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Trabalho de Projecto Mestrado Integrado em Medicina 2010/2011 ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES LEMOS Mara Alexandra Alves de Andrade Orientador: José Maria Leão Ferreira Queiróz

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Trabalho de Projecto

Mestrado Integrado em Medicina

2010/2011

ATELIER DE DANÇATERAPIA NO

HOSPITAL DE MAGALHÃES LEMOS

Mara Alexandra Alves de Andrade

Orientador: José Maria Leão Ferreira Queiróz

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ÍNDICE

Abstract ................................................................................................................................... 3

Resumo ................................................................................................................................... 4

Objectivos ............................................................................................................................... 9

Estado da Arte ...................................................................................................................... 10

Introdução ...................................................................................................................... 10

Definição .................................................................................................................. 10

Princípios teóricos .................................................................................................... 12

Nota histórica ........................................................................................................... 13

DMT como Psicoterapia Criativa ................................................................................. 16

A Metáfora de Movimento: Ferramenta Fulcral na DMT ........................................... 16

DMT e o Doente Psicótico......................................................................................... 17

Qual a estrutura das sessões de DMT ...................................................................... 18

Conclusão ...................................................................................................................... 19

Referências .................................................................................................................... 20

Tarefas ................................................................................................................................... 22

Designação da Tarefa ................................................................................................... 22

Resultados Esperados .................................................................................................. 22

Descrição da Tarefa ...................................................................................................... 22

Orçamento Previsto para a Execução do Projecto ........................................................... 24

Anexos ................................................................................................................................... 25

Anexo 1: 1º Questionário .............................................................................................. 26

Anexo 2: 2º Questionário .............................................................................................. 31

Anexo 3: 3º Questionário .............................................................................................. 36

Anexo 4: Escala de Perfomance Pessoal e Social .................................................... 42

Anexo 5: Escala de Bem-Estar Psicológico Geral – Questionário........................... 48

Anexo 6: Escala de Bem-Estar Psicológico Geral – Score ....................................... 58

Anexo 7: Perfis de Movimento ..................................................................................... 64

Anexo 8: Descrição e Comentários das Sessões .................................................... 141

Anexo 9: Consentimento Informado ......................................................................... 185

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ABSTRACT

Several studies show that Dance Movement Therapy (DMT) has great benefits,

particularly in psychiatric patients by increasing the capacity of expression, the role of

movement and integrating body and mind.

Nineteenth DMT sessions were held in Magalhães Lemos Psychiatry Hospital, as part

of the Rehabilitation Service. The goal of this project was to check DMT effects on well-being

and social and personal performance.

The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and

each patient, intermittent questionnaires, Psychological General Well-Being Index (PGWBI)

and Personal and Social Performance Scale (PSP).

The evaluation was made by analyzing the movement profile, by reflections on the

sessions and on each patient and by intermittent questionnaires. Psychological General

Well-Being Index (PGWBI) and Personal and Social Performance Scale (PSP) were also

taken into account.

Most patients were very satisfied with the sessions of dance therapy. Increased

welfare and reduced stress are examples of positive enhancements reported by the majority

of the patients.

The scores of the applied scales improved. However, it is worth to mention that these

scores were not specific to the dance therapy sessions; the results may correspond to other

factors such as other activities of the Rehabilitation Service, change of medication and

resolution of personal/family problems.

All the patients increased the use of Quinesfera. Also, it was verified that, during

group exercises, patients were able to move and interact more, developing an expressive

movement as a way of nonverbal communication.

It was possible to create a protected space, an environment that allowed the

exploration of body, movement, relationship and life experiences of each patient.

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RESUMO

Vários estudos comprovam que a Dançaterapia ou Dança Movimento Terapia (DMT)

tem grandes benefícios, nomeadamente em doentes psiquiátricos, aumentando a

capacidade de expressão, o role de movimentos e a integração mente corpo.

Tiveram lugar 19 sessões de DMT no Hospital de Magalhães Lemos, inseridas no

Serviço de Reabilitação, com o objectivo de avaliar qual o seu efeito relativamente ao bem-

estar e à performance social e pessoal.

O cargo de terapeuta foi assegurado por mim. Para além de aluna de Mestrado

Integrado em Medicina, sou professora na escola de dança All About Dance e bailarina e

coreógrafa na companhia residente. Tenho feito formação com vários profissionais nacionais

e internacionais em Portugal, Londres, Amesterdão, Nova Iorque e Bruxelas nas áreas de

Dança Contemporânea, Improvisação, Jazz e Hip Hop.

A avaliação foi feita através de perfis de movimento, reflexão sobre as sessões e

sobre cada utente, questionários intermitentes e escala de Bem-estar Psicológico (PGWBI -

Psychological General Well-Being Index) preenchidos pelos utentes participantes e escala

de Perfomance Social e Pessoal (PSP - Personal and Social Perfomance Scale) preenchida

pela equipa terapêutica (enfermeiro acompanhante). Os objectivos desta avaliação foram

meramente descritivos e qualitativos, uma vez que o grupo de participantes não foi

constante e existiram outras variáveis não controláveis. Para além disso, a DMT, tal como

outras formas de psicoterapia, trabalha também com dimensões não mensuráveis e

impossíveis de uniformizar em todos os doentes psiquiátricos. Para que fosse válida a

avaliação quantitativa de determinados itens, seria necessária uma amostra constante e

estatisticamente significativa.

Nos questionários respondidos pelos utentes, a maioria referiu sentir-se muito bem e

muito satisfeita com e durante as sessões de dançaterapia (anexo 1, pergunta nº1; anexo 2,

pergunta nº 4; anexo 3, pergunta nº1). Quase todos responderam que as sessões têm uma

boa influência, justificada pela sensação de bem-estar e diminuição do stress durante as

sessões (anexo 1, perguntas nº 2 e 3; anexo 3, perguntas nº 2 e 3). Este facto foi reforçado

no preenchimento do segundo questionário, onde a maioria refere que as sessões ajudam

quer no bem-estar físico, quer no bem-estar emocional. Ainda neste questionário, a grande

maioria considerou que a dançaterapia auxilia nos seguintes aspectos: comunicação,

confiança, conhecimento e controlo do próprio corpo e das suas diferentes partes, auto-

conhecimento, resolução de conflitos, aprendizagem de novos conceitos, compreensão e

expressão de emoções e sentimentos, auto-estima, relações com familiares e/ou amigos,

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relações sociais/interacções com os outros, atenção, autonomia, concentração, tarefas

domésticas, stress, ansiedade (anexo 2, pergunta nº1)

A maioria utentes que têm comportamentos agressivos ou impulso para tal e

alucinações respondeu que as sessões ajudam nestas alterações, dando alternativas à

expressão, aumentando o auto-controlo e melhorando o humor (anexo 2, perguntas nº 2 e

nº3).

Quanto às questões que pretenderam controlar a qualidade das aulas (música

utilizada, grau de clareza e tom de voz da terapeuta, exercícios utilizados), quase todos

responderam positivamente (anexo 1; perguntas nº 4 a 9; anexo 2, pergunta nº 5 e anexo 3,

perguntas nº 4 a 9).

No último questionário, quase todos os utentes manifestaram a vontade de que as

aulas de DMT continuassem (anexo 3, pergunta nº 10).

A escala de Performance Social e Pessoal avalia quatro domínios funcionais (anexo

4, tabela 1):

A- Auto-cuidado

B- Actividades sociais habituais

C- Relações pessoais e sociais

D- Comportamentos perturbadores e agressivos

A cada um destes domínios atribui-se a seguinte gradação de dificuldade: dificuldade

ausente, ligeira, moderada, marcada, grave, muito grave (anexo 4, tabelas 2 e 3).

Ma maioria dos utentes, verificou-se um aumento do score nos meses de Fevereiro,

Março e Abril, ou seja, a partir do final do 1º mês de aulas de dança. Contudo, estes valores

não são específicos para as sessões de dançaterapia e poderão corresponder a outras

condicionantes tais como: outras actividades do serviço de Reabilitação, alteração da

medicação, resolução de problemas pessoais e familiares, etc. Durante o mês de Maio, a

equipa terapêutica não denotou modificações. Mas, durante as sessões de dançaterapia e

encontros ocasionais com os utentes no jardim ou bar do hospital, foi notório um

comportamento mais expansivo e por vezes mais depressivo por parte dos mesmos. Após

consulta de literatura, e equipa terapêutica (enfermeiros e médicos) coloco a hipótese desta

situação ser justificada pela própria estação do ano, Primavera (anexo 4, tabelas 4 e 5).

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Segundo Ryff (1995) o bem-estar psicológico é composto por seis componentes

distintas:

1. Ter uma atitude positiva perante si próprio e a sua vida passada (auto-

aceitação);

2. Ter metas e objectivos que confiram significado à vida (objectivos de vida);

3. Estar apto a lidar com as exigências complexas da vida diária (domínio

ambiental);

4. Ter um sentido de desenvolvimento contínuo e auto-realização (crescimento

pessoal);

5. Possuir vínculos de afecto e confiança com os outros (relações positivas com

os outros);

6. Estar apto a seguir as suas próprias convicções (autonomia).

Foram entregues dois questionários referentes à escala de bem-estar psicológico

geral, um na primeira sessão de dançaterapia, para que respondessem tendo em conta o

mês anterior e outro no início de Junho, avaliando o mês de Maio (anexo 5).

Verificou-se um aumento do score total em todos os pacientes participantes (anexo

6).

Se nos focarmos nos scores das subescalas, notamos que no mês de Maio, em

alguns utentes se verificou uma diminuição do score de ansiedade, humor depressivo e

saúde geral. Este facto pode estar justificado pela mesma razão supracitada, a estação do

ano, Primavera.

Da mesma forma que para a escala de performance pessoal e social, é importante

não esquecer, que os resultados não são específicos para as sessões de dançaterapia e

poderão corresponder a outras condicionantes tais como: outras actividades do serviço de

Reabilitação, alteração da medicação, resolução de problemas pessoais e familiares, etc.

O anexo 7 contém as fichas de observação e análise de movimento de cada um dos

utentes participantes. Estas foram elaboradas e adaptadas a partir da análise de movimento

de Laban que atende aos seguintes itens: corpo, força, espaço e forma. A par disto, foi

considerada a qualidade de movimento que compreende: fluidez, utilização do espaço,

relação com o peso e tempo/ritmo. Descrevem padrões de movimento que são próprios de

cada indivíduo, marcando a sua diferença em relação aos outros. Referem dimensões do

comportamento que estão relacionados com processos neurofisiológicos e psicológicos,

sendo portanto, um instrumento de grande importância na DMT.

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As fichas de observação e análise de movimento também contêm a descrição das

relações estabelecidas durante as sessões.

Para complementar este último método de avaliação, no anexo 8, estão a descrição

e os comentários de cada uma das sessões de DMT.

Em todos os utentes se verificou um aumento do uso da Quinesfera, ou seja, do

espaço pessoal de cada, sendo este a área do movimento do próprio corpo e a noção que o

indivíduo tem da mesma. Esta evolução foi mais notável nos utentes psicóticos. Nas

primeiras sessões foi evidente uma falta de noção do seu corpo e da sua relação com o

espaço. Os movimentos eram muito tensos, segmentados e limitados às extremidades e ao

plano vertical. Dentro dos exercícios que pretendiam trabalhar este campo, destacou-se

aquele que permitiu flutuar no espaço envolvente ao próprio corpo. A metáfora utilizada foi

muitas vezes “um balão a encher-se de ar”. Também foi de elevada importância o exercício

a pares de “preencher espaços” em que um dos utentes faz uma posição e o outro tem de

preencher o espaço à volta daquele que realizou a posição sem lhe tocar, ou seja, dança na

Quinesfera do seu par, permitindo que a pessoa que está parada fique alerta do seu espaço

pessoal envolvente.

Inicialmente, nos exercícios de grupo ou a pares, um dos utentes acabava por

assumir a liderança e os outros seguiam-no passivamente. Nas últimas sessões o grupo

movia-se em simultâneo e todos participavam no alcance de objectivos, sem que ninguém

liderasse.

Nos primeiros exercícios de contacto, quer a pares quer em grupo, quase não existia

movimento. Os utentes demonstravam-se muito tensos, com receio de tocar e de se

moverem ao serem tocados. No decorrer das sessões esta barreira foi obviamente

ultrapassada e foi-me possível alargar os pontos de contacto para todo o corpo e constatar

que os pares se moviam, dançando, por todo o espaço e utilizando todas as partes do

corpo. É de salientar que um dos utentes tinha grandes dificuldades em estabelecer

comunicação verbal e não-verbal com utentes do sexo oposto. Nas últimas sessões, foi

evidente uma grande evolução. O mesmo utente já era capaz de conversar e realizar todos

os exercícios sem tensão e respeitando os limites dos mesmos.

As metáforas e simbolismos, que inicialmente eram interpretados literalmente,

tornaram-se em directivas para um movimento expressivo e até abstracto, em alguns dos

participantes. Ultimamente, verifica-se ainda uma noção de ritmo e alerta para a música nos

momentos de improvisação. Antes, ou se concentravam no movimento, alienando-se de

espaço, ritmo e interacção, ou procuravam sequências de movimento totalmente rítmicas e

estéticas.

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Foi possível a criação de um espaço protegido, com directrizes que permitiram a

exploração do corpo, do movimento, da relação e das experiências de vida de cada um.

Ninguém foi individualizado pela sua patologia ou sexo. Os grupos e os pares

estabeleceram-se aleatoriamente e rotativamente, garantindo que cada um dos utentes

partilhasse o seu movimento com todos os outros.

Todos os momentos das sessões foram sugestões, permitindo a livre escolha de

realizar ou não um determinado exercício. Nunca nenhum utente se negou a participar.

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OBJECTIVOS

1. Instituir no Hospital de Magalhães Lemos um atelier de Dançaterapia para

que os utentes tenham acesso a mais um tipo de arte terapia complementar;

2. Integrar a Dançaterapia com as outras artes terapias já existentes:

dramaterapia, musicoterapia, pintura e escultura;

3. Alertar os utentes e a equipa terapêutica para a capacidade de expressão do

corpo e do seu movimento e a importância da comunicação não-verbal;

4. Avaliar qual o impacto da DMT relativamente à integração mente/corpo, à

relação com o “eu” e com os outros, à comunicação e ao bem-estar, nomeadamente

psicológico (auto-controlo, auto-estima, comportamentos agressivos, alucinações,

ansiedade, stress);

5. Documentar uma experiência em Dançaterapia em Portugal.

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ESTADO DA ARTE

INTRODUÇÃO

Hoje em dia, acredita-se que a psicoterapia pode ser um veículo para nos

encontrarmos e nos expressarmos autenticamente, de forma a termos acesso ao nosso

verdadeiro “eu”.

Como não há corpo sem mente e vice-versa, o corpo humano torna-se parte integral

e fulcral na abordagem terapêutica e o movimento é a ponte para aumentar a comunicação

entre a mente, o corpo, as emoções e o espírito. 19;20

A dança tem sido relacionada com a promoção da saúde desde há muitos anos e as

CATs (Creative Art Therapies: arte; musicoterapia; dançaterapia; poesia; dramaterapia;

psicodrama) adquiriram estatudo profissional nos EUA já nos anos 50. 19;20;16

Vários estudos comprovam que a dançaterapia tem grandes benefícios. Os que se

seguem foram documentados em estudos com doentes psiquiátricos: melhor capacidade de

comunicação e expressão, bem-estar, diminuição da tensão e da apreensividade, libertação

e expressão de sensações demasiado dolorosas ou complexas, melhor interacção com os

outros, aumento da compreensão de si próprio e dos outros, auto-reflexão, socialização,

actividade física, entre outros (Lewis, 1986; Levy, 1992; Heber’s, 1993; Palo- Bengtsson,

Winblad & Ekman, 1998; Mills & Daniluk’s, 2002.)

Definição

A American Dance Therapy Association define Dança Movimento Terapia (DMT) da

seguinte forma:

“É o uso psicoterapêutico do movimento como um processo que promove a

integração física e psíquica de um indivíduo.”

(Bernstein 1979)

A DMT consiste na criação de um ambiente/espaço seguro para a exploração e

expressão e não para a prática de técnica ou sequência específica de movimentos. Desta

forma, procura associar os aspectos criativos e expressivos da dança com a introspecção da

psicoterapia, numa comunicação não-verbal.22

É obviamente uma área de conhecimento multidisciplinar que usa o movimento para

a mudança intrapsíquica do indivíduo e para facilitar a sua relação com os outros, por

exemplo na DMT de grupo, agindo interpessoalmente.

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O paciente torna-se mais alerta do seu corpo, das suas diferentes capacidades de

expressão e de que forma estas se relacionam com o movimento e o usam para, por

exemplo, expressar imagens, sensações, sentimentos, vivências, memórias.

