47. a obrar do pastor

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A OBRA DO PASTOR

Quantos obreiros úteis e honrados na causa de Deus têm recebido preparo entre os humildes deveres das mais modestas posições da vida ! Moisés foi candidato ao governo do Egito, mas Deus não o pôde tirar da corte do rei para fazer a obra que lhe era designada. Somente depois de ele haver sido por quarenta anos um fiel pastor, foi enviado como libertador de seu povo. Gideão foi tirado da eira, para ser o instrumento nas mãos de Deus, para livrar os exércitos de Israel. Eliseu foi convidado a deixar o arado, e atender ao mandado do Senhor. Amós era agricultor, lavrador do solo, quando Deus lhe deu uma mensagem a proclamar. (MM, Cuidado de Deus, 339)

O pastor que é um coobreiro de Cristo terá um profundo senso da santidade de sua obra, e das labutas e sacrifícios requeridos para executá-la com êxito. Ele não planeja seu próprio bem-estar ou conveniência. Esquece-se de si mesmo. Na busca da ovelha perdida não percebe que está cansado, com frio ou com fome. Tem apenas um objetivo em vista - a salvação do perdido. (AA, 362)

Necessitamos de missionários que o sejam no verdadeiro sentido da palavra; que ponham de lado considerações egoístas e permitam que a causa de Deus venha em primeiro lugar; e que, trabalhando com simplicidade para a Sua glória, estarão prontos a qualquer momento para irem aonde Ele lhes ordene trabalhar em qualquer mister a fim de espalhar o conhecimento da verdade. Homens cujas esposas amem e temam a Deus e que possam ajudá-los na obra são nec essários no campo missionário . Muitos que têm famílias saem a trabalhar, mas não se entregam inteiramente ao trabalho. Sua mente está dividida. Esposa e filhos afastam-nos do trabalho e não raro conservam-nos fora do campo em que poderiam entrar, não fosse o p ensarem que precisam estar perto do lar . Review and Herald, 8 de dezembro de 1885. (Lar Adiventista, 166)

Cada aspecto da mensagem do terceiro anjo deve ser proclamado em todas as partes do mundo. Esta é uma obra muito maior do que muitos imaginam. Nossos empreendimentos

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missionários são o grande objeto a requerer nossa a tenção não dividida neste tempo. "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura." Mar. 16:15. ... (MM, Olhando para o Alto, 271)

O espírito do verdadeiro pastor é de inteiro esquec imento de si mesmo. Ele perde de vista o eu para que possa fazer as obras de Deus. Pela pregação da Palavra e pelo ministério pessoal nos lares do povo, toma conhecimento de suas necessidades, tristeza e provas; e, cooperando com Aquele que leva o maior fardo, participa das aflições deles, conforta-os em seus dissabores, farta-lhes a alma faminta e salva-lhes o coração para Deus. Nesta obra é o ministro assistido pelos anjos do Céu, sendo ele próprio instruído e iluminado na verdade que o torna sábio para a salvação. (AA, 527)

Deve o pastor misturar-se livremente com aqueles por quem trabalha a fim de familiarizar-se com eles e saber como adaptar seus ensinos às necessidades deles. Havendo pregado um sermão, a obra do pastor apenas começou. Há um trabalho pessoal pa ra ele fazer . Deverá visitar o povo em seus lares, falando e orando com eles com fervor e humildade. Há famílias que jamais serão alcançadas pelas as verdades da Palavra de Deus a menos que os mordomos de Sua graça entrem em seus lares e lhes indiquem o mais alto caminho. (AA, 363)

As energias do pastor são todas necessárias para o seu alto chamado. Suas melhores faculdades pertencem a Deus. Não deve ele envolver-se em especulações, ou em qualque r outro negocio que o desvie de sua grande obra. "Ninguém que milita", escreveu Paulo, "se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar aquele que o alistou para a guerra." II Tim. 2:4. Assim deu o apóstolo ênfase à necessidade do pastor se consagra r sem reservas ao serviço do Mestre. O pastor que está in tegralmente consagrado a Deus recusa empenhar-se em negócios qu e poderiam impedi-lo de se dar inteiramente ao sagrad o mister . Não procura riquezas ou honra terrestres; seu único propósito é falar a outros a respeito do Salvador que Se deu a Si mesmo para levar aos seres humanos as riquezas da vida eterna. Seu supremo desejo não é acumular tesouros neste mundo, mas chamar a atenção dos indiferentes e desleais para as realidades eternas. Ele pode ser convidado a empenhar-se em empresas que prometam grandes lucros mundanos, mas a tais tentações ele responde: "Que

