Caderno Pedagógico EJA Fátima 2010
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ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
NOSSA SENHORA DE FTIMA
A EDUCAO
DE JOVENS E ADULTOS CONTA HISTRIAS...
Caderno 4
2010
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CRDITOS:
EMEF Nossa Senhora de Ftima Rua A, n.15 Bom Jesus Porto Alegre-RS Tel. (051) 3338-3695 [email protected] Coletivo de Educadores - Educao de Jovens e Adultos;
Andria de Arajo Brugalli (T3), Dbora Oliveira Santos (Portugus), Elmar Soero de Almeida (Histria), Jonira Fett (Francs), Juara Lacava Pereira (T1 e T2), Luiza Zanotta (Secretaria), Mrcia Vargas (Arte-Educao); Neusa Lemos (Educao Fsica), Solange Santos (Matemtica), Susane Hubner Alves (Geografia), Virgnia Ghilardi (Cincias). Coordenao Pedaggica:
Marco Mello Orientao Educacional:
Mrcia Penha Biblioteca:
Joo K Kunz Vice-Direo (SEJA):
Srgio Mayer Cludia Terezinha Leo Diretora:
Clarice Berger Produes: Educandos das Totalidades 1 a 6, durante o ano letivo de 2010. Convidados: Educandos das Turmas C11, C12, C13 e CP3 e prof. Joo Kunz (Portugus) Produo da Capa: Bricolagem a partir da Produo Educandos EJA Fotografias: Educadores e Educandos da EJA, Coletivo da Cooperativa de Comunicao Comunitria Reviso: Joo Kunz Digitao e Diagramao: Csar Schtz Fagundes
KUNZ, Joo Rudimar; MELLO, Marco; (Orgs.) A Educao de Jovens e Adultos conta Histrias... Porto Alegre: EMEF Nossa Senhora de Ftima, Educao de Jovens e Adultos, 2010 n.4.
mailto:[email protected] -
NDICE
Apresentao
Introduo
Cap. I Histrias de vida e de aprendizado
- A histria da minha vida - Valdomiro Fernandes
- Inferno - Valdirene Silveira da Costa
- Paraso e Inferno - Mariane Piriz - Meu aprendizado - Daniel da Silva Ferreira - A importncia de estudar - Valdomiro Fernandes
- Muito obrigada, professora! - Franciele Ribeiro Pereira - A felicidade de aprender - Adriana Soares Pereira
- O meu progresso - Isabel Pereira Lopes - A escola na minha vida - Maria Ferreira
Cap. II Poder e Participao Popular - Se este pas fosse meu - Adriana Soares Pereira
- O lugar onde eu moro - Everton Vilela Duarte - Paraso e Inferno - Adelmo Juarez da Silva Ferreira - Cenas da histria do Brasil colonial - Mrcia Maria Rodrigues, Cristiane Simes dos
Santos - Trabalhos sobre as eleies 2010: Qual o perfil dos candidatos ao legislativo ? - Maxsuel
Crdova, Andra Martins da Silva, Jefferson Siqueira Torres, Maximiliano Ricardo Soares, Vera Adriana Kieling e Daniel da Silva Ferreira - O governo que queremos para Brasil e Rio Grande do Sul - Fabio da Costa Pereira,
Luciano Weber, Humberto vila Garcia, Everton Vilela Duarte, Ra Vincius Silva da Silva, Geovani Boita, Adriana Soares Pereira e Valdomiro Fernandes
Cap. III - Identidade e Conscincia Negra
- Sou contra o racismo - Jane Franciele
- No ao racismo - Humberto vila Garcia - Negro - Mrcia Maria Rodrigues
- Matemtica e Conscincia Negra - Produo Coletiva - Solange dos Santos Martins - Semana da Conscincia Negra- Gisela Soares da Silva
Cap. IV Releituras
- O Bem-Amado: Cruzadinha Maria Ferreira - O que tem de Frida em minha vida? - Andra Martins
- O que eu tenho de Frida? - Geovane Nascimento - O Talento - Daniel da Silva Ferreira
- Dona Gorda: Acrstico - Maria Ferreira
- As vacas so uma parada... Andra Martins da Silva, Daniel da Silva Ferreira, Eliseu Otvio Silva da Silva, Geovani Boita, Inajara Janana Passos da Silva, Mariane Piriz, Nagila
T. de los Santos Silva, Paula Franciele da Silva Santos, Simone Alves, Ra Vincius Silva da Silva, Vera Adriana Kieling
Cap. V Quixotes e Flautistas...
- Quixote e Flautista de Hamelin (Paula Mastroberti) Produo Coletiva
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- Em cena: Grupo Som & Movimento - Giovane Scherer, Maria Gabriela Malmann, Beatriz
Aguinsky.
