Câncer de próstata
-
Upload
antonio-fernandes-neto -
Category
Documents
-
view
4.954 -
download
5
description
Transcript of Câncer de próstata
CÂNCER DE PRÓSTATAAntonio Fernandes Neto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CÂNCER DA PRÓSTATA
Antonio Fernandes Neto
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Centro de Ciências da SaúdeDepartamento de CirurgiaSetor de Urologia
PROLIFERAÇÃO CELULAR
ANATOMIA - PRÓSTATAPeso:
15 a 20 gramas.
Localização:
Abaixo da bexiga.
Atravessada pelo canal uretral.
Função:
Reprodutiva.
ANATOMIA - PRÓSTATAANATOMIA ZONAL
ANATOMIA - PRÓSTATA
ZONA DE TRANSIÇÃO
ANATOMIA - PRÓSTATA
ZONA CENTRAL
ANATOMIA - PRÓSTATA
ZONA PERIFÉRICA
Importância da testosterona.
Nos primeiros 20 anos a próstata cresce e a testosterona é importante nesta fase.
PORQUE A PRÓSTATA CRESCE ?
Dos 20 aos 30 anos a próstata não cresce
e volta a cresce aos 30 anos.
PORQUE A PRÓSTATA CRESCE ?
TESTOSTERONA
5 alfa redutase
DIIDROTESTOSTERONA
PRODUZ FATORES DE CRESCIMENTO
REDESPERTAR EMBRIOLÓGICO
PORQUE A PRÓSTATA CRESCE ?
Os estrógenos também podem ser estimuladores dos fatores de crescimento. Com a idade a quantidade sanguínea de testosterona diminui, havendo uma maior percentagem de estrógeno.
Inflamação na próstata (linfócitos produz citosina que provoca hiperplasia). A inflamação produz expressão de genes ontogênicos que faz a próstata proliferar.
Fatores de risco - CaP
Idade;
Ann Internal Med 1993;118:798-803
Raça / Afro-americano; Historia familiar; Dieta rica em gordura / carne vermelha;
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%
45%50%
40-49
Fator de risco para CaP –IdadePrevalência do Câncer da Próstata em Autópsia
Ann Internal Med 1997;126:394-406
Idade
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%
45%50%
40-49 50-59
Fator de risco para CaP –IdadePrevalência do Câncer da Próstata em Autópsia
Ann Internal Med 1997;126:394-406
Idade
Fator de risco para CaP –IdadePrevalência do Câncer da Próstata em Autópsia
Ann Internal Med 1997;126:394-406
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%
45%50%
40-49 50-59 60-69Idade
Fator de risco para CaP –IdadePrevalência do Câncer da Próstata em Autópsia
Ann Internal Med 1997;126:394-406
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%
45%50%
40-49 50-59 60-69 70-79Idade
Fator de risco para CaP –Idade
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%
45%50%
40-49 50-59 60-69 70-79 80+
Prevalência do Câncer da Próstata em Autópsia
Idade
Ann Internal Med 1997;126:394-406
0
20
40
60
80
100
120
140
Incidência
Branca
Negra
Fator de risco para CaP – Raça
Cancer Epid, Biomarkers Prev 1997;6:763-768J Urology 1986;136:948-954CA Cancer J Clin 2002;52:23-47J National Med Assoc 1990;82:782-788
Taxa de CaP por 100.000 homens
1985
0
50
100
150
200
250
Incidência Incidência
Branca
Negra
Fator de risco para CaP – Raça
Cancer Epid, Biomarkers Prev 1997;6:763-768J Urology 1986;136:948-954CA Cancer J Clin 2002;52:23-47J National Med Assoc 1990;82:782-788
1985 1992-1998
Taxa de CaP por 100.000 homens
Fator de risco para CaP - Genética
Urologia: princípios e prática: 1.ed. 1999J Urol 1993; 150(3): 797-802.
