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.1£ Universidade Tuiuti do Parana .... /' FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES Curso de Pedagogia TERMO DE APROVA<;:AO NOME DO ALUNO: FERNANDA FIEDLER DA SILVA ALBERTI TiTULO: A importancia da sucata como instrumento pedagogico TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL PARA A OBTEN<;:AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE PEDAGOGIA DA FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA. MEMBROS DA COMISSAO AVALI~DO. RA: 1..l""I~').)v'-~(; PROF(a). MARCIAZE EIROS MACHADO ORIENTADOR /', /0 v--' 7~~:jX. PROF(a). MARIA 9'RISTINA BORGES DA SILVA MEMBRO DA BA'NCA 't{e<q-t..')lQ B B.£-L..I1- PROF(a) REGINA BERGAMASCHI BLEY MEMBRO DA BANCA DATA: 21/12/2004 MEDIA: __li'il _ I . CURITIBA - PARANA 2004

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.1£ Universidade Tuiuti do Parana.... /'

FACULDADE DE ClENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

Curso de Pedagogia

TERMO DE APROVA<;:AO

NOME DO ALUNO: FERNANDA FIEDLER DA SILVA ALBERTI

TiTULO: A importancia da sucata como instrumento pedagogico

TRABALHO DE CONCLUSAO DE CURSO APROVADO COMO REQUISITO PARCIAL

PARA A OBTEN<;:AO DO GRAU DE LlCENCIADO EM PEDAGOG lA, DO CURSO DE

PEDAGOGIA DA FACULDADE DE CIENCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES, DA

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA.

MEMBROS DA COMISSAO AVALI~DO. RA:

1..l""I~').)v'-~(;PROF(a). MARCIAZE EIROS MACHADO

ORIENTADOR /', /0v--' 7~~:jX.

PROF(a). MARIA 9'RISTINA BORGES DA SILVA

MEMBRO DA BA'NCA

't{e<q-t..')lQ B B.£-L..I1-PROF(a) REGINA BERGAMASCHI BLEY

MEMBRO DA BANCA

DATA: 21/12/2004MEDIA: __li'il _

I .CURITIBA - PARANA

2004

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANAFernanda Fiedler da Silva Alberti

A IMPORTANCIA DA SUCATA COMOINSTRUMENTO PEDAGOGICO

Curitiba2004

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Fernanda Fiedler da Silva Alberti

A IMPORTANCIA DA SUCATA COMOINSTRUMENTO PEDAGCGICO

Trabalho de ConciusAo de Curso apresentado aDcurse de Pedagogiada Faculdadede Cj~ncjasHumanas, Letms e Artes dOl Universidade Tuiuli doParana.

Orientador; Marcia Medeiros Mllchado

Curitiba2004

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A.gradecimentos

Agradeyo primeiramente a Deus que me deu a oportunidade de estar aqui e

realizar todos as objetivos de minha vida.

Agradeyo a minha familia que sempre compreendeu as vezes que neo

compareci a algum compromisso par estar fazendo esta pesquisa.

Um agradecimento especial a meu esposo Leandro que sempre me ajudou e

me deu apoio nos momentos de dificuldade e cansa90 que pensei em desistir de

tudo pais pensava que nao iria conseguir chegar ao tim dessa caminhada.

E claro muito obrigada a minha orienta dora Marcia que estava sempre

pronta para nos atender e orientar com todo a carinho e vontade, entendendo

quando nao comparecemos a algum encontro p6r diversos motivos e transtornos

que temos que passa durante a caminhada.

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.. Viver e, ao mesmo tempo, exercer e sofrer

processos educacionais. Todos n6s aprendemos

com a vida, todos n6s produzimos algum tipo de

influencia ao nosso redor"

(Santos, 1997, pg. 15)

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Resumo

A Educac;ao Ambiental e uma questao extremamente importante e que deve ser acada dia tratada com todos os individuos da sociedade, para que possamdesenvolver um sen so critico e transformador. Com os processos da Educac;aoAmbiental, verifica-se que a reciclagem e um meio muito eficaz na preserva<;ao, poisa ela vincula-se 0 trabalho artesanal com sucata, que tern se transformado em fontede renda e pode ser muito utilizada nas escolas como uma forma de auxiliar noaprendizado dos alunos, onde esta sera transformada em recurso pedag6gicointerdisciplinar,estimulando a confecyiio de jogos e brinquedos. Assim pode-severificar com esta pesquisa a importancia da sucata como instrumento de praticaambiental, devidamente fundamentada, promovendo a verdadeira conscienciaecolOgica, e sua relac;:aocom os jogos e brincadeiras no ambiente escolar.

Palavras - chave: Meio Ambiente; intera~o; brincadeiras; sucata; reciclagem.

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SUMARIO

1. INTRODUyAO ..

2. EDUCAyAo AMBIENTAL E CONCEITOS ..

3. 0 MEIO AMBIENTE NA ESCOLA ..

3.1 EDUCAR RECICLANDO .

3.2 TEMA TRANSVERSAL .

3.3 INTERDISCIPLINARIDADE ..

4. 0 AMBIENTE COMO UM MEIO LODICO ...

4.1 SUCATA RECURSO UJDICO-PEDAG6GICO ...

5. AS PROFESSORAS RESPONDEM

6. SUCATEANDO EM SALA DE AULA.

7. CONSIDERAyOES FINAIS .

REFERENCIAS .

ANEXOS ..

........ 01

..03

. 07

. 08

...09

...12

. 14

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.......... 20

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1. INTRODUC;Ao

A partir da observ8gao dos conflitos do mundo atuar, deu-s8 inieia urna

investiga<;ao centrada na conscientiza~o ambiental, envolvenda aspectos

especificos, tai$ como: a questao da reciclagem que foi e continua sendo urn

importante aJiade a questao ambiental e, em consequencia, 0 trabalho com sucat.a

que pode S8 transformar em importante fonte geradora de recursos para a

sociedade.

A utilizac;.ao da sucata tern urn papel fundamental neste projeto, porque 0

trabalho com este material. alem de ter rela~o direta com 0 Meio Ambiente. pode

ser transform ado em urn rico recurso pedagogica, pois desperta nas crianc;as

criatividade, interesse e desenvolve habilidades para as atividades relacionadas com

qualquer area do conhecimento.

Sabemos que a escola e 0 ambiente adequado para S8 repassar estes

conhecimentas sabre a Educac;aa Ambiental, pais se estes ensinamentas

comeyarem na escola, as crianyas que as receberem poderao desde pequenas agir

e atuar no mundo de uma maneira consciente, com respeito a natureza e asaciedade.

Atraves de observayaes feitas no decorrer dos estagias e das vivencias

profissionais, pude perceber que as sucatas eram recolhidas pelos professores e

ficavam armazenas em caixas ou armarios no fundo da sal a de aula sem serem

utilizadas.

Com isso deu-se inicio ao problema desta pesquisa que desta maneira a

objetivo, visa verificar 0 armazenamento, a real usa da sucata e sua importancia

como recurso interdisciplinar e pedag6gico.

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No processo de pesquisa foi utilizada a seguinte metodologia: pesquisa

bibliografica ande os autores Luise Weiss e Jose Carlos Barbieri, muito utilizados

devido a grande contribuic;ao que padem dar, pesquisa de campo com aplicac;ao de

questionarios a professores da rede publica e particular de ensina do munidpio de

Colombo, pesquisa labaratoria a partir de abservac6es e viv~ncias feitas durante as

perfodos de estagios e, aplicac;ao pratica durante a execuyao de atividade com

sucata em sala de aula. 0 trabalho esta organizado,entao, na seguinte seqO~ncia:

No capitulo dois sao trabalhados alguns conceitos sabre Educac;:ao

Ambiental, recidagem e sucata como reCUfSD IUdico-pedag6gico.

No capitulo tres a meio ambiente e a escola, dando enfase nas questOes das

Parflmetros Curriculares Nacionais e a interdisciplinaridade.

Fazendo uma ligac;:ao com a que foi trabalhado anteriormente, no capitulo

quatro 0 meio ambiente e trabalhado de forma ludica, mostrando a importancia dos

jog as e brincadeiras.

Cam a realiza<;a.a pratica desta pesquisa, fai aplicada a alguns professares

um questianaria sabre essa quest~a ambiental que fai tratada durante tad a a

pesquisa, para verificar a qualifica~a desses professares quanta a esse assunta,

cujo registro encontra-se no capitulo cinco.

Para finalizar a pesquisa e pratica deste trabalho, foi realizado um trabalho

pratico com os alunos em sala de aula, assim foi necessaria inserir, ainda, a

capitulo seis que abarda detalhadamente como fai a pracessa da pratica em sal a de

aula quando trabalhado com a sucata, seguido das fotos que registram as atividades

realizadas.

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2. EDUCAC;;Ao AMBIENTAL E CONCEITOS

Ao falarmos em Educa~o Ambiental, muitas questoes ainda necessitarn ser

esclarecida, pais atualmente S8 faz referenda a Educayao Ambiental somente como

uma forma de conscientiz8930 para preservayao da natureza.

Segundo documentos referentes a Conferencia Sub-regionat de Educa.,ao

Ambiental para a Educa~o Secundaria, retirado do site do Ministerio do Meio

Ambiente, tem-se um exemplo de conceito sobre a Educa.,ao Ambiental.

A Educa.,ao ambiental

(...) e a ayao edUcatrvCl pemlanente pela qual a comunidade edUcatrv8 tern a tomada decon5ci~ncia de sua realidade global, do tipo de rels¢es que as homens estabeleoem entresi e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relaryOes e suss causas profundas.(CHOSICAlPeru, 1976)

Este conceito nos mostra a preocupa.,ao da Educa.,ao Ambiental estando

ligada ao educando, corn a praiica de desenllolvimento e estrategias para repassar

as conhecimentos adquiridos para sua realidade, como urn transformador

multiplicador deste conhecimento.

o artigo 10 da Lei n 0 9795 de abril de 1999 nos traz outro conceito de

Educa.,ao Ambiental, que mostra a Educa.,ao Ambiental como uma ayao a ser

praticada par todos para 0 desenvolvimento, a preserva9ao e ° melhor

aproveitamento do meio em que vivemos, ajudando em sua uso, levando 0 bern a

todos. Podemos perceber que este conceito com pieta 0 anterior, onde todos os

individuos devem estar envolvidos no processo, comprometidos n~o 56 com a

natureza, mas tambem com ooutro.

Patricia Mousinho, sabre esta questaa, detem uma opiniao que coincide

muito com a discutida anteriormente, ende a EduC8t;aO Ambiental e uma

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preocupayao da co!etividade, onde todos estao inseridos e del/em traba!har e

aprender a respeitar a meio onde vivem.

Todos as conceitos apresentado anteriormente tern uma visao de mundo

mUlto ampla e objetiva, fazendo da Educa9llo Ambiental urn processo de

conhecimento e aquisiyao de val ores muito impartantes para as dias de hOje,

quando a propria sociedade esta destruindo seu ambiente e se auto-destruindo,

devido ao aumento de emisstrio de gases poluentes, desenvolvimento desenfreado

das grandes tecnologias, desmatamento ilimitado, que, entre outras eOisas, acabam

prejudicando outros valores, fazendo assim com saja camuflada essa consciencia e

esquecida a necessidade de modificay:io das atitudes relacionadas ao meio em que

vivemos.