- Projeto Justia Juvenil Restaurativa na Comunidade Bom Jesus - Simone Borges dos Santos
Cap. VI - Poemas
- Poesias no nibus - Joo Rudimar Kunz
- Vida Viagem - Joo Rudimar Kunz - Amor - Djeniffer Silva da Silveira
- Vida - Larissa Thauna Ramirez - Amor sem fim - Paulo Roberto da Silva Nonato - A vida - dem Jnior Souza Ramos
- Sabedoria - Paulo Gustavo Azevedo Pires - Poesias - Larissa Eduarda dos S. Marques
- Poesia de amor - Lus Antnio dos S.Moreira - Letras do amor - - a vida - Danielle Gomides Domingues
- Poesia de portugus - Wagner W. Bandeira Santos - A amizade uma sorte - Tayn Silva Morais
- Minha poesia - Dienity Santos da Luz - Alguma poesia - Jssica Natlia Santos dos Santos - Amigas - Pyetra Cassal dos Santos
- Poesias de Porto Alegre - Suane da Conceio Miranda - O amor, uma paixo, o segredo, a noite - Bruna Karolina Gomes Silveira
- Um dia de felicidade - Gabriel de Abreu Isaas - S Letras romnticas - Lus Felipe Leal - Poesias de amor - Elisandra Severo da Silva
- Terra e o cu - Anderson - A poesia - Jderson E. Scheffer Miranda
- Minha Terra - rica G. Brag Gonalves - A famlia, a vida - Fabrcio Martins de Souza - Poesias bonitas - Tainara Carolina da Silva Costa
- Meu universo paralelo - Thomas N. Brag Camargo - Amizade - Deivid W. da Silva Martins
- Tristeza vai embora - Antnio Carlos de S. Mello Jnior - Poemas - Tamires Silva da Silva - Poesias - Dyeniffer Gisely Soares
- Moa linda - Shesley Vincius M. da Lima
- Cidade Escola: Cooperativa de Comunicao Comunitria - Fabiane Fabiana Muller Machado, Marcos Flvio Marques Flores, Neusa de Mattos Dariva
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APRESENTAO
A nossa histria vai sendo contada ao longo da vida, ficando cada instante gravado
em alguma memria. Este exerccio de viver permeado por decises, como estudar, por exemplo, num outro tempo que no aquele da infncia e adolescncia. s vezes preciso
dar-se uma nova oportunidade para redescobrir-se, buscando o autoconhecimento e a necessidade de pertencer de uma forma significativa a um grupo, a uma comunidade, a uma cidade, a um pas. um transformar-se, um passar de um estgio para outro.
conosco e acontece atravs de ns. Ao redescobrirmos nossas possibilidades vemos um
novo mundo que no enxergvamos to nitidamente outrora. O desejo move nossas foras para alm do que comum e, no fascinante mundo do conhecimento e da cultura nada comum, assim samos de ns para visitarmos outras
paisagens que nos enriquecem de um modo que nos encoraja e empodera para seguir em frente.
As produes do coletivo de alunos da Escola Ftima juntamente com o apoio e incentivo do grupo de professores, Coordenao e Direo est de alguma forma memorizado para os escritores e leitores destas histrias, traduzindo suas impresses, suas
vises, suas construes, suas identidades, seus conhecimentos, frutos da transformao, da persistncia e da concretizao da esperana e do sonho.
Parabns a todos que colaboraram para esta quarta edio. Sentimo-nos orgulhosos de podermos compartilhar esta produo com todos.
Srgio Lus Mayer
Vice-Diretor
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INTRODUO
Sabidamente a Educao de Jovens e Adultos um dos requisitos fundamentais em qualquer contexto para o enfrentamento de questes que vo desde o estmulo
mobilizao em torno da cultura de direitos, at a melhoria da qualidade de vida, ateno sade e a erradicao da fome e da pobreza. Na Rede Municipal de Educao de Porto Alegre a EJA teve seu incio atravs do
Servio de Educao de Jovens e Adultos, no ano de 1989, perodo em que se iniciou o primeiro de quatro governos consecutivos da Frente Popular, coligao que assentou as
bases da proposta que temos ainda hoje. O SEJA, como era denominado, foi vanguarda e referncia ao inaugurar uma poltica pblica consistente, com uma proposta adequada e nascida desde as realidades vividas
pelos educandos, com princpios claros e definidos, como garantia de espao de formao dos educadores. A EJA ofertada atualmente em 37 escolas, onde oferecida no turno da
noite e nos trs turnos no Centro Municipal de Educao do Trabalhador (CMET) Paulo Freire, no centro da cidade. E em turmas de extenso para os funcionrios da Prefeitura atravs do Projeto Compartilhar.
Nossa escola foi uma das pioneiras na oferta de EJA e, desde 1993, oferece a Educao de Jovens e Adultos, a partir da mobilizao e participao no Oramento
Participativo (OP). Portanto, l se vo 18 anos. Nessas quase duas dcadas podemos afirmar que a escola e o grupo de educadores tm conseguido uma experincia exitosa de acesso, incluso e permanncia com sucesso na trajetria escolar de centenas de
educandos que historicamente foram vtimas da excluso do/no sistema escolar e, de resto, no sistema social e econmico.
Para ns, do coletivo de educadores, sempre uma imensa alegria poder compartilhar um pouco do trabalho realizado ao longo de mais um ano com nossos educandos e educandas. Esperamos que voc leitor(a) tambm aprecie com prazer esse
percurso que este Caderno apresenta.