De uma forma geral, a DMT, incide na interacção do indivíduo com os outros, na

compreensão de si próprio e dos outros, na auto-reflexão e na capacidade de expressão.11

Ainda, a actividade física aumenta certos neurotransmissores levando a uma maior

sensação de bem-estar, previne diversas patologias e garante uma melhor funcionamento

biológico.20

DMT versus fisioterapia e outras terapias corporais

Muitas vezes a DMT é confundida com outras terapias corporais. Realmente, existe

um aspecto comum nestas áreas: o corpo e o movimento.

Enquanto noutros tipos de terapias corporais (fisioterapia, quinesiologia, quiroprática)

o objectivo do movimento é aumentar as capacidades físicas do indivíduo, prescrevendo

movimentos específicos e manipulando activamente o corpo, a DMT foca-se em aspectos

do subconsciente e simbólicos da comunicação com a finalidade de garantir outros meios de

defesa e de expressão para sentimentos dolorosos, ansiedade, stress e impulsos

agressivos. 11;27

DMT versus psicoterapias verbais

A DMT não é uma psicoterapia verbal com movimento adicionado.11 A integração do

movimento com “insight” psicológico torna-a num instrumento diferente.

O que diferencia a DMT de outras psicoterapias verbais é:

1. O terapeuta de DMT enfatiza a capacidade do indivíduo em integrar os aspectos

físicos e psicológicos de determinada experiência e considera o movimento o melhor meio

para atingir esta integração;

2. Para a DMT, a criatividade promove a saúde psicológica;

3. Na DMT o movimento é a base da terapia enquanto na psicanálise é a transferência,

ocorrendo esta última quando o paciente transfere atitudes, defesas, fantasias ou até

sentimentos infantis para o terapeuta. Ou seja, o papel do psicanalista é auxiliar o doente na

consciencialização da sua personalidade e relações, permitindo ao doente a transferência

de sentimentos que estes têm pelos seus parentes para o analista, por exemplo. Já na DMT

as principais metas são: ajudar o paciente a usar o movimento para conectar aspectos

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físicos e psicológicos de determinada experiência emocional; interacção em grupo como um

processo para melhorar os relacionamentos interpessoais; o uso de movimento criativo para

aceder a sentimentos do subconsciente.

4. A DMT valoriza a criatividade do inconsciente, ou seja, o simbolismo e as imagens

que emergem do subconsciente através de movimento. Assim, a DMT consegue o acesso

ao subconsciente permitindo ao indivíduo uma livre associação por vias verbais e não-

verbais. A consciencialização do conteúdo do subconsciente (emoções, sensações,

imagens) é provavelmente o primeiro benefício da DMT. As psicoterapias verbais focam-se

em determinantes de sintomas neuróticos.

5. A duração das sessões é geralmente menor na DMT relativamente às psicoterapias

verbais.

“dance therapists see the attributes and dynamics of dance and movement as uniquely

suited for the expression of the unconscious along with id, ego, and superego expression, in

addition to providing a framework for relationship building and body image and personality

development.”

(Levy 1988)

Princípios teóricos

Durante os anos 60 a maioria dos terapeutas de DMT trabalhava individualmente.

Com a fundação da American Dance Therapy Association (ADTA) por Marian Chace e os

seus discípulos, a DMT tornou-se numa profissão organizada e reconhecida. Em 1981 foram

estabelecidos os 5 princípios teóricos da DMT (Dosamantes-Alperson, 1981, pp. 4-5). 2;23;26

1. O corpo e a mente estão em constante interacção: o terapeuta está

constantemente a encorajar os pacientes a conectar o insight verbal com o movimento, quer

pela liberdade de associação quer pela interpretação do movimento corrente. Assim, o bem-

estar emocional reflecte-se na integração do soma e da psique.

2. O movimento é o meio a partir do qual o indivíduo experiencia, expressa e

comunica elementos de determinada vivência que não são comunicáveis verbalmente. O

movimento reflecte a personalidade: segundo Freud (1923), Wilhem Reich (1933) e Judith

Kestenberg (1975) o movimento reflecte o desenvolvimento psicossexual. Outros

psicoterapeutas defendem que a relação mãe-criança é crucial no desenvolvimento da

personalidade e que, a primeira interacção que constrói esta relação, é não-verbal. A DMT

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foca-se na dimensão não-verbal do desenvolvimento da personalidade usando a técnica de

espelho. Esta última recapitula um processo importante de desenvolvimento psicológico:

“como crianças aprendemos quem somos, experienciando o nosso eu pelas reacções dos

outros.” (Schmais 1974) Outros defendem que o movimento, especificamente a dança, está

profundamente relacionado com o auto-conhecimento e com a auto-transformação.

3. A relação terapeuta/paciente é fundamental para a eficácia da DMT: “a

relação terapeuta/paciente, através do movimento, suporta e permite a modelação do

comportamento” (Schmais 1974). Na DMT o terapeuta responde ao doente através de

técnicas de movimento criativo, tais como: espelhamento, sincronização, amplificação ou até

interacção. Desta forma, a DMT poderá ter utilidade em pacientes de tal forma debilitados,

aos quais as psicoterapias verbais se tornam inacessíveis. Ou até em pacientes que se

defendem destas terapias pela intelectualização em palavras.

4. O movimento tem uma função simbólica e esta pode evidenciar processos do

subconsciente de uma forma similar a outros fenómenos psicológicos, como os sonhos: o

“subconsciente ou inconsciente” são termos que definem os conteúdos da mente que não

são acessíveis à consciência. Estes incluem ideias, sentimentos e imagens que foram

reprimidos. Acredita-se que o subconsciente representa aspectos primitivos, instintivos ou

infantis da personalidade. Mais à frente, refiro a importância da metáfora nas sessões de

DMT, como meio de integração do subconsciente na consciência.

5. O processo criativo incorporado no uso livre de associação em movimento é

indubitavelmente terapêutico: permite ao individuo experienciar novas formas de movimento,

as quais geram uma nova experiência/forma de “estar no mundo”.

Nota Histórica

A Dança está continuamente em evolução e tem sido extremamente influenciada

pela intelectualização da sociedade, processo este que se evidenciou com a

industrialização, com a emancipação da mulher e com a emergência de determinados

movimentos culturais, tais como: Expressionismo, Futurismo, Cubismo e Dadaísmo.

Actualmente não se assume apenas como uma forma técnica ou meramente cultural.

A Dança Moderna veio instituir valores que foram determinantes na emergência da DMT:

espontaneidade, autenticidade da expressão individual, consciência corporal e a

necessidade de manter o foco nos sentimentos e relacionamentos. Fran Levy (1988) chega

mesmo a considerar que a DMT teria sido impossível sem as novas ideias coreográficas e

artísticas que se fundamentam na expressão emocional directa, abandonando

formalismos.23 Estas novas correntes foram o pilar do trabalho de alguns coreógrafos,

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nomeadamente, Isadora Duncan, Martha Graham, Doris Humphrey e Pina Bausch. As duas

primeiras foram fundamentais para o modelo de Marian Chace, considerada a fundadora da

DMT.

Marian Chace foi a primeira a iniciar uma comunicação directa com doentes

psiquiátricos através da dança nos anos 40. 22; 27; 24

“A Dança Terapia ao fazer uso da forma básica de comunicação, oferece ao

indivíduo um significado para o relacionamento com o ambiente que o envolve ou para o

relacionamento com as pessoas, quando este se encontra desligado da maioria das áreas

da sua vida, devido ao padrão da sua doença.”

(Marian Chace)

A sua teoria e método tiveram uma forte influência nas gerações seguintes de dança

terapeutas, e o seu trabalho fornece uma base essencial para quase todos os trabalhos

posteriores na DMT-Psiquiatria.

A verdadeira expansão das suas ideias ganhou forma durante o seu trabalho no

Hospital de St. Elizabeth, onde trabalhou com pacientes que exibiam uma variedade de

comportamentos, como histeria, catatonia, violência, conseguindo testar as suas teorias.

Chace usou a dimensão interactiva da dança terapeuticamente.

Assim, o conceito fulcral da sua teoria, e sobre o qual todas as outras assentam, é

que a dança é comunicação, e como tal, preenche uma necessidade humana básica.

O seu trabalho assenta em torno de quatro grandes conceitos:

1. Acção Corporal

2. Simbolismo

3. Relação no Movimento Terapêutico

4. Actividade Rítmica Grupal

A técnica de Chace consiste num sistema completo que organiza as sessões

seguindo várias fases, cada uma com o seu estilo de intervenção e propósito:

1. Aquecimento (físico e emocional): corresponde a um processo intuitivo e

espontâneo;

2. Processo terapêutico: o terapeuta actua como um observador e contentor, tentando

estar atento aos símbolos que surgem e procurar os temas subjacentes;

3. Encerramento verbal (pode ter a forma de um ritual): consiste em reflectir sobre o

que foi realizado na sessão, promovendo uma consciência mais profunda, fazendo a

conexão do movimento com a expressão verbal, ajudando a integração e facilitando o

desenvolvimento, a mudança.

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É importante referir que Chace desenvolveu a “técnica do espelho”. Esta demonstrou

ter grande utilidade para o alcance de muitos dos objectivos da DMT: promove o

estabelecimento de uma relação empática, promove o diálogo do movimento e a interacção,

cria um sentido de aceitação e confiança no indivíduo, permite ao terapeuta usar as suas

palavras.

Já no final da sua carreira, Marian Chace participou de forma fundamental na

fundação da American Dance Therapy Association e foi a sua primeira presidente em 1966.

Nos anos 70 e 80 surge uma nova era da DMT a par dos novos desenvolvimentos da

psiquiatria e psicanálise e do contínuo refinamento do interesse em aspectos não-verbais da

psicologia e da psicopatologia. Foi nesta altura que os terapeutas começaram a

experimentar as capacidades psicoterapêuticas da dança e do movimento de forma a

categorizar a DMT como psicoterapia.22; 23; 26

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DMT COMO PSICOTERAPIA CRIATIVA

Na psicoterapia, o processo criativo ocorre suportado na relação terapeuta/doente.

Existe um espaço potencial de partilha entre ambos. (Winnicott, 1971)

A DMT organiza os seus ideais seguindo duas fontes importantes:

1. Psicoterapia;

2. Interesse nas alterações motoras dos doentes psiquiátricos.

Trabalha na integração da psique e do físico, tentando aprofundar o conhecimento

na dimensão não-verbal da saúde mental e para tal, utiliza o potencial expressivo do

movimento numa forma criativa de psicoterapia.

A Metáfora de Movimento: Ferramenta Fulcral na DMT

Metáfora é o emprego da palavra, fora do seu sentido normal, ou seja, num sentido

figurado. É a aplicação de um nome ou termo descritivo a um objecto ao qual não é

literalmente aplicável.

A metáfora e o simbolismo têm sido reconhecidos como veículos para a

compreensão da modulação em psicoterapia (Hobson, 1985). Gorelick (1996) afirma que a

própria metáfora é um agente específico de modulação que distingue as CAT’s (Creative Art

Therapies) das outras formas de psicoterapia.6

A metáfora de movimento é um símbolo encapsulado numa postura ou num

movimento.10 Esta existe numa dimensão criativa entre o terapeuta e o doente, mediada

entre o domínio simbólico do subconsciente e o domínio do conhecimento consciente. (Ellis,

2001) Ou seja, entre os hemisférios direito (intuição, afecto) e esquerdo (lógica, linguística)

do cérebro. (Cox et al. 1987) Desta forma, pode ser interpretada como uma forma de

comunicação não-verbal que aumenta de forma considerável o insight sobre os padrões de

comportamento, crenças, relacionamentos e estado emocional do paciente.

A metáfora, incluindo a metáfora de movimento aumenta assim, a qualidade da

comunicação: 6; 24; 26; 27

1. Auxilia a memória, uma vez que medeia conexões associativas (Billow, 1977);

2. Pode reflectir padrões e papéis dos relacionamentos do paciente (Angus et al.

1989);

3. Pode afectar as experiências futuras e a relação com as passadas, pela

criação de uma nova realidade e explora meios alternativos de

comportamento, raciocínio e pensamento (Lakoff et al. 1980);

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4. Funciona como uma nova forma de expressar algo que não pode ser

exprimido doutra forma ou que é demasiado difícil ou até doloroso para ser

descrito literalmente (Sledge et al. 1977; Shuttleworth, 1985).

DMT e o Doente Psicótico

(De seguida, falarei de alguns aspectos mais específicos da acção da DMT nos

doentes psicóticos, uma vez que estes representam uma grande parte dos doentes

inseridos na terapia de reabilitação em ambulatório, incluindo o Hospital de Magalhães

Lemos.)

Segundo o modelo ambiental, o desenvolvimento da psicose está relacionado com

uma alteração muito precoce na relação pré-verbal mãe-filho.

Num processo de desenvolvimento normal, a criança vai descriminando o seu corpo

do da sua mãe, desenvolvendo um sentido de separação e de individualização.

Segundo a literatura psicanalítica, são perceptíveis, em doentes psicóticos,

dificuldades no seu crescimento por um ambiente impróprio ou até alterações

constitucionais limitadoras. Assim, não desenvolvem um sentido seguro de si mesmos.

Winnicot (1960,1962) defende que os cuidados maternos, na manutenção das

necessidades físicas e emocionais, são imprescindíveis para o desenvolvimento óptimo de

qualquer indivíduo.

A DMT consegue apoiar estes doentes, na medida em que explora a relação com o

próprio e com os outros através de movimento e conecta memórias corporais passadas,

conseguindo então, explorar experiências corporais primitivas:

“As nossas relações mais primitivas são estabelecidas apenas de um modo motor ou

através de imagens. Quando as recolectamos, apenas conseguimos experienciá-las através

de sensações corporais, movimentos e imagens.”

(Dosamantes-Alperson 1987)

Os seguidores de Freud, como Wilhem Reich (1945) colocam a hipótese de que

estas memórias estão reprimidas sob a forma de tensão muscular e em determinados

aspectos da personalidade. No doente psicótico é mesmo perceptível uma postura de

defesa, rígida e com movimentos limitados. Evidenciam um perfil de movimento que revela

uma má progressão desde muito cedo, desde fase oral:22;27

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1. Padrões espaciais confusos (falta de alerta e de noção da direcção no espaço);

2. Mínimo de esforço corporal (sem noção do próprio peso e do contacto com os

pés no chão);

3. Movimentos ou muito lentos ou muito rápidos (movimentos com muita tensão ou

então descontrolados);

4. Segmentação (pausas numa frase de movimento contínuo);

5. Fragmentação (uma parte do corpo move-se em assincronia com outra);

6. Gestos e postura bizarros;

7. Deficiente capacidade de simbolização (percepcionam os movimentos

literalmente).

Em geral, há uma restrição do reportório de movimento, falta de espontaneidade,

dificuldade de relacionamento com os outros a nível de movimento, falta de sintonia, medo

do toque físico e desconsideração dos limites corporais. O perfil de movimento reflecte uma

continuidade de existência interrompida e inconsistente. Isto leva-nos a crer que o psicótico

tem uma visão do seu corpo subdesenvolvido, instável e inseguro.

Qual a estrutura das sessões de DMT?

As sessões de DMT devem ter lugar num espaço amplo e que permita a privacidade

dos participantes. O terapeuta deve estar acompanhado com um membro da equipa

terapêutica (enfermeiro, por exemplo) para garantir a segurança da sessão.

O grupo deve ter entre 5 a 10 pacientes. Contudo, as primeiras sessões poderão ser

abertas a mais elementos, uma vez que, habitualmente se verificam 30% de desistências.

(Yalom 1983) É preferível um grupo constituído por indivíduos quer do sexo masculino quer

do sexo feminino e com patologia psiquiátrica diversa e não-aguda. Contudo, a DMT

também é possível em doentes agudos mas, de uma forma muito mais diferenciada, com

tarefas corporais concretas e menos interpretativas. (Yalom, 1983)

Actualmente, a estrutura de cada sessão é a seguinte:

1. Check-in: Iniciação verbal ou não da sessão, “boas-vindas” para manter um

nível relacional;

2. Aquecimento psicofísico: estabelecer confiança e reduzir ansiedades;

3. Transição: inicia-se o movimento expressivo, grupo versus individual;

4. Processo: confronto, auto-observação, repetição;

5. Encerramento: relaxamento, tempo para que cada um reflicta de forma livre,

verbalizando ou não.

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CONCLUSÃO

Após análise e reflexão em DMT, concluo que se trata ainda de uma área recente,

com uma curta história. São ainda necessários estudos específicos para melhor

percebermos quais os efeitos da dança e qual o seu potencial terapêutico no ser humano.

Considero importante o estímulo para a educação e formação profissional nesta

área, de forma a criar uma atmosfera adequada à investigação e experimentação em DMT.

