ATIVIDADES/2ANOS

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01. A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves (1815) dá uma forma jurídica e política à realidade da mudança da Corte, reconhecendo uma situação de fato, projetando-a no interior, em todas as capitanias como unidade de poder..." Segundo Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder, a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, quando o Brasil era sede da monarquia portuguesa, contribuiu decisivamente para: a) a unidade política e territorial mantida após a proclamação da Independência do Brasil; b) o desencadear de sangrentas lutas em todo o país, que culminaram em convulsões sociais; c) o afastamento dos ingleses, face às determinações reais proibindo a instalação da manufaturas no país; d) a preservação do Pacto Colonial com o monopólio do comércio na defesa dos interesses da Metrópole; e) o enfraquecimento do princípio do "equilíbrio europeu", definido pelo Congresso de Viena, que favorece especialmente a Inglaterra. 2. (FUND. CARLOS CHAGAS) O translado do governo português para o Brasil (1806) decorreu, entre outros fatores: a) da ameaça de destruição da Monarquia em Portugal pela Espanha de Fernando VII; b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto; c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial; d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal; e) do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico. 3. "Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do comércio britânico, ficou sendo o seguinte o estado legal das relações mercantis no Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que já tivessem pago direitos em Portugal, e bem assim os produtos da maior parte das colônias portuguesas; sujeitas à taxa de 24% "ad valorem" as mercadorias estrangeiras diretamente transportadas em navios estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as mercadorias portuguesas, e também as estrangeiras importadas sob pavilhão português; sujeitas à taxa de 15% as mercadorias britânicas importadas sob pavilhão britânico, ou português." (Lima, Oliveira - D. João VI no Brasil) O acontecimento histórico abordado no texto está diretamente relacionado com:

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01. A elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves (1815) dá uma forma jurídica e política à realidade da mudança da Corte, reconhecendo uma situação de fato, projetando-a no interior, em todas as capitanias como unidade de poder..."Segundo Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder, a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, quando o Brasil era sede da monarquia portuguesa, contribuiu decisivamente para:

a) a unidade política e territorial mantida após a proclamação da Independência do Brasil;b) o desencadear de sangrentas lutas em todo o país, que culminaram em convulsões sociais;c) o afastamento dos ingleses, face às determinações reais proibindo a instalação da manufaturas no país;d) a preservação do Pacto Colonial com o monopólio do comércio na defesa dos interesses da Metrópole;e) o enfraquecimento do princípio do "equilíbrio europeu", definido pelo Congresso de Viena, que favorece especialmente a Inglaterra.

2. (FUND. CARLOS CHAGAS) O translado do governo português para o Brasil (1806) decorreu, entre outros fatores:  a) da ameaça de destruição da Monarquia em Portugal pela Espanha de Fernando VII; b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto; c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial; d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal; e) do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico.  3. "Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do comércio britânico, ficou sendo o seguinte o estado legal das relações mercantis no Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que já tivessem pago direitos em Portugal, e bem assim os produtos da maior parte das colônias portuguesas; sujeitas à taxa de 24% "ad valorem" as mercadorias estrangeiras diretamente transportadas em navios estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as mercadorias portuguesas, e também as estrangeiras importadas sob pavilhão português; sujeitas à taxa de 15% as mercadorias britânicas importadas sob pavilhão britânico, ou português." (Lima, Oliveira - D. João VI no Brasil)

O acontecimento histórico abordado no texto está diretamente relacionado com: a) a abertura dos portos brasileiros às nações amigas em 1808;b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial;c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e Portugal;d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810;e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses capitalistas britânicos.

4. (MACKENZIE) Podem ser consideradas características do governo joanino no Brasil: a) a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e o crescimento do comércio externo brasileiro devido à extinção do monopólio;b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os produtos importados;c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política econômica praticada pelo governo;d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em virtude de seu acelerado desenvolvimento.

