ATPS Cinesiologia Parte 2 3
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FACULDADE ANHANGUERA EDUCACIONAL - PIRACICABA
Camila dos Santos Cordeiro 6664396371
Fabiana Antonialli 8027771325
Fabrício Neves 6271215135
Helder Fernando da Silva 6277276280
Iago Gerage Facco 6637340728
Paula Chaiane Vaz da Silva 7251613135
CINESIOLOGIA
Prof. Eduardo Fusatto
Piracicaba, 28 de maio de 2014.
Extensores da Coluna
Na prova de extensão do tronco, os músculos eretores da espinha são
assistidos pelo grande dorsal, quadrado lombar e trapézio.
Em decúbito ventral, a coluna inferior assumirá uma curvatura anterior normal
exceto na presença de flexores de quadril retraídos, quando então assumirá
um grau de extensão (lordose) comensurável com a quantidade de retração
dos flexores do quadril. Em outras palavras, a coluna lombar ficará em
extensão antes de começar o movimento de extensão do tronco. Em um caso
como esse, a pessoa será limitada na altura com relação a quanto o tronco
puder ser elevado, e a interpretação errada poderá ser a de que os músculos
da coluna estão fracos.
Uma situação similar poderá ocorrer se os músculos extensores do quadril
forem fracos. Para a extensão forte da coluna, os extensores do quadril
precisam estabilizar a pelve em direção às coxas. Se os extensores de quadril
não puderem proporcionar essa estabilização, a pelve será tracionada para
cima pelos extensores da coluna em uma posição de extensão da coluna.
Novamente, como no caso de retração dos flexores do quadril, caso a coluna já
esteja em alguma extensão antes do movimento de elevação do tronco ser
iniciado, o tronco não será elevado tão alto da mesa como seria se a pelve
estivesse fixada em extensão sobre as coxas.
Para evitar falsas interpretações do teste, pode ser necessário realizar algumas
provas preliminares. Não é necessário fazer isso rotineiramente porque a
observação cuidadosa da pessoa em decúbito ventral e dos movimentos que
ocorrem durante a extensão do tronco indicarão se os testes preliminares para
o comprimento dos flexores do quadril e força dos extensores do quadril devem
ser feitos.
Paciente: Decúbito ventral com as mãos trançadas atrás das nádegas (ou
mãos trançadas atrás da cabeça).
Fixação: Os extensores do quadril dão fixação da pelve para as coxas, e o
examinar estabiliza as pernas firmemente na mesa.
Teste: Extensão do tronco até a amplitude de movimento completa da pessoa.
Caso a amplitude pareça estar limitada, uma segunda pessoa deve segurar as
pernas embaixo (ou as pernas devem ser presas com tiras) na medida em que
o examinador levanta passivamente o tronco da pessoa em extensão até que o
indivíduo complete a extensão da coluna.
Se os extensores da coluna forem fracos, é possível que o examinador possa
estabilizar a pelve firmemente na direção da inclinação posterior das coxas,
desde que as pernas também sejam presas firmemente em baixo por outra
pessoa ou tiras. Ou a pessoa pode ser colocada na ponta da mesa, com o
tronco em decúbito ventral, as pernas pendentes com os joelhos fletidos
conforme o necessário. O examinador estabiliza a pelve e pede à pessoa para
levantar o tronco em extensão e manter-se contra pressão.
Pressão: Se a prova for feita com as mãos atrás da cabeça, não será preciso
acrescentar pressão; se for feita com as mãos atrás da coluna, o examinador
colocará uma mão contra a parte média da coluna do individuo e exercerá
pressão, enquanto estabiliza as pernas com o outro braço.
Graduação: A habilidade para completar o movimento e manter a posição com
as mãos atrás da cabeça ou atrás das costas pode ser considerada força
normal. Os músculos lombares raramente são fracos, mas se parecer que há
fraqueza, precisará ser primeiro excluída retração dos flexores do quadril e/ou
fraqueza dos extensores do quadril. Fraqueza real pode geralmente ser
determinada fazendo-se com que o examinador levante o tronco da pessoa em
extensão (até a amplitude máxima da pessoa) e pedindo-se que a pessoa
mantenha a posição completa da prova. A inabilidade para manter-se indicará
fraqueza. A fraqueza é mais bem descrita como leve, moderada ou acentuada
para fins de graduação, com base no julgamento do examinador.
