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Ano 2 Nº9 Dezembro de 2009 Directora: Adélia Lourenço Coordenadoras: Regina Oliveira | Adelaide Gonçalves | Margarida Valente www.agrupamentomartimdefreitas.com 1 €

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Ano 2

Nº9

Dezembro de 2009

Directora: Adélia Lourenço Coordenadoras: Regina Oliveira | Adelaide Gonçalves | Margarida Valente

www.agrupamentomartimdefreitas.com 1 €

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N o primeiro dia de Outubro, quinta-feira, os alunos da Opção Música do 8º F não quiseram deixar de comemorar o

Dia Mundial da Música e presentearam os colegas da escola com um momento musical fantástico, no intervalo das 10 horas, na esca-daria do Bloco B. Assim, o Rodrigo Carvalho ao Clarinete, João Pedro Salgado e Rodrigo Silva na Guitarra Clássica e com a voz do Diogo Vidal anima-ram os alunos da escola que os aplaudiram com entusiasmo e alegria. Agradece-se também a colaboração dos cole-gas da turma, João Afonso Sobral, José Afon-so Januário, José Diogo Monteiro, Manuel

José Pereira, Pedro Teixeira e Sérgio Cos-ta que ajudaram a tor-nar este momento possível em toda a logística necessária. Parabéns!

Paula Rovira

8ºF

N a Escola Martim de Freitas há um pequeno talento que foi reconhecido pela sua voz no programa Uma Canção Para Ti, na TVI. Ele

cantou e encantou, pois todos lhe faziam elogios sobre a forma como cantou as músicas. Temos de votar no Diogo Vidal para Coimbra ficar conhecida como o lugar onde vive o pequeno talento! Toca a votar no Vidal, para votar podes ir ao site www.tvi.iol.pt ou podes ligar para o número 760 10 40 01. Vamos apoiar o Diogo Vidal para a final ele conquistar e o seu talento divulgar!

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"Resmas de Saúde" foi o tema escolhido para assinalar o Dia Mundial da Alimentação na nossa Escola. Sem dúvida que durante várias horas foram muitos os que se "atreveram" a provar "novas e variadas misturas de alimentos saudáveis" e que as aplaudi-ram... Desde tacinhas de saladas mistas variadas, com fruta da época, frutos secos, frutos silvestres, vários cereais, iogurtes ... queijos, tudo ao gosto da pequenada curiosa, até às espetadas de fruta bem coloridas e saudáveis, foi a ementa que durante toda a manhã foi servida ... A actividade começou com um jogo – “Passerelle da Roda dos Alimentos”, cujos prémios era dar a oportunidade aos alunos e a toda a comunidade educativa de conhecer e experimentar esta varieda-de de produtos naturais e saudáveis, incentivando o consumo diário de fruta, mesmo que seja à den-tada … Neste dia também teve início um Concurso de foto-grafia - “ O meu prato é o mais criativo ... colorido ... e saudável”, iniciativa que terminará no final do pri-meiro período e que envolve os alunos e respecti-va família, motivando-os a ser, em suas casas, um promotor de hábitos Saudáveis no que respeita à Alimentação. Pela adesão da comunidade a estas iniciativas, que todos puderam constatar, pensamos que foi um êxi-to. Algumas fotos irão dar uma ideia desta iniciativa “Colorida”. Obrigada a todos os que prontamente colaboraram. Aprenda a comer Colorido ! BOM APETITE ! Idênticas iniciativas irão surgir ao longo do ano . . .

Regina Pires, Ilda Moreno e Eduarda Ferreira

O Dia Mundial da Alimentação, 16 de Outubro, foi igualmente celebrado pelo 1ºciclo da nossa escola, em par-ceria com a Escola Superior de Saúde

de Coimbra. Os discentes do 3º ano do Curso de Saúde Ambiental, comemoraram este dia com a realiza-ção de uma acção de educação para a saúde, dirigida aos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico das Escolas de Rocha Nova e de Coselhas. Esta acção de educação incluiu várias activida-des, designadamente a visualização de um filme e a realização de diversos jogos didáctico-educativos, efectuados no exterior do recinto escolar, com o objectivo de sensibilizar as crian-ças para a importância de uma alimentação sau-dável.

Secção Saúde Ambiental

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O s alunos das turmas do 9º ano de escolaridade, nos dias 4, 5 e 6 de Novembro, assisti-ram a uma Sessão Informati-

va sobre Análises Clínicas e Saúde Humana, no âmbito do projecto “Educação para a Saúde”. Nesta Sessão dinamizada pela Dra. Isabel Bento, a temática central abordada foi a utilidade das Análises Clínicas na Saúde Humana, tendo a analista fomentado e dinamizado o apelo a medidas preventivas na área de saúde, por parte dos jovens. Os dis-centes mostraram-se bastante sensibili-zados pelos assuntos laboratoriais e par-ticipativos pelas questões sobre as quais pediram explicações. No final, foram entregues os devidos cer-tificados de presença aos alunos que assistiram a esta sessão.

Paula Vilaça

N o âmbito do Ano Internacional da Astronomia, e na sequência do evento realizado em Junho deste

ano dedicado a esta ciência, efectuou-se também na nossa Escola, em 16 de Outu-bro, nova sessão agora com uma compo-nente mais prática, por iniciativa do Depar-tamento de Matemática e Ciências Experi-mentais. Esta sessão foi dinamizada pelos Astróno-mos amadores Joana Oliveira e Ricardo Gafeira, que desinteressadamente, e plenos de boa vontade, se prontificaram a transmi-tir conhecimentos, que toda a assistência ouviu com particular atenção. Todos os presentes, perto de uma centena de alunos do 5º e 6º ano com pais, irmãos e também professores, tiveram oportunida-de de observar através do telescópio, Júpi-ter e as suas Luas, tornando esta sessão do agrado dos participantes. A utilização mais frequente do telescópio é um objectivo da Escola, procurando assim captar o interesse pela Astronomia.

Isabel Ribeiro

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P ara quem ainda não sabe ou reparou tivemos a possibilidade de trocar as velhas lâmpadas incandescentes por

lâmpadas economizadoras, na nossa esco-la, durante o mês de Novembro. É bom para o ambiente e para o bolso da família.

1 destas

= 4 destas

Hugo Antunes, 5ºC

N o passado dia 19 de Novembro, os alunos de Percursos Curriculares Alternativos do 9º H, iniciaram as

actividades no âmbito da Cerâmica/Azulejaria, acompanhados pelo professor de Cerâmica da Escola, no CEARTE — Centro de Formação Profissional do Artesanato. Este protocolo de colaboração pretende preparar os alunos para a vida activa e para a conclusão do 9º ano de escolaridade, per-mitindo-lhes ainda prosseguir os seus estu-dos e a obtenção de um Diploma de Fre-quência, no final do ano lectivo, facilitando-lhes o acesso ao mercado de trabalho.