A dimensão emocional do ser humano não é mensurável nem tratável com medidas

meramente biofísicas.

Assim, não se pode negar a importância de uma abordagem criativa/”artística” no

tratamento de qualquer patologia, particularmente na patologia psiquiátrica, já que a arte é

uma forma organizada de comunicarmos esta dimensão não biológica inerente ao Homem.

Actualmente, em Portugal, apenas se realizam alguns workshops ou cursos

intensivos de DMT pontuais. Já existiram cursos de especialização e mestrados em DMT,

nomeadamente na Universidade Autónoma de Lisboa, tendo terminado o último em 2007.

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REFERÊNCIAS

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3. Berrol C (2000) The Spectrum of Research Options in Dance/Movement

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4. Brown S, Lawrence P (2008) The Neuroscience of Dance. Scientific American

299: 78-83.

5. Chaiklin H (2000) Doing Case Study Research. American Journal of Dance

Therapy 22: 47-59.

6. Ellis R (2001) Movement metaphor as mediator: a model for the

dance/movement therapy process. The Arts in Psychotherapy 28: 181-190.

7. Holyoake D, Reyner C (2005) Moving body and mind: A nurse-led dance group

for young people with mental illness. Paediatric Nursing 17: 36-39

8. Karkou V (1999) Who? Where? What? A brief description of DMT: Results from

Nation-Wide study in Arts Therapies. e-motion: ADMT UK Quarterly 11: 5-9.

9. Karkou V, Sanderson P (2001) Dance movement therapy in the UK: a field

emerging from dance education. European physical education review 7: 137-155.

10. Koch S, Brauninger I (2006) International Dance/Movement Therapy Research:

Recent Findings and Perspectives. American Journal of Dance Therapy 28: 127-136.

11. Kylma J, Korhonen T (2006) Dance in mental health nursing: A hybrid concept

analysis. Issues in Mental Health Nursing 27: 307-317.

12. Lagormarcino A, Reid D, Ivancic M, Faw G (1984) Journal of Applied Behavior

Analysis 17: 71-84.

13. Maarit E (2004) A dance by mother and daughter. The Arts in Psycotherapy 31:

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14. Meier W (1997) The teacher and the therapist. e-motion: ADMT UK Quarterly 9:

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15. Morosini P-L, Magliano L, Brambilla L, Ugolini S, Pioli R (2000) Development,

reliability and acceptability of a new version of the DSM-IV Social and Occupational

Functioning Assessment Scale (SOFAS) to assess routine social funtioning. Acta

Psychiatrica Scandinavica 101: 323-329.

16. Pratt R (2004) Art, dance and music therapy. Physical Medicine and

Rehabilitation Clinics of North America 15: 827-841.

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17. Reiner A (2006) Synchronicity and the capacity to think: a clinical exploration.

Journal of Analytical Psychology 51: 553-573.

18. Rosseberg-Gempton I, Poole G (1992) The relationship between body

movement and affect: from historical and current perspectives. The Arts in

Psycotherapy 19: 39-46

19. Sharon W. (2010) The Creative Arts Therapies: Making health care whole.

Minnesota Medicine 93: 46-49

20. Torre M (2008) Integrative Perspectives: The role of body movement in

psycotherapy. Perspectives in Psychiatric Care 44: 127-130

Livros:

21. Chodorow J (1991) Dance Therapy and Depth Psychology. Routledge.

22. Jones K (1992) An introduction to dance movement therapy in psychiatry.

Tavistock/Routledge.

23. Levy F (1988) Dance/Movement Therapy. A Healing Art. Reston, VA: The

American Alliance for Health, Physical Education, Recreation, and Dance.

24. Lewis P (1994) Theoretical Approaches in Dance-Movement Therapy. Vol 1.

Kendall/Hunt Pub. Co.

25. McLeod J (2001) Qualitative Research in Counselling and Psycotherapy. SAGE

Publications.

26. Meekums B (2002) Dance Movement Therapy. SAGE Publications.

27. Payne H (1992) Dance Movement Therapy: theory and practice.

Tavistock/Routledge.

28. Payne H (1993) Handbook of inquiry in the arts therapies: one river, many

currents. Jessica Kingsley Publishers. pp130-176.

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22

TAREFAS

DESIGNAÇÃO DA TAREFA

A tarefa consistiu na criação de um atelier de Dançaterapia no Hospital de

Magalhães Lemos.

RESULTADOS ESPERADOS

De acordo com a literatura (Estado da Arte), os resultados esperados foram um

aumento da sensação de bem-estar físico e psicológico, aumento do auto-

conhecimento, maior capacidade de comunicação e expressão pelo desenvolvimento

de um meio não-verbal, melhor interacção e compreensão do relacionamento com o

próprio e com os outros. Para além de tudo isto, esperou-se que o novo Atelier de

Dançaterapia fosse também mais um espaço de socialização, inserido no conjunto das

outras actividades já existentes no Serviço de Reabilitação do Hospital de Magalhães

Lemos.

Por total colaboração do Orientador (Dr. José Queiroz), da direcção do hospital

e equipa terapêutica, contou-se com o atingimento de todos os objectivos descritos

anteriormente.

Contudo, pelas características dos utentes participantes e por referências da

literatura, foi de prever utentes menos assíduos e algumas desistências, o que nos

guiou numa avaliação qualitativa e observacional.

DESCRIÇÃO DA TAREFA

As sessões tiveram início a 13 de Janeiro de 2011e terminaram a 9 de Junho

de 2011 (22 previstas; 19 realizadas). Realizaram-se uma vez por semana, às quintas-

feiras entre as 14h30 e as 15h30 (60 minutos), na sala de ginásio do Serviço de

Reabilitação do Hospital de Magalhães Lemos. Não se realizaram 3 sessões. A

primeira por motivos de doença da terapeuta, a segunda por ausência da terapeuta

motivada por formação no estrangeiro e a terceira por encerramento do hospital (ponte

prévia à Páscoa).

Para além disto, efectuaram-se algumas sessões extra, que já estavam

preconizadas, em parceria com o grupo de teatro, com a finalidade de apresentar um

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trabalho no museu Soares dos Reis, Porto, com o tema “Descobrimentos”, no passado

dia 12 de Março de 2011.

Foi necessária a selecção de um grupo de utentes inseridos no Serviço de

Reabilitação: 10 utentes de sexo feminino e masculino; capacidade para ler e

escrever, de forma a entender os meios de avaliação que foram preenchidos pelos

mesmos; patologia psiquiátrica diversa e não aguda.

Eu e a equipa terapêutica elaboramos o consentimento informado para que os

utentes tivessem conhecimento da avaliação que foi efectuada e da sua apresentação

em tese de mestrado. Em anexo, estão as cópias dos consentimentos assinados pelos

participantes. (anexo 9)

No final de cada de sessão foi elaborado um relatório/reflexão de cada sessão,

com a descrição dos exercícios e atitudes e reacções dos utentes que considerei

relevantes e determinantes para este projecto.

Foram construídos 3 questionários que pretenderam controlar a qualidade das

sessões, o grau de satisfação dos utentes com as mesmas e quais os efeitos da DMT.

A equipa terapêutica preencheu a escala de Performance Social e Pessoal

(PSP) e, com o meu auxílio, atribuiu um score de cada avaliação a cada utente.

Por duas vezes, foi preenchida pelos utentes uma escala de bem-estar

psicológico geral. A primeira antes de começarem as sessões, ou seja, tendo em

conta o mês precedente, e a segunda na última aula do mês de Maio. O score

atribuído foi calculado e interpretado por mim.

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ORÇAMENTO PREVISTO PARA A EXECUÇÃO DO PROJECTO

No desenvolvimento deste projecto não existiu conflito de interesses.

A disponibilização do espaço e do equipamento de som não tiveram qualquer

custo monetário.

A minha actividade como terapeuta foi voluntária.

Para aplicação deste projecto no futuro, também não estão previstos custos,

desde que o cargo de terapeuta seja voluntário. Se a situação não for esta, deverá ser

consultada a tabela de preços praticada noutros países e adaptada para Portugal.

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ANEXOS

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ANEXO 1

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9

3

1

0

0

Muito satisfeito

Satisfeito

Indiferente

Pouco satisfeito

Nada satisfeito

1. Sente-se satisfeito com as aulas de dança?

1º Questionário: 17/02/2011

2. Sente que as aulas de dança têm alguma influência (má, boa ou as

duas) para si?

3. Se respondeu “sim” à questão anterior, explique o porquê.

* “Porque é cansativo.”

# “…há dança, música, interiorização, expressão auto-controlada.”

“É uma psicoterapia com muito dinamismo que nos provoca bem-estar e conforto.”

“Sinto-me mais solto e mais feliz”

“…ajuda-me a sentir menos inibido.”

SIM

NÃO

13

0

BOA

12#

1*

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12

0

0

0

1

Muito clara

Clara

Pouco clara

Nada clara

Não respondeu

5. Qual o grau de clareza da terapeuta na explicação

dos exercícios?

“Relaxam o corpo e a mente.”

“Sinto que tenho uma boa relação com a música e ajudam-me na alimentação.”

“…corpo mais equilibrado a nível de forças.”

“Fazem-me sentir bem, tanto a nível físico como psíquico, dão-me calma e sossego.

Enquanto estou a praticar dançaterapia esqueço-me da minha doença e problemas!”

“Porque faz-me estar mais consciente do meu corpo e melhora-me a disposição.”

4. Na sua opinião, a música utilizada nas sessões tem sido adequada?

SIM

NÃO

12

1 “Porque não gosto

da música usada.”

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"Gostei de todos."

Exercícios de aquecimentoe alongamento

Exercícios de grupoα

Coreografiasβ

Figuras ou objectos

Relaxamento

6. Na sua opinião o tom de voz da terapeuta é adequado?

7. Qual o exercício ou momento das sessões que mais gostou até agora?

Porquê?

α “Dá uma boa sensação de pertença.”

“Ordem unida”

“…libertamos um conjunto de energia e somos impulsionados por um

companheirismo grupal.”

β"Porque proporcionam um maior trabalho de grupo e por consequência uma

maior coesão do citado grupo.”

SIM

NÃO

13

0

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30

Nenhum

IndividuaisΩ

O primeiro de todosµ

Do pescoço@

8. Qual o exercício ou momento das sessões que menos gostou até

agora? Porquê?

Ω ”Obrigam a oferecer parte de nós. Porém são úteis porque nos mostram o

nosso bom interior.”

µ “Por me sentir ainda muito tenso.”

@” Porque é cansativo.”

9. Mudaria alguma coisa nas sessões de dança? O quê?

SIM

NÃO

3

10

“O espaço que é pequeno.”

“Exercitar mais as coxas.”

“A dança e a música.”

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ANEXO 2

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2º Questionário: 14/04/2011

1. Coloque um X em cada item, respondendo a se as sessões de

Dançaterapia o ajudam, prejudicam ou são indiferentes em determinado

aspecto e justifique.

α "Pelo reflexo dos outros em nós”

β “Pessoas que eu achava estranhas tornam-se mais afáveis.”

ajudam prejudicam indiferentes prejudicam

ou indiferentes

ajudam ou

indiferentes

Comunicação 9 0 0 0 0

Confiança 9 0 0 0 0

Bem-estar físico 9 0 0 0 0

Controlo do próprio corpo e das suas diferentes partes 9 0 0 0 0

Auto-conhecimento α9 0 0 0 0

Resolução de conflitos β9 0 0 0 0

Aprendizagem de novos conceitos 9 0 0 0 0

Expressão de emoções/sentimentos 8 0 1 0 0

Auto-estima £8 0 1 0 0

Relações com familiares e/ou amigos 8 0 1 0 0

Relações sociais/interacção com os outros Ω8 0 1 0 0

Atenção 8 0 0 @1 0

Bem-estar emocional 8 0 0 0 1

Conhecimento do próprio corpo e das suas diferentes partes 8 0 0 0 1

Compreensão de emoções /sentimentos 7 0 2 0 0

Autonomia 7 0 2 0 0

Concentração 7 0 1 €1 0

Tarefas domésticas 6 0 3 0 0

Stress 6 0 2 1 0

Ansiedade µ6 0 1 1 1

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3

0

2

Ajudam$

Prejudicam

Não responderam

Se sim, sente que as sessões de Dançaterapia o/a ajudam ou prejudicam neste aspecto?

Ω “Tem-se mais amigos.”

µ “Ajuda a controlar a ansiedade.”

£ “Fica-se mais bonita.”

@ “Cansa um pouco.”

€ “Cansa um pouco.”

Um dos utentes decidiu realizar uma chaveta em todos os aspectos e redigir

um texto com a justificação:

“Desde que comecei com a dançaterapia melhorei muito em todos os sentidos.

Por exemplo, o meu corpo atingiu melhor flexibilidade, a minha auto-estima

melhorou, o ouvido para a música melhorou, mesmo em relação aos

sentimentos, sentido de grupo e complemento com a família…”

2. Costuma ter comportamentos agressivos ou impulso para tais?

$ “Porque ajudam ao auto-controlo.”

“Dão alternativas à expressão.”

SIM

NÃO

5

4

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4

0

1

Ajudam&

Prejudicam

Não responderam

Se sim, sente que as sessões de Dançaterapia o/a ajudam ou prejudicam neste aspecto?

3. Costuma ter alucinações (visões, vozes, etc.)?

& “Sentimos mais firmeza e não pensamos em deixar que algo de negativo entre em

nós.”

“Porque ajudam a melhorar o humor.”

“Faz-me esquecer o que me rodeia de mal.”

SIM

NÃO

5

4

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6

2

0

0

0

1

Muito bem

Bem

Indiferente

Mal

Muito mal

Não responderam

4. Como se tem sentido durante as sessões de Dançaterapia?

5. Mudaria alguma coisa nas sessões de dança?

NÃO 9

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ANEXO 3

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6

1

0

0

0

Muito satisfeito

Satisfeito

Indiferente

Pouco satisfeito

Nada satisfeito

1. Sente-se satisfeito/a com as aulas de dança?

0

0

0

4

3

Prejudicam muito

Prejudicam

Indiferentes

Ajudam

Ajudam muito

2. Sente que as aulas de dança o/a ajudam ou prejudicam?

3º Questionário: 02/06/2011

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3. Diga em que aspectos é que as aulas de dança o ajudam ou prejudicam?

“Ajudam-me a conviver, descontrair e a ter flexibilidade.”

“As aulas de dança diminuem bastante o meu stress.”

“As aulas de dança diminuem o stress.”

“São desinibidoras, relaxam, diminuem o stress e aumentam a auto-confiança.”

“As aulas de dança diminuem o stress, ajudam muito a relaxar.”

“As aulas de dança diminuem o meu stress e ajudam a compreender melhor a

sociedade e as estratégias das coreografias.”

“Aumentam a minha boa disposição.”

4. Qual o exercício ou momento das sessões que mais gostou até agora?

Porquê?

“Exercícios em que as pessoas se aproximam do centro e se tocam umas às outras.

Porque gosto de sentir os outros.”

“Todos. Porque eu gosto muito de dançar e todos os exercícios se completam para o

corpo não ficar lesionado.”

“De todos. Porque são muito relaxantes.”

“Todos. Porque no seu conjunto me ajudaram a destruir vários complexos.”

“Relaxamento das mãos e pescoço.”

“Todos. Porque dispõe-me bem.”

“Os exercícios de descontracção iniciais e finais. Porque temos os músculos e tendões

em posições viciosas e isso ajuda a normalizá-los.”

5. Qual o exercício ou momento das sessões que menos gostou até agora?

Porquê?

“O inicial. Porque me cansa muito.”

“Nenhum.” (3)

“A primeira parte. Por me sentir extremamente tenso.”

“Gostei de todos. Tudo foi importante para mim.”

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“Coreografias complexas. São difíceis de decorar.”

7. Sente que os seguintes exercícios o/a ajudam, prejudicam ou são

indiferentes? Porquê?

Ω “Melhora a minha condição física.”

“Porque faz bem à saúde.”

“Distensão”

α “É divertido.”

“Convívio.”

Prejudicam Ajudam Indiferente

Não respondeu

Aquecimento 0 5 Ω 1 1

Grupo 0 5 α 0 2

Pares 0 4 ¥ 1 £ 2

Coreografia 0 6 β 0 1

Improvisação 0 5 µ 0 2

2

0

0

1

0

2

1

1

Aquecimento

Exercícios de grupo

A pares

Coreografia

Improvisação

Todos

Exercícios de grupo e improvisação

Aquecimento; a pares; improvisação

6. Qual o tipo de exrcícios que prefere?

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¥ “Convívio”

£ “Às vezes gosto, outras não.”

β “ Surpresa.”

“Quando corre bem sinto-me bem.”

“Ficamos unidos.”

µ “Sinto-me liberto.”

“Liberdade.”

