Post on 25-Feb-2018
7/25/2019 El amor y los viaje
1/48
LEN D E
G R E I F F :
E L TEMA D E L AMOR
B E N J A M N
M A N T E C N
R A M R E Z
Univers idad deMlaga
RESUMEN
Len de Greif f es un poeta colombiano (1895-1976) que se ha dist ingu ido por e l
exotismo de su poesa (a pesar de ser "el ms popular de los poetas mayores de
Colombia") , tanto en orden a sus temas como a sus formas mtr icas. Entre los primeros
pueden destacarse la msica, la muerte, la mujer, la noche y, muy especialmente, el amor,
que nos va a servir de motivo para el presente trabajo. Aunque se relacionan entre s,
inmersos en su hum or y en su irona tan peculiares, (a l est ilo de Queved o, de V i l l o n , o de
Kheyyan) , cualquiera de esos temas, con todos sus mat ices y tonal idades, pueden
seleccionarse para realizar diversos trabajos monogrficos. Aqu vamos a tratar muy
sucintamente
EL
GR N TEM
D EL
AMOR, con algunas de sus variantes, com o el
amor-
pasin,
amor-mujer
amor-ideal
amor-ensoacin, amor-muerte...
Efectuam os el anlisis
d i re c to
de su obra , con e l uso f recuente de sus c i tas tex tua les . Nos parece e l
procedimiento ms sencillo para la divulgacin de esa parte de su poesa -no siempre bien
interpretada n i enjuic iada por la inf lue ncia de una cr t ica sup erf ic ia l- , con la intenc in de
destacar su faceta ms sincera y afable. En las referencias bibliogrficas mecionamos sus
principales composiciones poticas.
P A L A B R A S C L A V E
Len de Gre if f amor mu jer pasin consuelo ensoacin noche muerte l i r ismo.
A B S T R A C T
Len de Gre i f f is a Colombian poet (1895-1976) who stands out because of his
exot ic
themes and metr ic forms. Among the most usual subjects of i ts poetry are music,
death, woman, night and, special ly , love, which is the mot ive of this art ic le . Although al l
this
topics are interrelated and l inked by his peculiar humor and irony ( l ike Quevedo, de
V i l l o n ,
o Khennyan) , any of them, with al l i ts shades and tonal i t ies, can be selected for
monography works .Herewe are go ing to consider very bri ef ly
the big
theme
of love,
w i t h
some of i ts dif ferences, l ike passionate- love, woman-love, ideal ist ic- love, dream-love,
death- love. . . We analize h is work taking direct sources fro m his texts . W e thin k this is the
easiest method to spread this aspect of is poetry -not always well interpreted or judget
because of the influence of superficial c r i t i c ism- , with the purpose of emphasizing i ts
most s incere and fr iend ly aspects. On the bibl iograp hica l references we me nt ion his m ain
works.
C A U C E 14-15 (1992) 419-466
4 1 9
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
2/48
B E N J A M N M A N T E C N R A M R E Z
0. D A T O S B I O G R F I C O S
N a c e
en
M e d e l l n ( C o l o m b i a )
en 1895 y
m u e r e
en
B o g o t
en 1976. Su
n o m b r e c o m p l e t o
es
L e n L u i s B o g i s l a o
von
G r e i f f H a e u s le r .
En sus
venas
se
m e z c l a
la
sangre sueca
de su
a b u e lo
y laa l e m a n ade su
a b u e la
'.
El e s c r i t o ry c r t i c o c o l o m b i a n o J o r g e Z a l a m e a e x p l i c a ases te s inc re t ism o
de sangre , cu l tu ray l engua:
Pero si por
la
sangre
y
por lo que todo ello im plica , como gua
y
mandato,
el
poeta
est separado de lasociedaddesu con tom o, un vnc ulo, acaso ms fuerte an,lo
ata ya a ella y le abre lasvas de su corazn, pr imero, y de suentendimiento,
luego:
el
v ncu lo del id io m a
2
.
1. Un informe bastante completo sobre su ascendencia se encuentra en la entrevista realizada
por Jaime Sann Cano, publicada en la revista Arco, bajo el ttulo de Unas vodkas con Len de
Greiff, n 152. Bogot, septiembre de 1973. Pgs. 51 a 62.
2 . Zalamea, J., 1960, IX.
4 2 0
K E Y
W O R D S
LendeG reif f love wo man passion consolat ion dream night death lyr icis m
R S U M
L e n de G r e i f f est un pote colom bien ( 1 8 9 5 - 1 9 7 6 ) qui s 'est dist ingu par
l 'exotisme desa posie (qu oiq u' i l est leplus pop ulairedegrands potesde laColombie) ,
tantparses sujets quepar ses formes mtriques. Parmi lespremiers peu t-on remarquer la
musique,
la
mort ,
la
f emme,
la
nu it, et, spcialement, l 'am our, que sera
le
mo tif du prsent
travai l . Malgr leurs rapports,( lestyledeQuevedo, deV i l l o n , oudeKh eyy an), tous ces
sujets,
avec
ses
nuances
et ses
tonalits, peuvent tre seleccionns pou r raliser
des
diffrents travaux monographiques. Nous allons nous borner succinctement au
G R A N D
S U J E T DE L ' A M O U R , avec
quelques-unes
de ses
variantes,
tel que
l 'amour-passion,
l 'amour-rverie, l 'amour-mort . Nous faisons l 'analyse direct
de
son oeuvre,
avec
un usage
frquentdecitations textuelles.I l nous semble un procd plus simple pourlad ivulgat ion
de cette partiede laposie -qu in'a pas toujourstbien interprte nijuge causede
l ' in f luence de la cr i t ique superf iciel le- ,
avec
le dessein de souligner l 'aspect le plus
sincre
et le
plus a ffable.
Dansla
bibl iographie on fait mention
de
sa produ ction potique
la plus importante.
M O T S - C L
LendeG reif f amour femm e passion consolat ion rverie nuit mo rt lyr ism e.
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
3/48
LEN DE
GREIFF:
EL TEMA DEL AMOR
E n
s u
j u v e n t u d
f u e m u y
d e s o r d e n a d o
e
i r r e g u l a r ,
p o r s u
c a r c te r d s c o lo
e
i n d e p e n d i e n t e .
E n M e d e l l n ( c a p i t a l
d e l
D e p a r t a m e n t o
d e
A n t i o q u i a ) ,
c o n a p e n a s
v e i n t e
aos
d e
e d a d , f u n d a
e l
g r u p o p o t i c o
d e l o s
Trece Partidas
y l a
r e v i s t a
d e l
m i s m o
n o m b r e . E s t e g r u p o
l o d a a
c o n o c e r
e n
" B a l a d a T r i v i a l
d e l o s T r e c e
P a n i d a s "
1 3
de
su s Obras Completas. H e
a q u
u n a d e s u s
v a r i a s d e s c r i p c i o n e s
d e l o s
c o m p o n e n t e s
d e l
g r u p o :
Melenudos
de
lneas netas,
l r icos
de
aires anarquistas,
hierticos anacoretas,
dandys, troveros , ensayistas,
en f in , sabios
o
analfabetas,
y
m u y
pedantes
-s i
os parece-,
exploradores
de
agrias vetas,
los Panidas ramos trece
4
.
H a c i a 1 9 1 4
p u b l i c a
sus
p r i m e r a s " c o m p o s i c i o n e s e n i g m t i c a s "
p o r
sal irse
d e l r e g u l a r m o l d e p o s t m o d e r n i s t a
y p o r
e m p le a r t oda c las e
d e
l i c e nc ia s m t r i c a s .
C o m o e j e m p l o ,
n o s
pue de s e rv i r e ste f ra gm e nto
d e l
p o e m a " F a c e c i a s " ,
de ese
m i s m o
a o :
A l m a
que
est
en la
rugosa
corteza
d e l
chopo
gris,
y
en la
gris
y
en la
dudosa
serenidad
de la
tranquila
pupi la
faceciosa
de
Le-
g r i s . . .
5
.
D e s p u s
d e
v a r ios a os
d e
v ida s e de n ta r ia
y
t r a nqu i la , t r a s
su
m a t r i m o n i o ,
e f e c ta num e ros os v ia je s
a
d is t in to s pa s e s e urope os
y
a m e r i c a n o s ,
e n
d i f e re n te s
m i s i o n e s o f i c i a l e s .
H u y s i e m p r e
d e l
r u i d o
y d e l
t u m u l t o , g a n n d o s e
l a
f a m a
d e
h o s c o
y
h u r a o .
E l
s i l e n c i o
es u n o d e su s
grandes temas
q u e
a l i m e n t a
su
h o n d o l i r i s m o
y
s u a m o r
a l a
m s i c a.
E l
m i s m o
l o
d ic e :
3 . El grupo se fund en Medell n hacia el ao 1915. Los "trece" fueron los s iguientes:
Bernardo Martnez Toro, Libardo Parra T. , Jos Gaviria Toro, Jos M ara Mora Vzqu ez, F l ix Meja
Arango, Fernando Gonzlez, Jorge Vil la Carrasquil la , Teodomiro Isaza, Ricardo Rendn, Jess
Restrepo Olarte, Eduardo Vasco, Rafael Jaramil lo Arango y Len deGreiff.
4 . D e Greiff. "Balada trivial de los 13 Panidas", enOC 3 2 .
5 . D e Greiff. "Facecias", enOC 17.
4 2 1
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
4/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
Amo la Soledad, amo el si lencio.
Plceme la luz vaga: la penumbra.
Lo extico y lo absurdo reverencio
6
.
A l
c u m p l i r lo s se tenta aos , d ive rsos sec tores d e C o l o m b i a , le t r i b u t a r o nu n
s e n t i do y m e r e c i d o h o m e n a j e e n r e c o n o c i m i e n t o a su o b r a . S e l e h a n o t o r g a d o
t a m b i n v a r i o s p r e m i o s m s ,c o m o e lN a c i o n a l d e L i t e r a t u r a .
E n e l ao 1976 su n o m b r e f u e p o s t u l a d o c o m o c a n d i d a t o a l p r e m i o N o b e l
d e L i t e r a t u r a . L a a c c i n e s t u v o p r o m o v i d a p o r e l e s c r i t o r c o l o m b i a n o G e r m n
A r c i n i e g a s y a p o y a d a p o r i m por ta n te s pe rs ona l i da de s d e l m u n d o de las le tras:
N i c o l s G u i l l e n , O c t a v i o
P a z ,
E r n e s t o C a r d e n a l ,
R a f a e l
A l b e r t i , J o s
L e z a m a
L i m a , A l e j o C a r p e n t i e r
y
N i c a n or P a r ra .
S u ob ra
h a
p r e o c u p a d o
a
c r t i c os
y
e s tud i os os ,
a
pesa r
de l a
i n j u s t a f a m a
d e
i n i n t e l i g i b i l i d a d y h e r m e t i s m o c o n c e d i d o s p o r u n a c r t i c a s u p e r f i c i a l . A l f i n a l d e
s u v i d a , su o b r a f u e d e b i d a m e n t e v a l o r a d a y su pe rs ona q ue r i da y aprec iada ,
c o m o
l o
a tes t iguan
la s
m u e s t ras
d e
c a r i o
q u e l e
p r o d i g
e l
p u e b l o c o l o m b i a n o
e l
d o l o r o s o d a d e su m ue r te .
