A Prerrogativa de Jeová e Seu Amor em Perdoar o Pecado de Seu Povo - John Gill.pdf

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    A PRERROGATIVA DE

    JEOV E SEU AMOR

    EM PERDOAR O PECADO

    DE SEU POVO

    JOHN GILL

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    Traduzido do original em Ingls

    Jehovah's Prerogative and His Love to Put Away the Sins of His People

    By John Gill

    Via:PBMinistries.org

    (Providence Baptist Ministries)

    Traduo por Amanda Ramalho

    Reviso por William Teixeira

    Capa por William Teixeira

    1 Edio: Janeiro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida

    permisso do ministrio Providence Baptist Ministries, sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    A Prerrogativa de Jeov e Seu Amor

    Em Perdoar o Pecado de Seu PovoUm sermo por John Gill

    E disse Nat a Davi: Tambm o Senhor perdoou o teu pecado;

    no morrers.(2 Samuel 12:13)

    No captulo anterior, temos um relato do pecado de Davi, que est aqui recitado. Eu no

    preciso nome-lo, muito bem conhecido; e do qual podemos aprender o que os homens,

    o melhor dos homens, so quando deixados a si mesmos, o povo do Senhor, no s antes

    da converso, mas mesmo depois de serem chamados pela graa, e provaram que o

    Senhor bom. Que exemplos terrveis so No, L, Pedro e outros. O quo pecador o

    corao do homem, quo profunda a iniquidade nele! Que maldade h ali! Se at mesmo

    um bom homem estiver entregue a si mesmo, o que ele no pode fazer?

    Agora, exemplos como estes so registrados, no para a nossa imitao, mas para incenti-

    var nosso cuidado, e a partir dele aprendermos esta lio til: Aquele que cuida estar em

    p, tome cuidado, para que no caia (1 Corntios 10:12). E, alm disso, estas coisas esto

    registradas para o conforto e alvio de tais que tm se desviado, cado em grandes pecados,

    e so trazidos para o verdadeiro arrependimento por eles, como no precisam se deses-perar da graa e da misericrdia de Deus; pelo pecado de Davi, notrio como era, e, embora

    acompanhado de tais agravos terrveis, ainda assim, de acordo com a mensagem trazida

    a ele em nosso texto, Deus perdoou o seu pecado, para que ele no morresse.

    Davi por um tempo considervel, como parece, esteve sob grande torpor mental. Demasia-

    do insensvel do mal que ele tinha cometido; no pareceu ter nenhum remorso de conscin-

    cia, ou, pelo menos, no que o levasse a humilhar-se diante de Deus pelo seu pecado, e

    fazer um reconhecimento do mesmo, ou descobrir qualquer arrependimento verdadeiro porele, no por um ano, ou por volta disso, como manifestado na histria. Entretanto Deus

    no suportar o pecado arraigado em qualquer um de Seu povo, e especialmente no em

    um servo Seu to eminente como Davi foi, sem repreenso, sem tomar conhecimento dele.

    O Senhor repreende o homem por sua iniquidade de uma forma ou de outra: ou imprimindo

    um sentimento de culpa em sua conscincia, por alguma providncia ou pelo ministrio da

    Palavra; ou enviando Seus servos para repreend-lo por seu pecado, e convencendo-o do

    mesmo; este foi o caso aqui. Ele enviou o profeta Nat: aquele com quem Davi estava fami-

    liarizado e que havia sido criado em sua corte; uma pessoa muito adequada para ser um

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    mensageiro para ele. Um homem que sabia como falar com um rei, e trat-lo de forma de-

    cente e adequada, como se depreende do contexto. Ele no tomou sobre si o falar abrupto,

    ou usou uma forma grosseira; mas por uma fbula, um aplogo ou parbola, o fez conscien-

    tizar da natureza do seu pecado, e cumpriu a mensagem que Deus lhe havia enviado.

