2016 confirmou a correção dos

    argumentos das gestoras contra a pretensão de tributar, no Brasil, os serviços

    de gestão prestados a fundos estrangeiros, em razão de sua caracterização

    como exportação de serviços.

  • Diogo Ferraz é sócio de FreitasLeite Advogados, doutor em direito tributário

    pela Universitat de Barcelona e mestre em direito público pela UERJ

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    Fonte: Valor Econômico

    26/07/2017

    - Objetivo da indústria é atingir qualidade máxima

    Por Paulo Brito

    Profissionais da área de manufatura

    convivem o tempo todo com um desafio e

    um sonho: o desafio é alcançar uma

    produção com qualidade 100%; o sonho,

    que as máquinas tenham um índice zero

    de paradas não-programadas. Embora

    esses objetivos sejam quase utópicos, a

    indústria chegou incrivelmente perto deles:

    na fábrica onde produz um sistema de

    controle de automação a cada segundo em

    Amberg, Alemanha, a Siemens já consegue

    um índice de qualidade de 99,99885%. Esse

    indicador é um dos resultados da digitalização da indústria, um processo capaz

    de informatizar desde o projeto até operação de uma fábrica, batizado de

    indústria 4.0.

    Especialista em automação e eletrificação industrial, a Siemens é ao mesmo

    tempo um fornecedor e um cliente de suas soluções para indústria 4.0, conta

    José Frias Jr., diretor da área de digital factory da empresa no Brasil: "A

    indústria 4.0 está resolvendo o desafio da customização em massa, por

    José Borges Frias: Siemens

    alcançou índice de 99,99885%

    na Alemanha

  • exemplo: as linhas de produção têm a flexibilidade para fazer variações de

    produtos numa mesma plataforma, sem perda de escala", explica.

    Os melhores exemplos, segundo ele, são em montadoras como a Fiat

    Chrysler, em Pernambuco, onde são produzidos carros diferentes um após o

    outro. Com as ferramentas de software disponíveis é possível simular todos os

    processos antes de construir uma fábrica ou alterar uma linha de produção:

    "Isso encurta muito o ciclo de novos produtos e reduz o retrabalho." Essas

    mesmas ferramentas de planejamento fazem a programação dos robôs da

    fábrica projetada.

    Com esse grau de automação, mesmo empresas com centenária experiência

    na manufatura como a Ford conseguem resultados animadores, diz Roberto

    Castro, gerente geral da fábrica de São Bernardo do Campo, onde são

    produzidos os modelos Fiesta: "Atualmente, produzimos uma carroceria a cada

    50 segundos. Mas com os sistemas de indústria 4.0 vimos que havia

    interrupções imperceptíveis, consumindo perto de 1% do tempo da produção",

    revela.

    O que na fábrica de São Bernardo é atualização, já é de nascença nas fábricas

    da Ford na Ásia. "As plantas do Brasil e as de outros países estão evoluindo

    nessa direção, mas as mais recentes, como na China e Índia, com dois a três

    anos de operação, já nasceram com esses novos conceitos."

    O controle desses processos se baseia na leitura dos dados que todas as

    "coisas" enviam ao sistema, que toma decisões quando necessário. No caso

    das cervejarias da Ambev, há uma busca permanente de oportunidades de

    melhoria desses processos, diz Eduardo Soares, diretor técnico da companhia:

    "Temos todos eles mapeados ao longo da cadeia de produção, e uma série de

    oportunidades de melhoria, como é o caso da manutenção preditiva online."

    Equipamentos grandes como compressores e caldeiras, ele explica, são

    equipados com sensores que apontam indícios de falhas, favorecendo a

    manutenção assim que qualquer indício apareça, evitando paradas não-

    programadas. Combinada com inteligência artificial, essa modalidade de

    manutenção já reduziu em 30% a frequência de falhas nos equipamentos, e

    com isso elevou em 6% o índice de eficiência das linhas de produção nos

    últimos dois anos.

    A ABB, fornecedora de soluções para indústria 4.0, monitora remotamente

    cerca de 70 milhões desses sensores, para clientes de todos os tamanhos

    espalhados pelo planeta, diz Raphael Haddad, gerente de produtos da

    empresa no Brasil.

    Segundo ele, o conhecimento obtido com os dados recebidos ajuda a melhorar

    os processos em todas essas empresas. "Conseguimos saber, por exemplo,

  • como certo rolamento se comporta ao longo do tempo, e podemos prever com

    precisão quando ele irá falhar e terá de ser substituído."

    Atualmente, a ABB investe perto de 6% do faturamento em pesquisa e

    desenvolvimento, diz Haddad, e metade do portfólio já é baseado em

    softwares: "Cada solução da ABB é desenvolvida pensando-se em

    conectividade, e nossos equipamentos são desenvolvidos com inteligência

    embarcada, para que as informações das 'coisas' das indústrias sejam estejam

    disponíveis para controle e otimização."