Neste quarto nmero do Caderno "A EJA do Ftima conta histrias...", estruturamos ao publicao em seis captulos. O primeiro deles abarca as Histrias de vida e de aprendizado, composta de
depoimentos dos educandos, sobretudo das Totalidades Iniciais, que em primeira pessoa narram situaes a partir de um olhar muito particular, seja focando o contexto do bairro,
seja analisando suas prprias trajetrias, na vida e na escola. O segundo captulo intitulamos Poder e Participao Popular, que traz um conjunto
de leituras crticas sobre as representaes do cu e do inferno desde o cotidiano vivido,
narrativas em torno das condies de vida dos educandos, cenas de nossa histria pregressa como pas e tambm o trabalho que realizamos coletivamente em torno das
eleies gerais junto aos educandos, com a criao de demandas de polticas pblicas e perfis dos candidatos que deveramos escolher no pleito.
O terceiro captulo do Caderno Identidade e Conscincia Negra se compe de
trabalhos realizados em torno da identidade afro-brasileira realizados ao longo do ano e das atividades de culminncia da Semana da Conscincia Negra. Evento que h muitos anos
integra o calendrio de atividades do SEJA em nossa escola e, particularmente, da EJA. Mais uma vez o trabalho contou com a participao da primorosa apresentao do Grupo de Danas coordenado pela Profa. Gisela Soares e neste ano com a Profa. Luciane Pereira
atravs de uma Oficina ministrada, da qual podemos visualizar algumas imagens. O quarto captulo, Releituras, justamente como sugere o ttulo, apresenta produes
dos educandos a partir de iniciativas que envolvem a programao cultural da Escola, entre eles o Projeto Entrelaamentos Culturais, que possibilita a participao dos educandos nas programaes culturais da cidade e do intercmbio com outras escolas, com um recurso
especfico para o seu custeio. Pudemos ao longo do ano assistir a espetculos teatrais
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- xto de Dias Gomes. Tambm integra o bonito
trabalho realizado em torno da Cow Parade e tambm de filmes trabalhados como Frida Kahlo e ainda a visitao na Feira do Livro de Porto Alegre, quando assistimos pea
teatral Dona Gorda. O quinto captulo leva o nome de Quixotes e flautistas..., Ele agrupa o trabalho
desenvolvido com o Programa de Leitura Adote Um Escritor, por meio do qual a EJA, na
edio de 2010, recebeu a escritora e i lustradora Paula Mastroberti. Dedicamos uma ateno especial a dois de seus livros, da srie Reverses, em que a escritora reconta
histrias de personagens clssicos da literatura universal com uma linguagem ousada e surpreendente. O Herosmo de Quixote foi objeto de nossa leitura atenta nas Totalidades Finais, ao longo do segundo semestre e a partir dele encontramos Miguel de Cervantes,
com seu Dom Quixote de La Mancha, obra-prima que atravessa os sculos. Outro dos livros trabalhados narra um conto medieval, O flautista de Hamelin, que foi trabalhado com os
educandos das Totalidades Iniciais. Tambm nesse captulo est o Projeto Justia Juvenil Restaurativa na Comunidade, que uma proposta de descentralizao e de atendimento de adolescentes que cometeram
atos infracionais de menor poder ofensivo antes de se levar o caso Justia, atravs da Central de Prticas Restaurativas, que est situado na prpria escola Ftima. Ainda nesse
captulo o texto de um grupo de pesquisadores da PUC-RS, que se integrou ao longo do ano na vida da escola e criou com jovens na Escola Municipal Nossa Senhora de Ftima o Grupo Som & Movimento, realizando um belo trabalho com Teatro, Juventude e Direitos
Humanos. O Sexto e ltimo captulo denominado Poemas e tem um significado especial para
ns pela presena de nossos ilustres convidados, educandos do III Ciclo. Trata-se de um trabalho realizado nas aulas de Portugus sob a coordenao do professor Joo Rudimar, com a criao de poesias com os alunos das turmas de C10, em torno do Projeto Poesias
no nibus, bastante conhecido na cidade. S que desBom Jesus, aqui representado em painel produzido pela Profa. Marlia Guerrra.
Por fim, alguns agradecimentos mais do que necessrios. Ao Conselho Escolar, em especial aos representantes do segmento Educadores que mais uma vez se empenharam para viabilizar nossa produo. direo da escola, pelo apoio concedido, colega Profa.
Rita Maurcio, pela generosa parceria. Aos pesquisadores e teatreiros engajados da PUC-RS, Giovani Scherer e Maria Gabriela Malmann sob a coordenao da Professora Beatriz
Aguinsky e, finalmente, Cooperativa de Comunicao Comunitria Voz 470, sempre parceira em nossas empreitadas.
Boa leitura a todos e todas!
Marco Mello
Coordenador. Pedaggico Educao de Jovens e Adultos
EMEF Nossa Senhora de Ftima
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Captulo I
Histrias de vida e de aprendizado
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A HISTORIA DE MINHA VIDA.
Valdomiro Fernandes
Desde que eu nasci tudo foi muito difcil. Eu e minha famlia fomos muito humilhados porque tnhamos que trabalhar para os outros. Eu praticamente com 12 anos fui trabalhar
em fazenda porque no agentava mais o sofrimento. Tinha que ajudar os meus irmos. Assim foi um pouco da minha vida. Em 1981, meu irmo pediu para minha me
vender o pouquinho de terra que ns tnhamos, para vir para Porto Alegre. Aqui comeou tudo de novo. Eu no tive oportunidade de estudar. Fui trabalhar em obra porque fiquei sozinho. Tive muito sonho de ter uma vida melhor, mas fiquei sozinho. Todos meus irmos
casaram. Assim minha histria. Ainda continuo lutando.