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5. (FUVEST) O governo de D. João VI no Brasil, entre outras medidas econômicas, assinou, em 1810, um tratado de comércio com a Inglaterra. Esta decisão estava relacionada:

a) ao crescimento industrial promovido pelo governo português, ao revogar as leis que proibiam a instalação de fábricas na colônia;b) à política liberal da Corte Portuguesa que incentivava o livre comércio da colônia com os demais países europeus;c) ao crescimento do mercado consumidor brasileiro provocado pelo aumento da produção interna;d) à política econômica portuguesa que cedia às pressões inglesas para decretar o fim do tráfico negreiro;e) a acordos anteriores entre os dois países europeus que asseguravam vantagens comerciais aos ingleses.

6. A vinda da Corte para o Brasil marca a primeira ruptura definitiva do Antigo Sistema Colonial. (Fernando A Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1981. p. 298) A ruptura a que o autor se refere estava intimamente relacionada, dentre outros fatores, à decisão da Coroa portuguesa de:A - conceder liberdade para o estabelecimento de fábricas nas cidades brasileiras.B - interromper o comércio de escravos praticado entre a colônia e a Inglaterra.C - proibir o comércio de manufaturas feito entre a colônia e a burguesia inglesa.D - romper os laços comerciais com a Inglaterra por exigência dos franceses.E - abrir os portos brasileiros ao livre-comércio com as “nações amigas”.

7. As três afirmações abaixo se referem ao contexto histórico do reconhecimento da Independência Brasileira, conquistada em 1822.I. O reconhecimento por parte dos EUA, em 1824, obedeceu aos princípios da Doutrina Monroe, segundo os quais os norte-americanos deviam apoiar os movimentos de emancipação no continente e combater toda pretensão européia de intervenção ou recolonização na América.II. Para o reconhecimento formalizado em 1825, Portugal exigiu do Brasil uma compensação de dois milhões de libras e o compromisso de não se unir a nenhuma colônia portuguesa.III. Uma importante condição imposta pela Inglaterra nas negociações com o Brasil foi à promessa de extinção de escravos africanos, condição que, embora gerasse discordância, acabou por ser plena e imediatamente aceita.A - Se apenas I é correta.B - Se apenas II é correta.C - Se apenas III é correta.D - Se apenas I e II são corretas.E - Se I, II e III são corretas.

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8. A emancipação política do Brasil deu-se no contexto de insatisfações portuguesas diante da atitude protelatória de D. João VI. A elevação do Brasil à condição de Reino Unido a Portugal e a Algarves, em 1815, provocou descontentamentos posteriores, até que a solução encontrada envolveu o retorno da Corte para Portugal em 1821. Sobre a temática, assinale a afirmativa correta:A - D. Pedro I, na condição de Príncipe Regente, atendeu aos clamores populares e decidiu desobedecer à convocação das Cortes de Lisboa em manifestação pública, no Rio de Janeiro, no dia 9 de janeiro de 1822.B - Os partidários da manutenção da Corte Portuguesa no Brasil eram favoráveis à abolição da escravidão, à reforma agrária e ao rompimento definitivo com a antiga metrópole.C - A revolução do Porto movimento de cunho liberal que eclodiu em 24 de agosto de 1820, tinha intenção de emancipar o Brasil, desmembrando o que ainda estava no império ultramarino português.D - D. João VI retornou a Portugal em 1821, após ter se recusado a atender as manifestações populares que o pressionavam a jurar obediência à nova constituição portuguesa.E - D. Pedro I, profundamente marcado por concepções liberais e democráticas, acatou as deliberações da Assembleia Constituinte de 1822.

9. A respeito da Revolução Pernambucana de 1817, considere as seguintes afirmativas:I. Foi marcada por forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes portugueses.II. Não contou com o apoio de religiosos e militares, tendo apenas a adesão dos demais segmentos da população.III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.V. Propunha a República, com igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.São verdadeiras apenas as afirmativas:A - I, II e III.B - I, IV e V.C - I, III e V. D - II, III e IV. E - II, III e V.

