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A partir de meados do século XVIII, muitas cidades europeias começaram a mudar completamente, em consequência do revival da arquitetura clássica que lhes revolucionou a aparência e o funcionamento. À época das primeiras atividades de industrialização, e do estabelecimento das novas potências econômicas e políticas europeias, ou os Estados Nacionais da Industrialização, o interesse renovado pelo classicismo, que passou a apresentar uma fidelidade mais próxima ao seu original em vários aspectos, foi considerado ideal pelas ambiciosas potências europeias e também os Estados Unidos, no qual o classicismo foi um elo simbólico com os ideais republicanos da Roma antiga.

Portão de Brandemburgo ( 1789-94 ), de C. G. Langhans em Berlim, construído a partir da “revivência grega”, baseado em uma das edificações da Acrópole de Atenas, a Propylaea.

A ESSÊNCIA DO NEOCLASSICISMO

Chiswick House ( 1725 ) Lord Burlington e William Kent. Ela não é totalmente simétrica, mas possui formas harmoniosas, chaminés em forma de obelisco, cúpula octogonal e a inspiração na vila Capra.

AS ORIGENS NA INGLATERRA

O Neoclassicismo, portanto, foi capaz de servir a quase todos os propósitos arquitetônicos, funcionando como uma capa de nobreza para casas de campo, prefeituras, tribunais, estações ferroviárias e monumentos nacionalistas em geral. Na Inglaterra, o Neoclassicismo surgiu como uma reação à “vulgaridade” do barroco. Eram os chamados puristas, como Lorde Burlington ( Richard Boyle ). Foi ele quem criou o estilo denominado Paladianismo, ou Neopalladianismo. Esse novo estilo, pertencente ao Neoclássico, se expandiu para a Irlanda e os Estados Unidos e utilizado em muitas mansões rurais americanas. O neoclássico também foi chamado de “georgiano”, identificando a arquitetura oficial política dos primeiros presidentes dos EUA, George Washington e Thomas Jefferson.

Wanstead House, Colen Campbell ( 1715-20) e Buckingham House , ( cerca de 1711-1714 ), em desenho do Vitruvius Britannicus, de ColenCampbell.

Foi projetado um pórtico com telhado inclinado para trás continuando toda a profundidade da casa. Este foi o primeiro de seu tipo na Inglaterra. A utilização da ordem coríntia possuía um tamanho quase igual ao do pórtico. A Wanstead House foi a primeira casa a adotar tais características romanas e de Palladio. Infelizmente a casa foi demolida em 1824

Antes de Lord Burlington, na Inglaterra, o escocês Colen Campbell escreveu um guia ilustrado sobre como deveria ser a correta arquitetura britânica, chamado de VitruviusBritânico ( 1715 ). Campbell projetou o castelo Mereworth ( 1722 – 1725 ), em Kent, como homenagem à Vila Capra, tal como Lord Burlingtonfaria com a Chiswick House. Este estilo foi adotado pelo governo, livre de excessos. Um refinamento adicional foi introduzido por outro arquiteto escocês chamado Robert Adam, que adaptou o estilo palladiano para interiores e para moradias urbanas construídas em massa. Foi o chamado “rococó neoclássico” inglês. Como ele, muitos construtores britânicos reproduziram cadernos oferecendo projetos fáceis de copiar para casas grandes e pequenas, mas estas não conseguiam apresentar a mesma abordagem de magníficos projetos como o do Holkham Hall ( 1734 –1765 ), de Matthew Brettingham.

O VITRUVIUS BRITÂNICO - 1715

CASTELO MEREWORTH ( 1722 – 1725 ), DE COLEN CAMPBELL EM

KENT, COMO HOMENAGEM À VILA CAPRA DE ANDREA PALLADIO

ROBERT ADAM: O “ROCOCÓ NEOCLÁSSICO”

DOS INTERIORES, E SUAS CASAS URBANAS

HOLKHAM HALL( 1734 – 1765 ), DE MATTHEW BRETTINGHAM

O bloco central com frontão, com suas torres nos cantos, é rodeada por

quatro alas ( capela, cozinha, biblioteca e quartos de hóspedes ) cada

um separados, demarcado por tetos mais baixos do que o edifício

principal, muito geometrizado.

