1º RELATÓRIO FOTOGRÁFICO JANFEVMAR 2007

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RESTAURAÇÃO DA IGREJA E CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO DE CAIRU CAIRU – BAHIA PRIMEIRO RELATÓRIO FOTOGRÁFICO SERVIÇOS DESENVOLVIDOS NO PERÍODO DE 1º DE FEVEREIRO A 31 DE MARÇO DE 2007 GRUPO ECOLÓGICO HUMANISTA PAPAMEL

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PRIMEIRO RELATÓRIO FOTOGRÁFICO SERVIÇOS DESENVOLVIDOS NO PERÍODO DE 1º DE FEVEREIRO A 31 DE MARÇO DE 2007 CAIRU – BAHIA  PETROBRAS  MINISTÉRIO DA CULTURA  IPHAN – INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL  GRUPO ECOLÓGICO HUMANISTA PAPAMEL O piso superior da Torre Sineira, originalmente executado em argamassa e tijoleira sobre estrutura de madeira, estava deteriorado e na iminência de ruína.  PATRIMONI – RESTAURAÇÃO DE OBRAS CIVIS E PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS LTDA. 2  STUDIO ARGOLO

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RESTAURAÇÃO DA IGREJA E CONVENTO DE SANTO ANTÔNIO DE CAIRU

CAIRU – BAHIA

PRIMEIRO RELATÓRIO FOTOGRÁFICOSERVIÇOS DESENVOLVIDOS NO PERÍODO DE

1º DE FEVEREIRO A 31 DE MARÇO DE 2007

GRUPO ECOLÓGICO HUMANISTA PAPAMEL PETROBRAS

MINISTÉRIO DA CULTURA IPHAN – INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL

PATRIMONI – RESTAURAÇÃO DE OBRAS CIVIS E PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS LTDA. STUDIO ARGOLO

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PRIMEIRAS CONSIDERAÇÕES

As obras de restauração da Igreja e do Convento de Santo Antônio de Cairu foram efetivamente iniciadas em 1º de fevereiro de 2007. A partir da data da emissão da ordem de serviço por parte do Grupo Ecológico Humanista Papamel e da concessão do Alvará de Licença pela Prefeitura Municipal de Cairu principiaram-se os serviços preliminares. Foi então iniciada a implantação do canteiro de obras, com a instalação dos escritórios. Seguiu-se a construção das unidades de tratamento, adaptação e confecção de novas peças especiais de madeira, com equipamentos de serraria e bancadas de serviços; a central de armaduras para concreto armado e todas as demais unidades necessárias ao desenvolvimento de atividades concorrentes para a execução de todos os serviços-fins, como também foi recomposto um tanque existente para preservação de peças de madeira, onde serão mergulhados para absorção de produtos preservativos, elementos a serem imunizados contra insetos xilófagos e outras pragas.

Foram iniciados também os serviços de limpeza do terreno circundante, com a retirada de espécies vegetais como bananeiras, mamoeiros e pequenos arbustos existentes em profusão nas cercanias e que, sendo retentores de umidade e, por conseguinte, favorecem ao desenvolvimento de fungos, prejudicavam sobremaneira as fachadas e dependências do monumento. Às espécies nativas e exóticas, entretanto, que ficaram intactas, serão dados, oportunamente, tratamentos como podas, limpezas, curas e preservação, fazendo com que elas, testemunhos de longos anos, integrem a paisagem juntamente com 156 novas essências a serem plantadas e dispostas segundo o projeto de paisagismo. Elas não só embelezarão as cercanias, como também promoverão os benefícios que todas as árvores propiciam.

Simultaneamente iniciaram-se as pertinentes demolições de construções espúrias e a construção de novos elementos previstos em projeto, tais como contenção em alvenaria de pedra para que se pudesse, modificando a topografia, criar uma grande área plana para o estacionamento de automóveis, além de estancar a erosão do terreno junto à ala norte do Convento. Foram executadas as alvenarias de blocos vazados para os sanitários do camarim do auditório nas ruínas da Ordem Terceira. Estão sendo confeccionadas peças de madeira para substituição de imprestáveis, como a viga composta tarugada da ala sul da igreja, onde será implantado o Museu do Convento.

O piso superior da Torre Sineira, originalmente executado em argamassa e tijoleira sobre estrutura de madeira, estava deteriorado e na iminência de ruína. Conforme as indicações do projeto específico, foi executada uma laje pré-moldada que permitirá não só a execução de piso cerâmico, que conferirá a possibilidade de limpeza permanente desta área, como também a

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impermeabilização e os requisitos para a drenagem de águas pluviais em direção ao ralo previsto. A execução da laje consolidará as paredes da torre, amarrando-as entre si e conferindo a rigidez. Foram confeccionados externamente andaimes de madeira em torno da torre, para acesso e possibilidade dos trabalhos de restauração dos azulejos que revestem a pirâmide que constitui o acabamento. Este serviço de restauração, executado tão logo seja possível pelo Studio Argolo, possibilitará a execução dos serviços de reparos e substituições dos telhados de parte da nave, da capela de São Benedito e do altar de Santa Rosa de Viterbo, contíguos à torre e sujeitos a danos e interferências pelos trabalhos da sua restauração externa.

