Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 9 de Fevereiro de...

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 1916 N. 540 /jm 2j^^>-^* ií\" -V^WmW** *tvB ÍHtt-____-________________________r_a_â_____________L ^ _?~)J* -_rr-^*,V-»__* ^•^9_P%_rnl____\v '^l,^S^BL> ^^^Bj ir*ele F A \ ** i^^M^-B_íS?*------K T \ >_fl æ" jd^~^wm\/dm\É__l\ C V mmW ____________ ^8_lt*'''^_3Íll____BS___B^Aál^kmmmm' / *m*t"^ J^ ,^N____i^*" "^ VRfc________^àriMk^sS^rtrá4A A*£v_N__r4___B._________1_B_P ALZIRA E O SEU CÃOS £/' IÇU __^_-__-________-____________sJV ¦¦•* ' / j)No dia de seu anniversario, Alzira za- nhou um lindo brinquedo um ano de molas, que andava como gente. Alzira foi para o. . : mostrou o urso a seu fiel cão, o Pery, qu< ficou mimovcl, mi- rando o brinquedo muito desconfiado, co- quen-. não .abe se o deve ou não... 4) .deitou-lhe .i l»'cca e segurando-o '"^•"•\r" ææi ¦ JrJT / k àw*r^___*.. 3) ...tonar a sério. Mas, Alzira deu ei rda no urso e o Pery, ao vêl-o sahir an- dando, não teve mais duvidas. Rosnou, in-,, dignado, avançou para o urso... í-_?'-3Í?' _____5______________-__l^__r^-__» ^____^_k_ r~^rE ' mirt" ffW^^Vi -^*}__W\'*x<_rl —-^^?E} _______ _____M ________K^____I .se /_7_i°ra não acudisse armada com um an- 6) .ficou sem comprehender porque pela nuca, sahiu a correr, levou-o para cinho para obrigal-o a largar a presa. Então, ao vèr ella lhe batia. E Alzira dizia : Malva- mais longe c tcl-o-hia estraçalhado todo.. sua ,jona tão irritada, Pery largou o urso e.. do ! Assim é que você gosta de mim ?... ú/rra aq;;8)§tatirasse á água.ç) pervcr*idade.Mas,l< ro dous dias d(. a P.1, cahiu num teria morrida. 8)M atirasse á água. Foi vlU que. mantendo-lhe a cabeça á liti irazel-a para terra En- :ira porque, ao vcl-o andar, pensara .iiu fi>sse um bicho di \crdadc, ca;>uz de íuzer mal o sua dona. REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 -RIO DE JANEIRO .'¦•Mirarão «»'*•> *I vi.lio Xuiiirr» uviiloo. \NM» rt-is; _lr,._»<lo. ,'tOO réi»

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 1916 N. 540

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ALZIRA E O SEU CÃO S £/' IÇU__^_-__-________-____________ sJV

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j)No dia de seu anniversario, Alzira za-nhou um lindo brinquedo — um ano demolas, que andava como gente. Alzirafoi para o. .

: mostrou o urso a seufiel cão, o Pery, qu< ficou mimovcl, mi-rando o brinquedo muito desconfiado, co-

quen-. não .abe se o deve ou não...

4) .deitou-lhe .i l»'cca e segurando-o

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3) ...tonar a sério. Mas, Alzira deuei rda no urso e o Pery, ao vêl-o sahir an-dando, não teve mais duvidas. Rosnou, in-,,dignado, avançou para o urso...

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.se /_7_i°ra não acudisse armada com um an- 6) .ficou sem comprehender porquepela nuca, sahiu a correr, levou-o para cinho para obrigal-o a largar a presa. Então, ao vèr ella lhe batia. E Alzira dizia : — Malva-mais longe c tcl-o-hia estraçalhado todo.. sua ,jona tão irritada, Pery largou o urso e.. do ! Assim é que você gosta de mim ?...

ú/rra aq;; 8) §t atirasse á água. ç)pervcr*idade.Mas,l< ro dous dias d(.

a .1, cahiu numteria morrida.

8) M atirasse á água.Foi vlU que. mantendo-lhe a cabeça á

liti irazel-a para terra En-:ira

porque, ao vcl-o andar, pensara .iiu fi>sseum bicho di \crdadc, ca;>uz de íuzer malo sua dona.

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 -RIO DE JANEIRO.'¦•Mirarão «»'*•> *I vi.lio Xuiiirr» uviiloo. \NM» rt-is; _lr,._»<lo. ,'tOO réi»

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A INTELLIGENCIA DE URI CAO O TICO-TICO— — — --—¦¦¦ —— - . — . -, — — -- .1 ¦ ¦ -. ¦ -¦ ¦»¦¦ »»W< ¦- ¦- -— ¦ -- ~jfm\

|IÜ" m~' * *

Hisl I \l ^mm^mmMm^^Mm^Mw-^^^m^^^^j^

fv "W.

1) O celebre Noslradamus, me-dico e astrologo, chegando umavez a sua casa, encontrou á por-ta um pobre cão, que estava comuma pata partida.

2) Xoslradamus, que tinha bom cora-ção, examinou o animal e, vendo que seuferimento tinha cura...

^j&~

i) Nesse dia, vendo-se livre das ligaduras, ocão não esperou por mais: correu para a ruae desappareceu alegremente. Xoslradamusnão deu mais attenção ao caso.

.recolheu-o e tratou-o, com tantocarinho que, ao fim de quinze dias, ocáo estava curado

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.e continuou a visitar seus doentes, convencido de que oanimal nunca mais se lembraria ddle. Mas, trez mezes depois,ouviu latir a sua porta e, sahindo, viu o mesmo cão com outro..

que também tinha a pata partida. <> amm^não esquecera e encontrando um companheiro feri**trouxera-o para que elle o tratasse também.

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EXPEDIENTE

O TICO-TICO

Preços Ja» assignaturas dos jornaes da"Sociedade Anonyma O Al ALUO"

Capital e Estados

•> 5)5õa -

36913

126

í$ooo1i$00023$0003o$000

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11$000

Exterior

'< í - o3o»0O0

25$O0014(000

20$<<0O11 Soco

Pouco "importa que seus pais e seus

avós tenham sido sábios admiráveis;cila nada sabe. Não sabe nem mesmorjttç o fogo queima; é preciso qtre

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida àSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

-Si»-Aos nossos assignantes, cujas assigna-

turas terminaram em 31 DE DEZEMBRO,pedimos mandar reformal-as para que nãoaja interrupção.

<»•São nossos representantes exclusivos

nos Estados Unidos e Canadá, "A Inter-national Advertising Company", ParkRow Building, New York — U. S. A.

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junko,Setembro e Dezembro de cada anno. Não6ERÃO ACCEITAS POR MENOS DE TREZ MEZES.

Pedimos aos nossos assignantes do IX-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-TADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios.

Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de 2•nezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-ruídos.

^$s lições de ^ovôO PRODIGIOSO INSTINCTO

Dos ANIMAKSMeus netinhos :Quanto mais se observa a vida

c as faculdades dos animaes, maisextranho nos parece que o homemtenha conseguido dominal-os todo?,estabelecendo seu poder soberano

C toda a creação.Porque, a verdade é que o homem

Qão Se de forca e resistênciainferiores ás da maioria dos animaes,como também é privado <lc uma qua-•idade, que é, nos animaes, um pro-digio sem par.

Quero me referir ao instineto, queé a memória <!o que foi aprendidos gerações anteriores. Uma cre-

1 nasce sem saber cousa alguma.

¦

"

,

O naturalista Sr. Miller quiz fj-zer experiências com animaes c con-seguiu completo êxito, especialmentecom perus. Um peru passa 40 diastem uma gaiola, sem alimento algum,e ao fim d'csse tempo, sahe, muitomagro, mas andando perfeitamente.

O mais interessante, porém, é quesahindo da prisão, ao fim de 40 diasde jejum, o peru' recusou alimentos.Contentou-se cm beber alguns golesde água ; depois, passada uma hora,comeu muito pouco. Somente ao fim

mUm perú, ao iniciar o jejum

lhe ensinem a não chegar a mão auma vela accesa. Se não houverquem a previna e resguarde, a inno-centinha colloca ingenuamente os de-¦Jos sobre a chamma.

Com os animaes não se dá isso.Elles nascem sabendo já o que seuspais sabiam, ainda que sejam sepa-rados d'elles, logo ao nascer, e secriem completamente isolados. Temse feito essa experiência muitas ve-zes e assim se chegou á verificaçãode que em geral os bichos têm natu-ralmente, por si mesmo, a memóriado que seus antepassados sabiam.

E isso se chama instineto, c, tilti-mamente, fazendo experiências so-bre a resistência physica de váriosanimaes, um naturalista inglez tevemais uma oceasião de comprovar ovalor espantoso d'essa faculdade.

O caso é o seguinte : Ha cerca de\ inte annos que vários homens, es-peeialmente por curiosidade, com in-tuito de ganho, têm feito com grau-de êxito, experiências de jejum. Ofamoso Succi, que foi um d'esses je-juadores voluntários, esteve no Riode Janeiro e aqui passou 40 dias em

¦«¦posição, sem comer nem beber.

0_ mesmo perú,- após 40 dias dejejum absoluto

de alguns dias é que voltou a comercomo comia antes do jejum.

O sábio ficou estupefacto. Como.éque aquelle perú sabia que uma cre-atura, depois de ter jejuado longa-mente, precisa comer pouco e comcuidado, até que o organismo se ha-bitue novamente á alimentação ?

Os homens sabem d'isso porqueha nos livros essa explicação, e anota de que muitas pessoas têm mor-rido por tentarem satisfazer o appe-tite, estando muito fracas. Isto é,os homens sabem isso porque errüram para aprender e lançaram o en-sinamento em livros.

O perú sabia-o por instineto.

Vovô

i m ¦' 1/ Ml '' 1- «r ¦• *»'

I Tcrnira t Jordano S. Rema, jovens leitores d'uO Tico-Tico". rtátm J

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O TICO-TICO

QUEM INVENTA MODAS PAGA POR ELLASUma aventura áz João Calamarte

!'^!f PÇWSfgJ Pgl| c==^f_?

1) João Gala marte:—Bem... Com esta por.ao decachorros, m nha corCa e meus patins, voa passaruns momentos divertidos.

2; — Espí.em Ia, meus toios, i.to não vai assim. .De:xer.-me accommo-ir aqui a engenhoca everão.

3) E sahiu atraz dos cachorros para pegal-os ácorda.

4) Momentos depois, tudo estava arranjado. Joã •Calamarte desusava deliciosamente... puxado p.loscãesinhos.

5) Mas os cachorros encontraram um gato no ca-minho e tomaram outra direcção. No meio de grandereboliço...6) .. e perseguindo o gato, entraram por baixo I _

umacerca e o João Calamarte teve que agüentar tudol-icou assim castigado por andar inventando ma'-dades com os bichos.

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O TICO-TICO

OS SPORTS DO ZEZINHOCOMEDIA EM 1 ACTO, ORNADA DE MUSICA

De Eustorfj-io "Wanderley

PERSO NAG E.JÍS

SCENARIOS

Sala de visitas em casa de Zézinho —Jucá, Laura e Delia fazem exercícios degymnaslica sueca, cantando:

Zézinho — spoiimanJucá... \Laura . [ primos de ZézinhoDelia .. )Rosa... criada poilitgueza'.

Um, dous, trez, quatro...Volta á primeira fôrma;Um, dous, trez, quatro...E' sempre a mesma norma;Um, dous, trez, quatro...

Para não fatigar;Um, dous, trez, quatro...Devemos repousar. {Param).

Zézinho, que tem entrado ao princi-pio da musica cm traje de "fool-baller",fica observando os outros e mencando acabeça — Chega de gymnastica sueca,meus caros primos! Pois vocês não se con-vencem de que isto não vale nada ?...

Jucá — Como não vale nada?Laura — Elle só dá valor aos exerci-

cioe violentos.Zézinho — Naturalmente; são elles que

desenvolvem os músculos, que fazem overdadeiro athleta, o sportman.

Dr.UA — Nem por isso estás tão des-envolvido com os teus sports, emquantoque nós, com a nossa gymnastica sueca,nos sentimos perfeitamente bem.

Zézinho — Qual nada!... Voeis nun-za chegarão a ter o "muque" que eu jí

jf SÉ éPP W^iT^/

cr!r7'3 ? i \rj^ S •' Ir &'*- P^Ê

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o ti cot ico

iv

m <J^ST-?y\

tenho. (Mostrando os braços) Vejamsó!... Peguem aqui!...

Lavra — Eu, por mim, dispenso terbraços de lutador.

Delia — E eu também.Zézinho — Não me refiro a vocês, que

são meninas;; mas o Jucá... é uma ver-gonha, na edade d'elle, não ter ainda um" muque" saliente, e isso porque não sededica aos sports, como eu; vive a fazerMiíquices...

Juca, sem entender — Suéquices?! Que\'in a ser isso?

Zézinho — Exercícios de gymnasticasueca, ahi está I (Imitando, grotescamen-te, os mesmos exercícios) : Um, dous, trez,quatro... Ora, façam-me o favor de di-zer se isto de abrir e fechar os braçospôde desenvolver quem quer que seja. Pa-rece que estão nadando em sêcco 1...(Ri).

Juca — Eu não pretendo disputar ne-nhum campeonato de força; portanto, pa-ra o que eu quero ser — normalmentedesenvolvido — creio que me basta agymnastica sueca, feita como deve ser.

Delia — O mesmo penso eu.Laura — E eu também.Zézinho — Vocês dizem isto porque

não sabem o prazer que nos dá a praticajp-Jos sports, seja o foot-ball, o box, a luta

romana, e até o jiú-jitsu, o bello sportjaponez.

Laura — Eu não o pratico, mas tenholido qualquer cousa a esse resp>

Delia — Eu o acho também muitointeressante, embora uáo o tenha prati-cado.

Zézinho — Pois eu conheço todas asregras e todos os golpes. Como sport deataque c defesa, principalmente, é magni-íico.

JüCA — Eu acho mais bella a luta ro-1, apezar de não pratical-a.

Zézinho, com empáfia — A luta romã-na já não tem segredos para mim; assimcomo o fogo do páu, portuguez.

Delia — O verdadeiro jogo de ataquea defesa nacional é que tende a dcsappa-recer.

Zézinho — Qual é ? !Delia — A eapocirag.Jucá — Realmente. Com o moleque

Cyriaco parece que morreu o seu ultimorepresentante.

Zí zinho, com desdém — Esse jogo erauma cousa inferior, não chçgava a ter uniSport.

Lavra — Era inferior, como dizes, so-mente por ser nacional, o que nio im-pediu de ser derrotado por elle um ja-ponez, professor de jiú-jitsú.

Zézinho — O facto é que não desen-\. ive os cuseulos ,como o box, a luta...

JüCA, ir.lerrompend.T-iy — Mas é umaescola de destreza e de agilidade

Zézinho, rindo — Já sei que o primoJucá é um " capoeira " de fama!...

Jüca — Não; mas isso não impede quereconheça o valor do jogo.

Zézinho — lia certas oceasiões em quede nada valem agilidade ou destreza; oque se requer c força, muita força...

Rosa, entrando e fallando sempre comaecentuado sotaque portuguez, minhoto —Cem liceiça. O carregadoire que trouxe amala do sòr doitoire, deixou-a alli assimno corredoire, por dizerc que era muitopizada e não querere leval-a ao quarto.

Zézinho, aos primos — Vêem vocês?...Uns homens acostumados- ao pesado re-cusam-se a carregar, por mais alguns pas-sos, uma ligeira maleta...

Rosa — Maleta, não senhore; " maio-na" é que ella é, e parece ter oiro dentrocm pó, de tão pisada que está.

Zézinho, imitando-a—Qual filada, nemqual carapuças!... Eu vou íá dentro esósinho trago a mala.

ROSA — Era só isto que eu queriavire!...

Zézinho — Pois vamos lá e verás I Va-mos! (Aos primos) Esperem-me ahi queeu voltarei já! (Sahe com a Rosa para ointerior)

Juca, a Laura e Delia — Vocês achamque elle trará a mala?

Laura — Não sei; pôde ser.Delia—Elle diz que tem tanta força...

Agora é oceasião de provar... (Ouve-segrande estrondo dentro).

Todos, correndo á Porta — Oh! Quefoi?! Que foi?!...

ZÊziNno, entrando coxeando — Ora,que foi ?!... A Rosa que atirou com ainala em cima de meu pé!...

Rosa, que tçm entrado — Não, senhore,sòr Zézinho] O senhore é que afrouxou amala!...

Jucá — Então estava mesmo muito pe-sada!...

Zézinho — Sim; lá isso estava; ma*se eu não tivesse magoado o pé havia detrazel-a!...

Laura, a Delia — Quem sal*não poderíamos trazil-a, hein, Delia?

Delia, rindo — E' verdade; quem sabe,hein ?!...

Zézinho—Qual! Não pensem "nuncanisso". O peso é muito para voei

Delia — Vamos sempre tentar...Laura—Vamos, sim! (A Rosa): Vem

nos mostrar a mala, ó Rosa !Rosa — Já lá vou, sim senhora (Sahe

fará o interior com Laura c Del.-Jucá, ao Zézinho — Você asMin com o

pé machucado não poderá. . jo-gar foot-ball...

Zézinho — E' o que vocêsou superior a essas contusões. Com umpouco de massagem, amanhã i-i.ini j>rom-pto. O verdadeiro sportman tAq pódcficar -doente por mais de um dia

Delia e Laura, entram trazendo a ma-Ia, sem grande esj is a mala

Zézinho — Oli ! Sempre trouxe-ram ? !...

Delia — Como vê ILaura — E nem por isso achamol-a tão

pesada assim...Jui •. i do primo

Zrzinho...Zézinho — Sim; para duas pessoas

não se torna tão pesada, mas para umasó...

