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COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODY – ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALRua Ataulfo Alves, 332 – Centro – Telefone: (44) 3641-1745
Fax: 3641-2110 - e-mail: [email protected] BOA - PARANÁ
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
TERRA BOA
2010
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APRESENTAÇÃO
[...] o projeto político-pedagógico pode ser considerado como a ‘carteira de identidade’ da escola, evidenciando os valores que cultua, bem como o percurso que pretende seguir em busca de atingir a intencionalidade educativa. Espera-se que prevaleça o propósito de oferecer a todos igualdade de oportunidades educacionais, o que não significa necessariamente, que as oportunidades sejam as mesmas e idênticas para todos. (EDLER, 2004, p. 156-157).
Construir o Projeto-Político-Pedagógico deve ser inicialmente entendido como um pro-
cesso de mudança e de antecipação do futuro, que estabelece princípios, diretrizes e propostas
de ação para melhor organizar, sistematizar, significar e re-significar as atividades desenvolvi-
das pela escola como um todo.
Assim, reafirmamos a importância e finalidades do Projeto Político Pedagógico, o
qual constitui-se como a alma da escola, simbolizando a vida e o trabalho de todas as pessoas
que fazem a educação no dia-a-dia (equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, alunos,
pais, agentes educacionais e todo a comunidade escolar).
Assim um dos desafios a ser enfrentado pela escola contemporânea diz respeito as mu-
danças proporcionadas na sociedade pelos últimos avanços tecnológicos, científicos, cultural,
as quais tornaram instantânea a comunicação no planeta e globalizaram a economia em um
grande mercado, onde o diferencial das nações depende da educação e a capacidade de inicia-
tiva de suas populações.
Por isso, o Projeto Político Pedagógico proposto pelo Colégio Estadual Helena Kolo-
dy-Ensino Médio e Profissional, pretende possibilitar e introduzir mudanças planejadas e
compartilhadas coletivamente, pressupondo um compromisso imediato com a aprendizagem
do aluno.
O Projeto Político Pedagógico proposto esta fundamentado na Pedagogia Histórico-
Crítica, numa metodologia participativa, de uma responsabilidade assumida coletivamente na
qual enfatiza-se os seguintes aspectos: a efetiva aprendizagem dos conhecimentos; o interesse
pelas múltiplas dimensões do saber , a importância da aprendizagem para a vida e o estabele-
cimento da relação prática-teoria-prática.
Assim construir e realimentar o Projeto Político Pedagógico tem um grande
significado - é o momento de superar os nossos desafios quanto ao desenvolvimento e
manutenção da qualidade educacional operacional neste Estabelecimento de Ensino, bem
como lutar pela permanência com sucesso de nossos alunos na escola.
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Cremos que se trabalharmos juntos, enfrentando os desafios, seremos capazes de por
meio do conhecimento, formar cidadãos participativos, preparados para as dificuldades que a
vida apresenta.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO1 IDENTIFICAÇÃO 32 PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 42.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 42.2 LOCALIZAÇÃO 42.3 NÍVEL E MODALIDADE DE ENSINO MINISTRADO NA ESCOLA 42.4 ESTRUTURA CURRICULAR 52.5 ATOS E PARECERES 53 OBJETIVOS 64 ESPAÇO FÍSICO 74.1 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS 94.2 QUADRO DE FUNÇÕES E DEMANDA 94.3 RELAÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS 104.4 ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS 124.4.1 Curso Básico do CELEM – P1/Conteúdos Básicos 134.5 QUANTIDADE DE ALUNOS 145 MARCO SITUACIONAL 156 MARCO CONCEITUAL 237 MARCO OPERACIONAL 317.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA – INDISCIPLINA 327.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA – EVASÃO 337.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA – REPETÊNCIA 347.4 GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO RECICLAGEM: RECICLAR PARA MELHORAR O MEIO AMBIENTE 358 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 379 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
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1 IDENTIFICAÇÃO
1- Denominação de Instituição:
Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio e Profissional2- Endereço:
Rua Ataulfo Alves, 332
3- Bairro/Distrito
• Centro
4- Município
• Terra Boa
5- NRE
• Cianorte6- CEP
87240-000
7- Caixa Postal
-
8- DDD
44
9- Telefone
3641-1745
10- Fax
3641-2110
11- E-mail
12- Site
www.teohelenakolody.seed.pr.gov.br
13- Entidade Mantenedora:
• Governo do Estado do Paraná
14- CNPJ/MF
006.562.38/0001-7015- Local e data
Terra Boa, 20 de outubro de 2010.
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2 PERFIL E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
2.1 DADOS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Nome da Instituição de Ensino: Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio e Profissional
Município: Terra Boa NRE: Cianorte
Endereço: Rua Ataulfo Alves, 332 E-mail: [email protected]
Telefone: (44) 3641-1745/3641-2110
Nome do diretor: Maria Regina Machado Colonello
Nome dos Membros do Conselho Escolar e sua respectiva representação:
Presidente: Maria Regina Machado ColonelloRepresentante da Equipe Pedagógica: Maria de Lourdes Sávio Lima
Representantes da Equipe Docente: Magda Sala Zambon
Gislene Aparecida MaranhoRepresentante da Equipe Técnico Administrativa: Elza Martins de FariaRepresentante da Equipe Auxiliar Operacional: Diomar Domingos FerminoRepresentante dos Discentes: Rafaela Ricarte Rezende
Representante dos Pais ou Responsáveis: Roseli Batistão Martin
Representante do Grêmio Estudantil: Rone Augusto dos Santos
Representante da APMF: Célia Aparecida da Silva Splendor
2.2 LOCALIZAÇÃO
(X) área urbana
( ) área rural
( ) área urbana periférica
2.3 NÍVEL E MODALIDADE DE ENSINO MINISTRADO NA ESCOLA
( ) Educação Pré-escolar ( ) Educação Especial( ) Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano ( X ) Ensino Médio e Profissional( ) Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano ( ) Alfabetização de adultos( ) Ensino Fundamental – 1º ao 9º ano ( ) EJA – fase I( ) Ensino Fundamental – 1ª a 4ª série ( ) EJA – fase II( ) Ensino Fundamental – 5ª a 8ª série ( ) EJA – Ensino Médio( ) Ensino Fundamental – 1ª a 8ª série
2.4 ESTRUTURA CURRICULAR
( ) Disciplinas Anuais – Ensino Fundamental
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( ) Disciplinas Anuais – Ensino Fundamental e Ensino Médio
( ) Disciplinas Anuais – Ensino Médio
( X ) Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais
( X ) Curso Técnico em Administração Disciplinas Anuais
( ) Coletiva e Individual, no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino Médio
2.5 ATOS E PARECERES
Ato Administrativo que aprova o Regimento Escolar: nº 140/ 2007
Parecer Conjunto que aprova o Regimento Escolar nº 093/2007
Parecer que aprova a Proposta Pedagógica Curricular nº 036/2010
Parecer que aprova o Plano de Estágio Não - Obrigatório nº 190/2009
Ato Administrativo que aprova o Conselho Escolar nº 014/ 2009
3 OBJETIVOS
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• Propiciar condições de acesso ao conhecimento sistematizado, de modo significativo e
contextualizado.
• Assegurar a aquisição de conhecimento na sua totalidade.
• Incentivar os educadores na elaboração de atividades que complementam o currículo na
perspectiva científica, tecnológica e cultural, ampliando as possibilidades de estratégias de
acesso ao conhecimento pelo aluno.
• Viabilizar gestão escolar por meio dos princípios e ações da gestão democrática e
participativa, com a interação dos órgãos colegiados de gestão.
• Garantir o cumprimento do respeito entre os segmentos escolares.
• Acolher, compreender e propiciar aos alunos uma educação de qualidade e respeito,
garantindo-lhes os meios pelos quais, este aluno pode alcançar a cidadania e também
permanência na escola, o sucesso e a participação ativa no cotidiano da escola.