Na busca pe!o erescimento econ6mico e pessoa!, poucos individuos se

preocupam com os problemas ambientais. Ao falar em problemas ambientais,

pensa-se somente em preservar a natureza, cuidar das arvores e rios, como citamos

anteriormente. Os ideais de conservac;:ao e preservaytrio do ambiente geralmente

acontecem de acordo com os interesses da elite dominante que lanQam marcas,

projetos e outras formas de conquista a populayao para atingir as seus interesses.

Algumas alternativas sabre a ambiente e as suas consequ~ncias necessitam sar

repassadas as pessoas, assim, auxiliando suas rela¢es entre si e com a ambiente,

proporcionando alternativas de ayao.

Segundo Barbieri (t997, p. 15) a preocupa9ao com os problemas ambientais

real mente fai decorrente do erescimento papuladonal e do desenvolvimanto das

eidades, atingindo lentamente as individuas e a sociedade em geral, pois 0 meio

ambiente nao e uma questao desvinculada das necessidades humanas. oesta

forma, segundo ele, a evoluyao da preacupayao ambiental, sa deu am tres etapas:

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A primeira etapa baseia-se na percepyao dos problemas ambientais

localizadas a atribuidos a ignorimcia, neglig{tncia, dolo au indiferenya das pessoas.

Na segunda etapa, a degradayao ambiental Ei vista como uma gestao inadequada de

recursos. E na terceira stapa, a degradayao ambiental e percebida como urn

problema do planeta, que atinge todos as habitantes. Os diversos processos

desenvolvidos em todo 0 mundo terminam promovendo a sensibiliza~o das

pessoas a raspaito da questao, mas continuariam incipientes quanta as reais

possibilidades de configurar prospectivas menos sombrias. (Dias, 2000, p. 93)

Dias afirma, tambem, que a Brasil e 0 ullico palS da America Latina a possuir

urna politica nacional para Educayao Ambiental, resultado de urna grande conquista

de ambientalistas anonimos, funcionarios do Ibama, do Ministerio do Meio Ambiente

e coordenadores de Organiza<;6esNao Governamentais (2000, p201) "A Educayao

Ambiental 58 insurge num contexto derivado do usa inadequado dos bens coletivos

planetarios em diferentes escalas espac;o-temporais." (PEDRINI, 1997, p. 88).

Para S8 obter algum resultado quanta a Educac;ao Ambiental e necessaria

que decis6es pol iticas sejam tamadas para que assim, com coopera98o, busquem

obter formas globais para a prote~o do ambients e seus recursos, sendo a

Educa<;aoAmbiental um processo de globalizayaa que envolve a competitividade

entre as paises rnais ricos e as menes favorecidos, ends as mais ricos acabam

dominando e causando a fragmentayao de espayo e tempo.

Uma das tentativas de acordo mutua, com apurayao de responsabilidades

sabre 0 agressao aD meio ambients e 0 Protocolo de Kyoto. Ests Protocolo tern a

inten~o de reunir as paises mais poluidores do mundo, na tentativa de frear 0 ate ita

astufa sabre 0 planeta. Varies parses aderiram, cerca de 140. 0 problema e que,

justamente uma das maiores pot~ncias das paises, ditos de primeiro mundo, n~o

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aderiu. EUA, como sempre, nao se compromete, justamente para n:3o ser punido

pelos seus erros. E ate paises em desenvolvimento como a China, a India e,

inclusive, a Brasil, s~o contnirios a algumas normas, temendo que prejudique 0 seu

crescimento. (NOGUEIRA & LOPES, 2005)'

De qualquer forma, 0 Protocolo js entrou em vigor e espera.se que aos

poucos, transforme-se em um objetivo, comum a todas. Pais ista nao deveria

acontecer de forma fragmentada, porque, afinal, trata-se de urn problema mundial.

Enfim, ap6s varios problemas terem surgido no mundo envolvendo muitas

questoes como relac;:ao ao mau usa dos bens naturais, surgem preocupayoes

incessante, porern nao efetivas suficientes, para a conservayao do mesmo. A

realizac;ao da Educac;ao Ambiental em diferentes espac;os, nao devers apenas

conscientizar, mas, aeirna de tude, ser urn instrumente concreto que incentive a

pratica. E 0 lugar mais propiciOa tude isto e, sem duvida, a escola.

1Foll!.:ldc SoloPaulo. S:.10Paulo, qU.lrt:l-fcirn, 16 dc fc\"crciro de 2005. p.A 15: EXlII:ullcnlc" p:ulir de 16 de (("""crcirode 2005.

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3. 0 MEIO AMBIENTE NA ESCOLA

A escola tern urn papel fundamental na educacao de seus alunos, e tambem

nesse proresso de Educa~o Ambiental que jil estamos tratando com tanta

intensidade em algumas escolas atualmente, e em outras que ainda devemos

trabalhar. "Nenhuma educacyao, emenDS ainda aquela orientada a trabalhar com as

setores populares, pode desentender-se do pedag6gico entendido como promocao

da aprendizagem produtiva". (PRADO, 2000 p. 59)

Todo processo de educayao deve orientar 0 aluno sabre todas as questoes

que ocorrem no mundo e com da sociedade, pais, a crianc;a deve saber que faz

parte de este todo 0 este processo e deve estar preparada para enfrentar as

desafios encontrados no caminho e ajudar a solucionar esses eventuais desafios.

A escola deve facilitar, acompanhar, possibilitar, compartilhar com seus

alunos toda a aprendizagem produtiva que tera 80 lango do desenvolvimento.

Urn dos papeis da educac;:!lo ambiental e da educac;Ao como urn todo, seria,

promever e estimular a participa~o de todes para uma melhor reeduca<;ao social.

Isto concentraria a formac;ao de valores e promoveria a percepc;ao do ser quanta aos

custos para a recuperayao ambiental e dos seus valores humanos, aumentando as

possibilidades evolutivas das futuras especies. Insere-se ai urn aspecto chamado

etica ambiental.

Atraves do que podemos observar em nosso dia-a dia verifica-se que uma

das formas mais simples encontrada pela humanidade para amenizar 0 problema

ambiental e de grande impacto nos resultados, e a redclagem, que pela busca de

crescimento de residuDs, favoreceu a reutilizac;ao destes recursos, influenciando de

diversas formas positivas no cotidiano da popula~o.

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3.1 EDUCAR RECICLANDO

Com 0 aumento da populayao a con sumo de todos as tipos de produtos,

aumentou muito nos ultimos anos, gerando uma enorme quanti dade de residuDs,

chamados de lixo. Observado 0 grande aumento da quantidade de residuos que nao

tinha urn determinado fim, a natureza fica sobrecarregada para decompor alguns

tipos de materiais, par n~o serem orgimicos au de dificil decomposic;Ao. Assim

algumas considera90es sabre 0 lixo foram repensadas e agora sua reutiliza~o eurn desafio para a sociedade. Com isso vamos a importancia da reciclagem, que

junto a coleta desses materia is que podem sar reaproveitados, promover~o a

reduyao da grande quanti dade de residuos industriais. Aspectos estes a serem

abordados com mais detalhes posteriormente.

A reciclagem, desta forma, e vista como a solu~o de muitos problemas,

pais al8m da reutiliza"aa da produta, pode gerar muitas beneficias a popula~aa,

desde empregos diretos e indiretos, ate a redu~ao dos locais de armazenamento do

lixo, preservando assim as recursos naturais, diminuindo a poluic;ao do solo, da agua

e do ar e evita 0 desmatamento, reduz 0 con sumo de energia economizando

energia, como citado do site da Secretaria do Meio Ambiente.

Segundo Weiss, a Educac;ao Ambiental pade ser feita em tad as as partes do

planeta e a eseola tern como uma das func;6es, iniciar essa conscientizac;ao com as

alunos desde muito pequenos, comec;ando com pequenas atitudes como separa sua

latinha de refrigerante que sobrou do lanche e a resto da comida que nao sera mais

aproveitada. Assim a crianc;a podera perceber a necessidade de separar 0 lixo que

nao pode ser reaproveitado do que pode ser reaproveitado e tambem criara essa

conscilmcia atraves da compreensao do tempo que alguns materia is levarn para se

deeornpor na natureza.

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Vejamos a tabela abaixo, retirado do Material Didatico Expoente, 2' serie -

4° Bimestre.

Material Tempo para decomposi~ao

Plastico 150 anos

Papel Minimo 3 meses

Latas de aluminio 1000 anos

Vidro 10000 anos

Latas de a~o 10 anos

Rastos organicos De 2 meses a 12 anos

Tecido 6 meses a 1 ana

Madeira com tinta 13 anos

Borracha Tempo indeterminado

3.2 TEMA TRANSVERSAL

Quando S8 trabalha a Educar;:80 Ambiental nas series iniciais, desenvolve-se

urn trabalho em cima dos valoras, atitudes e posturas eticas, e 0 tema prioriza

fornecer instrumentos que as insiram nas rela<;6es do ambiente, segundo as

Parametros Curriculares Nacionais.

Vejamos abaixo, a relayao de conteudos que seguem estes criterios:

Importi1ncia dos conteud05 para ums visilo integrada da realidade, especiillmente sob 0

ponto de vista socioambiental;Capacidade de apreens.lio e neceS$idade de instru~o de habitos e atitudes ja no estagio

de desenvoJvimenlo em que se enconlrnm;PossibiJidade -de desenvolvimento de procedimenlos e vaJores basicos para 0 exercicio

pleno da cidadania. (Parametros Curriculares Nacionnis, 1997, pg.57)

Os peNs sugerem aos professores que utilizem temas que envolvem do

~Iocalao global- para que 0 aluno perceba a importancia de melhorar essa

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determinada situa~o, e que atue de forma mais comprometida com a vida, a

natureza e 0 ambiente em que esta inserido.

Varias blocos sao trabalhados com os alunos.

No primeiro bloco, Ciclos da Natureza desenvolvem no aluno a capacidade de

observar e perceber em determinadas situa¢es as relat;'ijo no tempo e espa<;o.

Assim, vejamos alguns conteudos selecionados para esse bloco:

05 cidos das aguas para a hist6ria dos pavas;as ciclos da mat~r1a orgAnica e sua importAncia para 0 saneamento ;as teias e cadeias alimentares e sua import:lncia;relac;lio entre as elementos do mesmo sistema. (Parametros Curriculares Nacionais, 1997.

pg 60)

No bloco Sociedade e Meio Ambiente, as conteudos sao proporcionados

oferecendo oportunidades de discuss6es e intera¢es entre 0 grupo.

Vejamos alguns dos conteudos propostos para esse bloco:

Diversidade cultural e diversidade ambiental;os limiles de atyOes humanas em termos quantitativos e qualitativos;as principais caracteristicas do ambienle e/ou paisagem da regi:io em que vive;diferenyas entre os ambientes preservados e os degradados;interdepend~ncia ambiental entre as areas urbana e rural. (parametros Curriculares

Nacionais, 1997, pg 61)

Manejo e Conservac;ao Ambiental, e urn outro bloco de conhecimentos que

leva as alunos a adquirir formas de rnanusear os recursos naturais, visando a

conservac;ao da qualidade e quantidade e para isso sugere-se alguns itens:

Manejo e conservac;llo das aQuas: no¢es sobre captat;io, tratamento e distribuiyAopara 0 consumo;

a necessidade e fonnas de Iratamenio de detritos humanos;iii necessidade e as fonnas de coleta e destino de fixo; recidagem;nocaes de manejo e conservacao do solo;no¢es sabre procedimentos adequados com plantas e animais; cuidados da saude;alguns procedimentos simples de recidagem de materiais;as p~ticas que evitam 0 desperdicio no uso cotidiano de recursos como agua,

energia e alimentos. (pammelros Curriculares Nacionais, 1997, pg 62)

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II

Atraves dos conteudos especificos que cada bloco oferece, podemos

perceber que 0 trabalho com a Educac;ao Ambiental, dave ser realizado em eta pas

ande assim 0 aluno tera uma maior compreensao e assimila~o do conteudo

proposto, assim podendo atuar na sociedade de mane ira a desenvolver 0 sensa

critico e oferecendo condi9~es de discuss6es em grupos.

