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FLÚOR métodos individuais (“tópicos”) Métodos de auto-aplicação 1. Soluções para bochecho 2. Géis 3. Dentifrícios 4. Gomas de mascar Métodos de aplicação profissional 1. Pastas profiláticas 2. Soluções 3. Géis 4. Espumas (mousse) 5. Vernizes 6. Dispositivos de liberação lenta O efeito de um método tópico ocorreria por dois mecanismos que tentam manter a constância de flúor no meio para o controle da cárie: 1. decorrente da manutenção da concentração de flúor na saliva pelo uso do método; 2. pela formação de produtos de reação no esmaltedentina. Assim, toda vez que um método tópico de flúor é utilizado (dentifrício, bochecho ou aplicação profissional) a concentração de flúor na saliva aumenta, permanecendo elevada por um tempo de 30- 40 minutos e volta ao normal. Fatores/Condições Formação de “CaF2” Concentração de flúor da aplicação Maior/diretamente proporcional pH do meio durante a aplicação Menor/inversamente proporcional Tempo de aplicação Maior/diretamente proporcional Tempo de erupção dental Maior no dente recém-erupcionado Condição dental Maior no dente com lesão de cárie que no íntegro Fatores relacionados com a reação do flúor tópico com o dente Fonte: Cury Fluoreto de sódio (NaF) é o mais utilizado Libera imediatamente íons fluoreto para saliva Fluoreto estanhoso (SnF 2 ) Pode pigmentar o esmalte desmineralizado Estanho efeito antimicrobiano Em soluções - instável preparação recente Monofluorfosfato de sódio (MFP) Vantagem - pode ser combinado c/ abrasivos calcários em dentifrícios Não é liberado imediatamente necessita da hidrólise enzimática Compostos fluoretados Bochechos fluoretados - Método muito usado em programas escolares nos anos 70-80 - Hoje: grupos de risco - indivíduos de risco - Uso coletivo: NaF 0,2% (920 ppm) semanal ou quinzenal e o,o5% diário.

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FLÚOR

métodos individuais (“tópicos”)

Métodos de auto-aplicação

1. Soluções para bochecho 2. Géis 3. Dentifrícios 4. Gomas de mascar

Métodos de aplicação profissional

1. Pastas profiláticas 2. Soluções 3. Géis 4. Espumas (mousse) 5. Vernizes 6. Dispositivos de liberação lenta

O efeito de um método tópico ocorreria por dois mecanismos que tentam manter a constância de flúor no meio para o controle da cárie: 1. decorrente da manutenção da concentração de flúor na saliva pelo uso do método; 2. pela formação de produtos de reação no esmalte–dentina. Assim, toda vez que um método tópico de flúor é utilizado (dentifrício, bochecho ou aplicação profissional) a concentração de flúor na saliva aumenta, permanecendo elevada por um tempo de 30-40 minutos e volta ao normal.

Fatores/Condições Formação de “CaF2”

Concentração de flúor da aplicação Maior/diretamente proporcional

pH do meio durante a aplicação Menor/inversamente proporcional

Tempo de aplicação Maior/diretamente proporcional

Tempo de erupção dental Maior no dente recém-erupcionado

Condição dental Maior no dente com lesão de cárie que no

íntegro

Fatores relacionados com a reação

do flúor tópico com o dente

Fonte: Cury

Fluoreto de sódio (NaF) é o mais utilizado Libera imediatamente íons fluoreto para saliva

Fluoreto estanhoso (SnF2) Pode pigmentar o esmalte desmineralizado Estanho – efeito antimicrobiano Em soluções - instável – preparação recente Monofluorfosfato de sódio (MFP) Vantagem - pode ser combinado c/ abrasivos calcários

em dentifrícios Não é liberado imediatamente – necessita da hidrólise

enzimática

Compostos fluoretados

Prof. Antonio Fernando Boing

Bochechos fluoretados

- Método muito usado em

programas escolares nos anos 70-80

- Hoje: grupos de risco - indivíduos

de risco

- Uso coletivo: NaF 0,2% (920

ppm) semanal ou quinzenal e o,o5%

diário.

