A responsabilidade ecológica
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A RESPONSABILIDADE ECOLÓGICA
Filosofia 10ºB 1ºPeriodo
ÍNDICE
•Francis Bacon e a conceção
pragmática de ciência
•René Descartes e a conceção
mecanicista de Natureza
•Desenvolvimento económico e
cientifico-tecnológico
•Os paradigmas da relação
Homem-Natureza
•Desenvolvimento de uma
consciência face á natureza - a
responsabilidade ecológica
•Uma nova atitude face à
natureza – a responsabilidade
ecológica
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 3
Img.1 – Francis Bacon
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 4
Francis Bacon
Século XVII
Nascimento da Ciência moderna
A ligação Ciência – técnica
A casa do Salomão
Casa do Salomão (cont.)
Conclusão
Bibliografia
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 5
• Político, filósofo e também um ensaísta inglês.
• Nasceu a 22 de Janeiro de 1561 e morreu a 9 de Abril de 1626.
• Muitas vezes foi chamado de “ o fundador da ciência moderna “.
Img.2 – Francis Bacon
ÍNDICE
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 6
• Descobrimentos.
• Revolução Cientifica.
• Novas descobertas dos Europeus.
Img.3 – 1º microscópio
• Grande desenvolvimento económico com o comércio.
ÍNDICE
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 7
• Galileu Galilei é o fundador da ciência moderna e o teórico do método científico e da autonomia da pesquisa cientifica, mas desenvolvido por Francis Bacon que é considerado o primeiro filosofo da ciência moderna.
• Estabeleceu a ciência como a origem de todo o
crescimento do conhecimento.
• A história da ciência é marcada por uma cadeia de
avanços na tecnologia.Img.4 – Galileu Galilei
Img.5 – Francis Bacon
• Bacon usou como lema uma frases breve que podia
servir de título para a aventura da ciência moderna “Saber
é poder”.
ÍNDICE
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 8
• O Homem domina sobre a natureza.
• O Homem não domina a ciência sem a prática.
• “ A natureza não se domina senão obedecendo-lhe “.
Img.6 – Gráfico Ciência - Técnica
• Bacon não fez nenhuma grande descoberta cientifica, mas foi Bacon que abriu um grande caminho para saber que a ciência só é útil se estiver ligada à prática ligada à técnica .
Saber fazer
as coisas
Saber o
porquê das
coisas
Saber como e porquê
de as coisas serem
feitas
ÍNDICE
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 9
• “ Temos também parques e cercados com todas as espécies de animais e aves ”.
Na atualidade …
IMG.7 Jardim Zoológico
• “ Temos dispensários, ou lojas de medicamentos”.
Na atualidade …
IMG.8 Farmácias
• “ Temos também várias artes mecânicas que vós não tendes; e coisas produzidas por elas tais como papéis, linho, sedas, tecidos ”.
Na atualidade …
IMG.9 Máquina de fabricar papel
IMG.10 Máquina de fazer tecido
ÍNDICE
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 10
• “ Temos também uma quantidade de fósseis e minerais imperfeitos ”.
Na atualidade …
IMG.11 Museus.
• “ Temos também lentes e meios de ver perfeita e distantemente corpos pequenos e minúsculos”.
Na atualidade … IMG.12 Microscópio.
Na atualidade …
• “ Temos também casa de som, onde praticamos e fazemos demonstrações de todos os sons ”.
IMG.13 Discoteca.
ÍNDICE
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 11
• Fizemos este trabalho no âmbito de conhecer melhor um pouco da vida e obra de F. Bacon.
• Queremos que fiquem a saber que : Bacon no livro “ Nova Atlântida “ na parte da casa do Salomão , ele nunca tinha visto
nada daquilo que descreveu , ele imaginou e expôs ideias , e no futuro , nós ( seres humanos ) concretizamos essa ideias.
Bacon não fez nenhuma descoberta científica, Bacon apenas abriu as portas e disse que a ciência é útil se estiver ligada à técnica, à prática
Este Trabalho foi realizado pelos alunos da turma do 10ºB :* André Morais nº5 * Catarina Fagundes nº9 * Fulgêncio Silva nº14* Tiago Gonçalves nº30
ÍNDICE
Todas as imagens deste trabalho foram retiradas do Google imagens.