    Na Electrolux, as estratégias de indústria 4.0 estão em plena utilização, revela

    Ramez Chamma, vice-presidente de operações industriais. "Em um projeto

    recente, com o uso dessas tecnologias, fizemos 18 simulações diferentes e

    conseguimos reduzir o tempo da operação em mais de 50%." Em atividades

    mais complexas, conta Haddad, já estão em teste os 'cobots', robôs

    colaborativos para interação homem-máquina.

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    Fonte: O Globo

    25/07/2017

    - Adesão ao PDV deve ser baixíssima, afirma diretor de entidade que representa os servidores públicos

    2ª Parte: 25/07/2017

    28/06/2017

  • Segundo Valter Figueiredo, se em 1996, quando o então presidente FH fez um

    PDV, a adesão foi baixíssima, agora será ainda mais difícil

    Carteira de trabalho - Rafael Neddermeyer/ Fotos Publicas

    BRASÍLIA - O programa de demissão voluntária (PDV) que o governo

    Michel Temer pretende fazer via medida provisória deve fracassar, na

    opinião do diretor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público

    Federal (Condserf), Valter Cezar Dias Figueiredo. Segundo ele, se em 1996,

    quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso fez um PDV, a adesão

    foi baixíssima, agora será ainda mais difícil. Na época, o ex-presidente

    Fernando Henrique projetava uma economia de R$ 1,7 bilhão por ano com o

    PDV, enquanto no atual o governo estima R$ 1 bilhão.

    — FHC fez esse mesmo programa e achava que haveria grande aceitação do

    funcionalismo. Pouco mais de 5 mil pessoas aderiram. Em uma situação em

    que a população de servidores públicos com idade acima de 50 anos cresceu,

    a maioria está mais preocupada com a aposentadoria — afirmou Rodrigues.

    De acordo com o sindicalista, na década de 1990, o governo editou a Lei 8.112,

    que permitiu a redução da jornada de trabalho, junto com a diminuição do

    salário. No PDV de Fernando Henrique, destacou Rodrigues, previa-se a queda

    da jornada para quatro horas trabalhadas, enquanto que no atual, o total

    poderá ser de seis ou quatro horas por dia.

    — Outro fator que pesa contra o PDV é que, no passado, o presidente não

    cumpriu o que prometeu: concessão de empréstimo e treinamento para que o

    servidor que aderisse ao programa se tornasse um microempreendedor. Gato

    escaldado não vai cair em água fria — disse o sindicalista.

    A entidade ainda não tem uma posição oficial a respeito do tema. Prefere

    aguardar a publicação da MP.

    https://oglobo.globo.com/economia/2017/07/24/2270-governo-prepara-pdv-para-funcionarios-do-executivohttps://oglobo.globo.com/economia/2017/07/24/2270-governo-prepara-pdv-para-funcionarios-do-executivo

  • — Assim que sair algo oficial, vamos discutir com a categoria e tirar uma

    posição — completou.

    VOLTAR

    Fonte: O Globo

    25/07/2017

    - Palavra de especialista: 'Medidas tímidas, efeitos reduzidos'

    Para o economista Raul Velloso, dificilmente haverá forte adesão, por conta da

    recessão econômica e alta do desemprego

    O economista Raul Velloso presidiu o Fórum Nacional - Marco Sobral/Estúdio

    Infoglobo

    BRASÍLIA - O Programa de Demissão Voluntária (PDV) para os servidores

    públicos – anunciado ontem depois da alta de impostos (Pis/Cofins sobre

    combustíveis), pode frustrar as expectativas do governo, segundo o

    https://oglobo.globo.com/economia/2017/07/24/2270-governo-prepara-pdv-para-funcionarios-do-executivohttps://oglobo.globo.com/economia/2017/07/24/2270-governo-prepara-pdv-para-funcionarios-do-executivohttps://oglobo.globo.com/economia/2017/07/24/2270-governo-prepara-pdv-para-funcionarios-do-executivo

  • especialista em contas públicas, Raul Velloso. Para ele, a economia estimada

    de R$ 1 bi com as demissões voluntárias é ―chute‖ porque, dificilmente, haverá

    forte adesão da categoria, diante da recessão econômica e alta do

    desemprego.

    - As pessoas vão pensar várias vezes porque vão perder direitos como

    estabilidade no emprego e aposentadoria em condições mais vantajosas. Até

    quando o dinheiro vai durar no bolso e quando elas vão conseguir um

    emprego? Isso precisa ser avaliado. O PDV será bom só para tem quem tem

    outra coisa à vista e já tomou a decisão de sair do serviço público - disse

    Velloso, lembrando que a situação hoje é muito diferente de há 20 anos,

    quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançou um PDV e teve

    adesão de um universo de cinco servidores.

    Já a redução de jornada com corte proporcional de salário – algo inédito na

    administração pública, segundo Velloso, tem potencial para atrair maior número

    de servidores porque eles não vão perder direitos e ainda ganhar meia hora

    adicional por dia. Seria uma oportunidade de arranjar um emprego alternativo,

    estudar e ter mais horas para lazer. A licença não remunerada, outro item da

    proposta do governo, não é novidade no serviço público.