Em seqüência aos trabalhos de retirada dos forros da nave e do baixo coro, feitos pelo Studio Argolo, foi iniciada a retirada do piso do coro. As peças estruturais que o suportam, algumas delas, apresentam-se comprometidas pela ação de térmitas. As peças imprestáveis serão descartadas e substituídas, as aproveitáveis mantidas, mas todas elas tratadas convenientemente para sustar o processo de deterioração e aumentar sua durabilidade. Estão em execução peças curvas constituintes das cambotas do forro da nave no primeiro trecho, acima do coro e do forro do baixo coro. Nas fotos podem-se verificar as peças de madeira de lei de grande largura, adquiridas para confecção destas peças curvas.

A dependência obrigatória e lógica de alguns serviços a serem executados pelo Studio Argolo obrigou a elaboração de planejamento específico, pleno de ações e esperas pelas conclusões dos preciosos serviços de restauração elaborados com perfeição pelo Studio, como retirada, imunização, parquetagem, estatigrafia, limpeza e restauração das pinturas artísticas dos elementos decorativos. Como exemplo, a grade do coro, peça de extrema importância, cuja retirada, e só após ela, foi possível a identificação das patologias na viga mestra de apoio das peças secundárias da estrutura do piso do coro, para a sua recuperação e restituição da integridade estrutural de todo o conjunto.

Vale lembrar que foram iniciados os serviços de erradicação das pragas que assolam o Convento e a Igreja. A empresa especializada promoverá a descupinização e a desratização, com modernos equipamentos, substâncias e métodos.

A empresa que executará os serviços de instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, comunicações, incêndio e SPDA já foi contratada, e iniciará seus serviços na data indicada pelo cronograma físico-financeiro global.

As fotos deste primeiro relatório, com suas legendas, exporão com imagens o descrito acima e comprovam o andamento dos serviços.

Observem-se as fotografias:

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ALVENARIA DE PEDRA DE CONTENÇÃO ALA NORTE DO CONVENTO

EXECUÇÃO DE TERRAPLENO PARA ESTACIONAMENTO

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FOTO 1 (Execução da 1ª seção do muro) (indicação do local da escada)

FOTO 2 (Regularização do solo) FOTO 3 (execução da 2ª seção do muro)

Execução do muro de arrimo para criação do terrapleno para estacionamento.Sendo construída conforme o perfil dimensionado em projeto, para as característicasdo solo, altura do muro e tensão admissível do terreno

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FOTO 4 (1ª seção direção leste)

FOTO 5 (Vista do trecho do muro na direção Leste)

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O muro tem 3,00 m de altura e planta em “ele” com 22,00 m de comprimento. Projetado em 3 seções mais a de fundação, com larguras que determinam os volumes de alvenarias cujos pesos anulam o empuxo de solo argilo-siltoso, g = 1,8 kg/m³. Volume total = 66,00 m³.

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LIMPEZA DO TERRENO CIRCUNDANTEDESMATAMENTO E DESTOCAMENTO

PRESERVAÇÃO DAS ESPÉCIES NATIVAS E EXÓTICAS

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FOTO 1 (Terreno limpo, da ala norte, desmatado, sem espécies nativas e exóticas). (Retirados apenas pequenos arbustos, vegetação rasteira e bananeiras)

FOTO 2 (Quando do desmatamento, encontraram-se fragmentos de alvenaria de pedra argamassada, dispostos em linha reta, que se estendem até o limite do terreno, na direção Oeste. Existem apenas trechos dela, com alturas diferentes, caracterizando a retirada de pedras ao longo do tempo. Os fragmentos serão restaurados e limpos, conservando suas características e serão incorporados ao projeto de paisagismo daquela área).

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FOTO 3 (Armazenamento de pedras facetadas para utilização no muro de arrimo do estacionamento e vista geral da ala leste do terreno, evidenciando a preservação das espécies botânicas nativas e exóticas).

FOTO 4 (Único toco de espécie cortada anteriormente)

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TORRE SINEIRA

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FOTO 1 (Piso do nível superior da torre sineira. Verifique-se o estado de degradação da tijoleira sobre a estrutura de madeira comprometida

FOTO 2 (Nova laje do piso superior da torre sineira)

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FOTO 3 (Nova laje mostrando o acesso da escada ao piso superior da torre sineira)

FOTO 4 (Andaime sendo montado em tornoda torre sineira para permitir os trabalhosde restauração no acabamento piramidal,como nas paredes externas e elementos de cobertura e demais detalhes)

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FOTO 5 (Andaime em torno da torre sineira)

FOTO 6 (Andaime em torno da torre sineira)

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FOTO 7 (Escoramento simples sob a estrutura da torre sineira).