    Nat oferece uma parbola a Davi, a respeito de dois homens em uma cidade; um homem

    rico e um homem pobre. O rico tinha muitos rebanhos e manadas; o pobre homem tinha

    apenas uma cordeira. Um viajante chegou casa do rico, e ele julgou-se apto para entret-

    lo; mas em vez de tomar um cordeiro ou cabrito do seu prprio rebanho, ele arrebata a cor-

    deira do homem pobre, e a serve para seu convidado. Ento Nat representa o caso para

    Davi; que ficou muitssimo enfurecido, com este homem que se comportou de tal maneira,

    a ponto dele imediatamente o pronunciar como digno de morte: Vive o Senhor, que digno

    de morte o homem que fez isso. E pela cordeira tornar a dar o quadruplicado[vv. 5-6];

    sobre tal pronunciamento Nat diz a ele corajosamente: Tu s este homem[v. 7]. Tu s o

    homem que fizeste isso, ou o que equivalente a isso, e, em seguida, apresenta o seu

    pecado em suas cores apropriadas; ameaa, em nome de Deus, o que deve ser feito com

    ele; que a espada no se ausentaria de sua casa, porque ele havia derramado sangue ino-

    cente; que algum de sua prpria famlia, um filho, se levantaria e violentaria suas esposas

    e concubinas. Davi, ento, teve o corao atingido e clamou, como na primeira parte do

    vero: Pequei contra o Senhor. Eu tenho pecado, o reconheo e me arrependo dele. La-

    mento por causa dele.

    Esta apenas uma pequena confisso que ele faz aqui, mas foi completa; com corao

    quebrantado, contrio de alma, penitncia real e sincero arrependimento; como evidente

    a partir do quinquagsimo primeiro Salmo, o salmo penitencial, que foi escrito nesta oca-

    sio. Nat, que estava completamente satisfeito com a veracidade do arrependimento de

    Davi, estando sob o impulso do Esprito Divino, e dirigido pelo Senhor, ento disse a Davi:

    Tambm o Senhor perdoou o teu pecado; no morrers. Ele perdoou o teu pecado; ele

    no imputa-o a ti, ou coloca-o em tua conta: Ele no vai cobr-lo de ti, ou castigar-te com a

    morte, ainda que tu mereas morrer. No morrers, tanto morte fsica, espiritual ou eterna. como se ele tivesse dito a ele: teu pecado est perdoado.

    Ele tinha autoridade de Deus para dizer-lhe isto para seu conforto, com a convico e an-

    gstia de esprito em que ele agora havia cado. Ento, s vezes Deus faz uso de um

    ministro do Evangelho para a declarao de perdo, graa e misericrdia para com Seu

    povo. Temos um exemplo disto no sexto captulo de Isaas; quando o profeta, consciente

    de sua iniquidade, o confessa com uma grande medida de preocupao e angstia; e, tal-

    vez, em algum tipo de desnimo, ele disse: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um

    homem de lbios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lbios; os meus olhos

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    viram o Rei, o Senhor dos Exrcitos(Isaas 6:5). Agora, para aliviar o profeta, com um sen-

    so de sua impureza e das consequncias desta, um dos serafins (que pode ser considerado

    como um emblema de um ministro do Evangelho), voou para o altar, e tomou uma brasa

    viva dali (um emblema do sacrifcio que o nosso Senhor Jesus Cristo fez para o pecado), e

    aplicou-o sobre os lbios do profeta, dizendo: tua iniquidade foi tirada, e expiado o teupecado[v. 7]. Assim, os ministros do Evangelho so usados, na mo do bendito Esprito,

    para o alvio do pecado de Seu povo sob o peso do pecado, para encaminh-los para a

    graa de perdo e misericrdia de Deus para com os pecadores.

    a vontade e o prazer de Jeov, quando Seus queridos filhos esto angustiados por causa

    do pecado, que eles sejam consolados; e os ministros de Cristo so cobrados para fazer

    isso. Falai benignamente a Jerusalm, e bradai-lhe que j a sua milcia acabada, que a

    sua iniquidade est expiada e que j recebeu em dobro da mo do Senhor, por todos os

    seus pecados(Isaas 40:2). Nesta luz, apreendo, que devemos entender as palavras do

    texto, a partir do qual eu observo as seguintes coisas:

    I.Que esta uma obra de Deus, e dEle somente, tirar o pecado de Seu povo. Tambm o

    Senhor perdoou o teu pecado; no morrers.

    II. Que aqueles cujos pecados so tirados pelo Senhor, no morrero; ou uma morte

    espiritual ou eterna, o Senhor perdoou o teu pecado, no morrers.

    I. a obra do Senhor, e dEle somente, Seu ato e ao, aniquilar o pecado do Seu povo.

    Disso, eles mesmos so sensveis; e, portanto, sob o peso do pecado, recorrem a Ele para

    a remoo dele: por isso J diz: Se pequei, que te farei, Guarda dos homens... por que

    no perdoas a minha transgresso, e no tiras a minha iniquidade?(J 7:20-21); claramen-

    te insinuando, que nenhum outro poderia perdoar, ou tirar o seu pecado, exceto o prprio

    Senhor, contra ele Quem havia pecado. E, portanto, Davi, quando estava sob uma forte e

    completa convico do pecado aqui referido, que ele havia cometido no quinquagsimoprimeiro Salmo, que o salmo penitencial escrito nesta ocasio , suplica que Deus

    apague as suas transgresses, e o purifique de seu pecado (Salmo 51:1-2); que a mesma

    coisa no texto, perdoar o pecado dele. Este o ato do Senhor, e dEle somente.