    Velloso destacou ainda que as medidas são muito tímidas, com efeitos

    reduzidos na comparação com o impacto dos últimos reajustes salariais e o

    que precisaria ser feito para reduzir as despesas. Numa crise tão aguda, disse,

    a equipe econômica deveria cancelar os aumentos prometidos à categoria. No

    entanto, isso seria complicado, diante da fragilidade política do governo.

    - O PDV deveria ser rodapé de um pacote de medidas mais eficientes. Você

    concede reajustes gigantes e agora faz essa encenação com o PDV, depois de

    aumentar os impostos – concluiu o economista.

    Para José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade

    de Brasília, a medida não terá o efeito desejado pelo governo. Ele citou duas

    razões: há uma crise econômica, com elevada taxa de desemprego; e os

    servidores públicos federais gozam de estabilidade e uma série de privilégios.

    — O número de pessoas será muito pequeno, e a medida é paliativa. Como

    alguém, nesse cenário de incerteza, vai entrar nesse PDV? A não ser quem já

    estava se preparando para se desligar do serviço público — afirmou o

    acadêmico.

    Segundo Matias-Pereira, o governo deveria fazer uma reforma para reduzir

    despesas na carne. Ele sugeriu a redução da metade dos ministérios e o corte

    de grande parte dos cargos em comissão e assessoramento.

    — A folha de pagamento continua além do adequado — ressaltou.

  • José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre/FGV e professor do Instituto

    Brasiliense de Direito Público (IDP), alertou que o governo terá um custo

    adicional no curto prazo. Porém, disse que as condições do PDV ―parecem

    generosas‖.

    VOLTAR

    Fonte: O Globo

    25/07/2017

    - Confiança do consumidor volta a recuar em julho, diz FGV

    Tendência iniciada em junho consolidou-se este mês

    Loja de roupas em São Paulo - Paulo Fridman / Bloomberg

    SÃO PAULO – A confiança do consumidor voltou a recuar em julho,

    consolidando tendência de queda sinalizada em junho, segundo o Índice de

    Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas. Neste mês, a

    confiança do consumidor caiu 0,3 ponto, para 82 pontos.

    Segundo a FGV, a queda da confiança foi influenciada pela piora das

    perspectivas em relação à economia. Além disso, avalia a FGV, a instabilidade

    política parece continuar contribuindo negativamente para este resultado.

  • ―A calibragem da confiança dos consumidores tem sido realizada

    principalmente nos indicadores de expectativas. Enquanto a incerteza estiver

    elevada, o consumidor deverá permanecer cauteloso na hora de assumir novos

    gastos de consumo.―, afirma Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da

    Sondagem do Consumidor.

    O recuo na confiança dos consumidores foi determinado pela continuidade da

    tendência de piora entre os consumidores com maior poder aquisitivo,

    enquanto nas faixas de renda mais baixas o resultado de julho caminhou no

    sentido oposto.

    Na faixa de renda cima de R4 9,6 mil, o índice de confiança caiu 0,7 ponto. Já

    na faixa de salário entre R$ 4,8 e R$ 9,6 mil, houve queda de 0,9 ponto. Entre

    os que ganham de R$ 2,1 mil a R$ 4,8 mil, houve alta de 0,4 ponto. No salários

    até R$ 2,1 mil houve alta de 1,7 ponto.

    Em julho, houve piora tanto das avaliações sobre a situação presente quanto

    das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual

    (ISA) variou -0,4 ponto, ao passar de 70,1 para 69,7 pontos, na quarta queda

    consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou -0,3 ponto, para 91,4

    pontos, sinalizando aumento do pessimismo em relação à recuperação

    econômica.

    O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual

    caiu 0,4 ponto, para 77,1 pontos, o menor desde abril (76,9 pontos). O

    Indicador que mede a perspectiva em relação à economia recuou 2,2 pontos

    em relação ao mês anterior, para 106,9 pontos, o menor nível desde dezembro

    de 2016 (102,2 pontos).

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  • Fonte: O Globo

    25/07/2017

    - Ibovespa avança 0,90% com alta do petróleo e minério de ferro

    Mas investidores estão preocupados com mudança na meta fiscal; dólar cai

    0,12%, a R$ 3,144

    SÃO PAULO - O avanço do preço das commodities ajuda a levar o Ibovespa,

    principal índice de ações da B3 (ex-BM&FBovespa e Cetip) para o terreno

    positivo, minimizando o temor de que o governo federal tenha que rever a meta

    fiscal para 2017. O índice operava em alta de 0,90%, aos 65.685 pontos. Já o

    dólar comercial registrava leve queda de 0,12%, cotado a R$ 3,144.

    As ações da Petrobras e da Vale puxam essa alta. No caso da estatal, a

    motivação é a valorização de 1,95% do petróleo tipo Brent, cotado a US$ 49,95

    o barril. Com isso, as preferenciais sobem 2,40%, cotadas a R$ 13,19, e as

    ordinárias avançam 2,38%, a R$ 13,75.