As peças das escadas e das estruturas dos demais pisos da torre sineira serão numeradas, retiradas, recuperadas, substituídas caso imprestáveis, imunizadas e remontadas conforme a numeração e posições originais. A nova laje do piso superior tem capacidade de carga para 200 kg/m², permitindo suporte para a retirada para reparo, afinação e limpeza dos pesados sinos.Os serviços de impermeabilização, drenagem e assentamento da cerâmica de acabamento serão executados quando todos os serviços de recuperação, restauração e montagem da torre sineira forem concluídos.

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CAMARINS DO AUDITÓRIO(ORDEM TERCEIRA)

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FOTO 1 (Novas alvenarias dos camarins e sanitários do auditório na Ordem 3ª).

FOTO 2 (Novas alvenarias dos camarins e sanitários do auditório na Ordem 3ª).

Foram demolidas a coberturas e alvenarias de tijolos, construídas recentemente e construídas as novas de acordo com o projeto. As alvenarias de pedras, de fechamento e fundações foram mantidas e receberão tratamento de limpeza e consolidação.

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SERVIÇOS DE RESTAURAÇÃO DE BENS MÓVEIS E VERIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS

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FOTO 1 (Veja-se o coro com sua estrutura escorada e a grade parcialmente retirada. Foram retirados pelo Studio Argolo os forros da nave no trecho do coro e o forro do baixo coro, para restauração e acesso às estruturas. As peças de madeira serão verificadas, substituídas se imprestáveis, tratadas e repostas. Os apoios nas alvenarias serão regularizados e as peças parcialmente desgastadas por térmitas serão utilizadas em outro local. Algumas destas peças terão partes removidas, mas aproveitadas, com a inclusão de trechos novos e emendas, restituindo a integridade estrutural).

FOTO 2 (Estrutura de suporte do forro da nave acima do coro. As cambotas imprestáveis serão substituídas).

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FOTO 3 (Estrutura de suporte do forro da nave acima do coro. As cambotas imprestáveis serão substituídas).

FOTO 4 (Após a retirada da grade do coro, verificam-se peças de madeira deterioradas).

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FOTO 5 (Após a retirada do piso do coro, verificam-se peçasestruturais de madeira deterioradas, algumas imprestáveis,outras apenas nas extremidades).

FOTO 5 (Após a retirada do piso do coro, verificam-se peças de piso emmadeira deterioradas).

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FOTO 6 (Detalhe de uma transversina deteriorada apoiada sobre a viga mestra do coro, também deteriorada).

FOTO 7 (Escoramento da estrutura do coro para a retirada dos dois pilares, colocados posteriormente, decerto para manter a capacidade portante da viga mestra deteriorada).

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FOTO 8 (Pilar de sustentação da viga mestra da estrutura do coro retirado para restauração).

FOTO 9 (O tapa-vento foi removido da nave, protegido e espera os serviços de recomposição de sua estrutura e peças, bem como de suas pinturas artísticas. Encontra-se na galilé, envolto em plástico para sua proteção).

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FOTO 10 (Armazenamento das peças do forro da nave, trecho acima do coro, para serem restauradas em suas pinturas artísticas pelo Studio Argolo).

FOTO 11 (Armazenamento das peças do Cadeiral, para serem restauradas em suas partes deterioradas).

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FOTO 12 (Armazenamento das peças do Cadeiral, para serem restauradas em suas partes deterioradas).

FOTO 13 (Atelier do Studio Argolo em ação de recuperação de peças, pinturas e confecção de novas peças

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FOTO 14 ( Peça irrecuperável do cimo da grade do coro).

FOTO 15 (Peça confeccionada pelo Studio Argolo para substituição dapeça mostrada na foto 14).

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FOTO 16 (Peça com pintura artística sendo recuperada pelo Studio Argolo).

FOTO 17 (Peça da cornija do forro da nave já recuperada na sua estrutura e pintura artística).

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FOTO 18 (Peças do forro da nave, trecho sobre o coro, em processode parquetagem e imunização).

FOTO 19 (Studio Argolo em ação de recuperação parquetageme imunização de peças do forro da nave).

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CANTEIRO

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FOTO 1 (Tanque para mergulho de peças de madeira em produtos imunizantes. O tanque existente foi recuperado, na foto em fase de teste de estanqueidade.

FOTO 2 (Canteiro de serraria, para confecção de fôrmas, preparo de peças de madeira substitutas e tratamento. Foram adquiridas e montadas máquinas para estas funções).

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FOTO 3 (Canteiro de serraria, para confecção de fôrmas, preparo de peças de madeira substitutas e tratamento. Foram adquiridas e montadas máquinas para estas funções).

FOTO 4 (Máquinas de serraria sendo montadas no canteiro).

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FOTO 5 (Armazenamento de peças de madeira para estruturas de coberturas (descobertas para fotografias)).

FOTO 6 (Peças de grande largura para confecção de cambotas da estrutura dos forros da nave e do baixo coro).

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FOTO 7 (Equipe de Projeto)

FOTO 8 (Placa indicativa das obras de restauro).

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FOTO 9 (Placas obrigatórias de responsabilidade técnica e Alvará).

SACRISTIA RESTAURADA PELO STUDIO ARGOLO

O piso em tijolos comuns será removido e substituído por tijoleira em sua forma original.

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