Baço e pâncreas sitepdf

104
Baço e Pâncreas Profº Carlos Jesus Pereira Haygert Monitor Norberto Weber Werle

Transcript of Baço e pâncreas sitepdf

Page 1: Baço e pâncreas sitepdf

Baço e Pâncreas

Profº Carlos Jesus Pereira Haygert

Monitor Norberto Weber Werle

Page 2: Baço e pâncreas sitepdf

PROGRAMAÇÃO-AULA

Baço Pâncreas Casos

Page 3: Baço e pâncreas sitepdf

ABORDAGEM GERAL DO BAÇO

• O baço configura-se como o maior órgão linfático do

organismo, assim como a estrutura intra-abdominal

mais frágil, justificando sua localização.

• Localização:

• Função: Sistema Imune- Proliferação Linfocítica

Fetal Hematopoese

Pós-Natal Remoção de Eritrócitos

Destruição de Plaquetas

Quadrante Abdominal Superior Esquerdo,

protegido pela Caixa Torácica;

Page 4: Baço e pâncreas sitepdf

CONTINUANDO...

• ATENÇÃO: O baço não é um orgão vital!

• Além disso, funciona como reserva sanguínea a ser

mobilizada, em determinadas situações.

Ex: Choque Hipovolêmico;

Tem tipicamente estrutura macia, ricamente vascularizada,

com cápsula fibroelástica moderadamente frágil.

É órgão intraperitoneal, sendo revestido por 2 lâminas

peritoneais, exceto na região hilar, sem revestimento.

Lembre: Estrutura Macia + Cápsula Frágil

Page 5: Baço e pâncreas sitepdf
Page 6: Baço e pâncreas sitepdf
Page 7: Baço e pâncreas sitepdf

LIMITANDO O BAÇO

• Estômago; Anterior

• Rim Esquerdo; Medial

• Diagrama, Pleura, Pulmão e 9-11ª costela; Posterior

• Flexura Esplênica do Cólon; Inferior

Page 8: Baço e pâncreas sitepdf
Page 9: Baço e pâncreas sitepdf
Page 10: Baço e pâncreas sitepdf
Page 11: Baço e pâncreas sitepdf

Rim

Baço

SCF

Page 12: Baço e pâncreas sitepdf

PROPORÇÕES ESPLÊNICAS

• Usualmente o baço adulto tem proporções de até

12 cm de comprimento por 7 de largura.

• É grande a lista de diagnósticos diferenciais de

Esplenomegalia:

• Endocardite Subaguda;

• Neoplasias;

• Doença de Chagas;

• Talassemia;

• Leishmaniose;

• Mononucleose Infecciosa;

• ICC;

• Hipertensão Portal...

Page 13: Baço e pâncreas sitepdf

10,3 cm

Page 14: Baço e pâncreas sitepdf
Page 15: Baço e pâncreas sitepdf

Esplenomegalia

• A esplenomegalia é o aumento de volume do baço, com ou sem alteração da sua função.

• Classificação de Adams (dependente do volume) – Aumento ligeiro: 1 a 2 cm

– Aumento moderado: 3 a 7 cm

– Aumento marcado: > 7 cm

• Classificação segundo o peso – Esplenomegalia ligeira: < 500 g

– Esplenomegalia moderada: 500 a 1000 g

– Esplenomgalia maciça: > 1000 g

Page 16: Baço e pâncreas sitepdf

DEMARCAÇÕES EXTERNAS

• A superfície anterosuperior do baço costuma

mostrar-se com reentrâncias ( apregueamento).

• A superfície inferoposterior geralmente é bem

arredondada.

• A porção superolateral esplê-

nica é convexa, adaptando-se à

concavidade do hemidiafragma,

enquanto a superfície medial

tem impressões de órgãos ad-

jacentes.

Page 17: Baço e pâncreas sitepdf
Page 18: Baço e pâncreas sitepdf

AS IMPRESSÕES ESPLÊNICAS

• LEMBRE DOS LIMITES!!