Para S9 trabalhar a avalia9£lo dos conteudos de Meio Ambiente e necessaria

perceber as diferen~s de cada individuo de assimila~o destes conteudos, como a

capacidade de observaya.o pode ser analisada de diversas farmas, e a avaliat;:ao

devera envolver urn conjunto com tres finalidades: 1) Revisar a pratica pedag6gica

do professor; 2) observa<;ao cuidadosa de cada aluno, buscando identificar suas

areas de interesse de maior dificuldade e facilidade; 3) cria~ao de oportunidades de

vivemcia e refon;:o que permitam evidenciar, explicitar e estimular exemplos.

Alguns criterios de avaliac;ao sao adotados para a Educac;ao Ambiental.

• Observar as caracteristicas do meio ambiente e identificar a existencia de cidos e fluxos nanatureza;• identificar as intervenl;Oes com as quais a 50ciedade local vern realizando transformac;Oesno ambiente, n8 paisagem, nos espacos em que habits ou cultiv~;• contribui para a conserva<;lio e a manutenc;ao do ambiente rna is imediato em que vive;• reconhecer alguns processos de construc;:ao de um ambienle, tanto urbano quanto rural,com a respectiva intervent;.ao n8 paisagem, bern como sua importancia para a homem;

perceber a rel3yAo entre a quantidade de vida e urn ambiente saudavel;• valorizar 0 usa adequado dos recursos disponiveis.

Estes criterios devem ser seguidos e analisados pelos professores para a

execur;ao das pralicas avaliativas dos alunos sobre os conteudos de Educar;ao

Ambienlal, para que lodos tenham a mesma forma de avaliac;ao justa e necessaria a

sua pralica.

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3.3 INTERDISCIPLINARIDADE

A interdisciplinaridade surge a partir da necessidade de superayao de

conhecimento e reorganizac;ao a elabora9ao de conhecimentos para que a barreira

que existe entre 0 homem e 0 conhecimento seja derrubada e a educac;ao possa

evoluir de maneira significativa, que segundo Helolsa Luck, ~torna~se necessaria,

sobretudo, superar a problematica classica do ensino" (LUCK, 1999. p. 32)

Para que a interdisciplinaridade aconte!):a de forma certa e segura, de modo

que possa evoluir, e necessaria que as problemas que encontramos hoje em nossas

escolas e que vern de muito tempo, sejam superados para que as concepc;Oes

pedag6gicas nao sejam repetidas par mais e mais anos, porque a educac;;ao

influencia na formayao das pessoas. Oeste modo, a Educac;ao Ambiental acaba

dando urn passo muito importante formando assim agentes transformadores nas

varias areas do ambiente em que estao inseridos, tornando-os capazes de tamar

decisOes e auxiliar no que necessaria.

"( ... ) se 0 professor analisar adequadamente a seu cotidiano escolar e vital e

ira idenlificar facilmente inumeras dificuldades". (LUCK, 1999, p. 33)

No trabalho com a interdisciplinaridade, muitas dificuldades, problemas

surgem no decorrer do processo, situa96es em que 0 professor deve estar atenla e

dispasto a resolve-las.

Par issa a professor deve estar sempre em observayao com seus alunos

para que no surgimento de urn dessas situac;6es, consiga idenlifica.-la com

facilidade, pois somente quando as observac;Oes do cotidiano sao feitas de maneiras

correlas e coerenles e que ele real mente conhecera sua classe e podera aluar com

as atitudes necessarias para 0 momento.

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~ 0 conhecimento e um fenOmeno multidimensional e inacabado, sendo impassive1 suacompletude e abrang~ncia total, uma vez que, a cada elapa da visJo globalizada, novasquestOes e novos desdobramentos surgem.~(LUCK, 1994, p. 67)

Quando falamos em interdisciplinaridade, pensamos no afastamento das

disciplinas isoladas, pois devemos trabalhar de urna forma a superar a visao

fragmentada do processo do conhecimento. A interdisciplinaridade, segundo Luck,

supera a visao restrita de mundo e a compreensao da complexidade da realidade

em que estamos inseridos, enquanto a disciplinaridade oferece aos elementos, as

informar;:6es, as idaias que sao utilizadas para construir a conhecimento. (MORIN

apud LUCK, 19B7) (Verificar se a dala esla correIa).

Para se trabalhar a educa9Ao ambiental, e necessaria estar atendo as

relar;6es que existem entre tad as as disciplinas, para que este aprendizado se tome

mais significativo. Pais, na verdade tudo ja e natural mente interligado.

o processo interdisciplinar assume, ent.:3o, um papel importante no processo

ensino-aprendizagem, principal mente na educag.:3o ambiental, pois um determinado

conhecimento, ao ser repassado para os alunos sera trabalhado de acordo com a

realidade na qual esta inserido e isto, por sua vez, estara vinculado algumas

questOes a outras externas, sejam elas locais ou universais.

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'4

4. 0 AMBIENTE COMO UM MEIO UJOICO

A crian<;a explora a mundo ao seu redor, 0 seu ambiente, atraves do pr6prio

corpa, com a qual passa a vivenciar situa¢es cada vez mais complexas de

explora~o do espac;o. Como asta em amplo desenvolvimento, a crian.ya utiliza todas

as possibilidades que Ihe sao oferecidas. Ela nao para: sobe onde con segue.

engatinha, entra em espaC;os pequenos, e atraves dessas e muitas Qutras atividades

espont~neas, inicia 0 desenvolvimento das noc;6es de espac;o e tempo, que segundo

Weiss ( 1991), sao extremamente importantes para a aquisi9aO de conhecimentos e

integra980 social.

Para Piaget (1969) a fun9i!io da atividade ludica:

Consiste em satisfazer 0 eu pOr meio de uma tran5ronna~ao do real em funt;:ao dos desejos:a crianGa que bTinca com bonecas refaz 8 sua propria vida oonigindo a sua maneira, erevive todos as prazeres Oll conflitos resolvendo-Qs, repensando-Qs ou seja, oomplelando -a atraves da fietyao. (PIAGET, 1969, p. 29)

Experimentar situac;6es rftmicas, brincar com bonecos articulaveis de sucata

e desmontaveis, experimentar situac;6es de equilibrio, subir e descer escadas, relar,

virar cambalhota, brincar com bola, s~o atividades que favorecem 0 desenvolvimento

da crianc;a. Atividades como arrastar e puxar caixas, cadeias, relar 0 proprio corpo

no ch~o ou em almofadas, engatinhar, sao sensa.yOes agradaveis para a crianc;a.

De acordo com suas possibilidades, ela realiza atividades que irao

desenvolver sua linguagem, sua perceptyao, suas habilidades motoras e sua atenc;ao

e memoria.

Uma alternativa para 0 professor e planejar para sua classe atividades com

sucata a partir de conteudos significativos para as crian<;8s, ou seja, ele deve colocar

as crianyas em situay6es de aprendizagens de aspectos da realidade que eles estao

buscando conhecer, assim evidenciando a importancia do brinquedo sucata.

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As brincadeiras e as jogos podem ser incentivados pelos professores como

meio de express~o, como estrategia para compreensao do mundo e, sobretudo

como uma fonte privilegiada de desenvolvimento de aprendizagem.

Referindo~se as atividades h:'dicas, Vigolski afirma que a atividade criadora

da sua imaginayao encontra-se em rela9aO direta com a riqueza e com a variedade

da experiencia acumulada palo homem. Partindo deste principia, ele apresenta a

ideia de que 0 desenvolvimento do conhecimento do mundo e 0 incentivQ a

imagina9Bo nao sao objetlvos incompativeis, mas sim complementares. Isto porque

a imaginayao da crianya S8 alimenta de sua experiemcia anterior. Aquila que ela ve,

Duve, sente S8 canstitui na materia-prima de sua imagina~o e os elementos do

ambiente que mais impressionam podem S9 converter nos temas de seus jogos e

outras atividades de express~o, quanto maior a experi~ncia de cada crianya, mais

rica poden~ ser a sua atividade imaginativa e maior 0 seu conhecimento.

No que diz respeito ao psicol6gico, Vigotski atribui ao brinquedo um papel

importante, que e 0 de preencher urna atividade basica da crianc;a, ou saja, ele e um

motivo para a a~o. A crianya pequena tem uma necessidade muito grande de

satisfazer seus desejos imediatamente. Quanto mais nova a crianya, menor sera 0

espayo entre 0 desejo e sua satisfa~o.

No periodo pre-escolar, ha urna grande quantidade de tendencias e desejos

impossiveis de serem realizados imediatamente, e e nesse momenta que os

brinquedos s~o inventados, justa mente para que a crianya possa experimentar

tendencias irrealizaveis, segundo Vigotski.

o simples fato de nao se poder realizar seus desejos irnediatarnente, cria

ten sao e a crianc;a se envolve com 0 ilus6rio e 0 imaginario, em que seus desejos

podem ser realizados. Eo 0 mundo dos brinquedos.

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A imagina98.o, para Vigotski e urn processo novo para a crianya, pois

constitui uma caracteristica tipica da atividade humana consciente. A imaginac;:ao

surge da 8<;80, sendo a primeira uma manifestar;:ao da emancipa~o da crianya em

relac;ao as restri<;6es situacionais. 1550 naD quer dizer que todos os desejos naG

satisfeitos dao origem aos brinquedos.

Segundo Benjamin (1984) brinquedo e brincar estao associ ados e

documentam como a adulto S8 coloca em rela~o ao mundo da crianya. Seus

estudos mostraram como desde as origens 0 brinquedo sempre toi urn objeto criado

pelo adulto para a crianya. Segundo ele, acreditava~se erraneamente que 0

conteudo imaginario do brinquedo e que determinava as brincadeiras infantis,

quando na verdade quem faz iSSQ a crian<;8.

Par isse, quanta mais atraentes forem as brinquedos, mais distantes estarao

do seu valor como instrumentos do brincar.

Podemos perceber que 0 jogo, a brincadeira e 0 brinquedo, podem ser

englobados em um universo maior, chamado de ato de brincar. Nao e favorecida

uma rigidez dos termos, pois se por um lado a discussao sobre eles pode amptiar a

perspectiva ludica da pratica pedagogica, por outro, pode seleciona-Ia em hora do

jogo ou hora da brincadeira, por isso, utilizar 0 brinquedo sucata em sal a de aula

pode ser uma alternativa para 0 professor, que criara no aluno 0 sentido do meio

ambiente.

Na brincadeirn a crianc;a cornporta-se nurn nivel que ullrapassa 0 Que esta habituado afazer, funcionando como se fosse maior do Que e. 0 jogo traz a oportunidade pClra 0preenchimento de necessidades irrealizilveis. (VIGOTSKY, 1996)

Brincar, ent~o, nao significa simplesmente uma recreac;ao, pois esta e a

forma mais completa que a crianC(8 tern de se comunicar com as pessoas e com a

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mundo. Nessa brincar esta a verbalizayao, 0 pensamento e 0 movimento que geram

canais de comunicac;:ao.