    O preço do minério de fero também subiu. A tonelada avançou 2,16%, a US$

    77,15 a tonelada, beneficiando as ações da Vale, que operam com valorização

    de 3,54% nas preferenciais e de 3,94% nas ordinárias.

    Essa alta, no entanto, não significa que os investidores não estão preocupados

    com a pressão que a ala política do governo de Michel Temer faz para elevar a

    meta de déficit fiscal (despesas acima das receitas, sem levar em conta os

    gastos com juros) de 2017, que está em R$ 139 bilhões. E, apesar de

    bilionário, difícil de cumprir devido a um fraco crescimento da arrecadação. A

    equipe econômica resiste a essa alteração.

    Em meio às preocupação com as contas públicas, os investidores ainda

    repercutem o plano de demissão voluntária (PDV) para os servidores públicos,

    que está em elaboração para o governo. Na avaliação dos analistas da Yield

    Capital, é positiva essa proposta, que poderia gerar uma economia de R$ 1

    bilhão ao ano, assim como o incentivo a licenças não remuneradas. Por outro

    lado, a revisão da meta para 2017 é vista como negativa.

    No exterior, o ―dollar index‖ opera em queda de 0,24%. Os investidores estão

    de olho também na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que tem

    https://oglobo.globo.com/economia/governo-quer-rever-meta-fiscal-mas-meirelles-nao-admite-mudanca-21627195https://oglobo.globo.com/economia/governo-quer-rever-meta-fiscal-mas-meirelles-nao-admite-mudanca-21627195https://oglobo.globo.com/economia/governo-quer-rever-meta-fiscal-mas-meirelles-nao-admite-mudanca-21627195

  • início nesta terça-feira e amanhã divulga a Selic, atualmente em 10,25% ao

    ano.

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    Fonte: O Globo

    25/07/2017

    - Governo propõe nova lei para mineração, com criação de agência reguladora e alta de royalties

    Expectativa é aumentar arrecadação federal em R$ 1,5 bilhão neste ano

    Jazida da Mineração Usiminas (Musa), em Itatiaiuçu (MG) - Divulgação/20-6-2011

    BRASÍLIA - O governo anuncia nesta terça-feira mudanças no marco

    regulatório do setor de mineração, que inclui aumento nas alíquotas dos

    royalties de exploração pagos pelas empresas aos municípios e estados onde

    a mineração ocorre e ao governo federal, a criação de uma agência reguladora

    para o setor e novas regras de exploração das jazidas.

  • A nova legislação deve aumentar as alíquotas da Compensação Financeira

    pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem). No caso do minério de ferro,

    haverá um percentual variável para a de 2% do faturamento líquido para até

    4% do valor bruto. O aumento do royalty do minério de ferro será escalonado

    conforme a cotação da commodity, sendo US$ 100 o valor referência para 4%

    de Cfem.

    Apesar da nova alíquota para os royalties, não deve haver mudanças no rateio

    dos recursos. Atualmente, a União fica com 12% das receitas, os municípios

    onde estão localizadas as jazidas obtêm 65% e os Estados arrecadam 23%. A

    expectativa é da equipe econômica é que essas alterações reforcem o caixa do

    governo federal em R$ 1,5 bilhão neste ano.

    Com necessidade de aumentar a arrecadação, o governo cogitou alterar a

    divisão dos recursos da Cfem. Houve receio, no entanto, de que um novo

    modelo de distribuição do dinheiro gerasse resistência entre deputados das

    bancadas dos principais estados produtores de minérios de ferro.

    As novas regras para o setor mineral, também acabam com o Departamento

    Nacional de Produção Mineral (DNPM). No lugar dessa autarquia, considerada

    pelo próprio governo como ―sucateada‖, será criada uma nova agência

    reguladora. O objetivo é que, com mais status, o novo órgão tenha mais poder

    para controlar o setor.

    Em uma outra frente, o governo também vai alterar mais de 20 itens do Código

    de Mineração, com o objetivo de ―destravar‖ e atrair novos investimentos para o

    setor. A intenção é disponibilizar para o setor privado jazidas que hoje estão

    paradas e, além disso, estabelecer prazos de validade para o início da extração

    pelas empresas.

    A nova legislação será estabelecida por meio de medidas provisórias, que

    serão enviadas ao Congresso Nacional. As mudanças vem um ano e meio

    após o maior desastre ambiental da História do Brasil, com o rompimento de

    uma barragem de rejeitos de minério de ferro da Samarco — controlada pela

    Vale e pela BHP Billiton — em Mariana, no interior de Minas Gerais.

