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Relatório deSustentabilidade2015
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Conhecer para cuidar
noSSo pRopóSito é cuidaR da
Saúde de cada um, da Sociedade e do planeta
4 MensageM da presidência
6 destaques do ano
8 Linha do teMpo
11 apresentação
14 o hospitaL sírio-Libanês
18 Valor compartilhado 20 Governança e gestão 24 Gestão da qualidade 32 Governança clínica
39 ensino e pesquisa
53 reponsabiLidade sociaL
57 Instituto Sírio-Libanês de Responsabilidade Social
59 reLacionaMento
62 Capital humano 70 Fornecedores
72 gestão aMbientaL
75 Gestão do consumo de água 76 Consumo de energia 77 Emissões de gases
79 nossos núMeros
81 sobre o reLatório
82 Sumário de Conteúdo da GRI 87 Carta de asseguração
90 estrutura organizacionaL
93 Ficha técnica
Sumário
em 2015, celebramos a solidez da sociedade beneficente de se-nhoras hospital sírio-Libanês e de seus resultados. atravessamos um ano desafiador com uma gestão cada vez mais consolidada e com o nosso valioso capital humano, retornando à sociedade, em for-ma de projetos de apoio ao siste-ma único de saúde (sus), r$ 108 milhões aplicados em filantropia.
nosso investimento na integração das ferramentas de gestão e or-çamento resultou em um acom-panhamento sistemático do que planejamos e executamos, guian-do-nos a um bom desempenho financeiro e a um crescimento sustentado.
além disso, a melhoria contínua de nossos processos assistenciais garante um aumento qualitativo nos serviços prestados aos pa-cientes, que contam com a estru-tura das unidades em são paulo (bela Vista, itaim e Jardins) e bra-sília (asa sul e Lago sul).
Foi também um ano de colher parte dos frutos da abertura das novas torres na unidade bela Vis-ta. hoje, o hospital sírio-Libanês oferece 451 leitos. para atender os pacientes com maior qualida-de, segurança e efetividade, hou-ve mudanças estruturais para um formato de trabalho mais integra-do e inteligente. um extenso pla-no direcionado à eficiência nor-teou nossa caminhada em 2015.
com novos modelos de organi-zação e constante investimento na capacitação das equipes, con-seguimos alcançar padrões ain-da mais altos. ao longo do ano, conquistamos cinco certificações: carF (commission on accredi-tation of rehabilitation Facilities), iso 14001 (gestão ambiental), ohsas 18001 (gestão de saúde e segurança do trabalhador), selo amigo do idoso na categoria ple-no (governo do estado de são paulo) e acreditação canadense (canadian council on health ser-vices accreditation) na categoria diamante.
novas tecnologias aplicadas fa-zem parte do pioneirismo que é um dos pilares de evolução da nossa instituição. assim, as unida-des passaram a consumir cada vez menos papel, utilizando o prontu-ário eletrônico do paciente (pep). além desse sistema, ferramentas on-line integram e dão transpa-rência e segurança às informações destinadas tanto ao corpo clínico (portal do Médico) quanto ao pa-ciente (portal do paciente).
ainda sobre inovações que me-lhoram nosso ambiente de traba-lho e influenciam nossos indica-dores de qualidade, implantamos o aviso de achados críticos em exames de imagem – um canal direto com o médico solicitante para alertar sobre diagnósticos críticos e garantir a continuidade do cuidado ao paciente.
para fortalecer nossa rede de as-sistência, responsável por atender colaboradores e dependentes, readequamos o plano de saúde e realizamos melhorias no pro-
Mensagem da presidência
norteados pela eficiência, realizamos em 2015 mudanças estruturais em prol da
integração das equipes, maior inteligência e qualidade na assistência
4 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
grama cuidando de quem cuida, que disponibiliza hoje uma equi-pe multiprofissional dedicada à atenção primária. Juntas, essas mudanças nos levam à institui-ção que almejamos: um ambiente sadio, integrado, produtivo e em constante evolução.
trazemos ainda resultados po-sitivos do instituto sírio-Libanês de ensino e pesquisa (iep), um valioso centro de formação pro-fissional voltado a produzir e dis-seminar conhecimento que atua em estreita parceria com a área assistencial, para assim criarmos estratégias de cuidado ao pacien-te ainda mais efetivas.
olhando para fora, destacamos as atividades de capacitação em todo o brasil. em 2015, tivemos cerca de 24 mil participantes em nossas ações de ensino – destes, 16 mil eram profissionais que atuam em unidades do sus espalhadas pelo país e representam um grande po-tencial transformador para a me-lhoria de nossa sociedade.
em nossa atuação filantrópica, iniciou-se um novo ciclo de par-ticipação junto ao programa de apoio ao desenvolvimento insti-tucional do sus (proadi/sus) em 2015, por meio do qual são elabo-rados e executados os projetos. no período de 2009 a 2014, cer-ca de 20 mil profissionais foram capacitados por ano, em mais de 370 regiões de saúde do brasil, multiplicando o conhecimento e o acesso às melhores práticas e processos assistenciais.
contribui ainda para a execução da missão filantrópica da orga-nização o instituto sírio-Libanês de responsabilidade social, que realiza a gestão de equipamen-
tos públicos de saúde em parce-ria com os governos municipal e estadual. em 2015, o instituto enfrentou desafios por conta do ajuste de repasses ocasionado pela queda na arrecadação do poder público. as dificuldades foram superadas com o aperfei-çoamento na gestão dessas uni-dades, gerando maior qualidade e segurança aos usuários do sus.
certos de que o nosso trabalho vai ao encontro das expectativas e demandas da sociedade, con-tinuamos aprimorando nossas ações. em 2016, seguiremos com uma gestão inteligente e equili-brada baseada no tripé formado pela excelência de nossa atuação, pela demanda por nossos servi-ços e pela eficiência operacional. assim, criamos as condições para atravessar o ano com serenida-de, de modo a manter um cres-cimento sustentável em todos os aspectos do nosso trabalho.
boa leitura!
Marta Kehdi Schahin, presidente da sociedade beneficente de senhoras
Paulo Chapchap, diretor geral – ceo
(G4-1)
24 Mil PartiCiPanteS eM ações de
ensino, sendo 16 MiL proFissionais
do sus
5RelatóRio de SuStentabilidade 2015
brasil de implante de válvula aórtica de colocação rápida do tipo valve-in-valve por meio de incisão cirúrgica, com plástica de válvula mitral realizada con-comitantemente. essa técnica representa um novo avanço na cirurgia cardíaca e oferece po-tencialmente maior rapidez e segurança, com taxas mais bai-xas de morbidade e mortalidade
•em parceria com a consultoria de negócios e tecnologia eve-
ris, por meio de sua Fundação, a instituição realizou a primeira edição do Prêmio empreenda Saúde no Brasil, voltado a es-timular a inovação, o empreen-dedorismo e o desenvolvimen-to da sociedade. a vencedora, paula renata cerdeira gomez, apresentou um trabalho que contribui para a detecção ante-cipada de surtos epilépticos
•o aplicativo Portal do Pacien-te, desenvolvido pela equipe de tecnologia da informação, ven-ceu o Prêmio Oi tela Viva Mó-vel na categoria saúde e bem--estar e foi um dos vencedores do XV Prêmio aBt, concedi-do pelo instituto brasileiro de Marketing de relacionamento (ibMr), no grupo de inovação em produtos e processos
•reportagem publicada na re-vista Você S/A em março/15 destacou as práticas de eco-nomia e bom uso da água pelo hospital sírio-Libanês
Destaques do ano
certificações e prêmios nacionais e internacionais, avanços e inovações
na assistência
•uma das novas torres do com-plexo hospitalar da bela Vista ganhou um dos maiores jar-dins verticais do Brasil, com 1.000 m², 27 m de altura e 80 mil plantas de 42 espécies. ele é parte do projeto de implantação de jardins verticais em 20 pré-dios da região do Minhocão, no centro de são paulo
•uma equipe de médicos do centro de cardiologia realizou o primeiro procedimento no
6 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
•iep ganhou o primeiro lugar na categoria aplicação Social do Polycom Customer Success award (csa), por uso da tec-nologia de vídeo polycom re-alpresence nos programas de formação de profissionais da saúde no brasil
•Hospital Sírio-libanês patroci-nou a HSM expomanagement 2015, um dos maiores eventos de gestão da américa Latina, e ofereceu atividades e palestras com discussões nas áreas de gestão, ética e inovação
•ambulatório de Filantropia com-pletou dez anos de atendimento a pacientes com câncer de mama encaminhados pelo sus e inau-gurou uma nova unidade, dedi-cada à ultrassonografia
•inauguração do Centro de Capa-citação Multiprofissional, espaço voltado para o aperfeiçoamento e atualização das equipes que atuam no cuidado ao paciente
•participação na 22ª edição da Hospitalar, maior evento do se-tor nas américas, no qual a ins-tituição apresentou programas de consultoria em projetos de saúde, gestão assistencial e de pessoas, além de projetos nas áreas de ensino e pesquisa
•Participação no MeDinFO 2015, principal evento mundial de in-formática em saúde promovido pela sociedade brasileira de in-formática em saúde, que reuniu mais de mil participantes de 67 países
•Destaque no Guia Exame de Sustentabilidade no segmento de serviços de saúde pelo se-gundo ano consecutivo
•pelo segundo ano consecutivo, o hospital foi eleito a marca de maior prestígio na área da saú-de em levantamento divulgado pela revista Época Negócios
•a instituição foi selecionada pelo grupo editorial it Mídia como uma das integrantes do ranking as 100+ inovadoras no uso de ti
•Selo de responsabilidade So-cial Fundação Settaport reco-nheceu os esforços da organiza-ção voltados à preservação do meio ambiente e à melhoria da qualidade de vida da sociedade
7RelatóRio de SuStentabilidade 2015
1931 início da construção do primeiro prédio, atual bloco a, no bairro da bela Vista, região central de são paulo
1943 ocupação do prédio pela escola preparatória de cadetes; a aber-tura do hospital é temporaria-mente adiada
1959 devolução do prédio à sociedade beneficente de senhoras
1961 a primeira cirurgia é realizada com sucesso (uma gastrectomia conduzida pelo dr. daher elias cutait)
Linha do tempoo hospital sírio-Libanês completou, em 2015, 94 anos de contribuições para o desenvolvimento da saúde no brasil
1921aDMa JaFet FunDa a SOCieDaDe BeneFiCente De SenHOraS
8 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
1965 inauguração oficial, em 15 de agosto, sob direção clínica do dr. daher cutait, tendo Violeta Jafet na presidência da sociedade be-neficente de senhoras
1970inauguração do bloco b
1971instalação da primeira unidade de terapia intensiva (uti) do bra-sil e inauguração do serviço de radioterapia, com o primeiro ace-lerador linear de fótons e elétrons da américa Latina
1980nasce o serviço de Voluntários, que contribui para o trabalho de humanização do atendimento
1992inauguração do bloco c, com 40 mil m², 20 andares e áreas de in-ternação, centro de diagnósticos, heliponto, restaurante e outras instalações
1993conquista do título de hospital escola, concedido pelos ministé-rios da educação e da cultura; tem início o programa de residên-cia médica
1995Fundação da unidade de trans-plante de órgãos e tecidos, es-pecializada em cirurgias de rim, fígado, medula, córnea e coração
1997parcerias internacionais de coope-ração científica são firmadas com a harvard Medical international e o Memorial sloan-Kettering cancer center, ambos dos estados unidos
1998criação do centro de oncologia
1999 construção do primeiro progra-ma de telemedicina do brasil
2000 realizada a primeira telecirurgia guiada por robô do hemisfério sul: um paciente no sírio-Libanês foi operado em um procedimento realizado em conjunto pelos drs. anuar ibrahim Mitre e Louis Ka-voussi, de baltimore, nos estados unidos
2003 o hospital foi o primeiro da amé-rica Latina a implantar os exames pet/ct (tomografia por emissão de pósitrons); inauguração do prédio do instituto de ensino e pesquisa (iep), no lugar do anti-go cepe; celebração de convênio com a prefeitura de são paulo para atendimento de pacientes do sus e apoio à manutenção predial e de informática de uni-dades básicas de saúde (ubs) do distrito da sé, centro de sp
1978Fundação do centro de estudos e pesquisa (cepe), coM o propósito de incorporar PeSquiSaS à rotina hospitaLar
9RelatóRio de SuStentabilidade 2015
2004 Lançamento do programa de me-dicina preventiva; implantação dos centros de check-up e reabi-litação e do núcleo de mastologia
2005 certificação do iep pelo Minis-tério da educação: o instituto tornou-se apto a oferecer cursos de pós-graduação na área da saú-de; primeiro tomógrafo 64c para diagnósticos cardíacos é instala-do no brasil
2007 certificação pela Joint commis-sion international (Jci), principal selo internacional de qualidade para serviços de saúde
2008 realizada a primeira cirurgia com o robô da Vinci s; criação do ins-tituto sírio-Libanês de respon-sabilidade social, reconhecido como organização social para gerir serviços públicos de saúde; assinado termo de ajuste com o Ministério da saúde para implan-tação dos novos projetos de filan-tropia focados no programa de apoio ao desenvolvimento insti-tucional do sus (proadi/sus)
2009 reformulação da marca sírio--Libanês, com o objetivo de sin-tetizar os valores da instituição; ampliação do pronto atendimen-to; começam as obras das novas torres no complexo hospitalar da bela Vista
2010 inauguração da unidade itaim, em são paulo; abertura do banco de sangue de cordão umbilical e placentário, que traz esperança de cura a pacientes com vários tipos de doenças hematológicas
2011 inauguração da unidade brasília – asa sul, a primeira fora de são paulo e especializada em oncolo-gia, e da unidade Jardins, em são paulo
2012 abertura da unidade avançada de insuficiência cardíaca (uaic), que integra a estrutura do centro de cardiologia e atende pacien-tes do hospital e do sus
2013 inauguração do serviço de radio-terapia na unidade brasília – asa sul, com assistência ainda mais completa ao paciente oncológico
2014 abertura da unidade brasília – Lago sul, a segunda na capital federal e também especializada em oncologia; o hospital passa a abrigar o primeiro centro interna-cional de referência em imagem cardiovascular da siemens nas américas
2015 em 23 de abril, o hospital inau-gura as duas novas torres na bela Vista, que seguem padrões de construção sustentável
10 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Apresentaçãopelo sétimo ano, o hospital sírio-
Libanês traz seu desempenho, apresenta informações estratégicas e resultados, buscando transparência junto aos seus públicos e práticas mais sustentáveis
o sétimo relatório de susten-tabilidade da sociedade bene-ficente de senhoras hospital sírio-Libanês foi elaborado para prestar contas de seu desempe-nho em 2015. a partir dos pilares de atuação – assistência à saúde, ensino, pesquisa e responsabi-lidade social –, aponta os temas prioritários que perpassam suas atividades e impactam a institui-ção tanto dentro como fora. (veja quadro na próxima página).
os temas permanecem os mes-mos definidos na última revisão em 20141, para garantir a continui-dade e a consistência do trabalho desenvolvido até o momento. em 2016, haverá uma revisão dos principais temas relacionados ao hospital.
1 a priorização de temas ocorreu a partir dos re-sultados de um painel realizado em 2014, que contou com a participação de membros da comunidade do entorno e fornecedores, das respostas ao questioná-rio on-line enviado para gestores, corpo clínico, cola-boradores, terceiros e pacientes e de entrevistas com especialistas.
com o objetivo de deixar mais claras as informações, este rela-tório de sustentabilidade traz, ao longo dos capítulos, ícones para cada um dos 13 temas materiais (veja no quadro abaixo a lista completa de temas e seus ícones correspondentes). dessa forma, será possível compreender como a instituição atua e gerencia seus impactos de forma integrada.
este documento segue as diretri-zes da global reporting initiative (gri), versão g4, principal refe-rência mundial na metodologia de relatos de sustentabilidade. Mais detalhes podem ser obtidos no capítulo Sobre o relatório, no qual estão publicados todos os indica-dores reportados pela sociedade beneficente de senhoras hospital sírio-Libanês.
(G4-18, G4-24, G4-25)
11RelatóRio de SuStentabilidade 2015
(G4-19, G4-20, G4-21, G4-27)
tema material Públicos impactados (D e F*) aspecto e indicador no relatório
Fo
co n
os
pac
ient
es
segurança e qualidade dos serviços prestados
colaboradores, médicos, pacientes (d), doadores/investidores (F)
saúde e segurança do paciente: g4-pr1, g4-pr2
rotulagem de produtos e serviços: gr-pr5
pg. 24, 25, 32, 33, 59
transparência no processo de cuidar – empoderamento do paciente
colaboradores, médicos, pacientes (d), doadores/investidores (F)
saúde e segurança do paciente: g4-pr1
rotulagem de produtos e serviços: gr-pr5
pg. 24, 25, 32, 33, 59
Fo
co a
mb
ient
al
Manutenção e ampliação das instalações sustentáveis
associados (d), doadores/investidores, fornecedores (F)
energia: g4-en3, g4-en4, g4-en5, g4-en6
Água: g4-en8, g4-en9, g4-en10
emissões: g4-en15, g4-en16, g4-en18
efluentes e resíduos: g4-en22
pg. 73, 74, 75
gestão de resíduos hospitalares
associados (d), doadores/investidores, associados, fornecedores (F)
efluentes e resíduos: g4-en23, g4-en25 pg. 72
uso responsável da água, eficiência energética e geração de energia limpa
associados (d), doadores/investidores, fornecedores (F)
energia: g4-en3, g4-en4, g4-en5, g4-en6
Água: g4-en8, g4-en9, g4-en10
emissões: g4-en15, g4-en16, g4-en18
pg. 73, 74, 75
*dentro (d) e Fora (F) da instituição
12 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
tema material Públicos impactados (D e F*) aspecto e indicador no relatório
Fo
co n
os
cola
bo
rad
ore
s e
corp
o c
línic
o
retenção de colaboradores, redução da rotatividade, clima e plano de carreira
colaboradores, médicos e pacientes (d)
emprego: g4-La1, g4-La2, g4-La3
pg. 61, 62, 64
saúde e segurança dos colaboradores
colaboradores, médicos e pacientes (d)
saúde e segurança no trabalho: g4-La5, g4-La6, g4-La7
pg. 67
desenvolvimento profissional de médicos e colaboradores
colaboradores, médicos e pacientes (d)
treinamento e educação: g4-La9, g4-La10, g4-La11 pg. 65, 66
Fo
co n
a g
over
nanç
a
transparência na prestação de contas e combate à corrupção
associados (d), doadores/investidores, fornecedores e governo (F)
desempenho econômico: g4-ec4 pg. 72
saúde financeira do negócio
doadores/investidores, fornecedores e governo (F)
desempenho econômico: g4-ec1 pg. 78
combate a todas as formas de discriminação
colaboradores (d), comunidade do entorno e sociedade (F)
direitos humanos: g4-hr2, g4-hr3 pg. 59
Fo
co n
a so
cied
ade
projetos e iniciativas próprias para assistência às comunidades do entorno
comunidade do entorno, sociedade (F) direitos humanos: g4-so2 pg. 86
atuação na formação de profissionais da saúde, pesquisas e parceria para a melhoria do sus
comunidade do entorno, sociedade (F)
impactos econômicos indiretos: g4-ec7, g4-ec8
pg. 37
13RelatóRio de SuStentabilidade 2015
sediado em são paulo, o hospi-tal sírio-Libanês é um centro de referência internacional em saú-de e com uma longa trajetória de assistência ao paciente, atuação em projetos voltados à sociedade brasileira e inovação em ensino e pesquisa. oferece programas de medicina preventiva, atendimento médico de urgência e emergência, internações terapêuticas de alta complexidade e serviços de rea-bilitação, entre outros. (G4-3)
a mantenedora, sociedade bene-ficente de senhoras, é uma insti-tuição sem fins lucrativos criada por um grupo de mulheres das comunidades síria e libanesa em 1921. o hospital foi inaugurado oficialmente em 1965, sobre as bases da humanização do atendi-mento, do pioneirismo e da exce-lência, essência mantida até hoje na atuação da instituição. (G4-7)
três unidades em são paulo e duas em brasília fazem parte da rede assistencial, que anualmente atende milhares de pacientes. a estrutura possui 451 leitos, núme-ro que aumentou após a ocupa-ção das novas torres. (G4-13)
além da qualidade no atendimen-to, certificada por selos nacionais e internacionais, esforços de res-ponsabilidade social e pioneirismo em ensino e pesquisa contribuem para que cada vez mais brasileiros tenham melhor qualidade de vida. isso acontece devido à coopera-ção estabelecida entre o hospital sírio-Libanês e o sistema único de saúde (sus), por meio da re-alização de projetos filantrópicos que disseminam conhecimento em saúde. os programas de for-mação capacitaram, em 2015, 16 mil profissionais do sus.
executor fundamental de parte desses projetos, o instituto sírio--Libanês de ensino e pesquisa (iep) registrou no portal de en-sino, no qual concentra grande parte de suas atividades, 97 mil alunos e professores. o aprimora-mento de médicos, profissionais da saúde e gestores – todos mul-tiplicadores de boas práticas de assistência – impacta a expansão do conhecimento e do cuidado humanizado e seguro ao paciente.
O Hospital Sírio-Libanês
centro de referência internacional em saúde, a instituição oferece 451 leitos e
atende, anualmente, milhares de pacientes em são paulo e brasília (Gr-4, G4-56)
nOSSO PrOPóSitOcuidar da saúde de cada
uM, da sociedade e do pLaneta
COMPrOMiSSO conhecer para cuidar
14 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
15RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Missãoa sociedade beneficente de senhoras hospital sírio-Libanês é uma instituição filantrópica brasileira que desenvolve ações integradas de assistência social, saúde, ensino e pesquisa.
