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68ª REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC) 03 a 09 de julho de 2016 Porto Seguro Bahia - Brasil INTRODUÇÃO Os resíduos sólidos urbanos tem sido um grave problema socioambiental atualmente. Principalmente pela má gestão dos resíduos sólidos, que aumenta tanto em quantidade como em diversidade, principalmente nos grandes centros urbanos, agredindo assim, os ecossistemas e o bem-estar dos seres vivos (GOVEIA, 2012). Assim, a presente pesquisa teve como objetivo analisar o destino dos resíduos sólidos em municípios do sudoeste do semiárido baiano no ano de 2015. CONCLUSÕES MÉTODOS O USO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) PARA ANÁLISE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NOS MUNICÍPIOS DO SUDOESTE DO SEMIÁRIDO BAIANO (2015) Luciene Rodrigues de Queiroz1 , Lili Lane Vilas Boas Frota2 , Beatriz Oliveira Rabelo3 , Carlos Magno Santos Clemente4 , Anderson P. A. Santana5 1- Discente da Faculdade Guanambi; Pesquisadora do Observatório FG do Semiárido Nordestino; [email protected] 2- Discente da Faculdade Guanambi; Pesquisadora do Observatório FG do Semiárido Nordestino; [email protected] 3- Discente da Faculdade Guanambi; Pesquisadora do Observatório FG do Semiárido Nordestino; [email protected] 4- Docente/pesquisador do Observatório FG do Semiárido Nordestino Faculdade Guanambi; [email protected] 5- Graduado em História/Mestrando pela Universidade Estadual de Feira de Santana/Secretário executivo do Consórcio Alto Sertão; [email protected] Palavras Chave: Impactos Ambientais; Áreas Urbanas; Aterro Sanitário ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS ABRELPE. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2014. Disponível em: <http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2014.pdf>. Acesso em 23 abril 2016. BRASIL. Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências. Diário Oficial [da] União, Brasília, 03 ago. 2010. GOUVEIA, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de manejo sustentável com inclusão social. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, 2012. MORAES, Luiz Roberto Santos; BORJA, Patrícia Campos. Gestão integrada e sustentável: novo paradigma para os resíduos sólidos urbanos no brasil e na Bahia. Revista do Instituto Politécnico da Bahia. nº. 21-E, ano 8, Março, 2015. A área de estudo compreende treze municípios participantes do Consórcio público de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão, localizado a sudoeste do semiárido baiano (Figura 01). Foi realizado um diagnóstico nos municípios analisados, com visitas em campo e entrevistas, baseando-se na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305 de agosto de 2010. Utilizou-se a técnica SIG para a organização do banco de dados alfanuméricos georreferenciados por município e representação em mapas. Foram analisadas as seguintes informações: planos de resíduos sólidos, coleta seletiva; cooperativa de catadores; atravessadores; catadores avulsos; e presença de lixões ou aterro sanitário. O destino adequado dos resíduos sólidos na região nordeste obteve uma melhora entre 2013 a 2014 (acréscimo de 0,4%). Nessa região foram coletadas 43.314 toneladas/dia, equivale a 27.924 toneladas diárias destinadas a lixões ou aterros controlados. No que se refere ao estado da Bahia, observou que em 2014, das 11.950 toneladas/dia, 30,9% teve como destino aterro sanitário, 36,1% aterro controlado e 33% lixão (ABRELPE, 2014). De acordo com a presente pesquisa, observou-se que o município de Guanambi obteve maior média diária com 130 toneladas, seguido de Caetité 30 toneladas diariamente e Caculé teve produção média de 6 toneladas. Em relação ao peso por habitante os municípios de Caculé e Lagoa Diante do estudo realizado, admite-se que os municípios que compõem a área de estudo carecem de planejamento e locais adequados para destino de resíduos sólidos, que interferem consideravelmente no bem-estar da população. Assim, pontua-se que cabem aos atores envolvidos no planejamento urbano, estabelecer condutas, que envolvam o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos de forma mais efetiva. Figura 01 Localização dos municípios que integram o Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão produtivo. Fonte: IBGE, 2010 Engenharia Sanitária / Saneamento Ambiental RESULTADOS E DISCUSSÃO REFERÊNCIAS AGRADECIMENTOS Agradecemos à Faculdade Guanambi; ao Observatório FG do Semiárido Nordestino e; ao Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão pelo apoio e incentivo às pesquisas voltadas para o contexto do Semiárido. Real apresentam melhores indicativo, isso ocorre devido a expressiva relação entre a quantidade média diária de lixo produzido e o contingente populacional. Em relação ao Plano de Resíduos Sólidos observa-se que 62% (oito municípios) ainda não possuem Plano de Resíduos Sólidos, 31% (quatro municípios) o plano está em fase de execução e 8% (um município) possuem o plano instituído pela legislação vigente (figura 2). Assim, chama-se a atenção para a gestão dos resíduos sólidos nos municípios do semiárido Brasileiro, bem como a mudança de paradigmas em relação à disposição adequada, o tratamento, reciclagem e reutilização dos resíduos sólidos (MORAES; BORJA, 2015). Figura 02 Situação dos Planos de Resíduos Sólidos em 2015, Fonte: Consorcio de Desenvolvimento do Alto do Sertão, 2016

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68ª REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O

PROGRESSO DA CIÊNCIA (SBPC)

03 a 09 de julho de 2016 Porto Seguro – Bahia - Brasil

INTRODUÇÃO

Os resíduos sólidos urbanos tem sido um grave problema socioambiental

atualmente. Principalmente pela má gestão dos resíduos sólidos, que aumenta tanto em

quantidade como em diversidade, principalmente nos grandes centros urbanos,

agredindo assim, os ecossistemas e o bem-estar dos seres vivos (GOVEIA, 2012).

