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Critrio de Projeto

Pyry Tecnologia Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1901 Edifcio Paramount - 2 andar 04717-004 So Paulo - SP BRASIL Tel. +55 11 3472 6955 Fax +55 11 3472 6980 E-mail: [email protected] Data 17.05.2011

ELDORADO CELULOSE E PAPEL Projeto Eldorado Trs Lagoas- MS - Brasil CRITRIO DE PROJETO E OBRAS CIVIS Contedo

N Referncia 20530.10-3000-L-0600_pt N Cliente 0101-3000-C-20002 Pgina 1 (162) e

1 INTRODUO 2 OBJETIVO 3 DEFINIES 4 CONDIES AMBIENTAIS 5 DOCUMENTOS DE REFERNCIA 6 CRITRIOS DE PROJETO 7 ESPECIFICAO DE MATERIAIS 8 ESPECIFICAES CONSTRUTIVAS 9 CONTROLE DE QUALIDADE TCNICA 10 DESCRIO DAS PRINCIPAIS CONSTRUES

Anexos

I II III IV V VI VII VIII IX X

Desenhos Padro Sistemas Subterrneos (DC2) Desenhos Padro Estruturas de Concreto (DC3) Desenhos Padro Pavimentao (DC4) Desenhos Padro Estruturas Metlicas (DC5) Desenhos Padro Arquitetura (DC7) Desenhos Padro Instalaes Hidrulicas (DC8) Desenhos Padro Mecnica (DM2) Tabela - Pavimentos das ilhas de Processo Tabela Acabamentos Salas Eltricas Tabela Referncia para tipos de Pavimentos nas ilhas de Processo XI Gabarito - Elevaes XII ndice do Documento (1+E) CM sdc/JCG, RFH,sms/CAS, MHE/mrm E comum

e

Distribuio ELDORADO PYRY AZEVEDO E TRAVASSOS DOC HOTEL

Orig. Rev. d

15.04.10 - sdc Data/Autor 07.02.11 - sdc

15.04.10 - MET Data/Verificado 07.02.11 - GSA

15.04.10 sdc/JCG Data/Aprovado

15.04.10 sms/CAS Data/Autorizado

Verso Original s em Ingls Observaes Para Informao

07.02.11 sdc/JCG 07.02.11 MHE/CAS

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e

17.05.11 - LFG

17.05.11 - sdc

17.05.11 sdc/JCG

17.05.11 MHE/CAS

Onde indicado/Para Informao

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1

INTRODUO

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Esse documento lida com os principais temas de construo do projeto ELDORADO, identificando os itens a serem adotados para as seguintes principais edificaes/construes: Terraplenagem; Sistemas Subterrneos; Drenagem pluvial; Lagoas pluviais; Arruamento e Pavimentao; Edifcios Temporrios; Cercas, Portes, Portarias e Balana; Ptio de Madeira; Estocagem de Toras; Pilha de Cavacos; Pilha de Biomassa; Cozimento; Linha de Fibras; Secagem de Pasta; Enfardamento; Estocagem de fardos de celulose; Evaporao; Caldeira de Recuperao; Caldeira de Fora/Biomassa; Caustificao e forno de Cal; Chamin; Turbogerador; Torres de Resfriamento; Estao de Tratamento de gua para caldeira (ETAC); Compressores;

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2 OBJETIVO

Chillers; Subestao Principal; Salas Eltricas; Adutora; Estao de tratamento de gua (ETA); Estao de Tratamento de Efluentes; Emissrio; Estocagem de leo; Planta Qumica; Ponte de Tubulao; Edifcios Administrativos; Outras construes.

O Objetivo desse documento descrever e estabelecer os principais critrios e orientaes para o projeto e construo civil do projeto ELDORADO.

3

DEFINIES PROPRIETRIA: GERENCIADORA: PROPONENTES: CONTRATADA: PROJETISTA: EPC: ELDORADO CELULOSE E PAPEL. Empresa que ir fazer a superviso e fiscalizao do projeto. Empresas convidadas a apresentar proposta para a construo civil. Empresa que venceu a concorrncia e ir fornecer a construo civil. Empresa responsvel pelo projeto de engenharia civil. Empresa que est fornecendo o pacote completo da ilha de processo com regime de preo global, incluindo engenharia, suprimentos e Construo.

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CONDIES AMBIENTAIS Para condies ambientais, ver documento 20530.10-3000-E-0900.

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DOCUMENTOS DE REFERNCIA Os projetos e a execuo devem atender a legislao Brasileira, aos cdigos municipais, ao corpo de bombeiros, as normas de Higiene e Segurana no trabalho, as legislaes ambientais e outras legislaes aplicveis. As prescries da NR18 devero ser estritamente seguidas (Construo, Demolio e Servios de Reparos Norma regulamentar aprovada pelo decreto n 3214 de 8 de junho de 1978).

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Os projetos, materiais, servios e execuo de trabalhos devero seguir a ltima verso das normas tcnicas da ABNT e ANM (Associacin MERCOSUR de Normalizacin). Outras normas internacionais, de qualidade reconhecida como a ASTM, ACI, AISC, ISO e AASHTO, podero ser seguidas como complemento. Casos especficos e/ou casos omissos nessas normas sero resolvidos pela presente especificao tcnica, por outra especificao da ELDORADO ou pelo representante tcnico da PROPRIETRIA. 5.1 Documentos de Referncia, Cdigos, Normas e Especificaes

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ELDORADO 20530.10-3000-L-0001 20530.10-3000-L-0006 20530.10-3000-L-0007 20530.10-3000-L-0008 20530.10-3000-L-0010 20530.10-3000-L-0100 20530.10-3000-L-0103 20530.10-3000-L-0105 20530.10-3000-L-0300 20530.10-3000-L-1301 20530.10-3000-L-0800 20530.10-3000-L-0801 20530.10-3000-L-0802 20530.10-3000-L-1300

Mill Site Conditions and Mill Services General Specification for Fire Protection System Design Criteria for Ventilation and Air Conditioning Sewer System General Specification for Requirements of Brazilian Labor Ministry Regulations General Specification for Steel Tanks, Shop and Field Fabricated General Specification for Painting General Specification for FRP Tanks Electrical Design Criteria 3D Modeling Instructions Especificao Tcnica Fabricao de Estruturas Metlicas Especificao Tcnica Montagem de Estruturas Metlicas Especificao Tcnica- Controle de Qualidade de Estruturas Metlicas. Mechanical Design and Layout Criteria

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Caracterizao do Site

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ABNT NBR 5000 NBR 5004 NBR 5008 NBR 5733 NBR 5735 NBR 5736 NBR 5737 NBR 5738 NBR 5739 NBR 5741 NBR 5884 NBR 5916 NBR 5996 NBR 6010 NBR 6118 NBR 6120 NBR 6122 NBR 6123 NBR 6136 NBR 6153 NBR 6207 NBR 6323 NBR 6355 NBR 6459 NBR 6648 NBR 6649 NBR 7007 NBR 7180 NBR 7181 NBR 7182 NBR 7185 NBR 7211 NBR 7212 NBR 7215 NBR 7222

ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS Chapas grossas de ao de baixa liga e alta resistncia Chapas finas de ao de baixa liga e alta resistncia mecnica Chapas grossas e bobinas grossas, de ao de baixa liga resistentes corroso atmosfrica para uso estrutural Requisitos Cimento Portland de alta resistncia inicial Especificao Cimento Portland de alto forno Especificao Cimento Portland Pozolnico Especificao Cimentos Portland resistentes a sulfatos Especificao Concreto - Procedimentos para moldagem e cura de corposde-prova Concreto- Ensaio de compresso de corpos-de-prova cilndricos - Mtodo de Ensaio Extrao e preparao de amostras de cimentos Procedimento Perfil I estrutural de ao soldado por arco eltrico Requisitos gerais Junta de tela de ao soldada para armadura de concreto Ensaio de resistncia ao cisalhamento Zinco primrio Zinco Projeto de estruturas de concreto Procedimento Cargas para clculo de estruturas de edificaes Projeto e execuo de fundaes Foras devidas ao vento em edificaes Blocos vazados de concreto simples para alvenaria Requisitos Produtos metlicos - Ensaio de dobramento semi-guiado Mtodo de ensaio Arame de ao Ensaio de trao Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido Especificao Perfis estruturais de ao formados a frio Solo - Determinao do limite de liquidez Chapas grossas de ao carbono para uso estrutural Chapas finas a quente de ao-carbono para uso estrutural Aos carbono e microligados para uso estrutural Solo - Determinao do limite de plasticidade Solo - Anlise granulomtrica Solo - Ensaio de compactao Solo - Determinao da massa especfica aparente, "in situ", com emprego do frasco de areia Agregados para concreto Especificao Execuo de concreto dosado em central - Procedimento Cimento Portland - Determinao da resistncia compresso Argamassa e concreto - Determinao da resistncia trao por compresso diametral de corpos-de-prova cilndricos

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NBR 7362-1 NBR 7362-2 NBR 7362-3 NBR 7362-4 NBR 7389-1 NBR 7389-2 NBR 7397 NBR 7399 NBR 7400 NBR 7480 NBR 7481 NBR 7482 NBR 7483 NBR 7821 NBR 8261 NBR 8522 NBR 8681 NBR 8800 NBR 8949 NBR 9061 NBR 9062 NBR 9763 NBR 9895 NBR 10837 NBR 10908

Sistemas enterrados para conduo de esgoto Parte 1: Requisitos para tubos de PVC com junta elstica Sistemas enterrados para conduo de esgoto Parte 2: Requisitos para tubos de PVC com parede macia Sistemas enterrados para conduo de esgoto Parte 3: Requisitos para tubos de PVC com dupla parede Sistemas enterrados para conduo de esgoto Parte 4: Requisitos para tubos PVC com parede de ncleo celular Agregados - Anlise petrogrfica de agregado para concreto Parte 1: Agregado mido Agregados - Anlise petrogrfica de agregado para concreto Parte 2: Agregado grado Produto de ao ou ferro fundido revestido de zinco por imerso a quente - Determinao da massa do revestimento por unidade de rea - Mtodo de ensaio Produto de ao ou ferro fundido galvanizado por imerso a quente - Verificao da espessura do revestimento por processo no-destrutivo - Mtodo de ensaio Galvanizao de produtos de ao ou ferro fundido por imerso a quente - Verificao da uniformidade do revestimento - Mtodo de ensaio Barras e fios de ao destinados s armaduras para concreto armado - Especificao Tela de ao soldada - Armadura para concreto Fios de ao para estruturas de concreto protendido Especificao Cordoalhas de ao para estruturas de concreto protendido Especificao Tanques soldados para armazenamento de Petrleo e Derivados. Perfil tubular, de ao-carbono, formado a frio, com e sem costura, de seo circular, quadrada ou retangular para usos estruturais Concreto Determinao dos mdulos estticos de elasticidade, de deformao e da curva tenso-deformao Aes e segurana nas estruturas Procedimento Projeto de estruturas de ao e de estruturas mistas de ao e concreto de edifcios Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio compresso simples Segurana de escavao a cu aberto Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado Aos para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas Solo - ndice de suporte Califrnia Clculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto. Aditivos para argamassa e concreto Ensaio de caracterizao;