Um dos utentes decidiu realizar uma chaveta em todos os aspectos e redigir uma

citação com a justificação:

“Porque servem para a interligação do grupo, como grupo enquanto corpo de dança.”

8. Considera a música importante nas aulas de dança? Porquê?

SIM

NÃO

7

0

Porque “Porque para mim a música é terapia.”

“Sem música é difícil manter o ritmo.”

“Ajuda a distrair.”

“Ajuda a descontrair.”

“Ajuda à criação de um ambiente mais

descontraído e a uma maior

coordenação dos movimentos.”

“Porque ajuda-nos muito.”

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41

9. O que é gostaria de acrescentar ou mudar nas aulas de dança?

“Nada.” (4)

“ Saber mais sobre coreografia.”

“O espaço que é pequeno.”

“O seu prolongamento no tempo.”

10. Gostaria que as aulas de dança continuassem? Porquê?

SIM

NÃO

6

0

Não

respondeu 1

“O seu prolongamento no tempo.”

“É uma boa terapia.”

“ É como uma fisioterapia mais leve.

Não é tão cansativo como as aulas de

ginástica e de natação.”

“Gostaria muito, porque me fazem bem

à cabeça e me motivam para

emagrecer.”

“Porque é uma actividade que nos

ajuda muito.”

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42

ANEXO 4

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43

Escala de performance pessoal e social

(Personal and Social Perfomance Scale – PSP)

Tabela 1: Os domínios funcionais da PSP

A Auto-cuidado (tomar a medicação, comer, lavar o corpo, dentes e

cabeça, cuidar da aparência externa e mudar de roupa)

B Actividades sociais habituais (trabalho ou estudos, tarefas domésticas, programas de tratamento, trabalho de grupo ou voluntariado, organizações religiosas, negócios familiares)

C Relações pessoais e sociais (casal, família, amigos; rede de suporte

social fora do tratamento)

D Comportamentos perturbadores e agressivos (falar demasiado alto,

insultar, discutir, ameaçar verbalmente; partir ou atirar objectos, soquear, pontapear; ameaçar com auto ou heterolesões)

Tabela 2: Grau de dificuldade – domínios A a C

Disfunção ausente

Disfunção ligeira Apenas conhecida por alguém muito familiar.

Disfunção moderada

Dificuldades reconhecidas por qualquer pessoa mas, não interferindo

substancialmente com a capacidade da pessoa desempenhar o seu papel nas

diferentes áreas (A, B ou C), de acordo com o contexto sócio-cultural, idade, sexo e nível de

educação.

Disfunção marcada

Dificuldades interferindo substancialmente com o papel da pessoa nas diferentes áreas. Contudo, a pessoa continua capaz de fazer

algo sem ajuda profissional ou social, embora inadequadamente e/ou ocasionalmente; se ajudado por alguém, o indivíduo deverá ser

capaz de alcançar o nível anterior de funcionamento.

Disfunção grave

Dificuldades que tornam a pessoa incapaz de desempenhar qualquer papel em determinada área, sem ajuda profissional. Ou dificuldades que levam a um papel destrutivo nessa área.

No entanto, não corre risco de vida.

Disfunção muito grave Dificuldades que colocam em risco a vida do

indivíduo.

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44

Tabela 3: Grau de dificuldade – domínio D

NOTAS:

1. Baixar o score em 1 se as alterações tiverem acontecido 1-2

vezes durante o processo de aplicação da escala e se a equipa terapêutica

acha improvável acontecer uma situação semelhante nos próximos 6 meses.

2. *Não ocasionalmente: 3 ou mais vezes durante a aplicação da

escala.

Disfunção ausente

Disfunção ligeira Insolência moderada, anti-socialismo.

Disfunção moderada Falar demasiado alto ou de forma

muito familiar para os outros; comer de maneira não aceitável socialmente.

Disfunção marcada

Insultar os outros em público, partir ou danificar objectos, agir em público de

forma inapropriada mas, não perigosa, não ocasionalmente*. (Ex: despir-se ou

urinar em público)

Disfunção grave

Ameaças verbais e tentativas de agressão frequentes, sem intenção ou existir possibilidade de lesões graves

não ocasionalmente*.

Disfunção muito grave Actos agressivos com frequência que causam, ou têm grande probabilidade,

de se tornarem lesões graves.

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45

Tabela 4: Score PSP

Intervalos de 10 pontos Descrição PSP

100-91

Funcionamento excelente em todos os

domínios. O indivíduo é tido em grande

consideração pelas suas boas qualidades,

lida adequadamente com os problemas do

quotidiano, está envolvido num grande leque

de interesses e actividades.

90-81

Bom funcionamento em todos os domínios.

Presença de problemas ou dificuldades

comuns.

80-71 Dificuldades ligeiras em um ou mais domínios

de A a C.

70-61

Dificuldades moderadas, mas não marcadas,

em um ou mais domínios de A a C ou

dificuldades ligeiras no domínio D.

60-51 Dificuldades marcadas em um domínio de A a

C ou dificuldades moderadas no domínio D.

50-41

Dificuldades marcadas em dois ou mais

domínios de A a C ou dificuldades graves em

um domínio de A a C, com ou sem,

dificuldades moderadas em D.

40-31

Dificuldades graves em um e marcadas em

pelo menos um dos domínios de A a C ou

dificuldades marcadas em D.

30-21

Dificuldades graves em dois domínios de A a

C ou graves em D, com ou sem afecção de A

a C.

20-11

Dificuldades graves em todas as áreas de A a

D ou dificuldades muito graves em D, com ou

sem afecção de A a C. Se o indivíduo reage a

limitações externas, sugere-se um score de

20-16; se não reage, sugere-se um score de

15-11.

10-1

Falta de autonomia nas funções básicas com

comportamentos extremos mas, sem correr

risco de vida (score: 6-10); ou correndo risco

de vida (devido a malnutrição, desidratação,

infecções, incapacidade de reconhecer ou

manifestar situações de perigo (score: 5-1).

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46

Tabela 5: Score PSP atribuído pela equipa terapêutica (enfermagem) aos utentes

participantes e assíduos nas sessões de dançaterapia, tendo em conta os

períodos que se encontram na tabela.

α Dificuldades ligeiras nas actividades sociais habituais.

β Dificuldades ligeiras nas actividades sociais habituais.

Ω Dificuldades ligeiras no domínio D (comportamentos perturbadores e agressivos),

dificuldades marcadas nas actividades sociais habituais e graves nas relações

pessoais e sociais.

µ Dificuldades moderadas no auto-cuidado, marcadas nas actividades sociais

habituais e no domínio D e graves nas relações pessoais e sociais.

& Dificuldades marcadas nas actividades sociais habituais e nas relações pessoais e

sociais.

Utente Dezembro/Janeiro Fevereiro/Março Março/Abril Maio

Joaquim Ramos α 80-71 80-71 90-81 90-81

Carlos Ferreirinha β 80-71 80-71 80-71 80-71

José Ribeiro Ω 50-41 50-41 50-41 50-41

Sónia Teixeira µ 40-31 40-31 40-31 40-31

Rui Fortuna & 40-31 50-41 50-41 50-41

João Teixeira $ 70-61 70-61 70-61 70-61

Carlos Ramos € 60-51 60-51 60-51 60-51

Rui Nascimento ¥ 50-41 50-41 50-41 50-41

Inês Edreira £ 40-31 70-61 70-61 70-61

Ana Paula Crista @ 60-51 70-61 70-61 70-61

Esmeraldina Brandão≠ 90-81 90-81 90-81 90-91

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$ Dificuldades moderadas nas actividades sociais habituais e ligeiras nas relações

pessoais e sociais.

€ Dificuldades moderadas nas actividades sociais habituais e marcadas nas relações

pessoais e sociais.

¥ Dificuldades marcadas nas actividades sociais habituais e nas relações pessoais e

sociais.

£ Dificuldades ligeiras no domínio D e moderadas nas actividades sociais habituais e

nas relações pessoais e sociais.

@ Dificuldades ligeiras nas relações pessoais e sociais e moderada nas actividades

sociais habituais.

≠ Apenas dificuldades ou problemas comuns.

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ANEXO 5

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Escala de bem-estar psicológico geral -

Questionário

Psychological General Well-Being Index – PGWBI

“Como me senti no último mês?”

O questionário que se segue permite-nos inferir sobre como se

sentiu no último mês.

Este questionário é totalmente anónimo e por isso, não deve

recear responder o mais sinceramente possível.

Por favor não assine em nenhum local do questionário.

Escolha apenas uma opção em cada questão. Ou seja, coloque

uma cruz em apenas uma das 6 caixas em cada uma das

questões.

Muito obrigada pela sua colaboração,

Mara Andrade

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1. Como se tem sentido em geral, no último mês?

Com um humor excelente ............................................................................................................. 5

De muito bom humor .................................................................................................................... 4

De bom humor na maioria das vezes ............................................................................................ 3

O meu humor varia de bom a mau muitas vezes ......................................................................... 2

De mau humor na maioria das vezes ............................................................................................ 1

De muito mau humor .................................................................................................................... 0

2. Com que frequência se sentiu preocupado ou incomodado por doença, dores ou

outras desordens corporais no último mês?

Todos os dias ................................................................................................................................. 0

Quase todos os dias ...................................................................................................................... 1

Cerca de metade do mês............................................................................................................... 2

Algumas vezes, mas menos do que metade do mês .................................................................... 3

Raramente ..................................................................................................................................... 4

Nunca ............................................................................................................................................ 5

3. Sentiu-se deprimido no último mês?

Sim, ao ponto de ter ideias suicidas .............................................................................................. 0

Sim, ao ponto de não querer saber de nada ................................................................................. 1

Sim, muito deprimido na maioria dos dias ................................................................................... 2

Sim, algo deprimido muitas vezes ................................................................................................. 3

Sim, ligeiramente deprimido de vez em quando .......................................................................... 4

Não, nunca me senti deprimido .................................................................................................... 5

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4. No último mês, tem tido controlo total dos seus comportamentos, pensamentos,

emoções ou sentimentos?

Sim, totalmente ............................................................................................................................. 5

Sim, a maioria das vezes ............................................................................................................... 4

Geralmente ................................................................................................................................... 3

Não muito ...................................................................................................................................... 2

Não, e estou algo perturbado ....................................................................................................... 1

Não, e estou muito perturbado .................................................................................................... 0

5. Tem-se sentido nervoso no último mês?

Extremamente, ao ponto de não conseguir trabalhar ou cuidar das coisas................................. 0

Muito ............................................................................................................................................. 1

Moderadamente ........................................................................................................................... 2

Mais ou menos, ao ponto de me incomodar ................................................................................ 3

Ligeiramente ................................................................................................................................. 4

Não ................................................................................................................................................ 5

6. Sentiu-se com energia, animado e com vitalidade no último mês?

Sim, cheio de energia e muita animação ...................................................................................... 5

Com energia razoável na maior parte das vezes ........................................................................... 4

O meu nível de energia variou um pouco ..................................................................................... 3

Geralmente pouco animado e com pouca energia ....................................................................... 2

Muito pouco animado e com pouca energia na maioria das vezes .............................................. 1

Sem qualquer energia ou ânimo. Senti-me esgotado ................................................................... 0

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7. Senti-me desanimado e abatido no último mês.

Nunca ............................................................................................................................................ 5

Poucas vezes ................................................................................................................................. 4

Algumas vezes ............................................................................................................................... 3

Grande parte do tempo ................................................................................................................ 2

Na maioria das vezes ..................................................................................................................... 1

Todo o tempo ................................................................................................................................ 0

8. É geralmente tenso ou sentiu-se tenso durante o último mês?

Sim, extremamente tenso, na maior parte do tempo .................................................................. 0

Sim, muito tenso, na maior parte do tempo ................................................................................. 1

Geralmente não sou tenso mas, senti-me tenso várias vezes ...................................................... 2

Senti uma tensão ligeira algumas vezes ........................................................................................ 3

Geralmente sou pouco tenso ........................................................................................................ 4

Nunca me senti tenso ou qualquer tipo de tensão ....................................................................... 5

9. Sentiu-se feliz e satisfeito com a sua vida pessoal no último mês?

Extremamente feliz. Não podia estar mais satisfeito ................................................................... 5

Muito feliz na maior parte do tempo ............................................................................................ 4

Geralmente satisfeito .................................................................................................................... 3

Por vezes razoavelmente feliz e por outras razoavelmente infeliz ............................................... 2

Geralmente infeliz e insatisfeito ................................................................................................... 1

Muito insatisfeito e infeliz na maior parte do tempo ................................................................... 0

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10. No último mês, sentiu-se suficientemente saudável para lidar com as suas obrigações

e para fazer aquilo que mais gosta?

Sim, definitivamente ..................................................................................................................... 5

Na maioria das vezes ..................................................................................................................... 4

Os meus problemas de saúde limitaram-me em algumas coisas importantes ............................ 3

Só estive suficientemente saudável para cuidar de mim próprio................................................. 2

Necessitei da ajuda de alguém para cuidar de mim próprio ........................................................ 1

Necessitei da ajuda de alguém para a maioria das coisas que tive de fazer ................................ 0

11. No último mês, teve tantos problemas ou sentiu-se tão triste, desanimado e sem

esperança ao ponto de colocar em questão se tudo valeu a pena?

Extremamente. Ao ponto de desistir de tudo ............................................................................... 0

Muito ............................................................................................................................................. 1

Moderadamente ........................................................................................................................... 2

O suficiente para me incomodar ................................................................................................... 3

Um pouco ...................................................................................................................................... 4

Não, de maneira nenhuma ........................................................................................................... 5

12. Acordei sentindo-me fresco e descansado durante o último mês?

Nunca ............................................................................................................................................ 0

Poucas vezes ................................................................................................................................. 1

Algumas vezes ............................................................................................................................... 2

Uma boa parte do tempo .............................................................................................................. 3

Muitas vezes .................................................................................................................................. 4

Sempre .......................................................................................................................................... 5

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13. Sentiu-se preocupado com a sua saúde no último mês?

Extremamente ............................................................................................................................... 0

Muito ............................................................................................................................................. 1

Bastante ........................................................................................................................................ 2

Alguma coisa mas, não muito ....................................................................................................... 3

Praticamente nunca ...................................................................................................................... 4

Nunca ............................................................................................................................................ 5

14. No último mês, teve alguma razão para pensar que perdeu a cabeça ou o controlo

sobre o modo de agir, falar, pensar ou memória?

Não, de maneira nenhuma ........................................................................................................... 5

Ligeiramente ................................................................................................................................. 4

Sim, mas não o suficiente para me preocupar .............................................................................. 3

Sim, mas não me preocupa muito ................................................................................................ 2

Sim, sinto-me moderadamente preocupado ................................................................................ 1

Sim, sinto-me muito preocupado ................................................................................................. 0

15. A minha vida foi preenchida por coisas interessantes no último mês.

Nunca ............................................................................................................................................ 0

Poucas vezes ................................................................................................................................. 1

Algumas vezes ............................................................................................................................... 2

Uma boa parte do tempo .............................................................................................................. 3

Muitas vezes .................................................................................................................................. 4

Sempre .......................................................................................................................................... 5

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16. Sentiu-se activo e vigoroso ou aborrecido e sem energia no último mês?

Muito activo e vigoroso, todos os dias.......................................................................................... 5

Maioritariamente activo e vigoroso. Nunca realmente aborrecido e sem energia ...................... 4

Bastante activo e vigoroso. Raramente aborrecido e sem energia .............................................. 3

Bastante aborrecido e sem energia. Raramente activo e vigoroso .............................................. 2

Maioritariamente aborrecido e sem energia. Nunca activo e vigoroso ....................................... 1

Muito aborrecido e sem energia, todos os dias ............................................................................ 0

17. Sentiu-se ansioso, preocupado ou perturbado no último mês?

Extremamente, ao ponto de ficar doente ou quase doente......................................................... 0

Muito ............................................................................................................................................. 1

Moderadamente ........................................................................................................................... 2

O suficiente para me incomodar ................................................................................................... 3

Um pouco ...................................................................................................................................... 4

Não, de maneira nenhuma ........................................................................................................... 5

18. Senti-me emocionalmente estável e seguro de mim mesmo no último mês.

Nunca ............................................................................................................................................ 0

Poucas vezes ................................................................................................................................. 1

Algumas vezes ............................................................................................................................... 2

Uma boa parte do tempo .............................................................................................................. 3

Muitas vezes .................................................................................................................................. 4

Sempre .......................................................................................................................................... 5

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19. No último mês, sentiu-se relaxado e à vontade ou constrangido e tenso?

