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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Profa Monica Cavalcante

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ADMINISTRAÇÃO DE

MEDICAMENTOS

Profa Monica Cavalcante

MEDICAMENTO É a substância química que tem ação profilática,

terapêutica ou que atua como auxiliar diagnóstico.

- Nomenclatura dos medicamentos:

* Farmacológico: descrição exata da composição

do medicamento

* Genérico: fabricante que primeiro desenvolve o

medicamento, catalogado nas publicações oficiais

* Comercial: é o nome sob o qual o fabricante

denomina o medicamento

Ex:

Genérico – Diazepan Comercial –

Valium

Vias de administração: - Cuidados no preparatório da medicação:

CINCO CERTOS

- Medicação certa

- Dose certa

- Via certa

- Hora certa

- Paciente certo

TRÊS LEITURAS CERTAS:

-1° leitura: Ao retirar o frasco

-2° leitura: ao retirar ou aspirar o medicamento

-3° leitura: recolocar no armário ou desprezar o

frasco

1. VIA TÓPICA: – Efeito após aplicação na pele, mucosa ou garganta. - Efeitos locais, dependendo em parte da vascularização da região - Loção, creme (óleo+água, liquida), pomada (semi-solida), pasta (pomada+pó), pó, spray tópico.

2. VIA OFTÁLMICA, OTOLÓGICA E NASAL: Oftálmicos – Colírio e pomadas, às vezes necessário tampão. - Colírio – diagnósticos, terapêuticos. Otológicas - Tratar infecções, amolecer cerume, anestesia, retirada de corpo estranho. - Gotas: posição do paciente, adulto – puxe a orelha p/cima e p/trás; criança – p/baixo e p/trás. Nasal - Efeito local; Gotas, sprays e aerossóis. - Vasoconstrictores: recobrem e retraem as mucosas edemaciadas. - Anestésicos locais, corticóides – reduzem inflamação

3. VIA RESPIRATÓRIA:

- Névoa fina, que transporta o medicamento,

podendo ser inalado até os pulmões;

- Efeitos locais e sistêmicos.;

- Inaladores manuais, nebulizadores (utiliza

ar-comprimido para converter os

medicamentos em um fino aerossol para

inalação)

4. VIA SUBLIGUAL:

- O medicamento é absorvido por meio da

mucosa sob a língua do paciente. A absorção

é rápida, durante a mesma não fumar, não

comer, não beber;

5. VIA ORAL E GASTRICA:

- Mais seguro, cômodo e econômico. A

absorção é feita no intestino delgado,

estômago e na própria boca.

- Desvantagens: sabor desagradável, irritação

gástrica, ação destruidoras sobre os dentes,

somente paciente consciente.

- Se SNG devem estar de forma liquida ou

esmagá-los.

VIA INTRADÉRMICA • Solução introduzida na derme, pouca absorção sistêmica • Indicação: - Reações de hipersensibilidade - Reações de sensibilidade de alguns alergenos - Aplicação de vacina BCG * Volume Maximo permitido é de 0,5 ml; ideal é 0,1 ml. * Angulação = 10 a 15° * Seringa 1,0 ml; agulha de 1,0 a 1,5 cm de comprimento e 26 ou 27G de diâmetro. * Local: parte ventral do antebraço, para testes alérgicos extensos usa-se parte superior das costas, do tórax e dos braços (pouco pêlo, fina camada de queratina).

Via subcutânea (SC):

- Administrada no tecido subcutâneo abaixo da pele e absorvido lentamente para dentro dos capilares; - Causa pouco trauma tecidual e pouco risco de atingir vasos sanguíneos e nervos; contra-indicado para regiões inflamadas, edemaciadas e cicatrizes, assim como lesões e sinais. - Insulina e heparina são os mais comuns * Volume: 0,5 a 2,0 ml * Angulação: Magro – 30° ; normal – 45°/90° ; obeso – 90° * Seringa 1,0 ml / 3,0 ml (se 2,0 ml) ; Agulha : 25 a 27 de largura e 1,2 a 1,5 de comprimento * Local: Braços, abdome, coxas, nádegas. Complicações: - ulceras de necroses ou formação de fibrose. - Hematomas, dor, lesões de nervos Não aspire o êmbolo, ou faca massagem quando se administra heparina e insulina.Se insulina diária fazer rodízio.

Via Intramuscular (IM): - A absorção é rápida, bastante irrigado;Provoca dor, permite aporte de um volume considerado. - Observar as condições musculares = crianças, idosos e emagrecidos suportam apenas 2.0 ml ou menos. - Conhecer a droga administrada, observar as condições da pele, respeitar a idade do paciente. - Nunca em locais inflamados, edemaciados - Jamais em membros imóveis, será mal absorvido podendo desenvolver um abscesso; * Angulação: 90° + comum * Seringa 3,0 a 5,0 ml; Agulha: 25 a 27 de largura e 2,7 a 7,5cm.

Obs- Introdução da agulha com bisel lateralizado.

