01 Ebook - O que é arqueologia

10
1 Aula Didática - Plataforma de Inclusão Digital de Patrimônio Cultural Aula 1 - O que é arqueologia? Conheça a DOCUMENTO: http://arqueowork.com/

Transcript of 01 Ebook - O que é arqueologia

  • 1

    Aula Didtica - Plataforma de Incluso Digital de Patrimnio Cultural

    Aula 1 - O que arqueologia?

    Conhea a DOCUMENTO: http://arqueowork.com/

  • 2

    Ol Pessoal estes so nossos novos amigos que iro nos acompanhar nas prximas aulas:

    Meu nome Patrcia, sou

    descendente de italianos e moro

    no Rio.

    Meu nome Seu Z, sou caiara.

    Meu nome Eugnio, sou Mineiro

    e trabalho como engenheiro no Rio.

    Meu nome Janana, fao parte

    da comunidade afrodescendente aqui

    no Rio.

    Meu nome Kauan, sou descendente de

    indgenas e moro no Rio.

  • 3

    Desde tempos mais antigos, o homem vem evoluindo e transformando o meio ambiente. Nesse processo evolutivo a criao e transformao dos objetos esto ligados, pois a funo e usos dos objetos podem contar a histria dos grupos humanos que os produziram desde tempos mais remotos da humanidade - so como documentos que informam sobre os modos de vida do homem num determinado espao e tempo.

    Para entender melhor sobre essa relao homem e objeto a ARQUEOLOGIA a cincia que busca, por meio de estudos rigorosos, reconstruir e interpretar os objetos, aqui chamados de vestgios materiais, deixados pelo homem ao longo do tempo, seja em perodos Pr- histricos ou histricos.

    Arqueologia vem do grego que significa: Arkhaios ( antigo) e logos ( conhecimento, estudo). Portanto , arqueologia o estudo do que antigo.

  • 4

    Esses objetos feitos pela mo do homem podem ser pedras lascadas e polidas, potes, panelas de cermica, fogueiras, cascas de moluscos, cachimbos, garrafas de vidro, ossos, antigas habitaes, arte rupestre, louas e tantos outros encontrados no solo ou na gua.

    Estudando esses objetos associados ao meio ambiente os arquelogos ( profissional que estuda arqueologia) podem entender uma sucesso de informaes sobre os grupos humanos que os produziram, como por exemplo: as formas, os usos, as tecnologias e sua evoluo, os costumes e hbitos de quem viveu em um determinado territrio.

  • 5

  • 6

    Como e quando surgiu a arqueologia?Teve incio por volta do sculo XVI a XVIII, impulsionado por colecionadores de artefatos exticos, onde se comeou a despertar o interesse para entender a evoluo humana.

    Muitos dos colecionadores que colhiam esses objetos dedicavam o seu tempo para organiz-lo por categorias ou colees no sentido de explorar o passado, alguns produziam dicionrios ou escreviam enciclopdias a respeito de suas descobertas. Essas colees eram levados, principalmente, para gabinetes de curiosidades ( como um bazar de coisas antigas) e museus.

    No final do sculo XIX, na Europa, estudiosos preocuparam-se em estudar os objetos numa perspectiva cientfica para identificar grupos humanos pr-histricos, estabelecendo suas origens. A partir disso, foram surgindo mais estudiosos com metodologias diferentes, cada vez mais abrangentes, mas todas com um objetivo comum compreender o passado humano e estabelecer relaes com o tempo presente.

    Surgindo desde ento a Arqueologia.

  • 7

    Por que importante se interessar pelo passado?Devemos comear pela pergunta. Quem somos ns? Para responder a essa pergunta indispensvel saber o que o homem vem fazendo desde o seu aparecimento na terra. Os estudos revelam que na evoluo do gnero homo ( homem), o nico que sobreviveu foi o Homo Sapiens, o homem de hoje, que somos ns. Ele surgiu na frica a cerca de 200 mil anos e se espalhou por todos os continentes do planeta. Os estudos ainda revelam que ele chegou aqui no Brasil a pelo menos 30 mil anos, na regio da Serra da Capivara no Piau.

  • 8

    Apesar de ser uma espcie nica, os homens que habitam as diferentes parte do planeta tem culturas muito diferentes, por isso importante entendermos de onde viemos, para onde fomos, o que nos tornamos e o que seremos no futuro. E os estudos arquelogos ajudam a responder essas perguntas.Junto a esses estudos possvel sabermos, ainda, como era o meio ambiente em tempos antigos: frio, quente, os tipos de plantas, as formas de habitao, os tipos de alimentao, os tipos de objetos, os tipos de animais e assim por diante.

  • 9

    Nossa prxima Aula ir apresentar os mtodos do estudo arqueolgico, no perca!!!

  • 10

    REFERENCIAL BIBLIOGRFICO

    ALARCO, J. (1996). Por uma conciliao das Arqueologias. Edies Afrontamento. Portugal.DE FILIPPO, R. ( 2011). A Arqueologia passo a passo. Tradio de Joana Anglica d Avila Melo. So Paulo: Claro Enigma, 2001.DOHMANN, M. (2013). Experincia Material. A Cultura Do Objeto. Editora Rio Books, Rio de Janeiro. FUNARI, P. P. A. (1998). Arqueologia. Ed. tica, So Paulo. FUNARI, P. P. A., ROBRAHN-GONZLEZ, E. M. (2008). Ethics, Capitalism and Public Archaeology in Brazil. Histria, 27(2), 13-30. HODDER, I. (2001) Archaeological Theory Today. Polity Press.JORGE, V. O. (2000). Arqueologia, patrimnio e cultura. Editora Instituto Piaget, Lisboa. KILPATRICK, S., BARRETT, M., JONES, T. (2003). Defining Learning Communities, Educational Research, Risks and Dilemmas, New Zealand, Australian Association for Education Research Conference, Auckland.LUZ, A. A. (2013). Prefcio. A Experincia Material: A cultura do Objeto. DOHMANN, Marcus. (Ed..).: Rio Books,p15. Rio de JaneiroORSER JR, C. E. (1992). Introduo arqueologia histrica. Oficina de Livros, Belo Horizonte. ROBRAHN-GONZLEZ, E. M. (1999-2000). Arqueologia em Perspectiva: 150 anos e prtica e reflexo no estudo de nosso passado. Dossi antes de Cabral. Revista USP, 44,10-31. So Paulo.RODRIGUES, M. H. Da S. G. (2015). A Sustentabilidade Cultural Das Comunidades No Campo Do Patrimnio Arqueolgico E Histrico Cultural No Brasil: Breves Consideraes. In: FUNARI, P.P A., CAMPOS, J. B., RODRIGUES, M. H. da S. G.. ( Eds) Arqueologia Pblica e Patrimnio: Questes Atuais. Rodrigues. 1:72-96. SC: UNESC. Cricima.2015.RODRIGUES, M. H. da S. G.(2011). Parque Nacional Serra da Capivara: Educao, Preservao e Fruio Social. Um estudo de caso em Coronel Jos Dias - Piau. 2011. Dissertao (Mestrado Erasmus Mundus em Arqueologia Pr-Histrica e Arte Rupestre) 167p. Universidade Trs-os-Montes e Alto Douro, Portugal. SWINNEN, C. ( 2010) A Pr-Histria passo a passo. Traduo de Hildegard Feist. So Paulo: Claro Enigma, 2010.