Assim, a presente pesquisa teve como objetivo analisar o destino dos resíduos sólidos

em municípios do sudoeste do semiárido baiano no ano de 2015.

CONCLUSÕES

MÉTODOS

O USO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) PARA ANÁLISE DOS RESÍDUOS

SÓLIDOS URBANOS NOS MUNICÍPIOS DO SUDOESTE DO SEMIÁRIDO BAIANO (2015)

Luciene Rodrigues de Queiroz1 , Lili Lane Vilas Boas Frota2 , Beatriz Oliveira Rabelo3 , Carlos Magno Santos Clemente4 , Anderson P. A.

Santana5

1- Discente da Faculdade Guanambi; Pesquisadora do Observatório FG do Semiárido Nordestino; [email protected]

2- Discente da Faculdade Guanambi; Pesquisadora do Observatório FG do Semiárido Nordestino; [email protected]

3- Discente da Faculdade Guanambi; Pesquisadora do Observatório FG do Semiárido Nordestino; [email protected]

4- Docente/pesquisador do Observatório FG do Semiárido Nordestino – Faculdade Guanambi; [email protected]

5- Graduado em História/Mestrando pela Universidade Estadual de Feira de Santana/Secretário executivo do Consórcio Alto Sertão; [email protected]

Palavras Chave: Impactos Ambientais; Áreas Urbanas; Aterro Sanitário

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS –

ABRELPE. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2014. Disponível em:

<http://www.abrelpe.org.br/Panorama/panorama2014.pdf>. Acesso em 23 abril 2016.

BRASIL. Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos

Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e dá outras providências. Diário

Oficial [da] União, Brasília, 03 ago. 2010.

GOUVEIA, Nelson. Resíduos sólidos urbanos: impactos socioambientais e perspectiva de

manejo sustentável com inclusão social. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de

Medicina, Universidade de São Paulo, 2012.

MORAES, Luiz Roberto Santos; BORJA, Patrícia Campos. Gestão integrada e sustentável: novo

paradigma para os resíduos sólidos urbanos no brasil e na Bahia. Revista do Instituto

Politécnico da Bahia. nº. 21-E, ano 8, Março, 2015.

A área de estudo compreende treze municípios participantes do Consórcio

público de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão, localizado a sudoeste do

semiárido baiano (Figura 01).

Foi realizado um diagnóstico nos municípios analisados, com visitas em campo

e entrevistas, baseando-se na Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305 de

agosto de 2010. Utilizou-se a técnica SIG para a organização do banco de dados

alfanuméricos georreferenciados por município e representação em mapas. Foram

analisadas as seguintes informações: planos de resíduos sólidos, coleta seletiva;

cooperativa de catadores; atravessadores; catadores avulsos; e presença de lixões ou

aterro sanitário.

O destino adequado dos resíduos sólidos na região nordeste obteve uma

melhora entre 2013 a 2014 (acréscimo de 0,4%). Nessa região foram coletadas

43.314 toneladas/dia, equivale a 27.924 toneladas diárias destinadas a lixões ou

aterros controlados. No que se refere ao estado da Bahia, observou que em 2014, das

11.950 toneladas/dia, 30,9% teve como destino aterro sanitário, 36,1% aterro

controlado e 33% lixão (ABRELPE, 2014). De acordo com a presente pesquisa,

observou-se que o município de Guanambi obteve maior média diária com 130

toneladas, seguido de Caetité 30 toneladas diariamente e Caculé teve produção média

de 6 toneladas. Em relação ao peso por habitante os municípios de Caculé e Lagoa

Diante do estudo realizado, admite-se que os municípios que compõem a área

de estudo carecem de planejamento e locais adequados para destino de resíduos

sólidos, que interferem consideravelmente no bem-estar da população. Assim,

pontua-se que cabem aos atores envolvidos no planejamento urbano, estabelecer

condutas, que envolvam o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos de forma mais

efetiva.

Figura 01 –

Localização dos

municípios que

integram o Consórcio

de Desenvolvimento

Sustentável do Alto

Sertão produtivo.

Fonte: IBGE, 2010

Engenharia Sanitária / Saneamento Ambiental

RESULTADOS E DISCUSSÃO

REFERÊNCIAS

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à Faculdade Guanambi; ao Observatório FG do Semiárido

Nordestino e; ao Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão

pelo apoio e incentivo às pesquisas voltadas para o contexto do Semiárido.

Real apresentam melhores indicativo, isso ocorre devido a expressiva relação entre a

quantidade média diária de lixo produzido e o contingente populacional.

Em relação ao Plano de Resíduos Sólidos observa-se que 62% (oito

municípios) ainda não possuem Plano de Resíduos Sólidos, 31% (quatro

municípios) o plano está em fase de execução e 8% (um município) possuem o

plano instituído pela legislação vigente (figura 2). Assim, chama-se a atenção para a

gestão dos resíduos sólidos nos municípios do semiárido Brasileiro, bem como a

mudança de paradigmas em relação à disposição adequada, o tratamento, reciclagem

e reutilização dos resíduos sólidos (MORAES; BORJA, 2015).

Figura 02 –

Situação dos Planos

de Resíduos Sólidos

em 2015,

Fonte: Consorcio de

Desenvolvimento

do Alto do Sertão,

2016