Todo o texto que não é da nossa autoria é colocado entre aspas.
Recorremos á wikipédia para informações.
Recorremos também ao livro “Nova Atlântida , A Grande Instauração” o autor é Francis Bacon
para mais informações.
Alguns links :
http://indicadoroculto.blogspot.pt/2011/08/nova-atlantida.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_dos_Descobrimentos
Ano letivo : 2013/2014 Professora : Isolina Pereira disciplina: Filosofia 12
René Descartes e
a conceção
mecanicista de
Natureza
A responsabilidade
ecológica
Índice
Introdução
Referências (Descartes)
Contexto histórico-cultural
Nascimento da Ciência Moderna
Cartesianismo
Matematismo Universal
Mecanicismo e a conceção mecanicista da Natureza
Dualismo Antropológico
Bibliografia e Webgrafia
Conclusão
Introdução
Neste trabalho, vamos desenvolver um pouco
da vida de René Descartes e essencialmente
das suas ideias, métodos, a conceção
(mecanicista) que ele criou da Natureza.
Esperamos que fiquem a compreender bem
esta temática do século XVII e a influência que
ele exerceu.
Referências
René Descartes (La Haye 31 de março de 1596 –
Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650 ) foi
um filósofo, físico e matemático francês.
Notabilizou-se sobretudo pelo seu trabalho
revolucionário na filosofia e na ciência, mas também
obteve reconhecimento matemático por ter estabelecido
a ligação entre a álgebra e a geometria, concebendo
a geometria analítica e o sistema de coordenadas que
hoje conhecemos. Deste modo, foi, sem dúvida, uma
das principais figuras na Revolução Científica.
Referências
Descartes, "fundador da filosofia moderna" e "pai da matemática moderna", é considerado um dos
pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos, como Leibniz. Grande parte da filosofia escrita a partir de meados do séc.
XVII foi uma reação às suas obras ou a autores influenciados por ele. Diz-se que com René Descartes
inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna.
Umas das suas grandes obras foram Le Monde (1664-1667), L’Homme (1664) e O Discurso do Método.
Contexto histórico-cultural
Descartes viveu no período da Idade Moderna, caracterizado pelo
absolutismo e o mercantilismo. Durante essa época, o mundo aparece como
cenário das ações humanas e não como expressão da vontade divina.
A Idade Moderna foi marcada pela mudança de paradigma do
conhecimento. Inaugurou-se nesse período a ciência moderna
fundamentada na racionalidade experimental e nas verdades
quantificadas.
Nascimento da Ciência Moderna
Começando com Galileu, fundador da Ciência Moderna, pôde-
se assistir à transformação ou revolução da Ciência, já que a
partir daí o que interessava era a função das coisas e não a
essência, a origem; a pergunta fundamental passou a ser
“Como é?”, “Como funciona?”.
Galileu concluiu que para a ciência dar resultados é preciso
geometrizar a Natureza, isto é, torná-la objeto de estudo
prático e, desta forma, a aplicação experimental veio substituir
a (até aí estudada) teoria.
Neste século (XVII) consomou-se a emancipação das ciências
naturais, tais como a Física, a Astronomia e a Química.
O Cartesianismo
Este termo é referente à filosofia de Descartes. O cartesianismo metodológico relaciona-se com o
racionalismo; o científico confunde-se, muitas vezes, com o mecanicismo; o metafísico considera a
existência do pensamento como a nossa primeira certeza.
Supõe a existência de leis absolutas no mundo, criado por Deus, suscetíveis de serem aprendidas pelo
entendimento humano.
O método cartesiano, elaborado por René Descartes, constituiu-se como meio para se alcançar a verdade, as
ideias claras e distintas.
O Matematismo Universal
Descartes questionou-se sobre o que entendem as pessoas pela palavra “matemática” e porque existiam as suas partes: a aritmética/álgebra e a geometria. Para ele ficou claro que apenas as coisas, todas elas, se referem à matemática e portanto, considera um método universal que é de caracter matemático. Com o fruto da sua genialidade, a geometria analítica, reduziu a essência do Mundo à de um espaço análogo/idêntico, oferecido a uma ciência geométrica que retém o movimento espacial, definindo simplesmente pela mudança de lugar.