Fator de risco para CaP – Alimentação
Carne assadaCarne vermelha gordurosa
Sinopse de Urologia 2003; 7(1):3. Urology 1999; 53(4): 769-74.J Clin Endocrinol Metab 1982; 54(6): 1104-8.
Epidemiologia - Incidência MundialTaxa de Incidência por 100.000 habitantes
Cancer Biol 1998; 8(4): 219-35Br J Urol 1987; 59(6): 493-502London, Mosby, 1996; p. 170.
Maior Taxa de Incidência
America do Norte
Europa
Oceania
Epidemiologia - Incidência MundialTaxa de Incidência por 100.000 habitantes
Cancer Biol 1998; 8(4): 219-35Br J Urol 1987; 59(6): 493-502London, Mosby, 1996; p. 170.
Taxa baixa
Asia
Epidemiologia - Incidência MundialTaxa de Incidência por 100.000 habitantes
Cancer Biol 1998; 8(4): 219-35Br J Urol 1987; 59(6): 493-502London, Mosby, 1996; p. 170.
Taxa intermediária
América do Sul e Central Leste Europeu Africa
Epidemiologia – Incidência nos Estados Unidos
CA Cancer J Clin 2003;53:5-26CA Cancer J Clin 1985-2002
Incidência anual de casos de Câncer de Próstata
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Incidência anual de casos de Câncer de Próstata
Introdução do PSA
Epidemiologia - Câncer da Próstata
É o câncer não cutâneo mais comum no homem.
De cada 6 homens 1 vai ter câncer na próstata. Somente 1/30 morre do CaP.
INCA, 2003USPSTF, Williams and Wilkins;1996:119-131Cancer 1997;80:1805-1807 CA Cancer J Clin 2001;51:15-36American Cancer Society, 2003
Sério problema de saúde pública no Brasil com altas taxas de incidência e mortalidade.
É o segundo tipo mais comum de câncer nos homens Brasileiros. É a segunda causa mais comum de morte por câncer nos homens Brasileiros.
Diagnóstico precoce
Curável quando diagnosticado precocemente.
Realização anual de EDR e dosagem de PSA nos homens com mais de 50 anos ou acima de 45 anos se forem negros ou tiverem história de antecedentes de câncer de próstata em parentes de primeiro grau.
I Consenso Brasileiro do Câncer de Próstata, 1998
Sociedade Brasileira de Urologia
Rastreamento - CaP
Diagnóstico clínico do CaP
Sinais e Sintomas
Exame digital Retal (EDR)
PSA
Sinais e Sintomas
As manifestações clínicas são um evento tardio. Ocorre quando a doença avançou localmente ou metastizou. Destacam-se a retenção urinária e a hematúria.
Câncer urológico. Platina, 1990; p. 460.Lancet.1991; 338(8765): 469-71.
Exame Digital Retal
Nódulo ou área endurecida
Câncer urológico. São Paulo, Platina, 1990; p. 460.
Problemas: Falso Positivo
CaP.
Hiperplasia prostática benigna; Calculose prostática; Prostatite crônica; Fibrose; Infarto prostático;
Dos nódulos prostáticos endurecidos apenas 50% são malignos.
40 a 60% não são palpáveis.
25% com doença metastática apresentam toque normal.
.Brit J Urol 1993; 72(2): 173-6Med Clin North Am 1996; 80(1):83-98.
Exame Digital RetalProblemas
Radiology 1981; 141(3): 757-62Acta Oncol 1991; 31(8): 815-21.
PSA
Alto se > que 4 ng/ml.
Entre 4 e 10 ng/ml, possibilidade de CaP em cerca de 35% dos casos.
- zona cinzenta -
> 10 ng/ml possibilidade de CaP aumenta para 60%.