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INFERNO
Valdirene Silveira da Costa - T41
Inferno para mim quando as
pessoas esto matando crianas:
pessoas velhas, mas jogando as
crianas recm nascidas no lixo.
Porque as drogas de hoje as deixam
dependentes sem capacidade de cuidar
das crianas e o lcool tambm um
problema para a famlia. Os pais e
padrastos no respeitam as meninas,
nem os meninos. Esse caso do menino
de cinco anos que hoje tem o
julgamento foi muito emotivo. Tem
pessoas que acham que o fim do
mundo. A fome e a doena que no tm
cura e os pais que no tm gua.
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Mariane Piriz - T4
INFERNO PARASO
Quando minha me briga sem motivos. Quando minhas colegas me invejam sem
motivos.
Quando vejo as pessoas sofrerem por que assim escolheram.
Quando vejo a maldade reinar no mundo.
Inferno a mesma pessoa que s procura sua felicidade com as drogas.
E quando vejo que no posso fazer nada para que essas coisas no aconteam.
Quando estou em casa ou na rua com meus filhos.
Quando estamos em famlia mesa.
E quando estou com meu amor a ss. Quando trabalho em paz sem ningum para me
atrapalhar.
Quando vejo que tudo o que eu fao com amor d certo.
Quando meus filhos dizem que me amam. Quando samos e falamos de tudo.
O paraso so meus filhos
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MEU APRENDIZADO
Daniel da Silva Ferreira - T3
Desde quando eu vim para fazer a minha matrcula eu olhei para este colgio e
estudar. O meu primeiro dia foi bom tambm. Com uma professora dedicada fica bem mais
legal de trabalhar. Mas eu tambm tenho que ser dedicado. Os dias foram passando e eu fui me acostumando durante as aulas, fui aprendendo coisas que eu no sabia. E durante o
dia as coisas que vim aprendendo esto me ajudando. Mas cada vez mais melhorar e estudando faz a gente se sentir bem. Estou com vontade de aprender cada vez mais e como sempre me dedicando mais e mais. muito legal viver.
A IMPORTNCIA DE ESTUDAR
Valdomiro Fernandes - T3
Pelo que aprendi no passado, quando eu estava no colgio, no foi 100%. Mas deu para pegar muita experincia, abriu um pouco a mente. No dia de hoje eu quero aprender
muito mais, porque no mundo em que vivemos hoje a gente precisa ter conhecimento em tudo o que est acontecendo. por isso que estou retornando, quero aprender muito mais. J estou cansado de ver muita injustia para quem no estudou e por isso quero estudar,
para eu ser advogado ou empresrio, ou msico. Quero entrar na mdia. Assim todo mundo fala. No sei se est correto, professora, o
que escrevi, mas este o meu pensamento. O que eu aprendi at aqui foi muito bom para mim. Eu estava com muito
cuidado na escrita, mas eu acho que estou melhorando no Portugus e na Matemtica.
Eu sei que ainda falta muito, mas eu estou me esforando para a matria entrar na cabea. Tudo que aprendi foi muito til para
mim. Eu posso dizer que hoje eu sou mais feliz, porque estou sabendo ler e escrever.
Mas eu tenho muito para aprender. Eu tenho muita dificuldade no Portugus, na escrita. Eu erro muito na hora de escrever. Mas tudo no seu tempo. Eu acho que j foi pior. Agora estou melhorando. Tudo o que mais
quero escrever sem errar. o meu objetivo na minha vida.
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MUITO OBRIGADA, PROFESSORA!
Franciele Ribeiro Pereira - T3
O que eu aprendi foi muitas coisas que eu nem sabia fazer. Agora fao contas que eu no fazia e que agora eu aprendi a fazer. E agora que eu aprendi a fazer, eu gosto de fazer clculos. Eu no sabia
fazer continhas de dividir. Agora eu sei fazer mas eu quero aprender continhas de dividir de 3 nmeros, que eu nunca
fiz. O que eu mais gostei de aprender foi de tudo um pouco, mas o que eu gostei de aprender foi copia de texto. Eu quero aprender muito mais. Mias um pouco de Matemtica,
um pouco de Portugus e um pouco de Historia. E mais o que vem pela frente. Professora Andria, muito
obrigada por me ensinar coisas que eu no gostava de fazer. Quando era de dia eu no gostava de fazer nada. Agora fao tudo o que a professora passa.