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aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" Mar. 8:36. (AA, 366)

O serviço de Deus exige o ser todo - coração, mente , alma e forças. Devemos entregar-nos sem reservas a Deus, p ara que possamos ostentar a imagem do que é celestial, em l ugar da imagem do que é terreno . Deve haver um despertar das sensibilidades, para que a mente tenha plena consciência da obra a ser feita em favor de todas as classes, elevadas e humildes, de ricos e pobres, cultos e ignorantes. Devemos revelar a ternura demonstrada pelo grande Pastor ao reunir Seus cordeirinhos nos braços e guardar cuidadosamente o rebanho de danos, conduzindo-o por veredas seguras. Os seguidores de Cristo devem mostrar a Sua ternura e simpatia, devendo revelar também a intensidade de Seu desejo de compartilhar as verdades que significam vida eterna para quem as recebe. Carta 97, 1902 (Manuscript Releases, vol. 12, págs. 213 e 214). (MM, CT, 46)

Oh, quantos que se acham absortos nas pequeninas co isas da vida não poderiam realizar um excelente trabalho co m abnegação e espírito de sacrifício! São cegos, e não conseguem ver ao longe. Fazem um mundo de um átomo, e um átomo de um mundo. Tornaram-se ribeiros rasos, porque não partilham com outros a Água da Vida. Manuscrito 173, 1898. (MM, Refletindo a Cristo, 193)

As experiências do apóstolo Paulo e suas instruções referentes à santidade da obra do pastor, são uma fonte de auxílio e inspiração aos que se empenham no ministério evangélico. O coração de Paulo ardia em amor pelos pecadores, e ele punha todas as suas energias na obra de salvar almas. Jamais houve obreiro mais perseverante e abnegado. As bênçãos que recebeu, avaliou-as como outros tant os privilégios a serem usados para abençoar a outros . Ele não perdia oportunidade de falar do Salvador ou de ajudar aos que estavam em lutas. Ia de lugar em lugar, pregando o evangelho de Cristo e estabelecendo igrejas. Onde quer que pudesse encontrar audiência, procurava desfazer o mal e tornar os pés de homens e mulheres ao caminho da justiça. (AA, 367)

Cristo fez menção a Pedro de uma única condição de serviço - "Amas-Me?" João 21:17. Esta é a qualificação essencial. Mesmo que Pedro possuísse todas as outras, sem o amor de Cristo ele não seria um fiel pastor do rebanho de Deus. Conhecimento,

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benevolência, eloqüência, zelo - tudo isto é essencial para um bom trabalho; mas sem o amor de Cristo no coração, a obra do ministro cristão é um fracasso. (AA, 515)

O amor de Cristo não é um sentimento volúvel, mas um princípio vivo, o qual se manifesta como um poder permanente no coração. Se o caráter e a conduta do pastor são um exemplo da v erdade que advoga, o Senhor porá em sua obra o selo de Sua apr ovação. O pastor e o rebanho serão um, unidos pela comum esperança em Cristo. (AA, 527)

A educação que Moisés recebera no Egito foi-lhe de grande auxílio sob muitos pontos de vista; mas a preparaçã o mais valiosa para o trabalho de sua vida foi a que recebeu quand o empregado como pastor. Moisés tinha por natureza um espírito impetuoso. No Egito, como bem-sucedido chefe militar e favorito do rei e da nação, estava acostumado a receber louvor e adulação. Tinha atraído o povo para si. Esperava realizar por suas próprias forças a obra da libertação de Israel. Muito diferentes eram as lições que, como representante de Deus, devia receber. Conduzindo seus rebanhos pelas montanhas selvagens e pelos verdes pastos dos vales, aprendeu a fé, a mansidão, a paciência, humildade e abnegação. Aprendeu a cuidar dos fracos, tratar dos doentes, procurar os transviados, suportar os turbulentos, vigiar os cordeiros e alimentar os velhos e débeis.

Nessa obra, Moisés era atraído para mais perto do Bom Pastor. Tornava-se intimamente unido ao Santo de Israel. Não projetou mais fazer uma grande obra. Procurava fielmente cumprir, como sob o olhar de Deus, a obra a ele confiada. Via a presença de Deus em tudo que o rodeava. A natureza inteira lhe falava do Ser invisível. Reconhecia-O como Deus pessoal, e meditando sobre Seu caráter co mpenetrava-se mais e mais do sentimento de Sua presença. Encon trava refúgio nos braços eternos.