Torres Macedo

N o dia 17 de Novembro, os profes-sores de Ciências, nas suas aulas, comemoraram o Dia Mundial do

Não Fumador. Os alunos do 9º ano das turmas B, C, G e H elaboraram trabalhos alusivos a esta data que estiveram expostos no átrio do Bloco E, sensibilizando a Comunidade para os efeitos nefastos do tabaco.

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N o dia 2 de D e z e m -bro, os alunos do

7º A, 7ºC, 9º D e 9º C participaram, conjuntamente com outras Escolas, no desfile “Ligar as Margens, Celebrar os Direitos” que se integrou no Dia Mundial da Luta Contra a Sida. Esta actividade foi organizada pelo CAOJ Coimbra da FPLC SIDA, em colaboração com entidades públicas e instituições pri-vadas de solidariedade. No Explora-tório, os alunos assistiram a uma peça de Teatro dinamizada pelo TUI (Teatro Universitário de Interven-ção), seguida de um lanche. Pelas 15 horas, o Prof. Doutor Joa-quim Machado Caetano dinamizou uma sessão: “O Saber, a Palavra e o Afecto. Três desafios para agir no presente e construir o futuro”, onde participaram os alunos e alguns encarregados de educação.

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A nimada pelos bons resultados consegui-dos no ano passado, pelos nossos alu-nos, a escola decidiu participar nova-

mente na actividade Parlamento dos Jovens.

O Parlamento dos Jovens é uma iniciativa da Assembleia da República e envolve centenas de escolas de todo o país. Os

seus objectivos são estimular o gosto pela partici-pação cívica e política, dar a conhecer a AR e as regras do debate parlamentar, promover o debate democrático, o respeito pela diversidade de opi-niões, estimular a capacidade de expressão e argu-mentação, para além de incentivar a reflexão e debate sobre um tema, definido anualmente. Este ano, o tema escolhido pela AR para o Ensino Básico é “EDUCAÇÃO SEXUAL”. Agora estamos na fase de formação das listas de 10 alunos, a que se seguirá o estudo e debate do tema proposto. Seguir-se-á a elaboração de pro-postas para melhorar a educação sexual dos jovens e de todos os portugueses. Em Dezembro e Janeiro decorrerão as etapas mais animadas do processo – a campanha eleitoral, as eleições e a sessão escolar com os alunos eleitos. Esta actividade será tão mais interessante quanto mais grupos de alunos envolver… Não conheces nenhum colega com jeito para argumentar e falar em público? Não queres formar uma lista com os teus amigos (não precisam de ser da mesma tur-ma) e concorrer? Ainda vais muito a tempo: o prazo de entrega das listas e das propostas termina só no início de Dezembro. Fala com o teu DT, professor de Área de Projecto ou com o Prof. João Guedes; ou então consulta o site http://app.parlamento.pt/

webjovem2010/index.html

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D uas listas de “corajosos” alunos decidiram aceitar o desafio e participar na edi-ção deste ano do Parla-

mento dos Jovens, colocando a nossa escola entre as 449 inscritas nesta actividade. Até agora, os nossos “candidatos a deputados” têm andado a “esmiuçar” o tema escolhido pela Assembleia da República para este ano – Educação Sexual. Como se nota pelas fotos, o trabalho tem sido atento e esforçado. As suas propostas para melhorar o panorama actual da educação sexual dos portugueses e, sobretudo, dos alunos das escolas estão quase prontas e serão divulgadas em breve. Entretanto, está já constituída a Comissão Eleitoral Escolar, constituída por dois alunos e dois professores. Em Dezembro e Janeiro decor-rerão as principais etapas deste concurso. Já no dia 14 de Dezembro, pelas 14h 30, receberemos a visita da sra. deputada dra. Celeste Maria dos Santos Ama-ro, do PSD, para um debate sobre as funções dos deputa-dos e o funcionamento da Assembleia da República. Na 1ª semana de aulas do 2º período, nova sessão, desta vez com uma técnica de saúde, Dra. Aliete Cunha Oliveira, para um estudo mais aprofundado do tema Educação Sexual. Na 3ª semana de Janeiro

decorrerá a campanha eleitoral: cada lista procu-rará chamar a atenção dos colegas para as suas propostas e para a qualidade dos seus deputa-dos. Esperamos uma campanha animada! No dia 22 ou 25 de Janeiro será a eleição. E no dia 25 realizar-se-á a sessão escolar, com a presença dos deputados eleitos, em que se escolherão as propostas da nossa escola a enviar à sessão dis-trital e se fará a eleição dos deputados que nos representarão nessa assembleia. Está atento e procura informar-te. O teu voto conta!

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N a última semana de Outubro

esteve patente na Biblioteca

uma pequena amostra de

artefactos do paleolítico e do

neolítico, a maior parte proveniente da

colecção particular do pai do nosso aluno

Guilherme Tavares, do 9ºF. Na foto ane-

xa, podem reconhecer-se, entre outros,

um biface, dois cortadores (lâminas, pon-

tas de lança), quatro pontas de seta e dois

machados já de pedra polida. Até custa a

crer como os nossos antepassados lon-

gínquos conseguiam fabricar objectos tão

perfeitos – sobretudo as pontas de seta…

João Guedes

A Biblioteca da Escola dinamizou

uma Feira do Livro Usado,

que decorreu de 26 a 30 de

Outubro.

À conversa com Ana Macedo

Ciência com rima

Há histórias na biblioteca

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Teatrão

Histórias com música

Ciência com rima

Há histórias na biblioteca

N o passado mês de Outubro, realizaram-se visitas guiadas à Biblioteca da escola, onde a professora mostrou, às várias turmas do 5º ano, os espaços onde podíamos encontrar

diferentes tipos de livros, CDs, Vídeos, um canto para ouvir música e outro para ver filmes… Para os alunos do primeiro ciclo (3º e 4º anos) a biblioteca dispõe de uma prateleira especial, com material adequado a esse nível de ensino. A professora distribuiu ainda um Guião de Utilizador onde se encontravam as regras básicas para uma boa utilização dos recursos da Biblioteca. Foi uma visita muito agradável e aprendi algumas coi-sas novas. A professora e a auxiliar responsáveis, pela Biblioteca, foram espectaculares! Adorei.

Afonso Violante Alves, 5ºJ

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É uma iniciativa, promovida pelo Jornal Ciência Hoje e Agência Nacinal para a Cultura e Tecnologia –

Ciência Viva, que desafia alunos do 3º ciclo e do ensino secundário das escolas públicas e privadas a conceberem e a desenvolverem projectos concretos com impacto na sua realidade escolar e social, cujas intenções se concretizem em produtos. É na sequência deste desafio que surge o projecto “Odisseia Virtual” que pretende, sob a ideia de construção de um jogo virtual, compreender e melhorar as necessidades do país e procurar alternativas para tornar Portugal uma nação melhor. Esta é uma viagem cheia de aventuras e muitas peripécias em que os alunos do 7ºC e professores Filipe Xavier, Cristina Cortez, Germana Torres, Nídia Monteiro e Ana Aguiar decidiram embarcar, em busca de novos conhecimentos e com a missão de concretizar o grande desafio - a construção final do jogo virtual. Este projecto tem como objectivos: estimular a criatividade dos alunos, o seu sentido de responsabilidade nos processos de mudança social e o sentido de cooperação, entre outros.

