A milícia da fé arthur walkington pink

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A. W. Pink

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Traduzido do original em InglêsThe Fight of FaithBy A. W. Pink

Via: ChapelLibrary.org

Tradução e Capa por William TeixeiraRevisão por Camila Almeida

1ª Edição: Fevereiro de 2015

Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão AlmeidaCorrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.

Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, sob a licença CreativeCommons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

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A Milícia da FéPor A. W. Pink

Há alguns que ensinam que os Cristãos que se envolvem no combate espiritual estão vi-–vendo abaixo de seus privilégios. Eles insistem que Deus está disposto a fazer todo o nossocombate por nós. Seu slogan de estimação é: “Deixe acontecer, e deixe Deus agir” Eles di-zem que o Cristão deve deixar a batalha para Cristo. Há uma meia verdade nisso, mas umameia verdade quando levada a extremos, torna-se erro. A meia verdade é que o filho deDeus não tem a força em si mesmo, Cristo diz aos Seus discípulos: “Sem Mim, nada podeisfazer” (João 15:5). No entanto, isso não significa que devemos ser meramente passivos, ou

que o estado ideal na vida é simplesmente ser autômatos galvanizados. Há também umlado positivo, ativo e agressivo na vida Cristã, que apela para o exercício dos nossos maio-res esforços, para o uso de todas as faculdades, uma cooperação pessoal e racional comCristo.

Não há pouco do que é conhecido como “a vida vitoriosa” sendo ensinado que é virtualmen-te uma negação da responsabilidade do Cristão. É desequilibrada. Embora enfatizando umaspecto da verdade, infelizmente ignora outros aspectos igualmente necessários e impor-

tantes, a serem mantidos diante de nós. A Palavra de Deus declara que “Porque cada quallevará a sua própria carga” (Gálatas 6:5), o que significa que ele deve cumprir sua obrigaçãopessoal. Santos são convocados: “purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espí-rito” (2 Coríntios 7:1), e a “guardar-se da corrupção do mundo” (Tiago 1:27). Somos exorta-dos a “vencer o mal como bem” (Romanos 12:21). O apóstolo Paulo declarou: “Antes subju-go o meu corpo, e o reduzo à servidão” (1 Coríntios 9:27). Assim, negar que o Cristão é

chamado a se envolver em uma guerra incessante contra a carne, o mundo e o diabo, éfugir diante da face de muitas evidentes Escrituras.

Há uma dualidade muito real para a vida Cristã, e cada aspecto da verdade divina é equili-brado por sua contraparte. A Piedade prática é um paradoxo misterioso, que é in-compre-ensível para o homem natural. O Cristão é mais forte quando ele é mais fraco, mais ricoquando é mais pobre, mais feliz quando mais miserável. Sendo desconhecido (1 João 3:1);contudo, ele é bem conhecido (Gálatas 4:9). Embora morrendo diariamente (1 Coríntios15:31), sim, morto; no entanto, eis que ele vive (Colossenses 3:3-4). Apesar de não ter na-da, ele possui todas as coisas (2 Coríntios 6:10). Embora perseguido, ele não está desam-parado; abatido, porém não destruído. Ele é chamado a “alegrar-se com tremor” (Salmo2:11), e é assegurado: “Bem-aventurados vós, que agora chorais” (Lucas 6:21). Embora oSenhor o leva a deitar-se em verdes pastos e o guie às águas tranquilas, ele ainda está nodeserto, e “em uma terra seca e cansada, onde não há água” (Salmo 63:1). Embora sejam

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os seguidores do Príncipe da paz, os Cristãos devem suportar “as aflições, como bom sol-dado de Jesus Cristo” (2 Timóteo 2:3); e embora “mais que vencedores”, eles muitas vezes

são derrotados.

“Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Somos chamados a nos envolvermos em umaguerra incessante. A vida Cristã deve ser vivida no campo de batalha. Podemos não gostardisso, podemos desejar que isto não fosse assim, mas foi assim que Deus ordenou. E onosso pior inimigo, nosso inimigo mais perigoso, é o nosso próprio eu, “o velho homem”,que quer sempre seguir seu caminho, que se rebela contra o “jugo” de Cristo, que odeia a“cruz”; este “velho homem”, que se opõe a todos os desejos do “novo homem”, que nãogosta da Palavra de Deus e sempre quer substituir a palavra do homem. Mas o “eu” temque ser “negado” (Mateus 16:24), suas paixões e concupiscências “crucificadas” (Gálatas

5:24). Contudo, isso não é de forma alguma uma tarefa fácil. É um conflito que está sempre

acontecendo dentro do verdadeiro Cristão. É verdade, existem momentos em que o “velhohomem” finge estar dormindo ou morto, mas logo ele revive e está mais vigoroso do quenunca emoposição ao “novo homem”. É então que o verdadeiro Cristão pergunta seriamen-te: “Se é assim (que eu realmente sou um filho de Deus), por que eu sou assim?” Esse erao intrigante problema de Rebeca quando “os filhos lutavam dentro dela” (Gênesis 25:22).

