Post on 07-Feb-2019
ISSN 1679-2645
Federação daS INdúStrIaS do eStado da BahIa SIStema FIeB aNo XXI Nº 231 maI/juN/2014
Bahia
Obras avançam nO interiOrPresidente da FIEB visita oeste e sudoeste para acompanhar construção das unidades integradas
eDitOriaL
Mais estrutura para a qualificaçãoHistoricamente, a Bahia manteve a concentração de
seu parque industrial na região do Recôncavo, onde
estão implantadas as grandes indústrias e respecti-
vas cadeias. Saindo do entorno da capital, mas ainda
muito concentrada na área de confluência da Região
Metropolitana, a indústria chegou às portas do inte-
rior, com a implantação, no início da década de 1980,
do Centro Industrial do Subaé (CIS). Nas décadas se-
guintes, políticas públicas conduzidas pelo estado
buscaram pulverizar a presença industrial pelo ter-
ritório baiano, construindo o cenário atual em que se
verifica uma presença de micro, pequenas e médias
indústrias pelo interior do estado.
Ocorre que o atendimento a estas empresas não
foi acompanhado na mesma velocidade pelas insti-
tuições de apoio, com a oferta de serviços e soluções
que auxiliassem seu desenvolvimento. O cenário é
desafiador para os empresários instalados longe do
centro decisório da capital, que enfrentam dificulda-
des para promover a capacitação da sua mão de obra
e das lideranças empresariais.
Atenta a esta realidade, a nova diretoria da Fe-
deração elegeu como uma de suas prioridades o
fortalecimento da presença das instituições do Sis-
tema FIEB no interior. Em visita de campo ao oeste
e sudoeste do estado, o presidente Carlos Gilberto
Farias esteve vistoriando as obras onde serão ins-
taladas as unidades integradas nos municípios de
Luís Eduardo Magalhães e Barreiras que, juntas,
somam investimentos de R$ 23 milhões. As obras
deverão ser entregues em 2015, dotando a região de
uma moderna estrutura de educação e qualificação
profissional, capacitação empresarial, apoio à ino-
vação, saúde/segurança do trabalhador, oferecidos
pelo SESI, SENAI e IEL.
No sudoeste, o município de Vitória da Conquista
também ganhará uma unidade integrada, que repre-
senta investimentos de R$ 18 milhões. Os complexos
vão contar com salas de aula, galpão de aula práti-
ca, laboratórios, consultórios médicos, consultórios
odontológicos, levando para o interior a qualidade de
serviços e programas que visam preparar o trabalha-
Obras da Unidade Integrada Luís Eduardo Magalhães estão avançadas e deverão ser entregues até 2015
Diretoria da FIEB foi
conferir as obras no
oeste da Bahia
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dor da indústria para uma realida-
de empresarial mais competitiva.
Além das ações de infraestru-
tura, a diretoria da Federação,
incluindo o presidente, vices e
superintendentes das entidades,
também têm visitado os municí-
pios com o propósito de promover
uma maior aproximação com os
empresários do interior. O obje-
tivo é não apenas ouvir suas de-
mandas como também colocar a
Federação a serviço da defesa de
seus interesses corporativos. Para
isso, o Sistema FIEB tem atuado
também na ampliação da sua base
de associados, convocando os lí-
deres sindicais a participarem das
esferas de representação sindical
da FIEB. A crença é de que uma
indústria competitiva depende de
um conjunto de ações que envol-
vem capacitação e mobilização
empresarial.
4 Bahia Indústria
SindicatoS filiadoS à fiEBSindicato da indúStria do açúcar e do Álcool no eStado da Bahia, sindacucarba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria de Fiação e tecelagem no eStado da Bahia, sindifiteba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria do taBaco no eStado da Bahia, sinditabaco@fieb.org.br / Sindicato da indúStria do curtimento de couroS e PeleS no eStado da Bahia, sindicouroba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria do VeStuÁrio de SalVador, lauro de FreitaS, SimõeS Filho, candeiaS, camaçari, diaS d’ÁVila e Santo amaro, sindvest@fieb.org.br / Sindicato daS indúStriaS grÁFicaS do eStado da Bahia, sigeb@terra.com.br / Sindicato da indúStria de extração de ÓleoS VegetaiS e animaiS e de ProdutoS de cacau e BalaS no eStado da Bahia, sindioleosba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria da cerVeja e de BeBidaS em geral no eStado da Bahia, sindcer-ba@bol.com.br / Sindicato daS indúStriaS do PaPel, celuloSe, PaPelão, PaSta de madeira Para PaPel e arteFatoS de PaPel e PaPelão no eStado da Bahia, sindpacel@hotmail.com / Sindicato daS indúStriaS do trigo, milho, mandioca e de maSSaS alimentíciaS e de BiScoitoS no eStado da Bahia, sindtrigoba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria de mineração de calcÁrio, cal e geSSo do eStado da Bahia, sindicalba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria da conStrução do eSta-do da Bahia, secretaria@sinduscon-ba.com.br / Sindicato da indúStria de calçadoS, SeuS comPonenteS e arteFatoS no eStado da Bahia, sindcalcadosba@fieb.org.br / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elé-trico do eStado da Bahia, simmeb@uol.com.br / Sindicato daS indúStriaS de cerâmica e olaria do eStado da Bahia, sindicerba@ig.com.br / Sindicato daS indúStriaS de SaBõeS, detergenteS e ProdutoS de limPeza em geral e VelaS do eStado da Bahia, sindisaboesba@fieb.org.br / Sindicato daS indúStriaS de SerrariaS, carPintariaS, tanoariaS e marcenariaS de SalVador, SimõeS Filho, lauro de FreitaS, camaçari, diaS d’ÁVila, Sto. antônio de jeSuS, Feira de Santana e Valença, sindiscamba@fieb.org.br / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, sindifibrasba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria de PaniFicação e conFeitaria da cidade do SalVador, sindpanssa@uol.com.br / Sindicato da indúStria de ProdutoS QuímicoS, PetroQuímicoS e reSinaS SintéticaS do eStado da Bahia, sinpeq@coficpolo.com.br / Sindicato da indúStria de material PlÁStico do eStado da Bahia, sindiplasba@sindiplasba.org.br / Sindicato da indúStria de ProdutoS de cimento no eStado da Bahia, sinprocimba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria de mineração de Pedra Britada do eStado da Bahia, sindbrit@svn.com.br / Sindicato daS indúStriaS de ProdutoS QuímicoS Para FinS induStriaiS e de ProdutoS FarmacêuticoS do eStado da Bahia, adm@quimbahia.com.br / Sindicato da indúStria de mÁrmoreS, granitoS e SimilareS do eStado da Bahia, simagranba@fieb.org.br / Sindi-cato da indúStria alimentar de congeladoS, SorVeteS, SucoS, concentradoS e lioFilizadoS do eStado da Bahia, sindsucosba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria de carneS e deriVadoS do eStado da Bahia, sincarba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria do VeStuÁrio da região de Feira de Santana, sindvestfeira@fbter.org.br / Sindicato da indúS-tria do moBiliÁrio do eStado da Bahia, moveba@fieb.org.br / Sindicato da indúStria de reFrigeração, aQuecimento e tratamento de ar do eStado da Bahia, sindratar@gmail.com.br / Sindicato daS indúStriaS de conStrução ciVil de itaBuna e ilhéuS, valmirsb@yahoo.com.br / Sindicato daS indúStriaS de caFé do eStado da Bahia, sincafeba@fieb.org.br / Sindicato daS indúStriaS de laticínioS e ProdutoS deriVadoS do eStado da Bahia, sindileite@fieb.org.br / Sindica-to daS indúStriaS de aParelhoS elétricoS, eletrônicoS, comPutadoreS, inFormÁtica e SimilareS doS municíPioS de ilhéuS e itaBuna, sinec@sinec.org.br / Sindicato daS indúStriaS de conStrução de SiStemaS de telecomunicaçõeS do eStado da Bahia, anaelisabete@telenge.com.br / Sindicato daS indúStriaS metalúrgicaS, mecânicaS e de material elé-trico de Feira de Santana, simmefs@simmefs.com.br / Sindicato daS indúStriaS de reParação de VeículoS e aceSSÓrioS do eStado da Bahia, sindirepaba@sindirepabahia.com.br / Sindicato nacional da indúStria de comPonenteS Para Veí-culoS automotoreS, sindipecas@sindipecas.org.br / Sindicato daS indúStriaS de FiBraS VegetaiS no eStado da Bahia, sindifibrasba@fieb.org.br / Sindicato daS indúStriaS de coSméticoS e de PerFumaria do eStado da Bahia, sindcosmetic@fieb.org.br / Sindicato daS indúStriaS de arteFatoS de PlÁSticoS, BorrachaS, têxteiS, ProdutoS médicoS hoSPitala-reS, sindiplast@gmail.com / Sindicato Patronal daS indúStriaS de cerâmicaS VermelhaS e BrancaS Para conStrução
e olariaS da região SudoeSte e oeSte da Bahia sindiceso@gmail.com
fiEBPrEsIDEntE Carlos gilberto Cavalcante Farias. 1° VIcE-PrEsIDEntE antonio ricardo alvarez alban. VIcE-PrEsIDEntEs Carlos henrique Jorge gantois; Josair santos Bastos; Mário augusto rocha pi-thon; Edison Virginio nogueira Correia. DIrEtorEs tItularEs Eduardo Catharino gordilho; alberto Cánovas ruiz; Eduardo Meirelles Valente; renata Lomanto Carneiro Müller; Leovegildo Oliveira de sousa; Fernando Luiz Fernandes; Juan Jose rosario Lorenzo; theofilo de Menezes neto; José Carlos telles soares; angelo Calmon de sá Junior; Jefferson noya Costa Lima; Fernando alberto Fraga; alexi pelagio gonçalves portela Junior; Luiz Fernando Kunrath. DIrEtorEs suPlEntEs João schaun schnitman; Mauricio toledo de Freitas; guilherme Moura Costa e Costa; gladston José Dantas Cam-pêlo; Waldomiro Vidal de araújo Filho; Cleber guimarães Bastos; Jorge Catharino gordilho; Marcelo
passos de araújo; antonio geraldo Moraes pires; roberto Mário Dantas Farias
conSElhoSconsElho Da MIcro E PEquEna EMPrEsa InDustrIal Carlos henrique Jorge gantois; consElho DE
assuntos FIscaIs E trIButárIos Mário augusto rocha pithon; consElho DE coMércIo ExtErIor
angelo Calmon de sá Junior; consElho DE EconoMIa E DEsEnVolVIMEnto InDustrIal antonio ser-gio alipio; consElho DE InFraEstrutura Marcos galindo pereira Lopes; consElho DE InoVação
E tEcnologIa José Luis gonçalves de almeida; consElho DE MEIo aMBIEntE Jorge Emanuel reis Cajazeira; consElho DE rElaçõEs traBalhIstas homero ruben rocha arandas; consElho DE rEs-
PonsaBIlIDaDE socIal EMPrEsarIal Marconi andraos Oliveira; coMItê DE JoVEns lIDEranças In-
DustrIaIs Eduardo Faria Daltro; coMItê DE PEtrólEo E gás humberto Campos rangel; coMItê DE
Portos sérgio Fraga santos Faria
SESiPrEsIDEntE Do consElho E DIrEtor rEgIonal
Carlos gilberto Farias. suPErIntEnDEntE armando da Costa neto
SEnaiPrEsIDEntE Do consElho Carlos gilberto Farias.