Após essa experiência, Moisés ouviu a ordem do Céu para trocar o cajado de pastor pela vara da autoridade; deixar o rebanho de ovelhas e encarregar-se da condução de I srael. O divino mandato encontrou-o desconfiado de si própri o, tardo na fala, e tímido. Estava estupefato pelo sentimento d a sua inaptidão para ser o porta-voz de Deus. Mas aceitou essa obra depondo inteira confiança no Senhor. A grandeza dessa missão pôs

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em exercício as mais altas faculdades de seu espírito. Deus abençoou a sua pronta obediência, e Moisés tornou-se eloqüente, esperançoso e de espírito equilibrado, preparado para a maior obra jamais confiada aos homens. Dele foi escrito: "E nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face." Deut. 34:10. (CBV, 474 e 475)

As energias do pastor são todas necessárias para o seu alto chamado. Suas melhores faculdades pertencem a Deus. Não deve ele envolver-se em especulações, ou em qualquer outro negócio que o desvie de sua grande obra. "Ninguém que milita", escreveu Paulo, "se embaraça com negócios desta vida, a fim de agra dar aquele que o alistou para a guerra." II Tim. 2:4. Assim de u o apóstolo ênfase à necessidade do pastor se consagrar sem res ervas ao serviço do Mestre. O pastor que está integralmente consagrado a Deus recusa empenhar-se em negócios que poderiam im pedi-lo de se dar inteiramente ao sagrado mister . Não procura riquezas ou honra terrestres; seu único propósito é falar a outros a respeito do Salvador que Se deu a Si mesmo para levar aos seres humanos as riquezas da vida eterna. Seu supremo desejo não é acumular tesouros neste mundo, mas chamar a atenção dos indiferentes e desleais para as realidades eternas. Ele pode ser convidado a empenhar-se em empresas que prometam grandes lucros mundanos, mas a tais tentações ele responde: "Que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?" Mar. 8:36. (AA, 365 e 366)

Mesmo que Pedro possuísse todas as outras, sem o amor de Cristo ele não seria um fiel pastor do rebanho de Deus. Conhecimento, benevolência, eloqüência, zelo - tudo isto é essencial para um bom trabalho; mas sem o amor de Cristo no coração, a obra do ministro cristão é um fracasso. (AA, 515)

"Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro." Apoc. 14:4. A visão do profeta representa-os como estando sobre o monte de Sião, cingidos para santo serviço, vestidos de linho branco, que representa a justiça dos santos. Mas todos os que seguirem o Cordeiro no Céu, precisarão primeiro tê-Lo seguido na Terra, não contrariados ou por capric ho, mas em

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confiante, amorável e voluntária obediência, como o rebanho segue o pasto r. (AA, 591)

Tenhamos esperança e ânimo. O desânimo no serviço d e Deus é pecaminoso e desarrazoado. Deus conhece as n ossas necessidades. À onipotência de Rei dos reis, nosso fiel Deus une a amabilidade e solicitude de Bom Pastor. Seu poder é absoluto e constitui a garantia do seguro cumprimento de Suas promessas para todos os que nEle confiam. Há meios para remover toda a dificuldade, a fim de que os que O servem e respeitam as providências que Ele emprega possam receber auxílio. Seu amor sobrepuja qualquer outro amor, na proporção em que os céus são mais altos do que a Terra. Vela sobre Seus filhos com um amor que é incomensurável e eterno. (CBV, 481 e 482)

O serviço de Deus exige o ser todo - coração, mente , alma e forças. Devemos entregar-nos sem reservas a Deus, p ara que possamos ostentar a imagem do que é celestial, em l ugar da imagem do que é terreno . Deve haver um despertar das sensibilidades, para que a mente tenha plena consciência da obra a ser feita em favor de todas as classes, elevadas e humildes, de ricos e pobres, cultos e ignorantes. Devemos revelar a ternura demonstrada pelo grande Pastor ao reunir Seus cordeirinhos nos braços e guardar cuidadosamente o rebanho de danos, conduzindo-o por veredas seguras. Os seguidores de Cristo devem mostrar a Sua ternura e simpatia, devendo revelar também a intensidade de Seu desejo de compartilhar as verdades que significam vida eterna para quem as recebe. Carta 97, 1902 (Manuscript Releases, vol. 12, págs. 213 e 214). (MM, CT, 46)