Cada sessão deste nosso projecto compreende um momento de reflexão que serve de ponte para os pequenos desafios lançados aos alunos. Empenhados na missão que lhes foi confiada, os alunos revelam toda a sua imaginação e criatividade sob a forma de desenho ou em pequenas maquetas construidas a partir de materiais passíveis de serem reclicados. Em cada apresentação dos trabalhos desenvolvidos, professores e alunos são surpreendidos com o imaginário de cada um, com o sentido de cidadania, com as preocupações ambientais e com as aspirações de um mundo melhor e em perfeita harmonia. Até ao momento e por unanimidade, a equipa criatibyte (alunos e professores) destacam como aspectos positivos deste projecto: o trabalho em equipa que este favorece, o trabalho em 3D, a construção de todos os aspectos do jogo, os jogos, as conversas reflectidas, as ideias que fervilham, a inovação e a criatividade “original” dos alunos. Esta é a breve história de um projecto, com muitas outras aventuras disponível à distância de um clic em: http://odisseiavirtual.wordpress.com/.

Cristina Cortez

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A influência do Mar na Literatura Portuguesa

A Literatura Portuguesa possui inúmeras

obras alusivas ao Mar.

O Mar foi a fonte de inspiração de muitos

escritores e poetas desde sempre. Os escritores

abordam temas tais como os naufrágios, sítios des-

conhecidos e temidos, novas descobertas e lendas.

Simbolicamente, o Mar representa a vida, mas

também representa a morte. Terá sido este um

dos grandes motivos que levaram os escritores a

escreverem tanto sobre o Mar e a referirem nas

suas obras sentimentos e sensações relacionadas

com viagens, aventuras ou descobertas, ou com a

vida marinha, pela sua riqueza e diversidade.

No século XVI, Luís de Camões escreveu a célebre

obra Os Lusíadas, que apresenta grandes referên-

cias ao mar e aos Descobrimentos.

Já no século XX, o poeta Fernando Pessoa usa a

temática do mar nas suas poesias. A sua obra Men-

sagem é uma epopeia lírica que pretendia a reno-

vação de Portugal.

A lguns exemplos de obras com influência do

mar:

Sophia de Mello Breyner Andresen

- O dia do Mar (1947)

- Mar novo (1958)

- Navegações (1983)

- A Menina do Mar (1958)

Luís de Camões

- Os Lusíadas (1572)

Fernando Pessoa

- Mensagem (1934)

Luís Arede, 9ºE

N o passado dia 1 de Dezem-bro celebrou-se o Dia Mun-dial da Luta Contra a SIDA. No dia 2, os alunos da nossa

escola envolvidos no “Projecto Educa-ção Pelos Pares” participaram no des-file “Ligar as Margens, Celebrar os Direitos”. Esta iniciativa ocorreu pelas 9:30h. O projecto foi organizado pelo CAOJ Coimbra (Centro de Acolhimen-to e Orientação de Jovens) da FPCC-SIDA (Fundação Portuguesa “A Comu-nidade Contra a SIDA”), em colabora-ção com as Escolas. Por toda a Martim de Freitas estiveram espalhados laços vermelhos, de diferentes tamanhos,

com pequenas mensagens sobre a SIDA da autoria dos alunos. A infecção pelo vírus da imunode-ficiência humana (VIH) e a síndro-me da imunodefi-ciência adquirida (SIDA) representa-ram, em todo o mundo, e ao longo

dos últimos vinte e cinco anos, uma causa fundamental de doença e de morte. Trata-se de um problema reco-nhecido como ameaça ao desenvolvi-mento, equilíbrio internacional e à segurança. Segundo estimativas relativas a Portu-gal, do Programa Conjunto das Nações Unidas para a Infecção VIH/sida (ONUSIDA), existirão no nosso país cerca de 32 mil pessoas infecta-das, entre os indivíduos do grupo etá-rio dos 15-49 anos. Assume-se para este cálculo um número de infectados não diagnosticados de 30 por cento, de acordo com a média da União Europeia.

Guilherme Barreto e João Guarda, 9ºF

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N o dia 16 de

Novembro de 2009 deslocou-

se à Escola Martim de Freitas,

no âmbito do tema “Os

Jovens, a Cidadania e a Política”, o depu-

tado da Assembleia da República, Emídio

Guerreiro.

O deputado Emídio Guerreiro conversou

com os alunos de várias turmas do nono

ano da Escola, 9A, 9F, … Partilhou algu-

mas das experiências que vive na sua vida

pública e sublinhou a importância da

democracia nas nossas vidas, destacando

a responsabilidade de cada votante ao

exercer o seu dever cívico.

Na segunda parte respondeu a várias

questões dos alunos, tais como: O que é a

Política? Qual deverá ser a idade mínima

para votar? E muitas outras…

Foi uma conversa agradável, com a parti-

cipação e bastante interesse por parte de

todos os alunos.

Emanuel Moreira

O rganizada pelo Núcleo de Estágio

de História e de Geografia, reali-

zou-se no dia 26 de Novembro de

2009, pelas 18horas, na sala de

formação, uma conferência subordinada ao

tema Fazer História de Família. Recursos,

Métodos e Descobertas, proferida pela Pro-

fessora Doutora Ana Isabel Ribeiro, do

Departamento de História, da Faculdade de

Letras da Universidade de Coimbra.

A conferencista graças à sua enorme capaci-

dade de comunicação, motivou bastante os

presentes, tendo focalizado os seguintes

pontos: Genealogia, História de Família,

Demografia Histórica e a Reconstrução de

comunidades e de redes sociais. Sublinhou

que as razões subjacentes ao crescente inte-

resse sobre a História da Família estão rela-

cionadas com a exploração das raízes

(familiar, da comunidade), a sedução de

descobrir o passado e a facilidade de acesso

às fontes e de partilha de dados (internet).

Por fim, a conferencista apresentou traba-

lhos pedagógicos já desenvolvidos no âmbito

do ensino da História 7º e 8º Anos e no âmbi-

to da Área de Projecto.

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O s alunos da Unidade de Ensino

Estruturado em Perturbações do

Espectro do Autismo da EB23

Martim de Freitas realizaram, sob orienta-

ção das professoras e das assistentes ope-

racionais, um laço como símbolo interna-

cional da luta contra a SIDA, usando mate-

riais reutilizáveis, para participarem nas

comemorações do dia 1 de Dezembro.