DIrEtor rEgIonal Leone peter andrade
iElPrEsIDEntE Do consElho E DIrEtor rEgIonal
Carlos gilberto Farias. suPErIntEnDEntE Evandro Mazo
DIrEtor ExEcutIVo Do sIstEMa FIEB
Vladson Menezes
Filiada à
Bahia
Para informações sobre a atuação e os serviços oferecidos pelas entidades do Sistema FIEB, entre em contato
Unidades do Sistema FIEB
sEsI – sErVIço socIal Da InDústrIa
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sEnaI – sErVIço nacIonal DE aPrEnDIzagEM InDustrIal
sede: 71 3534-8090@Cimatec: (71) 3534-8090@Dendezeiros: (71) 3534-8090 @Cetind: (71) 3534-8090@Feira de Santana: (75) 3229-9100 @Ilhéus: (73) 3639-9300 @Luís Eduardo Magalhães: (77) 3628-5609@Barreiras: (77) 3612-2188
IEl – InstItuto EuValDo loDI
sede: 71 3343-1384/1328/1256@Barreiras: (77) 3611-6136@Camaçari: (71) 3621- 0774@Eunápolis: (73) 3281- 7954@Feira de Santana: (75) 3229- 9150@Ilhéus: (73) 3639-1720@Itabuna: 3613-5805@Jacobina: (74) 3621-3502@Juazeiro: (74) 2102-7114@Teixeira de Freitas: (73) 3291-0621@Vitória da Conquista: (77) 3424-2558
cIEB - cEntro Das InDústrIas Do EstaDo Da BahIa
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patrícia Moreira, Carolina Men-donça, Marta Erhardt, Luciane Vivas e surenã Dias (estagiá-rio). ProJEto gráFIco E DIagra-
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tração E InFograFIa Bamboo Editora. IMPrEssão gráfica trio.
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Do EstaDo Da BahIa
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tria_online
as opiniões contidas em artigos assinados não refletem necessa-riamente o pensamento da FIEB.
Presidentes de sindicatos apresentaram
contribuições que vão orientar as ações
do Sistema FIEB para o período de
2015-2017, afinadas com as diretrizes da
nova direção da entidade
Planejamento estratégico define ações Para o triênio
Metodologia do SESI apresenta
resultados positivos na prospecção de
soluções para as indústria de mineração
e construção e para enfrentar os fatores
de risco psicossociais no trabalho
Painéis de esPecialistas aPontam novas demandas
IEL Bahia
apresenta o PQF
+ Auto, para
qualificar
fornecedores
cadeia automotiva
CIN realiza
atividades para
promover
produtos de
origem baiana
novas fronteiras
Presidente
participa de
encontros com
empresários do
interior e visita
obras na região
oeste
interiorização acelera
sumáriO mai/jun 2014
20
Diretoria
conferiu obras
em Barreiras e
luís Eduardo
Magalhães
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14
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6 Bahia Indústria
Por Carolina Mendonça
Construindo pontesCIn comemora ganhos do programa de Competitividade para Internacionalização
Fazer com que o público es-
trangeiro conheça a cacha-
ça, chocolates, charuto,
cafés gourmet e artesanato
baianos sem precisar sair do país.
A oportunidade foi criada durante
o amistoso entre Austrália e Croá-
cia, realizado no dia 6 de junho, no
Estádio de Pituaçu, a fim de apro-
veitar o fluxo de visitantes a Salva-
dor por conta da Copa do Mundo.
A mostra de produtos genuínos da
Bahia foi apenas uma das ações
do Programa de Competitividade
para Internacionalização (PCI) do
Centro Internacional de Negócios
(CIN) da Federação das Indústrias
do Estado da Bahia, que soma
uma série de resultados positivos.
Iniciado em 2012, o Programa
é voltado às pequenas e médias
empresas que desejam aumentar
a competitividade e atingir merca-
dos internacionais. Até o primeiro
semestre deste ano, 263 empre-
sas tinham sido cadastradas, das
quais 168 já possuem Plano de
Competitividade em execução,
representando mais de 50% das
atualmente participantes.
Na visão de Rodrigo Barreto, presidente da Asso-
ciação Cacau Sul Bahia, que representa mais de 20
produtores da região entre cooperativas, pequenos
empresários e agricultores familiares, a ação promo-
cional durante o amistoso, em Salvador, representou
uma abertura do chocolate baiano ao mercado inter-
nacional. “Nossos produtos já começaram a ganhar
prêmios pela qualidade, agora precisamos ampliar a
comercialização. A exposição é um investimento de
baixo custo que pode trazer resultados muito positi-
vos neste sentido”, opinou.
parceriasPara a gerente do CIN, Patrícia Orrico, o grande
mérito do Programa é que este é feito por meio da
articulação de várias entidades dentro do Sistema
Os números são animadores,
assim como os resultados qualita-
tivos. Após a inserção no PCI, pela
primeira vez, empresas de peque-
no porte e cooperativas puderam
melhorar seus produtos e sua ges-
tão habilitando-se a competir nos
mercados interno e externo, além
de participar de ações promocio-
nais dentro e fora do país.
Este é o exemplo da Coopera-
tiva das Produtoras e Produtores
Rurais da APA do Pratigi (Coo-
prap), que desenvolve produtos à
base da fibra da piaçava. Depois
de participar do Projeto de Ex-
tensão Industrial Exportadora
(Peiex), executado pelo IEL, e das
ações de internacionalização do
CIN, a associação esteve no Semi-
nário de Promoção as Exportações
(Sempex) 2014, realizado em Ma-
ceió, no mês de março. “Em nossa
opinião, abriu-se uma porta para
negócios futuros. Tal possibilida-
de não seria possível sem o apoio e
a parceria do CIN e do IEL”, afirma
Fábio Teixeira, cooperado respon-
sável pela área de Mercados e Ino-
vação Tecnológica.
Bahia Indústria 7
cIn promoveu
ação durante
amistoso da
copa, em
salvador; ao
lado, cachaça
é um dos
produtos de
origem baiana
Indústria e de parceiros externos
(CNI, Sebrae, Apex – Brasil, entre
outros) para atender as demandas
dos participantes de uma forma
global. “A partir da avaliação da
empresa ou organização que se
cadastra, desde o produto, a ges-
tão até a inserção no mercado, é
sugerida uma série de mudanças
que serão executadas com base no
Plano de Competitividade”, expli-
ca Patrícia.
Outra linha de trabalho do
CIN, no âmbito do Programa de
Internacionalização, é a sua fun-
ção de Relações Internacionais
como articulador de missões, fei-
ras comerciais, visitas técnicas
para a transferência de tecnolo-
gia a empresários baianos, apoio
nos processos de Indicação Geo-
gráfica (que certifica produtos de
origem) e realização de rodadas
de negócios. Por conta da sua atu-
ação, o Centro Internacional de
Negócios da FIEB foi um dos três
escolhidos pela Confederação Na-
cional da Indústria (CNI) em todo
o país para participar do Serviço
de Apoio ao Investidor, “que dis-
ponibiliza recursos para atrair in-
vestidores estrangeiros e põe em-
presários locais em contato com
compradores de outros países”,
conta Patrícia.
O prOgramaComposto por diversas etapas
e ações, o PCI é desenvolvido a
partir de diagnóstico da capacida-
de exportadora, seguido de plano
de ação com ações de consultoria,
capacitação empresarial, inte-
ligência e promoção comercial,
em parceria com o Sistema FIEB
e diversas entidades nacionais e
internacionais. Neste processo,
pode ser que não se identifique
possibilidade de comercialização FOtOs rOBErtO aBrEU/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
8 Bahia Indústria
de determinado produto ou ser-
viço, e sim no mercado interno,
hoje bastante disputado também
por empresários estrangeiros. Daí
a necessidade de se ter um pro-
duto competitivo, como um dos
focos do programa.
As empresas, cuja execução
do Plano foi iniciada em 2012,
vão participar, a partir do segun-
do semestre, do primeiro ciclo de
avaliação de resultados do PCI, es-
tabelecendo, a partir do levanta-
mento de informações e da elabo-
ração do próprio Plano, os impac-
tos das ações nas suas atividades,
tanto no que se refere a mercado e
competitividade quanto em gestão
e inovação.
Os integrantes do programa, já
nesta etapa, comemoram as con-
quistas de quem não sabia como
chegar tão longe. A oportunidade
de expor ao público estrangeiro os
produtos da linha de escova pro-
gressiva com queratina brasileira
da Dapi Cosméticos gerou resul-
tados para a empresária Noêmia
com estrutura de atendimento,
como tradutores.”
E os resultados se multiplicam
em outros segmentos. A Help In-
formática, por exemplo, está em
tratativas para iniciar atividade
em Miami, nos EUA, a partir de
2015, depois de ter participado da
BITS - Business IT South Ameri-
ca. Representadas pelo Sindicato
da Indústria do Tabaco no Estado
da Bahia (Sinditabaco), empresas
produtoras de charuto já negociam
a comercialização do produto para
a Itália, após exposição no Espa-
ço Origem, durante a 5ª edição do
BRAZIL S/A, evento de relaciona-
mento que é promovido em parale-
lo ao Salão do Móvel de Milão. No
segundo semestre, estão previstas
novas ações promocionais. Os in-
teressados devem procurar o CIN
pelo e-mail cin-fieb@fieb.org.br
ou por telefone (71) 3343-1424. [bi]
charuto baiano
foi apresentado
no espaço
origem do
Brasil no salão
de Milão
Daltro, que agora negocia com
empresas de países como França,
República de Camarões e Egito.
Ela participou da Feira Cosmo-
prof 2014, realizada em abril, em
Bolonha, Itália “Os produtos bra-
sileiros estão muito procurados,
mas os empresários não têm como
participar, por falta de estrutura.
Por isso o apoio do CIN é funda-
mental”, avalia.
cOsméticOsQuem também está em es-
tágio avançado de negociação
com clientes da França e Arábia
Saudita é o empresário Emerson
Barbosa, da Amávia Cosméticos,
que participou da missão à Itália
junto com outro sócio da empre-
sa, Carlos Nunes. “Estar nesse
ambiente é importante para ter
acesso a novas tecnologias e ob-
servar as exigências do mercado
europeu. Como expositor, você
tem a oportunidade de mostrar o
seu produto e se reunir para nego-
ciar com clientes, além de contar
>Veja as ações do 2º semestre promovidas pelo CIN, no portal www.fieb.org.br
DIVULgaçãO/sInDItaBaCO
circuito
Bahia Indústria 9
Por cleber borges
cai a confiança do empresárioO Índice de Confiança do
Empresário Industrial (ICEI) caiu
para 47,5 pontos em junho. Foi o
terceiro mês consecutivo em que o
índice ficou abaixo dos 50 pontos,
segundo pesquisa da
Confederação Nacional da
Indústria (CNI), o que confirma a
falta de otimismo dos industriais.
Os valores da pesquisa variam de
zero a 100. Abaixo de 50 indicam
falta de confiança.
Com queda de 0,5 ponto frente a
maio e de 7,3 pontos na
comparação com o mesmo mês de
2013, o indicador de junho só é
maior que os 46,5 pontos de
janeiro de 1999, em plena crise
cambial brasileira. O pessimismo
é maior entre os empresários da
construção, com o indicador de
46,7 pontos. O ICEI ficou abaixo
dos 50 pontos no Sudeste, Sul e
Centro-Oeste, e acima dos 50
pontos no Norte e no Nordeste.