Jucá — Pois eu talvez possa erguel-asozinho...

Zí.zinho, incrédulo — Ahi Isso dtneu 1

Juca — Experimentemos ! (Ergue awíu/j com relativa facilidade) Prompto!...

Zézinho, rindo amarello — Eu tambémfaria o mesmo se não estivesse com o pémachucado...

Delia — E porque não a levantou an-tes de machucar o pé ?

Zézinho — Lcvantci-a, sim; e a provaé que ella me cahiu no pé.

Laura — Levantou-a, porém, deixou-acahir logo c desastradamente.

Zézinho — E' porque estou pouco tre-nado. Não tenho feito bastante exercíciodurante estes últimos dias.

Juca — Pois não parece. Não te vejopegar em um livro, são somente excr-cicios durante o dia todo: foot-ball, pelamanhã, tenv.is á tarde, patinação á noite,no rink...

-unho, atalhando — Perdão ! A' noi-te tenho deixado agora a patinação pelofooting. Tenho, ultimamente, andado a péumas duas léguas diariamente...

Delia r. Laura — Diariamente?!Zézinho — Ou nocturnamente, como

quizerem; desde que eu as ando á noite*.Juca, rindo — Esse nocturnamente foi

bem " sacado *.Zézinho, zangando-se — O meu primo

diz isso em ar de troça ou para criticara minha plirase?

.1' CA — En djs-c naturalmente; agora, omeu primo pôde tentar no sentido quequiztr...

Zézinho, com arrogância — E' qmliara me debicar...

Jl ca, muito calmo — Que c que me

Zézinho — Teria de haver-se com-II1ÍK" .

.1 ravatt, primo. Bem sabeque eu não sou lutador

EIXBO — Pois seria covarde se Iaccebaite meu desafio...

Laura, rindo — Eatio que é isso?...Vocês nunca foram ini* hoje que-rem brit;ur ?...

Juca — Urinar, ni ¦ D'. i!.rquestão cm j.- '.intes e continua-riamos <¦... parentes.

. in ho — Acccita,fio?

iNlto — Para lutar COrmiingO ?...Juca, rindo — Luta gn.co-rumana ou...

bra/ileira ?Zézinho — Como brazilcira ?

\ — A capoeiragem...

tinúa no próximo numero)

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O TICO-TICO

Manual de Athletismod'«0 Tico-Tico»

(Capitulo ii)

9 corrida a pé e os concursos alhle-ticos

DAS DIFFERENTES CORRIDAS

Ha muitos gêneros de corridas apé. Primeiramente, a corrida em pis-ta, chamada de "velocidade", a cor-rida em estrada, creada com a reedi-ção da corrida de "Marathon", e,emfitn, a "Cross-Country" ou cor-rida atravéz do campo, praticada es-pecialmentc no inverno, atravéz debosques e planices.

Cada um d'esscs gêneros posspe osseus adeptos e es seus campeões. Umcorredor que, no verão, se distinguena epoclia das reuniões sobre pista,repousa no inverno, ou pratica en-tão outro sport, ao passo que o cam-peão de Cross-Country não aííron-taria a lueta nas corridas cm pista,nas quaes não teria nenhuma proba-bilidade de suecesso.

A CORRIDA EM TISTA

uma grande parte da sciencia do cor-redor de ioo metros : uma má par-tida determina immcdiatamente aperda de muitos metros, que não sepodem, muitas vezes, readquirir du-rante a corrida.

Os Inglezes c os Norte-America-nos não adoptam a mesma maneirade effectuar uma partida de ioo me-Iros.

Durante muito tempo imitámos os

JU {1 «K^í/

Para proceder por ordem, citarc-rnos em primeiro logar a corrida decem metros em terreno plano, queum bom athleta especialista deve per-correr em n seguindo! 2 jj.

hega facilmente a este re-ndtado. Para evitar que essa corri-da exija um esforço extraordinário,é sobretudo necessário sabcl-a cor-rer. Deve-se primeiramente, prati-c.'ir bem para saber jartir ao signal(um tiro de pistola). Nisso consiste

Esse modo de partir, dá excellen-te resultados, quando é praticado lon-gamente. Só assim se consegue par-tir logo que se ouve o tiro.Xas corridas de velocidade podemser classificadas todas as distanciasaté i.ooo metros, porém as mais cias-sicas são de ioo e de 400 em plano, ealgumas vezes também a de 200 mettros.

O preparo para essas corridas é o

*~ V-rf~'~

U:"J- 3) Partida á norte-americana

Inglezes, fazendo essa partida numsó tempo, isto é, com as pernas afãs-tadas, o corpo inclinado para a fren-te e os braços erguidos, um para traz,á altura dos hombros, repousando in-teiramente o peso. do corpo sobre apernatollocada para a frente, de mo-do a libertar completamente a pernade traz, prestes assim a facilitar o ar-ranço.

Os Xorte-Americanos adoptamoutro systhema. Collocam-se na li-nha de partida, determinada por duascordas um pouco estendidas, pousan-¦Io um joelho no chão, (o direito depreferencia) com o corpo inclinadopara a frente e sustido pelos dedospousados no solo para a frente e decada lado do pé esquerdo.

Esta é a primeira posição. Depois,ao signal preparatório, isto é, quan-do o "starter" diz : "Attenção" 1o corredor levanta o joelho direito,erguendo assim todo o corpo, sem-pre sustido para a frente pela extre-midade dos dedos.

Ao ouvir o tiro de pistola, ha umadetenção geral do indivíduo, auxi-liando-sc assim dos braços e das per-nas, para se achar mais depressa emplena acção.

mesmo que para a de 100 metros, po-rém a distancia a percorrer é cadadia mais longa. Uma das corridasmais penosas é a de 400 metros, por-que o esforço é n'ella tão violentoquanto na de too metros, sendo a du-ração quatro vezes mais longa. Ohomem que se qnizer consagrar a es-sa corrida, deve, além da velocidadeque adquirirá praticando os 100 me-tros, exercitar a respiração. Se paracorrer 100 metros, convém não res-pirar, durante o esforço, o mesmosuecede para percorrer 400 ; o athle-ta deve, durante esse corrida, fazersomente 5 ou 6 longas aspirações

As corridas de 3oo e de 1,000 me-tros encerram a série de corridaschamadas de velocidade. Aqui, apartida tem menos importância e omodo de correr não é exactamente omesmo. Cumpre, sobretudo, procu-rar permanecer no grupo da frente,á frente do pelotão, porquanto é raroque se formem dous grupos numacorrida tão curta, para, no momentodo esforço final, isto é, nos 80 ou 60últimos metros, imprimir toda a velo-cidade possível. Isto significa que ocorredor de 800 e 1,000 metros, deveexercitar a velocidade c a respira-ção.

Não tem apenas que reter o ar pelo«.-forço ; tem que absorver larga-mente e regularmente oxygenio.

As distancias de 400 c 800 metrosparecem anormaes, porque não re-presentam uma fracçío exacta donosso systema métrico; ellas foram,porém, adoptadas para seguirem asmedidas inglezas do quarto de mi-lha (402, c da meia milha (804,65)-

¦u- -J f ai lida â norte-america (Cçni

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O TICO-TICO

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tó Mm ' m ''• f$. '<^4 m mm tS* vr. ,

i) Gustavo Grandino com o-elegante uniforme de Bcrsa(jUeri. residente em S. Paulo. 2) Idalina Frosca. nossa gentil as-signantc, por oceasião de sua primeira Communhão (residente em Porto Alegre). 3) Moacyr, filho do Dr. Júlio

Zamith, residente em Friburgo. ¦

oioft soeiflirANNIVERSARJOS

Fizeram annos a 31 do mez pas-sado os galantes filhinhos do Sr. Jo-M Bonilha Rodrigues, José e Irene.

Passou a 27 do mez findo a<ltta natalicia do nosso amiguinhoe assignante Antônio da Silva Fi-gueiredo Junior, filhinho do nego-< iante de nossa praça, Sr. Antôniofigueiredo.

A 2 do corrente mez, fez maisum anno a gentil Rosa Maria Fer-nandes de Oliveira, irmã da nocollaboradora Lygia de Oliveira.

Antônio, robusto filhinho doSr. Sebastião Claudino do Nasci-mento, residente no município de Ita-l»olis, completou a 27 do passado oseu 2" anniversario natalicio.

Completou no dia 30 de Janeiro,mais um anno dl a gentil OI-<l icina Guimariei Osório, filha do.Sr. Antônio Osório c da Exma. Sra.1). Carmen de Oliveira GuimarãesOsório.

A gentil senhorita Andréa AidaDornellas, sincera amiguinha d'ÒTico-Tico, completou o teu 13" anni-versario natalicio, a 4 de Fevereirocorrente.

Completou seu 13° anniversarionatalicio a x° do corrente me; o jj-

ven Cauby Pulchcrio, irmão de nos-sa assidua leitora Nenita Pulchcrio.

Passa a 24 do corrente o an-niversario natalicio do nosso amigui-nho Antônio Silva, residente nestacapital.

A galante Elvira, filha do Sr.José Coruso, fez annos a 29 do mezpassado.

Fez annos a 29 de Janeiro omenino Altair, residente nesta capi-tal c filho do Sr. Octavio Alves Ba-nho.

NASCIMENTOS

Acha-se enriquecido o lar do Sr.Francisco Coelho dos Santos e sua

>-:i D. Elvira dos Santo-, desdeo dia 11 de Janeiro, com o nascimen-to de uma galante menina, eme rece-licrá na pia baptismal o nome deCarmen.

O lar do Sr. Nkolino Vetere,negociante d'esta praça e de suaposa d. Mark-ua Vetere acha-se en-riquecido com o nascimento de umainteressante menina.

o Dr. Car!-)- Neves, d'eslpitai, tem o seu lar augmentado como nascimento de uma galante meninaque receberá na pia baptismal o nu-me de Luiza.

Acha-se enriquecido o lar doSr.. Arthur

ciante d'esta praça e D. Esther Gui-marães Cardoso, com o nascimentode um menino que na pia baptismalreceberá o nome de Oswaldo.

BAPTISADOS

Foi levado, ha dias, á pia baptis-mal da egreja de S. Joaquim a in-nocente Heneolina de Lourdes, fi-lhinha do Sr. tenente Roberto Ma-cedo Guimarães, commissario de po-Iicia e de sua esposa D. VictoruGuònarii

Foram padrinhos da interessantemenina o Sr. Floriano Peixoto Lealde Souza e D. Encarnação da Cos-ta.

— Recebeu, a 23 de Janeiro pas-sado, as águas lustraes, na igreja deS. Joaquim, a interessante Euliua.filhinha do Sr. Dclfino de Oliveira.empregado no commerck) de nopraça e de I). Januaria de Oliveira.

Foram padrinhos, o Sr. AntônioCiuffo, 4o annista de medicina e D.Pautila Pinto, distincta normalista.

RECEBEMOS V. ACR.IDE-CEMOS

O Município — Semanário littera-rio e noticioso, que se publica na ci-dade do Pernambuco, sob agerencia du Sr. M. Silveira Santos.

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O TICO-TICO

RAÇAS HUMANAS

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4 PURIFICAÇÃO DO PIMA, QUE MATOU UM APACHE — 0 penitente devia ficar descseis dias cmum rio, e uma só mulher podia levar-lhe alimentos, fugindo, logo em seguida.

Como é costume entre os povos boi, secco e curtido, dc modo que re-selvagens, a mulher tem entre os siste aos pontaços mais^yiolentos.Pimas uma situação de escrava. Aella cabem os serviços mais pesadosnão só cm casa como nos campos.Em casa, fia e tece. cuida das crean-ças, \ai ao rio ou á nascente buscarágua e vai á floresta fazer lenha.Nos campos, encarrega-se dos maisimportantes trabalhos agrícolas, comexecução da senicnteira, que o ho-«nem faz, [>orquc a considera umahomenagem á terra. Mas a mulherbate o trigo, soeca-o cm pilões, paradescascai-o, c faz a moenda.

Depois, quem o vende é o marido,é a mulher quem o carrega ate o

mercado. O marido vai adiante, acavallo, e a mulher segue-o, a pé,com o cesto á cabeça.

cuidar dos filhos pequenos,essas pobres creaturas andam sempreudurados ás costas, met-

tidos em um le de cesto.. ostumes actuaes, pa-cifico> c tranquillos, mas os Pimas

'oram antigamente um povo muitoguerreiro. Armados com arco, fie-*tj e t. .;,c, abrigam-se sob umvasto çjcudo dç couro dc couro do

D*csses tempos, os Pimas conser-

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índias Pimas, carregando seus."kifos" ou ... ¦'

\aram uma habilidade espantosa noatirar de flechas, com as quaes alcan-çam tão -facilmente um pássaro novôo, como um peixe dentro d'agua.

Para isso, usam flechas simples-mente apontadas, mas guardam dostempos gloriosos em que eram guer-reiros, flechas habilmente armadascom pontas de ferro, de pedra, devidro ou de ossos, que deviam ser ar-mas bem perigosas.

Seus arcos também demonstramengenho subtil e grande habilida-de manual. São feitos de arbustobem resistentes, reforçados com tira-de couro e tendões.de gatos selva-gens, de tal modo fortes, que atiramuma flecha com força tão espantosa.que pode varar um homem a 200 me-tros de distancia.

Para casos graves, 03 Pimas usamainda envenenar suas flechas, mo-lhando a ponta em fel de um boi jáI-odre. Assim, todos os ferimentossão mortaes.

Por esse processo foi que os Pi-mas quasi exterminaram seus tra-dicionaes inimigos, os fero_z.es Apa-ches.

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O TICO-TICO

Nessa luta entre Pimas e Apaches, ficar na beira do rio, mettido na águaque durou quasi um século, haviacircumstancias curiosas. Por exem-

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dia e noite, e abster-se de todos osalimentos em que entrasse carne oupeixe. Uma mulher muito velha eraencarregada de levar-lhe as refeições,compostas unicamente de hervas eraízes e devia chegar sem dizer pa-lavra, collocar os alimentos nasmargens c fugir a toda a pressa.

No fim do 16o dia é que elle vol-tava á .sua aldeia, onde devia serrecebido pelo homem mais edoso datribu, que devia beijar na fronte, naorelha, no nariz e na bocea. Só de-pois d'isso, o guerreiro Pima era de-clarado puro. Então, offcrcciam-lheum opulento banquete, para compen-sar a penitencia de alimentação, cmque estivera por mais de duas sema-nas.

Em certas circumslancias, os Ti-mas mostravam sentimentos de hu-manidade, superiores aos dos demaisselvagens da America do Norte.

Uma telha Pima

pio : os Pimas não temiam os Apa-ches vivos, mas tinham grande medod'esses inimigos mortos, porque umasupersíição popular af firmava que osApaches tinham alliança com espiri-tos malignos, que viviam cm seuscorpos.

De modo que, tendo matado umApache, os Pimas recciavam que opirito sabido de seu corpo viesse en-

^rar nefles, tornando-os mal-assom-brados.

Para evitar tamanho horror, umPima, desde que matava um Apa-che, procurava o rio mais próximopara se purificar.

Bi t purificação ei a assaz compli-rada.

Durava dezestis dias, durante osquaes o indio não M podia communi- Couto as indias Pimas carregam seuscar com pessoa alguma; tinha que filhos

'

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I

Implacáveis com os Apaches mas-culinos, não matavam nem escravi-savam as prisioneiras femininas ou ascreanças. Quando conseguiam apri-sionar mulheres e creanças Apaches,levavam-as de aldeia em aldeia, paramostral-as ao povo, obrigavam-as adançar e cantar nas festas ; mas, ter-minadas essas cerimonias, as prisio-neiras eram adotadas pela tribu epassavam a viver livre e tranquilla-mente, como se fossem também Pi-mas.

Actualmcnte, a raça dos Pimastende a desapparecer, porque os mo-ços c creanças da tribu, seduzidospela vida civilizada, só têm um de-sejo : é viver entre os brancos, ondesão muito apreciados, especialmenteas raparigas, que são excelleentes cri-adas, notáveis pelo asseio e o zelocom que cuidam dos arranjos de umacasa.

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i da Escola de S. Francisco.

Os alumnos que agora voltam aosseus eollegios encontrarão na

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enxovaes completos e de melhor qualidade

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A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE °E AVE^ÜRAS (CONTINUAÇÃO)

O T/CO-TICO

CAPITULO X — Paulino e BubekirQuando o barco ia já a uma certa distancia da praia, ap-

pareceram entre os rochedos dous vultos, que Janina e Bubekirreconheceram immediatamente.

Eram Paulino e Kezokô.O ex-pagem resolvera-se, afinal, a chamar seu amigo, mas

o fizera depois de vêr a terrível Rainha dos Corsários bem longe.. Ao vêr seus dous pequenos mas encarniçados inimigos, o gigante

negro soltou um rugidode pavor. Janina, mais calma, levantou o arca-buz. apontou-o e tez íogo. Felizmente, o movimento do barco desviou otiro. Nesse momento Barbaroxa começou a mover-se : mas ainda levoualgum tempo inconsciente, de modo que, quando voltou a si, já o barcoestava em alto mar. Suas primeiras palavras foram estas :

Minha filha ! Minha pobre Margarida !...Depois ergueu-se, murmurando :

Onde estou eu ? Olhou em torno, reconheceu Janina e perguntou :Como estuu eu de novo junto de ti .Senhor — disse a Rainha dos Corsários, com sua voz mais

doce — tendo sabido que estava prisineiro, corri a Hbertal-o.Mas minha filha onde está /—perguntou Barbaroxa. ancioso

Sua tilha . — exclamou Janina com ar de profundo espanto. — Como posso eu saber .Tens razão — disse Barbaroxa. — Foi ella própria quem se íoi entregar aos juizes, para queeu não fosse torturado.