4 ESPAÇO FÍSICO
Condições de utilização
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Dependências Quant. O que está
inadequadoAdequada Inadequada
Diretoria 01 x - -
Secretaria 01 - x
Falta espaço para
arquivo mortoSala dos professores 01 x - -Sala da Equipe Pedagógica 01 x - -Sala de recursos 0 - - -Sala de leitura ou sala de apoio 0 - - -Biblioteca 01 x - -Sala de TV e vídeo 0 - - -Sala de informática 01 x - -Sala de multimeios 0 - - -Laboratório 01 x - -Auditório 0 - - -Sala de Aula 08 x - -Almoxarifado 0 - - -Depósito de material de Limpeza 01 x - -Despensa 01 X - -Refeitório 0 - -Recreio coberto 1 X - -Quadra de esportes coberta 01 x - --Cozinha 01 x - -Área de Serviço 01 x - -Sanitário dos funcionários 01 X - -Sanitário dos alunos 01 X - -Vestiário dos alunos 01 X - -
Os espaços físicos são os ambientes onde efetivamente ocorre a aprendizagem, assim
procuramos mantê-los organizados e equipados de forma que venha contribuir para o
processo ensino e aprendizagem.
a)-Biblioteca: Espaço destinado para a leitura, pesquisa e desenvolvimento de trabalhos, tanto
para os professores quanto para os alunos. Ressaltamos que a biblioteca é bastante
requisitada, inclusive por pessoas da comunidade, por esta razão temos a preocupação de
estar sempre atualizando seu acervo.
b)-Cozinha e Dependências: Estes locais estão em perfeitas condições de funcionamento,
higienizados, organizados de forma a bem atender todos os alunos.
c)-Salas de aula: Possuímos oito salas de aula, em perfeito estado de conservação, recém
pintada com recursos da APMF
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d)-Sanitários: O funcionamento é adequado e as condições de uso também. Falta banheiro
adaptado para pessoas com deficiência física neuromotora, cujo projeto está pronto,
faltando apenas liberação da FUNDEPAR que deverá acontecer em breve.
e)-Quadra de Esportes Coberta: Atende todas as expectativas dos alunos, sendo ela uma
quadra poliesportiva, alunos têm livre acesso à prática de esportes.
f)-Sala de Mecanografia: Sala esta que foi construída com recursos da APMF atende os
professores e estes proporcionam aos alunos aulas com metodologias diferenciadas.
g)-Sala de Laboratório de Informática: Temos o laboratório Paraná Digital, ambiente este
promissor para efetivação do processo ensino-aprendizagem.
h)-Sala da Secretaria: Este ambiente também foi ampliado com recursos da APMF, e hoje
os funcionários têm melhores condições de trabalho, portanto pode oferecer um
atendimento de qualidade a toda comunidade.
i)-Sala da Direção: Nossa prioridade é oferecer uma educação de qualidade, portanto esta
sala está sempre aberta para melhor atender alunos, professores, funcionários e toda a
comunidade, direcionando o funcionamento deste Estabelecimento de Ensino.
j)-Sala do Pedagogo: Ambiente ampliado pela APMF, local em que os pedagogos têm
espaço adequado para realizar atividades inerentes à sua função.
l)-Sala dos Professores: Local onde os professores têm livre acesso e com ampla liberdade
para elaborar o planejamento diário de suas atividades.
Contamos com um quadro de professores, pedagogos e funcionários que trabalham em
sintonia, objetivando uma educação de qualidade.
4.1 PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
Contamos um quadro de professores onde a sua maioria é QPM (Quadro Próprio do
Magistério) com Especialização. Atualmente temos três professores que concluíram o PDE e
cinco estão concluindo este ano.
Possuímos nove funcionários QPPE (Quadro Próprio do Poder Executivo), sendo que
três possui curso Superior com Especialização, seis possui o Ensino Médio e apenas um o
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Ensino Fundamental. Contamos com seis funcionários com a função de Agente de Apoio que
passaram pelo concurso realizado pela SEED, e apenas um não conseguiu sua efetivação.
Na área administrativa a escola está bastante organizada uma vez que temos seis
funcionários, todos já efetivos e bastante integrados ao cotidiano escolar, sendo que uma
exerce a função na biblioteca, e outro na mecanografia.
Contudo, o número de alunos tem aumentado e sabemos que se faz necessária algumas
adequações, como a contratação de mais funcionários para o atendimento aos educandos
visando uma produtividade nas metas educacionais de qualidade, atendendo às expectativas
da comunidade.
4.2 QUADRO DE FUNÇÕES E DEMANDA
FUNÇÃO NÚMEROApoio Técnico Administrativo (biblioteca) 01Apoio Técnico Administrativo (Mecanógrafo) 01Apoio Técnico Administrativo (secretaria) 05Auxiliares de Serviços Gerais (inspetores de alunos) 00
Auxiliares de Serviços Gerais (serventes) 08Direção 01Direção Auxiliar 01Professores Pedagogos 03Professores 52
4.3 RELAÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
NOMEVíncu
loFormação
Especialização/
Mestrado
Tempo de
ServiçoFunção
Adalgisa Rodrigues de Amorim PSS - 1 anosTéc
Admin.
Ademir Galhardo RomeroQPM/SC02
Ciências/ Hab. Física
Metod. Ens. de Ciências e
Matem.19 anos Docente
Aline Noveline Fernandes PSS Ed.Física - 03 anos Docente
Aline Regina Rossi PSSLíngua
Portuguesa- 08 meses Docente
Ana Carla Lavagnolli GomesCiências Biológica
- 04 anos Docente
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Anibal Lopes da Silva CLADEnsino
Fundamental- 18 anos Serv.Gerais
Antonia Maria da Palma CLAD Ensino Médio - 18anos Serv.Gerais
Arlindo Dias Peral QPPE Ensino Médio - 16 anos Técn.Admin
Cristiane Dalvanteo Galhardo QPM GeografiaEducação Especial
5 anos RDE
Daniela Rodrigues de Amorim QPM História - 03 anos Docente
Diomar Domingos Fermino QPPE Ensino Médio - 19 anos Serv.Gerais
Edna Moraes Pezzotti PSSEstudos Sociais
Educação Infantil
02 anos Docente
Elza Martins de Faria QPPENormal Superior
Gestão Escolar 23 anos Secretária
Emerson Tortola PSSCursando
Matemática- 01 ano Docente
Érica Aparecida Romero PSSAdministraçã
o- 07 meses Docente
Eunice Gimenes Fernandes QPM LetrasLíngua
Portuguesa29 anos Docente
Francielli Andreassi PSSCiências Biológica
- 08 meses Docente
Gicelma Maranho QPMCiências Sociais
Sócio-Econômico do
Brasil14 anos Docente
Gisele Cristina Comar PSS Farmácia - 03 anos Docente
Gislene Aparecida Maranho QPM MatemáticaPlanejamento Educação da Matemática
21 anos Docente
Graziella Panont B. CavalcantiQPM/ SC02
Letras Língua Inglesa05
Docente
Humberto Santos QPPE Ensino Médio - 04 Téc.Admin.
Irai Maria Ponticeli CLAD Ensino Médio - 18 anos Merendeira
Isabel Ferreira de Souza QPPE Ensino Médio - 14 anos Téc.Admin.
Irene Aparecida dos Santos QPM Letras Língua Inglesa
Língua Port.15 anos Docente
Jane Estelita Prestes QPM HistóriaSócio
Econômico do Brasil
22 anos Docente
João Monteiro da Rocha CLAD Ensino Médio - 18anos Serv.Gerais
Leonilda Brandão da SilvaQPM/SC02
Ciências Biológica e Pedagogia
Planej. Educ/ Química suas Aplicações
24 anos Docente
Lucas Reis de Matos PSS História - 01 ano Docente
Lucilene Alves QPMHistória/
PedagogiaPlanejamento Educacional
24 anosDocente e Pedagoga
Magda Sala ZambonQPM/ SC02
Ed.Artística / Pedagogia
Fund.Teóricos da Prática
Pedagógica23anos Docente
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Magna Aparecida da SilvaQPM/ SC02
Ciências Biol. / Matemática
Educação Matemática
24 anos Docente
Márcia Regina da Silva Bernabé PSSEd.Física/Cursando
Matemática- 02 anos Docente
Maria Aparecida Roncari Mari QPMGeografia / Pedagogia
Gestão Esc./ Sócio
Econômico do Brasil
17 anos Docente
Maria Cristiane Griggio Sartori PSS Biologia 11 anos Docente
Maria de Lourdes Sávio Lima SC 02 Pedagogia Didática:
Fund. Teóricos Prát. Pedag.