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  • Fonte: Estadão

    25/07/2017

    - Juiz ordena „imediato retorno‟ dos preços dos combustíveis

    Leia decisão do juiz Renato Borelli, da 20.ª Vara Federal, de Brasília, que

    suspendeu o Decreto nº 9.101, de 20 de julho de 2017

    Foto: Tiago Queiroz/Estadãi

    A Justiça Federal, em Brasília, determinou nesta terça-feira, 26, a suspensão do

    decreto do Governo Michel Temer que aumentou o imposto que incide sobre

    os combustíveis. A decisão foi tomada pelo juiz, da 20.ª Vara Federal, e pode

    frustrar a meta do Planalto em ampliar a arrecadação.

    ―Defiro o pedido de tutela provisória de urgência, para suspender

    imediatamente os efeitos do Decreto nº 9.101, de 20 de julho de 2017. Observo

    que a suspensão dos efeitos do mencionado Decreto tem como consequência

    o imediato retorno dos preços dos combustíveis, praticados antes da edição da

    norma‖, ordenou o juiz.

    Na quinta-feira, 20, o governo anunciou o aumento do PIS e Cofins para a

    gasolina, diesel e etanol. No caso da gasolina, a alíquota mais que dobrou. A

    elevação na alíquota de PIS e Cofins para combustíveis gera uma receita extra

    de R$ 10,4 bilhões para a União, mas ainda assim não foi suficiente para cobrir o rombo nas contas deste ano.

    http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-liminar-juiz-do-df-suspende-aumento-de-imposto-para-combustivel,70001904021http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-liminar-juiz-do-df-suspende-aumento-de-imposto-para-combustivel,70001904021http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-liminar-juiz-do-df-suspende-aumento-de-imposto-para-combustivel,70001904021http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,em-liminar-juiz-do-df-suspende-aumento-de-imposto-para-combustivel,70001904021http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,meirelles-confirma-aumento-de-piscofins-sobre-os-combustiveis,70001898227http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,meirelles-confirma-aumento-de-piscofins-sobre-os-combustiveis,70001898227http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,meirelles-confirma-aumento-de-piscofins-sobre-os-combustiveis,70001898227

  • A ação popular foi ajuizada por Carlos Alexandre Klomfahs para ‘suspender,

    liminarmente, os efeitos do Decreto nº 9.101, de 20 de julho de 2017, que

    aumentaram as alíquotas da contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição

    para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, incidentes sobre a

    importação e a comercialização de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de

    petróleo (GLP), querosene de aviação e álcool’. O autor alegou ‘infringência ao

    princípio da legalidade tributária’.

    Na decisão, o juiz afirma que ‘o Estado precisa de receitas para

    desenvolver as atividades relacionadas ao bem comum da coletividade’.

    ―Porém, para desempenhar tal atividade o Estado deve respeitar e ficar atento

    aos preceitos relacionados aos Direitos Fundamentais inseridos no texto

    constitucional‖, anota. ―In casu, a ilegalidade, é patente, pois o Decreto nº

    9.101, de 20 de julho de 2017, ao mesmo tempo em que agride o princípio da

    legalidade tributária, vai de encontro ao princípio da anterioridade

    nonagesimal.‖

    Segundo o magistrado, ‗a arrecadação estatal não pode, como ora ocorre,

    representar a perda de algum Direito Fundamental, não podendo haver, assim,

    contradição entre a necessidade de arrecadação do Estado e os direitos

    fundamentais constitucionais do cidadão‘.

    ―Não se nega, aqui, a necessidade de o Estado arrecadar recursos financeiros

    para sustentar suas atividades, assim como garantir a satisfação do interesse

    público como sua finalidade precípua; contudo, o poder de tributar do Estado

    não é absoluto, pois a própria Constituição Federal impõe limites por meio dos

    princípios constitucionais tributários‖, assinala o juiz.

    ―Não pode o Governo Federal, portanto, sob a justificativa da arrecadação,

    violar a Constituição Federal, isto é, violar os princípios constitucionais, que são

    os instrumentos dos Direitos Humanos. Portanto, o instrumento legislativo

    adequado à criação e à majoração do tributo é, sem exceção, a Lei, não se

    prestando a tais objetivos outras espécies legislativas.‖

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  • Fonte: Estadão

    25/07/2017

    - Entenda como funciona o cashback

    Modalidade de pagamento devolve ao consumidor parte do valor gasto em

    compras

    Popular nos Estados Unidos, o cashback - que devolve ao consumidor parte do

    dinheiro gasto em compras - tem ganhado força no Brasil com o surgimento de

    startups focadas no serviço.

    No cashback, que não é sinônimo de desconto, o usuário recebe uma parcela

    do valor que gastou na forma de bônus em reais ou dinheiro em conta corrente.

    Nas compras virtuais, por exemplo, o cliente acessa primeiro a plataforma de

    cashback e, de lá, é redirecionado para o site da loja que preferir.

    Já no comércio tradicional, o cliente paga com uma maquininha de cartão

    específica. O modelo de negócios é simples: por atrair o cliente à loja, os sites

    de cashback recebem uma comissão, pois funcionam como uma plataforma de

    anúncio. Parte desse valor, então, é repassado para o consumidor.