A linguagem cultural propria da crian~ e 0 ludico. Ela S8 comunica atraves

dele e par meio dele sera agente transformadof, sendo 0 brincar urn aspecto

fundamental para se chegar ao desenvolvimento integral da crianJ;a.

o ato de brincar pode ser terap~utico e prazeroso e 0 prazer e 0 ponto

fundamental da essemcia do equilibrio humano. Podemos assim dizer que a

ludicidade e uma necessidade interior, tanto da crian98 quanta do adulto. A

necessidade de brincar e inerente ao desenvolvimento. Quanta mais papsis a

criam;a representar no brincar, mais sua expressividade sera ampliada. A partir do

brincar ela constr6i conhecimentos, atraves dos paps is que representa e ao masma

tempo, arnplia seu vocabulario, alern do ajustamento afetivo emocional que atinge

na representa~ao desses papeis, segundo Vigotski (1998).

A crian<;a brinca porque tern urn papel, urn lugar especifico na sociedade, e

n~o apenas porque a faz-de-conta e parte da natureza da crianya.

K Educadores. psic61ogos, pais ou qualquer pessoa que trabalhe com cnanCil. interfere emsue desen\lol\limento, nilo podendo ficar alheio ao brinquedo, ao jogo, ils brincadeiras. pais1ais atMdades sao 0 \leiculo do seu crescimento. possibilitando ~ crianca a explorar 0mundo, descobrir~se. entender~se e posicionar-se em rela~o il sl mesma e iii sociedade deuma fonna natural" (SANTOS, 1995. p. 3)

Sendo assim, as brincadeiras e as jogos com sucatas podem ser

incentivados pelos pais e professores como meio de expressao, como estrategia

para compreensao do mundo e, sobretudo, como urna fonte privilegiada de

desenvolvimento e aprendizagem envolvendo a questao da educac;ao ambiental.

A seguir mais detalhes sobre a imporUmcia do usa da sucata nas escolas e

algumas sugestoes.

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4.1 SUCATA: RECURSO LUDICO-PEDAG6GICO

A sucata e urn suporte potencial para a atividade infantil, porem alguns

cuidados devem ser tornados no seu usc. Weiss afirma que 0 material catetado deve

ser separado e classlficado, junta mente com as crian98s para que elas percebam e

valorizem 0 material que iraQ utilizar.

Para a construtrao de jogos e brincadeiras cam material de sucata 0

essen cia I nao e 0 objeto em si, mas sim 0 que ele pode oferecer. E interessante,

portanto, a cria9Bo de uma sucataleea, end a serao armazenadas todas as sucatas

recolhidas.

Muitas escolas fazem a arrecadayao de sucatas, atraves de campanhas e

depois nao sabem a que fazer com 0 que foi catatado, classificando-as muitas vezes

em ·urn amontoado de cacarecos", como afirma Weiss (1991) e como ja vivenciado

pela propria pesquisadora.

Weiss tam bern coloca que muitas vezes profissionais despreparados para

trabalhar com a sucata fazem todas as crianyas trans forma rem urn copo de iogurte

em, par exemplo, urn coelho, e tern que ter cara de coelho, assim interferindo na

criatividade da crianc;a e na constru<;8o do desenvalvimento de seu pr6prio objeto. A

crian~ dave ter a possibilidade buscar solu96es, de adaptar determinado material a

necessidade

Segundo Weiss, a constrw;Ao do brinquedo com sucata deve passar por

diversas etapas, sao elas:

Levantamento dos mais variados materiais de sucata ~Ios tllunos e pelo professor,com a elabora~o dos pais;

Percepc;.i}odos diversos materiais extraidos da natureza, dos objetos de desuso, dolixo, etc.

Separayao e classificaclio desses materiais segundo crit~rio de textura, sllperficie,cor, tamanho, cheiro, etc.

Escolha e IIdapl8~o dos instrumemtosnecessarios para a manipulayao das sucatas:ferramentas, tinlas, colas, arames, etc...

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Preparacao e adapta~o da sala de aula para que a crianCfl se sinhl iI vontade noespavo de constrw;Ao.

Ordeni1~o e arrumaQlio de todo 0 matenal e da salil de aula 80 final da aula, com aparticipayAo oliva dos alunos, estimulando-os a demonstrar respeito pela malerilii.

Muitas SaO as ideias de confeCA;8.o de brinquedos para desenvolver com as

crianc;as. Devern-s8 levar em conta as fatos de experiemcia da crian<;a cnde

podemos utilizar a criatividade de cada urn para a desenvolvimento de brinquedos e

jogos.

Uma ideia que as escolas estao adaptando a sua realidade e a montagem

S8 sucatof.ecas, cnde as crian~s junto com as professores, a comunidade, as pais e

toda a escola poderao fazer campanhas de arrecadayao de materiais reciclaveis,

seJeyao dos materia is coletados, armazenamento, ate a confe~o de outros

brinquedos e jogos.

Segundo Santos (1997), as brinquedotecas e sucatotecas nas escolas sao

alternativas para suprir as necessidades de materiais para 0 desenvolvimento da

aprendiza.gem dos alunos.

Agora poderemos observar esses conceitos colocados em pratica, atraves

do desenvolvimento de brinquedo e jogos utilizando a sucata nas escolas como

recurso, n~o somente nas aulas de Artes, mas sim em todas as areas de ensino,

sendo a sucata um instrumento facilitador para ° professor e aprendizagem dos

alunos. E posslvel se verificar nos Anexos, algumas sugestoes de trabalho com

sucata e seus objetivos retirados do livro Sucata Vira Brinquedo de Santa Marli Pires

dos Santos e colaboradores. E, ainda, podera ser observado no capitulo final

como estas atividades foram efetivamente aplicadas em sal a de aula.

Mas antes, torna~e preciso demonstrar os resultados obtidos com a

apJicat;ao de um questionario para as professoras de ~olombo.

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5. AS PROFESSORAS RESPONDEM

Este questionario apJicado.como instrumento de coteta de dados, tornou-se

necessario quando verificou-se que apesar de haver pratica em sala de aula,

algumas professoras 0 fazem de forma equivocada, pois nao dominam certos

conceitos e nem vislumbram objetivos ambientais mais amplos ap6s sua aplica9ao.

Tomou-se, entao, como amostra, um numero de 13 professoras da rede publica e da

rede particular de ensino do municipio de Colombo - PR.

1) A eseola que voeA trabalha e publica ou particular?

13 EscolaParticular

o escola publica

--------------_."-----

Percebeu-se a importancia desta pergunta estar inserida no question;3rio,

para se verificar se h8 rela980 entre 0 uso da sucata e a necessidade de recursos

alternativos. E como se pode verificar, a grande maioria de professores leciona em

escola particular, 0 que e um fato interessante e positiv~ sobre 0 usa da sucata. Isto

quer dizer 0 uso deste material, atualmente, independe poder aquisitivo dos alunos.

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2) Qual a serie que vocllieciona?

---_._-

8% o Educaylio Infantil1!l1° serie02° serie03° serie84° serieo Ciasse especial

23%

Nesta pergunta, 0 objetivo e verificar a serie em que 0 professor leciona

dentro da sua instituiylio de ensino, para ao final da pesquisa relacionar a serie que

ala laciona com a utilizaylio da sucata.

3) Qual a sua escolaridade?

.---------------=o".su""'p.~rlo"'"r~-.-,Completo

C Maglst'rio +SupariorCompleto

o Magist6rio +SuperiorIncompleto

o Maglsterio +SuperlorCompleto + P6sGraduliWAo

• SuperiorCompl.to + Pbsgradu.~'o

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4) Qual a sua idade?

31,. DMO'nos d. 20 ano.iii entre 21 e 30 anaso entre 31 e 40 ana,Dmals de 41

8~ 0'"

A importancia de inserir a pergunta 3 e 4 ( sobre a escolaridade e a idade

dos professores) no questiomirio aos professores, foi a de verificar se a escolaridade

do professor influ~ncia na sua pratica em sala de aula, no sentido de se dispor a

trabalhar com materiais altemativos como a sucata, onde pude verificar que em

algumas situac;6es,professores que nao sa interessam por diferentes atividades, sAo

justamente aqueles que sAo formados jli hli algum tempo e nao se interessam mais

pelo novo, ja se acomodaram.

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apostila au Qutros recursos?

5) A eseola que yoel> leeiona utlliza como materiais dldatieos, IiYros,

15%

o Livros

o Liyros e outrosrecursos

oApostila eQutrosrecursos

L- ~

Na aplicac;ao do questionano, ao analisar as respostas sabre as materiais

didaticos utilizados pelos professores entreYistados, percebemos que seu usa emuito diversificado e it utilizados mais do que urn simples recurso. As maiorias des

necessaries a sua pratica.

professores que utilizam apostilas e livros, tambem fazem a usa de outros recursos

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6) Quais 0 materiais didatlcos que vocl! costuma utilizar?

OCartolinaII:IlsoporOPapel

12% OSucata.lIustra"Oes

L- ._~ .. _

Podemos observar que 0 isopor e um material alternativo que esta sendo

menos utilizado em sala de aula e Qutrosrecursos como a sucata, podem sar

alternativos, baratos e simples, e que muitos prolessores js estao adquirindo a essa

pratica.Mas muitos dos materiais ainda utilizados, nem sempre silo aproveitados da

maneira correta e adequada.

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7) Qual a sua opinillo sobre as campanhas de coleta de materials

reciclados?

,--------.--_._------

oPouco importanteIi Importante

o Extremamente importante[J Ind)ferente

Atraves dos resultados da aplicayao destes questionBrios, podemos

observar que a maioria dos profissionais em educayao verificam a importllncia da

utilizayao de campanhas de coleta de materiais reciclados.

Mesmo sabendo da importllncia destas campanhas, muitas pessoas, ainda

nllo conseguem verificar 0 verdadeiro sentido destas campanhas.

Veja a seguir, algumas justificativas destas respostas:

Sabemos que he uma alta produtividade de lixo diariamente, quanto menos

material ficar exposto, melhor.

Pois e assim que estaremos preservando 0 Meio Ambiente.

E de extrema importllncia a reciciagem para os cuidados com 0 Meio de

Ambiente.

Para a melhoria da qualidade de vida, pois, assim nllo estaremos destruindo

o meio ambiente.

POr que a quantidade de lixo produzido e muito grande, entao temos que

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reaproveitar 0 maximo possivel.

Para "economizar" espayo ern aterros sanitarios e recursos naturais como:

arvores, minerios, etc.

Auxilio para 0 trabalho em sala.

Importante pois nao acontece 0 desperdicio.

Pois aprendemos a reutilizar materiais e aproveita-Ios.

Para poder fazer 0 reaproveitamento do mesmo.

Para a educacao das pessoas, como esses materiais podem ser utilizados.

8) Existe algum tipo de campanha na sua escola para recolhimento

do materialsucata?

I~~~

._--------_.--

A campanha para a coleta de materiais sucatas e um trabalho muito

importante tanto para 0 desenvolvimento da criatividade, do processo pedagogico,

quanto para 0 Meio Ambiente.

Atraves dessa questao, podemos observar que muitas escolas participam de

campanhas de coleta de material de sucata. Porem, a escola e os professores

devem ter a consci~ncia da importancia deste trabalho quando se comprometem

com esta questao em que envolve todos em um mesmo processo.