Indústria forte deve ser prioridadeO baixo otimismo do
empresariado parece contrastar
com outra pesquisa da CNI,
segundo a qual 87% da população
ouvida concordam, total ou
parcialmente, que ter uma
indústria forte deve ser prioridade
para o Brasil e 90% acreditam,
total ou parcialmente, que a
expansão da economia depende
do crescimento industrial. O
brasileiro entende que a indústria
tem papel de destaque no
desenvolvimento do país e que a
população perde com uma
indústria fraca. A pesquisa ouviu
2.002 pessoas em 141 municípios,
de 14 a 17 de março deste ano.
“a educação é claramente o fator que irá conduzir melhorias na economia a longo Prazo. no futuro, software e tecnologia irão Permitir que as Pessoas
aPrendam muito com seus colegas.”
Mark zuckerberg, empresário norte-americano, um dos fundadores do Facebook, a maior rede social do planeta.
Enseada é a empresa que mais cresceuO guia Maiores e
Melhores, da Revista
Exame, colocou a
Enseada no topo das
empresas que mais
cresceram em 2013, ficando à
frente de companhias como NET e
Samsung. O empreendimento
obteve um aumento de 548% na
receita líquida em relação a 2012.
A publicação afirma que o
crescimento acontece graças a
encomendas da Petrobras, que
somam US$ 6,5 bilhões. A revista
também classificou o
empreendimento como a 43ª
maior empresa do Norte-Nordeste.
A retomada da indústria naval no
país, devido ao novo cenário de
exploração do petróleo na
camada do pré-sal, impulsiona a
Enseada, cuja Unidade
Paraguaçu, no Recôncavo baiano,
deverá ficar pronta em 2015.
Indústria da construção desaquecida A indústria da construção
continua desaquecida. O
indicador de nível de atividade,
que varia de zero a 100, ficou em
45,8 pontos, em maio, o que
confirma a retração da atividade.
O nível de atividade em relação ao
usual ficou em 43,1 pontos e o de
número de empregados em 45,7
pontos, informa sondagem da
CNI. Abaixo de 50 revelam queda.
O uso da capacidade das
empresas do setor oscilou de
69%, em abril, para 70%, em
maio. O levantamento mostra,
ainda, que os empresários estão
menos otimistas. A pesquisa foi
feita de 2 a 11 de junho.
10 Bahia Indústria
sindicatos
DIVULgaçãO/FIEMs
As presidentes dos sindicatos da Indústria do Vestuário (Sindvest) de
Salvador e região, Eunice Habibe e de Feira de Santana e região, Dilma
Portugal, representaram a Bahia no primeiro Intercâmbio de
Lideranças Setoriais da Indústria do Vestuário, promovido pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com as
Federações e o Sebrae, no dia 4 de junho. Realizado na sede da
Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul (FIEMS), em Campo
Grande, o encontro reuniu 23 presidentes de sindicatos de vestuário de
18 estados para promover a troca de experiências em áreas como gestão
sindical, defesa de interesses e negociação coletiva.
Bahia marcou
presença com
os sindvest
Feira e
salvador
encontro da cni reúne sindicatos de vestuário
sinditabaco orienta como identificar cigarro ilegal
Em combate ao mercado ilegal de
cigarros, o Sindicato das
Indústrias de Tabaco
(Sinditabaco/BA) promoveu, em
abril, na FIEB, um curso de
identificação de cigarros
contrabandeados e falsificados
para orientar fiscais da Receita e
Polícia Federal a distingui-los do
produto legítimo. “O comércio
ilegal de cigarros prejudica a
indústria, gera perdas na
arrecadação de tributos, além de
financiar o crime organizado”,
afirmou Odacir Strada, presidente
do Sinditabaco.
sindirepa discute nova legislação ambiental
Tomando a dianteira nas
discussões sobre a nova
legislação ambiental de Salvador,
a diretoria do Sindicato da
Indústria de Reparação de
Veículos e Assessórios (Sindirepa-
BA) realizou uma reunião com o
Secretário de Cidade Sustentável
de Salvador, André Fraga, em
maio, na sede da FIEB. No
encontro, o sindicato alertou para
a dificuldade das indústrias de
reparação automotiva em atender
uma legislação que seja
excessivamente rigorosa quanto
ao descarte dos resíduos. VaLtEr pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
sindsucos discute novas tecnologiasO Sindicato da Indústria
Alimentar de Congelados,
Sorvetes e Sucos (Sindsucos-
BA), em parceria com a
Vigilância Sanitária de
Salvador (VISA), FIEB e
Sebrae, promoveu em abril
um encontro que reuniu
empresários do setor de
gelados comestíveis.
O seminário Fiscalização e
Segurança Alimentar na
Indústria de Sorvetes e Picolés
abordou as principais
questões que envolvem o
segmento. “Cerca de 70% dos
estabelecimentos de gelados
comestíveis fiscalizados são
classificados como de alto
risco”, afirmou a
representante da VISA, Maria
Auxiliadora Santos.
Novas tecnologias e
tendências na área de
congelados comestíveis
também foram discutidas no
encontro. O presidente do
Sindsucos, Luiz Joaquim de
Carvalho, lembrou que é
preciso que as demandas
partam do empresariado.
Bahia Indústria 11
VaLtEr pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
Cerca de 60 trabalhadores de 17 empresas filiadas ao
Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra
Britada (Sindibrita-BA) participaram de um
treinamento realizado entre os dias 13 a 15 de maio,
no auditório da Pedreira Aratu. A capacitação,
promovida em parceria com a multinacional
Metso, teve carga horária de 24 horas e foi
ministrada pelos engenheiros da Metso Brasil,
José Antônio Raymundo, Felipe Ribeiro e
Joésio Dourado. Os participantes foram
orientados sobre operação e manutenção de
equipamentos utilizados para britagem e
rebritagem. “Além da operação das máquinas, o
curso também foi voltado para a vida útil preventiva
dos equipamentos”, destacou o presidente do
Sindibrita, Fernando Jorge Carneiro.
Dia Mundial do leite é comemoradoPara incentivar o consumo do leite e seus
derivados, além de mostrar a importância desses
alimentos para a saúde, o Sindicato das Indústrias
de Laticínios e Produtos Derivados do Leite
(Sindileite-BA) promoveu uma campanha
publicitária com o tema Somos Todos Mamíferos. A
campanha também marcou o Dia Mundial do Leite,
comemorado em 1º de junho.
Com produção de 35 bilhões de litros em 2013, o
Brasil é o terceiro maior produtor de leite no mundo
e a estimativa para este ano é de crescimento de 5%.
Na Bahia, a cadeia láctea é bastante expressiva. O
estado é o maior produtor de leite da região Nordeste
e o 7º no ranking nacional.
construtoras de Itabuna e IlhéusO município de Ilhéus sediou, entre os dias 23 e 25
de maio, a quarta edição da Feira da Casa Própria
Itabuna-Ilhéus. Realizado no centro da cidade, com
a presença de diversas construtoras, o evento
aconteceu juntamente com o Feirão Caixa da Casa
Própria, que ofereceu mais de dois mil
imóveis, distribuídos pelas regiões de
Itabuna e Ilhéus.
O Sindicato das Indústrias de Construção
Civil de Itabuna e Ilhéus (SICC) participou
com um estande em conjunto com a
Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB). O presidente do SICC,
Leovegildo Oliveira de Sousa, destacou a
importância da iniciativa.
Dia nacional do calcário é lembrado Para lembrar o Dia Nacional do Calcário Agrícola,
comemorado em 24 de maio, o Sindicato da
Indústria de Mineração de Calcário, Cal e Gesso
(Sindical-BA) promoveu uma campanha publicitária
com o tema Calcário Agrícola: rentabilidade
produtividade e sustentabilidade no campo. O
objetivo foi sensibilizar o poder plúbico e parceiros
para a importância da calagem. Trata-se da
utilização de calcário no processo de produção
agropecuária com vistas à correção da acidez do
solo e representa uma prática sustentável, que
possibilita o aumento da produção e melhor
rendimento de pastagens. A data foi criada em 2011,
pela Lei 12.389 e reforça a importância do setor.
sindpacel comemora 60 anos de atuaçãoCom foco na defesa da sustentabilidade, do desenvolvimento
social e econômico e de melhores práticas corporativas e
ambientais, o Sindicato das Indústrias de Papel, Celulose,
Papelão, Pasta de Madeira para Papel e Artefatos de Papel e
Papelão no Estado da Bahia (Sindpacel) comemorou 60 anos de
existência, no último dia 15 de junho. O sindicato representa um
setor que atualmente gera mais de 4 mil empregos diretos e mais
de 12 mil indiretos na Bahia e tem como missão fortalecer as
indústrias com ações que tragam benefícios e melhorias para o
setor, promovendo o desenvolvimento sustentável do estado.
sindibrita capacita trabalhadores
Metso realizou o treinamento na Pedreira aratu
12 Bahia Indústria
Dirigentes dos sindicatos
filiados à Federação das
Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB) discutiram
as expectativas e os desafios da
indústria baiana para os próximos
três anos, durante o IV Encontro
de Presidentes de Sindicatos e
Conselhos Temáticos, realizado
na terça-feira, 10 de junho, na se-
de da FIEB.
O presidente da FIEB, Carlos Gil-
berto Farias, apresentou as princi-
pais diretrizes da nova gestão,
com foco para a interiorização e no
apoio às micro, pequenas e médias
empresas (MPME) que, de acordo
com dados do Guia Industrial, re-
presentam 96,8% das indústrias
baianas. Entre as ações voltadas
Líderes sindicais debatem desafios da indústria baianasugestões apresentadas vão contribuir para a revisão do planejamento estratégico do sistema FIEB para o ciclo 2015-2017
Principais
diretrizes
da nova
gestão foram
apresentadas
no encontro
Por Marta erhardt
para a ampliação do atendimento
às MPME industriais, o presiden-
te destacou parcerias com insti-
tuições como a Caixa Econômica
Federal (CEF), o Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Em-
presas (Sebrae) e o Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES).
Já com foco na interiorização,
o Sistema FIEB está investindo
R$ 69,6 milhões na construção de
Unidades Integradas e na reforma
de instalações e equipamentos
na capital e no interior do estado.
Além disso, o presidente também
destacou metas como a constru-
ção de novas escolas integradas
do SESI/SENAI, com o objetivo de
reforçar as atividades de capacita-
ção de mão de obra; a criação de
Coordenações Regionais da FIEB,
sendo a primeira em Feira de San-
tana; e a ampliação das ações do
CIEB, principalmente em regiões
com menor número de sindicatos.
“Sem desconstruir o que já te-
mos hoje, o novo modelo vai possi-
bilitar a ampliação da atuação das
instituições do Sistema FIEB, de
forma sustentável, prestando ser-
viços às micro, pequenas e médias
empresas, especialmente àquelas
situadas no interior do Estado”,
pontuou o presidente da FIEB.
Os participantes do encontro
foram divididos em cinco grandes
grupos para identificar e debater
os temas: Educação, Tecnologia
e Sustentabilidade; Desempenho
Bahia Indústria 13
com os sindicatos e isso vai depen-
der da iniciativa dos presidentes”,
afirmou. Já o vice-presidente Carlos
Gantois considerou o debate produ-
tivo, pois contribui para a formula-
ção das ações estratégicas. “É im-
portante ter essa conversa franca,
com a participação interativa, de-
mocrática e plural das lideranças
sindicais”, observou.
apOiO aOs sindicatOsA programação também incluiu
a apresentação das ações da Ge-
rência de Relações Governamen-
tais e Sindicais da FIEB. O gerente
da área, Fabiano Peixinho, expli-
cou que a área desenvolve ações
voltadas para o fortalecimento da
gestão, a defesa de interesses da
indústria, o apoio aos sindicatos
na ampliação da base de represen-
tação e a melhoria de relaciona-
mento e comunicação entre sindi-
catos e empresas.