24 anos Docente
Maria Regina Machado Colonello QPMEd.Física/ Pedagogia
Planejamento Escolar
27 anos Direção.
Marilza de Fátima Rodrigues QPPENormal Superior
Gestão Escolar 15 anos Téc.Admin.
Marlene Moraes SC02 HistóriaPedagogia
Escolar9 anos Docente
Misako Shimamoto QPM Ed. FísicaDidática: Fund.
Teóricos Prát.Pedag.
20 anos Docente
Nelci Macedo de Macena PSS Ensino Médio - 17 anos Servente
Nilde de Souza Zadi CLAD Ensino Médio - 17 anos Serv.Gerais
Paulo Rogério Rossi PSSBacharel em
Ciências Contábeis
- 08 meses Docente
Rosângela Ap. da Cunha Vrecchi QPMBiologia/
MatemáticaMatemática 17 anos Docente
Rosângela Moraes Rosa Jardim QPM História - 28 anos Docente
Rosimari Occhi Perez QPM LetrasPedagogia/
Língua Portuguesa
18 anos Docente
Sandra Regina Maruchi Peres QPM LetrasLíngua
Portuguesa20 anos Direção
Silvia Maria Pires M. Semprebom QPMGeografia /
História
História Econômica do
Brasil20 anos Docente
Sonia Solange de Oliveira QPM Letras - 37 anos Docente
Taciana Sommacal PSS Ed.Física - 03 anos Docente
Tereza Marques Tonholi CLAD Ensino Médio - 18 anos Merendeira
Valter Colonello QPMCiências
Contábeis-Bacharelado
Planejamento Educacional
25 anos Docente
Vera Lucia da Silva V. Gomes REPRGeografia e
História
EJA/História - Geografia e Ed.
Especial Incompleto
15 anos Docente
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Vera Lucia Maria Carvalho Paes QPMCiências
Biológicas
Metod. Ensino de Ciências e Matemática
19 anos Docente
Vicente Beur Miranda Lima QPM Filosofia Filosofia 03 anos Docente
Zélia Almeida Boschini QPM LetrasProcesso do
Ensino/Aprend. L. Portuguesa
12 anos Docente
4.4 ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
A Organização Curricular deste Estabelecimento de Ensino será orientada e
fundamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 9.394/96 e pelas
orientações institucionais emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
A estrutura da Organização Curricular deste Estabelecimento de Ensino dar-se-á da
seguinte forma:
ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
BLOCO 1 BLOCO 2Biologia ArteEducação Física FísicaFilosofia GeografiaHistória MatemáticaInglês SociologiaPortuguês Química
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO
DISCIPLINASSÉRIES
1° 2° 3° 4º
1 Arte 2 2 Biologia 3 33 Educação Física 2 2 2 24 Filosofia 2 5 Física 3 36 Geografia 3 3 7 História 2 3 8 Língua Portuguesa e Literatura 2 3 3 29 Matemática 2 2 3 3
10 Química 3 3 11 Sociologia 3 12 Informática 2 2
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13 LEM: Inglês 2 214 Administração Financeira e Orçamentária 2 15 Administração de Produção e Materiais 316 Comportamento Organizacional 2 17 Contabilidade 318 Elaboração e Análise de Projetos 219 Gestão de Pessoas 3 20 Introdução a Economia 3 21 Marketing 2
22 Noções de Direito e Legislação Social do Trabalho 3
23 Organização, Sistemas e Métodos 2
24 Teoria Geral da Administração 3
4.4.1 Curso Básico do Celem – P1/ Conteúdos Básicos
O CELEM tem o objetivo de contribuir no aprofundamento e reflexão dos professores
de LEM sobre sua fundamentação teórica metodológica, fator extremamente importante na
constituição de uma postura crítica, reflexiva e responsável com relação à ação pedagógica.
Assim temos no Colégio uma turma composta com 39 alunos, atendidos no período
vespertino.
4.5 QUANTIDADE DE ALUNOS
O Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio e Profissional conta atualmente
com 698 alunos, distribuídos nos períodos matutino, vespertino e noturno, sendo que no
período matutino 237 no período vespertino 195 e no noturno 266.
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5 MARCO SITUACIONAL
Nosso país vive uma das mais sérias crises de nossa história, crise que permeia o
cenário político, palco de grandes escândalos, crise que deixa também clara a fragilidade da
política sócio-econômica, uma vez que vemos jovens recém-saídos das universidades e pais
de família na mesma situação: desempregados e lutando por um lugar no mundo do trabalho.
Esses brasileiros almejam não só emprego, mas condições dignas de vida para que voltem a
ter perspectiva de futuro.
Políticas públicas consistentes voltadas à educação, a saúde e a moradia melhorariam
muito o quadro social atual, porém, o descrédito e mesmo a pouca participação política da
sociedade fazem com que este quadro se arraste há anos. Contudo, o acesso à educação de
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qualidade ainda é um anseio do brasileiro. Algumas ações vêm sendo empreendidas, porém de
forma tímida.
Todavia, tomar consciência da necessidade de mudança, e de quanto esforço é
necessário desprender para que ocorra a transformação da realidade é papel de todo cidadão.
A conquista de um país, um estado, um município, uma escola mais justa e igualitária é tarefa
de todos.
Neste contexto destaca-se o município de Terra Boa, com uma área é de 296,76 km 2.
A cidade tem uma população de 15.069 habitantes, que se divide entre a área urbana e rural.
A economia predominante é a agricultura, com o cultivo de soja, cana-de-açúcar, milho, trigo
e mandioca. Nos últimos anos o cultivo da soja tem aumentado. Podemos destacar também o
investimento em aviários, hoje, nosso Município conta com mais ou menos 80 aviários
instalados e em funcionamento, gerando mais trabalho e renda para a população. Atualmente
as indústrias têm ocupado um importante espaço na economia da região, haja vista que o
município tem em média 65 pequenas e médias indústrias, no ramo de confecção, alimentos,
embalagens, móveis e calçados, ofertando em média 2.400 empregos, tendo como ocupação
principal a costura industrial. (Dados da Secretaria de Indústria e Comércio de Terra
Boa/2010).
Fazendo parte do município está o Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio e
Profissional que tem sua história marcada desde 1964, onde foi criado e autorizado pelo
Decreto n118 de 20/02/1964, com o nome de Escola Normal Colegial Estadual Helena
Kolody. Em 1968 passou a chamar-se “Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino de 2º
Grau“ – Resolução nº 1825/83. Em 1983 ofereceu as habilitações plenas de Magistério,
Contabilidade, Auxiliar de Patologia Clínica e Básica em Agropecuária, funcionando apenas
os cursos de Contabilidade e Auxiliar de Patologia Clínica. Recebeu autorização de
funcionamento pela Resolução n.º 1343/81 - DOE. n.º 1.091 de 21/07/81 e reconhecimento
pela Resolução nº 101/84. O curso de Patologia encerrou-se em 1985 e teve início o Curso
Propedêutico que em 1986 passou a chamar-se Educação Geral. Em 1991 foi aprovada a 4ª
Série do Curso Técnico em Contabilidade com o nome de Colégio Estadual Helena Kolody -
Ensino Médio e Profissional, em 1998, sendo extinto o Curso Profissional, o Estabelecimento
passa a chamar-se Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio. Neste ano de 2010 o
Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio e
Profissional através da Resolução nº 1557/2010, publicado no Diário Oficial em 23/06/2010.
