Ancilostomose Ancylostoma duodenale Necator americanus
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AncilostomoseAncilostomoseAncylostoma duodenaleAncylostoma duodenale
Necator americanusNecator americanus
Ancilostomíase ou Ancilostomose
Ancylostoma duodenale (homem)
Necator americanus (homem)
Ancylostoma ceylanicum (cães, gatos e homem)
Ancylostoma braziliense (cães e gatos)
Ancylostoma caninum (cães)
Ancylostomatidae(do gr. ankylos = curvo + tomma = boca)
Ancylostoma duodenale
Cápsula bucal Ancylostoma
Ancylostoma caninum
Ancylostoma braziliense
Ancylostoma duodenale
HABITAT
Intestino delgado
Vermes fixam-se à mucosa do duodeno
Infecções maciças: até o íleo
Necator americanus
cápsula bucal
Fêmea (9-11 mm) Macho (5-9 mm)
Ovos (60 x 40 m) Larvas (400 a 700 m)
Região posterior
AncilostomoseTransmissão:•Penetração de larvas L3 pela pele•Ingestão
Período de incubação:30 a 45 dias
Reservatório:Homem
PATOGENIA-Penetração das larvas pela pele (intensidade das lesões depende do nº de larvas e sensibilidade do hospedeiro):
- sensação de picada- hiperemia- prurido- edema
(pode ocorrer infecção secundária por contaminação bacteriana)
-Alterações pulmonares- pouco usuais- tosse- febrícula
PATOGENIA-Parasitismo Intestinal (a gravidade depende do nº de parasitas no intestino)
- dor epigástrica- diminuição do apetite- indigestão- cólica- indisposição- náuseas - vômitos- flatulências -diarréia sanguinolenta- constipação- geofagia-ANEMIA
PATOGENIA
Fase aguda- migração das larvas no tecido cutâneo e pulmonar- instalação dos vermes adultos no intestino delgado
Fase crônica (Anemia)- presença do verme adulto no intestino
+- expoliação sangüínea
+- deficiência nutricional
PATOGENIA
Fase crônica
ANEMIA: intenso hematofagismo
Ancylostoma duodenale (0,05 a 0,3 ml sangue/dia/verme)Necator americanus (0,01 a 0,04 ml sangue/dia/verme)
- Usualmente assintomática – carga parasitária baixa - Infecções severas (>50 vermes), prevalência maior em crianças- Dermatite e urticária nos locais de penetração das larvas- Anemia -Desnutrição proteico-calórica grave-Dor abdominal- Diarréia- Geofagia
Ancilostomose - Sinais e Sintomas
DIAGNÓSTICO
Exame parasitológico de fezes
Grau de infecção: método quantitativo (OPG)
Ovos/ Larvas de Ancylostomatidae
TRATAMENTO
Pirimidinas (Pamoato de Pirantel)Benzimidazóis (Mebendazol e Albendazol)
Repetir tratamento após 20 dias (vermífugo não mata as larvas nos pulmões)
Alimentação suplementar rica em Fe e proteínasSulfato ferroso pode ser necessário
Ampla DGAncylostoma duodenale: predomina em regiões temperadasNecator americanus: predomina em regiões tropicais
900 milhões de pessoas parasitadas por Ancylostoma duodenale e Necator americanus no mundo
60 mil mortes/ano
Ovos:Solo arenosoTemperatura elevadaUmidade elevada (> 90%)
EPIDEMIOLOGIA
De Silva et al Trend Parasitol 200319: 547-51
Ancilostomose740 milhões de casos
Necator americanus é a principal espécie22,1 milhões DALYs e 65.000/ano
PROFILAXIA
Saneamento básicoEducação sanitáriaSuplementação alimentar de Fe e proteínasTratamento anti-helmínticoUso de calçadosLavar as mãos antes das refeições Lavar bem os alimentos ingeridos crus
Larva migrans cutâneaLarva migrans cutâneaAncylostoma caninumAncylostoma caninumAncylostoma brazilienseAncylostoma braziliense
LARVA MIGRANS CUTÂNEA (LMC)
= Dermatite serpiginosa = Dermatite pruriginosa = Bicho geográfico
Agentes etiológicos: larvas infectantes de
Ancylostoma caninum; A. braziliense (cães e gatos)e outros gêneros parasitos de bovinos, roedores
TRANSMISSÃO: penetração larvas L3 pela pele
DG cosmopolita (> freqüência países tropicais e subtr)
Tratamento:- Pomada à base de tiabendazol, 4x/dia;
Alternativamente:-Uso tópico de cloretila e neve carbônica;
Infecções múltiplas:- associa-se o uso oral de tiabendazol, albendazol ou revectina
LARVA MIGRANS VISCERAL (LMV)
e LARVA MIGRANS OCULAR (LMO)
Migrações prolongadas de larvas de nematóides parasitas de animais nas vísceras humanas(fígado, pulmões, globo ocular)
Agente: Toxocara canisTransmissão: Ingestão de ovos
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Assintomáticas SubagudasAgudas
Gravidade depende:- do nº de larvas- do órgão invadido- resposta imunológica
Infecção autolimitante, duração: 6-18 meses
LMV
Quadro clássico:
LeucocitoseHipereosinofilia sangüíneaHepatomegaliaLinfadenite
No SN: manifestações neurológicas (ataques epileptiformes, meningite, encefalite)
LARVA MIGRANS OCULAR(Toxocariasis)
Toxocara canis
Uma ou mais larvas se localizam no olho, causando granuloma na retina
O Nematoda pode residir abaixo ou dentro da retina, ou se extender até a coróide ou o vítreo. Pode permanecer viável por muitos anos no olho.
DIAGNÓSTICO
DifícilIdentificação larva nos tecidos – biópsiaHistória do pacienteSintomasImunodiagnóstico – ELISAEosinofilia persistenteHipergamaglobulinemia (IgM e IgE)HepatomegaliaAnamnese do paciente – idade, geofagia, contato
com cães e gatos
LMO – exame oftalmológico, tomografia ocular
TRATAMENTO
LMV: Infecção autolimitante- tratamento dispensadoalbendazolivermectina
LMO: Anti-helmínticos: pouca eficiênciaTratamento clínico: corticóides fases iniciais lesões retina
EPIDEMIOLOGIA
Presença de animais (cães e gatos) praias, parques, e praças
Caixas de areia de parques infantís e creches
Crianças mais freqüentemente acometidas
Diversidade de manifestações clínicas e dificuldade do diagnóstico
Toxocara canis: grande nº de ovos eliminados e alta resistência no exterior