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NBR 10569 NBR 11578 NBR 11579 NBR 11742 NBR 11768 NBR 11785 NBR 12142 NBR 12317 NBR 12654 NBR 12655 NBR 12768 NBR 13231 NBR 14323 NBR 14432 NBR 14931 NBR 15200 NBR15279 NBR 17505-1

Conexes de PVC rgido com junta elstica, para coletor de esgoto sanitrio - Tipos e dimenses. Cimento Portland composto Especificao Cimento Portland - Determinao da finura por meio da peneira 75 m (n 200) Porta Corta-fogo para sada de emergncia Aditivos para concreto de cimento Portland Especificao Barra anti-pnico Requisitos Concreto - Determinao da resistncia trao na flexo em corpos-de-prova prismticos Verificao de desempenho de aditivos para concreto Controle tecnolgico de materiais componentes do concreto Procedimento Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento Procedimento Rochas para revestimento - Anlise petrogrfica Proteo contra incndio em subestaes eltricas de gerao, transmisso e distribuio Dimensionamento de estruturas de ao de edifcios em situao de incndio Procedimento Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes Procedimento Execuo de estruturas de concreto Procedimento Projeto de estruturas de concreto em situao de incndio Perfis estruturais de ao soldados por alta freqncia (eletrofuso) Perfis I, H e T Requisitos Armazenamento de lquidos e combustveis. Parte 1: Disposies Gerais

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AMN NM 9 NM 10 NM 14 NM 23 NM 26 NM 27 NM 28 NM 30 NM 33 NM 45 NM 51 NM 52 NM 53 NM 54 NM 55 NM 65 NM 67 NM 77 NM 79 NM 101 NM 102

ASSOCIACIN MERCOSUR DE NORMALIZACIN Concreto e argamassa - Determinao dos tempos de pega por meio de resistncia penetrao Cimento Portland - Anlise qumica - Disposies gerais Cimento Portland - Anlise qumica - Mtodo de arbitragem para determinao de dixido de silcio, xido frrico, xido de alumnio, xido de clcio e xido de magnsio Cimento Portland e outros materiais em p - Determinao da massa especfica Agregados Amostragem Agregados - Reduo da amostra de campo para ensaios de laboratrio Agregados Verificao da reatividade potencial pelo mtodo qumico Agregado mido- Determinao da absoro de gua Concreto - Amostragem de concreto fresco Agregados - Determinao da massa unitria e do volume de vazios Agregado grado Ensaio de abraso "Los Angeles" Agregado mido - Determinao de massa especfica, massa especfica aparente Agregado grado - Determinao de massa especfica, massa especfica aparente e absoro de gua Agregados para concreto Exame Petrogrfico Concreto - Determinao da resistncia trao na flexo de corpos-de-prova prismticos Cimento Portland - Determinao do tempo de pega Determinao da consistncia pelo abatimento do tronco de cone Concreto Preparao das bases dos corpos-de-prova e testemunhos cilndricos para ensaio a compresso Concreto Preparao de Concreto em Laboratrio Concreto Ensaio de compresso de corpos de prova cilndricos Concreto - Determinao da exsudao - Mtodo de Ensaio

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NM 248

Agregados - Determinao da composio granulomtrica

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NR 04

MINISTRIO DO TRABALHO Servios especializados em Engenharia de Segurana e Medicina Ocupacional

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NR 18

Condies e meio ambiente de trabalho na indstria da construo

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ASTM ASTM A6 ASTM A36 ASTM A242 ASTM A307 ASTM A325 ASTM A490 ASTM A500 ASTM A501 ASTM A563 ASTM A572 ASTM F436-04 ASTM C33-03 ASTM C150-05 ASTM C1157-03 ASTM C260-06 ASTM C595-07 ASTM C494-05/ ASTM C494M-05 ASTM C1017/ C1017M-03 ASTMC1602/ C1602M ASTM A615/ A615 ASTM C1610 ASTM C1611 ASTM C1621 ASTM A706M /A706 ASTM A996M /A996

AMERICAN STANDARD OF TESTS AND MATERIALS Standard Specification for general requirements for rolled structural steel bars, plates, shapes and sheet piling; Standard specification for carbon structural steel Standard specification for high-strength low-alloy structural steel Standard specification for carbon steel and studs, 60000PSI tensile strength Standard specification for structural bolts, steel, heat treated, 120/105 Ksi minimum tensile strength. Standard Specification for structural bolts, alloy steel, heat treated, 150Ksi minimum tensile strength; Standard Specification for cold-formed welded and seamless carbon steel structural tubing in rounds and shapes Standard Specification for Hot-Formed welded and Seamless Carbon Steel Structural Tubing; Standard Specification for Carbons and Alloy Steel Nuts; Standard specification for high-strength low alloy columbium-vanadium structural steel; Standard Specification for hardened steel washers Concrete Aggregates Portland cement Performance Specification for Hydraulic Cement Air Entraining Admixtures for Concrete Blended Hydraulic Cements Chemical Admixtures for Concrete Chemical Admixtures for use in producing flowing concrete Mixing Water Used in the Production of Hydraulic Cement Concrete. Deformed and Plain Carbon Steel bars for Concrete Reinforcement Method for Static Segregation of Self-Consolidating Concrete Using Column Technique. Standard Test Method for Slump Flow of SelfConsolidating Concrete. Standard Test Method for Passing Ability of SelfConsolidating Concrete by J-Ring. Low-Alloy Steel Deformed and Plain bars for Concrete Reinforcement Standard Specification for Rail-Steel and Axle Steel Deformed bars for concrete Reinforcement

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ASTM D4263

Standard Test Method for Indicating Moisture in Concrete by the Plastic Sheet Method

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ACI ACI 318 ACI 216.107 /ACI 216.107 ACI 209 ACI 117-90 ACI 207.1R-05

AMERICAN CONCRETE INSTITUTE Building Code Requirements for Reinforced Concrete. Requirements for Determining Fire Resistance of Concrete and Masonry Construction Creep and Skrinkage in concrete Tolerances for Concrete Construction and Materials Guide to Mass Concrete

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ACI 207.2R-07

Report on thermal and volume effects on cracking of mass concrete

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AISC

AMERICAN INSTITUTE OF STEEL CONSTRUCTION

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ANSI/AISC 360-05

Specification for Structural Steel Buildings

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AASHTO AASHTO GDPS-4

AMERICAN ASSOCIATION OF STATE AND HIGHWAY TRANSPORTATION OFFICIALS Guide for Design of Pavement Structures

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AASHTO

LRFD Bridge Design Specification

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20530.10-3000-L-0600 32

ISO ISO 12944 ISO 10816

INTERNATIONAL STANDARD ORGANIZATION Paints and varnishes Corrosion protection of steel structures by protective paint systems Mechanical Vibrations Evaluation of Machine vibration by measurements on non-rotating parts

20530.10-3000-L-0600 33

ISO 6892

Metallic Materials. Tensile Test. Method of test at ambient temperature

20530.10-3000-L-0600 34

20530.10-3000-L-0600 35

EUROCODE

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EUROCODE 2 Part 3

Design of Concrete Structures: Liquid retaining and containment structures.

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20530.10-3000-L-0600 38

FMGlobal 1-28 1-28R/ 1-29/R

Wind Design Roof System

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1-54

Roof Loads for New Construction

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6 6.1

CRITRIOS DE PROJETO Condies Locais A fbrica ser instalada aproximadamente 35 km de Trs Lagoas, cidade situada a 680 km a noroeste de So Paulo SP. As coordenadas geogrficas do site so: 20 35 58,94 de Latitude Sul e 51 36 24,35 de Longitude Oeste. A elevao em relao ao nvel do mar de 320m. O sistema de coordenadas a ser utilizado no projeto o sistema cartesiano: N12.000.000 N14.500.000 e E2.500.000-E6.000.000. As condies climticas e outras informaes do site encontram-se no documento 20530.10-3000-E-0900 Caracterizao do Site.

6.2 6.2.1

Critrio de Durabilidade Vida til das estruturas As estruturas devero ser projetadas, construdas e operadas de maneira a manter a segurana, durabilidade e uma aparncia aceitvel por 30 anos, sem a aplicao de manutenes ou reparos no programados.

6.2.2

Controle da Corroso As estruturas metlicas das reas de processo listadas a seguir devem ser classificadas dentro da categoria de corroso atmosfrica C5-I (Muito Alta - Industrial) de acordo com a ISO 12944-2 Classification of environments.

6.2.3

Acabamento e pintura das estruturas metlicas O intervalo de durabilidade (ISO 12944-1) a ser considerado para a estrutura metlica mdio (M) 5 a 15 anos. Essas estruturas devero ser pintadas de acordo com o esquema de pintura N 01 (documento 20530.10-3000-L-0009 General Specification for Painting). O intervalo de durabilidade no um tempo de garantia. uma considerao tcnica que considera o programa de manuteno estabelecido pela PROPRIETRIA.

6.3

Cargas de Projeto As cargas agindo nas estruturas podem ser dividas em quarto grupos: Cargas gerais, como cargas permanetes, sobrecargas, cargas de vento e empuxo de solo; Cargas devido aos equipamentos e veculos; Cargas especiais agindo nas estruturas; Fluncia, fissurao e tenses trmicas.