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Desde a sua fundação este Estabelecimento de Ensino foi administrado pôr 10 (dez)
diretores, tendo seu inicio no dia sete de junho de 1958 numa das salas do prédio do Grupo
Escolar Monteiro Lobato, onde aconteceu a aula inaugural coordenada pela diretora Déa
Regina Gasparello.
Dando continuidade assumiram estes diretores: América Justina Rojas 1959-1960;
Victorio Sabino 1961-1963; Regina Rea no ano de 1964; Irene Mendes nos anos de 1964 a
1983; José Quintino da Silva nos anos de 1983 a 1985 e nos anos de 1988 a 1989; João
Francisco Dias Barbosa nos anos de 1986 a 1987; Laudir Ferreira Gobbi nos anos de 1990 a
1993; Nídia Barbosa de Carvalho 1993-1998; Sandra Regina Maruchi Peres 2002-2008. No
momento responde pela direção a professora Maria Regina Machado Colonello, eleita pela
comunidade escolar desde 2009 até a presente data.
Atualmente atendemos 698 alunos, numa faixa etária de 14 a 18 anos, distribuídos em
22 turmas de 1ª a 3ª série do Ensino Médio por Blocos, nos períodos matutino, vespertino e
noturno e 01 turma de 1ª série do Técnico em Administração Integrado. Os alunos que
atendemos vêm da zona urbana, rural e periferia da cidade.
O período matutino é composto por 8 (oito) turmas, distribuídas em 3 (três) primeiras
séries, 3 (três) segundas séries e 2 (duas) terceiras séries. O período vespertino é composto por
(6) seis turmas, sendo 3 (três) primeiras séries, 2 (uma) segunda série e 1 (uma) terceira série.
O período noturno é composto por 2 (duas) primeiras séries por blocos e 1(uma) primeira
série do Ensino Técnico e Administração Integrado, 3 (três) segundas séries por blocos e 3
(três) terceiras séries por blocos.
Segundo uma pesquisa realizada pela escola/2009 o perfil sócio econômico dos alunos
pode ser assim descrito: 2% pertencem à classe média alta (filhos de industriários), 28% à
classe média (filhos de pequenos empresários, comerciantes, professores) e 70% pertencem à
classe de baixa renda (filhos de empregadas domésticas, bóias-frias), destes últimos, 30%
estão no período noturno, são alunos trabalhadores que ajudam no sustento da família.
Trabalham em fábricas, indústrias, empresas e no comércio, bem como na lavoura, inclusive
no corte de cana.
Hoje o trabalho é desenvolvido com a semestralidade, ou seja, por Blocos de
Disciplinas Semestrais, proposta oferecida pela SEED, e também com o ensino
profissionalizante no período noturno. O objetivo dos Blocos é a redução nas reprovações e
evasões escolares, oportunizando aos alunos a reorganização do tempo escolar. O trabalho
com a organização por blocos iniciou-se em 2010, desta forma a escola passa por um período
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de adaptações legais, pedagógicas, estruturais, bem como de aceitação e experimentação dos
envolvidos neste processo (alunos, professores, pais e agentes educacionais).
Os números permitem repensar a prática, assim o índice do desempenho do colégio no
ENEM 2009 foi de 527,08.
Os dados abaixo mostram os índices de desempenho do colégio na Organização Anual
e Organização por Blocos de Disciplinas:
INDICADORES
ANO 2008 ENSINO MÉDIO
1ª série 2ª série 3ª série GeralTaxa de Aprovação 68% 74% 68% 74%Taxa de Reprovação 14% 11% 14% 11%Taxa de Abandono 18% 15% 18% 15%Disciplina com maior índice de reprova
Biologia – Matemática e
QuímicaBiologia
Biologia e Português
Biologia
(Fonte: Estatística realizada pelo Colégio Estadual Helena Kolody-2008)
INDICADORES
ANO 2009 ENSINO MÉDIO
1ª série 2ª série 3ª série GeralTaxa de Aprovação 82% 88% 82% 88%Taxa de Reprovação 11% 07% 11% 7%Taxa de Abandono 07% 05% 07% 5%Disciplina com maior índice de reprova
Física e Português
Física, História e Português.
Biologia, Filosofia,
Física, Matemática e
Inglês.
Física
(Fonte: Estatística realizada pelo Colégio Estadual Helena Kolody-2009)
Desempenho Acadêmico - Blocos de Disciplinas/ 1º Semestre - 2010
INDICADORES1ª série 2ª série 3ª série
Taxa de Aprovação 88% 92% 88%Taxa de Reprovação 7% % 7%Taxa de Abandono 5% 5% 5%
(Fonte: Estatística realizada pelo Colégio Estadual Helena Kolody-2010)
O fato é que cada vez mais cedo jovens precisam ingressar no mundo do trabalho,
assim a conciliação trabalho/escola torna-se sombra crescente para a evasão escolar. Segundo
Krawczyk (2009) “A evasão pode nos revelar uma crise de legitimidade da escola que resulta
não apenas da crise econômica ou do declínio da utilidade social dos diplomas, mas também
da falta de outras motivações para continuar os estudos.” (KRAWCZYK, 2009, p, 9).
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Diante disto indicamos como maiores problemáticas deste Estabelecimento de Ensino
a evasão escolar, reprovação e indisciplina, estes são os maiores desafios que enfrentamos no
dia a dia.
Assim, temos buscado constantemente oferecer aos alunos o melhor do trabalho
pedagógico, incentivando-os a permanecer na escola, proporcionando-lhe o acesso ao
conhecimento, pois é por meio do conhecimento que o aluno terá condições de agir na
sociedade e transformá-la.
Uma das estratégias utilizadas como respaldo e suporte à problemática citada é um
trabalho constante com o grupo de professores, periodicamente promovido por meio de
reuniões por área e gerais, para discussões e reflexões sobre a prática em sala de aula. O
objetivo é traçar novas práticas pedagógicas e metodológicas para apoiar alunos e professores
no processo ensino-aprendizagem.
Também como forma de suporte há um incentivo por parte da escola para que os
professores e demais agentes educacionais participem das diversas capacitações oferecidas ao
longo do ano letivo, pois os processos de atualização proporcionam mudanças significativas
no cotidiano escolar.
O bom arranjo das horas atividades vem contribuir para o aprimoramento dos
professores, assim estas são distribuídas por disciplina em dias específicos procurando atender
às instruções do Núcleo Regional de Educação, deste modo os professores podem preparar os
seus conteúdos e discutir seu Plano de Trabalho Docente e a Proposta Pedagógica Curricular,
além de poderem também participar de reuniões e encontros quando solicitados pelo NRE.
Com relação ao Conselho de Classe, estes são realizados aos finais de cada bimestre,
quando é verificada a aprendizagem individual de cada aluno. Anteriormente a cada Conselho
de Classe é realizado um trabalho de sondagem pela Equipe Pedagógica com alunos e
professores a fim de subsidiar o processo de ensino e aprendizagem. Enfatizamos nos
Conselhos de Classe o rendimento do aluno, a aprendizagem e elaboramos estratégias que
possam apoiar os alunos em suas dificuldades. As notas são o resultado final solicitado pelo
sistema, logo estas são repassadas para a Secretaria que sistematiza nos boletins,
posteriormente entregues aos pais objetivando em comum o crescimento do aluno.
Trabalhamos também voltados com a parceria dos pais, pois esta é imprescindível em
todo este processo, assim incentivamos a cultura da participação dos pais promovendo reuni-
ões, assembléias, fóruns e grupos de estudo, dividindo com eles a responsabilidade de educar.
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A escolaridade dos pais dos alunos varia do ensino fundamental incompleto ao curso
superior, sendo que em sua maioria, possuem o Ensino Fundamental incompleto.
Atendemos neste Estabelecimento de Ensino alunos com necessidades educacionais
especiais. Estes advindos de Salas de Recursos do Ensino Fundamental, assim fazemos um
resgate escolar deste educando. Procuramos a escola e a professora da Sala de Recursos na
qual eram atendidos e subsidiamos os professores no trabalho com estes alunos.