A FELICIDADE DE APRENDER
Adriana Soares Pereira - T3
Gosto das matrias de Portugus, Matemtica. Aprendi muita coisa que eu no sabia. Fiquei feliz por aprender. Acho que tenho que saber mais Matemtica. Quero terminar o primeiro grau. Eu quero aprender tudo; eu quero ir para a T4 quando eu tiver
certeza de ir. Eu vou conseguir terminar meus estudos. Quero aprender muito mais. Matemtica, diviso das contas e multiplicao. Ver a Cincia, Geografia, leitura. Quero
aprender monosslabas, disslabas. Gosto muito de copiar textos, fazer pesquisas. Acho muito importante todas essas matrias. Gosto muito das atividades, gosto muito de voc professora. Voc tem muita pacincia para ensinar. Quero tempo de vir aula sexta-feira,
mas Matemtica, Portugus acho que preciso mais. Escrever o texto no caderno, responder s perguntas do texto.
Est difcil a Matemtica mas eu no vou desistir; eu vou at o fim. Nunca desista de nada. Aprendi muita coisa que eu no sabia, coisas que eu j tinha me esquecido. A minha leitura est bem melhor agora. s vezes tem palavras que difcil de ler. Quero aprender
mais ainda. Na Matemtica diviso eu no sabia nada e agora estou mais atenta. Quero aprender Geografia, Cincia, Portugus. Na leitura no estou bem o suficiente. porque
no tenho tempo de ler e estudar. Sempre correndo. Gosto muito de ditado. Quero aprender os verbos, Matemtica.
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O MEU PROGRESSO
Isabel Pereira Lopes - T3
Eu estou muito feliz aqui na escola. Estou
aprendendo muita coisa legal. Coisa que eu no sabia; coisa que no mais lembrava. Foi a melhor coisa que eu fiz na minha vida, ter voltado a
estudar. Quando eu no estava na escola tudo era difcil para mim. Agora mais fcil. Eu estou lendo
mais, estou conseguindo escrever melhor. Antes eu no tinha coragem de escrever bilhete; hoje tenho. Eu tinha vergonha de ler na frente do meu
marido e agora lemos juntos. Eu tinha vergonha de sair com minhas amigas para ir ao cinema porque
elas gostam de filmes legendados e eu no sabia ler direito. Eu adoro estar aqui na aula e eu acho que tenho que aprender mais e no errar; no
trocar as letras. Ler eu j estou lendo muito em casa. Em Matemtica estou indo muito bem. O
que mais falta para mim Portugus. Eu estou me esforando para fazer tudo direito e passar para a T4. Mas no tenho pressa. Quero ir para l sabendo tudo para no voltar.
Profa. Andria Brugalli (T3) e educandos
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A ESCOLA NA MINHA VIDA
Maria Ferreira - T3
"A minha vida foi de altos e baixos. Com
os filhos sem saber criar, andando de lado a lado, sem saber o que pensar. Na escola eu me sinto meio fraca, mas
tenho uma professora tima que ajuda muito os alunos. Eu me esforo para aprender, me
sinto melhor do que antes, pois agora sei ler. Na poca do meu pai no, pois na escola l fora as crianas no estudavam.
A educao comea em casa e na escola. Os pais devem dar mais carinho para
as crianas. Eu gosto da escola."
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Captulo II
Poder e Participao Popular
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SE ESTE PAS FOSSE MEU
Adriana Soares Pereira - T3
Eu mudaria muita coisa, mandaria limpar as ruas, sangas, bueiros.
Teria pracinha para as crianas brincarem, lugares limpos para as pessoas passearem na praa. E teria lugar para conversar e tomar chimarro.
Teria asilo para velhinhos e cuidado especiais. Eles teriam acompanhamento, amor, carinho, ateno, alimentao certa e remdios.
A sade estaria em primeiro lugar.
Tirava as crianas da rua, botaria numa casa grande, daria educao, alimentao, camas para dormir, amor, carinho e cursos.
Ajudaria nas creches comunitrias, escolas, hospitais, lugares mais limpos.
s mes solteiras, viciada no crack, daria oportunidade de trabalhar e ser algum na vida.
Teria lugares para as crianas poderem brincar, estudar e ter uma vida boa. Porque as nossas crianas merecem tudo isto.
No permitiria a violncia, como mortes e assaltos. Tem que parar com tudo isto.
Isto tem que parar.
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O LUGAR ONDE EU MORO
Everton Vilela Duarte - T5
Onde eu moro bastante agitado, tem muito barulho, tem casas, ruas, rvores,
cachorros. Meus vizinhos so um pouco chatos mas d para falar. muito bonita a viso:
tem prdios, escolas e construes. muito barulhento todos os dias. Cheiro de fogo,
comida boa e cheiro ruim. Sou carinhoso com os vizinhos, amigos e idosos. Conheo vrias
ruas de Porto Alegre: Protsio Alves, Ipiranga, Rua B, Rua A. Moro na zona leste de Porto
Alegre, h 9 anos . Eu morava na Pinto. L eram meus vizinhos favoritos, eles so muito
legais. No tem barulho de noite e de tarde eles cumprimentam todos.
PARASO
Adelmo Juarez da Silva Ferreira - T4
O paraso para mim a cidade onde eu vivo, que Porto Alegre. Eu acho que Porto
Alegre um paraso porque no temos terremotos, no temos enchentes, temos bastante
oportunidade de empregos, temos bastante postos de sade, hospitais, colgios e umas
timas paisagens. Por isso que acho que minha cidade de Porto Alegre um paraso!