Relaxado e à vontade durante todo o mês ................................................................................... 5

Relaxado e à vontade durante a maior parte do tempo ............................................................... 4

Geralmente relaxado e à vontade e raramente tenso e constrangido ......................................... 3

Geralmente tenso e constrangido e raramente relaxado e à vontade ......................................... 2

Tenso e constrangido durante a maior parte do tempo ............................................................... 1

Tenso e constrangido durante todo o mês ................................................................................... 0

20. Senti-me alegre e animado no último mês.

Nunca ............................................................................................................................................ 0

Poucas vezes ................................................................................................................................. 1

Algumas vezes ............................................................................................................................... 2

Uma boa parte do tempo .............................................................................................................. 3

Muitas vezes .................................................................................................................................. 4

Sempre .......................................................................................................................................... 5

21. No último mês, senti-me cansado, desgastado ou exausto.

Nunca ............................................................................................................................................ 5

Poucas vezes ................................................................................................................................. 4

Algumas vezes ............................................................................................................................... 3

Uma boa parte do tempo .............................................................................................................. 2

Muitas vezes .................................................................................................................................. 1

Sempre .......................................................................................................................................... 0

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22. No último mês, sentiu-se sob pressão ou stress?

Sim. Quase não consegui aguentar ............................................................................................... 0

Sim, bastante ................................................................................................................................. 1

Sim, mais do que o habitual .......................................................................................................... 2

Sim, o habitual ............................................................................................................................... 3

Sim, um pouco ............................................................................................................................... 4

Não ................................................................................................................................................ 5

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ANEXO 6

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Escala de bem-estar psicológico geral

Psychological General Well-Being Index – PGWBI

Tabelas 1 a 7: Scores das subescalas e score total da Escala de Bem-Estar

Psicológico Geral (A a F: nomes fictícios dos utentes)

Quadro 1: Scores das subescalas da Escala de Bem-Estar Psicológico Geral

Ansiedade 0-25; Humor depressivo 0-15; Bem-estar positivo 0-20; Auto-controlo 0-15;

Saúde geral 0-15; Vitalidade 0-20

Score mais baixo relativamente à avaliação do mês de Dezembro

Score mais alto relativamente à avaliação do mês de Dezembro

A Dezembro Maio

Ansiedade 16 12

Humor depressivo 9 9

Bem-estar positivo 13 16

Auto-controlo 8 10

Saúde Geral 10 9

Vitalidade 14 15

SCORE TOTAL 70 ↑71

Tabela 1

B Dezembro Maio

Ansiedade 19 18

Humor depressivo 10 11

Bem-estar positivo 8 8

Auto-controlo 7 8

Saúde Geral 9 9

Vitalidade 8 8

SCORE TOTAL 61 ↑62

Tabela 2

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C Dezembro Maio

Ansiedade 14 16

Humor depressivo 10 9

Bem-estar positivo 8 12

Auto-controlo 5 8

Saúde Geral 8 11

Vitalidade 10 12

SCORE TOTAL 55 ↑68

Tabela 3

D Dezembro Maio

Ansiedade 20 25

Humor depressivo 12 15

Bem-estar positivo 16 20

Auto-controlo 12 15

Saúde Geral 9 10

Vitalidade 16 20

SCORE TOTAL 85 ↑105

E Dezembro Maio

Ansiedade 11 13

Humor depressivo 10 9

Bem-estar positivo 8 10

Auto-controlo 13 14

Saúde Geral 8 6

Vitalidade 9 10

SCORE TOTAL 59 ↑62

Tabela 4

Tabela 5

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F Dezembro Maio

Ansiedade 6 5

Humor depressivo 4 6

Bem-estar positivo 7 6

Auto-controlo 1 4

Saúde Geral 2 4

Vitalidade 6 5

SCORE TOTAL 26 ↑30

Tabela 6

G Dezembro Maio

Ansiedade 0 17

Humor depressivo 1 12

Bem-estar positivo 2 13

Auto-controlo 1 11

Saúde Geral 2 10

Vitalidade 3 15

SCORE TOTAL 9 ↑78

Tabela 7

H Dezembro Maio

Ansiedade 25 25

Humor depressivo 15 15

Bem-estar positivo 15 19

Auto-controlo 15 15

Saúde Geral 15 15

Vitalidade 18 19

SCORE TOTAL 103 ↑108

Tabela 8

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I Dezembro Maio

Ansiedade 6 16

Humor depressivo 3 12

Bem-estar positivo 6 13

Auto-controlo 3 10

Saúde Geral 4 11

Vitalidade 6 13

SCORE TOTAL 28 ↑75

Tabela 9

J Dezembro Maio

Ansiedade 5 15

Humor depressivo 3 12

Bem-estar positivo 6 12

Auto-controlo 5 8

Saúde Geral 2 8

Vitalidade 8 17

SCORE TOTAL 29 ↑72

Tabela 10

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Quadro 1

PGWB subescalas

SCORE BAIXO SCORE ELEVADO

Ansiedade

Extremamente incomodado pelo nervosismo; muito tenso; ansioso, preocupado, aborrecido; geralmente muito fechado; sente-se debaixo de grande pressão

Não é incomodado pelo nervosismo; baixa tensão; não ansioso; relaxado; pouco ou nenhum esforço ou stress

Humor depressivo

Sente-se muitas vezes ou intensamente: deprimido; abatido e melancólico; desencorajado

Raramente ou nunca se sente: deprimido; abatido e melancólico; desencorajado

Bem-estar positivo De mau humor; infeliz; nunca ou raramente sente que a vida é interessante ou alegre.

De excelente humor; feliz com a vida; dia-a-dia interessante; sente-se alegre.

Auto-controlo

Muito preocupado ou perturbado em perder o auto-controlo; raramente se sente emocionalmente estável.

Com total controlo de pensamentos, emoções e sentimentos; emocionalmente estável.

Saúde geral

Geralmente incomodado por doenças, desordens físicas; precisa de ajuda para tratar de si; preocupado ou com receio em relação à saúde.

Nunca ou raramente incomodado por doenças; com saúde suficiente para as coisas do dia-a-dia; despreocupado ou sem receio em relação à saúde.

Vitalidade

Pouca energia; raramente acorda fresco e descansado; triste, indolente; cansado, exausto.

Cheio de energia, vigor; acorda fresco, descansado; sente-se activo, vigoroso; nunca se sente cansado, exausto.

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ANEXO 7

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1. Perfil Pessoal de Movimento de: Ana Paula Crista

CORPO

Aspecto Físico

Estatura média; cabelo castanho-escuro comprido; olhos castanhos; caucasiana. 44

anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

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66

Atitude Corporal

Muito alerta mas, descontraída para começar os exercícios. Sempre em movimento

calmo e fluido. Sem postura ou movimentos bizarros.

Centro de suporte

Tronco.

Zonas de tensão

Pescoço.

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: braços e ombros.

Conclusão do movimento: todo o corpo.

Liderança do movimento: braços

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

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67

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimentos livres mas, controlados e fluidos.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial, ou seja, noção da força que aplica nos movimentos.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

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68

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

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69

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Aplica a força muito levemente em movimentos delicados e amplos.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Noção do seu corpo e das suas extremidades.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

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70

Relação com a terapeuta

Cumprimenta e despede-se sempre de forma educada.

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 71: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

71

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

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72

2. Perfil Pessoal de Movimento de: Carlos Ferreirinha

CORPO

Aspecto Físico

Estatura média; cabelo grisalho; olhos castanhos; caucasiano. 62 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 73: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

73

Atitude Corporal

Muito alerta mas, descontraído para começar os exercícios. Sempre em movimento

calmo e fluido. Sem postura ou movimentos bizarros.

Centro de suporte

Tronco.

Zonas de tensão

Anca

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: braços e ombros.

Conclusão do movimento: todo o corpo.

Liderança do movimento: braços

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Page 74: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

74

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimentos livres mas, controlados e fluidos.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial, ou seja, noção da força que aplica nos movimentos.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 75: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

75

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 76: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

76

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Movimentos flexíveis e fluidos.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Noção do seu corpo e das suas extremidades.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

Page 77: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

77

Relação com a terapeuta

Cumprimenta e despede-se sempre de forma educada.

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 78: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

78

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

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79

3. Perfil Pessoal de Movimento de: Esmeraldina Brandão

CORPO

Aspecto Físico

Baixa estatura; cabelo louro (pintado); olhos castanhos; caucasiana. 45 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

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80

Atitude Corporal

Apresenta-se muito alerta e está sempre em movimento, recebendo as instruções dos

novos exercícios e respondendo de imediato com movimento. Sem movimentos

bizarros.

Centro de suporte

Tronco

Zonas de tensão

Pescoço

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 81: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

81

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimentos com alguma tensão mas, controlados e com a evolução da sessão

tornam-se fluidos.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial, ou seja, noção da força que aplica nos movimentos.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 82: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

82

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 83: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

83

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Movimentos flexíveis e fluidos.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Noção do seu corpo e das suas extremidades.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

Page 84: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

84

Relação com a terapeuta

Cumprimenta e despede-se sempre de forma educada.

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 85: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

85

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

Page 86: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

86

4. Perfil Pessoal de Movimento de: Joaquim Ramos

CORPO

Aspecto Físico

Alto; cabelo grisalho; olhos castanhos; caucasiano. 49 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 87: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

87

Atitude Corporal

Por vezes manifesta-se muito concentrado no seu movimento e num esforço para

relaxar. Outras vezes, está muito alheado e continua um mesmo movimento várias

vezes. Algumas vezes tem um movimento muito tenso e outras muito relaxado.

Centro de suporte

Tronco

Zonas de tensão

Anca

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 88: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

88

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimentos com alguma tensão mas, controlados e com a evolução da sessão

tornam-se fluidos.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial, ou seja, noção da força que aplica nos movimentos.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 89: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

89

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 90: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

90

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Movimento “abandonado”.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Noção do seu corpo e das suas extremidades.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

Page 91: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

91

Relação com a terapeuta

Cumprimenta e despede-se sempre de forma educada.

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos antes e no final da aula.

Durante a aula a comunicação é predominantemente não -verbal.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 92: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

92

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

Page 93: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

93

5. Perfil Pessoal de Movimento de: José Ribeiro

CORPO

Aspecto Físico

Estatura média; cabelo raro e castanho-escuro; olhos castanhos; caucasiano. 39 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 94: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

94

Atitude Corporal

Muito tenso e com movimentos de pequena amplitude e muito contidos.

Centro de suporte

Tronco

Zonas de tensão

Cabeça e pescoço, anca, membros superiores.

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo não integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 95: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

95

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Predominância de pausas. Necessita de estimulo dos outros participantes e da

terapeuta para continuar o movimento. Contudo, a envolvência e a atenção

melhoraram gradualmente ao longo das sessões.

Para além disto, apresenta sempre tremores nos membros superiores. Estes foram

atribuídos a efeitos secundários da medicação e por vezes a uma dimensão apelativa,

característica deste utente.

.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Nem sempre tem consciência sensorial. Perde a noção de que está a aplicar o seu

peso nos outros utentes.

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96

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Page 97: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

97

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Aplica demasiada força e tensão nos movimentos.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Dificuldade em perceber os seus limites de movimento. Se não for estimulado, não

eleva os braços e apenas mexe as mãos, por exemplo.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

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98

Relação com os outros

Boa relação mas, conversa pouco.

Relação com a terapeuta

Uma boa relação. Cumprimenta de forma espontânea. Contudo, demasiado cordial.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 99: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

99

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

Page 100: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

100

6. Perfil Pessoal de Movimento de: Rui Fortuna

CORPO

Aspecto Físico

Alto; cabelos grisalhos; olhos cinzentos/azuis; caucasiano. 34 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 101: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

101

Atitude Corporal

Apresenta-se muito alerta e tenso à espera do próximo exercício. Durante o exercício

a tensão diminui.

Centro de suporte

Tronco

Zonas de tensão

Pescoço, tronco, braços e anca.

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 102: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

102

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimentos muito contidos.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 103: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

103

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 104: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

104

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Uso flexível do espaço.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Nada a referir.

Relação com o espaço/objectos

Tendência e encostar-se à parede ou aos objectos (máquinas de ginásio) da sala.

Relação com os outros

Educado, cooperante nos exercícios de grupo ou pares.

Interactivo não verbalmente (por exemplo, sorri mas, fala muito pouco)

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105

Relação com a terapeuta

Cumprimenta e despede-se sempre de forma educada.

Feedback não-verbal predominante.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 106: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

106

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

Page 107: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

107

7. Perfil Pessoal de Movimento de: Rui Nascimento

CORPO

Aspecto Físico

Alto; cabelo castanho escuro; olhos castanhos; caucasiano. 30 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

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108

Atitude Corporal

Apresenta-se muito alerta e tenso à espera do próximo exercício. Durante o exercício

a tensão diminui.

Centro de suporte

Tronco

Zonas de tensão

Pescoço, tronco, braços e anca.

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

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109

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimentos muito contidos.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

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110

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

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111

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Uso flexível do espaço.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Nada a referir.

Relação com o espaço/objectos

Tendência e encostar-se à parede ou aos objectos (máquinas de ginásio) da sala.

Relação com os outros

Educado, cooperante nos exercícios de grupo ou pares.

Interactivo não verbalmente (por exemplo, sorri mas, fala muito pouco)

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112

Relação com a terapeuta

Cumprimenta e despede-se sempre de forma educada.

Fala muito pouco.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 113: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

113

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

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114

8. Perfil Pessoal de Movimento de: Sónia Teixeira

CORPO

Aspecto Físico

Estatura média; cabelo comprido e castanho-escuro; olhos castanhos; estrabismo;

caucasiana. 24 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 115: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

115

Atitude Corporal

Muito lentificada.

Centro de suporte

Tronco

Zonas de tensão

Membros inferiores.

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo não integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 116: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

116

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimento muito lentificado alternando com saltos e subida aos espaldares. Muitos

desequilíbrios. (Tive conhecimento, pela equipa terapêutica, de que tanto a lentificação

como os desequilíbrios, por vezes têm uma carga apelativa.)

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Nem sempre tem consciência sensorial. Perde a noção de que está a aplicar o seu

peso nos outros utentes.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 117: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

117

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 118: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

118

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Desaceleração / Sustentação

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Falta de equilíbrio e de propriocepção

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação.

Relação com a terapeuta

Muito apelativa.

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119

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

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120

9. Perfil Pessoal de Movimento de: Inês Edreira

CORPO

Aspecto Físico

Estatura média; obesa; cabelo curto pintado; olhos castanhos; caucasiana. 57 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 121: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

121

Atitude Corporal

Muito relaxada e sempre em movimento.

Centro de suporte

Tronco

Zonas de tensão

Membros superiores.

Clivagens corporais

Membro superior esquerdo.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 122: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

122

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Por vezes desequilibra-se (obesidade) mas, rapidamente compensa a postura com

outro tipo de movimentos. Apresenta uma limitação nos movimentos do membro

superior esquerdo por lesão prévia. Contudo, movimenta este membro, mas com

menor amplitude.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 123: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

123

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 124: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

124

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Uso directo do espaço (aponta, olha).

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Nada a referir.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação. Conversa muito e é muito interactiva com os outros utentes durante as

sessões.

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125

Relação com a terapeuta

Boa relação. Conversa sobre outros assuntos e mostra-se muito participativa durante

as sessões.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Page 126: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

126

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

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127

10. Perfil Pessoal de Movimento de: João Silva

CORPO

Aspecto Físico

Estatura média; cabelo grisalho; olhos castanhos; caucasiano. 54 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 128: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

128

Atitude Corporal

Coloca pouca tensão nos movimentos e por vezes um pouco alheado das directrizes

durante as sessões.

Centro de suporte

Abdómen.

Zonas de tensão

Pescoço e região lombar.

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 129: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

129

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimento fluido, sem pausas e grande parte do tempo de olhos fechados.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 130: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

130

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 131: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

131

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Uso flexível do espaço.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Nada a referir.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação.

Relação com a terapeuta

Boa relação.

Page 132: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

132

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Page 133: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

133

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

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134

11. Perfil Pessoal de Movimento de: Carlos Ramos

CORPO

Aspecto Físico

Estatura média; cabelo grisalho; olhos castanhos; caucasiano. 50 anos.

Respiração

Irregular

Sustida

Superficial

Profunda

Hiperventila

Regular

Enraizamento (Movimento que utiliza a gravidade)

Fraco

Satisfatório

Bom

Foco interno (Concentração do indivíduo no seu próprio movimento)

Alheado

Neutro

Concentrado

Forma do corpo (formas que o indivíduo cria no corpo a partir do movimento)

Estreito

Redondo

Plano

Torcido

Page 135: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

135

Atitude Corporal

Está muito alerta durante as sessões e apesar de começar o movimento com alguma

tensão, tem tendência a relaxar no decorrer da sessão.

Centro de suporte

Membros inferiores.

Zonas de tensão

Pescoço.

Clivagens corporais

Não tem.