    E s vezes podemos observar, que o Senhor coloca esta splica na boca do Seu povo, e

    encoraja-os a pedir isso dEle. Assim, Ele fala para o apstata Israel: Tomai convosco

    palavras, e convertei-vos ao Senhor; dizei-lhe: Tira toda a iniquidade, e aceita o que bom

    (Osias 14:2). E o Senhor o faz: como fez para Josu, o sumo sacerdote, representado

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    como vestido de vestes sujas, a quem ele disse: Eis que tenho feito com que passe de ti a

    tua iniquidade, e te vestirei de vestes finas(Zacarias 3:4).

    Para que possamos entender melhor o que est contido nesta parte do nosso texto, que

    diz respeito ao ato de Deus em perdoar o pecado de Seu povo, vamos considerar:

    1. O que que perdoado: O pecado.

    2. O que se entende por perdo-lo. E, em seguida,

    3. demonstrarei que este ato e obra de Deus, e dEle somente o aniquilar do pecado. Nat,

    o profeta no arrogou isto para si mesmo: ele fala do perdo do pecado claramente como

    o ato de Deus, o Senhor perdoou o teu pecado.

    1. O que que o Senhor perdoa ao Seu povo, a saber, a iniquidade. O Senhor perdoou o

    teu pecado. O pecado, que aquela coisa abominvel a qual Deus odeia; aquilo que a sua

    viso no pode suportar. Tu s to puro de olhos, que no podes ver o mal, e a opresso

    no podes contemplar (Habacuque 1:13) de to longe que Ele est de tomar qualquer

    deleite e prazer a partir do pecado e, portanto, expi-lo, deve ser mui agradvel para Ele

    mesmo. O pecado repugnante e abominvel aos olhos do povo de Deus, eles o odeiam,

    e eles odeiam a si prprios por causa dele. O pecado odioso para eles, ao ponto deles

    odiarem algumas coisas que eles fazem, como aconteceu com o apstolo (Romanos 7:15).Portanto, remover o pecado deles, visto que to abominvel a Deus, e to repugnante e

    odioso para eles mesmos, deve ser uma coisa desejvel e bastante agradvel para eles.

    O Senhor perdoou o teu pecado: o pecado, o qual separa os homens de Deus. O homem

    estava em comunho com o Seu Criador, e continuou assim at que o pecado entrou; em

    seguida, ele foi expulso do jardim do den, aquele lugar agradvel, e foi estabelecido um

    estado de separao de Deus. Neste estado esto todos os homens, por natureza; e eles

    teriam continuado eternamente assim, eles ficariam eternamente separados, e ouviriam aterrvel sentena: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno(Mateus 25:41), se a

    graa soberana no tivesse se interposto.

    Homens, todos os homens, por causa do pecado, esto em um estado de estranhamento,

    alienao e distncia de Deus. Mesmo os eleitos de Deus, quando em um estado de natu-

    reza, esto assim; mas eles so reconciliados, aproximados pelo sangue de Cristo, e trazi-

    do comunho aberta e prxima com Deus, atravs do poder da graa Divina sobre eles.

    E, no entanto, mesmo aqueles que so trazidos para tal proximidade, e tm comunho com

    Ele, podem, por causa do pecado, serem colocados a uma espcie de distncia dEle;

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    embora no separados dEle com relao unio e participao; contudo no que diz

    respeito comunho sensvel e companheirismo, podem. Mas as vossas iniquidades fa-

    zem separao entre vs e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de

    vs, para que no vos oua(Isaas 59:2). Agora, ter o pecado removido, esse intrigante

    que separa os maiores amigos, deve ser uma coisa desejvel pelos prprios santos.

    O Senhor perdoou o teu pecado. O pecado um peso, um fardo pesado, pesadssimo para

    que o santo o suporte; ele geme sob o peso do pecado: gememos carregados, diz o

    apstolo (2 Corntios 5:4). No ele somente, e outros ministros da Palavra, mas todo o povo

    de Deus em comum. Eles gemem sob o peso do pecado que vive neles: especialmente

    quando ele irrompe em forma prtica e aberta. Ento, as iniquidades do povo de Deus

    passam por cima de suas cabeas como um fardo pesado, pesadssimo para que eles o

    suportem. Isso produz angstia da alma, e confuso interior; como intolervel, parte de

    descobertas de perdo, graa e misericrdia; pois um esprito abatido quem o suportar?