6.3.1

Cargas Gerais

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As cargas permanentes e sobrecargas devero atender os requisitos mnimos da NBR 6120. 6.3.1.1 Cargas Permanentes As cargas permanentes consistem no peso total das estruturas, acabamentos, equipamentos, dutos, tubulao e itens similares permanentemente ancorados e/ou suportados pela estrutura. Devero estar includos os empuxos de terra e sub-presso de gua nos solos escavados. Dever ser sempre considerada a pior situao de carregamento. 6.3.1.2 Cargas Acidentais 6.3.1.2.1 Geral As sobrecargas atuantes nos pisos e lajes de processo devero seguir os projetos/layouts mecnicos. As sobrecargas atuantes nas Salas eltricas devero atender o Critrio de Projeto Eltrico (documento 20530.10-3000-L-0300) e o layout. As sobrecargas mnimas a serem consideradas para o projeto estrutural dever ser conforme segue: Edifcios de processo, piso trreo 10 KN/m2 Secagem (wet end), a ser confirmado pelo fornecedor 20 KN/m2 do equipamento Secagem de Pasta - Estocagem de rolos 45KN/m2 Salas Eltricas e MCC 10 KN/m2 Poro de Cabos 5 KN/m2 Depsito de Celulose Estocagem de Fardos de celulose 63KN/m2, (O piso dever ser dimensionado para a carga da empilhadeira / veculos) Escritrios, reas privativas e sociais 2 KN/m2 2 Plataformas de manuteno Mecnica 5 KN/m Plataformas, escadas e patamares 2,5 KN/m2 Coberturas: Lajes de concreto com acesso espordico 1 KN/m2 de pessoas Lajes de concreto sem equipamentos, apenas 2 KN/m2 para acesso do pessoal de manuteno Lajes de concreto com equipamentos 10 KN/m2 Coberturas metlicas 0,5 KN/m2 Nas vigas de edifcios com equipamentos pesados dever ser considerada uma carga concentrada de 10KN. Em teras e longarinas dever ser considerada uma carga concentrada de 1,5 KN. Sobrecargas, acima das indicadas nesse item, utilizadas nos telhados metlicos das ilhas de processo, devero ser informadas.

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6.3.1.2.2 Cargas de equipamentos Cargas estticas e dinmicas dos equipamentos: DE acordo com o diagrama de carga/ desenhos, documentos e layout do fornecedor. Obs: No caso de cargas dinmicas, as seguintes combinaes de carga devero ser consideradas: Peso prprio da estrutura / fundao + peso prprio do equipamento + cargas dinmicas Peso prprio da estrutura + peso prprio do equipamento + sobrecargas + cargas dinmicas As condies de operao do equipamento, baixa percepo por parte de pessoas e ausncia de vibraes nocivas s estruturas devero ser demonstradas atravs da anlise dinmica do conjunto estrutura/equipamentos em operao nas situaes mais crticas. Caso no existam normas, valores ou outros requisitos especficos determinados pelo fabricante do equipamento a norma ISO 10816 dever ser seguida. Cargas de trfego: 180KN/eixo para trfego de veculos Distncia entre rodas (Bitola): 2500mm Distncia entre eixos: 1350mm Fora horizontal Tangencial: 15KN/roda 100KN/eixo, mnima carga para trfego de empilhadeiras (Em cada rea da fbrica, a carga real por eixo dever ser verificada para o tipo ou modelo de empilhadeira a ser utilizado, como no caso do ptio de estocagem de toras.) 6.3.1.2.3 Cargas Dinmicas Fundaes, bases e estruturas sujeitas a carregamento dinmico devero ser projetadas levando em considerao os efeitos combinados de cargas estticas e dinmicas. O memorial de clculo dever ser submetido aprovao da PROPRIETRIA. 6.3.1.2.4 Cargas de Vento Foras de vento agindo em estruturas devero ser calculadas de acordo com a NBR 6123. A velocidade bsica de vento a ser considerada Vo = 40m/s. Para o dimensionamento e execuo dos telhados devero ser atendidos os requisitos dos documentos 1-28, 1-28R/1.29R e 1-54 da FM Global. 6.3.1.2.5 Empuxo de terra e gua A estabilidade das estruturas sujeitas ao empuxo de terra dever ser demonstrada com a utilizao os coeficientes de empuxo em repouso (KO) ou ativo (KA). Os coeficientes de segurana do tombamento e deslizamento no devero ser inferiores a 1,5.

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Dever ser demonstrada a capacidade das estruturas a resistir os esforos de subpresso da gua e a segurana flutuao da estrutura, quando pertinente. O fator de segurana flutuao no dever ser inferior a 1,2. Empuxos de terra e gua devero ser considerados para todas as combinaes possveis, incluindo aquelas que possam ocorrer durante a fase de construo. 6.3.1.2.6 Cargas Especiais Incndio: Todas as estruturas e materiais devero atender os requisitos da NBR 14432. As estruturas de concreto devero ser projetadas de acordo com a NBR 15200. Estruturas metlicas devero ser projetadas de acordo com a NBR 14323. Exploso: 5KN/m2 nas reas requeridas. Montagem: De acordo com o diagrama de carga ou layout / Plano de Rigging.

6.3.1.2.7 Retrao, Fluncia e esforos devido variao de temperatura Retrao, fluncia, esforos provenientes de variaes de temperatura devero ser calculados de acordo com a ABNT NBR 6118. 6.3.1.2.8 Projeto Estrutural O projeto estrutural dever indicar nos desenhos de formas todas as cargas atuantes sobre as lajes/estruturas/pisos. 6.4 Terraplenagem As elevaes dos plats de terraplenagem da fbrica foram definidas baseadas na compensao de material de corte e aterro, com a finalidade de minimizar os volumes de emprstimo e bota-fora. A terraplenagem geral do site foi prevista com as seguintes cotas de elevao para os plats: Elev. 317,5m para os prdios industriais, rea do ptio de madeiras; Elev. 305,0m para a estao de tratamento de efluentes. Elev. 296,5m para a estao de tratamento de gua A rea de emprstimo e bota-fora para aterro e reaterro est localizada dentro dos limites da fazenda Santa Vera. A rea de bota-for a encontra-se tambm dentro dos limites da fazenda (Compensao de material). A densidade de compactao dever ser 98% do Proctor Normal, com 2% de desvio de umidade tima. 6.5 Sistemas Subterrneos Os sistemas subterrneos da fbrica sero compostos das seguintes redes:

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ERW Rede de gua pluvial; ESW Rede de esgoto sanitrio; WFP Rede de gua potvel; WFF Rede de gua de incndio.

A drenagem pluvial ser feita por gravidade at o rio Paran e reservatrio. O esgoto sanitrio ser coletado das plantas EPC e ser encaminhado estao de tratamento de esgoto. O Efluente de processo ser coletado das plantas EPC e bombeado para a ponte de tubulao at a planta de tratamento de efluentes. (Ver documento 20530.10-3000-L0008 - Sewer System) 6.6 Ruas e Pavimentos As ruas internas da fbrica foram planejadas com largura de 8 ou 12m e raio de curvatura menor ou igual a 30m. A inclinao mxima das rampas dever ser 8% e a mnima inclinao para drenagem. 0,3%. A principal soluo para as ruas internas da fbrica em pavimento asfltico. Nas reas administrativas e no ptio de madeiras devero ser utilizados blocos de concreto intertravados. Pavimento de concreto armado dever ser aplicado nas reas onde necessria a garantia de estanqueidade, como, por exemplo, reas de descarga de combustveis. O piso sob o Pipe Rack da fbrica dever ser em bloco de concreto intertravado paginado colorido. 6.6.1 Pavimento das ilhas de processo Os pavimentos das ilhas de processo devero ser conforme a tabela de referncia do Anexo X. 6.7 Investigaes Geotcnicas Os relatrios de sondagem fornecidos pela ELDORADO tm um carter meramente ilustrativo e no so garantia de ser uma amostra representativa de todas as caractersticas geolgicas e geotcnicas das condies locais. A CONTRATADA dever proceder, sob sua nica e exclusiva responsabilidade, e custo, todas as investigaes geotcnicas e ensaios que considerar necessrios para desenvolver o projeto de fundao. A CONTRATADA dever apresentar, caso solicitado pela PROPRIETRIA, a qualquer momento, a memria de clculo e o relatrio de opinio especializada em geotecnia aplicada aos projetos de fundao, pavimentos e pisos. 6.8 Estruturas de Concreto

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Todas as estruturas de concreto devero ser projetadas de acordo com as ABNT NBR 6118, NBR 14931 e NBR 9062. 6.8.1 Projeto de estruturas de conteno de lquidos

6.8.1.1 Recomendaes do projeto estrutural Um projeto estrutural adequado, procedimentos executivos cuidadosos e corretos so fundamentais para o projeto de estruturas de conteno de lquidos. A CONTRATADA a responsvel pela estanqueidade do concreto e a nica responsvel por todos os reparos necessrios em caso de descontinuidades ou falta de estanqueidade. Para estruturas de conteno de lquidos somente os concretos com relao gua/ (cimento+adies ativas), em massa < 0,42 devero ser utilizados, para reduzir o risco de descontinuidades e falhas e para promover uma vida til apropriada. As dimenses das peas devem ser de 20cm, no mnimo. Para as obras de conteno de lquidos, sempre que possvel, devem ser evitados os cantos vivos, empregando-se msulas convenientemente armadas, com lado mnimo de 15cm. O dimetro das armaduras no dever ser menor que 8mm. As armaduras das lajes de fundo e lajes de tampas devero ser no mnimo 12mm. A densidade da armadura de distribuio dever ser no mnimo 20% da densidade da armadura principal e o espaamento mximo das armaduras dever ser 150mm. As peas da estrutura que precisam ser estanques devem ter, perto das faces internas e externas, malhas de ao com espaamento mximo de 150mm, em cada direo, levando em considerao os requisitos mnimos j especificados previamente nesse documento. O cobrimento das armaduras para concreto em contato com solo ou gua, como em reservatrios de gua potvel e decantadores, deve ser maior ou igual a 5 cm em caso de pilares, vigas e face inferior da laje de cobertura e de fundo. Os limites listados na tabela apresentada no item 8.6.8 devero ser consultados e seguidos. Dever ser adotado o valor mais conservador. No se dever fazer concreto em contato com solo muito agressivo ou submerso em guas muito agressivas. Em lajes e paredes delgadas (20cm), deve-se garantir o espaamento das malhas de armadura por meio de estribos-espaadores de plstico. As juntas estruturais de movimentao devem ser definidas pelo projetista e detalhadas no projeto. Devem ser registradas pela FISCALIZAO e exigidas que sejam seguidas. Quando as juntas tiverem de ser estanques, especificar as propriedades mecnicas do material de constituio da junta elstica, o desenho tipo, as dimenses da junta elstica; os detalhes de posio e de fixao da junta e o material de preenchimento a ser usado no vazio da mesma.