Damião e Carretie, 1997
Exame Digital Retal e PSA
+Nódulo
Nódulo ausente
PROBABILIDADE
CaP DE 15 a 20%
4 e 10 ng/ml Probabilidadede CaP de 35%
PSA
PROBABILIDADE
CaP DE 80 a 90%
Nódulo presente
PSA normal até 4.0 ng/ml. 20% de falso negativo (pode ter CaP).
Questiona-se o ponto de corte do PSA para 2,5 ou 3,0 – 4,0 ng/ml.
New Engl. J. Med 1991; 324(17): 1156-61.Jornal CFM 1997; p.13.JAMA 1996; 276(16): 1309-15.
PSAProblemas
PSA RICO DE CaP (%)< 0,6 0,4%> 0,6 e < 2,5 4% (10x mais)
2,5 – 4,0 24% (60x mais)
Aumenta o PSA: Falso Positivo
Idade;
American Urological Society, 2000
PSAProblemas
HPB; Biópsia prostática;
Prostatite, Infecção urinária;
Ejaculação recente;
Retenção urinária;
Massagem vigorosa.
PSA - Aumento da especificidade
Antígeno Prostático Específico Sérico ng/ml
Limite superior normal do PSA sérico
Idade (anos) Negro Amarelo Branco
40 - 49 2,0 2,0 2,5
50 - 59 4,0 3,0 3,5
60 - 69 4,5 4,0 4,5
70 - 79 5,5 5,0 6,5
PSA ajustado pela Idade / Raça
Oesterling, JAMA 1993; 270(7): 860-4. Vashi, Mayo Clinic Proceedings, 72(4):337-344, April 1997.
PSA - Aumento da especificidade
Útil para pacientes com PSA entre 4 e 10 ng/mlRelação PSA livre/ PSA total
PSA L / PSA T < 0,15Aumenta Probabilidade de CaP
PSA livre
HPB produz mais PSA livre que CaP.
PSA Complexado
CaP produz menos PSA livre que HPB.
Sintetizariam concentrações maiores de:
-1-antiquimotripsina -2-macroglobulina
PSA - Aumento da especificidade
Relação PSA livre/ PSA total
10% probabilidade de CaP.
PSA total = 7,5
PSA total = 7,5
59% probabilidade de CaP.Catalona et al 1997, J of Urology
PSA livre = 2,5
CaP produz menos PSA livre que HPB.
HPB produz mais PSA livre que CaP.
PSA livre = 1.0
PSA L / PSA T = 2,5/7,5 = 0,33 > 0,15
PSA L / PSA T = 1,0/7,5 = 0,08 < 0,15
PSA - Aumento da especificidade
Relação PSA livre/ PSA total Indica biópsia se < 0,15.
PSA livre diminui no CaP
Catalona, JAMA 1993; 270(8): 948-54.Catalona, JAMA 1998; 279(19): 1542-7.
56%
28%
20%16%
8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
0-10 10-15% 15-20% 20-25% > 25%
% de PSA livre
Probabilidade de CaP
PSA - Aumento da especificidade Densidade do PSA = PSA/Peso da próstata
Útil para pacientes com PSA entre 4 e 10 ng/ml. Anormal se > que 0.15 ng/ml/cm³
Velocidade do PSA Anormal se > que 0,75 ng/ml/ano.JAMA 1992;267:2215-2220Urol Clin N America 1997;24:339-350JAMA 1998;279:1542-1547
J Urology 1992;147:815-821Fernandes NA 2007, Tese doutorado
PSA=7 PSA=7 Peso=70 gramas Peso=30 gramasPSA/Peso = 0,10 PSA/Peso = 0,23
Probab. CaP = 19% Probab. CaP = 68%
Diagnostico por imagem
USTR;
Nenhuma modalidade de imagem
efetivamente diferencia tecido prostático
canceroso do normal.
Tomografia computadorizada (TC);. Ressonância magnética com bobina endo-retal; Cintilografia óssea; Radiografia do esqueleto.
É útil para guiar a agulha de biópsia.
J Urol 1996; 155(4): 1299-300.Urol ClinNorth Am. 1989; 16(4): 635-55.