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9) 5e a resposta anterior for aflrrnativa, quem participa da coleta?

24%

OAlunosProfessores

OPaisoComunidade

De uma forma geral, todas as pessoas sao envolvidas no processo de coleta

de materiais sucatas que faz com que 0 aluno repasse os conhecimentos adquiridos

em case a seus famlliares e vizinhos e assim a coletividade vai sando construfda,

levando em conta com a observaylio deste questionario que quem mais participa

das campanhas sao os pais e alunos.

10) 0 material coletado costuma ser utilizado em sala de aula?

15%

IoSiflil~

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Para podermos utilizar adequadamente 0 material de sucata, e feito todo

um trabalho desde a campanha, limpeza, armazenamento e 0 que se espera a que

essa grande maioria de escolas que utilizam a sucata, 0 fayam de uma maneira

necessarios aos alunos.

correta, utilizando·as na constru~o do conhecimento e elabora~o de materiais

11) Para voe6 0 que signlfiea Eduea~ao Amblental?

54%

o Conscientizarpara preserver anatureza

I:l Preservar paramaior qualidadede vida

oSabercomoutilizar produtospara reciclar

OVai alemdareciclagem

Veja abaixo as respostas dadas pelos (as) professores (a) entrevistados(as):

Serve para conscientizar a popula~o da importancia da preserva~o, deixar

claro que hoje destruimos 0 que amanha nossos filhos iraQprecisar.

Cuidar do meio ambiente para termos uma boa qualidade de vida.

Cuidar da natureza e ata do ambiente em que vivemos. (nossa casa)

Significa realmente 0 papel de eidadao para a melhoria de vida de toda a

popula~o.

Nao respondeu.

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E saber como utilizar e descartar produtos e embalagens.

Ir alem da reciclagem

Significa conscientizar as alunos para atuarem na sociedade de forma

diferente para que aconteyam mudanyas.

Significa conscientizar sobre a importancia de tudo ao nosso redor para

nossa sobreviv~ncia,

Ensinar os alunos a separar 0 lixo.

Saber utilizar os materiais existentes em nosso cotidiano, saber reaproveitar,

dar valor, respeitar 0 nosso meio ambiente, etc.

E 0 estudo das conexOesentre as questOesambientais e s6cio- culturais e 0

papel da educac;ilo como elemento de transformac;ilo e sustentabilidade social.

sao os estudos aprofundados sobre a conscientizac;ilo da preservac;ilo,

qualidade de vida, social, cultural e socia- econOmicocomo urn todo na sociedade.

12) A que areas do conhecimento a EducagAo Ambiental esta

relaclonada?

,------------------------,

DPortuguesMatematica

oHist6ria

oGeografia

.Ciencias

o TodasDArte

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Ainda hoje podemos perceber que alguns professores ainda vinculam a

questao da sucata a atividades de Arte, pais muitas vezes pensam na sucata como

um instrumento desvinculado das outras areas pedag6gicas.

Mas felizmente essa vi sao vem mudando e ja podemos perceber a

conscientizar;ao da maioria dos professores, relacionando a sucata a todas as

disciplinas, isso auxiliara cada vez mais na melhoria e recursos para 0 trabalho em

sala de aula.

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6. SUCATEANDO EM SALA DE AULA

Durante a elabora980 do projeto, foi aplicado um trabalho com alunos da 40

serie do Ensine Fundamental de uma escola da rede publica do munidpio de

Colombo. Estas crianc;as pertencem a urn nivel baixo da sociedade, cnde muitas jil

trabalham para auxiliar no sustento da familia.

Este trabalho iniciou-se a partir de conversas informais durante as aulas

sobre diversos problemas ambientais que encontramos no dia a dia das pessoas nos

dias atuais. Os alunos participaram das discuss6es com muito interesse e

relacionaram 05 problemas ambientais existentes hoje diretamente com 0 pr6prio

homem, pois e 0 maior responsavel pela existencia destes problemas.

Para a realiza9!lo pratica do projeto, no primeiro momento, loram leitos

grupos de alunos para elabora~o do que seria construido. Cada grupo elaborou urn

mini-projeto com 0 nome do brinquedo, 0 material necessario para sua constru<;ao e

regras do jogo. Cada mini-projeto toi construldo com a criatividade e imagina.yao de

cada grupo sem que 0 professor interferisse diretamente na ideia. Cada grupo ficou

responsavel pel a arrecadac;ao do material necessario.

Num segundo momento, foi feita a apresentagao do projeto ao grande grupo,

onde cada pequeno grupo fez a simula~o de seu projeto, explicando todos os

passos da construc;ao e respectivas regras

No terceiro momento, toi realizada a constru~o do brinquedo ou jogo,

conforme 0 projeto de cada equipe.

E, tinalmente, toi feita uma feira para exposigao dos trabalhos realizados

para todos os alunos da escola. Neste momenta, os alunos apresentaram todas as

lases do projeto desde as conversas ate a execu9!lo.

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A execu9"!o deste projeto foi registrada atrav8s de fotos que veremos a

seguir:

Constru~ao do Jogo com Sucata

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II

Fotos de alguns jogos em tase de acabamentos

33

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Apresentagllo e Exposlgllo dos trabalhos reallzados ao grupo eseolar

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Durante a realiza9"lo deste trabalho pratico, pudemos perceber 0 grande

interesse dos alunos desde 0 inicio, pais estavam sempre muito entusiasmados com

a realiza9"lo do mesmo. Com este projeto, atraves das conversas e explorayOes que

foram feitas, os alunos compreenderam melhor a questao ambiental como um bem

que devemos preservar, come9Bndo pelas pequenas coisas que podemos fazer em

casa mesmo independentemente de classe social ou cultural, e que cada um

fazendo a sua parte, poderemos juntos dar continuidade a uma sociedade de

mudan9Bs.

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7. CONSIDERACOES FINAlS

Percebe-s9, ap6s todo asta processo de investigar;ao te6rica e pratica que

quando a crianc;:.a esta inserida em urn processo de transforma~o e adaptac;ao ao

ambiente desde pequena. paden; atuar e compreender a mundo de forma que

possa modificar 0 pensamento de outras pessoas com quem convive e transformar 0

mundo que asta inserido. E pode-s8 afirmar, sem duvida a importancia da sucata,

como urn perteito recurso pedag6gico,

Verificou-se que na sala de aula, quando 0 professor asta. consciente e

disposto a trabalhar com esse recurso, a crian~, ap6s 0 manuseio e devida

fundamentayao, adquire urn papal diferente, de sujeito ativD, Giente das

responsabilidades com 0 mundo. Pois a sucata, antes apenas instrumento Iud ice,

com a criayao de seus jogos e brinquedos, podera ainda 1 com a ajuda do

professor, despertar no aluno infinitas habilidades: tanto as concretas, trabalhadas

nos conteudo interdisciplinares, quanto as de conscientiza<;ao, que fazem despertar

o verdadeiro sentimento ecol6gico. Esta consci~ncia n~o deve ser apenas

ideol6gica, mas promover a praxis, partindo do experimento individual para a teeria e

56 depois, entaD retornar a pratica compartilhada com 0 meio.

Enfim, a maior e mais instantanea compensat;;ao que pode-s8 obter com a

pesquisa, foram as respostas positivas encontradas ap6s 0 trabalho pratico

realizado com os alunos da 4° serie. Atrav8s deste trabalho, observou-se que

alunos e professores real mente compreenderam a importancia em se valorizar 0 seu

meio, atraves do uso da sucata, que e um instrumento n~o 56 de recidagem de

produtos, mas tambem e capaz de recidar as atitudes e valores humanos

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FRIEDMANN, Adriana. Brincar, creseer e aprender. Sao Paulo: Moderna, 1996

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VYGOTSKI, Lev Semenovich. A forma~ao social da menle. S1\o Paulo. Martins.Fonles, 1998

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WEISS, Luise. Brinquedos & Engenhocas: Atividades Ludicas com sucata. SaoPaulo, SP. Ed. Scipione, 1989.

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.0

ANEXOS

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PROPOSTAS DE ATIVlDADES COM SUCATA

1) Jogo de Argolao jogo de argolas consiste num conjunto de 10 g.m"aras descartltveis, em cores

diferentes, numeradas de 1 [l 10, e num conjunto de materiais de contagem com as mesm'-lS coresdi!ls gl!!ffefas e aroolas.

Material·Garr-afo:l, papel crepom, p.apel preto e argolas.

ConfeccAo:Colocar uma parCito de oareia no fundo da g:arrafa.Cortar papel crepam em tir2l5 e colOCl1r em cada gmrafa uma cor.Fechflr ft garrafa;Cortll.r tllmpas de plastico no tllmanho que enCl!lixem nas garrafas para servir de

lIrgolas.Recortarem papel preto as numeros de 1 a 10 e coIar urn em cada garrafa.

8..ruJ..@Lde dois a seis participantes. As criance devem arremessaf as argolas, uma 8uma, lentando acertar. Quando acartar, verifiear 0 nDmero contido na garrafa e a coreorr'e1lpondente. Vence 0 jogo que conseguir 0 maior numero de pontos.

Objetivo: 0 jogo de argolas lem pOr finalidade desenvolver a perccpi;io visuo - motora, aKJentifica~a.o de cores e a rela~o numeral qUllnWade.

2) Jogo L6gico

o Jogo l6giCO e cornj.)OSlo pM do~ dado$ ( quantidade e cor) Urn tabuleiro e S4 peC;Us deencaixe diviclidas em seis cores.

Malen.,l: 8andeja para OVOS, tinta guache, papel ClIrtto e papel colorido.~Pintar U oondeja de avOs em seiS (;Ores.Cortar e4 peyas dc bandcja e colorir corn as mCSlll3S cores do tabuleiro.FlIzer dais dados: um com quantidades de 1 a 6 e outr~ pintado cada mdo com as

mesmas cores do tabuleifo.~De dais a seis I>ilrticipantes, uude Gilda urn escolhe urna cor. Joga.;re entM a

dado da cor e em 5eguide 0 da qU('Intidade. Venfica-se 0 resul10do(ex. 4 e amarelo) e retiram-se as peyas encaixandO-3s no tabuleiro, nll fileirll da mesma

cor. Ganha quem primeiro colocar lodas as pe~ilS de SUI) cor no tabuleiro.Q.QLe~ 0 jouo Jogito It~rn pur rillalidade des€nvolver <IS ncx;Oes de qu.mtkhtde, cor

encaixe e raciocfnio l6gico.

3) Vaivemo vaivem e uma adaptacAo com gmrafas deacart0veis do $imil.3r indu5lrinlizado: consiste

ern razer de~izar no fio 0 objelo.Maleri<ll: Garrafas plasticas, cordito, artlolas e durex colorido.

~Cortar duas garr.aras ao meioJuntar as pedes iyullis.Colar com durex colorido.PasSlIr dois fios (mnis au menos 3m.)Colocar argolas nas quatro extremidades.

~: 0 Vaivem e um jogo de dupills, em que cada cnanca segura uma dasextremidades do cord30 e uma delas do'l urn impulso abrindo os bra((os, jogando 0 objelo para 0outro lado, que repele II opera((80, e assim, sucessivamente ate errar. Quando lIlgucm erra, esle5i.'1ido jogo e entre outro participante.

Objelivo: 0 Vaiv~m tem p6r nnalidade desenvolver a coorden.,~ao motora e vi$u31, e asnOQOes de allernancia e diltAncia.