Quando for possível, vão o pastor e a esposa juntos . A mulher pode muitas vezes trabalhar ao lado do espos o, efetuando um nobre serviço . Ela pode visitar os lares do povo e ajudar às senhoras nessas famílias por uma maneira que não é possível ao marido. ... (Evangelismo, 491)

Mantende-vos sempre na pista de almas. Usai tato e habilidade quando em visita às famílias. Orai com elas e por elas. Levai-lhes a verdade com grande ternura e amor, e certamente virão compensações. Caso o pastor e sua esposa se possam empenhar junto s nessa obra, devem fazê-lo. Carta 18, 1898. (Evangelismo, 437)

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A esposa de um pastor poder ser a mais bem-sucedida ajudadora e uma grande bênção a seu marido ou um es torvo em sua obra . Depende muito da esposa se seu marido subirá dia a dia em sua esfera de utilidade ou se descerá ao nível vulgar. Carta 1, 1877. (Lar Adventista, 355)

Vi que a esposa do pastor deve ajudar o marido em s eus labores, e ser exata e cuidadosa quanto à influênci a que exerce; pois é observada, e espera-se mais dela do que das outras. Seu vestuário deve ser um exemplo. Sua vida e conversaç ão também devem ser exemplares, exalando um cheiro de vida e não de morte . Vi que deve assumir atitude humilde, mansa, e todavia exaltada, não se dando a conversações que não tendam a dirigir a mente para o Céu. A grande questão deve ser: "Como posso salvar minha própria alma, e ser instrumento para salvar a outros?" Vi que neste assunto, não é aceitável a Deus uma obra de coração dividido. Ele quer todo o coração e o interesse todo; do contrário, nada. A influência da esposa, ou fala decidida, inequivocamente em favor da verdade, ou contra ela. Ou ela ajunta com Jesus, ou espalha. A esposa não santificada é a maior maldição que um pastor possa ter. (Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 37 e 38.)

Pais, dai vossos filhos ao Senhor e lembrai-lhes sempre que pertencem a Ele, que são os cordeiros do rebanho de Cristo, vigiados pelo Verdadeiro Pastor. Ana dedicou Samuel ao Senhor; e dele se diz: "E crescia Samuel, e o Senhor era com ele, e nenhuma de todas as Suas palavras [as palavras do Senhor por intermédio de Samuel] deixou cair em terra." I Sam. 3:19. No caso deste profeta e Juiz de Israel, são apresentadas as possibilidades postas d iante do filho cujos pais cooperam com Deus, efetuando a obra que lhes é designada. (CPPE, 143)

Deus, em Seus sábios planos, fez depender o avanço de Sua causa dos esforços pessoais de Seu povo, e de suas ofertas voluntárias. Aceitando a cooperação do homem no grande plano da redenção, sobre ele colocou uma assinalada honra. Não pode o pastor pregar, a não ser que seja enviado. A tarefa de disseminar a luz não repousa sobre o pastor apenas . Cada pessoa, uma vez havendo-se tornado membro da igreja, obriga-se a ser um representante de Cristo, vivendo a verdade que professa. Os seguidores de Cristo devem levar avante a

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obra que Ele deixou para eles quando ascendeu ao Céu. Testimonies, vol. 4, pág. 464.

Mas o Senhor disse a Samuel: "Não atentes para a sua aparência, nem para a altura da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem. Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração." I Sam. 16:7. Nenhum dos de nobre aparência, dentre os filhos de Jessé, foi aceito pelo Senhor; mas quando Davi, o filho mais novo, um simples pastor de ovelhas, foi chamado do campo e passou diante de Samuel, o Senhor disse: "Levanta-te e unge-o, porque este mesmo é." I Sam. 16:12. Quem pode decidir qual de uma família se demonstrar á eficiente na obra de Deus? A todos os jovens deve ser permitido receber as bênçãos e privilégios da educação em nossas escolas, e poderão ser inspirados a tornar-se coobreiros de Deus. (CSE, 183)

É parte da obra do pastor ensinar os que aceitam a verdade mediante seus esforços, a trazerem os dízimos ao tesouro, como testemunho de que reconhecem sua dependência de Deus. Os recém-conversos devem ser plenamente esclarecidos com relação ao seu dever de devolver ao Senhor o que Lhe pertence. O mandamento de devolver o dízimo é tão claro, que não há sombra de desculpa para desatendê-lo . Aquele que negligencia dar instruções a esse respeito, deixa por fazer uma parte importantíssima de sua obra. (CSM, 105)