E áquelles miseráveis!— exclamou Janina, fingindo-se tomoda de grande indignação.—Áquelles miseráveis, para recompensal-a. Vão oueimal-a viva :... *

VI — Não : — exclamou Barbaroxa, com terrível energia. — Isso não ha de arontecer. Hei de'^C_ salvar minha filha.

Mas que poderás fazer contra toda umapopulação exaltada ?

Que poderei lazer. Atacar a cidade comidosos corsários de teus navios. Ah! fica certae que, Je hoje em diante, teus navios não terão

chete mais implacável do que eu, contra o povo,de tal estupidez, que tem juizes de tal crueldade.

A bella Rainha dos Corsários teve no olharumfulgorde alegria intensa. Conseguiu o quequeria : exaltar Barbaroxa contra os christãos.

Entretanto, o pai de Margarida não perdiatempo.

Com movimentos bruscos, que denuncia-vam sua exacerbação, observava a agua: depois,amarrando uma pedra -á ponta de uma corda,atirou-a á agua para medir a profundidade domar naquelle ponto.

Deixou correr a corda até que a pedrahegasse ao fundo e soltou um grito de

'alegria.

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O TICO-TICO A RAINH/i DOS CORSÁRIOSnoMA>ci: r>E

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íado üc ícx 'es \íl I— parece uma x^

Este littoral. coalh;• se olhos disse elle —

íorticação mais do que sutficiente contraqualquer esquadra e, por is->o, osguerreiros, das ühas próximas nunca o vi-giam.. Mas sabe o que descobri? Aqui.entre esses rochedos, a água é bastante pro-funda para permittir a navegação com osmaiores navios.

Que pretende então fazer > - perguntouJanina.

Essa passagem é perigosa, mas, dirigidapor mim, toda uma esquadra poderia seguil-a..Voltemos ás suas galeras Toda a sua esqua-dra passará por aqui e assim poderemos aicançar a costa E juro que.. . ainda que tenhade arrazar toda esta costa, a logo e sangue,com seus ferozes soldados, hei de salvai mi-nha filha

Meus solda.los são seus escravos' —disse simplesmente Janina.

Mas. no intimo d'ajma. ella triumphava

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

A MENINA QUE NÃO SABIA BRINCARZelinda aborrecia-se, abor-

recia-se, desde manhã até ánoite e,ultimamente, havia umacousa que a preoccupava, au-gmentando seu aborrecimento.

Uma tarde, papai,inquieto porvé!-a durante o dia mais quieta,sentada em uma cadeira, vieraapalpar-lhe a testa e tomar-lhe opulso para verificar se ella nãoestaria doente. Não. Não esta-va. Não sentia dor de cabeça,nem incommodo algum ; esta-va alli, assim, quieta e calada,porque não sabia o que fazer,nem estava com vontade de ia-/:er cousa alguma.

Papai franziu a testa, commáu humor.

<..)' menina vai brincar.Creança muito quieta é cren-ça doente... Mas. também, vocêparece que nem brincar sabe...

Zelinda ficara pensando na-quella phrase e. á força do re-flectir. acabou reconhendo queaquellas palavras continhamuma profunda vcrdaJe.

De lacto, ella não sabia brin-car. "*

De então em diante. Zelindapensava naquillo durante o diainteiro. Logo que acordava,sentava-se na cama e murmu-rava :

Eu nã<> sei brincar!E sacudia a cabeça.com ar tão

triste, que suas madeixas lourasse agitavam paia diante e paratraz...

Então, chamava a ama que avestia elevava para a sala doai-moço, onde lhes servia o cale.

Depois que mãmãi estava do-ente, a casa ainda parecia maiore mais selcn:iosa.

Zelinda vivia alli, havendomuito quem a invejasse porquetodos lhes taziam as vontades.

Titia viera para alli, cuidar demamai e isso oecupava-a du-rante o dia inteiro, não lhe dei-xava tempo senão para fiscali-sar a alimentação e a hyg eneda menina.

— Vai. minha filha, vai bnncar — disse mamai.

Papai, muito preoecupado comseus tratalhos c ainda mais coma doença de mamai, respondialogo:—'«Sim, sim !» a todos osseus pedidos e reclamações.

Zelinda não quizera ir paraum collegio... Pois muito bem.não ia... Tomava-se uma pro-iessora que vinha a casa. .MasZelinda nSo queria estudar...Dcixal-a. Papai já tinha tantocom que se incommodar... Naoqueria pensar nessos ninharias.

E Zelinda vivia, assim, abor-recendo-se.

Agora, aquella phrase de pa-pai viera causar proiunda im-pressão em seu espirito de cie -anca.

Era verdade : ella não sabiabrincar.

Nesse dia acabou de tomarseu café, lavou novamente aboquinha e dirigiu-se para oquarto de mamai, para beijal-aedesejar-lhe bom dia.

e jardim de

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O TICO-TICO

Parece-lhe que a phrase estácerta. Ella repete-a tal qual ou-viu papai dizer, um dia, a umapessoa de muita cerimonia.

O medico curva-se para Ze-linda, admirado, quasi assus-

.Mamai íél-a sentar-se na bor-da do leito, segurou-lhe umamãosinha e conversou com ella.

- Tens estudado bem tuaslições ?

Tenho -- disse Zelinda. pa-ra não contra-rial-a e por-que lhe pare-ce que issonão tem im-poitancia ai-guma.

Ai amai laz-lhe algumasr ecom men-daçoes: quenão apanheSói, não cor-ra muito, nãomaltrate osanimaes...

.Mas até Ofallar, iatiga-amuito e ellaalasta a cre-anca.

Vai, mi-nha (ilha, vaibrincar.

Brincar!Zelinda des-

ce ao jardim, onde fica um ins- tado; mas com egual corteziatanie. Im movei, contemplando declara que cesta ás suas or-o rcpúxo e reilectindo :

Como será que se brinca ?Depois, teve uma idéia. Dizem

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ífibO medico sentou-se em uma cadeira pequena e

Zeünda subiu a uma cadeira muito alta

E começa :Doutor, eu queria que o se-

nhor, que é tão sábio, ire ensi-nasse uma cousa. Como é quese faz para brincar ?

—Que ?— exclamouo :v.cdicolevantando-se de assombro.

Como é que se laz parabrincar ? — repetiu a menina,muito séria.

Mas brincar de qué ?De... de nada... De qual-quer cousa.

E você não sabe?—pergun-tou o medico.

Não, não sei... E o se-nhor...

Eu — murmurou o medicoperturbado — Eu já soube, masesqueci... Olhe..", porque não

i,runta a outras creanças?...as poderão ensinar melhor

do que eu.Eo medico retirou-se.Zeünda desceu novamente ao

jardim e foi até o porião.dispôs-ta a perguntar á primeira cre-anca que passasse.

D'ani a poucos instantes pas-saram seis meninas em grupo.Vocês vão brincar? —per-guntou Zeünda.

Nao ! Nós a_ora vampara o collegio — responderamas meninas, continuando a ca-minhar apressadamente.

Zeünda Meou toda a manhã

perg

densEntão a menina empurra a

porta da sala e, com um gestode seu braço muito curto, con- alli ao portão, á espera de quevida-o a sentar-se em sua ca- ellas voltassem,deirinha. Chamaram-a para almoçar,

O medico senta-se e seus joe- mas logo que terminou a refei-lhos Mcam-Ihe quasi na altura çao voltou a sentar-se em su 1do rosto. cadeirinha c ficou alli espe-

Em compensação Zeünda sen- rando.ta-se em uma cadeira tão alta, As meninas s'> passaram asque seus pés não alcançam duas horas c, meia e.desta vez,chão. correndo c rindo numa grande

que nos livros é que se aprendetudo... Papai tem tantos li-vros... Quem sabe se algum d*el-les nT.o ensinará como se brin-ca ? !

Subiu ao gabinete de papai eFelizmente a porta estava aber-ta. Tirou um livro da estante,folheou 7o attentamente, vol-tando as paginas de vagar,com muita serenidade, para nãorasgal-as. Depois, examinou ou-tro.,. mais outro... uma por-cão d'el!es. .Mas papai, que éengenheiro, só tem livros cheiosde riscos, círculos c algarismos.Nada daquillo parece brinca-deira.

Zeünda começa a desanimar.A" tarde vem. como visita, um

medico illustre, examinar ma-mãi. Zeünda conhece-o bem,

é muito amigo de papai evem ás vezes jogar o indíiei m elle.

A menina, que tem ouvido di-muitas vezes que elle é sa-

bio, tem uma inspiração.Quando elle vai sahindo, só.

ella toma-lhe a frente, no cor-redor, c diz-lhe de repente:

— O senhor pode me dar uma Aí meninas deram as mãos e começaram a girai, canlanaopalavra, em particular e dançando

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O TICO-TICO

alegria. Zelinda, que já sentiao corpo entorpecido pela tãolonga espera, desceu para a cal-cada c, timidamente, interpel-leu as :

Vocês... vocês querem meensinar a brincar ?

Ora essa, você não sabe>——exclamou uma das meninas.

E todas desataram a rir. De-pois, dando-se as mãos. come-çaram a dançar em circulo can-tando :

—Ella não sabe brincar ! Ellanão sabe brincar.

Tinham inventado um brin-quedo novo t E, tendo rodado

As outras meninas reconhe-ceram-a e tiveram um ar deriso. mas como Zelinda se man-tinha muito séria, nada se atre-veram a dizer.

Zelinda voltou para casa, um

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bastante, sahiram a correr, gri-tando em tom zombeteiro :Pois quem não sabeapren-

de !Zelinda voltou para casa sen-

tindo o peito apertado, comvontade de chorar, mas reflc-ctindo : - «Quem não sabeaprende* - - haviam dito as me-ninas. Ora onde é que se apren-de > No collegio ?

No dia seguinte, pela manhã,tendo reilectido bastante, elladisse a seu pai:Papai, eu quero ir para ocollegio.

Pois sim — respondeu ellecomo de costume.

Titia, que ouvira o pedido e'a resposta, achou excellente aidéia e providenciou de tal iv.o-do que, dous dias depois, Ze-linda loi acompanhada pelacriada até 0 collegio c apresen-ta ia á professora, que logo afez entrar para a aula.

Zelinda. muito attenta, ouviu1 cm tudo quanto a professoradizia e observava com o maiorcuidado tudo quanto as outrasmeninas laziam.

Nada viu que se parecessem brincadeira, mas como era

intelligente, aprendeu lacilmen-te as lettras, que lhe ensina: am.

Zelinda eslava Jazendo umacama de folhagem para suaboneca.

pouco fatigada pelo esforço cietrez horas de attençao, massentindo no peito uma alegriaseguida por um desejo de cor-rer, de saltar. Na rua conteve-se, porque era muito timida ;mas apenas chegou ao portão,atravessou o jardim correndo eatirou-se aos braços de titia,que a esperava á porta.— Ah: titia, a senhora nãoimagina... Lano collegio...

E começou a contar o que sepassara na aula, o que lhe ti-nham ensinado,o que já sabia...

Comeu a merenda com umappetitc excepcional, foi beijarmamai com um enthusiasmoardente e depois, descendo aojardim, começou a riscar let-trás na areia.

Pouco a pouco, começou avariar as lettras, a fa/.el-as emreleve e isso deu-lhe a idéia delazer uma casinha de areia.

Juntou-lhe pedrinhas. con-chás, gravetos, e fez um te-lhado com uma tampa de latade biscoutos... e levou nisso atéá hera de jantar.

.V noite, cançada, dormiucedo. mas no dia seguinte, le-vantou-se logo ao amanhecer,anciosa p. r ir para o collegio,para voltar e fazer outras cou-

sas no jardim. Lembrou-se en-tao de sua boneca, que jaziaesquecida no fundo de uma ga-veta e planejou fazer na areiauma casa maior para a bonecae uma cama...

Dias depois, as outras meni-nas, passando por alli. viram-na tão absorvida, curvada paraa areia, que se approximarampara vêr.

Zelinda estava deitando a bo-neca em um leito de terra eexplicou-lhes que sua (ilha esta-va muito doente, porque suacasa tinha desabado e por issoella tinha apanhado una gxyp-pe.

Toda uma historia compli-cada, inventada por sua ima-ginação infantil.

As outras interessaram-se ecomeçaram a trazer novasidéias ao briqnuedo.

Pois é—dizia uma—ellaé tua filha, eu sou a madrinha,Kita, que sabe tingir Je homem,é o pai e Anninha é a ama...

E você dizendo que não sa-bia brincar, hein r—observouAnninha...

Zelinda nem ouviu essa phra-se. Já estava propondo a após-tarem uma corrida no jardim.

Porque ella era. agora, dasmais animadas para improvi-sar brinquedos, porque a ver-dade é que basta ter obrigações,seja de estudos ou de trabalhos,para achar graça em se d.ver-tir e saber brincar

S meníe os ociosos é que seaborrecem e nem brincar sa-bem.

_P- * '19_r ra

Kerguinaldol interessante Jo Dr.Acrieio Câmara, de um anno. de edade.

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O TICO-TICO

Que o " Tico-Tico"Com todo ardor,Nos favoreçaA nossa dar.

Pelo jornalQue tanto o»<Pelas figurasQue aprcciimos.

Doas entradasNós desejamosAo ""Tico-Tico'",Que regalamos.

As suas par,'-Historias, flores,

instruetnas.Para cs leitores.

João da Cunha

fervendo, devem banhar-se suavementecm água fria, c revestir depois com ai-godão ou linho macio, embebido em azei-te doce, com cinco por cento de acid iphenico. Prepara-se o azeite adiecionan-do a cada dezenove gottas de azeite, unt.igotta dc ácido phenico.

ÇjUF.rUADlA primeira cousa a fazeer num «

madura é excluir o ar. ritâra ferida fique cm contado dir

pri-:áu, ha omito* remédios siientre

i" Para uma queimadura de primeiro. dc soda c i

a ferida>C puder fazer

m dos'"clhorei rei; , |;_'

I excluindo o aio ardor.

¦m egual proe a ferida uma camada de

Ura, sufíicientcmetüeafastar o ar.

4* Melado, mel, oleo d* linhaça,

QUEIMADURA DEGR A ü

SEGUNDO

As queimaduras de segando grau são ásvezes mais graves do quee parecem c de-viam ser tratadas por um medico. Ale quechegue medico, convém appücar qualquerdos remédios indicados para queimadurasleves.

QUEIMADURAS PRODUZIDAS PORÁCIDOS

Queimaduras produzidas como ácido phenico mi utro, dc-vem cobrir-se o-in bicarboeato de soda.cinza ou terra. O alc.ili neutraliza o cfíei-to do ácido. Queimaduras de ácido pheni-'co tratam-se tambem com álcool, qne des-troe o cffcito do ácido c previnc o ardor.

Um remédio ainda melhor é a tintura deiodina. Deve applicar- mtamentecom um panninho ou um pincel sobre aparte atacada pelo ácido. Applicada inctínenti previnc a formação de empolas.

PARA LIMPAR SUPERFÍCIESMASIADO M .IAS

DE-

Para as superfícies sujas.deita-se num jarn> um quarto de litroencaustica c Juntarebíntbtna. Ti ma-se num panno um pou-co d*essa prepara..a parte suja. . for-ça, c mudar de panno te estiverdemasiado sujo. Depois dc limpa a tu-perficie em \ igorosa-mente com um pam . lhttiá um excellente lustro. Se nSo desejatel-a polida, esfregae-a depois de limpacom um p.-.nno embebido cm tcrebinlhina.

I j0~

ou vernir, applicad"s sobre a ferida, pro-duzem o mesmo effeito. Dc todos elles

m, o que prova melhor c o meladotel-O sempre dc pi

ptidj5" Uma catanlasma dc folhas de chá

luz prompto allivio, c muitas \.previnc as empolas ou cicatri

ir da queimadura irinha dc

¦ tin-meia cm incia hora, alé

rdor.clara dc ovo c

e se ai';'!¦

¦ ¦

:-se sobre a feri-

rala'' -io lambem durante mitampo preconi no calmante ¦

¦

A manteiga é outro remédio cxcel-para qucimiduras ; applicada acto

empolai.io*. Queimaduras produzzidas com água

? m

dc 3 annos e

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O TICO-TICO

SECÇÃO PARA ____E_S_IIT_S-S

I mSàíti\ ^TOV-^feln §WM ^omo se íaz um c'la'líl1 "éõuin P^§!^ \pJwQ s 3& ül -3a, j». _g_ «i-id^jf Jy

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do hor-cfo >^

Coítura do fundo I "——¦ 3» ""~--" "

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i'jrrí CnCu.ro. <lo Ktndo tx. I

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•1 -~tj^ i ^^

Chama-se chapéu Béguinesíc chapéu pequenino, pareci-docomumatouca, que fica todoligado á cabeça."O de que hoje damos o mode-Io completa o vestido que ensi-námos a fazer cm nosso nume-ro passado.

São necessários para elle dousmoldes, o òo fundo c o da frente.

Comecem por decalcar ou co-piar os moldes. O r co daírcn-te c está inteiro, dc moJo quevocês nao tem mais do que col-local-o cm cima da fazenda es-tendida, tendo o cuidado dc fazercom que a linha pomilhada docentro coincida com o tio princi-pai da fazenda. Cortada a ia-zen antes de dobral-a oucosél-a, tirem um decalque dobordado pelo processo que en-sinámos cm nosso ultimo nu-mero e laçam o bordado dctaches, também como já foi en-sinado na explicação sobre ovestido,

, Começa-sc por decalcar o dc->enho do bordado . com lápisazul. sobre papel de seda.