Prof. Marco Aurélio Peres

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desenvolvidas na década de 50

podem ser utilizadas em nível individual e coletivo (programas escolares)

método simples, efetivo e de rápida utilização

Soluções para bochecho

Fabricante Nome comercial

Bitufo Ben 10

Bitufo Mint

Colgate Palmovile Plax

Plax Ice

Sorriso Fresh

Dental Clean Garfield Anti-Septico Infantil

Johnson & Johnson Reach

Listerine Cuidado Total

Listerine Essencial Ultra

Listerine Defesa dos dentes e gengiva

Procter & Gamble do Brasil Oral-B

Oral-B com flúor

Oral-B Pro-saude

Sanofi/Aventis Cepacol Teen

Cepacol Flúor

Cepacol tutti frutti

Alguns enxaguatórios comercializados que contem flúor:

Fluoreto de sódio (NaF) – 45 a 3000 ppmF é a + utilizada Concentrações indicadas:

•0,05% de NaF – 1 x/dia •0,2% de NaF – semanal

Fluoreto estanhoso (SnF2) – 100 a 250 ppm F Pode pigmentar o esmalte desmineralizado Estanho – efeito antimicrobiano Em soluções - instável – preparação recente Sabor desagradável Flúor fostato acidulado (FFA) – 100 a 3000ppm F Fluoreto de amônio – 1000 ppmF Fluoreto de amina – 250 ppm F

Soluções para bochecho

Indicações - indivíduos c/ alto risco à cárie: portadores de ap. ortodôntico fixo

portadores de mantenedores de espaço

presença de lesões de cárie ativas

pacientes c/ limitada habilidade p/ manutenção

da higiene bucal

fluxo salivar reduzido

superfície radicular exposta

• Contra-indicado em menores de 6 anos =

incapacidade de completa expectoração

Soluções para bochecho Razões para o Uso de Soluções Neutras

de Fluoreto de Sódio para Bochecho

• Estudos demonstram maior eficácia • Podem ser preparadas facilmente nas

escolas enquanto que as aciduladas só em laboratórios (redução de custos)

• As soluções de NaF não tem sabor

desagradável como as de SnF

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Independe do atendimento clínico

Mínima interferência nas atividades escolares

Aplicação rápida em se tratando de grupos

Não exige o profissional (CD) para aplicação

A repetição do método estimula o escolar para a prevenção, conservação e valorização dos dentes

Vantagens:

Soluções para bochecho

programas escolares

Mínimo de 25 aplicações ao ano (1x/semana)

comunidades c/ moderado ou alto risco à cárie

Indicados para municípios que não possuem flúor na água

E locais onde a prevalência de cárie =

- Índice CPO-D aos 12 anos > 3

- Índice CPO-D=0 em < 30% pop.

Soluções para bochecho

programas escolares

Estado de São Paulo - Resolução SS-164 de 21/12/00:

• Técnicas para aplicação: 1. Técnica do Copo: consiste em

entregar a cada participante um copo descartável contendo aproximadamente 5 ml para crianças de 6 e 7 anos e 10 ml de solução para as maiores de 7 anos. A um sinal do supervisor da ação a solução é levada à cavidade bucal e bochechada durante 1 (um) minuto. Após o bochecho a solução é devolvida ao copo e este descartado.

Soluções para bochecho

programas escolares

• Técnicas para aplicação:

2. Técnica da “Pisseta”: consiste em substituir a tampa cônica

de uma almotolia de plástico de cerca de 500 ml por uma “pisseta” em forma de “V” invertido. Uma das extremidades, a mais longa, atinge o fundo da almotolia através de uma cânula de imersão e prende-se ao recipiente através da tampa. A outra extremidade é colocada próxima à abertura bucal, sem tocá-la. O dispositivo é então acionado mediante pressão digito-palmar no corpo da almotolia, liberando um jato com quantidade controlada de solução, suficiente para cobrir os dentes a serem atingidos. A criança começa então a bochechar a solução por 1 (um) minuto (como descrito acima) e em seguida a despreza no bebedouro ou pia.

Soluções para bochecho

programas escolares

Fluoreto de sódio (NaF) + Clorexidina Pacientes de alto risco: 2 bochechos : manhã e antes de dormir Não usar com Flúor na forma MFP, pois ela é inativada. Clorexidina prescrita 30 minutos após a escovação. Cuidados na manipulação: sacarina pode inativar a clorexidina.