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.r~\nd(· Li~t.a de 'llca(a de A a Z

Ad.-sj\'C»lI.l\";,;t.!j, dc 5:t,""CJ1~

J\lp>(F,I>"p"l1:'lhlU, di»n(!-SU<lj!;Arand·~Ilj.s

Argc1a"

li:!il,J<,\OluradosIt.lnlilll«IJDdy.lIl1·~

H"llj~l11ill13oQ1I'~'I; d" InC.) us lir""' 'f••.••..r,', 1·1,,,,l11;tquinft~d.~ c.(>'S:OH"a. f. q,"'!~; 1IJolMn.,linil(t.,; dc i"fJl)(Iri30rOf;S

Uu~h(l$

C'~oo.v~{'rt(j••n\

C(\I-cndarioe.C~!lQS('"rim~

lu,ulh;,$••••1[inCIM

AJl6i~Anam(!SArd.•Avi:.rllcntll»

on.IJllool."!"sl)"nd"j""'lJ>..p-·I;;,. j I,,· " •..••.I' ·r·" r )Rchr:tl,,~Rli'lt('ri!)~

Bohnh ••Sd" G"Q.·Uon :U:.:IH)"rtnn'l'I •••..ie» inuli!)l!o,d.·:

('.,\..••s (j.; v.",..,vr .•.'",~ ••••- tl••· \.Irinqu'· i·.

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Cml'·Jr,,·,(;"1'1,-.",, Ide! cp.-.c;o ••••."1,11. 1':;".("{1(l

CaxalhuCat(,Jogu'!o

Ch::.pa'l,d" m('I:.1Cllapt'ul>ella,'('">(';11' .•••••..("",1<>';

(',,'_I:,·; d~' n('I''',CP1H:O',Chupa;; d.' r~Ho-X(;h,w.,:lr'ON

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Copos pl(isli<::c»CortH;(tS

Conf"'I~$Cord:.~CU~(qu::l.j5.(IU(Jr)

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Dados1)00(\IS

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Dinheiro nnligoDobr.adic;tu

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~"I)atOE~rx:lh.~ bp"'na~ ~ f'<IXo!ljl'l~E~IO,Oll (de Inp, .•.. d.· m.H--iU;.II','r"

F

Fnnlnsill~ Fcrmg<:llllFcrrolho-sFlos (de ferro de pllU-Ilr.elt!lril,-o.cncapo!.dos. rnot.ilicvs .J

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GamdOl.SGmd,",

I-I.utl!:>de 6cul()Oll,

im;i.s

Jmpro>l4O~ kolor;dooo;, com fotogr.J.rll'~)Instl'tlm"ll101' I..II'tJI't;ioo·lxic'nl01(Jf::iGOlo

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Lustr~s

Malus. e mald.f.II.

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61('01).'lrr<'tOJWrcfrrr.(tn,llIo.:

Lcnc;"()~U~l:ls t~kfolLjca.s

Manuais

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Pai!!aPall\;< tit- n11lho

Panel!J.r.Papeis IQlIaj:tQuer. d~c quelilllp05t - <>spcci,dmCrito 0: deembrulho df~ pNY)nt'~ do N:t-UI.II) de :l:nivcr.lcinn!t)PapcloosPn$.ttlha:.;PcdrasPC!lctrar;Pcn .••..a!'lI'lu~':'J.Po<:!.·n.

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'0' ..

3. POLITICA NACIONAL DE

EDUCA<;Ao AMBIENTAL

(LEI N9 9.795/99)

o 13r.{sil C 0 llllko p:lis tb AmcriCI Latin:[ qu ••: lelll l111l;!po/ilit':ln:1I.:iol1a]cspccificlIXll~I:[ Ec:lllC:l~:::-IOAmbient:;!. Sc.:m dll\'id:l, foj um;\ gl~lrl(kconquis[;J politicl t.: (:S.••:\ n:'lo~' deu scm S:lCrificio ...;dt.:Ct.'ntl'Jl:I:o.d\..,:ullhicn-

lalisl:tS anunimos, fUIH..:ion;'irio:s, (:Is) do 11>:011:1,do ."!ini:'\olcrio d(J .r..lcio :\111-bientc, ongueil'O.'i(:tS), Cll1 :o.U;1 lul:1 di;iri:l, nos Ulff<-"(!(Jrc:'I dc! C.lngn.:s">(},f:lzendo lobby, convcnccndo p:lrl;lmcnt:lrc~, dcnl(Jvcndo rt'.~bl':·ncia .••.con-quisl:1ndo cumplicid:lClcs.

Os ambicnt:llisl;IS puros s;io :lhrULSI:lS, IIlO\'ido~ p..:lo impuJ-'(1 IlL- :-.(,hll.:-vivcncia <.1:1c:sPC:'Cic,f>e[o pr:1zer de f:li'.cr 0 hem e de Icg.;lr:h .scr:!(,,{)t!s pre-S<.:lllcSc vinciollr:ls ur:l !nunda I1\l:lhof, ll1:iis ju<to, m:lis (.'quilihr:ldn eco-nomicl, .sod:II c cco!~k":ll11..:nt(.-. [,,,cs :\mbit:nI:l!i~la.", I:io flt.:qi.it:ntclllt.:llll·

rotu!:tdo.o; de ~crologi~t:ls de pbnt:lu", "ccoch:llos" t· ()utras dt.:J1omin:I\·'II:.".

s:10, na verd.lde, J primdr.1 leV.l de PCS~O~ISenH.,h id;l'- n;t qu,.:~t:lo. poi~m:li.s cedo ou ll1:lis t:trclt:, lodos sedo ;imbicnl:ilist:1S.

Ikrnxiuzimos :.lb:lixo :l Lei d.1 Politici N:lcion:11 de Edu.:.":.C"lOAm-bient:!], inc!uid::t neste capitulo do livro como instnlTm;nlo de t.:SfX.'(Lt!iz:I(,';iosobrc ~ proc.-cssos de EA, como rormJ de difundir 0:> nQ./l.-.o:\ehrt:itos l"

devcres.

Lei nO 9.795. de 27 de abril de 1999

DispOc sobre :1 (.'"<lucH;~10 :unbicnul, institui ;1 Politic:l N;ujon:t! d<.:Ed\lc:t~:'oAmbknt:t1 e eLl outr:.IS pro\"id<7:n<.:ia.".

o PHESIDENTE d;1 HEPOULICAF:t(o .s:lhcrqllc 0 Con~l N:tcion;ll ck-'("rclac eu s:tn<.:iono:1 ~'guillft.: [.ei·

201

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Capitulo J - Da Eou<..:a<;i'io Amhi<..:nl:d

-\11 I 1·:rI!~"lld•.:Hl-:-.e por l....<.!UC:l(:IO :llllbil..'llLd ••.••Pl'/(l..' .•.•..••o:-. 1"'1' 1I1~·1(.(.1,,.,Il~I:li,; " 111•.11\1,lu(, l.' :1 <..:(,kli\id:I(1..- l"I)l) ....•tr()l.'!11 \';III)fl..':O-:O-()I..:i:li:-.,l.."(J1111t.:l..I-

IIlc.:nlo:-., h,lhllitLld •.::o-. :uitndt.:.s l.' COIIII:M.:tl:lIc1,I."H.ILI •.b.'" p;,r,l :1 l..'OII~I\:I(:.IOdl. 111t.:i11:11l11)it.:lltt.:.lJoCIllIk- (1..•••J ('(Hlltllll dt.) I'WI\"!,.1':--~:llcbl :', .s:,di:l qll:lti(bdl..-"d\.· \ id:1 \' .s1l:1.sn:-.t•..·111:lhilid:I,..!t:

..\n 1' ..\ \'dllGI~~:lc, :ul)bit.:nt:ti C lim CWlIpO!lt.:nh.: l..':...•..l..'l1ci:1I 0...:lJt.:nn:l-110...:1)(l..'tl:l I..'dUC;I!V:il)n:lciol1:ll. tkvt.:ndo eSt:lf pr •...•.••.:III.,:. til..' fC)!"In:1articubd:!,t.:lll t(Klo'" ('" 11ivd.s t.: llIo(b!itbdt.:s (In pr(x:t.:~:-.() l..'tllI<'::lti\'(J, o...:mcar:ill..'r form:! I

t.:ll:io-form:d.Art. 3" Como p:'111cdo proc<..--ssoe(/UGl1iHI m;lis :unp\c), ttXios 10m eli-

It.:il(I :'1l..'dll"::l,.::io :llnhit.:nt:ll, incumbindo:

/ -;to tinder I'llhlico, nos lermos dos :1I1igu", 20') l: 225 d:1 Conslirui~:ioFl""{k:r:tl. ddinir polilic:ls pi-.i)IiClS que incoqxm..:m a diml:ns;10 :Imbicnlal,promov •.-r :1 l..""{Juc:I~:1()amhient;.! em t(){los 0.••ni\'d. .•til..' cn .••ino e 0 eng.l-j:ullento (1:1 :;oci(.-c:bdt.: n:1 (.'OnscrY;I~:io, rL"cl1per:I,,~i() c mdhoria do lllcio

:tlnllientl':II - :'L'" instilui~(·x..'":'i ,,:ducati\':!!" ]lrUIl\Cwt.:r a cdl1C::t~:10 ;1I11bicnt:il (k'

Ill:lncir.l ilUt.:gr~ltl:t al)." prugr:lnl:IS •..'(lucl<.:itlll:li:-- (Ille de~n\'olvcm;III - :10:' ()I~lus illlo...:gr.lIues do Si.slclll:1 :--bcioll:t1 dt.: "kin :\mbi"':llle-

S•.,n:llll:1 - f)I(1Il1(,\·t.:r :Io,/)(.·.sde •..""{llIcl~·:I(, :llllhil'IlI:I! ir1tegr:lt!:ts :10.••l)l"ogr.l-

11\,1.scit.: l..1:IIlX'n·,I~·:io. Il'CllJx:r.I~·:if) c mdhori;1 do l11eio :lluhicIllC:IV - :If)-; Illl-'i(h ,It..-t."O!l1t.rlil.-:lI;.t(, ...It.:ll\:I:...••:1('.)l:tiJ(>r.lr dt.: I1l:Hlt.:icl :lIi\,:1 c

j'1I.·I:n;m•..·llIl· 11.1di ..•.,;::WII:I\":!'. dt.: infofln:I('o.·)o.:.-;l' PI.-Ilk,lo; l·dul"ati\:I.s soh!"c11l'·II.' :1111I)it.:11Il·l' in •., .qX!1~lr :1dillll·Il •.:i() :lrnhio.:ll[,11 l'111..•..U:I PI".l~1,1111:11,::10:

\. - :'" •..·111plt.:XI.s.l·mid:lth.:s <It.:•...!:1."'.•....m:<!iwi, t"/(·-;pl1hlil':I" ". pli\':ld:l:o>)lIU1I\O\"l'r jll,)gr:llll:I:o- dl'.',!in:ldn.s:1 <.':q):ll'il:1~·:1t,d(">' 11~lh:tlll:1c1()I1,:,",.vj!";lndo :'.llldhuri,l t.: ,10 d)!1tI.)k d"t:!t\'o ,",uble 0 :unhit.:lltl· dt.: tr;lh:t1ho. hem <':01ll0..,Olllt.: :l.s h.:p••:n.::u.s.'-.I.-)l..'Sdo pr()ct.:~so produti\o !lO 1lIl..'10:lmhi<.;nte:

\'/ - :i xx:il..""{bdt.: como lim [odo m:ll1{cr :lIl'!lI:,::io !lCfm:Hlt.:ntc ;', for-m:I,,·.1o de \",dores. :lIilUdt.:s e h:lbi!kbdes q(IC propicit..·rn :1atu:t<,::io individuale coleliv:l \oll:ltb P:I1:1:1 p,t.:\·t.:n,,:lO,:1 identifil":'I~~io C:I S()hl~':io de proble-

m:ls :llllbicnl:lis.