Fraqueza: A fraqueza bilateral dos músculos extensores da coluna resulta em
uma cifose lombar e uma cifose torácica aumentada. A fraqueza unilateral
resulta em uma curvatura lateral com convexidade para o lado fraco.
Contratura: A contratura bilateral dos músculos da região lombar resulta em
lordose. A contratura unilateral resulta em uma escoliose com convexidade
para o lado oposto.
Quadrado Lombar
Origem: Ligamento iliolombar, crista ilíaca. Ocasionalmente a partir das bordas
superiores dos processos transversos das três ou quatro vértebras lombares
inferiores.
Inserção: Borda inferior da última costela e processos transversos das quatros
vértebras lombares superiores.
Ação: Flexiona lateralmente e coluna vertebral, deprime a última costela, e fixa
as últimas duas costelas, atuando conjuntamente com o diafragma, na
respiração.
Nervo: Plexo lombar, T12, L1, 2, 3.
Paciente: Decúbito ventral.
Fixação: Por músculos que mantêm o fêmur firmemente no acetábulo.
Movimento da Prova: Elevação da pelve lateralmente. A extremidade é
colocada em leve extensão e no grau de abdução que corresponde à linha das
fibras do quadrado lombar.
Resistência: Proporcionada sob a forma de tração do membro, opondo-se
diretamente à linha de tração do quadrado lombar. Se os músculos do quadril
forem fracos, pode ser dada pressão contra a crista ilíaca póstero-lateral em
oposição à linha de tração do músculo.
O quadrado lombar atua juntamente com outros músculos na flexão lateral do
tronco. É difícil palpar esse músculo porque ele tem mais profundidade que o
eretor da espinha. Embora o quadrado lombar entre no movimento de elevação
da pelve na posição em pé ou na marcha, a posição em pé não oferece uma
posição satisfatória para exame. A elevação do lado direito da pelve em pé, por
exemplo, depende tanto, se não mais, da tração para baixo pelos abdutores da
articulação do quadril esquerda quanto da tração para cima dos abdominais
laterais direitos.
A prova ilustrada não deve ser considerada como limitada à ação do quadrado
lombar, mas como fornecendo a diferenciação mais satisfatória que pode ser
obtida.
Flexores Laterais do Tronco
Antes de efetuar a prova para os músculos lateral do tronco, deve-se examinar
a força dos abdutores do quadril, adutores e flexores laterais do pescoço; e
examinar a amplitude de movimentação em flexão lateral.
A elevação do tronco para o lado é uma combinação de flexão lateral do tronco
e abdução do quadril (esta última produzida pela inclinação para baixo da
perna sobre a coxa ). Os músculos laterais do tronco que entram no movimento
são as fibras laterais dos oblíquo externo e interno, o quadrado lombar, o
grande dorsal e o reto abdominal no lado que está sendo testado.
Paciente: Decúbito lateral, com travesseiro entre as coxas e pernas, e com a
cabeça, parte superior do tronco, pelve e membros inferiores em linha reta. O
braço de cima é estendido ao longo do lado, e os dedos são fechados de tal
modo que o paciente não venha a segurar-se na coxa e tentar tracionar-se
acima com sua mão. O braço de baixo fica à frente atravessado pelo tórax,
com a mão segurando o ombro de cima a fim de excluir o auxílio ao empurrar
com o cotovelo.
Fixação: Os abdutores do quadril devem fixar a pelve à coxa. Os adutores
opostos também ajudam a estabilizar a pelve. As pernas precisam ser
mantidas seguras embaixo pelo examinador a fim de contrabalançar o peso do
tronco, porém não devem ser mantidas com tanta firmeza a ponto de impedir a
perna de cima de mover-se ligeiramente para baixo a fim de acomodar o
deslocamento para baixo da pelve nesse lado. Se a pelve for empurrada para
cima ou não for deixada inclinar-se para baixo, o paciente não será capaz de
elevar o tronco para o lado, mesmo apesar de os músculos abdominais laterais
serem fortes.
Movimento da Prova: Elevação do tronco diretamente para o lado sem
rotação.