USTR
Permite ver áreas sugestivas de CaP.
67% dos tumores são hipoecogênicos. 32% isoecogênicos. 1% hiperecogênicos.
Diagnóstico do CaPIndicações de biópsia
EDR anormal. e/ou PSA elevado (> 2,5 ng/ml);
e/ou velocidade aumentada do PSA;
PSA anormal ajustado para a idade.
PIN, ASAP.
– Insere agulha através da parede do reto até a próstata.– Remove fragmentos da próstata.– Exame ao microscópio.
Diagnóstico do CaPBiópsia prostática
Diagnóstico do CaPBiópsia prostática
Não existe ainda uma técnica aceita universalmente
J Urol 2003; 169(1): 12-9.J Urol 2000; 163(3): 179-80. J Urol 1989b; 142(1): 71-4.J Urol 2001; 165(3): 757-60.J Urol 2000 164(2):388-392
sextante 8 a 10 fragmentos
13 a 18 fragmentos12 fragmentos
Diagnóstico do CaPBiópsia prostática
Diagnóstico Histológico do CaP
Patologia: epitélio normal,PIN e CaP
Seabra DDG. Tese de Doutorado 2000.Cancer 1988; 61(3): 555-61.
Baixo grau
Histoquímica: citoqueratina34 beta E12evidencia a Membrana Basal
Epitélio normal
Histoquímica:Perda parcial da Membrana
Alto grau
30% de possibilidade de ter câncer
PIN
Histoquímica:Ausência da Membrana
CaP
ASAP
50% de probabilidade de
CaP
34βE12Marcador positivo
P504S Marcador negativo
Negativo = CaP
Positivo = Normal Negativo = Normal
Positivo = CaP
www.medscape.com/viewarticle/466981_3
Patologia: ASAP – ImunohistoquimicaASAP = Proliferação atípica de pequenos ácinos
Patologia
Hum.Patholo 1992; 3(23): 273-9.J.Chol 1974; 111: 58-64.
Baseada em arranjo arquitetural
Não é bem compreendida.
História natural do CaP
J Urol 1986; 136(4): 840-3.JAMA 1992; 267(16): 2191-6.
Lancet ii 1965; 1037-9.J Urol 1980; 124(5): 626-31.
Grande parte não progride/ ou progride lentamente: 1 a 2 cm a cada 2 a 4 anos.
História natural do CaP - Estágios
Epitélio prostático normal
Câncer da próstata histológico
Câncer da próstata localizado
Câncer da próstata localmente avançado
Câncer da próstata metastático
Câncer da próstata andrógeno independente
ÓBTO
10 a 15 anos
Estadiamento do CaP Estimar a extensão da doença. Auxiliar a decisão terapêutica. Prever os resultados (prognósticos).
Estadiamento clínico
Toque e PSA;
TC ou ressonância magnética da próstata;
RX do esqueleto;
Cintilografia óssea.
Estadiamento do CaP
Cintilografia óssea: Múltiplas áreas de metástases ósseas no esqueleto axial e apendicular (fêmures e úmeros). Portador de neoplasia prostática
Estadiamento do CaP
Estadiamento Patológico
É a confirmação da extensão da doença pós cirurgia radical com estudo da peça cirúrgica e dos gânglios.