O s alunos do

8ºA e o do

9ºE, desloca-

ram-se à Uni-

dade de Ensino Estruturado

em Perturbações do Espec-

tro do Autismo, no dia três

de Dezembro, às 12.00

horas, para proporcionarem

um pequeno momento musi-

cal aos seus colegas, tendo

interpretado algumas músi-

cas cantadas e acompanha-

das por violas, violoncelo e

teclas.

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M artinho era um valente soldado romano

que estava a regressar a sua terra.

Montado no seu cavalo estava a pas-

sar num caminho para atravessar uma

serra muito a alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia

muito, muito frio, vento e mau tempo. Martinho esta-

va agasalhado para a época: tinha uma capa verme-

lha, que os soldados romanos normalmente usavam.

De repente, aparece-lhe um homem pobre, vestido

de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe

pediu esmola. Infelizmente, Martinho não tinha nada

para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e

deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu

metade ao pobre. Nesse momento, de repente, as

nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que

era Verão! Foi como recompensa de Deus a Marti-

nho por ele ter sido bom.

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano,

mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o

tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de S.

Martinho.

Recolha: Alexandre Lopes, 5ºG e Afonso Violante, 5ºJ

N o dia de S. Martinho vai à adega e

prova o teu vinho.

M ais vale um castanheiro do que um

saco com dinheiro.

D ia de S. Martinho fura o teu pipinho.

D e S. Martinho ao Natal o médico e o

boticário enchem o teu bornal.

P elo S. Martinho mata o teu porquinho

e semeia o teu cebolinho.

S e o Inverno não era caminho, tê-lo-ei

pelo S. Martinho.

S e queres pasmar teu vizinho lavra,

sacha e esterca pelo S. Martinho.

D ia de S. Martinho, lume, castanhas e

vinho.

P elo S. Martinho, prova o teu vinho, ao

cabo do ano já não te faz dano.

P elo S. Martinho mata o teu porco e

bebe o teu vinho.

P elo S. Martinho semeia favas e vinho.

P elo S. Martinho, nem dado nem caba-

cinho.

Á gua-pé, castanhas e vinho faz-se uma

boa festa pelo S. Martinho.

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Coimbra, 28 de Dezembro de 2005

Olá, Marina:

C omo sabes, a minha mãe está grávida

do meu irmão. Esta manhã começou a

ter as primeiras contracções. Fiquei mui-

to nervosa, mas ao mesmo tempo feliz, pois

sempre quis ter um irmão. Mas só de pensar que

vinha uma “Formiguita” da barriga da minha

mãe... E só de pensar que um dia mais tarde ia

ter um reguila a “chatear-me”...Eram 12:20 horas

quando toca a telefone. E quem era? Era o meu

pai, radiante, a dizer que o meu mano já tinha

nascido e estava bem de saúde. Também disse

que tinha sido um parto normal e que a minha

mãe estava muito bem-disposta.

E ntretanto, fui para a Maternidade Daniel de

Matos, cá em Coimbra.

Q uem escolheu o nome para o meu irmão fui

eu: David.

Q uando lá cheguei fiquei um pouco desani-

mada, pois o meu irmão tinha crostas na

cabeça e era tão pequeno que decidi pôr-lhe o

nome de E.T. Júnior. Mas era porque tinha nas-

cido há poucas horas. Durante a tarde tiveram

muitas visitas: tios, amigos, familiares…

À noite, eu e o meu pai fomos para casa

arranjar os quartos para estar tudo bonito

para a primeira entrada do meu irmão em casa.

Estamos radiantes e muito felizes!

O David escolheu nascer bem pertinho do

Natal e do Ano Novo!

Abraço,

Letícia Santos

P.S.: Não te esqueças de me responder à carta.

Letícia Santos, 8ºD

Coimbra, 29 de Outubro de 2009 Olá, Maria:

H á muito que não te escrevo e nunca mais soube nada de ti. Por onde andas? Está tudo bem por aí?

P or aqui está tudo óptimo e há grandes novidades! Vou ter mais um primo! E já

não era sem tempo que a minha tia decidia alargar os membros da família. Parece que vem aí mais uma menina que, em princípio, vai ter o nome da mãe. Vai nascer em Feve-reiro/Março e tenho de admitir que estou algo ansiosa.

S ó soube de tudo isto a semana passa-da, pois como sabes os meus tios estão

em Itália mas, em possivelmente vão voltar em breve, pois querem que a filha seja bem portuguesa!

M as esta não é a única novidade! Como já te tinha dito da última vez que te

escrevi, os meus pais estiveram a remodelar uma casa e já não era sem tempo que esta-va tudo terminado! Mudámo-nos em Setem-bro, mas as duas semanas anteriores foram bastantes dolorosas, pois não é fácil empa-cotar tudo o que se acumula ao longo de dez anos. A casa está situada no centro da cidade e tem imensa luz. O meu quarto, como já era de esperar, sofreu grandes alte-rações!

E stou à espera da tua visita e da tua res-posta!

Beijinhos, Ana Cláudia

P.S.- Como está o teu irmão? Ele sempre vem para Coimbra?

Ana Cláudia, 8ºD

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D esde ontem que neva sem parar. Os adultos suspiram porque têm de limpar a neve e as crianças alegram-se por estar tudo maravi-

lhosamente branco. A Francisca e o Alexandre vão a correr para o jardim e dançam de alegria no meio da neve fresca. A Francisca pega numa mão cheia de neve e lambe-a: - Sabe mesmo bem! - afirma ela. – É muito docinha! O Alexandre também experimenta um pouco de neve e comenta: - Não acho nada doce! - Se fechares os olhos – explica a Francis-ca - sabe-te a doce! - Não concordo nada contigo. – contradiz o Alexandre, deitando-se de costas na neve. – Vou fingir que sou um anjo. - Que giro! – exclama a Francisca, quando o Alexandre se levanta. – Vou fazer o mes-mo que tu. A Francisca deita-se na neve mexendo os braços e as pernas, tal e qual o seu irmão. O Alexandre deita-se ao lado da sua irmã e assim o jardim fica cheio de anjos. - Como no céu… – diz a Francisca. - No céu há muitos mais anjos! – contraria o Alexandre. - Como é que sabes? – pergunta a irmã. - Porque sei! – exclama o Alexandre, apa-nhando um pouco de neve para fazer uma bola. - Anda, vamos construir um boneco de neve! A Francisca fica toda entusiasmada com a ideia. - E se fizéssemos umas asas ao boneco de neve? Assim ficávamos com um anjo de neve! Com muito jeitinho, constroem as asas. De seguida, correm a casa para ir buscar a cabeleira ruiva da «Pipi-das-meias-altas» e uma caixa cheia de botões. O boneco tem olhos azuis, um nariz dourado e uma boca bem vermelha. - Olá! – grita o João, ao chegar ao jardim. – Mas que boneco de neve é esse? É mes-

COMO NO CÉU

mo esquisito! Nem tem vassoura! - Também não é um boneco de neve! – responde o Alexandre. É um anjo de neve. - É por isso que não precisa de vassoura. - explica a Francisca. O céu nunca está sujo… Feliz Natal!