Esta parábola é colocada diante de nós na Escritura acima! Será que precisamos de qual-quer intérprete? O Cristão não tem a chave que explica esta parábola nas experiênciasconflitantes de sua alma? Sim, a sequência que ocorreu com a pobre Rebeca não é a mes-

ma com você e comigo? “Ela foi perguntar ao Senhor”. Ah, seu marido não poderia resolvereste mistério para ela; nenhum homem poderia, nem ela poderia repousar sobre o seu pró-prio entendimento e julgar e explicar isso. Não, a luta dentro dela era tão grande e ferozque ela precisava assegurar-se da garantia Divina. E Deus não a desapontou ou a deixou

na escuridão. “E o Senhor lhe disse: Duas nações há no teu ventre, e doispovos se dividirãodas tuas entranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o maior servirá ao

menor” (Gênesis 25:23). Mas o significado de tal versículo está escondido daqueles quesão, em seus próprios conceitos “sábios e prudentes”. Mas, com a bênção de Deus, isto érevelado àqueles que, sendo ensinados pelo Espírito, são levados a perceber que eles sãobebês, ou seja, que discernem que são ignorantes, fracos e impotentes, pois é isto o que

os “bebês” são.

E quem eram as duas nações que “lutavam” dentro Rebeca? Esaú e Jacó, de quem doispaíses muito diferentes se originaram, a saber, Edom e Israel. Agora observem atentamen-te o que se segue: “e um povo será mais forte do que o outro”; sim, Esaú era tão forte queJacó tinha medo dele, e fugiu de sua presença. Assim é espiritualmente, o “velho homem”é mais forte do que o “novo homem”. Como é estranho que seja assim! Será que não deve-

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mos naturalmente concluir que aquele que é “nascido do Espírito” é mais forte do que aque-le que é “nascido da carne” (João 3:6)? É claro que pensado naturalmente seria assim, pois“o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus” (1 Coríntios 2:14). Masconsidere o assunto do ponto de vista do discernimento espiritual. Suponha que o “novohomem” fosse mais forte que o “velho homem”, e então? Assim o Cristão seria autossufi-ciente, orgulhoso e altivo. Mas Deus, em Sua infinita sabedoria, permite que o “novo ho-mem” em Seus filhos seja mais fraco do que o “velho homem”. Por quê? Para que eles pos-

sam depender dEle. Mas uma coisa é saber disto teoricamente, e outra bem diferente é

colocá-la em prática. Uma coisa é acreditar que o “novo homem” (Jacó) é mais fraco, doque o “velho homem” (Esaú, que nasceu primeiro!), e é completamente outra coisa buscardiariamente e obter de Deus a força necessária para “lutar” contra o “velho homem”. É porisso que é chamado de “bom combate da fé”, pois a fé lida com Deus.

“Milita a boa milícia da fé” (1 Timóteo 6:12). Nossas circunstâncias são o campo de batalha.A “carne” nunca está satisfeita com as “circunstâncias” em que Deus nos coloca, mas sem-

pre quer mudá-las, ou entrar em um outro lugar além do que estamos agora inseridos. As-sim foi com o antigo Israel. As “circunstâncias” às quais Deus levou os filhos de Israel era

o deserto, e eles murmuraram, e desejaram voltar ao Egito. E isso está escrito como um a-lerta para nós! A tendência das circunstâncias é ligar os nossos corações à terra, quandoprósperos, para fazer-nos satisfeitos com as coisas; quando adversas, para nos fazer mur-murar ou cobiçar as coisas que nós não temos. Nada além do exercício da verdadeira fépode erguer nossos corações acima das circunstâncias, pois a fé olha além de todas ascoisas visíveis, pelo que o coração se deleita e encontra a sua paz e alegria no Senhor(Salmo 37:4). Isso nunca é fácil para qualquer um de nós; é sempre uma luta, e somente agraça Divina (buscada diligentemente) pode nos dar a vitória. Muitas vezes falhamos; quan-do o fazemos, isso deve ser confessado a Deus (1 João 1:9), e deve haver um recomeço.

