Post on 13-Apr-2017
“Análise Comparativa da Adesão ao Tratamento Anti-Hipertensivo e Qualidade de
Vida Relacionada à Saúde e sua Influência Sobre a Morbimortalidade Cardiovascular em Idosos Hipertensos de Ribeirão Preto – SP”
Estudo ADEQUALID - HAS
Chamada Pública nº57/2013 MCTI/CNPq/MS – SCTIE – DECIT – REBRATS Pesquisa de Efetividade Comparativa (PEC – REBRATS)
Equipe Científica
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
ASNOME FUNÇÃO
Prof. Dr. Evandro José Cesarino Coordenador Profa. Dra. Regina Célia Garcia de Andrade PesquisadorProf. Dr. Alexandre Chibebe Nicolella Colaborador Prof. Dr. Hugo Celso Dutra de Souza Colaborador Profa. Dra. Leila Maria Marchi Alves Ancheschi Colaborador Miyeko Hayashida Colaborador Analuiza Souza Costa Colaborador Veronica Cestari Lourenço MestrandaAriane Cristina Barbosa Zanetti Bolsista
Contexto/Background I
Segundo o censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa no Brasil deve ultrapassar de 14,9 milhões de pessoas (7,4% do total), em 2013, para 58,4 milhões de idosos (26,7% do total), em 2060.
Em Ribeirão Preto-SP (2013), a população idosa foi estimada em 76.272 pessoas, constituindo cerca de 12% da população geral.
Em 2010, nos Estados Unidos da América (EUA), as mortes atribuídas a Doenças Cardiovasculares (DCV) foram de 236,6 em 100.000 habitantes, sendo que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) esteve presente em 51% daqueles com DCV (AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2014). No ano de 1995, as Doenças do Aparelho Circulatório (DAC) representaram 30,8% dos óbitos entre
pessoas residentes em Ribeirão Preto – SP, ocorrendo 199 óbitos devido a Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) (6,5%), constituindo-se na segunda principal causa básica de óbitos entre pessoas residentes neste município (RIBEIRÃO PRETO, 1996).
A prevalência de HAS em Ribeirão Preto foi 40,5% de HAS (30 a 69 anos) chegando a atingir 60,3% nos idosos (RIBEIRÃO PRETO, 2011).
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Contexto/Background II
A HAS e outras comorbidades são os Fatores de Risco Cardiovasculares (FRC) utilizados para a Estratificação do Risco Cardiovascular (ERC) (NCEP III, 2001).
O cálculo do Escore de Risco Global (ERG) pode classificar o indivíduo como portador de alto, médio ou baixo risco de desenvolver DCV nos próximos dez anos (D’Agostino,2008).
A falta de adesão é o principal fator para o descontrole da pressão arterial (PA). Cerca de 40% a 60% dos indivíduos com HAS não fazem utilização correta dos medicamentos (LIMA, 2006;
BARBOSA, 2007). A utilização de questionários é considerada a abordagem mais prática para avaliar a adesão, sendo de fácil
aplicação, com possibilidade de validação e capacidade de avaliar o comportamento do paciente (NUNES, 2009).
A presença de Diabetes Mellitus (DM) e outras comorbidades estão relacionadas a baixos escores de Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (QVRS) (WASEM, 2013).
O Medical Outcomes Study 36-Item Short Form-36 (MOS SF-36) é o instrumento que avalia a percepção da QVRS mais utilizado em idosos (HICKEY et al, 2005), para avaliação de práticas clínicas e de pesquisa, avaliação de políticas de saúde e pesquisas populacionais (WARE, SHERBOURNE, 1992).
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Objetivos Geral Analisar comparativamente a adesão ao tratamento anti-
hipertensivo, a QVRS e a ERC evolutivamente em idosos hipertensos oriundos de uma unidade pública de saúde de Ribeirão Preto – SP, mediante diferentes tratamentos clínicos e sua influência na morbimortalidade cardiovascular.
Específicos Avaliar a adesão a medicação anti-hipertensiva dos pacientes
estudados no início e no final do estudo; Comparar a QVRS dos pacientes no início e no final do estudo; Analisar os aspectos relativos à morbimortalidade cardiovascular
em todos os pacientes a serem estudados no período de execução do trabalho;
Avaliar o ERC dos indivíduos no início e no final do estudo; Identificar as mais frequentes comorbidades associadas em idosos
hipertensos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Métodos I Delineamento
Análise comparativa de caráter observacional, descritiva e prospectiva População alvo/local do estudo
A amostra foi composta por idosos hipertensos segundo os critérios do JNC 8 2014 e com comorbidades associadas, que foram atendidos no Ambulatório de Cardiologia e Hipertensão Arterial do Centro Saúde Escola "Joel Domingos Machado" da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (CSE – FMRP – USP) no ano de 2013.