O método é uma técnica de domínio: a natureza é metodicamente colocada ao dispor de um sistema económico que só pode crescer à custa da destruição.
O Matematismo Universal
Consiste na ciência (geral) capaz de explicar tudo o
que diz respeito à quantidade e à ordem,
independentemente do(s) objeto(s) de estudo –
números, figuras, astros, etc. A Matemática passou a
conter/englobar todas as outras ciências.
Descartes aspirava a construir a filosofia à imagem da
matemática, por isso a identidade das ciências tinha
como condição a simples unidade do espírito
conhecedor.
A conceção mecanicista da Natureza
Até ao Renascimento, a natureza era encarada como um imenso organismo cujas leis nada se relacionavam com o
destino do Homem. Se até essa época olhava a Mãe Natureza como uma criança observa a sua mãe, tomando-a como
modelo, doravante o Homem quer conquistá-la e tornar-se seu «dono e senhor».
Ao reduzir a matéria à extensão, privando-a de todas as suas qualidades não suscetíveis de serem quantificadas, Descartes
transforma-a em geometria aplicada.
A redução da natureza à extensão permitiu que Descartes pudesse ver o mundo como uma imensa máquina – tese mecanicista que constitui a base da racionalização do
desenvolvimento económico e da industrialização.
O Mecanicismo
Mecanicismo é uma filosofia da natureza segundo a qual o universo e qualquer fenómeno que nele se produza se podem explicar de acordo com as leis dos movimentos (dos) materiais. Ocorreu no século XVII e, graças a ele,
surgiu o nascimento e desenvolvimento da Ciência Clássica. Foi uma reforma fundamental do entendimento,
na época, e a fórmula «Tudo na Natureza se faz por figuras e movimentos» será constantemente retomada no
mesmo século, já depois da morte de Descartes.
Filósofos como Descartes não consideram a Natureza um Ser e os físicos veem nela um resultado do mecanicismo.
O Mecanicismo
Este termo só se pode empregar para designar diversos mecanismos no que eles têm em comum - a vontade de explicar os fenómenos naturais exclusivamente por leis dos movimentos da matéria . As leis da natureza assim definidas por Descartes são as regras que reinam num espaço homogéneo: o “jogo” do movimento, criado de uma vez para sempre – a teoria das verdades eternas ou
matemáticas.
O mecanismo cartesiano é somente um mecanismo entre outros e por isso, seria errado afirmar que Descartes foi o
fundador único desta nova conceção do mundo.
Dualismo Antropológico: “res
cogitans” e “res extensa”
Neste dualismo de Descartes, a identificação do Homem como
res cogitans justifica a subjugação da natureza à ideia
geométrica de extensão e coloca o ser humano como o único
ser capaz de pensar e raciocinar, destacando-o em comparação
a todos os outros seres. O Homem desvincula-se da natureza
para a submeter. A objetivação científica da natureza conduz à
sua exploração tecnológica. O cogito é um «eu posso» - o ego
pensa para dominar a natureza exterior.
Pensar é dominar ou como dizia Francis Bacon: «Saber é
poder», na medida em que o conhecimento científico das leis
da natureza possibilita ao Homem o poder de a subjugar.
As Questões
Será que Descartes tinha a interpretação errada ou abriu-nos o caminho e nós acabamos por escolher o menos sensato? …
Será que o desenvolvimento científico teve somente aspetos positivos? Não significaria também “destruição”? …
Será que o Homem ao refletir sobre a sua existência como único ser pensante não se terá orgulhado em demasia e deixado a Natureza para “segundo plano”? …
Bibliografia e Webgrafia
A Filosofia de Descartes, F. Alquié, Edição Presença
Descartes, M. Beyssade, Biblioteca Básica da
Filosofia
Galileu, Descartes e o Mecanismo, Panfletos Gradiva
Descartes: Reflexão sobre a modernidade, Actas do
Colóquio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Descartes
Conclusão
A nossa intenção foi fazermos um trabalho não
muito complexo, com linguagem adequada de
modo a assegurarmos a compreensão de todos.