Nada mais que a fé pode nos permitir subir acima das “circunstâncias”, este foi o caso dedois apóstolos, que, com os pés no tronco, com costas sangrando e doendo, cantavam lou-vores a Deus no calabouço de Filipos; aquela fé foi vitoriosa sobre a maioria das circuns-tâncias desagradáveis. Quase podemos imaginar cada leitor dizendo: “Ai de mim, minha féé tão fraca”: Ah, pondere novamente nesta palavra: “Milita a boa milícia da fé” — note arepetição! Não é fácil para a fé o superar as circunstâncias; não, não é. É difícil, por vezes,extremamente difícil; assim o escritor o tem encontrado ser. Mas lembre-se, um “combate”não é concluído em um momento, por um golpe; muitas vezes, o vencedor recebe muitasferidas e é gravemente ferido antes que ele finalmente conquiste seu inimigo. Então, nóstemos encontrado combates e ainda encontraremos. O grande inimigo, a “carne” (o “eu”)inflige ao “novo homem” muitos golpes dolorosos, muitas quedas; mas, pela graça, conti-

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nuamos a lutar. Amiúde o “novo homem” começa a vencer, por vezes, o “velho homem” pa-rece vencer. “Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará” (Provérbios 24:16).

Sim, caro leitor, cada verdadeiro Cristão temum“combate” emsuas mãos: o eu é o principal

inimigo que tem que ser conquistado; nossas circunstâncias, o campo de batalha, onde ocombate deve ser travado. E cada um de nós gostaria muito de mudar o campo de batalha.Há coisas desagradáveis que, às vezes, tentam extremamente cada um de nós, até quesomos tentados a bradar com o salmista aflito: “Oh! quem me dera asas como de pomba!Então voaria, e estaria em descanso” (Salmo 55:6). Sim, é triste dizer: o escritor tem feitoa mesma coisa. Mas, quando ele está em seu juízo perfeito (espiritualmente), ele é grato

por essas mesmas “circunstâncias”. Por quê? Porque elas oferecem uma oportunidade pa-

ra sua fé agir e superá-las, e para nós encontrarmos a nossa paz, a nossa alegria, a nossasatisfação, não em um ambiente agradável, não em amigos agradáveis, nem mesmo nadoce comunhão com os irmãos e irmãs em Cristo; mas em Deus! Ele pode satisfazer a al-ma. Ele nunca abandona aqueles que verdadeiramente confiam nEle. Todavia é uma lutafazer isto. Sim, uma verdadeira luta, longa e árdua. No entanto, se clamamos a Deus porajuda, por força e determinação, Ele não nos faltará, mas nos fará “mais que vencedores”

[Romanos 8:37].

Há em cada um de nós o desejo de agir como um covarde, e fugir do campo de batalha, asnossas “circunstâncias”. Isto é o que Abraão fez (Gênesis 12:10), mas ele não ganhou nada

com isso. Isto é o que fez Elias (1 Reis 19:3), e o Senhor o repreendeu por isso. E essescasos são registrados, “para nosso ensino” (Romanos 15:4), como advertência para consi-derarmos em nosso coração. Eles nos dizem que devemos resistir firmemente a esta incli-nação para o mal, e nos atentarmos para a exortação: “Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos[ajam] varonilmente, e fortalecei-vos” (1 Coríntios 16:13).

“Milita a boa milícia da fé”. O Senhor não nos convida a fazer algo do qual Ele foi dispen-sado. Oh! que “luta”, o Capitão de nossa salvação suportou! Veja-O lá no deserto: “quarentadias, tentado por Satanás. E vivia entre as feras, e os anjos o serviam” (Marcos 1:13), e du-rante todo esse tempo sem comer (Mateus 4:2). Quão ferozmente o Diabo agrediu, e O ata-cou vez após vez. E o Salvador o enfrentou e o conquistou no terreno da fé, utilizando ape-nas a Palavra de Deus. Veja-O novamente no Getsêmani; ali a luta foi ainda mais feroz, etão intensas eram Suas agonias que Ele suou grandes gotas de sangue. Não havia qual-quer conforto da parte de Seus discípulos, eles não podiam vigiar com Ele nem mesmouma hora. No entanto, Ele triunfou nisto, no terreno da fé: “O qual, nos dias da sua carne,oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da

morte, foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5:7).