Estadiamento do CaP - TNMTumor PrimárioTX Não se pode avaliar o tumor primárioT0 Nenhuma evidencia do tumor primárioT1 Tumor inaparente clinicamente, pela palpação e métodos de imagem T1a Tumor achado incidentalmente em 5% ou menos de tecido ressecado T1b Achado incidental em mais de 5% do tecido ressecado T1c Tumor identificado por biópsia por agulha (p.ex., por PSA elevado)T2 Tumor confinado à próstata T2a Tumor confinado a metade de um lobo ou menos T2b Tumor em mais da metade de um lobo, ma sem atingir o outro T2c Tumor envolvendo ambos os lobosT3 Tumor extendendo-se além da cápsula prostática T3a Extensão extra-capsular T3b Extensão extra-capsular bilateral T3c Tumor invadindo as vesículas seminaisT4 Tumor fixo invadindo estruturas adjacentes que não as vesículas seminais T4a Tumor invadindo colo vesical, esfíncter externo ou reto T4b Tumor invadindo músculos elevadores ou parede pélvica
Estadiamento do CaP - TNM
Linfonodos RegionaisNX Linfonodos regionais não podem ser avaliadosN0 Nenhuma metástase em linfonodos regionaisN1 Metástase em um único linfonodo com menos de 2 cm de maior diâmetroN2 Metástase em um único linfonodo, com mais de 2 cm no maior diâmetro, mas menos de 5 cm no seu maior diâmetro; ou metástases em mais de um linfonodo, nenhuma com mais de 5 cm de diâmetroN3 Metástase em linfonodo com mais de 5 cm de diâmetroMetástases à Distância MX Não se pode avaliar metástases à distânciaM0 Ausência de metástases à distancia M1 Metástases à distancia M1a Linfonodos (exceto os regionais) M1b Ósseas M1c Em outros locais
Tratamento do CaP Localizado T1 e T2
Conduta expectante (Watchefful Waiting).
Prostatectommia radical (disf. erétil e incontinência)
- Retropúbica;
- Perineal;
- Laparoscópica;
Radioterapia;
- Externa:Tradicional (7.000 rads);
- Conformacional (8.000 rads);
- Braquiterapia.
Qual destes tratamentos oferece benefício na sobrevida ?
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Braquiterapia
radioterapeutas
Urologistas
10 anos de expectativa de vida em CaP localizado
JAMA 2000;23:3217-3222
Qual destes tratamentos oferece benefício na sobrevida
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Braquiterapia radioterapiaexterna
Radioterapeutas
Urologistas
10 anos de expectativa de vida em CaP localizado
JAMA 2000;23:3217-3222
Qual destes tratamentos oferece benefício na sobrevida
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Braquiterapia radioterapiaexterna
Prostatectomiaradical
radioterapeutas
Urologistas
10 anos de expectativa de vida em CaP localizado
JAMA 2000;23:3217-3222
Tratamento do CaPLocalmente avançado T3
Esquema BOLLA Hormonioterapia 4 meses seguida de radioterapia e posteriormente 6 meses de hormônio terapia. Prostatectomia radical já seguida de radioterapia. (avisa o paciente que ele vai fazer radioterapia depois da cirurgia)
Hormonioterpia seguida de prostatectomia radical não funciona.
Tratamento do CaPMetastático
Endocrinoterapia. Orquiectomia; Estrógenos; Análogos do LHRH; Anti-andrógenos periféricos. Quimioterapia. Terapia gênica – vacinas. Terapia alternativas – PC SPES (ervas).
Tratamento do CaPImportância do PSA no seguimento Recidiva de PSA
- Maior 0,2 após 30 dias de cirurgia radical.
- Maior 0,4 após 6 a 12 meses da radioterapia.
Doença sistêmica - Tempo de duplicação do PSA < 10 meses.
Doença local - Tempo de duplicação do PSA > 10 meses.
Recidiva local.
Radioterapia da loja prostática.
Recidiva sistêmica.
Endocrinoterapia.
Tratamento do CaP
• Manoel 70 anos, negro.• Assintomático vem para check-up.• AP: hipertensão leve.• AF: irmão com CaP.• EF: próstata com 30 gramas sem nódulo.• PSA total: 5,5 ng/ml.• PSA livre:0,5 ng/ml (relação PSA T/ PSA L = 0,09• PSA do ano anterior: 3,5 ng/ml.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
DISCUSSÃO DE CASO
•Manoel 70 anos.• A idade é fator de risco?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
0%5%
10%15%20%25%30%35%40%
45%50%
40-49 50-59 60-69 70-79 80+
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
0
50
100
150
200
250
Incidência Mortalidade Incidência Mortalidade
Branca
Negra
•Manoel negro.•A raça é fator de risco?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
• AF: irmão com CaP.