Visãoser reconhecida internacionalmente pela excelência, pela liderança e pelo pioneirismo em assistência à saúde e na geração de conhecimento, com responsabilidade social, ambiental e autossustentabilidade, atraindo e retendo talentos.
Valores•Calorhumano
•Excelência
•Pioneirismo
•Conhecimento
•Filantropia
451 Leitos operacionais
(79 deLes abertos eM 2014 e 2015)
r$ 108 MilHõeSdestinados a proJetos de responsabiLidade sociaL
eM 2015
16 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS16 hospitaL sírio-Libanês
5.975 coLaboradores
unidades e atuação (G4-6, G4-8)
bela Vista, são paulo
unidades de internaçãopronto atendimentocentro de diagnósticoscentro cirúrgicobanco de sanguebanco de sangue de cordão umbilical e placentárioLaboratório de anatomia patológicahospital-diacentros de especialidadesnúcleos de Medicina avançadaensino e pesquisaresponsabilidade social
itaim, são paulo
centro de diagnósticosoncologia clínicacentro de reprodução humanacentro cirúrgico/hospital-dia centro de acompanhamento da saúde e check-up
Jardins, são paulo
centro de diagnósticosserviço de aconselhamento genéticocentro integrado da saúde ósseaconsultas ambulatoriais
asa sul, brasília
consultas ambulatoriais em oncologiaquimioterapiaradioterapia
Lago sul, brasília
consultas ambulatoriais em oncologiaquimioterapia
155MiL M²
de Área construída no coMpLexo da beLa Vista
Mais de
60 especiaLidades atendidas 5
unidades, sendo três eM são pauLo (beLa Vista,
itaiM e Jardins) e duas eM brasíLia (asa suL
e Lago suL)4.100 Médicos no corpo
cLínico (contratados eM regiMe cLt, terceiros e
credenciados para atuar na instituição)
raiO-X Da eStrutura (G4-9, G4-10)
17RelatóRio de SuStentabilidade 2015
assistência à saúde, ensino, pes-quisa e responsabilidade social. na união desses pilares está o foco de nossa essência: cuidar. cuidamos de nossos pacientes por meio de um serviço presta-do por profissionais de diferentes disciplinas do conhecimento, de forma integrada, e cujo aperfeiço-amento das práticas é constante. isso traz maior qualidade e se-gurança, diminui a probabilidade de erros e contribui efetivamente para o bem-estar dos pacientes.
para melhorar continuamente a assistência, incorporamos novas tecnologias. além disso, promo-vemos o acesso à medicina de ponta para um número cada vez maior de pessoas por meio do instituto sírio-Libanês de ensi-no e pesquisa (iep). esse cen-tro gerador e disseminador do conhecimento em saúde realiza programas de residência, pós--graduações lato e stricto sensu, cursos, congressos e projetos de pesquisa. parte dessas atividades é direcionada a profissionais do sistema único de saúde (sus), o que traz resultados positivos para a organização e para a rede pú-blica de saúde do brasil.
além dos projetos de caráter for-mativo desenvolvidos pelo iep, outras iniciativas de grande valor para a sociedade incluem o apri-
moramento dos mecanismos de gestão de unidades públicas de saúde (trabalho executado pelo instituto sírio-Libanês de respon-sabilidade social desde 2008) e a melhoria da qualidade de vida da comunidade do bairro da bela Vista (com ações em áreas como saúde, bem-estar, geração de ren-da e aprimoramento profissional.(G4-26).
Valor compartilhado
CO
MPr
OM
iS
SO COM a GeraçãO De ValOr Para a SOCieDaD
e
CuiDar
assistênciaensino e pesquisa
reponsabilidade social
18 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
resultados do instituto Sírio-libanês de ensino e Pesquisa (ieP)•24 mil participantes nas ativida-
des oferecidas
•16 residências em áreas da saú-de, abrangendo 270 residentes
•150 artigos científicos publica-dos em periódicos científicos nacionais e internacionais
•97 mil alunos e docentes cadas-trados no portal de ensino do iep
•105 mil posts nos fóruns de dis-cussões on-line
resultados de responsabilidade social•29 mil exames realizados pelo
ambulatório de Filantropia
•270 voluntários nas unidades bela Vista, itaim e brasília (asa sul e Lago sul) e no hospital Municipal infantil Menino Jesus
•5.562 atendimentos no ambula-tório de especialidades em pe-diatria
•1.700 participantes nas ativida-des do programa abrace seu bairro
indicadores sociais•na ouvidoria, foram registra-
das 9.959 reclamações e 9.825 elogios
•o índice de recomendação do hospital atingiu 86 pontos, con-tra 87 de 2014
•3.763 colaboradoras atuam na organização, sendo que 70% dos cargos de chefia são ocu-pados por mulheres, percentual que se mantém desde 2014
•r$ 5 milhões foram investidos em treinamentos, mesmo valor destinado em 2014
•197 mil horas de treinamento para os colaboradores foram ministradas nas unidades
•276 bolsas de estudo foram concedidas a colaboradores para capacitação profissional (Gr-57)
indicador 2014 2015
resíduos gerados por dia 8,6 t 9,4 t
resíduos reciclados 276 t 341 t
co2 emitido 11.169 t 9.546 t
consumo de água (sabesp e caesb*, poço artesiano e caminhão-pipa) 292 mil m³ 251 mil m³
consumo de gás natural 297 mil m³ 299 mil m³
energia comprada (aes, em são paulo / ceb, em brasília) 35 milhões de kWh 37 milhões de kWh
consumo de óleo diesel 22 mil litros 307 mil litros*em são paulo e brasília, respectivamente.
Mapa de resultados 2015 (G4-26)
indicadores ambientais
19RelatóRio de SuStentabilidade 2015
em 2015, o diálogo, a transpa-rência e as boas práticas de ges-tão seguem como prioridade da governança, para garantir que as decisões sejam tomadas de acordo com a missão, a visão e os valores da organização. a matu-ridade da governança foi funda-mental. a instituição lançou mão de instrumentos como o integra (planejamento estratégico cons-truído a partir da metodologia balanced scorecard - bsc), a execução do orçamento e a co-municação corporativa para gerar um bom resultado e uma gestão de riscos eficiente.
diante da situação econômica do brasil, foi necessário revisitar as ações programadas. assim, a instituição reavaliou os cenários, redefiniu seu posicionamento e atualizou a estratégia para os pró-ximos dois anos.
outra mudança importante deu--se na diretoria de senhoras, cuja nova gestão 2015-2018 trouxe uma diretriz de acompanhamen-to das prioridades estratégicas. dentro dessa visão, foram cria-dos três novos grupos, com as seguintes finalidades:
•comitê de auditoria: melhorar a mitigação de riscos e cumprir regras de compliance
•comitê de produtividade: gerar maior eficiência em todas as ati-vidades e processos da institui-ção
•comitê de estratégia e Finan-ças: garantir maior equilíbrio econômico.
Diretorias, Conselhos e Comissões
a instituição conta com um qua-dro social constituído por asso-ciados que assumem funções distintas na composição de seu corpo de governança. são órgãos diretivos (com integrantes que exercem suas funções de forma não remunerada): conselho de-liberativo, diretoria de senhoras, conselho de administração e conselho Fiscal. por meio deles, a governança corporativa busca garantir a qualidade, segurança e eficiência dos processos assisten-ciais e administrativos.
o órgão mais importante é o conselho deliberativo, eleito pe-
Governança e gestão
(G4-26, G4-34)
las associadas e composto por mulheres. esse conselho escolhe 16 de suas representantes para a constituição da diretoria de se-nhoras, órgão responsável por in-dicar a formação do conselho de administração.
com 12 membros, o conselho de administração é o órgão exe-cutivo máximo da governança e possui quatro integrantes da dire-toria de senhoras, quatro empre-sários com experiência em admi-nistração empresarial e/ou gestão hospitalar e quatro médicos do corpo clínico do hospital. trata--se de uma formação com o equi-líbrio necessário para a tomada de decisões. é esse conselho que indica o nome do diretor geral, que decide sobre a composição da estrutura gerencial, a chamada alta administração. (Gr-7)
20 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
eStrutura De GOVernança
conselho de ensino e pesquisa do iep
conselho deliberativo
diretoria de senhoras
conselho de administraçãoconselho Fiscal
gerência de estratégia
gerência de Marketing e comunicação
corporativa
gerência de relações institucionais
superintendência de estratégia corporativa
superintendência corporativa
superintendência de engenharia
e obras
superintendência de Filantropia
superintendência de novos negócios
e Farmácia
superintendência de ensino
superintendência de pesquisa
superintendência de controladoria
e Finanças
superintendência de Logística
superintendência comercial
superintendência de gestão de pessoas
e qualidade
superintendência de atendimento
e operações
superintendência técnica-hospitalar
assessoria
superintendência de pacientes internados
superintendência de tecnologia da informação
comissões
diretoria clínica
comitê de ética em pesquisa
comissão assessora da diretoria clínica
comissão de ética Médica
comissão de credenciamento
gerência de oncologia e unidade itaim
gerência da unidade Jardins
gerência da unidade brasília
ouvidoria (antigo sac)
21RelatóRio de SuStentabilidade 2015
estratégia
o planejamento estratégico, cha-mado integra, existe desde 2013 e, semestralmente, é reavaliado pelo Fórum de inteligência estra-tégica (membros do comitê exe-cutivo, diretoria de senhoras e conselho de administração, além de convidados, como colabora-dores e stakeholders externos).
o modelo de gestão estratégica reúne as iniciativas que precisam ser desenvolvidas para a insti-tuição crescer com qualidade e garantir o seu desenvolvimento sustentável. os principais desa-fios podem ser compreendidos por meio do mapa estratégico, da base para o topo (veja na página 23). são quatro perspectivas: pes-soas, processos internos, mercado e sustentabilidade. para cada um, temas são definidos e geridos com indicadores específicos, que per-mitem uma avaliação sistemática do estágio de desenvolvimento.
outro importante norteador dos processos, atividades e servi-ços do hospital sírio-Libanês é
a Política de Saúde, Segurança e Meio ambiente, comunicada e aplicada em todas as unidades. ela busca:
•contribuir para a saúde e a qua-lidade de vida das pessoas;
•preservar o meio ambiente e prevenir a poluição;
•prevenir lesões e doenças dos colaboradores;
•contribuir para o desenvolvi-mento sustentável e comparti-lhar conhecimento, influencian-do parceiros, fornecedores e comunidade a boas práticas em saúde, segurança e meio am-biente;
•atender a legislação aplicável, bem como o código de conduta institucional e outros requisitos subscritos pela organização;
•comprometer-se com a melho-ria contínua do sistema de ges-tão.
COMPOSiçãO Da DiretOria De SenHOraS
Formada por 16 integrantes, a di-retoria aplica os conceitos e os va-lores em que a sociedade acredi-ta, fazendo com que eles estejam presentes no dia a dia da institui-ção. as diretoras também partici-pam das discussões de planeja-mento estratégico, de orçamento e de definições dos regimentos internos, entre outras atividades.
22 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
pessoas
aprimorar a aliança com o corpo clínico desenvolver pessoas atrair e reter talentos
pilares
Minimizar o impacto da operação no meio ambiente
ser relevante no aprimoramento do sus
gerar conhecimento e desenvolver profissionais na
área da saúde
excelência crescimento
garantir qualidade, segurança e eficiência dos processos
assistenciais e administrativos
Fortalecer a marca como referência nos modelos de
responsabilidade social, assistência, ensino e pesquisa
racionalizar custos
inovar em processos e tecnologias
aumentar a base de clientes
Fortalecer o relacionamento com operadoras, clientes corporativos e pacientes
particulares
capacidade
escala
expandir a operação e ser efetivo
na geração de novos negócios
Mercado
sustentabiLidade
Valores
•Calorhumano
•Excelência
•Pioneirismo
•Conhecimento
•Filantropia
assegurar a perenidade e a responsabilidade social da
instituiçãoaumentar as receitas
processos internos
23RelatóRio de SuStentabilidade 2015
a cada ano, o hospital sírio--Libanês busca elevar o patamar de qualidade de seus serviços e atividades, sejam assistenciais, administrativos ou de apoio. os padrões e processos de qualida-de buscam o controle, o monito-ramento e a melhoria contínua do cuidado prestado. para isso, al-gumas ações são realizadas pela área de qualidade, como audito-rias internas de viés educativo.
os objetivos dessa gestão da qualidade incluem:
•Monitorar riscos à segurança dos pacientes, familiares e cola-boradores
•implantar práticas de melhoria contínua
•avaliar a eficácia das melhorias obtidas por meio de evidências objetivas, como indicadores e auditorias in loco
•assegurar o mapeamento, mo-delagem e gestão dos processos assistenciais e administrativos baseados nas melhores práticas
•disseminar a cultura do apri-moramento, da melhoria contí-
nua e do aprendizado organiza-cional.
Sistema de gestão da qualidade
em 2015, a gestão da qualidade do hospital sírio-Libanês avan-çou no envolvimento das equipes assistenciais. o quadro gestão à Vista, que permite acompanhar indicadores diários, semanais e mensais relacionados à qualidade e metas da assistência prestada, é afixado nas unidades e foi revisto de forma que as informações pu-dessem ser melhor visualizadas e compreendidas. para potencializar os resultados, o comitê executivo passou a realizar periodicamente uma visita às unidades. o objeti-vo é promover a interação entre os superintendentes e as equipes, gerando diálogo sobre indicado-res e importantes decisões rumo à melhor qualidade na assistência.
em 2015, ampliamos o escopo de monitoramento desses padrões de qualidade e segurança por conta da acreditação canadense, do canadian council on health services accreditation, que nos trouxe outras metas e indicado-res. os atuais padrões e seus res-pectivos objetivos são (g4-15):
1. cultura de segurançacriar uma cultura de segurança na instituição
2. identificação do pacienteidentificar o paciente corretamente
3. comunicação efetivaaperfeiçoar a eficácia e a coorde-nação da comunicação entre os colaboradores
4. segurança de medicamentosgarantir a segurança no uso de medicamentos
5. cirurgia segurainstituir processos que assegurem a realização das cirurgias e proce-dimentos invasivos corretos, nos pacientes e locais também corretos
6. prevenção e controle de infecçõesreduzir o risco de infecções asso-ciadas ao cuidado
7. ambiente de trabalhocriar um ambiente físico que con-tribua para a prestação segura dos serviços
8. avaliação de riscoidentificar riscos à segurança ine-rentes à população assistida.
Gestão da qualidade
(G4-14, Pr1, Pr2)
24 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Cliente/PaCiente
Cliente/PaCiente
eStratéGia
prestação de serViços
gestão de recursos
Medição e anÁLise crítica
responsabiLidade da gestão
MeLhoria
eXCelênCia
entraDa
expectativas e requisitos
satisfação percebida
SaíDa
indicadores
infraestrutura
padrões de qualidade
(certificações)
gestão de processos
padronização dos formulários
comunicação/campanhas
segurança institucional
auditorias documentação institucional
planos de ação e projetos
educação
MelHOria COntínua
MelHOria COntínua
SiSteMa De GeStãO Da qualiDaDe
Metas internacionais de segurança do paciente
a Joint commission international (Jci), em parceria com a organiza-ção Mundial da saúde (oMs), esta-beleceu seis metas internacionais de segurança do paciente, com o objetivo de promover melhorias es-pecíficas em situações da assistên-cia consideradas de maior risco.
são adotadas por instituições de todo o mundo, como forma de ofere-cer um atendimento cada vez melhor. o hospital sírio-Libanês monitora in-dicadores relacionados a elas. os re-sultados alcançados estão a seguir:
transparência em gestão da qualidade
para consolidar o compromisso com a qualidade e a segurança, o envolvimento do paciente e a transparência dos resultados, o hospital publica, em seu site, os indicadores de monitoramento do cumprimento de metas relaciona-das a padrões internacionais, após as informações serem auditadas por uma consultoria externa. a atualização dos dados acontece a cada três meses, após reunião de análise e discussão dos resultados com as equipes responsáveis pelos indicadores. (G4-26, G4-Pr2)
25RelatóRio de SuStentabilidade 2015
1. identificação correta do pacientea identificação correta do pa-ciente é muito importante para a segurança da assistência à saúde. essa ação representa o ponto de partida para a correta execução das diversas etapas de seguran-ça. o processo deve ser capaz de identificar corretamente o in-divíduo como a pessoa à qual se destina o serviço (medicamentos, sangue ou hemoderivados, exa-mes, cirurgias e tratamentos).
ações realizadaso processo de identificação do pa-ciente inclui duas informações dis-tintas: nome completo e número de prontuário/atendimento, inseri-dos no formato de código de bar-ras, que é utilizado pelo profissio-nal para identificação do paciente antes de cada ação assistencial.
resultadosa instituição monitora o indicador de tripla checagem, que consis-te na verificação, por leitura ele-trônica, do medicamento correto conforme a prescrição médica, do paciente correto conforme a iden-tificação e da identificação do pro-fissional que realiza o cuidado.
2. Comunicação efetivaa segurança da assistência de-pende de uma comunicação en-tre profissionais e áreas que seja oportuna, precisa, completa, sem ambiguidade e compreendida por todos. essa efetividade da comu-nicação nas instituições de saúde reduz a ocorrência de erros e re-sulta na melhoria da segurança do paciente.
ações realizadasa comunicação é um processo--chave nas trocas de plantão entre equipes, nas transferências do pa-ciente entre unidades internas ou externas, nas situações de emer-gências e em todos os registros do prontuário do paciente. a rotina da instituição inclui um momento de integração, chamado pit-stop, durante o qual os profissionais das diferentes equipes discutem ações assistenciais e operacionais, visan-do melhorias para o cuidado e a segurança do paciente.
além disso, as informações do paciente são registradas no pron-tuário, que é um documento legal
e contém todas as informações do processo assistencial, desde a admissão até a alta. seu preen-chimento é realizado por todos os profissionais envolvidos no cuidado.
a instituição realiza ações de in-centivo ao preenchimento ade-quado dos documentos conti-dos no prontuário. essa adesão é avaliada de forma periódica por um grupo formalmente nomeado para a atividade, a comissão de prontuários.
3. uso seguro de medicamentoso programa da instituição busca evitar falhas na administração de medicamentos, por meio da veri-ficação de segurança relaciona-da a cinco itens: paciente, droga, dose, via e horário.
ações realizadaso processo de uso de medicamen-tos na instituição é eletrônico. bar-reiras foram desenvolvidas com o objetivo de assegurar a qualidade do processo desde a prescrição até a administração. a identifica-ção do paciente – feita por pulseira com código de barras – é primor-dial. além disso, ele é orientado a entregar à equipe de enfermagem os medicamentos que eventual-mente trouxer consigo.
resultadosa instituição monitora o indica-dor de falha no processo de me-dicação. a meta foi fixada em 2,0 para cada 1.000 pacientes-dia, considerando-se o tempo de in-ternação do paciente como de-terminante do risco.
1. taxa de realização da tripla checagem no processo de administração de medicamentos no Hospital Sírio-
libanês em comparação com a meta da instituição
4º
90%89%
triMestre
nossos resultados nossa meta
2014
90% 89% 90% 90%
1º 2º 3º 4º
2015
quanto maior, melhor
26 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
4. Cirurgia seguraesse conceito envolve medidas adotadas para redução do risco de eventos adversos (incidentes que resultam em dano ao paciente) que podem acontecer antes, durante e depois das cirurgias. a verificação de itens essenciais do processo cirúr-gico busca garantir que a assistência seja realizado conforme o planejado: paciente, procedimento, lateralidade (lado a ser operado), posicionamen-to e equipamentos corretos.
ações realizadasa instituição utiliza esse modelo e trabalha com protocolos bem defini-dos, que contam com o envolvimen-to de toda a equipe multiprofissional.
resultadoso processo é monitorado por meio do indicador de demarcação de la-teralidade, uma prática internacional destinada a cirurgias e outros proce-dimentos invasivos em que há neces-sidade da escolha de um lado – por exemplo, braço direito ou esquerdo.
o indicador considera o número de pacientes que chegam ao cen-tro cirúrgico com a marcação de lateralidade feita corretamente.
3. Densidade de falhas no processo de medicação no Hospital
Sírio-libanês em comparação com a meta da instituição
4º
1,83
2
triMestre
nossos resultados nossa meta
2014
2,48 1,59 1,73 2,36
1º 2º 3º 4º
2015
quanto menor, melhor
5. Prevenção do risco de infecções infecção relacionada à assistência à saúde (iras) é aquela adquiri-da em função dos procedimen-tos necessários à monitorização e ao tratamento de pacientes em hospitais, ambulatórios, centros diagnósticos ou mesmo em assis-tência domiciliar (home care). o diagnóstico das iras é feito com base em critérios definidos por agências de saúde nacionais e es-trangeiras. o monitoramento das iras permite que os processos assistenciais sejam aprimorados e que o risco dessas infecções pos-sa ser reduzido.
ações realizadasa higienização das mãos é um procedimento essencial para a segurança do paciente. a nossa rotina assistencial segue as reco-mendações da oMs, que consi-dera a necessidade de os profis-sionais da saúde higienizarem as mãos em cinco momentos distin-tos, incluindo antes e depois de qualquer contato com o paciente.