Relação entre as partes do corpo

Iniciação do movimento: membros superiores

Conclusão do movimento: membros superiores

Liderança do movimento: membros superiores

Tipos de sequência:

o Simultânea

o Sucessiva

o Fragmentada

Partes do corpo integradas

Organização Rítmica

Sentido de ritmo:

Fraco

Satisfatório

Bom

Page 136: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

136

Fraseado:

Longo

Curto

Acentuado

Não acentuado

Impulsivo

Impactivo

Com swing

Sem variações

Preferências de movimento

Simétrico

Assimétrico

Postural

Gestual

Movimento postural gestual

Mobilidade e Estabilidade

Movimento fluido, sem pausas.

Limites Corporais

Capacidade de diferenciar o seu corpo do outro.

Consciência sensorial.

Percursos Corporais do Movimento

Transversal

Central

Periférico

Page 137: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

137

ESPAÇO E FORMA

Níveis

Baixo

Médio

Alto

Formas

Abertas

Fechadas

Uso da Quinesfera

Reduzido (uso reduzido do seu espaço pessoal, dificuldade em interagir com os

outros)

Médio (comunicação não verbal fluída)

Largo (potencialmente invasivo do espaço pessoal do terapeuta)

Direcções

Cima

Baixo

Frente

Atrás

Direita

Esquerda

Planos

Horizontal

Vertical

Sagital

Page 138: ATELIER DE DANÇATERAPIA NO HOSPITAL DE MAGALHÃES … de... · The evaluation was made through movement profile, reflections on the sessions and ... Well-Being Index (PGWBI) and

138

Percursos no espaço

Centrais

Transversais

Periféricos

Acções espaciais

Emergir/Afundar

Abrir/Fechar

Avançar/Recuar

Utilização do espaço

Mínima

Média

Total

ESFORÇO

Uso flexível do espaço.

RELAÇÃO

Relação com o seu próprio corpo

Nada a referir.

Relação com o espaço/objectos

Nada a referir.

Relação com os outros

Boa relação. Interage com os outros utentes, procurando dar-lhes reforço positivo.

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Relação com a terapeuta

Boa relação.

Sintonização ao outro/grupo

Fraca

Média

Boa

Proximidade

Próximo

Distante

Periférico

Contacto visual

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

Contacto físico

Inicia

Não inicia

Mantém

Evita

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Parte do corpo que estabelece contacto preferencialmente

Mãos

Espontaneidade

Nenhuma

Alguma

Muita

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ANEXO 8

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As Sessões de Dançaterapia no HML

Descrição e Comentários

1ª Aula: 13/01/2011

Apresentação e esclarecimento sobre o projecto “Atelier de Dançaterapia no

HML”.

Apresentação dos doentes: nome, idade, e motivo pelo qual decidiram integrar

as aulas de Dançaterapia.

Definição de horário da aula: 14h30 às 15h30 às Quintas-feiras.

Alerta para a necessidade de assinar o consentimento informado para a

participação neste projecto.

Comentário:

Todos os utentes se demonstraram muito participativos e interessados com o

novo projecto. Colocaram questões e tiveram uma posição activa na decisão do

horário das sessões.

Inicialmente demonstraram algum receio com o tipo das sessões, referindo que

“não tinham jeito para dançar”. Mas, após esclarecimento sobre o projecto,

entenderam que não se iriam tratar de aulas técnicas e revelaram contentamento para

com este facto.

A maioria dos utentes decidiu integrar as aulas de Dançaterapia por livre e

espontânea vontade, por “gostarem de música e movimento” e por procurarem

alternativas à expressão. Alguns disseram que a equipa de enfermagem os convidou e

que iriam experimentar.

Presentes:

1. Rui Fortuna

2. Carlos Ferreirinha

3. Adelaide Lucas

4. Joaquim Ramos

5. Ana Paula Crista

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143

6. Rui Nascimento

7. Inês Edreira

8. João Silva

9. Sandra Reis

10. Esmeraldina Brandão

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144

2ª Aula: 20/01/2011

Selecção musical:

Moderat

Club de Belugas

Donna Maria

Aquecimento (15 minutos):

Cabeça e pescoço (movimentos de rotação, extensão e flexão e

de protracção e de retracção)

Ombros: Rotação, flexão e extensão, elevação, etc.)

Tronco e coluna (alongamentos)

Braços e mãos (abrir e fechar a mão; rotação do pulso; abanar

ou sacudir as mãos; elevação, pronação e supinação dos membros superiores)

Membros inferiores (flexão e extensão do joelho e anca; balanço

sobre os pés)

Massajar as diferentes partes do corpo (cabeça, face, pescoço,

membros superiores e inferiores, abdómen)

Friccionar as diferentes partes do corpo

Abanar o corpo (“shaking”)

Flutuar “em água”

Caminhar em diferentes direcções pela sala

Exercícios individuais (10 minutos):

“Respiração”: inspirar e expirar de forma coordenada com os

passos; inspiração provoca a elevação dos braços e a expiração o baixar dos

mesmos e vice-versa; inspiração e expiração coordenadas com a flexão dos

joelhos e com a flexão lateral do tronco.

“Contract-Release”: contracção de todas as partes do corpo

seguida de relaxamento; posições estáticas e relaxamento; repetir este último

exercício andando em círculo.

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145

Exercícios de grupo (30 minutos):

“Compressão”: em círculo, virados para o centro, imaginar que

está um bloco de material compressível no meio. Este material oferece uma

resistência que, no início do exercício, cada um a imagina de uma forma

particular mas, à medida que se inicia o movimento esta resistência é sentida

por todos de forma semelhante. O objectivo é comprimir o material até

conseguirmos alcançar o centro. O fim do exercício é “festejado” pelo contacto

das mãos no centro. Em grupo realizamos alguns movimentos coordenados,

como por exemplo, levar as mãos ao chão e depois acima. O grupo passou a

ser o “tal material”. A partir de agora temos de afastar, ou seja, voltar à vivência

individual novamente. Repete-se o exercício.

“Espelho em grupo”: uma pessoa é tocada no ombro. Esta terá

de assumir a liderança do movimento e todos os outros terão de a copiar. A

primeira parte do exercício incide nas diferentes formas de caminhar. O líder

vai trocando e tem de explorar uma forma diferente da do anterior (exemplo:

caminhar sobre os calcanhares, sobre o terço anterior do pé; cruzando os pés,

etc.) Na segunda parte cada líder explora o movimento como quiser.

“Coreografia”: balançar o tronco oito vezes; balançar os braços e

trazer ao peito oito vezes; “step-touch” quatro vezes; rodar um braço de trás

para a frente e quando volta atrás olhar para a mão; fazer o inverso e repetir

com o outro braço; repetir o exercício com os dois braços e olhar para cima e

fazer o inverso e flectir anteriormente o tronco quando olhamos para baixo;

voltar à posição inicial, relaxar movendo o corpo de forma fluida e recomeçar a

coreografia. Repetir três a quatro vezes.

Relaxamento (5 minutos):

Inspirar e expirar em conjunto; fechar os olhos e ouvir a música,

sentir o espaço e o corpo. A posição é a escolha de cada um: de pé,

sentado, deitado, etc.

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146

Comentário:

Todos os utentes participaram de forma activa em todos os exercícios

propostos. A aula decorreu sem intercorrências.

No final os utentes despediram-se voluntariamente e alguns agradeceram pela

aula e manifestaram contentamento com a mesma.

Presentes:

1. Rui Fortuna

2. Carlos Ferreirinha

3. Adelaide Lucas (vai faltar na próxima semana)

4. Joaquim Ramos

5. Ana Paula Crista

6. Rui Nascimento

7. Inês Edreira

8. João Silva

9. Luísa Pereira (nova participante)

10. Sónia Teixeira(nova participante)

Faltas:

1. Sandra Reis (desistiu, porque não quer ficar na Reabilitação à

tarde em nenhum dos dias da semana)

2. Esmeraldina Brandão (gripe, internada)

3. Luísa Pina (nova) (só soube no dia que tinha possibilidade de

integrar o grupo mas já não estava no HML)

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3ª Aula: 27/01/2011

Selecção musical:

Moderat

Donna Maria

Club de Belugas

Vikter Duplaix

Jill Scott

Aquecimento (15 minutos):

Cabeça e pescoço (movimentos de rotação, extensão e flexão e de

protracção e de retracção)

Ombros (rotação, flexão e extensão, elevação, etc.)

Tronco e coluna (alongamentos)

Braços e mãos (abrir e fechar a mão; rotação do pulso; abanar ou

sacudir as mãos; elevação, pronação e supinação dos membros

superiores)

Membros inferiores (flexão e extensão do joelho e anca; balanço sobre

os pés desde os calcanhares até aos dedos; tentar o equilíbrio num só

pé e movimentar o resto do corpo ao mesmo tempo, evoluir para

movimentos circulares com o pé)

Em “cruz” (pernas afastadas e braços em cima afastados) puxar pelo

braço direito e perna esquerda ao mesmo tempo e vice-versa, e depois

pelos quatro membros ao mesmo tempo de forma a alongar o máximo

possível as extremidades e a conexão destas com o centro.

Massajar as diferentes partes do corpo (cabeça, face, pescoço,

membros superiores e inferiores, abdómen)

Friccionar as diferentes partes do corpo

Abanar o corpo (“shaking”)

Flutuar “em água”

Caminhar em diferentes direcções pela sala

Exercícios individuais (10 minutos):

Com a mão activar diferentes partes do corpo, ou seja, com um toque

leve da mão no próprio corpo para iniciar o movimento. Repetir com a

outra mão e depois com as duas.

O mesmo exercício mas, activando o movimento sem o toque físico da

mão.

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O mesmo exercício mas, é o ar que activa o movimento. Inicialmente,

uma “brisa leve” e gradualmente uma “ventania”.

Construção de posições na sequência do movimento e sua

desconstrução.

Exercícios de grupo (30 minutos):

“Posições em círculo”: quando eu disser “posição fora”, todos

construímos uma posição para fora do círculo; quando disser “posição

dentro”, construímos uma posição para o centro. Alertamo-nos assim,

para o espaço que nos rodeia e a interacção que o nosso corpo tem com

ele. Para além disso, é uma actividade de grupo que incide nas

sensações de convergência e divergência, dando-nos ao mesmo tempo

a liberdade de incorporarmos o exercício como quisermos, ou seja,

construindo a posição que pretendermos.

“Improvisação em círculo”: igual ao exercício anterior mas, as palavras-

chave são “dança para fora” e “dança para dentro”, como se o centro do

círculo fosse uma força magnética que ora nos expulsa, ora nos atrai.

Este exercício permite-nos vivenciar as sensações supracitadas em

movimento e não só em imagem estática.

(Em ambos os exercícios o diâmetro do círculo vai variando, de forma a

experimentar quer o afastamento quer o contacto entre os membros do

grupo.)

Relembrar a coreografia da aula anterior e enriquecê-la: balança o

tronco quatro vezes; balança os braços e traz ao peito duas vezes; dois

“step-touch” ao lado, um à frente e um atrás; rodar o braço pela frente e

quando vai atrás olha para a mão e fazer o reverso, repetir com o outro

braço; rodar os dois e olhar para cima e depois voltar e olhar para baixo

e flectir anteriormente o tronco; voltar à posição de início e improvisar de

forma fluida e depois com maior rigidez; recomeçar a coreografia; repetir

2 a 3 vezes.

Relaxamento (5 minutos):

Sentados ou deitados ouvir a música de olhos fechados e ir reagindo

com os braços e com as pernas.

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Presentes:

1. Rui Fortuna

2. Carlos Ferreirinha

3. Joaquim Ramos

4. Ana Paula Crista

5. Rui Nascimento

6. Inês Edreira

7. João Silva

8. Sónia Teixeira

9. Luísa Pina (nova participante)

Faltas:

1. Esmeraldina (gripe, internada)

2. Luísa Pereira

3. Adelaide Lucas (avisou na aula passada que tinha uma consulta)

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4ª Aula: 03/02/2011

Selecção musical:

Jazzanova

Bomb the bass

Massive Attack

Jill Scott

Checkin-in (5 minutos):

Cada participante foi ao centro realizar um movimento sobre como se

sentiam naquele dia. Eu iniciei, para exemplificar. Ninguém podia comentar,

apenas reproduzir o movimento.

Eu:

“liberdade”;

balanceei os

braços, como

se fossem

folhas de

árvores.

Luísa Pereira: dançou de forma coordenada,

demonstrando grande satisfação e alegria. Não

teve movimentos involuntários.

Sónia: dançou de forma coordenada, demonstrando

muita alegria e satisfação com o que estava a fazer.

Não queria sair do centro.

Rui Fortuna: cruzou os braços e bocejou.

Adelaide Lucas: esfregou a cara e simulou o

choro. Expressão de tristeza.

Ferreirinha: esfregou a cabeça e a face.

Expressão facial de dor e tristeza.

Esmeraldina: levou as mãos ao peito (coração)

e simulou o bater do coração, numa expressão

de grande alegria e paixão.

José Ribeiro: iniciou um movimento

agressivo de murros e pontapés, simulando

artes marciais. A expressão facial era cerrada

e agressiva.

Rui Nascimento: cruzou os

braços e bocejou.

Ana Paula: dançou de forma

coordenada e terminou apoiando a

cabeça nas mãos, numa expressão

facial de paz.

Joaquim: hesitou em ir ao centro.

Acabou por ir e realizou um dos

movimentos da aula anterior.

Verbalizo: “não sei o que fazer. Ainda

não estou preparado para isto.”

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Aquecimento (15 minutos):

Em círculo, cada um foi optando por uma parte do corpo que queria

começar por mover, os restantes iam repetindo. Só intervim quando

achei necessário (por exemplo: a Sónia não sabia por que parte

começar e eu sugeri as mãos).

Completei o aquecimento com as áreas do corpo que faltavam (anca,

tronco e pés)

Andamos pela sala em diferentes direcções e de diferentes formas (3

velocidades: câmara lenta, ao ritmo habitual de cada um e rápido;

sobre os calcanhares; sobre o terço anterior do pé; sobre a parte

externa; sobre a parte interna do pé; caminhar de forma coordenada

com a respiração)

Exercício individual (5 minutos):

“Respiração”: inspiração provoca a elevação dos braços e

a expiração o baixar dos mesmos e vice-versa; inspiração

e expiração coordenadas com a flexão dos joelhos e com a

flexão lateral do tronco; movimento mais complexo de

braços e pernas coordenado com a respiração.

Exercícios de grupo (15 minutos):

Andar pela sala e quando eu digo “JUNTA” juntamo-nos no

centro o mais possível. Voltamos a afastar e repetimos o

exercício 2 a 3 vezes. A cada repetição tentamos juntar

cada vez mais. Finalmente, tentamos a deslocação pela

sala sem quebrar as ligações.

Andar pela sala e quando digo “STOP” juntamos no meio

com uma das mãos no ombro de alguém. Selecciono uma

pessoa que tem de sair da estrutura criada por nós e

percorrer os espaços vazios da mesma, dançando.

Repetimos o exercício anterior mas, apoiando as duas

mãos, cada uma numa pessoa diferente. Tentamos a

deslocação pela sala, a rotação, baixar sem quebrar as

ligações. Por fim tentamos fazer a estrutura dançar de

forma ondulante e depois robótica, igualmente sem quebrar

as ligações.

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Exercícios a pares (15 minutos):

“Jogo do espelho”: um copia o que o outro faz e à minha

ordem trocam.

“Contacto”: um toque leve vai activar o movimento no par.

Nesta sessão o exercício foi limitado à cabeça e membros

superiores.

Relaxamento (5 minutos):

Em círculo, inspiramos e expiramos todos ao mesmo tempo,

massajamos e abanamos todo o corpo.

Presentes:

1. Rui Fortuna

2. Carlos Ferreirinha

3. Joaquim Ramos

4. Ana Paula Crista

5. Rui Nascimento

6. Sónia Teixeira

7. Adelaide Lucas

8. José Ribeiro (novo participante)

9. Luísa Pereira

10. Esmeraldina

Faltas:

1. João Silva (Esteve com gripe.)

2. Inês Edreira (Fisioterapia, não poderá comparecer mais.

Entregou justificação.)

3. Luísa Pina

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5ª Aula: 10/02/2011

Selecção musical:

Martina Topley Bird

Checkin-in (5 minutos):

Cada participante foi ao centro e realizou um movimento com a intenção

de cumprimentar o grupo. Eu iniciei, para exemplificar. Ninguém podia

comentar, apenas reproduzir o movimento.

De forma geral, todos os utentes balancearam os braços e acenaram

para todo o grupo à excepção do utente José Ribeiro que se ajoelhou e levou a

cabeça ao chão. Eu executei movimentos amplos.

Aquecimento (15 minutos):

Cabeça e pescoço (movimentos de rotação, extensão e flexão e de

protracção e de retracção)

Ombros (rotação, flexão e extensão, elevação, etc.)