Da nossa parte, podemos dizer que foi
lucrativo fazê-lo e, caso haja duvidas,
exponham-nas. Obrigado.
Trabalho realizado por:
Raquel, n.º 5
Bianca, n.º
Manuel, n.º 19
Tiago, n.º 29
Trabalho realizado por: Ana Luísa nº4Catarina Polonia nº8 Mariana Silva nº21Mariana Bessa nº22
índice Introdução
Industrialização
Prós e contras
Destruição ambiental
Dilema
Desenvolvimento sustentável
Conclusão
Introdução O nosso trabalho é sobre o desenvolvimento
económico e cientifico-tecnológico. Com este trabalho temos como objetivo mostrar-vos que nem tudo o que é bom para nós é bom para o ambiente e mostrar-vos uma possível solução.
É inevitável destruir?
Prós Contras Desenvolvimento cientifico-tecnológico Poluição sonora, aquática e atmosférica
Crescimento económico Consumo exagerado dos recursos naturais
Melhores condições de vida Degradação da natureza
Destruição de habitats
Desenvolvimento cientifico-tecnológico Máquina a vapor
Fábricas
Avanço científico
Paisagens
Crescimento económico Mundo Moderno:
Aumento da riqueza gerada;
Melhores condições de vida e bem-estar;
• Maior consumismo
Poluição atmosférica
Poluição das águas
Desenvolvimento económico
ecologia
O mundo parecia cada vez mais ser um lugar melhor para se viver mashavia um MAS, este crescimento económico era acompanhado por umadegradação da natureza.
Surge o dilema: o crescimento económico e o progresso implicavam adestruição da natureza, ou seja, proteger a natureza era desistir do sonhode avançar tecnologicamente, renunciar ao novo bem-estar?
Desenvolvimento sustentável A capacidade de carga do ambiente não é ilimitada;
A natureza não e capaz de renovar e regenerar os recursos de maneira a conseguir assegurar a atividade humana;
Em 1987 a Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento cria o desenvolvimento sustentável que une a economia e a natureza.
Desenvolvimento sustentável: é um tipo de desenvolvimento que permite satisfazer as necessidades das gerações presentes sem comprometer a satisfação das gerações futuras
O desenvolvimento sustentável tem como objetivo a satisfação das necessidades humanas e a melhoria da qualidade de vida e tendo em conta os limites da natureza.
Conclusão Este trabalho fez-nos perceber que o nosso planeta
precisa da nossa ajuda e que não podemos continuar a ser tao consumistas.
Este trabalho ajudou-nos a perceber isso e a vocês, ajudou?
Os paradigmas da relação Homem-Natureza
A visão moderna (a partir do século XVII) ou dominante do mundo
Nesta visão do mundo a Terra é vista primariamente, se não exclusivamente, como um conjunto de
recursos naturais. Alguns desses recursos são infinitos; quanto aos que são limitados podem ser criados substitutos
pela sociedade tecnológica. Os seres humanos hão-de continuar a dominar a natureza, pois os seres humanos
estão acima, são superiores a, ou estão fora do resto da natureza. Toda a natureza é vista de uma perspetiva cujo
centro é o homem.
As pessoas são fundamentalmente diferentes de todas as outras criaturas da Terra, sobre as quais
possuem domínio (dominação);
O mundo é vasto o que proporciona oportunidades ilimitadas para os seres humanos.
Visão dominante do mundo
Dominação sobre a natureza
Consumismo
Crença em amplas reservas de recursos
O ambiente natural como recurso para o homem
Crescimento material/ económico para uma crescente população humana
Progresso e soluções baseados em alta tecnologia
Comunidade social/ centralizada
Contrariamente à visão dominante do mundo surgem duas propostas, que assumem
uma defesa inflexível da natureza: em primeiro, a ecologia profunda (ecocêntrica) e a ecologia
superficial (antropocêntrica). A ecologia profunda considera a própria natureza e todos os
outros seres vivos com valor em si, defendendo que devem ser salvos da destruição de que
estão a ser alvo devido à atitude dominante do homem, enquanto a ecologia superficial
defende a natureza, porque sabe que estão em causa as condições e a qualidade de vida dos
seres humanos e a possibilidade da sua sobrevivência no planeta Terra.