Resistência: O peso do corpo oferece resistência suficiente.
Grau Normal (10):* A habilidade para levantar o tronco lateralmente a partir do
decúbito lateral até um ponto de flexão lateral máxima.
Grau Bom (8): O mesmo que acima, exceto que se pode medir sob o ombro
cerca de 10cm a partir da mesa.
Grau Regular (5): O mesmo que acima, exceto que se pode medir sob o
ombro cerca de 5cm a partir da mesa.
Observação: A prova para os músculos laterais do tronco pode revelar um
desequilíbrio nos músculos oblíquos. Na elevação do tronco para o lado, se as
pernas e a pelve forem mantidas firmes, isto é, não forem deixadas se torcer
para a frente ou para trás a partir da posição de decúbito lateral direto, o tórax
pode ser rodado para a frente ou para trás quando o tronco é fletido
lateralmente. Uma torção do tórax para a frente denota uma tração mais forte
pelo oblíquo externo, enquanto que uma torção para trás denota tração mais
forte pelo oblíquo interno. Se a coluna hiperestende-se à medida que o
paciente se eleva, o quadrado lombar e o grande dorsal mostram uma tração
mais forte, indicando que os músculos abdominais anteriores não são capazes
de contrabalançar esta tração para manter o tronco em linha reta com a pelve.
O teste para força dos flexores laterais do tronco é importante em casos de
escoliose.
Flexores Oblíquos do tronco
Elevar o tronco obliquamente para frente combina a flexão e rotação do tronco.
É efetuada pela ação do oblíquo externo e reto abdominal de um lado,
combinada com a do oblíquo interno do lado oposto:
A prova de flexão oblíqua do tronco é geralmente realizada após terem sido
efetuadas as provas para abdominais superiores e inferiores.
Paciente: Decúbito dorsal.
Fixação: Auxiliar suporta as pernas depois que o examinador colocou o
paciente na posição de prova.
Prova: O paciente entrelaça as mãos atrás da cabeça. O examinador coloca o
paciente em posição exata de flexão e rotação do tronco e pede ao paciente
para manter essa posição. Se os músculos forem fracos, o tronco desrotar-se-á
ou estender-se-á, e pode haver flexão da pelve sobre as coxas em um esforço
para manter o tronco estendido acima da mesa.
Resistência: Nenhuma além do peso do tronco. A resistência é variada pela
posição dos braços.
Grau Normal (10):* A habilidade para manter a posição da prova com as mãos
cruzadas através da cabeça.
Grau Bom (8): O mesmo que acima exceto que com os braços cruzados
através do tórax.
Grau Regular + (6): O mesmo que acima exceto com os braços estendidos
para frente.
Grau Regular (5): Habilidade para manter o tronco e flexão e rotação
suficiente para levantar as duas regiões escapulares da mesa.
Observação: O teste para força dos músculos oblíquos abdominais é
importante em casos de escoliose.
Graduação dos Músculos Abdominais Inferiores
Veja os equivalentes numéricos para os símbolos de palavras usados em
graduação, p. 188, a Chave para graduação muscular, p. 189.
Grau Regular + (6): Com braços cruzados através do tórax, a pessoa é capaz
de manter a coluna lombar retificada sobre a mesa enquanto abaixa as pernas
até um ângulo de 60° com a mesa.
Grau Bom (8): Com os braços através do tórax, a pessoa é capaz de manter a
coluna lombar retificada enquanto abaixa as pernas até um ângulo de 30° com
a mesa.
Grau Normal (10): Com os braços cruzados no tórax, a pessoa é capaz de
manter a coluna lombar retificada sobre a mesa enquanto abaixa as pernas até
o nível da mesa.
Graduação dos Músculos Abdominais Superiores
Grau Normal (10):* Com as mãos trançadas atrás da cabeça, a pessoa é
capaz de fletir a coluna vertebral (figura a cima), e mantê-la fletida enquanto se
entra na fase de flexão de quadril e passa-se à posição sentada (figura de
baixo). Os pés podem ser mantidos embaixo durante a fase de flexão do
quadril, se necessário, mas é preciso uma observação cuidadosa para
certificar-se de que a pessoa mantém a flexão de tronco.