S us poe m a s
h a n
s i d o t r a d u c i d o s
a l
i t a l i a no , f r a nc s , s ue c o , i ng l s
y
a l e m n ,
lo q u e c o n f i r m a t a m b i n e l r e c o n o c i m i e n to d e su o b r a a n i v e l i n t e r n a c i o n a l .
C o m o c o l o f n
a
e s tos b re v e s da tos b i ogr f i c os , e s c uc he m os
l o q u e l
m i s m o n o s d i c e de su p e r s o n a , e n es te soneto:
Si es un retrato mo, aqueste vala:
belfa la boca de hastiado ges to
si sensual, ojos grseos, con un resto
de su fulgor, -soantes, de adehala
todava-. La testa sin su gala
pilosa. El alta frente. Elato. Enhiesto.
El conjunto: mitad Falstaff (si honesto)
mitad skalde prfugo de Uppsala.
Hacia el subfondo, el caso lo complico
de este jaez: f i lsofo a la gabe,
bufn a lo sarcstico.. .; poeta?
Poeta. . . , en ocasiones, aunque imbrico
msica y poesa, verbo y clave,
dolor y burla, rictus y pirueta
7
.
6 . D e Greiff. "El Solitario- Poema trunco, 7)" en OC, 127.
7 . D e Greiff. "Fantasas de nubes al viento. Tercera ronda" en OC, 4 97 .
4 2 2CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
5/48
L E N
DE
G R EI F F :
ELTEMA DE L
AMOR
E LCONCEPTODE LA M O R ENL E N DEG R E I F F
A l
r e f e r i r n o s
a
n u e s t r o p o e t a v a m o s
a
c o n s i d e r a r
el
a m o r c o m o
una
t e n d e n c i a
o
a pe t i t o ha c ia a lgo
que
c o n v i e n e
e
i n t e re s a , de n t ro
de los
m u c h o s
y
v a r i a d o s m a t i c e s p o s i b l e s .
Es
d e c i r , c o m o
una
espec ie
de
a de fa g ia
o
p o l i f a g i a
q u e lo i m p u l s a h a c i a sup r o p s i t o a m o r o s o conf u e r z a y v a r i e d a d p e r o , a la vez,
c o nel
d e n o m i n a d o r c o m n
de
sus hum a na s s e ns a c ione s . Es ta t e n s in
e
i n t e n c i n
a m oros a e s t s ie m pre a c t i v a
en
L e n
de
G r e i f f , a j u s t n d o s e
as a la
o p i n i n
o r t e g u i a n a
de
q u e
el
a m or e s " u n pe re nne s uc es o
de la
v i d a h u m a n a "
8
.
E n
la
" C a n c i n
de
S e r g i o S t e p a n s k y "
se
c o n j u g a n t re s e l e m e n t o s
que
v i e n e n
a c o n s t i t u i r o t ros t a n tos p i l a re sde la e s t r u c t u r a t e m t i c a f u n d a m e n t a lde suob ra ;
a s a b e r : " v i d a , m u e r t e
y
a m o r " . P e r o
el
a m o r e x p r e s a d o
y
s e n t i d o a q u
no es
n o r m a l
ni
c o r r i e n t e ;
es, por el
c o n t r a r i o ,
una
e m o c i n f u e r te p r o p i a
del
h o m b r e
que ne c e s i t a
de
sus e s t m u los pa ra v i v i r .
As
c o m i e n z a e sta c o m p o s i c i n :
"En
el
recodo de todo camino
la vida me depare
el
bravo amor"
9
.
E s t e s e n t i m i e n t o a p a s i o n a d o , d i r e c t o
y
r u d o , c a s i f r e n t i c o ,
le
ha r
e x c l a m a r :
" El amor: todoelamor vert iginoso,de fuego
/
y
de perfum e
sensuales, sexuales, para gastar
la
v ida
/ en una sola eterna noche
1 0
.
N o s l o
la
p a l a b r a , s i n o c u a l q u i e r o t r o r e c u r s o e s t i l s t i c o ,
es
a p r o v e c h a d o
p o r
n u e s t r o p o e t a p a r a c o m u n i c a r n o s
ese
s e n t im i e n t o v i r u l e n t o
y
c a s i e n c e n d i d o
d e f u r i a
e ira. En
es te caso,
la
d i res is
que
c o l o c a
en las
pa la bra s " s e ns ua le s "
y
" s e x u a le s " , t i e ne e ste p r op s i to , pue s ,
en
es te "Re la to
del
S k a l d e " ,
lo que
m e n o s
in te re s a
es que el
v e rs o t e nga
dos
s i l a ba m s ,
al
t ratarse
de un
p o e m a
de
versos
i r re gu la re s . Es te re c urs o ,
o
c o m o
el de la
r e p e t i c i n
o el del
s i g n o
de
a d m i r a c i n
c o l o c a d o s l o
al
f i n a l
del
v e r s o ,
al
e s t i l o i n g l s , t i e n e c o m o n i c a f i n a l i d a d
el
r e f u e r z o e x p r e s i v ode suv e h e m e n t e e i m p e r i o s a e m o c i n a m o r o s a .
Para nue s t ro poe ta
el
a m o r
es
una ne c e s ida d
v i t a l :
"Poeta
y
amador tan solo viv o
para
amar
y
soar de enero a enero "
.
8. Ortega y Gasset. J., 1959, 11.
9.
De Greiff. Cancin de Sergio Stepansky en
OC
361.
10 . De Greiff. Relato de Skalde enOC 413.
11 .
De Greiff. Nunca la poesa ente gramtico en
Nova etvetera,
89.
4 23
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
6/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
S u c o r a z n , q u e l m i s m o d e f i n e c o m o " u n a a s n to t a i g n o t a " d o n d e t i e n e
c a b i d a " l a d o b l e c u r v a d e l a m o r y e l m o r i r "
l 2
, e s m u y sens ib le a es te temple
e m o c i o n a l ,
m a r c a d o
y a
desde
sus m s
r e m o t a s c r e a c io n e s . Es c o g e m o s c o m o
e j e m p l o ,
u n o d e lo s
m u c h o s
q u e
p u d i r a m o s a d u c i r , a lg u n o s
d e l o s
ve rsos
d e u n
p o e m a f e c h a d o h a c i a
e l a o m i l
n o v e c i e n t o s v e i n t i d s :
S in ese amor, m ejor furameser
una sombra
en la
Sombra
[ . - ]
Y doy lavida entera
pore l
Am or , oh t , sola Mujer
1 3
E l a m o r e n t e n d i d o
as ,
c o m o
u n a
n e c e s i d a d ,
n o e s
c o m n .
S u
r e i n o
n o e s d e
e s t e m u n d o , d o n d e v i v e
la
g e n t e "c u e r d a " . Es t
m u y
l e j o s ,
en e l Pa s de l a
L o c u r a :
Muy ms all
de l
mundo
d e
los astros
queda
e l
pas difus o
de
los sueos:
m uy
m s
all
d e l
campo
de
los sueos
el reino est -brum oso
y
coruscante-
de
la
locura,
que en
sus brazos mu elles
todoe l
amor lm ite atesora
1 4
.
L o s a s t r o s ,
lo s
sueos
y ,
m u c h o
m s
l e j o s ,
la
l o c u r a
q u e
i n v o l u c r a
e n s u
seno todo
e l
a m o r p o s i b l e .
H a y q u e
m i r a r
a las
est re l las , soar
y
a m a r , p e r o
a m a r
de
u n a
f o r m a r e a l : p o e t a
y
h o m b r e c o n j u g a d o s
e n
L e n
d e
G r e i f f .
E l
goce
e s p i r i t u a l y e l s e n su a l, t a m b i n , f u n d i d o s y h e r m a n a d o s . Es t a s e n s a c i n a m o r o s a
a c o m p a a
a l
p o e t a c o n t i n u a m e n t e , e n v u e l t a
e n e l
m i s t e r i o
y e n e l
m i t o :
O h ,
t
Melusina
1 5
morbosa
y
extraa
que vas
a m i
vera
l 6
.
L a n o c h e c o n s ue n c a n t o m i s t e r i o s o se c o n v i e r t e p a r a e l a m a n te m u l t i f o r m e
e n s m b o l o
de
a m o r e t e r n o :
12 .
D e
Greiff.
"Suite de danzas - IV) Danza litrgica - (Fuga para dos voces)" en OC 166.
13 .
D e
Greiff.
"Cancioncillas. (Yo s del mar lo que supe del viento" en
OC
5 1 6 .
14.
D e
Greiff.
"Relato de Proclo" en
OC
4 2 2 .
15.
Mito
de
Melusina:
hada o sirena que se localiz a en el centro de Francia. El cond e
Raimundo de Poitiers enamorado de ella la rapt, l levndose sus tesoros. Vivan en el castil lo de
Lusignan, en cuyas torres se dejaba ver slo cuando iba a morir un miembro de su familia. Movido
por la curiosidad, su marido la sorprendi en el bao y descubri su verdadera naturaleza. Entonces
Melusina huy transfigurada en dragn. El novelista Juan de Arras (1387) escribi una novela sobre
este mito.
16.
D e
Greiff.
"Fantasa en sol mayor" enOC 2 1 4 y 2 1 5 .
4 2 4CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
7/48
LEN
DE
GREIFF:
EL TEMA DEL AMOR
Juego mi vida, oh, Noche, contra el abrazo perenne
de tu cuerpo moreno y fel ino, fog oso
o hecho ascuas de nieve.
Contra tu abrazo, oh, Noche, oh, Sheherezada
Oh,
t, sacerdotisa de las ntimas l ides,
de los ritmos secretos
1 7
.
Es te g ra n t e m a d e l a m o r no se da a is la do e n l a p o t i c a d e g r e i f f i a n a . P o r e l
c o n t r a r i o ,
se
e n t re la za
y
c o n f o r m a
c o n
o t ros
q u e ,
c o m o
l a
m s i c a
y la
p o e s a ,
s o n
la base d e s u o b r a . C o n s i n g u l a r e n c a n t o y maest r a t ra ta es tas t res cuest iones
q u e , a v e c e s , se c o n s t i t u y e ne n v e r d a d er a o b s e s i n c o m o e n " C a n c i o n c i l la " , u n a
d e
la s
v a ri a s i n c l u i d a s
e n
" F a n t a s a s
d e
n u b e s
a l
v i e n t o "
d e s u
" Q u i n t o
m a m o t r e t o " :
La Poesa, la Msica son una sola Ella.
Y Ella, cualquier Ella, lo sort lego
si sombra efmera huidera.
[ ]
Y Ella. . . , el mito remoto
la volandera sombra efmera,
y la traza cinrea y el regusto salobre.
[ ]
Solo la Msica es .
[...]