Mariana Vicente, 7ºA

E stá a decorrer, no átrio do bloco E, até ao dia 6 de Janeiro, Dia de Reis, uma exposição da autoria de todos os alunos que frequentam a

disciplina de Espanhol. ¡Feliz Navidad!

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U m dia acordei e pensei por

que comemos, por que é que

dormimos, por que é que

respiramos e, acima de tudo, por

que é que vivemos. Por mais fáceis

que possam ser as respostas não

encontrei nenhuma lógica que expli-

casse o facto de nem todas as pes-

soas terem os mesmos direitos.

Na realidade, não podemos ser

todos iguais, mas será que é preciso

deixar pessoas morrer à fome e à

sede? Sinceramente, por que é que

ninguém faz nada? Todos dizem “as

crianças são o futuro” e acreditem

que é verdade, mas se não formos

nós a fazer alguma coisa, quem o

fará?

Em todo o planeta existem pessoas

que todos os dias são obrigadas a

lutar pela sua sobrevivência,

enquanto outras, só porque têm

mais dinheiro, pensam que têm

direito a tudo, e estragam o que os

mais necessitados chamariam de

“bênção”.

Pensem se fossem vocês a não terem

nada que beber, a não terem nada

A vida para mim é um mar agitado…

A vida é um sorriso de um sonho passado…

É como se tivesse asas e conseguisse voar até alcançar o infinito…

A vida vai passando, vai fugindo e quando se dá conta está na hora de partir.

A nossa missão por cá...

Quem sabe? Será ser feliz?

Será o sofrimento ou o arrependimento de não ter vivido verdadeiramente a

plenitude do nosso ser?

Ângela Retroz, 8ºE

que comer. Esqueçam a roupa de

marca, porque não irão ter dinheiro

para nada. Isto tudo só porque

alguém do outro lado do mundo já

sonhava com o Ferrari, com a

empregada doméstica, com o jardi-

neiro e com o motorista. Por favor,

desçam à Terra e aproveitem o que

têm e, o que não quiserem, dêem a

quem mais precisa.

Não andem por aí armados em

“coitadinhos”, porque queriam o

telemóvel de última geração e os

vossos pais compraram um mais

barato. Por amor de Deus, deixem

de ser crianças e cresçam!

Aproveitem a vida, parem de se

queixar, pois há sempre alguém que

precisa de alimento, água e roupa,

mas nunca os ouvimos a lamentarem

-se, mas sim a tentarem ser felizes

com o que têm.

POR ISSSO CONSIDEREM-SE PRIVILE-

GIADOS COM O QUE TÊM, APROVEI-

TEM A VIDA E AJUDEM OS OUTROS.

PENSEM NISSO…

Ana Sofia Caetano, 8ºC

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Yo Soy Así

Yo soy así Como me estáis viendo.

Yo soy así,

Con voluntad de ser libre como el viento,

Eterna como los sueños.

Mi moda es la esperanza, Mi guerra es la inseguridad.

Soy más fuerte que un gigante,

Más soñadora que una pequeña niña, Más determinada que el tiempo.

Mis Lágrimas Mis Sonrisas

Más sinceras que palabras…

Soy tonta y no lo parece, Soy segura y sí lo parece,

Soy feliz y sí lo parece, Soy determinada y no lo parece,

Soy baja y sí lo parece, Soy sensible y no lo parece.

Soy así…

Como me estáis leyendo. Ana Beatriz Simões, 9ºC

E l 12 de octubre se celebra siempre la

Fiesta Nacional de España y el Día de la

Hispanidad.

En esta fecha se rememora la llegada de Colón

a tierras americanas pensando que eran Las

Indias, cuando en realidad estaba descubriendo

un nuevo continente.

El 12 de octubre de 1492, tras una larga y dura

travesía, Rodrigo de Triana avistó la isla de

Guanahaní, situada en el Caribe, a la que lla-

maron San Salvador.

Colón no llegó a Las Indias, pero puso el pie en

un nuevo continente que hasta la fecha era

desconocido para los europeos: fue entonces

cuando nacieron los lazos culturales y lingüísti-

cos entre España y América que perduran hasta

nuestros días.

Cuenta la leyenda que la Virgen se apareció en

carne mortal al apóstol Santiago el Mayor la

noche del 2 de enero del año 40, cuando predi-

caba por tierras españolas. En dicha aparición,

que tuvo lugar a orillas del Ebro sobre un pi-

lar, la Virgen pidió al apóstol que construyera

allí mismo una iglesia, con el altar situado en

torno al pilar donde se encontraba.

La Virgen desapareció, pero el pilar quedó allí

y comenzó la construcción de lo que hoy cono-

cemos como Basílica de Nuestra Señora del Pi-

lar.

E n 1981, tras la restauración borbónica y

la entrada en vigor de la Constitución

española de 1978, un Real Decreto, pu-

blicado en el primer Boletín Oficial del Estado

del año 1982, refrendó el doce de octubre co-

mo “Fiesta Nacional de España y Día de la His-

panidad”.

Desde entonces lo conocemos con esta denomi-

nación y es un día festivo en España y muchos

países americanos, donde se celebran distintos

actos culturales y conmemorativos.

António Carvalho Brás, 9º F

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N o passado mês de Setembro, precisa-

mente no dia 23, pelas 21.30 h, as

duas turmas de 9ºano da opção de

dança, acompanhadas pela professora Paula

Ruas, deslocaram-se ao Teatro da Cerca para

assistirem a um espectáculo de Dança Contem-

porânea, interpretado pela bailarina Vera

Mantero. Estiveram presentes 27 alunas, que

apesar de estranharem este tipo de dança,

primaram pelo excelente comportamento. No

sábado seguinte, dia 26, realizou-se, na sala

de dança da nossa escola, um workshop com a

mesma bailarina.

A vinda de bailarinos à escola e a ida a espec-

táculos, são objectivos que vêm definidos no

programa da opção de dança da escola.

P ara finalizar, não queremos deixar de lembrar a toda a comunidade escolar que a Gala de Abertura da VIII Semana

da Dança será dia 30 de Abril (sexta-feira) e realizar-se-á no Teatro Académico Gil Vicen-te. Será uma Gala dedicada aos “Ídolos Musi-cais Intemporais” e terá muitas surpresas. Desde já, convidamos toda a comunidade escolar a estar presente, pois o espectáculo promete!

Paula Ruas

N o dia 27 de Novembro à noite, a tur-

ma do 7ºA participou na actividade

Setestrelo, desenvolvida pelo grupo

de Ciências Físico-Químicas. A turma inter-

pretou a coreografia “ Ursa Menor” e recebeu

o aplauso de alunos e Encarregados de Educa-

ção.