    Agora, ter o pecado perdoado, o que a causa de tudo isso, deve ser uma coisa muito

    desejvel.

    O pecado a causa de toda a tristeza da alma e sofrimento para o povo de Deus, como

    era para Davi. Foi a ocasio da quebra de seus ossos, e em razo disso ele no teve

    descanso; no havia coisa s na sua carne, por causa do seu pecado (Salmos 38:3). Seus

    rins estavam cheios de ardor, e ele estava em grande angstia de alma por causa disso;

    que faz com que at mesmo o homem mais santo sobre a terra diga: Miservel homemque eu sou! quem me livrar do corpo desta morte?(Romanos 7:24). Agora, ter o pecado,

    a causa de toda a tristeza e angstia da alma, perdoado, algo desejvel.

    O Senhor perdoou o teu pecado. O pecado que ele tinha cometido e que s era atribuvel

    a si mesmo, no deveria ser atribudo a Deus, que tinha sofrido a ofensa dele, ou a Satans,

    que o tinha tentado a isso, pois era seu prprio pecado; pois, cada um tentado, quando

    atrado e engodado pela sua prpria concupiscncia[Tiago 1:14]. Ele no tinha ningum

    para culpar alm de si mesmo. Teu pecado, que tu confessaste e reconheceste como teu,confessou-o com tristeza, humilhao, arrependimento e contrio. Teu pecado, do qual tu

    disseste, o meu pecado est sempre diante de mim[Salmos 51:3]. Teu pecado o Senhor

    perdoou. E tudo isso, no primeiro sentido, pode relacionar-se ao pecado que ele tinha come-

    tido com relao a Urias; mas isso no se limita aqui, mas abrange todos os outros pecados.

    Davi suplicou perdo, graa e misericrdia, com respeito a todos os seus pecados, e por

    isso ele convida a sua alma, e tudo o que est dentro dele, para bendizer ao Senhor, que

    havia perdoado todas as suas iniquidades (Salmos 103:1-3). De fato, onde um pecado

    perdoado, todos so perdoados. Deus perdoa todo o tipo de maldade por amor de Cristo;

    e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho purifica de todo pecado (1 Joo 1:7). Mas,

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    2. O que devemos entender por perdoar o pecado? O Senhor perdoou o teu pecado, no

    morrers.

    Isto no deve ser entendido como a remoo do pecado quanto existncia dele. Deus

    no tira o pecado de Seu povo, neste sentido, no presente estado das coisas. Ele poderiafaz-lo se quisesse, e disso no se pode duvidar. Ele poderia ter expulsado os cananeus

    da terra de Cana, de uma s vez; mas preferiu no faz-lo. Ele os expulsou pouco e pouco.

    E ele poderia, primeira converso, limpar Seu povo de todas as corrupes da natureza

    que neles h; pois isso Ele faz com a morte, quando estas casas terrenas dos tabernculos

    deles so dissolvidas; esta casa que est infectada com a lepra, quando a madeira e as

    pedras so removidas e levadas para a sepultura; todo o pecado removido, e no h

    nada, seno os espritos dos justos aperfeioados. Eu digo, aquele que pode fazer isso no

    momento da morte, poderia faz-lo no princpio, mas esse no o Seu prazer. No, como

    deixou os cananeus na terra por razes sbias, assim Ele faz com as corrupes nos

    coraes de Seu povo, pois se no houvesse corrupo neles, no haveria nenhuma

    provao de sua f. Bem, ento, Deus no aniquila o pecado, a existncia do pecado do

    Seu povo: o pecado habita neles, habitou em um apstolo; o pecado habita em mim

    (Romanos 7:17).

    Em uma terrvel decepo da alma esto aqueles que imaginam que esto livres do pecado.

    O que eles diro quele texto que deve olh-los na face: Se dissermos que no temos

    pecado, enganamo-nos a ns mesmos, e no h verdade em ns (1 Joo 1:8). Deusremove o pecado de Seu povo; mas no a existncia do mesmo; no, o pecado persiste.