Poesa y Msica son el eterno instante,
y Ella, cualquier Ella, sombra errante,
funcin del viento: y lo dems, ya dicho,
mi sola alma nocturna
1 S
.
" E l l a "
es e l
a m o r ,
c o n la s
c ons ta n te s
q u e
v e n i m o s i n d i c a n d o : m i s t e r i o ,
e n c a n t o , p l a c e r s e n s u a l
( " G o z a ,
c h u p a
l a
m i e l . . . " ) , d o l o r , p a s i n , f r e n e s ,
a v e n t u r a , p e r e n n i d a d . . . ( " y l o q u e f u e a v e n t u r a m i t o se t o r n a r . . . " ) . E l a m o r se
h a c e m e l o d a
- l a
m s i c a e s t
en la
base
de su
m u n d o e s t ti c o : " s o l o
l a
M s i c a
e s " - y se a m a l g a m a c o n e l l a en la p a l a b r a , c o n s t i t u y e n d o , e n n t i m o a b r a z o , la
" m e l o d a a m o r o s a "
q u e
v i v i f i c a t od a
su
o b r a p o t i c a .
17. D e Greiff. "Tres nocturnos del exi lado" ("Nocturno n.
2
2 en mi bemol: Para la burla de
Venus Veleta ") en O C, 2 1 8 .
1 8. D eGreiff. "Cancionci l la ("No toque nada") en OC, 513.
4 2 5
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
8/48
B E N J A M N M A N T E C N R A M R E Z
2 . A M O R P A S I N
D e s e a m o s c o n s i d e r a r
e n
e s t a v a r i a c i n
e l
a m o r c o m o a p e t e n c i a s e x u a l
o
a n h e lo
d e l o s
s e n t i d o s ,
e n s u
d o b le v e r t i e n t e s e n s u a l
y
s e x u a l . C o m o
es
l g i c o
s u p o n e r ,
la
m u j e r o c u p a
e l
n c l e o c e n t r a l
d e
t o d a e s t a m o t i v a c i n a m o r o s a .
Es l a
m u j e r - h e m b r a c o m p a e r a i n s e p a r a b l e
d e l
v a r n - m a c h o ,
p o r
c u y o s e n c a n t o s
se
s ien te a t ra do .
D e s d e
lo s
c o m i e n z o s
de su
o b r a - j u v e n t u d
d e l
poe ta - has ta
sus
l t i m a s
c o m p o s i c i o n e s - v e j e z - ,
se
m a n i f i e s t a
d e u n
m o d o c l a r o
y
p a t e n t e
su
ape tenc ia
s e x u a l .
H a c ia m i l
n o v e c i e n to s d i e c i o c h o ,
e n u n a d e s u s
p r i m e r a s p o e s a s t i t u l a d a
" P o r
e l
j a r d n " ,
y a
escr ib a :
Yo, que era un Zote sano, fuerte,
todo alegra, todo impulso
I 9
.
Ms a d e la n t e ,
e n " D a n z a
i m p e r t i n e n t e " , a f i r m a r :
Lascivia trasuda
la cancin del rufo
2 0
.
U n a
de l as
a c e p c i o n e s
d e l
v o c a b l o
" r u f o " es la de
r o za g a n t e
y
v i g o r o s o ,
n e t a m e n t e a m e r i c a n a ,
q u e
r e f u e r za
e
i n t e n s i f i c a
la
c a r g a e m o t i v a
d e l
s u s t a n t i v a
" l a s c i v i a " .
L a
c a n c i n ,
e l
v i n o ,
e l
s a r c a s m o
y la
b u r l a
se
m e z c l a n
c o n
este
s e n t i m i e n t o ,
h a c i n d o l o v e r d a d e r a m e n t e a n h e la n t e
y
d o l o r o s o :
Lanz a los vientos su cancin gozosa,
verti el sarcasmo y propin la burla,
bebi del vino de las bocas ebrias:
y como un lobo en las estepas urla
Cruza el corazn la negra
vorgine insaciable
con alas de pasin inasequible,
con remos de dolor inenarrable
2 1
.
E s t e a r d o r o s o e s t r e m e c i m i e n t o
se
r e t u e r c e
e n s u
r e b e l d a , d a n d o c o m o
r e s u l t a d o
la
" f u r i a b q u ic a " ,
q u e
o p o n e
a la
t r a n q u i l i d a d
e
h i p o c r e s a
q u e
o b s e r v a
a su
a l rededor :
1 9 . D e Greiff. "Por el jardn" en OC, 25.
2 0 . D e Greiff. "Suite de Danzas" ("VI Danza impertinente") en OC, 168.
2 1 . D e Greiff. "Otras trovas" ("IV. Cruza el absurdo corazn") en OC, 203.
4 2 6CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
9/48
LEN DE GRE1FF: EL TEMA DEL AMOR
Nosotros con las sienes destrizadas,
los corazones rotos,
ebrios de furia bquica, de fervor apolneo,
dinmicos;
[...]
besando con la boca, mordiendo avariciosos y
/ fe l inos [ . . . ]
2 2
.
P a r a l o s q u e s e e s c a n d a l i z a n p o r l o q u e e s c r ibe , pa ra lo s a p o c a d o s d e
e s p r i t u q u e r e p r i m e n ese s e n t i m i e n t o t a n h u m a n o y l o e x p r e s a n c o n e u f e m i s m o s
m s
o
m e nos a c e r t a dos , d ic e :
Oiga entonces, oye, od
palabras sin sentido conocido
(conocido )
lujuriosos vocablos purpreos [ . . . ]
2 3
.
L a p a l a b r a h a d e s e r e l s e n t i m i e n t o , l a p a s i n , l a i r a , e l a m o r p l e t r i c o d e
r e a l i d a d y e n t u s i a s m o , l a l u j u r i a p r o n u n c i a d a y e s c r i t a c o n " v o c a b l o s
p u r p r e o s " . . .
L a v a g u e d a d , e l m i s t e r i o ,lo sc o l o r e s y e l o l v i d o ,a v e c e s , a c o m p a a n a este
s e n t i m i e n t o t a n
n o b l e m e n t e s e n ti d o
y
e x p r e s a d o :
Con los abiertos ojos, como enigmas azules y grises,
ebrios de amor, atnitos de olvido
Con los abiertos brazos -ambiciosas antenas
vidas de las rosas y de los l irios l ises,
de los ncares blondos y las dal ias morenas. . .
2 4
.
T o d o s lo s s e n t idos y t o d o e l c u e r p o se c o n v i e r t e n e n m o t i v o s q u e c a p ta n
e s te f re n t i c o
y , a l a v e z ,
b l a n d o p a l p i ta r .
Y ese
d e l i r io
le
i m p u l s a
a
s oa r
c o n la
S i re na s " n o y a ,c o m o O d i s e o , a l l e o a s i d o " , s i n o l i b r e p a r a p o d e r d i s f r u t a rd e s u
i n e f a b l e a m o r , s in t rabas y s i n de s c a ns o :
No asordines tus mpetus ni bajes el acento,
alma ma frentica y lasciva;
en su crcel caduca rumie prisiones mi pensamiento:
en brazos de las mulas fugitivas del viento
divague hacia el olvido mi nave a la deriva
2 5
2 2 . D e Greiff. "Es qui c i o n 2 - Suite en do mayor" ("IX Zarabanda") en OC, 2 4 2 .
2 3 .
D e
Greiff.
"Fantasas de nubes al v iento . Primera ronda .- Esq uem a" ("Uno. A - Oiga
entonces , oye, o d") en
OC,
2 4 5 .
4 2 7
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
10/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
E l t e m p l e e m o c i o n a l se d e b e m a n t e n e r s i e m p r e y e n t o d a s p a r t e s . L a
i m a g i n a c i nh a d e a t i za r y m a n t e n e r v i v o e l f u e g o , s i la r e a l i d a d n o es s u f i c i e n t e .
Y as ,
f r e c u e n t e m e n t e , r e c u e r d a :
Y era yo -brizna imbele, tomo inane, ahora-
desolado Dionysos, goloso fauno, pirata gerifalte
al hurto de las rseas carnes y de las carnes dalias
de perfumada morenez conturbadora.
2 6
E n
e l
" R e l a t o
d e
D i e g o
d e
E s t i g a " ,
a l
c o m p a r a r
sus
aos idos
c o n l o s
presen tes , r ecuerda , en t re o t ras cosas , sus es tados se n t ime nta les c o n c i e r to d e l i r i o
a p o l n e o :
D e s d e e s o s a os : - Ba c o D i o n y s o s ,
jbilos y danzas, boca sedienta,
hmidos ojos de bril lo ertico-;
[...]
desde esos aos: -stiro en rijo,
boca gozosa, densas ojeras,
ojos lasc ivos de verde y oro . . .
2 1
.
E l " g o l o s o f a u n o "
se
c o n v i e r t e
e n
"s t i r o
e n r i j o " , c o n u n a
d e s c r i p c i n
c o r p o r a l
m u y p r o p i a d e l e x n i m e a m a d o r , c u y o a r d o r s e r s i e m p r e p e r e n n e ; su
sed ,
i n s a t u r a b l e ,y e s c l a v o y c a u t i v o d e V e n u s . . . .
2 8
.
Po s t e r i o r m e n t e , s i n t i n d o s e y a c a s i e n e l o t o o de su v i d a , r e a f i r m a r e s te
s e n t i m i e n t o :
Amo an, sueo an. Hay fervor y armona.
No es oportuno todava descansar
2 9
' .
C o m o s i e l a m o r f u e s e la f u e r z a q u e m u e v e o t r a s a c t i v i d a d e s . E n su " o f i c i o "
d e t r o v a d o r , f r e n t e a la v e n t a n a d e s u a m a d a y p o r f o n d o la f i n a l l o v i z n a q u e
p o n e u n a p i n c e l a d a r o m n t i c a a l p a i s a j e , e x c l a m a c o n c i e r t o a i r e d e c o n g o j a :
Llega el trovador [...]
y en su lasciva
2 4 .
D e
Greiff.
"Fantas as de nubes al viento. Primera ronda.- Esquema" ("Diec iocho. S- No
ya como Odiseo") en OC 2 5 7 .
2 5. D e
Greiff.
"Fantas as de nubes al viento. Primera ronda.- Esquema" ("Diec iocho. S- No
ya como Odiseo") en OC 2 5 8 .
2 6.
D e Greiff. "Relato del Skalde" enOC 4 0 9 .
2 7. D e
Greiff.
"Relato de Diego de Estiga" en
OC
4 1 5 .
2 8. D e Greiff. "Solaces de pas in y pascua" enOC 4 9 4 .
2 9 .
D e Greiff. "Cancioncilla" ("Hteme al linde del otoo") enOC 5 0 5 .
4 2 8
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
11/48
LEN DE GREIFF: EL TEMA DEL AMOR
3 0 .
D e
Greiff.
"Cancioncilla" ("Llovizna abrillanta-asfaltos") en
OC,
5 0 4 .
3 1 .
D e
Greiff.