Tronco e coluna (alongamentos)

Braços e mãos (abrir e fechar a mão; rotação do pulso; abanar ou

sacudir as mãos; elevação, pronação e supinação dos membros

superiores)

Membros inferiores (flexão e extensão do joelho e anca; balanço sobre

os pés desde os calcanhares até aos dedos; tentar o equilíbrio num só

pé e movimentar o resto do corpo ao mesmo tempo, evoluir para

movimentos circulares com o pé)

Em “cruz” (pernas afastados e braços em cima afastados) puxar pelo

braço direito e perna esquerda ao mesmo tempo e vice-versa, e depois

pelos quatro membros ao mesmo tempo de forma a alongar o máximo

possível as extremidades e aumentar a consciência para a conexão

destas com o centro.

Massajar as diferentes partes do corpo (cabeça, face, pescoço,

membros superiores e inferiores, abdómen)

Friccionar as diferentes partes do corpo

Abanar o corpo (“shaking”)

Flutuar “em água”

Caminhar em diferentes direcções pela sala.

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Exercícios individuais (10 minutos):

“Micro-Macro e vice-versa”: começar com movimentos

quase microscópicos e evoluir para movimentos

macroscópicos, em que cada um explora os seus limites.

“Inspira e explode”: movimento de inspiração e

concentração da energia intracorporalmente e

exteriorização desta mesma num movimento explosivo.

Exercício de grupo (10 minutos):

Passei aos utentes uma pequena sequência de movimentos, com

momentos definidos. Neste exercício, cada momento é iniciado por uma

respiração ou som de uma das pessoas, que assume a liderança, e é

executado em grupo em uníssono.

Exercícios a pares (10 minutos):

Um dos utentes do par faz uma posição e o outro tem de preencher o

espaço à volta do que realizou a posição sem lhe tocar. Foram trocando de par

à minha ordem.

Coreografia (5 minutos):

Relembrar a coreografia das aulas anteriores.

Relaxamento (5 minutos):

Em círculo, inspiramos e expiramos todos ao mesmo tempo,

massajamos e abanamos todo o corpo.

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Presentes:

1. Rui Fortuna

2. Carlos Ferreirinha

3. Joaquim Ramos

4. Ana Paula Crista

5. Sónia Teixeira

6. Adelaide Lucas

7. José Ribeiro

8. Luísa Pereira

9. Luísa Pina

10. Esmeraldina Brandão

11. João Silva

12. Carlos Ramos (novo participante)

Faltas:

1. Adelaide Lucas (Esteve doente)

2. Rui Nascimento (Esta semana não veio ao Serviço de

Reabilitação. Conta que “não lhe apeteceu”.)

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6ª Aula: 17/02/2011

Selecção musical:

DoubleMP

Donna Maria

Massive Attack

Hercules and Love Affair

Checkin-in (5 minutos):

Cada participante foi ao centro realizar um movimento sobre como se

sentia naquele dia. Ninguém podia comentar, apenas reproduzir o movimento.

Hoje não tive coragem para ir ao centro. Não me sentia muito bem.

Aquecimento (10 minutos):

Semelhante à aula anterior.

Exercício individual (15 minutos):

“Água”: mover as diferentes partes do corpo como se

fôssemos mergulhando em água e depois como se

fôssemos a própria água.

Eu: não fiz.

Sónia: dançou de forma coordenada, demonstrando

muita alegria e satisfação com o que estava a fazer.

Adelaide Lucas: balanceou os braços no ar e a

sua expressão foi de grande alegria.

Ferreirinha: balanceou os braços no ar e a sua

expressão foi de grande alegria. No final fez

uma vénia.

Esmeraldina: levou as mãos ao peito (coração) e simulou o

bater do coração, numa expressão de grande alegria e paixão.

Movimento muito parecido ao da 4ª aula.

Rui Nascimento: balanceou os braços

no ar, rodou e sorriu no final.

Ana Paula: muito coordenada e

delicada fez uma pirueta com os

braços para cima e terminou numa

posição graciosa que me transmitiu

muita tranquilidade.

Joaquim: balanceou o corpo e os

braços, transmitindo uma sensação

de liberdade.

João: balanceou os braços no ar e a sua

expressão foi de tranquilidade. Os

movimentos eram algo rápidos.

Carlos: balanceou os braços no ar e

rodou.

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Exercícios de grupos (25 minutos):

Andar pela sala e quando digo “STOP” juntamos no meio

com uma das mãos no ombro de alguém.

Repetimos o exercício anterior mas, apoiando as duas

mãos, cada uma numa pessoa diferente. Tentamos a

deslocação da estrutura pela sala, simulando uma onda.

“Figuras”: um utente de cada vez vai ao centro e coloca-se

numa posição estática complementar à dos que já estão no

centro com o objectivo de formar uma figura definida no

início do exercício. Inicialmente eu sugeri um guarda-chuva

e depois cada utente sugeriu outras figuras (avião, cadeira,

barco, águia etc.). Estando a figura formada tinham de

fazê-la mover.

Relaxamento (5 minutos):

Pequena coreografia de relaxamento.

Presentes:

1. Carlos Ferreirinha

2. Joaquim Ramos

3. Ana Paula Crista

4. Sónia Teixeira (Saiu mais cedo porque os Bombeiros

chegaram mais cedo para buscá-la)

5. Adelaide Lucas

6. José Ribeiro (Chegou atrasado, depois do aquecimento)

7. Luísa Pina (Só assistiu. Referiu que não se sentia muito

bem: “Anda uma rapariga atrás de mim a dizer que eu sou

feia, que faço sexo com todos e que tenho de cortar o

cabelo, porque pareço uma mendiga.”

8. Esmeraldina Brandão

9. Carlos Ramos

10. Rui Nascimento

11. João Silva

Faltas:

1. Rui Fortuna (Avisou: tinha uma consulta)

2. Luísa Pereira (Avisou: não se sentia bem. Os movimentos

involuntários, por suposta discinesia tardia dos

neurolépticos, pioraram.)

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7ª Aula: 10/03/2011

Selecção musical:

The Cinematic Orchestra

Massive Attack

Sofa Surfers

Thievery Corporation

Tortured Soul

Martina Topley-Bird

Wovenhand

Muse

Donna Maria

António Variações

Deolinda

Aquecimento (20 minutos):

Coreografia de aquecimento em círculo: inspirar fundo e

expirar; rolar cabeça, tronco até ao chão; subir e rolar

ombros, cotovelos e braços para trás; repetir tudo do início;

abrir e fechar as mãos com energia e os braços esticados;

abraçar algo à frente do tronco e afastar; repetir todo o

exercício e depois repetir do fim para o início.

Extensão e flexão dos joelhos; rotação interna e externa do

joelho e anca.

Passar o peso do corpo de um pé para o outro; subir a

meia ponta e baixar; equilíbrio num só pé e desenhar

círculos com o outro no chão.

Flexão lateral do tronco.

Flutuar.

Caminhar pela sala em diferentes velocidades.

Caminhar pela sala apoiando diferentes partes do pé:

calcanhares, parte exterior, parte interior, 1/3 anterior.

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Exercícios de grupos (20 minutos):

Em dois grupos de 5 e em círculo de mãos dadas, vão

passando uns por baixo dos outros sem parar. Quando já

não conseguem mais alternativas de movimento têm de

desfazer a forma e voltar ao início.

Caminham pela sala, ao meu sinal “JUNTA” têm de se

juntar o máximo possível no centro com a parte do corpo

que eu indicar: costas, tronco, ombro, coxa, etc.

Caminham pela sala, ao meu sinal “JUNTA” têm de se

juntar no centro o máximo possível. Selecciono uma

pessoa que vai tentar quebrar as ligações entre os outros.

Estes têm de conseguir manter a união. Vou seleccionando

sempre pessoas diferentes e às vezes mais do que uma.

Exercícios a pares – CONTACTO (20 minutos):

“Mãe-Bebé”: frente a frente, um apoia o antebraço (“bebé”)

no antebraço do outro (“mãe”). Este último é totalmente

responsável (“mãe”) pelo outro (bebé”) mas, quando decidir

e sem aviso prévio, pode relaxar o seu antebraço e os

papéis invertem-se: o “bebé” tem de ir apanhar a “mãe” e

agora passar ele a ser a “mãe”. O exercício vai-se

repetindo com um braço, depois com o outro e depois com

os dois ao mesmo tempo. Ou seja, no final, a mesma

pessoa poderá experienciar os dois papéis ao mesmo

tempo (um em cada braço).

“Guia”: uma das pessoas do par guia a outra pela sala,

pegando-a pela mão e fazendo-a dançar.

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Presentes:

1. Sónia Teixeira

2. Rui Fortuna

3. Rui Nascimento

4. Inês Edreira

5. Joaquim Ramos

6. Carlos Ferreirinha

7. José Ribeiro

8. Esmeraldina Brandão

9. Ana Paula Crista

10. João Silva

Faltas:

1. Carlos Ramos

2. Adelaide Lucas (ultimamente deixou de frequentar o

serviço de Reabilitação devido a doença de um familiar)

3. Luísa Pina (deixará de integrar o grupo, pois a aula de

Informática passou para as 15h)

4. Luísa Pereira (justificação sobreponível à aula anterior)

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8ª Aula: 17/03/2011

Selecção musical:

Donna Maria

Portishead

Checking in (5 minutos):

Em círculo cada utente vai ao centro e faz um movimento de que goste.

Todos os utentes realizaram movimentos parecidos e mais dançados do

que nas sessões anteriores: balanço dos braços, flutuar, transmitindo calma.

Aquecimento (15 min):

Sequência coreografada.

Exercício de grupo (25 minutos):

“Marcar o ritmo do coração”: cada um constrói um

movimento ou sequência inspirada nos batimentos

cardíacos. No final, tentam realizar todos os movimentos

diferentes na mesma frequência.

“Grupos de 3”: cada grupo cria uma sequência de

movimentos baseada nas seguintes palavras: nascimento;

Sónia

Rui Fortuna

Esmeraldina

Inês

Ferreirinha

Rui Nascimento

Joaquim

João

Carlos

Ana Paula

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felicidade; liberdade. Cada grupo executa a sua sequência

e mal termina, outro grupo inicia a sua. Ou seja, no final

existe um ciclo de movimentos criados pelos utentes, que

se repete.

Nascimento: Inês, Esmeraldina, Rui Fortuna e

João. (inspiraram-se no desabrochar de uma flor)

Felicidade: Rui Nascimento, Joaquim e Ana

Paula. (movimentos de braços com energia)

Liberdade: Ferreirinha, Sónia e Carlos.

(movimentos de braços esvoaçantes e amplos)

Exercícios de contacto/pares (15 min):

“Frente a frente”: com os pulsos em contacto, rodar os

braços sem nunca perder a conexão com o par.

“Afastar um ponto”: um toca com alguma pressão no corpo

do outro utente e este tenta afastar esse toque com esse

ponto do corpo.

Relaxamento (5 min):

Sentados no chão a ouvir a música e a movimentar algumas partes do

corpo livremente.

Presentes:

1. Inês Edreira

2. Esmeraldina Brandão

3. Rui Fortuna

4. João Silva

5. Carlos Ferreirinha

6. Sónia Teixeira

7. Carlos Ramos

8. Rui Nascimento

9. Joaquim Ramos

10. Ana Paula Crista

Faltas:

1. José Ribeiro (viajou)

2. Adelaide Lucas (ultimamente deixou de frequentar o

serviço de Reabilitação devido a doença de um familiar)

3. Luísa Pereira (justificação sobreponível à aula anterior)

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9ª Aula: 24/03/2011

Selecção musical:

Me’Shell Ndégeocello

Nightmares of Wax

Sofa Surfers

Club de Belugas

Hercules and Love Affair

António Variações

Deolinda

Wovenhand

Checking-in (5 min):

Em círculo, um utente de cada vez, vai ao centro e escolhe outro utente

que queira cumprimentar através de movimento.

Aquecimento (15 min):

Sequência coreografada.

Exercícios de grupo (20 min):

“Ataca e Defende”: um grupo ataca o outro e este defende-

se, através de posições no dobro do tempo. Não é

permitido contacto e há uma linha imaginária que divide a

sala em duas metades iguais. À minha ordem, os papéis

de cada grupo vão-se invertendo.

“Linguagem Gestual”: em dois grupos, vão comunicando

apenas através de movimento. Um grupo realiza uma

sequência de movimento e o outro tem de responder com

outra sequência.

Exercícios de contacto (15 min):

“Contacto visual”: o par tem de se deslocar pela sala,

dançando sem perder o contacto visual.

“Contrapeso”: cada um vai dando o seu peso ao par. Desta

troca de peso surge um movimento contínuo entre o par.

Relaxamento (5min):

Sobreponível à aula anterior.

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Comentário:

Foi uma aula marcada pela boa disposição e grande interacção em

todos os utentes. Compreenderam perfeitamente todos os exercícios e

demonstraram-se muito activos e empenhados na sua realização. Nos

exercícios de grupo conseguiram estabelecer uma comunicação não-verbal

mesmo quando falo entre os membros do mesmo grupo. Foi evidente a

construção de atmosferas diferentes através do movimento (tensão, harmonia).

Presentes:

1. Ana Paula Crista

2. José Ribeiro

3. Sónia Teixeira

4. João Silva

5. Rui Fortuna

6. Rui Nascimento

7. Adelaide Lucas

8. Esmeraldina Brandão

9. Carlos Ferreirinha

Ausentes:

1. Luísa Pereira (justificação sobreponível à aula anterior)

2. Inês Edreira

3. Carlos Ramos

4. Joaquim Ramos (gripe)

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10ª Aula: 31/03/2011

Selecção musical:

Wovenhand

António Variações

Donna Maria

Checking-in (5 min):

Igual à aula anterior.

Aquecimento (15 min):

Sequência coreografada.

Exercícios de grupo (25 min):

“Recuperando o exercício da aula anterior”: os utentes

andam pela sala em várias direcções, sempre mantendo o

contacto visual, uns com os outros, criando um “ambiente

de tensão”. À minha ordem enfrentam-se uns aos outros

através de posições no dobro do tempo. De seguida dou a

entrada para começarem a dançar num movimento fluido e

mudarem gradualmente de um ambiente tenso para um

ambiente harmonioso.

“Hipnotizar”: No seguimento do exercício anterior um dos

utentes afasta-se do grupo e coloca-se de costas para

este. Vai conduzir o movimento do grupo com o seu corpo.

À minha ordem vira-se de frente para o grupo e conduz o

movimento do grupo pelos movimentos de uma das suas

mãos.

Exercícios a pares (10 min):

Um utente conduz o seu par pela sala, tocando em diferentes partes do

seu corpo, fazendo-o dançar.

Relaxamento (5min):

Em círculo, ouvir a última música do inspirando e expirando calmamente

sentados ou de pé. Cada um escolhe a posição.

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Presentes:

1. Inês Edreira

2. Ana Paula Crista

3. Joaquim Ramos

4. Carlos Ferreirinha

5. Sónia Teixeira

6. José Ribeiro

7. Rui Nascimento

8. Rui Fortuna

9. Esmeraldina Brandão (só assistiu, pois realizou neste dia

uma colposcopia)

Ausentes:

1. Luísa Pereira (justificação sobreponível à aula anterior)

2. Carlos Ramos

3. Adelaide Lucas

4. João Silva

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11ª Aula: 07/04/2011

Selecção musical:

Beirut

Caravan Palace

Aquecimento (15 min):

Sequência de aquecimento sem coreografia, ou seja, exercícios de

equilíbrio, alongamento e coordenação, semelhantes às aulas anteriores.

Coreografia (45 min):

Música: “Nantes” - Beirut

3 posições com a cabeça e flui a partir de cada posição;

Braços e rebound para a direita;

Tapa os olhos e depois a boca;

Abre pelos cotovelos;

Imaginam que têm uma bola nas mãos e percorrem o

espaço à volta de si mesmo com esta;

2 step-touch;

2 passos para o centro;

Dançam 2 oitos quando a música muda;

Colocam-se a pares e dançam em contacto ou pelo

cotovelo ou pela mão;

Trocam de pares;

Juntam-se em grupo;

Quando a música muda começam a elevar os braços;

São movidos por um cheiro agradável;

São movidos por um som;

São movidos pelo topo da cabeça, novamente para o

centro, ou seja, de novo para a “realidade”. Como se fosse

a sensação agradável de acordar de um óptimo sonho;

Fecham os olhos e começam a procurar o contacto com

alguém. Abraçam essa ou essas pessoas e ficam de olhos

fechados só a ouvir a música e depois em silêncio.