• As impressões estão na porção medial do baço,

nas circunvizinhança do hilo;

•Anterior; Gástrica

•Posterior; Renal

• Inferior; Cólica

Page 19: Baço e pâncreas sitepdf

IMPRESSÃO GÁSTRICA

Page 20: Baço e pâncreas sitepdf

IMPRESSÃO CÓLICA

Page 21: Baço e pâncreas sitepdf

IMPRESSÃO RENAL

Page 22: Baço e pâncreas sitepdf

PERITÔNIO E SEUS LIGAMENTOS

• Ligamento Gatroesplênico:

• Ligamento Esplenorrenal:

• A porção inferomedial do baço usualmente está na

proximidade da cauda prancreática, ambos constituindo

o limite lateral da bolsa omental, estrutura virtual

revestida por peritônio.

Bolsa Omental

Page 23: Baço e pâncreas sitepdf
Page 24: Baço e pâncreas sitepdf
Page 25: Baço e pâncreas sitepdf

IRRIGAÇÃO ARTERIAL ESPLÊNICA

• A irrigação arterial do baço se dá

predominantemente pela artéria esplênica, ramo

esquerdo do tronco celíaco.

• Tem aspecto tortuoso, passando através da bolsa

omental, anteriormente ao rim esquerdo e pela

borda superior pancreática. Anteriormente ao hilo,

costuma de dividir em cerca de 5 ramos.

A artéria esplênica é um ramo bem calibroso do

tronco celíaco. Por quê?

R: Pense na função do baço!

Page 26: Baço e pâncreas sitepdf
Page 27: Baço e pâncreas sitepdf

Arteriograma Celíaco

Page 28: Baço e pâncreas sitepdf
Page 29: Baço e pâncreas sitepdf
Page 30: Baço e pâncreas sitepdf
Page 31: Baço e pâncreas sitepdf

DRENAGEM VENOSA ESPLÊNICA

• As veias intraesplênicas se unem e acabam

tributando na veia esplênica, que percorrendo

trajeto medial, posterior ao pâncreas, recebe a

Mesentérica Inferior, e posteriormente a

Mesentérica Superior a nível de istmo pancreático,

originando a Veia Porta Hepática; Há conexão com

a gastromental esquerda junto à saída hilar;

• À veia esplênica, tributam as veias pancreáticas e

as veias gástricas curtas.

• Calibre Usual da Veia Esplênica : 0,45 cm;

• Cablibre Usual da Veia Porta: até 1,2 cm;

Page 32: Baço e pâncreas sitepdf
Page 33: Baço e pâncreas sitepdf
Page 34: Baço e pâncreas sitepdf
Page 35: Baço e pâncreas sitepdf
Page 36: Baço e pâncreas sitepdf

A

V

No hilo esplênico a veia costuma estar anteriorizada

em relação à artéria; A artéria está contrastada;

Page 37: Baço e pâncreas sitepdf

DENSIDADE ESPLÊNICA

Page 38: Baço e pâncreas sitepdf

NERVOS E VASOS LINFÁTICOS

• Os nervos tem maior ação sobre a artéria esplênica,

apresentando predomínio simpático;

Page 39: Baço e pâncreas sitepdf

PALPAÇÃO DO BAÇO

• O baço em pessoas normais usualmente não é

palpável, uma vez que não é suficientemente

anterior;

Esplenomegalia Posição de Schuster

Page 40: Baço e pâncreas sitepdf

E a clássica RUPTURA ESPLÊNICA!

• O baço situa-se nas proximidades da 9-11ª costela, as

quais apesar de protegê-lo de traumas menores,

quando fraturadas ou pressionadas, podem lacerar a

cápsula esplênica, implicando sua ruptura. Lembre das

características do tecido esplênico!

Trauma

Ruptura Esplênica

Hemorragia Profusa

Abdomem Agudo H.

Choque!

Page 41: Baço e pâncreas sitepdf
Page 42: Baço e pâncreas sitepdf

PÂNCREAS

• Constitui-se em um glândula digestiva acessória,

com função endócrina e exócrina:

• Endócrina Insulina e Gucagon

• Exócrina Suco Pancreático ( ductos)

• Localização: Extraperitoneal, transversamente

alocado na parede abdominal posterior,

predominantemente à esquerda; T12-L2

• Usualmente subdivido, em cabeça, colo, corpo e

cauda. A glândula diminui com a idade,

lipossubstituindo-se.