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  • Fonte: Estadão

    25/07/2017

    - Fibria reverte lucro e tem prejuízo de R$ 259 mi no 2º trimestre

    Resultado da fabricante de celulose nos seis primeiros meses do ano foi 96%

    menor do que o visto no mesmo período de 2016

    No segundo trimestre de 2017 a Fibria registrou prejuízo de R$ 259 milhões,

    revertendo assim o lucro de R$ 745 milhões no mesmo período do ano

    passado. No acumulado do primeiro semestre deste ano, o lucro ficou em R$

    70 milhões, uma queda de 96% ante os seis primeiros meses do ano passado,

    quando o lucro somou R$ 1,723 bilhão.

    O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado

    somou R$ 1,071 bilhão, um avanço de 16% ante o segundo trimestre de 2016.

    No primeiro semestre de 2017, o Ebitda somou R$ 1,714 bilhão, queda de 21%

    contra o ano passado.

    Fibria atribui prejuízo à variação do dólar Foto: Divulgação

    A margem Ebitda pro-forma subiu de 43% para 45% no trimestre, mas caiu de

    48% para 41% na comparação do semestre de 2017 ante 2016. Segundo o

    informe de resultados da Fibria, a margem Ebitda pro-forma exclui as vendas

    da celulose proveniente do contrato com a Klabin.

  • De abril a junho de 2017, a receita líquida totalizou R$ 2,775 bilhões, uma alta

    de 16% ante o mesmo período do ano passado. No total dos seis primeiros

    meses do ano, a receita líquida foi de R$ 4,849 bilhões, praticamente estável

    ante o ano passado.

    De acordo com o informe de resultados, o prejuízo de R$ 259 milhões é

    explicado pelo resultado financeiro negativo, de R$ 789 milhões, contra um

    valor positivo de R$ 1,095 bilhão no segundo trimestre de 2016, decorrente da

    valorização do dólar no fechamento em relação ao real, resultando em despesa

    proveniente da variação cambial sobre a dívida e sobre os instrumentos de

    hedge.

    Já o avanço de 16% do Ebitda na comparação trimestral ocorreu com o maior

    volume de venda e aumento de 11% do preço médio líquido em dólar da

    celulose.

    Vendas. De abril a junho de 2017, a Fibria vendeu 1,534 milhão de toneladas

    de celulose, um aumento de 14% na comparação com o mesmo período do

    ano passado. No total dos seis primeiros meses deste ano, a comercialização

    do insumo somou 2,841 milhões de toneladas, um crescimento de 15% contra

    2016.

    O volume de vendas proveniente do contrato com a Klabin somou 202 mil/t

    estável na comparação com as 204 mil/t do trimestre exatamente anterior. De

    abril a junho de 2017, a receita líquida para Ásia correspondeu a 36% do

    faturamento, seguida pela Europa com 34%, América do Norte com 20% e

    América Latina, 10%.

    Já a produção ficou praticamente estável no segundo trimestre de 2017, em

    1,330 milhão de toneladas, ante 1,287 milhão de toneladas em 2016. De

    janeiro a junho, a produção totalizou 2,534 milhões de toneladas, expansão de

    2%.

    O estoque de celulose somou 890 mil/t, ou 52 dias, 4% inferior ao segundo

    trimestre de 2016, quando estava em 931 mil/t, ou 54 dias.

    Manutenção. No segundo trimestre de 2017, a Fibria não realizou paradas de

    fábricas para manutenção, o que beneficiou a produção na comparação com os

    três primeiros meses de 2017, tendo, assim, um avanço de 11% no período.

    No primeiro trimestre deste ano, as paradas foram realizadas nas fábricas de

    Aracruz C e Jacareí. Agora, a Fibria realiza nova parada somente no quarto

    trimestre de 2017, sendo da unidade Veracel. "A extensão no prazo de

    inspeção das caldeiras e vasos de pressão de 12 para 15 meses permitirá uma

    redução no custo e aumento de produção no longo prazo. Em 2017 não há

  • parada prevista para as Fábricas Aracruz A, Aracruz B e Três Lagoas",

    detalhou a empresa, em informe de resultados.

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    Fonte: Estadão

    25/07/2017

    - Instabilidade política faz confiança do consumidor recuar em julho

    Indicador da FGV aponta que consumidor segue cauteloso em suas decisões

    por conta do cenário político

    RIO - A confiança do consumidor recuou 0,3 ponto em julho ante junho, na

    série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o

    resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 82 pontos,

    consolidando a tendência de queda sinalizada com o recuo de 1,9 ponto

    registrado no mês anterior.

  • Confiança do consumidor registrou piora tanto em relação ao momento presente quanto

    ao futuro Foto: Alex Silva/Estadão

    "A calibragem da confiança dos consumidores tem sido realizada

    principalmente nos indicadores de expectativas. Enquanto a incerteza estiver

    elevada, o consumidor deverá permanecer cauteloso na hora de assumir novos

    gastos", avaliou Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da Sondagem do

    Consumidor no Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota

    oficial.