Atendemos também um aluno com deficiência neuro-física-motora. Este recebe
atendimento domiciliar, por uma professora da Educação Especial, esta vai a sua residência e
faz a flexibilização de todas as disciplinas em uma demanda de 20 horas. O aluno está
matriculado no Curso Técnico Administração Integral.
As adaptações físicas necessárias para atender alunos com deficiências (cadeirantes,
outros) é uma realidade parcial na escola, construímos rampas de acesso em todas as áreas,
temos banheiros adaptados, portas maiores, corrimões e outras estruturas necessárias para
atendê-los caso haja demanda.
A inclusão educacional é uma prática recente no processo de universalização da
educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à aceitação das diferenças individuais, à
valorização da contribuição de cada pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à
convivência dentro da diversidade humana.
"A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social." (SANCHEZ, 2005)
Dessa forma, trabalhamos com uma gama de diversidades econômicas, sociais,
culturais, gêneros, políticas e outras que estão dentro da escola. Assim é necessário
preparação para atendê-los, logo o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de
forma livre e autônoma, se reconheça nas demais esferas de direito.
Como forma de garantir o conhecimento a todos, realizamos atendimento com alguns
alunos pelo SAREH. Os professores orientados pela Equipe Pedagógica disponibilizam
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conteúdos e tarefas para os alunos fazerem em casa, e a Equipe Pedagógica acompanham tais
procedimentos.
Com relação ao Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, os
conteúdos devem ser inseridos em todas as disciplinas, conforme o respectivo conteúdo, de
modo que as discussões levem a uma sensibilização responsável e madura, procuramos
sensibilizar os alunos sobre a importância de nos questionarmos quanto às relações étnico-
raciais, às palavras e atitudes que expressam os sentimentos de superioridade ou inferioridade
na relação com o outro.
Outra forma de inclusão e repensar dentro das escolas, é com relação à sexualidade.
Atualmente pensar em sexualidade na escola implica em muitas vezes, reconsiderar posições,
conceitos e pré-conceitos. Nesse sentido, a educação escolar representa o caminho para o
estabelecimento de uma Educação Sexual que visa ao mesmo tempo, o respeito à livre
orientação sexual, em consonância com relações igualitárias de gênero, classe, raça/etnia, a
construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos científicos acerca deste
assunto possam ser difundidos com domínio e propriedade.
Trabalhamos com várias diversidades de gênero sexual, logo todos os agentes
envolvidos com a educação procuram tratar situações diversas com naturalidade e respeito.
Compreendemos também que o ambiente escolar organizado e agradável contribui
para que o aluno sinta-se à vontade e satisfeito na escola. Assim foi construída a Agenda 21,
onde foi traçado um plano de ação, cujo objetivo é a adesão e comprometimento por parte de
todos que estão ligados à escola em melhorar o meio ambiente mais próximo.
“A educação exerce papel de destaque no processo de elaboração de valores de solidariedade, de cooperação, respeito, compromisso com o coletivo, participação e responsabilidade social”. (CASTRO, 1999).
Como forma de reativação da Agenda Escolar 21, organizamos mensalmente grupos
de alunos denominados “cuidadores do ambiente”. Uma dinâmica interessante e com bons
resultados no que se refere aos cuidados com a escola. Temos também articulado com este
trabalho o Projeto Reciclagem: reciclar para melhorar. Um trabalho feito há mais de 10 anos.
Os alunos participam trazendo alumínio e os professores de Biologia, Química e Geografia
fazem o estudo teórico com os alunos. Os frutos deste projeto (não pontual), mas incluídos
nos conteúdos acadêmicos geram bons resultados para escola, alunos e comunidade
terraboense.
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Como relatado anteriormente os alunos deste Estabelecimento de Ensino têm em sua
maioria um perfil de trabalhador, portando um dos seus grandes anseios é o primeiro
emprego, assim a escola a partir da segunda série começa a realizar suas primeiras indicações
auxiliando muitos alunos a conseguirem este objetivo, estando em contato direto com
empresas, encaminhando os alunos para o estágio remunerado através do CIEE – Centro de
Integração Escola Empresa, conforme as prerrogativas da Lei de Estágio nº 11788/2009,
Deliberação 02/2009 do CEE e a Instituição 06/06/2009 SUED.
Todo trabalho pedagógico desenvolvido na escola perpassa por todas as áreas e
segmentos, logo o administrativo vem articulado dentro de uma gestão democrática.
“..tendo em conta que a participação democrática não se dá es-pontaneamente, sendo antes um processo histórico em constru-ção coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanis-mos institucionais que não apenas viabilizem mas também in-centivem práticas participativas dentro da escola pública.( PARO, 1998, p.46).”
Portando os recursos financeiros, advindos do Fundo Rotativo ou arrecadados através
da APMF, são administrados coletivamente. A APMF, o Conselho Escolar e o Grêmio
Estudantil participam ativamente de todas as decisões, de forma que as decisões são
direcionadas para o bem comum de todos.
“A gestão democrática é, portanto, atitude e método. A atitude democrática é necessária, mas não é suficiente. Precisamos de métodos democráticos de efetivo exercício de democracia. Ela também é um aprendizado. Demanda tempo, atenção e trabalho.” GADOTTI, 1980, p.4)
Reafirmamos que a comunidade sempre participativa, tem conhecimento sobre as
necessidades deste Estabelecimento de Ensino, portanto tem colaborado em todas as ações
planejadas por esta gestão.
Avaliar continuamente as ações tem sido nosso propósito, pois entendemos que não há
processo educacional verdadeiro que não seja orientado pelo diálogo, pela predisposição à
mudança e pela expectativa do novo, do inusitado, porém sem nunca perder de vista o
propósito de ensinar os conhecimentos historicamente acumulados pela humanidade.
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6 MARCO CONCEITUAL
O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e das sociedades
amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para a necessidade de se construir
uma escola voltada para a formação de cidadãos.
Vivemos numa era marcada pela competição e pela excelência, em que os progressos
científicos e avanços tecnológicos definem caminhos a serem traçados pela escola. Tal
demanda impõe uma revisão de métodos e técnicas que orientem o trabalho cotidiano
realizado pelos professores e especialistas em educação.
Neste sentido o Colégio Estadual Helena Kolody - Ensino Médio e Profissional busca
na abordagem histórico-crítica compreender e direcionar suas ações educacionais, tomando
como pólo direcionador, que a sociedade na qual algumas teorias (crítico-reprodutivista)
colocavam como estática, não suscetível à transformação, um fenômeno que se justifica em si
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mesmo, agora tomam novo enfoque. A nossa sociedade atual é contraditória, dinâmica, e,
portanto está em transformação. Quando compreendemos este movimento histórico,
percebemos que a educação também é determinada por contradições internas à sociedade, na
qual está inserida, podendo ser um elemento que impulsiona a tendência de transformação
dessa sociedade. Quando compreendemos a questão educacional a partir desses
condicionamentos sociais, fazemos uma análise crítico-dialética.
O sentido básico da Pedagogia Histórico-Crítica é compreender a educação no seu
desenvolvimento histórico-objetivo e, por consequência, a possibilidade de se articular uma
proposta pedagógica cujo ponto de referência e compromisso seja a transformação da
sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação. No que se refere à concepção dialética da
história, isso envolve a possibilidade de se compreender a educação escolar tal como ela se
manifesta no presente, mas entendida essa manifestação presente como resultado de um longo
processo de transformação histórica. É, pois, na realidade escolar presente que se enraíza a
proposta Histórico-Crítica, compreendendo que esta realidade tem raízes históricas.
Sabemos que o que caracteriza o homem é o fato de necessitar continuamente estar
produzindo sua existência, o homem é um ser natural peculiar distinto dos demais seres
naturais, pois este precisa adaptar a natureza a si, ajustando-a segundo suas necessidades.
Esta é a marca distintiva do homem, e para ele continuar existindo, precisa transformá-
la, aí entra a essência humana, o “trabalho”, através dele o homem age sobre a natureza,
ajustando-a a suas necessidades, e assim vai construindo o mundo histórico, o mundo de
cultura, o mundo humano. E a educação tem suas origens nesse processo, pois o ato de viver
era o ato de se formar homem, de se educar.