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Esses dois casos são registrados para nossa instrução, e, como sempre, a ordem é bemsignificativa. Elas nos ensinam como devemos militar “a boa milícia da fé”. O próprio Cristo“nos deixou um exemplo!” [1 Pedro 2:21] E o que podemos aprender com estes incidentessolenes e sagrados? Isso: a única arma que devemos usar é a Espada do Espírito; e, avitória só pode ser obtida em nossos joelhos: “com grande clamor e lágrimas”. O Senhorgraciosamente nos capacita a agir assim. Oh! que cada um de nós possa mais intensa-mente buscar a graça de militar a boa milícia da fé. Devemos ter uma feliz e pacífica co-munhão no Céu; mas antes de chegarmos lá, a “luta” temde ser travada e vencida ou nuncachegaremos lá de modo algum (2 Timóteo 4:6-8).

Sola Scriptura!Sola Gratia!Sola Fide!

Solus Christus!Soli Deo Gloria!

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10 Sermões — R. M. M’CheyneAdoração — A. W. PinkAgonia de Cristo — J. EdwardsBatismo, O — John GillBatismo de Crentes por Imersão, Um DistintivoNeotestamentário e Batista — William R. DowningBênçãos do Pacto — C. H. SpurgeonBiografia de A. W. Pink, Uma — Erroll HulseCarta de George Whitefield a John Wesley Sobre aDoutrina da EleiçãoCessacionismo, Provando que os Dons CarismáticosCessaram — Peter MastersComo Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção daEleição — A. W. PinkComo Ser uma Mulher de Deus? — Paul WasherComo Toda a Doutrina da Predestinação é corrompidapelos Arminianos — J. OwenConfissão de Fé Batista de 1689Conversão — John GillCristo É Tudo Em Todos — Jeremiah BurroughsCristo, Totalmente Desejável — John FlavelDefesa do Calvinismo, Uma — C. H. SpurgeonDeus Salva Quem Ele Quer! — J. EdwardsDiscipulado no T empo dos Puritanos, O — W. BevinsDoutrina da Eleição, A — A. W. PinkEleição & Vocação — R. M. M’CheyneEleição Particular — C. H. SpurgeonEspecial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —J. OwenEvangelismo Moderno — A. W. PinkExcelência de Cristo, A — J. EdwardsGloriosa Predestinação, A — C. H. SpurgeonGuia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. PinkIgrejas do Novo Testamento — A. W. PinkIn Memoriam, a Canção dos Suspiros — SusannahSpurgeonIncomparável Excelência e Santidade de Deus, A —Jeremiah BurroughsInfinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvaçãodos Pecadores, A — A. W. PinkJesus! – C. H. SpurgeonJustificação,PropiciaçãoeDeclaração —C.H.SpurgeonLivre Graça, A — C. H. SpurgeonMarcas de Uma Verdadeira Conversão — G. WhitefieldMito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. ChantryNatureza da Igreja Evangélica, A — John Gill

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Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.

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Pink Oração — Thomas Watson Pacto da Graça, O — Mike Renihan Paixão de Cristo, A — Thomas Adams Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —

Thomas Boston Plenitude do Mediador, A — John Gill Porção do Ímpios, A — J. Edwards Pregação Chocante — Paul Washer Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado

Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200 Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.

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Owen e Charnock Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de

Deus) — C. H. Spurgeon Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.

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é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.Owen

Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.

Downing Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de

Claraval Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica

no Batismo de Crentes — Fred Malone

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Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

Sola Scriptura!Sola Gratia!Sola Fide!

Solus Christus!Soli Deo Gloria2 Coríntios 4

1

2Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem

falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,3

4

entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória5

Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6

Porque Deus,que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,

7

este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.8

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.9

Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;10

Trazendo semprepor toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

se manifeste também nos nossos corpos;11

E assim nós, que vivemos, estamos sempreentregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na

nossa carne mortal.12

De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.13

E temosportanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,

por isso também falamos.14

Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitarátambém por Jesus, e nos apresentará convosco.

15Porque tudo isto é por amor de vós, para

que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória deDeus.

16Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

interior, contudo, se renova de dia em dia.17

Porque a nossa leve e momentânea tribulaçãoproduz para nós um peso eterno de glória mui excelente;

18Não atentando nós nas coisas

que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que senão veem são eternas.