    Em julho, houve piora tanto nas avaliações sobre o momento presente quanto

    nas perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA)

    caiu 0,4 ponto, ao passar de 70,1 em junho para 69,7 pontos em julho, a quarta

    queda consecutiva. O Índice de Expectativas (IE) encolheu 0,3 ponto, para 91,4

    pontos, indicando aumento do pessimismo em relação à recuperação

    econômica.

    O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual

    recuou 0,4 ponto em julho, para 77,1 pontos, o menor patamar desde abril.

    Mas a principal contribuição para a queda do ICC no mês foi do subindicador

    que mede as perspectivas em relação à economia, com redução de 2,2 pontos,

    para 106,9 pontos, o menor nível desde dezembro de 2016.

    "A instabilidade política parece continuar contribuindo negativamente para este

    resultado", apontou a FGV, na nota.

    A Sondagem do Consumidor coletou informações de mais de dois mil

    domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1 e 21 de julho.

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  • Fonte: Petronotícias

    25/07/2017

    - TRÊS NOVAS USINAS NUCLEARES ESTÃO PRONTAS PARA COMEÇAR O COMISSIONAMENTO E OPERAREM EM 2018

    Três novos reatores de energia

    nuclear na China passaram por

    testes e inspeções pré-

    operacionais significativos. A China

    National Nuclear Corporation

    anunciou que o reator AP1000 da

    unidade 1 da usina nuclear de

    Sanmen, na província chinesa de

    Zhejiang, completou um cheque

    abrangente de segurança nuclear.

    Isto, segundo ele, é a inspeção mais crítica antes do carregamento de

    combustível. Um teste de integridade de contenção foi concluído em Haiyang 2.

    Enquanto isso, os testes de função a frio também foram concluídos em

    Yangjiang 5. Uma equipe de inspetores do Ministério da Proteção Ambiental

    da Administração Nacional de Segurança Nuclear concluiu que o trabalho de

    garantia de qualidade da fase de construção e pré-carregamento da unidade já

    atende aos requisitos básicos de segurança.

    Os ensaios a quente de Sanmen 1 – destinados a simular as temperaturas e

    as pressões em que os sistemas do reator serão submetidos durante o

    funcionamento normal. Quatro unidades AP1000 estão em construção na

    China – duas em Sanmen e Haiyang – e todas estão programadas para iniciar

    a operação comercial em 2018. Sanmen será o primeiro. Os testes na

    embarcação de contenção em outra unidade AP1000 em construção na China

    – unidade 2 da planta de Haiyang na província de Shandong – também foram

    concluídos.

    A Empresa Estadual de Tecnologia de Energia Nuclear (SNPTC) disse que os

    testes de duas partes para confirmar que o recipiente de contenção atende aos

    requisitos de qualidade de projeto e construção começaram em 14 de julho. A

    primeira parte – o teste de integridade estrutural – envolveu o navio sendo

    pressurizado e monitorado para confirmar que seu projeto e construção atinjam

    todos os códigos e padrões da indústria aplicáveis em 110% da pressão de

    projeto. O navio foi pressurizado para projetar a pressão e o teste de taxa de

    http://www.petronoticias.com.br/wp-content/uploads/2017/07/wsw.jpg

  • vazamento integrado foi realizado para demonstrar sua capacidade de impedir

    a liberação de materiais radioativos em caso de emergência.

    Os testes hidrostáticos a frio foram concluídos na semana passada na

    unidade 5 da usina nuclear de Yangjiang, na província chinesa de Guangdong.

    Este teste envolve o enchimento do circuito primário do reator com água, que

    é circulada a alta pressão pelo refrigerante do reator para verificar se as soldas,

    juntas, tubos e componentes do sistema de refrigeração do reator e sistemas

    de alta pressão associados atendem aos padrões regulatórios. As bombas de

    refrigerante ajudarão a manter a temperatura interna do reator em um nível

    seguro durante as operações. Os testes são um passo importante no

    comissionamento de novas unidades.

    O primeiro concreto para a unidade 5 de Yangjiang – o primeiro reator

    ACPR1000 a ser construído Está programado para começar a operar em 2018.

    A unidade 5 marca a primeira aplicação de um sistema de controle digital

    projetado na China. São previstas seis unidades para o site de Yangjiang. As

    primeiras quatro unidades são CPR-1000, com unidades 5 e 6 sendo ACPR-

    1000s. A Unidade 1 entrou em operação comercial em março de 2015, com as

    unidades 2, 3 e 4 seguindo em junho de 2015, janeiro de 2016 e março de

    2017, respectivamente. Todos os seis reatores em Yangjiang deveriam estar

    em operação em 2019.