No princípio os homens que tinham o poder da apropriação, os proprietários
aprendiam nas escolas (lugar do ócio), os não proprietários não se educavam através da
escola; mas através da vida, ou seja, do processo de trabalho.
Com a época moderna, em decorrência do desenvolvimento, surgem os mais variados
instrumentos de trabalhos, assim surge uma nova visão de sociedade, a não ociosa, mas sim a
empreendedora que tem necessidade de estar produzindo. Revolucionam-se dessa forma as
relações de produção e passa a dominar a natureza através do conhecimento metódico, e
converter a ciência, que é um conhecimento intelectual, em potência material, através das
indústrias.
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Nesse quadro surgem as cidades que passam a determinar as relações do campo e é a
indústria que rege a agricultura, portanto é nesse contexto que a exigência do conhecimento
intelectual se torna necessidade para todos os homens.
Desta forma na abordagem histórico-crítica, somente existem homens concretos,
situados no tempo e no espaço, inseridos num contexto sócio-econômico, cultural-político,
enfim, num contexto histórico. É nesse contexto, entendendo o homem como um ser pensante
e existente, é que temos que direcionar nossas linhas de ação dentro do âmbito escolar.
O homem é o sujeito da reflexão, sobre o seu ambiente, tomando-o consciente, crítico,
participativo, comprometido a intervir na realidade e mudá-la. O homem é um ser que possui
história espaço-temporais, e é um ser situado no e com o mundo.
No que se concerne à educação escolar, esta deve ser precedida de uma reflexão sobre
o homem e de sua análise do meio de vida concreto desse homem, é preciso que se faça dessa
tomada de consciência o objeto primeiro da educação; provocar e criar condições para que se
desenvolva uma atitude crítica, de reflexão, que se compromete em ação. A educação deverá
se dar como um processo em um contexto que deve ser levado em consideração. Os
conteúdos têm grande importância, estes devem ser significativos e pertinentes ao cotidiano
da comunidade local.
Em relação à escola, temos claro que, esta tem a função específica educativa,
propriamente pedagógica, ligada à questão do conhecimento, e é preciso, pois, resgatar a
importância da escola e reorganizar o trabalho educativo, levando em conta o problema do
saber sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação escolar. Ora, o
que temos que nos atentar é com a tendência de muitas vezes, secundarizar a escola, ou seja,
priorizar o que não é prioridade. Estudos mostram que “desescolarização” possui base
histórica (que o trabalhador aprenda o mínimo para outros continuarem com o poder),
portanto a falta de clareza que a escola atravessa hoje é advinda de questões sociais
(burguesia/proletariado). Conhecer essa ambiguidade histórica da escola traduz a essência da
abordagem histórico-crítica, pois conhecendo essas contradições, teremos claro qual é a
direção que cabe definir a questão educacional nas escolas.
Com este pensamento coletivo destacamos que a escola é importante para todos, mas
de uma forma consciente.
Neste sentido almejamos uma escola democrática, organizada de forma a garantir que
todos se apossem dos conhecimentos específicos, sociais, naturais e estéticos que foram e
estão sendo criados pelos seres humanos ao longo da história.
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Essa posse é um direito de todo ser humano e se constitui em uma das condições
essenciais para que todos se beneficiem igualitariamente das riquezas sociais acumuladas pelo
trabalho dos próprios seres humanos, portanto é um direito dos alunos deste colégio.
Acreditamos que neste colégio devemos ter como base o direito de aprender, como
patrimônio de todos, não desprezando as diferenças regionais e locais, levando-as em conta,
mas não se restringindo a elas, devemos tomar estas diferenças como elementos específicos
de um todo social, que se faz presente em todas as regiões e localidades através das
características próprias de cada uma. Nesse contexto é importante promover o
desenvolvimento integrado e interativo do aluno, seja em relação a si mesmo, seja em relação
à comunidade próxima e à sociedade em geral.
Outra característica que devemos priorizar na escola, é uma ação coordenada,
competente e participativa de todos que nela estejam envolvidos. Isto aponta para a
necessidade de reformular as relações de trabalho na escola. Uma escola, como projeto
coletivo, significará a constituição de equipes escolares nas quais professores, pedagogos,
diretores, funcionários, Conselho Escolar estabelecerão relações de trabalho participativo,
respeitadas as especificidades de suas tarefas, também redefinirá as relações entre a equipe
escolar e os alunos, pais, comunidade próxima e sociedade mais ampla.
O Projeto Político Pedagógico foi construído no coletivo e, implicará a significativa
melhoria das condições de trabalho dos professores, pois estes ajudaram a sua construção, ou
seja refletiram juntos sobre os problemas do colégio, analisaram o perfil dos alunos, pais,
atrelaram juntos a uma metodologia de ensino, bem como tem claro que a escola deve partir
de um trabalho pedagógico em conjunto, permitindo assim o avanço das decisões a serem
tomadas para a melhoria no processo ensino-aprendizagem os alunos e encontrarmos soluções
para os problemas que atinge a escola como repetência, evasão escolar e a indisciplina.
Enfim, a escola deve ser um local possível de crescimento mútuo, do professor e dos
alunos. É uma instituição que existe num contexto histórico-social econômico e político de
uma determinada sociedade, e para entendê-la e transformá-la é preciso tornar possível a sua
articulação com a superação da sociedade vigente, em direção de uma sociedade mais
consciente. (Saviani, 1994, p.103)
O processo ensino-aprendizagem deve assumir um significado amplo, este deve
consistir em uma educação problematizadora, tendo com essência a dialogicidade, implicando
em um constante desvelamento da realidade, e é um esforço permanente, através do qual os
homens vão se percebendo criticamente. Professores e alunos são, portanto, sujeitos de um
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processo em que crescem juntos. Desta forma, ambos são co-autores do processo ensino-
aprendizagem, juntos devem descobrir a que servem os conteúdos científico-culturais
propostos pela escola.
Consequentemente os conteúdos reúnem dimensões conceituais, científicas,
históricas, econômicas, ideológicas, políticas, culturais (afro-brasileira e a africana),
educacionais que devem ser explicitadas e aprendidas no processo ensino-aprendizagem.
Acreditamos que este fazer pedagógico é uma forma que permite compreender os
conhecimentos em suas múltiplas faces dentro de todo social. Os conteúdos não são
percebidos de forma linear, mas em suas contradições em suas ligações com outros conteúdos
da mesma disciplina ou de outras disciplinas, busca-se a unidade, a interdisciplinaridade, não
como forma de pensamento unidimensional, mas como uma apreensão crítica das diversas
dimensões da mesma realidade. Este procedimento quebra a fragmentação dos conteúdos,
estes são estudados num todo, despertando assim mais interesse pelos alunos.
Esta forma pedagógica exige que nós professores privilegiemos a contradição, a
dúvida, o questionamento, que valorizemos a diversidade e a divergência; que interroguemos
as certezas e as incertezas, despojando os conteúdos de sua forma naturalizada, pronta,
imutável. Desta forma devemos analisar cada conteúdo, compreendê-lo e apreendê-lo dentro
de uma totalidade dinâmica, assim faz-se necessário tomar como ponto de partida à realidade
social mais ampla.
“Sendo assim, o conhecimento se origina na prática social dos homens e nos processos de transformação da natureza por eles forjados (...). Agindo sobre a realidade, os homens a modificam, mas numa relação dialética, esta prática produz efeitos sobre os homens, mudando tanto seu pensamento, como sua prática”. (CORAZZA, 1991, p.84).
A partir dessa metodologia dialética do conhecimento que deverá perpassar todo o
nosso trabalho docente/discente, estruturando e desenvolvendo o processo de construção do
conhecimento escolar, tanto no que se refere à nova forma de o professor estudar e preparar os
conteúdos e elaborar e executar seu projeto de ensino, como às respectivas ações dos alunos.