INFERNO
O inferno para mim so essas cidades onde acontecem guerras, onde pessoas no
tm o que comer nem beber, porque alm das guerras acontecem terremotos e em alguns
lugares muitas enchentes. E as pessoas ficam desabrigadas sem nada e esperando ajuda
de pessoas que tenham bom corao. Por isso que eu acho que nestes lugares onde essas
pessoas vivem o inferno!
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CENAS DA HISTRIA DO BRASIL COLONIAL
Mrcia Maria Rodrigues - T41
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Cristiane Simes dos Santos T4
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SEJA ELEIES 2010
Dinmica: Verdades e mentiras sobre o processo eleitoral
s no perodo das eleies!.
todos e no s para aqueles que o
Verdade ou Mentira? Justifique...
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TRABALHOS SOBRE AS ELEIES 2010
Qual o perfil dos candidatos?
Devem ter a ficha limpa. Honestos, menos corruptos.
Devemos saber do passado de cada um deles.
Prestarmos ateno nas promessas de cada um para sabermos se eles no esto prometendo coisas que no podem cumprir.
Cumpram o que prometem. Bons candidatos no so os que prometem muito, mas sim os que prometem pouco
mas cumprem o que prometem para o povo brasileiro. Sade, segurana e respeito com o povo!
Responsabilidade.
Pontuais e assduos.
Educao, sade e segurana em 1 lugar.
Oportunidade e qualificao para os jovens.
Maxsuel Crdova, Andra Martins da Silva, Jefferson Siqueira Torres, Maximiliano Ricardo Soares, Vera Adriana Kieling e Daniel da Silva Ferreira
O governo que queremos para Brasil e Rio Grande do Sul:
Alimentao. Segurana.
Escolas. Sade.
Habitao.
Saneamento bsico. Empregos.
Conscientizao.
Menos impostos. Preservao meio ambiente.
Belezas naturais.
E muitas coisas mais!
Fabio da Costa Pereira, Luciano Weber, Humberto vi la Garcia, Everton Vilela Duarte, Ra Vincius Silva da Silva, Geovane Boita, Adriana Soares Pereira e Valdomiro Fernandes
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Captulo III
Identidade e Conscincia Negra
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NO AO RACISMO
Humberto vi la Garcia - T5
Todos sabemos
a maldio de Caim:
ser negro
neste mundo
uma posio poltica.
Racismo, preconceito.
Onde?
Faculdade,
bancos e
escritrios.
SOU CONTRA O RACISMO
Jane Franciele T4
Jane Franciele T4
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MATEMTICA E CONSCINCIA NEGRA
Turmas: T4, T5, T6
Professora: Solange dos Santos Martins
tal como Deus no fazem acepo de pessoas ou raas. Em qualquer parte do mundo, uma mesma operao efetuada
Com dados obtidos com os alunos foi possvel produzir alguns grficos. A atividade consistia
na leitura de textos relacionados conscincia negra, elaborao de textos individuais ou em
duplas, exposio de opinies e vivncias, espontaneamente. A atividade foi desenvolvida de forma
que cada turma executou diferentes momentos significativos da atividade
Texto
Prof. Oliveira Silveira, "O significado do dia Vinte de Novembro"; lista de inventores negros americanos; poesia "S de Sacanagem", de Elisa Lucinda.
A conscincia negra 25/10/2010
A cor negra eu acho muito boni ta, linda, bel ssima. Mas tem muito preconcei to com a pele negra. Eu no acho
motivo para ter preconceito. Eu sou negro e gosto mui to de ser dessa cor, mas o negro injustiado e humilhado como alguns brancos tambm so desconsiderados. Mas assim, a gente tem que ser a gente mesmo. isso. Daniel da Silva Ferrei ra turma T4
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NEGRO
Mrcia Maria Rodrigues - T41
Chega de ser filho de empregada, Chega de ser bandido de jornal,
Chega de ser o menino que mata,
Chega de ser o menino que pede esmola,
Chega de ser o bolsista da faculdade,
Chega de ser o centro das atenes quando entra no restaurante, Chega de ser oprimido e massacrado pela sociedade,
Chega de ser o rosto que esta com a fome estampada,
Chega de misria,
Chega de piadas de desvalorizao da pele negra, Chega de ser o garoto de sinal jogando a bolinha para ganhar um trocado,
Chega de ser analfabeto,
Chega de ser o primeiro acusado quando acontece alguma coisa no trabalho,
Chega de se visto como coitadinho,
Chega de ser o que no pode ser, Chega de ser o vilo do trfico,
Chega de ser o faxineiro de prdio,
Chega de ser o que entra no elevador de servio,
Chega de ser confundido quando volta pra casa,
Chega de ser o que o mundo fala que voc , Chega de ser o nico que no tem oportunidade na vida,
Sou negro e tenho conscincia,
Mas o branco diz que no temos competncias,
Minha pele negra,
Mas meu sangue igual ao seu, Deixe nos mostrar que somos capazes,
Que tambm temos potencial
para sermos algum importante.
Maria Ferreira T3
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Imagens da Oficina coordenada pela Profa. Luciane Medeiros durante a Programao da
Semana da Conscincia Negra.
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SEMANA DA CONSCINCIA NEGRA
Ao iniciar mais esta semana da conscincia negra, eu gostaria de fazer uma pergunta:
O que conscincia negra?