* Local por ordem de preferência:

1. Região ventro-glutea (VG) – músculo

glúteo médio

2. Região da face ântero-lateral da coxa –

músculo vasto lateral

3. Região dorso glútea (DG) – músculo

grande glúteo

4. Região do deltóide (D) – músculo deltóide

Região Faixa etária Cuidados Contra-

indicação Volume

Deltóide Adultos ↑ 10 anos 90º 0-10

anos 0,5 a 2ML

Dorso glúteo Adolescente/ Adulto 90º 0-

2 anos, idosos e adulto com pouca massa

muscular De 1 a 5 mL

Ventro-glúteo Qualquer idade Crista

iliaca Não apresenta De 1 a 5 mL

Ântero-lateral da coxa 29 dias adolescentes

e adultos 45º-60º 0-28 dias 1 a 5 mL

7. VIA INTRAVENOSA (IV): - Introdução de drogas diretamente na corrente sanguínea - Produz efeito rápido, absorção imediata - Permite administração de grandes, não permite erros volumes e permite a conexão de equipo - Constitui risco potencial de infecção # Característica da droga: - Límpidas, perfeitamente diluídas, Ph próximo ao do sangue # Contra-indicado: - Soluções oleosas, ou equipo contendo bolhas

# Soluções por via endovenosa: - Isotônica- osmolaridade igual ao do sangue–SF 0,9% e SG 5% - Hipertônica – osmolaridade maior que ao do sangue – Glicose a 50% (solução hipertônica SG 5% + 04/03amp de glicose a 50%) - Hipotônica – osmolaridade menor que a do sangue # Locais de aplicação: - Crianças e adultos=dorso da mão, antebraço e braço - BEBÊS = região cefálica - Administração de dosagem ou coleta de sangue = região anticubital (articulação do cotovelo) - Via de ultima escolha = dorso do PE - Evite MMII devido possibilidade de formação de trombo

OBS:

Comprimido - O medicamento em pó é submetido à compressão em um molde geralmente em forma cilíndrica, de disco de faces planas ou de lentilhas.. Normalmente sao administrados por via oral (ingeridos ou sublingual) e em alguns casos, colocados subcutaneamente (implantes) ou aplicados localmente.

Dragea - Espécie de comprimido revestido por uma substancia açucarada, com ou sem corante, de modo a evitar a sua fácil desagregação precoce, para proteger a substância ativa da umidade e luz, para ocultar características organolépticas indesejáveis, para facilitar a sua ingestão ou para proteger a substância ativa da destruição estomacal; geralmente é indicado quando se deseja uma absorção em nível intestinal. Administra-se por via oral.

Cápsula - O medicamento, em pó, e neste caso pode tambem ser liquido, é colocado em um invólucro de gelatina de consistência dura. Administra-se por via oral

Pílula - O Medicamento é compresso em forma esférica, podendo ser ou não revestida de substância açucarada.

Supositório - Ao medicamento é misturado veiculos oleosos e moldado no formato oblongo. Administra-se por via anal.

Método( IM) 1. Preparar o medicamento conforme técnica descrita; 2. Lavar bem as mãos, fazendo assepsia com álcool a 70% ou sabonete anti-séptico; 3. Com os dedos polegar e indicador da mão dominante, segurar o corpo da seringa e colocar o dedo médio sobre o êmbolo; 4. Com a mão dominante, proceder á anti-sepsia do local. Depois, manter o algodão entre o dedo mínimo e anular da mesma mão; 5. Ainda com a mão dominante, esticar a pele segurando firmemente o músculo; 6. Introduzir rapidamente a agulha com o bisel (ponta) voltado para o lado, no sentido das fibras musculares; 7. Com a mão dominante, puxar o êmbolo, aspirando, para verificar se não lesionou um vaso; 8. Empurrar o êmbolo vagarosamente; 9. Terminada a aplicação, retirar rapidamente a agulha e fazer uma ligeira pressão com o algodão; 10. Fazer massagem local; 11. Providenciar a limpeza e o descarte do material em local apropriado (lixo descartável), onde haja recolhimento de lixo hospitalar; 12. Lavar as mãos.

Punção Venosa Importância de uma boa técnica

Utilização de catéteres intravenosos

periféricos- maneira mais simples e segura

de se ter acesso ao sistema vascular.

Diversos modelos e marcas de

dispositivos- selecionados corretamente

produzem melhores resultados

Austrália e Inglaterra- Cateterismo venoso

periférico é executado somente por

enfermeiros

Imprescindível para

realização do CVP Recursos ambientais- boa iluminação,

ventilação, espaço

Recursos humanos- capacitados

Recursos materiais-

Treinamento e educação continuada

Prevenção de infecções

Seleção do dispositivo Os confeccionados com cloreto de

polivinila(PVC), polietileno ou Teflon são considerados mais rígidos-maior prevalência de complicações

Poliuretano- material mais biocompatível

Seleção do dispositivo- condições clínicas do paciente, viscosidade da solução, velocidade de administração, tamanho da veia, idade, entre outros

Troca do CVP- 72 horas(scalp)

96 horas- poliuretano

Avaliação da rede venosa A escolha do sítio: preferências e condições

do paciente, nível de atividade, idade,

diagnóstico, integridade do local( livre de

proeminências ósseas, queimaduras, lesões

ou riscos de infeções), evitar punção em

membro plégico e locais próximos a

procedimentos cirúrgicos como

mastectomia, enxertos.)

A veia de seleção: preferência que não

tenha sido puncionada antes, mais calibrosa,

fácil de palpar, menos tortuosa, que não

esteja sobre articulação, que não esteja em

membros dominantes

Nos idosos- rede venosa facilmente visualizada( tecido subcutâneo). Evitar punção nas veias metacarpianas- tipo bailarinas, frágeis, tortas e geramente trombosadas

As veias da cabeça só devem ser puncionadas(crianças) depois que outros sítios de acesso tenham sido descartados e com o consentimento do responsável pela criança

Jugular externa- pouco comum-treinemanto prévio

As veia contém válvulas(+ abudantes nos MM)- devem ser evitadas

Vasodilatação- garroteamento, outros

sem comprovação científica(

posicionamento em gravidade,

antissepsia vigorosa, aquecimento local,

abir e fechar a mão, etc

Antissepsia- movimentos circulares

Bizel- para cima

Estabilização e curativo- objetivo é

redução da contaminação, fixação co

catéter para evitar complicações

Riscos- extravazamento, transfixação e

flebite