4. taxa de pacientes com demarcação da lateralidade feita antes do encaminhamento ao centro cirúrgico no Hospital Sírio-
libanês, em comparação com a meta do Programa Melhores Práticas da associação nacional de Hospitais Privados (anaHP)
além disso, a instituição segue boas práticas internacionais, pro-move treinamentos e atualizações para os profissionais e utiliza pro-dutos de qualidade.
resultadosentre as iras sistematicamen-te monitoradas pela instituição, estão as de corrente sanguínea (ics) associada ao cateter venoso central (cVc) – que ocorre quan-do bactérias ou fungos entram no sangue por meio desse equi-pamento – e as que acontecem após cirurgias, na parte do corpo que foi operada.
no primeiro caso, considera-se o número de episódios de infec-ção de corrente sanguínea (ics) associada ao uso de cateter ve-noso central (cVc) em pacientes internados em unidades críticas. no segundo, avalia-se o número de episódios de infecção no local cirúrgico após cirurgias.
4º
100%100%
triMestre
nossos resultados nossa meta
programa Melhores práticas – anahp
2014
100% 100% 100% 100%
1º 2º 3º 4º
2015
quanto maior, melhor
96,8%
27RelatóRio de SuStentabilidade 2015
6. Prevenção do risco de quedaquedas são eventos que podem causar lesões. sua incidência no ambiente hospitalar varia confor-me o tipo de paciente atendido: idosos, pessoas com distúrbios de marcha ou equilíbrio, rebaixa-mento do nível de consciência e em uso de determinados medica-mentos estão mais propensos a esses incidentes.
5a. Densidade de incidência de infecção de corrente sanguínea associada a cateter venoso central em unidades críticas do
Hospital Sírio-libanês, em comparação com hospitais dos eua
ações realizadaso programa de prevenção da ins-tituição inclui a identificação de pacientes com risco mais alto e a adoção de medidas preventivas, conforme esse risco. a avaliação é realizada diariamente, a partir da admissão, com base nas con-dições clínicas do paciente. para os pacientes em atendimento no centro de diagnósticos, ambu-latórios e pronto atendimento, o risco é determinado conforme o procedimento a ser executado. todos os pacientes são orienta-dos quanto aos riscos e às medi-das de prevenção contra quedas. além disso, o ambiente hospitalar é projetado para diminuir o risco das quedas relacionadas a estru-tura física e mobiliário.
resultadoa instituição monitora a densida-de de incidência de queda com dano em pacientes internados.
tipo de cirurgia resultado no 2º semestre 2015 Benchmarking (nHSn*)
prótese de quadril 4,41% 0,54%
Mastectomia 0,83% 2,26%
herniorrafia 0 1,58%
tireoidectomia 0 0,24%
cirurgia de cólon 4,49% 2,4%*nhsn: national healthcare safety network
6. Densidade de incidência de quedas que resultaram em dano ao paciente (por
1.000 pacientes-dia)
4º
1,3
1
triMestre
nossos resultados nossa meta
benchmark nhsn percentil 50 (2011)
2014
1,2 0,8 1,74 0,5
1º 2º 3º 4º
2015
quanto menor, melhor
4º
0,47
0,5
triMestre
nossos resultados nossa meta
benchmark patientcare link (2011-2012) Massachussetts (eua)
2014
0,48 0,5 0,32 0,52
1º 2º 3º 4º
2015
quanto menor, melhor
1,1
0,77
5b. Ocorrência de infecção no local cirúrgico após a realização do procedimento
28 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Certificações obtidas em 2015
Commission on accreditation of rehabilitation Facilities (carF), que reconhece a qualidade dos programas de reabilitação oferecidos pela instituição. o hospital sírio-Libanês foi o primeiro centro médico privado brasileiro a receber essa certificação.
iSO 14001, voltada à área de gestão ambiental e que comprova os esforços da instituição para reduzir o impacto de sua operação no meio ambiente, desenvolvendo ações como o descarte adequado de resíduos, a reciclagem, a compostagem e o consumo racional de energia elétrica.
OHSaS 18001, que atesta o seguimento de boas práticas referentes à saúde e à segurança dos colaboradores.
Selo amigo do idoso, concedido pelo governo do estado de são paulo para instituições que desenvolvem boas práticas e trabalhos focados em pessoas com 60 anos de idade ou mais. a organização foi a primeira a obter o nível pleno, o mais alto disponível. (G4-15) acreditação Canadense, do canadian council on health services accreditation, que avalia a transparência e a segurança das práticas de gestão e de assistência, comparando-as a uma média de referência mundial. (G4-15)
a certificação pela Joint Commis-sion international (Jci), a prin-cipal em âmbito global sobre a segurança e a qualidade dos ser-viços de saúde, foi conquistada em 2007 e renovada pela última vez em 2014, como parte da vali-dação feita pela entidade a cada três anos. a próxima etapa está prevista para 2017.
29RelatóRio de SuStentabilidade 2015
eficiência e produtividade
tendo o plano de produtividade como um dos focos de trabalho em 2015, a assistência passou por um grande redesenho de sua ope-ração, o que garantiu maior eficiên-cia no desempenho das atividades. o aumento do número de leitos e a busca pela sustentabilidade em todas as etapas do processo foram fatores decisivos para a mudança.
a inauguração do bloco d e a implantação de novos postos de enfermagem em cada unidade tornaram mais complexa a reali-zação das atividades relacionadas à assistência.
por outro lado, os esforços con-juntos resultaram em uma valo-rização das atividades de aten-dimento, maior proximidade ao paciente, satisfação das equipes e redução de indicadores como os de queda e erro, gerando efici-ência e segurança.
houve ainda mudanças na área de hospedagem, especificamen-te nas rotinas de higiene e limpe-za. estão sendo usadas máquinas lavadoras extratoras que depen-dem menos da operação humana, distanciando-se do modelo de li-nha de produção, e que passam a ser mais eficientes na higiene dos materiais hospitalares. com as máquinas, o processo de lavagem foi redesenhado, e hoje é possí-vel classificar diferentes áreas das unidades e pacientes de acordo com suas demandas.
além do novo modelo de opera-ção assistencial, foi desenvolvida uma estratégia chamada puLL, que teve início em 2014 e foi to-talmente implantada em 2015. trata-se de um sistema de aloca-ção de recursos humanos de ma-neira otimizada, contando com um planejamento e controle mais eficientes. ele foi iniciado pelos inputs de uma consultoria con-tratada, e houve um estudo de
de acordo com o plano de eficiência e produtividade, foram realizados redesenhos operacionais que permitiram tanto a otimização de recursos, com economia de mais de r$ 10 milhões, quanto a melhoria da qualidade assistencial, ao aproximar profissionais dos pacientes e acompanhantes
30 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
ocupação média das unidades. a avaliação leva em consideração três itens: ocupação, quantidade de recursos por turno e gravida-de (pacientes complexos e com alta dependência de cuidado). diariamente, uma central monito-ra o fluxo das unidades para ga-rantir um melhor deslocamento de equipes e maior qualidade no atendimento prestado. os resulta-dos mais expressivos são a redu-ção quase integral dos bancos de horas e r$ 10 milhões de econo-mia para o hospital. para 2016, o projeto deverá ser estendido para o centro de diagnósticos, o Labo-ratório e o pronto atendimento.
tecnologia para o bem
um dos diferenciais do hospital sírio-Libanês está em sua área de informática em saúde, cuja atuação abrange desde o apoio à gestão até aspectos técnicos especializados, como o geren-ciamento de imagens médicas. buscando formas de aperfeiçoar o relacionamento com o paciente e garantir maior segurança e qua-lidade na assistência oferecida a ele, diversos projetos com base no desenvolvimento de tecnolo-gia foram implantados ou inicia-dos em 2015.
a unidade itaim passou a con-tar com o autoatendimento, em que o paciente se identifica por meio de seu cpF ou protocolo de agendamento e informa se necessita de atendimento ou se porta todos os documentos ne-cessários para a imediata realiza-ção do exame. a partir disso, ga-nha-se agilidade no atendimento àqueles que estão com todos os pré-requisitos para fazer os exa-mes agendados, o que também evita atrasos. com o autoatendi-
mento, 85% dos pacientes pas-sam a ser atendidos dentro das metas estabelecidas para as dife-rentes filas.
o call center da instituição pas-sou a utilizar a plataforma avaya, que possibilita um olhar mais apurado sobre o processo de atendimento das chamadas e gera informações para melhorar a gestão do serviço. com essa nova ferramenta, atingiu-se a marca de 85% das ligações atendidas em menos de 30 segundos. além de um melhor atendimento, a pla-taforma possibilita ainda realizar agendamento e call back (retor-nos automatizados). a área passa a ter 10 novos postos de atendi-mento, expandindo-se para mais um andar no prédio administrati-vo do complexo da bela Vista.
também em 2015, passou a ser disponibilizado, gradativamen-te, o questionário eletrônico, que busca facilitar e agilizar o processo do cuidado. chegan-do ao local do exame, o pacien-te é abordado pelo profissional da instituição, que oferece um tablet para que ele informe da-dos necessários à realização do exame. as respostas são envia-das imediatamente para análise do profissional de saúde que irá cuidar do procedimento. esses dados são incluídos no prontu-ário do paciente e podem ser acessados quando outros exa-mes forem realizados, bastando a simples conferência, eventual atualização ou inclusão de infor-mações adicionais relacionadas a um procedimento específico. atualmente, o questionário ele-trônico está em uso no centro de diagnósticos da unidade itaim e em implantação no complexo hospitalar da bela Vista (G4-26).
POrtal MultiDiSCiPlinarapós a contínua melhoria do por-tal do paciente, plataforma web criada em 2008, e a implantação do portal do Médico e do portal da oncologia em 2014, a institui-ção iniciou o desenvolvimento do portal Multidisciplinar. em cons-trução pela área de tecnologia da informação, a ferramenta irá proporcionar avanços tecnoló-gicos como a inserção de dados relacionados às atividades de en-fermagem, nutrição e fisioterapia. por meio do uso de arquétipos (um modelo original do qual deri-vam todas as demais informações semelhantes), o portal permitirá que todos os dados dos pacien-tes estejam unificados e organi-zados em um mesmo lugar, po-dendo ser utilizados de maneira mais completa e inteligente. além de proporcionar melhorias no ser-viço prestado ao paciente, essa tecnologia deve ser referência no brasil. a melhor ferramenta atu-almente disponível no mercado é estrangeira e de alto custo.
31RelatóRio de SuStentabilidade 2015
a governança clínica do hospital sírio-Libanês é um processo de-senvolvido ao longo de sua exis-tência e de aprimoramento con-tínuo, que conta hoje com seis pilares:
•educação continuada: formação permanente de profissionais.
•auditoria clínica: revisão contí-nua do desempenho do médico, em um processo cíclico de me-lhoria da qualidade. em 2015 a auditoria foi ampliada, abrangen-do mais indicadores de monitora-mento individual dos pacientes.
•efetividade clínica: desenvol-vimento de melhores práticas, como análise de custos e bene-fícios de uma intervenção tera-pêutica.
•pesquisa e desenvolvimento: criação de práticas e processos inovadores, com base em evi-dências científicas.
•transparência das informações: discussão aberta sobre temas de saúde, inclusive a respeito dos riscos e da segurança do cuidado, visando o engajamen-to de pacientes e profissionais.
•gerenciamento de riscos e de-senvolvimento de ferramentas de melhoria: ações que bus-cam aumentar a segurança do paciente. em 2015 houve maior descentralização na gestão de riscos, processo que gera uma melhoria mais efetiva e contínua.
responsável também pela defi-nição do modelo de cuidado ao paciente, a governança clínica estabeleceu, desde 2008, o foco na integração do grupo multipro-fissional, a integralidade e orga-nização do cuidado e o estímulo à participação ativa do indivíduo e familiares no tratamento. essa coparticipação na gestão do cui-dado é um dos pontos fortes do modelo, inspirado em práticas da inglaterra.
para que o modelo passe a ser uma cultura na instituição, têm sido desenvolvidos processos e projetos ao longo dos últimos sete anos, como a implementação do quadro plano Multidisciplinar de cuidado em 2014. em 2015, avanços tecnológicos no portal do paciente e portal do Médico e ferramentas inovadoras como o aviso de achados críticos (que notifica o médico responsável em
casos de resultados e diagnós-ticos de alta criticidade) contri-buíram para a consolidação do modelo e a busca pela melhoria contínua.
outras iniciativas da governança clínica em 2015 foram:
•criação da especialização em segurança do paciente (200 enfermeiros formados na tur-ma de 2014-2015, com previsão de mais 1.200 vagas em 2015-2016).
•incorporação de novos proto-colos médicos: hipo e hipergli-cemia, controle de vancomicina nas unidades críticas, controle de antibióticos (com apoio da automatização da farmácia do hospital) e controle de adminis-tração de doses.
•realização do ii encontro sobre análise Crítica da Prática Mé-dica, que promoveu discussões voltadas à melhoria de padrões e protocolos relacionados à efe-tividade clínica. em 2015, contou com a participação do cirurgião italiano Marco bobbio, especiali-zado em doenças cardiovascula-res e estatística médica.
Governança clínica
(G4-26, Pr1)
32 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
em 2015 o hospital sírio-Libanês participou de feiras e congres-sos importantes, destacando o estado da arte de pesquisas e práticas que o fazem ter o mo-delo de cuidado como elemento central de sua governança clíni-ca. Foram eles:
•22ª edição da feira hospitalar, na qual apresentou ao público os seus programas de consul-toria em projetos de saúde, de gestão assistencial e de pesso-as, além dos projetos nas áreas de ensino e pesquisa
•MedinFo 2015, principal evento mundial de informática em saú-de, promovido pela sociedade brasileira de informática em
a visão do paciente sobre o seu envolvimento no
cuidado (G4-26, DMa, Pr5)
em um novo processo iniciado em 2015, a gerência de qualida-de elaborou um questionário so-bre a expectativa dos pacientes a respeito do seu envolvimento no processo do cuidado. eles são questionados sobre a compreen-são do procedimento a que serão submetidos no hospital e suas im-plicações mais amplas.
as questões apresentadas nessa abordagem são:
•as informações sobre o seu tra-tamento e cuidados foram dis-ponibilizadas em tempo adequa-do e de forma compreensível?
•suas necessidades individuais foram ouvidas e respeitadas pela equipe?
•a equipe multiprofissional (mé-dico, enfermeiro, nutricionista, fi-sioterapeuta, farmacêutico etc.) mostrou-se alinhada/integrada em relação ao seu cuidado?
•o índice de resposta em 2015 foi de 88%, um ponto percentu-al acima da meta estabelecida pela instituição.
saúde (sbis), no qual apre-sentou projetos de informática aplicada à saúde e recebeu vi-sitas in loco
•41ª edição do conarh, o maior evento sobre gestão de pessoas da américa Latina e o segundo maior do mundo, que reuniu profissionais da área de todo o país
•iii congresso internacional de acreditação, realizado pelo con-sórcio brasileiro de acreditação (cba) e pela Joint commission international (Jci), que discutiu metodologias para a excelência e segurança de todos os envolvi-dos no processo assistencial.
DiálOGO e BenCHMarKinG
33RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Desempenho operacional
Complexo da Bela Vistao ano de 2015 foi marcado pela inauguração das novas torres na unidade bela Vista. o acréscimo total alcançado em 2014 e 2015 foi de 79 novos leitos em relação a 2013. o processo de ocupa-ção de todo o potencial instala-do de leitos deve ser concluído em 2017, quando deverão estar abertos 611 leitos.
indicadores (Bela Vista/SP) 2013 2014 2015
Leitos operacionais 372 439 451
pacientes/dia críticos 50.026 52.399 60.214
pacientes/dia não críticos 66.255 72.809 71.485
pacientes/dia 116.281 125.208 131.699
saídas 18.840 20.632 23.238
internações 18.221 20.683 23.263
taxa de ocupação operacional 89,6% 85,6% 86,03%
Média de permanência (dias) 6,17 5,97 5,67
quantidade de exames/procedimentos (Bela Vista/SP) 2013 2014 2015
tomografia 57.096 57.377 64.272
ressonância magnética 36.470 40.627 51.355
ultrassom 114.302 114.328 126.838
radiologia geral 124.781 122.774 127.215
endoscopia 21.030 23.770 27.608
centro cirúrgico 13.736 13.860 14.685
anatomia patológica 68.858 73.662 100.001
eletrocardiograma 3.961 4.700 5.272
holter 2.918 3.050 3.645
Mapa 1.855 1.732 2.111
tilt test 609 583 575
teste ergométrico 13.827 11.942 11.683
ecocardiograma 22.256 24.919 25.547
o desempenho operacional é um reflexo da gestão da estra-tégia, que associa ferramentas e informações sobre tendências, cenários e direcionadores que orientam a definição de projetos e investimentos. as novas torres são o resultado desse processo e responsáveis pelo aumento do movimento de pacientes aten-didos em unidades de interna-
ção e de pacientes externos que utilizam os serviços de apoio e diagnóstico, pronto atendimen-to e outros que não necessitam de internação. o número de pa-cientes atendidos em todos os setores e serviços assistenciais manteve-se estável ou aumentou em relação ao ano anterior na maioria dos casos, como mostra a tabela a seguir.
34 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Centros de especialidades e núcleos de medicina avançadao hospital sírio-Libanês reúne, nos centros de especialidades e núcleos de medicina avançada, profissionais de diversas áreas do conhecimento que trabalham de forma integrada para preve-nir, diagnosticar e tratar os pa-cientes que procuram esses ser-viços especializados. em 2015 foram registrados 5.793 atendi-mentos e 8.526 consultas, um crescimento de 36% em relação ao ano anterior.
os centros de especialidades e núcleos de medicina avançada são:•centro de acompanhamento
da saúde e check-up•centro de cardiologia•centro de diabetes•centro de esclerose Múltipla e
doenças relacionadas•centro de imunizações•centro de nefrologia e diálise•centro de oncologia•centro de otorrinolaringologia•centro de reabilitação•centro de reprodução humana•centro integrado da saúde ós-
sea
•núcleo do câncer da pele•núcleo de cirurgia da Mão e
Microcirurgia reconstrutiva•núcleo de cuidados integrati-
vos•núcleo de doenças pulmona-
res e torácicas•núcleo da dor e distúrbios do
Movimento•núcleo de Feridas complexas•núcleo do Fígado•núcleo de geriatria•núcleo de hemorragia e trom-
bose•núcleo de infectologia•núcleo de Mastologia•núcleo de Medicina do exercí-
cio e do esporte•núcleo de neurologia e neuro-
ciências•núcleo de obesidade e trans-
tornos alimentares•núcleo de ombro e cotovelo•núcleo do quadril•núcleo de reumatologia•núcleo de tornozelo e pé•núcleo de urologia
36% a Mais de atendiMentos e consuLtas nos centros
e núcLeos eM 2015, na coMparação coM o ano
anterior
35RelatóRio de SuStentabilidade 2015
unidade itaimna unidade itaim, são oferecidos os serviços de exames de ima-gem e laboratoriais, oncologia clínica, cardiodiagnóstico, hospi-tal-dia, centro cirúrgico, análises de anatomia patológica, reprodu-ção humana e check-up. a unida-de apresentou crescimento de 18% no volume de atendimentos realizados em relação ao ano an-terior.
unidade Jardins a unidade Jardins ampliou o es-copo de atuação e passou a aten-der também pacientes do sexo masculino. até 2014, era exclusi-vamente voltada para a saúde da mulher.
um dos projetos mais importan-tes do ano foi a aquisição de um novo equipamento de ressonân-cia magnética. também estão disponíveis exames de imagem e laboratoriais , análises de ana-tomia patológica, urodinâmica, aconselhamento genético e diag-
nósticos e tratamentos na área de saúde óssea. os atendimentos re-alizados nessa unidade cresceram 25% em relação a 2014.
Centro de Oncologia o tratamento oncológico é ofe-recido pela instituição no com-plexo da bela Vista e nas uni-dades itaim e brasília (asa sul e Lago sul).
em 2015 houve um aumento sig-nificativo no número de aten-dimentos: 10%. a unidade bela Vista realizou mais de 30 mil atendimentos no período e rece-beu cerca de 650 pacientes no-vos para tratamento ao longo do ano. no itaim, foram 11.559 aten-dimentos, um crescimento de 16% em relação ao ano anterior.
as duas unidades na capital fede-ral apresentaram, juntas, um re-sultado ainda mais positivo, com aumento de 47% no volume de atendimentos e crescimento da receita de 51%.
unidade cardiológicaa unidade cardiológica está pre-sente no complexo da bela Vista e nas unidades itaim e Jardins, em são paulo. em 2015, houve um aumento de mais de 5% no núme-ro de exames realizados.
Voluntariado
completando 35 anos de exis-tência, o serviço de Voluntários oferece apoio e acolhimento com calor humano a pacientes, acom-panhantes e familiares e busca uma melhor adaptação deles ao ambiente hospitalar. o grupo conta com 270 integrantes, com-prometidos em promover a hu-manização por meio de um tra-balho consciente e profissional.