Ecologia superficial
Ambientalista ou Antropocêntrica
Ecologia profunda
Biocêntrica ou ecocêntrica
Seguindo os quadros morais
tradicionais, deve preservar-se o
meio natural para o ser humano
desfrutar os prazeres da natureza;
O desenvolvimento deve ser feito
de modo a que não haja degradação
ou destruição dos equilíbrios
naturais;
O ser humano também faz parte da
natureza, pelo que deve preservá-la
para garantir a sua própria
sobrevivência;
Há que racionalizar a produção e o
consumo para preservar a qualidade
de vida quer no imediato, quer das
próximas gerações;
A defesa do ambiente é a defesa
do bem-estar do próprio ser humano.
A integridade da biosfera deve ser
preservada unicamente por si
mesma, isto é, pelo seu valor
intrínseco;
Todas as espécies vivas que
existem à face da Terra são
igualmente importantes;
O planeta Terra forma uma
entidade viva em que a Humanidade
não passa de mais um elemento, tão
digno como qualquer outro ser vivo;
O ser humano é um grande factor
de danos na natureza e o progresso
tecnológico tem der ser limitado;
Os Direitos do ser humano não
podem sobrepor-se aos direitos dos
outros seres vivos.
Desenvolvimento de uma
consciência ecológica
Escola Secundária de Ermesinde
Trabalho realizado por: Cristiana Monteiro nrº11
Marco Soares nrº20
Pedro Oliveira nrº26
Telma Sousa nrº28
Filosofia 2013/2014
52
A importância dos movimentos ambientalistas; pág.3
Índice:
Os princípios de “precaução e “responsabilidade”; pág.6
Do “Pensar globalmente, agir localmente” à nova atitude “glocal”; pág.7
Pensar a Terra como um vasto condomínio. pág.8
Filosofia 2013/2014
53
Greenpeace
Greenpeace é uma organização com sede em Amesterdão .
Atua internacionalmente em questões relacionadas com a preservação do meio-
ambiente e desenvolvimento sustentável. A organização procura sensibilizar
a opinião pública através de atos, publicidades e outros meios. Tem como
princípio básico, a ação direta.
Fundado em 1971 no Canadá por imigrantes americanos, tem, atualmente, cerca
de três milhões de colaboradores em todo o mundo. Os primeiros ativistas tinham
um estilo de vida hippie. O nome “Greenpeace” veio do acaso. Inventaram um
button para angariarem dinheiro para a vigem ate as Ilhas Aleutas para impedir
um teste nuclear norte americano. Este button deveria incluir as palavras green e
peace, palavras simbólicas do pacifismo e defesa do meio ambiente.
A importância dos movimentos ambientalistas
Filosofia 2013/2014
54
World Wide Fund for Nature (WWF)
O World Wide Fund for Nature (WWF, "Fundo Mundial para a Natureza")
é uma Organização internacional que atua nas áreas
da conservação, investigação e recuperação ambiental.
Foi fundada nos anos 60 na Suíça por um grupo de cientistas .
O principal objetivo é: garantir a preservação do planeta em que vivemos.
É a maior organização independente no mundo.
Combatem a destruição das florestas, a caça aos animais ameaçados
de extinção, a poluição e o desperdício dos recursos naturais.
Filosofia 2013/2014
55
Quercus
A Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza é
uma organização fundada em 1985, Braga.
É uma associação portuguesa constituída por cidadãos que se juntaram em
torno do mesmo interesse: Conservação da Natureza e dos recursos naturais e
na Defesa do Ambiente, numa perspetiva de desenvolvimento sustentável.
A Associação designa-se Quercus, por serem os Carvalhos, as Azinheiras e
os Sobreiros as árvores características do nosso país.
Desde a sua fundação a associação defende a proteção da natureza e do
ambiente.
Receberam prémios devido aos seus contributos ao nível ambiental nacional.
Projetos da Quercus: o Edifício Verde, a Eco-Casa, Olimpíadas do ambiente, Top
Ten e Centro de Recuperação de Animais Selvagens.