Page 43: Baço e pâncreas sitepdf
Page 44: Baço e pâncreas sitepdf
Page 45: Baço e pâncreas sitepdf
Page 46: Baço e pâncreas sitepdf

Colédoco

Antro Pilórico

Colo

Corpo

Cauda

Transição

T12-L1

Page 47: Baço e pâncreas sitepdf

OS MÉTODOS E SUAS UTILIDADES

• Pouco Uso- Calcificações pancreáticas e gás de abscessos

Radiografia Simples

• Ótimo para corpo e cabeça de pâncreas. Cauda é prejudicada por ar. Ultrassonografia

• Excelente visualização global da glândula. Bom para pancreatite e tumores pancreáticos. Tomografia

• Restrito. Útil para determinar tumores bem pequenos em ilhotas. RM

• Tem valor inestimável para avaliar os ductos; CPRE

Page 48: Baço e pâncreas sitepdf
Page 49: Baço e pâncreas sitepdf

LIMITANDO O PÂNCREAS...

• Estômago Anterior

• Aorta,Vasos Esplênicos, Renais e Mesentéricos e Rim Esquerdo; Posterior

• Duodeno Direito

• Baço Esquerdo

Page 50: Baço e pâncreas sitepdf
Page 51: Baço e pâncreas sitepdf
Page 52: Baço e pâncreas sitepdf

VB

Fígado-

LE

VCI Aorta Coluna

-L1

Porta

Page 53: Baço e pâncreas sitepdf

CABEÇA E PROCESSO UNCINADO

• O processo uncinado percorre trajeto esquerdo

medial contornando a Artéria Mesentérica Superior.

• A cabeça do pâncreas repousa posteriormente

sobre a VCI, artéria e veia renal direitas e veia

renal esquerda. No seu caminho para a abertura na

parte descendente do duodeno, o colédoco situa-

se numa ranhura na superfície posterior da cabeça

pancreática, ou penetra no tecido.

• Os diâmetros máximos do TC são 3,0, 2,5 e 2,0 cm

para a cabeça, corpo e cauda, respectivamente. O

pâncreas não têm uma cápsula distinta e, portanto,

a inflamação e neoplasias podem prontamente

infiltrar os tecidos pancreáticos.

Page 54: Baço e pâncreas sitepdf
Page 55: Baço e pâncreas sitepdf

Veia

Renal

D

ARD

VRE

ARE

VCI

Cabeça

Pancreática

Page 56: Baço e pâncreas sitepdf

COLO DO PÂNCREAS

• O colo do pâncreas é curto (1.5-2 cm) e recobre os vasos

mesentéricos superiores, que formam um sulco posterior.

A superfície anterior do colo, coberto com o peritônio, é

adjacente ao piloro. O VMS junta-se à veia esplênica

posteriormente para formar a veia porta.

• A superfície anterior do corpo do pâncreas é coberto com

peritônio e encontra-se no chão da bolsa omental fazendo

parte do leito do estômago. (L2).A superfície posterior do

corpo pancreático é desprovido de peritônio e está em

contacto com a aorta, a AMS, glândula supra-renal

esquerda, e rim esquerdo e vasos renais.

CORPO DO PÂNCREAS

Page 57: Baço e pâncreas sitepdf

L1

VASOS MESENTÉRICOS

Page 58: Baço e pâncreas sitepdf
Page 59: Baço e pâncreas sitepdf

G.SupraRE

Page 60: Baço e pâncreas sitepdf

CAUDA PANCREÁTICA

• A cauda do pâncreas reside anteriormente ao rim

esquerdo, onde ele está intimamente relacionado com o

hilo do baço e do flexura cólica esquerda. A cauda é

relativamente móvel e passa entre as camadas do

ligamento esplenorrenal com os vasos esplénicas.

AP

FEC

VCI GSRE

Page 61: Baço e pâncreas sitepdf

DUCTOS PANCREÁTICOS

• Ducto Pancreático Principal;

• Ducto Pancreático Acessório;

Page 62: Baço e pâncreas sitepdf

O DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL

• O ducto pancreático principal começa na cauda do

pâncreas e vai até o parênquima da glândula da

cabeça do pâncreas: então se prolonga

inferiormente e está intimamente relacionado com

o ducto biliar.Na maioria das vezes, o ducto

pancreático principal e do ducto biliar se unem para

formar a ampola hepatopancreática dilatada (de

Vater), que abre na parte descendente do duodeno

na cúpula da papila duodenal maior.