Ele destacou a realização de
palestras e cursos voltados para os
empresários, realizados em parce-
ria com a Confederação Nacional
da Indústria (CNI); os descontos
e bolsas do Sistema FIEB para as-
sociadas e sindicatos; o sistema
de assessoria jurídica online, que
presta consultoria em diversas
áreas do direito; a criação de um
portal exclusivo com ações, notí-
cias, serviços e eventos voltados
aos sindicatos e empresas; além
de uma coluna Ação Sindical, no
jornal A Tarde. [bi]
do Sistema; Interiorização; Micro, Pequenas e Mé-
dias Empresas (MPME) e Relações Institucionais. As
sugestões apontadas pelos sindicatos vão contribuir
para a revisão do planejamento estratégico do Siste-
ma Fieb para o ciclo 2015-2017.
Entre as sugestões apresentadas, destacam-se a
criação de novos cursos no portfólio do SENAI e a
atualização do currículo de cursos já existentes; a
criação de um banco de boas práticas voltado para
as áreas de Inovação, Ecoeficiência e Sustentabilida-
de; a ampliação da comunicação com os sindicatos
filiados e o estímulo ao associativismo; o apoio ao
adensamento de cadeias produtivas no interior do
estado; e a criação de estrutura de atendimento aos
empresários com consultorias nas áreas fiscal e tra-
balhista; além de apoio para acesso a crédito e novos
mercados.
O vice-presidente da FIEB, Mário Pithon, destacou
que o encontro estimula a interação dos líderes sindi-
cais com a Federação. “Precisamos melhorar a relação
MarCELO ganDra/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
14 Bahia Indústria
té o final do primeiro semestre
de 2015 a região oeste do estado
vai contar com duas unidades in-
tegradas do Sistema FIEB. Com
investimentos da ordem de R$ 23
milhões, a instituição está cons-
truindo dois novos equipamen-
tos, que vão reunir os serviços de
educação e qualificação profis-
sional, capacitação empresarial,
apoio à inovação, segurança e saúde do trabalhador,
oferecidos pelo SESI, SENAI e IEL.
Em Luís Eduardo Magalhães, onde as obras estão
em estágio avançado, a previsão é que o complexo
seja inaugurado no segundo semestre deste ano. O
equipamento vai funcionar no Loteamento Aroldo
da Cruz (Centro) e tem investimento da ordem de R$
10,4 milhões. Já em Barreiras, a obra está em fase de
terraplenagem e tem previsão de execução de 12 me-
ses. Lá, o investimento previsto para a construção do
complexo – que vai funcionar na Avenida das Turbi-
nas – foi de R$ 12,9 milhões.
As obras na região oeste foram conferidas de per-
to, em junho, pelo presidente da Federação das In-
dústrias do Estado da Bahia (FIEB), Carlos Gilberto
Farias, dirigentes e executivos do Sistema FIEB. As
visitas a municípios que irão receber unidades inte-
avanço para o Por Marta erhardt
regiões Oeste e sudoeste do estado vão ganhar unidades integradas do sistema FIEB até 2015
superintendente de
Engenharia, rodrigo alves,
apresenta planta da unidade
de luís Eduardo Magalhães
à diretoria da FIEB
interior
Bahia Indústria 15
“Seremos um elo para levar adiante as discussões sobre questões estruturais. Estamos muito alinhados com o governo para tratar destes assuntos, pois a infraestrutura adequada é necessária para o desenvolvimento da indústria
Calos Gilberto Farias, presidente da FIEBinteriorWashIngtOn LUIz/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
16 Bahia Indústria
gradas reforçam o interesse em
expandir os serviços da institui-
ção no interior do estado, uma
das principais diretrizes da atual
gestão.
Os complexos terão salas de
aula, galpão de aula prática, la-
boratórios, consultórios médicos,
consultórios odontológicos. “Os
industriais da região vão contar
com mão de obra qualificada em
diferentes áreas do conhecimen-
to”, destacou Carlos Gilberto Fa-
rias. Além do aumento da oferta
de serviços no interior da Bahia,
ele ressaltou que a Federação
também tem como meta o apoio
às micros, pequenas e médias
empresas.
Os prefeitos dos dois muni-
cípios exaltaram a chegada dos
novos equipamentos do Sistema
FIEB no oeste baiano. A expecta-
tiva é que as estruturas de apoio à
indústria contribuam para a atra-
unidade de luís Eduardo
ficará pronta no segundo
semestre
Bahia Indústria 17
ção de agroindústrias, visando
à criação de cadeias produtivas,
com o beneficiamento das maté-
rias-primas produzidas na região,
como algodão e soja. “Tenho certe-
za que esta unidade vai nos ajudar
a implantar novas indústrias na
região, colaborando para a criação
de emprego e renda”, avaliou An-
tônio Henrique Moreira, prefeito
de Barreiras.
“Com a construção deste equi-
pamento, a FIEB mostra, na prá-
tica, o desejo de concretizar a
interiorização das ações. Luís
Eduardo Magalhães precisa de
capacitação de mão de obra e esse
apoio da FIEB é fundamental para
atrair novos investimentos”, com-
plementou Humberto Santa Cruz,
prefeito do município.
sudOesteAlém de Barreiras e de Luís
Eduardo Magalhães, a comitiva do
Sistema FIEB também esteve em
Vitória da Conquista, onde será
construída a Unidade Integrada
Sudoeste, empreendimento que
tem investimento da ordem de R$
18,7 milhões. O corpo diretivo do
Sistema FIEB visitou o terreno on-
de o complexo será construído, na
Avenida Olívia Flores.
No município do sudoeste baia-
no, a comitiva do Sistema FIEB
visitou as empresas Tia Sônia,
de produtos alimentícios; e Con-
temper, produtora de vidro tem-
perado. “Ele viu de perto a nossa
realidade, observou quais são as
nossas dificuldades e pode trazer
soluções para o nosso cotidiano”,
comentou um dos donos da em-
presa, Bruno Alves.
defesa de interessesEmpresários das duas regiões
aproveitaram a presença dos di-
rigentes do Sistema FIEB para so-
licitar apoio, visando solucionar
deficiências de infraestrutura.
No oeste, as dificuldades com
logística foram apresentadas ao
presidente da FIEB, Carlos Gil-
berto Farias. Os produtores aler-
taram para a necessidade do uso
de outros modais além do rodo-
viário para o escoamento da ma-
téria-prima. Atualmente, 200 mil
carretas transportam, por ano,
8 milhões de toneladas de grãos
e fibras produzidas na região e o
uso de ferrovias e hidrovias con-
Visita à fábrica
da contemp
(acima); Em
Barreiras,
obras estão
na fase de
terraplenagem
(ao lado)
FOtOs WashIngtOn LUIz/COpErphOtO/sIstEMa FIEB ErLEy santOs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
18 Bahia Indústria
tribuiria para a redução de custos
com logística.
Presidente da Associação de
Agricultores e Irrigantes da Bahia
(Aiba), o engenheiro agrônomo
Júlio Cézar Busato explicou que a
demanda por melhorias na infra-
estrutura para escoar a produção
deve aumentar, já que a região
ainda dispõe de área agrícola para
ser cultivada. “Vejo vontade e dis-
posição para colaborar para estas
mudanças que são necessárias pa-
ra o crescimento do oeste baiano”,
avaliou Busato ao final da reunião
com dirigentes do Sistema FIEB.
Em Vitória da Conquista, os
pleitos são principalmente sobre
as condições do distrito industrial.
“Precisamos de investimento no
distrito industrial e sofremos com
a carência de energia elétrica”,
apontou o empresário Luís Ed-
mundo Gomes, da E2 Engenharia.
A empresa fornece pré-moldados
para o aquecido setor de constru-
ção civil do município e emprega
40 pessoas.
O presidente da FIEB se mos-
trou atento às necessidades dos
industriais e ressaltou que a Fede-
ração vai atuar como interlocutor
perante o poder público. “Sere-
mos um elo para levar adiante as
discussões sobre essas questões
estruturais. Estamos muito ali-
nhados com o governo para tratar
destes assuntos, pois a infraestru-
tura adequada é necessária para
o desenvolvimento da indústria”,
pontuou.
Além dos encontros com em-
presários e visitas às obras de
construção das novas unidades, a
agenda dos dirigentes do Sistema
FIEB também contemplou visitas
às sedes do SESI e SENAI em Vitó-
ria da Conquista, Barreiras e Luís
Eduardo Magalhães.
Vice-presidente
Edison Virgínio
representou a
FIEB em coité
FOtOs raIMUnDO MasCarEnhas/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
Outras ações de aproximação com
o empresariado do interior do es-
tado estão sendo realizadas pelo
Sistema FIEB. Com este objetivo,
serão realizados, em parceria com
o Serviço de Apoio às Micro e Pe-
quenas Empresas (Sebrae), encon-
tros para levantar as demandas
dos municípios de Feira de Santa-
na e de Santo Antônio de Jesus.
Iniciativa piloto foi realizada
em abril, no município de Concei-
ção do Coité. Na oportunidade, as
instituições que integram o Sis-
tema FIEB – SESI, SENAI, IEL e
CIEB – e o Sebrae apresentaram a
empresários e lideranças do mu-
nicípio os produtos e serviços ofe-
recidos ao setor industrial.
Durante o encontro, o vice-pre-
sidente da FIEB, Edison Nogueira,
destacou a meta da nova diretoria
de sedimentar bases para o desen-
volvimento da indústria no inte-
rior do estado. “Queremos apoiar
as indústrias da região, principal-
mente as de micro, pequeno e mé-
dio portes, ajudando-as a avançar
em competitividade. Precisamos
estreitar a relação entre o empre-
sariado e o Sistema FIEB para que
isso aconteça”, pontuou.
Também vice-presidente da
FIEB, Carlos Gantois reforçou o
comprometimento da instituição
com essas diretrizes. “Queremos
estimular a criação, aqui na re-
gião, de um polo de desenvolvi-
mento industrial e, para isso, tra-
remos os serviços oferecidos pelo
SESI, SENAI e IEL”, ressaltou.
Para contribuir para o levanta-
mento das demandas da região,
empresários responderam a um
questionário sobre as principais
necessidades em áreas como defe-
sa de interesses, educação e quali-
ficação, segurança e saúde no tra-
balho e assessoria tecnológica e
inovação. A partir das demandas,
foi elaborado um plano de ação
para a atuação do Sistema FIEB
na região e iniciado o atendimento
às empresas do Território do Sisal,
que compreende mais de uma de-
zena de municípios. [bi]
Encontros levantam demandas no interior
Bahia Indústria 19
Com o objetivo de ampliar as
ações do Projeto Indústria
Baiana Sustentável, dirigen-
tes da FIEB, secretaria estadual
de Meio Ambiente e Sebrae assi-
naram, no dia 9 de maio, acordo
de cooperação, formalizando a
parceria entre as instituições. O
convênio tem como foco melhorar
a gestão ambiental da indústria
baiana, principalmente as micro e
pequenas empresas.