CARLTON HOUSE TERRACE, DE JOHN NASH ( 1820 ). ESTE

ARQUITETO TAMBÉM CONSTRUIU NO ESTILO PINTURESCO…

A arquitetura neoclássica esteve associada não apenas à redescoberta arqueológica das

glórias da Antiguidade Greco-romana, mas também às ambições de uma nova geração de

reis e imperadores europeus que se consideravam herdeiros das tradições clássicas. Neste

momento, os principais elementos da arquitetura neoclássica podem ser resumidos em:

colunata sóbria, fachada de inspiração grega, painéis em relevo com desenhos romanos, arcos

triunfais, esculturas de estilo clássico representando o progresso da civilização, ou em formato

monumental, além das altas cúpulas.

ST. GEORGE´S HALL, LIVERPOOL - H. L. ELMES ( 1854 )

Templo neoclássico que abriga vários tribunais e uma gigantesca sala de concertos e

reuniões. Situado sob um pódio elevado, o edifício austero é inspirado nas termas

de Caracala. A sala de concertos é coberta por uma abóbada de berço com

abundante revestimento dourado, e o edifício proclama a prosperidade

conquistada a partir do comércio.

Na França pós Revolução Francesa, a frivolidade do Rococó foi substituída em favor de uma natureza heroica e imperial da arquitetura neoclássica, um estilo adequado ao novo Império de Napoleão. O Tempo da Glória, ou Madeleine em Paris, construído entre 1804 e 1809, mostra como a arquitetura francesa se transformara um século após os primeiros exemplares do rococó. Este templo foi projetado por Pierre Vignon, e seu modelo foi a arquitetura dos templos da Roma imperial do século I. Essa nova arquitetura também demonstrou o grau avançado dos estudos sobre a Antiguidade, mediante pesquisas in loco e leituras minuciosas dos tratados, além da volta às observações e escritos dos renascentistas sobre o assunto. Mas o diferencial para os homens do século XVIII foi a existência das recentes descobertas arqueológicas de então ( Pompéia e Herculano ), como já visto.

Templo da Glória – Pierre Vignon ( 1804-9 )

Pantheón de Soufflot ( 1790 )

O NEOCLASSICISMO FRANCÊS

Edifício compacto, com a forma de uma grande

rotunda que se ergue sob uma base quadrada,

com colunas dóricas desprovidas de

ornamentos na fachada, com nítida inspiração

palladiana.

Fica no centro de uma praça em formato de

estrela de onde irradiam 12 avenidas. Na base

de seus pilares erguem-se quatro vigorosas

esculturas e no topo do arco estão gravados

os nomes das importantes vitórias obtidas em

guerras do período.

BARRIÈRE DE LA VILLETTE EM PARIS, CLAUDE NICOLAS LEDOUX ( 1789 ).

O ARCO DO TRIUNFO, JEAN CHALGRIN ( 1808-15 ).

Sobre as influências do Neoclassicismo inglês, Thomas Jefferson desenvolveu suas ideias arquitetônicas enquanto vivia na França, como embaixador na corte de Versalhes na década de 1780, quando o estilo, adotado há tempos na Inglaterra, era considerado “chic”. O primeiro templo cívico americano, o Capitólio do Estado ( 1789 – 1798 ) foi diretamente inspirado na Maison Carré ( I – 10 dC. ) e deu o tom de numerosos edifícios oficiais dentro e fora dos Estados Unidos. Jefferson foi um entusiasta na difusão Da arquitetura clássica moderna nos Estados Unidos. Uma maneira de fazer isso foi projetar a nova Universidade de Virgínia, em Charlottesville como exemplo de projeto a ser copiado e tomado como modelo. A biblioteca foi projetada para lembrar o Panteão Romano. A grandiosidade da visão de Jefferson, envolvia o classicismo a serviço da democracia, era nacional e para todos.