Soluções para bochecho

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Flúor tópico

Prof. Antonio Fernando Boing

- Flúor fostato acidulado

FFA

- Concentração: de

9.000ppm a 22.300ppm

- Sem necessidade de

profilaxia prévia

- Aplicações semestrais

- Redução de 26%

cárie dentária

Flúor gel

Prof. Marco Aurélio Peres Prof. Antonio Fernando Boing

- Baixa freqüência risco de

fluorose

- Moldeira ou Escova

- Tempo: 1-4 minutos

- Evitar ingestão

Flúor gel

Prof. Marco Aurélio Peres

GEL em programas coletivos

1. Efetividade semelhante ao uso em consultório

2. Contra-indicado em menores de 7 anos

3. Indicado para pacientes com alto risco à cárie,

portadores de aparelhos ortodônticos e

indivíduos com xerostomia

Buzalaf, 2008

GEL em programas coletivos

Secretaria de Saúde de SP, 2001

Técnica de aplicação do gel fluorado c/ escova dentária:

1. Chamar no máximo 6 crianças p/ vez

2. Colocar no centro da escova quantidade

equivalente a um grão de ervilha (< 0,5g)

3. Friccionar durante 30 segundos as superf.

dentárias de um hemiarco

4. Repetir o procedimento nos outros hemiarcos

totalizando 2 minutos de exposição

5. Orientar a criança p/ não ingerir o gel e

eliminando-o completamente ao final (cuspir)

Prof. Antonio Fernando Boing

a) exposição à água de abastecimento sem flúor;

b) exposição à água de abastecimento contendo

naturalmente baixos teores

de flúor (até 0,54 ppm F);

c) exposição a flúor na água há menos de 5 anos;

d) CPOD maior que 3 aos 12 anos de idade;

e) menos de 30% dos indivíduos do grupo são livres

de cárie aos 12 anos de idade;

Para instituir a ATF recomenda-se levar em consideração a

situação epidemiológica (risco) de diferentes grupos

populacionais do local onde a ação será realizada. A

utilização de ATF com abrangência universal é recomendada

para populações nas quais se constate uma ou mais das

seguintes situações:

Prof. Marco Aurélio Peres

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DENTIFRÍCIOS

• No mundo - década de 80 – 90% fluoretados

• Brasil - 1988

• Método de auto-aplicação de fluoreto mais difundido no

mundo + 450 milhões de pessoas

• Vantagens do método:

-remoção/desestruturação placa cariogênica

+

- propriedades cariostáticas do fluoreto

• Redução na prevalência de cárie – 24%

Buzalaf, 2008

DENTIFRÍCIOS

• conteúdo total de fluoreto – não reflete o quanto

este está disponível p/ reagir com os tecidos

dentários

• Conteúdo de Fluoreto solúvel – quantidade de

fluoreto biodisponível que pode interferir nos

processos DES-RE – é a que deve ser considerada

Buzalaf & Magalhães, 2008

DENTIFRÍCIOS

Efetividade (concentração de F solúvel) depende da:

• Compatibilidade do agente fluoretado c/ o agente

abrasivo

• Envelhecimento do produto

• Concentração de fluoreto – dose-dependente:

a cada 500ppm – 6 a 8,5% melhora da efetividade

• Composto fluoretado – NaF – 32% redução do CPOS

MFP – 21% redução do CPOS

Buzalaf, 2008

DENTIFRÍCIOS

DENTIFRÍCIOS

Compatibilidade do MFP e NaF c/ abrasivos dos dentifrícios

Abrasivo: carbonato de cálcio reage com flúor (NaF) diminuindo

a quantidade ativa no produto.

MFP: garante maior quantidade de flúor ativo.