A metodologia de ensino-aprendizagem expressa a totalidade do processo pedagógico,
dando-lhe centro e direção na construção e reconstrução do conhecimento.
Finalmente, a abordagem histórico-crítica (teoria dialética), requer uma grande
reflexão sobre nossa prática pedagógica, nesse sentido, didaticamente, destacamos passos
norteadores:
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♦ O processo de conhecimento tem como ponto de partida a prá-tica social;
♦ A teoria está em função do conhecimento científico da prática social e serve como guia para ações trasnformadoras;
♦ A prática social é o critério de verdade e o fim último de todo o processo cognitivo, a concepção metodológico dialética adota o mesmo paradigma, qual seja: Partir da prática; Teo-rizar sobre ela; Volta à prática para transformá-la. (CORAZZA, 1991, p.86).
A avaliação, é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que
deve acompanhar passo a passo o processo ensino e aprendizagem. Através dela, os resultados
vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, são
comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e
reorientar o trabalho para correções necessárias. Devemos ter claro que a avaliação é uma
reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor como dos alunos,
esta é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas a atribuições de notas. A
mensuração apenas proporciona dados que devem ser submetidos a uma apreciação
qualitativa. A avaliação, assim, trabalhada por nós cumpre funções pedagógico-didáticas, de
diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre a instrumentos de verificação do
rendimento escolar.
“A avaliação é uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor tomar decisões sobre o seu trabalho”. (LUCKESI, 1996, pág. 196)
Quando percebemos a avaliação desta forma, esta perde seu caráter, de reprodução do
conteúdo comunicado em sala de aula, de memorização e de autoridade, que coloca o aluno
como um ser passivo e mero receptor. Porém, após estudos percebemos que surge um novo
olhar no aspecto avaliação que é “cuidar da aprendizagem do aluno” (Demo, 2004, p.5),
portanto não se pode abandonar a avaliação, em função das críticas às faces negativas, pois
estaríamos deixando o processo de aprendizagem correr solto, sob o risco constante de não só
saber o que está ocorrendo com os alunos, mas principalmente de não cuidar da aprendizagem
efetivamente. Desta forma compreendemos que é importante descaracterizarmos a “prova”
como único meio de avaliarmos, e sim utilizarmos de outros procedimentos que visem o
processo e não o fim.
É neste sentido que temos que ter claro, que avaliamos para garantir o direito de
aprender. Desta maneira o aluno será levado a produzir textos próprios, começando do
começo e não mais reproduzindo a fala (do professor), o livro didático não será o centro, mas
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sim referência de pesquisa que será comparado criticamente com outros livros; a pesquisa é
um princípio educativo, ou seja, estimula o saber pensar, mas esta deve acatar o
conhecimento, confrontar-se com ele desconstruí-lo e reconstruí-lo.
Portanto, a finalidade da avaliação é de cuidar todo dia deste processo.
Compreendemos que desta forma muda a nossa posição, iremos educar, formar, portanto
devemos aprimorar sistematicamente a habilidade avaliativa, sob todos os ângulos, saber
observar os alunos como um todo; desenvolver a mirada penetrante do professor que sabe ler
a alma do aluno; usar de maneira inteligente todos os instrumentos disponíveis de avaliação
quantitativa e qualitativa; participar como parceiro mais velho do ambiente de aprendizagem,
agindo, não como instrutor, mas como educador; ganhar a confiança dos alunos, a ponto de o
relacionamento reverter-se em autonomia deles, não de tutela, provocar ambiente de trabalho
produtivo, sem perder o sentido lúdico e do desenvolvimento; estudar com afinco as
dificuldades de aprendizagem e possíveis iniciativas para resgatar o direito do aluno de
aprender, enfrentar com criatividade novas dificuldades de aprendizagem, saber motivar,
desafiar os alunos, estudar sempre para poder oferecer aos alunos o que há de melhor e mais
avançados no conhecimento, portanto é certo de que “em todo processo avaliativo, quem é
mais avaliado é o avaliador”.
Enfim, a avaliação consciente, consiste na auto avaliação e/ou avaliação mútua, e
estas devem ser permanente na nossa prática educativa.
Com esta forma de pensamento acima descrita, o Colégio Estadual Helena Kolody,
assume caráter amplo e não se restringe às situações formais de ensino-aprendizagem.
A análise do presente, no entanto contrapõe-se essencialmente pelos pressupostos
relativos ao homem, mundo e educação. A ciência é um produto histórico, a educação como
um ato político, o conhecimento como transformação continuada e não apenas transmissão de
conteúdos programados e a aprendizagem focando um sujeito contextualizado.
Acreditamos em uma educação de qualidade que venha oportunizar a todos, mas para
isso é preciso boa vontade, estudos, pesquisas, responsabilidade e compromisso de todos nós
pelo trabalho que desempenhamos. Uma educação de qualidade somente se efetivará quando
cada um de nós fizermos a nossa parte.
Estágio Profissional não Obrigatório
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Quanto a inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico da escola,
este não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja
uma atividade que vise a preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei nº 11788/2008.
A função social da escola vai para além do aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e, nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do
mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir das
diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se explicam
a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno
para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de
emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos
produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro
trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto
implica em ir para além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário
para se compreender o processo de produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão
contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do
trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não
somente sua integração nas atividades produtivas, mas sua participação nela, de forma plena,
integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustenta.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice – versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das
relações de trabalho.
Assim cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo
aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar a natureza do estágio e as
contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente, de forma que os
conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender de que forma tais
relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao
pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades
desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação práxica.
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Portanto, com base nestas reflexões, as quais carecem de mais aprofundamento
conceitual, a GGE orienta, a priori, cumprimento da Lei em questão. Com base nas
considerações destacadas, ressalta-se que a inserção do estágio não-obrigatório, no PPP, deve
tomar como referência o papel do estágio a partir das relações de trabalho, o papel do
pedagogo na mediação do estágio, o papel do aluno estagiário em relação à instituição e às
escolas e o papel do conhecimento escolar na compreensão das relações de trabalho diante da
contraditória sociedade atual.
7 MARCO OPERACIONAL
“A verdadeira comunicação humana pressupõe uma atitude generalizante, que constitui um estágio avançado do desenvolvimento do significado da palavra. As formas mais elevadas da comunicação humana somente são possíveis porque o pensamento do homem reflete uma realidade contextualizada”. (VYGOTSKY)
Depois de contextualizar toda a realidade do Colégio Estadual Helena Kolody, de
levantarmos os principais problemas do cotidiano escolar, e de expor a concepção teórica
adotada por este Estabelecimento de Ensino, explicitaremos as ações educacionais que serão
empreendidas através deste Projeto Político Pedagógico.
Assim em termos operacionais, a reformulação do Projeto Político Pedagógico da
apresenta-se como um desafio urgente e necessário. Esta ação se justifica tanto em razão da
necessidade de ver a escola como uma instituição de participação coletiva. Desse modo, o
Projeto Político Pedagógico, está sendo uma oportunidade educacional, tomando por base os
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aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais que fundamental a comunidade global,
especialmente a local.
Dentro do marco operacional daremos enfoque às ações práticas, contextualizando-as
com a proposta pedagógica, gestão democrática, formação continuada, redimencionamento da
concepção pedagógica administrativa da gestão dos equipamentos e espaços e as
especificidades locais (articulação em projetos e eventos locais), assim os eixos que norteiam
e organizam o Projeto Político Pedagógico são: Proposta Pedagógica Curricular /Gestão
Democrática/Formação Continuada/Qualificação dos Equipamentos e Espaços/
Especificidades Locais.
Também faremos o detalhamento da ação, como indicaremos os objetivos, as
condições e responsável pela execução de tais ações.
Estes procedimentos de ação baseiam-se nos problemas levantados no marco
situacional, bem como tem como suporte o marco conceitual (matriz teórica).