Workshop de Vera Montana

Set

estr

elo

Setestrelo

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A Sociedade Portuguesa Matemáti-ca organiza anualmente as Olim-píadas Portuguesas da Matemáti-

ca, com o objectivo de desenvolver o gosto por esta área do conhecimento. Basicamente, trata-se de um concurso em que os participantes têm que resolver uma série de problemas em que é posta à prova a capacidade de raciocínio e a criatividade. Isto faz com que os proble-mas propostos se assemelhem, por vezes, a quebra-cabeças ou enigmas. E quem é que não se sente desafiado perante este facto? Desde o 5º ano que participo regular-mente nas Olimpíadas Portuguesas de Matemática. Até ao 7º na categoria de Pré-Olímpiadas e no ano passado na categoria A (8º e 9º anos). Nesta catego-ria, assim como na categoria B (10º a 12º anos), há uma primeira eliminatória reali-zada ao nível da escola, onde participam alguns milhares de alunos. Nesta, são apurados os 50 melhores por cada região (Norte, Centro e Sul) que dispu-tam uma 2ª eliminatória que funciona como final regional. Aqui são apurados os 10 melhores por cada região que dis-putarão a final nacional que consiste em resolver duas provas. No ano passado cheguei à final nacional onde participámos trinta concorrentes e é esta minha experiência que vos quero contar. As provas finais foram disputadas na Figueira da Foz de 26 a 29 de Março de 2009. O transporte, a estadia e todos os eventos sociais foram assegurados pela Sociedade Portuguesa de Matemáti-ca. Quase todos os concorrentes utiliza-ram o comboio, tendo os grupos sido acompanhados por elementos da organi-zação. Ao todo éramos 60, uma vez que em simultâneo também decorriam as provas para a categoria B, destinada aos 10º, 11º e 12º anos. O primeiro dia serviu para as apresenta-ções, visita aos locais onde se realiza-ram as provas, instalação e convívio entre todos os participantes. Durante as manhãs do 2º e 3º dias reali-zámos as duas provas com uma duração de 3 horas cada e que consistiam na resolução de 3 problemas em cada uma. As tardes destinaram-se aos eventos sociais que incluíram uma visita à cidade e arredores, exposições, convívios e muita diversão. No último dia foram distribuídos os pré-

mios, numa cerimónia realizada no salão nobre do Casino da Figueira da Foz, que contou com a presença do Senhor Minis-tro da Ciência e Tecnologia, Professor Mariano Gago, o Presidente da Socieda-de Portuguesa de Matemática, Professor Nuno Crato e o Professor Carlos Fiolhais da Universidade de Coimbra, que profe-riu uma conferência. O Casino da Figuei-ra da Foz ofereceu ainda a todos os pre-sentes um almoço, seguido de um espectáculo de variedades. Confesso que para mim foi uma surpresa muito grande e uma experiência ímpar. O ambiente entre os concorrentes era salutar não havendo entre nós um espíri-to de competição. Todos tínhamos alcan-çado o nosso objectivo que era chegar à fase final. Em todos os momentos faziam-nos sentir a sensação que éra-mos os melhores e isso para nós basta-va e era a melhor recompensa que nos podiam dar. Claro que chegar aqui exige esforço. “Perdi” alguns fins-de-semana a resolver exercícios e a treinar para as provas. Reparem que não digo estudar! Efectiva-mente, não estudamos para as Olimpía-das como estudamos para um teste. Para mim cada problema é um desafio, um quebra-cabeças e aquilo que se sen-te quando se encontra a solução é real-mente uma sensação muito agradável. Só nos apetece dizer: “Yes, ganhei!” Aqui vos deixo o meu testemunho. Da minha parte tudo farei para estar presen-te nas Olimpíadas enquanto puder. Con-vido-vos a todos, principalmente aqueles que gostam de resolver desafios mate-máticos, a participarem activamente nes-tas competições. Vão ver que não darão o vosso tempo por mal empregue. Neste meu percurso nunca estive sozi-nha. Por isso quero deixar aqui expresso os meus sinceros agradecimentos a todos os que me ajudaram: à minha escola, Martim de Freitas por me permitir e apoiar a minha participação nestas competições; a todos os professores de Matemática pelo incentivo e ajuda que sempre me deram; à professora Isabel que me ensinou a “fazer contas”; à Drª Isabel Pintado e à Drª Urbalina Chieira por me terem ensinado matemática e, por último, à Drª Isabel Ribeiro pelo cari-nho e empenho com que sempre me acompanhou. Até… às Olimpíadas.

Salomé Afonso, 9º E

Uma Experiência Única

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OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA

“Felizes aqueles que se divertem com problemas que educam a alma e elevam o espírito. (Fenelon)”

A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM), à semelhança dos anos anteriores, organizou as XXVIII Olimpíadas Portuguesas de Matemática, sendo, no dia 11 de Novembro, a primeira eliminatória.

A segunda eliminatória está prevista para o dia 13 de Janeiro de 2010, em escolas anfitriãs a indicar pela SPM. A final Nacional decorrerá de 25 a 28 de Março de 2010, na Escola Básica 2º e 3º ciclos de Santa Clara em Évora. Tendo como principal objectivo incentivar e desenvolver o gosto pela Matemáti-ca e detectar vocações precoces nesta área do saber, as Olimpíadas Portugue-sas de Matemática são também o meio de selecção das equipas que irão repre-sentar Portugal nas Olimpíadas Internacionais, que decorrerão em Julho de 2010, na República do Cazaquistão, e nas Olimpíadas Ibero-Americanas que terão lugar em Setembro do próximo ano, no Paraguai. Mais uma vez a nossa Escola participou nesta competição a nível Nacional, nas categorias Pré-Olimpíadas com 59 alunos dos 5, 6º e 7º anos, e na Categoria A com 31 alunos dos 8º e 9º anos. Aos alunos que participaram os nossos parabéns.

O s sete alunos com melhor pontuação nas provas das Pré-Olimpíadas foram:

Gustavo Afonso, 7ºF Henrique Santos, 7ºF Inês Bailão, 6ºB João Luís Almeida, 6ºH Luís Pedro Silva, 7ºF Maria Teresa Martins, 7ºC Shirin Horshanbaeva, 7ºC

O s alunos com melhor pontuação nas provas da Categoria A foram:

Carlos Henrique Santos, 9ºC José Eduardo Feio, 9ºE Salomé Afonso, 9º E

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D evido ao sucesso alcançado no ano lectivo anterior, o Núcleo de Estágio de His-tória/Geografia desafiou, novamente, os seus alunos para que estes apresen-tassem trabalhos, nos quais conciliassem conhecimentos científicos e aspectos

lúdicos.

Como elaborar um resumo “lúdico” sobre a 1ª Guerra Mundial

F inalmente, posso voltar a colocar dúvidas!