10. De tudo trouxeram os ingleses desde as primeiras viagens: fazendas de algodão, lã e seda; peças de vestuário, alimentos, artigos de armarinho, móveis, vidros, cristais, louças, porcelanas, panelas de ferro, cutelaria, quinquilharias, carruagens, etc. O mercado brasileiro abria-se no momento em que a maioria dos outros mercados tradicionais estavam fechados para a Grã-Bretanha, de modo que os comerciantes ingleses logo exportaram quantidades enormes de mercadoria, acima da capacidade de absorção do mercado brasileiro. O desejo de solucionar esse problema (...) é responsável pelo aspecto que tomaram as exportações para o Brasil em 1808-1809. Olga Pantaleão, A presença inglesa. As referências presentes no trecho acima permitem relacioná-lo com a seguinte situação histórica:A - o comércio que piratas ingleses realizavam com os índios, ao longo do litoral brasileiro, nas décadas que se seguiram à descoberta do Brasil;B - a necessidade crescente de abastecimento da população das cidades mineiras, ao longo do período de auge da economia mineradora;C - a ampliação das relações comerciais entre Inglaterra e Brasil, resultado imediato da assinatura do Alvará de Abertura dos Portos pelo regente D. João;

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D - a carência brasileira de produtos industrializados, em decorrência da estagnação da produção nacional durante os anos da guerra contra o Paraguai;E - o estreitamento das relações entre Inglaterra e Brasil, depois de este romper com a Coroa portuguesa, em virtude do impasse político criado pela Revolução do Porto.

11. A respeito do movimento organizado em Portugal, no início do século XIX, que recebeu o nome de Revolução Liberal do Porto, é correto afirmar que: A - foi organizado por revolucionários que queriam D. João VI de volta a Portugal, mas com a condição de que fosse estabelecido um governo constitucional;B - foi um movimento liderado por classes e camadas das elites portuguesas e que tinha como objetivo principal dar apoio aos revolucionários franceses;C - seus revolucionários queriam que a Família Real retornasse a Portugal e que esse país readquirisse o papel e a importância que tinha perdido para o Rio de Janeiro;D - foi liderado por manifestantes que não queriam o retorno de D. João VI a Portugal, pois o objetivo era formar um governo antimonárquico e com características liberais;E - tinha como objetivo a restauração de Portugal, o que só poderia acontecer com a volta do Brasil à condição de colônia.

12. Sobre o processo de independência do Brasil que se prolonga além do 7 de setembro, pode-se afirmar, exceto:A - A Constituição liberal de 1824 garantiu o direito de propriedade, incluindo a permanência da escravidão;B - A Revolução do Porto, de 1820, propunha o fim dos privilégios portugueses e a defesa da autonomia político-administrativa dos brasileiros;C - A Confederação do Equador, levante urbano e popular ocorrido em Pernambuco em 1824, protestava contra a centralização do poder nas mãos do Imperador;D - Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer, em 1824, a independência com base na Doutrina Monroe.

13. Observe a imagem:

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A caricatura acima nos faz refletir sobre os atos dos governantes e a correspondente falta de participação popular que tem marcado a História do Brasil. No contexto da Independência do Brasil, podemos citar como exemplo de exclusão de participação política nos moldes liberais a:A - adesão aos ideais da Confederação do Equador e o voto de cabresto;B - criação de Poder Moderador e o voto universal;C - dissolução da Assembléia Constituinte de 1823 e o voto aberto;D - manutenção da escravidão e o voto censitário;E - manutenção do autoritarismo e o voto distrital.