Biblioteca da Universidade da Virgínia, T. Jefferson ( 1817 –1826 ). A rotunda abrigava a biblioteca e teve como modelo o panteão romano. Abaixo está o Monticello ( 1809 ), edificação tipicamente neopalladiana, era uma mansão rural, residência de Jefferson.

NEOCLASSICISMO NOS ESTADOS UNIDOS

O CAPITÓLIO DO ESTADO ( EUA )

E A MAISON CARRÉE ( FRANÇA )

A CASA BRANCA – WASHINGTON 1792 A 1800JAMES HOBAN – ESTILO GEORGIANO ( NEOCLÁSSICO )

CAPITÓLIO – WASHINGTON

WILLIAM THORNTON ( 1793 – 1866 )

Blackheath, John Vanbrugh ( 1717 -18 ). Austera versão do medievalismo queficou restrita a este arquiteto.

Nos últimos trinta anos do século XVIII, inicia-se na Inglaterra um movimento de reação ao Racionalismo e ao Neoclassicismo: Era o Romantismo, ligado a um movimento mais amplo chamado Historicismo. Ele imprime à pintura, música e poesia novas formas estilísticas, partindo de uma concepção diferenciada da natureza e da história, de sua valorização e respeito. No entanto, muitos acreditam que ele não dá origem a um novo estilo arquitetônico. Ao contrário, as formas arquitetônicas dos estilos precedentes são realçadas e classificadas, com elementos sendo extraídos das construções e recompostos em novos edifícios. Ao mesmo tempo, as novas técnicas arquitetônicas do século XIX influenciam muitas construções: uso de armações de ferro, concreto e vidro, a partir de então já com a roupagem do neogótico. Qualquer que fosse seu objeto, a atitude romântica era a da nostalgia, isto é, antagonismo ao presente ( ou racionalismo, ou o próprio rococó ). A expressão arquitetônica mais popular do Romantismo inglês, tendo em vista o ressurgimento das formas medievais na Inglaterra, iniciou-se muito antes do movimento romântico propriamente dito. Na verdade, o estilo gótico nunca desapareceu completamente no Reino. Vanbrughfoi o líder do que costumou-se chamar “gótico barroco”, que também fez parte das tendências românticas da arquitetura inglesa entre o final do século XVIII e o início do XIX.

O ROMANTISMO NA ARQUITETURA EUROPEIA

Strawberry Hill, Horace Walpole ( 1777 ). Esta edificação representa o chamado “barroco gótico” que no caso desta edificação, se aproxima do rococó em algumas áreas internas.

No momento seguinte, esta retomada do gótico no romantismo ainda é um tanto despreocupada, como no caso das casas de campo inglesas construídas por HoraceWalpole. Sua Strawberry Hill, perto de Londres, tornou-se famosa entre conhecedores e arquitetos da nova escola em toda a Europa. Para os interiores, Walpole insistia em que tivessem detalhes corretos, copiados a partir de gravuras de tumbas e painéis medievais. Strawberry Hill chega a ser excêntrica no seu exterior, além de uma galeria interior com abóbadas em leque e rendilhados dourados.

A FORMAÇÃO DO MOVIMENTO ROMÂNTICO

O romantismo pode ser considerado enquanto um estilo do medievalismo inicial, que é marcado pela irregularidade e falta de simetria na distribuição da sua área, e pela construção de edificações semelhantes a castelos medievais . Mais tarde, com a segunda fase da industrialização, o neogótico tomou força e diferenciou-se do romantismo apresentando características que incluíam as flechas esguias e pontiagudas, tijolos policrômicos, telhados cônicos e torres com relógios. Por volta de 1830, há uma alarmante situação social e estética que influencia o pensamento arquitetônico, que acreditava que qualquer coisa criada nos séculos anteriores à industrialização seria necessariamente melhor que qualquer obra que expressasse o caráter de sua própria época.