DENTIFRÍCIOS Legislação

No Brasil em 1989:

• concentrações limites entre 1000 e 1500ppm de flúor solúvel

• Mínimo de 600 ppm de fluoreto solúvel após 1 ano data de fabricação

• Mínimo de 450ppm ao final da data de validade

Portaria em 1996:

• Exclusão do termo solúvel das especificações

• Consequente comercialização de produtos contendo flúor na forma insolúvel = ineficazes

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DENTIFRÍCIOS Recomendações

Concentração de fluoreto:

• Considerar a idade do paciente e outras fontes de flúor

• Indicações:

<600ppm – baixo risco;

menores 7 anos c/ água fluoretada

(pacientes sob controle do cirurgião-dentista)

abaixo de 7 anos c/ alto risco - usar com concentração entre 1000-1500ppm, sob supervisão e em pequena quantidade (um grão de arroz)

1000-1500ppm – indicado p/ todos acima 6 anos

Buzalaf, 2008

DENTIFRÍCIOS- VARIEDADES Sem Flúor: para crianças que engolem a espuma .

Menor concentração de flúor, indicado para

crianças de 3 a 6 anos que conseguem cuspir a

espuma.

Sugestões: Kolynos Tandy e Colgate Júnior

Prof. Antonio Fernando Boing

Dentifrício fluoretado

- [F] = 1.000-1.500 ppm

- [F] > 1.500 ppm = Efeito Risco

fluorose

- Crianças < 6 anos engolem 0,3

g/escovação

- Recomendação: 0,25g pasta 2 X dia

- Menor [F] em pastas para crianças

- 0-550 ppm: estudos testando eficácia e

risco de fluorose.

Prof. Marco Aurélio Peres

De 1 a 2 anos “leve sujeira”

6 anos ou mais 1 grão de arroz

De 3 a 5 anos 1 grão de arroz

QUANTIDADE DE DENTIFRÍCIO INDICADA

Canadian Dental Association

DENTIFRÍCIOS Recomendações

Concentração de fluoreto:

Concentrações acima de 1500ppm, indicados p/:

• Pacientes de alto risco – idosos (cárie de raiz) e indivíduos c/ fluxo salivar reduzido

• Colgate Prevident 5000 plus – 5000ppm

Buzalaf, 2008

DENTIFRÍCIOS

Frequência de escovação

• No mínimo 2x/dia com dentifrício fluoretado

Horário da escovação

• Obrigatoriamente antes de dormir – redução do fluxo salivar: aumentando os reservatórios intrabucais de flúor:

Níveis salivares de fluoreto após 12h da última escovação

(antes de dormir) são comparáveis

aos verificados 1 a 4h após a escovação realizada durante

o dia

Buzalaf, 2008

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DENTIFRÍCIOS

Má higiene bucal + Flúor

Proteção Parcial

Higiene bucal regular + Flúor

Proteção total

GOMAS DE MASCAR e saúde bucal

• Sem açúcar: promovem aumento do pH da saliva

e da placa, potencializando a remineralização do

esmalte e da dentina

• Sem açúcar e c/ flúor - indicadas apenas p/

maiores 7 anos de idade c/ necessidade de

terapia adicional de flúor

• Happydent - 3,38mg fluoreto (MFP)

• Pacientes com alta prevalência de cárie e com

xerostomia

Sensibilidade dentinária

Concentração de flúor = pasta convencional

1450ppm

Sensibilidade dentinária

• A combinação de arginina com o carbonato de cálcio cria

uma camada rica em cálcio na superfície da dentina e no

interior dos túbulos, selando-os e proporcionando alívio

instantâneo e duradouro com o uso frequente. Essa oclusão

dos túbulos permanece intacta mesmo depois da exposição

a ácidos.

FLÚOR

métodos individuais (“tópicos”)

Métodos de auto-aplicação

1. Soluções para bochecho 2. Géis 3. Dentifrícios 4. Gomas de mascar

Métodos de aplicação profissional

1. Pastas profiláticas 2. Soluções 3. Géis 4. Espumas (mousse) 5. Vernizes 6. Dispositivos de liberação lenta

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Métodos de aplicação profissional 1. Pastas profiláticas

Compostos fluoretados

Concentração – 1000 a 10000ppmF

Podem ser utilizadas após polimento das superfícies

dentárias – reposição do reservatório de flúor na

superfície dentária.