A vida de Cristo e Seu ministério em favor dos aflitos estão inseparavelmente ligados. De acordo com a luz que me foi dada, sei que deve existir ainda uma íntima relação entre a obra médico-missionária e o ministério evangélico. Estão eles ligados um ao outro; como uma obra, em sagrada união, e jamais devem ser divorciados. Devem os princípios do Céu ser adotados e seguidos por aqueles que professam andar nas pegadas do Salvador. Por Seu exemplo mostrou-nos Ele que a obra médico-missionária não deve ocupar o lugar da prega ção do evangelho, mas deve estar a ela ligada. Cristo deu uma perfeita imagem da verdadeira piedade combinando a obra do m édico com a do pastor, ministrando às necessidades tanto do c orpo como da alma, curando as enfermidades físicas, e então proferindo palavras que traziam paz ao atribulado coração ... (CSS, 528)

Sanciona o Senhor os esforços do consagrado obreiro, o verdadeiro pastor. Pode ele dispor de pouco tempo para pregar sermões; pode, não

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obstante, viver sermões que serão muito mais poderosos. A verdade expressa em obra vivas, altruístas, é o mais podero so argumento em favor do cristianismo . Aliviar os doentes, auxiliar os sofredores, é trabalhar segundo os métodos de Cristo, e demonstra poderosíssimas verdades do evangelho que representam a missão e a obra de Cristo sobre a Terra. O conhecimento da arte de aliviar o sofrimento da humanidade é o abrir-se, sem número, de portas nas quais a verdade pode encontrar um abrigo no coração, e almas serem salvas para a vida - vida eterna. Mesmo as almas mais endurecidas e aparentemente encerradas pelo pecado, podem ser acercadas dessa maneira, e compreender alguma coisa do mistério da piedade e se tornarem tão encantadas que não descansarão enquanto não obtiverem o conhecimento de Jesus Cristo e de Sua graça salvadora. ... (CSS, 537)

O Senhor vos guiará com certeza, se vos esforçardes para fazer a Sua vontade, mesmo que esta interfira com a lgum dos vossos desejos e planos . Ao andardes e trabalhardes segundo o conselho de Deus, abrir-se-ão perante vós as portas da oportunidade para unirdes a obra do pastor à do médico. (CSS, 547)

Os evangelistas médico-missionários estarão habilitados a fazer uma excelente obra como pioneiros. A obra do pastor deve unir-se inteiramente com a do evangelista médico-missionário. O médico cristão deve considerar sua obra como sendo tão exaltada como a do ministério. Repousa sobre ele uma dupla responsabilidade; pois nele se reúnem tanto as qualidades do médico, como as do ministro evangélico . Sua obra é sublime, sagrada e muito necessária. (CSS, 550)

Essas coisas não são questão de pequena importância. De vemos dar-lhes atenção, se queremos dar aos vários ramos da obra vigor saudável e o devido tom. O caráter e a eficiência da obra dependem grandemente das condições físicas dos obreiros. Muitas reuniões de comissões e outras, realizadas para fins de conselho, têm tomado infeliz direção, devido ao estado dispéptico dos que nelas tomavam parte. E muito sermão tem recebido um tom sombrio em virtude de má digestão do pastor. (CSS, 565)

Aparecerão obstáculos para o avanço da obra do Senh or, mas não temais. À onipotência do Rei dos reis, noss o Deus mantenedor do concerto une a bondade e cuidado de u m terno

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pastor. Nada pode permanecer em Seu caminho . Seu poder é absoluto e é a garantia de cumprimento seguro de Suas promessas a Seu povo. Ele pode remover todos os obstáculos ao avanço de Sua obra. Tem meios para a remoção de toda dificuldade para que aqueles que O servem e respeitam os meios que Ele emprega sejam livrados. Sua bondade e amor são infinitos, e Sua aliança é inalterável. ... (MM, Cuidado de Deus, 310)

Cristo aplicou essas profecias a Si mesmo, e mostro u o contraste entre Seu caráter e o dos guias de Israel . Os fariseus acabavam de expulsar uma ovelha do redil, por haver ousado testificar do poder de Cristo. Excluíram uma alma a quem o verdadeiro Pastor estava atraindo para Si. Nisto se mostraram ignorantes da obra a eles confiada, e indignos do legado que lhes fora entregue como pastores do rebanho. Jesus lhes apresentou então o contraste entre eles e o bom Pastor, e declarou-Se o verdadeiro guarda do rebanho de Deus. Antes disso, entretanto, falou de Si mesmo sob outro símbolo. (DTN, 477)