• O ducto pancreático principal é de 3 mm de

diâmetro e, gradualmente, diminui em direção a

cauda. Um ducto pancreático normal pode ser visto

em um US de alta qualidade ou tomografia

computadorizada com cortes finos

Page 63: Baço e pâncreas sitepdf
Page 64: Baço e pâncreas sitepdf

DUCTO PANCREÁTICO ACESSÓRIO

• Um ducto pancreático acessório abre para o

duodeno na cúpula da papila menor do duodeno.

Geralmente (60 % dos casos) a trajetória do

acessório comunica com o canal pancreático

principal.

LEMBRAR!!!: Há inúmeras variações embriológicas

que podem implicar em inúmeras formações

anatômicas diferentes dos ductos.

Page 65: Baço e pâncreas sitepdf

PROPORÇÕES PANCREÁTICAS

• Tamanho: 15 cm em média no maior eixo, podendo

apresentar consideráveis variações;

• INTENSIDADE (HU)- TOMOGRAFIA 35 +/ - 10 HU

14,8 cm

Repare no tecido

pancreático ao

ultrassom, o qual

apresenta

ecogenecidade

homogênea em sua

topografia.

Isso é extremamente

últil para a diferenciar

os cistos, tumores e

granulomas

pancreáticos.

Page 66: Baço e pâncreas sitepdf

IRRIGAÇÃO ARTERIAL

PANCREÁTICA

• Corpo e Cauda Ramos da Esplênica,

principalmente a Artéria Pancreática Magna;

• Cabeça e Colo Artérias Pancreaticoduodenais

Artérias

Pancreaticoduodenais Ramos da Gastroduodenal,

Superior que é ramo da hepática comum

Page 67: Baço e pâncreas sitepdf

Artérias

Pancreaticoduodenais Ramo da AMS, que é

Inferiores ramo direto da aorta

abdominal;

Page 68: Baço e pâncreas sitepdf

Artérias e Cadeia de Linfonodos

Page 69: Baço e pâncreas sitepdf

AGD

APDI

Antro

Pilórico

Page 70: Baço e pâncreas sitepdf

DRENAGEM VENOSA E LINFÁTICA

PANCREÁTICA

• Grande parte das veias acaba tributando na veia

esplênica, e o restante na Veia Mesentérica

Superior, confluindo para a veia Porta.

• Vasos Linfáticos e Linfonodos

Acompanham a topografia dos vasos esplêncios,

na borda superior pancreática, confluindo para os

vasos mesentéricos e celíacos e nodos pilóricos.

• Importante: Analisar a cadeia de linfonodos,

quando há suspeita de doença mieloproliferativa

e/ou infecciosa

Page 71: Baço e pâncreas sitepdf
Page 72: Baço e pâncreas sitepdf
Page 73: Baço e pâncreas sitepdf

INERVAÇÃO

• Os nervos do pâncreas são derivados a partir dos

nervos vago e esplâncnicos abdominopélvicos que

passam através do diafragma. As fibras

parassimpáticas e simpáticas chegar ao pâncreas,

passando ao longo das artérias do plexo celíaco e

plexo mesentérico superior.

• Plexo celíaco e e Esplâncnico Abdominopélvico

Page 74: Baço e pâncreas sitepdf

CASOS CLÍNICOS-

Helicóptero Águia,

Comandante Hamilton,

CHEGA DE TEORIA !

Page 75: Baço e pâncreas sitepdf

CASO CLÍNICO 1

• História:

• SMF., branca, 16 anos, residente em Pirapó-RS.

• Queixa-se de dor em hipocôndrio esquerdo, há 20 min, pós queda

da sacada sobre o lado dolorido. Refere ainda dor lombar ao toque e

edema sobre as costelas. Relata astenia e dor abdominal de forte

intensidade, associada a rigidez abdominal. Refere náusea.

• Ao Exame Físico:

Mucosas Descoradas 3+/4, PA 88/52 mmHg, FC 168 bpm, FR 32 mpm. Pulsos Finos e Simétricos.

Ao exame abdominal, constatou-se rigidez abdominal, sendo

inviabilizada a palpação. RHA diminuídos. Dor à compressão em

hipocôndrio esquerdo.

Tecido cutâneo com erosão lombar posterior, edema e dor ao toque de

costelas.