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No ser permitido o uso de formas deslizantes nas estruturas de conteno de lquidos. O projetista deve fixar no mtodo executivo de paredes de tanques e reservatrios, alm de exigncias especiais relativas tcnica e ao controle de execuo, tolerncias rigorosas quanto ao posicionamento dos cabos e ao alinhamento e verticalidade das formas. Devem constar, no desenho executivo, todas as recomendaes importantes relativas operao / manuteno preventiva, pela implicao que possam ter com as hipteses de clculo. Junta de concretagem algo necessrio e deve ser corretamente planejada e executada evitando-se as temidas juntas frias, no previstas ou mal executadas. Antes do incio de operao todas as estruturas de conteno de lquidos devero ser submetidas a teste hidrosttico de pelo menos 72h. 6.8.1.2 Concreto Dever-se- utilizar concreto C40SA, conforme item 7.1.6.8, considerando ainda: Consistncia do concreto fresco, abatimento do tronco de cone (comprovar que o slump se mantm nessa faixa nas condies operacionais de obra por pelo menos o perodo de tempo requerido na obra para descarga do concreto do caminho betoneira): 10cm slump 14cm Dimenso mxima do agregado grado: Dmax 25mm, preferencialmente 19mm (brita 1) O teor de argamassa seca deve estar entre 45% e 55%, dando-se preferncia a pouca argamassa no caso de areias finas e mais argamassado no caso de areias grossas. Para o caso especial do concreto para as paredes dos tanques, recomendvel que o teor de argamassa seja acrescido para 56% a 58%. 6.8.1.3 Selantes Hidroexpansivos Para as juntas de concretagem devero ser utilizados os selantes hidroexpansivos tipo poliuretano hidroexpansvel ou borracha hidroexpansvel (ou hidrodilatvel ou hidroflica), eficientes, durveis, de fcil aplicao e espalhamento, e que possam receber o concreto novo e, ao mesmo tempo, que tenham certa aderncia ao concreto velho ou existente. Preferentemente, recomendam-se: Sistema SELANTE hidroexpansvel tipo fita MASTERFLEX 610 com 10 x 25 mm de seco transversal e comprimento varivel de at 15 m. Sobre o substrato de concreto j endurecido aplicar ponte de aderncia ADHESIVO MASTERFLEX (ex-Degussa, atual BASF). Sistema SELANTE hidroexpansvel tipo perfil extrudado no local, SIKASWELL VP com seo transversal de 10 x 25 mm e comprimento varivel. Dispensa ponte de aderncia (SIKA).

6.8.1.4 Juntas tipo Elstica Pr-Moldada

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Dever ser prevista a instalao de juntas tipo elstica nas juntas de dilatao das estruturas hidrulicas. Preferencialmente, recomendam-se Perfilado SIKA (Junta elstica pr-moldada para concreto em PVC da SIKA); MATA JUNTA VEDACIT (Junta elstica pr-moldada para concreto da VEDACIT); MASTERFLEX 2000 (Junta de PVC pr-moldada para selamento de Juntas) da BASF.

6.8.1.5 Tirantes de forma Os tirantes de forma recomendados so os de ncleo perdido, tipo Ancoragem Cone 50 ou Cl da SH Formas ou Hand-e-form da Rohr, com extremidades para poder se segurar as formas. Os cones sero escolhidos em funo do cobrimento projetado. Uma vez desformadas as paredes, se devero retirar ou cortar as pontas e os cones. Os furos superficiais deixados pela retirada dos mesmos devero ser preenchidos segundo o procedimento a seguir. O objetivo conseguir uma estrutura estanque ainda no concreto estrutural: Escarificar energicamente as paredes do furo com ponteiro e talhadeira, manualmente; Umedecer o concreto com bastante gua por uns 15 minutos; Secar a superfcie do concreto do excesso de gua, ou seja, deix-lo na condio de saturado superfcie seca; Preparar uma argamassa forte de trao em volume de 1 de cimento Portland CP II E 32 ou 40 ou CP III 40, para 1 de areia fina e mida, amassada com pouqussima gua que contenha 30% em volume de aditivo de base acrlico/estireno, obtendo uma argamassa de consistncia equivalente a terra seca ou massa de moldar e bem homognea; Aplicar essa argamassa seca no fundo do furo, numa espessura de 1 a 2 cm; Escolher manualmente brita 1 lavada e limpa, compactando cada pedra manualmente na argamassa. Utilizar um soquete de madeira tipo cabo de marreta para introduzir e compactar o maior nmero possvel de pedras no fundo do furo, dentro da argamassa que j est l. Ao perceber que no cabe mais pedras, repetir a operao (5 e 6), aplicando mais uma camada de argamassa seca numa espessura de 1 a 2 cm. Socar o maior nmero possvel de pedras e assim sucessivamente. at preencher o furo; Dar o acabamento superficial com argamassa de areia e cimento no trao de 1 de cimento para 1,5 de areia mida, e curar com um saco de aniagem encharcado preso na superfcie do furo reparado. O maior problema de preenchimento desses furos o risco de retrao de secagem. Para evitar tal problema fundamental utilizar argamassa sem retrao conforme item 7.3.2 e socar o maior nmero possvel de pedras, alm de uma excelente cura, mida e contnua por pelo menos 10 dias. 6.8.2 Projeto de Concreto Massa

6.8.2.1 Resistncia do Concreto

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Recomenda-se considerar fck,91, ou seja, resistncia caracterstica do concreto compresso aos 91 dias de idade e evitar exigir resistncia a 28 dias ou menos. Essa medida visa permitir a reduo do consumo de cimento por metro cbico e conseqentemente, reduo do calor de hidratao. Ademais, o concreto poder ser controlado aos 28 dias de idade atravs da consulta das equaes da NBR 6118 ou do ACI 209. 6.8.2.2 Premissas de Projeto De posse do estudo trmico, se faz necessria a elaborao de um plano detalhado de concretagem que conste as informaes mnimas necessrias: Eventual uso de gelo, o tipo e a quantia necessria que ser considerada no trao de concreto; Eventual uso de gua gelada, contendo o procedimento de resfriamento e a temperatura limite exigida que ser considerada no trao de concreto; Eventual necessidade de refrigerao de agregados grados, constando o procedimento de resfriamento, com os respectivos equipamentos, e a temperatura limite exigida; Eventual uso de ps-resfriamento do concreto pronto, contendo os respectivos procedimentos e a temperatura limite exigida; Previso das camadas de concretagem, descrevendo a altura das mesmas e a forma de execuo, se as mesmas sero feitas ao longo de toda rea em uma nica cota ou se sero feitas em degraus, ou se as mesmas possuem inclinaes e/ou ngulos preferncias; Previso das etapas de concretagem, se a concretagem ser executada em mais de uma etapa, dever constar o perodo mnimo de intervalo para concretagem da etapa posterior e as necessidades construtivas que implicam essa tomada deciso, como por exemplo, a previso de arranques das armaduras e utilizao de formas especiais; Informao sobre os tipos de vibradores que devero ser utilizados para adensamento do concreto, constando o dimetro da agulha que pode variar em funo do dimetro mximo do agregado; Descrio das juntas de contrao, contendo a quantidade, localizao e espaamento mximo entre as mesmas e ainda se as mesmas devero sofrer algum tipo de tratamento especfico; Informar o procedimento das juntas de concretagem, caso essa seja uma restrio de projeto determinada pelo estudo trmico. Esse fato pode ocorrer quando no h possibilidade da concretagem de um elemento estrutural em uma s vez, ou seja, quando no for utilizado um sistema de concretagem ininterrupto.

Toda obra que utilize o sistema de concreto-massa, deve ser registrada de forma explicita nos projetos arquitetnicos, estruturais e/ou executivos, atravs de notas indicativas e detalhes pertinentes que facilitem a execuo na obra. Portanto, nas notas dos respectivos projetos executivos devem obrigatoriamente constar todas as premissas referentes ao plano detalhado de concretagem. critrio da PROPRIETRIA e em virtude do nvel das especificidades do projeto, solicitaes adicionais s supracitadas podem ser exigidas, as quais tambm devem fazer parte de notas explicitas em projetos executivos.

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6.9

Documentos de Projeto A CONTRATADA de cada rea de processo deve submeter aprovao da PROPRIETRIA todos os critrios de projeto, relatrios tcnicos, clculos para estruturas, pisos e fundaes, incluindo aqueles que suportam equipamentos ou atividades que geram esforos dinmicos. Os documentos necessrios para projeto so: Desenhos de formas; Desenhos de armao; Desenhos de locao de estacas, fundaes e colunas; Desenhos de cargas nas fundaes; Instalaes sanitrias prediais Esgoto sanitrio; Desenhos para aprovao nos rgos competentes (solicitados pelas autoridades locais); Desenhos arquitetnicos (Locao, plantas, cortes e fachadas); Desenhos arquitetnicos (Acabamentos e detalhes); Desenhos das estruturas metlicas; Redes para efluentes e pluviais; Desenhos de paisagismo; Desenhos de sinalizao vertical e horizontal; Desenhos de pavimentao; Especificaes construtivas; Planilhas de materiais e servios; Memoriais de clculo. Os documentos acima devero ser entregues de acordo com o cronograma distribudo e acordado com todas as CONTRATADAS nos documentos do Contrato. Ademais, devero ser apresentados os seguintes documentos: Projeto de movimento de terra complementar; Layout geral das instalaes do canteiro; Relatrio ou parecer tcnico sobre as fundaes; Projeto de escavaes a cu aberto; Layout dos equipamentos e suas cargas; Projeto das fundaes dos equipamentos; Projeto de sistemas subterrneos dentro da ilha de processo (gua, esgoto, incndio, eltrica, telefone, dados, etc); Lista detalhada de todos os suportes; Projeto detalhado de passarelas, guarda-corpos e acessos; Cronograma detalhado; Desenhos isomtricos; Plano de rigging; Projeto de proteo das redes enterradas, caixas, e pisos existentes, durante as montagens com guindastes HVAC e ventilao natural; Projeto de combate a incndio; SPDA e aterramento

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A CONTRATADA de processo dever apresentar a lista dos seus projetistas de engenharia, que devero necessariamente pertencer ao Vendor List da PROPRIETRIA. 7 7.1 7.1.1 ESPECIFICAO DE MATERIAIS Concreto Agregados Os agregados devem ser compostos por gros de minerais duros, compactos, durveis e limpos. No devem conter substncias que, por sua natureza e/ou quantidade, possam afetar a hidratao e o endurecimento do cimento, a proteo da armadura contra corroso, a durabilidade ou, quando for requerido, o aspecto visual externo do concreto. obrigatria a anlise petrogrfica dos agregados realizada por um laboratrio especializado. Essa anlise dever ser feita para identificar uma possvel reatividade com o lcali do cimento. Devero ser seguidas as recomendaes da ABNT NBR 7389 e NM54. Dever-se- tambm realizar obrigatoriamente, para cada tipo de agregado, no mnimo o teste acelerado de barras ASTM 1260. Todos os agregados devem atender s especificaes da NBR 7211, NBR 12654 e NBR 12655. O agregado mido dever ser natural, de gros angulosos e speros ao tato, ou artificial, proveniente do britamento de rochas estveis. Devero ter forma normal, ou seja, 3 (trs) dimenses espaciais da mesma ordem de grandeza. Deve-se evitar a ocorrncia de mais de 4% de mica. Para o agregado grado sero obrigatoriamente utilizadas britas de gnaisse, granito, diabsio ou basalto e eventualmente britas calcrias. Devero ter forma normal, ou seja, 3 (trs) dimenses espaciais da mesma ordem de grandeza e ser as mais homogneas possveis. Para Requisitos de Controle de Qualidade ver item 9.2.1. 7.1.2 Cimento Todos os cimentos Portland a serem empregados devem atender s normas ABNT NBR. So recomendados cimentos Portland de alto forno e cimentos Portand Pozolnicos. Cimentos com filler calcreo (CP II F 32 e 40) e cimentos de alta resistncia inicial (CP V ARI) devero ser evitados por razes de durabilidade. Os seguintes cimentos so recomendados, em ordem decrescente de preferncia: CP III 32 de acordo com NBR 5735, CP IV 32 de acordo com NBR 5736, CP II E 32, CP II E 40, CP II Z 32 e CP II 40, de acordo com NBR 11578. Para estruturas de conteno de lquidos, utilizar preferencialmente cimento RS (resistente a sulfatos). Para Requisitos de Controle de Qualidade ver item 9.2.2.

