Assistência de Enfermagem em Emergência Choque “Deficiência aguda da corrente sanguínea no...
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Assistência de Enfermagem em EmergênciaAssistência de Enfermagem em EmergênciaChoqueChoque
“Deficiência aguda da corrente sanguínea no leito vascular periférico”.
Ocorre quando o coração não bombeia sangue suficiente para encher as artérias a uma pressão suficiente para fornecer/enviar oxigênio para os órgão e tecidos. Deixa de ocorrer a perfusão.
Danos em 4 a 6 minutos(coração, pulmões, cérebro)
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• Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração);• Problemas nos vasos sangüíneos (alteração na resistência
da parede vascular);• Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos
corporais).
CausasCausas
Assistência de Enfermagem em EmergênciaAssistência de Enfermagem em EmergênciaChoqueChoque
• CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares;
• CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ;• CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular.
Dividido em:– CHOQUE NEUROGÊNICO;– CHOQUE ANAFILÁTICO;– CHOQUE SÉPTICO.
• CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sangüíneo.
ClassificaçãoClassificação
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• Hipotensão• Taquicardia• Pulso fino e taquicárdico• Pele fria e pegajosa• Sudorese abundante• Mucosas descoradas e secas• Palidez• Cianose
• Resfriamento das extremidades
• Hipotermia• Respiração superficial,
rápida e irregular• Sede• Náuseas e vômitos• Alterações
neurossensoriais.
Manifestações Clínicas GeraisManifestações Clínicas Gerais
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Compensatório- O corpo tenta superar os problemas utilizandoseus mecanismos de defesa habitual procurando manter as funções. PAdiastnormal, taquicardia, pele fria e úmida, pele opaca (acinzentada), astenia. Progressivo- O sangue dos membros (MMSS e MMII) + região abdominal é desviado para órgãos vitais (coração, cérebro, pulmões). Cianose,queda da PA, sudorese aumentada, sede, náuseas e vômitos, tonturas, alteraçãoda consciência Irreversível - Desvio de sangue do fígado e rins para coração, cérebro, gerando falência de órgãos, fazendo com que o sangue se acumule afastado dos órgãos vitais, seguido de óbito. olhos opacos, pupilas dilatadas, respiração superficial e irregular, perda da consciência.
Estágios do choqueEstágios do choque
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Choque HipovolêmicoChoque HipovolêmicoDiminuição do volume intravascular gerando incapacidade no sistema de manter a circulação adequada a todas as partes do corpo.
Causas:
Perda sangüínea secundária hemorragia (interna ou externa)
Perda de líquidos e eletrólitos
Assistência de Enfermagem em EmergênciaAssistência de Enfermagem em EmergênciaChoqueChoque
Volume sangüíneo diminuído
Retorno venoso diminuído
Volume sistólico diminuído
Débito cardíaco diminuído
Perfusão tecidual
diminuído
FisiopatologiaFisiopatologia
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Tratamento:Tratamento:
• Causa básica;
• Reposição hídrica e sangüínea;
• Redistribuição de líquidos;
• Medicamentos.
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Falha do coração como bomba, sendo insuficiente para manter uma circulação adequada para todas as partes do corpo.
Choque CardiogênicoChoque Cardiogênico
Causas:* Infarto do miocárdio;* Falência miocárdica aguda;* Arritmias;* Eletrocussão;* Miocardites;* Hipóxia;
* Depressão dos centros nervosos;
* Acidose;* Distúrbios eletrolíticos;* Intoxicações ou
envenenamento.
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Débito cardíaco e volume sistólico
diminuídos
Perfusão tecidual sitêmica
diminuída
Perfusão diminuída da
artéria coronária
Congestão pulmonar
Contratilidade cardíaca diminuída
FisiopatologiaFisiopatologia
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Manifestações clínicas:Manifestações clínicas:* Hipotensão arterial;* Queda rápida e acentuada do índice cardíaco;* Oligúria;* Sinais de estimulação simpatomimética;* Taquisfigmia;* Hiperpnéia;* Alteração no nível de consciência;* Dor anginosa e arritmias.
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Tratamento: Tratamento:
Vai depender do agente etiológico.
* Deficiência aguda do enchimento e esvaziamento cardíaco, por obstrução mecânica: cirúrgico;
* Comprometimento miocárdico: monitorização hemodinâmica e uso de drogas.
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Utiliza-se ainda: Sedação;
Oxigênio;
Reposição de volume;
Correção das alterações hemodinâmicas, através do uso de: dopamina, dobutamina, associação de drogas inotrópicas e vasodilatadoras, agentes fibrinolíticos,bicarbonato de sódio, heparina, isoproterenol, adrenalina, amiodarona;
Balão intra-aórtico.