Filosofia 2013/2014
56
Os princípios de “precaução e
“responsabilidade”
O princípio da precaução permite reagir rapidamente face a um possível
risco para a saúde humana, animal ou vegetal, ou quando necessário para
a protecção do ambiente.
O conceito foi formulado pelo filósofo alemão Hans Jonas em 1903-1933,
o qual estabelece que as pessoas devem agir de tal maneira que os
efeitos das suas ações sejam compatíveis com a permanência da vida
Humana.
Principio da precaução
Principio da responsabilidade
Filosofia 2013/2014
57
O slogan “Pensar globalmente, agir localmente” associado há ação
“atitude glocal”, que significa que devemos atuar localmente pensando
globalmente.
Consiste na partilha e estima das partes comuns da Humanidade.
Do “Pensar globalmente, agir localmente” à nova
atitude “glocal”
Pensar a Terra como um vasto
condomínio
Filosofia 2013/2014
59
Conclusão:
Com este trabalho podemos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a
consciência ecológica, sobre os movimentos ambientalistas e sobre o
condomínio da Terra.
Esperemos que tenhamos ajudado a aperfeiçoar os vossos conhecimentos,
tanto como nós. (:
RESPONSABILIDADE
ECOLÓGICA
Trabalho realizado por:
-Abílio Alves, nº1
-Jorge Carneiro, nº17
-Miguel Queirós, nº24
-Pedro Veiga, nº25
AGENDA 21
PEGADA ECOLÓGICA
Filosofia 10ºB Escola Secundária de Ermesinde
Agenda 21
A Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferência
Eco-92 ou Rio-92 ocorrida no Rio de Janeiro, Brasil, entre 3 e 14 de
junho de 1992. É um documento que estabeleceu o dever de
cada país a refletir sobre a forma pela
qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos
os setores da sociedade poderiam cooperar com o objetivo de
encontrar soluções para os problemas socio-ambientais.
Este documento é um plano de ação que pode ser adotado
numa escala local, nacional e global, por organizações do sistema
das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil, em todas as
áreas em que a ação humana tem impacto no meio ambiente.
Agenda 21
O desenvolvimento da Agenda 21 começou em 23 de
dezembro de 1989 com a aprovação, em assembleia
extraordinária das Nações Unidas, da realização de uma
conferência sobre o meio ambiente e o desenvolvimento. A
elaboração de esboços do programa sofreu um complexo
processo de revisão, consulta e negociação, culminando com a
segunda Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente
e Desenvolvimento (Rio-92 ou Eco-92) onde representantes de
179 governos aceitaram adotar o programa incluindo Portugal.
Agenda 21
A agenda 21 constitui-se numa tentativa de orientar o
mundo para um novo padrão de desenvolvimento para o Século XXI,
o desenvolvimento sustentável, em termos ambientais, sociais e
económicos. Consiste num processo gradual e não num processo
completo e acabado, torná-lo realidade é antes de tudo um processo
no qual todos os envolvidos cooperam e trabalham em novos
consensos, de forma a contribuir para uma Agenda rumo a um futuro
sustentável.
Agenda 21
A importância da sustentabilidade, e em particular, da
sustentabilidade em termos locais levou à criação da
Agenda 21 Local e da Agenda 21Escolar.
Agenda 21 Local
Agenda 21 Escolar
As crianças e jovens de hoje serão os adultos de amanhã,
por isso as escolas devem capacitar as novas gerações de cidadãos
com as competências necessárias para resolver os problemas
ambientais e sociais que nos deparamos a nível global. A
sustentabilidade envolve práticas de boa cidadania e uma aposta na
conservação de um ambiente saudável para todos os elementos da
comunidade. As escolas podem ensinar esses valores ambientais,
sociais e de saúde, de modo a que as crianças e jovens os
conservem para o resto da sua vida. Acresce que a integração
desses valores nos currículos, bem como a promoção de um melhor
ambiente na escola têm um impacto positivo no aproveitamento e
no comportamento dos alunos.