14. Considere o texto que segue, sobre o processo de Independência do Brasil. "Não se veja neste episódio, contudo uma simples parada, uma festa, pois o coroamento da luta pelo menos desde o século XVII, com o custo de milhares de vidas. Se não houve aqui batalhas vistosas da guerra pela emancipação das colônias espanholas, houve muito protesto individual e organizado, nas tentativas de liberdade (...) Se as províncias do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo dirigiram o processo, houve a colaboração das demais. Em algumas, houve luta contra a idéia de ruptura com Portugal. Sobretudo nas províncias de alta população portuguesa, nas quais só se admitiu a independência após combates e conversações (...) Dom Pedro conseguiu subjulgá-las (...), em fins de 1823, todas as províncias formavam em torno do ex-regente, agora no trono". (IGLESIAS, Francisco. Trajetória política do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1993. p. 115) Conforme o texto, pode-se afirmar que:A - a independência do Brasil foi um processo de lutas políticas e militares, ocorridas sobretudo nas províncias com predomínio de população portuguesa que resistiu à unificação do Brasil durante o governo de Dom Pedro I;B - o processo de independência do Brasil não teve a violência típica dos processos similares das colônias espanholas, sendo caracterizado principalmente por uma articulação política entre as elites, sem o alcance de efetivos resultados políticos;C - a independência não foi produto de uma guerra, como na América espanhola, pois Portugal pouco resistiu à independência do Brasil, uma vez que a Coroa se contentou com o fato de que um príncipe português seria o novo Imperador brasileiro;D - o processo de independência, mesmo não sendo caracterizado por uma guerra generalizada e longa, não foi tão pacífico quanto se acredita, sendo marcado por uma série de protestos contra a dominação portuguesa, articulações políticas entre as províncias próximas da capital e lutas militares localizadas;E - as províncias rebeldes citadas no texto, a partir de 1823, formavam em torno de Dom Pedro I uma aliança para impedir a hegemonia política das elites do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Minas Gerais no governo do novo país independente.

15. A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo:a) liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado.b) maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão.c) liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social.d) cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.e) liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.

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16. Ao proclamarem a sua independência, as colônias espanholas da América optaram pelo regime republicano, seguindo o modelo norte-americano. O Brasil optou pelo regime monárquico:a) pela grande popularidade desse sistema de governo entre os brasileiros.b) porque a República traria forçosamente a abolição da escravidão, como ocorrera quando da proclamação da independência dos Estados Unidos.c) como consequência do processo político desencadeado pela instalação da corte portuguesa na colônia.d) pelo fascínio que a pompa e o luxo da corte monárquica exerciam sobre os colonos.e) em oposição ao regime republicano português implantado pelas cortes.

17. A concretização da emancipação política do Brasil, em 1822, foi seguida de divergências entre os diversos setores da sociedade, em torno do projeto constitucional, culminando com o fechamento da Assembleia Constituinte.Assinale a opção que relaciona corretamente os preceitos da Constituição Imperial com as características da sociedade brasileira:a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos interesses das oligarquias agrárias.b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a proeminência sobre os demais Poderes.c) A abolição do Padroado, por influência liberal, assegurou ampla liberdade religiosa.d) A abolição progressiva da escravidão, proposta de José Bonifácio, foi uma das principais razões da oposição ao Imperador D. Pedro I.e) A introdução do sufrágio universal permitiu a participação política das camadas populares, provocando rebeliões em várias partes do país.

18. "Confederação do Equador: Manifesto Revolucionário

Brasileiros do Norte! Pedro de Alcântara, filho de D. João VI, rei de Portugal, a quem vós, após uma estúpida condescendência com os Brasileiros do Sul, aclamastes vosso imperador, quer descaradamente escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um europeu no Brasil. Acaso pensará esse estrangeiro ingrato e sem costumes que tem algum direito à Coroa, por descender da casa de Bragança na Europa, de quem já somos independentes de fato e de direito? Não há delírio igual (... )." (Ulysses de Carvalho Brandão. A CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR. Pernambuco: Publicações Oficiais, 1924).

O texto dos Confederados de 1824 revela um momento de insatisfação política contra a:

a) extinção do Poder Legislativo pela Constituição de 1824 e sua substituição pelo Poder Moderador.b) mudança do sistema eleitoral na Constituição de 1824, que vedava aos brasileiros o direito de se candidatar ao Parlamento, o que só era possível aos portugueses.c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituição que conferia amplos poderes ao Imperador.d) liberalização do sistema de mão-de-obra nas disposições constitucionais, por pressão do grupo português, que já não detinha o controle das grandes fazendas e da produção de açúcar.e) restrição às vantagens do comércio do açúcar pelo reforço do monopólio português e aumento dos tributos contidos na Carta Constitucional.