O secretário estadual de Meio
Ambiente, Eugênio Spengler, lem-
brou que os estados enfrentam
entraves à modernização da le-
gislação ambiental, por conta de
uma “cultura da burocracia”, mas
que a Bahia vem avançando com
a contribuição de projetos como
este. “Os processos só vão melho-
rar se mantivermos este tipo de
parceria”, defendeu, referindo-se
ao Indústria Baiana Sustentável,
que tem como umas das linhas de
atuação a cooperação técnica com
o Instituto do Meio Ambiente e Re-
cursos Hídricos (Inema).
Para o vice-presidente da FIEB,
Carlos Henrique Gantois, que re-
presentou o presidente, Carlos
Gilberto Farias, o projeto contribui
para a sustentabilidade e a com-
petitividade da indústria baiana,
especialmente para as micro e
pequenas empresas, “que são a
mola propulsora da economia do
estado”, pontuou. O coordenador
do Conselho de Meio Ambiente
por uma indústria mais sustentávelFIEB, Inema e sebrae formalizam em documento ações de apoio ao licenciamento ambiental
o diretor
do sebrae
na Bahia,
lauro ramos,
apresentou
as ações do
sebraetec
VaLtEr pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
(Comam) da Federação, Jorge Ca-
jazeira, acrescentou que a iniciati-
va se faz especialmente importan-
te por conta das dificuldades que
as empresas de pequeno porte têm
de inovar e atender às exigências
legais na área ambiental.
De acordo com o diretor técni-
co do Sebrae na Bahia, Lauro Ra-
mos, o estado vive um momento
especial para o crescimento dos
pequenos negócios e um dos ei-
xos de atuação da instituição é
justamente o apoio à inovação.
“Pretendemos inserir no projeto
as ações do Sebraetec, um progra-
ma que prevê o acesso a serviços
tecnológicos na gestão, focando
na sustentabilidade dos empreen-
dedores”, disse.
A gerente de Meio Ambiente e
Responsabilidade Social da FIEB,
Arlinda Coelho, explica que o
Projeto Indústria Baiana Susten-
tável, foi iniciado em 2013, tendo
como linhas atuação o apoio ao
projeto de modernização da ges-
tão ambiental do Estado da Bahia
e assessoria institucional para o
processo de licenciamento. Com a
formalização do acordo, estão pre-
vistas novas ações: levantamento
das demandas de licenciamento
com os sindicatos filiados à FIEB
para atender aos pequenos negó-
cios; viabilização do atendimento
aos pequenos negócios industriais
com recursos do Sebraetec; reali-
zação de rodadas de crédito com
as empresas. [bi]
20 Bahia Indústria
Com o objetivo de pros-
pectar soluções para de-
senvolvimento de produ-
tos e ações nas áreas de
segurança e saúde no trabalho,
qualificação de lideranças e tra-
balhadores, fomento à inovação
e promoção da qualidade de vida
do trabalhador, dentre outros, o
Serviço Social da Indústria (SESI)
está realizando em todo o país en-
contros entre empresários, espe-
cialistas e profissionais do SESI.
São os Painéis de Especialistas,
nova metodologia adotada pela
Soluções SESiresultados dos painéis de Especialistas apontam viabilidade da metodologia na prospecção de novos produtos e serviços
Por patríCia Moreira
Rede SESI, que vem apresentando
resultados positivos ao favorecer
o intercâmbio de ideias entre dife-
rentes agentes.
Na Bahia foram realizados três
painéis de especialistas contem-
plando as indústrias da mineração,
da construção e os fatores de ris-
cos psicossociais no trabalho. Um
quarto encontro está sendo progra-
mado para outubro, abordando co-
mo temática o absenteísmo no am-
biente das empresas. O SESI Bahia
foi escolhido como referência para
a execução da metodologia do
Bahia Indústria 21
Painel da Mineração, disponibili-
zando para as demais regionais da
Rede SESI a estratégia e os padrões
de identidade e treinamento.
Kenneth Almeida, gerente do
Núcleo Estratégico do SESI Bahia,
conta que já foram realizados seis
encontros da mineração, nos es-
tados de Goiás, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul, Espírito Santo,
Santa Catarina, além da Bahia.
Até o mês de dezembro será apre-
sentada uma proposta consolidada
trazendo as sugestões de todas as
regionais do SESI que participam
Indústria da
construção
também está
reunindo
especialistas
para aprimorar
as soluções
voltadas para o
segmento
ce a atuação com diferentes focos”,
explica. Ela ressaltou a oportu-
nidade de ouvir os empresários e
especialistas sobre os produtos,
ações e serviços que o SESI dis-
ponibiliza, além de identificar as
principais demandas que orienta-
rão os investimentos e o desenvol-
vimento de metodologias conforme
as necessidades do segmento.
psicOssOciaisResponsáveis por grande nú-
mero de acidentes e enfermidades
ocupacionais, os transtornos psi-
cossociais respondem por um cus-
to médio anual de afastamentos
na indústria, em dados de 2012,
da ordem de R$ 11.267.586,72. Foi
pensando nesta realidade que o
Departamento Nacional do SESI
decidiu investir na metodologia
para identificar as demandas e
propostas da indústria.
Realizado no dia 3 de junho,
o Painel de Especialistas Fatores
Psicossociais, foi aprovado pelos
participantes. Para a assistente
social Carla Rodrigues, represen-
tante da Petrobras, a discussão
neste campo ainda é incipiente no
que diz respeito à comprovação
do adoecimento e o consequente
afastamento do profissional para
tratamento, daí a importância de
se discutir o tema. Ela acredita
que o know how do SESI pode ser
de grande contribuição.
Coordenado na Bahia pela as-
sessora de Qualidade de Vida do
SESI, Lídice Miranda Santos, o
Painel reuniu representantes de 12
indústrias. “O propósito de ouvir
especialistas visa a sistematização
de ações de gestão para reduzir os
fatores de risco relacionados ao tra-
balho, tanto no nível organizacio-
nal, quanto em nível individual”,
explicou Lídice Miranda. [bi]
da rede. “Esse evento nos permite
oferecer soluções de forma mais
organizada e articulada com todos
os interessados no crescimento
seguro da indústria da mineração
– empresas, órgãos reguladores e
fiscalizadores, órgãos de fomento
e os técnicos do SESI”, avalia.
Uma das soluções apresenta-
das para o segmento da minera-
ção, fruto do painel, foi a elabo-
ração de 50 vídeos em segurança
e saúde no trabalho. Os vídeos, a
exemplo do que foi realizado para
a indústria da construção, dentro
do Programa Nacional de Segu-
rança e Saúde no Trabalho para a
Indústria da Construção (PNSST-
-IC), irão levar informação e orien-
tação voltada para gestores, líde-
res e trabalhadores. Alguns serão
executados pela Bahia.
cOnstruÇÃOO SESI também realizou um
Painel de Especialistas voltado
para o segmento da indústria da
construção, no dia 7 de maio, vi-
sando identificar novas soluções,
a exemplo das que já são desenvol-
vidas pelo PNSST-IC. O encontro
reuniu 20 especialistas, represen-
tantes de empresas de pequeno,
médio e grande portes, além de
parceiros como o Sinduscon, Crea
e acadêmicos. Como resultado do
Painel de Especialistas da Indús-
tria da Construção, foram identi-
ficadas 33 demandas. Destas, 16
já são ofertadas pelo SESI, mas
podem ser melhoradas para uma
maior aderência às expectativas
da indústria.
Para a coordenadora do PNSST-
-IC, Isnáia Cardoso da Silva, a
metodologia do Painel de Especia-
listas foi aprovada. “Temos a possi-
bilidade de reunir uma diversidade
de públicos, o que também favore-
JOãO aLVarEz/arqUIVO sIstEMa FIEB
22 Bahia Indústria
O Prêmio FIEB de Desempenho Sociambiental já se tornou uma referência na valorização de empresas que aumentam o lucro ajudando o planeta. E este ano o tema vai ser Resíduos Sólidos. Através de palestras e mesas redondas, o evento vai discutir formas de lucrar com o tratamento de pneus, pilhas, plásticos e outros objetos pós-consumo descartados.
O Banco de Práticas Sustentáveis FIEBfoi criado para identificar e compartilhar com a sociedade os esforços da indústria baiana que proporcionam benefícioscom foco nos aspectos: ambiental, social, econômico e cultural. Todas as iniciativas cadastradas poderão se inscrever no Prêmio FIEB de Desempenho Socioambiental.
• Tecnologias Limpas.• Programas Socioambientais.• Práticas Sustentáveis extensivas à cadeia de valor.• Micro e Pequenas Empresas.• Trabalhos acadêmicos com foco em
sustentabilidade implementados na indústria.
Inscrições das práticas no Prêmio FIEB de Desempenho Socioambiental até 18/08/2014.Mais informações: www.fieb.org.br
Conheça asmodalidades do Prêmio:
18 de setembro na Sede da FIEB
Bancode PráticasSustentáveis FIEB
Sua empresa e o planeta lucrando sempre.
PRÊMIO FIEB DE DESEMPENHO SOCIOAMBIENTAL.
11º
Cadastre-se em www.fieb.org.br
5 milreais.
prêmios de
Bahia Indústria 23
O Prêmio FIEB de Desempenho Sociambiental já se tornou uma referência na valorização de empresas que aumentam o lucro ajudando o planeta. E este ano o tema vai ser Resíduos Sólidos. Através de palestras e mesas redondas, o evento vai discutir formas de lucrar com o tratamento de pneus, pilhas, plásticos e outros objetos pós-consumo descartados.
O Banco de Práticas Sustentáveis FIEBfoi criado para identificar e compartilhar com a sociedade os esforços da indústria baiana que proporcionam benefícioscom foco nos aspectos: ambiental, social, econômico e cultural. Todas as iniciativas cadastradas poderão se inscrever no Prêmio FIEB de Desempenho Socioambiental.
• Tecnologias Limpas.• Programas Socioambientais.• Práticas Sustentáveis extensivas à cadeia de valor.• Micro e Pequenas Empresas.• Trabalhos acadêmicos com foco em
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11º
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prêmios de
24 Bahia Indústria
conselhos
o vice-
presidente
carlos
gantois e o
ministro afif
Domingos, na
câmara dos
Deputados
o coordenador Eduardo Daltro
DIVULgaçãO
JOãO aLVarEz
comitê de Jovens líderes realiza visita técnicaCom o objetivo de colocar jovens
líderes da indústria baiana em
contato com grandes corporações,
permitindo a troca de
experiência, o Comitê de Jovens
Lideranças Industriais (CJLI) da
FIEB realizou, em junho, visita
técnica à empresa Bomix. O
coordenador Eduardo Daltro
explicou que a iniciativa faz parte
do Plano de Ação do comitê. Com
18 anos de mercado, a Bomix
funciona em Porto Seco Pirajá e é
a maior fabricante de baldes
industriais da América Latina e a
quarta do mundo, atendendo
segmentos como os de tinta
industrial e alimentos.
“Explicamos o nosso processo
produtivo, desde a chegada da
matéria-prima até a parte de
distribuição”, contou o gerente
comercial, Alexandre Rosário.