Arl. -II.'S:io principios b.11>i<.."'O.."(d,1 eclll( .."":.l,,~io:lIubkm,iI:

1- 0 t.:nrvC[w.: hUlll:.mi:.l:.t, holistico, democr:Llico e p:111icip:llivo;I[ -:1 ('Ollccp(:in do mcin ambicllIc em :O-U:Ilot:l!id,ldl;.', considerando:l

intcn:lcpcJld0ncia ell!!\: 0 Illo...:i,)n:lIur:d, () suciOC('tmtlllli('(> t.: 0 cuhur:d, sob() t.:nfnque (1:1suslcnl:lhilidadl::

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lid;II'iL"(bdt: como fUlld:IIllt:1110S p;ll~10 fUllIro (1:1 liUIll:mi(bdc.

Capirulo It ~ 1)3 PolitiC:1 N:tcional de EduclC;ao Amui<:Iltal

SCf-tlO !-DisjJosip1c,,,Gerais

An, 6" t inslilukb :1Politicl Nacion:11 dl; EducI~':10 ATllhil,.·JlI:d/\n, 7~ " Politic:1 Nacion:d de Educlr:io A11lbknl:iI lc"I1\'oJ\'c,elll :-.U:l

c.'Ifecl de :11;:'10,:110111 do ....,0rg:ios e cntid:lt!o..:s inlcgr;lnt<.:.\ do Si.\k·m:1 !\::H'ic'I!:11de !-icio Amhiel1lc - Si:-.n:un:1-, illslitui(ix.·;o.; educlCion:lis pllblk":I:-' I: pri, :1<1:1....

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I - c::lp:lcil:ICio tit..: I(.:t:tll":"(~" hum:lllo:-;;!I - d<:.~n\"h'ilnt..:nl" de t..:sludos. pt..::-;(llli.";';I" t..:l.·.'pL!riJtI~nI.IIJH.·S;

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S 2~ A cIP:I(.:it:u;:io dt.: rt"Cur~ hUIl1;moo \'oh:lr·.'t..:-:i p:tt~l:

1-:1 incorpol~II,,".in d:1 elimt.:n:s.:io :1I11bit..:llI:tln:1 fO['IlI:u\;·:io. t..:,'(rx:t:i:t1iz:I~:iot,! :l\u;diz;I~:io dO!< cducadore:'l oe lOOO!! os n'ivci,'( t.; nl(xl:tlid:lclt.:s de t..:nsino:

II -:1 inoorpor:lc;:k. d:1 dilllt.:Il.'.:io :lIllhit.:nl,tln:t fortn:I\,;:io. l.·SPCCi:lliz:l·t;;:io t..: :t!II.lliz:l(:in tin ••pmfl:o.."iion:lis lit: (xl;IS :IS :110..::1,,:

III - :1 prt:P':II:IC'iO tit.: profis ..'o;ion:lis uncn(:L<in ••P:Ir.1 :1:- :Ltivi(l:i(h.:s lit-

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:1. cciu(.u;.iv inl:1I1Iil;b, ensino rllll(.l:tlllelll:1i t.:

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An. leP A cOtIGt\,-:io :tlnb;cm:tl ~.cr.1 dCSCJl\,)]\'i,b C()tl1() Ulll:\ pdlicteduc:ui\":t inll ..',:..!I:ld:I,<.nlltinu;I e 1".:r1l1:llIellle l'JIlI\K!th ,,....l1i, •.•·I...••...IlKKI:tlid:l-des do cll .••il1o r")1 m:d.

§ II.' A •.•·du\·;tCio :lInhiL'nt:LI n:'lo dc\c :.L'r IInpl:IIlI:I ••.I:1 <."(J11l0disdplin:1l· ..••,x:dfica 110 curr1o.:uio <\0: ensino

~ .!," Nn ..•cllr:-.o." d..: 1)(·).~-1-:J:ldll:l(;:·I(}, l'xl":I\~;io L' n:l ..••:11\::1..••\·qltad:I." :H'

:I:-'PI.'<,·IIJJIlehxloi6~i<.0 ...1:1cdu<..""':.l(.:io:llllhil.'"nt:ll, \jll:mdo So.: hZl'l" llL'c•..·!'-..:.'irio,i.:r:ICtlll:\C!:t:\ cri.I\'.io de disdplilla cspeofit.::1.

S Y Nos CUf:'>(lSd<: ronn:!~·:i() •....":~;IX'd:tliz:I~':1()1('(·ni(~o·pl()h""''iiun;tI .•....111lod(}!'o 0:'\ Ili\"cj~, r.k:.•.•....s •....r incorpor:ldo conteildo qlle Irale <1:1(:Iica ;u,lbi,,:III:11

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PaJ.i~r:tfo Lmil'o. Os pro(c .•.•..-;o, •....s cm ;njvid:ld.: d":\'L'rn r...:cd)l.:r lornl:I\,:'10

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qu:td.lIllenle:lo L"Umprillll.'ll10 dos princlpio!\." e ,)bj":livos ~b Pohlic:t N:lcion;l]de Educ:t~:io Ambicnt:lL

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pr~itic;ls (.XIUClti\';lS \,{)]I:ld:ts:1 scnsibilir.:I(:in da colC:li\'id.ldl.' sclbr\,.' .I!' qul.'s-ItK..·~:unbicm:lis c :'1SU:Ioq.~.aniz:\~·;io c p.l11idp:\~'":10 Ila dde ....:1 0:1 (Ju:ditbdcdo Jl)eio :ullbicmc,

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I,."t,)tlllx:tcnt:i:t c n:l~ :in::ls de sua jurisdi~-:.io, ddinir:;o dirt.:lrizc .•.•.norm:1S <.:

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Capitulo IV - Disposi~ocs 1inais

,\11 20"' 0 I'I),.kr I.::x •..,,--,L1i\{Jrcgul:llllCJlI:n:'II..':-.1:I IA-·j no pl~II':') d •...110\'el1-::1 di;!s dl.: SlJ:1 puhh,·:IC;·'O. oU\'idos 0 Cons..:lho 1\':I<..·io]):11<I...- .\kio ,\mhi •.."nk

c 0 Con"';el!l(J N:l('ion:d de htucIC;;'io.:\1'1.21~ t::..••u I.ei t"!lIJ:I •...m \'igo!' n:1 d:lt:1 de :,>U:Ipuhli~;I~':',()

lkl"ili:l, 27 (I.:..::lhri! (I..:1m; 173-'<1;1 Imk:pcnd\:llcia t.' 111"<1:1 Ik'pI'!I)!io

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A CARTA DE CURITIBA (1978)

Os IIILXlclo:>o. dcs.,:nv(Jlvimcotisl.t.s d:l :llll:d S{I(:il.xbdo..: do..: con:-'lIrllO c,rllui\(l o..:spl.:dalmt.:ntc. () moe/do br.tsildro. s:io lIl()dd()'( :11>:-111'(10.••.Ix)rqUl:insllslcnl:'i\'t.:i ...•.i~o ~, -"ukid:lS. E!'>les rno(k:lo.o; lCPOll:o>;tlil no t:••b:mj:l11lt:nlfJOl).:,;h.lico 1.11.:n.:cu~"i lilllit:tdos c in:sul)!;{jlulvcis. Ell: .•.•signillc:ull a deslrui<..<;io:-.i •.•tclll:ilica de i(xlos OS sistemas de slislcnt:u;:io da vilb n:t Tcn~1.

blalllOS 11Ujt: oblilc..;I~lndo ou degr::lc.:i:lnd(l os ul,ll1lo •.,. L'COS..••istcm:t5int:lcloo c cxtcnllinam~ as...•im :lnualmcntc dczcna:ol de milh:trc!'l de espL--cie.sque nunc:' vol[;II,::io. Ao.:icr.UllOS;1 perc!:! ~em:r:lIiz':ld.1 d:1 rrotiu!i\'id:ltie pre-

~nle c flllur.1 do solo peb eros:io incomid:t e rein el)\'(:nen.Ullcnto ~encr:l-lil.:ldo dos tltct(J(Iu" hnH;tL..,d:1 :tgnxluimicl; d,.:M.:quilihl:UT\..I.' lotio:, (,...gran-dt.·s t.. pcquenos si!"le:1l:ls hidri<.-'fY.'. :H.:t..'nlu:md(J :1.'1c:'li:lgcns desobdor.ls e :ISchei:ls clI.lslr6I1cl:': pcb rolui~:i" de.,<.'nfrc:ld:I, rx.:rcl,,:relllos I.:IIl I)['(.:'\"I,; aPOI:Lbilid:lde do ...•,'tilimos m:ltl:IIKi:lis c prcP:Ir.ITI1OS:1 dimin:lcio tit.' 1:)(I:iS :LSfl)ILII:' ....d•...· yitt:1 :nlu:iticL. indll. ..•ive 'I,~ OCC.IIICr...0 (jut.' :lilld:1 L~,n:-cgllc. :lIc:tqui. "'(JIlI\.·\ i\ '.:1'11:11••..·[[:1 c nos 111::r..:s:1 c.....las fonn:I" rndirvt.l. ....de :tgrc.,~ill.'lK.Ulllhrr.l ern hi '\'t.' :1' :lgli..·S:o'l.·K:...•c.lil'l:t.t...•(1:\:-. form. I:" I'fc<.inrllin:ll1II.:S deprl,,'d.Il':·u,

11:- ,k.....cquilihl iil~ •.•:'to 1:li, quc .'Ie desl'qllilibl('u :1 1}f('lpri:1 •...·.•"'(·(.·ichlllll:lll;! ~1l:1c:\plo'<lo (.k'lllOgr~'dlC:1 leva ;'1:H:der:I~:l() d:1 l'::lpin:l. e os 111(:10-do ....c.ld:1 , .•..../. 111:li..•illdis •...·l'lflli!la(ios dl·:-t;l r:lpin:l :1..:d•...·CIIll.I •...·.\:j>l" ....;ll•.como

11:1(:'Orri{b d:1 1X1b de nen; que lel'mina inevil:lvcime..:nle no c:o;lfondo d.1

:\ vida em nos.-':Is ci(bdes c.: meg:116rok'!". int:iu:-i\'t: P,Ir.1 os hendkios(\c:-I:!S IOUClIr.IS. {orn:I-S(" CI(I.I \·c.:zmais in;..:lIubn;:, JIll'nos :I~r·.Id;i\,I,·1 c 1ll:li .•irril:lllle. m:li!'l dC.:<UIll:IIl:l, m:11SbrlHal e :ilien:IIlIt.:, rn:lis jnsu~lenl.t\'eL

t\l:dgr:ldo 0 imt..'(Ii:Hismo desle eS<lut.:lll:l de exrlor:I~':io ':<CTlllimiles,prl.;.'(bdor c1.I!'l!-!er:1r.-OC.sflllur:l.s. ell: n:1o f:tvor~'CC St!ql!cr aoS 1ll.:I:o.;":I$c.b ger.l-