Page 76: Baço e pâncreas sitepdf
Page 77: Baço e pâncreas sitepdf

Qual é o provável diagnóstico:

Fratura de Costela com Pneumotórax

Ulcera Péptica Rompida por Trauma

Fratura Costal com Desidratação

Ruptura Esplênica com Hemoperitônio

Page 78: Baço e pâncreas sitepdf

Qual é o provável diagnóstico:

Fratura de Costela com Pneumotórax

Ulcera Péptica Rompida por Trauma

Fratura Costal com Desidratação

Ruptura Esplênica com Hemoperitônio

Page 79: Baço e pâncreas sitepdf

• Dr. Levy Fidelix para confirmar o diagnóstico no Hospital

Terciário, resolveu pedir uma tomografia

computadorizada.

• Como a hipótese

de fratura costal era

forte, resolveu pedir

Rx de Tórax e des-

cartar pneumotórax.

Page 80: Baço e pâncreas sitepdf

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Page 81: Baço e pâncreas sitepdf

Nesta TC não se vê:

Ruptura Esplênica Anterior

Coleção Sanguínea Periesplência

Líquido Livre na Cavidade

Múltiplas áreas de fratura costal

Page 82: Baço e pâncreas sitepdf

Nesta TC não se vê:

Ruptura Esplênica Anterior

Coleção Sanguínea Periesplência

Líquido Livre na Cavidade

Múltiplas áreas de fratura costal

Page 83: Baço e pâncreas sitepdf

CASO CLÍNICO 2

• JBP, 18 anos, moreno, natural de Santa Maria-RS.

• Relata dor em orofaringe, associada a membranas amigdalianas

bilaterais, com odinofagia e linfonodomegalia cervical. Refere

febre baixa, indisposição, cefaléia, náuseas e vômito.

• Ao Exame Físico:

• Descorado (+/4), PA: 122/76, FR 22 mpm, FC 98 bpm.

Orofaringe com membranas e hiperemiada. Linfonodomegalia

cervical bilateral. Tax: 38,1 ºC.

• Fígado palpável à 2 cm do rebordo costal e baço palpável à 5 cm

do rebordo.

• Ap C e R : sp.

• Diagnóstico Dr. LEVY- Faringoamigdalite Estreptocóccica.

• TTO: Penicilina Benzatina 1,2 UM IM

Page 84: Baço e pâncreas sitepdf

• Apesar do tratamento, o paciente não melhorou,

apresentando RASH cutâneo.

22,2 cm

Dr. Datena entrou em

ação e pediu uma USG.

Page 85: Baço e pâncreas sitepdf

O provável diagnóstico é:

Linfoma Portal, com hipertensão e

esplenomegalia

Mononucleose Infecciosa

Toxoplasmose com Esplenomegalia

Talassemia Maior

Page 86: Baço e pâncreas sitepdf

O provável diagnóstico é:

Linfoma Portal, com hipertensão e

esplenomegalia

Mononucleose Infecciosa

Toxoplasmose com Esplenomegalia

Talassemia Maior

Page 87: Baço e pâncreas sitepdf

CASO CLÍNICO 3

• FGT, 48 anos, homem, natural de Iraí.

• Paciente relata distensão abdominal, constipação, dor profunda e

perda de peso de 12 kg em 2 meses, sendo justificada, segundo o

paciente, pela anorexia. Refere surgimento de linfonodomegalias

cervicais e inguinais; Refere febre diária;

• Paciente relata edema em MMII bilateral, simétrico, assim como

astenia e indiposição.

• Exame Físico: Descorado 2+/4

• PA: 144/88, FC: 112 bpm, FR 22 mpm, Tax 38,9 ºc.

• Linfonodomegalias generalizadas inguinais, cervicais e axilares.

IMC: 19,2

Dr. Levy solicitou uma TC de abdome!

Page 88: Baço e pâncreas sitepdf
Page 89: Baço e pâncreas sitepdf

Podem-se ver na TC, exceto:

Lesões Hipodensas Esplênicas

Linfonodomegalia Retroperitoneal

Compressão VCI

Distensão VB compressiva

Page 90: Baço e pâncreas sitepdf

Podem-se ver na TC, exceto:

Lesões Hipodensas Esplênicas

Linfonodomegalia Retroperitoneal

Compressão VCI

Distensão VB compressiva

Page 91: Baço e pâncreas sitepdf

Qual o provável diagnóstico:

Linfogranuloma Venéreo

Abscesso Periaórtico, com disseminação

esplênica

Linfoma

Tumor Duodenal com Invasão

Retroperitoneal e Esplênica

Page 92: Baço e pâncreas sitepdf

Qual o provável diagnóstico:

Linfogranuloma Venéreo

Abscesso Periaórtico, com disseminação

esplênica

Linfoma

Tumor Duodenal com Invasão

Retroperitoneal e Esplênica

Page 93: Baço e pâncreas sitepdf

CASO 4

• RTG., feminina, 58 anos, natural de Anta Gorda.