Depois alinhava-se esse papelde seda sobre o vestido, exacta-

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O TICO-TICO

mente no logar em que deve fi-car o bordado. V, vai-se pregan-do o soutache sobre os riscos dodesenho, 'prendendo portantoo papel entre o soutache e a la-zenda do vestido1. Para come-çar, segurem, como pollcgardamão esquerda, a ponta do sou-tache, no logar em que começa

desenho, e com a mão direitacomecem a cosél-o ao longo dotra.

uanJo tiveram coberto to-os traços do desenho com o

tlaçhe, arranquem o papel deseda,rasgando-o. Besta prompto.

Também podem substituir obordado a soutache por umarenda de appticaçSo, em pontas,pregando sobre a fazenda.

i atíabem se pôde pregar osoutache com o chamado pon-to de Boulogne como se vêno modelo, em pnnto grande).sse ponto consiste cm pas-sar sobre o soutache verdadei-ras alças, de um para outrol.KÍ .

Terminado o trabalho de sou- tilhada.á esquerda A linha m-atache, cortem o fundo do cha- é franzida e depois cTisso cosi-péu ü molde mostra apenas da á linha do lado ou lrente do

chapéu que está marcada coma indicação, costura do fundo.A lettra m do lado ou lrentedeve Coincidir com a lettra mdolundoea lettra a com a outraletra a.

Isso dará a medida do fran-zido.

k iO chapéu Héguin

metade do fundo, de modo queé preciso cortal-o com a fa-zenda dobrada, fazendo coin-cidir a dobra com a linha pon-

fierostieo de floresAm<'r per ¦_ eito

Cam K liaMa _¦ mequerI.ir a» o

Lila sCr > vo

Ver e _¦ aA _«emona

Giras Ç) 1

Crvsa 9. tliemoGòiv S

Madresil #; aHélio © tropo

Adailla Azevedo (Pará)

(ASA

Xelepbone h l.:ti3 JP-'Jfa»

COIFFEOÍ DE DAMES <*hámUruguayana,78 T^oV^r

CABELLOS DE CRE-POSTIÇO DE ARTE **£_ ~A 2SOOOtodos os trabalhos sendo fei-tos com cabellos naturaes.a casanaotem imitação

___ar_da-so ca".a_c;_c ill-ua.rado

< ijmiií..<•¦- vuIíohub

BREVEMENTEücaremos uma nova Pagina «le armar, de gran-

de efíeito. no gênero do Presópe do ..alai

. - .. 10$ e 12$ — Chies sapatos\V, i II uma tira no peito do pé,UvUvUj das ou pulseiras, saltos

10$ e 12$ — Chies sapatos de verniz comtiras entrelaça-

tf sauos altos ou baixos,a Iiota Fluminense, Avenida Passos 1-3, canto

•iarechal l-lonano n. 109.

Olhai para o Muro dos vossos filhosDni-lLiCH Morrhulnn (principio netivo ilo ol«,->

«le __»da »le bu-ullmu

COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 38 o QUITANDA 104

*uim <>¦ tornarei» lort.it o livre» de muito»>'>olt'Ktia- na juventn.ie

fr j&Â-A M I

0 Je cachimbo: — Mas. se o senhor acna que eesse o único meio, porque não o aconselha a seusamigos?O de Charuto'. -Não ha duvida, vou dizer atodos que o aGuarafenoi é o único remédio capaz decurar qualquer dor de cabeça, grippc ou inlluen/a.Depósitos geraes : na Pharmacia Cezar

Santos, rua Santo Antônio 2."> e ^7, no Pará ;no Rio de Janeiro, na casa Araújo Freitas,Rua dos Ourives,

_?___=_.__. __S MÃES . _ I: r • i m

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O TICO-TICO

Brinpedos para os dias de chuvaO que S3 pôde fazer com uma

caixa de phosphorosl'm cartinho-rjâ temos mos-

trado aqui, que com caixas dephosphoros, vasias e um pou-co de habilidade, podem-se ia-zer muitas cousas interessantes.

<* —

cada um dos lados os pedaçosassignadoa por traços.

Eahi está. Püe-se novamentea gavciinha no logar,dobram-seas voltas para baixo, o encostopara traz e ficará o carrinhoprompto, como se vê na ti-gura 1.

O menino vadioJoio era um menino de 8 annos, bom e

intelligente, mas tinha um defeito : eramuito vadio.

Uma bella manhã, elle ia para a escola,quando lhe verti a ideia de faltar á aula.Foi até lá, mas logo que acabou a classede leitura, fugiu. Trajava, nesse dia,uma roupa côr de rosa, sapatos pretos,meias brancas e chapéu de palha.

Quando já estava muito longe da cs-cola, viu uns meninos brincando do outrolado da calçada. João ia atravessando arua, quando veiu um bond de Cascadura,que o atropelou, atirando-o com a cabeçasobre umas pedras.

João ficou muito ferido, e se não fosseum passageiro, que desceu do bond c osoecoreu, não sei qual seria o resultadodo accidente.

A's 3 horas, João foi para casa, c suamãi perguntou-lhe como é que elle semaguara tanto. O menino, perturbado,disse que quando ia subir a uma calçada,levara um tombo. Quando o pai de )•chegou da repartição, sua esposa rela-tou-lhe o occorrido.

Mais tarde, lendo o jornal, seu pai leu anoticia do desastre, que parecia relacio- Nossa amiguinho Lui:b:ha (Carolina).nar-se com o de seu filho Chamou-o e in- filha do Sr. Jacobino Freire, redactorterrogou-o O menino confessou, e seu pai da revista "Mar c Terra", desta ca-disse

— Bem feito; foi o castigo da tua va-diação.

Rio.Josk' Lima

pitai.

Hoje vamos mostrar como sefaz um carrinho para creança.

Começa-se por tirar a ^aveti-nha. Feito isso. traçam-se deura lado da caixa os riscos in-cucados na figura 2 c de outrolado os riscos indicados na li-gura .

Hepois, com a ponta de umcanivete ou com uma tesourade pontas finas, recortam-se de

*ÇR05TICCg entog lavoJ ltair\t* imio*J laviotu dgardj. ¦¦¦ í vio¦i òcianot*deüno•f. e bastião

Josk Canavarro Pereira

O MENINO MAUHavia uma vez um menino muito mr.u

que tinha a mania de surrar todos os ai.i-maes que encontrava.

Uma vez nnmindo-so de uma vara foiLater cm um cão, que estava muito quietoa um canto, mas o cão que era muitobravo, logo que elle deu a primeira vara-da, vingou-se com uma dentada tão for-te que o menino teve de ficar trez dias decama.

Desde esse dia o menino corrigiu-se,tornando-se humano e tratando bem osanimaes.

Alais Botjoho

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O TICO-TICO

(gaiola d'<i) ^ico-Y-tooFábio S. Vídal (Santos) — rode enviar os seus tra-

! alhos. Sua solução entrará cm sorteio.Dclphino Cid de Figueiredo (Cuyabá) — Pois t\~

está considerado. Logo depois de sua confecção c enviadopelo correio; antes, seria um absurdo...

¦ F. Chapas (Kio) — Não somos nós culpados, de-pende, apenas da sorte. Seus trabalho, vão ser submettidos a

< *L_mr.Sylvio Procopio (?) — Faremos o possível para atten-

i

Gerscn de Oliveira (Manaus) — Não se deu tal; I-punho não recebeu o Almaneich, porque não o enviámos,

isda toda a edição.S. M. M. ( ? ) — Não precisa ser assignante, qual-

qtier leitor pó or.Ruth Lagoa .1 .io Paulo) — Ainda não foi

minado, o que faremos breve.Darcjrro Ali (?> — Nio ha mak]I jr.icio Joti Guimaríi d) — Nã.i ha

duvidi, temos muil • m satisfazer o teu*desejo. I il- • :iloracio José Pereira Guimarães.

Alfredo de Soma e SiKa (Paramby) —¦ rar sahir a capa no O Tic-Tu .

lal-9 ruid luntal-a rio romance.Um admii ) — Mais tardo continuará.Enri Actualmentc, por falta d

i.iais*lardc continuaremos. .' á venda o romance de' os falia. ¦Henriqucta Lisboa (Água; Virtuosas) — Temos muito¦r em cbnuderal-a nossa collaboradura. Não recebemos,

[ icto, a sua cot) ramos nos seja en-i novame

Laura X. X. X. (?) — Infelizmente não lia mais nempara remédio.

Cid de Abreu c Leme (Rio) — Leia a resposta da-'menino Eurico Sanl

Alberto Gomes — Falta de espaço ; entretanto, 0 pro-vavel que a publicar novame*

Cid de Moraes Valle- (Rio) ico de pa-ciência, que será publicado muito breve.

! (Juiz de Fora) — Dr. Sabetudo,redacção d'0 , rua do Ouvidor, n. idi. Ahi está o

exacto.Menoüi D'Auria (Pyramboia) — Leu na Gaiola se re-:iios ou não ': aceusámos o recebimento é por-

que, de facto, não veia IIvo Rodrigues (Rio) *— ;i:iuar. A tinta dá

reproducção. Gratos pelas i-.ll.it:.."M3ria E. Duarte — Seu pi— Não ha ir

'i de Oliveira F. (Petiunia leia a res* ida a Alberto Gomes. Quan

ultima dirija-se dircctamcntc (por carta) ao Dr, SaGumerdndo M. Carneiro (Piracicaba) — De '" |g-Ao dirigidos a si. Os trabalhos que nos ei

vão ser ¦ a exame. A anei, porquan: ção nem tão pouco ori

S. Paulo) — Infelimentc r.rnem um para remédio. A quantia deverá >cr devol.

Pôde mandar o seu retrato que será |Ia a edição. Q:• ultima >r. Sabeludo.

Arthur Alvarcz (São Paulo) —-Leia a primeira

Anti (Campinas) — Organize corafira. O uniico pedaço que faltava, j.i'.iUicado, conforme '!;c num dos numet

— (»lo o correio, salvo se n>

ho enviou loçSo demasiadamente tarde.Recebemos e iõo ser submeitidos a exame os seg:

'/¦ »_ : ".-. : • O

ião Tor-

Durval PC "A Ur

Perguntas de : João Brito Moreira. João Ellent, EmilioDaccarat, Lelia C. Reis. Hüderico de Araújo, Francisco G.Filho, José J. Lorio, Mario Couto e Cruz. Eva de Lima Evan-gelbo, Artliiir Argento. Alia de A. Campos, Carlos Alberto•Mesquita, Antônio Barbosa Torres, Maria da Conceição P

o da Silva, Ferdtnando de S. da Silveira, Arlindo (',. deMagalhães, Victor C. Mora, Ada Mury Netto, I.v\ia VallciP.ibricio A. Carvalho, Heloizio Couto c Cri: >sta.I'.du V. Cabral, Dome de Castro Coutinho e Adalber i

Queiroz Telles Sobrinho, Maríno Simões, Alfredo Rodrigues,Argcmiro Correia, Juracy de Azevedo, Anre.iano de Albti-querque c Souza, Antônio Borges Ferrara, Manuel CampoTavares, Maria de Nazareth. Maria Leitão, A. M. R.. Aure-Lano de Albuquerque Souza, Christovio Colombo Faustinuda Silva. Dyrce da Fonseca, Lucilia Torres da Fonseca. Ar-

¦ nto, Waldemar Milhão de Olveira, Carlos Marqu sLeite D gmar Teixeira, Anacleto Pamplona Júnior, tlenri-<i:ic da r Bricio Pinto, Almerio Daltromos, Dagmar Medella da Ci sta, Ra-mos de Souza e Mario Figueira.

Acrostícns t antedotas de : Antônio M.. Clerocntino dos Santos, Nair Aectol.-,

Lafayette Ribeiro Torres. Américo Rangel, Victor C. Mór_,Carlos Teixeira, Jaiza j^ar. Maria da Gloria. João:.\, Lauro de Souza e Maria R. de Vai

• de -. Erasto, Raul Blondet Antenor Vith, Ori-S.Lima, Jorge Loribjosi Luiz Teixeira, Amald

Jesus Ferreira, Ivo Rodrigues, II.Jaiza Pinto t jfho, Lin-c dn T irn -. Pedr • Rubens P, -

Dáclos V. de Mello, Lauro Kl-- OthonUrinam-, João ]). .icyer, Jabá Iva, Ale-

Ire Fernandes, Pedro Onnt, Gaspi r úG de Mendonça. N. I... i

ira. Mo-• lementino \. M. R7 AlFábio Sampai ¦ Vi I !. taixa

Pinto Gaspar, An: m de A. C, J. íiori.¦k>i. Ani ,rz\,Bellini A. Ferraz e Moacyr Diniz.

a^Ba^a^C^^. J__Í_______________

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I______ „___ '**§_r "" _LS * faj

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. i, Ilyda, Kelson e Renato, cm trajjs carnavahs do Sr. Oscar Martins da Cm, estimado auxi'.;ar

d'csts fraca.

I

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C TICO-TICO

Figurinos para as nossas leitoras\h - rr? '/, |[Vc_Jjj -í i 's_4#

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4*í *'"-m\mtm% «* ik "' ^^Êf^^-^a^H V^ J a*^T^

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A GENEROSIDADE DE JULIA

A' minha irmãsinha Sina:

Numa linda chácara, residia umque a.Vm de outros encantos de uma vidafeliz possoU uma filhinha de oito ar-.

¦ ¦ seu enlevo.¦da como uma romã, olhos ¦

céu e os cabellos dourados, que cabiamcm cachos sobre os hombros, faziam Julia

:itadora.

un contentei!, quandoa \iani alegre e para isto davam-lhemuitos brinquedos valiosos.

Uma tarde ella foi, com o consenti-mento da mamai, a casa de seus amigui-nhos, os filhos de um pobre camponez.

'.legando, os pequenos apresenta-ram.H,c 'ivertirem uns obj«

, qUc o semblante de Juiaannuviou-se. •

Fila possuía tão lindos brinquedos, por-que não repartil-os com aquelles pobresmeni:

Cedendo ao seu bom coração, Julia cor-reu a sua casa e apanhando os mais bel-

dividiu-os entre'elles.A' tardinha, quando ella foi ter com

sua mamai, a quem a mulher do campo-nez já fizera sciente do facto, foi entre in-numeras caricias que recebeu o prêmiode seu coração, tão bello como o seu in-fantil semVar

Altiva Americana

(1.2 annos;

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O TICO-TICO

Mosso aíBum

i) Julia, filha do Sr. Miguel dos Anjos, residente chi San! Ramalho de Meüo, de i anno emeio dc edade, residente na fazenda Bella Vista. 3) Dominguinho, dc 2 annos c filho do Sr. João deFreitas Pimenta, d'esta capita!. 4) José da Silva Mousinho, de 6 annos, residente na Parahxba doNorte. 5) Ourodina Pereira da Silva, de 8 meses, filha do Sr. Evhno Pires da Silva. 6) Maria £»;u-lia, filhinha do nosso collega do "Jornal do Ilrasil", Cândido de Oliveira.

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O TICO-TICO

0 imporçTfloeis oos sporçfs 005 65TAQ05 uoiooôO enthusiasmo do povo norte-americano

por todos os sports e jogos ao ar livre.

Em um dos nossos números ante-riores, recordámos a influencia dosport em geral, sobre a robustez e ocaracter dos povos; citámos os exem-pios, não só da Historia Antiga,como de nossos dias, mostrando quesomente os povos sportivos possuemqualidades de verdadeiro civismo;são fortes, enérgicos, respeitados, in-fluem na vida do mundo, e deixamnos annaes da humanidade um sulcoprofundo de sua civilização e de seucaracter.

Xos tempos modernos, especial-mente durante o século XIX. a In-glaterra foi o exemplo mais eloquen-te «Tessa verdade. Desde o século an-terior, quando ainda a paixão pelosport era muito rara cm outros pai-res, já a Inglaterra, re-uscitando oshábitos da Grécia c de Roma, dedi-cava aos exercícios physicos ao arlivre verdadeiro culto. Em poucotempo viu-se o resultado d'essa edu-cação, de robustez c hygiene. refle-ctindo-se no caracter do povo e pro-(luzindo os mais admiráveis resulta-dos na luta contra o despotismo mi-litar de Xapoleão.

Momentos houve em que, por maisde uma vez, Xapoleão, servido porum verdadeiro gênio militar, conse-guiu dominar a Europa inteira. To-

*

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WMSm

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Atirar peso a distancia. Sport muitoafreciado pelos

•'yankees"

dos os povos desanimados, humilha-dos, ou attrahidos pelo espirito dehumilhação, rojavam-se aos pés do

vencedor ou alliavam-se a elle; to-dos menos a Inglaterra.

O povo inglez não concordava como absolutismo de Xapoleão e nuncacedeu diante d'elle.

Xão tratamos aqui de indagar sea Inglaterra tinha ou não razão paracombater o genial guerreiro; o quenotamos é a força d'alma. a energia,a pertinácia com que resistiu duran-te vinte annos a uma guerra sem tre-guas. Por mais deslumbrantes quefossem as victorias de Xapoleão, pormaior que se tornasse o« poder doconquistador, por mais completa quefosse a capitulação dos demais povosda Europa, a Inglaterra- nunca sedeixou intimidar nem seduzir. Der-rotada pelo gênio immenso do legen-dario imperador, reorganisava-sepára a luta e recomeçava-a.

Depois, em todo o século chamadodas luzes, nenhum outro povo levoutão longe seu prestigio e sua influ-encia do que o povo inglez, que es-tendeu seu domínio commercial emental ás cinco partes do mundo.do-minando todas as difficuldades,creando relações com as raças mais

«

i

»"^MfmWÊMMMMMmWMMmtgmm*,

Mm**' •¦' ¦*

UM SPORT CARACTERÍSTICA MF.XT li NORTB -AMERICANO (Corridas a trote) — E'uma in:cn-ção "yankee" c muito apreciada, não só pelos

"sportmar da altajociedade, como pelo publico. Faz-secom cavallos atrelados a umas carriolas especiaes, que chamam "sulky", muito leves. A obrigação é

ganhar a corrida a trote, sem permitir que o cavallo galope.