    Existe tal coisa como o enfraquecimento do poder do pecado neles; ou h um despojar do

    velho homem, apesar de no haver um remover do velho homem. Um despojar dele, de

    acordo com a conversao anterior, e um revestir-se do novo homem, que segundo Deus

    criado em verdadeira justia e santidade (Efsios 4:24); mas ento, este o seu prprio

    ato, sob a influncia do Esprito da graa. Eles so exortados a despirem-se do velho, e

    mortificar as obras do corpo; e, para incentiv-los, foi dito: se pelo Esprito mortificardes as

    obras do corpo, vivereis(Romanos 8:13). Mas o que eu estou falando, e do que nossotexto fala, sobre o que totalmente obra de Deus. O Senhor perdoou o teu pecado. A

    promessa : o pecado no ter domnio sobre vs(Romanos 6:14); e isso feito bom,

    mas s vezes o pecado os vence; e assim havia acontecido com o pobre Davi. No poderia,

    ento, ser dito, que o Senhor houvesse tirado o seu pecado, a existncia dele; pois talvez,

    a sua consistncia nunca foi to forte do que naquele momento. Ele descobriu o que o

    apstolo disse, por sua prpria experincia (embora o apstolo nunca pecou como este

    bom homem o fez): Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu

    entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que est nos meus membros

    (Romanos 7:23). Pobre Davi, como uma testemunha, foi levado cativo lei do pecado e da

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    morte, atravs da prevalncia da corrupo que habitava nele. No poderia ser dito sobre

    ele, ento, o Senhor, como um ato passado, tirou o teu pecado;ou seja, a existncia,

    pois o pecado nunca fora to forte nele como naquele tempo.

    E isso tambm no deve ser entendido como removendo dele o senso do pecado. Ele esta-va em um estado de estupor estranho de esprito durante muitos meses; insensvel quanto

    ao mal que havia cometido; mas agora, despertado com a mensagem do profeta, que con-

    tou com o poder do Esprito de Deus, ele tinha um senso to vvido do pecado, como talvez

    ele nunca teve antes. Oh, que sensao sincera ele deve ter tido quando ele disse: eu

    pequei! Agora seu pecado olhou-o no rosto, e sua conscincia foi ferida por isso, ele

    verdadeiramente teve um forte senso do pecado. Agora, ele no encontrou paz em seus

    ossos, por causa do seu pecado (Salmos 38:3). A mo do Senhor apertou a ferida da

    conscincia ao evidenciar o seu pecado em sua mente, cuja impresso foi duradoura.

    Mas, isto deve ser entendido como uma descoberta da graa perdoadora e misericrdia

    para com ele. O Senhor s vezes vem e diz para um pobre pecador, esforando-se sob o

    senso do pecado, Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgresses por amor de

    mim, e dos teus pecados no me lembro(Isaas 43:25). Ou, como o prprio nosso Senhor

    Jesus Cristo disse ao homem paraltico: Filho, tem bom nimo, perdoados te so os teus

    pecados(Mateus 9:2), para os apstatas, Jeov tem o prazer de dizer: Eu sararei a sua

    infidelidade(Osias 14:4). E s vezes Ele envia tal mensagem como esta por um servo

    Seu, como Ele fez com Davi por meio de Nat: o Senhor perdoou teu pecado; ou seja, Elenunca vai coloc-lo sobre ti, nem te punir por isso.

    Vrios so os meios que Senhor utiliza para remover os pecados de Seu povo. Eu apenas

    os citarei rapidamente. O primeiro deles , Sua determinao e resoluo de no imputar

    pecado a eles. Esta foi uma resoluo e determinao estabelecida em Sua mente Divina

    desde a eternidade. Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo [o Seu povo

    eleito], no lhes imputando os seus pecados(2 Corntios 5:19). Foi a Sua determinada

    vontade, no imputar os pecados a eles; ou seja, no cobrar-lhes, ou coloc-los em suaconta. E se Deus no os acusar, quem se atreve a fazer qualquer acusao contra os

    escolhidos de Deus? Oh, homem feliz, a quem o Senhor no atribuir o pecado! Bem-

    aventurado aquele cuja transgresso perdoada, e cujo pecado coberto. Bem-

    aventurado o homem a quem o Senhor no imputa maldade (Salmos 32:1-2). Este o

    primeiro passo de Jeov quanto resoluo de Sua mente desde a eternidade de no

    imputar o pecado ao Seu povo, ou acus-los pelo pecado.