Os fariseus não entraram pela porta. Subiram ao aprisco por outro meio que não Cristo, e não estavam realizando a obra do verdadeiro pastor. Os sacerdotes e principais, os escribas e fariseu s, destruíam as pastagens vivas, e corrompiam as fonte s da água da vida. Fielmente descreve a palavra inspirada esses falsos pastores: "A fraca não fortalecestes, e a doente não curastes, e a quebrada não ligastes, e a desgarrada não tornastes a trazer, ... mas dominastes sobre elas com rigor e dureza." Ezeq. 34:4. (DTN, 478)

SERVIÇO DIVIDIDO

Aquele que deseja construir um caráter forte e simé trico, e que deseja ser um cristão bem equilibrado, deve dar tud o a Cristo e fazer tudo por Cristo; pois o Redentor não aceitará serviço dividido . Precisa aprender diariamente o significado da entrega do eu. Precisa estudar a Palavra de Deus, aprendendo seu significado e obedecendo a seus preceitos. Assim pode ele alcançar o padrão da excelência cristã. Dia a dia Deus trabalha com ele, aperfeiçoando o caráter que deve resistir no tempo da prova final. E dia a dia o crente está manifestando diante dos homens e dos anjos um experimento sublime, mostrando o que o evangelho pode fazer por caídos seres humanos. (AA, 483)

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É-nos ordenado crucificar a carne com suas afeições e concupiscências. Como o faremos? Devemos infligir sofrimento ao corpo? Não; mas dar morte à tentação do pecado. Os pensamentos corruptos devem ser expulsos. Todo o pensamento deve ser levado cativo a Jesus Cristo. Toda propensão animal deve ser sujeita às faculdades mais altas da alma. O amor de Deus deve reinar supremo; Cristo deve ocupar um trono não div idido. Nosso corpo deve ser considerado como havendo sido comprado. Os membros do corpo devem tornar-se instrumentos de justiça. (O Lar Adventista, pág. 128)

Qual relâmpago, trar-lhes-á Deus à memória, justo q uando for necessário, o conhecimento obtido mediante diligent e exame da Palavra divina . Mas se negligenciarem encher a mente com as gemas da verdade, se não se familiarizarem com as palavras de Cristo, se, na provação, nunca experimentaram o poder de Sua graça, não poderão esperar que o Espírito Santo lhes faça lembrar Suas palavras. Diariamente devemos servir a Deus com afeições não divididas, e então confiar nEle. Testimonies on Sabbath School Work, págs. 105-107 (CSES, 41)

Despi-vos de toda manifestação de importância pesso al, pois não vos pode ajudar em vosso trabalho; contudo eu v os imploro que tenhais o mais alto apreço por vosso próprio ca ráter, pois fostes comprados por preço infinito . Sede cuidadosos, dedicados à oração, compenetrados. Não imagineis poder misturar o santo e o profano. Isto tem sido feito no passado de modo tão constante que o discernimento espiritual dos professores ficou obscurecido, e eles não logram discernir entre o que é sagrado e o que é comum. Eles têm utilizado o fogo comum e têm-no apreciado, exaltado e louvado, e o Senhor tem-Se afastado com desgosto. Professores, não seria melhor fazer plena consagração de vós mesmos a Deus? Arriscaríeis vossa salvação num serviço dividido? (CSE, 145)

Deus não terá em Sua obra líderes que prestem um se rviço dividido. Seus servos devem assumir a posição em qu e não sancionem qualquer obra má . Seguir a Jesus requer de início uma conversão sincera e uma representação dessa conversão a cada dia. (MM, CT, 121)

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O verdadeiro cristão é um servo de Cristo. Seu trab alho para Cristo deve ser meticulosamente bem feito. Nada dev e afastar-lhe a mente de seu trabalho . Outras questões podem receber a devida atenção, mantendo-se ainda numa posição secundária, mas o serviço de Cristo requer o homem todo - o coração, o entendimento, a alma, a força. Ele não aceitará um coração dividido. Espera que façamos o que está ao nosso alcance. E nada que tenha sido efetuado fielmente para Ele é insignificante à Sua vista. ...(MM, Este Dia Com Deus, 159)

Os que são santificados pela verdade, são qual luzes ardentes e resplandecentes, iluminando a todos quantos se encontram na casa. As boas obras revelar-se-ão em todo verdadeiro crente. O Senhor não pode aceitar coisa alguma senão a perfeição de cará ter, a integridade para com Deus. Qualquer serviço com cor ação dividido testificará perante os seres celestes que deixastes de copiar o Modelo . The Youth's Instructor, 13 de outubro de 1892. (MM, Filhos e Filhas de Deus, 138)