"Cancionci l la" ("Llueve tras de los v idrios") en OC, 506.
3 2 . D e Greiff. "Nunca la poes a ente gramtico" enNova e tvetera, 9 0 .
3 3 . D e Greiff. "Lil ia , Dali l ia , Li l i th" enNova
e t
vetera, 7 5 .
4 2 9
boca, el ascua-siempre-viva
que hoguera ser en el lecho.
3 0
L a s o l e d a d - e t e r n a c o m p a e r a -
l o
a is la
c o n
f r e c u e n c i a
d e s u
c o n t o r n o .
C o n t e m p l a l a l l u v i a q u e c a e f i n a y m o n t o n a . S u c o r a z n - s u v i e j o c o r a z n d e
l e n - se e n t r i s t e c e y su e s p r i t u se e s f u m a " t r a s u n a c a n c i o n c i l l a c a s q u i v a n a " q u e
l e r e c u e r d a p r e t r i t o s t i e m p o s .
S i n
e m b a r g o ,
s u s e d d e
a m o r p e r m a n e c e , a u n q u e
s a tu ra da d e de s e nga o :
. . . y en mi jaula soy lascivo
pjaro sitibundo siempre en vano
3 1
.
E n u n o d e s u s l t i m o s s o n e t o s , f e c h a d o e n m i ln o v e c i e n t o s s e te n t a, es d e c i r ,
a l o s
setenta
y
c i n c o a o s , c u y o p r i m e r v e r s o d i c e :
" L o
p r i m e r o
d e
t o d o
es la
m u j e r " , m a n t i e n e i n c l u m e sus a pe te nc ia s s e x ua le s y sus de s e os d e a m a r ,
s e a l a n d o , i n c l u s o , l a p a r t e c o r p o r a l m s a p e t e c i d a p o r e l v a r n : " L a
i n t e r c o l u m n i a flor". Y
h a c i e n d o g a l a
d e s u
h u m o r , c a s i s a r c s ti c o ,
se
b u r l a
d e
H a m l e t , " p s i m o a m a d o r " , p o r n o h a b e r a p r o v e c h a d o c o r p o r a l m e n t e a O f e l i a ,
" i n t a c t o a r d e r " , de lo c u a l sel a m e n t a , e x c l a m a n d o :
Lo primero de todo es el amar.
Hay que amar a destajo hasta morir.
Hasta que Cronos blanda su segur.
Del Este al Norte del Oeste al Sur,
amar en verde, en rojo o en azur
3 2
.
E l a m o r de la m u j e r , c l i d o r e f u g i o , r e c o n f o r t a e l i n v i e r n o d e s u v i d a ,
c u a n d o
e l
f r o
d e l
t i e m p o
l o
pe ne t ra
y
h ie la . P e ro
e l
" v e t u s t o s a c r e "
y
" h a l c n
a e j o " se c re c e f re n te a esa a d v e r s i d a d , a p r o v e c h a n d o e l c o n s u e l o , e s p i r i t u a l y
m a t e r i a l ,
q u e le
o f r e c e
e l
b a n q u e t e
d e l
a m o r :
Ms que antao amo hogao. Amor exprimo,
amor gusto, amor bebo. No me dieras,
Er o s ,
nunca, ms horas placenteras
que las que me regalas hoy, opimo
3 3
.
A n a d i e m e j o r q u e aL e n d e G r e i f f se le p u e d e a p l i c a r e l t p i c o ta n c o m n
deq u e " e l a m o r m a n t i e n e j v e n e s lo s c o r a z o n e s " . Y as sesabe l :
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
12/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
Caduco vate ya de edad provecta,
ms ve cin o a la fosa qu e a la fusa,
persiste en galanteos con la Musa,
y entre los tibios mu slos se d electa
de hembra real y venus inc oncusa
3 4
.
L a m s i c a , la poes a y e l a m o r , e n f i n , s e r n s i e m p r e s u e terno queh acer : a
e l l o s se debe y a e l los se da n t e g r a m e n t e , s in reservas n i e u f e m i s m o s . Y as lo
d e c l a r a
a l os
c u a t r o v i e n t o s , p a r a
q u e
todos
le
escuchen:
Y ya voy -como lustros- para quince
y sigo igual a cuando apenas once,
a cuando apenas siete: y como entonces
mi vida va sin trampa y sin esguince,
sin esguince , sin trampa y sin desg onc e
3 5
.
E s c o m o
s i
L e n
de
G r e i f f h i c i e r a s u y o
e l
a f o r i s m o
de
Pasca l :
E l
a m o r
n o
t i ene edad: s iempre es t nac iendo .
C o m o
y a l o
d i j i m o s a n t e r i o r m e n t e ,
la
m u j e r
es e l
c e n t r o
y e l
n c l e o v i t a l
a l
cual apunta s iempre
e l
dardo tenso
y e n
r is t re
d e l
p o e t a - a m a d o r .
P e r o
nuest ro
p o e t a
n o es u n
d o n j u n ,
n i se asem ej a a
n i n g u n o
de
e s o s p r o t o t i p o s
q u e
c r e a r o n
e l m i t o .
T a n
le jos est
d e l
persona je
de
T i r s o
de
M o l i n a
o d e l
a r r e g l a d o
p o r
A n t o n i o de Z a m o r a , c o m o d e l os i m a g i n a d o s p o r M o l i e r e o S h a k e s p e a r e . L a
m u j e r p a r a e l v a t e c o l o m b i a n o n o es u n o b j e t o que se usa y se t i r a o una rosa
d e l i c a d a c u y o p e r f u m e
se
asp i ra
c o n
de le i te
o u n
m i s t e r i o
qu e se
adora . . .
E s ,
s i m p l e m e n t e ,
un ser de
carne
y
h u e s o ,
c o n s u
be l leza
y c o n s u
e s p r i t u p r o p i o ,
q ue
le
o f r e c e
a l
h o m b r e t o d o s
sus
encantos
y qu e ha d e
saber gozar
c o n
respeto
y
s a b i d u r a . N u n c a
la
m uje r ser cantada
p o r
L e n
de
G r e i f f
e n
t o n o d e s p e c t i v o
o
p e y o r a t i v a m e n t e y m e n o s c o n d e s p r e c i o , b u r l a o e s c a r n i o . A veces la e n v u e l v e
e n unaf i n a i r o n a m s ena l tecedora q u eh u m i l la n t e . Y m u c h o s s o n l o sp o e m a s e n
q ue
la
m u j e r q u e d a e l o g i a d a c o m o p u d i e r a h a c e r l o
u n
D a n t e ,
u n
P e t r a r c a ,
u n
G a r c i l a s o
o
c u a l q u i e r o t r o p o e t a
q ue
d e d i c a r a t o d o
su
arte
c o n e l
n i c o o b j e t i v o
d e s u b l i m a r
lo s
a t r i b u t o s
m s
b e l l o s
y
etreos
d e l
e t e r n o f e m e n i n o .
E n t o d o c a s o ,
la
m u j e r
se
presenta ante
lo s
o j o s de g r e i f f i a n o s c o m o
un ser
m u y c o m p l e j o , c o n m u c h a s f a c e t a s , a v e c e s , d i s t i n t a s y , c o n f r e c u e n c i a ,
c o n t r a d i c t o r i a s .
E s t a v a r i a c i n a m o r o s a e s t n t i m a m e n t e r e l a c i o n a d a
c o n e l
a s p e c t o
a n t e r i o r .
E l
a r d o r
d e l
h o m b r e
se
p r o y e c t a
c o n
f u e r z a p a s i o n a l h a c i a
e l
e m b r u j o
f e m e n i n o :
3 4 .
D eGreiff Balada-baladina del vate cadu co en
Nova
etvelera 7 5 .
3 5. D e
Greiff
Sonetn ( A qu estn doc e y pico ) en
Nova
etvelera 7 4 .
4 3 0CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
13/48
LEN
DE
GREIFF:
EL
TEMA
DEL
AMOR
[ . . . ]
bravas caderas
y
erigidos senos
alhombre ofrecen un festn
opimo;
las
vides
dan el
jugo remozante;
lamujer en susojos atesora
la
ventura
o la
muerte,
y
edifica
lailusin a su arrimo refulgentes
y
divinos alczares
3 6
.
E s t o s v e r s o s p e r t e n e c e n a l a t e r c e r a c o m p o s i c i n d e s u p r i m e r
l i b r o
" T e r g i v e r s a c i o n e s " , t i t u l a d a " F i l o s o f i s m o s " y fe c h a d a e n m i l n o v e c i e n t o s q u i n c e .
E s t e s c r i t a , p u e s , e n p l e n a j u v e n t u d d e l p o e t a y a n u n c i a a l g u n a s d e s u s
pr inc ipa le s c ons ta n te s : s o le da d y a is la m ie n to , f uga c ida d de l a v ida y de l a
m u e r t e , y l a p r e s e n c i a d e l a m u j e r q u e , a h o r a , i r r u m p e e n s u m u n d o c o m o
portadora de goces y p laceres , capaces de hacer es ta v ida desolada ms l levadera
y a gra da b le , jun ta m e nte c on e l " jugo re m oza n te de l a s v ide s " . Los a t r ibu tos
c orpora le s de l a m u je r -he m bra e s t n p re s e n ta dos c om o a t ra y e n te s y a pe t i t os os
m a n ja re s de un p inge ba nque te . E l hom bre , ge n r ic a m e nte ha b la ndo , e s e l
c om e ns a l que pue de s a c ia r s u ha m bre s e x ua l c on los a l im e n tos f e m e n inos , b ie n
r e p r e s e n t a d o s a q u p o r " b r a v a s c a d e r a s " y " e r i g i d o s s e n o s " , s m b o l o s q u e
e nc a rna n e l pode r s e duc to r de l a m u je r . Apa re n te m e nte s ta pue de a pa re c e r a qu
c om o " ob je to" de le i t a b le de l v a rn . S in e m ba rgo , no e s a s . Es e l hom bre qu ie n
i r r e m e d i a b l e m e n t e h a d e t e n d e r h a c i a e l la p o r n e c e s i d a d n a t u r a l , c o m o e l
ha m br ie n to ha de c om e r los a l im e n tos que l e o f re c e n , s o
p e n a
d e i n a n i c i n . L a
m u j e r - o b j e t o s e t o r n a a s e n m u j e r - n e c e s i d a d . H o m b r e , h a m b r e y h e m b r a v a n
f r e c u e n t e m e n t e u n i d o s e n l a o b r a d e g r e i f f i a n a
3 7
, y n o s l o p o r r e c u r s o s
pa ron m ic os , s ino por ne c e s ida d c onc e p tua l . De e s ta f o rm a la m u je r s e c onv ie r t e
e n d o m i n a d o r a d e l h o m b r e , c o n s t i t u y n d o s e a s e n " l a v e n t u r a " o " l a m u e r t e " d e l
m i s m o .