Filosofia 10ºB Escola Secundária de Ermesinde
Pegada Ecológica
O uso excessivo de recursos naturais e o consumismo
exagerado aliado a uma grande produção de resíduos são
marcas de degradação ambiental das sociedades humanas
atuais. Foi a pensar na dimensão crescente das marcas que
deixamos e na forma de quantificá-las, que William Rees e
Mathis Wackernagel desenvolveram, em 1996, o conceito de
Pegada Ecológica.
Pegada Ecológica
A Pegada Ecológica representa em termos ecológicos, a
quantidade de terra e água que seria necessária para
sustentar as gerações atuais, tendo em conta todos os
recursos materiais e energéticos, gastos por uma
determinada população.
A Pegada Ecológica não procura ser uma medida exata
mas sim uma estimativa do impacto que o nosso estilo de
vida tem sobre o Planeta, permitindo avaliar até que ponto
a nossa forma de viver está de acordo com a sua
capacidade de disponibilizar e renovar os seus recursos
naturais, assim como absorver os resíduos e os poluentes
que geramos ao longo do anos.
Pegada Ecológica
A pegada ecológica traduz em hectares a área em média
que um cidadão ou grupo de cidadãos necessitam para
suportar as suas exigências diárias.
O cálculo tem por base diferentes categorias de consumo: a
alimentação, a habitação, os transportes, os bens de
consumo, a energia, a água, entre outros. Este consumo é
convertido em várias parcelas de terreno necessárias para
produzir e/ou repor os recursos utilizados e assimilar os
resíduos e os poluentes produzidos por uma dada unidade
de população.
Pegada Ecológica
Inicialmente associada ao cálculo da Pegada Ecológica do
cidadão,, recentemente passou recentemente a ser utilizada
também por empresas e outras organizações de forma a
prever o êxito e o fracasso de possíveis medidas adotadas
que permitam uma melhoria da eco-eficiência produtiva da
mesma.
Calcular a Pegada Ecológica
Como interpretar o resultado?
Total obtido Pegada ecológica
Menos do que 150 pontos menor do que 4 há equivalem a 2 planetas.
Entre 150 e 400 pontos entre 4 e 6 há equivalem entre 2 e 3 planetas.
Entre 400 e 600 pontos entre 6 e 8 há equivalem entre 3 e 4 planetas
Entre 600 e 800 pontos entre 8 e 10 há equivalem entre 4 e 5 planetas
Mais do que 800 pontos maior do que 10 há equivalem mais que 5 planetas
Medidas para REDUZIR a nossa Pegada
Ecológica
-Por em prática a regra dos 3 R´s (Reduzir, Reutilizar e
Reciclar.
- Reduzir o consumo energético, utilizando aparelhos de
baixo consumo. Evitar ter aparelhos ligados, como a
televisão e o computador, sem estarem a ser utilizados.
Medidas para REDUZIR a nossa Pegada
Ecológica
- Evitar a utilização de sistemas de climatização, como o ar
condicionado, investindo em bons isolamentos na
habitação, como, janelas com vidro duplo.
- Minimizar o consumo de água. Tomar um duche em vez
de um banho de imersão, regular as descargas do
autoclismo.
Medidas para REDUZIR a nossa Pegada
Ecológica
-Adquirir produtos produzidos localmente, pois
consomem menos combustível no seu transporte,
produzindo menos emissões e contribuindo para a
manutenção do emprego e para o desenvolvimento da
economia regional.
- Utilizar, de preferência, papel reciclado. Gastar o
menor volume de papel possível e usar sempre as duas
faces das folhas
Medidas para REDUZIR a nossa Pegada
Ecológica
- Deixar o veículo automóvel em casa, optando por
transportes públicos. Ainda assim, se optarmos pelo nosso
automóvel, é recomendado partilhá-lo com colegas de
trabalho. Ter ainda em atenção o estado do carro. Um
veículo desafinado polui mais o ambiente.
- Em vez de comprar um utensílio novo, procurar reparar o
antigo, a não ser que o utensílio novo seja mais ecológico.
Conclusão
Com este trabalho chegamos à conclusão de
que a nossa pegada ecológica é demasiado
grande, mas podemos torná-la mais pequena,
se cumprirmos com as medidas propostas
neste trabalho.
Aproveitem e visitem o nosso Blog http://ajudamosteapensar.wordpress.c
om/