O Redentor não aceitará um serviço dividido. O obre iro de Deus precisa aprender diariamente o que significa a entrega de si mesmo . Tem que estudar a Palavra de Deus, apreendendo-lhe o sentido e obedecendo aos seus preceitos. Assim pode ele atingir a norma da excelência cristã. Dia a dia Deus com ele colabora, aperfeiçoando o caráter que deve subsistir no tempo da prova final. E dia a dia o crente está operando perante os homens e os anjos uma sublime experiência, mostrando o que pode o evangelho fazer pelos decaídos seres humanos. (Obreiros Evangélicos, pág. 113)

O Senhor requer nossas afeições não divididas. Se o s homens não são sinceros, fracassarão no dia da prova e afl ição e provação. Quando o inimigo dispõe suas forças em ordem de bat alha contra eles, e a peleja parece ser renhida, na própria oca sião em que todo o vigor intelectual e capacidade, e todo o tato de sábia liderança, são necessários para repelir o inimigo, os que são irresolutos dirigirão suas armas contra seus próprios soldados; debilitam as mãos que deveriam ser fortes para o combate. Deus está provando todos quantos têm conhecimento da verdade para ver se é possível contar com eles para travar as batalhas do Senhor quando fortemente premidos por principados e potestades, e pelos dominadores deste mundo tenebroso e os maus espíritos nas regiões celestes. Tempos

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perigosos acham-se diante de nós, e nossa única segurança está em experimentar cada dia o poder convertedor de Deus - submetendo-nos inteiramente a Ele a fim de fazer Sua vontade e andar na luz de Sua presença. (I Ped. 2:9.) (MM, Este Dia Com Deus, 11)

O Senhor requer nossas afeições não divididas. Se as pessoas não forem convictas, falharão no dia do teste, da p rova, da tentação. Quando o inimigo contra elas dispuser suas forças, e a batalha parecer renhida, no momento exato em que necessitam de toda a força do intelecto e da capacidade, de todo o tato de um sábio comando para repelir o inimigo, aqueles que estão divididos apontarão suas armas contra os próprios soldados; enfraquecem as mãos que deveriam ser fortes para a guerra. (MM, CT, 122)

Deus pede serviço voluntário - um serviço inspirado pelo amor de Jesus no coração. Deus nunca Se satisfaz com um serviço frouxo, egoísta . Requer todo o coração, afeições não divididas, e inteira fé e confiança em Seu poder de salvar do pecado. ... (I ME, 108)

O tempo é chegado em que toda pessoa deve permanecer de pé ou cair segundo seus próprios méritos. Uns poucos atos religiosos, uns poucos bons impulsos podem ser apresentados à mente como evidências de retidão, mas Deus requer o coração in teiro . Ele não aceitará afeições divididas. Todo o ser deve ser-Lhe entregue ou Ele não receberá a oferta. (MM, Olhando Para o Alto, 126)

Em Seu encargo a Pedro, o Salvador primeiramente lhe ordenou: "Apascenta os Meus cordeiros", e depois: "Apascenta as Minhas ovelhas." João 21:15 e 16. Dirigindo-Se ao apóstolo, Cristo diz a todos os Seus servos: "Apascenta os Meus cordeiros." João 21:15. Quando Jesus advertiu a Seus discípulos que não desprezass em os pequenos, dirigia-Se a todos os discípulos de todos os séculos. Seu próprio amor e cuidado em favor das crianças é um precioso exemplo para os Seus seguidores . Se os professores da Escola Sabatina sentissem o amor que deveriam sentir por esses cordeiros do rebanho, muitos mais seriam ganhos para o redil de Cristo. Repita-se às crianças em todas as ocasiões oportunas, a história do amor de Jesus. Deixe-se em cada sermão um lugar para benefício delas. O servo de Cristo pode fazer desses pequeninos, amigos duradouros, e suas palavras podem ser-lhes como maçãs de ouro em salvas de prata. Testimonies on Sabbath School Work, pág. 113. (CSES, 76)