Aviso-te desde já que esta matéria não é tão interessante como a anterior… Sim, sim, mas começando: Com que mentalidade iam os países para a guer-ra? Em ambos os lados, estavam convenci-dos que a guerra ia durar pouco (a seu favor). Porquê? Perguntas tu. Os países da Tríplice Entente pensavam que a superioridade numérica dos seus efec-tivos desse ‘conta do recado’ e os paí-ses da Tríplice Aliança confiavam na superioridade técnica das suas armas. Existiram diversas batalhas, certo? Sim. Onde é que se deram essas batalhas? As batalhas deram-se em 3 frentes: - a frente ocidental (do mar do norte até à Suíça) - a frente balcânica (do mar Adriático à actual Turquia) - a frente leste (do mar Báltico até ao Mar Negro) E, ainda, há as principais batalhas como a Batalha de Somme, de Verdun, de Marne, de Cracóvia, de Trieste, de Gorlitz, de Varsóvia e Galípoli. Como é que os exércitos lutavam? No início, as estratégias militares eram baseadas numa guerra de movimentos que era basicamente caracterizada por rápidos avanços e recuos no terreno, com o objectivo de aniquilar o inimigo. A partir dos finais de 1914, esta estra-tégia foi substituída pela guerra de trincheiras, isto é, em vez de mudar

constantemente de lugar, os soldados mantinham a sua posição no terreno de modo a evitar o avanço dos inimigos. Quando é que acabou a guerra? Em 1917 estava tudo muito dividido e houve 2 importantes acontecimentos que mudaram o rumo da guerra: a entrada dos poderosos EUA na guerra ao lado dos aliados e a retirada da Rús-sia depois do triunfo da revolução comunista que levou a um tratado de rendição e paz da Rússia com a Alema-nha, o tratado de Brest-Litovsk. A reti-rada da Rússia permitiu às Potências Centrais concentrar as suas forças a Ocidente, mas perante a rendição gra-dual dos países do seu bloco, a Alema-nha foi ‘obrigada’ a assinar o armistício em 11 de Novembro de 1918 reconhe-cendo a derrota. Agora não perguntas mais nada… Pronto está bem, fiquei mais ou menos esclarecido… Espero pelo próximo resumo.

Manuel Luís Veloso Brito de Pinho Sousa, 9ºF

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E u: Vocês, os ingleses, puseram-nos na miséria! Agora sim, é que o meu país não irá avançar...

I nglês: Nós? Desculpe meu caro amigo, mas apenas zelámos pelos nossos interes-ses. Necessitávamos das terras africanas entre Moçambique e Angola para passar a

nossa via-férrea que irá fazer a ligação entre o Cabo e o Cairo e nenhuma solução nos restava a não ser fazer-vos um ultimato para saírem daquelas terras.

E u: Mas foram extremamente mal-educados! Nós também queríamos essas terras para ligar Moçambique a Angola, pretensão demonstrada pelo Mapa Cor-de-Rosa,

e vocês chegam cá e ameaçam cortar relações diplomáticas connosco e utilizar força militar caso nós não cedêssemos.

I nglês: Já lhe disse que tivemos razões para tal, mas também se não tivessem uma dependência financeira e económica connosco e se tivessem tropas melhores que as

nossas, não precisavam de ter cedido.

E u: Pois, mas agora Portugal está um pandemónio! Há manifestações contra os ingleses; descrédito da Monarquia o que fez com que o Partido Republicano

ganhasse apoiantes e veja lá que até já tentaram implantar a República! Tudo isto foi uma grande humilhação, mas nós não desistiremos, continuaremos a explorar e coloni-zar territórios africanos ao som de “A Portuguesa”.

I nglês: Assim é que é, podem ter perdido mas não se dão por vencidos.

E u: Veremos quem são os vencidos daqui a uns tempos. Agora se me permite vou-me embora, tenho territórios para explorar. Adeus.

Maria José Ferradosa de Albuquerque, 9ºE

H oje, foram à nossa sala de aula, dois Homens…mas não eram uns homens quaisquer: um era

o Homem do Paleolítico e o outro o Homem do Neolítico. Eles foram-nos explicar o que aconteceu no Paleolítico e no Neolítico. O Homem do Paleolítico começou a falar: - Paleolítico quer dizer pedra velha ou lascada. Agora vou falar-vos do clima: No meu tempo, o tempo era muito frio e, por isso, os principais hominídeos apa-receram na África Oriental, perto do Índico porque o Oceano Índico é mais quente que o Oceano Atlântico. - Neolítico quer dizer pedra nova ou polida. Mas, agora, vou falar-vos do tempo que fazia: Na minha altura, o tempo era quente, húmido e ameno, foi na altura da modifi-cação do tempo. – disse o Homem do Neolítico

- Mas, com o tempo arranjámos inven-ções e fizemos descobertas para nos aquecermos, como o fogo. No entanto, antes de falar desta descoberta, vou falar do Homo habilis. Foi ele que fabricou os primeiros instrumentos, que serviam para a caça, a pesca e outras tarefas; os ins-trumentos eram feitos em: pedra, osso, madeira, dentes e chifres de animais. O Homo erectos descobriu o fogo, devido às trovoadas e esta descoberta foi muito importante, pois serviu para: cozinhar, iluminar as cavernas, aquecer contra o frio, melhorar os instrumentos, maior domínio da Natureza, defesa contra ani-mais ferozes, arma de defesa e ataque contra as tribos e os animais e melhorar a linguagem. – declarou o Homem do Paleolítico - Como o nosso tempo ficou quente, isso desenvolveu a fauna e a flora. Nós, começámos a desenvolver a agricultura e a criar animais e, por isso, tivemos de

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inventar instrumentos: para a moagem, inventámos a mó e o almofariz; para a agricultura a foice, a enxada, o machado e o arado. E, também, inventámos a roda que serviu para os transportes e a cerâmica, a vela para s barcos, a tecela-gem e a cestaria. – declarou o Homem do Neolítico - Nós tínhamos uma economia recolec-tora, pois dependíamos da Natureza: caçávamos, pescávamos e recolhíamos: raízes, frutos, ovos, vegetais…Mas quando a comida acabava, tínhamos de mudar de lugar, éramos nómadas. Vivía-mos em grutas ou cavernas. E, na nossa tribo, todos fazíamos um pouco de tudo. – disse o Homem do Paleolítico. - Nós éramos produtores, pois criáva-mos animais e praticávamos a agricultu-ra. Ao princípio, só recolhíamos os fru-tos, mas ao observarmos as plantas e ao vê-las a germinar, começámos a cul-tivá-las. Éramos sedentários e produto-res e ficámos assim, porque o clima era quente e não podíamos andar de um lado para o outro atrás dos animais. As nossas diferenças sociais eram devi-das à profissão (sacerdote, guerreiro…) e às riquezas (terras e rebanhos) – disse o Homem do Neolítico - Habitávamos na África Oriental, mas com o aumento da população tivemos de nos expandir para outros continentes: primeiro para a Europa e para a Ásia e, nos finais do Paleolítico já estávamos no continente americano e australiano. No Paleolítico Superior, todos os continen-tes eram habitados. O Homo Sapiens foi o 1º a fazer culto aos mortos na posição fetal, pois acredi-