•bela Vista e itaim: atuam em áreas como centro de diagnós-ticos, pronto atendimento, cen-tro de oncologia e unidade de terapia intensiva (uti), além do ambulatório de especialidades em pediatria e do abrace seu
36 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Desempenho unidade itaim 2013 2014 2015 2015 x 2014
cardiodiagnóstico 8.654 12.072 13.235 9,63%
cirurgias 1.500 1.759 1.734 -1,42%
exames de imagem 42.349 53.840 62.693 16,44%
endoscopia 6.278 7.081 7.410 4,65%
reprodução humana 2.453 3.134 3.430 9,44%
oncologia clínica 6.557 9.950 11.559 16,17%
exames laboratoriais 436.187 561.835 662.053 17,84%
anatomia patológica 6.928 11.539 16.237 40,71%
check-up (a partir de fev/14) - 3.927 4.423 12,63%
outros exames 1.398 1.920 1.527 -20,47%
total geral 512.304 667.057 784.301 17,58%
Desempenho do Centro de Oncologia 2013 2014 2015 2015 x 2014
oncologia clínica na bela Vista 30.605 30.532 30.396 -0,45%
oncologia clínica na unidade itaim 6.557 9.950 11.559 16,17%
oncologia clínica em brasília (dF) 15.464 18.907 27.778 46,92%
radioterapia na bela Vista 17.515 16.486 17.044 3,38%
radioterapia em brasília (dF) 1.466 5.010 7.932 58,32%
total 71.607 80.885 94.709 17,09%
Desempenho da unidade cardiológica 2013 2014 2015 2015 x 2014
complexo da bela Vista 45.426 46.926 48.833 4,06%
unidade itaim 8.654 12.072 13.235 9,63%
unidade Jardins - 36 60 66,67%
total 54.080 59.034 62.128 5,24%
bairro e ambulatório de Filan-tropia. são responsáveis pela livraria e pela loja de conveniên-cia, cuja renda é revertida para a área de responsabilidade social da instituição.
•brasília: desde 2014, atuam nas duas unidades da capital fede-ral (asa sul e Lago sul), disse-minando a cultura institucional de voluntariado e apoiando e orientando os pacientes, acom-panhantes e familiares.
•hospital Municipal infantil Me-nino Jesus: desde 2009, volun-tários atuam no ambulatório, pronto-socorro, hospital-dia e programa hora da Mamãe (ati-vidades manuais), com mães e acompanhantes dos pacientes internados, contribuindo para a humanização dos serviços pres-tados por aquela instituição.
37RelatóRio de SuStentabilidade 2015
38 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
para avançar no cumprimento de sua missão, a sociedade be-neficente de senhoras hospital sírio-Libanês dedica-se à saúde de maneira integrada com o en-sino, a pesquisa e a realização de projetos de responsabilidade social. dessa forma, ao gerar co-nhecimento e experiência práti-ca, contribui para a formação dos profissionais, o que apoia o de-senvolvimento da saúde no país.
a criação do instituto sírio-Liba-nês de ensino e pesquisa (iep), em 1971, já tornava claro o objeti-vo de investir no aprimoramento de médicos, profissionais da saú-de e gestores da área, por meio do ensino e do estímulo à inves-tigação científica, oferecendo in-fraestrutura para tais atividades. assim, a instituição colabora tan-to para a atração e retenção de talentos quanto para o alcance de um cenário de protagonismo na saúde.
a inovação no iep estende-se tam-bém ao seu modelo de ensino e aprendizagem, uma metodologia ativa cuja base é a espiral constru-tivista, processo que permite inte-
grar a teoria e a prática ao traba-lhar com simuladores de questões reais e estimular a elaboração de raciocínios. é assim que a institui-ção pretende continuar atraindo, capacitando e formando profis-sionais de ponta no mercado, para beneficiar todos os pacientes.
Ensino e pesquisa a relevância do hospital sírio-Libanês passa pela inovação e pela geração de
conhecimento, uma combinação que traz resultados positivos para toda a sociedade
(G4-26, DMa, eC7, eC8)
24 mil participantes nas atiVidades
oFerecidas peLo iep
•Área de 6 mil m²
•centros de treinamento e simula-ção avançados em videocirurgia, microcirurgia, videoendoscopia, eletrocirurgia e robótica, todos interligados a sistemas de áudio, vídeo, dados e videoconferência
•sala de telemedicina para a reali-zação de reuniões e eventos por meio de videoconferência e vide-ostreaming (transmissão ao vivo)
•seis auditórios e um anfiteatro com 400 lugares interligados com sistema de áudio, vídeo e transmissão de dados
•Laboratório de informática
•auditório de simulação de práti-ca assistencial
•4 salas de reunião
•secretaria acadêmica
•biblioteca
•rede wi-fi
inFraeStrutura DO ieP
39RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Modelo de parcerias
para cumprir sua missão, o iep atua em aliança com instituições públicas e privadas que também têm como objetivo a excelência no cuidado em saúde, o respeito às pessoas e o compromisso com a sociedade. na vertente da pesqui-sa, as parcerias incluem o Ludwig institute for cancer research (criação do centro de oncologia Molecular), o Memorial sloan-Ket-tering cancer center (desenvol-vimento de programas colabora-tivos de educação e treinamento em oncologia, além de simpósios) e o instituto do câncer do estado
ao gerar conhecimento e desen-volver novas tecnologias, o hospi-tal sírio-Libanês capacita-se para as atividades de ensino, atraindo e formando profissionais e mul-tiplicadores de uma assistência de excelência. para isso, desen-volve múltiplas ações, incluindo educação continuada, que teve 263 participantes em dois cursos multiprofissionais realizados em 2015, e a realização de reuniões científicas, que somam cerca de mil eventos ao ano, com o objeti-vo de apresentar e discutir casos entre grupos do próprio hospital. outras atividades específicas de ensino são:
CMira
o programa cMira (competência médica com um novo olhar para a mobilização estudantil, interna-
cionalização da escola médica, residência médica e avaliação de competência) busca apoiar esco-las médicas do brasil e foi implan-tado pelo iep em seis instituições no ano de 2015. reuniu, ao todo, 350 alunos em uberaba (Mg), pa-tos de Minas (Mg), aracaju (se), Joaçaba (sc) e Maringá (pr).
Formação médica
o projeto abrange 76 municípios do brasil, com a formação de 200 gestores de residência médica. nesses locais, serão implantados novos cursos de medicina aprova-dos pelo Ministério da educação. esses gestores serão responsáveis por criar os programas de residên-cia, estruturar os processos e rea-lizar o acompanhamento, desde a vertente pedagógica até a regula-rização legal do hospital regional.
Ensino
de são paulo (icesp), entre ou-tras. há também parcerias com a universidade de são paulo (usp) e a universidade Federal de são carlos (uFscar) para a criação de cursos de pós-graduação.
Junto ao national board of Medi-cal examiners (nbMe), instituição centenária que avalia profissionais de saúde ao redor do mundo, foi elaborada uma ferramenta para apoiar a melhoria do ensino da me-dicina no brasil. o projeto é volta-do às faculdades de medicina pú-blicas e privadas, com o objetivo de gerar informações para aprimo-rar os cursos oferecidos (G4-26).
150 artigos cientíFicos
pubLicados eM periódicos nacionais e
internacionais
25 noVos contratos coM a indústria FarMacêutica
para reaLização de ensaios cLínicos
16 residências eM saúde,
abrangendo 270 residentes
40 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Capacitação em emergência e trauma
desde 2005, oferece um centro de treinamento avançado nessa área. teve 800 participantes em 2015.
Cursos exclusivos
com foco no mercado, o iep de-senvolveu 20 cursos de alto valor agregado devido à especialização e grau de conhecimento aplicados. das vagas ofertadas, 10% são para profissionais de diversas áreas do próprio corpo clínico, para constan-te aprimoramento do capital huma-no da instituição. a demanda pelos cursos é crescente devido ao reco-nhecimento externo e da possibli-dade de os profissionais usufruírem da excelência em infraestrutura, do corpo clínico experiente e da tec-nologia de ponta do hospital.
Pós-graduação e residências
o iep oferece cursos voltados a médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde e destina parte das vagas, por meio de bol-sas de estudo, para aqueles que atuam na rede pública.
1. lato sensu 329 profissionais
formados em 19 cursos
1.1 especialização•cirurgia urológica minimamente
invasiva•coloproctologia•cuidados ao paciente com dor•cuidados paliativos•endometriose e ginecologia mi-
nimamente invasiva•endoscopia digestiva terapêutica•enfermagem em cardiologia•enfermagem em endoscopia di-
gestiva•enfermagem em terapia intensiva
97 mil aLunos e docentes
cadastrados
POrtal ieP De enSinO
57% De auMentO no núMero
de usuÁrios nos úLtiMos 12 Meses
MaiOreS núMerOS De aCeSSO: são pauLo, Minas
gerais, cearÁ, paranÁ, rio de Janeiro, parÁ, distrito FederaL e Mato grosso
do suL105 mil posts nos Fóruns de discussões on-Line
24 mil inscrições atiVas
•gestão da atenção à saúde•informática em saúde •Medicina farmacêutica•Medicina intensiva para adultos•neurointensivismo para adultos •neuro-oncologia•reprodução assistida
1.2 aperfeiçoamento•anestesia e terapia intensiva pe-
diátrica•anestesia regional•cuidados paliativos
2. Stricto sensu – 92 alunos
•Mestrado acadêmico em ciên-cias da saúde
•doutorado acadêmico em ciên-cias da saúde
•Mestrado profissional em ges-tão de tecnologia e inovação em saúde
41RelatóRio de SuStentabilidade 2015
residências multiáreas
o programa de residência con-templa, além de especialidades médicas, outros campos do co-nhecimento. a atividade é um dos principais integradores entre o ensino e a assistência presta-da no hospital sírio-Libanês. em 2015, 270 residentes participaram das atividades e se desenvolve-ram com o apoio de preceptores e tutores. na turma de residência de enfermagem, dos 25 alunos formados, 24 foram contratados pelo hospital, um indicativo da sintonia entre o ensino e a assis-tência na instituição.
Cursos, congressos e reuniões
há uma gama de atividades edu-cacionais oferecidas pelo iep em suas instalações, de modo pre-sencial e a distância. Foram mais de 60 cursos e congressos sedia-dos em 2015, dentre eles:
•xix curso internacional de co-lonoscopia - iV hands-on em colonoscopia diagnóstica
•ii simpósio de síndrome coro-nariana aguda
•ii simpósio internacional de co-loproctologia - centenário dr. daher cutait
•intersections•ii simpósio de qualidade e se-
gurança no paciente•Vi curso de injúria renal aguda •prática clínica com potenciais
evocados auditivos•simpósio sobre o uso terapêuti-
co da toxina botulínica•xV curso de radioterapia de úl-
tima geração e braquiterapia da próstata
•iV Fórum de Farmácia•V curso prático internacional de
suporte circulatório Mecânico•iii simpósio de emergências
cardiológicas•iii Jornada de cirurgia ortogná-
tica e ortodontia•iV curso de doenças inflamató-
rias intestinais
o sírio-Libanês foi o primeiro hospital do hemisfério sul a re-alizar uma telecirurgia guiada por robô, em um procedimento executado conjuntamente com um médico dos estados unidos. posteriormente, a cirurgia robó-tica passou a ser incorporada à prática assistencial da instituição, com a aquisição de dois robôs da Vinci s, um direcionado a ci-rurgias e outro para treinamen-tos. o hospital adquiriu ainda um sistema robótico mais avançado, o da Vinci si.
a experiência adquirida ao longo desse tempo possibilitou a cria-
ção, em junho de 2015, do centro de cirurgia robótica, que busca ampliar o intercâmbio entre dife-rentes especialidades médicas na tecnologia robótica para cirurgias. o centro reúne profissionais ex-perientes e iniciantes no uso da tecnologia e treina profissionais do instituto do câncer do estado de são paulo (icesp), instituição pública que atende pacientes do sistema único de saúde (sus). o treinamento dura, em média, 8 ho-ras e é feito por profissionais do hospital sírio-Libanês, abordando cirurgias robóticas de urologia, de cabeça e pescoço e de aparelho digestivo.
CentrO De CirurGia rOBótiCa é lançaDO PrOCeSSO SeletiVO De PóS-GraDuaçãO latO
SenSu 2016
em setembro de 2015 foi aberto o processo seletivo para candi-datos aos 18 cursos que serão ofertados em 2016 a profissio-nais da saúde e gestores da área. as opções incluem 15 especiali-zações e 3 aperfeiçoamentos.
42 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
especiaLização eM regiMe de residência Médica e
ano adicionaL
15 residentesecocardiografiaecoendoscopia
pet/ct e spect/ctradiologia de abdome
radiologia cardíacaradiologia intervencionista
radiologia torácicaradiologia - ultrassonografia iradiologia - ultrassonografia ii
radiologia de mamatransplante de medula óssea e
onco-hematologia
reSultaDOS DO ieP eM 2015
residência Médica
97 residentes anestesiologiacancerologiacardiologia
clínica médicaendoscopiaMastologia
Medicina intensivaradiologia/diagnóstico por
imagemradioterapia
residência MuLtiproFissionaL
79 residentes
cuidado ao paciente críticocuidado ao paciente oncológico
residência eM Área proFissionaL de saúde
79 residentes
biomedicina em diagnóstico por imagem
enfermagem clínico-cirúrgicaenfermagem em centro cirúrgico
e central de esterilizaçãoenfermagem em urgência e
emergênciaFísica médica da radioterapia
43RelatóRio de SuStentabilidade 2015 43reLatório de sustentabiLidade 2015
enSinO Para aPOiO aO SuS (G4-26)
a parceria estabelecida junto ao Ministério da saúde está voltada à capacitação de profissionais do sistema único de saúde (sus). por meio de encontros presenciais e teleconferências entre membros do Ministério, do conselho nacio-nal de secretários de saúde (co-nass) e do conselho nacional de secretarias Municipais de saúde (conasems), são identificadas de-mandas públicas de saúde e opor-tunidades de influenciar e apoiar as políticas públicas, incentivar a disseminação do conhecimento e promover o avanço de iniciativas na saúde usando a expertise do hospital nas áreas de gestão, saú-de e educação.
a parceria enquadra-se no cum-primento da legislação de filan-tropia específica para hospitais considerados de excelência e vol-tados à pesquisa e à capacitação de gestores, por meio do progra-ma de apoio ao desenvolvimen-to institucional do sus (proadi/sus). com a participação nos cursos, os gestores do sus tra-zem as experiências e necessida-des de seu cotidiano e, com isso, fornecem suporte para a constru-ção de projetos educacionais que podem ser disseminados nas dife-rentes regiões, respeitando-se as realidades locais.
em 2015, iniciou-se um novo tri-ênio (2015-2017) do proadi/sus, com a perspectiva de alcançar 5 mil profissionais em mais de 50 regiões do país. o primeiro ano foi marcado pela construção coletiva das atividades de ensino, usando a expertise já acumulada pela ins-tituição e dando continuidade a projetos executados no triênio an-terior, 2012-2014.
gestores do sus
estabeLeciMento de deManda por teMa e região de atuação
instituto sírio-Libanês de ensino e pesquisa
desenVoLViMento de cursos e conheciMento
coMitê
Ministério da saúde
conseLho nacionaL
de secretÁrios de saúde
conseLho nacionaL
de secretarias Municipais de
saúde
COMO SãO elaBOraDOS OS CurSOS Para O SuS (G4-26)
o maior desafio atual é reunir e analisar as avaliações dos alunos que passaram pelos projetos e cursos do iep. esse grupo é res-ponsável por desenvolver proje-tos aplicativos em suas áreas, um conhecimento com alto potencial de impacto.
para 2016, indicadores de men-suração desse impacto estarão mais estruturados e, assim, será possível obter informações como a densidade da formação e a rela-ção com o desenvolvimento local. essa é uma ferramenta de trans-parência importante para avaliar o cumprimento dos objetivos da parceria com o sus.
44 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
reSultaDOS De 2009 a 2014
núMerO De CiDaDeS POr reGiãO COnteMPlaDaS PelOS PrOJetOS
De aPOiO aO SuS
16.395 trabaLhos de concLusão
de curso
1.384 proJetos, desenVoLVidos eM 372 regiões de saúde
17 cursos de aperFeiçoaMento, coM a
certiFicação de
8.867 pós-graduandos
22 cursos de especiaLização, coM a
certiFicação de
10.272 especiaListas
16
9
1743
3839
cursos desenVoLVidos no
período, sendo:
4 de aperFeiçoaMento
8 de atuaLização
3 de capacitação
24 de especiaLização
45RelatóRio de SuStentabilidade 2015
2015: início do triênio e construção de novos projetos
o iep iniciou em 2015 mais um triênio da parceria junto ao sis-tema único de saúde (sus), pro-movendo a capacitação de profis-sionais atuantes na esfera pública
em diversas regiões do país e in-dicados pelo Ministério da saúde. iniciaram-se 12 cursos de especia-lização, 2 cursos de aperfeiçoa-mento, 2 cursos de atualização e 1 mestrado profissional, com cerca de 16 mil participantes, possibili-tando a difusão do conhecimento
Programa tipo resultados em 2015
capacitação em saúde baseada em evidências atualização 6.469 participantes
capacitação em direito à saúde baseada em evidências atualização 1.353 participantes
gestão federal do sus aperfeiçoamento 159 participantes18 facilitadores
gestão de risco e segurança no cuidado ao paciente especialização1.040 especializandos21 gestores62 facilitadores
capacitação em processos educacionais na saúde especialização 360 participantes30 gestores
processos educacionais na saúde com ênfase em metodologias ativas aperfeiçoamento 1 ª edição: 220 participantes e 15 facilitadores
2ª edição: 300 participantes e 30 gestores
gestão da clínica nas regiões de saúde especialização800 especializandos (40 por região de saúde) 20 gestores40 facilitadores
regulação em saúde no sus especialização800 especializandos (40 por região de saúde) 20 gestores40 facilitadores
gestão de políticas de saúde informadas por evidências especialização 400 participantes22 facilitadores
educação na saúde para preceptores do sus especialização1.200 especializandos60 facilitadores15 gestores
processos educacionais na saúde com ênfase em aprendizagem significativa especialização 242 participantes
30 gestores
preceptores de residência médica no sus especialização1280 especializandos14 gestores64 facilitadores
gestão da vigilância sanitária especialização400 especializandos10 gestores20 facilitadores
gestão da vigilância em saúde especialização800 especializandos30 gestores28 facilitadores
gestão de emergências em saúde pública especialização 200 especializandos (20 por região de saúde)11 facilitadores
gestão de hospitais universitários federais no sus especialização15 hospitais participantes (se, Ms, Mt, ce, pb, Mg, aL, rn, rJ, pr, pe, ba e rn)16 facilitadores
Mestrado profissional em gestão de tecnologia e inovação em saúde
pós-graduação stricto sensu
24 participantes323 inscrições em 2015
*detalhes dos cursos estão disponíveis em https://iep.hospitalsiriolibanes.org.br.
46 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
em mais de 200 municípios. essa abrangência faz parte de um pro-jeto inovador que contempla ati-vidades presenciais e a distância, utilizando teleconferências e pla-taformas digitais de ensino.
os cursos têm como objetivo o apoio às políticas públicas regio-nais, incentivando o progresso das ações em saúde pública e o pen-samento crítico sobre o cotidiano e as realidades locais. durante a participação nos cursos, os gesto-res do sus trazem as experiências e necessidades da sua região e, com isso, fornecem suporte para a construção de planos de ação que podem ser disseminados e aplica-dos na prática.
Pesquisaa pesquisa é um dos pilares que sustentam a atuação do hospital e está efetivamente integrada às atividades de assistência à saúde, ensino e responsabilidade social. Formar e qualificar profissionais, construir novos conhecimentos e estimular a inovação são ações alinhadas à estratégia da institui-ção e essenciais para o cumpri-mento de sua missão para com a sociedade brasileira.
a contínua evolução da área de pesquisa, desenvolvimento e ino-vação vai ao encontro de um mo-vimento bastante evidente nos melhores hospitais do mundo. a união entre essas atividades gera benefícios ao paciente, pois resul-ta em um cuidado fundamentado nas melhores evidências, com
maior qualidade e segurança e cada vez mais personalizado, de acordo com as características e necessidades de cada indivíduo. por isso, desenvolver uma área de pesquisa bem estruturada e alinhada às necessidades da ins-tituição é de fundamental impor-tância para a melhoria contínua dos serviços oferecidos.
quando desenvolve iniciativas de geração de conhecimento, o hospital colabora para a assistên-cia à saúde como um todo, o que reforça seu compromisso com a excelência e o pioneirismo. à medida que produz e dissemina conhecimento e cria novas abor-dagens terapêuticas, também se torna ainda mais capaz de prati-car atividades de ensino.
no que tange aos novos projetos, destaca-se o início do apoio às ins-tituições públicas e privadas na im-plantação de cursos de medicina. essa parceria diz respeito à cons-trução e implantação do projeto pedagógico, apoio para adequação de infraestrutura, capacitação de docentes, preceptores e gestores do curso e articulação com a rede pública de saúde local. o intuito é contribuir com a expertise do iep nas áreas de atenção, educação e gestão em saúde, em um projeto orientado pela inovação da forma-ção médica e pela melhoria do sis-tema de saúde do país.
desenVoLVer uMa Área de pesquisa beM
estruturada e aLinhada às necessidades
da instituição é de FundaMentaL iMportância para a MeLhoria contínua dos serViços oFerecidos
47RelatóRio de SuStentabilidade 2015
a pesquisa é parte de uma engre-nagem que conduz à excelência do processo assistencial. este for-nece dois elementos importantes para os pesquisadores da institui-ção: informações clínicas e amos-tras biológicas dos pacientes. a atuação do hospital é totalmente voltada ao desenvolvimento de pesquisas aplicadas, com foco em melhorias ou soluções de ques-tões relacionadas à assistência.
para que esse ambiente de gera-ção de conhecimento seja fomen-tado da melhor maneira possível, o hospital oferece uma infraes-trutura de laboratórios, recursos humanos, suporte administrativo e regulatório e captação de recur-sos, entre outros, que possibilitam a interação dos membros do cor-po assistencial com os pesquisa-dores para que, juntos, eles pos-
sam trazer soluções e inovações e, assim, proporcionar melhorias para a assistência.
esse relacionamento é a base para a criação do programa de mestrado e doutorado acadêmi-cos em ciências da saúde. Já na sétima turma, ele conta com um corpo docente de cerca de 40 profissionais e 86 alunos de mes-trado e doutorado. além disso, já teve 17 defesas de tese e titula-ções (16 de mestrado e uma de doutorado).
neste momento de consolidação do crescimento do hospital, a ati-vidade de pesquisa é ainda mais decisiva, pois só é possível cres-cer mantendo a qualidade se hou-ver a capacidade de incorporar pessoas que se desenvolvam na direção do conhecimento, do pio-
neirismo e da excelência. o ensino e a pesquisa são decisivos para a atração e a retenção de talentos.