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Sendo divinamente iluminados, trabalhareis como Cri sto trabalhou, pois, por vosso intermédio, Sua luz pode rá brilhar sobre o caminho de todo transgressor impenitente com quem vos associais. Sois realmente um mestre nos caminhos de Deus? Se fordes professor convertido, sereis capaz de conqui star, não afastar, atrair, não repelir as pessoas por quem Cr isto morreu. Tendo cuidado das ovelhas e cordeiros do rebanho de Cristo, haveis de guardá-los. Se se desviarem, não haveis de deixá-los perecer, mas saireis a procurar e salvar o que se tiver perdido. Todo o Céu se prontificará a ajudar-vos nessa boa obra. Os anjos vos auxiliarão em vossos esforços por encontrar a chave que abrirá o coração do mais incorrigível e indisciplinado. Recebereis graça e força especiais por meio de Cristo, que de Sua incomensurável plenitude vos pode suprir abundantemente. Sereis então qualificados para cooperar com Deus e ser um com Cristo em vosso esforço para salvar os perdidos, e o resultado de vosso trabalho de amor será visto não só agora, mas através de toda a eternidade. Testimonies on Sabbath School Work, págs. 80-82. (CSES, 176)

Ao conduzir o pastor seu rebanho pedregosas colinas acima, através de florestas e barrancos abruptos, a relvosos recantos à margem da corrente; ao vigiá-lo sobre as montanhas através da noite silenciosa, protegendo-o contra os ladrões, cuidando ternamente da enferma e da fraca, sua vida se chega a identificar com a das ovelhas. Um forte e terno apego o liga aos objetos de seu cuidado. Por grande que seja o rebanho, o pastor conhece cada ovelha. C ada uma tem seu nome, e a ele atende, ao chamado do pasto r. (DTN, 479)

Estudai a vida e o caráter de Cristo e procurai seg uir o Seu exemplo. A vida não consagrada de alguns dos que af irmam crer na mensagem do terceiro anjo tem resultado em impel ir algumas das pobres ovelhas para o deserto; e quem é que tem manifestado o cuidado de um pastor pelos perdidos e errantes? N ão é tempo de ser cristãos na prática bem como na profissão? Que benignidade, que compaixão, que terna simpatia tem Jesus manifes tado para com a humanidade sofredora ! O coração que bate em uníssono com o Seu grande coração de amor infinito dará simpatia a toda pessoa necessitada e tornará evidente que tem o espírito de Cristo. ... Toda pessoa que sofre faz juz à simpatia de outros, e os que estão imbuídos do amor de Cristo e repletos de Sua piedade, ternura e compaixão

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atenderão a todo apelo a sua simpatia. ... Toda pessoa que procura retroceder de suas vagueações e voltar para Deus precisa da ajuda dos que têm um coração terno e compassivo, de amor semelhante ao de Cristo. Review and Herald, 16 de outubro de 1894. (MM, Exaltai-o, 207)

O grande Pastor tem subpastores, aos quais delega o cuidado das ovelhas e cordeiros. A primeira obra que Cristo confiou a Pedro, ao restabelecê-lo no ministério, foi o apascentar os cordeiros. (João 21:15) Era esta uma obra em que Pedro tivera pouca experiê ncia. Exigiria grande cuidado e ternura, muita paciência e perseve rança . Essa obra o convidava a ministrar às crianças e jovens, e aos novos na fé, a ensinar aos ignorantes, a abrir-lhes as Escrituras, e a educá-los para a utilidade no serviço de Cristo. Até então, Pedro não fora apto para isso, ou mesmo para compreender sua importância. (Exaltai-o, 224)

Diz Cristo: "O bom pastor dá a vida pelas ovelhas . Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa. Ora o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas. Eu sou o bom Pastor e conheço as Minhas ovelhas, e das Minhas sou conhecido." João 10:11-14. (PP, 191)

Moisés fora estudante. Era bem versado em toda a cu ltura dos egípcios, mas não era essa a única habilitação de q ue precisava para preparar-se para a sua obra . Devia ele, na providência de Deus, aprender a ser paciente, a refrear suas paixões. Numa escola de renúncia e obstáculos devia obter uma educação que lhe seria de suma importância. Essas provas o preparariam para exercer um paternal cuidado sobre todos os que careciam de seu auxílio. Nenhum conhecimento, estudo algum, nenhuma eloqüência poderia ser substituto dessa experiência em provas, para uma pessoa que teria de vigiar pelas pessoas como as que delas têm de dar contas. Fazendo a obra de um humilde pastor, esquecido de si mesmo e interessado no rebanho entregue aos seus cuidados, devia ele to rnar-se habilitado para a mais exaltada obra já confiada a mortais - a de ser pastor das ovelhas das pastagens do Senhor. (Vidas Que Falam, 84)

QUE DEUS OS ABENÇOE, E TENHA MISERICÓRDIA DE NÓS.

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