tava numa vida para além da morte. Tínhamos dois tipos de arte: rupestre ou parietal onde desenhávamos cenas de caça, símbolos femininos, masculinos e mãos; a figura humana era representa-da em esboço e os animais em tama-nho natural, as cenas de caça significa-vam uma boa caçada. A arte móvel, outro tipo de arte, eram figuras de mulheres grávidas – Vénus – disse o Homem Paleolítico - O tempo mudou, principalmente, na China, América, Médio Oriente e Cres-cente Fértil. Crescente Fértil é uma espécie de meia-lua crescente entre o Egipto e a Mesopotâmia (Iraque). Nós adorávamos os deuses da Nature-za, principalmente o Sol, a Água, o Ven-to… Por isso fazíamos esculturas à Deusa - Mãe, para que as estações do ano surgissem naturalmente e permitis-sem boas colheitas e sementeiras. E desenvolvemos o culto aos mortos atra-vés da arte megalítica (megalítica signi-fica grande pedra = menir) e estes monumentos megalíticos apresentavam várias formas: anta ou dólmen (monumento funerário), alinhamento (culto dos astros e da Natureza) e cro-meleque (culto dos astros e da Nature-za e considerado um local de rituais religiosos e de encontro tribal). – disse o Homem do Neolítico Depois desta longa explicação, ficámos a saber o que aconteceu no Paleolítico e no Neolítico, o que nos ajudou muito, pois no dia seguinte íamos ter teste de História sobre estes mesmos assuntos.

Erica de Brito Nunes, 7ºC

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N o dia 27 de Novembro

aconteceu, na nossa

Escola, um momento

mágico e misterioso, o

“Setestrelo” (Ursa

Maior).

E ste evento integrou-se nas

comemorações do Ano Inter-

nacional da Astronomia 2009 e na

“Semana da Cultura Científica”.

N este “Setestrelo” estive-

ram envolvidos os alunos do

7ºAno, acompanhados dos respec-

tivos docentes da disciplina de

Ciências Físico-Químicas, uma vez

que os conteúdos programáticos

deste ano de escolaridade con-

templam esta área da Ciência.

A actividade constou de sete

momentos, tais como: dança,

poesia, teatro, cinema, narração

de histórias, orientação pelas

estrelas e poesia.

É de salientar que houve também a colabo-

ração e empenho de outros docentes, não

pertencentes às turmas, na concretização

deste projecto.

O balanço foi francamente positivo e o

Grupo de Ciências Físico-Químicas (C. F.

Q.) agradece a todos os que estiveram dispo-

níveis para tornarem esta iniciativa possível.

O s Encarregados de Educação e familiares

estão também de parabéns pelo apoio

manifestado, quer com a sua presença, quer

com a força com que motivaram os seus edu-

candos, e ainda pelas opiniões tão calorosas,

manifestadas numa pequena ficha de avalia-

ção da actividade, com que traduziram,

assim, o seu agrado em relação a este projec-

to.

A ctividades como esta, que aproximam

toda a Comunidade Escolar, serão sempre

de acarinhar.

O Grupo de C. F. Q.

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Sistema Solar

O sistema solar tem a forma de um ovo estrelado

E nele vive uma família grande e variada.

O Sol cintila e aquece a descendência adorada

E giram à volta dele oito planetas desta família numerosa:

Mercúrio é temperamental, ora acalorado ora enregelado;

Vénus, na poesia é amorosa, como planeta é sulfuroso;

A Terra irradia vida e a sua cor azul é maravilhosa;

Marte, vermelho, tom de ferro, terá vida ou será desabitado?

Júpiter tem 63 amadas, vive assim eternamente enamorado;

Saturno vaidoso, cheio de anéis, a ira mostra ao ficar ventoso;

Úrano, o mais preguiçoso gira deitado e está sempre gelado;

Neptuno, último gigante gasoso, tem brilho intenso azulado.

As irmãs do Sol, as estrelas, cintilam com o seu encanto dourado.

Entre Marte e Júpiter vivem os asteróides em grupo organizado.

Os meteoróides, vagabundos do espaço, fazem crateras, estragos medonhos.

Por fim, os cometas, bolas de luz, atravessam a noite e concretizam sonhos

Cavaleiro, M.Neli G. C. e M. Domingas Beleza – FQ7, Edições ASA

Cheers, Gordon - Mitologia: Mitos e Lendas de Todo o Mundo, Editora Lisma

Ana Carvalho, João Miranda e Pedro Semedo, 8º D

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Ana Carolina Amaral e Ana Cláudia Almeida, 8º D

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A qui está a entrevista realizada

ontem, dia 17 de Outubro de

1829, ao senhor Jöns Jacob

Berzelius, o importante químico sueco.

Jornal Sueco (JS) – Bom dia senhor Berzelius. Antes de mais, obrigada por ter aceite o nosso convite e estar hoje aqui connosco. Jöns Berzelius (JB) – O prazer é todo meu. JS – Gostávamos de começar por perguntar-lhe onde nasceu. JB – Nasci na Suécia, numa pequena aldeia chamada Väfversunda. O meu pai era pastor luterano e para além disso era também o director de uma escola pri-mária da região. Os meus pais morreram quando eu era ainda muito novo. JS – Mesmo órfão e com poucas posses conseguiu completar os seus estudos? JB – Sim, com algumas dificuldades. Passei no exame de admissão para o curso de medicina na Universidade de Uppsala. Devido a problemas económicos, inter-rompi os estudos mas retomei-os no ano seguinte com a ajuda de uma bolsa de estudo. JS – Como teve o seu primeiro contacto com a química? JB – Humm… Foi quando li uma obra de Cristoph Girtanner. JS – Pode agora falar-nos de algumas das suas descobertas? JB – Consegui, com ajuda do governo, comprar novo material e instrumentos que me deram a oportunidade de analisar mais de 2000 compostos químicos, que permitiu o isolamento e determinação dos pesos atómicos de 43 elementos. Des-cobri o selénio, o tório e o césio. Através de outra investigação sobre electrólise, propus a teoria de que os compostos são constituídos por uma parte com carga eléctrica positiva e outra negativa, sendo que esta teoria pode ser aplicada em compostos inorgânicos e orgânicos. Como sabem, organizei a caótica notação química, introduzindo como símbolos dos elementos as iniciais dos seus nomes em latim. Como podem notar, contribuí em muito para a modernização da quími-ca. JS – Muito obrigada pela entrevista, senhor Berzelius. Boa tarde.

Catarina Redondo, Constança Godinho e Raquel Ferreira, 8º E

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