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 PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – REDE TELEFONI CA METÁL ICA CAPÍTULO SEGUNDO REDE TELEFONICA METÁLICA SISTEMA DE REDE A rede telefônica local de uma comunidade difere das outras principais redes (Ex: para gás, eletricidade, água, etc.) visto que cada assinante necessita a Central Telefônica. A construção da rede telefônica, a principio, seria algo simples, se não fosse necessário calcular as futuras mudanças nas quantidades e na localização geográfica dos assinantes. Na prática, entretanto, a rede tem que ser construída com certa reserva para as futuras expansões. A maneira de fazer esta reserva, apropriada a necessidade de fácil acesso e o custo mais baixo possível, tem tornado a construção da rede um complicado problema técnico - econômico. A importância do problema é assinalada pelo fato de que o custo da rede constitui mais da metade do capital de todo o plano telefônico. Existem vários sistemas de construções que são utilizados em diferentes regiões. A seguir serão dadas informações dos diversos sistemas. SISTEMA RÍGIDO No Sistema Rígido, os pontos de distribuição são conectados diretamente ao quadro de distribuição geral do centro telefônico, por meio de cabos. Cada ponto de distribuição é conectado ao centro telefônico por meio de um número individual igual a capacidade do ponto de distribuição. A rede da linha de assinantes, desta maneira, é dividida em dois grupos independentes, a saber: 1 – Laterais - entre o centro telefônico e os pontos de distribuição. 2 - Linha de Assinante - entre os pontos de distribuição e as propriedad es do assinante. Contra a simplicidade do sistema rígido temos as seguintes desvantagens: baixa flexibilidade e a necessidade de uma margem muito grande de pares de reserva. Por estas razões o sistema rígido geralmente fornece uma rede cara, e na prática ele é utilizado apenas em comunidades pequenas e nas vizinhanças de grandes centros telefônicos. 1 PONTO DE DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIDOR PRINCIPAL

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PEDRO DE ALCÂNTARA NETO – REDE TELEFONICA METÁLICA

CAPÍTULO SEGUNDO

REDE TELEFONICA METÁLICA

SISTEMA DE REDE

A rede telefônica local de uma comunidade difere das outras principais redes (Ex: para gás, eletricidade,água, etc.) visto que cada assinante necessita a Central Telefônica.

A construção da rede telefônica, a principio, seria algo simples, se não fosse necessáriocalcular as futuras mudanças nas quantidades e na localização geográfica dosassinantes. Na prática, entretanto, a rede tem que ser construída com certa reserva paraas futuras expansões. A maneira de fazer esta reserva, apropriada a necessidade de fácilacesso e o custo mais baixo possível, tem tornado a construção da rede um complicadoproblema técnico - econômico. A importância do problema é assinalada pelo fato de queo custo da rede constitui mais da metade do capital de todo o plano telefônico. Existemvários sistemas de construções que são utilizados em diferentes regiões. A seguir serãodadas informações dos diversos sistemas.

SISTEMA RÍGIDO

No Sistema Rígido, os pontos de distribuição são conectados diretamente ao quadro de distribuição geraldo centro telefônico, por meio de cabos.

Cada ponto de distribuição é conectado ao centro telefônico por meio de um número individual igual acapacidade do ponto de distribuição.

A rede da linha de assinantes, desta maneira, é dividida em dois grupos independentes, a saber:

1 – Laterais - entre o centro telefônico e os pontos de distribuição.

2 - Linha de Assinante - entre os pontos dedistribuição e as propriedades do assinante.

Contra a simplicidade do sistema rígidotemos as seguintes desvantagens: baixaflexibilidade e a necessidade de umamargem muito grande de pares de reserva.

Por estas razões o sistema rígido geralmentefornece uma rede cara, e na prática ele éutilizado apenas em comunidades pequenase nas vizinhanças de grandes centrostelefônicos.

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PONTO DEDISTRIBUIÇÃO

DISTRIBUIDORPRINCIPAL

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SISTEMAS DE ARMÁRIOS

Neste sistema chamado de armários de divisão, são localizados em pontos convenientes, pontos de divisão,os quais são ao mesmo tempo os pontos de reduções dos cabos.

Neste sistema a rede da linha de assinantes é dividida em três grupos:

1. Cabos primários - (cabos principais) entre o centro telefônico e os armários de divisão.2. Cabos secundários - (cabos laterais) entre os armários e os pontos de distribuição.3. Linhas de distribuição entre os pontos de distribuição e os assinantes.

Nos armários, os cabos principais e os cabossecundários são conectados em terminais separados(caixa de terminais). A capacidade normal de armáriosvaria desde 300/400 para 600/800 pares dos cabosprimários e secundários.

No sistema de armários a área do centro telefôniconormalmente é dividida em três partes:

1. Zona interior (200-300m do DG), com os pontos dedistribuição conectados diretamente como odistribuidor principal;

2. Zona intermediária (700-1000m do DG), onde osarmários são empregados;

3. Zona onde grupos de armários de divisão são conectados aos armários de equalização (auxiliar).

No sistema de armários é usado o sistema decimal e todas as linhas são divididas em grupos constituindomúltiplo inteiro de 10 pares.

Este fato e a estrutura muito simples do sistema torna o seu manuseio extremamente simples.

SISTEMA DE MÚLTIPLOS

Este sistema possui fatores em comum com o sistemaanterior. As linhas de um ponto de distribuição não sãoacessíveis em qualquer ponto, e as facilidades paraestas linhas são providas para um ou mais pontos darede.

Neste sistema poderemos ter o método simples e duploque são usados quando o desenvolvimento uniforme éesperado ao longo da rota do cabo de distribuição.

Uma vantagem apresentada no método duplo é que um

utro fator característico do sistema é que todos os

flexibilidade apresentada por este sistema torna-o um

ste sistema é conveniente para áreas urbanas e

par poderá estar localizado em diversos locais.

Ocabos de distribuição conectados com os pontos dedistribuição são sem acessos; por esta razão todos ospares dos cabos são disponíveis em diversos pontos.

Ados mais objetivos, pois no caso de termos saturaçãode pares poderemos fazer sua transferência, no pontode distribuição laterais ou mesmo de cabos.

Esuburbanas onde as expansões são rápidas e as

flutuações de demanda são grandes. Às vezes, torna-se necessário a instalação de STUBS que facilitará oaproveitamento dos serviços em expansão. Dentro do sistema de múltiplos existem outras ramificações que

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são introduzidas para que tenhamos um aperfeiçoamento do sistema, cabendo ao projetista estudar eimplantá-lo conforme as necessidades exigidas.

PROJETO DE REDE SUBTERRÂNEA

Ao se iniciar a confecção de um projeto, existem vários fatores que são levados em consideração peloEstudo da Rede. Entre estes fatores poderemos encontrar a quantidade de telefones instalados, a instalar e

uma previsão para um período de mais ou menos 5 anos, num determinado local, etc. O próximo passo aser dado será o envio de uma das cópias deste projeto para a comprinha de distribuição elétrica que iráaprová-lo ou não. Isto é feito devido ao uso mútuo de seus postes. Caso haja necessidade de re-disposições na linha de postes, isto será feito antes do início da implantação do projeto.

Uma dessas cópias também vai para a seção de Manutenção, que irá vistoriar o local por onde passará aslinhas deste projeto, pois havendo necessidade de substituição de cabos danificados ou defeituosos nessarota já serão inclusos no projeto.

Feito isto, é decidido se o projeto terá sua realização feita por empreiteiros ou caberá ã própria empresaprestadora de serviço telefônico construí-lo. Decidido qual será o executante do projeto, serão tomadasalgumas providências relativas a fiscalização (no caso de empreiteiro), requisições de materiais,autorizações para realização de determinados serviços, etc.

CANALIZAÇÕES

Toda rota a ser seguida por um cabo subterrâneo necessitade canalização e esta correrá paralela ao eixo da rua emlinha reta entre as caixas subterrâneas e sob os leitos nãocarroçáveis.

TIPOS DE CANALIZAÇÃO

A seguir são mencionados diversos tipos de canalizações.

Primárias

São as que possuem quatro ou mais dutos de 100 mm dediâmetro externo. O número de dutos na canalização éobtido a partir de uma estimativa comercial para ospróximos 30 anos. Este tipo de canalização é projetadopara locais onde existem ou vão ser instalados cabos coracapacidade superior ou igual a 600 pares.

Secundárias

São derivações da canalização primária e possuem seis oumenos dutos de 75 mm de diâmetro externo. Este tipo decanalização é projetado onde existem ou vão ser instalados

cabos com capacidade inferior ou igual a 600 pares.

Lateral

É um caso particular de canalização secundária, projetadapara conter cabos laterais (até postes ou entradas deedifícios formada de dois dutos de 75 mm de diâmetroexterno. A terminação da canalização lateral num poste éfeita por meio de curvas de PVC rígido de 60 mm de raio.No seu trajeto vertical, o cabo telefônico deve ser protegidopor um cano de ferro galvanizado conectado a canalizaçãopor meio de uma luva de redução de ferro fundido.

ABERTURAS DE VALAS

O serviço de escavações em geral apresenta inúmeras dificuldades resultantes: da própria natureza doserviço, da natureza do solo, da ocupação do subsolo por outros serviços de utilidade pública, do tráfego deveículos e pedestres, etc. Entretanto, antes, do início de qualquer tipo de escavação será necessário a

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confecção de sondagens, que permitirá a localização de obstáculos no local do projeto e que não foiencontrado durante um estudo da superfície.

Em valas as sondagens são feitas no sentido transversal, devendo para cada lado da vala, ultrapassarcerca de 0,50 m. Essa tolerância de medida, ou seja, a ultrapassagem além da largura normal da vala podeconstatar a presença de obstáculos que dificilmente poderia ficar próximo a linha de dutos.

Após a conclusão das sondagens poderemosiniciar a escavação da vala, tomando-sealgumas precauções mesmo que o terrenoseja de boa qualidade (firme e seco), hánecessidade de o executante deixar damasao longo da vala. Estas são pequenostrechos da vala conservados com ocalçamento (cortado e mantido no local), comaproximadamente 0,50 m de terra. Suafunção é sustentar as paredes da escavação,evitando possíveis desmoronamentos.

A linha da vala deverá ser marcada no solo

antes de se iniciar a escavação; este detalheé feito com o auxílio de uma linha de nylonestendida ao longo das valas e é executadaindicações que facilitará as escavações.Iniciadas as escavações, quando estas foremmanuais, deverão ser tomadas algumasprecauções relativas a ligações de águaspluviais, ramais de esgotos, canalizações de

gás; caso tenhamos estes tipos de obstáculos, a escavação em seu redor deverá ser feita com cautela, poisdo rompimento de qualquer tipo de ligação alheia ã nossa, deveremos avisar ao setor competente para asdevidas providências.

Quanto a escavadeira mecânica, sua utilização nas áreas residenciais praticamente inexistirá, cabendo seu

uso em grandes dimensionamentos de valas em zonas onde há interferência de obstáculos. Nas áreas nãoedificadas, caso serem encontradas rochas ao longo da linha, deveremos, a princípio, fazer a deslocaçãoda linha. Na hipótese de ser inevitável este desvio, as pedras deverão ser retiradas em pequenas porçõesou com o emprego de dinamite. Só que neste caso, deverá ser feito através de um mineiro autorizado.

Antecedendo às escavações seráobrigatória à montagem de tapumes aolongo da área a ser escavada, comisso diminuímos o perigo que possaocorrer com os transeuntes, quando desua aproximação junto às valas.

Com a finalidade de escoar as águas

que certamente ficariam dentro dosdutos, é necessário, durante asescavações, fazer um declive emdireção a caixa subterrânea mais baixaou a partir de um ponto mais alto daseção em direção às caixassubterrâneas.

A vala deverá também ter um declive para a entrada dos dutos na caixa subterrânea, de acordo com asindicações dos projetos de construção.

Quando a escavação for executada em terrenos não firmes (areia, turfa), além das damas, o executanteserá obrigado a fazer escoramento ao longo da vala; este serviço pede ser parcial ou total, dependendo da

profundidade da vala. Convém lembrar que em certos locais, como as entradas de autos não poderá ficarcom valas abertas, sendo necessário a colocação de pontilhões a qualquer momento de entrada ou saídade carros.

ESCAVAÇÕES PARA CAIXAS SUBTERRÂNEAS

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Durante o estudo de campo para arealização de um projeto, já devemestar concluídos todos os detalhes(sondagens) para que durante asescavações não seja encontradosobstáculos, que certamenteinterromperia o andamento normal

das escavações. Nas caixassubterrâneas as sondagens sãoexecutadas no sentido diagonal,como mostrado na figura.

Este estudo além das sondagens se estende também, a certas pro vidências que deverão ser tomadas coma obtenção de licenças que dependem em geral de autoridades federais ou municipais, tais comodepartamentos de trânsito, de estradas de ferro e de rodagem, de obras em geral, ou mesmo departiculares. Mas, existem casos em que as sondagens realizadas não detectam os obstáculos e estes sóaparecem durante as escavações, obrigando a alterar, por vezes substancialmente, o projeto originalquanto aos afastamentos e profundidade previstos e até mesmo, em certos casos, obrigando a alterar arota. Neste caso necessário providenciar novos desenhos, com novos detalhes e novas licenças, o queacarreta inevitáveis demoras.

TIPOS DE TERRENOS

Durante as escavações, a água que é encontrada em maior ou menor quantidade no sub-solo apresentauma importância decisiva na construção das caixas, pois levando-a em consideração encontraremos trêsgrupos de sub-solo.

1. Terrenos firmes2. Terrenos médios3. Terrenos fluídos

Quanto as escavações, elas serão realizadas após a armação dos tapumes, cuja função é de evitar que aterra retirada da escavação se espalhe pelo local e também como medida de segurança aos transeuntes.

As dimensões das escavações para a construção de caixas subterrâneas vão depender do material queserá construído a caixa (tijolo, concreto simples ou armado), e também da qualidade apresentada no solo.

O tipo de calçamento existente é indicado nos desenhos e a área exata a ser removida deverá serdemarcada. Uma vez demarcada a área necessária inicia-se a remoção do mesmo.

Logo após iniciaremos praticamente as escavações que são feitas manualmente ou com escavadeirastornando-se necessário, muitas vezes, fazer a divisão da profundidade da caixa em andares, construindotablados de madeiras, para facilitar a escavação da terra.

INSTALAÇÃO DE DUTOS DE BARRO

Terminada a escavação de um lance, sãotomadas as devidas providências quantoao preparo do leito da vala onde poderáser utilizada desde areia ou terra peneiradaaté uma pequena cama da de concreto,conforme as necessidades provenientes danatureza do sub-solo, cuja função égarantir um seguro assentamento dosdutos.

Os dutos são intercalados um ao outroatravés de pinos que tem como funçãoevitar desalinhamento na linha. Na

interligação de manilhas são executadasvedações que servem para impedir apenetração de água. E logo após é feitoteste para comprovar a existência ou não

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de rebarbas nestas juntas, provenientes da vedação feita com concreto. Terminada toda a instalação de umlance teremos o aterro da vala com terra compactada e logo após é reposto o piso, caso houvernecessidade.

INSTALAÇÃO DE DUTOS DE PVC

As operações realizadas antes da instalação de dutos de PVC são idênticas às realizadas nas instalações

de dutos de barro, estas operações consistem nas escavações de valas, sondagens, etc.Para o assentamento dos tubos é utilizado areia, ou terra peneirada, que deve possuir granulaçãoadequada. A areia deve ser limpa, não possuindo impurezas em quantidade superior àquelas permitidaspela ABNT.

Na proteção é utilizado o concreto que deverá ser preparado de preferência à máquina. Os traços devolumes utilizados são respectivamente para cimento, areia e pedra britada.

1. Para o concreto de proteção inferior: traço 1:4:82. Para concreto de proteção superior e encapsulamento: traço 1:3:6

ASSENTAMENTO EM AREIA OU TERRA PENEIRADA

Usado em canalizações de até 20 furos, constituído sob leitos não carroçáveis. Nestes locais de instalaçãosão executadas as seguintes operações:

1. A regularização do leito da vala deve ser executada com uma camada de areia ou terra peneirada.

2. Após, coloca-se a primeira camada de dutos e recobre-a com areia para se obter um apoio para asdemais cariadas de dutos; este recobrimento deve serextensivo a todas as camadas existentes.

3. Uma vez lançada a última camada de dutos procede-seao recobrimento final com areia ou terra peneiradadevidamente apiloada.

4. Acima desta última camada, é colocada a proteção superiorde concreto traço 1:3:6, na espessura mínima de 7cm.

5. Em terrenos onde o leito da vala nã

 NCAPSULAMENTO EM CONCRETO

sado em canalizações construídas sob leitos carroçáveis, em cruzamentos de rodovias e ferrovias, ou

1. Após a vala ter sido devidamente nivelada, derrama-se

2. Na seqüência da montagem recobre-se a 1ª. camada de

3. Esta operação é feita logo após qualquer camada de dutos

uma linha de dutos para prédios são executados os mesmos detalhes quando da realização de uma linha

o oferece sustentação suficiente a estrutura da canalização, acamada inferior da areia deve ser substituída por uma de concreto.

E Uentão quando estas passarem próximo a arvores e instalações de outras concessionárias. As seguintesoperações constam destas instalações:

concreto até que este forme uma camada uniforme.

dutos com concreto formando um apoio para a camadaseguinte de dutos.

instalados.

LINHA DE DUTOS PARA PRÉDIOS

N

normal. Esta linha é uma canalização lateral que se origina de uma linha de dutos secundária. Ela édestinada a levar cabos de menor capacidade até a entrada de edifícios ou postes. Quando a ramificaçãofor feita para um edifício à abertura da vala irá até a entrada do edifício e se interligará com a tubulaçãoexistente no prédio.

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Já no caso de termos que fazer ramificação para a linha aérea torna-se necessário fazer a devida instalaçãode um cano de ferro junto ao poste que servirá de proteção ao cabo contra danos de origem estranhas.

LIMPEZA DE DUTOS

Esta operação é, praticamente, a última do serviço de valas, antes de puxar os cabos.

Ao iniciar os trabalhos de limpeza de dutos, é conveniente fazer uma vistoria preliminar nas caixassubterrâneas da rota a ser seguida, para verificar o estado em que se encontram as mesmas.

Os dutos a serem ocupados com os cabos devem estar limpos e isentos de qualquer corpo estranho, pois aexistência destes pode causar danos a capa protetora do cabo, que não serão notados durante ainstalação, mas que provocarão defeitos posteriores.

Basicamente a limpeza compreende a passagem de dispositivos apropriados dentro de cada furo; o mandrilé um deles, cuja função é de desobstruir quando houver irregularidades durante a instalação dos dutos.Após a limpeza dos dutos poderemos passar para a operação complementar que é o puxamento do cabo.

PUXAMENTO DE CABOS EM DUTOS

Terminada a operação de limpeza dos dutos ecaso os mesmos apresentam condições deutilização poderemos dar inicio à passagem doscabos nos mesmos. Inicialmente é feito umestudo sobre qual furo escolher, de tal maneiraque não impeça o bom andamento dos serviçosprestados pelo emendador, ou seja, no instantede puxamentos ou emendas que serãorealizados num futuro próximo em caso deexpansão do serviço telefônico. Quanto àutilização dos equipamentos a seremempregados, isto depende do tipo e capacidadedo cabo utilizado, podendo variar, para tanto, os

equipamentos.

Nos cabos de pouca capacidade (poucos pares)seu puxamento é simples e podendo as vezesser feitos a mão, somente com o auxílio de cabosde aço e camisa puxadeira.

Já nos cabos onde prevalece o grande númerode pares e com isso aumenta consideravelmenteo seu peso; torna-se necessário o emprego decarros guinchos para vencer a resistênciaoferecida pelo cabo e também para coordenartodos os movimentos da referida operação.

Após o surgimento da ponta do cabo no primeiro duto é feito seu puxamento até o centro da câmara deserviço onde deverá ser deixado certa sobra para a confecção de emendas, ou serviços adicionais nasampliações futuras.

Quando as metragens dos cabos que vem enrolado na bobina for maior que o apresentado no lance torna-se necessário fazer a devida isolação da ponta, onde foi realizado o corte. Esta operação assegura acompleta vedação do cabo em casos de infiltração de água na caixa subterrânea.

TERMINAÇÃO DE CABOS NO INTERIOR DE PRÉDIOS

A distribuição dos pares telefônicos para os assinantes situados em edifícios se faz através da interligaçãodos fios com os blocos de ligação situados nas respectivas caixas. Dependendo da altura do edifício ou da

grande demanda de telefones poderemos ter várias caixas cuja finalidade será de interligar os pares ousimplesmente facilitar o puxamento do cabo quando o mesmo for de grande extensão. Estas caixas sãoconstruídas mediante estudo realizado nas plantas dos edifícios, antes da sua construção.

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O cabo vindo da rua (com revestimento de chumbo ou com a capa APL), se une com o cabo interno(revestimento de plástico) formando uma emenda dentro da caixa. Os pares do cabo interno serão ligadosnos blocos terminais e estes receberão os fios vindos do aparelho do assinante.

Nos casos em que elas servem apenas para facilitar apassagem dos cabos em um lance, receberá o nome decaixa de passagem, pois não existirá emendas nem blocos

de ligação. No seu interior deverá conter o seu número e acontagem dos referidos pares. Com isso tornará maisacessível qualquer tipo de serviço que for realizado.

ACEITAÇÃO DE LINHAS DE CABOS

Além dos testes realizados no decorrer de uma obra, desde aconfecção das linhas até o teste elétrico dos parestelefônicos, torna-se necessário fazer um teste final parasaber das condições de funcionamento de uma redetelefônica. Mesmo durante a composição dos pares ouextrusão da capa protetora, os cabos podem sofrer certasvariações mecânicas que se caracterizam por defeito quando

da instalação ou aceitação elétrica dos pares.Durante a fabricação é deixado alguns pares extras, com aver na sua confecção.finalidade de cobrir algum defeito que possa ha

quantidade de defeitos, após serem feitos

eralmente a realização dos testes se iniciaa

Tipos de Testes

ão os seguintes os testes que são realizados na aceitação

. Identificação e continuidade

. Testes de corrente contínua

- Resistência de Isolaçãor

. Teste de corrente alternada

- Perda a 800 Hz

ncia

ROJETO DE REDE AÉREA

epois de concluído os serviços relacionados com a quantidade

de telefones a instalar ê feito um estudo

stes pontos estudados vão desde a existência ou não de postes até o estado de conservação dos

Atodos os deverá estar contido na faixa de 1%com relação a sua capacidade. Isto, devido ascaracterísticas dos cabos de 51 até 2424pares.

G  juntamente com o decorrer dos serviços realizados n rota, ou seja, a medida que vão sendo

confeccionadas as emendas podemos também iniciar os testes. Ex:

Selétrica de rede:

1 2 ab - Resistência ôhmica do pa

c - Desequilíbrio resistivo

3 ab - Diafonia a 800 Hzc - Resposta em freqüêd - Ruído

P D

do campo que visa conhecer todos os pontos que determinará ocaminho que a rota deverá seguir.

Eacessórios que servem para a fixação do cabe. E caso for encontrado alguma irregularidade como:

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a - Poste em mal estado de conservação

cessórios de fixação em mal estado de conservação

erá necessário fazer indicações no projeto quanto a sua remoção ou substituição. Nos casos da falta de

REPARAÇÃO DE POSTES

raçada a rota por onde passará a linha de cabos é executada uma inspeção nos postes, que têm por

ispositivos

seguir são mencionados alguns dispositivos utilizados e suas funções.

raçadeiras - duas alças que envolvem o poste e serve para dar fixação as

irantes - pequeno pedaço do mensageiro que envolve o poste garantindo

ensageiros - lances de cordoalha que vão de um poste a outro cuja função

hapa de Declive - colocada entre o mensageiro e o cabo é usada para

tualmente as linhas de cabos são instaladas em postes de cimento. Estess

INHAS E INSTALAÇÃO DE POSTES

stabelecido o local para a confecção do projeto a primeira providência a ser tomada é pela existência ou

sse uso mútuo de postes visa um melhor aproveitamento das instalações na rede aérea. Esse contrato

IPOS DE POSTES

ntre os postes comuns de concreto e madeira utilizados na sustentação de linhas e cabos poderemos

OSTE DE CONCRETO

stes tipos de postes são utilizados nas cidades e servem para sustentação de cabos de múltiplos pares.

OSTE DE MADEIRA

b - Instalação inadequada dos postes

A Sposte caberá esta operação ser realizada pela companhia de energia elétrica ou pela própria companhia,

antes de serem iniciados os serviços de construção da rede. Todavia, quando se tratar de serviços onde asua conclusão envolva a participação de órgãos públicos, o mesmo só será realizado com uma devidaautorização dada pelos setores competentes através de licença, isto facilitará todo o andamento doserviço.Cabe também salientar que toda alteração que possa haver em ruas ou avenidas (alargamento)torna-se necessário um estudo mais complexo, pois às vezes teremos que fazer um total deslocamento narota, o que implicaria em sérios problemas.

P Tfinalidade conhecer suas condições de estado, para a instalação dos dispositivos que sus tentará os cabos.

D

 A Bchapas para sustentar o mensageiro.

Tassim melhor sustentação quando do puxamento do cabo.

Mé para sustentar o cabo.

C

evitar variações (esforços) mecânicos causados pelo peso do cabo ouirregularidades no terreno.

Apostes após serem instalados ão colocados os demais acessórios como: cruzetas, pinos, isoladores etc.

L Enão de postes. Existe um contrato entre a concessionária de telefonia e a de energia elétrica com a qual amesma se compromete a ceder a utilização dos postes mediante pagamento de aluguel.

E

estabelece que além da utilização de seus postes caberá a concessionária de energia elétrica executarserviços relacionados com: substituição, deslocação ou serviços de conservação, pois assim que édelineado um projeto de rede aérea se faz necessário saber das condições de utilização dos mesmos, poisem caso de mudanças ou instalação, a mesma será informada da realização do serviço. Normalmente sãoconhecidos os postes onde é fixo o cabo e caso houver necessidade de instalações novas caberá aconcessionária de energia elétrica ou em casos restritos a concessionária de telefonia a ocupação dosserviços. Quanto às especificações de tipo e tamanho deverão ser iguais aos existentes ou outro modelo,desde que seu desempenho seja igual ou superior.

T Eencontrar os de ferro tubular, trilho e outros pertencentes as mais diversas companhias.

P E 

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P

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Os postes de madeira são empregados em zonas rurais.

INCAMENTO DE POSTE

uanto ao fincamento dos postes, primeiramente se faz uma locação por onde passará a linha de postes e

pós serem feitas as sondagens ter-se-á inicio ás escavações, que segundo o tipo de poste poderá ser

eito a sua instalação o mesmo estará pronto para receber os acessórios e cabos, e também a sua

uímico que serve

IRANTES

uma espécie de acessório colocado no poste e levado a um ponto

execução deste tipo de serviço é mencionado no próprio projeto

tirante é formado por um trecho da cordoalha e poderá ser dos

a) Poste a poste. oste.ra, ou dependendo da situação

STALAÇÃO DE MENSAGEIROS

Terminada a instalação dos postes e de seus acessórios o primeiro passo a seu seguido

xistem certos fatores como: posicionamento dos postes irregularidades no solo, peso do

amarrações esp

Estas amarrações vêm contidas nos próprios desenhos de projetos e deverão

utros estudos são executados pelo setor de projetos com o propósito de

compreende a aproximação destes com as linhas de energia.

F Qdepois fazemos sondagens ao longo desta linha para se certificar que a mesma, durante as escavações,

não será interrompida por obstáculos. Fatalmente esta interrupção causará sérios transtornos podendoacontecer de um local não ser perfeitamente locado e ter interferência em toda a extensão da linha.

Amodificada dependendo do diâmetro da base e de sua altura.

Fnumeração que é seu registro em cadastro com o objetivo de facilitar serviços posteriores.Quanto aos postes de madeira, estes antes de serem instalados recebem um tratamento qde proteção contra a ação do tempo ou insetos e, para sua instalação são seguidos os mesmos detalhesdescritos acima.

T

 Éde apoio, que irá sustentar as variações de tensões provocadas nospostes por desníveis do terreno, peso do cabo ou qual quer outrotipo de influências:

Apodendo, às vezes, serem feitos após a sua conclusão e durante aconstrução, conforme as necessidades.

Oseguintes tipos:

b) Poste a contra-pc) Poste a uma ânco

apresentada, podemos fazer uma reunião de um ou maistipos de sustentação.

IN 

antes da fixação dos cabos será a instalação do mensageiro. Este tem a função deacompanhar os cabos servindo-lhe de sustentação entre os lances. São eles construídospor arames de aço galvanizados e torcidos helicoidalmente formando um cabo. Os

mensageiros são estendidos de poste a poste e fixados através de chapas colocadas nasbraçadeiras.

Ecabo, etc, que servem de estudo para que em determinados locais sejam executadaseciais a fim de aliviar os esforços que terá influência na rota seguida pelo cabo.

ser executadas em postes que formam ângulos com relação a trajetória docabo, em postes onde termina o mensageiro ou, às vezes, para dividir o pesodos cabos com os postes adjacentes.

O

facilitar a passagem dos cabos ou mesmo manter a segurança quanto aoaparecimento de obstáculos que possam concorrer com certo perigo para oequipamento ou ao usuários; é o caso da instalação de mensageirospróximos ã rede de energia elétrica, linha de alimentação dos trolley-bus, etc.Nestes casos o estudo visa completa isolação do mensageiro no trecho que

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SUBIDAS DE LATERAIS

Este termo empregado constantemente nos serviços derede nada mais é do que o local onde o cabo subterrâneo

s necessidades podem atingir até 404 pares; depois são

o lateral for executado para a rede aérea, énstruído, da caixa subterrânea, uma linha até a base

Talvez, um dos detalhes mais importantes a ser ob uando da sua construção éinstalação de etiquetas contendo o cabo a que este lateral pertence e a contagem a que ele está ligado;

se ramifica formando um lateral e a divisão dos pares queo formam são distribuídos em rede aérea.

As capacidades destes cabos são variáveis e, conformeadistribuídos por outros pontos de derivação ou podemcom sua total capacidade alimentar um edifício, e nestecaso poderá seu caminho ser por dutos ou por redeaérea.

Quandocodo poste e dai o cabo sobe através de um cano de ferrogalvanizado, que tem a função de protegê-lo contradanos, indo atingir o mensageiro, até o encontro do cabo,

fazendo-se a junção de ambos e daí seguir o seucaminho proposto no projeto.

servado na subida do lateral q 

acom isso se torna fácil qualquer operação a ser executada neste lateral.

INSTALAÇÃO DE CABOS

A fixação do cabo ao mensageiro é executada conforme as condições do serviço e apresenta-se na formae espinamento e em anéis.

dos

o para a instalação de cabos novos, sempre que as condições locaisão impeçam o deslocamento da máquina enroladeira ao longo do mensageiro. O uso de cabos espinados

Instalação de Cabos em Anéis

o da enroladeira é difícil o meto do a sertilizado durante a fixação do cabo e por anéis. São eles colocados

ados de Zona T o espinamento ficapossibilitado de prosseguir já que nesta área se encontram as emendas de:

FIOS DE ENTRADA

que serve deterligação entre o cabo e o fio de entrada. Os dois modelos básicos que

pares; as mesmas são insta

d Instalação de Cabos Espina

 O processo de espinamento é usadnem lances inacessíveis, isto é, acima de terrenos que dificultem ou impossibilitem alcançar este cabo pormeio de escada ou de outro dispositivo de igual segurança, não é recomendável em virtude das dificuldadesque oferecerá a conservação e a substituição eventual do trecho. A facilidade gerada pele espinamento fazcom que tenhamos uma amarração uniforme e o tempo consumido para tal operação é pouco em relaçãoaos outros métodos.

Em pontos onde o deslocamentu

manualmente no mensageiro e o cabo é puxado em seu interior através decamisas puxadeiras que, pelo seu formato, evitam a danificação dos condutoresou da capa de chumbo.

Amarrações Próximas a Postes

Nos trechos comumente chamimcabos, cotos dos terminais, cabos laterais ou mesmo quando o cabo atravessadireto junto ao poste; nestes casos, as amarrações são executadasmanualmente, observando os espaçamentos, com o próprio arame deespinamento ou com as chapas suportes.

INSTALAÇÃO DE CAIXAS TERMINAIS E

O termo caixa terminal é a designação dada ao dispositivoin

  11

existem é a J-10 e J-20 que oferece condições para interligação de 10 e 20ladas em postes.

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A emenda do coto terminal da caixa ao cabo é executada próximo ao poste, onde ela está instalada, e aconexão do fio de entrada é realizada no seu interior através dos bornes de ligação.

rão estar contidas nasaixas terminais, pois em serviços futuros como o de instalação de telefones ou remoção de defeitos este

nção de ser o primeiro ponto de acesso ao emendador na numeraçãoe pares; quanto aos fios de entrada, os mesmos são ligados nos bornes de ligação e daí seguem até o

s partes;

-Cabos distribuidores

ntre cada uma das partes da rede aparecem dispositivos, cujas finalidade podem ser: interligar, protegeru ambos.

ABOS ALIMENTADORES

almente subterrâneos, pelo seu grande peso e alta

or parte dos orçamentos de redes (50%). Atualmente

DESIGNAÇÃO: CT-APL-X-Y, onde:

Sua localização, numeração aparece nos desenhos de projetos, e as mesmas devecserviço será de fácil identificação.

Cabe também a caixa terminal ter a fudbloco conector situado na casa do assinante, onde receberá os fios do aparelho telefônico.

ESTRUTURA BÁSICA DA REDE

A rede telefônica esta divida em trê 1-Cabos alimentadores23-Linhas de assinantes

Eo

 

C Os cabos alimentadores, norm

sponsabilidade, representam a maireestá padronizado o cabo CT-APL para serem utilizados como alimentadores.

CT-APL

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CT - Cabo telefônico com isolamento termoplástico sólido.

- Número centesimal do diâmetro do condutor.

ondutor: Cobre nú.o.

úcleo: Seco.: Tipo APL (alumínio politenado, revestido por uma camada de polietileno na cor

edes telefônicas externas como cabos primários e de distribuição de assinantes.

IPO DE INSTALAÇÃO:

m redes aéreas ou subterrâneas pressurizadas em linhas de dutos.ABOS DISTRIBUIDORES

s cabos distribuidores caracterizam-se principalmente por suas capacidades (números de pares)vão de 10 a 200 pares. Sua aplicação, no Brasil, é predominantemente aérea.

ara tal fim usamos os seguintes cabos:

o.ntado.

TP-APL-G - para uso enterrado ou em dutos.

DESIGNAÇÃO: CTP-APL-SN-X-Y, onde:

CTP - Cabo telefônico com isolamento termoplástico sólido.

N - Condutores estanhados.

es nominais no cabo.

ondutor: Cobre estanhado.o.

.politenado, revestido por uma camada de polietileno na cor

preta).

edes telefônicas externas subterrâneas, em transição de passagens subterrâneas para secundárias, nasteral, caixas terminais, armários de distribuição e entradas de edifícios e cotos de

quipamentos e acessórios de rede.

m redes subterrâneas pressurizadas em linhas de dutos, transição de subterrânea para aérea e rede

APL - Capa APL.XY - Número de pares nominais no cabo.

DADOS CONSTRUTIVOS:

CIsolação: Termoplástico sólidNRevestimento Externopreta).

APLICAÇÃO:

R T 

E C Oreduzidas, pois, tipicamente,

Entretanto, no mundo, a tendência é a de se enterrar tais cabos diretamente no solo, visando aumentar aconfiabilidade desta parte da rede.P CTP-APL - para uso aéreo, espinadCTP-APL-AS - para uso aéreo, auto-suste

CTP-APL

APL - Capa APL.SX - Número centesimal do diâmetro do condutor.Y - Número de par 

DADOS CONSTRUTIVOS:

CIsolação: Termoplástico sólid

Núcleo: SecoRevestimento Externo: Tipo APL (alumínio

 APLICAÇÃO:

Rsubidas de lae

 TIPO DE INSTALAÇÃO:

Eaéreas.

13

.

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Os cabos CTP-APL são formados por condutores de cobre isolados com polietileno ou polipropileno. Oscondutores já isolados, são combinados 2 á 2, formando pares. Os cabos de 10, 20 e 30 pares têm os pares

rumados em coroas concêntricas. Nos cabos CTP-APL com 50 ou mais pares, os mesmos são arrumados

DESIGNAÇÃO: CTP-APL-AS-X-Y, onde:TP - Cabo telefônico com isolamento termoplástico sólido.

S - Auto sustentado por cordoalha de aço.

s nominais no cabo.

ondutor: Cobre nú.o.

úcleo: Seco.

o: Tipo APL (alumínio politenado, revestido por uma camada dete com uma cordoalha de aço, aplicada longitudinalmente.

edes telefônicas externas como cabo secundário de distribuição de assinante.

IPO DE INSTALAÇÃO:

xclusivamente em redes aéreas.

TS-APL-G

DESIGNAÇÃO: CTS-APL-G-X-Y, onde:

CTS - Cabo telefônico com isolamento termoplástico expandido.

- Cabo geleado.

es nominais no cabo.

ondutor: Cobre nú.lar (tipo FOAM-SKIN).

úcleo: Totalmente preenchido com geléia.

lumínio politenado, revestido por uma camada de polietileno na corpreta).

edes telefônicas externas analógicas e / ou digitais como cabo tronco ou de assinantes.

IPO DE INSTALAÇÃO:

ubterrânea, em dutos ou diretamente enterrados.

LINHAS DE ASSINANTES

As linhas de assinantes dividem-se, por sua vez, em dois segmentos:

1. Uma parte que vai da caixa terminai até a entrada do assinante e;

2. Uma vai daí até o aparelho telefônico.

arem grupo básicos de 12, 13 ou 23 pares:

CTP-APL-AS

CAPL - Capa APL.AX - Número centesimal do diâmetro do condutor.Y - Número de pare DADOS CONSTRUTIVOS:

CIsolação: Termoplástico sólidN

Revestimento Externpolietileno na cor preta, juntamen APLICAÇÃO:

R T E C 

APL - Capa APL.GX - Número centesimal do diâmetro do condutor.Y - Número de par DADOS CONSTRUTIVOS:

CIsolação: Termoplástico celuN

Externo: Tipo APL (aRevestimento

APLICAÇÃO:

R T S 

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FE

ondutores de liga de cobre. Identificação

leno

para instalações aéreas como derivação a partir das caixas de distribuiçãoté as entradas de assinantes.

por dois condutores de liga de cobre paralelos isolados com material termoplástico.

. Armário de Distribuição

Terminal

DG.

conforme serve para interligar os terminais demutação e os assinantes. O DG serve, também,

r geral- Blocos terminais

o.

amento.

DG

AÇÃO

ã ntos telefônicos em geral.

por condutores de cobre estanhado, isolados com PVC e torcidos entre si.

dispositivos utilizados com a finalidade deonomizar pares nos cabos alimentadores. Sua utilização deve ser feita

os armários de distribuição de alumínio e fibra de vidrom capacidades máximas de 1200, 900 e 200 pares, respectivamente.

1. C23. Isolamento em PVC ou polieti 

APLICAÇÃOSão indicadosa 

CONSTRUÇÃO

São constituídos

DISPOSITIVOS DE INTERLIGAÇÃO E PROTEÇÃO:

a. DG.b

c. Caixad. Bloco de interligação

O DGcopara instalar protetores de sobre-correntes e sobre-tensões, destinados a proteger o equipamento decomutação.

1 - Distribuido2 

3 - Blocos de corte.4 - Blocos de proteçã5 - Esteiras e calhas.6 -Teto falso.7 - Montagem do equip 

F

APLIC

o de equipameSão indicados na fabricação de chicotes de interligaç

CONSTRUÇÃO

São constituídos

ARMÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO

Os armários de distribuição sãoeccora o máximo critério, pois, além de terem um custo bastanterepresentativo, são vulneráveis a defeitos de diversos tipos. Entre estes,podemos citar: acidentes de trânsito, corrosão, danos de origem elétrica,vandalismo, etc.

Padronizaram-seco Tais armários são conhecidos pelos seguintes códigos:

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CAIXAS TERMINAIS

em para terminar os fios externos que vãoara os assinantes.

inais de Pronto Acesso (TPA).. Caixas Terminais para Postes e Fachadas (TPF)

e Emenda Ventilada, equipada com 1 ou 2 blocos terminais de 10

dicadas apenas como alternativas das Caixaserminais de Pronto Acesso, na impossibilidade destas serem

Devem ser utilizados apenas para ev rno, FE-102 que é de bronze, (1,02mm), com o fio interno, CCI que é de cobre mole, (0,51 mm). Esta junção, se feita por torcimento pode

CI

GNAÇÃO: CCI-X-Y, onde:

ento termoplástico sólido.- Número centesimal do diâmetro do condutor.

olação: Cloreto de polivinila (PVC).

vinila (PVC) na cor Cinza.

as interna.

riais, residenciais e outros.

ISTEMAS DE REDES

e a cada par terminado no DGorresponde um único par de bornes numa caixa terminal

e vice-versa.

São dispositivos que servp Há dois tipos:

a. Caixas Termb As TPA's são indicadas para uso geral e se constituem numa Caixadpares, BLT-10.

As TPF's são inTusadas como em locais onde não houver cordoalhas.

BLOCOS DE INTERLIGAÇÃO

itar a conexão direta do fio exte

acarretar problemas de mau contato, e ou partimento do fio CCI.

C DESI CCI - Cabo telefônico com isolamXY - Número de pares nominais no cabo.

DADOS CONSTRUTIVOS:

Condutor: Cobre estanhado.IsNúcleo: Seco.Revestimento Externo: Cloreto de poli APLICAÇÃO:

Redes telefônic TIPO DE INSTALAÇÃO:

Edifícios comerciais, indust 

REDES RÍGIDASSão aquelas ondc

16

ARMÁRIO DECAPACIDADESMÁXIMAS ALUMÍNIO FIBRA DE VIDRO1200 pares ARD-AL 12 ARD-FV 12900 pares ARD-AL. 9 ARD-FV 9200 pares ARD-AL 2 ARD-FV 2

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REDES MÚLTIPLAS

ão aquelas onde um par qualquer, terminado no D.G,is de uma caixa terminal.

EDES FLEXÍVEIS 

ão aquelas onde os pares terminados no D.G. sãoios de distribuição ou a caixas

rminais, dentro de um esquema de distribuição rígido.

SEÇÃO DE SERVIÇO (SS) 

seção de serviço (SS) é a "célula" básica, mínima,rresponde à região

eográfica atendida pela rede secundária de um

s principais símbolos e convenções adotados em prs, distributivas, de canalizações subterrâneas e de entroncamentos são:

abo telefônico subterrâneo, de 600 pares de fios (diâmetro fio = 0,405mm) do

ntagem de 21 a 40.

o derro, inserida numa linha de 6 dutos de PVC - Rígido de 100 mm cada.

Spode estar ligado a ma 

R Sconectados a armárte 

Adas áreas de atendimento e cogarmário ou ponto de distribuição.

SIMBOLOGIA E CONVENÇÕES

O ojetos, registros, esquemáticos e em representaçãográfica, para as redes alimentadora EM REDES DE ALIMENTAÇÃO E DE DUTOS (CANALIZAÇÃO SUBTERRÂNEA):

Ccabo alimentador n° 07, com a contagem de pares de 1 a 600.