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O TICO-TICO

__S^^_,_______i5^ -~»~-i .' * f^i^ci» tW ^^H wJl *3X -_r ** "**¦*T >._¦ ^B^^^BRlr^H ^K7^ _.- í"3 i ¦P_c^B**_^__— tK_BE3V——•>—^'ÉH _h__i ___:— -___K - *a___u___I ______j___________»_i___________tw ______ktil__r______________[- JPjjWP* i n . 1 |t _|^H|^___E^_J_____^_H_HBk _| ¦_¦__¦¦¦ K-jW^MÉ*' »**_RE^___9l^__I^^__IH_K_i ^^^^^^w _P^_J_^t j__r _* *¦ ^—. ^-_>__, |Lv^^^~-----Bte^jBB

ra ¦r^*^J:ri»Ml *»»¦-— . \ _i ..? mZ_Zm3. IA itl ¦ w7 JL .> -. -, ^^g_f*»^HÍ_w<i______

^—rifcrmtft^iiiftjB^ r tmmmm\Í k\ \tÁáJmf^nM\\M

fxCQClfCLS H)llZ'Cf'Sltilfl(lS. *!> Ó SC fCQitSQoito "rowings" representa umcampeões muitos mezes de

diversas e a todos conseguindo imporseus costumes, seu idioma, os prodtt-ctos de sua industria, de todos con-quistando o auxilio.

Ma America, o paiz que mais ra-pidamente e com melhor êxito se temdesenvolvido, é a Republica dos És-tados Unidos, exactamente aquellaque herdou da Inglaterra sua pátria-mater, o gosto pelos sports...

< >¦ inimigos dos yankees dizemque elles só tem uma paixão:—a con-quista do dinheiro. Não ha maior in-justiça e a prova é que nunca se vi-ram nos Estados Unidos homens,que abandonem sports pela preoc-cupação de ganhar dinheiro, ao pas-so que, muito a meudo. se vêem opc-rarios e ricaços, sacrificar um dia detrabalho—perdendo seus vencimen-tos ou negócios .para tomar parte cmum match de qualquer exercicio aoar livre.

Nesse sentido póde-se dizer que opovo norte-americano tem pelas di-

mo de creanças.Em uma população-dc cem mi-

Ihões de creaturas, póde-se affirmarque, no mínimo, dez por cento.é, dez milhões de dedicam-¦ a um sjiurt qual-(píer.

•m das obri-ga< úteis, que r<

tematicamente aviço militar obrigatório, não !tá ,entretanto, em dedicar o melhorde seu tempo c quantias enormes, aos

e exemplo é typico.

;» nos listados Unidos, cm Maio c Julho, c, ncllas, cada guanução dea universidade americana. Geralmente, são de quatro milhas e exigem dospreparo.

Agnra mesmo, apezar das terríveis horas, por semana, c gastam com jo-lições da guerra européa, o povo nop- gos athleticos, quantia tal, que dariate-americano, recusa não só o sorteio para sustentar um exercito de pri-militar, como até mesmo as despezas meira ordem.de augmento do armamento. No próximo numero trataremos

Entretanto, rapazes da melhor so- do que custam os sports aos norte-ciedade, como modestos empregados americanos c das diversas espéciese operários humildes, reservam ao de jogos mais apreciados nos Esta-exercicio dos sports, quatro a seis dos Unidos.

/

I

"A"

à^m ^^<là^m^a^a\dammm^m\^M^*^a^a^m<A±dw €A^a^^t^kmwa^am ^^^^^^^i^«

Sport norte-americano, que mio podemos adaptar. Corridas em trenó a0 inverno em nossa terra nunca c tão

rigoroso que chegue a gelar os rios.

SANAGRYPPE(Cura eonstipações)

ALMEIDA CARDOSO A.H ROSALINA

(Cura coqueluche)Q, - lfuu Mm-«'<>li;il 1 "loi-iiiiio l'«-i voto, 11

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O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Orgio offlcial da Li$a Infantil de Sports fcthle.lcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

WATER-POLONo praia de Boiafogo realizaram-

se, domingo, mais dous encontrosdo campeonato de water-polo.

Após a luta travada entre as se-gundas equipes do Guanabara e Na-Facão, em quc aquella .cahiu vence-dora pelo score de 3 a 1, apresenta-ram-se os primeiros teams, obede-cendoá seguinte disposição:

Guanabara:Rubem

Carlito—FrieseIrineu

Wright—Leite-Lewen*-Natação :

AgostinhoRamos—Alcindo

VieiraLatour—'/agari—Pedrinho

Neste jogo sahiu vencedora a va-'ente equipe do Natação, pelo scorede I a 0.

O outro jogo foi entre o S. Chris-tovão o Icarahy, tendo este; vencidoaquelle ror 7 gòals a -'.

Os teams estavam assim constitui-dOS:

S. Christovão:Franktin

João-FonsecaAbrahão

Jorio—Alcides-ArlindoJcarahv :

Aspinal —MahnedKelly

Alhayde—Onet<) -MaurícioNos segundos teams venceu bri-

lhantemente a equipe do Icarahy,por _ goals contra .'.

Gomo juiz actuou o Sr. ArmandoMarinho, do Internacional.

FOOT-BALL

perioridade do Lavradio, por 1 goal das- Laranjeiras, o club acima mert-contra zero do Phenix. cionado

No segundo tempo este conseguiu -. .. • „.seu único ponto, garantindo o em- Fcita a pnmeira reunião para ele-pate da partida, que findou com ger a directona, que tomara contascore de 1 a 1. dos negócios do club, no anno de

O match entre as 2 equipes jermi- UJl6 ficou assim COnstituida :nou, também, com um empate deOaO. p,.,,...--^-.^ Alva™ P,»i™tn Maíi •Os teams do Phenix estavam assim .l ^"tente, AUaro Peixoto Maia ,

vTce-presidente, Luiz Almeida ; i°organizados:(L team]

SitioJoão—Patolíno fc_p.|

Rolle— Ignacio— MiguelIpsé — Didu — José B. — Benjamin

—Lduardo(2- tcam>

José B.• (cap.) AUTonso—ChicoLeite—Carioca—Nico

Miguel— Vicente —Santos — Jorge —Jucá

Communicados :Scratch Realengo "versus'

nhaCampa-

No ultimo c bello •match" realiza-do entre os "teams" acima, saaiu vi-ctorioso ó Scratch Realengo pelo bel-Io ••score" de 9 a o.

O "team

secretario, Fernando L. Miranda ;2o secretario, Antônio Ayalla ; i°thezoureiro, Manuel Silva ; 2° the-zònreiro, José A. dos Santos ; "ca-

ptayi", Heitor Savio : vice-"ca-Pedro B. Gouvêa ; fiscal,

n P. Maia.Foram escolhidas, também j>or

eleição, para órgãos officiaes, do S.Salvador F .Club, o O Tico-Tico ea A Gazeta de Noticias.

O 1° "team está constituído do se-Sjjiüie modo :

Fernando^ifc Álvaro — Peixoto

Avalia — Pedro — TorquatoÈ^ãAugusto — Dimas - - Milton —•

te

Luiz — Goulart.vencedor era o seguiu- j; \ sede do club c na rua Ipiranga," 13. Laranjeiras.

Agradecemos penhoradissimos a1 da escolha e declaramo-nosptos a publicar todo o sen expe-e quc deve ser enviado a esta

iídacção até ás 8 1 _» da manhã deda segunda-feira.

PergentinoDionysio — Augusto

? — Maneco — J . SilvaMindy — Pequenino — Adelino —

Archimedes — ?O juiz foi bom.

Sport Club S. Clementer

Itanhanan "versus" Sxlvcstre Ferraz

Fundou-se em Botafogo, mais um Com grande concorrência reali-¦Bom Successo Persttí União F. Club club sporti\o, que adoptou a deno- zck^sc á 30 de Janeiro, ao meio dia,

o encontro entre as "equipes" " doSilvestre Ferraz Foot-Ball Club e

anlianan Foot-Ball Club, terminm-No ground do primeiro realizaram-

se domingo 30 de Janeiro partidasamistosas entre as trez épuipes dosclubs acima, vencendo o Bom Sue-cesso no 3- team por 7 a o, no 2- por

j no l- por 5 .1 lOs «teams» vence tores estavam

assim cr OS :Primeiro :

-HielJuquinha—Flonsmundo

Júlio — Nestnr—JoscFlavio — Alamiro—Pacheco—Basilio

Antonico:unJo:

AlamiroValeno — José

Moreira—PeJr> HumbertoTones—Waldemar- Júlio — Port>—

Jorge-Palestinotnjanlil Phenix /•' C. «versas» Infan-

Ul Lavradio P. C.izou-se domingo. 30 de Janei-po, no campo do segua Io, um m

aniisio o entre os primeiros e segun-dos teams das equipes acima, o jogo«oi muito animado e cheio de peHpe»- terminindo o tempo cora a su-

minaçao acima.Foi eleita a seguinte directoria :Presidente. Alays Domelles, vice-

presidente, Ismael Bittencourt ; i4secretario, AJài-CO Maciel ; 20 ditoWaldvr Cabral : i° thezoureiro. Ma-miei Paiva : -n dito, João Mendes ;procurador, Alberto Paiva : "ca-

ptain" geral. Lindolplio R.

Brazil Sport Clul>

Em assembléa geral realizada cm29 <le Janeiro, ficou constituídoseguinte fôrma >eu 1" "team" :

Waldyr Pires[osé Pires — Oscar Pires

A. Oliveira -- A. Vasconcellos

d:.

o o jogo a 1 e meia da tarde com a;oria do Itanhanan F. B. Club,

_ _ a 1, sendo um "goal" marcadoV'r Pinho c outro por Scarpa.

> "team" vencedor estava assimconstituído :

VirgílioAttilio — Eduardo

rpa — Benedicto — Guedes— Pires — Tônico — Catulino

— PinhoO River F. C.

Zito

C) River ainda não tem "ground"-waldo Ferreira official; o seu campo de "trainnii-.

- Nelson Lima — Paulo Pires é situado na Quinta da Boa Viste.Mario Lima - José I.ima. üs sm. jo~1(|nn,, cm -,,,„,-!,,"

5 Salvador Foot-Ball Club otficiaes, usarão calção brai.co. ca-misa azul com punhos e golla bran-

Acaba de ser fundado por um gru- cos, tendo ao lado esquerdo o mo-po de distinetos meninos do bairro nogramma do club,

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O TICO-TICO

EM 'NICTHEROY

Liga .. Fluminense

Poi eleita a nova directoria párareger os destine- Liga duranteo anno de i<;

Presidente, lhe ;vice-presidente, Miguel Alonso

-etário, (reelftjto. J<> .¦ Borgesdos Santos ; a -• Tetario, Adalber-to (.iiiin.-ir. ireiro, Florindo

Jrnctda.O .

¦

eliminação do Jngá dq quadro' «leclubs da Metropolitana, por estar ematrazo de mensalidades.

!-'.' a única vaga provável, que, se-1,1 disputada portivq do \.< mee Verem Fu.er Çewegunsspielí, ouClub Alleroio.

KM S. JOÃO DTLL-UEYAthletic Club ••versus" Olymfic Cluh

Realizoi úngo, 30 «Io mezpróximo pai m S. João dT.l-Ki\. .<,m uma numerosa assistência,um emocionante "match" de "foot-bali" entre as "equipes" do AthleticChili e do < Hympic Club. de Barba-cena. (>s "teams", estavam assimçonstituidi

Athlet»ard (cap.)

Santos — MarchettiLeão — Rudini — Samuel

Horta — Mtirillo — Gonçalves —Raul — Mirandinba,

Olympk :Amador

Wilson — MartimMozart — Diiítlc- (cap.) — FábioLauro — Danton — ( .ynthq — Al-

lyrio — Tupy_._; -' i- 35, teve inicio o jogo.

ando como "referée" o Sr. José i.con-cio Coelho. O primeiro "lialí-timc*',apezar pe-los jogadores de an ns-'terminou sem que fosse aberto o

ore" «In dia. No segundo tempo,quando faltavam três minutospara terminar o jogo, Wilson com-metteu um "penalty" que,tiradoliirandinha,_ tornou em victoria i>a-ra _i club. vezes derro-

lado peli 11 jogo f.,icheio de lanfor'bem equilibradas. A

ra a victoria do club lo-cal, não deixando no em:plaudir os barba.« preque estes offereciam o< ; ara

. Do lado do Athletic, todos jo-m admiravclmente. A linha de

a melhor posta em cpo até hoje. pelo Athletic, não fez oqu< ava d'ella. A linha de

ves" jr,gou e marcou de um mo-

do a merecer elogios. A parelha de"backi" jogou regularmente. ()"keeper", Isnard, jogou «jdmiravel-mente. Do lado dos barbacenen-e .salientaram-se a linha de "for-wrards", a linha de "halyes" entregueao bravo jogador Diiffles, que foimuitíssimo applaudido, e o "back"Martim Pauluoci. <) Athletic fezdous "cornert" e o ÇMympk tam-bem dou- e trez "pnal oi esteum do. gloriosos «lias para o Athletic,

ai.' então, nos "'matclis" .piedisputou com os barbacenenses, foisempre derrotado."

Athletic Club "versus". AmericaFoot-Ball Club

Segundo informações de fontemuito segura, o Athletic Club vai,ainda este mez, desafiar o "team"do glorioso America Foot-Ball Club.de S. João d'H!-l.cy, para um "ma-tch" de foot-baü, que deverá rea-lizar cidade.

REGATASO Club I 'asco da Cama e a Liga Mc-

tropolitana

Xa secretaria da Liga Metropoli-tana «leu entrada um officio em «pieo Club de Regatas Vasco <la Gamapede filiação aquella Liga.

1 I campo official do V;;o do Botafogo I". Club. á rua (iene-rai Severiano, usando os seui joga-dores 0 seguinte uniforme : calçãobranco, camisa preta com punho egolla brai

<) campeonato da 3* divisão será,portanto, disputado este anno pelossete seguinte- club

S. C. Brazil — C. K. Icarahy —I". C. — Paladino F. C. —

Palmeiras A. C. — Rtver F. C. eC. K. Vasco da Gama.

LA WN-TENNISTijuca Tcniiis Club

Em assembli 1 brilban-iedade eleg. 11 a .-guinte dirc-

Ctòria pá] :ente anno:Presidente, Dr. A Leonardo Pe-

reira; vice-presidente, Antonio Ca-valeante Araújo; tario, Al-varo Baptista*; __" secretario, PauloBorges Monteiro; the-oureiro, Al-

Vieira Lima ; procurador, Ari-to Carmo Pinheiro; director de "ten-

Luiz l.ipiani; director' ngu .0 Lopes de Car-valho; director de I-YrnandoCai:

Conselho fiscal: de SouzaLeão. Jayme .Martin- Pereira e JoãoTeixeira Meu

Pedro Figueiredo,Francisco Pim tonio DuartePinto Júnior.

TURFÂS CORRIDAS i..\. PETROPOLIS

l_!?iHZOu-se domingo em Pe.iopo-lis, a I' corrida promovida pelo Der-by Petropol.i lano. .\pezar do calor aconcorrência foi enorme.

O resultado da c_trridà foi o se-guinl

r pareô- netros—Correram:jandvra (!•'. Bano-01 e /.e'le l.A, 1nandez).

Venceu Jandyra.Temro 100" :_|5. Po¦_• p :reo-l i'oy mc.ro _ram :

Ponau !l. Coutinho lura RCru/., e Fábula (D. Va

Venceram: em 1 nl-'abula.

Temi o'103 " . Ou-pias -Wgi

::¦ parco- 1.600 metros - <".orreram:Fstiietc (I. Ara-, a). Miss F'orence(Marcellino), Divette «Io-tcrolli) eMiss l.in 'UtinhoV.

Venceram eth 1 . .ias l-lorence.cm 2 Divette c em 3- Kstile-

Tempo 101". Pou uplas-:0o.'1 pareô — Correram ; Mebeiung

(R. Chi/'. Princesse Cres-on [D.VazjYama |Marcellino] e Ruskv (Torte-rolh).

Venceram c.rt I* >«iebel :n«-, em ¦_¦•Vama e em _t; Ku

Tempo 102 l|5". Pòul O.Du-pias. 30j|7< d

.">¦ pareô — 1.608 metros. — Con -ram : Cascalho (li. Crua), .\list_la(Marcellino), Imaire (J. Coutinho;,Sicilia (Torterolli) e Bliss (D. Vazí.

Venceram :em 1\ M stdla ; em __•Dliss e em 3' Cascalho.

Tempo 100"' 3|5 Poules, V>$0(.; du-, : . 1*700.

6' pareô — 2.150 metros — Corre-ram : Baltery A. Férnan :jz). l.ordBelvoir «Marcellino , S_amp(D. Sua-

l! réa |F. Barroso e Cascalho|li Cru/.).

Venceram : e.n [•, Scímp ; em -'•,l leL. «ia, e em :.:. Batterv.

Temp_>. 131" 3j5, Poules.- 2»$900;duplas, 3.$900.

? parco—\'eiv.eu Ix-nau (J. Cou-tinho.. cm 2- Kali

Temro ioi-, ajS"Poules-í

AS CORR11 DOMINGO EM

Realizaram-se domingo ultimo,com regular concorrência, as corri-das do Jockey-Club Paulistano, noPrado da Moóca.

!• pareô - Florete e (.ardi...Poules sim| ; duplas, I0$900;tempo, i"

pareô—I lena—Pou-lessimr "00;.

parco-lladiator e Stromboli —Poules sim duplas.- O; tempo, 117".