Como muitas pessoas são capazes de fazer sentar-se acima com tronco
enrolado e as mãos trançadas atrás da cabeça, é geralmente permissível que a
pessoa coloque as mãos nessa posição, inicialmente, e tente fazer o teste.
Contudo, se houver dúvidas sobre a dificuldade do teste, comece com os
braços estendidos para frente, progrida para a colocação dos braços cruzados
sobre o tórax e então as mãos trançadas atrás da cabeça.
Grau Regular + (6). Com braços estendidos para frente, a pessoa é capaz de
fletir a coluna vertebral e mantê-la fletida enquanto se entra na fase de flexão
do quadril e passa para a posição sentada.
Grau Regular (5). Com braços estendidos para frente, a pessoa é capaz de
fletir a coluna vertebral, mas é incapaz de manter a flexão enquanto tenta
entrar na fase de flexão do quadril.
Provas Ilustradas
LEVANTADOR DO LÁBIO SUPERIOR
Prova: Fazer a paciente elevar e fazer protrusão com o lábio superior como
para mostrar a gengiva superior.
DEPRESSOR DO LÁBIO INFERIOR E PLATISMA
Prova: Fazer a paciente tracionar o lábio inferior e ângulo da boca para baixo e
para fora, tensionando a pele sobre o pescoço.
ORBICULAR DA BOCA
PROVA: Fazer a paciente fechar os lábios e fazer protrusão com eles para a
frente como ao assobiar.
BUCINADOR
Prova: Fazer a paciente pressionar as bochechas firmemente de encontro aos
dentes laterais, tracionando para trás o ângulo da boca como ao tocar uma
corneta.
MENTAL (MENTONIANO)
Prova: Fazer a paciente elevar a pele do mento. Secundariamente, o lábio
inferior fará protrusão, um pouco, como quando amuado.
DEPRESSOR DO ÂNGULO DA BOCA
Prova: Fazer a paciente tracionar para baixo os ângulos da boca.
PTERIGÓIDEO MEDIAL E LATERAL
Prova: Pedir à paciente para fazer protrusão com a mandíbula.
TEMPORAL, MASSETER E PTERIGÓIDEO MEDIAL
Prova: Fazer o paciente morder firmemente. (A boca é ligeiramente aberta
apenas para mostrar que os dentes estão sendo cerrados.)
ORBICULAR DO OLHO
Prova da parte orbitária: Fazer a paciente fechar a pálpebra firmemente,
formando rugas radiando-se a partir do ângulo lateral.
Prova da parte palpebral: Fazer a paciente fechar a pálpebra delicadamente.
(Não ilustrado).
MUSCULOS SUPRA-HIÓIDEOS
Prova: Fazer a paciente deprimir a mandíbula contra resistência. Os músculos
infra-hióideos fornecem fixação do osso hióide durante a ação desses
músculos.
MÚSCULOS INFRA-HIÓIDEOS
A B
Prova: Fazer a paciente deprimir o osso hióide (conforme ilustrado). A
representa a posição relaxada; B a prova.
Flexores Anteriores do Pescoço
Paciente: Decúbito dorsal com os cotovelos dobrados e as mãos acima da
cabeça, repousando sobre a mesa.
Fixação: Os músculos abdominais anteriores precisam ser suficientemente
fortes para fornecer fixação anterior do tórax à pelve antes que a cabeça possa
ser elevada pelos flexores do pescoço. Se os músculos abdominais forem
fracos, o examinador pode fornecer fixação pela firme pressão para baixo
sobre o tórax. As crianças com aproximadamente cinco anos ou menos devem
receber fixação do tórax pelo examinador.
Prova: Flexão da coluna cervical pela elevação da cabeça a partir da mesa
com o mento deprimido e aproximado no sentido do esterno.
Pressão: Contra a testa em direção posterior.
Prova modificada: Em casos de fraqueza acentuada solicitar ao paciente que
faça um esforço para achatar a coluna cervical sobre a mesa, aproximando o
mento no sentido do esterno.
Pressão: Contra o mento na direção da extensão do pescoço.
Observação: Os flexores vertebrais anteriores do pescoço são o longo da
cabeça e do pescoço e o reto anterior da cabeça. Neste movimento eles são
auxiliados pelos esternocleidomastóideos, escalenos anteriores, supra-
hióideos. O platisma tentará auxiliar quando os flexores forem muito fracos.