Conscincia o ato de pensar, de julgar os nossos atos, certos ou errados, tambm dos outros seres humanos, enfim, isto conscincia.
Eu faria mais uma pergunta: o negro s pensa nesta semana?
No. Ns negros devemos pensar na importncia que temos na sociedade, em todos os dias, com foco em podermos superar nossos obstculos, em cada ano, em cada hora,
minuto e segundo das nossas vidas. Conscincia de vida, sonhar e transformar os nossos sonhos em realidade, acreditar
que isto possvel, assim como alguns negros o fazem.
Tendo como exemplos alguns destes negros, alguns ilustres conhecidos, ou outros ilustres desconhecidos. Joo Henrique Santos da Silva.
Bacharel em administrao de empresas, analista de sistemas, pesquisador de tecnologia
empresarial. Paulo Joeli Felix Ramos.
Bacharel em comunicao social, jornalista, colunista, crtico esportivo. Nelson Almeida.
Especialista em eletricidade e telecomunicao, membro da sociedade esprita de POA. Instrutor e palestrante esprita.
Joo Estcio da Silva
O mais importante ilustre desconhecido, meu PAI. Aleijadinho Antonio Francisco de Lisboa (1730-1814)
Escultor e arquiteto. Heitor dos Prazeres (1898-1966)
Msico popular e pintor brasileiro Joo Cndido.
Almirante negro principal lder da revolta dos marinheiros (Revolta da Chibata), gacho de
Encruzilhada. Essa revolta foi porque os marinheiros eram maltratados e a maioria eram negros. Esta revolta foi uma mostra da fora do negro na Histria do Brasil. Jos do Patrocnio (1854 a 1905).
Jornalista e escritor, foi membro fundador da Academia Brasileira de Letras .
Machado de Assis (1839 a 1908).
Um dos maiores escritores da lngua portuguesa.
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E finalmente ou Zumbi, o responsvel por este movimento de
transformaes e realizaes das comunidades de afro-descendentes, movimento este que
comeou por volta de 1550, com a chegada dos primeiros negros ao Brasil. Estes negros no foram convidados a vir passear ou trabalhar, mas foram trazidos
fora, arrancados da sua terra me, deixando para trs suas razes, terras, plantaes e criaes de sua liberdade. Enfim, sua cultura, trazendo com eles apenas aquilo que os olhos dos seus malfeitores no pudessem ver: suas lembranas, sua cultura na
religiosidade e sua fora. Cultura conhecimento em determinada rea, saber, estudo, costumes e instituies
de um povo, intelectualidade e espiritualizao. um pouco desta cultura que eu e o meu Grupo Dana dos Orixs gostaramos de
passar para vocs atravs da Dana dos Orixs, atravs da dana, da msica e da
culinria. Vamos representar 12 orixs, cada um representado por alunas da escola.
BAR, VITRIA VILA PADILHA C12
OGUM, FLVIA VILA B12 OIA , CAROLINE SANTOS DA SILVA C12
XANG ,BIANCA SOARES DA SILVEIRA B11 OD OTIM , TAINARA PAIM DA COSTA C12
OB , JOCIELI CRISTINA COSTA DE OLIVEIRA SILVA B22
OSANHA , FRANSSUELEN CRISTINA SILVA DA SILVA CP1 XAPAN , BRENDA KARULINE GOMES B33
OXUM , ANA CAROLINA PAIM DA COSTA C11 IEMANJ BRENDA SOARES DA SILVEIRA A31
OXAL , YASMIM NICOLE GOMES PEDRO A33.
Foi atravs da fora destas divindades que o nosso povo teve foras para lutar
atravs dos sculos, at nossos dias. Foi no sonho de Zumbi que muitos negros buscaram seus exemplos, assim como eu que um dia sonhei ser uma professora e hoje tenho o meu sonho realizado. No foi fcil, mais consegui. E sonhei novamente e estou fazendo
pedagogia na ULBRA. A todos eu desejo bons sonhos e muito ax .
PROFESSORA GISELA TERESINHA SOARES DA SILVA
COORDENADORA DO GRUPO:
DANAS DOS ORIXAS
-DESCENDENTE
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Captulo IV
Releituras
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do prefeito Odorico Paraguau, que tem como meta prioritria em sua administrao
na cidade de Sucupira a inaugurao de um cemitrio. apoiado pelas irms Cajazeiras com as quais o poltico vivo mantm relaes muito prximas. E tem em Vladimir
(Tonico Pereira), dono do nico jornal da cidade, seu principal opositor.
A histria passada no incio dos anos 60 narrada por Neco Pedreira (Caio Blat), um jovem que se apaixona por Violeta (Maria Flor), a filha do prefeito, moa moderna que
estuda na capital. Os dois vivem um romance proibido enquanto Odorico sonha em abrir o cemitrio municipal. Por falta de defunto, o prefeito nunca consegue realizar sua meta.
Odorico arma situaes para que algum morra inclusive importando
um moribundo (Ernesto), que no morre, e contratando Zeca Diabo, o matador responsvel pela morte de seu antecessor.
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O QUE TEM DE FRIDA NA MINHA VIDA?