Os indivíduos foram convidados a participar do projeto através de contato telefônico ou durante sua consulta de rotina, caracterizando uma amostragem por conveniência.
Foram avaliados os critérios de inclusão e de exclusão propostos para elegibilidade da amostra.
Análise estatística Foi realizada análise descritiva (média, desvio padrão e frequência) e testes de
hipóteses não- paramétricos, considerando um nível de significância de 5%.
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Aprovação CEP: 16/06/2014, protocolo nº 341
Recrutamento dos
participantes do estudo
Seleção dos pacientesAvaliação dos critérios de inclusão e exclusão
Etapa 1 (t=0)Entrevistas avaliações antropométricas e exames laboratoriais
Avaliação de Eventos (t=6
meses)Ocorrência de Eventos CardiovascularesConsultas/ internações de emergênciaInclusão de novos medicamentos
Etapa 2 (t=12 meses)
Entrevistas, avaliações antropométricas e exames laboratoriais
Métodos II
• Divisão em Grupos:1: HAS2: HAS + DLP3: HAS + DM24: HAS + DM2+ DLP • Análise estatística
descritiva
Fase atual
Agosto a Junho 2015
Janeiro a Dezembro 2015
Agosto 2015 a Junho 2016
Julho 2014
Junho 2014• Análise
estatística descritiva e testes de hipóteses.
Métodos III Instrumentos de coleta de dados
Medical Outcomes Study 36-Item Short
Form-36 (MOS SF36v2)
Brief Medication Questionnaire (BMQ)
Escore de Risco Global
Objetivo Avaliar a percepção da QVRS.
Instrumento para avaliar a adesão e barreiras para a adesão (Svasrtad, 1998)
Avalia a probabilidade de ocorrer eventos como IAM, Acidente Vascular Encefálico (AVE), Insuficiência Vascular Periférica (IVP) ou Insuficiência Cardíaca (IC) em 10 anos, compondo uma maior diversidade de eventos (D'AGOSTINO et al., 2008).
Escore Classifica os domínios físicos e mentais de acordo com amostra padrão.
Escore = 0 indicam adesão e Escore ≥ 1 indicam potencial de não adesão
Risco Cardiovascular Baixo (RCB): risco menor do que 5% em homens e mulheresRisco Cardiovascular Intermediário (RCI): risco ≥ 5% e menor ou igual a 10% em mulheres e maior ou igual a 5% e ≤ 20% em homens.Risco Cardiovascular Alto (RCA): risco >10% nas mulheres e > 20% nos homens (XAVIER et al, 2013).
Resultados I Recrutamento dos participantes do estudo
Nº de pacientes idosos atendidos
(n=782) Excluídos 480
alta do ambulatório 158câncer 5doença mental ou déficit cognitivo importante 2DRC em tratamento dialítico 3óbitos 8insuficiência cardíaca congestiva (ICC) descompensada 1fora faixa etária preconizada pelo estudo 43internação no momento inclusão ou últimos 30 dias 3Acidente Vascular Encefálico prévio com sequela 2sem HAS 18mudança de cidade 3Surdez 1Falha contato 233
Nº de pacientes avaliados(n= 302)
Recusaram 96
dificuldade de locomoção 14doente, não quer participar 4sem disponibilidade para participar no estudo 20depressão/pânico 1não gosta de realizar exames 4sem interesse em participar no estudo 52Nº de pacientes
entrevistados(n= 206)
Desistiram 10
Nº de pacientes incluídos(n= 196)
Resultados II
Foram incluídos no estudo 196 participantes.
