AULA III Do 2o Ano - Kant-hegel

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Kant - Hegel 2º ano - terceira aula

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Kant - Hegel 2º ano - terceira aula

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Lembrando... a razão:

Nascemos com ela? Seria adquirida pela educação e pelo costume?

Racionalismo (inatismo)- Platão- Descartes

Empirismo- Hume- Bacon- Berkeley- Locke

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RACIONALISMO (INATISMO) EMPIRISMO

Os problemas...

Se são inatas, as ideias e os princípios da razão, não podem mudar, pois são verdades intemporais.

A história mostra que ideias tidas como verdadeiras e universais foram substituídas por outras.

A filosofia e ciência ocidentais foram possíveis graças a capacidade da razão em alcançar a universalidade e a necessidade que governam a realidade.

Se a experiência é sempre individual, particular e subjetiva, o que chamamos ciência e filosofia são hábitos e não um conhecimento verdadeiro da realidade: a causalidade não é possível.

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Solução kantiana

A razão é uma estrutura inata, universal, vazia

-erro dos empiristas – a razão não é adquirida.

pura forma

Suas estruturas são a priori (anterior a experiência) -erro dos inatistas –

as ideias não são inatas

O conhecimento (conteúdo da razão) se dá pela experiência:

ocasião para conhecer.

É a posteriori (depois da experiência)

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Kant e a revolução “copernicana” Immanuel Kant (1724-1804)

A RAZÃO - O que é ?- Quais são seus limites?- O que ela pode conhecer?- Como a razão e a experiência se relacionam?

A RAZÃO deve ser estudada antes de tudo

Revolução copernicana “Em vez de colocar no centro a realidade objetiva ou os objetos do conhecimento, comecemos colocando no centro a própria razão”

Os filósofos anteriores a Kant colocaram a Realidade no centro do conhecimento

Empirismo – o mundo externo (experiência)

Racionalismo – o eu pensante ( as ideias são colocadas em mim)

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Não percebemos o espaço e o tempo, mas é o que permite haver percepção – é a priori

-qualidade-quantidade-causalidade-finalidade-verdade-falsidade-universalidade-particularidade Não são

hábitos psicológicos,

são inatasExperiência conhecimento

É a síntese que a razão realiza entre uma forma universal

inata e um conteúdo particular oferecido pela experiência.

nôumeno

O que é o conhecimento racional, sem o qual não há Filosofia nem ciência?

Coisa em si Coisa para nós

Organizam os dados da experiência

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Georg Hegel (1770-1831)

Excesso de objetividade

KANT Excesso de subjetividadeA razão não está nas coisas, mas em nós.A razão é sempre razão subjetiva e não pode pretender conhecer a realidade tal como ela seria em si mesma, nem pode pretender que exista uma razão objetiva governando as próprias coisas.

RACIONALISTAS (inatistas)a verdade “entra” em nós pelo intelecto

(reproduzimos as próprias coisas)

EMPIRISTAS a realidade “entra” em nós pela experiência

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A RAZÃO

Georg Hegel (1770-1831)

é a unidade necessária do objetivo e do subjetivo

A verdade está no objeto

A verdade está no sujeito

é criadora da realidade

O real é obra histórica da razão

A Razão é HISTÓRICA

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Em cada momento de sua história, a razão produziu uma TESE a respeito de si mesma

A Razão é HISTÓRICA

Racionalismo Empirismo

KantismoCriticismo

tese / antítese

síntese

Mas a razão não pode ficar estacionada nessas contradições que ela própria criou, por uma necessidade dela mesma. Precisa ultrapassá-las numa síntese

que una as teses contrárias,mostrando onde está a verdade de cada uma delas e conservando essa verdade. Essa é a Razão Histórica.

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A solução hegeliana

O Mais fundamental: a razão é histórica, ou seja, a transformação dos seus conteúdos é obra racional da própria razão.

A razão não está na história A razão é a história

A razão não está no tempo A razão é o tempo

A razão não é exclusivamente objetiva ouexclusivamente subjetiva

A razão é a unidade necessária do objetivo e do subjetivo

Razão Dialética Hegeliana Tese – Afirmação

Antítese – negação Síntese – negação da negação

Caminho para o Espírito (intelecto)Absoluto