Harlaxton Manor ( 1837 ) de Anthony Salvin e William Burn, com distribuição espacial irregular e a existência de torres que identificam o romantismo.

DO ROMANTISMO AO NEOGÓTICO

À época em que tais tendências imperavam, iniciava-se na França, e há tempos existia na Inglaterra, uma reação ( neogótico ), já citada, que se expandiu contra o que se considerava enquanto uma “superficial” concepção de arquitetura. Até então, a maioria dos arquitetos detestava o desenvolvimento industrial e não percebia que a Revolução Industrial, na mesma medida em que destruía uma ordem e um padrão de beleza estabelecidos, criava oportunidades para um novo tipo de beleza e de ordem. Oferecia à imaginação novos materiais e novos processos de fabricação e abria um panorama para o planejamento arquitetônico em uma escala jamais vista. Os novos materiais, o ferro, e depois, em 1860, o aço, tornaram possíveis construções mais altas, e o vidro , em conjunto com os outros dois materiais citados, permitiu que se fizessem paredes inteiramente transparentes. Foi então que a formação dos arquitetos e dos engenheiros tornou-se diferenciada.

Experiência de J. Ruskin em parede de Veneza, com relação ao revival gótico e sua defesa na utilização das estruturas de ferro, mas fazendo a sua relação com as reminiscências medievais da arquitetura ainda a partir da recusa de ornamentos feitos à máquina

A ARQUITETURA E OS ENGENHEIROS

Casa Vermelha, em Kent de Philip Webb ( 1859 ). A Red House foi construída para Morris, apresentando uma combinação de arco ogival e janelas altas de guilhotina e telhados cônicos.

Nesta época, os Pré-Rafaelitas surgiram. Encabeçada pelo teórico e crítico John Ruskin, a partir de meados do século, na Inglaterra, esta chamada “irmandade” acreditava que para a arte sobreviver a sociedade deveria ser mudada; a arte deveria voltar-se para o período anterior a Rafael Sanzio (daí o nome Pré-Refaelitas), como uma forma de pureza, e sem orgulho intelectual, ou ainda, quando o artesanato imperava, no lugar da impessoal produção mecânica. Quem colocou essas ideias em prática na Inglaterra foi William Morris, inimigo mortal da máquina, atribuía todos os males da época à mecanização e à divisão do trabalho. O que fez foi apoiar-se nos princípios estéticos e na atmosfera da Idade Média. O que Morris fez pela arte e o design, Philip Webb, entre outros, fez pela estética da arquitetura. Ele apreciava as paredes de tijolos inteiramente lisas, introduzindo nelas janelas delgadas e simples, utilizando-se da tradição das sólidas construções góticas. Mas a influência gótica ainda seria utilizada tendo em vista as novas ideias da industrialização, como no caso do Palácio de Westminster ( Parlamento ), já referido em materiais anteriores.

REAÇÕES À INDUSTRIALIZAÇÃO – PRÉ RAFAELITAS

Igreja de Santa Clotilde, de Gau ( 1846 )

Nenhum outro país dedicou-se tão integralmente ao ressurgimento gótico em todas as suas tendências e matizes quanto a Inglaterra. A França permaneceu distante durante muito tempo. Neste país, a interpretação romântica do gótico apareceu apenas a partir de 1820, com o mais expressivo exemplo na Igreja de Santa Clotilde, de Gau, iniciada em 1846. Mas o neo-renascentismo também tomou parte das novas tendências neste mesmo período. Como outros tantos estilos “neo” que existiram no mesmo período e que ajudaram a estabelecer o que foi chamado de “eclético”. Cujas características iremos conhecer posteriormente.