Benefícios para a sociedade
a pesquisa tem o potencial de beneficiar a sociedade de diver-sas formas, pois todo novo co-nhecimento, tecnologia, medica-mento ou procedimento cirúrgico, por exemplo, carrega um grande potencial multiplicador.
além desses benefícios de longo alcance, as atividades de pesqui-sa no hospital são também uti-lizadas para estender o atendi-mento de excelência a pacientes do sus. hoje, dos 156 pacientes que participam de ensaios clíni-cos com acesso a drogas que não existem no mercado, mais da me-tade provém do sus.
CírCulO VirtuOSO Da GeraçãO De COnHeCiMentO
geração de noVos produtos
MelHOria Da qualiDaDe Da aSSiStênCia aO PaCiente
geração de conheciMento
ForMação e quaLiFicação
de pessoas
Mais geração de
conheciMento
desenVoLViMento de noVas
tecnoLogias
48 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Publicações
em 2015 houve tanto um aumen-to no número de artigos publica-dos como uma melhora qualitati-va, considerando a relevância dos periódicos nacionais e estrangei-ros que publicaram nossos traba-lhos. ao todo, foram 150 artigos, um crescimento de 14% em rela-ção a 2014.
Desenvolvimento e inovação
em 2015 o hospital alcançou im-portantes resultados na conso-lidação de uma cultura de de-senvolvimento e inovação. gerar conhecimento e fazer pesquisa é transformar dinheiro em conhe-cimento. nesse sentido, algumas ações de inovação da instituição podem ser destacadas:
laboratório de inovação e De-senvolvimento em Oncologia: por meio de importantes doações de duas beneméritas, foi possível concluir em 2015 a criação do La-boratório de inovação e desen-volvimento em oncologia. essa unidade é voltada ao desenvolvi-mento de novos conhecimentos gerados no processo de pesquisa em oncologia molecular, para que
sejam transformados em novos testes. dois deles já foram valida-dos e, em 2016, serão entregues para utilização pelo serviço de anatomia patológica do hospital, o que irá auxiliar o diagnóstico dos pacientes oncológicos.
laboratório de usabilidade: in-corpora o usuário final – o profis-sional de saúde – no processo de desenvolvimento de novos pro-dutos, equipamentos e softwares, permitindo que um serviço de as-sistência ou um produto de saúde cheguem ao mercado já testado para uso dos profissionais. em 2015, foram três contratos assi-nados com empresas nacionais e dois resultados entregues no de-senvolvimento de tecnologias de anestesia e de bombas de infusão.
Desenvolvimento de novas tec-nologias em parceria com a in-dústria farmacêutica: em 2015 foram assinados 25 novos con-tratos para ensaios clínicos em parceria com a indústria farma-cêutica para desenvolvimento de novas drogas. os ensaios clínicos permitem testar com qualidade e precisão as inovações para serem incorporadas em protocolos ou mesmo na aprovação de novas drogas. atualmente, existem 156 ensaios clínicos sendo desenvol-vidos no hospital.
150 artigos pubLicados,
14% a MaiS eM coMparação a 2014
PrêMiO eMPreenDa SaúDeem parceria com a everis, consul-toria multinacional de negócios e tecnologia, por meio de sua Fun-dação, o hospital sírio-Libanês realizou a 1ª edição do prêmio empreenda saúde. a vencedo-ra, paula renata cerdeira gomez, apresentou um algoritmo que ajuda na detecção antecipada de surtos epilépticos. essa premia-ção, já realizada na espanha, foi adaptada para incentivar inova-ções em saúde no brasil. a de-manda por transformações nessa área resultou em grande sucesso: 264 inscrições, 94 projetos sub-metidos e 49 classificados. os trabalhos foram avaliados por um corpo de jurados que reuniu representantes das áreas de en-sino, pesquisa e inovação e em-presários da saúde. o prêmio foi um serviço de consultoria espe-cializado para apoiar a autora no processo de implantação da ideia, além de um auxílio financeiro no valor de r$ 50 mil.
49RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Proteção intelectual
o hospital sírio-Libanês segue com uma rígida política de prote-ção intelectual de suas invenções, transformando o conhecimento gerado dentro da instituição em patentes registradas em todo o mundo. um escritório de paten-tes brasileiro e um internacional assessoram o trabalho de pro-priedade intelectual. atualmente, existem dois pedidos, sendo um já emitido na europa e protegido em 12 países, e outro concedido no Japão e em israel, aguardando confirmação na europa, china, co-reia do sul e estados unidos. as duas patentes estão em fase de negociação para licenciamento.
linhas de pesquisa
•epidemiologia e gestão em uni-dades críticas
•Fisiopatologia cardiorrespirató-ria no paciente crítico
•Melhorias no suporte ao pacien-te oncológico
•novas abordagens no diagnósti-co e tratamento do câncer
•desenvolvimento de técnicas ci-rúrgicas
•transplante hepático
a inovação é o caminho por meio do qual o conhecimento é transformado em bens e serviços, gerando melhorias para a sociedade
50 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
PrêMiOS a traBalHOS eM 2015
35th international Symposium on intensive Care and emer-gency Medicineposter award: Organizational factors and patients outcomes in Brazilian ICUs: the ORCHESTRA study
autores: M soares; JM Kahn; Fa bozza; t Lisboa; Lp azevedo; W Viana; L brauer; pe brasil; dc angus; Ji salluh.
iii Brazilian Meeting on Brain and CognitionMenção honrosa pela apresenta-ção dos pôsteres:
Pain and Parkinson’s disease: the role of bioamines over the opioid system in the nociceptive control
autores: ana carolina p. cam-pos; Miriã b. berzuino; erich t. Fonoff; rosana L. pagano.
Neurocirurgia funcional e dor crô-nica: efeito da estimulação corti-cal sobre vias de analgesia endó-genas em ratos neuropáticos
autores: talita s. Farias; amanda F. n. paschoa; danielle V. assis; ana carolina campos; erich t. Fonoff; rosana L. pagano.
Congresso de neurocirurgia Funcional da universidade de São PauloMelhor trabalho oral: Desven-dando a analgesia induzida pela estimulação cortical em ratos com dor neuropática
autores: danielle V. assis; aman-da F. paschoa; talita s. Farias; ana carolina campos; guilherme d. silva; Manoel J. teixeira; erich t. Fonoff; rosana L. pagano.
Digestive Disease WeekWorld cup of Videos/silver Me-dal: Endoscopic treatment of re-fractory oesophageal fistula
autor: Kiyoshi hashiba
51RelatóRio de SuStentabilidade 2015 51reLatório de sustentabiLidade 2015
52 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
gerar, compartilhar e construir conhecimento. essas são ações fundamentais para o cumprimen-to da missão da instituição. Mais do que um compromisso, a res-ponsabilidade social está presen-te no hospital sírio-Libanês como razão de ser. a organização apoia ações sociais, de ensino, pesquisa e assistência, visando desenvol-ver o bem comum por meio de programas de promoção à saúde, educação, qualificação profissio-nal, qualidade de vida e da dispo-nibilidade de acesso e realização de atendimentos completos. es-sas ações promovem a atenção focada em linhas de cuidado e potencializam o uso de recursos escassos.
o hospital sírio-Libanês oferece, em parceria com o Ministério da saúde, apoio à melhoria do siste-ma único de saúde (proadi/sus). são realizados cursos para profis-
sionais da saúde pública destina-dos a diferentes finalidades, entre as quais criar centros de captação e transplante de órgãos; apoiar o tratamento de doenças raras e de-senvolver pesquisas; implantar um banco público de sangue de cor-dão umbilical; executar estudos para desenvolvimento de terapia celular contra doenças congênitas; e realizar cirurgias de alta comple-xidade, entre outros projetos.
gestores e colaboradores da ins-tituição estão inspirados pelo anseio de cuidar, servir e ofere-cer excelência em saúde para um número cada vez maior de pes-soas. em favor disso, atuam para multiplicar suas experiências, de modo que mais regiões do brasil possam se beneficiar.
em 2015 a instituição teve sua atuação reconhecida em um re-latório do deg (deutsche inves-
Responsabilidade social
iniciativas gratuitas de capacitação profissional, projetos de ensino e pesquisa voltados à rede pública e melhorias para a comunidade do entorno são destaques
entre as ações filantrópicas (G4-26).
titions), banco alemão de inves-timentos e um dos apoiadores do programa de expansão. o documento menciona as ações do hospital sírio-Libanês na área de responsabilidade social, que contribuem para a construção de uma sociedade melhor. o traba-lho destaca, entre outros, as ini-ciativas gratuitas de capacitação abertas ao público e os projetos de ensino e pesquisa.
a instituição desenvolve ainda projetos que visam a melhoria das condições de vida da comunidade com fragilidades sociais e econô-micas do bairro da bela Vista, na região central de são paulo. essas ações também integram a voca-ção filantrópica da instituição.
os projetos estão divididos nas grandes áreas listadas a seguir.
53RelatóRio de SuStentabilidade 2015
1. Capacitação de recursos humanos
busca contribuir para a formação de profissionais do sus por meio de estratégias de capacitação e atualização. Veja mais na seção ensino e pesquisa (pág. 39).
2. estudos de avaliação e incorporação de tecnologia
Visa apoiar a análise sobre a in-corporação de novas tecnologias de saúde que têm o potencial de melhorar a qualidade de vida da população em geral. Veja mais na seção ensino e pesquisa (pág. 39).
ação quantidade resultado
transplante de fígado pediátrico 33 sobrevida de 10 anos em 86% dos pacientes
transplante de coração 4 sobrevida de 3 anos em 82% dos pacientesimplantes de curta ou longa permanência 7
estágio 3
capacitação para cirurgiões de recife (pe), Vitória (es) e são paulo (sp)
3. Desenvolvimento de técnicas e operação de gestão
em serviços de saúde
direcionado ao melhor funcio-namento dos serviços de saúde, envolve a construção de técnicas e/ou operações de gestão e orga-nização de dados que subsidiem a pesquisa e a gestão. inclui os projetos listados a seguir:
apoio ao programa SOS emergênciasqualifica a gestão e o atendimento em grandes hospitais do sus, prio-rizando a atenção nas urgências e
emergências. seis hospitais parti-cipantes recebem apoio do hospi-tal sírio-Libanês para sua gestão: hospital João xxii (Minas gerais), hospital roberto santos (bahia), hospital do trabalhador (paraná), hospital são Lucas (espírito san-to), hospital geral (roraima) e hospital h. Lucena (paraíba).
Banco de Sangue de Cordão umbilical e Placentáriotem como objetivo capacitar pro-fissionais que atuam em bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário em pro-cedimentos técnicos de coleta, processamento e criopreserva-ção. entre 2012 e 2015, capacitou 45 profissionais e desenvolveu um guia prático com orientações sobre a operação de um serviço desse tipo. além disso, aprimo-rou os processos de trabalho dos bancos públicos por meio da ca-pacitação desses profissionais.
escola de transplantes realizado em parceria com o Ministério da saúde há mais de cinco anos, conta hoje com cor-po multiprofissional sólido, for-mado por cirurgiões experientes, enfermeiras pediatras e psicólo-gos que ajudam a democratizar o acesso a conhecimento e téc-nicas de excelência em trans-plantes. são recebidos médicos de todo o país para acompa-nhamento dos procedimentos e manejo dos pacientes em seus locais de origem. o resumo das atividades realizadas em 2015 está na tabela da página anterior.
Modernização da gestão (iFF, ini e Cin)em parceria com o Ministério da saúde, foi criado em 2015 o apoio à modernização da gestão do ins-tituto nacional de saúde da Mu-
54 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
lher, da criança e do adolescen-te Fernandes Figueira (iFF) e do instituto nacional de infectologia evandro chagas (ini), ambos vinculados à Fundação oswaldo cruz. Foram feitas ainda con-tribuições para a efetivação do complexo de institutos nacionais de saúde da Fiocruz (cin).
a modernização da gestão inclui o planejamento de ações focadas no aperfeiçoamento e implantação do escritório de projetos, na ges-tão estratégica, no perfil das com-petências, na gestão de processos e na pactuação com as esferas municipais e estaduais, além da revisão do desenho arquitetônico.
4. Pesquisas de interesse público em saúde
tem como objetivo realizar pes-quisas de inovação científica e tecnológica para apoiar as ações de desenvolvimento institucional do sus.
Pesquisa nacional de Saúdetrata-se de uma iniciativa de apoio às ações do instituto bra-sileiro de geografia e estatística (ibge) no desenvolvimento de pesquisa que pretende dotar o país de informações sobre os fa-tores determinantes e condicio-nantes da saúde, incluindo idoso, pessoa com deficiência, mulher e criança, além de temas como dengue, saúde mental, acidentes e violência.
Foram coletados materiais bioló-gicos de cerca de 9 mil indivídu-os, e os resultados subsidiaram a formulação de políticas públicas de saúde.
além da atuação nessas quatro grandes áreas de conhecimento
reconhecidas pelo Ministério da saúde, são desenvolvidos outros projetos em parceria com o sus:
5. Parceria com o gestor local (município de São Paulo e Distrito Federal)
Visa contribuir para o atendimen-to de pacientes da rede pública, promovendo a necessária integra-ção entre as linhas de assistência, ensino e pesquisa.
Projeto imagemem agosto, foi inaugurada uma unidade que concentra em um único espaço a realização dos exames de ultrassom, até então realizados em cinco unidades da prefeitura de são paulo. a unidade funciona sob a gestão do próprio ambulatório de Filantropia e está equipada com quatro aparelhos e cinco salas, sendo quatro para a realização dos exames e uma de recuperação. Foram realizados mais de 29 mil exames em 2015.
ambulatório de especialidades em Pediatriao hospital sírio-Libanês atua para a melhoria das condições de vida da comunidade em seu en-torno, o bairro da bela Vista, na região central da capital paulista. com foco na saúde das crianças, o ambulatório de especialidades em pediatria realizou mais de 5 mil atendimentos em 2015, consi-derando-se as especialidades de otorrinolaringologia, obesidade e sobrepeso, infectologia, fonoau-diologia e odontologia. atuante há mais de 15 anos, o ambulatório tornou-se um serviço conveniado ao sus em 2013 e passou a agen-dar consultas pediátricas, am-pliando seu serviço para crianças de outros bairros do município.
abrace seu Bairrode grande impacto, o abrace seu bairro está integrado aos progra-mas de promoção à saúde, edu-cação, qualificação profissional e qualidade de vida. o foco é de-senvolver ações multidisciplinares que propiciem atendimento inte-gral às crianças e famílias, favore-cendo o desenvolvimento biopsi-cossocial desses indivíduos. em 2015, mais de 1.700 pessoas parti-ciparam de atividades do projeto, que ofertou mais de 51 mil vagas em atividades coletivas.
algumas iniciativas de destaque realizadas pelo abrace seu bairro em 2015 estão destacadas abaixo:
cidadania ativa: internalizou a ca-pacitação dos profissionais par-ticipantes por meio de parceria entre as superintendências de gestão de pessoas e Filantropia.
apoio a ações socioeducativas: a instituição apoia a promoção da inclusão social de jovens apren-dizes. em 2015, capacitou 125 jo-vens.
treinamento para copeiro hospi-talar: a instituição capacitou pro-fissionais para atuação na área de copa hospitalar. em 2015 foram realizadas duas edições, com ao todo 62 participantes. seis pessoas foram contratadas pelo hospital, e outras 10 foram aprovadas para fu-turas vagas abertas na instituição.
abrace ideias: é uma proposta de aprendizado que inclui noções de criação, arte, cultura e informáti-ca. o programa também introduz conceitos de sustentabilidade, contribui para o desenvolvimento de aptidões, estimula mudança de atitudes e prepara os partici-pantes para novos desafios. Visa
55RelatóRio de SuStentabilidade 2015
possibilitar a inserção em novos grupos sociais e oportunidades de trabalho, desenvolvendo em-preendedores capazes de recons-truir sua trajetória de vida.
o programa tem dois módulos e, em 2015, foram realizadas duas turmas do primeiro, com 12 pes-soas capacitadas, e uma do se-gundo, com término previsto para maio de 2016, que conta com a participação de quatro pessoas.
café com chantilly: ação que bus-ca proporcionar um espaço para reflexão, socialização e apropria-ção sobre as dificuldades e os de-safios do envelhecimento. em 2015 foram promovidos três encontros, que reuniram ao todo 203 partici-pantes.
atendimento de radioterapiao objetivo é apoiar a secretaria de estado de saúde do distrito Fe-deral na realização de tratamento radioterápico a pacientes do siste-
ma único de saúde (sus) que ela encaminha. em 2015, foram atendi-dos 75 pacientes. destes, 61 já con-cluíram o tratamento e retornaram para a rede em que estavam sendo inicialmente atendidos.
Câncer de mamaem 2015, o projeto – realizado há 10 anos pelo hospital sírio-Libanês em parceria com o Município de são paulo – realizou mais de 350 procedimentos cirúrgicos, diagnos-ticou mais de 400 novos casos e realizou mais de 15 mil consultas, entre atendimentos médicos e com a equipe multidisciplinar.
além disso, promove ações de bem-estar para melhorar a auto-estima das pacientes:
•Florescer: encontro de pacien-tes com a equipe multidiscipli-nar cujo objetivo é desmistificar a doença e melhorar a adesão ao tratamento.
•de bem com Você - a beleza contra o câncer: ensina técnicas e dicas de beleza a mulheres em luta contra o câncer.
•grupo de apoio pré-cirúrgico com profissionais de enferma-gem e psicologia.
•doação de perucas, lenços, suti-ãs e próteses externas.
Projetos de contrapartida ao BnDeS
devido à sua magnitude, o pro-grama de expansão do hospital sírio-Libanês envolveu emprés-timos de instituições financei-ras nacionais e internacionais. no brasil, o banco nacional de desenvolvimento econômico e social (bndes) participou do fi-nanciamento. como contraparti-da, solicitou que 5% do montante emprestado fosse aplicado em projetos de apoio ao sus.
a parceria prevê a realização de quatro iniciativas cujo objetivo é contribuir para o fortalecimento e a melhoria da atenção à saúde por meio do desenvolvimento de ações que seguem as diretrizes determinadas pelo Ministério da saúde. os projetos permitirão que essas diretrizes sejam disse-minadas por meio de termos de referência pactuados com os ges-tores, para atender de maneira eficiente as demandas da saúde.
56 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
instituto Sírio-libanês de responsabilidade
Social (G4-26)
além dos projetos desenvolvidos junto ao proadi/sus, existem ou-tras iniciativas que seguem a mis-são filantrópica do hospital. esse importante braço assistencial vol-tado ao sus é encampado pelos projetos executados pelo institu-to sírio-Libanês de responsabi-lidade social. com personalida-de jurídica própria, o instituto é voltado à gestão de serviços de saúde estaduais e municipais que atendem exclusivamente usuários do sus. os projetos reforçam o comprometimento do hospital sí-rio-Libanês com o fortalecimento da saúde pública no brasil.
em 2015, o instituto conquistou o certificado de beneficência, o que reforça sua vocação de or-ganização de utilidade pública. criado para executar projetos em parceria com o poder público, ele é reconhecido como organização social pelo Município e pelo esta-do de são paulo.
Parcerias com o Município de São Paulo
•o hospital Municipal infantil Menino Jesus, no centro de são paulo, presta atendimentos de baixa e média complexidade em pediatria, principalmente em malformações congênitas, e atende mais de 20 especialida-des. em 2015 foram 60 mil aten-dimentos de emergência, 72 mil atendimentos ambulatoriais, 3 mil atendimentos no hospital--dia e 10 mil exames realizados.
•a assistência Médica ambula-torial santa cecília, no centro de são paulo, oferece consultas em
sete especialidades e nove tipos de exames diagnósticos. em 2015 foram 69 mil consultas com especialistas e 18 mil exames.
•a assistência Médica ambula-torial Jardim peri-peri, na zona oeste de são paulo, presta aten-dimento médico a adultos e crianças, sem agendamento pré-vio, para casos de baixa e média complexidade. em 2015 foram realizadas 63 mil consultas.
•estratégia saúde da Família (esF) das unidades básicas de saúde cambuci, humaitá e nossa senhora do brasil, em são paulo, desenvolve ações fo-cadas na família e no contexto em que ela vive. o objetivo é or-ganizar e integrar as atividades de promoção da saúde e pre-venção de doenças. são 27 mil pessoas cadastradas e assistidas pelas equipes em consultas mé-dicas e de enfermagem e visitas domiciliares de profissionais da saúde.
Parcerias com o estado de São Paulo•o hospital geral do grajaú, na
zona sul de são paulo, presta atendimento médico-hospitalar em urgências e emergências de média e alta complexidade. atualmente possui 268 leitos, é certificado como hospital de en-sino e disponibiliza campo para estágio de profissionais de di-versas áreas da saúde, além de residência médica e cursos de especialização. entre os princi-pais resultados em 2015, estão 261 mil atendimentos de urgên-cia, 3 mil partos e mais de mil exames de endoscopia.
•o hospital regional de Jundiaí (sp) é especializado em atendi-
mentos de média complexidade e realiza cirurgias eletivas (não urgentes). possui 120 leitos e 16 unidades de tratamento inten-sivo. em 2015 foram realizadas mais de 4 mil cirurgias, quase 30 mil consultas médicas e de enfermagem e 6 mil exames.