• Paciente queixa-se de dor em hipocôndrio direito pós-

alimentação com predominância lipídica há cerca de 1

ano. Há 48 horas a dor piorou, irradiando-se para a

região lombar bilateralmente, associada à intenso

prurido cutâneo. Icterícia de conjuntiva, colúria e

esteatorréia estavam presentes. Há 6 horas, o quadro

piorou, mostrando-se astênica e dispneica.

• Exame Físico: MUC Ictéricas 3+/4. FC: 158 FR: 30

• PA: 80/44 mmHg. IMC: 35 Kg/m2

• Tax: 38,5 ºC,RHA diminuídos, sem alterações à

percussão, sem organomegalias.

• Paciente com dificuldade de deambular, devido à

astenia e com sinais de hiporresponsividade.

Page 94: Baço e pâncreas sitepdf

À TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Page 95: Baço e pâncreas sitepdf

Diante deste quadro, qual a sua

hipótese diagnóstica:

Coledocolitíase

SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa

Abscesso Peripancreático, obstruindo

o colédoco

Tumor de cabeça de pâncreas,

obstruindo colédoco.

Page 96: Baço e pâncreas sitepdf

Diante deste quadro, qual a sua

hipótese diagnóstica:

Coledocolitíase

Abscesso Pancreático, obstruindo

o colédoco

Essa é barbada, hein

Lombardi!

Pra nossa alegria!

Tumor de cabeça de pâncreas,

obstruindo colédoco.

SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa

Page 97: Baço e pâncreas sitepdf

Diante deste quadro, qual a sua

hipótese diagnóstica:

Coledocolitíase

Tumor de cabeça de pâncreas,

obstruindo colédoco.

Abscesso Pancreático, obstruindo

o colédoco

Essa é barbada, hein

Lombardi!

Pra nossa alegria!

SIRS + Pancreatite Aguda Calculosa

Page 98: Baço e pâncreas sitepdf

CASO CLÍNICO 5

• TIH., 64 anos, natural de Silveira Martins.

• Queixa-se de icterícia, colúria e acolia há 22 dias,

náusea, febre baixa (37,9ºC), e anorexia, perdendo 3

Kg em 1 Mês e meio. Refere dor leve pós-prandial em

hipocôndrio direito, ultimamente associados a vomitos

frequentes.

• Exame Físico:

• MUC Ictéricas 2+/4. FC: 100, FR: 19, PA: 142/98, Tax:

38,1ºC, Sopro Sistólico Mitral 2+/4, irradiado para a

axila. Murphy -, Distensão Abdominal Leve, RHA

diminuídos, Palpação não dolorosa de borda hepática.

Percussão sp. Sem organomegalias.

• Ap R e MMII sp.

Page 99: Baço e pâncreas sitepdf
Page 100: Baço e pâncreas sitepdf

EXAME CONSTRASTADO DE TGI S!

Page 101: Baço e pâncreas sitepdf

Diante deste caso, qual a sua

hipótese diagnóstica:

Linfoma com Linfonodomegalias

Peripancreáticas obstrutivas

Neoplasia de Pâncreas,

obstruindo duodeno e colédoco

Abscesso Pancreático

obstruindo duodeno e colédoco

Grande cálculo biliar

obstruindo tecidos adjacentes

Page 102: Baço e pâncreas sitepdf

Diante deste caso, qual a sua

hipótese diagnóstica:

Linfoma com Linfonodomegalias

Peripancreáticas obstrutivas

Neoplasia de Pâncreas,

obstruindo duodeno e colédoco

Abscesso Pancreático

obstruindo duodeno e colédoco

Grande cálculo biliar

obstruindo tecidos adjacentes

Page 103: Baço e pâncreas sitepdf

AAAACABOU!

É TETRA!

FIM!

Page 104: Baço e pâncreas sitepdf

BIBLIOGRAFIA

• Fundamentals of Diagnostic Radiology;

• Paul & Juhl;

• Anatomia Orientada Para a Clínica – Moore;

• Atlas Ultravist de Radiologia;