Comprometida em atender as
necessidades das micro e
pequenas indústrias, a
Federação das Indústrias do
Estado da Bahia (FIEB), com o
apoio do SEBRAE-Bahia e do
Fórum Regional Permanente da
Bahia, contribuiu com
importantes proposições para o
substitutivo ao PLP 221/12,
votado em maio, no Congresso
Nacional. O projeto visa ampliar
e melhorar os benefícios contidos
na Lei Complementar 123/06, em
prol do microempreendedor
individual (MEI), da
microempresa e da empresa de
pequeno porte. Uma das
proposições apresentadas se
refere à desoneração parcial das
multas por descumprimento de
obrigações acessórias no âmbito
do ICMS, por fim estendida às
demais obrigações acessórias
junto aos órgãos e entidades
federais, estaduais, distritais e
municipais, desde que não haja
simulação ou fraude contra o
Fisco. A outra proposição diz
respeito ao dever das
organizações e entidades
representativas oferecerem
serviços de apoio exclusivo ao
MEI, às microempresas e
empresas de pequeno porte, nos
aspectos fiscais, trabalhistas,
creditícios, de inovação, dentre
outros. As sugestões foram
apresentadas em Brasília, ao
ministro da Secretaria da Micro e
Pequena Empresa, Guilherme
Afif Domingos, pelo vice-
presidente da FIEB, Carlos
Henrique Gantois e pelo
integrante do Conselho Fiscal da
diretoria da FIEB, Reginaldo
Rossi. “A aprovação do PLP
221/12 representará um grande
avanço para esse segmento
empresarial, fonte geradora de
emprego e renda, mas ainda
existe espaço para novos e
esperados avanços”, considerou
Gantois.
FIEB apresenta contribuições para o simples nacional
18set
corEs e coMaM - 11º prêmio FIEB de Desempenho socioambiental da Indústria Baiana
cEDIn - 2º Fórum de Oportunidades de Investimentos na Bahia
1314nov
a g e n d a
Bahia Indústria 25
FOtOs angELO pOntEs/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
Dia do Meio ambiente foi lembrado pelo comamCom a presença do presidente Carlos Gilberto
Farias, do primeiro vice-presidente Antonio Ricardo
Alban e integrantes da diretoria da Federação das
Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), o Conselho
de Meio Ambiente (Comam) da FIEB comemorou o
Dia Mundial do Meio Ambiente, no dia 5 de junho.
A importância da conscientização dos empresários
para a questão ambiental foi destacada pelo
presidente Carlos Gilberto Farias, que assinalou o
importante papel do Comam no sentido de fazer com
que a Federação seja protagonista na proposição de
uma agenda positiva para a questão ambiental.
“Precisamos cada vez mais encontrar o ponto de
equilíbrio entre a atividade produtiva e a
preservação dos recursos ambientais e temos que ser
propositivos”, observou.
De acordo com Jorge Cajazeira, o tema é de grande
relevância para a indústria. “Quando falamos em
meio ambiente temos que pensar no futuro com um
olhar do presente”, observou o coordenador do
conselho, reiterando que a conciliação entre a
atividade produtiva e a preservação dos recursos
naturais é o único caminho possível. Durante a
reunião comemorativa, o Comam recebeu o diretor
de Licenciamento e Fiscalização Ambiental da
Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes,
Emanuel Mendonça, que apresentou a Política
Municipal de Meio Ambiente. A gerente de Meio
Ambiente e Responsabilidade Social da FIEB,
Arlinda Coelho, fez também uma apresentação da
Campanha Gestão Sustentável FIEB, que visa a
economia dos recursos naturais nas instalações da
Federação.
apresentado novo sistema da nota fiscal eletrônicaEmpresários e profissionais das áreas contábil e
fiscal conheceram o Sefaz Virtual de Contingência
(SVC), novo sistema apresentado durante o
seminário “Nova forma de contingência da Nota
Fiscal Eletrônica (NF-e)”, na FIEB. Já disponível para
os contribuintes baianos, o SVC é destinado a evitar
interrupções na emissão da Nota Fiscal Eletrônica
(NF-e). "Embora a emissão de nota eletrônica tenha
sido uma evolução, ela necessitava de um
aprimoramento", avaliou o vice-presidente e
coordenador do Conselho de Assuntos Fiscais e
Tributários da FIEB, Mário Augusto Pithon. Mais de
350 mil notas fiscais eletrônicas são emitidas
diariamente na Bahia. Após a emissão pela internet,
a nota é processada em meio digital pelo Sistema de
Autorização de NF-e da Sefaz-Ba. Na Bahia, são
cerca de 50 mil contribuintes do ICMS (Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
emissores de NF-e. Caso ocorra qualquer
indisponibilidade no processamento habitual, entra
em ação a contingência. O SVC irá substituir com
vantagens dois outros modelos ainda em operação, a
DPEC (Declaração Prévia de Emissão em
Contingência) e o SCAN (Sistema de Contingência do
Ambiente Nacional). Trata-se de uma facilidade para
o contribuinte emissor, evitando prejuízos para as
empresas. "Esse novo modelo de contingenciamento
é mais um avanço nas funções do Sped (Sistema
Público de Escrituração Digital)”, ressaltou o
superintendente da Sefaz-Ba, José Luiz Souza.
Encontro que
discutiu a nota
fiscal eletrônica
(acima) e as
comemorações
pelo Dia do
Meio ambiente
26 Bahia Indústria
inDicaDOres Números da Indústria
indústria cresce acima da média nacionalBahia foi um dos dez estados onde a produção da indústria de transformação apresentou crescimento no ano concluído em abril
a taxa anualizada da pro-
dução física da indús-
tria de transformação da
Bahia cresceu 3,1%, em
abril de 2014, abaixo da registrada
em março de 2014 (alta de 4,3%),
mas acima da média nacional no
período (2,6%). No ranking dos 14
estados que participam da pesqui-
sa PIMPF-R* (Pesquisa Industrial
Mensal de Produção Física - Re-
formulada), realizada pelo IBGE,
além da Bahia outros nove esta-
dos apresentaram desempenho
positivo: Amazonas (8,0%), Ceará
(7,5%), Mato Grosso (5,7%), Rio Grande do Sul (5,4%),
Pernambuco (3,9%), Goiás (2,6%), Paraná (2,4%),
Santa Catarina (1,6%) e Minas Gerais (0,2%). O estado
de São Paulo apresentou crescimento nulo e os outros
três estados registraram resultados negativos: Espíri-
to Santo (-2,8%), Rio de Janeiro (-1,0%) e Pará (-0,4%).
Na Bahia, dos onze segmentos pesquisados, cin-
co apresentaram resultados positivos: Metalurgia
(15,5%), Refino de petróleo e biocombustíveis (9,8%),
Minerais não metálicos (1,8%), Produtos químicos
(0,7%) e Alimentos (0,1%). Por outro lado, apresen-
taram retração os segmentos de Equipamentos de
informática (-19,9%), Couro e calçados (-11,8%), Bebi-
das (-7,8%), Veículos automotores (-2,2%) Borracha e
plástico (-1,6%) e Celulose e papel (-1,4%).
Queda em aBriLNa comparação de abril de
2014 com igual mês do ano an-
terior, a produção física da in-
dústria de transformação baiana
apresentou queda de 0,7%. So-
mente três dos onze segmentos
pesquisados apresentaram re-
sultados positivos: Refino de pe-
tróleo e biocombustíveis (9,5%),
Produtos químicos (4,4%) e Ali-
mentos (3,5%). Apresentaram
retração os segmentos de Equipa-
mentos de informática (-28,3%),
Bebidas (-21,9%), Couro e calça-
Bahia Indústria 27
Fonte IBGe; elaboração Fieb/SdI
dos (-17,7%), Minerais não metálicos (-17,1%), Veícu-
los automotores (-10,4%), Celulose e papel (-8,0%),
Borracha e plástico (-1,5%) e Metalurgia (-0,4%).
Tendo em conta o acumulado do primeiro quadri-
mestre deste ano, em comparação com igual período
de 2013, verifica-se uma queda de 1,9% na indústria
de transformação baiana. Tal desempenho foi de-
terminado pelo resultado dos seguintes segmentos:
Equipamentos de informática (-33%), Veículos auto-
motores (-28,3%), Couro e calçados (-11,1%), Bebidas
(7,6%), Minerais não metálicos (-3,6%), Metalurgia
(-3,4%), Celulose e papel (-1,4%) e Borracha e plásti-
co (-0,8%). Por outro lado, houve expansão da pro-
dução nos segmentos de Produtos químicos (8,7%),
Refino de petróleo e biocombustíveis (8,2%) e Ali-
mentos (2,6%). De modo geral, o resultado positivo
da Bahia está relacionado, sobretudo, ao desempenho
dos segmentos Metalurgia e Refino de petróleo e bio-
combustíveis. [bi]
bahia: pim-pf de abril de 2014
Indústria de Transformação -0,7 -1,9 3,1refino de petróleo e biocombustíveis 9,5 8,2 9,8Produtos químicos 4,4 8,7 0,7veículos automotores -10,4 -28,3 -2,2alimentos 3,5 2,6 0,1celulose e papel -8,0 -1,4 -1,4borracha e plástico -1,5 -0,8 -1,6metalurgia -0,4 -3,4 15,5couro e calçados -17,7 -11,1 -11,8minerais não metálicos -17,1 -3,6 1,8equipamentos de informática -28,3 -33,0 -19,9bebidas -21,9 -7,6 -7,8
Extrativa Mineral 4,0 4,8 1,2
VarIaçãO (%)
sEtorEs aBr14/aBr13 Jan-aBr14/ MaI13-aBr14/ Jan-aBr13 MaI12-aBr13
produção física por estado: indústria de transformação
são Paulo -8,3 -4,6 0,0minas gerais -7,5 -0,7 0,2rio de janeiro -7,2 -3,6 -1,0Paraná -11,7 -1,2 2,4rio grande do sul -10,3 -0,6 5,4santa catarina -6,3 0,1 1,6Bahia -0,7 -1,9 3,1amazonas -0,3 7,8 8,0Pará -2,1 2,6 -0,4espírito santo -3,5 -6,3 -2,8goiás -3,6 -2,0 2,6Pernambuco 3,3 7,2 3,9ceará -4,5 -0,3 7,5mato grosso 11,6 8,2 5,7Brasil -7,1 -1,8 1,0
EstaDos VarIaçãO (%)
aBr14/ Jan-aBr 14/ MaI13-aBr14/ aBr13 Jan-aBr 13 MaI12-aBr13
JAN
JUL
FEV
MA
R
AB
R
MA
I
JUN
AG
O
SET
OU
T
NO
V
DEZ
115
120
125
110
105
100
95
90
85
80
Fonte: IBGE; elaboração Fieb/SDI. Nota: Exclusive a indústria extrativa mineral; base = 100 (média 2012)
BAHIA - PRODUÇÃO FÍSICA DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO (2012 - 2014)
2012
20142013
* A partir de maio de 2014 tem início a divulgação da nova série da PIM-PF. A reformulação teve como objetivos: atualizar a amostra de atividades, produtos e informantes; elaborar uma nova estrutura de ponderação dos índices com base em estatísticas industriais mais recentes; adotar, na PIM-PF, as novas classificações, de atividades e produtos, usadas pelas demais pesquisas da indústria a partir de 2007 (CNAE 2.0); e produzir indicadores para os estados que, no ano de 2010, responderam por pelo menos 1% do Valor da Transformação Industrial e, também, para a Região Nordeste. A série reformulada tem início em janeiro de 2012 e sua implantação não implicou em total ruptura das séries históricas iniciadas em 2002, uma vez que essas foram encadeadas à nova, em termos regionais, nas atividades em que houve uma relativa aderência entre as duas séries.
28 Bahia Indústria
Potenciais fornecedores
de bens e serviços para
a Ford conheceram, em
29 de abril, o Projeto de Desenvolvimento de Forne-
cedores da Cadeia Automotiva da Bahia, executado
pelo IEL, em parceria com a Ford, o Sindipeças e o
Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio
Exterior (MDIC). O I Encontro de Sensibilização Em-
presarial foi realizado no SENAI Cimatec, em Piatã.