í' pa cornarPoules uaflpes. duplas,<•>: temp<

a —Poules :.mpo,ur> li-*'.

pareô—I I orit .--Pou-les sim 00, duplas,tempo II

< 1 movi nu- da casa depoules fi

A ra;a .a._Vo»i»

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8 BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO" O REI DO EGVPTO

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Cs dous mystcriosos aggrcssnrcs de Roberto c 'Achilles.

astrônomo estupefacto. — Então on- por cima, preoecupado com o boi idode estamos nós mysterioso, esquecera por completo a

Roberto desatou a rir. Seu amigo aventura de que fora victima.invariavelmente distraindo e, ainda Somente, após alguns instantes de

a

as moças são outros tantos anjos,mas eu prefiro não pensar nellas.

Isso também eu—affirmou Ro-berto.

E, assim conversando, os dous ra-pazes não viram dous indivíduos,que vinte metros adiante d'ellcs pa-reciam esperal-os; mas, ao verem-os,occultaram-se em uma porta baixa,que, entreabrindo-se, deixou ver umcorredor escuro.

E' aquelle—disse um d'esseshomens.

Quem? O tal Roberto Lavaré-de de que o senhor me fallou ?

Exactamente. Reconheci-lhe avoz.

Mas não vem só.Tanto jicor para quem o aconi-

panha. Não o podemos deixar em li-herdade, para que vá contar o queaconteceu a Roberto.

Tem razão.E agora, mãos a obra ! Abi

Vêm elles.Roberto e Ulysses approximavam-

se com effeito. No momento em quepassavam diante d'aquella porta, ou-viram de repente o ruido de um pau-no abrindo-se no ar. E antes que ti-vessem tempo para fazer um só mo-vimcnto, sentiram-se envolvidos emum tecido pesado, que lhes paralysouos movimentos dos pés á cabeça.

Immediatamente, mãos robustasseguraram-os, puxando-os para den-tro do corredor sombrio.

CAPITULO II

KM PI£NO MYSTERIO

Foi tão rápido o ataque, que nemRoberto nem seu amigo, o astrono-mo, ponderam fazer um movimentode resistência.

Foram carregados por seus aggres-sores e brutalmente empurrados paradentro de uma sala. Atravez do pan-no, que os envolvia, ouviram o ruidode uma porta que se fechava e depoisficaram immersos em nrofundo si-lencio.

Ainda attonitos pelo incidente queviera tão súbito e inesperado Robcr-to e Achilles resolveram afinal mo-ver-se e com grande esforço liberta-ram-se do manto largo e espesso quecomo uma verdadeira armadilha en-volvia-os da cabeça até a cintura.

Seu mais ancioso desejo era o dever onde estavam.

Mas nada adiantaram desembara-çando-se do manto. Por mais queolhassem cm torno de si, nada viam.

A mais completa escuridão cerca-va-os por todos os lados.

Onde estamos nós ? — mur--murou Roberto.

Não sei — disse o astrônomo.•—Mas não podemos estar longe darua Daguerre.

—Ora adeus! Isso também eu íma-gino; mas que significará essa ag-gressão? Para que nos teriam agar-rado e deixado num logar tão escu-ro? Será isto uma brincadeira?

Meu velho — declarou Achilles—Eu estou nisso tão innocente comotu, de modo que nada posso explicar.

So ainda ao menos pudéssemoster luz!... Tens abi phosphoros?

O astrônomo tirou a caixa do boi-so c riscou. A luz vacillou, firmou-se c deixou ver as quatro paredes deuma sala.

1 Iurrah ! Victoria ! Ha bicode gaz aqui! — exclamou Robertovendo os globos presos a applicaçõesdouradas.

Accendeu dous bicos e começou a

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o BIELIOTHECA D'"0 TICO-TICO" O REI DO EGYPTO

examinar a prisão em que haviamsido mettidos de modo tão singular.

Estavam em uma sala pequena,que podia ter quatro metros de ladoe mõbiliada muito simplesmente comduas camas de lona, uma mesa depinho e algumas cadeiras. Havia alliuma só porta, macissa e de apparen-cia muito solida.

— Ura, muito bem — disse Ro-berto. — Alli está a porta. Por con-seguinte, só nos resta tratar de ar-rombal-a. Em ultimo caso, se nãoconseguirmos abril-a, pelo menosconseguiremos fazer barulho e comoestamos no centro de uma cidade po-pulosa, esse barulho ha de attrahir aattenção de alguém e provocar a in-tetvenção da policia.

E armando-se com uma cadeira,o rapaz atirou á porta uma pancadaviolenta. Mas, ao contrario do queelle esperava, o golpe não resoou,não teve sonoridade alguma. Produ-ziu um som secco e abafado, comose aquella porta fosse acolchoadapropositadamente, para não deixarpassar rumor algum.

Essa descoberta irritou aindamais o joven caixa da casa Bria &Molbec, que, furioso, investiu con-tra a porta e bateu-lhe com a cadei-ra durante uns dous ou trez minu-tos, sem cessar.

O resultado foi o único que podiaser. A cadeira partiu-se e seus pe-daços cahiram pelo chão, deixandoRoberto desarmado e desanimado.

Entretanto, Ulysses Alteros sen-tara-se philosophicamente diante damesa, tirara do bolso vários papeischeios de cifras e signaes cabalisti-cos e, indifferente á prisão, absor-vera-se na empolgante pesquiza deum problema de refracção.

O exemplo d'essa sabia calma pro-duziu salutar impressão sobre Ro-berto, que se sentou também, mur-murando :

Afinal... Sou um tolo. Queadiantava eu com todo tor-ço ? Estava me íatigando em puraperda.

Reflectiti um pouco e de novo er-gueu-se, indignado, exclamando :

E O chá ? A que horas toniare-mos nosso chá ?

O' de casa ! Seja lá você quemfòr, moço ou velho, bandido ou ma-luco, que demônio quer você jcom*nosco ? Pretende deixar-nos aqui pormuito tempo ?

Como que respondendo a suas pa-lavras, ouviu-se um estalido secco eum quadrado que elle ainda não no-tara, na parede, abriu-se como umguichet, deixando ver uma bandejaem que vinha um bule de chá, duaschavenas e um prato de biscoutos.

Roberto ficou por um instante im-movei de estupefacção diante d'a-quelle espectaculo inesperado, quesurgia como em uma scena de ma-gica.

Mas logo recobrando o sanguefrio, declarou :

Ora ainda bem. Seja quem fôrnosso carcereiro é amável. Aprovei-temos o chá que está bem perfumado.

Cuidadosamente apanhou a bande-ja e trouxe-a para a mesa, dizendo :

Muito obrigado.Mal elle acabava de pronunciar es-

sas palavra's, o guichet fechou-sebruscamente com uma pancada secca.

Mal criado I — murmurou orapar, olhando para a parede. — Aomenos poderia dizer : — "Não hade que 1"

Mas a presteza com que o guichet

I

se fechara logo que elle trouxera a pessoa que desperta de um somnobandeja para a mesa provava que descuidado.um espectador invisivel observava-lhes os movimentos. i leia in-duziu Roberto a manter uma attitudemais digna.

llein ? Que é ?O chá está os mO chá ? Ah ! muito bem.

E não mostrou o menor espantoAquillo parecia pilhéria de alguém ao vér o bule e os biscoutos.

f TP *' ¦* ^^P

afaWHaa\\\\a\\1*mm\WaW^*+±a1a\a\Wm*ãaVa*aXm

Ouviu-se um sstjlido -t abriu-se umchet" mi parede, apresentando uma bati-deja com vm serviço de chá.

que se queria divertir á sua custa.Naturalmente tinham aprisionado efechado alli para vér o que faria elleem tal caso. Pois bem, haviam devêr que elle encarava a aventura comserenidade e bom humor.

Tomada essa resolução, bateu nohombro de Anteros, que mergulha-ra completamente em cálculos tãoprofundos que não tinha mais a me-nor consciência do que se passava

em torno d'elle.Sentindo a pancada no hombro, o

astrônomo »sobresaltou-se como uma

Guardou calmamente sua papela-da cheia de cifras,nas enormes ai-gibeiras e dispoz-se a se servir.

Apenas olhando em torno, estra-nhou a sala e disse com ar indiffe*rente :

Ora essa ! — compraste umamobília nova ?

Eu ?Sim... parece que tua mobilia

não era esta.Então imaginas que estamos em

nossa casa ? i

Não estamos ? — exclamou o

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O TICO-TICO

OS NOSSOS CONCURSOS

GRANDE CONCURSO DE NATALConforme estava annunciado,

encerrámos ante-hontem, 7 deFevereiro, ás 3 horas da tarde,o GRANDE CONCURSO DENATAL, cujo resultado deve-remos apresentar brevemente.

<v uanto ao cxito que esteconcurso extraordinário ai-cançou não precisamos dizeraqui, pois, a lista dos concor-rentes, que começamos a publi-car hoje, demonstrará perfeita-mente que ioi espantoso o sue-cesso obtido pelo grande con-curso de Natal. Como disse-mos, sendo grande o numerode soluções recebidas, inicia-mos neste numero a publicaçãoda lista dos leitores que nosenviaram soluções e que entra-rão em sorteio:

Maria Thereza Olyntho, Guilherme Ti-res, Humberto F. Patrício, Alberto Xa-vier Cerqueira, Irene A. Cintra, OdettePereira Soares, Mary Wright, Danuta deSouza e Mello, Paulo Oldani, Clcso Fur-tado M., Max Ripsold, Lucinda B., Ante-

1

Maria Garcau de Franca, de 8 annos deedade, e que nos offereceu seu retratotomo lembrança de sua primeira Cem-tuunhão.

nor Moraes, Carlos G. Seigneur, Edmun-do Vasconcellos, José C. de Mello, Joce-lino Barbosa, Moacyr Assumpçao, Abi-gail Meirelles, Jandyra Leme, Amazillcsde Freitas V. Germano, Alcindo Borges,Sylvio Machado, José Soares de Azevedo,Maria Guimarães, Cantidio Mattos, AldaCampos, Züda Palhares, Roque dos San-tos, Waldemar V. Carmo, Alberto Ribei-ro Paz, Viriato Villalobos, Elza Pires,Alda de Pinho, Waldemiro M. Bispoli,Pedro Aragão, Antônio Silva, MiguelAntunes, Gercino Caporelli, Homero deAlmeida Magalhães, Cynira Pires, Irace-ma M. Ramão Matheus, Arnaldo G.Arantes, Mercedes Chaves, Henriqueta G.de Souza, Meudo Machado, Joaquim Ca-marinho, Marilia F. Carneiro, AdelaideB. da Costa, Clélia Bacellar, Ernani San-tos, Cecília B. da Costa, Joãp B. da Cos-ta, Francisco Barbosa, Victor Sant'Anna,Raul SantWnna, Heitor SanfAnna, Ro-salia de Gallat, José B. Pimenta, Bene-dicto Souto, Manuel Felix, Alcindo deCastro, Pedro Saul Brisolla, Sylvia Can-cella Noemia M. da Costa, Elias P. Jor-dão, Oracy Soares Azevedo, Daniel Deo-dato Gomes, P. Appolinario, BenedictoBueno Leonor Freesz, Ophelia Borges,Jayme H. Costa, Lindolpho A. Barroso,Fernando de Vasconcellos Bandeira eSenna Júnior, Innocencio S Dias, Veridia-na Goulart, Joaquim Pinto Andrade, Ma-,ria Alzira Barbosa, Darcilia A. Sodré, Da-rio Magalhães, Edu' Cabral, Moacyr Luz-zi, Paulo de Castro Portugal, Nênê Vittade Oliveira, Maria de Lourdes A. Salles,Antônio Borges. Moacyr Santos, OswaldoDclytry Yeada Lustosa, Mario Franciscode Aguilla, Maria L. Z. G„ José Navarro,Alice Gomes, Venancio Diniz, Maria V.Silva, Alair Botelho, Aldo M. Cabral, An-nibal' M. Cabral, Edith G. Dias, \Tati Pereira da Silva, José Olyntho. Ma-nuel Carvarho, Lourival Fernandes Bispo,Felippc Sparaponi, Alice de Quadros,Afranio Guimarães Rosaria Montenegro,A. Mirina, Anna Pacheco, Zilda Silveira,Jayme Gomes, Alipio Fernandes, OrlandoFialho, Antonietta Ribeiro da Silva, J;.y-me Cunha, Laurita Carvalho, Dorival Oli-veira, Álvaro P. Armando, Edmundo Tc-reira, Hclcne Lisboa, Salvio Prado, No-rival Cruz, Ernani Rezende, Alexandre P.Filho, Ada'gi?l Araújo, Aisa de iRisoleta Cpelho, Maria Jcnny de Vi! e-mor Amaral, Antônio C. Almeida, EuricoCouto, João Mesquita, José Thomaz Fer-reira Silva, Maria de Lourdes Bittencourt,Antônio Tavares, Ciccro, Oliveira, Idalina('.. Pereira, José Bonilha, Elisa Bonilha,Jacinho Marques, Manuel A. Z. Guima-

Elzinio Mauricio Wandcrley, Rome-ro Cabral, Angc'o Gil, Idalirva Gil. Octa-viano Barros, Jania D. Amorim, Zozinod» Oliveira, Maria Rosa Vianna, Henri-que Conceição, Sylvia Barros, Alda As-sumpção, Letacio Jansen, Marcello Gr-.r-cia, Alda Mary Netto, Beatriz Garci-í,Sylvio Miranda T, Nair Lessa, Carlos A'-berto Mesquita, Jalvora Corrêa, OscannoMonjardim, Cclsina F. Rocha, RobertoMachado, Judith Queiroz, Emilio Nasci-mento Mesquita, Tony Rozenyr, AdhemarS. Pinto, Cincinato Pamopneti Filho, Her-culano C, João Fiúza da Rocha, HomeroDias Leal, Marilia Dias Leal, Donguinha

Dias Leal, Maria do Carmo Dias Leal,Edith Fonseca, Luiz Ibicorahy, Áurea Ma-ria José Pereira da Cunha Edgard M. O.,Ivan Pereira da Cunha Moacyr M. O.,Jayme Pereira, Archimcdes Calmedo, Ma-ria de Lourdes Barroca, Maria Kuchtz,Chrisuauro Bacellar, Alda Assumpçao,Carlos Carvalho, Waldemar Augusto Fer-reira, Cyniro M. Coelho, Antônio Doria,Sebastião B. Vasconcellos, Joaquim Net-to, Odilon Souza, Luiza Valladares Ri-beiro, Yama de Figueiredo Albuquerque,Geraldina Meira, Otto da Rocha Pinto,José Grommoel, Adelita Teixeira deMello, Christina Monetta, Herminia Es-pinheira Sodré, Ameliano de Albuquer-que Souza, Renato P. Ferreira, ClovisMartins Saldanha, Romildo, Brivaldo,Aldeyda e Wladmir Queiroga, EdvinTurner, João da Silva Balthazar, JoãoAntônio Mediano, Luiza da Costa, Pau-lina Velloso da Silva, Esther da SilvaMello, Francisco Martins de Almeida,Helena de Carvalho, Margarida Vieira,Christovam Colombo, Faustino da Silva,Marilia Ferreira Carneiro, Carlos Alber-to Silva, Mario Duarte Ribeiro, GastãoRodrigues Gatz, Branca Iracema Portei-Ia, Elza Maria Pereira, Cleonice Rodri-gues, Maria Carolina J. Boiteaux, CelsaRibeiro, Yolanda Neder, Roldão Vidal,Edgard Abreu de Oliveira, Ida Brito,Henrique Witt, Carlos da Cunha Amaral,Lourival Serôa da Motta, João PaulaMello, Ilza de Souza, Arlinda JesusAbreu, HermantT- Ledcbour Júnior, Edithde Almeida Moutinho, Marietta Campos,João da Fonseca Chagas, Nadir Embach,

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É.

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Nosso joven assignante Josi Reis deAraújo, residente, nesta capitai

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O TICO-TICO

è(Desenho do menino Renato Teixeira

Zizo).