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7.1.3

Adies Ativas obrigatrio o uso de adies ativas tipo slica ativa ou metacaulim, nos concretos com designao SA, para aumentar a compacidade do concreto, reduzir o consumo de cimento, reduzir riscos de reaes deletrias tipo lcali-agregado, e o calor de hidratao aumentando sobremaneira a durabilidade do concreto. No superar 10% de adio no caso do metacaulim nem 8% no caso da slica ativa, em relao massa final de cimento.

7.1.4

Aditivos No ser permitido, em nenhuma hiptese, o uso de aditivos aceleradores base de cloreto de clcio em qualquer estrutura de concreto armado ou protendido. O uso de plastificantes PA e super-plastificantes SPA tambm est proibido. Aditivos recomendados (apenas para orientao, uma vez que a dosagem do concreto uma responsabilidade da CONTRATADA) Aditivos de reduo de gua e controle e melhoria da trabalhabilidade: Plastificantes tipo P ou PR, de acordo com a NBR 11768, ou superplastificantes; Super Plastificantes tipo SP, de acordo com a NBR 11768

Aditivos com idade superior a 6 meses de fabricao devem ser necessariamente ensaiados para verificao de sua eficincia; Os operadores da central ou da betoneira devero ser treinados e orientados sobre os cuidados no manuseio e dosagem correta dos aditivos. Para Requisitos de Controle de Qualidade ver item 9.2.3. 7.1.5 gua de Amassamento e Cura A gua potvel isenta de microorganismos, sem acar ou sal, apropriada para uso em concreto. guas no potveis que atendam aos requisitos da tabela abaixo tambm podem ser empregadas como gua de amassamento e cura; Antes de iniciar qualquer concretagem necessrio estocar quantidade suficiente de gua para o amassamento do concreto e sua cura (aproximadamente 500 L/m3). No se deve permitir o incio de qualquer concretagem se a condio acima no for atendida. A gua de amassamento do concreto dever apresentar pH entre 5,8 e 8,0 e respeitar os seguintes limites mximos:

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Matria orgnica (expressa em oxignio consumido) Resduo slido Sulfatos (expresso em ons SO4-)

3 mg/l 5000 mg/l 300 mg/l

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Cloretos (expresso em ons Cl-)

1000 mg/l

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7.1.5.1 Armaduras para o Concreto As categorias de ao a serem utilizadas como armaduras para as estruturas de concreto armado devero ser nervuradas. As seguintes barras devero ser utilizadas: Ao CA-50: Armaduras longitudinais em geral (vigas, pilares, fundaes, lajes, etc.) Ao CA-60 B: Armaduras transversais, armaduras de distribuio (estribos, lajes, telas para piso etc.) As barras devero atender as normas NBR7480, NBR 7481, NBR 7482 e NBR 7483. Para Requisitos de Controle de Qualidade, ver item 9.2.5 7.1.6 Grau de Resistncia dos Concretos Para que os diferentes tipos de concreto a ser empregados tenham uma durabilidade satisfatria durante toda a vida til da estrutura, devero seguir as seguintes caractersticas: 7.1.6.1 C10 (Concreto Magro) Resistncia caracterstica aos 28 dias: fck 10 MPa Slump mximo: 10 cm 7.1.6.2 C20SA (Concreto para estaca Hlice Contnua) O concreto a ser utilizado na concretagem das estacas hlice contnua monitorada, deve atender NBR 12655 e a esta especificao: (parte obrigatria) Concreto fresco (parte obrigatria e objeto de controle externo de recebimento): Abatimento (slump 25010mm, conforme NM67; Dmax = 12,5mm, brita zero, conforme NBR 7211; Dimetro do slump test de 600mm a 710mm, (slump flow), conforme ASTM C 1611 (direto, invertido, ndice de observao visual); Deve passar no ensaio de coeso e fluidez, chamado ensaio do anel (J-Ring), conforme ASTM C 1621; Ter baixa segregao esttica, no ensaio de coluna, conforme ASTM 1610; Ter baixa exsudao total de gua 1%, conforme NM 102; Concreto endurecido (parte obrigatria e objeto de controle externo de recebimento): fck 20MPa, aos 28 dias, conforme NBR 5738 e NBR 5739. Durabilidade (parte obrigatria e objeto de controle externo de recebimento): adio de Metacaulim ou slica ativa ou cinza de casca de arroz em teores acima de 5% em massa de cimento.

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Recomendaes para dosagem desse concreto: (parte orientativa que fica a critrio do executor, uma vez que a dosagem de responsabilidade da CONTRATADA) Agregados: dever atender a NBR 7211, em especial no reativos com os lcalis do cimento (evitar risco de reao lcali-agregado); Cimento: CP III; Aditivos: plastificantes, incorporadores de ar, aceleradores, retardadores, desde que atendam a NBR 10908; NBR 11768 e NBR 12317; Adies ativas: metacaulim ( 10%), silca ativa ( 8%), pozolanas totais incluindo as j presentes no cimento ( 25%), cinzas de casca de arroz ( 8%) em propores limitadas no mximo indicado; Relao gua / (cimento+adies ativas) < 0,56; Consumo de (cimento + adies ativas) 400kg/m3; Teor de argamassa seca 56%, entendido como a relao porcentual, em massa seca, entre (cimento + adies + finos + agregado mido) / (cimento + adies + finos + agregado mido + agregado grado).

7.1.6.3 C20 (Concreto para guias, bueiros, caladas e caixas) Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 20 MPa Fator gua / cimento: 0,56; Cimentos a ser empregados: ver item 7.1.2 Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 2% da massa do cimento conforme item 7.1.4. NOTA: recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias. 7.1.6.4 C20SA (Concreto para bueiros, caladas e caixas) Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 20 MPa Fator gua / cimento: 0,56; Cimentos a ser empregados: ver item 7.1.2 Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 2% da massa do cimento conforme item 7.1.4. NOTA: recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias. Para aumentar a durabilidade e reduzir a penetrao dos ons cloreto, dever-se- obrigatoriamente utilizar slica ativa ou metacaulim conforme item 7.1.3.

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NOTA: A quantidade de slica ativa ou metacaulim adicionada, dever ser subtrada do peso final do cimento, para se obter a resistncia caracterstica exigida para este concreto. 7.1.6.5 C30 (Concreto Estrutural) Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 30 MPa Fator gua / cimento: 0,5; Cimentos a ser empregados: ver item 7.1.2. Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 2% da massa do cimento conforme item 7.1.4. NOTA: recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias. 7.1.6.6 C30SA (Concreto Estrutural) Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 30 MPa Fator gua / (cimento+adies+finos): 0,47; Cimentos a ser empregados: ver item 7.1.2 Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 2% da massa do cimento conforme item 7.1.4. NOTA: recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias Para aumentar a durabilidade e reduzir a penetrao dos ons cloreto, dever-se- obrigatoriamente utilizar slica ativa ou metacaulim conforme 7.1.3. 7.1.6.7 C35SA (Concreto Estrutural) Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 30 MPa Fator gua / (cimento+adies+finos): 0,45; Cimentos a ser empregados: ver item 7.1.2 Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 2% da massa do cimento conforme item 7.1.4. NOTA: recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias Para aumentar a durabilidade e reduzir a penetrao dos ons cloreto, dever-se- obrigatoriamente utilizar slica ativa ou metacaulim conforme 7.1.3. 7.1.6.8 C40 (Concreto Estrutural)

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Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 40 MPa Fator gua / cimento: 0,42; Cimentos a ser empregados: ver item 7.1.2 Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 2% da massa do cimento conforme item 7.1.4. NOTA: recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias. 7.1.6.9 C40SA (Concreto Estrutural) Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 40 MPa Fator gua / (cimento+adies+finos): 0,42; Cimentos a ser empregados: ver item 7.1.2 Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 2% da massa do cimento conforme item 7.1.4. NOTA: recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias Para aumentar a durabilidade e reduzir a penetrao dos ons cloreto, dever-se- obrigatoriamente utilizar slica ativa ou metacaulim conforme 7.1.3. NOTA: A quantidade de slica ativa ou metacaulim adicionada dever ser subtrada do peso final do cimento, para se obter a resistncia caracterstica exigida para este concreto 7.1.6.10 C40ER-SA (Concreto estrutural de endurecimento rpido para formas deslizantes) Resistncia Caracterstica aos 28 dias: fck 40 MPa Slump: 50 10mm (ou seja, concreto seco) Fator gua / (cimento+adies+finos): 0,42; Usar agregados grados de Dmax < 25mm (Brita 2), provenientes de rocha s e no reativos (RAA). Teor de argamassa seca 50% Fator gua / materiais secos 0,075 (Mantidas as demais exigncias) Incio de pega < 90min (tempo contado depois do concreto chegar ao p da construo com forma deslizante) Resistncia do concreto medida atravs de esclermetro de reflexo no concreto da obra: > 5% (Na parede, junto ao p da forma para permitir seu deslizamento) Cimento a ser empregado preferencialmente: CPV ARI RS Consumo de gua mximo por m, necessrio para reduzir riscos de retrao por secagem, deformao lenta excessiva, fissuras, e deformao: 175 kg/m (L/m). Aditivos, nas doses especificadas pelos fabricantes at um teor mximo de 1% da massa do cimento conforme item 7.1.4.