Na ocasião, representantes de pequenas e médias
empresas interessadas conheceram algumas das
demandas da Ford e as etapas do projeto, chamado
também de PQF + Auto, que vai selecionar e capacitar
até 50 fornecedores por meio de diagnóstico, consul-
torias, treinamentos e certificação. O objetivo é forta-
lecer a cadeia automotiva, aumentando a competiti-
vidade destas empresas e sua capacidade de atender
as demandas deste mercado.
“Além de passar por um diagnóstico que identifi-
cará pontos fracos e oportunidades de melhoria, as
empresas selecionadas vão participar de rodadas de
negócios, missões técnicas, eventos setoriais e en-
contros com empresas âncoras, entre outras ativida-
des”, explicou o gerente de Capacitação Empresarial
do IEL, André Pinto.
O gerente de compras sênior da Ford, Eduardo Oli-
MarCELO ganDra/COpErphOtO/FIEB
apoio à cadeia automotivaIEL apresenta o projeto pqF + auto, que vai selecionar e capacitar até 50 fornecedores para o segmento
o gerente da
Ford, Eduardo
oliveira,
apresentou
os recentes
investimentos
do grupo
na Bahia e
destacou as
oportunidades
veira, apresentou os recentes investimentos do grupo
na Bahia – como a nova fábrica de motores e o proces-
so de modernização da planta industrial –, citando
algumas das oportunidades que estão sendo geradas
pelo segmento. “Vamos precisar de peças, além de
componentes do ferramental e materiais industriais,
como borrachas e elementos de fixação, por exem-
plo”, disse.
Para o gerente comercial da JJ Inspeções Técnicas,
Renê Barbosa, que já participou de outros programas
de capacitação do IEL, o PQF + Auto é um projeto im-
portante para as pequenas e médias empresas que
querem ter acesso à cadeia de fornecedores. “pois
o programa contribui para que a empresa atenda às
exigências das âncoras com produtos e serviços ade-
quados e competitivos”, afirmou.
cOntratOPara participar da seleção, as empresas interessa-
das passam por uma primeira avaliação. Após o diag-
nóstico do comitê gestor do projeto, a empresa sele-
cionada assina o contrato com o IEL. “Além de querer
participar, a empresa precisa mostrar que tem o perfil
das fornecedoras desejadas pelo mercado e também
atender aos requisitos exigidos pelas compradoras”,
enfatiza André Pinto. [bi]
Bahia Indústria 29
Com o objetivo de conhecer de perto a atuação da
Enseada – Unidade Paraguaçu e as estratégias
para o fortalecimento da cadeia de petróleo, gás
e naval na Bahia, integrantes da diretoria da Federa-
ção das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) visitaram
as instalações do empreendimento, no dia 4 de junho.
O presidente da Enseada, Fernando Barbosa, des-
tacou o avanço da obra, o processo de transferência
tecnológica com a Kawasaki e as ações em parceria
com a FIEB. “Temos uma boa participação no Comitê
de Petróleo, Gás e Naval da Federação das Indústrias
da Bahia e nos programas de desenvolvimento de for-
necedores e de qualificação profissional. Queremos
capacitar cerca de três mil pessoas até o final do ano”,
revelou Barbosa.
De acordo com Carlos Gilberto Farias, a FIEB es-
tá buscando o eixo da interiorização de suas ações e
ampliando as unidades integradas do SENAI e do SE-
SI para atuar na capacitação de mão de obra especia-
lizada. “Santo Antônio de Jesus é a cidade que mais
prospera no entorno ao empreendimento e vamos
edificar uma escola de preparação de mão de obra
para formar os técnicos necessários”, afirmou Farias.
Como parte das ações realizadas em parceria com
a FIEB, foi promovido, no dia 5 de junho, no auditó-
rio da FIEB, um workshop reunindo fornecedores da
cadeia de petróleo, gás e naval. O evento serviu para
aproximar a Enseada das doze empresas baianas se-
lecionadas no Programa de Desenvolvimento de For-
necedores, incluídas aí as baianas Forja, fabricante
de haste de bombeio, Perbras, fabricante de sondas
de perfuração terrestres, e a Web Nordeste, que pro-
duz manifold submarino.
A iniciativa faz parte do Plano de Desenvolvimento
de Arranjos Produtivos Locais, lançado em 2013, pelo
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC). O gerente de Projetos da ABDI, Mi-
guel Nery, lembrou que além da Bahia, o workshop
Enseada reforça parceria com a FIEBpresidente da Federação visita obras da Enseada, em são roque do paraguaçu, e fortalece parceria para ações de capacitação
também acontecerá em Pernambuco, Minas Gerais
e Rio Grande do Sul. Representantes do BNDES e do
Banco do Nordeste do Brasil apresentaram fontes de
financiamento para o segmento.
Para a gerente de Inovação e Projetos Especiais do
IEL, Fabiana Carvalho, o momento é oportuno. “Esta-
mos num momento muito particular de convergência
da indústria para a busca de fornecedores locais”.
Se a prioridade é desenvolver empresas pequenas e
médias para serem fornecedores da cadeia de petró-
leo, gás e naval, o tom é de urgência, mas também de
otimismo. “Esperamos que médias empresas possam
se tornar grandes no setor”, frisou Vandete Cardoso
Mendonça, da Agência Brasileira de Desenvolvimen-
to Industrial (ABDI).
O diretor de Relações Institucionais e Sustentabi-
lidade da Enseada, Humberto Rangel, apresentou a
empresa e destacou as ações de melhoria da infraes-
trutura local no entorno do Estaleiro, que favorecerá
o processo de urbanização da região. [bi]
>Com informações do site www.navegandojuntos.com.br
o presidente
carlos gilberto
visitou as
instalações da
unidade
LUCIanO OLIVEIra/EnsEaDa/DIVULgaçãO
30 Bahia Indústria
painel
café com a Indústria em simões Filho Com o objetivo de estreitar a parceria entre a Federação das Indústrias do Estado da Bahia
(FIEB), a Prefeitura de Simões Filho e empresários, foi realizado, no dia 9.6, o Primeiro
Encontro Prefeitura e FIEB – Café da Manhã com as Indústrias. O encontro aconteceu no SESI
Simões Filho e reuniu, além do prefeito Eduardo Alencar, o presidente da FIEB, Carlos Gilberto
Farias, o superintendente do Sebrae, Edival Passos, além de representantes do governo do
estado. A iniciativa foi do Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. Para o prefeito
Eduardo Alencar, Simões Filho vive um momento especial, atraindo importantes
investimentos, daí a necessidade de fortalecer os laços com parceiros como a FIEB e também o
Sebrae. “O Sistema FIEB já faz parte da vida de Simões Filho com a Unidade do SESI. Agora
queremos ampliar esta parceria e o presidente Carlos Gilberto mostrou-se disposto a nos
atender”, disse. O principal interesse da prefeitura é ampliar as ações de qualificação da mão
de obra local por meio do SENAI. O presidente Carlos Gilberto Farias reafirmou o foco de sua
gestão, voltada para o fortalecimento das micro, pequenas e médias indústrias e a
interiorização, mas destacou que a Região Metropolitana não ficará desassistida.
Encontro reuniu FIEB, sebrae e Prefeitura de simões Filho no sEsI do município
MarCELO ganDra/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
Enseada e sEnaI promovem oficina do PronatecNo início de julho, a
Enseada Indústria
Naval, Unidade São
Roque, inaugurou a
oficina de solda e ajuste
mecânico para a
realização de cursos
profissionalizantes
oferecidos pelo SENAI
Bahia, no âmbito do
Programa Nacional de
Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego
(Pronatec). O objetivo é
aliar qualificação prática
e teórica dos moradores
da região interessados
nestes cursos, dando
mais chances na disputa
por uma vaga no
mercado de trabalho.
congratulações pelo Dia da IndústriaO vereador Euvaldo Jorge
solicitou registro, na ata
de pronunciamento
oficial da sessão da
Câmara Municipal do
Salvador, de 12 de maio,
pronunciamento feito da
tribuna, lembrando a
passagem do Dia da
Indústria, comemorado
em 25 de maio. Em seu
discurso, o vereador
homenageou Roberto
Simonsen, considerado o
patrono da indústria
nacional, e congratulou-
se com a Federação pela
passagem da data.
FIEB sedia homenagem a rômulo almeida e Ignácio rangelRealizado pela Sudene, em 15 de maio, no auditório da Federação, o seminário marcou os
100 anos de nascimento dos dois economistas. O evento contou com duas mesas de
debates e uma conferência magna, ministrada pelo ex-governador Waldir Pires. Na
ocasião, ex-colegas, acadêmicos e autoridades relembraram as ideias dos nordestinos
que contribuíram para a construção da linha desenvolvimentista de atuação política e do
pensamento econômico brasileiro. Representantes de diversas instituições estiveram
presentes, a exemplo de universidades federais e do Centro Internacional Celso Furtado
de Políticas para o Desenvolvimento.
Bahia Indústria 31
angela Merkel reuniu-se com o diretor regional leone Peter e estudantes do sEnaI Bahia
Estudante experimenta equipamento de realidade virtual
sEnaI recebeu simpósio de realidade Virtual e aumentadaEntre os dias 12 e 15 de maio, pesquisadores, estudantes e
diversos profissionais das áreas acadêmica, industrial e
comercial estiveram reunidos no SENAI Cimatec para trocar
experiências e conhecer as novidades nas aplicações da
Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA).
Considerado o mais importante da área no Brasil, o encontro
teve uma programação intensa com pré-simpósio, minicursos,
palestras internacionais e sessões técnicas. Realizado pela
primeira vez na Bahia, o evento promovido pela Sociedade
Brasileira de Computação (SBC) trouxe a Salvador
especialistas internacionais e nacionais para apresentar os
avanços tecnológicos da área.
DIVULgaçãO
MarCELO ganDra/COpErphOtO/sIstEMa FIEB
chanceler alemã e comitiva reúnem-se com representantes do sEnaIEm visita a Salvador para prestigiar a partida entre as seleções da Alemanha e de Portugal
pela Copa do Mundo 2014, no dia 16 de junho, a chanceler Angela Merkel participou de um
encontro com o diretor regional do SENAI, Leone Peter, e outros representantes da
instituição, entre eles, alunos que irão à Alemanha por meio dos programas Ciência sem
Fronteiras (governo federal) e Jovens Talentos (SENAI) para estudar no instituto Fraunhofer
e Instituto Alemão de Inteligência Artificial (DFKI), na Alemanha. No encontro, realizado no
Hotel Pestana, Merkel conheceu as linhas de atuação do SENAI Bahia, especialmente os
projetos que levam a cooperação com a Alemanha, dado o interesse atual entre os governos
alemão e brasileiro em ampliar a parceria tecnológica entre os dois países.
carlos Farias participou de Fórum da abiquimO presidente da FIEB,
Carlos Gilberto Farias,
participou, no dia 26 de
maio, do 1º Fórum
Nacional em Defesa da
Indústria Química. Em
discurso, ele reconheceu
o impacto do custo Brasil
no segmento, que agrava
o déficit comercial do
setor que é de US$ 32
bilhões. O encontro
ocorreu no SENAI Cimatec
e discutiu a
competitividade da
indústria química
nacional. A iniciativa do
evento foi da Frente
Parlamentar em Defesa da
Competitividade da
Cadeia produtiva do Setor
Químico, Petroquímico e
Plástico do Brasil, em
parceria com a Associação
Brasileira da Indústria
Química (Abiquim) e o
apoio da FIEB e Cofic.