50
69
24
53
Grupo 1 Grupo 2Grupo 3 Grupo 4
1: HAS; 2: HAS + DLP; 3: HAS + DM2; 4: HAS + DM2+ DLP
Variáveis bio-sociais
Total anti-hipertensivo
Todos utilizam anti-
hipertensivos
Etapa 1
35,2
%
25,5
%
12,3
%
27%
Resultados III
ERC (ERG)
Grupo154%
Grupo 246%
RCI
Grupo124%
Grupo 235%
Grupo 313%
Grupo 429%
RCA
Adesão ao tratamento (BMQ) QVRS (MOS-SF36v2)
Grupo 4
Grupo 3
Grupo 2
Grupo1
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
32
11
41
26
21
13
28
24
Não adesão Adesão
G r u p o 1 - Mu l h e r e s
G r u p o 2 - Mu lh e r e s
G r u p o 3 - Mu lh e r e s
G r u p o 4 - Mu lh e r e s
24.0
9
24.5
1
24.9
4
24.3
9
49.1
4
49.1
4
49.1
4
49.1
4
46.1
4
47.3
3
42.9
9
44.649
.15
49.1
5
49.1
5
49.1
5
Domínio Mental Padrão DMDomìnio Físico Padrão DF
G r u p o 1 -Ho m e n s
G r u p o 2 - Ho m e n s
G r u p o 3 - Ho m e n s
G r u p o 4 - Ho m e n s
25.9
4
24.3
5
25.8
3
25.6
4
50.8
7
50.8
7
50.8
7
50.8
7
50.4
2
52.3
4
47.8
1
51.4
50.9
3
50.9
3
50.9
3
50.9
3
Domínio Mental Padrão DMDomìnio Físico Padrão DF
Etapa 1
48%52%
41%59%
54%46%
40%60%
Discussão I Pelos resultados preliminares a mais frequente comorbidade associada a idosos hipertensos
foi DLP (35%).
A amostra teve predomínio do gênero feminino, com idade média de 70 anos, cor branca,
estado civil casado, escolaridade 1º grau incompleto, com ocupação e renda familiar de até
1/2 salário mínimo. A maior parte não mora sozinho e apresenta cerca de três filhos.
A maioria não é tabagista e nem etilista. Praticam atividade física e consomem pouco ou
moderado sal na alimentação.
Apresentam HAS há cerca de 20 anos e fazem acompanhamento de saúde pelo SUS.
A população avaliada apresenta diversos FRC devido a história de DCV na família.
Um terço da população demonstra sobrepeso, e a maior parte está RCQ alterada.
A PA está acima dos valores recomendados em mais de um terço dos participantes do
estudo, mesmo com a utilização de diversos medicamentos anti-hipertensivos.
Discussão II
Os resultados dos exames laboratoriais evidenciam dados preocupantes quanto aos FRC, uma vez
que quase a metade está com HDL-c baixo, e quase um terço com Índice de Castelli I elevado.
A amostra apresentou predomínio de RCA, o que sinaliza uma população de alto risco para
desenvolvimento de DCV, evidenciando a necessidade de acompanhamento mais próximo
desses indivíduos e redução do FRC.
A adesão ao tratamento detectada no estudo vai de encontro com o observado na literatura,
evidenciando que cerca de 40% dos pacientes não utilizam corretamente seus
medicamentos, o que acarreta maior descontrole da PA e maior risco cardiovascular.
Ao avaliar a QVRS dos participantes do estudo verificou-se que a média dos valores observados
estão abaixo dos valores da população de referência, o que sugere necessidade de
intervenção para melhora da QVRS nos âmbitos físico e mental. O gênero feminino
apresentou piores resultados em ambos os domínios.
Principais dificuldades Utilização de questionários de avaliação validados
Escolha dos instrumentos mais adequados para o estudo e solicitação de autorização aos autores conforme exigência do CEP da FCFRP-USP para submissão e aprovação.
Aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da FCFRP-USP Status pendente em função de resposta aos questionamentos elaborados após a
primeira submissão, sendo que este comitê se reúne apenas uma vez por mês, havendo um atraso para a submissão inicial em virtude das férias do início do ano.
Aprovação em 16/06/2014, o que permitiu início do estudo somente em julho de 2014. Busca do banco de dados de todos os pacientes atendidos no ambulatório no
ano de 2013 e realização da listagem de pacientes elegíveis para o projeto com endereços e telefones atualizados Muitos pacientes apresentavam contato desatualizado ou indisponível
Agendamento da 2ª etapa Dificuldade de contato ( 113 (57%) pacientes já fizeram a 2ª etapa).
Escolha do laboratório de Análises Clínicas mais adequado para a realização dos exames laboratoriais e que fosse de fácil acesso para pacientes idosos
Escolha dos bolsistas com perfil ideal para o projeto
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Referências1. UNITED NATIONS, Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2013).World Population Prospects: The 2012 Revision,
Highlights and Advance - Tables Working Paper No. ESA/P/WP.228.2. IBGE. Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_religiao_deficiencia/default_caracteristicas_religiao_deficiencia.shtm Acesso em:13 de Jan. 2014.
3. AMERICAN HEART ASSOCIATION. Heart disease and stroke statistic 2014 update: a report from the American Heart Association. Circulation v. 129, n. 3, p. e28-e292, 2014.