S u v i s i n d e l a m u j e r es i n t e g r a l y g l o b a l i z a d o r a , p e r o r e s a l t a
f r e c u e n t e m e n t e a q u e l l o s r a s g o s q u e , e n e l m o m e n t o , l e a t r a e n m s , c o m o
m o t i v o s
smicos espec ia les :
o j o s ,
l a b ios , m a nos , b ra zos , ho m bro s , se nos , re ga zo ,
v ie n t re , e t c ., o pe que os de ta l l e s que in t e ns i f i c a n a n m s s u a pe te nc ia s e x ua l :
v e l l o , m i r a d a , m o v i m i e n t o , c r o m a t i s m o , v o z y
o t r o s ,
e n v o l v i n d o l o s a m e n u d o
e n una f ina y c o r t a n te i ron a .
S rv a nos c om o e je m plo l a s igu ie n te c i t a donde los o jos s on e le m e ntos de
a t ra c c i n s e x ua l. Los v e rs os pe r t e ne c e n a " S on a ta " , c om po s ic in que da ta de m i l
nov e c ie n tos c a to rc e , nos re pre s e n ta un c ua dro ba s ta n te rom nt ic o c on la noc he
de fondo , l a luna y l a f u r t i v a e s t re l l a ; e l j a rd n r i e n te , l a f ue n te que
l l o r a ,
l a du lc e
c a nc in y e l rum or de l a s ho ja s de los rbo le s , y e l a m or puro de los e na m ora dos
3 6 . D e Greiff.
"F i lo s o f i s mo s "
en
OC
4 .
3 7 . D e
Greiff. Balada
de
asonancias consonantes
o de
consonantes disonantes
o de
simples
disonancias"
en
OC
147.
4 31
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
14/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
q u e g o z a n i l u s i o n a d a m e n t e ese a m b i e n t e de paz y de e n s o a c i n . L o s o j o s - c o n
lo s l a b i o s y las m a n o s - d e l a a m a d a s o n t e s t i g o s v i v o s e n l a n o c h e d e l g o zo
a m o r o s o y de la i n t e n s i d a d e m o t i v a d e l ins tan te :
La amada y el amor de los amores
Y el infinito goce
que irisa tus felices
ojos hipnotizantes,
ojos alucinantes,
e x t r a h u m a n o s . . .
3 8
Amor: tus ojos arcanos
ponlos en mis tr i s tes ojos . .
3 9
I n c l u s o ,
a p r o v e c h a u n d e f e c t o f s i c o p a r a e n f a t i za r e l p o d e r s u g e s t i v od e los
o j o s .
A s o c u r r e e n " C a n c i n d e
R o s a
d e l C a u c a "
Oh, Rosa la de los ojos
como la noche cerrada:
y un sutil estrabismo los volva
prfidas y malignas azagayas
para mi corazn -al par audaz y tmido-,
para mi corazn: dardos, virotes y macanas
Y me heran dulcsimos sus ojos
de terciopelo -negros- y de lascivia -en l lamas
4 1
E l c o l o r de l os o j o s -c o m o h e m o s i n d i c a d o - i n c i t a , s e g n e l c a s o , e l ape t i to
s e xua l . U n a s veces sern "o jos d e h u l l a " c o m o o c u r re c o n l a v e n t e r a
M a r a - L u z ,
g e m e l a de la m a r i t o r n e s d e B o l o m b o l o , m u y e n c o n s o n a n c i a c o n s u e n t o r n o
f s i c o . O t r a s , "o j o s a zu le s " c o m o c o r r e s p o n d e a
Casiopeia con ojos azules,
Elsa grc il y esbe l ta , Elsa b lo n da
4 2
T a m b i n lo s o j o s ,e n g as ta d a c o m p a r a c i n , p u e d e n serv o l c a n e s q u e a r r o j e n
e n s u r t i d o r f l u m n e o e l f u e g o i n t e r n o .D e e s t a f o r m a o c u r r ee n u n a d e s u s l t i m a s
c o m p o s i c i o n e s ,
p r i m e r s o n e t o d e "So n e t e t e s " , d o n d e se i m a g i n a u n r o m a n c e d e l
s i t i b u n d o " S e o r Sa t n " c o n C l e o p a t r a , i m p r e g n a d o t o d oc o n su p e cu lia r h u m o r :
4 3
3 8. D e Greiff. "Arietas, ritornelos y otros ritmos.- Sonata" en OC, 65 .
3 9. D e Greiff. "Rimas". ("Amor, bsame en la boca ") en OC, 66.
4 0 . Rosa del Cauca, habitaba "cerva de donde jntase / La Comi c on el Cauca". Era una
c am p e s in a , s m b olo d e l am or r s t ic o y e s p on t n e o . M u y s o l i c i t ad a p or c am in an t e s , ya q u e
administrab a un hato a ranchito situado en un paraje apartado y solitario.
4 1 . D e Greiff. "Cancin de Rosa del Cauca" en OC, 3 3 2 .
4 2 . D e Greiff. "Poemillas - nsula" en OC, 4 8 0 .
4 3 . D e este humor tan peculiar s rvanos de ejemp lo este cuarteto:
Seor Satn estaba sitibundo
4 3 2
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
15/48
LEN DE GREIFF: EL TEMA DEL AMOR
En esas pasa, con ninguna ropa
Cleopatra y con ojos que echan lumbre
4 4
.
O
t a m b i n p u e d e n e x p r e s a r
u n
es tado
d e
a us e nc ia
y
l e j a n a :
Adivino ahora Lilia de los ojos de absenta,
los muslos luengos y las piernas finas,
e l busto en f lor
4 5
.
Y ,
f inalmente, pueden
se r
p o r t a d o r e s
d e
j u g o s e m b r i a g a d o r e s :
Sobre tus luengos muslos funcionales,
ante tus ojos de vivaz absinto [. . . ]
4 6
La s o je ra s ,
q u e
d e n o t a n c a n s a n c i o
y
do lo r , a pa re c e n a lguna
q u e
o t r a
v e z ,
c o m o
e n
" A r i e t a "
d e s u
p r i m e r l i b r o " T e r g iv e r s a c i o n e s " :
Hoy he estado en el parque, y he trado
violetas blancas y violetas lilas. . .
[...]
y besos extenuantes a las violetas lilas
que son cual sus ojeras (etc.)
4 1
.
Los labios ( b o c a
y
b e s o ) c o n s t i t u y e n
u n o d e l o s
e s t m u l o s e r t i c o s
m s
i n t en so s .
En e s ta v is in a pa s iona da
p o r l a
m u j e r
q u e
e s t a m os tra t a nd o -m u je r de s e o ,
a ns ia , pa s in - c e n t ra re i t e ra da m e nte todo
su
goc e
y
d ic ha , de s de
sus
p r i m e r a s
c re a c ione s :
[.. .] pues s que la delicia de todo, est, completa,
en besar unos labios perfumados de ensueo.. .
4 S
.
Otra vez quisiera besar
tus labios de seda: Leteo
para mi alma -Prometeo. . .
-No a su vera y en las mismas-; nada
para beber, si no de avena helada
cuatro pintas; brebaje inmundo
D eGreiff. "Sonetetes , I" en Nova e t velera, 7 2 .
4 4 . D eGreiff. "Sonetetes, I" ("Seor Satn estaba sitibundo") enNova e tverera, 7 2 .
4 5 .
D e
Greiff.
"Sonetn" en
Nova
e t
vetera,
7 4 .
4 6 . D e Greiff. "Cancioncilla" ("Tengo a mi vera ahora en el invierno") en Nova e tvetera, 11.
4 7 . D e Greiff. "Airieta" en OC, 68 .
4 8 . D e Greiff. "Aduno el sol de Grecia" en OC, 9 .
433
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
16/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
4 9.
D e
Greiff.
"Rondeles" (III - "Otra vez quisiera besar") en
OC,
57 .
5 0 .
D e
Greiff.
"Rimas" ("Amor, bsame en la boca") en OC, 66.
5 1 .
En esta y en otras muc has com po sic ion es se patentiza la influencia de Edga r Alian P oe.
5 2 . D e
Greiff.
"Trova del nocturno sortilegio - Nocturno n" 10" ("IV- Ah, si no fuera por la
noche") en OC, 372 .
5 3 . D e
Greiff.
"Soneto" ("No te besar la boca sino cuando") en OC, 508.
54 . D e
Greiff.
"Relato - Facecia de Al ip io Falopio" en OC, 524 .
5 5. D e
Greiff.
"Fabuhlla, poem illa o aplogo" en OC, 6 0 7 .
56. D e Greiff. "Sonetos con luz morena" (1- Nefebi lato soy de tu corona") en OC, 658 .
57.
D e
Greiff.
"Relato de Apolodoro- IV-Serioso , Scherzando-ser ioso . Inter ludio -Mesto
assai , ma scherzando g iocoso") en OC, 666 .
4 3 4
Otra vez quisiera besar
t u b o c a
4 9
L o s l a b i o s
y e l
beso
s o n
pa ra
e l
e s p r i t u a t o r m e n t a d o
d e l
p o e t a - d o l o r o s o
P r o m e t e o - la p a n a c e a q u e l o l i b e r a de la c o t i d i a n i d a d y m e d i a n a . C u a n d o su
e s p r i tu se e n c o r v a b a j o la s a taduras q u e l o su je tan a l f a s t i d i o " c u y o s b e s o s
q u e m a n su b o c a " - r e c u r r e a la m u j e r
a m a d a ,
c o m o a n t d o t o , s u p l i c a n d o :
Amor, bsame en la boca
[.-]
Amor, amor, adorada:
b s a m e [ . . . ]
5 0
E n su t r e m e nda a ngus t i a , c a us ada p o r l a s o l e d a d , l a N o c h e
5 1
es la f i e l a l i a da
y e n su bes os e nc on t ra r la d i c h ay p a z q u e n o ha l la e n l o s seres q u e l e r o d e a n :
oh, si no fuera que la noche, inerme,
se me rinde -en su candida negrura-
y en sus brazos me acoge, inaccesibles,
y me dona sus besos, cifra de la infinita
soledad, del deleite perenne [ . . . ]
5 2
L a m u j e r , p a u l a t i n a m e n t e , a m e d i d a q u e e l poe ta a v a n z a e n s u o b r a , se va
c o n v i r t i e n d o
e n " p i r a d e E r o s " , m s l u j u r i a n t e y a t r a c t i v a . L a b o c a y e l beso
m a n i f i e s ta n e s ta i n te ns a pa s i n :
No te bes la boca, alta Fonoe
reticente, si no porque venusta,
quemada del deseo, la ofrecas
5 3
.
E l " be s o -a s c ua s "
5 4
, " l o s
l a b i o s h m i d o s , g r o s e z u e l o s "
5 5
, " la
t i b i a
y
l au ta
b o c a "
5 6
a u m e n t a n su ape t i to sexua l has ta hacer le exc lam ar :
Las tus bocas de Samos y canela
-bocas tan inebriantes no las hay-
de nuevo y de catarlas h o y . . .
5 7
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
17/48
LEN
DE GR El FE: EL TEMA DEL AMOR
58 .
"Balad a" ("Las ma nos atormentadas") en
OC
3 2 .