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Subdivisão:* Neurogênico;* Anafilático;* Séptico
Choque DistributivoChoque Distributivo
É caracterizado por queda do tônus vasomotor, com expansão do leito vascular (vasodilatação) e hipovolemia relativa (retenção da volemia em vasos periféricos)
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Vasodilatação
Má distribuição do volume sangüíneo
Retorno venoso
diminuídoVolume sistólico
diminuído
Débito cardíaco diminuído
Perfusão tecidual
diminuído
FisiopatologiaFisiopatologia
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Causas:* Lesão da medula espinhal;* Anestesia espinhal;* Lesão do sistema nervoso;* Efeito depressor de medicamentos;
* Uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes.
1.Choque Neurogênico1.Choque NeurogênicoLesão medular ou cefálica ocasionando perda do controle nervoso.Os vasos sanguíneos dilatam e não existe sangue suficiente para enchê-los.
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Manifestações clínicas:Manifestações clínicas:
* Pele seca e quente;* Hipotensão;* Bradicardia;
Tratamento:Tratamento:
* * Tratar a causa básica* Restauração do tônus simpático, através da estabilização da medula espinhal, no caso de anestesia espinhal.* Corticosteróides ( altas doses)
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Causas:Causas:* Alimentos e aditivos alimentares;* Picadas e mordidas de insetos;* Agentes usados na imunoterapia;* Drogas como a penicilina e anestésicos locais;* Vacinas como o soro antitetânico;* Poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros).
2. Choque Anafilático2. Choque Anafilático
Reação alérgica aguda que acontece quando um indivíduo entra em contacto uma segunda vez com algum agente que promova uma reação alérgica exagerada, a anafilaxia.
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Manifestações clínicas: Manifestações clínicas: * Sensação de desmaio;* Pulso rápido;* Dificuldade respiratória;* Náuseas e vômito;* Dor de estômago;* Inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote);* Urticária;* Pele pálida, fria e úmida;* Tonteira, confusão mental e perda da consciência;* Pode haver parada cardíaca.
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Tratamento: EmergencialTratamento: Emergencial* Adrenalina;* Anti-histamínico;* Corticóide
Em casos de paradas cardíaca e respiratória : RCP Caso necessário: intubação endotraqueal Garantir acesso venoso
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3.Choque Séptico3.Choque Séptico
Condição anormal e grave causada por uma infecção generalizada, resultando em hipotensão e oligúria, que ocorrem por insuficiência do fluxo sangüíneo corporal.
Manifestações ClínicasManifestações Clínicas
Hipotensão arterial
Taquicardia
Febre
Oligúria anúria IRA
Alterações no nível de consciência
Assistência de Enfermagem em EmergênciaAssistência de Enfermagem em EmergênciaChoqueChoque
TratamentoTratamento
Reposição volêmica
Vasopressores (dopamina, noradrenalina)
Inotrópicos ( dobutamina, amiodarona)
Controle glicêmico
Controle do processo infeccioso
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Choque ObstrutivoChoque Obstrutivo
Redução do débito cardíaco secundário a um inadequado enchimento ventricular.
Causas:Causas:
•Tamponamento pericárdico
•Embolia pulmonar
•Pneumotórax
TratamentoTratamento
•Em cima da causa básica
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Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem Desobstrução de vias aéreas; Posicionar o paciente em decúbito dorsal (exceto em casos
de gestação, dificuldade respiratória, lesão torácica – semi - fowler);
Controlar qualquer hemorragia externa; Elevar os MMII a 20/30 cm acima do nível do coração.
(exceto traumas cranianos, AVC , lesões nos MMII e cardiopatias);
Imobilização das fraturas; Manter o paciente aquecido;
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Intervenções de EnfermagemIntervenções de Enfermagem Manter a vítima imóvel; Não administrar qualquer substância ou líquido via oral (em casos de
sede apenas umedeça os lábios); Monitorar os sinais vitais e estado de consciência em intervalos curtos
e regulares; Acesso venoso calibroso.
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DIEPENBROCK, Nancy H. Cuidados Intensivos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
MENNA BARRETO, Sérgio Saldanha, e et all. Rotinas em Terapia Intensiva. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed editoura, 2001.
NASI, L. A. Rotinas em Pronto Socorro. São Paulo: Editora Artmed, 2005.
www.sociedades.cardiol.br/socerj/revista/.../a2001_v14_n02_art10.pdf
www. Unifesp.br/dcir/anestesia/choque.pdf
Referências BibliográficasReferências Bibliográficas