4. WORLD HEALTH ORGANIZATION. The global burden of disease: 2004 update.World Health Organization. ISBN 978 92 4 156371 0 (NLM classification: W 74), 2008.
5. RIBEIRÃO PRETO. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal da Saúde. Departamento de Informática. Boletim do Sistema de Coleta e Análise de Estatísticas Vitais, Ribeirão Preto – SP, n. 4, p. 1-18, 1996.
6. DANAEI, G. et al. National, regional, and global trends in fasting plasma glucose and diabetes prevalence since 1980: systematic analysis of health examination surveys and epidemiological studies with 370 country-years and 2·7 million participants. Lancet, v. 378, n. 9785, p. 31-40, 2011.
7. RIBEIRÃO PRETO. Prefeitura Municipal De Ribeirão Preto. Secretaria Municipal da Saúde Ribeirão Preto. Protocolo e Atendimento em Hipertensão e Diabetes,2011. Disponível em: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/programas/cronico/prot-hipertensao.pdf Acesso em: 10 de fev. 2014
8. KANNEL, W.B. et al. Precursors of sudden coronary death: factors related to the incidence of sudden death. Circulation, v. 51, p. 606-13, 1975
9. EXECUTIVE SUMMARY OF THE THIRD REPORT OF THE NATIONAL CHOLESTEROL EDUCATION PROGRAM (NCEP) EXPERT PANEL ON DETECTION, EVALUATION AND TREATMENT OF HIGH BLOOD CHOLESTEROL IN ADULTS (ADULT TREATMENT PANEL III). JAMA, v. 285, p. 2486-2497, 2001.
10. CESARINO, E. J. ; VITUZZO, A. L. G. ; SAMPAIO, J. M. C. ; FERREIRA, D. A. S. ; PIRES, H. A. F. ; SOUZA, L. . Assessment of cardiovascular risk of patients with arterial hypertension of a public health unit. Einstein (São Paulo), v. 10, p. 33-38, 2012.
11. NUNES V, NEILSON J, O’FLYNN N, CALVERT N, KUNTZE S, SMITHSON H, BENSON J, BLAIR J, BOWSER A, CLYNE W, CROME P, HADDAD P, HEMINGWAY S, HORNE R, JOHNSON S, KELLY S, PACKHAM B, PATEL M, STEEL J. Clinical Guidelines and Evidence Review for Medicines Adherence: involving patients in decisions about prescribed medicines and supporting adherence. National Collaborating Centre for Primary Care and Royal College of General Practitioners, 2009.
12. MORISKY, D. E. et al. Predictive validity of a medication adherence measure in an outpatient setting. J Clin Hypertens (Greenwich), v. 10, n. 5, p. 348-54, 2008.
13. MORISKY, D.E.; GREEN, L.W.; LEVINE, D.M. Concurrent and predictive validity of a self-reported measure of medication adherence. Medical Care, v. 24, n. 1, p. 67-73. 1986.
14. MORISKY, D. E. et al. A patient education program to improve adherence rates with antituberculosis drug regimens. Health Educ Q, v. 17, n. 3, p. 253-67, 1990.
15. DE OLIVEIRA-FILHO, A. D. et al. The 8-item Morisky Medication Adherence Scale: Validation of a Brazilian-Portuguese version in hypertensive adults. Res Social Adm Pharm,v.9,n.5, 2013
16. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Ciência e Tecnologia. Diretrizes Metodológicas: Estudos de Avaliação Econômica de Tecnologias em Saúde/ Ministério da saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Ciência e Tecnologia. – Brasília – DF, 2009. 150p.
17. WARE, J. E.; SHERBOURNE, C. D. The MOS 36-item short-form health survey (SF-36). I. Conceptual framework and item selection. Med Care, v. 30, n. 6, p. 473-83, 1992.
18. FAYERS, P. M. D. Quality of life: Assessment, analysis and interpretation. Chichester (USA): John Wiley & Sons; 2000, p. 45-71. 19. MORGADO M.; ROLO S.; MACEDO A.F.; PEREIRA L.; CASTELO-BRANCO M. Predictors of uncontrolled hypertension and antihypertensive
medication no adherence. J Cardiovasc Res. 2010; v.4, p. 196-202.20. SF-36. A community for measuring health outcome using SF tools. Disponível em:.http://www.sf-36.org/.Acesso em: 6 de Jan. 2014.
Estu
do A
DEQ
UA
LID
- H
AS
Muito obrigado!