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  • Fonte: Petronotícias

    25/07/2017

    - A SHV ENERGY, SONDA DA SUPERGASBRÁS, COMPRA A MAIOR DISTRIBUIDORA DE GÁS DOMICILIAR DO TEXAS

    A Holandesa SHV Energy, líder

    mundial em distribuição de Gás

    LP, proprietária da Supergasbras

    no Brasil, – anunciou o acordo

    com a American Midstream

    Partners para a compra da

    Pinnacle Propane, uma das maiores empresas de Gás LP dos Estados Unidos,

    com sede no Texas. O Presidente da Supergasbras, Massih Niazi disse que

    esta aquisição reforça o posicionamento da empresa no mercado internacional

    de gás: “O primeiro investimento da SHV Energy nas Américas foi no

    Brasil com a compra da Supergasbras. Agora, com a entrada do grupo no

    mercado dos Estados Unidos, a SHV Energy ganha ainda mais relevância

    no continente e reforça a sua liderança mundial na distribuição de Gás

    LP”.

    A operação está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores e a expectativa é

    que seja concluída no terceiro trimestre deste ano. O valor da transação gira

    em torno de 170 milhões de dólares. Com mais de 120 anos no mercado, a

    SHV Energy opera em mais de 20 países, possui cerca de 16 mil

    colaboradores e aproximadamente 30 milhões de consumidores. A receita do

    grupo em 2016 foi de US$ 6,6 bilhões. A previsão é que a compra da Pinnacle

    Propane represente uma futura consolidação da empresa no mercado

    americano. No Brasil, a Supergasbras é uma das principais distribuidoras

    nacionais de Gás LP, com mais de 70 anos de atuação e 20 unidades de

    negócio. A companhia conta com mais de 4 mil funcionários e comercializa

    anualmente cerca de 1,5 milhão de toneladas de Gás LP, para atender 11 mil

    postos de revendas, cerca de 10 milhões de famílias brasileiras (clientes

    domiciliares) e mais de 40 mil clientes industriais e comerciais em todo o país.

    http://www.petronoticias.com.br/wp-content/uploads/2017/07/azaazaz.jpg

  • Fonte: Petronotícias

    25/07/2017

    - IBAMA CONCEDE LICENÇA AMBIENTAL PARA O CAMPO DE LIBRA, MAS ESTABELECE 30 EXIGÊNCIAS

    O Ibama concedeu a licença ambiental

    para que o Consórcio de Libra, liderado

    pela Petrobrás possa operar e abrir

    caminho da exploração do gigantesco

    Campo de Libra no pré-sal da Bacia de

    Santos. A licença está dada, mas há 32

    condições estabelecidas, como o

    monitoramento de baleias, golfinhos e

    espécies de aves marinhas. A licença

    permite ao consórcio realizar um teste

    de longa duração e implementar quatro sistemas de produção antecipados

    usando o FPSO do teste de longa duração, que vai produzir 50 mil barris

    diariamente.

    A Petrobrás detém uma participação operacional de 40% na Libra, ao lado da

    Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%). O campo é o lar de

    algumas das maiores descobertas recentes de petróleo e gás do mundo e

    possui reservas estimadas de 8 a 12 bilhões de petróleo. Construído no

    estaleiro Jurong em Cingapura, a unidade Pioneiro de Libra é uma joint venture

    meio a meio entre a Odebrecht Óleo e Gás e a Teekay Offshore.O navio teve

    problemas no lançamento dos umbilicais.

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    http://www.petronoticias.com.br/wp-content/uploads/2017/07/feff.jpg

  • Fonte: Tnpetróleo

    25/07/2017

    - Oferta de áreas nas licitações de blocos de petróleo em 2018 e 2019 tem alteração

    O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) alterou, por meio da

    Resolução nº 16/2017, o plano plurianual de rodadas de licitações de blocos

    para exploração e produção de petróleo e gás natural para o biênio 2018-2019.

    A resolução, publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (25/7),

    autoriza a ANP a modificar as áreas selecionadas para oferta nas rodadas de

    licitações dos próximos anos, de modo a:

    I - incluir blocos da Bacia de Sergipe-Alagoas (setores SSEAL-AUP1 e SSEAL-

    AUP2) e da Bacia de Pernambuco-Paraíba (setor SPEPB-AP3) na 15ª Rodada

    de Licitações de blocos exploratórios;

    II - incluir blocos da Bacia de Campos (setor SC-AP5) na 15ª Rodada de

    Licitações, excluindo-os da 16ª Rodada;

    III - incluir blocos da Bacia de Campos (setor SC-AP4) na 16ª Rodada de

    Licitações, excluindo-os da 15ª Rodada;

  • IV - ampliar para sul a área do prospecto de Uirapuru, na Bacia de Santos,

    visando à avaliação dos parâmetros técnicos e econômicos para sua oferta na

    4ª Rodada de Licitações de Blocos sob o Regime de Partilha de Produção.

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    Fonte: Tnpetróleo

    25/07/2017

    - Henrique Meirelles: aumento do etanol pode ser revisto

    A Receita Federal está refazendo os cálculos do aumento do Programa de

    Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade

    Social (Cofins) sobre o etanol para verificar se ele está em conformidade com o

    que estabelece a lei, informou hoje (24), na capital paulista, o ministro da