Ondina Villas Boas, Cândido Laury Fi-lho, Jorge Campello. Salustiano NunesCordeiro, Cccilu de Pinho Gomes, Hyc-ne Pinto, Pedro Clemente, Elzira Amo-rim de Carvalho, Antônio Rodrigues,Peiopltaj de Arroxella» Galvão, Djalmadas Chagas Leit;, Oícarina Pereira Bur-lamaqui, Rosarb.de Moura Paz, GentilMenezes, Haydée Nobre Ventura, Liü S.,Mij :mino, Paulo Botelho, Au-rora Vieira, Alzira Pereira Alves, RubensP. Peixoto, Dery Coelho, Miguel Faria,Erasmo Rocha, Celma Mattos, LauraEle >Oí Almeida, Wilson Brandão, Anto-nio Bernardes Oliveira, Sylvia Corrêa, Ju-tlith Telles Armênio Valente, Amélia V.Maciel, Alfr^j) Corrêa, Abigail Campos,Júlio Clement, Nathalina Brito, AuliresAlbuquerque, Herta Segai, Idalina S. Pe-reira, Salustiano Nunes Cordeiro, Mu-trenberg, Altamiro Baptista Vieira, ElisaOliveira. M. Celina Azevedo, José Inno-cencio Mello. Álvaro Araujo, AugustoGuilherme Weflt, Djalma Gusmão, Octa-

X. Ferreira, José Machahuba, AttilaCarmen Castro. Ail^rto Borges, HerminiaB. Leme, Roberto Francsico, Eryx de Cas-

Américo Gorrescn, Erncstino LopesRibeiro, Adonicú Lima, Maria de Lour-des Maia, Esr.ieraldiuo, Aurca Almeida,

Aureliano A. Souza, Luiz Oliveira, Ali-ce Tavares Guerra, Nazoreno Pcdrozo,

• I. 1c !. Câmara, Jurandyr Gomes,-•zina Puglieri, Mario Alvares daa, Gustavo Paes Barros, Heraclito

Borges Silva, Judith da C. Dias, Walfre-do Cunha, Hermer Fernandes, RaymundoFrankk.% Gilberto Aranha, Adolfo Tci-

y.ú'1. Frar.cisco, Luiz Augusto Bezerra deTrindade. Ornar Lopes Cardoso, MariaRoças. Fernando d'Ãquino, Aluizio M.Pontes, Heitor Braga, Annibal Mattos,OswaMo Simões Nair Maranhão, ClovisWashington, Clovis Bevilacqua, CarolinoMenezes, Olympia Lima Câmara, SidneyCaldeira. Egisto Brandy, Leonardo Pc-reira Almeida Armando Vasconcelios,José Alberto Silva, Edgard Villcno, Ma-rina Alves, Alice e Nelsa Conde, Anto-nictta Graça, Hozana Cunha, Atalá P. daCunha. Mario Moura Brito, Ady Motta,

Mo Alvim. Jayme Santos, Wanda deAlmeida, Cecilia Ferreira dos Santos,José M. M. Nacgele, Demosthenes P. A.,Antônio Carvalho, Aristidcs Martins,Henn [tieta Monteiro, Agualdo G. Passos,Joã i Carneiro, Dora A. de Mo-raes. Edgard Mascarenhas, Nelson VillasB Amélia Vieira, Mario Fonseca, Irê-r.e Fonseca, Izabel Guimarães, VirigiliaEsther Carneiro. Alberto Bouchardt, Abel

intot, Waldemar S. Freitas, Ária-dne PlaUant, Lúcia Albuquerque, ArthurRocha Lima, Corina Belleza, Reynaldo V.

Mario Velez, Felicidade de Paiva,Francisca Velloso Silva, José DuarteI ita, Adindo Almeida Machado, Adhc-mar Mazone, N. Antonietta Puppo No-gueira, Voalanda Santos, Alcenor Mello,Cândido Roberto Silva, Yvctte Nora,Odette C. Monte, Sarah Grcy, DiomiraSalmon Colberg, Dinorah Araujo, EdisonSouca,Estneraldina Fagundes,Irnack Ama-ral, Amélia de Castro, Zuleika Menezes,Maria Antonietta Menezes, Maria P. Ca-lazans, José Lopes, Olga Sclling, Tito Li-vio de Castro, Alfredo de Castro, Anto-nino Mattos, Antônio Carlos Castro, RaulH. Vieira, Nair Chaves, Tennyson Ribei-ro, Etelvita Emilia Albuquerque, NarcisoFernandes, Eloah Monjardim, RenatoSoares Aracacy Toledo Andrade, Orti-nia Guimarães, Catharina Lamancra, Dan-te Ferrini Qucnant, Anna E. dos Santos,Diva Almeida Magalhães, Altino AlvesMello, André Ribeiro Machado, ConsucloNina. Antônio B. Torres, Abílio BrancoJúnior, Ignacio M. Ribeiro, João Ellent,Mario Gonçalves Ramos, Marilia M. Oli-veira, Joaquim Cardoso, Júlio H. Paulo,João Antônio Santos, Eurico da Silveira,Fernando Cameleira, Luiz Biscaia, Fran-cisco Fadigas Souza Filho, José Martins,Francisco Beltrão Farjas, José AmaralRebetlo, Aida Dias, Antônio Bonilha, Ma-ria Luiza Ferreira, Dulce P. Almeida,José Souza Azevedo, Leonor Gomes, Eli-sa Fonseca. Idalino Leone, ChristovãoLopes, Attila Uma, Fábio Gama, JuvenalSilva, Miraldo Ambra, Irene Simas doCouto. Joaquim Moreira. Marietta Andra-de Pinto. Nadyr. Carvalho, Antônio Re-bouças. Deroise 6w,ro> José L. Matliias,Juli ^n Kegfc, José C. Ferreira,José Diniz Garcia. Paulo de Souza, DarcyEmbaek, Darcy Gomes Lima, FernandoGar. ington, Benedictode Castro. Rubem de Araujo, Zonar Bo-nilha. Clothildc Moraes. Pcriclesgton. Vieira, Álvaro Rosadas, Jc-ron\ Olga Lopes, José Bar-

1. .'.irdes Garcia, Manuel (fçalves, Florentino Vellasco Monteiro, Gil

RozaI, JoJo N. Costa, Alexandre Neve?,Julieta Blasso, Jesuina Freitas Braga, Al-cino Brandão, vasco Vieira, José Lobão,Arthur Dreys, Mario . Ferraz Sam;>Alda Ignarra, Beatriz Bittencourt Lobo,Armando Baptista, Aracy M. Cardoso,Rosa E. de Brito, Joaquim Sampaio, NairFagundes, Ulysscs Góes, Juracy IzabellaArmindo B. Forte-. Alberto Mar:Diva Fonseca, Cid Couto. Adelino Casa-les, Arminda da Hora, Clemente MoitrclBarbosa, Olginia I bio Saraiva,José Joaquim Bernardo Júnior, AntônioCarlos Souza Salazar. Benedicto Freire,Ernesto Camboim, Doracy Martins Silva,Marina Dudos, Antônio J. Pereira, I.Cunha, Nair Pereira Rocha, RosirisQuerncr, Leopoldo Francisco Ortis, Nico-lina Bispo, Odette C. V. Pinto, BenjaminSantos, Annibal Corrêa Santos, Agenar-do A. de Castro, Maria da Piedade, CassioLima, Carlos 11. Magalhães,, HaydfeReis, Corahy Reis, Maria Coelho, MarinaAlves Domingos A. Campos. Luiz Gonza-ga Vilhcna Moraes, José Lafayettc, LuizAlvares, Cláudio Laranja, José Passarei-lo, Antônio Lincoln Costa, Renato Mcn-des, Nair Figueiredo, Orlandino V. Silva,Maria de Lourdes, Theodozio Ma*M. C. Fernandes, Aires Macedo, Nilo Pe-çanha Thomaz Erasmo, Diamantina NevesPereira, José Carlos Luduig, Nair Accio-ly. Sccundino Ayres, Maria Argentina M.M. Castro, Armando Coelho, Sylvio Mon-teiro, Ariel Barreto, Antônio Costa Li-is,

(Continua)

Pulilioanios, < in ¦-< sumo. mlista ilos i.iliosos pi* ininsque <icr,iii distribuídos ruasorteio t

1- PRÊMIOUm terno de brim branco, com golla

azul marinho (Americano)oíferecido pela CASA COLO.M-BO, á Avenida Rio Branco.

2- PRÊMIOUma du^ia de refrafos

ofierta da PHOTOGRAPHIAGUIMARÃES, a rua da As-semblOa, 100.

3- PRÊMIOlínslo do ^rnndo maestro

lirnzileiro Carlos Gomes, es-*

1/ft'ilíl í$00Ò e 3$0>:>, chies sapa-

Si tos pretos ou amarellos,^,|n", le 15 i 87; sapatos de vef-niz d.- l- a .¦: si. sap.;'de lona branca 4$ono ; alpercatas Jo18 a 27, 4184 a 40, 5J0OO. rra Bota Fluminense.Rua Marechal Floriano, n.luy .cantoda AvemJa Passos).

A SALVAÇÃO-DAS-

CREANÇAS(icmHM mw .jB mmIII.W -£Mw**mMmmt~-v^^^^Wmmwr^^mm

mmT S^^^^Wmmw ¦ ~* JÈC/P^Êivm^^^^ } (tfÍT* -Á ^^ÍÊL'

S * I i FuT ' ^T » j "i-.- mJkmmmmmil/mÊi IflRMBkJ^ ,— -*-'« I II ¦¦. -*-_*.. ..-**. V. ..*«.- - ^"*- -*. *

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O TICO-TICO

eulpido eui gcsso—tamanho<iO centímetros de altura.

Este prêmio á olíerecido pelacasa de pianos e musicas CAR-LOS YVEHRS, á rua da Ca-doca 47.

4 PRÊMIO

Um uniforma militar (Americano)Este prêmio é offerecido pelo

O Tico-Ttco.:• PRÊMIO

Descobertas de jucá (PinheiroChagas , Meu Livro T>e Ma-

\s—Poesias Infantis,(Ola-vo Bila. ; Memórias DE UMBurro, condessa de Ségur)e A Volta do Mundo.

6- PRÊMIO

As Férias, .ondessa de Ségur)Contos Pátrios. (Olavo Bi-lac e Coelho Netto,; MinhaHistoria Sagrada, (traduc-ção de Carlos Laet) : A vidae as aventuras de RobinsonCrosué. (Traducção de iP-nhelro Chagas;.

7- PRÊMIOA casa do Saltimbanco, (Mme.

StoltZ^ MOR DE CREAN-ç.\ ! (Condessa de Ségur) ;Minha primeira viagem A vol-ta do mundo, (contém estaobra 222 gravuras .

8- PRÊMIOPoesias infantis, (Olavo Bilac);

Os desastres de Sopiiia, (con-dessa de Ségur) e Minha His-toria S '. >.\.Os " e 8- prêmios são

oíTerecidos pela Livraria Alves,á rua do Ouvidor 162.

0- PRÊMIOI ni lindo Casal de ursos,

tocando <i Ilnlladas russas.

10- PRÊMIOCasal de jumentos, to»

rundo a valsa Cruz Hrancae Joaquina.

11- PRÊMIO1Ji lindas bolas, para or-

¦lamento de Arvore de Xntal(decorativas'.

li- PRÊMIOUm elephante, tocando a

celebre valsa de Franz l.c-liar, a «Viuva Alegre».

Os 9-10-11 • e 12- prêmios sãooílerecidos pela Casa CarlosWehrs.

13- PRÊMIOI ma assignatura annual

do semanário Infantil illus-tradoO TICO-TICO.

Resultado do Concurso n. 1052SOLUÇÕES EXACTAS :

I*—Douro-couro-touro-louro.2'—Mosca-rosca.3'—Soalho.4*—Odorico ou Alarico.

Sim, senhores ! D'esta vez o concurso deperguntas bateu o rêcord, pois, não temconta o numero de soluções recebidas. E a

â*^f^Margarida, fillui de Barbaroxa

(Des de E. Coelho)

prova damol-a abaixo, publicando a listados innumeros leitores, que nos enviaramsoluções e que entraram em sorteio :

Maria Beltrão de Faria, S. Simões daSilva Freitas, Armindo de Souza Pereira,Alice Cardoso Albuquerque, Oswaldo Mon-tenegro, Carlos Teixeira, Magdalena Kas-trup, Judith Romaris Rodrigues, VladimirCarlos Figueiredo, Maria Aurora da Pu-rificação, Júlio Maurício, Maria do Car-mo Padilha. Antônio Luiz Leite, Caetanoda Silva, Maria Oscarina Moura, MinnaMurray, Maria Luiza de Moura, OdetteBorges Ferreira, Ezilda da Silva Moura,-Bcrtha Viard, Maria Conceição Pcdrosoda Silva, Altiva Le?te, Julia Cezar da Fon-seca, Haroldo Rocha d'Avila, Nair Mara-nhão, Isaura Lopes Pimenta. Flir MouraMaia', Maria Leite, Eulalia Cruz, Marcou-no de Carvalho, Juracy Callado Rodrigues,Rosa Paciello Filha, Waldemar IgnacioPaim, José Jorge, Acidalia Temporal, DoraFigorõa Edméa da Silveira, Eurico Mo-raes, Darf ei de Souza e Mello, Luiza Pe-droso, Mario Castro. Aracy Machado, Jal-vora Corrêa, José Benedicto de Oliveira,

Gilbertina Linhares, Nicolina Bispo, Idali-no Leone, Carlos Bley, Japyr Peixoto,Odette Rangel Foraim, Antônio PereiraLeite, Narcisa Silveira, Edu' Victor Cabral,João Guerra Pinto Coelho, Waldyr Coelho,Caimby Delmant, Ada Mury Netto, Rena-to Soares de Toledo, Maria Luiza C. Ca-mara. Esmeralda de Oliveira Faria, Lylah,Sebastião Costa, Maria Luiza C. Câmara,José Innocencio de Mello, Heleno dos San-tos Jordão, Bellarmino Mendonça Padilha,Oscar Justem, Adelia Muller, Maria deLourdes Carneiro Maia, José Oswaldo Gur-gel de Mendonça, Dora Soares dos San-tos, Silvio Mendonça, Carlos Marques daSilva, Juscelino Barbosa, Fernando G. Cos-ta, Mario Cardoso Fernandes, RaymundoJosé de Moura Júnior, Noemia Rodrigues,Orlando Lanzoni, Dionysio Joaquim Pintoda Fonseca, Gilberto V. Novaes da Cunha,Nair Maranhão, Joaquim Roxo, MiguelCaetano Mendes, Celso Pinto Blandy, Cor-delia Alvarenga Maria Florcsbella de Lara,Juridy Gonçalves, José Leoni Jorio, HélioSermenha Leprage, Sylvio de Brito, LuizCordiéri Primo.Dagmar de Macedo Guerra,Oswaldo Vallim, Adalgisa Vianna, JoséLafayette, Alberto Gomes, Antônio C. Vei-ga Pinto, Maria Lydia B. da Silva, MariaBeatriz Veiga, Kurt H. R. Schweitzer, Dar-cy Gomes de Lima, Sophia Sniith deAraújo, Emilia do Nascimento Mesquita,Carlos Alberto Mesquita, Narciso F. Prado,Rubem Rodrigues Vieira, Jacob Guima-rães, Heloisa d'Ávila Bittencourt Mello,Hildebrando Alves, Carlos Franco Filho,Dora Alexandre de Moraes, Elza R. deCarvalho, Onaldina Guimarães, Jandyra-Pedroso, Luquinhas da Silva, Amazile deFreitas Valle Germans, Jesuina de Frei-tas Braga, José Silveira.Edelmira Vivacqua,Léo Borges Fortes, Maria Risolctta Car-valho, José Feíicio Gelz, Frederico VicenteMassa Carmen Cabeda Silveira, DiomiraCarlberg, Dagmar de Araújo. Yára deOliveira Quito, Maria Olga Viot Coelho,Tharcilla Luiza Figueira, Nair Pinto, Lin-dolpho Alberto Barroso, Yvette Rolim,Mario Howat Rodrigues, João José de Fi-gueiredo, Raul Blondet, Hostilio Ratton,Luiza Prechel, Nelson de Azevedo Mar-quês, Bey Euclydes Vieira, Jorge RuppertJúnior. Leonardo Teixeira Leite, M. An-tonietta Pupo Nogueira, Maria Célia Ne-vares de Souza. Humberto Cianci, LaerteGomes, Aida Dia?, Esbclla Almeida, Eury-dice da Silva, Mario Cardoso F., AdclinaMorozini Alba, Corina Bicalho. Hclio deAraújo Maia, Moacyr do Lago Zamith. Ce-cilia Silveira Cardoso, Maria Ignez Nettode Azevedo, Maria Dulce de Paula Lima,Adalgisa de O. Wild, Dagoberto Amorimda Silva, Monróe Camargo. Venancio Di-niz, Mario M. Fonseca, Fábio Sampaio Vi-dal, Manuel Moura, Jacyra Emerson, JoãoPontes Moraes, João Maria de Paiva C,Jorge D. Teixeira. Rosinha Lut, AlinaThomaz Coelho, Osmarina Gonçalves dosSantos, Adalgisa de Araújo. Odette E.Monte, Oswaldo Cândido de Souza, MariaAbbadia Cunha Campos, Olginia Darão,Tito Vieira de Rezende, Ornar Vieira de

nm 8$Õ00 e 10$000, lindos sa-patos de velludo ou verni?.com uma tira no peito Jo

pé ou tiras entrelaçadas, arti?osfinos e modernos para meninas, ns.27 a 33. Só na Bota Fluminense. RuiMarechal Floriano, 100 vcanto diAvenida Passos).

WL^^* '*' '^^mml/MFMPARA TALHOS, ARRANHÕES

E PISADURAS

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O TICO-TICO

Rezende, Leonor M. B. Dufriche, JúlioLuiz Braz, O. de Carvalho, Aracymir Ma-chado Costa, Alcides Carvalho Andrade,Eduardo Niklaus, Gentil Soares Santiago,Luiz Eduardo Magalhães, Delermando Ko-cha, Marietta Pereira, Raul Pepe, GilbertoG.