Passamos agora a discorrer sobre os principais problemas citados anteriormente e
sobre as ações a serem trabalhadas por este Estabelecimento de Ensino
7.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA - INDISCIPLINA
Ação Responsável Cronograma ObjetivosReunião com os
diversos segmentos da
administração
colegiada para levantar
sugestões que
diminuam a
indisciplina.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano
letivo.
Encontrar meios para resolver o
problema da indisciplina.
Proposta Pedagógica Curricular
Ação Responsável Cronograma ObjetivosProjeto de Monitoria Diretor
Equipe
Pedagógica
Professores
Durante o ano
letivo.
Proporcionar outras estratégias de
ensino, garantindo assim a
aprendizagem.
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Grêmio
Estudantil.Formação Continuada
Ação Responsável Cronograma Objetivos
Reunião e grupos de
estudos sobre
indisciplina.
Diretor
Equipe
Pedagógica
Conselho Escolar
Durante o ano
letivo.
Fornecer subsídios teóricos e
metodológicos aos docentes.
Qualificação dos Espaços e Equipamentos
Ação Responsável Cronograma ObjetivosJogos esportivos na
quadra da escola.
Diretor
Equipe
Pedagógica
Professores
Funcionários
Semana Recreativa
Cultural e
Esportiva
Promover socialização e o respeito
mútuo.
Especificidades Locais
Ação Responsável Cronograma ObjetivosParticipar da Semana
Cultural promovida
pelo Município.
Equipe Diretiva
Pedagógica e
Conselho
Escolar
Semana Cultural Integrar os alunos na sociedade
promovendo a verdadeira inclusão.
7.2 GESTÃO DEMOCRÁTICA - EVASÃO
Ação Responsável Cronograma ObjetivosAuto-avaliação dos
docentes.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano
letivo.
Levar a uma reflexão que conduza a
novas práticas pedagógicas.
Viabilizar junto aos
empresários locais
oportunidades de
Estágios Profissionais
não obrigatórios para
minimizar a questão da
evasão escolar
Professor
Pedagogo
orientador do
Estágio
Profissional não
obrigatório.
No início de cada
semestre
Buscar alternativas que viabilizem os
estágios como motivação à permanência
do aluno na escola.
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Proposta Pedagógica Curricular
Ação Responsável Cronograma ObjetivosIncentivo aos alunos
através de
participações em
eventos na escola.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano
letivo.
Envolver o aluno em atividades da
escola, priorizando a aprendizagem.
Formação Continuada
Ação Responsável Cronograma Objetivos
Subsidiar os
professores com
leituras.
Equipe diretiva,
pedagógica.
Durante o ano
letivo.
Diminuir a evasão na escola.
Qualificação dos Espaços e Equipamentos
Ação Responsável Cronograma ObjetivosEnvolver os alunos em
jogos e dinâmicas.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano
letivo.
Estimular a aprendizagem, com apoio
do esporte.
Especificidades Locais
Ação Responsável Cronograma ObjetivosParticipação de eventos
promovidos pela
Secretaria Municipal de
Educação.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano
letivo.
Promover a integração social.
7.3 GESTÃO DEMOCRÁTICA - REPETÊNCIA
Ação Responsável Cronograma ObjetivosRealização de
encontros com órgão
colegiados.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano letivo. Traçar metas para combater a
repetência.
Estabelecer parcerias
com empresários locais a
fim de promover
oportunidades de
Estágios Profissionais
não obrigatórios.
Professor
Pedagogo
orientador do
Estágio.
Ano todo. Preparar o educando para o mundo do
trabalho com objetivo de promover auto
estima dos educandos.
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Proposta Pedagógica Curricular
Ação Responsável Cronograma ObjetivosRealização de pré-
conselhos.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano letivo. Acompanhar e intervir no processo
ensino-aprendizagem.
Formação Continuada
Ação Responsável Cronograma Objetivos
Subsidiar os
professores com
leituras.
Equipe diretiva,
pedagógica.
Durante o ano letivo. Aprimorar os conhecimentos para
melhor desempenho em sala de
aula.
Qualificação dos Espaços e Equipamentos
Ação Responsável Cronograma ObjetivosTrabalho de agrupa-
mento com os alunos
em sala de aula, pelos
professores, sempre
que for necessário.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano letivo. Socializar os conhecimentos.
Especificidades Locais
Ação Responsável Cronograma ObjetivosParticipação de eventos
promovidos pela
escola.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano letivo. Estímulo a aprendezagem.
7.4 GESTÃO DEMOCRÁTICA – PROJETO RECICLAGEM: RECICLAR PARA MELHORAR O
MEIO AMBIENTE
Ação Responsável Cronograma ObjetivosRealização de
palestras com órgãos
colegiados.
Equipe diretiva,
pedagógica e
professores.
Durante o ano
letivo.
Incentivar a preservação ambiental.
Proposta Pedagógica
Ação Responsável Cronograma ObjetivosTrabalhos com textos Equipe diretiva, Durante o ano Subsidiar os alunos com
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diversificados. pedagógica e
professores.
letivo. conhecimentos teóricos sobre o tema.
Formação Continuada
Ação Responsável Cronograma Objetivos
Palestras para o corpo
docente.
Equipe diretiva,
pedagógica.
Durante o ano
letivo.
Aprimorar os conhecimentos para
melhor desempenho em ala de aula.
Qualificação dos Espaços e Equipamentos
Ação Responsável Cronograma ObjetivosGincanas que tratam da
questão ambiental.
Equipe diretiva,
pedagógica,
professores e
Grêmio
Estudantil.
Durante o ano
letivo.
Socializar os conhecimentos
Divulgar o Projeto.
Especificidades Locais
Ação Responsável Cronograma ObjetivosArrecadar latas
inutilizadas.
Equipe diretiva,
pedagógica,
professores,
alunos e
comunidade
escolar.
Durante o ano
letivo.
Incentivar a reciclagem.
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8 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A maior característica do mundo hoje é a constante, intensa e profunda mudança. So-
mos, diariamente, protagonistas das conseqüências dessas transformações, quer no terreno
tecnológico e científico, quer no terreno ético e moral. Novas descobertas alteram nossos há-
bitos cotidianos, confrontam e desestabilizam nossas crenças e valores, abalam e redimensio-
nam nossas concepções a respeito de nossas instituições e processos de relacionamento.
Mudar, avançar, aperfeiçoar, recriar, aí reside o imperativo maior de nosso tempo e a
esse desafio estão voltados e agregados os esforços dos homens compromissados em contri-
buir na construção de seu mundo.
Nesse contexto de mudanças e de transformações é que são necessárias à construção e
reconstrução do Projeto Político Pedagógico, sempre sujeita à incorporação de novas expe-
riências, capacidades e necessidades, assim como novos interesse e talentos.
Assim o Projeto Político Pedagógico será reconstruído no coletivo escolar e avaliado
de forma contínua e sistematicamente em momentos planejados pelo colégio, aproveitando
sempre que necessário às reuniões pedagógicas planejadas no Calendário Escolar.
Durante o ano letivo organizaremos grupos de estudos, promoveremos reuniões com
os diversos segmentos da Escola e ouviremos a comunidade escolar por meios de questioná-
rios avaliativos para analisar todas as ações desenvolvidas visando detectar possíveis falhas,
levantar dúvidas ou problemas e aperfeiçoar a atuação escolar.
Sabe-se que a avaliação é necessária, pois a partir de novas idéias, novas visões e no-
vos paradigmas é que implementaremos novas ações, que serão relevantes para o sucesso des-
ta Instituição Escolar.
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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOFF, Leonardo. Ética e moral: a busca dos fundamentos. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2004.
VIGOTSKI, L S. A Construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Autores associados, 1996.
LDBEN nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus Professor, Adeus Professora? Novas exigências educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 1998.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1996.
PIMENTA, Selma Garrido. A construção do Projeto Pedagógico na Escola de 1º Grau. In: Série Idéias nº 8. São Paulo: FDE/Governo do estado de São Paulo, 1992.
PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola pública. São Paulo: Papirus.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
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SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. São Paulo: Cortez/autores associados, 1986.
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