59 . D e Greiff. "Balada" ("Las manos atormentadas") en
OC
3 1 .
60 .
D e
Greiff.
"Ar ietas, ritornelos y otros ritmos - Sonata" ("La n och e canta: rima.. . ") en
OC 6 5 .
4 3 5
S o n m u c h o s lo s a p e l a t i v o s a q u e r e c u r r e L e n d e G r e i f f p a r a e x p r e s a r su
e x a l t a d a a t r a c c i n p o r l a b o c a y e l be s o , p roc e de n te s d e m u y d i s t in t a m o t i v a c i n
s e m n t i c a : a r d o r
y
f u e g o ; s i b a r i t i s m o
y
o p u l e n c i a ; t i b i e z a
y l a x i t u d ,e tc .
Las manos
s o n
i m a g e n
d e
p u l c r i t u d
y
d e l i c a d e z a
q u e
e x t e r i o r i z a n
l o s
a t r ibu tos
f e m e n i n o s p u r o s , p e r o t a m b i n a t r a en
y
s u b y u g a n
c o n
f u e r z a
y
p a s i n .
P o r
lo
c u a l , n u e s t r o p o e t a , c o m o o t r o s m u c h o s , c e n t r a
e n
e l las
sus
a p e t i t o
i d e a l i z a d o
d e
e n a m o r a d o
o e l
f r e ne s a v a s a l l a dor
d e l
a p a s i o n a d o .
E n su p r i m e r a p o c a r o m n t i c a d e j o v e n a m a n t e , c a n t a su p r o f u n d o r e sp e t o
p o r la p r o m e t i d a . " B a la d a ( para susm a n o s ) " e s u n p o e m a a esa m a nos s e n t ida s y
a t o r m e n t a d a s , f r e c u e n t e m e n t e h o l l a d a s , m a r t i r i z a d a s , v e n c i d a s
y
v i t u p e r a d a s
p o r
l a f i e b r e y l a p a s i n i n c o n t r o l a d a s d e l v a r n . H a y i n g e n u i d a d , s e n c i l l e z ,
p e s i m i s m o y , s o b r e to d o , h o n d o l i r i s m o b e c q u e r i a n o , s i g u i e n d o m u y de c e rc a l a
h u e l l a
d e l
g e n i a l p a is a n o s u y o Jo s A s u n c i n S i l v a . R e s a l ta m o s
la
l t i m a e s t r o fa :
Seora: si mal labradas,
mis trovas, son bien sentidas:
por tus manos consagradas,
tus blancas manos queridas
Las manos atormentadas
de l as dul ces prom et idas
5 8
A d e m s
de ese
s e n t i m i e n t o
d e
c u l p a
se
e x p r e s a
c o n
t o d a c l a r i d a d
l a
a t r a c c i n
q u e
s obre
la
v i r i l i d a d
d e l
h o m b r e e j e r c e n
la
b l a n c u r a
y los
" a r o m a s
h o m i c i d a s " de las
m a n o s f e m e n i n a s :
Nuestras almas afiebradas
por esas m anos ung idas .
5 9
M s a d e l a n t e , c u a n d o la s i n f l u e n c i a s d e l R o m a n t i c i s m o v a c e d i e n d o , e l
i d e a l i s m o
s u t i l
y e nc a n ta dor de ja pa s o a u n r e a l i s m o m s a c o r d e c o n s ue n t o r n o
p e r s o n a l . L a s
m a n o s
de la
m u j e r , c o m o
lo s
o j o s h i p n o t i z a n t e s
o l o s
l a b i o s r o j o s
d e p a s i n , c o r r o b o r a n
y
v i v i f i c a n
l a
f u e r z a p a s i o n a l
y
a t ra y e n te
de la
m u j e r -
h e m b r a :
Y tus labios, de flores
ms rojas, cuando dices
y confirman tus manos,
tus m anos b l ancas , breves . . .
6 0
.
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
18/48
B E N J A M N M A N T E C N R A M R E Z
a u n q u e s i e m p r e p e r m a n e c e
la
n o t a
d e
g e n t i l e z a
y
f i n u r a
a q u e
a l u d a m o s
a n t e r i o r m e n t e .
E n
la
m e n te
d e l
p o e t a - h o m b r e - m a c h o s e o re a
la
p i r a c o n v u l s a
de la
m u j e r -
h e m b r a - o b s e s i n , c o n s t i t u y e n d o
e l
" J a r d n
d e
D e l i c i a s "
y e l
" J a r d n
d e m i
D e s e o " . L a s
m a n o s t a m b i n a t i za n e s te f u e g o :
Ella sus manos amantes,
sus brazos amantes [...]
6 1
L a s " m a n o s p e q u e a s "
se
c o n v i e r te n
e n
guadaas
q u e
" t r o n c h a n f e l i n a s
e l
b r b a r o i m p u l s o "
6 2
d e l
a m a n t e . " M a n o s f e l i n a s "
e s u n
p r o c e d i m i e n t o e x p r e s i v o
h i p a l c t i c o
q u e
i n t e n s i f i c a
su
f u e r z a s u b y u g a d o r a , c u y a a t r a c c i n
la
s i m b o l iz a
e l
p o e t a ,
m u y
g e n ia l m e n t e , c o m o
u n a
es t re l la
d e
c i n c o p u n t as
e n
" F u g u e t a p a r a
d o s
v o c e s " , p e r t e n e c i e n t e
a " F a n t a s a
c u a s i
u n a
sonata" :
Ha venido del ms lontano pas lontano
a besar la estrella de cinco puntas de tu mano
6 3
.
N o
se
o l v i d a ,
e n f i n ,
n u e s t r o p o e t a
que l as
m a n o s
s o n
p o r t a d o ra s
d e
c a l o r
o
f r o ,
y q u e p o r
e l las
se
p u e d e d e s c u b r i r
o
a n a l i za r
la
t e m p e r a t u r a c o r p o r a l .
T o m a d o
e n
s e n t i d o t r a s l a t i c i o
s o n e l
t e r m m e t r o e s p i r i t u a l
y
p a s i o n a l .
Sus
m a n o s , s i e m p r e f e b r i l e s
d e
a m o r
y
p a s i n , p o n d r n p r e s a s
la s
m a n o s t i b i a s
y
d u lc e s
d e l a a m a d a . A s l o
c a n t a
e n
" C a n c i n N o c t u r n a " , c u a n d o
se
r ecrea
g o z a n d o
en l a
N o c h e , c o m o
a m a d a y a m a n t e
f i e l
y
c o n t u r b a d o r a :
Yo besar los labios de la noche:
y mis manos febriles
pondrn presas sus manos tibias [ . . . ]
6 4
La
vo z f e m e n i n a
e s u n
e l e m e n t o
m s d e
e r o t i s m o , u n a s v e ce s , a l i m e n t a n d o
las ans ias pas iona les :
" m e
a b r e v o
d e l
s u s u r r o
/ de tu
v o z "
6 5
; o t r a s , p o r q u e
e n s u
m s i c a c li d a
le
o f r e c e e n v u e l t a
la
a o r a n za f e l i z
d e
goces pasados:
Luego cantabas con voz de sirena
-para mis odos- la cantiga honda...
Lejana, lejana, tu voz me traa
el perfume tibio de tu adolescencia
6 6
.
6 1 . D e Greiff. "Otras trovas" ("I- El la sus ojos de fuego") en OC, 201.
6 2 . D e Greiff. "Baladeta" en O C, 338 .
6 3 . D e Greiff. "Fantasa cuasi una sonata - Fugueta para dos voces" ( III- He venid o del m s
lontano pas") en OC, 347.
6 4 . D e Greiff. "Cancin nocturna" ( Maana s ver con ojos jubilosos") en OC, 377.
6 5 . D e Greiff. "Favilas" ("Yo soy el Viento"), 322 y "Sonecil lo", ("Yo quiero slo andar,
errar") en OC, 353.
6 6 . D e Greiff. "Baladeta" en OC, 338.
4 6
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
19/48
LEN DE GRE1FF:EL TEMA DEL
AMOR
L a m s i c a ,
q u e e n s u
p o e t i z a r t i e n e t a n t a p r e o c u p a c i n ,
se
a s oc ia
a
t o d a
su
i n g e n t e i m a g i n e r a d a n d o c o m o r e s u l t a d o m u c h a s " v a r i a c i o n e s " y e n a l g u n a d e
ellas
n o
f a l t a
la
e v o c a c i n a m o r o s a :
La cuarta irrumpe de abisal letargo,
modulando, cantbile, en las crines
de la viola, erticos acentos
6 7
.
I m i t a n d o
a
G a b r ie l D ' A n n u n z i o ,
e n " F a n t a s a d e
n u b e s
a l
v i e n t o " ,
en l as
c u a l i d a d e s
y
d o n e s f e m e n i n o s ,
q u e l s e
i m a g i n a ,
n o
p u e d e f a l t a r
l a
n o t a
sensua l is ta d e la v o z ,j u n t o " a l o s l a b ios r o j o s " , " o j o s c la r o s "y esbe l tez :
Ella era bel gera Am azona
[...]
clida voz velada y voluptuosa
6 8
.
J u n t o c o n l a
r o n c a
v o z d e l
p o e t a - j u g l a r
q u e
canta
" e l
H i m n o a zu l
de la
A l e g r a " , se u n e en c o r o l a d e l a a m a d a f e l i z q u e e s " g i l y
f r g i l " ,
e n c on t ra s te
d i f e r e n c i a d o r :
Voz de inefable
perfume intocable:
voz de mujer que en su candor se escuda,
impenetrable
[ ] ;
En mis odos cantaba la voz de Eleonora
En mis odos cantaba la voz de Isabeua, la Valkiria
En mis odos cantaba la voz de Dinarzada
La v o z d e M e lu s in a
6 9
.
V o z d e m u j e r q u e d u e l e " c o m o u n a s os la y a da a le v os a " o q u e ,p l e t r i c a d e
m i s t e r i o , i n c i t aa l d e s e o f e b r i ly loco. . .
Y a s
t o d o
e l
t r o p e l
d e
m u j e r e s
q u e l
i m a g i n a
e n
e s t a c o m p o s i c i n " R e l a t o
d e A l d e c o a " y e n o t ra s m uc ha s q u e ,c ua l s i re na s od is a c a s , f ra ge la n su e s p r i tu y
su
a r d o r , s i n t i n d o s e c o m o
u n
" P r o m e t e o m a n s u e t o " , la c e r a d o
p o r e l
" b u i t r e
la nc na te
/ d e m i s
p ro p io s de s e os " .
El pelo ( la c a b e l l e r a ) es t a m b i n o t r o a t r i b u t o f e m e n i n o q u e r e a l z a la
a t r a c c i n s e n s u a l . S r v a n o s c o m o e j e m p l o u n o s v e r s o s
d e l a
p r i m e r a e s t r o f a
d e l
p o e m a " C a n c i n N o c t u r n a " :
67 . D e Greiff. "Dptico en mi, con estrambote" enOC 6 5 4 .