'Novaes da Cunha, Christina Adelaide

Teixeira, José Toja Martinez, Julieta Ro-drigues Nobrega, Paulo Cardoso, AlmerioDaltro Ramos, José Maria Ferreira, JustoTravassos Montebello, Henedina Ramos deOliveira, Dinah Valença da Câmara, BibiLima, Ètna de Miranda Monteiro, JaizaPinto Gaspar, Walter Allan, Annita Pires,Jayme M. Borges, Eduardo José Goulart,Jgni-z Silva Campos, Octavio Lopes Cor-ri-a, Ottilia Alves Barreto, Paulino SilvaPorto, Heloísa Dubcau Moreira, ClementeBarbosa, Henrique da Conceição, Arcyriade Castro Sócrates, Daryo Alves Maia,Dulce Casquilho, Lourdes Reis, Abygahilde Alcântara Campos, José Luiz Teixeira,Maria Antonietta Menezes, Aristodéa Mal-ta, Odilon Portes de Carvalho, Athos dePaiva. Nair Ferreira Carneiro, Milton0'Reilly de Souza, Maria Tavares Libanio,Maria Zelia de Carvalho, Aida Pinto Ca-

Dulce «Ia Gama Cerqueira, PedroEpiphanio, Ruth de Miranda, Augusto Fa-ria, Hoarcio Ponce Posini, Hugo de Al-varenga Peixoto, Maria Dolorcs Paes yVela, Henrique Dias de Carvalho, Henri-queta Monteiro, João Ellenth, Arnaldo VazCerqueira, Antônio Honorio Pires de Oli-veira Nelto, Ednn'a Mormanno, Marga-da Areno, Álvaro Rosados, José Júlio daSilva, Pedro Medeiros Capivary, OliviaFalco, Sebastião R. Vasconcellos, JacinthoCampos, Armando Campos, Benedicta Vai-ladares Ribeiro. João Prado Júnior, Wal-demiro C. C. Coelho Brandão, Dermevalde Albuquerque Lima, Maria Cardoso Si-queira, Lloah Monjardim, Lygia Gomes daSilva, Libya Monteiro Alves Barbosa, Ar-duina Bulhões Carvalho, Hilda Lussac,líoema Esteres, Maria Luiza Lobato Car-neiro da Cunha, Gilda Antonietta Fraga,Aracy Tafain, Harichêe de Carvalho, RuthC. do O' de Almeida, Licinio Pereira daTrindade, Alberto Marinho, Nicoláu No-voa Campos, José Cardoso de Andrade,Eunice Cardoso, Jandyra Pimentel Pereira,Affunsina Corrêa, Edith Coelho Saboyad'Albuqucrque, Adolpho Riedel Ratisbona,Diana Mendes, Rachel Sarly, Danilo Pala-dini, Edgard Magalhães da Silva, MarioAgiiina, Justino Lagos Sotulbo, CarmenPassos Araújo, Annita Garcia, Dulce Ro-

cs. Nathalina Brito, Américo deAraújo Bastos, Moacyr Mendonça Olivci-ra, Y.:!my Silva, Cyro Jeoliu, Aluizio Vai-le, dhães, Dejanira Aguiar, Ce-sar tis, Alayde da Silva Santos,Abili Niemeyer, I.elia C. Reis, Antônio U.

Couto, Dclcio Goulart, Ame-:r da Costa Fagundes, Moa-

cyr T. Senna, José Toledo, Maria !.rique Grumberg, Iracema Herdi

de Carvalho, Nair Glzlhanes, Diva de Al-meida Magalhães, Lygia Maria Fernandes

'liveira, Arthur Michaud, Nancy Caire,i Pcrrier, Elisa Santiago Loquer,

Maria do Carmo Dias Leal, Homero DiasI.' 1. Mariila Dias Leal.Luiz Ignacio Pro-re <!c Paiva, Hek aço,Waldemar Vassai:Maria Monteiro, Herculano Riveretio, Al-dinl-a Goulart.Corbclina A.A !.<..• /<firi-

.uttrucci, Fantina Fonseca, Aracy deí-".'i Pacheco, Zilda da Silva Guimarães, Ma-

Silva Guimarães 1 •".: > detalho Monteiro, Augusto Alvim daa, Bruno l.uchctti Hollender, Armando

Christovào da Silva, Pi 'reira Ju-nior, Umbcrto Banducci, Adhcrlal Arman-cio da Costa, José Piore, Juracy de A,

.11 Io» Kamos, Guiomar ;:nn-Aida Tavolara, Carlos G. Scigtuur,

es. ~s

GRAVÍSSIMOComo estejam oíferecendo ao publi-

co leite condensado de origem desço-nhecida, pôde o seu uso acarretar in-convenientes aos consumidores.

D'ahi a conveniência do consumidorexigir sempre do seu fornecedor o co-nhecido e altamente recommendado

Leite Condensado Snisso MOÇA-Verifiquem sempre que no rotulo da

lata esteja a marca da moça, com umbalde na cabeça e outro na mão, únicomeio de evitar a acquisição de falsifi-cações de que o mercado está inundado.Trata-se de um produeto para alimentarcreanças, pelo que deve haver o ma-ximo rigor no exame da lata.

José Ferraz, Eüzinha Pagy, Maria do Car-mo, Ondina Willnorsdorf, Odoicro Macha-do de Souza, Analdina Soter, José de SáFreire, Gumercindo Gaby, Affonso G. Ma-enado, Jandyra Soter, José Borges Ribei-ro, Philomeno Costa, Flavio Andrade. Ma-ria Hcloisa Bastos, Rubem Lopes Cama-rinha, Daniel Frontino da Costa, VicenteRodrigues de Amorim, Olga Dornellas,Aldamira Dorcauchy Agncr, Nilo Legey,Zilda Duarte Nascimento, Nelson Teixeira,Maria de Lourdes Pires, Maria Mello, JoãoCabral Netto, Dulce Goulart, Isabel Car-doso Lopes. Raul Ferreira Sandim, HyldaCruz, Hermes Evaristo Bismas, Aiza deCastro, Eryx de Castro, Laura Eleone deAlmeida, Newton Motta, Sylvia Andrade,Newton' Pucu', Zilda Domingues, Leonorde Jesus, Alberto Xavier Cerqueira, Deo-cleciano Alves de Azevedo, Manuel Catona,Balcy Jorge da Cunha, Annita Pires,

Feito o sorteio apuramos o seguiu,-le resultado :

1 prêmio - 10$000 :Hermes Evaristo Biswas

de 13 annos decJade, resiiienie nestacapital á rui Villela n.13, casa n. 3 A,S. Christovão.

2- prêmio - UMA ASSIGNATU-RA ANNUAL D*.O TICO-TICO».

Clirislina Monettade 1» annos de edade, resdente narua da Conceição n. 48, Recife, Per-nambuco.

CONCURSO N. 1.043

Apresentaremos no próximo numero, oresultado d'esse concurso, cujo encerra-mento será no próximo dia i.|.

CONCURSOS ATRAZADOS

N. 1.041

Eddy Turner Irtne Maia, M. Rubens

de P. Souza, Milton Pereira de LobãoVeras, Paulina Begot, Luiz Vasallo Net-to, Odilon Souza, Gisclda de Castro Pen-tagna.

N. I.050

Dirce Monteiro da Silva, Carlos Tei.xei-ra, Jorge Fcijó, Gastão Rodrigues Gatto,Luiz Caetano Martins, Helena MarianoSilva, Carlos Marques da Eira, Hctenodos Santos Jordão, João Guerra PintoCoelho, Raphael Brenno de Rezende Pin-to, José Haurdun de Rezende, Odette Tei-xeira, Maria Luiza de Moura

lSfOOO. elegantes sapatosde velludo preto com ti-

. 1 ras entrelaçadas nodo pé ou pulseira, calçados da modapara senhoras. Rua Marechal Floria-no, KW- BOTA FLUMINENSE.

101000

1Jíll«IM

TODOS ARTIGOSNA

CASA GONÇALVESRUA SETE DE SETEMBRO, 165

*' Jour, picof, plisses,bordados,

botões, bcrlas e cordões

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O TICO-TICO

CONCURSO N. 1001PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

-_í_í£_í_:4êíí2s;j

O concurso de hoje represen- nhadas do vale respectivo, que que os homens usam no rosto ?ta uma scena bem triste ! Eraaté desejo nosso, não relatai-a .aqui, mas, infelizmente, somos Por sorteio distribuiremosobrigados a assim proceder, dous magnilicos prêmios quepois o nosso intuito é orientar sao "

se acha numa das paginas acores.

Por sorteio

o mais possível nossos leitoresna organisação das soluções.

Coragem pois. muita cora-í^cni e tratemos de explicar oque representam os pedacinhosacima gravados.

Temos ahi dous personagens,sendo que um está com a vidana mão Jo outro I

Como ? Perlcitamcnte, sãoum cozinheiro c um porquinho;aquelle cmpunhanJo um mons-truoso facão, vai executar asentença.

Fiquemos aqui... E' muitotriste a scena !

Passado o lenço nos olhosc enxutas as lagrimas, nos-sos amiguinhos não temmais do que nos enviar assoluções do presente concursoaté o dia 3 de Abril, data doseu encerramento. Devem viras mesmas com a« assígnatura

próprio concorrente,- dccla-ração bem clara da residência eedade c ainda virem acompa-

1' prêmios—10S.2- prêmio—Ema assígnatura

annual d'0 Tico-Tico.

CONCURSO N. 1060PARA O: leitores dos estados e

d'esta capital

-3 syllabas.(julieta Adalberto Ferraz)

5- —Qual é o espaço de tem-po que, se lhe trocarmos a ulti-ma lettra, tica nome de mu-lher?

2 syllabas(Innocencia Moraes)*Por serem muito fáceis as

perguntas de hoje, resolvemosaugmentar uma, o que emnada altera, pois, cm resu-mo, são todas ellas de muitofácil decifraçao.

Como sempre, as condiçõesarvore se a penúltima lettra llie exigidas para que possa o con-

corrente entrar em sorteio são :—Assígnatura do próprio punhodo concorrente, declaração porextenso da edade e residênciae, finalmente, o vale respecti-vo deve vir collado á margemdas soluções.

O encerramento d'este con-curso será, im preteri vel mente,no dia 28 do corrente mez.

São estes os prêmios que te-mos a distribuir em sorteio :

1- prêmio—1082- prêmio—Ema assígnatura

'Perguntasl-_Oual c a ave que está na

trocarmossyllabas

(Newton Xavier Baptista)o. _Xão é verão, mas se a

terceira lettra trocarmos, paralá ninguém quer ir?

syllabas(José .Maria Peixoto)::¦ —Qual é a lagoa do Brazil

que não é bonita .-2 syllabas

(Durval Martins)_• __Oual é o paiz da Europa annual d*0 Tico-Tico.

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O TICO-TICO

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(Desenho de Paulo Ribeir) de Miranda Filho)

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resecca a pelle. Para o cabello não _bem. 2"—Para essa irritação nas palpe-bras, ponha uma colherinha de café (dasmenores) de Boricina em meia baciad'agua morna e banhe com essa água osolhos.

Raul Xavier (Granja) — Como se toa-nifesta sua falta de memória ? Que eda-dc tem ? Dè-me essas informações paraque eu possa responder.

Álvaro dc Sá Pinto (S. Paulo) — Mui-to agradecido, a suas Uôas palavras. Jádeve ter visto que a parte final do pre-sepe foi publicada.

João Baptista — Não é bom tomar du-rante o verão, um preparado em que cn-tra oleo de figado de bacalhau, porqueesse oleo é muto quente e nesse tempoproduz erupções na pelle. _"—Para esseincommodo no estômago, o remédio queallivia c bi-carbonato de soda de Cario

.Eiba. Para curar só o tratamento decalor humido, que já tenho ensinado mui-tas vezes. Sua anemia deve ser attribuidaao mau funecionamento do estômago. Des-dc que não faz bem a digestão, não pôdeter a nutrição conveniente.

Daisy White (S. Paulo) — Natural-mente. O melhor, sempre, é ser leal e sin-cera. 2" — Não c isso. Eu acho que só oleite antiphelico é efficaz par tirar sardas.Essas são sempre .causadas pelo sol, empcllcs de uma certa natureza. O mal do fi-gado pódc aggravar as sardas, mas nãolhe são a causa. 3*— Deve ser muito cre-anca ou ter o gênio muito infantil sua ami-

afugentar as pulgas. Para o peito e tos- R"inha, que se queixa de ter a lettra ain-se em geral, o que é excellente é o xaro- da indecisa. Fiquei agradecidissimo ás suas

_ A. Floraoval (SãoPaula) — E' uma

irdcnte especial.Água de rosas é ob-

tida >\ deve compral-a emuma , de confiança. O melhor é acoalhada ou a i

r C. Mora — O único tratamentooperação cirurgi-

ca. O azeite quente .'.livia apenas.//. Silva (Patrocínio de Muriahé)—Pa-

pc de unia herva chamada Tançagem. 2"—Inde

de M. Barros — Mande-me depoisseu peso e altura.

Lourdes — Indecisa. 2°—Para sar-das, leite antiphelico. 3* — Para emma-..recer, abster-se de sopas e ensopados,não tomar liquidos durante a refeição ecaminhar a pé bastaflte, depois de todasas refeições. 4'—Musso, Guimarães e Syl-vio Bevilacqua.

Paulo de Campos Cortes — Quando co-meçou a guerra, a primeira marinha daEuropa era a da Inglaterra, a segunda ada Allemanha e a terceira a da França.

Hermogenes Baptista — Para umara malária o melhor é mudar de clima etomar quinino. 2" - Na sua edade deve- "*«*« £raca. Por f ,,u_d« ?PP««te. o mese ler Júlio Verne. André Laurie, Mayne Ihor 1uc c°nheço e Quv.uim

\

e Alexandre Dumas Pai. Esses lioos autores q'ie lhe convém.

•ra (Araraguaia) — Recebe-mos

Adolpho Pir.to (S. Paulo) — Infeliz-ia remédio. 2* —de tançagem. Veja

a respos' ria H. F. 3° — Na-turalmeate. Quem prctcr.de viver viajan-

4' — Das trez quecita prefiro en.

- Mas, minha bòa, tnr™, ',*?£!

Labarra-que.

Maria A. Zamith — Pódc mandar acollaboração. 2*—Lettra indecisa.

Liberata Navarro — Infelizmente issonão é cousa sobre a qual se possa indi-car tratamento sem exame.

ria (Conceição do Rio Verde)— Não. E* uma operação delicadíssimaque só se deve confiar a medico de com-provada perícia. 2*—Seria melhor fazerduas vezes por dia : antes do almoço, an-

arai.' _• poJcria dar isso num

Sonsa — Tome um pre-Par I 'itol e tenhamu:ten- . cirne durante algumten:;

(S. Paulo) —t OTaí. excellente para a pelle. Não fazmal que seja perfumado, desde que seu

seja de ama drogaria dc con-1 — Indec) — o oleo de

Ib' sa, de Pinar., é excellente. 2*—Lin-gua loja é íígnal de nüu funecionamentodo estômago.

1 II F — O único effeito que co-nhe.o ca berra de Sinta Maria é o de

íjjfayetle — O limão limpa a pelle,cura cravos e tira marcas de espinhas, masnão se pódc usar muito a meudo porque

boas palavras e felicito-a pela elegânciade seu estylo e seus conhecimentos degrammatica ; suas cartas são irreprehen-siveis.

Moacyr Diniz e Luiz Paio (Piracicaba)—Os característicos da raça dependemsempre do logar em que se nasce e vive.A influencia do que se chama o ambiente(isso é:—o conjuneto do cima, alimen-tação e da própria terra), é que dão otypo á raça. 2* — A historia do ovode Colombo é a seguinte: Uma vez, apósum banquete no palácio real de Ilespa-nha, vários fidalgos divertiam-se, tentandocollocar de pé um ovo, em equilíbrio so-bre sua extremidade mais fina. Ninguémo conseguia, é claro. Chamado a tentar aexperiência, Christovão Colombo pegou noovo c bateu com elle ligeiramente sobreum prato. A casca partiu-se um pouco,formando uma pequena base e o ovo ficoudc pé.— Ora! A<sim é muito simples! — ex-clamou um fidalgo,

vou:—IV muito simples, mas ainda ninguém

se lembrara d'isso.Cita-se esse facto como um exemplo de

decisão prompta e para dar a idéia de umasolução muito simples, que aindaacudira a pessoa alguma. 3*—Lettra inde-cisa.

DR. SABETUDO

Empreza de Educação ModernaIMcnmto na rui» Marquei de Abranfti 1 70 — Tel. ?9.'t «ul

i julio 1 :: 1

as cinco r:-. ¦

Corpedoc.nl* d* granda competência HOciitmr;: em ioir>. _S approvaçoes—8 dlçtlncç -:i '.¦$(_» 1 d nino

o' ato a-aumea de -.'olooo.

anti." r e reitor doscundano,

10.da

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O TICO-TICO O EXEMPLO DE BLANCHETTE

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<2*&>i)— Minha querida Francisc.i, tu és

uma menina muito bôa.muito meiga,mas és muito descuidada e isso e oP_<>r defeito que uma menina1 "de ter.

2) Olha que até ha bi-chos, que nos dão oexemplo do zelo e docuidado. Até Blanchelle,nossa gatinha... Võ co-

imo é asseiadae attenta^^no empenho de sempre

se apresentor bem.

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3) Agora mesmo,lá esta ella lavandoo focinho e as mãos,ao passo que tu es-tas com as mãostão sujas. Aindanão as lavaste, de-pois do almoço.

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4) E mesmo nãotiníias necessidadede'manchar assimas mãos e as faces,durante o almoço.Vê o cuidado comque ^Blanchelle co-me para não se su-jar. E nem cuidasdo que te pertence.

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5) Uepara. Começou a chover eimmediatamente •Hl.incHctte foibuscar seus tilhinhos.que estavam

I ra. Ella não quer deixar quese molhem

r,l Entretanto, tua boneca lá estasobre o banco do jardim,exposta achuva Não te '«mbrastede trazei-a para dentro rancisca ouviutodas essas pi s de mamai.

7) ... e como, de facto, era umabôa menina nao se zangou. Tomouo exemplo de Hl.uichette e ainda fi-cou muito sua amiga.

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AVENTURAS DO CHIQUINHO ^ atalha i>i_ «coxFKm,

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Para evitar novas complicações Chiquinho saltou do bond c sahiu a correr. Jagunço seWuiu-o. Tomaram outro carro e, chegando á cidade...

.. .Chiquinho estava com tal pressa de chegar á Avenida, que cunh—f>_ _¦___ canca, do largo de S. Francisco, pela rua do Ouvidor Um pjbre gary, que eiU\_ junl__<_da sargeta...

riri _•„¦ - -.^

...foi abalroado e atirado ao chão, de pernas para o ar. Era mais um desastre, mas, queimportava, a Avenida estava alli perto e.

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...estava completamente deserta. AA batalha d_ confÊÍii, fora transferida. Paratrabalho I

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