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NOTA: Deve-se tomar cuidado com aditivos plastificantes ou redutores de gua, pois podem atrasar a pega e endurecimento do concreto. recomendvel estudar a compatibilidade cimento / aditivo, seja no campo ou no laboratrio, pelo menos 14 dias antes do lanamento, verificando eventual demora exagerada na secagem medindo as resistncias da argamassa aos 3, 7 e 14 dias. No usar incorporadores de ar nem aceleradores de pega e endurecimento a base de cloretos. Para aumentar a durabilidade e reduzir a penetrao dos ons cloreto, dever-se- obrigatoriamente utilizar slica ativa ou metacaulim em propores de 5% a 6% do peso do cimento. NOTA: A quantidade de slica ativa ou metacaulim adicionada dever ser subtrada do peso final do cimento, para se obter a resistncia caracterstica exigida para este concreto. Pode ser empregado gelo em substituio parte da gua de amassamento para reduzir riscos de fissuras. Cuidar do cobrimento mnimo dos furos dos vares guias, O cobrimento dever ser no mnimo 40mm e ao retirar os vares os furos devero ser preenchidos com graute. 7.2 Revestimento anti -corrosivo para Concreto Canaletas e pisos que necessitem de proteo anti-cida ou anti-alcalina devero ser revestidas. Esto homologados os seguintes produtos: Plstico reforado com fibras de vidro composto por resina estr vinlica DERAKANE MOMENTUM 411-350 da Ashland, Composto Polimrico ARC da Chesterton (100% resina Novolac, sem solvente, bicomponentre, reforada com carga mineral) Revestimento reforado com fibra de vidro CEILCOTE da International-AkzoNobel. No caso de utilizao de plstico reforado com fibras de vidro dever ser utilizada mantas de fibra de vidro e vu sinttico. As mantas de fibra de vidro devero ter densidade de 450g/m2. Devero ser aplicadas no mnimo duas mantas. Os vus sintticos devero ser tipo Nexus ou Sontara. Para procedimento de execuo ver item 8.11. 7.3 7.3.1 Argamassas e Grautes Argamassa de cimento e areia Composta de cimento Portland, areia e gua. A resistncia dever ser no mnimo igual a da base de concreto na qual ela ser aplicada. Proporo cimento/areia dever ser 1:2. A maior dimenso dos gros de areia no dever exceder metade da menor dimenso dos nichos a serem preenchidos ou base a qual ser aplicada. A argamassa dever conter uma quantidade mnima de gua de espalhamento e aplicao e dever ser amassada, no mximo 45 minutos antes da sua aplicao.

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Aplicao: nivelamento de superfcie para apoio de peas pr-moldadas (Tampas de canaletas, vigas, etc.) ou para colar revestimentos de pisos. 7.3.2 Argamassa/ Graute cimentcio sem retrao Podem ser argamassas fluidas para verter, ou tixotrpicas para aplicar em superfcies verticais ou em fundos de vigas e lajes. Podero ser utilizados os produtos abaixo: Masterflow 490 da BASF (Para verter); Emcekrete 40 ou Emcekrete 60 da MC Bauchemie (Para verter); V-1-Grauth ou V-2-Grauth da Otto Baumgart (Para verter); Sikagrout ou Sikagrout 250 da Sika (Para verter); V-1-Grauth Tix da Otto Baumgart (Tixotrpica); Sikagrout TIX da Sika (Tixotrpica).

Podero ser utilizados outros produtos com caractersticas equivalentes. Essas argamassas devero ser empregadas seguindo estritamente as especificaes do fabricante quanto ao preparo do substrato, preparo e mistura da argamassa, aplicao e cura da mesma. Quando aplicadas sobre concreto, o mesmo deve estar isento de p, de gorduras, de partes desagregadas, saturado de gua, porm seco ao toque. A argamassa dever ter uma resistncia mnima compresso de acordo com a NBR 5739: Usos: Grauteamento de bases para equipamentos ou estruturas metlicas; Fixao de trilhos; Ancoragem de chumbadores; Reparos em concreto estrutural (Especialmente as tixotrpicas). Preenchimento de cavidades 1 dia 3 dias 7 dias 28 dias Tempo de expanso conforme catlogo do fabricante. Isenta de cloretos 20 MPa 30 MPa 37 MPa 45 MPa de 15 minutos a 2 horas ou

o catlogo do fabricante. Tempo de aplicao 20 minutos ou conforme o do fabricante. Fator gua/p 0,126 ou conforme o catlogo

Utilizar essa argamassa como graute com espessura mxima recomendada pelo fabricante.

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No caso de utilizar essa argamassa como graute com espessura superior a 6cm ou para preencher cavidades, adicionar agregado grado para preencher nichos com a finalidade de reduzir a quantidade de material empregado, bem como a possibilidade de fissurao. As propores de aditivos devero seguir as especificaes do fabricante. O grauteamento de mquinas ou placas de suporte deve ser obrigatoriamente feito aps o grauteamento das ancoragens, quando o ar dos nichos j tenha sado e no exista possibilidade de que fique ar preso, formando bolhas. 7.3.3 Argamassa / graute a base de resinas (Argamassa de ancoragem) A base dessa argamassa uma resina epxi ou de polister. Estes produtos devero ser empregados seguindo estritamente as especificaes do fabricante quanto ao preparo do substrato, preparo e mistura da argamassa, aplicao e cura da mesma. Quando aplicados sobre concreto, o mesmo estar completamente secos e curados, sem perda de partculas, poeira, pasta de cimento ou pingos de leo. Devem ser utilizadas sempre argamassas de endurecimento normal (Produtos de endurecimento rpido devem ser estritamente evitados). Podero ser utilizados os produtos abaixo: HVA, HY-150 e RE-500 da Hilti (Tixotrpica); Anchorflow EP ou Combextra EPR da ANCHORTEC (Para verter); Masterflow 211 da BASF (Para verter); Emcekrete EP da MC Bauchemie (Para verter); Sikadur 42 CL da Sika (Para verter); Sika Anchorfix 3 da Sika (Tixotrpica).

Essas argamassas devem ter alta resistncia ao arrancamento de barras ou chumbadores ancorados nos nichos por elas preenchidos. A argamassa deve ter uma resistncia compresso mnima de acordo com a NBR 5739 (Concreto Ensaio de compresso de corpos de prova cilndricos): 2 horas 4 horas 1 dia 7 dias Resistncia a Cortante (BS 2782) dias Massa especfica conforme catlogo do fabricante. 40 Validade aps mistura minutos ou conforme catlogo do fabricante. 25 a o 1,80 g/cm3 ou o 40 MPa 50 MPa 60 MPa 70 MPa 20 MPa aps 7

Utilizao: Grauteamento de bases para equipamentos ou estruturas metlicas (Para verter);

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Tixotrpico). Preenchimento de cavidades (para verter) 7.4 Estruturas Metlicas As estruturas metlicas devero ser projetadas de acordo com a NBR 8800. Para atender os requisitos da maioria das companhias de seguro, as estruturas metlicas de cobertura devero ser projetadas com tesouras em perfis laminados ou soldados e as teras, nas zonas de beiral e cumeeira, devero ser espaadas e/ou reforadas considerando a presso de vento calculada de acordo com a os Data sheets da FMGlobal. 7.4.1 Tipos de Ao As estruturas metlicas devero ser fabricadas com aos estruturais com capacidade de ductilidade e soldabilidade, de acordo com a NBR 7007, NBR 9763, ASTM e outras normas relacionadas. As seguintes especificaes de material da ASTM material devero ser empregadas: ASTM A6 Standard Specification for general requirements for rolled structural steel bars, plates, shapes and sheet piling; ASTM A36 Standard specification for carbon structural steel; ASTM A242 Standard specification for high-strength low-alloy structural steel; ASTM A307 Standard specification for carbon steel and studs, 60000PSI tensile strength ASTM A325 Standard specification for structural bolts, steel, heat treated, 120/105 Ksi minimum tensile strength; ASTM A490 Standard Specification for structural bolts, alloy steel, heat treated, 150Ksi minimum tensile strength; ASTM A500 Standard Specification for cold-formed welded and seamless carbon steel structural tubing in rounds and shapes; ASTM A501 Standard Specification for Hot-Formed welded and Seamless Carbon Steel Structural Tubing; ASTM A563-Standard Specification for Carbons and Alloy Steel Nuts; ASTM A572 Standard specification for high-strength low alloy columbiumvanadium structural steel; ASTM F436-04 Standard Specification for hardened steel washers;

Fixao de trilhos (Para verter); Ancoragem de chumbadores (Para verter e Tixotrpicos); Ancoragem de barras de ao para concreto armado (Para verter e

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Materiais com classificao em outras normas, mas com qualidade equivalente podero ser utilizados com aprovao da PROPRIETRIA. 7.5 Plstico Reforado com Fibra (FRP ou PRFV) As peas de FRP devero ser fabricadas com ncleo de fibra de vidro. O revestimento da fibra de vidro dever ser feito com resina Ester vinlica DERAKANE MOMENTUM 411-350. As peas devem ser feitas por injeo ou pultruso. Para tanques em FRP ver documento 20530.10-3000-L-0105. 7.6 7.6.1 Coberturas Telhado metlico com telha zipada e isolamento trmico Os telhados metlicos isolados devero ter: Telhas de chapa de ao zincada a quente e ps-pintada ou pr-pintada (caso seja garantida a durabilidade) no sistema coil coatingcom pintura tipo 3515 (35 micrmetros na face externa e 15 micrmetros na interna); Telha superior zipada, mnimo 0,65mm de espessura; Telha inferior, perfil trapezoidal, mnimo 0,65mm de espessura Isolamento trmico em manta de l de rocha, densidade 32kg/m 3, com espessura suficiente para obter os valores de condutibilidade trmica k, estipulados caso a caso; Espaadores: tipo cartola, em ao inox AISI 304L; Cumeeiras, rufos e pingadeiras do mesmo material e fabricante das telhas; Suportes: de ao inox 304L, com furos ovais, para permitir dilatao das telhas; Parafusos auto perfurantes e auto atarraxantes de ao galvanizado. A perfurao dos parafusos dever ser feita com as ferramentas apropriadas, calibradas diariamente, para evitar o amassamento/rompimento da borracha; Calhas: de ao zincado pr-pintado, de 0.80mm de espessura, com suportao adequada; Passarelas e sistemas de proteo contra descargas eltricas devero serem fixados ao telhado por meio de clips, nunca parafusados; Inclinao mnima: 3 %; Garantia mnima: 15 anos. Observao: Poder ser utilizada telha de alumnio natural com 1mm de espessura no lugar da telha de ao galvanizado com 0,65mm de espessura.