• Antecedentes familiares é fator de risco?
Antígeno Prostático Específico Sérico ng/ml
Limite superior normal do PSA sérico
Idade (anos) Negro Amarelo Branco
40 - 49 2,0 2,0 2,5
50 - 59 4,0 3,0 3,5
60 - 69 4,5 4,0 4,5
70 - 79 5,5 5,0 6,5
PSA ajustado pela Idade / Raça
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
• PSA idade 70 anos / raça negra.• O PSA ajustado para a idade e raça é fator de risco?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
• PSA 5,5.• Qual risco de ter CaP ?
Entre 4 e 10 ng/ml, possibilidade de CaP em cerca de 35% dos casos.
- zona cinzenta -
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
• PSA total: 5,5 ng/ml.• PSA livre:0,5 ng/ml • Relação PSA T/ PSA L = 0,09 é fator de risco ?
56%
28%
20%16%
8%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
0-10 10-15% 15-20% 20-25% > 25%
% de PSA livre
Probabilidade de CaP
Velocidade do PSA
Anormal se maior que 0,75 ng/ml/ano.
• Velocidade do PSA.• PSA: 5,5 ng/ml.• PSA do ano anterior: 3,5 ng/ml.• A velocidade do PSA é normal ou anormal ?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
• Densidade do PSA.• PSA: 5,5 ng/ml.• Volume da próstata: 30 g• PSA / Volume da próstata: 5,5 / 30 = 0,18• A densidade do PSA = 0,18 é fator de risco ?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Anormal se > que 0.15 ng/ml/cm³Útil para pacientes com PSA entre 4 e 10 ng/ml.
Qual a probabilidade de CaP baseado no PSA e toque retal ?
PSA: 5,5 ng/ml. Toque retal: normal
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
+Nódulo
Nódulo ausente
PROBABILIDADE
CaP DE 15 a 20%
4 e 10 ng/ml Probabilidadede CaP de 35%
PSA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
PROBABILIDADE
CaP DE 80 a 90%
Nódulo presente
Conduta ?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Biópsia da próstata
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
12 fragmentos
Cada fragmento identificado. (em frasco separado )
Quantos fragmentos deve ser retirado?
• Resultado do anatomopatógico.
• Adenocarcinoma de próstata Gleason 3+4 = 7
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Baseado no anatomopatológico podemos afirmar que este é um tumor?
• Bem diferenciado
• Moderadamente diferenciado
• Indiferenciado
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Gleason 3+3 = 7
Conduta ?
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Conduta expectante (Watchefful Waiting).
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Prostatectommia radical.
- Retropúbica;
- Perineal;
- Laparoscópica;
Radioterapia;
- Externa:Tradicional (7.000 rads);
- Conformacional (8.000 rads);
- Braquiterapia.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Paciente realizou prostatectomia radical.
Opção 1
PSA 2 meses após cirurgia = 0,2
PSA 2 anos após cirurgia = 1,3
Recidiva local ou sistêmica?
Importância do PSA no seguimento
Doença local - Tempo de duplicação do PSA > 10 meses.
Conduta ?
Opção 1
Opção 1Radioterapia da loja prostática
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Paciente realizou prostatectomia radical.
Opção 2
PSA 30 dias após cirurgia = 0,2PSA 6 meses após cirurgia = 1,3
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Recidiva local ou sistêmica?
Importância do PSA no seguimento
Doença sistêmica - Tempo de duplicação do PSA < 10 meses.
Conduta ?
Opção 2
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Opção 2
Endocrinoterapia. Orquiectomia; Estrógenos; Análogos do LHRH; Anti-andrógenos periféricos.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA