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INSTITUTO UNIVERSITÁRIO ATLÂNTICO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO (LATO SENSU) EM DIREITO CONDUCENTE AO MESTRADO EM
DIREITO A REALIZAR NA UNIVERSIDADE DO MINDELO EM CABO VERDE
ÍNDICE
1. FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................................................. 3
2. OBJECTIVOS ......................................................................................................................................... 3
3. PERFIL DE ENTRADA E CONDIÇÕES DE ACESSO .................................................................................. 3
4. PERFIL DE SAÍDA .................................................................................................................................. 3
5. CARREIRAS PROFISSIONAIS ................................................................................................................ 3
6. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO ............................................................................... 4
6.1 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................................................... 4
6.2 JUSTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR........................................................................................ 4
6.3 OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE ......................................................................................................... 5
6.4 ÁREAS CIENTÍFICAS E UNIDADES DE CRÉDITO .......................................................................................... 5
6.5 REGIME DE AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 6
6.6 PLANO DE ESTUDOS ........................................................................................................................... 6
6.7 MEMÓRIAS DESCRITIVAS DAS UNIDADES CURRICULARES .......................................................................... 6
7 PRINCÍPIOS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ........................................................... 18
8. RECURSOS ......................................................................................................................................... 19
8.1 RECURSOS HUMANOS ...................................................................................................................... 19
8.2 RECURSOS MATERIAIS ...................................................................................................................... 19
9 EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU A REALIZAR NO BRASIL E MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM CABO VERDE. ...................................................................... 19
10 PROJETO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE AO MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM CABO VERDE ....... 20
11. PROJETO DE CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO ............................ 20
12 NORMAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO ..................................................................................... 21
13 RECONHECIMENTO .......................................................................................................................... 21
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1. FUNDAMENTAÇÃO
O Curso de Mestrado em Direito da Universidade do Mindelo procura corresponder às
necessidades da sociedade atual em matéria de formação jurídica pós-graduada, proporcionando um
ensino jurídico de grande qualidade, que satisfaça, a um tempo, as aspirações dos juristas interessados
em prosseguir uma carreira académica e dos que pretendam sobretudo um melhor conhecimento da
ordem jurídica para o desempenho de funções como assessores jurídicos, advogados ou magistrados.
2. OBJECTIVOS
Este Curso de Mestrado visa proporcionar aos mestrandos um aprofundamento dos
respetivos conhecimentos jurídicos, habilitando-os a desenvolver projetos individuais de investigação
científica na área do Direito e também a exercer profissões jurídicas especialmente qualificadas.
3. PERFIL DE ENTRADA E CONDIÇÕES DE ACESSO
Serão admitidos à matrícula no curso de Mestrado em Direito, os cidadãos nacionais ou
estrangeiros que reúnam as condições constantes na Lei de Bases do Sistema Educativo (Lei n.º
54/VII/2010, publicada no Boletim Oficial n.º 17, I Série, de 07/05/10) e com base no Decreto-Lei nº
17/2007 que aprova o Estatuto do Ensino Superior Particular e Cooperativo.
Critérios de seleção:
Classificação final do curso de graduação;
Mérito da informação curricular e científica;
Entrevista.
Para os casos não previstos, a admissão será da responsabilidade do Conselho Científico
da Universidade do Mindelo.
4. PERFIL DE SAÍDA
No final da formação os futuros mestres terão um nível superior de preparação jurídica e,
ainda, estarão capacitados para a prática autónoma de investigação jurídica.
5. CARREIRAS PROFISSIONAIS
Advocacia. Assessoria. Consultoria. Magistratura. Cartório. Conservador. Diplomacia.
Política. Docência. Pesquisa.
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6. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO
6.1 ESTRUTURA CURRICULAR
A Estrutura Curricular proposta resultou de encontros que a Direção do Instituto manteve
com Professores, Estudantes e profissionais de Direito, bem assim com algumas Universidades
estrangeiras, e teve por objetivo procurar aumentar as possibilidades da formação adquirida vir a
corresponder às necessidades do mercado de trabalho, do País e de uma progressiva inserção dos
nossos profissionais da área no mundo globalizado.
Além dos conteúdos curriculares apontados a seguir, o currículo do curso adota uma série
de atividades desenvolvidas pelos alunos, igualmente importantes para a sua formação, tais como
projetos de investigação científica, monitorias, produção técnico-científica, atividades de extensão e
participação em eventos técnico-científicos, etc. Assim, a metodologia a ser utilizada para o
funcionamento do curso, assentará em:
Aulas Teóricas: Exposição da matéria. Apresentação dos tópicos, brainstorming, apresentação
e explicação dos conceitos teóricos.
Aulas Teórico-práticas: Resolução de exercícios de consolidação da matéria teórica. Apoio às
aulas teóricas e aos trabalhos práticos em curso.
Aulas Práticas: Realização de casos e exercícios práticos e acompanhamento de trabalhos
práticos. As aulas práticas terão lugar em ambiente próprio, simulando situações reais de
trabalho.
Trabalhos Práticos: Realização de trabalhos de aplicação dos conhecimentos adquiridos (nas
aulas e através de investigação/pesquisa).
Seminários/Palestras/Colóquios: Transmitir aos mestrandos conhecimentos teóricos e
fundamentos necessários para uma melhor compreensão de determinadas matérias e aspetos
do curso, bem como para uma melhor preparação de trabalhos práticos e científicos que serão
solicitados ao longo da sua vida profissional e/ou académica.
6.2 JUSTIFICAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Visa-se através da referida estrutura curricular instituir um curso de mestrado
pluridisciplinar, que dê resposta às necessidades de formação pós-graduada a este nível de juristas
que pretendam especializar-se em diferentes áreas do Direito.
Propõe uma organização curricular pluridisciplinar, que oferece a máxima abertura aos
diferentes interesses dos alunos inscritos.
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6.3 OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE
Para que seja atribuível o grau de Mestre em Direito, o estudante deverá ter obtido
aproveitamento em todas as disciplinas do plano curricular e ter apresentado e defendido com
sucesso, perante um júri, uma dissertação.
6.4 ÁREAS CIENTÍFICAS E UNIDADES DE CRÉDITO
O curso só possui uma área científica que é a do Direito, com três áreas de concentração:
Ciências Jurídicas (Direito Civil e Direito Comercial)
Ciências Jurídico-Políticas (Direito Constitucional e Direito Administrativo)
Ciências Jurídico-Económicas (Direito Económico e Direito Fiscal)
Os alunos inscritos numa menção poderão assistir às sessões dos seminários das restantes
opções, mediante autorização prévia do regente.
Cada mestrando realizará um plano de trabalho individual global correspondendo a 120
Créditos.
Unidades Curriculares Horas de aula + Orientação de
trabalhos Créditos
Tronco Comum
Metodologia Jurídica I 20 + 40 = 60 7
Metodologia Jurídica II 20 + 40 = 60 7
Metodologia da Pesquisa I 20 + 40 = 60 7
Metodologia da Pesquisa II 20 + 40 = 60 7
Sociologia Jurídica 20 + 40 = 60 4
Área de concentração em Ciências Jurídicas
Direito Civil I 20 + 40 = 60 7
Direito Civil II 20 + 40 = 60 7
Direito Comercial I 20 + 40 = 60 7
Direito Comercial II 20 + 40 = 60 7
Área de concentração em Ciências Jurídico-Políticas
Direito Constitucional I 20 + 40 = 60 7
Direito Constitucional II 20 + 40 = 60 7
Direito Administrativo I 20 + 40 = 60 7
Direito Administrativo II 20 + 40 = 60 7
Área de concentração em Ciências Jurídico Económicas
Direito Económico I 20 + 40 = 60 7
Direito Económico II 20 + 40 = 60 7
Direito Fiscal I 20 + 40 = 60 7
Direito Fiscal II 20 + 40 = 60 7
DISSERTAÇÃO 60
6
6.5 REGIME DE AVALIAÇÃO
Salvo no que respeita a Métodos do Trabalho Científico, que obedece a regras de
funcionamento diferentes, todas as unidades curriculares são organizadas de modo a integrarem um
primeiro semestre de exposição temática pelo regente e um segundo semestre predominantemente
dedicado à avaliação dos alunos, mediante exposições orais destes sobre temas previamente
definidos, sujeitas a debate (regime de seminário).
A aprovação na parte escolar pressupõe a frequência e aprovação do aluno em 4 (quatro)
unidades curriculares. Os alunos que concluírem a parte escolar do curso, serão admitidos à
preparação de uma dissertação que será avaliada em provas públicas a realizar perante um júri
constituído por docentes cabo-verdianos e portugueses.
6.6 PLANO DE ESTUDOS
O Plano de Estudo está distribuído por dois semestres letivos e por mais dois semestres
para a orientação e elaboração da dissertação final.
A parte escolar compreende as seguintes unidades curriculares:
a) As unidades curriculares do tronco comum;
b) As unidades curriculares de uma área de concentração a escolher pelos alunos:
Ciências Jurídicas
Ciências Jurídico-Políticas
Ciências Jurídico Económicas
Das áreas de concentração referidas na alínea b), só funcionarão aquelas em que
estiverem inscritos, pelo menos, 30 (trinta) mestrandos.
Salvo no que respeita à Metodologia da Pesquisa que obedece a regras de funcionamento
diferentes, todas as unidades curriculares serão organizadas de modo a integrar um primeiro semestre
de exposição temática pelo regente e um segundo semestre predominantemente dedicado à avaliação
dos mestrandos, mediante exposições orais destes sobre temas previamente definidos, sujeitas a
debate (regime seminário).
Cada semestre letivo compreende em cada unidade curricular, um período letivo
presencial de 20 horas acrescidas do tempo indispensável para o atendimento aos mestrandos.
6.7 MEMÓRIAS DESCRITIVAS DAS UNIDADES CURRICULARES
1 METODOLOGIA JURÍDICA
1. A evolução histórica e os problemas actuais da metodologia jurídica
2. O método jurisprudencial e o método escolástico
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3. As etapas do método de criação jurídica (v.g. a topica; as regulae; as definitiones; as
rationis decidendi)
4. A interpretação jurídica
5. A aplicação do direito
Referências Bibliográficas
VERA-CRUZ PINTO, EDUARDO. Curso de Direito Romano, I, Cascais, 2009.
VERA-CRUZ PINTO, EDUARDO, Curso Livre de Ética e Filosofia do Direito, Cascais, 2010.
CASTANHEIRA NEVES, ANTÓNIO, Metodologia Jurídica, Coimbra, 1993.
BOBBIO, NORBERTO. Sul metodo. Il diritto nella società, Nápoles, 1995.
BOBBIO, NORBERTO. Positivismo jurídico - lições de filosofia do direito, São Paulo, 1995.
ECCO, UMBERTO, Como se faz uma tese em ciências humanas, São Paulo, 2007.
2 DIREITO CIVIL I e II (RESPONSABILIDADE CIVIL)
1. A ilicitude por violação de direitos subjectivos.
2. A ilicitude por violação de normas de protecção.
3. Responsabilidade civil por abuso de direito.
4. Responsabilidade civil por ofensa ao crédito e ao bom nome.
5. Responsabilidade civil por conselhos, recomendações e informações.
6. Responsabilidade por omissões
7. Responsabilidade das pessoas obrigadas à vigilência de outrem.
8. Responsabilidade por ruína de edifícios e outras obras.
9. Responsabilidade por vigilância de coisas ou animais.
10. Responsabilidade por actividades perigosas.
11. A responsabilidade do comitente.
12. A responsabilidade do Estado e outras pessoas colectivas públicas.
13. A responsabilidade pelos animais.
14. A responsabilidade por acidentes causados por veículos.
15. Responsabilidade do produtor.
16. Os critérios de apreciação da culpa.
17. O cálculo do dano.
18. O dano futuro.
19. O dano da privação do uso.
20. O dano moral.
21. O dano biológico.
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22. O dano da morte.
23. O dano da vida.
24. Os processos causais virtuais.
25. A indemnização na responsabilidade pré-contratual.
26. A indemnização em caso de resolução do contrato.
27. As cláusulas de fixação de responsabilidade e a cláusula penal.
28. O concurso de responsabilidades.
29. A responsabilidade do devedor por actos dos seus auxiliares e representantes.
30. A responsabilidade do médico.
Referências Bibliográficas
LEITÃO, LUÍS MENEZES, Direito das Obrigações, I, 9ª ed., Coimbra, Almedina, 2009
DIAS, JOÃO ÁLVARO, Dano corporal, Coimbra, Almedina, 2001,
FRADA, MANUELA CARNEIRO DA, Responsabilidade Civil. O Método do Caso, Coimabra, Alm edina,
2007
JORGE, FERNANDO PESSOA, Ensaio sobre os pressupostos da responsabilidade civil, Lisboa, CEF, 1968,
reimpressão, Coimbra, Almedina, 1995
LEITÃO, ADELAIDE MENEZES, Normas de protecção e danos puramente patrimoniais, Coimbra,
Almedina, 2009
MONTEIRO, ANTÓNIO PINTO, Cláusula Penal e Indemnização, Coimbra, Almedina, 1990
MONTEIRO, JORGE SINDE, Responsabilidade por conselhos, recomendações e informações, Coimbra,
Almedina, 1989,
SILVA, JOÃO CALVÃO DA SILVA, Responsabilidade civil do produtor, Coimbra, Almedina, 1990
VICENTE, DÁRIO MOURA, Da Responsabilidade Pré-Contratual em Direito Internacional Privado,
Coimbra, Almedina, 2001 (caps. I a III).
3 DIREITO CONSTITUCIONAL I e II
O curso incide sobre os princípios estruturantes das Constituições contemporâneas que
se inserem na tradição ocidental: princípio da dignidade humana, princípio do Estado de Direito e
princípio democrático.
Trata-se, em primeiro lugar, de analisar a respectiva estrutura em sede analítica,
distinguindo-se a este nível parâmetros e normas. Trata-se, depois, de interrogar o conteúdo
normativo fundamental dos mesmos princípios. Por fim, enunciam-se os corolários normativos, bem
como os institutos jurídicos em que esses princípios se projectam.
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Referências Bibliográficas
JOSÉ DE MELO ALEXANDRINO, Elementos de Direito Público Lusófono, Coimbra Editora.
MARIA LÚCIA AMARAL, A Forma da República, Coimbra Editora.
MIGUEL NOGUEIRA DE BRITO, A Constituição Constituinte – Ensaio sobre o Poder de Revisão
Constitucional, Coimbra Editora.
JOSÉ JOAQUIM GOMES CANOTILHO, Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 7.ª edição,
Almedina.
LUÍS PEDRO PEREIRA COUTINHO, A Autoridade Moral da Constituição – Da Fundamentação da
Validade do Direito Constitucional, Coimbra Editora.
CARLOS BLANCO E MORAIS, Justiça Constitucional, I, Coimbra Editora.
JORGE MIRANDA, Manual de Direito Constitucional, I, II e III, Coimbra Editora.
JORGE REIS NOVAIS, Os Princípios Constitucionais Estruturantes da República Portuguesa, Coimbra
Editora.
PAULO OTERO, Direito Constitucional Português, Almedina, I e II.
CARL SCHMITT, Constitutional Theory, tradução, Duke University Press (tradução de Jeffrey Seitzer;
existe também tradução espanhola).
RUDOLF SMEND, Constitución y Derecho Constitucional, Centro de Estudios Constitucionales (tradução
por José M.ª Beneyto Perez).
MARCELO REBELO DE SOUSA, Direito Constitucional – I – Introdução à Teoria da Constituição, Livraria
Cruz.
4 DIREITO ECONÓMICO I e II
I — INTRODUÇÃO AO DIREITO ECONÓMICO
1. O Direito Económico e o regime da actividade económica.
2. Evolução do Direito Económico (referência sumária).
3. Âmbito e funções do Direito Económico.
4. O Direito Económico e outros ramos do Direito.
5. Fontes do Direito Económico.
6. Especificidades do Direito Económico. A «juridicização» de noções e avaliações económicas.
7. Internacionalização do Direito Económico. Em especial, o Direito Económico e o processo de
integração europeia.
II — A CONSTITUIÇÃO ECONÓMICA: NOÇÃO E IMPLICAÇÕES
1. Noção / noções de «Constituição Económica».
2. A «Constituição Económica» nos diversos ordenamentos jurídicos. Em especial, as «Constituições
Económicas» de Portugal e da Comunidade / União Europeia.
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3. Constituições (mais ou menos) liberais, intervencionistas e dirigistas.
4. As novas «Constituições Económicas».
5. Implicações das «Constituições Económicas».
III — INICIATIVA ECONÓMICA E ESTRUTURA DE PROPRIEDADE DOS MEIOSDE PRODUÇÃO
1. Iniciativa económica e estrutura de propriedade dos meios de produção.
2. O sector privado de produção. Caracterização. A vedação (ou não) de sectores à iniciativa económica
privada.
3. O sector público de produção. Caracterização.
4. As empresas públicas e as empresas participadas.
5. Sector público do Estado, sector(es) público(s) regional e / ou local.
6. Processos de nacionalizações e de privatizações. Direito de indemnização.
7. O sector social e cooperativo de produção.
IV — ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE INTERVENÇÃO PÚBLICA NA ECONOMIA: DO PLANO À
CONCERTAÇÃO E AO CONTRATUALISMO
1. Alteração das formas de intervenção pública na economia. A «pulverização» de fronteiras entre o
Direito Público e o Direito Privado.
2. O plano económico. O planeamento técnico e a programação. Execução do plano.
3. A concertação económica e social.
4. A contratação pública e o contratualismo económico.
5. As parcerias público-privadas.
V — GRANDES DOMÍNIOS DO DIREITO ECONÓMICO: DIREITO DA CONCORRÊNCIA E REGULAÇÃO
ECONÓMICA (remissão)
1. Direito da Concorrência e economia de mercado. Regime da concorrência aplicável às empresas e
regime aplicável aos Estados (uma síntese). Remissão.
2. Direito da Regulação Económica. Principais domínios de regulação económica. Remissão
VI — DIREITO INTERNACIONAL ECONÓMICO (remissão)
1. Direito Internacional Económico. Objecto e relevância. Remissão.
Referencias Bibliográficas
BANCO MUNDIAL (ed.) (2010), Doing Business 2011. Making a Difference for Entrepreneurs,
Washington.
_______. (2009), World Development Report 2009. Reshaping Economic Geography,
Washington().
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CHÉROT, J.-Y. (2007), Droit Public Économique, Economica, 2.ª ed., Paris.
COMMISSION ON GROWTH AND DEVELOPMENT (2010), Post-Crisis Growth in Developing Countries. A
Special Report on the Implications of the 2008 Financial Crisis, Banco Mundial, Washington
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_______. (2008), The Growth Report. Strategies for Sustained Growth and Inclusive Development,
Banco Mundial, Washington .
CONFERÊNCIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O COMÉRCIO E O DESENVOLVIMENTO (CNUCD / UNCTAD)
(ed.) (2008), Development and Globalization: Facts and Figures - 2008, N. Iorque / Genebra, 2008.
FERREIRA, EDUARDO PAZ (2001), Lições de Direito da Economia, Associação A. da Faculdade de Direito
de Lisboa, Lisboa.
_______. (org.) (2000), Estudos sobre o Novo Regime Jurídico do Sector Empresarial do Estado,
Almedina, Coimbra.
FERREIRA, E. PAZ / MORAIS, LUÍS / FERREIRA, M. VELOSA (orgs.) (2008), Legislação de Direito
Económico e de Direito da Empresa, Almedina, Coimbra.
FRANCO, ANTÓNIO SOUSA (1983), Noções de Direito da Economia, I, A. A. F. D. L., Lisboa.
FRANCO, A. SOUSA / MARTINS, G. OLIVEIRA (1993), A Constituição Económica. Ensaio Interpretativo,
Almedina,Coimbra.
LEYSSAC, C. L. / PARLEANI, G. (2002), Droit du Marché, Presses Universitaires de France, Paris.
Linotte, D. / Romi, R. (2006), Droit Public Économique, 6.ª ed., Litec, Paris.
Ministério das Finanças de Portugal (ed.) (1995), Privatizações em Portugal. Uma Reforma Estrutural,
Lisboa.
_______. (1998), Livro Branco do Sector Empresarial do Estado, Lisboa.
_______. (1999), Privatizações e Regulação. A Experiência Portuguesa, Lisboa.
MONCADA, L. CABRAL (2007), Direito Económico, 5.ª ed., Coimbra Editora, Coimbra.
MORAIS, LUÍS SILVA (1995), Privatizações de Empresas Públicas. Seu Controlo e Supervisão. Estudo de
Direito Comparado e de Direito Português, Tribunal de Contas, Lisboa.
_______. (2006), Empresas Comuns – Joint Ventures — no Direito Comunitário da Concorrência,
Almedina, Coimbra.
_______. (org.) (2008), Direito da Economia / Direito Internacional Económico, A. A. F. D. L., Lisboa.
_______. (2009), Direito da Concorrência – Perspectivas do seu Ensino, Almedina, Coimbra.
MOEIRA, VITAL (org.) (2004), Estudos de Regulação Pública, I, Coimbra Editora, Coimbra.
OTERO, PAULO (1998), Vinculação e Liberdade de Conformação Jurídica do Sector Empresarial do
Estado, Coimbra Ed., Coimbra.
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SANTOS, A. CARLOS / GONÇALVES, M. EDUARDA / MARQUES, M. M. LEITÃO (2004), Direito Económico,
5.ª ed., Almedina, Coimbra.
VAZ, M. AFONSO (1998), Direito Económico. A Ordem Económica Portuguesa, 4.ª ed., Coimbra Ed.,
Coimbra.
ALGUNS SÍTIOS INTERNET:
_______. Organização Mundial do Comércio (OMC): http://www.wto.org/
_______. Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE):
http://www.oecd.org/home/0,3305,en_2649_201185_1_1_1_1_1,00.html
_______. Portal Europa da União Europeia – Comissão Europeia:
http://www.oecd.org/home/0,3305,en_2649_201185_1_1_1_1_1,00.html
5) DIREITO COMERCIAL I e II
Tema: Os direitos dos sócios
Objeto do Curso: Análise do complexo de direitos do estado de sócio, v.g. o direito aos lucros,
o direito à informação, o direito ao voto, os direitos parassociais, o direito à lealdade, o direito
ao respeito do estado de sócio, os direitos especiais.
Requisitos: além dos regulamentares, os interessados deverão ter domínio da língua
portuguesa e de uma língua estrangeira (inglês, francês ou alemão).
1º Módulo
I. Exposição da Professora que leciona o 1.º módulo subordinada ao seguinte Programa (provisório)
1. Participação social. Direitos. Conceitos
2. Direitos sociais
2.1. Direitos de participação na administração da sociedade
2.2. Direitos de participar nos benefícios sociais
2.3. Outros direitos
3. Direitos especiais
3.1. Direitos especiais e vantagens especiais
3.2. Direitos especiais dos sócios nas sociedades por quotas
3.2.1. Direito a parte acrescida nos lucros de exercício
3.2.2. Direito a uma parte favorecida no saldo de liquidação
3.2.3. Direito de voto duplo
3.2.4. Direito de veto de alterações estatutárias
3.2.5. Direito à nomeação da gerência
3.2.6. Direito de ser designado liquidatário em caso de dissolução
http://www.oecd.org/home/0,3305,en_2649_201185_1_1_1_1_1,00.html
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3.3. Os direitos especiais nas sociedades anónimas – as “golden shares”.
4. Direito aos lucros
4.1. Direito aos lucros do exercício e aos lucros finais
4.2. Lucro de exercício e lucro distribuível
4.3. Direitos aos lucros de exercício e direito ao dividendo
4.4. Execução específica da deliberação que aprova as contas do exercício
4.5. Proibição de pacto leonino
4.6. Limite legal da distribuição de bens aos sócios e lucros e reservas não distribuíveis
4.7. Distribuição de lucros fictícios
4.8. Pagamento dos lucros e dos dividendos
4.9. Direito a um lucro acrescido e a um dividendo preferencial
4.10. Direito à quota de liquidação
5. Direito de voto
5.1. Direito de presença, de discussão e de deliberação em reunião de sócios
5.2. Regras gerais
5.3. Limitações estatutárias
5.4. Voto duplo e privilégio de voto
5.5. O princípio da unidade de voto nas sociedades anónimas
5.6. Impedimento em situações de conflito de interesses
6. Direito de informação
6.1. Enquadramento
6.2. Caracterização
6.3. Âmbito da informação
6.4. Elemento essencial: o relatório da gestão e o seu anexo; documentos de prestação de
contas
6.5. Exercício do direito de informação
6.6. Recusa de informação e prestação de informações falsas, incompletas ou não
elucidativas
6.7. Utilização indevida de informações
6.8. Inquérito judicial
6.9. O abuso de informação
7. Outros direitos
7.1. Direito de preferência na subscrição de capital em aumento por entradas em dinheiro
7.2. Direito de exoneração
7.3. Direitos “extra-corporativos” ou creditórios
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II. Serão distribuídos, entre os mestrandos, temas que se prendem com o programa lecionado no 1.º
módulo.
De entre os temas indicados pela Professora que leciona o 1.º módulo, cada aluno escolherá
um, sem se repetirem temas. Admite-se ainda que os alunos escolham um tema que não tenha
sido indicado pela Professora, desde que seja considerado pertinente atento o Programa
lecionado.
2.º Módulo
No 2.º módulo, as aulas serão divididas em períodos de tempo iguais, cabendo a cada aluno
um destes períodos. Nesse período de tempo, o aluno deverá expor oralmente o seu tema e
este será objeto de debate com a Professora que leciona o 2.º módulo e com os demais alunos
do mestrado.
Cada aluno deve entregar à Professora, antes de iniciar a sua exposição, um sumário breve
com a indicação das questões, bem como a respetiva bibliografia, que serão objeto de
apreciação.
A ordem cronológica da exposição dos temas será determinada pelas Professoras que
lecionam este módulo, sendo o critério orientador o da ordem das matérias que consta do
Programa.
Findas as aulas de exposição e debate dos temas, cada aluno dispõe do prazo que for fixado
pela coordenação do mestrado para apresentar um relatório escrito sobre o tema
apresentado. Caso a fixação deste prazo fique ao critério dos Professores de cada unidade
curricular, o prazo de entrega do relatório de Direito Comercial é de 30 de setembro de 2013.
Este relatório não deve ultrapassar o limite de 50 páginas.
A nota atribuída a cada aluno refletirá a sua prestação quer na exposição oral, quer no relatório
escrito.
6) DIREITO ADMINISTRATIVO I e II
Tema do seminário: Procedimento Administrativo
Subtemas em debate:
1) Procedimento administrativo e simplificação
2) Legitimidade e competência no procedimento administrativo
3) Procedimentos de 1º e 2º grau, declarativos e executivos
4) Procedimentalização e desprocedimentalização
5) Procedimento e processo
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Referências Bibliográficas
AMADO GOMES, Carla, Contributo para o estudo das operações materiais da Administração Pública e
do seu controlo jurisdicional, Coimbra, 1999.
Risco e modificação do acto autorizativo concretizador de deveres de protecção do ambiente,
Coimbra, 2007
ARAÚJO, António de, O Código do Procedimento Administrativo e a participação dos administrados, in
RMP, nº 53, 1993, pp. 11 ss
CAUPERS, João, A revisão do Código do Procedimento Administrativo, in CCL, INA, nº 15, 1996, pp. 5
segs
ESTEVES DE OLIVEIRA, Mário, Pedro Gonçalves e João Pacheco de Amorim, Código do Procedimento
Administrativo Comentado #, 2ª edição, Coimbra, 1997
FÁBRICA, Luís Sousa da, Procedimento administrativo, in DJAP, VI, Lisboa, 1994, pp. 502 segs
FREITAS DO AMARAL, Diogo, Fases do procedimento decisório do 1º grau, in DJ, Vol. VI, 1992, pp.25 ss
Princípios gerais do Código do Procedimento Administrativo, in Seminário sobre o Código do
Procedimento Administrativo, Coimbra, 1993, pp. 33 segs
Os antecedentes e a elaboração do Código de Procedimento Administrativo, in CCL, INA, nº 9/10,
Janeiro/Junho 1994, pp. 9 segs
Curso de Direito Administrativo, I, 3ª edição, Coimbra, 2006
Curso de Direito Administrativo, II, 2ª edição, Coimbra, 2011
FONSECA, Rui, O fundamento da autotutela executiva da Administração Pública. Contributo para a sua
compreensão como problema jurídico-político, Coimbra, 2012
LOUREIRO, João Carlos, O procedimento administrativo entre a eficiência e a garantia dos particulares,
Coimbra, 1995
MACHETE, Pedro, A audiência dos interessados no procedimento administrativo, Lisboa, 1995
Um procedimento indevido é igual a um procedimento inexistente?, Anotaçao ao Acórdão do STA de
11 de Novembro de 2003, in CJA, nº 66, 2007, pp. 23 segs
MACHETE, Rui, Algumas notas sobre os interesses difusos, procedimento e processo, in Estudos em
memória do Prof. Doutor João Castro Mendes, Faculdade de Direito de Lisboa, Lisboa, 1995, pp. 651
segs
OTERO, Paulo, Procedimento administrativo, in DJAP, VI, Lisboa, 1994, pp. 490 segs
A execução do acto administrativo no Código do Procedimento Administrativo, in SJ, Tomo XLI, 1992,
nºs 238/240, pp. 207 ss
As garantias impugnatórias dos particulares no Código do Procedimento Administrativo, in SJ, Tomo
XLI, 1992, nºs 235/237, pp. 50 ss
16
Legalidade e Administração Pública. O sentido da vinculação administrativa à juridicidade, Coimbra,
2003
PEREIRA DA SILVA, Vasco, Em busca do acto administrativo perdido, Coimbra, 1996
PORTOCARRERO, Marta, Modelos de simplificação administrativa. A conferência procedimental e a
concentração de competências e procedimentos no Direito Administrativo, Porto, 2002
REBELO DE SOUSA, Marcelo (e A. Salgado Matos), Lições de Direito Administrativo, I, 2ª ed., Lisboa,
2006
SÉRVULO CORREIA, J. M., Legalidade e Autonomia contratual nos contratos administrativos, Coimbra,
1987
SOARES, Rogério, Direito Público e sociedade técnica, Coimbra, 1969
Direito Administrativo, Lições. Faculdade de Direito de Coimbra, Ano lectivo de 1977/78, Coimbra, 1978
Princípio da legalidade e Administração constitutiva, Coimbra, 1982
Actividade administrativa, in DJAP, I, 2ª edição, Lisboa, 1990, pp. 111 segs
Codificação do procedimento administrativo hoje, in DJ, Vol. VI, 1992, pp. 17 segs
A Administração Pública e o Procedimento Administrativo, in SJ, T. XLI, 1992, nºs 238/240, pp. 195 segs
VV.AA. O Código do Procedimento Administrativo, Seminário promovido pelo Secretariado para a
Modernização Administrativa, Fundação C. Gulbenkian - 18 e 19 de Março de 1992
Cadernos de Justiça Administrativa, nº 82, 2010: Repensar o Código do Procedimento Administrativo
7 DIREITO FISCAL I e II
Objetivos:
Fomentar o conhecimento do sistema fiscal dos países da CPLP, em particular no que respeita
à tributação sobre os rendimentos, ao IVA e às questões de dupla tributação internacional. O
trabalho a efetuar ao longo da unidade curricular de Direito Fiscal visa não apenas o
conhecimento dos regimes fiscais legalmente consagrados, mas também o seu
enquadramento na teoria geral do imposto e a análise crítica das soluções consagradas, num
contexto de reforma fiscal.
Conteúdos:
1. Princípios constitucionais fiscais. As Constituições da República de Cabo Verde e da República
Federativa do Brasil e o sistema fiscal.
2. Código Geral Tributário - Linhas gerais
3. Tributação sobre os Rendimentos das Pessoas Singulares
4. Tributação sobre os Rendimentos das Pessoas Coletivas
5. IVA
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6. Dupla Tributação Internacional. Enquadramento teórico. Convenções para Evitar a Dupla
Tributação.
8 METODOLOGIA DA PESQUISA
Objetivos:
O objetivo desta disciplina é preparar os Mestrandos para a investigação e elaboração de uma
dissertação de mestrado em Direito, desde a escolha do tema à pesquisa legislativa, doutrinal
e jurisprudencial e à redação e apresentação do texto.
Conteúdos:
Os conteúdos estão distribuídos pelos 2 semestres e compreendem:
PARTE GERAL
1. Introdução ao trabalho científico
2. A investigação científica e os seus objetivos
3. O que é uma dissertação de Mestrado
4. Métodos de Investigação
5. Pesquisa bibliográfica: principais Bibliotecas e recurso à Internet
6. Elaboração e estrutura de uma dissertação de Mestrado
7. Regras de citação e bibliografia do trabalho
PARTE ESPECIAL
1. O trabalho científico no campo do Direito
2. Justiça: conceito e simbologia
3. Direito: conceito e raiz etimológica do vocábulo
4. Fontes históricas e fontes atuais de Direito
5. Pesquisa legislativa, doutrinal e jurisprudencial
6. As bases de dados jurídicas
7. Provas académicas: o culminar do trabalho jus científico
Método de ensino:
Os temas serão apresentados de forma expositiva e através de exemplos práticos.
Os Mestrandos serão convidados a fazer exercícios práticos, como fichas de leitura, listas de
bibliografia, pequenas recensões e pesquisa legislativa, doutrinal e jurisprudencial. Os
exercícios feitos em cada aula serão considerados para fins de avaliação.
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As aulas têm também como finalidade proporcionar aos Mestrandos o esclarecimento de
dúvidas sobre as regras da investigação, redação e elaboração do trabalho que vão
desenvolver.
A avaliação final da disciplina será feita no segundo módulo.
Método de avaliação:
No fim do segundo módulo, os alunos serão convidados a esboçar um projecto de tese de
mestrado sobre um tema proposto.
Referências Bibliográficas
CRUZ, SEBASTIÃO – Ius, Derectum (Directum). Dereito (Derecho, Diritto, Droit, Direito, Recht, Right,
etc.), Coimbra, Gráfica de Coimbra, 1974
ECO, UMBERTO – Como se faz uma Tese em Ciências Humanas, trad. port. de Ana Falcão Bastos e Luís
Leitão, 15.ª ed., Lisboa, Editorial Presença, 2009
FERNANDES, ANTÓNIO J. – Métodos e regras para a elaboração de Trabalhos Académicos e Científicos,
Porto, Porto Editora, 1993
FRADA, JOÃO J. C. – Guia prático para a elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos, Lisboa,
Editora Cosmos, 1995
HOMEM, ANTÓNIO PEDRO BARBAS – O Justo e o Injusto, Lisboa, AAFDL, 2001
OLIVEIRA, TERESA – Teses e Dissertações. Recomendações para a elaboração e estruturação de
Trabalhos Científicos, Lisboa, Editora R H, 2007
PANSIER, FREDERIC-JEROME – Méthodologie du Droit, 5.ª ed. Paris, Lexis Nexis, 2009
REIS, FILIPA LOPES DOS – Como elaborar uma dissertação de Mestrado – segundo Bolonha, Lisboa,
Pactor, 2010
SOUSA, MARIA JOSÉ & CRISTINA SALES BAPTISTA – Como fazer investigação, dissertações, teses e
relatórios – segundo Bolonha, Lisboa, Pactor, 2011
7 PRINCÍPIOS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
O Curso de Mestrado em Direito será ministrado, de acordo com a Lei de Bases do Sistema
Educativo (Lei n.º 54/VII/2010, publicada no Boletim Oficial n.º 17, I Série, de 07/05/10) e com base no
Decreto-Lei nº 17/2007 que aprova o Estatuto do Ensino Superior Particular e Cooperativo e na
Resolução nº 12/ 2003 de 9 de junho, publicada no Boletim Oficial n.º 17, Iª Série, de 9 de Junho de
2003 que autoriza a Universidade do Mindelo a exercer o ensino particular, de nível superior. A
organização e funcionamento do curso, tem como suporte o exposto nos seguintes documentos:
a) Estatutos da Universidade do Mindelo
19
Regem, entre outros aspetos: as atribuições; os objetivos; os órgãos e serviços e as respetivas
competências desta Instituição de ensino superior.
b) Regulamento Escolar Interno
Contém entre outros, as normas referentes à formação inicial na Universidade, as normas
referentes às inscrições, a planificação das sessões, o regime das frequências, o regime geral
das avaliações e exames finais e as normas referentes ao calendário escolar.
c) Guia do Mestrado em Direito
Contém os elementos principais que regulam o Curso.
8. RECURSOS
8.1 RECURSOS HUMANOS
O Departamento de Ciências Humanas, Jurídicas e Sociais (DCHJS) da Universidade do
Mindelo, conta com a colaboração de Professores Doutorados, com elevado nível de
experiência, disponibilizados pela Universidade Clássica de Lisboa (Faculdade de Direito), que
para o efeito se deslocarão a S.Vicente para ministrar as aulas.
Coordenadores do Curso:
Prof. Doutor Alcides Lopes da Graça (Universidade do Mindelo)
Prof. Doutor Dário Moura Vicente (Instituto de Cooperação Jurídica / Faculdade de Direito de Lisboa)
8.2 RECURSOS MATERIAIS
Laboratórios de Informática
Softwares Aplicacionais
Acesso à Internet
Biblioteca Jurídica
9 EXECUÇÃO DO PROJETO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO LATO SENSU A REALIZAR NO
BRASIL E MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM CABO VERDE.
O projeto engloba duas partes distintas:
1. A primeira parte a ser realizada no Brasil é constituída por um conjunto de 9 seminários básicos,
de acordo com o calendário acadêmico. Cada um dos seminários principais terá a carga horária
total de 60 horas que incluem horas de aula e orientação de trabalhos
2. Após a conclusão do Curso de Pós-Graduação em Direito a realizar no Brasil, o aluno será
matriculado na Universidade do Mindelo, Instituição de Ensino Superior do Mindelo, Cabo
Verde, onde será nomeado um orientador que será o tutor do aluno e o ajudará na realização
20
da sua Dissertação de Mestrado a qual deverá concluir no prazo de 12 meses e poderá pedir
mais 6 meses de prorrogação. Atempadamente o aluno receberá a marcação da data e hora da
defesa da sua dissertação de Mestrado em Mindelo que será publicada no diário oficial.
Obtido o grau de Mestre o seu diploma deverá passar pelo Apostilamento de Haia em
Cabo Verde onde será selado, ficando, assim, conforme as normas em vigor, em condições de produzir
efeitos legais no Brasil.
10 PROJETO DE CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
DIREITO A REALIZAR NO BRASIL CONDUCENTE AO MESTRADO EM DIREITO A REALIZAR EM
CABO VERDE
Outubro 2019
Novembro 2019
Dezembro 2019
Janeiro 2020
Fevereiro 2020
Março 2020
CH CH CH CH CH CH
T P T P P T P P T P
20h 30h 20h 30h 10h 20h 30h 10h 20h 30h
Seminário Seminário Prática de Pesquisa
Seminário Prática de Pesquisa
Seminário
Abril 2020
Maio 2020
Junho 2020
Julho 2020
Agosto 2020
Setembro 2020
CH CH CH CH CH CH
P T P P T P P T P
10h 20h 30h 10h 20h 30h 10h 20h 30h
Prática de Pesquisa
Seminário Prática de Pesquisa
Seminário Prática de Pesquisa
Seminário
Outubro 2020
Novembro 2020
CH CH
P T P
10h 20h 30h
Prática de Pesquisa Seminário
Carga horária na 1ª etapa: 460h
Legenda: CH: carga horária T: teórica P: prática
11. PROJETO DE CRONOGRAMA DE PESQUISA E ELABORAÇÃO DA DISSERTAÇÃO
2021 2022
21
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Ou
t
No
v
De
z
Jan
Fev
Mar
Ab
r
Mai
Jun
Jul
Investigação Orientada
Dissertações
Total de meses na 2ª etapa: 18 meses
12 NORMAS PEDAGÓGICAS E DE AVALIAÇÃO
No Curso de Pós-Graduação em Direito a realizar no Brasil, serão aplicadas as normas
relativas aos cursos de Lato Sensu praticados no Brasil.
Relativamente ao Mestrado a realizar no Mindelo, nomeadamente seminários e
elaboração da dissertação, regras de elaboração, organização de bancas e defesa das mesmas,
classificação dos alunos, serão aplicadas as normas em vigor no Sistema de Ensino Superior existente
em Cabo Verde.
13 RECONHECIMENTO
Somos pioneiros no Brasil e já formamos muitos Mestres e Doutores.
O enquadramento legal da organização deste curso está perfeitamente acautelado, pois
o seu desenho está adequado ao respeito da soberania de ambos os países e baseado nas Leis do MEC
do Brasil, no artigo 48 da LDB e na legislação do Ensino Superior de Cabo Verde.
Os Seminários preparatórios de Acesso ao Mestrado são equivalentes a um Curso de
Especialização conducente ou um MBA de acesso ao Mestrado e que no caso vertente serão realizados
no Brasil e o Mestrado será feito na cidade do Mindelo, Cabo Verde em período a definir.