68 . D e Greiff. "Fantasas de nubes al v iento -Primera ronda- Esquema" ("Once- M - Cantar
otra vez en el trrido monte") en
OC
2 5 3 .
69 . D eGreiff. "Relato de aldecoa" enOC. 4 0 0 .
437
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
20/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
En t u pelo est el perfu me de la noche
y en tus ojos su tormen tosa luz
7 0
.
D e s u p r i m e ra poc a da ta e s ta e v oc a c i n :
Yo s de los aromas
de
amadas
cabe l le ras . . .
7I
.
E l vello, pe lus i l l a f in a qu e se da en a lgunas pa r tes de l cu e rp o , es o t r a
m o t i v a c i n
m s que a b re e l a pe t i to s e xua l de l poe ta , un i do a l c a be l l o b l ondo o
e n d r i n o :
Ve lay
Ve lay ,
Melus ina ,
velay, Melusina de oro
-en el cabello y en el vello leve
que el labio te sombrea y las mejillas
7 2
.
La boc a de Me l us i na y s us m e j i l l a s s e ha c e n m s a pe t i tos a s - c ua l f ru ta
m a d u r a - p o r e l a d o r n o d e l " v e l l o l e v e " .
T a m b i n l a
" R e i n a
d e S a b a " a l p a s a r p o r s u c a l i d o s c o p i o p o t i c o - c o m o
ot ra s m uc ha s , c re a da s o r e c re a da s - , e s m os t ra da de s nuda c on toda l a a t r a c c i n de
su be l leza :
apenas vestida de sus rubores
decadentista
y de sus cab ello y su vellos de jacin tos [ . . . ]
7 3
C i d a l i s a , o t r a m s , e s c o n t e m p l a d a p o r B o e m u n d o , o t r o a l t e r - e g o d e l p o e t a ,
y
que da e m be l e s a do y fue r te m e n te a t r a do po r
"la con temp lacin de la nuca, levemente aduraznada
por
apenas
perceptible b londo v el lo insinuante
[...]
en vel lo leve afrodisaco y en rubia encam acin [ . . . ]
7 4
E l hum or no pod a f a l t a r e n s us i de a l i z a c i one s . E n " In te r l ud i o a l i a b re v e " de
s u " R e l a t o d e A p o l o d o r o " , l a b e l l a " B e l i n d a n u b i l , n u b i l , n u b i l " , e s h i j a de " don
R u f o " / y d o a X i m e n a " , d o s " e s p e r p e n t o s d e l a t i e r r a " . S i n e m b a r g o , l a
7 0 . D e
Greiff.
Cancin nocturna" ("En tupelo est el perfume de la n o c h e " ) en OC 377 .
7 1 . D e
Greiff.
Balada del mar no v isto ,ritmada en versosd i v e r s o s "e n OC 54 .
7 2 . D e Greiff. Cancin de M e lu s in a"e n OC 3 3 1 .
7 3 . D e Greiff. Relato de A ld e c oa" en OC 399 .
7 4 . D e Greiff. "Fabulilla,poemilla o
a p l o g o "
en OC 606 y 607.
438CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
21/48
LEN DE GRE1FF: EL TEMA DEL AMOR
" p r n u b a R e l i n d a " - s e g u r a m e n t e u n a d e l as t i e rn as camp es in i t as q u e s i r v i e r o nd e
p as t o a l f a u n o g o l o s o - , es d e s c r i ta c o m o p o d e r o s a m e n t e a t r a c t i v a , c o n t o d o s l o s
en can t o s d e m u j e r n a c i e n te e i n c l u s o c o n aq u e l lo s o t ro s q u e , e n c i r c u n s t a n c i a s
n o r m a l e s , p o d r a n s e r v i r
d e
r e c h a z o
m s q u e d e
u n i n .
E s
a q u d o n d e L e n
d e
G r e i f f c o n j u g a su i r o n a y h u m o r , y e n b r o m a o e n s e r i o , c o n s t r u y e u n a a l e a c i n
q u e n o s h a c eso n re r s in t o m a r a m a l su m a l i c i o s a i n t e n c i n . E s c u c h m o s l o :
Belina nubil,
nubil, nubil,
tanto
que apenas naca su doble proel
cuanto levemente sombreaba el vello
la flor de su sexo y el clido nido
de las sus axilas a nardos oliente
que es ledo relente y opparo tufo . . .
7 5
.
P e r o
s o n l o s
atributos femeninos
l o s q u e c o n m a y o r f u e r z a a t r a e n y
s u b y u g a n a l h o m b r e y a l p o e t a , t a l es co mo lo s sen o s , e l v i e n t r e , e l r e g a z o , la
a p a r i e n c i a , la p resen c ia f s i ca , e t c . Po r su l en g u a je d esen f ad o , e n o c a s i o n e s , y
s i e m p r e r e a l is t a , y p o r e l m i s m o t em a en s ,de la ta la c l a r a i n f l u e n c i a r e c i b i d a d e
l o s m o v i m i e n t o s p o s t e r i o r e s a l r o m a n t i c i s m o : r e a l i s m o , m o d e r n i s m o ,
p a m a s i a n i s m o , s i m b o l is m o . ..Es c l a r a , t a m b i n , l a i n f lu e n c i a d e p o e tas l e j an o s e n
e l e s p a c i o y e n e l t i e m p o , c o m o e l p e rs a O r na r K h e y y a m
7 6
, c u y o s c l e b r e s
ru b aya t as d e jan su i m p r o n t a e n m u c h a s p o e m a s d e g r e i f f i a n o s , o t o r g n d o l e s u n a
o r i e n t a c i n e s p e c ia l m e n t e e p i c r e a , m a t e r i a l is t a
y
sen su a l .
D e l
p o e t a f r an cs
F r a n c o i s V i l l o n , c o n e l q u e se i d e n t i f i c a e n e l c a p t u l o X V I I I d e s u l i b r o "P ro sas
de G a s p a r " , t o m a su es t i l o d i r ec t o y a t r e v i d o . . . Y as p o d r a m o s n o m b r a r u n a
ser i e d e p o e t as y e s c r i t o r e s e n g e n e r a l , a n t i g u o s y m o d e r n o s , q u e s e h a n
d es t acad o p o r s u st emas e r t i co s y p o r s ud e s e m b a r a z o e n e x p r e s a r l o s . E l m i s m o
D e G r e i f f lo sc i t a y r e c i t a a l o l a rg o y a n c h o d e t o d a su o b r a . A a l g u n o s d e e l los
les d ed ica co mp o s ic io n es esp ec ia l es .
E n u n a d e s u s p r i m e r a s c r e a c i o n e s , q u e t ie n e c o m o f e c h a e l a o m i l
n o v e c i e n t o s d i e c i o c h o , p e r t e n e c i e n t e a su l i b r o " T e r g i v e r s a c i o n e s " ( P r i m e r
M a m o t r e t o ) , y q u e l l e v a p o r t t u l o u n s i g n o i n t e r r o g a t i v o ( " ? " )
7 7
, n a r r a l a
p r i m e r a e s c e n a d e a m o r c o n s u m a d o . C o n s ta d e d o s s o n e t i l l o s d e v e r s o s
p e n t a s l a b o s , f o r m a r e t r i c a m u y aco rd e c o n s uc o n t e n i d o , p u e s , t o d o s u ce d e c o n
l a r ap id ez d e u n f o g o n a z o . R e c r e a e l m i t o d e l C isn e y L e d a , q u e l e s i r ve d e
r e f e r e n c i a e i n s p i r a c i n . E n e l p r i m e r s o n e t i l l o e l A b a t e " p a r l a e n l a t n " y
C l o r i n d a l o c a p o r l
7 5 . D e Greiff. "Relato de Apolodor o -II I- Scherzando ma serioso, non tanto -Interludio al la
brev e-" enOC 6 6 3 .
7 6 .
A Omar Keyyham le dedica un soneto con su mismo nombre, en su coleccin de
"Estampas" en OC 87.
77. D e Greiff. "?" ("Estampas") en
OC
2 3 .
4 3 9
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
22/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
7 8 . D e Greiff
Esquicio
n. 2 -
Suite
en do
mayor-VIII, Serena
( Era la
soledad )
en
OC, 241 .
4 4 0
cede su boca...
Breve combate.
Todo se puede.
E n e l s e g u n d o , e l p a n o r a m a es e l m i s m o : a l a m e d a , j a r d n . . . , p e r o e l v i o l n e n
luga r de cantar a legre , l lo ra t r is te co n vo z de seda . Lo s perso na jes han
c a m b i a d o y t a m b i n e l p r o c e d i m i e n t o a m o r o s o : P i e r r o t , t r g i c o , i n t e n t a a b a t ir
a L e d a
y
ella
no cede...
Niega
su boca...
Rudo combate.
Nada
se
puede. . .
B r e v e d a d , s e n c i l l e z , d e l i c a d e z a y f i n u r a . H a s t a g a l a n t e r a . E l a c o p l a m i e n t o
e n t re s i g n i f i c a n t e y s i g n i f i c a d o , e s de c i r , l a f u n c i n s i g n i f i c a t i v a , d e q u e n o s
h a b l a D m a s o A l o n s o , s e c u m p l e a p e r f e c c i n . L o s r e c u r s o s f o r m a l e s s e a d a p t a n
p e r f e c t a m e n t e a l c o n t e n i d o s e m n t i c o d a n do c o m o r e s u l t a d o , e n e l p r i m e r
poema, una t ranqui la a rmona : hay paz y sos iego en la ent rega vo luntar ia y
a legre de Clor inda .
E l segundo, po r e l co nt ra r io , hay desazn y es t r idenc ia : P ie r ro t fuerz a los
a c o n t e c i m i e n t o s y L e d a no se le ent rega . E l mensa je es t c la ro : la mujer ha de
donar su am or l ib rem ente . So lam ente as e l gozo ser co m ple to , aun dent ro de
esa a tmsfera de
s u t i l
i r o n a e n q u e , c o m o l i g e r a n i e b l e c i l l a , e s t e n v u e l t o e l
p o e m a c o m p l e t o .
P e r o , a m e d i d a q u e a v a n z a su obra, las escenas ert icas se toman ms
rea les , ms bruscas , aunque s iem pre e l poeta conserv ar - inc luso en los cuadros
m s r u d o s - r e s p e t o y ha s ta v e n e r a c i n p o r l a m u j e r . L e n de G r e i f f s a br
cons ervar e l equ i l ib r io suf ic iente que lo m antendr dent ro de los l m i tes de l a r te
p o t i c o no rm al ; es dec i r , ser un poe ta e r t ico , tum ul tuo so , faunesco s i se qu ie re ,
p e r o n u nc a p o r n o g r f i c o , c o m o l e h a n c a l i f i c a d o a lg u n o s c r t i c o s p o c o
i n f o r m a d o s o m a l i n t e n c i o n a d o s .