Andra Martins T6
Minha origem como a da Frida. Com vrias culturas: meus bisavs eram escravos
vindos de navio. Minha av negra casou-se com um portugus. Minha me era de origem negra casada com burgus, e minha tia casada com japons. E assim estendeu-se esta mistura de raas.
Tenho quatro irms: uma negra, assim dita na certido de nascimento, e trs de cor parda. Mas no meu ponto de
vistas somos de origem africana. Em um mundo onde ainda existem preconceitos, podemos encontrar vrias misturas de raas e culturas.
Um pouco mais de Frida em minha vida: como ela sou uma mulher determinada, sem medo de assumir as minhas
escolhas. Uma pessoa realista, que no vive de sonhos, sofreu, amou, sorriu, chorou, acordada. Oito ou oitenta! O que mais gostei em toda esta histria poder dizer
que a coragem de chegar na frente do espelho, com uma gilete e fazer uma mudana radical no meu cabelo, me
deixou muito mais satisfeita. Mas a diferena que foi num momento de muita alegria e paz, que me trouxe muita satisfao e, a partir de
ento, o apelido Frida.
O QUE EU TENHO DE FRIDA?
Geovane Nascimento T6
Gosto muito de pintar, gosto de danar, de beber e tambm de fazer sexo. que ela gostava muito de fazer
isto tambm. Ela tem muitos problemas, por isso no pareo ter a Frida em mim. Ela sofreu um acidente e quase morreu. No sabia se gostava de homem ou
ele levava para fazer uma obra de arte, ele transava com
elas. Tambm foi trada pela prpria irm. Ela se apaixonou pela artista Diego Riveira e s pensava nele e na sua morte
.
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DONA GORDA NA FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE
No dia 08 de novembro, alunos e professores da EJA fomos assistir pea teatral
Sancho Pana, no cais do porto. Alm de ser divertida levou a uma srie de reflexes sobre
os valores da sociedade e sobre a importncia da auto-aceitao.
Ela romntica, ela moderna, ela gorda. Ela "Dona Gorda", uma mulher solteira em busca do amor e corpo ideal.
O espetculo teve a direo, com texto de Lisiane Berti e Marcelo Vsquez e a interpretao solo da premiada atriz Lcia Bendati.
(Rdio Esmeralda) e dos atores Luciano Figueir e Jos Alessandro.
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O TALENTO
Daniel da Silva Ferreira T4
O talento uma coisa muito especial e tem que ter muita
bem
interessante, real, emocionante e educativo. O Mike, Michael, foi
muito forte e dedicado. E eu tambm sou muito dedicado, mas
isso, ns temos que valorizar o que fazemos e gostar. Claro que a
gente no obrigado a fazer tudo, mas vale a pena se esforar.
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AS VACAS SO UMA PARADA...
Porto Alegre teve uma grande surpresa em outubro de 2010: uma invaso
organizada de um rebanho de vacas... que se dispersou pela cidade...
Trata-se da Cow
Parade, o maior e mais bem
sucedido evento de arte
pblica no mundo.
As oitenta esculturas
de vacas em fibra de vidro,
em tamanho natural, foram
decoradas por artistas locais
e distribudas pelas cidades,
em locais pblicos como
estaes de trem, avenidas e
parques. Aps a exposio,
as vacas so leiloadas e o
dinheiro entregue para
instituies beneficentes.
Segundo os
organizadores da exposio,
desde 1999 a Cow Parade j
passou por mais de 55
cidades em todo o mundo,
incluindo Chicago (1999),
New York City (2000), Londres (2002), Tquio (2003) e Bruxelas (2003). Dublin (2003), Praga
(2004) e Estocolmo (2004), Cidade do Mxico (2005), So Paulo (2005), Curitiba (2006), Belo
Horizonte, (2006), Boston (2006) Paris (2006), Rio de Janeiro (2007), Milo (2007) e Istambul (
2007), Madrid (2008), Taipei (2009).
Ao redor do mundo, mais de 5.000 artistas participaram da Cow Parade. Estima-se
que mais de 150 milhes de pessoas tenham visto uma de nossas vacas famosas e US$ 22
milhes foram levantados para entidades beneficentes atravs do leilo das vacas.
Para maiores informaes consulte o stio: www.cowparade.com.br/poa/
Na Escola Municipal Nossa Senhora de Ftima nossos artistas locais tambm
produziram suas vacas e identificaram onde gostariam de fix-las no Bairro. Eis alguns
fragmentos da mostra:
http://newyork.cowparade.com/cow/galleryhttp://london.cowparade.com/cow/galleryhttp://www.cowparade-tokyo.com/http://mexicocity.cowparade.com/cow/galleryhttp://saopaulo.cowparade.com/cow/galleryhttp://curitiba.cowparade.com/cow/galleryhttp://bh.cowparade.com/cow/galleryhttp://bh.cowparade.com/cow/galleryhttp://boston.cowparade.com/cow/galleryhttp://rio.cowparade.com/cow/galleryhttp://www.cowparademilano.it/ -
Vaca Mimosa Madri Daniel da Silva Ferreira T4
Creche Allan
Ra Vincius Silva da Silva T6
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Vaca Mimosa
CEEE Geovane Boita- T6
Marley
Eliseu Otvio Silva da Silva T4