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19. A opção pelo regime monárquico no Brasil, após a Independência, pode ser explicada: a) pela atração que os títulos nobiliárquicos exerciam sobre os grandes proprietários rurais.b) pela crescente popularidade do regime monárquico entre a elite colonial brasileira.c) pela pressão das oligarquias aliadas aos interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de produtos manufaturados.d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos pelos republicanos nas Américas.e) pelas transformações ocorridas com a instauração da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevação do país a Reino Unido.

20. Relativamente ao Primeiro Reinado, considere as afirmações a seguir.

I - A dissolução da Constituinte, o estilo de governo autoritário e a repressão à Confederação do Equador aceleraram o desgaste político de Pedro I.II - O temor de uma provável recolonização, caso fosse restabelecida a união com Portugal, aprofundou os atritos entre brasileiros e portugueses.III - O aumento das exportações agrícolas, a estabilidade da moeda e a redução do endividamento externo foram os pontos favoráveis do governo de Pedro I.IV - A cúpula do exército, descontente com a derrota militar na Guerra Cisplatina, aderiu à revolta, que culminou na Abdicação do Imperador.

Então:a) todas estão corretas.b) todas são falsas.c) apenas I e II estão corretas.d) apenas I , II e IV estão corretas.e) apenas III está correta.

21. Qual o papel conferido ao Imperador pela Constituição de 1824?a) Subordinação ao poder legislativo.b) Instrumento da descentralização político-administrativa.c) Chave de toda a organização política.d) Articulador da extinção do Padroado.e) Liderança do Partido Liberal.

22. "Usando do direito que a Constituição me concede, declaro que hei de muito voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui amado e prezado filho o Sr. D. Pedro de Alcântara. Boa Vista - 7 de abril de 1831, décimo da Independência e do Império - D. Pedro I."

Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro no culminar de uma profunda crise, que NÃO se caracterizou por:a) antagonismo entre o Imperador e parte da aristocracia rural brasileira.b) empréstimos externos para cobrir o déficit público gerado, em grande parte, pelo aparelhamento das forças militares.c) aumento do custo de vida, diminuição das exportações e aumento das importações.d) pressão das elites coloniais que queriam o fim do Império e a implantação de uma República nos moldes dos Estados Unidos.e) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Partido Português e medo da recolonização.

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23. O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com:a) a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembleia Constituinte.b) a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.c) o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.d) a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I.

e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil.

24. A Constituição imperial brasileira, promulgada em 1824, estabeleceu linhas básicas da estrutura e do funcionamento do sistema político imperial tais como o(a):a) equilíbrio dos poderes com o controle constitucional do Imperador e as ordens sociais privilegiadas.b) ampla participação política de todos os cidadãos, com exceção dos escravos.c) laicização do Estado por influência das idéias liberais.d) predominância do poder do imperador sobre todo o sistema através do Poder Moderador.

e) autonomia das Províncias e, principalmente, dos Municípios, reconhecendo-se a formação regionalizada do país.

25. "A nação independente continuaria subordinada à economia colonial, passando do domínio português à tutela britânica. A fachada liberal construída pela elite europeizada ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos habitantes do país."

(Emília V. da Costa) A interpretação correta do texto anterior sobre a independência brasileira seria:

a) a nossa independência caracterizou-se pelo processo revolucionário que rompeu socialmente com o passado colonial.b) a preservação da ordem estabelecida, isto é, escravidão, latifúndio e privilégios políticos da elite, seria garantida pelo novo governo republicano.c) a rápida transformação da economia foi comandada pela elite política e econômica interessada na superação da ordem colonial.d) o espírito liberal de nossas elites não impediu que estas mantivessem as estruturas arcaicas da escravidão e do latifúndio, sendo a monarquia a garantia de tais privilégios.e) o rompimento com a dependência inglesa foi inevitável, já que após a independência o governo passou a incentivar o mercado interno e a industrialização.