E l poeta , con f recuenc ia , se sume en su so ledad creadora . La fantas a vaga
e n l a n o c h e r e n e g r i d a ( c o m o l m i s m o e s c r i b e ) y e n e l l a
a v a n z a
la luz
m o r e n a d e l a i n s p i r a c i n . L a s e s t r el la s i l u m i n a n s u e s p r i t u y a l l ap ar ece la
mujer apetec ida , rebosante de pas in y goce:
La luzmorena undula hombros y brazos,
senos breves, grcilcintura, flancos venusinos,
rizoso vientre,muslos
duros, largos,
sobrias
rodillas,
piernas
esbeltas,
pies exiguos
7 8
.
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
23/48
LEN DE GREIFF: EL TEMA DEL AMOR
L a s n o t a s f e m i n i s t a s
d e
de l i c a de za
y
pe que ne z a pa re c e n
en l as
m u j e re s
q u e
e l ans ia
y q u e , d e
o r d i n a r i o ,
h a
g o z a d o
c o n f r u i c i n :
Su cuerpo. . . oh, diminuta maravilla
ms eficaz que Venus Capiligia
Y ms maravillosa era an su luz
desnuda, su ntimo fuego y la alegra
/ de su juventud
1 9
.
L a m u j e r - p a s i n es a pe te c ida y g o z a d a p o r e l h o m b r e e n t o d o s y e n c a da
u n o de sus e n c a n t o s , n o m b r a d o s c o n e s p o n t a n e i d a d y s e nc i l l e z , s ie ndo e n estas
carac ter s t icas e n d o n d e r e s i d e , e s p e c i a l m e n t e , e l v a l o r e x p r e s i v o d e su e s t i lo .
C a d a s u s t a n t i v o
es
a c o m p a a d o
p o r e l
a d j e t i v o p r e c i s o , c o m o s u c e d e
e n
" A r i e t a "
d e
s u
" C u a r to M a m o t r e t o "
8 0
: " L o s
g o r d e z u e l o s l a b i o s r s e o s " ,
" l o s
o j o s
h m e d o s " - c o m o
y a
h e m o s i n d i c a d o - ,
" e l
c u e l l o t i b i o
y
g r c i l " , " f r g i l f r e n t e " ,
" e l c la ro s a r t a l
d e
cascabe les lc teos"
(e n
f rase
m u y
g o n g o r i n a ) ,
" e l
t e s oro
d e t u
c u e r p o d i m i n u t o " ,
e t c . S o n
c o m o p i n c e la d a s i m p r e s i o n i s t a s
c o n q u e
d i b u j a
sus
s e ns a c ione s im a g ina s
o
v i v i d a s .
L a s m s i c a s ,
ta n
a m a da s
y
sent idas
p o r l ,
desaparecen
e n " e l
t r b i d o s e no
/
fluvial"
de
sus
a ns ia s , c ua ndo a pa re c e n
lo s
deseos
y las
s e de s dom ina n te s :
Danzando venan -tanagras sensuales,
lujuriosas mozuelas-,
y
ondulaban los senos gordezuelos,
el vientre sobrio, los muslos calipigios
8 1
.
S l o p e r m a n e c e
l o
a u t n t ic a m e n t e m u s i c a l ,
p o r su
l i b e r t a d
y
pu re za , s ie ndo
sen t id o y
s oa do
e n
p a r a le l o i d e a l
c o n l a
m u j e r
q u e l
a nhe la :
Cancin del Viento
como ninguna:
Sobria es: de lneas
esbeltas;
ruda es: de msculos duros;
sutil es: pensierosa. . . ;
perfumada de selvas y de montes y de mares y de ros
y
de olory sabor de mujeres;
macerada en redomas de dolor y cansancio;
79 .
D e
Greiff.
"Fantasas de nubes al v iento - Primera rond a.- Esq ue m a.- D iez-L l" ("Cant
una vez") en OC, 253.
80 .
D e
Greiff.
"Variaciones alrededor de nada-Arieta" ("Dame otra vez a gustar la golosina")
en O C, 31 9 .
8 1 .
D e
Greiff.
"Favi las" ("Todas las msicas naufragaron en el pilago") en OC, 325.
82 . D e Greiff. "Cancin del v iento" en OC, 329.
4 4 1
CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
24/48
BENJAMN MANTECN RAMREZ
saturada de msica recnditas,
gigantescas , y de msicas acaric iantes . . .
8 2
" L a f i e b r e
d e
a m o r e s
y l a
f i n a l a s c i v i a "
se
a p o d e r a n
d e l
h o m b r e
q u e
c o n t e m p l a a la m u j e r h e r m o s a , v e s t i d a d e l u j u r i a y d e f u e g o a b r a s a d o r , y cas i
f r e n t i c a m e n t e le h a c e n e x c l a m a r :
[...] toda est en tu cuerpo
-fata Bibiana-
toda est en tu cuerpo, toda la lo cu ra
8 3
.
E l f u e g o ,
l a
m s i c a ,
la
d e s n u d e z ,
l a
t u r g e n c i a
de las
f o r m a s
y la
l u j u r i a
se
ha l lan s in te t i zadas e n e l m i t o d e B i b i a n a - c o m o a c a b a m o s de ve r - y en e l de
M e l u s i n a : e l v e l l o l e v e , la s s o m b r e a d a s m e j i l l a s , lo s l a b i o s y e l c u e l l o
s o n r o s a d o s ,
la s f r e s a s d i m i n u t a s de sus c p u la s d e s a f i a n t e s , y e l deseo q u e
q u e m a :
Cundo aquellos tesoros recatados
golosamente gustar mi gula?
Cundo reventarn los azahares?
8 4
.
B u r l e s c o y g u a s n se no s m u e s t r a c u a n d o r e m e m o r a sus a v e n tu r a s , v i v i d a s
o i m a g i n a d a s , c o n la a r d i e n t e " f u l v a l e o n a e n b r a m a " R o s a d e B o l o m b o l o ,qu e es
a d e m s " m r m o l m v i l en l a m v i l h a m a c a " . S u f i n o s a r c a s m o p o r l a v e n t e r a
c r i o l l a ,
n o a m i n o r a n io p a c a l a d e s c r i p c i n s e n s u a l is t a ,n i e l i m p u l s o e r t ic ode l a
c o m p o s i c i n
q u e ,a d e m s , i n v o l u c r a r e m i n i s c e n c i a s m i t o l g i c a s : S i l e n o , O r e a d a ,
V e n u s , H e l e n a de T r o y a , e t c . L a poes a acaba as :
Rosa la de los labios gordezuelos
y los perfectos muslos y las rseas cpulas elsticas
Rosa. . . fugada con los aos idos. . . :
dnde amars ahora, Venus de Bolombolo,
/Lais de l Cauca?
8 5
.
E l l a r g o p o e m a " M i t o s de l a N o c h e "
8 6
, q u e f i n a l i z a e l
l i b r o
d e l m i s m o
t t u l o ,
e s u n e j e m p l o d e l o q u e a c a b a m o s d e a f i r m a r . R e c r e a ( a veces rep i te ) l os
m i t o s
y l e y e n d a s d e M o r g a n a , B i b i a n a , M e l u s i n a , L o r e l e y , X e h e r a z a d a ,
D i n a r z a d a ,
M e d e a ,
U l a l u m e , X a t l , L e o n o r a , C a l y p s o , E i x a t l e h , B r u n n e h i l d e s ,
I s e o , V e n u s , A l t a i r . . . U n a s s o n " v a l k i r i a s d e lctea
p i e l " ;
o t ras , s i renas o gacelas
83 . D e Greiff. "Cancin de Bibiana" en OC 3 2 9 .
84 .
D e Greiff. "Cancin de Melusina" enOC 3 3 1 .
85 . D e
Greiff.
"Cancin de Rosa del Cauca" en
OC
3 3 2 .
86. D e Greiff. "Mitos de la noche" enOC 3 82 a 3 89 .
4 4 2CAUCE. Nm. 14-15. MANTECN RAMREZ, Benjamn. Len de Greif: El tema del amor.
7/25/2019 El amor y los viaje
25/48
L E N D E GRE1FF:E L T E M A D E L A M O R
" d e c e n c e o c u e r p o s e r p e n t n e o " ,
d e
" e r c t i l e s p e c h o s " , " m u s l o s e s b e l t o s " ,
" b o c a s e x u a l " , " c o r a z n t u r b u l e n t o " , " v e l l o re t o z n de sus a x i l a s " , e tc . Y t oda s
d e " a m o r t r e m a n t e " , " a m a n t e s y r e n d i d a s " . . .
M s a g r e s i v o
se
m u e s t ra
e n
" S o n e t o : B u e n
d a ,
S e o r
D a , c o n s o l
g a y o " ,
pe r t e ne c ie n te a su e d a d m a d u r a . C l o e - C e re s - es e l m i t o q u e e n c u b r e a l a m u j e r
que a hora de s e a . C la ra y a l e g r e c o m o e l d a p r im a v e r a l s in l l o v i z n a ( " m o l l iz n a " ) ;
de
v o z
a r m o n i o s a , m i t a d h a r p a
y
m i t a d o b o e ; m e j i l l a s e n c e n d i d a s
y
o j o s
" e n
d e s m a y o " d e l a t o r e s de su p a s i n .A s d i b u j a su p o r t e :
[...] y que la esbelta
Cloe, con al tos , agresivos pechos,
muslos largos y piernas sin reproche,
bfido Nilo blanco y fulvo Delta,
conmigo amor conjugue en lautos lechos
Sheherazada -Mil Noches y Otra Noche . . .
8 7
.
E s t a e x p l i c i t u d y d e s p a r p a j o se va h a c i e n d o m s pa te n te a m e d i d a q u e
a v a n z a
su
o b r a . D i r a s e
q u e
e s t e de s e m ba ra zo
o
f r e s c u r a e x p r e s i v a a u m e n t a
c o n
l a e d a d . A s e n e l " R e l a t o d e S e g i s m u n d o " , p o e m a q u e c o m i e n z a e n m i l
n o v e c i e n t o s c u a r e n t a y c i n c o y q u e c o m p l e t a e n m i l n o v e c i e n t o s s e t e n t a , n o s
a f i r m a r
q u e
t o d o s
lo s
e nc a n tos
d e la
m u j e r d e b e n
ser
a m a d o s
y
a p r e c i a d o s
p o r e l
h o m b r e , i n c l u s o a q u e l lo sq u e h a n c o n s t i t u i d ou n v e r d a d e r o t a b :
(Si es inmundicia lo mejor del mundo:
que entre sus muslos la mujer rec at a)
8 8
.
O t ra s v e c e s , e l s e n t i d o g lo b a l de sus v e rs os y e s t r o f a s q u e d a o p a c a d o , m e j o r
d i l u i d o , e n e l a r t i f i c i o f o r m a l de sus rimas, en la d i f i c u l t a d c o n c ep t u a l de sus
p a l a b r a s y en la c o n f o r m a c i n p e c u l i a r de sus i m g e n e s , c o m p a r a c i o n e s y
m e t f o r a s . E s c u c h e m o s e ste c u a r t e t o
de su
p o e m a " C a n c i o n c i l l a " :
Tu sexo, roja tuna en jalde estuche,
cuyos lbricos labios hacen presa
del e