    Ento, Ele prometeu, no Pacto Eterno de Graa: Porque serei misericordioso para com

    suas iniquidades, e de seus pecados e de suas prevaricaes no me lembrarei mais

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    (Hebreus 8:12). E esta promessa da graa dada a conhecer em todas as eras para o

    consolo de Seu povo; pois, sobre Ele (isto , Cristo) deram testemunhos todos os profetas

    (todos desde o comeo do mundo), e isto pelo Seu nome, de que todos os que nele creem

    recebero o perdo dos pecados pelo Seu nome (Atos 10:43).

    E Ele proclamou o Seu nome: O Senhor, o Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio

    em irar-se e grande em beneficncia e verdade; que guarda a beneficncia em milhares;

    que perdoa a iniquidade, e a transgresso e o pecado(xodo 34:6-7). Alm disso, Ele

    apresentou o Seu prprio Filho para propiciaro pelos pecados, ou O predestinou (como a

    palavra significa) para ser um sacrifcio propiciatrio pelos pecados do Seu povo: e, em

    consequncia desse propsito, enviou-O, no tempo, para ser esta Propiciao, ou seja,

    para expiar os pecados deles, e operar justia eterna.

    Com esse objetivo, Ele tirou todos os pecados do Seu povo a partir deles, e colocou-os em

    Cristo, os transferiu totalmente colocando-os sobre Ele; por isso, diz a Escritura, o Senhor

    fez cair sobre Ele a iniquidade de ns todos (Isaas 53:6). Aquele que no conheceu peca-

    do, Deus O fez pecado por ns; para que nEle fssemos feitos justia de Deus.

    Este mistrio e maravilha da graa Divina emblematicamente realizado diante de ns pelo

    Sumo Sacerdote colocando todas as iniquidades e todas as transgresses dos filhos de

    Israel sobre a cabea do bode expiatrio. dito: E Aro por ambas as suas mos sobre

    a cabea do bode vivo, e sobre ele confessar todas as iniquidades dos filhos de Israel, etodas as suas transgresses, e todos os seus pecados; e os por sobre a cabea do bode,

    e envi-lo- ao deserto, pela mo de um homem designado para isso. Assim aquele bode

    levar sobre si todas as iniquidades deles terra solitria(Levtico 16, verso 21 em diante).

    Agora tambm, o Senhor coloca todos os pecados de Seu povo sobre o Seu Filho, que

    pactuou com Ele, para aniquilar o pecado pelo sacrifcio de Si mesmo, como foi dito: De

    outra maneira, necessrio lhe fora padecer muitas vezes desde a fundao do mundo. Mas

    agora na consumao dos sculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo

    sacrifciodesimesmo(Hebreus9:26).Paraaniquilaropecado,aboli-lo,torn-lonuloe semefeito, como a palavra significa, de modo que o pecado no tenha poder para condenar

    aqueles por quem Cristo sofreu: portanto, dito no haver condenao: Nenhuma conde-

    nao h para os que esto em Cristo Jesus(Romanos 8:1).

    Sim, Cristo, pelo sacrifcio de Si mesmo, assim aniquilou o pecado. Est consumado, o

    corpo do pecado foi desfeito, destrudo (Romanos 6:6), e o pecado afastado, removido

    deles; o Senhor tirou a iniquidade desta terra num s dia (Zacarias 3:9). As iniquidades de

    todo o Seu povo naquele tempo, quando Cristo levou seus pecados em Seu corpo sobre o

    madeiro, e fez a plena satisfao justia Divina para eles, foram afastados, tanto quanto

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    o ocidente est distante do oriente, em mxima distncia: significado pelo bode expiatrio

    levando os pecados de Israel para o deserto, e uma terra desabitada. Removido, de modo

    a no ser visto pelo olho vingador da justia de Deus. Tendo em conta esta obra de Cristo,

    Deus no v nenhuma iniquidade em Jac, nem perversidade em Israel (Nmeros 23:21).

    Quando os seus pecados so procurados, eles no sero encontrados, porque Ele perdoouaqueles que Ele tem reservado (Jeremias 1:20); que a mesma coisa como perdoar o pe-

    cado. Lanou-os para trs das Suas costas, e para as profundezas do mar, de modo a nun-

    ca mais ser lembrado; ou seja, para nunca puni-los por tais pecados. Eles so justificados

    pela justia e satisfao de Cristo, de todas as coisas das quais no podiam ser justificados

    pela Lei de Moiss. Todas as suas iniquidades so perdoadas, eles so justificados, e os

    tais sero mui certamente por Ele glorificados. Estas so as etapas que Jeov tomou para

    perdoar os pecados de Seu povo. Agora,

    3. Este o prprio ato e obra de Deus. Ningum pode perdoar o pecado, alm do prprio

    Deus. H um sentido, de fato, em que se pode ser e , perdoado por outros; assim, o peca-