Fraqueza: Hiperextensão da coluna cervical, resultando em posição da cabeça
para frente.
Contratura: Uma contratura em flexão do pescoço raramente é vista, exceto
unilateralmente como no torcicolo.
Se os flexores vertebrais anteriores do pescoço forem fracos e os músculos
esternocleidomastóideos fortes, o indivíduo é capaz de elevar a cabeça da mesa
(como ilustrado), e consegue manter-se contra pressão, porém esta não constitui uma
prova precisa para os flexores do pescoço. A ação é efetuada principalmente pelos
esternocleidomastóideos auxiliados pelos escalenos anteriores e as porções
claviculares do trapézio superior.
Graduação: Como a maioria dos graus 10 baseia-se em padrões adultos, é
necessário reconhecer quando um grau menor que 10 é normal para crianças
de determinada idade. Isso é particularmente válido com respeito à força dos
músculos anteriores do pescoço e do abdome. O tamanho da cabeça e do
tronco com relação aos membros inferiores, assim como a longa abrangência e
protrusão normal da parede abdominal, afetam a força relativa desses
músculos. Os músculos anteriores do pescoço podem ter grau 3 em uma
criança de três anos de idade, aproximadamente 5 em uma criança de cinco
anos de idade e aumentar gradualmente até o 10 convencional de
desempenho por volta dos 10 a 12 anos de idade. Muitos adultos não exibirão
um grau maior que 6, mas isso não deve ser interpretado como um problema
neurogênico porque geralmente é encontrado em associação com má postura
da cabeça e coluna superior.
Flexores Ântero-Laterais e Extensores Póstero-Laterais do Pescoço
Os músculos que atuam nesta prova são principalmente o
esternocleidomastóideo e escalenos.
Paciente: Decúbito dorsal com os cotovelos dobrados e mãos acima da
cabeça, repousando sobre a mesa.
Fixação: Se os músculos abdominais anteriores forem fracos, o examinador
pode fornecer fixação pela firme pressão para baixo sobre o tórax.
Prova: Flexão ântero-lateral do pescoço.
Pressão: Contra a região temporal da cabeça, em direção obliquamente
posterior.
Observação: No caso de músculos do pescoço apenas suficientemente fortes
para flexionar completamente, o paciente pode elevar a cabeça da mesa
elevando os ombros. Ele assim faz especialmente nas provas para flexores
direitos e esquerdos do pescoço, porque tenta auxiliar-se tirando algum peso
sobre o cotovelo ou a mão a fim de empurrar o ombro a partir da mesa. Para
evitar isso, manter o ombro do paciente achatado sobre a mesa.
Contratura e Fraqueza: Uma contratura do esternocleidomastóideo direito
produz um torcicolo direito. A face é virada para a esquerda e a cabeça é
inclinada para a direita. Assim, um torcicolo direito produz uma escoliose
cervical convexa à esquerda. O esternocleidomastóideo esquerdo encontra-se
alongado e fraco. A contratura do esternocleidomastóideo esquerdo, com
fraqueza do direito, produz um torcicolo esquerdo com uma escoliose cervical
convexa à direita.
Em uma postura defeituosa habitual com anteriorização da cabeça, os
músculos esternocleidomastóideo permanecem em posição encurtada e
tendem a desenvolver encurtamento.
Os músculos incluídos nesta prova são principalmente os esplênios da cabeça
e do pescoço semi-espinhais da cabeça e do pescoço e eretor da espinha
cervical.
Paciente: Decúbito ventral com cotovelos fletidos e mãos acima da cabeça,
repousando sobre a mesa.
Fixação: Nenhuma necessária.
Prova: Extensão póstero-lateral do pescoço com a face virada para o lado que
está sendo examinado.
Pressão: Contra a face póstero-lateral da cabeça, em direção anterior.
Encurtamento: O esplênio da cabeça direito e o trapézio superior esquerdo
estão geralmente curtos juntamente com o esternocleidomastóideo em um
torcicolo direito.
Observação: O trapézio superior, que também é um extensor póstero-lateral
do pescoço, é testado com a face virada para o outro lado em relação ao lado
que está sendo examinado.