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Presentes:

1. Joaquim Ramos

2. João Silva

3. Rui Fortuna

4. Carlos Ferreirinha

5. José Ribeiro

6. Luísa Pina (terminou o curso de Informática)

7. Luísa Pereira

8. Sónia Teixeira

9. Esmeraldina Brandão

10. Inês Edreira

11. Adelaide Lucas

12. Ana Paula Crista

Ausentes:

1. Rui Nascimento

2. Carlos Ramos

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12ª Aula: 14/04/2011

Selecção musical:

Beirut

Caravan Palace

Aquecimento (15 min):

“Abrir e fechar”: alongar ao máximo todo o corpo, numa

posição em cruz, e de seguida fechar em contracção suave

e simultânea de todas as partes do corpo.

Alongamentos.

“Gelatina/Congela”: Movimento e fluido e gelatinoso e à

minha ordem congelar numa posição. Reiniciar e repetir

este exercício várias vezes.

Exercícios a pares (10 min):

“Abraços”: os pares começam abraçados. Um dos utentes

fixa o abraço e o outro sai e vai abraçá-lo noutro local do

corpo e fixa a posição. Depois sai o outro e vai abraçar

noutro local. O exercício vai-se repetindo e os pares vão

trocando.

Coreografia (35 min):

Relembrar a coreografia da aula passada. Limitar o timming dos

momentos e acrescentar movimento (apenas dançam 8 tempos; 8 tempos para

dançar com o par e só troca de par uma vez; 8 tempos para formar um círculo;

no tempo 4 seguinte estalar os dedos no centro com os braços em cima; 4

tempos para voltar ao círculo; balançar os braços um de cada vez em 8

tempos.

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Presentes:

1. José Ribeiro

2. Ana Paula Crista

3. Sónia Teixeira

4. Rui Fortuna

5. Carlos Ferreirinha

6. Esmeraldina Brandão

7. João Silva

Faltas:

1. Inês Edreira(consulta)

2. Rui Nascimento

3. Joaquim Ramos (consulta)

4. Luísa Pina (não se sentia bem e pediu para ir embora, encaminhei-a à

Enfermeira Beatriz)

5. Luísa Pereira

6. Adelaide Lucas

7. Carlos Ramos

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13ª Aula: 28/04/2011

Selecção musical:

Massive Attack

Checking-in + Aquecimento (15 minutos):

Em círculo, os utentes escolhem um número de 1 a 13 ao qual

corresponde uma pergunta ou uma frase. Se quiserem responder/ interpretar

vão ao centro e fazem-no através do movimento.

1. Como se sente hoje?

2. Como se tem sentido ultimamente?

3. O que é que mais o/a preocupa?

4. O que é que gostava de fazer hoje na aula de Dança?

5. De que é que tem medo?

6. Qual é a sua paixão?

7. De que é que não gosta mesmo?

8. De que/quem sente falta?

9. O que é que precisa?

10. O que é que lhe apetece?

11. Uma qualidade e um defeito.

12. O que é que para si tem mais valor?

13. Um sonho e um pesadelo.

Exercícios de grupo (30 minutos):

“Diagonais”: sequências de movimentos simples pelas diagonais

da sala.

“Criar coreografia”: divididos em 3 grupos. A cada grupo é

atribuída uma palavra. Esta não é divulgada aos grupos restantes.

Cada grupo tem de criar uma sequência de movimentos inspirada

na palavra. No momento da apresentação os restantes grupos

observam. No final comentam e tentam desvendar a palavra.

Ana Paula e Ferreirinha: “Compreensão”.

Criaram uma sequência de movimentos

que simulava um diálogo pacífico.

Joaquim + João: “Resistir”. Empurravam

algo imaginário.

Rui Fortuna + Esmeraldina: “Amar”.

Abraçaram-se e dançaram juntos em

harmonia.

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Coreografia (10 minutos):

Relembrar a coreografar da aula passada.

Relaxamento (5 minutos):

Ouvir a música de olhos fechados todos juntos, na sequência do final da

coreografia.

Presentes:

1. Carlos Ferreirinha

2. Sónia Teixeira (saiu mais cedo, por causa do horário do

transporte de regresso a casa)

3. Joaquim Ramos

4. João Silva

5. Ana Paula Crista

6. Rui Fortuna

7. Esmeraldina Brandão

Faltas:

1. Inês Edreira (aniversário do filho)

2. José Ribeiro

3. Carlos Ramos (a mãe encontra-se doente)

4. Rui Nascimento

5. Luísa Pina

6. Luísa Pereira

7. Adelaide Lucas (não vai frequentar mais o Serviço de

Reabilitação. Refere que o marido está cá e que quer estar com ele)

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14ª Aula: 05/05/2011

Aula inserida na programação especial do mês de Maio: “Mês do

Coração”. A aula decorreu ao ar livre, no campo de jogos do Hospital de

Magalhães Lemos, entre as 9h30 e as 10h30.

Selecção musical:

António Variações

Donna Maria

Beirut

Moderat

Aquecimento:

Semelhante às aulas anteriores, em círculo.

Exercício de grupo:

“Compressão”: em círculo, virados para o centro, imaginar que

está um bloco de material compressível no meio. Este material oferece

uma resistência que, no início do exercício, cada um a imagina de uma

forma particular mas, à medida que se inicia o movimento esta

resistência é sentida por todos de forma semelhante. O objectivo é

comprimir o material até conseguirmos alcançar o centro. O fim do

exercício é “festejado” pelo contacto das mãos no centro. Em grupo

realizamos alguns movimentos coordenados, como por exemplo, levar

as mãos ao chão e depois acima. O grupo passou a ser o “tal material”.

A partir de agora temos de afastar, ou seja, voltar à vivência individual

novamente. Repete-se o exercício.

Improvisação:

Dançar com várias texturas: elástico, rígido, macio, flutuante, etc.

Exercícios a pares – CONTACTO:

Semelhantes às aulas anteriores.

“Contacto sem contacto”: os pares dançam como se estivessem

“dentro de uma bolha” mas sem se tocarem.

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Na sequência do último exercício, cada par ia dançando até chegar ao

centro. No centro iam-se envolvendo, no mesmo exercício, com diferentes

pessoas e até com mais do que uma ao mesmo tempo. Cada utente colocou as

mãos nos ombros de outros utentes, cada mão numa pessoa diferente,

formando uma figura complexa e grande, uma vez que participaram 31

pessoas. Entretanto todos tinham de se mover sem quebrar estas ligações.

Comentário:

Todos os utentes participaram de livre e espontânea vontade.

Demonstraram-se muito activos e interessados na realização dos exercícios

propostos. A aula decorreu sem intercorrências.

Presentes:

1. José Ribeiro

2. Sónia Teixeira

3. Esmeraldina Brandão

4. Carlos Ferreirinha

5. Rui Fortuna

6. Rui Nascimento

7. Emília Rafala

8. Laura Moreira

9. Maria Helena Tavares

10. Alexandrina Costa

11. Maria Arminda Teixeira

12. Estela Rodrigues

13. José Bastos

14. Bruno Cruz

15. José Meireles

16. José Silva Gonçalves

17. Leonel Pedroso

18. Fernanda Silva

19. Cármen Martins

20. Filomena Carreira

21. José Brito

22. Ernesto Pereira

23. Paula Almeida

24. Luísa Vieira

25. Teresa Pinheiro

26. Carlos Ferreira

27. Paula Lopes

28. Maria Irene Rodrigues

29. Olívia Oliveira

30. Patrícia Passos

31. Alexandre Correia

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15ª Aula: 12/05/2011

Selecção musical:

Caravan Palace

Beirut

The XX

Terry Calier

Massive Attack

Muse

Aquecimento (10 minutos):

Semelhante às aulas anteriores.

Exercícios individuais (10 minutos):

“Flutuar”: improvisação tendo por base a sensação de planar no ar ou

flutuar na água.

Parar numa posição estática e desconstruí-la para iniciar o movimento.

Exercícios de grupo (15 minutos):

Relembrar as diagonais da 13ª aula.

Exercícios a pares (20 minutos):

Manter sempre a mesma expressão sem que haja um líder. As

mudanças de expressão acontecem gradualmente e naturalmente.

Comunicar através de um “dialecto” que não existe e que combine

expressões, vocalizações e movimento. Eu vou moderando os

ambientes de conversa, ditando se são agressivos, se discutem, se

estão em harmonia, muito contentes, se fazem as pazes, etc.

Relaxamento (5 minutos):

Ouvir a música e dançar da forma que quiserem pela sala.

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Comentário:

A aula decorreu sem intercorrências. O exercício onde foi notável

um comportamento mais expansivo por parte dos doentes foi o último

dos exercícios a pares. Rapidamente criaram o seu próprio dialecto e

exacerbaram as indicações que eu dei. Referiram que se divertiram

muito a fazê-lo.

Presentes:

1. Ana Paula Crista

2. Joaquim Ramos

3. José Ribeiro

4. Luísa Pina

5. Esmeraldina Brandão

6. Rui Fortuna

7. Carlos Ferreirinha

8. Sónia Teixeira (saiu mais cedo)

Faltas:

1. Inês Edreira

2. Adelaide Lucas

3. Luísa Pereira

4. João Silva

5. Rui Nascimento

6. Carlos Ramos

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16ª Aula: 19/05/2011

Selecção musical:

Caravan Palace

Beirut

The XX

Terry Calier

Massive Attack

Muse

Radiohead

Aquecimento (15 minutos):

Semelhantes às aulas anteriores.

Exercícios de grupo (15 minutos):

Caminhar em diferentes direcções pela sala mantendo o contacto visual

com todas as pessoas. Manter o exercício em várias velocidades e

texturas.

Começar a seguir uma pessoa durante alguns segundo e depois deixá-

la e logo começar a seguir outra. Repetir este exercício aumentando a

velocidade das trocas.

Exercícios a pares (25 minutos):

“Contacto sem contacto”: os pares dançam como se estivessem “dentro

de uma bolha” mas sem se tocarem.

Uma pessoa para numa posição estática e a outra preenche os espaços

vazios.

Uma pessoa guia o par por toda a sala, fazendo-o dançar por vários

pontos de contacto.

(Repetir os exercícios e ir trocando de par.)

Relaxamento (5 minutos):

Semelhante às aulas anteriores.

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Comentário:

A aula decorreu sem intercorrências e não há nada de relevante a

referir.

Presentes:

1. Ana Paula Crista

2. Joaquim Ramos

3. José Ribeiro

4. Luísa Pina

5. Esmeraldina Brandão

6. Rui Fortuna

7. Carlos Ferreirinha

8. Sónia Teixeira (saiu mais cedo)

9. Inês Edreira

10. João Silva

11. Luísa Pereira

12. Rui Nascimento

Faltas:

1. Adelaide Lucas

2. Carlos Ramos

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17ª Aula: 26/05/2011

Aquecimento (15 minutos):

Caminhar em diferentes texturas (água, areia, gelo, algodão, etc.),

em diferentes velocidades, em diferentes posições, em diferentes

partes do pé.

Seguir alguém e ir trocando.

Movimentos dos dedos e das mãos.

Com as mãos provocar movimento nas diferentes partes do

corpo.

Improvisação (20 minutos):

Música: “Song V” – Phillip Glass

Improvisação em diferentes ambientes. Inicialmente dançam

individualmente e ao meu sinal têm de interagir com o grupo.

Infância

Desconforto

Momento triste

Momento feliz

Felicidade máxima: neste momento partilhar esta sensação com

todas as pessoas do grupo.

Coreografia (25 minutos):

Música: “Teardrop” – Massive Attack

Caminhar para a frente;

Empurrar algo;

Recuar;

Abraçar algo;

Sacudir os braços;

Caminhar desenhando uma meia-lua;

Elevar o braço direito que gradualmente vai ficando rígido;

Elevar o esquerdo que vai fazer parar o movimento do braço

direito e puxá-lo para baixo;

Caminhar pela sala cruzando olhares;

Escolher alguém e abraçar gradualmente essa pessoa;

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Desmanchar o abraço gradualmente e voltar à posição inicial para

recomeçar a coreografia.

As mudanças de movimento eram ditadas por alguém do grupo que

assumia a liderança.

Comentário:

A aula decorreu sem intercorrências.

Nos momentos desconforto e triste de improvisação foi notória

uma atmosfera densa com movimentos com uma grande carga de

tensão e posturas encurvadas e expressões faciais de dor e tristeza. No

último momento, todos partilharam a felicidade abraçando-se e

dançando uns com os outros.

Alguns utentes que revelam dificuldades em tomar a iniciativa ou

assumir o papel de liderança, nomeadamente José Ribeiro, Rui Fortuna

e Rui Nascimento, conseguiram fazê-lo na coreografia sem dificuldade.

Presentes:

1. José Ribeiro

2. Carlos Ferreirinha

3. Esmeraldina Brandão

4. Luísa Pina

5. Sónia Teixeira (saiu mais cedo)

6. Joaquim Ramos

7. Carlos Ramos

8. Rui Fortuna

9. Rui Nascimento

10. Inês Edreira

Faltas:

1. Adelaide Lucas

2. Luísa Pereira

3. João Silva

4. Ana Paula Crista (teve de ficar em casa para receber o jardineiro)

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18ª Aula: 02/06/2011

Aquecimento (15 minutos):

Exercícios semelhantes às aulas anteriores.

Manter sempre as mãos em conexão enquanto se dança. Evoluir

para todos o membro superior em contacto. Evoluir para criar

vários pontos de contacto com o nosso próprio corpo.

Exercícios de grupo (15 minutos):

Em círculo, sequência de movimentos que termina com o

contacto máximo de todas as pessoas no centro. Depois vão-se

afastando, mantendo o contacto o máximo de tempo possível.

Em círculo, ir caminhando em direcção ao centro, em câmara

lenta e apoiando todo o pé. Tentar manter o mesmo ritmo. Repetir

o exercício de costas.

Exercícios a pares – CONTACTO (25 minutos):

Um dos utentes coloca a mão direita em contacto com a mão

esquerda do par. Dançam por toda a sala mantendo este ponto

de contacto. Vão trocando de mão e de par.

Agora as mãos não podem ser o ponto de contacto mas, sim toda

a restante superfície dos membros superiores.

Relaxamento (5 minutos):

Inspirar fundo e expirar ouvindo a música.

Comentário:

Os exercícios de contacto foram executados activamente. Todos os

utentes se demonstraram com muito boa disposição e satisfação. Para além

disso, foi notório o interesse em estabelecer coordenação e harmonia com as

diferentes pessoas, sempre que trocavam de par.

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Presentes:

1. José Ribeiro

2. Sónia Teixeira

3. Inês Edreira

4. Luísa Pina

5. Luísa Pereira

6. João Silva

7. Joaquim Ramos

8. Ana Paula Crista

9. Carlos Ferreirinha

10. Esmeraldina Brandão

11. Rui Fortuna

12. Carlos Ramos

Faltas:

1. Rui Nascimento

2. Adelaide Lucas

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19ª Aula: 09/06/2011

Selecção musical:

The Irrepressibles

Jun Miyake & Lisa Papineau

Aquecimento (15 minutos):

Exercícios semelhantes às aulas anteriores.

Improvisação em círculo (15 minutos):

Flutuar no espaço. Dançar imaginando que o corpo é preenchido e

tocado pelo ar, como um balão.

Ao meu sinal um dos utentes sai e dança na Quinesfera dos outros

participantes, percorrendo todos até chegar ao seu lugar.

Improvisação a pares (20 minutos):

Um dos utentes do par improvisa, escolhendo um tema, linha de

movimento, pensamento, experiência, etc. e o outro observa. No final, o

“observador” diz o que viu e o que lhe transmitiu ao que dançou. Este não pode

comentar, apenas ouvir. De seguida os papéis invertem-se, o que dançou

passa a observar e vice-versa.

Exercícios a pares evoluindo para grupo (10 minutos):

Um dos utentes dança da Quinesfera do outro. Os pares vão sempre

trocando.

Ao meu sinal interagem em grupo, evoluindo para movimento em

contacto.

Comentário:

Nos exercícios de improvisação a maioria dos participantes demonstrou

uma grande concentração, fechando os olhos e respirando profundamente,

sempre em movimento.

Quando começaram os exercícios a pares, realizavam os exercícios de

forma relaxada mas sem se deslocarem no espaço. Contudo, este aspecto foi

ultrapassado no decorrer da sessão e no final todo o grupo dançava e

contactava fisicamente.

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Presentes:

1. Inês Edreira

2. Luísa Pina

3. Luísa Pereira

4. Joaquim Ramos

5. Ana Paula Crista

6. Carlos Ferreirinha

7. Esmeraldina Brandão

8. Rui Fortuna

9. Carlos Ramos

10. Rui Nascimento

Faltas:

1. Sónia Teixeira

2. José Ribeiro

3. João Silva

4. Adelaide Lucas

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ANEXO 9 (Nota: Não foi possível a colocação dos consentimentos informados em formato

digital, por não ficarem suficientemente legíveis. Os mesmos seguem em papel.)