O ROMANTISMO NA FRANÇA

O Pinturesco é na arquitetura um movimento que decorre do Romantismo, sendo às vezes conhecido como “georgiano”. O termo é derivado de pitoresco, inicialmente utilizado para descrever qualquer edifício ou paisagem que se assemelhe às composições das pinturas do século XVIII ( Claude Lorrain e Nicolas Poussin ). Mais tarde, por volta de 1795, ele foi definido como categoria estética. Na arquitetura rural, as casas de campo apresentam telhado em quina ornamentado, pórtico, alpendre ou varanda, chaminés ornamentais, de cujos exemplares John Nash foi um dos grandes responsáveis. Ele também trabalhou nos projetos do Royal Pavillion entre 1815 -1822 ( Exotismo ) e dos jardins no Palácio de Buckingham ( déc. 1820 ).

East Cowes Castle, residência de John Nash ( 1798 – 1802 ) e Llanerchaeron , do mesmo arquiteto– série de casas rurais de médio porte construídas pelo arquiteto.

O PINTURESCO – FINAL DO SÉC. XVIII INÍCIO DO XIX

ROYAL PAVILLION E OS JARDINS DO PALÁCIO DE BUCKINGHAM, DE JOHN NASH

O CASTELO DE DOWNTON, EM HEREFORDSHIRE

INICIADO EM 1772 POR RICHARD PAINE KNIGHT

Este castelo pinturesco apresenta irregularidade, variedade, contrastes, assimetria

de formas, exteriores acastelados e interiores neoclássicos, marcando o início

dessa arquitetura, que utilizou-se também de arranjos ecléticos. Abaixo, a

esquerda, fotos do East Cowes Castle e do Castelo Downton

O ESTILO VITORIANO ( 1837 – 1900 )

Inspirado na arquitetura medieval, este estilo era baseado nas construções de pedra e alvenaria,

tendo em vista o revival gótico , sendo, portanto , uma reminiscência dos designs dos castelos e

das catedrais. Foi mais popular entre 1840 e 1860, antes de sair de uso devido aos seus

custos elevados. Embora tenha sido usado principalmente na arquitetura de Igrejas, o

medievalismo foi usado às vezes em casas, especialmente na região nordeste da

Inglaterra. Uma das características mais facilmente identificáveis desse estilo no ambiente

rural é o telhado profundamente inclinado e ornamentação elaborada, que era normalmente

aplicada nos beirais , varandas e janelas, diversas entradas, construções altas e cheias de

ângulos, colunas cortadas em vários formatos uniformes, vigas elaboradas, sótãos, torreões,

pavilhões, torres e acabamentos com formas e padrões decorativos. Já as casas vitorianas

urbanas abusam da simetria e dos detalhes nas janelas e telhados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TEXTO E IMAGENS

GLANCEY, Jonathan, Arquitetura – Guia Ilustrado Zahar. Rio de Janeiro: Zahar,

2012.

________________, A História da Arquitetura. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

KOCH, Wilfried. Dicionário dos Estilos Arquitetônicos. São Paulo, Martins

Fontes, 2009.

JANSON, H. W., História Geral da Arte – O Mundo Moderno. São Paulo: Martins

Fontes, 2001.

PEVSNER, Nikolaus, Panorama da Arquitetura Ocidental. São Paulo: Martins

Fontes, 2002.

http://www.abaco-arquitetura.com.br/pt-br/blogs/modernismo-e-historicismo

http://www.arquitecturamundial.com

http://coisasdaarquitetura.wordpress.com

http://www.casaecia.arq.br/neoclassico.htm

http://londonunveiled.com/2012/09/01/strawberryhill/

http://www.byfloor.com.br/blog/2012/02/07/arquitetura-vitoriana-na-

comemoracao-de-200-anos-de-charles-dickens/