Métodos de aplicação profissional 2. Soluções

Fluoreto de Sódio – NaF 2% =técnica de KNUTSON

Fluoreto estanhoso - SnF2 8% = técnica de MUHLER

Instabilidade

Sabor desagradável

Possibilidade de pigmentação

Aplicação contínua por 4 min

Flúor fosfato acidulado – FFA 1,23% = técnica de

BRUDEVOLD & PALMEIJER

Compostos fluoretados

Inconveniente: muito utilizadas no passado e pela necessidade de aplicação contínua (4 minutos)

sobre todas as superfícies dentárias, deixaram de ser

utilizadas.

Métodos de aplicação profissional 3. Géis e espumas

Compostos fluoretados

NaF 2% neutro (0,9% de fluoreto) Snf2 2% (0,5% fluoreto) FFA (Flúor Fosfato Acidulado) – (1,23% de fluoreto)

Características: •Maior facilidade de aplicação – moldeiras •Podem ser tixotrópicos – fluem sobre pressão penetrando melhor nas superfícies proximais

•Não contém abrasivos •Redução na prevalência de cárie dentição permanente – 28%

FLÚOR-GEL

• Flúor-fosfato acidulado (FFA) - 1,23% de fluoreto

(1,23mgF-/ml gel ou 12.300ppmF)

é + utilizado – o pH ácido promove formação de

grande quantidade de fluoreto de cálcio (CaF2) na

superfície dentária

• NaF 2% neutro (0,9% de fluoreto)

(9,0 mgF-/ml gel ou 9.000ppmF)

menor formação de fluoreto de cálcio (CaF2)

indicado em presença de porcelanas e restaurações

de resina-possível erosão destas superfícies

ESPUMAS ou MOUSSES

• composição semelhante ao gel de FFA ou de NaF

• menor densidade = menor quantidade de aplicação (4

a 5 vezes menor)

• Utilizadas obrigatoriamente

em moldeiras

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1960 – é o método mais empregado na Europa

desenvolvidos p/ aumentar o tempo de contato entre o

fluoreto e a superfície dentária:

• aderem-se por 12 horas ou mais

• evita a perda imediata após a aplicação

potencializam a incorporação de flúor Utilização restrita à regiões de risco à cárie – manchas

brancas e superfície oclusal de dentes em erupção

Marcas comerciais: Duraphat®; Fluorniz®; Bifluoride®;

Fluorprotector®; Dufluorid®

VERNIZ FLUORETADO

Duraphat®, Fluorniz®– 5% de NaF

(2,26% ou 22.600ppmF)

•resinoso de aparência viscosa

•endurece em contato c/ saliva

•forma uma camada de cor marrom amarelada

•utilizado em mais de 40 países

Fluorprotector® 0,9% de flúor silano (0,1% ou 1000ppmF)

Bifluride12®, Duofluoride – 6% NaF e 6%CaF2 (6600ppmF)

•Formam fina camada incolor

VERNIZ FLUORETADO

Frencken & Holmgren, 2001

CIMENTOS IONOMÉRICOS

Flúor liberado

esmalte

dentina

cemento

biofilme

saliva

Resultados sobre a efetividade clínica de dentifrícios, vernizes, soluções para bochecho e géis.

VEÍCULO TOTAL DE ESTUDOS FAIXA ETÁRIA

FRAÇÃO PREVENIDA

(DENTES PERMANENTES)

dentifrício 70 5 a 16 anos 24%

verniz 7 3 a 15 46%

Solução p/ bochecho

23 2 a 15 28%

gel 34 5 a 14 26%

Fonte: Marinho et al., 2006

Meios Uso

coletivo

Uso

individual

Uso

profissional Recomendações

Água

otimamente

fluoretada

X Sem restrições

Dentifrício

fluoretado

(1000-1500 ppm

F)

X

Diariamente para todos os

indivíduos , supervisionado em

crianças de pouca idade

Soluções F para

bochecho

NaF

0,2% NaF 0,05%

De acordo com o risco ou

atividade de cárie , mas

restritos a idade acima de 6

anos

Gel, verniz X

Indicação individual ou coletiva,

de acordo com o risco ou

atividade de cárie

Combinações

destes meios De acordo com o risco ou atividade de cárie individual ou populacional

Fonte: Tenuta e Cury, 2005