•o serviço de reabilitação Lucy Montoro em Mogi Mirim (sp) oferece tecnologia de ponta para a reabilitação de pacien-tes com deficiências físicas, do-enças incapacitantes e severas restrições de mobilidade. os resultados mais significativos em 2015 foram os mais de 4 mil atendimentos médicos, 13 mil consultas não médicas e 20 mil procedimentos terapêuticos.
•o ambulatório Médico de espe-cialidades Maria cristina cury, na zona sul de são paulo, é uma unidade de atendimento am-bulatorial que oferece serviços para diagnóstico precoce e tra-tamentos em diversas especia-lidades. em 2015 foram 89 mil consultas médicas, 49 mil aten-dimentos não médicos, 3 mil cirurgias ambulatoriais e 7 mil exames realizados.
para mais informações sobre pro-jetos do instituto e resultados de 2015, acesse www.irssl.org.br.
57RelatóRio de SuStentabilidade 2015
58 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
o hospital sírio-Libanês busca formas inovadoras para dar maior transparência às suas informa-ções, estimular o diálogo e as trocas com seus públicos estra-tégicos e engajá-los em prol da melhoria contínua dos serviços prestados à sociedade.
garantindo transparência junto ao público interno, constituído pela equipe multiprofissional (cola-boradores de áreas assistenciais, administrativas e de apoio) e pelo corpo clínico, a instituição man-tém fóruns participativos e um canal na intranet.
•Fóruns participativos: esferas de diálogo que proporcionam interação entre colaboradores/gestores e o corpo diretivo. são exemplos o encontro com o su-perintendente corporativo, por-tas abertas, comitê ampliado e encontro com gestores.
•intranet: canal em que se con-centram ferramentas de gestão que permitem acesso dos cola-
boradores a plataformas de trei-namento, avaliação e pesquisas, entre outros. ali está disponível o Fale conosco, por meio do qual o colaborador pode encaminhar sugestões, críticas, elogios e dúvidas, além de denúncias re-ferentes a preconceito, assédio e situações análogas. em 2015, não foi registrado nenhum caso de discriminação. é também na intranet que está o sistema de gestão de pessoas (sigep), que contém informações sobre folha de pagamento, treinamentos, pesquisas diversas, recrutamen-to interno, e avaliação de desem-penho, entre outros assuntos. todos os documentos e normas institucionais podem ser acessa-dos pela intranet.
para o público externo, que inclui pacientes, acompanhantes, entre outros, o principal canal utilizado é a ouvidoria, acessível via site do hospital. ela é responsável, por exemplo, pelo monitoramento do grau de satisfação dos clientes com os serviços prestados.
Relacionamentodiversidade de ferramentas on-line e
canais de relacionamento buscam maior transparência e diálogo com os públicos
interno e externo (G4-26, G4-57, Hr2, Hr3)
eVOluçãO Da OuViDOria
20159.959 recLaMações
9.825 eLogios
20147.967 recLaMações
5.895 eLogios
ínDiCe De reCOMenDaçãO DO PaCiente (Pr5)
2015
86%2014
87%
59RelatóRio de SuStentabilidade 2015
para relacionamento, além da ou-vidoria, existem os seguintes me-canismos e procedimentos:
•Fornecedores: acessível no por-tal do hospital, o Manual de re-lacionamento com Fornecedo-res foi elaborado com base na ética e transparência, trazendo as diretrizes sobre a compra de bens e serviços praticada pela organização.
•imprensa: o Manual de relacio-namento com a imprensa busca nortear as divulgações realiza-das pela instituição. além disso, existe uma área para cuidar do relacionamento com os veícu-los de comunicação (jornais, revistas, sites, emissoras de rá-dio/tV etc.).
•governo: sendo o Ministério da saúde o principal interlocutor do Libanês, mediante aos pro-gramas de responsabilidade so-cial, existe uma área específica responsável pelo relacionamen-to entre gestores do sus e as áreas técnicas do hospital.
•comunidade científica: o insti-tuto sírio-Libanês de ensino e pesquisa (iep) direciona a pro-dução gerada pelos profissio-nais para periódicos nacionais e internacionais.
•doadores: formado por um con-junto de pessoas físicas e em-presas que contribuem para o desenvolvimento da instituição, o grupo recebe periodicamente o boletim InformAção, com notí-cias gerais sobre o desempenho do hospital.
Fale COnOSCOfaleconosco@hsl.org.br
Central De inFOrMaçõeS(11) 3394-0200
atenDiMentO internaCiOnal
(11) 3394-5520
CartaShospital sírio-Libanês. a/c da
ouvidoria. rua dona adma Jafet, 91, bela Vista, são paulo (sp).
cep 01308-000.
ética em foco
para garantir o bom relaciona-mento interpessoal, promovendo a ética e a busca pela excelência, o hospital desenvolveu ações para melhor disseminação do conte-údo de seu código de conduta. para dar transparência e ampliar a divulgação dos itens abordados, quadros resumidos foram afixados em locais de grande circulação de pessoas. o hospital segue as di-retrizes do conselho Federal de Medicina (cFM), que, entre outros assuntos, aborda a relação com pacientes e familiares, o sigilo pro-fissional, as responsabilidades e os direitos da classe.
para 2016, os principais desafios da governança corporativa estão relacionados à melhorias na co-municação de assuntos relaciona-dos à ética do hospital, buscando melhores tratativas para denún-cias, rapidez no retorno ao cola-borador e estímulo ao maior uso do canal. está prevista também a estruturação do comitê de bioé-tica, uma demanda da instituição e do mercado. (G4-57)
Portal do Paciente
o portal do paciente é um dos principais canais de relaciona-mento da instituição com esse público estratégico. está em constante melhoria desde a sua criação, em 2008.
o portal dá acesso a resultados de exames laboratoriais e de imagem, histórico clínico (aten-dimentos ambulatoriais, interna-ções, medicamentos e cirurgias realizadas), atualização de dados cadastrais e pré-agendamento de exames e consultas.
60 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Médicos
comunidade do entorno
concorrentes
imprensa
comunidade científica
sindicatossociedade
pacientes
associados
operadoras de saúde
Fornecedores
doadores
governo
colaboradores
HOSPital SíriO-liBanêS
PúBliCOS DO HOSPital SíriO-liBanêS (G4-24, G4-25)
no sírio, a relação com os stakeholders é contínua e fei-ta por diversos canais apresentados ao longo do relatório (ver pags: 18, 20, 25, 31, 32, 33, 39, 40, 44, 53, 57, 59, 70, 72, 81). o processo de construção da matriz de materialida-de sempre foi feito anualmente, a partir da última matriz decidimos fazer uma revalidação desse processo a cada dois anos. utilizam-se diferentes metodologias de diálogo e engajamento dos stakeholders, seja por fóruns, oficinas, entrevistas, pesquisas, entre outros meios (G4-26).
61RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Capital humano
principal força motriz do hospital sírio-Libanês, 5.975 colaboradores em regime cLt compõem o qua-dro das unidades bela Vista, itaim, Jardins e brasília – asa sul e Lago sul. além deles, 910 terceiros con-
centram-se na prestação de ser-viços de manutenção de sistemas de ar-condicionado, equipamen-tos especializados, restaurante e lavanderia, além de parte dos tra-balhos de segurança e higiene.
Panorama da gestão de pessoas (G4-10, la1)
São Paulo Brasília
2013 2014 2015 2013 2014 2015
Folha de pagamento bruta (r$ mil) 264.798 324.094 373.424 2.821 4.139 6.275
colaboradores cLt 5.086 5.690 5.853 66 112 122
temporários 34 65 29 3 1 2
Jovens aprendizes 84 96 108 0 0 3
estagiários 39 43 27 0 0 0
terceiros 913 938 875 0 34 35
número de colaboradores por faixa etária (la1)
Feminino Masculino
idade 2013 2014 2015 2013 2014 2015
< 30 anos 1.005 21% 1.432 24% 1.098 18% 724 15% 830 14% 639 11%
31 a 50 anos 1.755 36% 2.168 36% 2.455 41% 1.102 23% 1.279 21% 1.423 24%
> 51 anos 141 3% 196 3% 210 4% 110 2% 131 2% 150 3%
total 2.901 60% 3.796 63% 3.763 63% 1.936 40% 2.240 37% 2.212 37%
62 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
•assistência médica e odontoló-gica: 12.226 vidas atendidas, in-cluindo titulares e dependentes
- Médica: sem custo no padrão de internação enfermaria e com custo para padrão quarto para optantes.
- odontológica: plano básico sem custo e especial com custo.
- Médica e odontológica: cola-borador pode incluir esposa e filhos / colaboradora pode in-cluir filhos e marido (em ambos os benefícios, o marido pode ser incluído mediante pagamento do custo integral).
•exames: cobertura de exames no hospital para todos os co-laboradores e dependentes do plano de saúde (sujeito a paga-
mento de coparticipação con-forme utilização).
•convênio-farmácia: desconto mínimo de 15% em medicamen-tos e descontos promocionais que podem chegar a 55% (des-conto integral em folha de pa-gamento).
•restaurante: varia de r$ 1,00 a r$ 3,29, de acordo com o grupo salarial.
•Vale-refeição: r$ 18 para pro-fissionais de unidades externas, com desconto mensal conforme o número de dias úteis e base-ado na mesma tabela do refei-tório e de acordo com o grupo salarial.
•Vale-alimentação: r$ 156,03 (crédito em dobro em dezem-
BeneFíCiOS BáSiCOS Para COlaBOraDOreS Clt (la2)
bro correspondente ao valor do mês mais vale de natal).
•seguro de vida em grupo (sem custo para os colaboradores): cobertura de 12, 24 ou 36 ve-zes o salário nominal, de acordo com o cargo.
•assistência funeral para titula-res e dependentes diretos (côn-juge e filhos): suporte durante o processo e cobertura de até r$ 5.000 para despesas com funeral.
•Vale-transporte conforme defi-nido por lei.
•creche ou auxílio-creche: r$ 184 para colaboradoras com filhos.
63RelatóRio de SuStentabilidade 2015 63reLatório de sustentabiLidade 2015
em 2015 o hospital passou a dis-ponibilizar médicos de família até as 22h no ambulatório de saúde do colaborador, com atendimen-to de segunda a sexta-feira, e mu-dou o plano de saúde oferecido. a utilização da Mediservice pas-sou de pré para pós-paga, o que impactou em maior economia para a organização e em reforço, por parte do hospital, na dissemi-nação das atitudes de prevenção em relação à saúde dos usuários.
a adoção de um plano pós-pago é um passo para o fortalecimen-to de uma rede própria de saúde, com foco na atenção primária, que começa pelo ambulatório de saúde e se estende aos depen-dentes.
a mudança de plano foi comu-nicada por meio de palestras e informações na intranet, e duran-te três meses foi disponibilizado um plantão para esclarecimento de dúvidas em um posto fixo na sede administrativa do complexo da bela Vista, além de um guia de perguntas e respostas.
principal programa voltado para a promoção da saúde e o bem-es-tar dos colaboradores, o Cuidan-do de quem Cuida ampliou em 2015 a assistência incluindo no-vas especialidades. atualmente, oferece a possiblidade de inter-nalizar a realização de cirurgias ortopédicas programadas (aque-las que não são emergenciais ou de urgência) e o tratamento on-cológico. além disso, o programa contempla inúmeras outras ini-ciativas que visam a qualidade de vida do colaborador no trabalho e fora dele, como ações de ree-ducação alimentar, combate ao tabagismo e apoio a gestantes. também são oferecidas uma série de atividades esportivas e cultu-rais para todos os colaboradores.
o hospital adicionou ainda ao programa casos de neurocirurgia programada, cirurgia bucom axi--lofacial, cirurgia bariátrica e tra-tamento com imunobiológicos. além disso, todos os profissionais contam com a infraestrutura e a excelência do hospital, sem ne-nhum custo ou coparticipação.
eM 2015, 225 coLaboradores ForaM tratados no hospitaL sírio-Libanês por Meio
do prograMa CuiDanDO De queM CuiDa
Cuidando de quem Cuida
2014 2015
ortopedia
33 cirurgias 116 cirurgias
3 cirurgias bucomaxilofaciais indicadas e confirmadas
14 cirurgias bucomaxilofaciais indicadas e confirmadas
oncologia 21 pacientes com casos de neoplasia
32 pacientes com neoplasia
cirurgias bariátricas 3 procedimentos realizados
14 procedimentos realizados
casos complexos (cirurgias cardiológicas, uti pediátrica, procedimentos de alta complexidade)
15 pacientes 47 pacientes
qualiDaDe De ViDaem 2015, uma das novidades foi a inauguração do estúdio de treinamento funcional, com atividades como yoga e dança, no piso -3 do bloco e. Lá tam-bém está localizado o espaço de convivência do colaborador, com sala de tV, área de descan-so, cafeteria e varanda, o que trouxe maior qualidade de vida ao público interno.
eM 2015, haVia 3.763 COlaBOraDOraS
trabaLhando na organização. cerca de 70% DOS CarGOS De CHeFia
eraM OCuPaDOS POr MulHereS, percentuaL
que se ManteVe eM reLação a 2014
64 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
turnover (la1)
Feminino Masculino
2014 2015 2014 2015
sem aumento de quadro 1,33% 1,16% 1,24% 1,16%
com aumento de quadro 1,20% 1,41% 0,98% 1,42%
Comparativo de desligamentos (total e percentual) (la1)
idade
2014 2015
Feminino Masculino Feminino Masculino
< 30 anos 274 33% 195 23% 232 27% 177 20%
31 a 50 anos 220 26% 129 16% 277 32% 153 17%
> 51 anos 8 1% 6 1% 26 3% 10 1%
total por gênero 502 60% 330 40% 535 61% 340 39%
< 30 anos 31 a 50 anos > 51 anos
2014 2015 2014 2015 2014 2015
sem aumento de quadro 2,10% 2,75% 0,85% 1,17% 0,28% 0,56%
com aumento de quadro 1,67% 3,45% 0,82% 1,59% 0,32% 0,73%
Contratações (la1)São Paulo Brasília
2014 2015 2014 2015
idade Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino
< 30 anos 437 198 404 252 18 11 7 6
31 a 50 anos 459 182 294 146 16 7 7 2
> 51 anos 11 4 3 6 0 1 0 0
total por gênero 907 384 701 404 34 19 14 8
total 1.291 1.105 53 22
65RelatóRio de SuStentabilidade 2015
retenção de talentos
a política de atração e reten-ção de talentos do hospital tem como objetivo garantir a perma-nência do melhor capital humano na instituição. para manter esses profissionais engajados e apri-morar o seu desenvolvimento, foram criados programas e polí-ticas de gestão de pessoas que priorizam o desenvolvimento de carreira, a satisfação, o compro-metimento e o reconhecimento dos colaboradores.
no que diz respeito à retenção dos colaboradores, algumas iniciativas podem ser destacadas em 2015:
•o projeto de reformulação do modelo de operação assisten-cial gerou uma oportunidade de absorver mais técnicos de en-fermagem após sua graduação como enfermeiros. a importân-cia do desenvolvimento de apti-dões gerenciais foi reforçada nas residências na área da enferma-gem. em 2015, houve um salto de 25% para 38% no percentual
licença parental (la3)
2014 2015
colaboradores que usufruíram da licença parental 132 177
colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença parental 125 159
colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença e que continuam na empresa após 12 meses do retorno 105 106
taxa de usufruto1 4% 5%
taxa de retorno2 95% 90%
taxa de retenção3 89% 80%1. Quantidade de colaboradores que usufruíram da licença parental/quantidade de colaboradores com direito à licença. 2. Quantidade de colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença parental/quantidade de colaboradores que usufruíram da licença. 3. Quantidade de colaboradores que retornaram ao trabalho após conclusão da licença parental e que continuam na instituição após 12 meses do retorno/quantidade de colaboradores que usufruíram da licença.
de enfermeiros contratados. os residentes de enfermagem terão a oportunidade de serem treina-dos e, em até 2 anos, efetivados com melhoria salarial.
•Manutenção dos grupos de es-tudo para especialização de en-fermeiros, um programa avan-çado de conhecimentos e de adesão voluntária. no progra-ma, são dedicadas horas para aprendizagem do cuidado com o idoso, uso de sondas e outras funções. com o grupo é forma-da uma reserva de especialistas, o que gera um melhor atendi-mento e apoio à operação geral.
Capacitação e treinamentos
em 2015, a instituição trabalhou na consolidação da gestão por competências. os processos de seleção, desenvolvimento e ava-liação estão pautados no modelo de competências desenhado ex-clusivamente para o hospital sírio--Libanês. o perfil é composto pelas
competências institucionais, de li-derança, assistenciais e administra-tivas/de apoio.
para acompanhar o estágio de desenvolvimento de cada colabo-rador, anualmente a organização realiza a avaliação de desempe-nho e o plano de desenvolvimen-to individual (pdi). a primeira etapa é a autoavaliação; poste-riormente, gestor e colaborador realizam a etapa de consenso, momento em que dialogam e constroem juntos o pdi. (la11)
além dos cinco programas de re-conhecimento já implantados (ce-lebra equipe, Meu Valor, tempo de casa, centro de inovação do co-laborador e eLo), para incentivar ainda mais a cultura do reconhe-cimento a instituição lançou o ce-lebra equipe Multi, com o objetivo de celebrar projetos e entregas das equipes com atuação multi-profissional. em 2015, 12 equipes envolvendo 463 colaboradores foram contempladas. (DMa, la10)
66 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
treinamentos (la9) 2014 2015
investimento r$ 5 milhões r$ 5 milhões
horas de treinamento 220.577 210.905
horas/treinamento por colaborador por mês 3,54 3,16
Horas/homem de treinamento (la9)
Categoria2014 2015
Mulheres Homens Mulheres Homens
gestores 3,84 3,15 5,10 3,30
enfermeiros 3,81 3,04 6,80 7,30
nutricionistas 6,35 2,52 13,50 4,40
Farmacêuticos 5,38 4,53 8,80 11,60
Fisioterapeutas 3,16 2,78 4,70 6,40
auxiliares e técnicos de enfermagem 2,86 2,72 7,70 9,90
Médicos 0,98 0,77 0,80 0,60
biomédicos 1,25 1,14 2,30 1,90
demais profissionais 1,73 1,44 2,00 1,40
Bolsas de estudo concedidas (para cursos de formação) (la10)
Programa 2014 2015
Mestrado em gestão de tecnologia e inovação em saúde (iep) 3 3
pós-graduação em entidades externas 44 35
pós-graduação (aperfeiçoamento e especializações no iep) 50 31
bacharelado em hotelaria 2 2
curso técnico profissional (enfermagem, farmácia, hospedagem e contabilidade) 22 19
idiomas (inglês e espanhol) 243 196
total 364 286
em 2015, foram realizados treinamentos que abordaram temas de direitos humanos como diversidade, direitos do paciente, código de conduta entre outros. todos os treinamentos tiveram duração de uma hora. treinamentos: Junho – 4.420 colaboradores (76%). Julho, dois treinamentos contaram com 2000 e 3800 colaboradores, 34% e 65% respectivamente. agosto – 2.335 profissionais (40%). novembro - 2.284 colaboradores (39%) (hr2).
67RelatóRio de SuStentabilidade 2015
inclusãoem 2015, o programa Mais inclu-são, que valoriza a empregabili-dade de pessoas com deficiência (pcd), internalizou a capacitação dos profissionais com a parceria entre as superintendências de gestão de pessoas e Filantropia.
para executar o programa, o hospi-tal desenvolveu um piloto chama-do cidadania ativa, por meio do qual contratou 15 profissionais com deficiência e os capacitou durante 6 meses em técnicas administra-tivas (aulas teóricas com estágio nas dependências do hospital). o resultado foi uma melhor adapta-ção e acompanhamento dos pro-fissionais, além da efetivação de 80% dos capacitados.
CentrO De CaPaCitaçãO MultiPrOFiSSiOnal (la10)
a capacitação é uma importante estratégia de desenvolvimento dos colaboradores para garantir a qualidade e a segurança do cui-dado ao paciente.
em 2015 foi aberto o centro de capacitação Multiprofissional, es-paço que ocupa um andar e é voltado ao aperfeiçoamento e atu-alização das equipes multiprofis-sionais. por meio de metodologias ativas como a simulação realística, é possível reproduzir uma situação da rotina hospitalar para diferentes cargos ou áreas de atuação.
o centro conta com uma suíte equipada com a mesma estrutu-ra de uma unidade de internação do hospital, com móveis, equi-pamentos e manequins com tec-nologia avançada, que permitem
aferir pressão arterial, frequência cardíaca e temperatura corpórea e utilizar acesso venoso para ad-ministração de medicamentos.
há também outras salas versá-teis – que podem ser montadas de acordo com a necessidade de capacitação – equipadas com sistemas de áudio e vídeo, permi-tindo que os procedimentos rea-lizados ali sejam compartilhados com outros colaboradores em di-ferentes ambientes. dessa forma, é possível envolver profissionais de diversas áreas para a troca de experiências, o aperfeiçoamento e o desenvolvimento.
as capacitações abordam temas como atendimento de emergên-cia, manipulação de medicamen-tos, troca de curativos, limpeza do quarto, atendimento fisioterá-pico e nutricional, entre outros.
além disso, mantivemos a oficina protegida, que conta com a parti-cipação de 13 profissionais com re-baixamento intelectual para tarefas de montagem de kits educacionais e digitação de notas fiscais.
Fechamos o ano com 215 profis-sionais com deficiência, o que corresponde a 72% da cota para a instituição.