7.6.2

Telhado metlico zipado simples Telhas de chapa de ao zincada a quente ps-pintada ou pr-pintada (caso seja garantida a durabilidade), no sistema coil coatingcom pintura tipo 35-15 (35 micrmetros na face externa e 15 micrmetros na interna); Telha zipada com no mnimo 0,65mm de espessura; Cumeeiras, rufos e pingadeiras do mesmo material e fabricante das telhas; Suportes: de ao inox 304L, com furos ovais, para permitir dilatao das telhas

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Parafusos auto perfurantes e auto atarraxantes de ao aluminizado A perfurao dos parafusos dever ser feita com as ferramentas apropriadas, calibradas diariamente, para evitar o amassamento/rompimento da borracha; Calhas: de ao zincado pr-pintado, de 0.80mm de espessura, com suportao adequada; Passarelas e sistemas de proteo contra descargas eltricas devero serem fixados ao telhado por meio de clips, nunca parafusados; Inclinao mnima: 3 %; Garantia mnima: 15 anos. Observao: Poder ser utilizada telha de alumnio natural com 1mm de espessura no lugar da telha de ao galvanizado com 0,65mm de espessura. 7.6.3 Telhado metlico simples Telhas de chapa de ao zincada a quente ps-pintada ou pr-pintada (caso seja garantida a durabilidade), no sistema coil coatingcom pintura tipo 35-15 (35 micrmetros na face externa e 15 micrmetros na interna); Telha trapezoidal com no mnimo 0,65mm de espessura; Cumeeiras, rufos e pingadeiras do mesmo material e fabricante das telhas; Suportes: de ao inox 304L, com furos ovais, para permitir dilatao das telhas Parafusos auto perfurantes e auto atarraxantes de ao aluminizado A perfurao dos parafusos dever ser feita com as ferramentas apropriadas, calibradas diariamente, para evitar o amassamento/rompimento da borracha; Calhas: de ao zincado pr-pintado, de 0.80mm de espessura, com suportao adequada; Passarelas e sistemas de proteo contra descargas eltricas devero serem fixados ao telhado por meio de clips, nunca parafusados; Inclinao mnima: 3 %; Garantia mnima: 15 anos. Observao: Poder ser utilizada telha de alumnio natural com 1mm de espessura no lugar da telha de ao galvanizado com 0,65mm de espessura. Cobertura em Telhas Translcidas As telhas translucidas sero em policarbonato alveolar, na cor branco leitoso e devero ter a mesma seo das telhas metlicas. Dever ser preservada a qualidade do material e da instalao. 7.7 7.7.1 Fechamentos Laterais Alvenaria As alvenarias sero feitas em blocos de concreto de qualidade. Todos os blocos devero atender as normas NBR-6136, NBR-8949 e NBR-10837. Os blocos devero ter dimenses constantes de 19x19x39cm e/ou 19x19x19cm. Ref. Glasser ou equivalente. As paredes estruturais devero ser feitas com blocos estruturais com resistncia mnima a compresso de 6,0 MPa.

7.6.4

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As alvenarias estruturais tero reforos verticais e horizontais (blocos canaleta) preenchidos com concreto C 30 armado. As paredes no estruturais devero ser feitas com blocos de fechamento no estruturais com resistncia a compresso mnima de 4,0 MPa. 7.7.2 Fechamento em Telhas

7.7.2.1 Fechamento lateral metlico com isolamento Os fechamentos metlicos isolados devero ter: Telhas de chapa de ao zincada a quente e ps-pintada ou pr-pintada (caso seja garantida a durabilidade) no sistema coil coatingcom pintura tipo 3515 (35 micrmetros na face externa e 15 micrmetros na interna); Telha superior zipada, mnimo 0,65mm de espessura; Telha inferior, perfil trapezoidal, mnimo 0,65mm de espessura Isolamento trmico em manta de l de rocha, densidade 32kg/m 3, com espessura suficiente para obter os valores de condutibilidade trmica k, estipulados caso a caso; Espaadores: tipo cartola, em ao inox AISI 304L; Cumeeiras, rufos e pingadeiras do mesmo material e fabricante das telhas; Suportes: de ao inox 304L, com furos ovais, para permitir dilatao das telhas; Parafusos auto perfurantes e auto atarraxantes de ao galvanizado; Calhas: de ao zincado pr-pintado, de 0.80mm de espessura, com suportao adequada; Passarelas e sistemas de proteo contra descargas eltricas devero serem fixados ao telhado por meio de clips, nunca parafusados; Inclinao mnima: 3 %; Garantia mnima: 15 anos. Observao: Poder ser utilizada telha de alumnio natural com 1mm de espessura no lugar da telha de ao galvanizado com 0,65mm de espessura. 7.7.2.2 Fechamento Metlico Simples Telhas de chapa de ao zincada a quente ps-pintada ou pr-pintada (caso seja garantida a durabilidade), no sistema coil coatingcom pintura tipo 35-15 (35 micrmetros na face externa e 15 micrmetros na interna); Telha zipada com no mnimo 0,65mm de espessura; Cumeeiras, rufos e pingadeiras do mesmo material e fabricante das telhas; Suportes: de ao inox 304L, com furos ovais, para permitir dilatao das telhas Parafusos auto perfurantes e auto atarraxantes de ao aluminizado; Calhas: de ao zincado pr-pintado, de 0.80mm de espessura, com suportao adequada; Passarelas e sistemas de proteo contra descargas eltricas devero serem fixados ao telhado por meio de clips, nunca parafusados; Inclinao mnima: 3 %; Garantia mnima: 15 anos. Observao: Poder ser utilizada telha de alumnio natural com 1mm de espessura no lugar da telha de ao galvanizado com 0,65mm de espessura.

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7.7.2.3 Fechamento em Telhas Translcidas As telhas translucidas sero em policarbonato alveolar, na cor branco leitoso e devero ter a mesma seo das telhas metlicas. Dever ser preservada a qualidade do material e da instalao. 8 8.1 ESPECIFICAES CONSTRUTIVAS Atendimento s Normas Todas as normas, especificaes e documentos listados no item 5 Documentos de Referncia devero ser estritamente seguidos. Todas as normas relacionadas com a construo civil, ensaios de materiais ou componentes e especificaes de materiais devem ser atendidas e est na responsabilidade da CONTRATADA demonstrar, a sua custa, o atendimento dessas normas. 8.2 Segurana A CONTRATADA deve ser o nico responsvel pela segurana de toda a equipe, pessoas terceirizadas e todos os trabalhadores envolvidos na execuo de servios e trabalhos necessrios para atender a finalidade do contrato, tanto para trabalhos temporrios como escoramento temporrio de valas ou fundaes, andaimes, drenagem, pavimentao, quanto para trabalhos permanentes, o objeto final de seu escopo. A responsabilidade no poder ser transferida e inclui todos os equipamentos, construes e instalaes envolvendo qualquer ocorrncia associada aos trabalhos e servios objeto desse fornecimento. A CONTRATADA tem que prover, por custa e responsabilidade prpria, todos os recursos humanos, materiais e equipamentos para assegurar e garantir a segurana. Devero ser atendidas todas as normas brasileiras do Ministrio do Trabalho. 8.3 Levantamento Topogrfico A CONTRATADA dever prever como inclusa no seu escopo e oramento uma equipe de topografia completa, incluindo equipamentos, totalmente dedicada durante a construo do site. A calibrao dos equipamentos dever ser mecnica. Toda a documentao dever ser includa no Data Book. 8.4 Terraplenagem

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As reas alocadas para a implantao dos EPCs sero entregues terraplenadas na elevao final de projeto definida para cada EPC. A CONTRATADA responsvel por executar alguns ajustes que se faam necessrios para obteno dos nveis finais para as construes e arruamento interno. As CONTRATADAS EPC sero tambm responsveis por executar a drenagem interna da sua planta e pelo acesso para trabalhar no site durante a construo, dentro dos limites de bateria. Dever ser considerado o movimento de terra proveniente de escavao para fundaes, escoramento de valas, drenagem pluvial, transporte de material excedente para bota fora e transporte de solo importado de jazida. Devero ser considerados ainda todos os acessos, pavimentos, controle tecnolgico e todos os trabalhos temporrios ou definitivos e construes necessrias para executar o objeto do contrato. Dessa maneira, todas as construes temporrias na fbrica (taludes, escoramentos temporrios de vala, armazenamento de solo, acessos, pavimentao, drenagem, rebaixamento do lenol fretico, etc.), reas de emprstimo e bota-fora e tambm seus respectivos projetos so de responsabilidade nica e exclusive da CONTRATADA. Os solos de aterro e reaterro devero ser obtidos em jazida localizada dentro da rea da fazenda Santa Vera. A rea de bota-fora ser a 2 Km do limite da fazenda. Os reaterros devero ser executados com solos de qualidade atestada, importados de rea de jazida, sem contaminao. A densidade de compactao dever ser 98% do Proctor Normal com desvio de umidade de 2%. No final dos trabalhos, a CONTRATADA dever aplicar proteo em hdro-semeadura nas reas de emprstimo e bota-for a, evitando o acmulo de gua e eroses. 8.5 8.5.1 Fundaes Fundaes Profundas Fundaes Profundas podero ser necessrias por razes geotcnicas. Nesse caso, a utilizao de fundaes profundas dever ser confirmada por um relatrio geotcnico de engenharia de fundaes. As fundaes profundas devero executadas conforme norma ABNT NBR-6122. Podero ser em estacas perfuradas tipo hlice contnua, estacas perfuradas com uso de lama bentontica, estacas tipo Franki, estacas pr-moldadas, estacas raiz ou estacas metlicas. Aps a execuo do estaqueamento e antes do arrasamento das estacas, a CONTRATADA dever fazer um cadastramento da execuo e dever submeter anlise do projetista em todos os casos onde for observado um desvio localizado superior a 10% do dimetro da estaca ou 1% da inclinao de projeto da estaca. Devero ser previstos para as estacas, ensaios esttcos e dinmicos (Pile Integrity Test PIT), de acordo cm a tabela seguinte:

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Estruturas Base da Secadora, Turbina Digestores, caldeiras

PIT 10% das estacas 10% das estacas

Testes de carga Esttica 2% das estacas 1% das estacas

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Tanques, prdios

5% das estacas

0,5% das estacas

20530.10-3000-L-0600 69

8.5.2

Blocos para cabea de estacas / Bases de equipamentos / Fundaes Diretas As fundaes de concreto (blocos de cabea de estacas, fundaes diretas e bases para equipamentos) podem ser feitas com formas de tbuas de madeira ou de compensado sem resinar. O tipo de concreto dever ser conforme tabela do item 8.7.3. O cobrimento mnimo das armaduras dever ser conforme item 8.6.8. Antes do lanamento do lastro de concreto na cava, as condies de apoio da fundao devero ser inspecionadas e liberadas pelo controle de qualidade da CONTRATADA, atestando o atendimento de todas as condies de apoio consideradas no projeto. Quando a concretagem feita diretamente no solo escavado, o solo dever ser saturado com gua e bem compactado, ou como alternativa, o solo poder ser coberto com manta PVC reforada. Para o lanamento do concreto no solo, sem o uso de formas, o cobrimento das armaduras dever ser no mnimo 70mm. Em todos os casos ser efetuada cura mida ininterrupta, at a data em que o concreto atinja uma resistncia de 18 MPa, comprovada por ruptura de corpos de prova.