Ponto de mudança de capacidade ou tipo dos cabos (de 1200 para 900 pares)e emenda com luva de proteção.

Caixa terminal externa (estanque), da rede alimentadora ou distribuidora, n° 4do cabo 07, de 20 pares com a co 

Cabo de entrada de prédio, de 200 pares, da caixa terminai interna n° 90 doabo 08, com a contagem de 701 a 900.c

 Acomodação de cabos e emendas dentro de caixas subterrâneas.

Caixa subterrânea de concreto e / ou alvenaria, n° 175, com um tampãfe 

17

 

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Linha ou Banco de 8 dutos subterrâneos de PVC-Rígido de 100mm cada, comcomprimento de 125,00 metros entre as paredes (PP) das caixas subterrâneas.

baseferior do banco de dutos).

ÃO

s de fios (diâmetro do fio = 0,405 mm), do armáriode pares de 1 a 100.

em de pares de fios de 1 a00.

pares, com a contagem de 11 a 20.

distribuidora nº 4, do armário nº 13, compacidade de 20 pares, com a contagem de 21 a 40.

em de 11 a 20, do armáriostribuidor nº 26.

onto de aterramento elétrico da rede (aérea ou subterrânea).

onto de vinculação da blindagem metálica do cabo à cordoalha de aço destentação do cabo.

onto de mudança de capacidade ou tipo de cabos (de 100 para 50 pares).

oste circular de concreto com 11 m e capacidade de 300 kgf. Pertencente à

ve de 8mm.

e 35,70m.de caixa terminal.

io distribuidor, ou da seção

a.

REPRESENTAÇÕES

Banco ou linha de 4 dutos com 2 dutos ocupados (2 cabos) com 1 duto de reserva(R) técnica-operacional e com 1 duto disponível (VAGO). (A linha cheia indica ain

 EM REDES DE DISTRIBUIÇ

 Cabo telefônico aéreo de 100 pare

istribuidor nº 52, com a contagemd 

Armário de distribuição nº 52, de 750 pares (300 de alimentação, 400 de distribuição50 de reserva) alimentado pelo cabo n° 05 na contage

3 Caixa terminal externa da rede distribuidora nº 2, do armário nº 52 com capacidade

de 10

aixa terminal interna (em prédios) da redeCca

 

eserva técnica operacional de 10 pares na contagRdi 

Psu Cordoalha de aço para sustentação de esforços (cabos e / ou postes).

P

 Transição de cabo aéreo para subterrâneo ou vice-versa (subidas e descidas)

Pconcessionária de energia elétrica (uso mútuo).

Poste circular de concreto com 12m e capacidade de 400 kgf. Pertencente à própriaempresa telefônica, uso mútuo.

Poste circular de madeira, tipo médio de 11 m.

Poste circular de madeira, tipo le 

Poste circular de madeira, tipo pesado de 7m.Comprimento ou lance de cabo entre postes, d

imite da área de atendimento ou abrangênciaL 

Limite da área de atendimento ou abrangência de armár

de serviço (SS).imite da área de atendimento ou abrangência de estação telefônicL 

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GRÁFICAS

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19

squematicamente, de forma unifilar ou multifilar, as redes telefônicas são representadas em mapasomo apresentado nas figuras seguintes.

Eurbanos ou outras plantas baixas, c 

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PRESSURIZAÇÃO EM CABOS

uzido no interior do cabo e mantido sob pressãostática ou dinâmica, objetivando as seguintes vantagens:

ade e água nos cabos;

5. Os pequenos defeitos podem ser ignorados, até que o reparo possa ser efetuado.

O gás introduzido é geralmente o nitrogênio ou, então, ar seco.

AÇÃO ESTÁTICA

PRESSURI 

sse tipo utiliza um compressor que fornece ar seco num fluxo contínuo capaz de alimentar vários cabos

ada cabo alimentado possui um medidor de fluxo

s administrações telefônicas que utilizam a

A pressurização é um processo pelo qual um gás é introde

1. Proteção contra a penetração de umid2. Redução do serviço de manutenção;

3. Detecção de falhas através de alarmes que denunciam possíveis rupturas da capa do cabo;4. Conserto das falhas detectadas sem necessidade de abertura da capa do cabo;

PRESSURIZ Neste tipo, são utilizados,normalmente, valores depressão da ordem de 0,7 kg / cm2 e a fonte de gás podemser removidos, quando a

pressão do cabo atinge essevalor. A pressão do cabo éentão estabilizada e, quandoocorrer uma falha, osmonitores de pressão,regulados geralmente parauma pressão mínima de 0,4 kg / cm2, darão o alarme.

São utilizados cilindros denitrogênio ou ar seco acopladoao cabo através demanômetros de pressão e

fluxõmetros que medem,respectivamente, a altapressão de saída do cilindro, abaixa pressão do interior docabo e o fluxo de gás, sehouve vazamento. A figuramostra uma instalação parapressurização de um cabocoaxial.

ZAÇÃO DINÂMICA

E

simultaneamente. Esse sistema é muito utilizado em centrais telefônicas locais e apresenta a vantagem depoder suprir, continuamente, o cabo com pequenas quantidades de gás, compensando, assim, as eventuaisperdas provenientes de vazamento. As pequenas falhas não necessitam ser reparadas imediatamente,podendo aguardar as inspeções de rotina.

Cque monitora as condições de pressão do cabo, aqual é menor nos pontos terminais do mesmo. Assim,para uma pressão de 0,7 kg / cm2 na central (pontode pressurização), se aceita como mínimo, nasterminações do cabo, uma pressão de 0,2 kg / cm2,conforme mostrado na figura.

Apressurização, em larga escala, possuem um testecentralizado para verificação periódica da pressãodos cabos, através de medidores de pressãoinstalados em pontos remotos do sistema.

20

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Estes monitores de pressão, quando da

m outro processo para localização de

ocorrência de uma diminuição de pressão,intercalam uma resistência em paralelo como par telefônico de controle, cujo resultado émedido pela mesa de teste. As leituraspodem ser verificadas em gráficos depressão que permitem determinar a

localização aproximada do ponto de defeito.Uvazamentos utiliza detectores ultras-sônicosque operam em freqüências de 35 a 45 kHz,captando o escape de ar e convertendo oruído em freqüência audível.

21