    do pode ser perdoado pelo magistrado civil, quanto a punir um malfeitor pelo seu pecado;

    assim os juzes de Israel foram instrudos, por vrias leis, a tirar a maldade de Israel; como

    pode ser visto no dcimo terceiro captulo de Deuteronmio, onde se fala de um falso

    profeta, que, aps a condenao, deveria ser condenado morte; e segue-se: assim

    tirars o mal do meio de ti(Deuteronmio 13:5). Retirar o mal, e assim perdoar a culpa do

    seu pecado da nao, nele seria colocado, se no punisse o homem com a morte, como a

    lei exige.

    Assim, no que diz respeito idolatria e outros pecados. Quando uma pessoa era condenada

    por idolatria, ela deveria ser condenada morte (Deuteronmio 17:5); e segue-se, assim

    tirars o mal do meio de ti(Deuteronmio 17:7). Ento, o homem que tratava soberbamen-

    te, e no dava ouvidos nem se submetia sentena do tribunal do juiz; deveria ser conde-

    nado morte, para que assim eles afastassem o mal de Israel. Assim, voc v, h um

    sentido em que o pecado pode ser removido pelo homem, o magistrado civil.

    Assim tambm o pecado pode ser removido por chefes de famlia: por no serem coniven-

    tes com ele, por repreender severamente, e fiscalizar. Foi mais de uma vez sugerido pelos

    amigos de J, quando pensavam que ele fosse um homem mpio, que ele tinha sido coni-

    vente com o pecado em sua famlia; portanto, diz Zofar: se h iniquidade na tua mo, lana-

    a para longe de ti e no deixes habitar a injustia nas tuas tendas(J 11:14). Tirar o pecado

    significa no tolerar que homens maus habitem em sua casa. Assim tambm Elifaz, diz: Se

    te voltares ao todo-poderoso, sers edificado; se afastares a iniquidade da tua tenda(J

    22:23), tu no devias ser conivente com o pecado, mas deveria remov-lo. Neste sentido,

    o pecado pode ser removido pelo homem.

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    Alm disso, com relao ao perdo dos pecados. Um homem pode perdoar o outro. Bons

    homens devem faz-lo: como eles mesmos receberam o perdo, eles devem perdoar os

    outros, por amor de Cristo; nem pode esperar perdo das mos de Deus, aquele que no

    perdoa as maldades de seus companheiros Cristos.

    Os ministros do Evangelho devem perdoar o pecado; mas isso deve ser entendido apenas

    declarativamente, anunciando o perdo total dos pecados para o povo do Senhor, de outro

    modo, no est em seu poder perdoar pecados; eles no podem fazer mais do que Nat

    fez. Ele no diz: Eu tirei o teu pecado;mas o Senhor perdoou o teu pecado. O mximo

    que os ministros do Evangelho podem fazer declarar que todo aquele que cr em Cristo,

    deve receber a remisso dos pecados. Tentar mais do que isso, anti-Cristianismo, isto

    o que o Anticristo simula, e uma parte do que anunciado por aquela boca que profere

    blasfmias (Apocalipse 13:5).

    ato do Senhor, e dEle somente, perdoar o pecado nesse sentido que foi considerado.

    Sua prerrogativa, contra Quem o pecado foi cometido, cuja justa lei quebrada; e Quem

    o Legislador, que capaz tanto de salvar e destruir. A palavra usada no idioma Hebraico

    para o perdo de pecado, significa um erguer do mesmo. Agora isso o que Deus somente

    pode fazer. O pecado uma coisa to pesada, que somente Deus poderia ergu-lo e

    coloc-lo sobre Seu Filho; e s Ele pode levant-lo da conscincia de um pecador que sofre

    sob o juzo do pecado. Um homem no pode faz-lo; e todos os amigos que ele tem no

    mundo no podem levantar o pecado da conscincia, quando ele jaz pesado ali. a obrade Deus; tudo o que o homem pode fazer no remover o pecado. Nem o sangue de touros

    nem o de bodes, sob a dispensao legal, poderiam tirar o pecado. Toda humilhao, arre-

    pendimento, lgrimas, deveres, e assim por diante, no podem tirar o pecado; no, s o

    Senhor que deve faz-lo; almas, portanto, so direcionadas a Ele para o perdo. Ele (como

    anteriormente j foi observado) colocar palavras em suas bocas, e os ordenar que digam:

    Tira toda a iniquidade, e aceita o que bom(Osias 14:2).