8.5.3

Ensaios Pelo menos 7 (sete) dias antes de se iniciar a execuo das fundaes a CONTRATADA deve apresentar o cronograma de execuo dos ensaios, testes de integridade (PIT), ensaios de carregamento dinmico, ensaios de carga esttica indicando os sistemas de reao, quantidade e dimetro das estacas, as cargas mximas dos ensaios e o cronograma de execuo desses ensaios. As fundaes profundas devero ter seu desempenho confirmado no comeo da construo atravs da execuo de ensaios de carga esttica e/ou de carga dinmica, para uma porcentagem representativa de estacas, para cada construo. Obrigatoriamente, 50 % dos ensaios devem ser feitos antes da execuo das fundaes da edificao ou grupo de bases de equipamentos pesados, no intuito de se verificar previamente (calibrar) o modelo de clculo e os procedimentos construtivos adotados.

8.6

Concreto Todo o concreto dever atender as normas ABNT, serem preparados em usina de concreto e dosados em massa. Concretos dosados em volume no sero aceitos. A CONTRATADA dever submeter aprovao todos os materiais utilizados no concreto: cimentos, agregados, areia, aditivos, slica ativa etc. O concreto dever atingir a resistncia especificada no item 7.1.6, especificada em cada projeto.

8.6.1

Plano de Concretagem

O plano de concretagem dever considerar:

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Ordem de concretagem das partes da estrutura; Volume a concretar e durao da concretagem; Equipamentos de mistura, transporte, lanamento, adensamento e pessoal necessrio Trao mais adequado a cada parte da estrutura, assim como os traos especiais, como, por exemplo, os destinados aos locais de armadura muito densa; Intervalo mnimo e mximo entre duas concretagens de partes contguas; Que dever evitar-se junta de concretagem na laje de fundo e concretar as lajes junto com as msulas; Juntas de concretagem, de retrao, de dilatao; Detalhamento das juntas e seu processo construtivo; Prazo de liberao para o uso

8.6.2

Preparao para lanamento Dever-se- considerar que: Nenhum concreto ser lanado at que todo o trabalho de formas, de instalaes de peas embutidas, de preparao das superfcies das formas e de armao, tenha sido aprovado; Nenhum concreto ser lanado em gua; Superfcies porosas nas fundaes sero completamente umedecidas, de modo que a gua do concreto fresco recm lanado no seja absorvida; Todas as infiltraes de gua sero drenadas por meio de drenos de brita, ou cascalho.

8.6.3

Lanamento Durante a concretagem O lanamento dever impedir a segregao do concreto e a modificao da relao gua/cimento. Dever-se- considerar que: O concreto ser lanado somente com tempo seco no caso de pisos e/ou fundo de tanques; Nunca se far lanamento aps o incio de pega; Nunca se utilizar concreto remisturado; Quanto maior a altura de queda livre ou lanamento do concreto, maior deve ser o teor de argamassa do trao; Em peas estreitas e altas, o concreto dever ser lanado atravs de "janelas", ou por meio de funis ou trombas; Cuidados especiais devero ser tomados quando o lanamento se der em ambiente com temperatura inferior a 10 C ou superior a 40 C; No caso de lanamento de concreto por intermdio de bombas, os equipamentos propulsores sero instalados em posies tais que no causem danos ao concreto j lanado, e os condutos sero colocados de modo a evitar a segregao do concreto nas formas. No caso de pisos no ser permitido o bombeamento do concreto. O lanamento do concreto dever obedecer a seguinte sistemtica: conferir as medidas e elevaes, a disposio e o alinhamento das formas; limpar o interior das formas e vedar as juntas; molhar as formas at a saturao;

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Lanar o concreto logo aps o amassamento, no sendo permitido entre o fim deste e o lanamento, intervalo superior a uma hora. Em caso de agitao mecnica, esse prazo ser contado a partir do fim da agitao. Com o uso de retardadores de pega, este prazo poder ser aumentado de acordo com as caractersticas do aditivo; Colocar o concreto em sub-camadas contnuas, aproximadamente horizontais, e com espessura mxima de 0,50 m, a fim de que seja garantido o monolitismo entre subcamadas sucessivas; Concretar as superfcies inclinadas das partes mais baixas para as mais altas. A consistncia do concreto deve ser compatvel com a inclinao, a fim de que seja evitada a segregao por gravidade.

8.6.4

Adensamento a operao que consiste em eliminar os vazios da massa de concreto, tornando-a mais compacta e, portanto, mais resistente, menos permevel e mais durvel Durante e imediatamente aps o lanamento, o concreto deve ser vibrado contnua e energicamente por meio de equipamento apropriado. O adensamento deve ser cuidadoso para que o concreto envolva completamente a armadura e atinja todos os recantos da forma, expulsando o ar; Devem ser tomadas precaues necessrias para que no se altere a posio da armadura, nem se formem ninhos de agregados; O adensamento mecnico com o vibrador de agulha dever obedecer s seguintes regras gerais: as camadas devem ter espessura mxima de 50cm; a vibrao deve ser feita a uma profundidade no superior ao comprimento da agulha do vibrador; as distncias entre os pontos de aplicao do vibrador devem ser da ordem de 6 a 10 vezes o dimetro da agulha ( 1,5 vezes o raio de ao); a vibrao deve ser evitada em pontos prximos s formas (menos de 10cm); colocar a agulha na posio vertical, mas caso no seja possvel, inclin-la at um ngulo de 45o; Introduzir a agulha na massa do concreto rapidamente, retirando-a lentamente para evitar a formao de buracos que se enchem de pasta. O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 ou 3 segundos at 10 ou 15 segundos, exigindo-se maiores tempos para concretos mais secos; O excesso de vibrao produz segregao do concreto, ficando as partes inferiores com mais pedra, e argamassa ou nata em excesso na superfcie; Sempre que se estiver vibrando uma camada, deve-se fazer com que a agulha atinja a camada subjacente, para assegurar a ligao entre as duas; O tempo de vibrao depende de diversos fatores, como: frequncia de vibrao, abatimento do concreto, forma dos agregados e densidade da armadura; Para a concretagem de pisos, alm do adensamento por meio de vibrador por imerso, dever ser utilizada rgua vibratria, passeio rpido, para levantar a nata do concreto, a fim de permitir o salgamento do agregado da camada de alta resistncia. Dever ser evitado o contato da agulha do vibrador com as barras da armadura;

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Quando se utilizarem vibradores de imerso, a espessura da camada dever ser aproximadamente igual a do comprimento da agulha; se no puder atender a esta exigncia no dever ser empregado este equipamento; Os vibradores de parede s devem ser usados se forem tomados cuidados especiais no sentido de evitar que a forma e armadura saiam de posio; A revibrao do concreto consiste em tornar vibrar o concreto antes que seja iniciada a pega e depois de passado algum tempo do lanamento e do primeiro adensamento. Quanto mais tempo decorrer at a revibrao, dentro de certo limite, desde que o concreto ainda permita a introduo do vibrador, maior o efeito sobre a resistncia, alm da vantagem de se obter uma correo das conseqncias da exsudao. 8.6.5 Acabamento superficial O acabamento do concreto fresco dever ser feito com rguas de madeira apoiada nas guias mestras e, em seguida, executado um acabamento final com desempenadeira de madeira; Todas as superfcies de concreto devero ter acabamento liso, limpo e uniforme, e apresentar a mesma cor e textura das superfcies adjacentes. Portanto, para evitar variaes de colorao e textura, ser empregado cimento de uma s marca e agregados de uma nica procedncia. O concreto aparente dever ter uma superfcie completamente lisa e homognea. Qualquer imperfeio que possa apresentar (cor no homognea, bicheiras, etc.) dever ser reparada s custas da contratada, por meio de estucagem com argamassa de cimento da mesma cor e textura do concreto exposto circundante. 8.6.6 Cura fundamental curar cuidadosamente o concreto durante o perodo de endurecimento para evitar a retrao hidrulica nas primeiras idades, quando a resistncia do concreto ainda pequena. A cura deve impedir no s a brusca sada da gua evaporvel do concreto, como a deposio de elementos agressivos diretamente sobre a superfcie das peas nas primeiras idades. Todo o concreto dever ser curado e protegido durante sua cura(contra o sol, vento e chuva) logo aps o acabamento da superfcie e a remoo das formas por um mtodo ou combinao de mtodos. A CONTRATADA dever ter todos os equipamentos e materiais necessrios para uma adequada cura do concreto, disponveis e prontos para uso antes do incio da concretagem; A cura ser iniciada logo aps a pega e mantida durante 7 (sete) a 30 (trinta) dias. Pode ser feita por molhagem contnua das superfcies expostas do concreto; neste caso a quantidade de gua necessria cura indefinida. A gua utilizada ser potvel, sendo proibido o uso de gua do mar ou de subsolo, ricas em sais e outros agentes agressivos. Deve estar temperatura de 10oC em relao da superfcie do concreto, para evitar-se o choque trmico; Proteo por tecidos de aniagem, papel ou por camada de areia mantida saturada; Lonas plsticas ou papis betumados impermeveis, mantidas sobre as superfcies expostas; devem ser de cor clara para evitar o aquecimento do concreto e a subseqente retrao trmica;

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Somente ser permitida a cura qumica do concreto com agentes a base de parafina. Em paredes e pilares desformados a cura qumica dever ser feita antes dos tempos da tabela abaixo e em pisos imediatamente aps a concretagem e durante as 4(quatro) primeiras horas, aps as quais dever ser feita a cura mida conforme a tabela abaixo. O tempo de cura dever estar condicionado atividade do cimento empregado, bem como s condies de exposio, a aerao e insolao a que a pea ficar exposta. recomendvel adotar os tempos mnimos apresentados:

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Tipo de cimento

Tempo de cura em dias

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Portland comum (CPII) Alto forno (CPIII) Pozolnico (CPIV)

7 a 10 10 a 15 20 a 30

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Estruturas de concreto feitas com concretos C30 e C30SA devem ter cura mida at se obter uma resistncia de 18 MPa. Estruturas de concreto feitas com concreto C40 e C40SA devem ter cura mida at se obter uma resistncia de 25 MPa . No ser admitido iamento de peas pr-fabricadas, antes de ter sido atingida essa resistncia.Dever ser ensaiado o mdulo de elasticidade do concreto, de maneira a ser comprovado o fcj para iamento das peas pr-moldadas. Concretos do tipo SA ou reas de grande extenso,como pisos, requerem cura rigorosa, preferencialmente com a utilizao de sistemas de molhagem contnua. 8.6.7 Fissurao Para todas as estruturas, devero ser verificadas em clculo as aberturas de fissuras e essas devero estar de acordo com os limites permitidos da NBR6118. Para obras hidrulicas (estruturas de conteno de lquidos) a abertura de fissuras dever ser limitada a 0,1mm (wk