Post on 18-Apr-2015
MÓDULO CIRURGIA VASCULAR
Aula 3: Trauma Vascular
Membro: George Felipe
Introdução• Primórdios da Medicina e da Cirurgia
• Segunda Guerra Mundial e Guerra da Coréia
• Evolução da Cirurgia Vascular
• Classificação e aspectos epidemiológicos
Categorias Subgrupos
Demográficas Idade SexoHistórico/Geográfico Conflitos militares Civis urbanos Civis ruraisMecanismo Penetrante FechadoAnatômicas Pescoço Tronco Extremidades
Mecanismos de trauma vascular• Trauma Fechado:
• Ferimentos penetrantes
• Ferimentos iatrogênicos
• Trauma Fechado: - Fraturas e luxações - Estiramento e torção - Desaceleração e impacto direto
• Trauma penetrante: - Por arma de fogo - Por arma branca
• Trauma iatrogênico:- Aterosclerose- Número de punções- Diâmetro dos cateteres- Compressão inadequada
- Sexo
• Tipos:- Lesão parcial da artéria Hemorragia
- Secção completa Isquemia distal
- Ferimento contuso Oclusão
- Pseudoaneurisma Trombose e embolia
- Fístula arteriovenosa Insuficiência cardíaca de alto débito
Quadro clínico• Hemorragia• Hematoma tenso e pulsátil• Ausência de pulsos distais• Isquemia Espasmo arterial
Trombose secundária
Circulação colateral
Quadro clínico
• Síndrome Hemorrágica
• Síndrome Compartimental
• Síndrome Tumoral
Diagnóstico• Ultra sonografia
• Tomografia computadorizada
• Arteriografia
Tratamento• Cirúrgico: - Convencional - Endovascular
Pré operatório: - Controle da hemorragia - Tratamento do choque - Redução do tempo de isquemia Intra operatório: - Lesões ortopédicas e lavagem
exaustiva - Remoção de trombo secundário - Heparinização regional - Restauração arterial Sutura simples Anastomose T-T - Fasciotomia Enxerto
Tratamento cirúrgico• Direto Sutura Endovascular Derivação
• Indireto Fasciotomia Simpatectomia*
Peculiaridades
Aorta• Interposição de prótese: Tubo dácron – Cir. Aberta Endoprótese – Endovascular
Acompanhamento para controle a cada seis meses
Pequeno número de casos
Carótida• Para diagnóstico há a divisão da região cervical
anterior em 3 zonas:• I – Lesões dos grandes vasos – arteriografia para
planejamento
• II – Lesões de esôfago, traquéia – Arteriografia, Endoscopia e broncoscopia, além de USG e TC helicoidal
• III – Lesões carotídeas – arteriografia para planejamentoZona 1
Zona 2
Zona 3
Vertebral• Assintomática• Raro a necessidade de procedimento cirúrgico
Subclávia• Traumas penetrantes e fraturas de clavícula• Difícil acesso cirúrgico, necessitando da esternotomia
Axilar• Fratura de colo de úmero e luxação do cotovelo• Lesão iatrogênica dos nervos
• Grande incidência• Posição do trauma: distal ou proximal à a. braquial
profunda• Opção da veia cefálica como enxerto
Braquial
Ulnar e radial• Lesões isoladas não causam déficit: ligadura
arterial• Dupla lesão: reparo arterial
IlíacaExploração cirúrgica imediataGrandes hematomas retroperitoneiasLesões de vísceras ocas associadas, com maior risco de infecçãoRecomendado a ligadura ao inves do reparo. Havendo complicação enxerto femuro-femural cruzado.
Femural• Grande complicação visto abundante vasculatura
Poplítea
• Maiores taxas de amputação.
• Semelhante ao que ocorre com as artérias ulnar e radial
Perna
Complicações pos operatorias• Trombose
• Hemorragia ou hematoma
• Infecção
• Sequelas neurologicas
• Complicações metabólicas
Obrigado