32 Bahia Indústria
Sanções políticas e o estado democrático de Direito
jurídico
Por Cínthia Freitas
A Constituição Federal assegurou
a todos o livre exercício de qual-
quer atividade econômica, inde-
pendentemente de autorização de
órgãos públicos (art. 170, parágra-
fo único), e que ninguém será pri-
vado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal, em
que sejam oportunizados o con-
traditório e ampla defesa (art. 5º,
XIII, LIV e LV).
Na contramão das citadas ga-
rantias, o Fisco, por vezes ampa-
rado pela própria legislação in-
fraconstitucional, vem fazendo
uso das denominadas sanções
políticas – assim entendidas co-
mo mecanismos utilizados para
coagir o contribuinte ao paga-
mento de débitos tributários sem
o devido processo legal, seja ele
judicial ou administrativo –,
antecipando-se à verificação do
cabimento da cobrança pela au-
toridade competente.
Na prática, direitos periféricos
à determinada obrigação tributá-
ria são restringidos para assegu-
rar o pagamento do tributo, o que
pode implicar danos irreversíveis
à atividade empresária.
Há diversos exemplos de san-
ções políticas, tais como a apre-
ensão de mercadoria decorrente
de suposta irregularidade no
documento fiscal; a recusa injus-
tificada da emissão de Certidão
Negativa de Débitos Fiscais; e a
exigência de garantias reais ou fi-
dejussórias relativamente ao ICMS
não adimplido para impressão de
documentos fiscais.
Do mesmo modo, caracterizam-
-se como exemplos de cobrança
coercitiva pelo Fisco, dentre ou-
tros, a proibição da utilização de
créditos do ICMS decorrentes de
exportação, quando pendentes
processos administrativos ou ju-
diciais; a utilização do protesto
da Certidão da Dívida Ativa; a exi-
gência do pagamento de multas
como requisito para licenciamento
de veículos automotores; e a emis-
são da autorização de habitação
do empreendimento imobiliário
(“habite-se”), condicionado à cer-
tificação do pagamento de tributos
municipais.
Assim, diante do risco de ter in-
terrompidas as suas atividades, o
contribuinte encontra-se coagido
a quitar a pendência fiscal, sem
qualquer questionamento sobre a
procedência do montante cobrado.
O Supremo Tribunal Federal
vem condenando essa prática por
meio de decisões e súmulas, por
entender inconstitucional a uti-
lização de mecanismos que res-
trinjam direitos ou inviabilizem a
própria atividade econômica.
Cabe ao Fisco conter seu afã ar-
recadatório, buscando as vias de
cobrança adequadas e condizentes
com o regime democrático de direi-
to vigente no país. Ao contribuinte,
sempre restará a defesa das suas
garantias fundamentais, dentre
outros meios, através dos remédios
constitucionais cabíveis, a exem-
plo do Mandado de Segurança.
Portaria disciplina protesto de dívida ativa Foi publicada a Portaria da
Procuradoria Geral da
Fazenda Nacional – PGFN nº
429/2014, que disciplinou a
utilização do protesto
extrajudicial por falta de
pagamento de certidões de
dívida ativa da União ou do
Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço, prevista pela Lei
12.767/2012. Registre-se que o
Supremo Tribunal Federal -
STF foi instado a se
manifestar sobre o cabimento
do protesto nos autos da
Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº
5135, interposta pela
Confederação Nacional da
Indústria (CNI), contra a
referida Lei.
novas regras para o contrato de trabalho temporário Foi publicada, no Diário
Oficial da União do dia 3 de
junho de 2014, a Portaria do
Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE nº 789, que
estabeleceu novas regras
para o contrato de trabalho
temporário, com destaque
para a possibilidade de
prorrogação do referido
instrumento por até nove
meses, na hipótese de
substituição transitória de
pessoal regular e
permanente, bem como para
a obrigatoriedade de envio de
informações ao MTE,
destinadas ao estudo de
mercado.
cínthia Freitas é advogada da gerência Jurídica
Bahia Indústria 33
iDeias
Por Flavio Marinho
O lançamento da internet comer-
cial, nos anos 1990, trouxe muitas
expectativas sobre as facilidades
que seriam geradas para a vida
das pessoas. Muito aconteceu des-
de então. A virtualização foi a pa-
lavra-chave para as possibilidades
trazidas pela revolução digital,
que se traduziram em novas for-
mas de trabalho, relacionamento,
comunicação, entretenimento, en-
tre outros hábitos.
Temos conhecido uma nova
tendência que promete alavancar
ainda mais essas mudanças. De-
nominada “Internet das Coisas”,
trata-se da possibilidade de que
objetos físicos diversos conectem-
-se à rede mundial e ganhem com
isso a possibilidade de simplificar
ou substituir tarefas cotidianas,
até então dependentes exclusiva-
mente da interação humana.
O conceito baseia em que, uma
vez integrados e conectados, os
dispositivos possam exercer tare-
fas de forma cada vez mais inteli-
gentes. Apostando neste caminho,
no início deste ano, a Google com-
prou por US$ 3,2 bilhões a Nest,
empresa tecnológica que tem co-
mo missão facilitar a vida nas re-
sidências. Seu primeiro produto
resolveu um problema importante
para os países de clima tempera-
do: gerir autonomamente os ter-
mostatos domésticos, permitindo,
ainda, que os usuários o contro-
lassem, quando necessário, pelo
seu “smartphone”, a distância.
Após quase duas décadas do
mercado “ponto com”, para mui-
tos, esta transação inaugurou
A Bahia, a internet e as coisas
um novo ciclo de investimentos
em empresas especializadas em
soluções de tecnologia da infor-
mação embarcadas em dispositi-
vos físicos, que se propunham a
resolver problemas do nosso dia
a dia. A internet está se integran-
do ao mundo físico e vice-versa. É
possível imaginar que, em breve,
a sua geladeira possa controlar
os produtos estocados e enviar
para seu e-mail uma mensagem
sobre necessidade de fazer a re-
posição. Poderá, ainda, fazer uma
busca eletrônica e informar os lo-
cais mais baratos para fazer suas
compras, ou mesmo acionar seus
fornecedores de preferência e ter
a comodidade de receber os pro-
dutos, em sua casa, sem esforços
significativos.
As novas possibilidades são
incontáveis e parecem depender
apenas da fronteira que a criati-
vidade humana alcançará. A ten-
dência se viabilizou em função da
miniaturização e do barateamento
dos sensores e microprocessado-
res. O mesmo cenário que tem per-
mitido a diminuição e o aumento
da capacidade de processamento
de dispositivos computacionais
móveis, chegando ao tamanho de
relógios ou outros acessórios.
Estudos promovidos por gran-
des empresas de tecnologia e ins-
titutos especializados indicam
que esse movimento resultará em
alguns bilhões de “coisas” conec-
tadas à internet até 2020. O assun-
to ganhou tamanha importância
que está se transformando em
políticas públicas, fomentadas em
iniciativas como o seminário “In-
ternet das Coisas: Oportunidades
* Flavio Marinho
é mestre em
Administração. É
o responsável
pela Incubadora
e Aceleradora de
Empresas do
SENAI Bahia
foi dada a largada para um ciclo econômico com perspectivas de geração de novos modelos de negócio para solucionar velhos e novos problemas da nossa sociedade
“da Nova Revolução Digital para o
Brasil”, promovido pelo BNDES,
em maio.
A Bahia pode participar ati-
vamente deste novo cenário, não
apenas como consumidor dessas
novas soluções. A existência do
Polo Industrial de Ilhéus, as com-
petências disponíveis nas univer-
sidades; a existência de um centro
tecnológico de padrão internacio-
nal, como o SENAI Cimatec; bem
como a existência de uma acele-
radora de empresas participantes
do Programa Start-up Brasil, que
dispõe de investidores, mentores
e parceiros internacionais interes-
sados neste tema, configuram um
ambiente propício para abrigar ne-
gócios, de alto potencial inovador
e valor agregado.
Foi dada a largada para um ci-
clo econômico com perspectivas de
geração de novos modelos de negó-
cio para solucionar velhos e novos
problemas da nossa sociedade. É
o momento certo para estudantes,
pesquisadores, inventores e em-
presas em geral olharem adiante
para participar ativamente desta
janela de oportunidades. [bi]
livros
leitura&entretenimento
rockefeller e o BrasilA história do grande político americano,
Nelson Rockefeller, e sua relação com o
Brasil, são retratados neste livro. Em 488
páginas é mostrada a grande influência do
político na inserção do capitalismo no
Brasil. A faceta cheia de ‘’boas intenções’’
do americano é revelada. O autor introduz
possíveis projetos em que Rockefeller
tenha se envolvido, como: a exportação de
Carmen Miranda, o afastamento de Vargas
e seu governo nazifascista, e até o
planejamento urbanístico de São Paulo.
registros de Bel BorbaAos 57 anos o artista baiano, Bel Borba, reconhecido
nacionalmente e internacionalmente, apresenta sua mais
nova exposição, Bel Borba Intervém Urbano. Para os
soteropolitanos acostumados a admirar as obras de Borba por
toda a cidade, a exposição traz 80 trabalhos inéditos, e
apresenta ao público uma Salvador de ontem, de hoje e de
amanhã. Nesta exposição, o artista leva para a galeria de arte,
fotografias antigas de domínio público e imagens autorais,
feitas a partir do seu celular, incentivando o visitante a
passear pela cidade que é sua musa, parceira, galeria
permanente. Além das obras inéditas, pode-se também
conferir esculturas feitas a partir de restos de escombros da
antiga Fonte Nova.
Mitos corporativos Ter o título de MBA agrega um enorme
valor em qualquer currículo, mas será
mesmo que ele será um grande diferencial
a médio e longo prazo? É a partir desta
pergunta que Jorge Duro, procura
desvendar o fato de o MBA não ser mais
tão importante para a conquista de
grandes cargos. O livro tem como objetivo
passar todas as variáveis impostas no
mundo corporativo ou não, mostrando
novas perspectivas para qualquer pessoa
que tem o desejo de crescer na carreira.
o amigo americano - Nelson rockefeller e o Brasil, antonio Pedro tota, Cia das Letras, 488 p.Preço não informado
Mitos corporativos – o que os MBas não ensinam, jorge duro, Cia das Letras, 144 p.r$ 34,90 e r$ 24,90 (e-book)
FOtOs DIVULgaçãO
tradição e história na Bienal da Bahia Interrompida pela ditadura militar, a Bienal da Bahia está de
volta, 46 anos depois, em sua 3ª edição. Com o tema ‘’É tudo
Nordeste?’’, a bienal busca mostrar como as tradições e as
histórias do Nordeste brasileiro podem ser lidas como
experiências humanas. Nesta edição, a Secretaria de Cultura
do Estado preparou 100 dias de muita cultura, contemplando
diversas linguagens. Estão representados 180 artistas, entre
eles Yoko Ono, a arquiteta Lina Bo Bardi, o cearense Ícaro Lira
e o carioca Omar Salomão. A bienal leva ao público da capital
e do interior, performances, ciclos de filmes, ações educativas
e encontros com artistas.
Não perca MAM, Mosteiro de São Bento da Bahia, Igreja dos Aflitos, Escola de Belas Artes, Igreja do Pilar, Ateliê Hilda Salomão, Até 7.9. (71) 2106-5200
Não perca Caixa Cultural, qua a dom, 9h às 18h. Rua Carlos Gomes, 57, Centro, Salvador. Entrada franca até 20/7. Informações: 71 3505-0003
exposição
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