    Este um ato de Deus, e um ato passado tambm; portanto, Nat fala dele como tal: oSenhor perdoou o teu pecado. Ele no diz o Senhor tirar, mas o Senhor tirou o teu pecado.

    O perdo do pecado um ato passado; foi feito na eternidade, no que diz respeito a no-

    imputao do mesmo; e, em considerao remoo e imputao em Cristo, este um

    ato de Deus; e este um ato passado de misericrdia soberana, um ato de graa especial

    e grande bondade. Sim, posso acrescentar, um ato de justia, que se baseia no sangue,

    retido e sacrifcio de Cristo; se confessarmos os nossos pecados, ele fiel e justo para

    nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustia(1 Joo 1:9). Agora observarei,

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    II.Que aqueles cujas iniquidades o Senhor perdoa no morrero. Isso, em certo sentido,

    pode relacionar-se morte corporal, que Davi poderia estar temendo; pois o pecado que

    ele cometera requeria tal morte. Ele havia derramado sangue; e foi dito: Quem derramar o

    sangue do homem, pelo homem o seu sangue ser derramado(Gnesis 9:6). O pecado

    de adultrio, que ele havia cometido, exigia a morte: o homem que adulterar com a mulherde outro, havendo adulterado com a mulher do seu prximo, certamente morrer o adltero

    e a adltera(Levtico 20:10). Agora, apesar de Davi, estando em to alta posio quanto

    ele estava, e to estimado do povo, poderia no ter nada a temer de um tribunal de juiz, ou

    de ser chamado a prestar contas, ou ser tratado de acordo com o rigor da Lei de Deus, mas

    ainda assim ele poderia estar com medo de que Deus, por Suas prprias mos, o matasse,

    como ele fez com Nadabe e Abi, Cor, Dat e Abiro, ou Ananias no Novo Testamento;

    pois mesmo que o magistrado no o fizesse, ele sabia que Deus poderia faz-lo, e ele

    poderia pensar que Ele o faria; portanto, Nat diz: o Senhor perdoou o teu pecado; no

    morrers, uma morte corporal No vejo qualquer razo para omitir este sentido.

    E podemos observar, que o povo do Senhor, apesar de que de fato morrem corporalmente,

    os homens bons, assim como os homens maus: Vossos pais, onde esto?[Zacarias 1:5];

    no entanto, aqueles a quem Deus perdoou os seus pecados, no morrero esta morte como

    uma penalidade. Embora eles morram, eles no morrem sob a maldio. O aguilho da

    morte tirado, e a morte uma bno para eles. Bem-aventurados os mortos que morrem

    no Senhor (Apocalipse 14:13).

    Mas isso pode, sim, ter referncia morte espiritual e eterna. Aqueles cujas iniquidades o

    Senhor removeu no morrero uma morte espiritual. Mas eles podem estar em tais circuns-

    tncias que parecem que isto acontecer; coisas que permanecem podem parecer prontos

    para morrer; eles podem contar-se como livres entre os mortos; mas a verdadeira graa

    no pode morrer, uma semente imortal, uma fonte de gua viva, jorrando para a vida

    eterna (Joo 4:14). E as referidas pessoas no morrem a segunda morte; esta no tem

    qualquer poder sobre eles: todo aquele que cr em mim (diz Cristo), nunca morrer; crs

    tu isto? (Joo 11:26). Aqueles, cujas maldades so perdoadas, cujos pecados so postosde lado, no sentido que temos falado, nunca morrero uma morte eterna. Mas, para chegar

    a uma concluso,

    A alma que feita sensvel do pecado, cuja conscincia est sobrecarregada com ele, e

    quer que ele seja removido, e busca ser consolada, deixe tal pessoa suplicar a Deus;

    porque Ele o nico que pode tirar o pecado. E quando as almas so levadas a uma verda-

    deira sensibilidade ao pecado, fazem uma sincera confisso do mesmo, e tm verdadeiro

    arrependimento para a vida, do qual no precisam arrepender, estes tm uma grande razo

    para ter esperana e acreditar que Deus perdoar os seus pecados; que Ele ir manifestar

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTR S LEITUR S QUE RECOMEND MOS

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    Sola Fide Sola Scriptura Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina

    Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9

    Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10

    Trazendo sempre portoda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se

    manifeste tambm nos nossos corpos;11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempreentregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal.12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13

    E temosportanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos.14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15

    Porque tudo isto por amor de vs, paraque a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus.16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.

    17Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18

    No atentando ns nas coisasque se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

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