Jovem aprendiz
o programa, que capacita jovens em módulos teóricos e práticos, alcançou o número de 105 partici-pantes em 2015. eles atuaram em diversas áreas da instituição, e 32 foram contratados para cargos ad-ministrativos.
Saúde e segurança
a gestão da saúde do colabora-dor é feita com base em quatro premissas:
•reconhecer os perigos e riscos existentes nos ambientes de trabalho e nas atividades e as condições de saúde próprias de cada colaborador;
•informar ao colaborador as con-dições identificadas;
•capacitar o colaborador para li-dar com os perigos e riscos exis-tentes e com suas próprias parti-cularidades biopsicossociais;
•acolher o colaborador quando há agravo à saúde.
para cumprir essas premissas, são agrupados em torno do mesmo ob-jetivo a medicina do trabalho, a en-genharia de segurança do trabalho, a qualidade de vida, a psicologia e o serviço social. em cada pilar, há um profissional especializado res-
68 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
ponsável pelas ações e pela inte-gração da sua área com as demais.
a instituição desenvolveu melho-rias e obteve a certificação ohsas 18001, que trata de aspectos rela-cionados à saúde e à segurança do trabalhador. também conquistou o prêmio animaseg, específico para saúde e segurança no trabalho, por indicação da associação nacional de hospitais privados (anahp).
além do preparo para a conquista da certificação, a instituição de-senvolve, anualmente, campanhas de prevenção e conscientização por meio da comissão interna de prevenção de acidentes (cipa). as funções da cipa são preve-
treinamentos sobre saúde e segurança do colaborador (la5)
Programa Colaboradores treinados Horas de treinamento
nr 35 53 504
nr 10 33 1.160
nr 32 (ensino a distância)2.518 cLt 2.518
95 terceiros 95
radioproteção 415 698
brigada de incêndio (campo externo) 447 cLt 35 terceiros
3.194 280
reciclagem para brigadistas 344 1.032
brigada de incêndio (ensino a distância)2.313 cLt 121
121 terceiros 2.313
acidentes de trabalho (la6)Bela Vista itaim Jardins Brasília
2014 2015 2014 2015 2014 2015 2014 2015
taxa de frequência 17,68% 27,54% 8,8% 44,35% 20,49% 15,99% 0% 19,97%
taxa de gravidade 21,74% 66,42% 27,88% 66,53% 0% 31,98% 0% 71,88%
horas/homem trabalhadas (hht) 13.797.844 11.111.791 681.540 360.744 48.800 62.533 214.380 250.419
número de acidentes 244 306 6 16 1 1 0 5
quantidade de dias perdidos 300 738 19 24 0 2 0 18A instituição calcula suas metas em acidentes de trabalho com base na metodologia de taxa de frequência de acidentes de trabalho, recomendada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). taxa de frequência = (nº acidentes/HHT) x 1.000.000. taxa de gravidade = (nº de dias perdidos/HHT) x 1.000.000. HHT = Horas/homens trabalhadas. Em 2014, não houve óbitos relacionados ao trabalho em nenhuma unidade da instituição.
nir acidentes, notificar inciden-tes, influenciar os colaboradores a adotar boas práticas em saúde e segurança no trabalho, realizar inspeções e organizar e promover a semana interna de prevenção de acidentes de trabalho (sipat).
o presidente e o vice-presidente da cipa representam 100% dos colaboradores no comitê de se-gurança institucional. os mem-bros da cipa são eleitos anual-mente, e a eleição é realizada por meio eletrônico, garantindo a se-gurança pelo uso de senha pesso-al do colaborador, o que agiliza a obtenção do percentual de votos previsto na norma regulamenta-dora nº 5 (nr 5).
em 2015, foram realizados trei-namentos para profissionais da organização (cLt, temporários e terceiros) sobre normas aplicáveis (nr 5 e nr 32, do Ministério do trabalho), além de inspeções e auditorias periódicas para garan-tir boas condições ergonômicas, ambientais e de segurança. (la5)
outro mecanismo importante é a medição de riscos no ambiente para criação de melhorias na segu-rança dos pacientes e demais pú-blicos, realizada por meio do plano de segurança institucional. o pla-no inclui ações de monitoramento, notificação e controle. (DMa)
69RelatóRio de SuStentabilidade 2015
parte importante do sistema de gestão do hospital sírio-Libanês, os fornecedores são orientados a seguir as boas práticas que contri-buem para a qualidade do serviço médico-hospitalar e a sustentabi-lidade de toda a cadeia produtiva.
para isso contam com o Manual de relacionamento com Fornece-dores, que dispõe das exigências normativas e padrões de conduta, com itens relacionados à preven-ção ao trabalho escravo e infantil e à valorização da diversidade. além disso, o documento estabelece os requisitos técnicos de qualidade, as exigências legais, sanitárias e as respectivas normas relacionadas à saúde e segurança do trabalhador e respeito ao meio ambiente, itens necessários para se tornar um for-necedor do hospital.
avaliações técnicas especializadas
a avaliação técnica é aplicada a todos os fornecedores de produ-tos e serviços que participam dos processos de cotação e de com-pra. para os fornecedores dos gru-pos de materiais, medicamentos e opMe utilizam-se os padrões téc-nicos de qualidade do grupo de avaliação de Fornecedores (com-posto de farmacêuticos da institui-ção e de hospitais parceiros). os demais grupos (nutrição, higiene, engenharia clínica etc.) seguem os critérios de qualidade definidos pelo gestor e pela equipe respon-sável pelo setor.
as comissões técnicas multipro-fissionais contribuem para a qua-lificação de insumos: comissão
de Farmácia e terapêutica (cFt) e comissão de padronização de Materiais (cpM). a cFt reúne-se para discutir a seleção de medi-camentos e as práticas que envol-vem sua utilização no hospital. Já a cpM avalia a padronização de novos materiais descartáveis soli-citados pelas equipes e homologa novas marcas como alternativas comerciais ou para a substituição de produtos em falta no mercado.
tecnologias que auxiliam a gestão
como forma de assegurar a efici-ência e a transparência do proces-so de cotação e aquisição de insu-mos, o hospital utiliza plataformas de comércio eletrônico especiali-zadas. para a compra de materiais especiais (opMe), utiliza-se o sis-tema inpart saúde, que também faz o controle e a gestão da do-cumentação legal e sanitária. os demais insumos hospitalares são negociados pelo sistema bionexo.
o planejamento de compras dos itens padronizados de estoque é apoiado por um software especia-lizado, o gtplan, que adota méto-dos estatísticos inteligentes capa-zes de identificar períodos ideais de compra, fluxos de estoque e demanda, além de outras tendên-cias importantes para otimização do processo. além disso, o sistema permite qualificar os fornecedores, que são ranqueados por meio de um sistema de pontuação.
o hospital também promove a avaliação contínua dos forne-cedores de insumos e serviços. Materiais hospitalares, medica-mentos e demais produtos são monitorados desde o recebimen-tos no hospital, com verificação automática da previsão de entre-
Fornecedores (G4-12, G4-26)
Categoria quantidade de fornecedores responsabilidades
produtos 776
Fornecer produtos como materiais hospitalares, medicamentos; órteses, próteses e materiais especiais (opMe); imobilizados e outros materiais de consumo, conforme padrões técnicos estabelecidos e documentados
serviços 1.332
Fornecer/prestar serviços de manutenção, consultoria, segurança, limpeza, obras, médicos, de ensino e pesquisa, transporte e outros, conforme padrões técnicos estabelecidos e documentados
70 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
ga versus chegada do fornecedor e avaliação do check-list eletrôni-co das condições de transporte e armazenagem. o resultado da avaliação é uma pontuação final, que é adotada como parâmetro para a extensão do relacionamen-to com o fornecedor.
Padrões de qualidade e segurança
a vigilância estende-se sobre de-sempenho e eficácia dos medi-camentos, bem como eventuais efeitos adversos detectados, pre-judiciais à saúde dos pacientes e/ou dos profissionais, em confor-midade com as melhores práticas de farmacovigilância e tecnovigi-lância, como hospital sentinela da agência nacional de Vigilância sanitária (anvisa).
os prestadores de serviço devem atender os critérios técnicos de qualidade definidos em contra-to – conforme o acordo de nível de serviço (sLa) e requisitos das
Volumetria da cadeia de fornecedores 2014 2015
Medicamentos
nº de fornecedores 170 171
Volume de compra r$ 137.960.648,79 r$ 155.143.424,05
dias de estoque (import.) 22 20
Materiais
nº de fornecedores 402 381
Volume de compra r$ 65.362.978,19 r$ 78.299.203,42
dias de estoque (import.) 39 37
opMenº de fornecedores 206 224
Volume de compra r$ 85.988.726,87 r$ 94.731.989,72
total
nº de fornecedores 778 773
Volume de compra r$ 289.312.353,85 r$ 328.174.617,19
dias de estoque (import.) 25,4 24,0
CaDeia De SuPriMentOS DO HOSPital
Fornecedor
Logística hospitalar
assistência multidisciplinar
Metodologia de qualificação de
Fornecedores – gaFo
sistema de planejamento
demanda – gtplan
comércio eletrônico
b2b saúde – bionexo
sistema de avaliação de fornecedores
– gtplan
sistema de gestão de
doca
automação robótica – swisslog
controle de temperatura – incoterm
dispensários eletrônicos – careFusion
transporte pneumático – aerocom
rastreabilidade de cadeia – código de barras e tag rFid
indústria
qualificação de fornecedores
hospital
distribuidor
padronização de produtos
planejamento de demanda
unitarização e etiquetagem
dispensação/distribuição
armazenamento
prescrição médica
assistência farmacêutica
assistência de enfermagem
compra recebimento
certificações iso 14001 e ohsas 18001. para assegurar os compro-missos relacionados à preserva-ção do meio ambiente e à saúde e à segurança dos trabalhadores, o hospital avalia sistematicamen-te seus fornecedores com maior
contingente de mão de obra e atividades que geram maior im-pacto ambiental. nesse sentido, são feitas auditorias anuais de ve-rificação e monitoramento con-tínuo de toda a documentação comprobatória.
71RelatóRio de SuStentabilidade 2015
o conceito de sustentabilidade do hospital desdobra-se em di-versas frentes de atuação, que vão da qualidade e segurança na assistência até a solidez financei-ra, passando pela minimização de impactos socioambientais.
em termos de gestão ambiental, a instituição mantém a certifica-ção iso 14001, reconhecida mun-dialmente e obtida em 2015. além disso, busca a certificação Leed gold, concedida pelo u.s. green building council para construções que estão de acordo com critérios de eficiência no uso da água e da energia, inovação em equipamen-tos e projetos e qualidade do ar. em 2015, começaram a ser colhi-dos os primeiros resultados das tecnologias implantadas nos no-vos prédios do complexo da bela Vista para a conquista do Leed.
além disso, a organização adota referências como a agenda glo-
bal para hospitais Verdes e sau-dáveis, desenvolvida pela rede hospitais saudáveis para ofere-cer apoio às iniciativas mundiais relacionadas à sustentabilidade e ao respeito ambiental no setor da saúde. a agenda atua com dez princípios interligados e focados na redução dos impactos ambien-tais, como os provenientes dos resíduos e insumos. atualmente, são desenvolvidos trabalhos que atendem todos os itens propos-tos, a saber:
(G4-15)
•Liderança: priorizar a saúde am-biental
•substâncias químicas: substituir substâncias perigosas por alter-nativas mais seguras
•resíduos: reduzir, tratar e dispor de forma segura os resíduos
•energia: implantar eficiência energética e geração de energia limpa renovável
•Água: reduzir o consumo de água e fornecer água potável
•transporte: melhorar as estraté-gias de transporte para pacientes e colaboradores
•alimentos: comprar e oferecer alimentos saudáveis e cultivados de forma sustentável
•produtos farmacêuticos: prescri-ção apropriada, administração segura e destinação correta
•edifícios: apoiar projetos e cons-truções de hospitais verdes e saudáveis
•compras: comprar produtos e materiais mais seguros e susten-táveis.
Gestão ambientalpara além das certificações, o hospital
sírio-Libanês adota referências globais em sustentabilidade e respeito ambiental no
setor da saúde, buscando inovar por meio de melhores práticas e uso da tecnologia
para redução de impactos (G4-15, G4-26, DMa, en31)
72 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
73RelatóRio de SuStentabilidade 2015
as complexas atividades desen-volvidas internamente no hospi-tal produzem diversos impactos. um deles é a geração de diversos tipos de resíduos. para reduzir esse volume e garantir o descarte apropriado e o reaproveitamento de recicláveis, foi investido r$ 1,5 milhão em 2015.
o hospital tem trabalhado na mo-bilização e no comprometimento de colaboradores, fornecedores e demais públicos diretamente en-volvidos nas operações a fim de garantir a mitigação dos impac-tos ambientais. um dos pontos de atenção para melhoria é a forma como os indicadores são comuni-cados. apesar de haver informa-ções disponíveis na intranet, as ações relacionadas à conscien-tização e ação ambiental geram ainda pouca mobilização interna. o comitê de sustentabilidade tem discutido mensalmente essas e outras questões para o avanço de suas atividades transdisciplinares.
Gerenciamento de resíduos
ao longo de 2015, o hospital pro-duziu 9,4 toneladas de resíduos/dia, volume 9% superior ao de 2014. o indicador está dentro dos parâmetros esperados para uma instituição de tal porte e inclui re-síduos provenientes de áreas ad-ministrativas, serviços de apoio e atividades hospitalares, estas geradoras do maior percentual e, também, de maior risco.
em 2015, a organização deu pros-seguimento ao conceito paper-less, que prevê a erradicação do uso do papel em processos assis-tenciais. além de reduzir o uso do material e a geração de resíduos, estima-se uma economia financei-ra com o fim da impressão. (DMa)
quantidade de resíduos gerados e destinação em 2015 (en23, en25)resíduo 2015 Destinação
infectante 694 t etd (desativação eletrotérmica)
comum 1.422 taterro sanitário rodovia dos bandeirantes, km 33 (caieiras, sp)
radioterápico 0,233 t etd (desativação eletrotérmica)
químico perigoso 57 t essencis soluções ambientais Ltda.
reciclável* 342 t
papelão e papel – gtF papéis (sp) plásticos (polietileno) – nova reciclagem plásticos diversos (exceto polietileno) – aplascon Metal e vidro – Valdomiro dias Me
orgânico (compostagem) 896 t biomix indústria e comércio de insumos orgânicos epp
perfurocortante 46 t etd (desativação eletrotérmica)
eletrônico 4 t Fundação settaporto levantamento é realizado apenas na unidade bela Vista.
*inclui: papelão, papel, plástico, metal, vidro, alumínio, lâmpadas fluorescentes, pilhas, raio x, óleo de cozinha e isopor.
tranSPOrte PneuMátiCO De reSíDuOS
após a instalação do sistema a vá-cuo (ou pneumático) para trans-porte de roupas sujas e resíduos comuns na nova torre (bloco d), o hospital sírio-libanês passou a ser pioneiro no uso dessa avançada tecnologia. com ele, a operação de recolhimento de lixo hospita-lar e roupas sujas ganhará agili-dade e segurança, sem manuseio humano, o que reduz o risco de infecção e aumenta a segurança dos profissionais e pacientes. sua operação deve iniciar no fim do primeiro semestre de 2016.
reciclagem (em t) 2013 2014 2015
papelão* 139 166 199
papel 50 35 49
plástico 34 55 70
Metal 10 8 9
Vidro 8 8 9,8
alumínio 3 3 2,7
pilhas e baterias - 0,400 0,449
raio x - 0,350 0,436
isopor - 0,750 2
Lâmpadas tratadas (un.) 2.128 13.855 12.147
*inclui o material destinado ao projeto catadores. um total de 160 toneladas foi doado em 2015 (mais in-formações no subcapítulo Valor para a comunidade).
74 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Gestão do consumo de água
o hospital sírio-Libanês tem uma matriz diversificada de fontes de água, suprida pela sabesp, poços artesianos e caminhões-pipa.
em 2015, a orientação estratégica foi avançar na gestão desse insu-mo. algumas medidas já têm sido tomadas desde 2014, como a ins-talação de equipamentos limitado-res de vazão de água nas tornei-ras e novas válvulas econômicas de descarga, além de chuveiros, bacias e torneiras mais eficientes. equipes monitoram o desperdício e, muito em breve, será implantada a gestão on-line do consumo, que permitirá identificar desvios e atu-ar de maneira imediata.
a estação de tratamento de efluentes (ete) e a estação de tratamento de Águas das chu-vas (eta) continuam sendo uma boa fonte de resultados, produ-zindo aproximadamente 2 mil m3
por mês, o que representa 10% do consumo advindo de reúso.
um dos destaques na gestão da água em 2015 foi a implantação do plano de segurança das Águas (psa), com foco na gestão de ris-cos e que tem sido considerado, em muitos países, a metodologia que orienta os respectivos regulamentos para a qualidade da água, principal-mente em ambientes assistenciais. (DMa, en10, en22)
em 2015 atingimos a meta de redução de 15% no consumo de água, mesmo com o aumento significativo da capacidade instalada
Consumo de água por m2
2013 2014 2015 2015 x 2014
2,94 2,68 1,61 -40%
Consumo de água (em mil m³) (en8)
Fonte de retirada 2013 2014 2015 2015 x 2014
sabesp* 178 177 80 -55%
poço artesiano 73 70 85 22%
caminhão-pipa 20 45 64 41%
reúso 0 4 22 450%
total 270 296 251 -15%*em brasília, a fonte é a caesb (companhia de saneamento ambiental do distrito Federal). todos os efluentes são descartados via sistema de saneamento local (sabesp e caesb). (en9)
75RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Consumo de energia
para reduzir o consumo de ener-gia, o hospital sírio-Libanês avan-çou na busca e no uso de novas tecnologias em sistemas de ilu-minação. Foi iniciada em 2015 – e deve avançar em 2016 – a migra-ção da iluminação convencional para Led. as novas torres já estão 100% aderentes ao conceito de eficiência energética, com eco-nomia de até 75% em relação aos sistemas convencionais.
a gestão automatizada do sis-tema de água gelada (cag) por
Consumo de energia dentro e fora da organização (en3, en4)
2013 2014 2015
biodiesel (em litros)1 50.782 22.000 307.110
energia elétrica comprada (em milhões de KWh)2 33 35 37
gás natural (em mil m³) 243 297 3321. Utilizado exclusivamente nos geradores. 2. as concessionárias de energia que abastecem as unidades assis-tenciais são a aes eletropaulo (em são paulo) e a companhia energética de brasília (ceb), na capital federal.
Consumo de energia* em megajoule (MJ) por m2 (en5)
2013 2014 2015 2014 x 2015
1.389 1.247 959 -23%*considera todas as fontes de geração de energia
meio de um moderno sistema de automação e gerenciamento pre-dial trará redução da ordem de 15% no consumo de energia a par-tir do primeiro trimestre de 2016.
outro projeto tem como foco a identificação de variações nos ní-veis de tensão elétrica e ações para sua estabilização. trata-se de uma iniciativa inovadora no brasil, já em uso em países como a inglaterra, e que pode alcançar redução de cer-ca de 10% no consumo de energia.(DMa, en6)
76 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
emissões de gases
a respeito das emissões de co2, após a expansão da capacidade de atendimento, o hospital apre-sentou uma redução absoluta das emissões entre 2014 e 2015, em parte devido à redução de con-sumo e compra de eletricidade, especialmente se considerado o aumento da área produtiva com a inauguração das novas torres.
para diminuir as emissões originá-rias da cadeia de fornecimento do hospital, há um software de con-trole de entrada e saída de veícu-los no hospital. o sistema, que já está em funcionamento, controla
o tipo de veículo, origem e finali-dade e permite calcular mais efe-tivamente as emissões. as infor-mações geradas podem subsidiar ações para melhorar o fluxo, como o estímulo à substituição de car-ros antigos por outros mais novos. pretende-se ainda estudar formas de engajar os fornecedores no uso de biocombustíveis, oferecendo incentivos para a mudança.
em 2015, o hospital começou a usar em sua planta fornecedora de energia (localizada no complexo da bela Vista) um sistema bicom-bustível, que passou a operar com
emissões de CO2 equivalente (em ton.) (en15, en16) 2013 2014 2015 2015 x 2014
escopo 1
combustão estacionária e móvel 857 731 1461 100%
ar-condicionado e óxido nitroso 6.638 6.724 4.560 -31%
escopo 2
eletricidade comprada e consumida 3.162 4.742 4.585 -3%
total dos escopos 1 e 2 10.657 12.197 10.606 -13%
escopo 3 (todas as outras fontes) 219 223 410 84%
totaL geraL 10.876 12.420 11.016 -11%
intensidade de emissões de CO2 equivalente (en18)
2013 2014 2015 2015 x 2014
0,12 0,11 0,07 -37%
70% de gás natural e apenas 30% da alimentação a diesel comercial, com parte composta por biodiesel (antes disso, o consumo era 100% diesel comercial). essa ação, pio-neira entre os hospitais brasileiros, teve grande impacto ambiental. o novo sistema de ar-condicionado gerou forte impacto na redução das emissões. (DMa)
o hospital é membro do progra-ma ghg protocol desde 2012, este ano aderindo ao selo ouro conce-dido às organizações que subme-tem seus inventários à verificação externa independente. (G4-15).