<;:io que hore \'ive porquc, :tlem da rapina d:t Natllre7~1, cle :c:i~nilk";,l :1 domi-n:II;:10 do fr:tco pclo 1'011(:.

t\ socied:lcie de •....on!'iuIllO (:IVOft.'CC \1In:1 minori:1 em dt.:trimcnlo dasm:tiori:ts !s10 ~ as...•i1l1no COtllt'xto intef[nciun:11. onde..:p~liM.·.....(k~·Il\Cll\'t<lo.~

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mon.md:lde inf:lOliJ, jU\,l.!lllude :th:lIldon:td:l, d<:!'!g.:I!'!teI.: IlIOOt,.' prt,."(.'UCe.Em

10tl:IS a:-:d:I:-"'iCS, :LlIment:1 vCI1iginOS:lJll~nte:1 crirnin:diebdl".As c:m:-..I:-.desla consld:I(.;10 de cIJ.lmi<bdcs :-;:10:I~ CSlrU\(Ir:IS pn..·dorni-

n:IJlIt.:S de poder. T:lniO nos l"Xliscs (]ue:.c dizelll c;lpil:tli, ..•I:I:-'. qu:ItlIO n:h]Ut..··les que "C ;1i:l!(lt.:i,LII; .",x:i:i!isla:ol Uti (,·olllunisl:t:-. 0 fxxlel ."',: (·OIll"..;nlt.L C

PI\X:UI';I <.:onccnll:tr-sl:' Gld:1 n:1. 1I1:1i:'l.POI' i.-.so, dt.::--t..::-.en·c :-.t..·mprt.:,t."111\(xb

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ESle!'! Pt<.x.-•.:·dillleJllOS no." sJo :lpre!>cIlI:ldos como .~infmiJl1()~ d..: pn 1-

gt\:sso. como a (miC:1 :lhern:llj\,;1 vi:'ivd p:Jr:1 :1 produlivid:tt!t.: e cfi.:icllci:tindispen:"o:ivcis :'1~hrcvi\';:ncia (i:J HUJll:tnid:t(lt.:, M:t" ck ...n:'I~! 1':1..•.••:ltn dL'

disf:tP):t<lo."f( jn~lnlrnentos de poder. As :lI1liJ,!:IS form:Ls de c,~r:lV:l1l1r.L pel,)IJlCI1()!'Iel':l11111011\..·.••1.1.••.0 ("5Cra\';lgi!iI:l 11:10nq;':I\,;.t SU:1comJi.;.i(, (J...: t.:...•O~I\.l·

gi-"I:1. Ilojt.: ~ const.:gue que 0 Jomin:lt.i0 :Lc:lhc :rt..'cil:tIl<lO :1 idc.,)Jo,~i:1 dodomin:l(\or.

Os ploo:dimcillos quI.' ('0110.;1111:1111PO<iI..·1:-.:io jU...•UIIlC.·llIC :1:-'I'-'l!lolu-)..:i:I:"odur.I:>, as qlL(: lem tn;mcndo imp:lclo .Llllbicnt:d \.! !'.lX'i;!!. A gr:lIltlt.: mo·11()("llhUI';I C:I JlIep,;nt,."cI~ologi:t concelllrad:t, em tWOS ru t,.";III1IX)SC !livei!'! d,-,

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~io de rrc:lr:1 ro~.1 que impdc: :I corrid:.t. J:i prolifer.ull 0.•••ICl:l10('J~L1,t.>\qLlC:d:trdt.:i.:ml ;IS v:lJ1lagcns d:1 po]ui~-:lo, fXlis c1:t ger.tri.l nov:Is illd(I:o.lli:ls. :1:"0

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final .st:ri:1 :IPC!l:IS rCI:ut.bdo, mas chcg.:lri:1 pior.

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n.)\'f,•.•c fUlld:lr1k~Jl!:llnlcntc dik·f(:n1<:.'lIl)txlt;lu ••.•de tk:~·rl\')h·jlll(.;II!\'I': indi.-"[X:El~i\'t.:1 qllc .1 popui:I~':i(} 10["110..: a 1),t;liClp;IJ tbs gr:n1tk::r; e

r:1I.:qllt:IU." deci.""IC:'i quI.: :Ikl;t!ll sell pr6prio dcstinn. El:t n:10 podcr:'1 Tn:liS seT1II:11lIid:t ;'1 1I'I:II't:CIIl P:I1':I, p:lssiv;lIncrue, SlIbTllt;Il:r-!:.C ;'IS dl:~iMks do lotali.

larisTllo I(."'(.:nocr:ilico, inki:.mdo, indusive!'\e1lJ <-'nn~lIlt:"i-I:I, ll:tS.~ do ~r:we~quanto 0 ° <'::llllinhu Ilw:lear, lim c,;;lIninlio (jll": :trl:l:ll~i l('Jdo~ ~~ que hojeVivclll c tod;!:; as gcrJ.<;t".x:s fUlur:1s que nestc :!:\,,,,UrHOn:10 10m podl;:r de VO(O.

PrcCi.>-:llllO.< de :dlC["1Ur:1 dcmocr.."itica re:ll, d..: p:Htit:i[XI(;:io cid:td:1, dedCM."Cntr:tliz;t~:io :ldminblrath-a, fc(.ler:llismo <.Il: \'crd:lde C divi~10 de po-

dercs de fato, de 1lI11 m:hirno de :tuto-sufkicncia c :lu!O!-:csl:io_ I~ICC 0C:ll11inhoconlr:irio:1o C~ll1inh{)tecnocr:"ilico, 0 c:ullinho d:1(!t.:scentr:tliz:lC;:io

do capil:11 e do poder de decis:io. 0 caminho d:t!'. tl.'cnologi:l!'> brand:IS e :Idc-qllad,ls, :Ijllstad:ls :1 l:.~c:tb de usa fin:l!. inscrid:l:. no c(,llll.'Xit) lo<.::t!, fisico,biologiro e socioculwr..tl. bIas s:io :IS 11.'cnologi:ls quI.: .....1.: :'1x'11:lm IUS fontes

illl:s,!-:Ot:"ivd .•(/:Il:nergi:1 .-.obrem t{xbs :1:. :'U:IS f(lml;!:', 1'::-11.:l: II Glrllillho que

]">l:rmill: :10 hOlll<..'1Il \'(llt,l!' a ~r vi\'o, do quail: :l]x:na:. P;Ir1I.:.

I" '>imp ••....i(. '\:I,'j'III:II.k- E~nl()::>!i,lCWi{II,I .....l·!I..·:d,rt.t:v I$I~.

CARTA BRASILEIRA PARA A

EDUCA<;:AO AMBIENTAL

(MEC. Rlo-92)

Como (tIlico evcnt0 ofici:d, par:.dela :1 Confcl0nd:r Mllndi:d :-.obrc 01\lI.:io Ambient\.! c r>c~nvol\'iIlll.:nto, 0 !\linisl0rio c\:l Educ;l(,::10 (1\lEC) reali-

znll de I a 12 de julho de 1992, cmj:tcarcp:lgll:i. Hio dL:j:lnl..'iro, 0 \X'urkshupsobrc EdllGI~:10 Ambienta1. Os profis. ..•jan:lis. rellnido.~ ncs,..c I.:m:onlro,

:lpro\":II":.1I11 0 prescnte documcO(o.Segundo :1 COnstilHi~:io Br..ISildr:l, :1 EdllC:I~::io Ambient:" (E:\), ('m

1(Xlo..<o~ nivcis cit.: cn .••ino, c incllmocm:i:1 do E"lado. \)(;111como :I promo{:Io

d:l conscicnti"":I~.lo plihlic.1 1.:111dt.:ft:s:1 do llll.:io :Illlhicnh..:. Porclll :1 1Il:lim

comrihui<;:lo :»(Xi:t\ tem \'indtl :ltr.l\'es d(l;.~ Illovimcntn. .••(1:1 pr6pri:1 ..••cl(.:"il..-'(l:Idc

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I.lnlt.:S P':Ir.l :llllUc!:lllfi;:t prelt.:ndid:l. A I.mli(itlQ cb produ<;-;to de conllt"cinK'IIIOS-,:1ilnpol1:1(:1o de Iccnologi:ls in:lclequ:lc!:t:'f, :1fornlUb0tO de r<>lilk~ls de c\e~ll-Y<.J]\"il1l("llloC:I(I:! ,·t"z nuis dt.:scompl'Oll1etid:I.'i COII):I SObef;lIli:1 n:Kion:ll, COIl-~o1itbm lUll mcxlelo eduC:ldon:t1 que n;-IO rCSIXlIl(k: :ts o(.""'Cl:ssid:ldl!sdo p:lis.

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:1) :1 irnlxll1Jnci;1 d:1 conflT':nci:l Mllndial p:II":10 l\!eio Ambil!nlt.: ..: Desl!n-,-olvillll:ntO, em r~diz;"l(;:h) no Rio cit.:J;1Il•..•iru, crn 1992:

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10 fL":t1L"pleno dos Esl:IIllIOS qut.: g;ll~t111el1l0 direilo :'\ ,·id.l:c) :1net.e~'iid;tde de tnUd:lJ1(:IS dl! Clr:"ilt.:r clico no E~I:.do L"11:1~x:il.."(I:ldc ej\'i!:d) qll(,::1 1::,\ i: componentt.: imprescilldi,'d do (icscm·oh-imo...:lllt) ,,,u,"I..;nl:h-cl;

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ni,·t:i:.: cit.: t:nsino;

i) qut: 0 COl1sclho de r{eitore!'i tlas Univ<;rsidadt.:S IJrasikil~L:' (Crull) :1.••suLlLao <.:ompromis.:<;o com ;\ impl:tnt:I,':io tb dimcns:io aml)ienlal no,S cllrrlcll-

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nJ SL'j:11lL\ i:lhiliz:ldos lvnlr~:, p:lr:r:l EA, :It!":I\·L·.'i<it.: :Lpoil) L.f",'l1\o:1 1"<.:.11)/.1r,In de pro),:!"alh:lS pn:....t:n<..:i:li..•C:I di.'it:ind:l. de cq);tcit:\c'u, c 11-,:I~:IO'1<..-

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J1lelllc t:f1vo]vi(l:i(s) na plobkrntilic:I em qut:st:iO.

o COMPROMISSO DE CURITIBA PARA

o DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO

Esto..:l: \lin documenlo 'lue :Icomp:.lt1ha a [)ecbmo;,':io Conjllma d::sCidades e Au[orid;Ldcs I...oc:lis adOl.lda no Rio de Janeiro, em 15 dt.: janeiro

de 1992. lXlra :lpn::...•ent:H,::io na Confer0nci;1 <las Na~:t Unicl:Lssobre 0 J\kioAmbientt: e 0 DcsC'n\·olvirnr.:nlo. A Dt:d:lr:lo;,::'io Conjulll:r roi produto de\·:iri:I.'; l..'onfl:rl.-IlCi:1S de gO\'errlU:-; t: :llItoricl:icks kx:::tis sobn.: 'lllt.: .••tO"'·s

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CREsCIMENTO POPULACIONALE PAD ROES DE CONsUMO

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POR QUE RECICLAR?

A CADA IOnebd:1 de PAPE!. RECICLADO:

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A CIDADE PRECISA SER

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Terr:!.Os SOCi(X.'(.--o.~islem:ls Uroonos, :! Inven~:io ,••bi~ Complex:!do Ser

Hum.lIlo, cst:'l-sc Torn;tndo lim l.ug:1r C:ld:1 vel: ~I:tis EstreSS;lIltC .

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