77RelatóRio de SuStentabilidade 2015
78 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
iniciamos 2015 com uma aposta orçamentária bastante conserva-dora, cientes do cenário econô-mico e da retração do mercado. passamos a acompanhar mais de perto a concretização do plano de expansão e dos novos inves-timentos e os impactos tanto da demanda ampliada quanto dos resultados esperados a partir da abertura das novas torres no com-plexo da bela Vista. ao mesmo tempo, potencializamos a quali-dade do serviço oferecido, com novos profissionais credenciados e expansão do corpo clínico.
avaliamos o comportamento da economia e a realização de recei-tas e despesas e definimos a es-tratégia de não ativar leitos em 2015 e 2016. Foram propostas ações para maximizar os resulta-dos da instituição, como melhorar as negociações visando otimizar os prazos médios de pagamento e recebimento. houve também in-tegração da estratégia e das revi-sões orçamentárias de longo pra-zo, garantindo maior assertividade das projeções, o que contribuiu para a sustentabilidade financeira.
os esforços gerenciais entre as diversas áreas da instituição re-sultaram na superação do resul-tado anual: a expectativa era r$ 173 milhões, e alcançamos r$ 177 milhões. tais esforços trouxeram, ainda, um crescimento do núme-ro total de pacientes, o que gerou caixa suficiente para suportar a decisão de não abrir novos lei-tos. o bloco c foi parcialmente fechado para reforma, reduzindo--se momentaneamente os gastos com sua estrutura, uma vez que os pacientes concentraram-se nas demais unidades da instituição.
a nova torre tem potencial de ge-rar novas contratações, ampliar a aplicação de recursos em filan-tropia e aumentar o número de empregos indiretos. além disso, por ser um prédio construído e operado a partir de premissas de respeito ao meio ambiente, temos a expectativa de conquista da certificação Leed gold, do u.s. green building council, o que de-verá gerar isenção do iptu pela prefeitura de são paulo.
Nossos númerosa ênfase na gestão orçamentária, a
implantação de novas ferramentas para aprimorar a gestão de recursos e um
eficaz projeto de produtividade levaram à superação do resultado esperado
inVeStiMentO eM reGiMe De CaiXa (2009 a 2015)
r$ 1,2 bi
79RelatóRio de SuStentabilidade 2015
para melhor gestão dos recursos financeiros, em 2016 a instituição implementa alterações no proces-so orçamentário e passará a utili-zar uma ferramenta especializa-da chamada prophix. isso deverá trazer maior qualidade nas infor-mações e sinergia entre os depar-tamentos, apoiando o conselho de administração no direciona-mento e na tomada de decisões. Já treinados em relação ao uso do sistema integrado, os gesto-res poderão avaliar o impacto de suas ações e sua parcela de con-tribuição para o resultado da or-ganização. é assim que pretende-mos atuar em 2016: com a cautela necessária, baixos investimentos e, posteriormente, reavaliação da continuidade dos investimentos a partir de 2017.
em 2015, enfatizamos o redirecio-namento do olhar financeiro por meio do comitê de estratégia e Finanças, apoiando a racionali-zação dos gastos e a reavaliação dos investimentos. o conselho de administração pautou o projeto de produtividade, que impactou toda a cadeia assistencial da ins-tituição e direcionou ações de re-visão dos processos do hospital. como exemplo, um dos resulta-dos mais significativos foi verifica-do na área de enfermagem, cujo modelo operacional incorporou uma visão mais ampla, que vê o cenário geral de ocupação do hospital, dia a dia, e toma deci-sões mais assertivas para uso da estrutura disponível, integrando os profissionais para um melhor atendimento do paciente. o pool de recursos feito com a reorgani-zação dos colaboradores foi in-tensificado em 2015, maximizando os indicadores de produtividade hospitalar, gerando economias de escala para a instituição.
PrinCiPaiS FOnteS De reCeita
74% operadoras nacionais
24% pacientes particuLares
2% operadoras
internacionais
Demonstração de resultados do exercício 2015 (G4-eC1)
Demonstração de resultados1 2015 2014
receitas operacionais 1.346.958 1.174.027
custos com medicamentos, materiais e serviços médicos (358.731) (319.172)
superávit bruto 988.227 854.855
despesas operacionais
despesa com pessoal e encargos (463.524) (396.873)
depreciações e amortizações (43.194) (37.011)
despesas administrativas e gerais (299.222) (292.780)
outras despesas operacionais líquidas (48.736) (12.796)
total (854.676) (739.460)
superávit operacional antes do resultado financeiro 134.402 115.395
despesas financeiras líquidas (47.344) (1.473)
superávit do exercício 86.207 113.922 1. em milhares de reais
as demonstrações financeiras acima incluem todas as unidades (bela Vista, itaim, Jardins e brasília – asa sul e Lago sul).
Desempenho de 2015
o resultado do ano contempla o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2015. apesar das despesas pré-operacionais decor-rentes do plano de ativação das novas torres e dos cenários ad-versos da economia, a instituição apresentou um bom desempenho econômico e um ebitda de r$ 177 milhões (margem de 13,1%).
80 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
o relatório de sustentabilidade 2015 traz informações que com-preendem o período de 1o de ja-neiro a 31 de dezembro de 2015, apresentando seus resultados fi-nanceiros e econômicos, sua ges-tão e governança corporativa e o desempenho socioambiental da instituição, bem como seus im-pactos na sociedade.
o documento busca dar trans-parência às estratégias, ações e desempenho do hospital sírio--Libanês, sendo publicado anual-mente desde 2008. em 2014, o sí-rio revisou a base de públicos de relacionamento, mapeando novos stakeholders e priorizando alguns deles para serem consultados no processo de materialidade. a base de temas materiais também foi revisitada no mesmo ano, a partir do cruzamento entre os resulta-dos da dinâmica de impactos re-alizada com a direção do hospital e a análise de estudos setoriais e de documentos internos da orga-nização. a priorização de temas ocorreu a partir dos resultados de um painel realizado em 2014, que contou com a participação de membros da comunidade do en-torno e fornecedores, das respos-tas ao questionário online enviado para gestores, corpo clínico, cola-boradores, terceiros e pacientes e de entrevistas com especialistas.
gestores e lideranças do hospital sírio-Libanês participaram ativa-mente de sua construção, e as equipes técnicas responsabiliza-ram-se pela coleta e análise de in-dicadores. não houve alterações significativas de escopo ou de
informações em relação à edição anterior, relativa ao ano de 2014.
este relatório foi elaborado de acordo com as diretrizes g4 da global reporting initiative (gri), em seu escopo essencial (core). houve verificação externa dos dados financeiros e não financei-ros pela auditoria KpMg.
Foram incluídos dados sobre es-tratégias, iniciativas, produtos, serviços, projetos, operações e negócios das unidades em são paulo (bela Vista, itaim e Jardins) e em brasília (asa sul e Lago sul), todas também incluídas na de-monstração financeira apresenta-da neste relatório.
informações e limitações relati-vas a indicadores gri específicos estão apontadas no índice gri (após a carta de declaração da auditoria) ou ao longo do texto. dúvidas, críticas e sugestões so-bre o conteúdo apresentado po-dem ser encaminhadas para o e--mail sustentabilidade@hsl.org.br. no portal www.hospitalsirioliba-nes.org.br, estão disponíveis infor-mações dos relatórios anteriores.
(G4-17; G4-18; G4-22; G4-23; G4-25; G4-26; G4-28; G4-29; G4-30; G4-31; G4-32; G4-33)
Sobre o relatório
81RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Sumário de Conteúdo da GRI
COnteúDO Geral
Descrição Capítulo/resposta Verificação externa
estratégia e análise
G4-1 Mensagem do presidente 04 sim, pág. 87
perfil organizacional
G4-3 nome da organização 14 sim, pág. 87
G4-4 principais marcas, produtos e/ou serviços 14 sim, pág. 87
G4-5 Localização da sede da organização 14 sim, pág. 87
G4-6 países onde estão as principais unidades de operação ou as mais relevantes para os aspectos da sustentabilidade do relatório 17 sim, pág. 87
G4-7 tipo e natureza jurídica da propriedade 14 sim, pág. 87
G4-8 Mercados em que a organização atua 17 sim, pág. 87
G4-9 porte da organização 17 sim, pág. 87
G4-10 perfil dos empregados 17 sim, pág. 87
G4-11 percentual de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva 100% dos colaboradores cLt sim, pág. 87
G4-12 descrição da cadeia de fornecedores da organização 70 sim, pág. 87
G4-13 Mudanças significativas em relação a porte, estrutura, participação acionária e cadeia de fornecedores 14 sim, pág. 87
G4-14 descrição sobre como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução 24 sim, pág. 87
G4-15 cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente 29, 72, 77 sim, pág. 87
G4-16 participação em associações e organizações
o sírio-Libanês é membro da associação nacional de hospitais
privados (anahp), entidade representativa dos principais hospitais
privados de excelência do país.
sim, pág. 87
82 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Descrição Capítulo/resposta Verificação externa
aspectos materiais identificados e limites
G4-17 entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas e entidades não cobertas pelo relatório 81 sim, pág. 87
G4-18 processo de definição do conteúdo do relatório 11, 81 sim, pág. 87
G4-19 Lista dos temas materiais 12 sim, pág. 87
G4-20 Limite, dentro da organização, de cada aspecto material 12 sim, pág. 87
G4-21 Limite, fora da organização, de cada aspecto material 12 sim, pág. 87
G4-22 reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores 81 sim, pág. 87
G4-23 alterações significativas de escopo e limites de aspectos materiais em relação a relatórios anteriores 81 sim, pág. 87
engajamento de stakeholders
G4-24 Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização 11, 61 sim, pág. 87
G4-25 base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento 11, 61 sim, pág. 87
G4-26 abordagem para envolver os stakeholders 18, 20, 25, 31, 32, 33, 39, 40, 44, 53, 57, 59, 67, 70, 72, 81 sim, pág. 87
G4-27 principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento, por grupo de stakeholders 11 sim, pág. 87
perfil do relatório
G4-28 período coberto pelo relatório 81 sim, pág. 87
G4-29 data do relatório anterior mais recente 81 sim, pág. 87
G4-30 ciclo de emissão de relatórios 81 sim, pág. 87
G4-31 contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo 81 sim, pág. 87
G4-32 opção da aplicação das diretrizes e localização da tabela gri 81 sim, pág. 87
governança
G4-33 política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório 81 sim, pág. 87
G4-34 estrutura de governança da organização 20 sim, pág. 87
ética e integridade
G4-56 Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da organização 14 sim, pág. 87
G4-57 Mecanismos internos e externos de orientação sobre ética e conformidade 60 sim, pág. 87
83RelatóRio de SuStentabilidade 2015
COnteúDO eSPeCíFiCO
Descrição Página/ resposta Omissão Verificação externa
Categoria econômica
aspecto: desempenho econômico
G4-DMa Forma de gestão 80 – sim, pág. 87
G4-eC1 Valor econômico direto gerado e distribuído 80 – sim, pág. 87
aspecto: impactos econômicos indiretos
G4-DMa Forma de gestão 39 – sim, pág. 87
G4-eC7 impacto de investimentos em infraestrutura oferecidos para benefício público 39 – sim, pág. 87
G4-eC8 descrição de impactos econômicos indiretos significativos 39 – sim, pág. 87
Categoria ambiental
aspecto: energia
G4-DMa Forma de gestão 76 – sim, pág. 87
G4-en3 consumo de energia dentro da organização 76 – sim, pág. 87
G4-en4 consumo de energia fora da organização 76 – sim, pág. 87
G4-en5 intensidade energética 76 – sim, pág. 87
G4-en6 redução do consumo de energia 76 – sim, pág. 87
aspecto: Água
G4-DMa Forma de gestão 75 – sim, pág. 87
G4-en8 total de água retirada por fonte 75 – sim, pág. 87
G4-en9 Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água 75 – sim, pág. 87
G4-en10 percentual e volume total de água reciclada e reutilizada 75 – sim, pág. 87
aspecto: emissões
G4-DMa Forma de gestão 77 – sim, pág. 87
G4-en15 emissões diretas de gases de efeito estufa 77 – sim, pág. 87
G4-en16 emissões indiretas de gases de efeito estufa provenientes da aquisição de energia 77 – sim, pág. 87
G4-en18 intensidade de emissões de gases de efeito estufa 77 – sim, pág. 87
84 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Descrição Página/ resposta Omissão Verificação externa
aspecto: efluentes e resíduos
G4-DMa Forma de gestão 74, 75 – sim, pág. 87
G4-en22 descarte total de água, discriminado por qualidade e destinação 75 – sim, pág. 87
G4-en23 peso total de resíduos, discriminado por tipo e método de disposição 74 – sim, pág. 87
G4-en25 peso de resíduos transportados considerados perigosos 74 – sim, pág. 87
aspecto: geral
G4-DMa Forma de gestão 72 – sim, pág. 87
G4-en31 total de investimentos e gastos com proteção ambiental 72 – sim, pág. 87
Categoria social – práticas trabalhistas e trabalho decente
aspecto: emprego
G4-DMa Forma de gestão 65 – sim, pág. 87
G4-la1 número total e taxas de novas contratações e rotatividade de empregados 62, 65 – sim, pág. 87
G4-la2 comparação entre benefícios a empregados de tempo integral e temporários 62 – sim, pág. 87
G4-la3 taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença-maternidade/paternidade 66 – sim, pág. 87
aspecto: saúde e segurança no trabalho
G4-DMa Forma de gestão 69 – sim, pág. 87
G4-la5 percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde 69 – sim, pág. 87
G4-la6 taxas de lesões, doenças ocupacionais e dias perdidos 69 – sim, pág. 87
aspecto: treinamento e educação
G4-DMa Forma de gestão 66 – sim, pág. 87
G4-la9 Média de horas de treinamento por ano 67 – sim, pág. 87
G4-la10 programas para gestão de competências e aprendizagem contínua 66, 67, 68 – sim, pág. 87
G4-la11 percentual de empregados que recebem análises de desempenho 66 – sim, pág. 87
85RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Descrição Página/ resposta Omissão Verificação externa
Categoria social – direitos humanos
aspecto: investimentos
G4-DMa Forma de gestão 59 – sim, pág. 87
G4-Hr2 total de horas de treinamento de empregados em políticas de direitos humanos e percentual de empregados treinados
59, 67 – sim, pág. 87
aspecto: não discriminação
G4-DMa Forma de gestão 59 – sim, pág. 87
G4-Hr3 número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas 59 – sim, pág. 87
Categoria social – sociedade
aspecto: comunidades locais
G4-SO2 operações com impactos negativos significativos, reais e potenciais, nas comunidades locais
a comunidade do entorno não aponta
questões como resíduos e barulho/
transporte como impactantes, segundo
a consulta feita aos stakeholders durante o processo de revisão da materialidade para este
relato.
– sim, pág. 87
aspecto: combate à corrupção
Categoria social – responsabilidade pelo produto
aspecto: saúde e segurança do cliente
G4-DMa Forma de gestão 24 – sim, pág. 87
G4-Pr1 avaliação de impactos na saúde e segurança durante o ciclo de vida de produtos e serviços 24, 32 – sim, pág. 87
G4-Pr2 não conformidades relacionadas aos impactos causados por produtos e serviços 24, 25 – sim, pág. 87
aspecto: rotulagem de produtos e serviços
G4-DMa Forma de gestão 33, 59 – sim, pág. 87
G4-Pr5 resultados de pesquisas medindo a satisfação do cliente 33, 59 – sim, pág. 87
86 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
87RelatóRio de SuStentabilidade 2015
88 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
89RelatóRio de SuStentabilidade 2015
assembleia Geral
380 associadas
Conselho Deliberativo (2015-2018)
Diretoriaanna Maria tuma zacharias presidentedenise alves da silva Jafet Vice-presidenteLenah barrionuevo cochrane cutait secretária geraladriana penteado camasmie 1ª secretária
integrantesadele sader abdallaadele zarzur Kherlakianadriana abdalla hannud rizkallahalzira Maria assumpçãoangela haidar chedececilia elisabeth cassab cutaitcecilia rizkallah camasmieclaudia camasmie Ferrarettoclaudia chohficristiane tamer Lotaif
cynthia parodi cutaitdora camasmie Jeraissatidulce antonia camasmie abdallaedith Jafet cestariedmea eduardo Jafeteliane cury nahasFernanda Jafet pontaltiFlavia assad Jafetgeorgia abdalla hannudgisele zarzur Malufgrace tamer Lotaif curyirene Jafet panelliLaura emilia calfat chammasLeda Maluf haidarLilian curyLilian dabus zarzurLuciana Murad hannudMaria angela atallahMaria de Lourdes Flaifel Junqueira FrancoMaria helena andraus cintraMariana zaherMarilena camasmie razukMarilena racy bussabMarta Kehdi schahinMary calfat MaldaunMilena abdalla hannudMilene calfat MaldaunMonique penteado rodrigues haidarnadia bondukineide salemi
regina atallah sallumrenata rizkallahruth salem sadersandra sarruf chohfishirley chohfi cury zarzursilvana dacca curisilvana said haidarsilvia Yazbek curysonia abdalla Jafetsylvia suriani sabieVania cutait de castro cottiVera assad Jafet KehdiVera christina saliba abdallaVera Lucia zaherVera Lygia bussab salibaVilma calfat JafetVivian anauate elito Maluf
Conselho Fiscal (2015-2018)
Membros efetivosantônio sarkis Jr.paulo andré Jorge germanosMarcelo haddad buazar
Membros suplentesalexandre saddy chadeMarcelo chakmati
Estrutura organizacional
90 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Diretoria de Senhoras (2015-2018)
Presidente Marta Kehdi schahin
1ª Vice-presidente dulce antonia camasmie abdalla
2ª Vice-presidente Vera Jafet Kehdi
Secretária Geral georgia abdalla hannud
1ª Secretária Leda Yazbek sabbagh
tesoureira Geral Maria helena andraus cintra
1ª tesoureira claudia chohfi
2ª tesoureira renata rizkallah
Diretora de Patrimônio cecília e. cassab cutait
Diretora de Sede eliane cury nahas
Diretora Social e de eventos sandra sarruf chohfi
Diretora Social e de eventos Marilena camasmie razuk
Diretora de relações Públicas e Divulgação sylvia suriani sabie
Diretora de ações Sociais edith Jafet cestari
Diretora de ações Sociais Maria angela atallah
Diretora de Voluntariado angela haidar chede
Presidente Honorária Violeta basílio Jafet
Conselho de administração (2015-2018)
angela haidar chedeclaudia chohfidulce a. camasmie abdallagiovanni guido cerriLuiz henrique MaksoudMarta Kehdi schahin (presidente)
paulo Marcelo gehm hoffraul calfatroberto Kalil Filhosérgio carlos nahastadeu carneiro
Conselho Vitalício
arlette abussamra Yazigibeatriz Jafet chohfielizabeth camasmie zogbiellye zarzur curyieda Karan de araújo Viannailda zarzurivette rizkallahLilian nader atallahLina saigh MalufLourdes henaisse abdonLourdes zarzur curyLucia camasmie KurbhiMagnólia chohfi atallahMaria angela Kalil rizkallahMaria sylvia haidar surianiMunira salomãoMyrna suriani haidarnancy Luiza pagnoncelli curyrachel tamer Lotaifrose zarzur cozmanVivian abdalla hannudzilda camasmie taleb
91RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Comissão Médica
antranik Manissadjiananuar ibrahim Mitrearnaldo José hernandezartur Katzconrado Furtado de albuquerque cavalcantidaniel deheinzelin (presidente)gustavo adolpho Junqueira amaranteMarcel cerqueira césar MachadoMarcello simaro barducorubens Vuono de brito netosérgio samir arapYana augusta sarkis novis
Comissões e grupos especializados
comissão assessora da diretoria clínicacomissão de controle de infecção hospitalarcomissão de credenciamentocomissão de ética de enfermagemcomissão de ética Médicacomissão de Farmácia e terapêuticacomissão de pacientes críticoscomissão de padronização e
auditoria transfusionalcomissão de pronto atendimentocomissão de reanimação cardiopulmonarcomissão de revisão de óbitoscomissão de revisão de prontuários Médicoscomissão de unidades críticascomissão dos núcleos de Medicina avançadacomissão intra-hospitalar de transplantescomitê de Vanguardaequipe Multidisciplinar de terapia nutricional
agradecimentos
r$ 2,57 MiLhões eM doaçõesa sociedade beneficente de senhoras hospital sírio-Libanês conta com o apoio de pessoas e empresas comprometidas com o seu desenvolvimento e expansão desde a fundação, em 1921.
em 2015, as ações de mobilização de recursos obtiveram r$ 2.572.400,26. a instituição agradece a todos
que contribuíram para seu crescimento e lista as pessoas e empresas que fizeram a diferença em 2015:
GranDeS BeneMéritOS
carlos alberto MansurFg – Farma goiás distribuidora de Medicamentos Ltda.instituto João e belinha omettoVivian abdalla hannud
BeneMéritOS
ahmad ali bazaaniassociação comendador assad abdalla – corgie haddad abdallaMafuci Kadrisamir abdenourVânia Maria boghossian Marinho
92 HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS
Ficha técnica
Coordenação
comitê de sustentabilidade
Coordenação editorial e design
report sustentabilidadeequipe: ana souza (gestão de
projetos e relacionamento), rúbia piancastelli (edição), guilherme Falcão (projeto gráfico), gustavo inafuku
(diagramação), Flavia ocaranza (ilustrações)
revisãodaniel damas de Jesus
assertiva produções editoriais
Versão em inglêsJust traduções
FotografiaJulio Vilela, Lilo clareto e
thinkstock photos
impressão e acabamento
papel: miolo em couchê fosco 150 g/m² e capa em couchê
fosco 300 g/m²Família tipográfica: gotham,
tobias Frere-Jones, 2000
93RelatóRio de SuStentabilidade 2015
Relatório deSustentabilidade2015
Re
lató
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015
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